Inaugurado Centro de Documentação e Rede de Informação sobre Carvão
O Centro de Documentação e Rede de Informação sobre o Carvão vem, à esteira da “Pesquisa sobre Alternativas para a Valorização do Carvão Mineral no Estado”, desenvolvida, sob a coordenação da Funcitec, pela UFSC, Unisul e Unesc. O estudo procura mudar a ótica da exploração do carvão, visando implementar uma política direcionada ao desenvolvimento sustentável.
“O Brasil não está livre de um novo apagão. Sem investimentos diversificados, teremos uma nova crise de energia. Não podemos colocar todos os ovos numa única cesta”, disse o vice-governador Eduardo Pinho Moreira referindo-se à opção preferencial pelas hidrelétricas, durante a inauguração, em Criciúma, do Centro de Documentação e Rede de Informação sobre Carvão, considerado o mais importante da América Latina. O evento foi realizado no auditório da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera (SATC).
Idealizado pelo Comitê Gestor para a Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de SC, o Centro foi viabilizado conjuntamente pelo Governo do Estado, Funcitec, Secretaria de Estado da Educação e Inovação, SATC e Sindicato da Indústria da Extração do Carvão de SC (SIECESC), e vai resgatar e disponibilizar dados qualitativos e quantitativos sobre a lavra, beneficiamento, transporte e usos de subprodutos e meio ambiente.
Segundo Pinho Moreira, o governador Luiz Henrique, que foi ministro da Ciência e Tecnologia, e visitou e conheceu a realidade de outros países, não abre mão do uso múltiplo do carvão em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. “Iniciativas como essa ajudam a encontrar o melhor caminho para o carvão, um bem econômico, gerador de renda e de desenvolvimento sustentado”.
Já o secretário de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Kalil Sehbe, elogiou o governo catarinense que tem uma visão de Brasil, pensa de forma integrada com toda a comunidade e adiantou que o carvão gaúcho será disponibilizado para o Centro de Documentação. “O apoio ao carvão deve ser feito em sintonia com a política industrial do Brasil, inclusive para obter recursos dos Fundos Setoriais”.
Antônio Diomário de Queiroz, diretor geral da Fundação de Ciência e Tecnologia de SC – Funcitec – lembrou que o Estado possui uma política deliberada para a valorização do carvão, que assume um valor ainda maior com a crise do petróleo batendo à porta e o preço do barril alcançando a marca dos 45 dólares. “O Centro vai ser uma base de formulação de projetos e ações que devem desembocar no desenvolvimento de uma indústria carbonífera na região sul. Além disso, a proteção ambiental está embutida no aproveitamento integral do produto e a conseqüente melhoria da qualidade de vida”.
De acordo ainda com Diomário, o Centro marca um momento político importante que é a aproximação com o Rio Grande do Sul na busca pela valorização do carvão brasileiro, o fim do isolamento. E Rui Hülse, presidente do Siecesc, enfatizou que o carvão é saída para buscar uma solução definitiva e abrangente para a crise energética do país. “A luta pelo seu aproveitamento já dura 100 anos”.
Contatos para mais Informações: Márcia Hoeltgebaum, coordenadora do Comitê Gestor (fones 48-239-2321 e 9109-5917; Diomário de Queiroz, diretor da Funcitec, fones 48-239-2312 e 9969-1061 ; e na SATC, em Criciúma, com Joice ou Deise: (48) -431-6152 ou pelo celular 9984-9967.
Fonte: Assessoria de Imprensa Funcitec