Encontro de Reitores termina com visita ao campus Universitário
O último dia do Encontro da IAUP – Associação Internacional de Reitores, organizado pela UFSC, foi marcado por duas conferências e uma mesa redonda. Os temas foram as perspectivas e desafios da Educação Superior na América Latina, os problemas enfrentados pelo ensino universitário em Kosovo e no Afeganistão e as possibilidades de parceria entre as universidades e o setor empresarial.
Na primeira conferência do dia o Diretor da UNESCO Claudio Rama Vitale apresentou a evolução do ensino superior na América Latina e Caribe. Segundo ele a fase atual é a da transnacionalização da educação superior. Neste momento, explicou, os desafios são a inclusão da parcela marginalizada da sociedade, a implantação de sistemas de avaliação, a necessidade de investimentos no ensino público e a competitividade entre as Instituições.
O professor alemão Michael Daxner relatou a situação das universidades em locais como Kosovo e Afeganistão, regiões de profundos conflitos. Segundo ele “parece ser mais fácil recomeçar uma guerra que construir escolas”. Daxner explicou que, naqueles países, os maiores investimentos são em obras de infraestrutura e que a educação acaba ficando em segundo plano.
À tarde, o grupo de reitores visitou a UFSC. Eles conheceram o campus e participaram de uma palestra no Laboratório de Ensino à Distância. Durante a visita, a UFSC formalizou dois convênios: um com a Universidade de Ciências Aplicadas e Ambientais da Colômbia e outro com a Universidade de Burapha da Tailândia. Ambos prevêem intercâmbio de professores, estudantes e pesquisadores, atividades de pesquisa conjuntas, troca de material didático, entre outras possibilidades.
Na avaliação do Reitor da UFSC, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, o encontro teve o sentido de demonstrar às demais instituições o potencial da UFSC como instituição de ensino e pesquisa, além de aproximar a Universidade das demais a partir de interesses comuns.
“Eles ficaram impressionados com nossa capacidade de trabalho, com a acolhida da UFSC e, sobretudo, com a dimensão da UFSC diante das autoridades governamentais e empresariais que conheceram”.