Programa Andifes de Mobilidade Estudantil

29/07/2003 16:04

Estudantes de graduação das IFES poderão estudar

temporariamente em outras instituições.

A Andifes divulgou que começa a funcionar neste segundo semestre o Programa Andifes de Mobilidade Estudantil.

Através do programa, os estudantes de qualquer curso de graduação das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) poderão deslocar-se temporariamente para outras instituições federais, onde terão a oportunidade de estudar por até um ano.

A novidade surgiu de um convênio firmado, em abril deste ano, entre as IFES, por meio da Andifes.

Segundo o presidente da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico da Andifes, reitor Evaldo Vilela, este é o primeiro programa, dessa natureza para a graduação, de abrangência nacional – um programa semelhante já existe em universidades da Comunidade Européia. “Para os estudantes, a mobilidade temporária proporcionará uma formação contemporânea, com a chance de complementar ou ampliar seus conhecimentos das manifestações culturais específicas, novas tecnologias e novos conhecimentos científicos, adquirindo, certamente, um pensamento mais crítico a respeito das realidades do país. É uma experiência inédita, que eles não encontrariam, na mesma intensidade, na instituição onde estão matriculados”, destaca o reitor.

Para se inscrever no programa, o aluno deve ter concluído o 1º. e 2º. semestres ou o primeiro ano letivo do curso com, no máximo, uma reprovação. Sua transferência temporária também dependerá da disponibilidade de vaga nas disciplinas pretendidas. Enquanto encontrar-se em outra instituição, através do Programa de Mobilidade, o estudante terá vínculo temporário com a instituição receptora, conservando, no entanto, o vínculo definitivo com a instituição de origem. “Durante a permanência na instituição receptora, o aluno estará submetido ao respectivo regime acadêmico, sendo, portanto, as aprovações e reprovações devidamente registradas no histórico escolar”, lembra o presidente da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico.

Apesar de obter aproveitamento direto de créditos, freqüentando disciplinas do curso em que está matriculado na sua instituição de origem, o estudante também pode buscar alternativas para a sua programação, em outras atividades, de acordo com a disponibilidade da instituição receptora. “O que deve ficar claro para as comunidades universitárias é que o principal objetivo do programa é abrir os horizontes para a formação de profissionais diferenciados, mais preparados para um mundo exigente e em rápida transformação”, diz Vilela. No entanto, lembra o reitor, o sucesso desta iniciativa dependerá da seriedade e dedicação do aluno às atividades programadas para o período da mobilidade, bem como da clara visão, por parte das coordenações, acerca da necessidade da formação de profissionais com a eclética formação que o mundo contemporâneo exige.

Fonte: www.andifes.org.br/news.php#928