Hospital Universitário precisa de sangue

Fotos: Paulo Noronha/Agecom
Toda pessoa tem direito a um dia de folga no trabalho pela doação voluntária, de acordo com a lei federal 1.075, de março de 1950. O doador recebe do banco de sangue uma declaração para justificar a ausência no serviço. É que depois da doação a pessoa deve evitar movimentos bruscos, levantamento de pesos, dirigir motocicletas, ônibus, caminhões, esportes violentos, trabalhos pesados e de risco, como subir em andaimes e escadas. Nas primeiras 24 horas após a doação é necessário tomar muito líquido, não fumar nem beber álcool por 6 horas. Após a doação, a pessoa recebe um lanche e é esclarecida sobre qualquer dúvida.
A médica Vera Lúcia Paes Cavalcanti Ferreira, do Banco de Sangue do HU, explica que “sangue não é um produto industrializado, e os estoques nos hospitais dependem de um gesto de solidariedade humana.” No hospital, pessoas com cirurgia marcada são orientadas para fazer doação dirigida, reservando o estoque do próprio sangue, ou de familiares e amigos, para o momento da cirurgia. Procura-se também trabalhar com a idéia de “doador padrinho”, para assegurar sangue sempre da mesma fonte para pacientes com doenças como a hemofilia, anemia falciforme e talassemia.
Quem pode doar
Homens e mulheres de 18 a 60 anos, com no mínimo 50 kg podem fazer doações três a quatro vezes durante um ano. O sangue coletado (450 ml) sofre um processo de fracionamento através de centrifugação. O concentrado de hemácias (que contém glóbulos vermelhos) é o mais usado e tem uma validade de 30 a 40 dias. O plasma fresco concentrado (que contém todos os fatores de coagulação e é usado por pacientes hemofílicos, dura cerca de um ano). O concentrado de plaquetas vale de três a cinco dias. Do fracionamento se conserva também o crio precipitado, que contém o fator VIII, indicado para tratamento da hemofilia.
Informações pelos telefones 331-9611 e 331-9318, com a doutora Vera ou a assistente social Corina.

































