Piscicultura em Santa Catarina e diversidade de peixes é tema do projeto Papo Sobre Ciência

Desde 1995 LAPAD estuda piscicultura
Em busca de alternativas para manutenção da biodiversidade e incremento do cultivo de peixes de água doce em Santa Catarina, o Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce (LAPAD), ligado ao Departamento de Aquicultura da UFSC, desenvolve pesquisas desde 1995. Um dos estudos recentes está permitindo o monitoramento de peixes migradores na Bacia do Rio Uruguai a partir da técnica de biotelemetria. Essa tecnologia consiste na implantação de radiotransmissores na cavidade abdominal dos peixes, permitindo sua localização por meio de estações de recepção.
Para falar sobre esse e outros projetos envolvendo a piscicultura em Santa Catarina, assim como a diversidade de peixes de água doce, o projeto Papo Sobre Ciência recebe na próxima segunda-feira, 21/10, o professor Evoy Zaniboni Filho. O encontro acontece a partir de 14h, na sala 5 da Fapeu.
O projeto Papo Sobre Ciência é uma iniciativa da Agência de Comunicação, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFSC, e tem o objetivo de aproximar jornalistas e pesquisadores, contribuindo para a melhoria da cobertura sobre o desenvolvimento científico e tecnológico em Santa Catarina. Entre os temas já abordados estão Biotecnologia/Genoma, Inteligência Artificial, Astrofísica, Fitoterapia e Populações Indígenas. Os encontros são mensais, gratuitos e abertos a todos os jornalistas interessados. Informações 331 9323
Saiba Mais
A PISCICULTRUA EM SANTA CATARINA:
•19% da produção nacional
•20.000 famílias envolvidas na atividade
•90% da produção baseada em espécies exóticas
•Principal sistema de cultivo: policultivo consorciado com suínos
BIOTELEMETRIA
A biotelemetria começou a ser aplicada no Brasil, em projetos de pesquisa com peixes, há apenas dois anos. Mas em outros países já é utilizada em larga escala em estudos de migração de peixes, como no caso dos salmões, na América do Norte e Europa. Essa tecnologia consiste na implantação de radiotransmissores na cavidade abdominal dos peixes, permitindo sua localização por meio de estações de recepção. Com toda essa tecnologia, a equipe de pesquisadores do Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce (LAPAD) está estudando o deslocamento de três espécies de peixes migradores do rio Uruguai: o dourado, a piava e o grumatão.




























