Robô inteligente em exibição na 2ª SEPEX

Fotos: Paulo Noronha/Agecom
O experimento, baseado no sistema nervoso dos animais, é um exemplo do que se pode fazer com a Inteligência Artificial Conexionista, um tipo de inteligência que adapta as reações de acordo com as mudanças no ambiente. Isso possibilita que o robô trabalhe tomando decisões, sem precisar de alguém para controla-lo.
No Projeto PiramidNet, foi desenvolvido o programa de computador que corresponde ao cérebro do robô. Nesse programa, foram criadas quatro redes neurais hierárquicas, cada uma delas responsável por um tipo de comportamento. A primeira rede detecta os eventos, ou seja, identifica, através de sensores, as latas verdes, amarelas e a borda da mesa. A segunda é responsável pelas decisões que o robô vai tomar de acordo com os eventos detectados na rede 1, que podem ser empurrar a lata, refugá-la ou andar pela mesa. A terceira rede faz com que o robô dê a volta quando encontrar a borda preta da mesa, e a quarta é responsável por ativar os motores para que ele execute a decisão tomada.
Robôs inteligentes podem ser úteis para executar atividades em lugares onde o homem não pode ou não consegue chegar, como em vulcões ou até outros planetas, por exemplo. A vantagem da Inteligência Artificial Conexionista, nesses casos, é que o robô não precisa ser controlado enquanto trabalha, pois é programado para tomar as decisões sozinho.