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No documento as autoridades universitárias manifestam “profunda

preocupação frente à políticas da Organização Mundial do Comércio (OMC)que apontam para o favorecimento da comercialização internacional dos serviços de educação assemelhando-os a mercadorias comuns”. O documento será distribuído às universidades, às entidades representativas de professores, servidores e alunos, a dirigentes de instituições de ensino superior e também aos governantes.

No encerramento do evento, a presidente da III Cumbre, reitora Wrana Panizzi, avaliou que o encontro foi válido porque debateu “questões de fundo” das universidades. “Normalmente, nas nossas reuniões de reitores, discutimos sobre falta de vagas, de financiamento, e outros problemas comuns, que se tornam pequenos diante das perspectivas que tratamos aqui na Cumbre”.

Wrana Panizzi acredita que encontros como a Cumbre servem para as universidades se convencerem a lutar juntas, e internacionalmente, contra a comercialização do ensino. “Precisamos lutar unidos, ou individualmente sumiremos”, declara. Na prática, diz a reitora, a Cumbre serve para uma melhor organização e gestão das universidades.

Os reitores presentes decidiram os locais das próximas Cumbres – a quarta será na cidade de San Salvador, em El Salvador, e a quinta, em Guadalajara, no México.

Denise Ferreira e Luciany Alves