Implantada Pós em Educação Científica e Tecnológica

05/02/2002 13:58

Em reunião realizada nos dias 13 e 14 de dezembro o CTC da CAPES aprovou a recomendação do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC, nos níveis Mestrado e Doutorado. Sob responsabilidade conjunta do Centro de Ciências Físicas e Matemática(CFM) e do Centro de Ciências da Educação (CED), e contando ainda com docentes do Centro de Ciências Biológicas (CCB) e do Centro Tecnológico (CTC), o Programa tem por objetivo principal desenvolver atividades de ensino e pesquisa sobre a relação entre educação e ciência, especificamente sobre a compreensão do processo ensino-aprendizagem, ou seja, o domínio das estruturas de pensamento

exigido pela ciência e pela tecnologia, e sua inserção na sociedade brasileira para,à luz desse, promover um ensino mais adequado.

O espaço fundamental destas atividades é o ensino formal em seus vários níveis, sendo sua preocupação primeira a apreensão dinâmica e crítica do conhecimento científico e tecnológico pela maioria da população brasileira. A preocupação com o ensino formal, apesar de prioritária, não terá caráter exclusivo, sendo complementada por estudos que tenham como foco os processos informais de aquisição da cultura científica e tecnológica.

O Programa priorizará a formação de educadores e pesquisadores capazes de entender e investigar: a) a produção da ciência e suas formas de socialização através da apropriação produtiva do conhecimento científico e tecnológico pelo educando e b) a dinâmica social da ciência e da tecnologia e a contextualização do seu ensino. As inscrições para a seleção de até 20 estudantes de mestrado e 10 de doutorado, acontecerão de 10 a 15 de março, e os cursos terão seu início em 13 de maio de 2002. Informações com o coordenador do programa, professor Arden Zylbersztajn (arden@fsc.ufsc.br) ou wwww.ced.ufsc.br ou www.cfm.ufsc.br

A Catástrofe Anunciada

01/02/2002 17:25

Muito se comenta a respeito das mudanças climáticas e suas imprevisíveis conseqüências. Secas prolongadas numa região, cheias avassaladoras em outras, verões frios, invernos quentes, enfim o “tempo” esta louco, comenta-se a cada notícia de nova calamidade pública gerada pelos fenômenos climáticos. No entanto, precisamos entender que louco, irracional, ilógico e predador foi o modo de interferência que o chamado progresso tecnológico nos brindou a partir do advento da revolução industrial. Desde o seu início, mais de um trilhão de toneladas de dióxido de carbono, provenientes da queima de combustíveis fósseis, foram lançados na atmosfera. Este carbono, que vem se acumulando na forma de depósitos de petróleo, carvão e gás ao longo de milhões de anos, passou a ser repentinamente retirado da crosta terrestre e lançando de volta na atmosfera, promovendo uma das mais drásticas alterações nos processos naturais decorrentes da interferência antrópica, e cujas conseqüências estão se mostrando calamitosas.

Com o propósito de buscar a redução do lançamento de gases que poluem e aquecem a atmosfera terrestre, especialmente o dióxido de carbono – CO2, no final de 1997, na cidade japonesa de Quioto, foi assinado por diversos países um protocolo de intenções visando reverter a atual tendência de comprometimento da qualidade atmosférica do planeta. O Protocolo de Quioto prevê que até 2012, os países industrializados devem reduzir em 5%, em relação aos índices registrados em 1990, as taxas de emissões dos gases que aquecem a atmosfera. Encontros posteriores foram realizados em Bonn – Alemanha e Marrakesh – Marrocos, visando um entendimento final, e a adesão definitiva mínima de 55 países que somem pelo menos 55% da emissão de poluentes atmosféricos, para que o acordo possa entrar em vigor.

O Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que se autoproclama escudeiro-mor do bem na luta contra o mal, vem reafirmando sistematicamente sua retirada do protocolo de Quioto. Bush alega que o protocolo é injusto, pois não inclui países em desenvolvimento, como a China e Índia, e irrealista, porque diversas nações não conseguirão cumprir as metas estabelecidas, e que a implementação do mesmo seria prejudicial à economia norte-americana. Na prática, a resistência de Washington significa que será mantido o lançamento de sete bilhões de toneladas de carbono pôr ano na atmosfera: 25% das emissões do planeta.

A Agência Européia de Meio Ambiente projeta uma diminuição no lançamento de gases causadores do efeito estufa de apenas 1% em 2010. A meta do Protocolo é atingir uma redução das emissões de gases causadores do efeito estufa em 5% até 2012, em relação aos níveis de 1990. As esperanças concentram-se agora nas energias renováveis, que aumentam na Europa a um ritmo anual de 3%, com destaque para Espanha, Áustria, Suécia, Portugal e Finlândia.

A União Européia mantém a intenção de ratificar o Protocolo de Quioto, mesmo sem os Estados Unidos, contudo também exigiu concessões ao assinar o protocolo em abril de 1998. Em Marrakesh o mesmo fizeram Rússia, Japão e Austrália, adquirindo o direito de continuarem emitindo gases do efeito estufa acima do que a comunidade internacional pretendia autorizar. A partir do encontro de Marrakesh, realizado entre 29 de outubro a 9 de novembro de 2001, aguarda-se a adesão definitiva mínima para a implementação do acordo. Das 43 adesões definitivas, antes da reunião no Marrocos, nem uma sequer era de país altamente industrializado e apenas um único país europeu, a Romênia, aderiu. A França, mesmo sem ratificar o protocolo até agora, já fez uma ressalva, quando o assinou em abril de 1998: impôs a condição de que só o ratificará se suas colônias forem mantidas fora das metas do tratado. A vinda da Usinor para a ilha de São Francisco do Sul, nos mostra que a noção francesa de colonialismo é um pouco mais ampla do que imaginávamos, e como um modelo de desenvolvimento sabidamente insustentável e predador ainda encontra amparo junto as lideranças políticas do século XXI.

Uma das mais inquietantes consequências do efeito estufa é a elevação do nível dos mares, podendo promover a submersão de ilhas oceânicas, em especial na Oceânia. Um caso concreto é Tuvalu que já começa a ter suas terras baixas invadidas pelo oceano. Seus 10 mil cidadãos são assim impelidos a migrar deixando para trás uma estrutura de vida milenar. Mais afinal quem já ouviu falar de Tuvalu, não é mesmo.

Contudo a água pode bater nas nossas canelas, já que o problema se estende a curto prazo para outras nações insulares: Ilhas Cook, Fiji, Micronésia, Nauru, Niue, Palau, Samoa, Vanuatu, Maldivas, Ilhas Maurício, Chipre. E mesmo algumas mais próximas a nós como Bahamas, Barbados, Jamaica, Trinidad e Tobago já mostram-se igualmente apreensivas.

Pela gravidade global que representa o efeito estufa, é urgente que algum acordo passe a vigorar, desacelerando a vertiginosa deterioração atmosférica produzida pela sociedade industrial, e contribuindo para uma crescente conscientização da humanidade sobre a gravidade do problema. Uma opinião pública mundial alerta poderá servir de elemento de pressão sobre os interesses comerciais e industriais que ainda preferem produzir de forma ambientalmente suja e ignoram o risco de uma tragédia planetária, que inclusive pode significar o fim iminente de várias nações. Como se vê um verdadeiro terrorismo das nações industrializadas vem se perpetrando, paulatina e silenciosamente, mostrando-se impiedoso e fatalista, com a complacência do moderno mundo globalizado, que parece não perceber que mantendo a atual tendência, talvez dessa civilização só restem as torres e chaminés.

* Biólogo, Diretor do CCB – UFSC

Departamento de Matemática oferece minicursos gratuitos

01/02/2002 15:38

O Departamento de Matemática está com inscrições abertas para uma série de minicursos avançados na área. Os cursos são dirigidos a estudantes universitários com formação em matemática, ou seja, os cursos de cálculo e álgebra linear. A inscrição é gratuita, bastando envio de email com o formulário (http://www.mtm.ufsc.br/~verao2002/form-inscr.html) devidamente preenchido para o professor Antonio Leitão: aleitao@mtm.ufsc.br>

Os ministrantes são, quase todos, pesquisadores estrangeiros de enorme

experiência na área. Todos, sem exceção, são autores de livros e possuem extensa lista de publicações cientificas.Informações detalhadas sobre os cursos (ementa, bibliografia, …) podem ser encontradas na página

http://www.mtm.ufsc.br/~verao2002/progr.html

Inscrições para NDI iniciam nesta segunda

01/02/2002 14:39

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil do Centro de Educação da UFSC abre a partir dessa segunda-feira – 04/02 -inscrições para 61 vagas destinadas ao ingressso de crianças na faixa etária de no mínimo 3 meses a, no máximo, 6 anos e 7 meses completos em 01/03/2002. Serão 20 vagas para filhos de estudantes, 15 para filhos de docentes e 26 vagas para filhos de técnico-administrativos da instituição. As inscrições devem ser realizadas nos dias 4 e 5 de fevereiro.

A documentação necessária inclui comprovante de vínculo com a UFSC, xerox da certidão de nascimento da criança, comprovando a filiação na forma da lei e comprovante de pagamento da taxa de inscrição, paga em uma das agências do Campus (Banco do Brasil, CEF ou BESC). O horário das inscrições é de 8 às 11h30min e de 14h às 17h30min na secretaria do NDI.

O sorteio acontece às 15h do dia 7 de fevereiro, no auditório do NDI e a divulgação dos resultados será no mural de entrada do NDI

A matrícula acontece no mesmo horário da inscrição e também na secretaria do NDI. O não comparecimento na data prevista para a matrícula, implicará na perda da vaga, sendo que cada candidato (a) poderá ter apenas uma inscrição. Informações 3319432

Projeto 12:30 retorna em ritmo de carnaval

01/02/2002 14:20

No dia 06 de fevereiro, quarta-feira, o Projeto 12:30 retoma as atividades de 2002 em ritmo do carnaval com aula pública de samba no pé ministrado pelos professores Luiz e Laura.

O grupo Luiz e Laura de dança de salão existe desde o início de 1999 e já realizou mais de 200 apresentações em eventos, festivais, festas e programas de televisão. Luiz e Laura são dançarinos de salão há 6 anos e em 1995 se tornaram parceiros de dança. De seis em seis meses eles se atualizam realizando cursos no Rio de Janeiro com o professor Jaime Arôxa. Também já tiveram aulas com professores como Carlinhos de Jesus e Jimmy.

Atualmente desenvolvem um trabalho como professores, dançarinos e coreógrafos na casa da Dança Luiz e Laura na Trindade, na Academia Aldança na Beiramar Norte e na Academia Atlas no Abraão. Luiz e Laura também têm experiência em programas de atividade física em empresas e instituições e em outras modalidades de dança como ballet clássico e jazz, e ginástica olímpica.

O Projeto 12:30 é uma iniciativa do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC – e acontece toda quarta-feira às 12:30h, na Concha Acústica, em Frente ao prédio do CCE (Básico). A cada semana há uma atração diferente e as apresentações são abertas ao público. Quem estiver interessado em participar do Projeto 12:30 pode fazer a inscrição no DAC. Mais informações pelos telefones 331-9348 ou 331-9447. E-mail: dac@dac.ufsc.br

SERVIÇO:

O quê – Aula pública de dança de samba no pé

Quem – Dançarinos da Casa da Dança Luiz e Laura

Onde – Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

Quando – 06 de fevereiro de 2002, Quarta-feira, às 12:30 horas

Quanto -Aberto gratuitamente ao público

Professores -Luiz e Laura

Endereço da Escola – Casa da Dança Luiz e Laura – Rua João de Deus Machado – nº 43 – Trindade

Telefone – 234 6767

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