Calendário de Eventos UFSC

abr
12
sáb
Espetáculo ‘Percursos: o último voo de um menino’
abr 12@14:00

O Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe o espetáculo infantil Percursos: o último voo de um menino, do Poeira Grupo de Teatroneste sábado, 12 de abril, às 14h. A entrada ocorrerá por meio da doação de itens de higiene pessoal. Os donativos serão destinados ao projeto Arte de Doar – Programa Novos Caminhos.

A peça integra a programação da 16ª Semana Municipal do Livro Infantil, promovida pela Prefeitura de Florianópolis. O evento também celebra o Dia Nacional do Livro Infantil (18/04) e tem como objetivo incentivar a leitura, atrair novos leitores e ampliar o repertório sobre a literatura catarinense entre crianças, estudantes, profissionais da educação e a comunidade. A atração conta com o apoio da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE/UFSC).

Sinopse

A peça conta a história de um menino negro. Menino sem nome da Silva, filho da sua mãe sem nome da Silva e do seu pai…seu pai? Parece que ele só é filho da sua mãe mesmo. Esse menino tem um segredo: uma pipa mágica, que o leva para conhecer os morros de Florianópolis! Porém, quando precisa ir caminhando até o morro de sua avó, ele se depara com situações que o fazem refletir sobre o seu lugar nessa cidade. “Percursos: o último voo de um menino” é uma celebração à periferia de Florianópolis e a todas as favelas do Brasil.

Serviço

O quê: Espetáculo “Percursos: o último voo de um menino” – Poeira Grupo de Teatro
Quando: 12/04/2025 | sábado | 14h
Onde: Centro de Cultura e Eventos – Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo | UFSC – Trindade
Quanto: Ingresso solidário – itens de higiene pessoal para o projeto Arte de Doar – Programa Novos Caminhos
Classificação: Livre

abr
14
seg
Lançamento do livro ‘Crime sem castigo: como os militares mataram Rubens Paiva’, de Juliana Dal Piva
abr 14@18:00

O Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove o lançamento do livro Crime sem castigo: como os militares mataram Rubens Paiva, da jornalista Juliana Dal Piva, egressa do curso de Jornalismo da UFSC. O evento contará com uma palestra da autora e será realizado na próxima segunda-feira, 14 de abril, às 18h, no Auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). A participação é gratuita, mediante confirmação pelo site Sympla.

A obra relata as investigações sobre o desaparecimento do ex-deputado federal Rubens Paiva, em 1971, e a identificação dos responsáveis pelo crime, feita pela Justiça 43 anos depois. Com 208 páginas, o livro também mostra como a ditadura militar brasileira interferiu nas apurações que buscavam elucidar o caso. Apenas em 2014 o Grupo de Justiça de Transição do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro conseguiu apontar cinco militares como responsáveis pelo assassinato.

Jornalista Juliana Dal Piva se formou na UFSC em 2009. Foto: Custódio Coimbra

Juliana Dal Piva concluiu o curso de Jornalismo na UFSC em 2009 e atualmente é repórter do Centro Latino-Americano de Investigação Jornalística (Clip) e colunista do ICL Notícias. É apresentadora do podcast A vida secreta do Jair e autora dos livros O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro — best-seller em 2022 e finalista do Prêmio Jabuti em 2023. A jornalista venceu diversos prêmios de jornalismo, entre eles o Relatoría para la Libertad de Expresión (Rele), da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, em 2019. Possui mestrado pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da FGV-Rio e já atuou como repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL.

O lançamento é uma realização do Departamento de Jornalismo da UFSC, do Sindicato dos Jornalistas de SC e da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), com apoio do Gabinete do Deputado Padre Pedro Baldissera e da Alesc.

abr
16
qua
Concerto de Piano ‘Coração e alma’ na na Igrejinha
abr 16@19:30

O Núcleo de Estudos em Cultura, Corpo e Movimento (Sôma) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove o concerto Piano: Coração e Alma com o professor, doutorando e pianista argentino José María Lalo Vallina. O evento será realizado na quarta-feira, 16 de abril, às 19h30, na Igrejinha da UFSC. O evento é gratuito e aberto para toda comunidade, com entrada liberada por ordem de chegada.

O espetáculo combina música acadêmica com música popular e uma variedade de climas e ambientes musicais. O repertório para piano inclui obras de autoria de Vallina, juntamente com outras de Schubert, Satie, Bach, Chopin, Granados, Rachmaninoff, Liszt, Villalobos e Piazzola. Além do repertório de autores clássicos, traz também a música latino-americana, como folclore, boleros e tango, assim como as canções dos Beatles.

O concerto vincula-se às atividades acadêmico-culturais que o docente está desenvolvendo na UFSC como parte do intercâmbio de estudantes de pós-graduação, por meio do Programa Escala Posgrado, da Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), e da Secretaria de Relações Internacionais (Sinter/UFSC). Além do Sôma, o Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE), com apoio do AUGM e da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) estão promovendo o evento.

Para mais informações, acesse no site da SeCArtE ou pelo e-mail ppge@contato.ufsc.br

abr
22
ter
Lançamento do livro ‘Crítica da política habitacional: as lutas por moradia em Santa Catarina’
abr 22@18:30

Primeiro volume da série temática Moradia e habitação em Santa Catarina, o livro Crítica da política habitacional: as lutas por moradia em Santa Catarina será lançado em 22 de abril, terça-feira, às 18h30, no auditório do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC. A obra foi publicada pela Editora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) com apoio do Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental da Udesc (PPGPLAN), do Observatório das Migrações/SC, do Instituto Cidade e Território (ITCidades) e do Laboratório de Relações de Gênero e Família.

Com distribuição gratuita, 13 artigos e 300 páginas, o livro foi organizado pelo professor da Udesc Francisco Canella e pelo professor aposentado da UFSC e presidente do ITCidades, Lino Peres. A iniciativa surge em um período de agravamento das condições sociais e econômicas nos últimos anos, com consequente intensificação das lutas populares por moradia no estado e no país.

O livro, afirma Peres, avalia as políticas habitacionais, particularmente em Santa Catarina, considerando a ausência ou insuficiência de programas habitacionais promovidos tanto pelo governo do Estado quanto pelas prefeituras. Há grandes municípios em SC que até agora não têm programa habitacional. Esta ausência ou insuficiência ocasionaram, somadas ao processo inflacionário e ao aumento do custo de vida dos últimos anos, a explosão das ocupações, situação agravada pela pandemia de covid-19.

Para Canella, o livro fortalece o compromisso de disseminar o debate e dar visibilidade às lutas por direitos sociais, envolvendo lideranças de movimentos sociais e pesquisadores das universidades. Por se tratar de uma série, o presente volume representa o primeiro passo de um processo que deve consolidar o diálogo entre a universidade e a sociedade, especialmente com aqueles setores sociais economicamente mais vulneráveis.
O lançamento, com a presença de autores, será uma oportunidade de aprofundar a compreensão do tema em um estado com os alugueis e preços dos imóveis entre os mais caros do país.

abr
25
sex
Lançamento do livro ‘Miséria e Sofrimento na Educação Brasileira’
abr 25@19:00

O lançamento do livro Miséria e Sofrimento na Educação Brasileira, publicação de uma coletânea em homenagem aos 30 anos de A miséria do Mundo, de Pierre Bourdieu, será realizado no dia 25 de abril, às 19h, no Museu da Escola Catarinense, no Centro de Florianópolis. Organizada pela professora Ione Ribeiro Valle, do Departamento de Estudos Especializados em Educação, a obra teve como referência estudos desenvolvidos a partir de entrevistas no quadro de grupos de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A publicação é da Editora da UFBA.

O livro foi dividido em seis partes. A primeira delas – Fazer Sociologia da Educação com Pierre Bourdieu – situa a leitura na obra de Pierre Bourdieu, no quadro da dinâmica reflexiva e analítica adotada por ele e por seus colaboradores em A Miséria do Mundo. Já na segunda parte – Políticas Neoliberais, Educação e Pós-Graduação – os autores abordam mudanças introduzidas no campo educacional, a partir de “novos” modelos de gestão, envolvendo a qualidade e a internacionalização, além das ambiguidades entre as conquistas e as misérias vividas e sentidas ao longo do percurso doutoral. A terceira parte – Profissionais da Educação: ‘A Mão Esquerda do Estado’ – traz as dificuldades enfrentadas para exercer os diferentes métiers no campo educacional, e isso desde a formação universitária, decorrentes da “demissão do Estado”, das próprias políticas de ação afirmativa, e de armadilhas impostas atualmente pelas redes sociais.

A quarta parte – Limites e Contradições da Democratização da Educação – oferece a análise de obstáculos às políticas de expansão das oportunidades educacionais, enredadas em dinâmicas institucionais que distanciam os percursos escolares e que favorecem os mais favorecidos, assim como a ausência de expectativas para os que acessam tardiamente a escolarização e vislumbram novas oportunidades profissionais. A quinta parte – Magistério como Estratégia de Inserção e Progressão Profissional – analisa maneiras postas em prática para construir uma carreira no magistério tendo em vista a necessidade de se reclassificar ou de evitar a desclassificação social, assim como as condições adversas enfrentadas durante as trajetórias escolares e de progressão profissional. E na sexta e última parte – As violências se multiplicam, se diversificam, se sobrepõem e atravessam fronteiras – são postos em evidência os impactos da distribuição desigual dos diferentes capitais, promotora de formas de discriminação, de violências e de exclusão social e profissional.

A obra se encerra com um texto de Nonna Mayer, traduzido para português, intitulado: A entrevista segundo Pierre Bourdieu. Análise crítica de A Miséria do mundo, publicado pela Revista Francesa de Sociologia em 1995.

Mais informações no site da EdUFBA.

maio
19
seg
Lançamento do livro ‘Para onde vai a Igreja Católica? Uma análise sociológica’
maio 19@14:00

O Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGSP/UFSC) convida a comunidade universitária para o lançamento do mais recente livro do professor Carlos Eduardo SellPara onde vai a Igreja Católica? Uma análise sociológica, publicado pela editora Vozes (2025). O lançamento ocorre na segunda-feira, 19 de maio, às 14h, no Auditório do Bloco E-Anexo do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). O evento é gratuito e não requer inscrições.

Lançado poucos dias antes do falecimento do papa Francisco e da eleição de seu sucessor, Leão XIV, o livro de Carlos Sell investiga sociologicamente não apenas as perspectivas futuras da Igreja Católica, agora diante da sua troca de comando, mas já resultantes de uma profunda e complexa alteração na relação da instituição com o mundo leigo, as mudanças sócio-políticas e culturais da últimas décadas, assim como de um papado que impactou de modo fundamental a percepção e os rumos da Igreja Católica desde a última década.

Carlos Eduardo Sell é filósofo com pós-graduação (mestrado e doutorado) em Sociologia Política e professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política e do PPGSP/UFSC. Além de estudos na área de teoria sociológica, dedica-se ao estudo da Teologia e à investigação sociológica da religião.

 

maio
22
qui
Sessão especial em comemoração dos 60 anos de criação do curso de Administração
maio 22@19:00

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e o Departamento de Ciências da Administração da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem, nesta quinta-feira, 22 de maio, às 19h, uma sessão especial em comemoração dos 60 anos de criação e 50 anos de reconhecimento do curso de Administração da UFSC. O evento será realizado no Plenário Deputado Osni Régis, no Palácio Barriga Verde, sede da Alesc, em Florianópolis.

A cerimônia celebra a trajetória do curso, homenageando entidades e personalidades que contribuíram para sua consolidação e excelência ao longo das décadas. Com mais de 5 mil bacharéis formados, obteve nota máxima em todas as edições do Enade, foi reconhecido como um dos melhores cursos de Administração do país pelo Guia do Estudante em 2024, e ocupa a sétima posição no Ranking Universitário Folha (RUF), sendo o melhor de Santa Catarina.

O evento é aberto ao público e a inscrição é gratuita, com direito a certificado de 3 horas complementares. As inscrições podem ser realizadas até a data do evento pelo site even3.com.br/60anosadmufsc/.

maio
23
sex
Lançamento do livro ‘O circuito imobiliário na América Latina: dependência, neoliberalismo e ditadura no Chile’
maio 23@18:00

O Observatório de Comunidades e Periferias de Santa Catarina (OcupaSC), em conjunto com o Instituto Cidade e Território e o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove o lançamento do livro O circuito imobiliário na América Latina: dependência, neoliberalismo e ditadura no Chile, de autoria do economista e doutor em desenvolvimento econômico Vitor Hugo Tonin. O lançamento ocorre nesta sexta-feira, 23 de maio, às 18h, no Auditório do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC.

Resultado da pesquisa de doutorado do autor, realizada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o trabalho tem como questionamento central o porquê de ainda existem, na América Latina, problemas de acesso à moradia e à cidade. Como forma de compreender e responder a essa pergunta, o livro desenvolve um estudo sobre o Chile, no entendimento de que lá foi onde mais se desenvolveu o mercado imobiliário capitalista e que, ainda assim, verificam-se problemas no acesso à moradia, como o déficit habitacional e a qualidade urbanística das moradias.

A publicação do livro veio de um convite do Observatório das Metrópoles, e o financiamento da impressão foi feito pelo Sindicato Químicos Unificados e pela Intersindical – Central da Classe Trabalhadora. O lançamento faz partes dos esforços desenvolvidos pelo OcupaSC para a realização, promoção e divulgação de pesquisas científicas, especialmente sobre a questão urbana.

Para mais informações, acesse o Instagram @ocupasc.

maio
28
qua
Lançamento do livro ‘Geografia: ontem, hoje e amanhã’, de Armen Mamigonian
maio 28@18:00

A Editora do Instituto Ignacio Rangel, em parceria com o Departamento de Geociências e o Laboratório de Estudos Urbanos e Regionais da Universidade Federal de Santa Catarina (Labeur/UFSC), promove o lançamento da décima edição da Série Livros Geográficos, intitulada Geografia: ontem, hoje e amanhã, de Armen Mamigonian, professor emérito da UFSC e um dos principais nomes da geografia crítica brasileira. O evento ocorre durante a 44ª Semana de Geografia da UFSC, na quarta-feira, 28 de maio, às 18h, no Auditório do Bloco E do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), em Florianópolis, com a presença do autor.

A obra reúne parte significativa da produção intelectual do autor, incluindo sua tese de livre-docência apresentada na Universidade de São Paulo (USP) em 2005, além de ensaios inéditos e reflexões teóricas atualizadas. Com uma trajetória profundamente marcada pela leitura marxista do espaço e pelo diálogo com pensadores como Lenin e Ignacio Rangel, Mamigonian oferece neste volume uma interpretação contundente das crises do capitalismo contemporâneo e uma defesa renovada da geografia enquanto ciência social comprometida com a transformação do mundo, afirmam os organizadores.

“Foi o marxismo que me ofereceu a chave para entender a luta de classes como força motriz dos Estados”, diz o autor, que, aos 90 anos, há mais de sete décadas contribui com uma leitura dialética das formações territoriais e da transição entre modelos produtivos, tendo como foco o desenvolvimento nacional brasileiro e os caminhos para uma alternativa socialista.

Armen Mamigonian nasceu em São Paulo, em 1935. É doutor pela Universidade de Estrasburgo (França), livre-docente e professor aposentado da USP. Atuou na UFSC e na Universidade Estadual Paulista (Unesp), presidiu a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB). Foi pesquisador 1A do CNPq e contribuiu para a criação da pós-graduação e da Revista Geosul na UFSC. Atualmente, é presidente de honra do Instituto Ignacio Rangel.

Lançamento do livro ‘Hércules no Monte Eta’
maio 28@19:00

O livro Hércules no Monte Eta, de Luiz Queriquelli, professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) e da graduação em Letras-Português da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), será lançado nesta quarta-feira, 28 de maio, às 19h, no Franz Cabaret, no Centro de Florianópolis. A primeira tiragem foi premiada por um edital do PGET, e todos os presentes no lançamento receberão um exemplar de cortesia.

O livro contém uma tradução em edição bilíngue da tragédia Hércules no Monte Eta, de Sêneca, acompanhada da novela Enganados (uma recriação da tragédia) e dois ensaios sobre a obra.

Mais informações instagram.com/latimtododia.

maio
31
sáb
Lançamento do livro ‘A África e suas relações internacionais’
maio 31@10:00

A Livraria Desterrados e o Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) farão o lançamento do livro A África e suas relações internacionais no dia 31 de maio, sábado, às 10h na Livraria Desterrados, no Centro de Florianópolis (Rua Tiradentes, 204).

A obra faz parte da série Relações Internacionais da editora Blucher, de São Paulo, e trata-se de uma leitura ligeira para quem deseja se inteirar dos desafios africanos. O livro conta a história recente da África a partir de uma abordagem nova, na qual o continente africano não é apenas considerado o grande teatro para ações decisivas ao futuro, mas também a gênese de um contingente humano com papel protagonista no drama atual da humanidade. O autor, Sílvio Marcus de Souza Correa, é professor do Departamento de História da UFSC e coordenador do LEHAf.

Para mais informações acesse o site da editora

jun
9
seg
Lançamento de publicações sobre violência de gênero e protagonismo feminino
jun 9@18:00 – 22:00

No dia 9 de junho, segunda-feira, às 18h,  haverá o lançamento conjunto de três publicações que colocam em evidência o protagonismo feminino nas lutas por direitos, memória e justiça, e faz um chamado à reflexão crítica e à mobilização coletiva. O evento ocorre no Espaço Cultural Gênero e Diversidades (ECGD) — localizado na Rua Des. Vitor Lima, 45, no campus da UFSC, em frente à Praça do Pida, na Trindade. O evento é gratuito e aberto a todos.

O lançamento dessas três publicações é “Será um momento de reflexões potentes e necessárias sobre os enfrentamentos das mulheres diante das múltiplas formas de violência”, afirmam as organizadoras. O encontro reunirá autoras, coletivos, pesquisadoras e militantes, além de abrir espaço para o debate com o público presente. As obras lançadas abordam temas como a violência obstétrica, a violência política de gênero e os desafios enfrentados por mulheres em cargos de liderança e decisão. É um convite para pensar o Brasil a partir da experiência das mulheres — com escuta, sensibilidade e compromisso.

“Somos Todas”: dar voz à dor e à força do parto

A primeira publicação da noite, “Somos Todas”, de Daniele Manfrini, vinculada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH/UFSC), mergulha em um dos temas mais silenciados da experiência feminina: a violência obstétrica. Fruto de sua tese de doutorado, o livro parte da vivência da própria autora para construir uma pesquisa encarnada, que cruza sua trajetória profissional como assistente social com a sua experiência pessoal de parto.

Além de uma análise acadêmica, a obra é também um ato político e coletivo, que dá voz a mulheres que enfrentaram abusos, negligências e desrespeitos em momentos cruciais de suas vidas. Por meio de relatos emocionantes e contundentes, o livro revela como essas mulheres transformaram a dor em mobilização, reivindicando respeito, acolhimento e autonomia para todas. A narrativa, escrita em primeira pessoa, articula teoria feminista e prática social, destacando a importância das epistemologias feministas e do conhecimento situado na produção acadêmica.

“Direitos diante da Violência Política contra Mulheres”: resistências nos espaços de poder

A segunda obra, “Direitos diante da Violência Política contra Mulheres”, é fruto de uma pesquisa desenvolvida pela Cátedra Antonieta de Barros: Educação para a Igualdade Racial. Partindo da célebre fala da ex-presidenta Dilma Rousseff — “É verdade: eu sou uma mulher dura cercada de homens meigos” —, o livro traz à tona os obstáculos enfrentados por mulheres que ocupam cargos de liderança e poder.

Além de narrar casos, o guia busca fortalecer a atuação política das mulheres e apontar estratégias de enfrentamento às múltiplas formas de violência que incidem sobre elas, especialmente quando suas identidades são atravessadas por interseccionalidades. Mulheres negras, indígenas, LBTQIA+, com deficiência, ciganas e de comunidades periféricas são alvo de uma violência acumulada, que une machismo, racismo, capacitismo e outras formas de opressão.

A publicação ressalta que a construção de ambientes mais seguros e igualitários exige políticas públicas eficazes, mudanças culturais profundas e o engajamento da sociedade civil, além da implementação contínua de medidas de proteção. O livro também é um agradecimento à Secretaria Nacional de Articulação Institucional Ações Temáticas e Participação Política do Ministério das Mulheres, responsável pelo financiamento da pesquisa.

“Violência Política de Gênero: guia de conhecimento e boas práticas”: ferramentas para reagir e resistir

A cartilha “Violência Política de Gênero: guia de conhecimento e boas práticas”, produzida pelo Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH/UFSC), foi elaborado no âmbito do projeto “Internet Segura com Perspectiva Crítica de Gênero”, com apoio da FAPESC, e visa oferecer orientação prática, apoio e informação sobre os sinais e manifestações da violência política de gênero, tanto em espaços presenciais quanto digitais.

A cartilha identifica formas de violência comuns sofridas por mulheres que atuam na política ou que se expõem publicamente — como comentários misóginos, ataques coordenados nas redes sociais e discursos de ódio — e propõe procedimentos legais, formas de apoio e estratégias de autoproteção. Ao mesmo tempo, busca educar e sensibilizar sobre a importância de ambientes democráticos inclusivos, onde mulheres possam exercer sua cidadania com segurança e dignidade.

Mais informações no site do IEG (ieg.ufsc.br), Instagram (@iegufsc) e pelo e-mail estudosdegenero@gmail.com

jun
13
sex
Teatro ‘A Indiferente Solidão de Todas as Coisas’
jun 13@20:00 – 22:00

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe o espetáculo “A Indiferente Solidão de Todas as Coisas” nos dias 13 e 14 de junho, às 20h, no Teatro Carmen Fossari, ao lado da Igrejinha da UFSC. A peça explora a memória e o pertencimento através de uma dramaturgia pautada em sonoridades. Os ingressos estarão disponíveis gratuitamente na bilheteria, uma hora antes de cada apresentação. Haverá intérprete de Libras para garantir acessibilidade, além da reserva de assentos para gestantes, pessoas idosas e com deficiência, que poderão entrar no teatro com 20 minutos de antecedência.

Criada pelo artista e pesquisador João Mario Filho, egresso do curso de Artes Cênicas da UFSC, o espetáculo tem trilha sonora ao vivo de Dioguitooos. A montagem combina teatro e música para investigar a relação entre fala, lembrança e sentimento de pertencimento. O público é convidado a vivenciar uma experiência sensorial intensa. Após as sessões, haverá uma roda de conversa com o ator e o músico, acompanhados pelo professor Almir Ribeiro, diretor teatral, docente de Interpretação e pesquisador em Artes Cênicas; e pela psicanalista Mônica MC Mello, professora de Psicologia na UNIDAVI,  pesquisadora na área de gênero, que trabalha com a teoria queer e epistemologia do sul global.

Com dramaturgia fragmentada, a peça propõe uma experiência não linear, em que a construção narrativa é atribuída ao olhar de quem assiste. O texto, concebido como um labirinto, não busca uma conclusão, mas se apresenta como um fluxo descontínuo de imagens, palavras e silêncios. A linguagem, longe de libertar, aprisiona os sujeitos em suas memórias e na angústia de nomear o real. Segundo o autor, os elementos musicais e teatrais se fundem em uma performance de linguagem autoral, formato ainda pouco difundido em Santa Catarina.

A montagem cria, por meio de palavras, sons e ruídos, uma paisagem sonora intensa e desordenada. Essa cacofonia dá forma a uma poética do esquecimento, onde o texto não se impõe como discurso fechado, mas como evocação fragmentária, semelhante ao fluxo do inconsciente. Assim, cada pessoa na plateia é convidada a compor sua própria versão da narrativa, assumindo um papel de coautoria na experiência.

João Mario Filho, que também assina o texto, conduz a cena explorando a musicalidade da fala e sua reverberação no espaço. A palavra adquire corpo, ritmo e cadência. A trilha, executada por Dioguitooos, reforça o protagonismo do som, transformando o discurso em uma espécie de partitura. A proposta amplia a percepção sobre os recursos cênicos como materialidade sensorial, abordando a solidão como fenômeno ao mesmo tempo íntimo e coletivo.

“Esse trabalho nasce da necessidade de continuar fazendo teatro e da inquietação com a transitoriedade da vida. A ideia é mobilizar o público por meio de uma atmosfera que emana do próprio dispositivo da obra. Nesse sentido, a plateia se torna parte ativa da experiência, não apenas observadora”, explica João Mario Filho.

A concepção, texto e atuação de “A Indiferente Solidão de Todas as Coisas” são de João Mario Filho; a trilha sonora, composição e arranjos são assinados por Dioguitooos; e a iluminação, por Iscarlat Lemes. A peça estreou em novembro de 2018 e, desde então, tem sido aprimorada e adaptada para diferentes contextos e públicos. As apresentações fazem parte do projeto contemplado pelo Edital Circuito Catarinense de Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura, com recursos do Governo Federal e da Política Nacional Aldir Blanc. As primeiras sessões ocorreram em maio, em Palhoça.

Mais informações no Instagram.

jun
14
sáb
Teatro ‘A Indiferente Solidão de Todas as Coisas’
jun 14@20:00 – 22:00

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe o espetáculo “A Indiferente Solidão de Todas as Coisas” nos dias 13 e 14 de junho, às 20h, no Teatro Carmen Fossari, ao lado da Igrejinha da UFSC. A peça explora a memória e o pertencimento através de uma dramaturgia pautada em sonoridades. Os ingressos estarão disponíveis gratuitamente na bilheteria, uma hora antes de cada apresentação. Haverá intérprete de Libras para garantir acessibilidade, além da reserva de assentos para gestantes, pessoas idosas e com deficiência, que poderão entrar no teatro com 20 minutos de antecedência.

Criada pelo artista e pesquisador João Mario Filho, egresso do curso de Artes Cênicas da UFSC, o espetáculo tem trilha sonora ao vivo de Dioguitooos. A montagem combina teatro e música para investigar a relação entre fala, lembrança e sentimento de pertencimento. O público é convidado a vivenciar uma experiência sensorial intensa. Após as sessões, haverá uma roda de conversa com o ator e o músico, acompanhados pelo professor Almir Ribeiro, diretor teatral, docente de Interpretação e pesquisador em Artes Cênicas; e pela psicanalista Mônica MC Mello, professora de Psicologia na UNIDAVI,  pesquisadora na área de gênero, que trabalha com a teoria queer e epistemologia do sul global.

Com dramaturgia fragmentada, a peça propõe uma experiência não linear, em que a construção narrativa é atribuída ao olhar de quem assiste. O texto, concebido como um labirinto, não busca uma conclusão, mas se apresenta como um fluxo descontínuo de imagens, palavras e silêncios. A linguagem, longe de libertar, aprisiona os sujeitos em suas memórias e na angústia de nomear o real. Segundo o autor, os elementos musicais e teatrais se fundem em uma performance de linguagem autoral, formato ainda pouco difundido em Santa Catarina.

A montagem cria, por meio de palavras, sons e ruídos, uma paisagem sonora intensa e desordenada. Essa cacofonia dá forma a uma poética do esquecimento, onde o texto não se impõe como discurso fechado, mas como evocação fragmentária, semelhante ao fluxo do inconsciente. Assim, cada pessoa na plateia é convidada a compor sua própria versão da narrativa, assumindo um papel de coautoria na experiência.

João Mario Filho, que também assina o texto, conduz a cena explorando a musicalidade da fala e sua reverberação no espaço. A palavra adquire corpo, ritmo e cadência. A trilha, executada por Dioguitooos, reforça o protagonismo do som, transformando o discurso em uma espécie de partitura. A proposta amplia a percepção sobre os recursos cênicos como materialidade sensorial, abordando a solidão como fenômeno ao mesmo tempo íntimo e coletivo.

“Esse trabalho nasce da necessidade de continuar fazendo teatro e da inquietação com a transitoriedade da vida. A ideia é mobilizar o público por meio de uma atmosfera que emana do próprio dispositivo da obra. Nesse sentido, a plateia se torna parte ativa da experiência, não apenas observadora”, explica João Mario Filho.

A concepção, texto e atuação de “A Indiferente Solidão de Todas as Coisas” são de João Mario Filho; a trilha sonora, composição e arranjos são assinados por Dioguitooos; e a iluminação, por Iscarlat Lemes. A peça estreou em novembro de 2018 e, desde então, tem sido aprimorada e adaptada para diferentes contextos e públicos. As apresentações fazem parte do projeto contemplado pelo Edital Circuito Catarinense de Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura, com recursos do Governo Federal e da Política Nacional Aldir Blanc. As primeiras sessões ocorreram em maio, em Palhoça.

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