Prêmio Stemmer de Inovação tem inscrições abertas até dia 08/02

03/02/2010 09:15

Um total de R$170 mil serão destinados, através do Prêmio Professor Caspar Erich Stemmer da Inovação em Santa Catarina, a instituições, empresas e profissionais. A proposta é incentivar a inovação como elemento estratégico para o desenvolvimento do Estado, reconhecendo os que se destacaram com contribuições em inovação para processos, bens e serviços nos últimos três anos.

Promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc), o Prêmio, em sua primeira edição, tem origem na Lei Catarinense de Inovação, que estimula o empreendedorismo inovador e as relações público-privadas na busca de soluções de futuro para o Estado.

Homenagear um dos mais importantes nomes na trajetória estadual da ciência e da tecnologia é uma das propostas do prêmio. “O professor Caspar Erich Stemmer teve uma atuação intensiva e multiplicadora em prol da competitividade da indústria brasileira, por meio da inovação tecnológica e da melhoria dos processos produtivos e de gestão institucional”, afirma o presidente da Fapesc, Antonio Diomário de Queiroz.

Na edição 2009 do Prêmio Stemmer Inovação, foram implementadas cinco categorias:

1-Protagonista da Inovação

– Pesquisador/profissional, indicado pelo gestor institucional/departamental em que seja atuante;

– O candidato deve ser catarinense residente no Estado de Santa Catarina ou não-catarinense residente e atuante no Estado de Santa Catarina há pelo menos cinco anos;

– O Candidato, pessoa física, poderá ser oriundo de Empresa Inovadora, de Instituição Inovadora ou de Instituição de C&T;

– Dirigentes de Empresas e Instituições (ou das unidades formais das mesmas) são estimulados a homenagear o Colaborador mais Inovador da Instituição/Divisão, submetendo sua candidatura ao Prêmio.

2-Micro e Pequena Empresa Inovadora

– Empresa estabelecida no Estado de Santa Catarina (sede ou filial);

– Faturamento até 2,4 milhões de reais, ano base 2009;

– Submissão de uma Inovação-Referência, que tenha sido implementada no período 2007-2009

3-Média e Grande Empresa Inovadora

– Empresa estabelecida no Estado de Santa Catarina (sede ou filial)

– Faturamento maior que 2,4 milhões de reais, ano base 2009.

– Submissão de três Inovações-Referência, as mais exitosas que foram implementadas no período 2007-2009

4-Instituição Inovadora

– Instituição Pública ou Privada sem fins lucrativos, estabelecida no Estado de Santa Catarina como sede ou filial;

– A instituição poderá ser Órgão/Entidade governamental ou Organização não-governamental;

– Submissão de duas Inovações-Referência, as mais exitosas que foram implementadas na instituição no período 2007-2009

5-Instituições de Ciência,Tecnologia e Inovação – ICTIs

– Instituição de C,T&I, pública ou privada sem fins lucrativos, estabelecida no Estado de Santa Catarina como sede, filial, departamento ou qualquer unidade executiva formal, que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades de P&D e de ensino, pesquisa e extensão;

– Aqui se enquadram as instituições ou unidades formais (Centros, Departamentos, Institutos, Filiais etc.), devendo caracterizar sua capacidade de inovação, pela apresentação de Três Inovações-Referência, suas e/ou de clientes, onde aconteceram contribuições relevantes de porte do seu quadro de colaboradores;

– Submissão de três Inovações-Referência, as mais exitosas que foram implementadas na instituição ou desenvolvidas para os seus clientes/parceiros no período 2007-2009.

As premiações

Um total de R$ 170 mil vai incentivar e oferecer oportunidade de capacitação e instrumentação a pessoas, instituições e empresas que se destacaram na promoção do conhecimento, na prática da inovação, pela geração de processos, bens e serviços inovadores nos anos de 2007, 2008 e 2009.

A premiação para as categorias Protagonista da Inovação, Micro/Pequena Empresa e Instituição Inovadora fica em R$ 5 mil para o terceiro lugar, R$ 10 mil para o segundo e R$ 15 mil para quem conquistar o primeiro lugar. Já as Empresas Inovadoras de Médio e Grande porte disputam R$ 10 mil pela terceira classificação, R$ 15 mil na segunda e R$ 25 mil para quem for destaque principal. O valor máximo do Prêmio Stemmer fica para Instituições de Ciência e Tecnologia. A vencedora receberá recursos de R$ 50 mil. A segunda colocada receberá R$ 25 mil e a terceira, R$ 15 mil. Os melhores candidatos ainda serão estimulados a participar de premiações nacionais voltadas à inovação. Todos os candidatos passam a integrar a comunidade do Programa InovaSC, que continuamente promove ações de orientação sobre inovação.

Um portal, usando tecnologia avançada de interatividade, com informações sobre inovação tecnológica, com o perfil da trajetória do homenageado Prof. Stemmer e com todas as informações necessárias para a inscrição está disponível na web pelo endereço eletrônico www.premiostemmerinovacao.org.br.

Livro aborda a formação de profissionais em Língua de Sinais

02/02/2010 16:36

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu a doação do livro “Surdez, Cognição Visual e Libras: estabelecendo novos diálogos”, de autoria do Luiz Albérico Barbosa Falcão, mestre e professor de Libras da Universidade de Pernambuco (UPE).

A obra se constitui numa contribuição para familiares de surdos, professores e profissionais de saúde, visando uma formação voltada à acessibilidade e inclusão social, para o auxílio na reestruturação do sistema de saúde e da formação dos profissionais desta área.

O projeto de elaboração da obra foi iniciado em 2004 junto a estudantes ouvintes e surdos, professores (desde as séries iniciais até cursos de pós-graduação), e à sociedade. Além da pesquisa, o autor desenvolveu uma metodologia diferenciada para o ensino da Libras para ouvintes.

Conforme Luiz Albérico, a obra rompe lacunas conceituais, técnicas e de comportamento decorrentes das relações entre as pessoas surdas e ouvintes. “Isto diz respeito, principalmente, a familiares, professores, acadêmicos de educação e dos profissionais de saúde que não atentam para a especificidade da descrição visuo-sinalizada para a melhor aprendizagem através da cognição visual”.

Para contato com o autor da obra, os interessados devem enviar mensagem para libras_pernambuco@yahoo.com.br.

Prorrogadas as inscrições para especialização em educação infantil

02/02/2010 15:37

O Ministério da Educação, em parceria com 15 universidades federais, entre elas a UFSC, oferece 3.210 vagas em curso de especialização em educação infantil. A formação é gratuita e as vagas são destinadas a profissionais de escolas (professores, coordenadores, diretores de creches) e de pré-escolas das redes pública e privada (filantrópica, comunitária ou confessional) que mantenham convênio com o poder público.

As inscrições podem ser feitas até 8 de fevereiro, na Plataforma Freire. Após essa data, as secretarias de educação têm prazo até 28 de fevereiro para validar os cadastros. Se houver mais inscrições do que vagas, cabe às instituições de ensino superior fazerem a seleção dos candidatos.

As aulas estão previstas para começar no primeiro semestre do próximo ano. De acordo com Simone Medeiros, da coordenação de formação de professores da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o curso é presencial, tem 360 horas e duração de 18 meses. Será ministrado em 59 municípios, três em Santa Catarina (Florianópolis, Chapecó e Joinville).

A responsabilidade pela execução do curso em Santa Catarina é do Núcleo de Educação Infantil (NDI), ligado ao Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina. A oferta da capacitação integra a política nacional de formação de profissionais do magistério da educação básica, que o Ministério da Educação desenvolve em parceria com estados, Distrito Federal e municípios.

Para concorrer, o candidato deve atender a uma série de requisitos: ter (preferencialmente) graduação em pedagogia; trabalhar há pelo menos dois anos na educação infantil; ter disponibilidade para fazer a formação em serviço; se não for da carreira do magistério público, assumir compromisso de trabalhar na educação infantil por no mínimo 18 meses após a conclusão do curso; dispor de, no mínimo, dez horas semanais para estudos complementares.

Ao fazer a inscrição, o professor, diretor, coordenador ou membro das equipes de educação infantil dos municípios deve buscar a vaga na sede ou no campus da universidade mais próxima da cidade onde reside ou trabalha. As vagas para especialização em educação infantil atendem parte dos pedidos de cursos de formação solicitada por municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008.

Fonte: MEC, com complementação do CED/UFSC

Mais informações: Mauro Jeunehomme Tonon / (48) 9907-5158 / 3721-9336

Vestibular 2010: UFSC divulga lista de aprovados

01/02/2010 15:39

Fotos: Cláudia Reis/ Agecom

Fotos: Cláudia Reis/ Agecom

A Universidade Federal de Santa Catarina divulgou nesta segunda-feira (01/02) a lista dos aprovados no Vestibular UFSC/2010. A relação com a nominata completa está afixada nos ginásios 1 e 3 do Centro de Desportos, localizado no campus da Trindade, e foi disponibilizada no site www.vestibular2010.ufsc.br. As matrículas dos 5.310 aprovados serão feitas nos dias 18 e 19 de fevereiro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, nos centros de ensino dos respectivos cursos onde os novos alunos vão estudar, e as aulas começam no dia 1º de março. A exceção é o curso de Engenharia de Materiais, onde as aulas dos calouros devem ter início na próxima semana e cujas matrículas terão de ser feitas nos dias 4 e 5 de fevereiro, quinta e sexta-feira.

A estudante Gabriela Guimarães Gonçalves, de Joinville, que optou pelo curso de Medicina, foi a primeira colocada no Vestibular 2010, alcançando a nota 90.51 sobre 100. Entre os 10 primeiros colocados, sete passaram para Medicina, um para Relações Internacionais, um para Arquitetura e um para Direito diurno. Cinco deles são de Florianópolis, e os demais vêm de Joinville, Chapecó, Imbituba, Curitiba e Apucarana (PR). Esses candidatos que tiveram desempenho especial receberão um diploma no dia da recepção dos calouros, em março, desde que se matriculem na UFSC.

Das 6.021 vagas oferecidas, 5.308 (88,2%) foram ocupadas e 713 (11,8%) não foram preenchidas por não terem atendido pelo menos um dos cinco requisitos mínimos exigidos pela instituição (entre eles, fazer ao menos 24 pontos nas questões objetivas, atingir 40% da nota da Redação e acertar pelo menos 20% das questões discursivas). O número total de 5.310 foi atingido graças às duas vagas suplementares dadas aos indígenas, pelo sistema de cotas.

Dos aprovados, 768 tiveram as notas do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (Novo Enem) descartadas, para não rebaixar sua média. De acordo com o presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), Julio Szeremeta, “o vestibular foi muito tranquilo e nenhuma das 496 alternativas das provas, que incluíram 80 questões, foi anulada”. A equipe da Coperve trabalhou durante todo o fim de semana para poder disponibilizar a lista dos aprovados nesta segunda-feira. Do total de vagas, 1.040 contemplaram os novos campi de Joinville (400, em dois semestres), Curitibanos (360) e Araranguá (280).

Realizado entre os dias 19 e 21 de dezembro, em 13 cidades catarinenses, o Vestibular UFSC 2010 teve 32.559 inscritos e ofereceu vagas em mais de 80 cursos e habilitações. No vestibular anterior, o número de candidatos foi de 30.854, para 4.581 vagas. E, na comparação com 2008, houve um incremento de 31,4% na quantidade de vagas, o que se explica pela criação dos campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá, além de novos cursos na Capital. Medicina foi o curso mais concorrido, com 59,81 candidatos por vaga.

Festa no campus

Bárbara Beatriz do Espírito Santo, de 18 anos, realizou as provas para o curso de Arquitetura e Urbanismo e conseguiu uma das vagas. “Eu achava que agora passaria. Já havia feito as provas em 2008, para a UFSC, mas só consegui passar para uma faculdade particular, que estava cursando”. A caloura foi uma das candidatas que optaram por utilizar o resultado da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como 20% da nota total do Vestibular da UFSC. “Nem sei se fui bem no Enem”, completa.

Já Gabriel Troina Maraslis, de 19 anos, acredita que não obteve boa colocação no Enem, mas passou no curso de Engenharia Sanitária e Ambiental. Ele deve fazer parte do grupo de alunos que optou por considerar o Enem mas, caso a nota do exame não lhe favorecesse na classificação da UFSC, acabava sendo desconsiderada. “Em 2008 eu não havia estudado, mas ano passado me esforcei bastante”, assegurou. Junto com seus amigos, ele comemorava num dos ginásios do Centro de Desportos da UFSC.

Telma Rosa, mãe de Marta Gerda Aragon Rosa, de 18 anos, se mostrava radiante com a conquista da filha, que passou em Ciências Sociais. Marta considerou que as provas do último concurso estavam mais difíceis. “Ela estava tão concentrada em estudar que perdeu a inscrição do Enem”, revela a mãe. Orgulhosa, Telma conta que agora tem seus dois filhos na UFSC. “O mais velho já cursa Computação”.

Os 10 primeiros colocados

1 – Gabriela Guimarães Gonçalves – Medicina – Joinville

2 – Anderson Luiz Tacca – Medicina – Chapecó

3 – Camila de Oliveira Macedo – Relações Internacionais – Florianópolis

4 – Pedro Henrique Veras Ayres da Silva – Medicina – Curitiba

5 – Rafael Bertoldi Pescador – Direito diurno – Florianópolis

6 – Leonardo Albino Medeiros – Medicina – Florianópolis

7 – Leandro Bellina de Bittencourt – Medicina – Imbituba

8 – Gustavo David Ludwig – Medicina – Florianópolis

9 – Camila Cristina Valério – Medicina – Apucarana

10 – Bruno Wiethorn Rinaldi – Arquitetura – Florianópolis

Dados do Vestibular 2010

– Inscritos: 32.559 candidatos

– Vagas oferecidas: 6.021

– Vagas preenchidas: 5.310

– Cursos e habilitações: 82

– Programa de Ações Afirmativas: 76,7% não-optantes; 20,8% optaram por escola pública; 2,5% por cota de negros

– Candidatos por sexo: 53,2% são do sexo feminino e 46,8% do masculino

– Aprovados por sexo: 53,4% do sexo masculino e 46,6% do feminino

– Aplicação das provas ocorreu em 13 cidades, divididas em 51 locais (34 na Grande Florianópolis e 17 em outras cidades)

Novos cursos

Em relação ao Vestibular 2009, os novos cursos oferecidos pela UFSC são:

– Fonoaudiologia (Florianópolis)

– Engenharia Eletrônica (Florianópolis)

– Arquivologia (Florianópolis)

– Geologia (Florianópolis)

– Antropologia (Florianópolis)

– Licenciatura em Ciências Biológicas – Noturno (Florianópolis)

– Museologia (Florianópolis)

– Engenharia da Mobilidade (Joinville)

– Ciências Rurais (Curitibanos)

– Tecnologias da Informação e da Comunicação – Diurno (Araranguá)

– Tecnologias da Informação e da Comunicação – Noturno (Araranguá)

– Engenharia de Energia (Araranguá)

Por Paulo Clóvis Schmitz e Cláudia Schaun Reis / Jornalistas na Agecom

Capes e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa proporcionam outras possibilidades tecnológicas para o Portal

01/02/2010 10:40

Os textos científicos do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes) só chegam ao pesquisador brasileiro graças a um complexo sistema de troca e transmissão de informações. Se não houvesse uma infraestrutura que permitisse conectar o banco de dados dos editores internacionais – dos quais a Capes assina periódicos e outros conteúdos – às instituições de ensino e pesquisa no Brasil, o Portal de Periódicos não seria mais do que um sonho bom e longínquo.

Felizmente, essa infra-estrutura existe no Brasil, e funciona no caso do Portal de Periódicos devido à parceria entre a Capes e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que é a rede de internet da comunidade acadêmica brasileira. Criada em 1989 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com o objetivo de construir essa conexão de internet entre as universidades brasileiras, a RNP integra hoje cerca de 600 instituições.

A instituição começou a montar essa estrutura em 1991, e atualmente oferece suporte e aplicações avançadas, como a tecnologia do backbone, que permite operar a múltiplos gigabits por segundo. A nova versão do Portal de Periódicos, lançada em novembro de 2009, está hospedada no Internet Data Center (IDC) da RNP, um ambiente muito mais moderno e seguro, com conexão em alta velocidade, de até 10 Gigabit/seg.

Graças a este e a outros recursos tornados possíveis pela parceria entre a Capes e a RNP que o Portal de Periódicos em breve poderá ser acessado pelos próprios pesquisadores a partir de qualquer computador, uma das ações do projeto da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe). Para tanto, basta um login e senha fornecidos e controlados pela instituição a que o usuário estiver vinculado.

Para nos contar um pouco mais sobre a instituição, bem como analisar os resultados da parceria com a Capes, Nelson Simões, diretor-geral da RNP, conversou com a equipe de comunicação do Portal por e-mail. Confira abaixo.

De que modo o novo Portal de Periódicos, desenvolvido no âmbito do Projeto Capes-RNP, pode melhorar o acesso a textos científicos utilizados pela comunidade acadêmica brasileira?

Nelson Simões: O acesso aos periódicos científicos, desenvolvido na última década pela Capes para as instituições de educação e pesquisa brasileiras, transformou-se em uma ferramenta poderosa e essencial de inclusão, capacitação e desenvolvimento científico e tecnológico. A decisão da agência em ampliar seu potencial e funcionalidade vai promover maior produtividade para pesquisadores e alunos. Suas novas facilidades de busca integrada, seleção de artigos, controle de navegação, histórico de buscas, entre outras, devem habilitar novas estratégias para seus usuários e, com isto, descortinar novas informações para enriquecer sua pesquisa. Da mesma forma, a própria Capes também poderá dispor de melhores informações sobre o uso de todos os periódicos científicos por nossa comunidade e, consequentemente, facilitar a gestão e o desenvolvimento futuro do portal.

O que muda com o fato de o novo Portal estar agora hospedado no Internet Data Center (IDC) da RNP? Quais as vantagens em termos de segurança da informação e suporte ao usuário?

NS: O Portal de Periódicos passou a contar com uma nova arquitetura que inicialmente trata as consultas de seus usuários em servidores capazes de implementar suas novas funcionalidades de forma eficiente e segura, como, por exemplo, a metabusca. Para aumentar sua confiabilidade, Capes e RNP optaram por mantê-los no centro de dados da RNP em Brasília. Neste local, o Novo Portal, hospedado no Ponto de Presença do Distrito Federal, dispõe de conexão de até 10 Gigabit/seg para outros estados e integra-se à rede metropolitana de alta velocidade em Brasília. Desta rede, participam a própria Capes e o MEC, além de várias outras organizações usuárias no Distrito Federal. Neste sítio, também o Portal se interliga diretamente a diversos outros backbones de internet comerciais (ex. Embratel, Oi, GVT, Net) e redes federais (ex. Datasus, Serpro), assegurando que consultas originadas em pontos externos aos campi também tenham acesso eficiente ao Portal. Complementam as ligações nacionais as conexões ao exterior, onde se localizam as bases de dados dos editores, com capacidades de 10 Gigabit/seg. A partir deste centro de dados, será possível gerenciar continuamente, todos os dias do ano, a disponibilidade do acesso aos periódicos, proporcionando uma operação mais segura e aumentando a eficiência para seus usuários.

Como você avalia a importância da parceria entre a Capes e a RNP?

NS: Para a RNP, é importante que o novo Portal seja amplamente utilizado pelas nossas organizações usuárias. Hoje existem cerca de 600 organizações interligadas à rede em todo o país – todas as universidades federais, institutos federais, as unidades de pesquisa do MCT, os centros de pesquisa da Embrapa e Fiocruz, os hospitais de ensino, laboratórios e, mais recentemente, museus, entre outros. O trabalho conjunto com a Capes nos permite ampliar o uso de aplicações inovadoras para o sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação. Uma biblioteca digital de periódicos científicos é também uma oportunidade para pensarmos em conjunto a integração futura de ambientes de aprendizagem à distância. Vemos também que outras parcerias entre RNP e Capes, como a implantação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), nos conduzirá a novas oportunidades de cooperação pela crescente demanda de aplicações de tecnologia de informação e comunicação.

Você poderia fazer um histórico dessa parceria?

NS: Na verdade, a criação do Programa Interministerial MCT/MEC em 1999, responsável pelo financiamento da RNP, tem relação direta com a criação do Portal de Periódicos. A proposta de um novo programa que permitisse à rede acadêmica brasileira, até aquele momento um projeto do CNPq, assegurar alto desempenho e qualidade para comunicação em âmbito nacional e internacional, inovação tecnológica e capacitação de recursos humanos em tecnologias de informação era essencial para o sucesso do projeto de uma biblioteca digital de periódicos científicos. Da mesma forma que o estabelecimento do Portal se constituiu em um grande desafio para a Capes, os desafios também foram enormes para a RNP, pois não tínhamos todas as instituições conectadas à rede. Um sistema consolidado como hoje nasceu de um esforço contínuo de ampliação das capacidades da rede e de seus serviços. Principalmente através da inovação, conseguimos chegar a esta rede de alto desempenho e a um conjunto rico de aplicações. O sistema de periódicos e a rede brasileira de pesquisa são um dos melhores casos que conheço de sistema integrado para comunicação, colaboração e geração de conhecimento. A RNP nasceu no final dos anos 80 para construir uma conexão Internet entre as universidades brasileiras. Neste caminho, a parceria com a Capes seguiu ampliando-se em direção a novas gerações de aplicações. Recentemente, temos concentrado esforços na colaboração para a utilização de educação a distância para as universidades e polos da UAB, com o apoio da Secretaria de Educação a Distância do MEC. O uso de vídeo digital com qualidade, em tempo real ou sob demanda, deverá apoiar muito a formação de novos professores.

Como vai funcionar o projeto da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) [projeto que reúne instituições de ensino e pesquisa brasileiras em uma rede de confiança, na qual cada instituição é responsável por autenticar e prover informações de seus usuários]?

NS: Nos grupos de trabalho de inovação da RNP, foram propostas e desenvolvidas soluções que facilitam a gestão de identidade na rede. A ideia de uma comunidade acadêmica que possua mecanismos confiáveis para identificar e autorizar o acesso aos seus recursos é o que já estamos experimentando entre um grupo de 15 universidades e centros de pesquisa. Trata-se de conformar uma federação de instituições que adotem práticas compartilhadas para identificar suas pessoas e sistemas de forma autônoma, mas coordenada. Com isto, será possível simplificar o acesso aos recursos disponibilizados na rede e aumentar sua segurança, garantindo autorização e autenticação de cada usuário. Por exemplo, uma identidade gerada por uma universidade integrante da CAFe para seu pesquisador ou aluno será reconhecida por outra instituição federada. Com isto, aumentaremos as possibilidades de integração com grande aumento de eficiência na gestão de diversos níveis de segurança.

Na sua avaliação, quais serão os impactos do CAFe para o acesso ao Portal de Periódicos?

NS: Assim como outras agências federais e estaduais, a Capes é, naturalmente, uma grande provedora de serviços para a federação acadêmica. Estas instituições proveem distintos serviços baseados em políticas e regras diferenciadas para seus usuários. O reconhecimento, entre instituições e agências na federação, de seus mecanismos de identificação e autorização fortalecerá a utilização dos serviços prestados pela sua grande simplificação. No caso da Capes, será possível, por exemplo, garantir acesso ao Portal, independente de localização (no campus ou fora dele) ou plataforma (computador, terminal móvel, leitor de livros, etc), baseado nas credenciais geradas, pela instituição qualificada, para seu pesquisador, professor ou aluno.

Qual o papel da RNP na promoção do ensino superior e da pesquisa no país?

NS: Somos uma organização orientada para viabilizar o uso inovador de aplicações de redes, principalmente para que a educação, a pesquisa e a cultura no Brasil sejam sempre beneficiadas, de forma antecipada, pelos importantes avanços que as tecnologias de informação e comunicação produzem. Especialmente no nosso país, será extremamente importante aproveitar este conhecimento para estudar e criar soluções adequadas à nossa realidade, formar massa crítica em todo o sistema para amplificar seu uso autônomo e, principalmente, apoiar a superação dos grandes desafios nacionais.

Nelson Simões é Engenheiro de Computação formado pela PUC-Rio e diretor-geral da Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP-OS). Como diretor-geral, é responsável pela infraestrutura nacional de alto desempenho para comunicação e colaboração que engloba cerca de 600 das principais organizações brasileiras de ensino superior, pesquisa e inovação. Ele também é membro do Diretório da Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (CLARA), organização internacional responsável pela rede regional de pesquisa latino-americana.

Por Rômulo Teixeira Farias e Fábio Pereira, publicado originalmente no Portal de Periódicos da Capes

Capes libera mais de R$ 31 milhões a instituições com cursos de excelência

01/02/2010 09:55

Instituições participantes do Programa de Excelência Acadêmica (Proex) receberam, neste mês de janeiro, mais de R$ 31 milhões da

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Anunciado na sexta-feira, 29/01, o repasse é um recurso adicional para o Proex, que atende 177 programas de pós-graduação com as maiores notas (6 ou 7) nas duas últimas avaliações trienais da Capes. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu R$ 922,9 mil.

O objetivo do Proex é manter o padrão de qualidade dos chamados programas de excelência, atendendo adequadamente suas necessidades e especificidades. Entre as instituições que mais receberam recursos, estão duas universidades estaduais, a Universidade de São Paulo (USP) com R$ 6,96 milhões e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que recebeu quase R$ 5 milhões. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi contemplada com a maior quantia entre as federais, R$ 4,86 milhões.

Programa

Os programas de pós-graduação inseridos no Proex recebem uma dotação orçamentária que pode ser utilizada de acordo com prioridades estabelecidas pelos próprios programas, em qualquer das modalidades de apoio concedidas pela Capes. Ou seja, é o próprio curso que escolhe se quer gastar com concessão de bolsas de estudo, fomento para investimento em laboratórios, custeio de elaboração de dissertações e teses, passagens, eventos, publicações, entre outros.

As bolsas de estudo concedidas no âmbito do Proex são gerenciadas pelas coordenações dos cursos de pós-graduação, que são responsáveis pela seleção e acompanhamento dos bolsistas conforme as orientações da Capes. Ainda está previsto o repasse de mais de R$ 5 milhões para os programas do Proex que ainda não foram atendidos, pelo fato das coordenações de cursos não terem encaminhado à Capes a documentação necessária.

Veja as instituições contempladas:

Universidade Federal do Pará (UFPA) – R$ 141,6 mil

Universidade Federal do Ceará (UFC) – R$ 436,1 mil

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – R$ 303,1 mil

Universidade Federal da Bahia (UFBA) – R$ 200,3 mil

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – R$ 4,8 milhões

Universidade Federal Fluminense (UFF) – R$ 440,4 mil

Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – R$ 283,2 mil

Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) – R$ 790,6 mil

Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) – R$ 198,6 mil

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – R$ 422,6 mil

Universidade Cândido Mendes (UCAM/Iuperj) – R$ 180,2 mil

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) R$ 1,7 milhão

Universidade Federal de Viçosa (UFV) – R$ 1,4 milhão

Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) – R$ 563,5 mil

Universidade de São Paulo (USP) – R$ 6,9 milhões

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – R$ 4,9 milhões

Universidade Estadual Paulista (Unesp) – R$ 1 milhão

Universidade Federal do Paraná (UFPR) – R$ 275,6 mil

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – R$ 922,9 mil

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – R$ 2,1 milhões

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – R$ 536,4 mil

Universidade Estadual de Maringá – R$ 225,2 mil

Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) – R$ 59,6 mil

Universidade de Brasília (UnB) – R$ 489,9 mil

Faculdades EST (EST) – R$ 105,6 mil

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – R$ 142 mil

Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) – R$ 236,3 mil

Fundação Antonio Prudente (FAP) – R$ 145,2 mil

Fonte: www.capes.gov.br.

Residência em Medicina de Família e Comunidade terá inscrições de 3 a 11 de fevereiro

01/02/2010 09:37

A UFSC, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, oferece seis vagas a médicos formados ou com diploma validado para atuação em território nacional.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, promoverá em março deste ano a Residência em Medicina de Família e Comunidade.

São seis vagas destinadas a médicos formados ou com diploma validado para atuação em território nacional. A Residência terá a duração de dois anos e as bolsas serão fornecidas pelo MEC. O diploma é reconhecido pela Comissão Nacional de Residência Médica.

As inscrições podem ser feitas no período de 3 a 11 de fevereiro, exclusivamente pelo site www.saudedafamilia.ufsc.br , mediante preenchimento da ficha de inscrição e encaminhamento para o e-mail saudedafamilia@ccs.ufsc.br.

A seleção constará de prova escrita (peso 9), a ser realizada em 18 de fevereiro, às 13h30, na Sala 907, no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC. Os 18 primeiros colocados que atingirem a nota mínima 5 (cinco) vão passar para a segunda etapa, que consta de análise do currículo (peso 1).

Outras informações pelos telefones (48) 3721-5071 e 3721-6359.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Saiba mais sobre o PRISF:

O Programa de Residência Integrada em Saúde da Família – PRISF, promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis objetiva formar profissionais de saúde, através da educação em serviço (aprender-fazendo), buscando qualificá-los para o desempenho de suas atividades no Sistema Único de Saúde, visando o alcance das competências técnica, política e ética da Estratégia de Saúde da Família.

O Programa de Residência Integrada em Saúde da Família – PRISF é composto por dois sub-programas de residência, a saber: o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade e o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, que desenvolvem suas atividades de modo integrado.

Este Programa, coordenado pelo Departamento de Saúde Pública da UFSC, envolve além do Departamento de Saúde Pública outros seis Departamentos de Ensino (Ciências Farmacêuticas, Enfermagem, Estomatologia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social), bem como setores do Hospital Universitário. No âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, estão envolvidas as Coordenações de Regionais de Saúde e das Unidades Locais de Saúde onde o programa de residência desenvolve as atividades de Educação em Serviço.

O PRISF está estruturado teórica e metodologicamente em acordo com diretrizes da atual Política de Educação Permanente em Saúde propostas pelo Ministério da Saúde e prevê a concessão de bolsas de estudos a todos os residentes. Participam do financiamento do Programa o Ministério da Saúde, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

Servidores da UFSC e UFFS tomam posse

29/01/2010 12:10

Em solenidade realizada no auditório da reitoria da UFSC na quinta, 28/01, tomaram posse 112 servidores aprovados em concurso público para a Universidade Federal de Santa Catarina e também para a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Os 72 funcionários da UFSC devem assumir suas funções nos campi de Araranguá, Curitibanos e Florianópolis, e os 40 da UFFS, nos campi de Chapecó, Erechim, Cerro Largo, Laranjeiras do Sul e Realeza.

O evento contou com a participação dos novos servidores, familiares, chefes de departamentos e autoridades dos campi, e foi presidido pelo pró-reitor de Assuntos Estudantis da UFSC Cláudio José Amante, reitor em exercício, que fez a saudação inicial. Em sua fala, ele observou a importância do ato, ressaltando que os novos servidores têm muito a contribuir com a instituição.

Já o vice-reitor da UFFS, Jaime Giolo, salientou que “os funcionários vão precisar de muita disposição e garra porque nos campi da UFFS tudo está para ser feito”. Ele afirmou, também, que conta com a colaboração dos servidores experientes da UFSC, que foram designados para darem suporte na implantação do campus em Chapecó.

Servidores empossados

UFSC – Campus Reitor João David Ferreira Lima

ALEXANDRE PEDRO DE OLIVEIRA – Bibliotecário-Documentalista – Biblioteca Universitária

CAMILA PIMENTEL MARTINS – Biólogo – Centro de Ciências Agrárias

FILOMENA LUCIA GOSSLER RODRIGUES DA SILVA – Técnico em Assuntos Educacionais – Centro de Ciências Agrárias

LUCIANA SAMPAIO DA SILVA RIGHI – Administrador – Centro de Ciências Agrárias

MARCELO VENTURI – Engenheiro Agrônomo – Centro de Ciências Agrárias

NUNO DE CAMPOS FILHO – Engenheiro Agrônomo – Centro de Ciências Agrárias

RICARDO BARBOSA FELIPINI – Engenheiro Agrônomo – Centro de Ciências Agrárias

ALEXANDRE LIMA – Técnico em Assuntos Educacionais – Centro de Ciências Biológicas

ELISE LARA GALITZKI – Técnico de Laboratório/ Biologia – Centro de Ciências Biológicas

FÉLIX BAUMGARTEN ROSUMEK – Biólogo – Centro de Ciências Biológicas

MARCELO CIDADE GRUSCHINSKE – Técnico de Laboratório/ Biologia – Centro de Ciências Biológicas

MIRNA CASSETARI SAIDY – Revisor de Texto – Centro de Ciências da Educação

NADYESDA DIEHL BRANDÃO – Médico/ Pediatria – Centro de Ciências da Educação

RAFAEL JONAS SARDA – Técnico de Tecnologia da Informação – Centro de Ciências da Educação

JULIANA KUMBARTZI FERREIRA – Técnico em Assuntos Educacionais – Centro de Ciências da Saúde

RENATA BROCKER – Secretário Executivo – Centro de Ciências da Saúde

SARA ABREU HENN – Contador – Centro de Ciências da Saúde

CAROLINE VIDAL CABEZAS – Secretário Executivo – Centro de Ciências Físicas e Matemáticas

CINTIA DOS SANTOS MACHADO – Assistente em Administração – Centro de Ciências Físicas e Matemáticas

ROBERTA MARIANA MARTENDAL – Técnico em Assuntos Educacionais – Centro de Ciências Físicas e Matemáticas

LILIAN PATRICIA CASAGRANDE – Assistente em Administração – Centro de Ciências Jurídicas

GIÓRGIO DE JESUS DA PAIXÃO – Assistente em Administração – Centro de Ciências Tecnológicas

FERNANDA DELATORRE – Técnico em Assuntos Educacionais – Centro de Comunicação e Expressão

VANESSA DOS SANTOS AMADEO – Secretário Executivo – Centro de Comunicação e Expressão

TATIANE TEREZINHA DA SILVA PEREIRA – Assistente em Administração- Centro de Desportos

ELAINE THAIS DA SILVA – Secretário Executivo – Centro de Filosofia e Ciências Humanas

LUCIANA CALDAS ZICA – Assistente em Administração – Centro de Filosofia e Ciências Humanas

MONICA BARRETO – Psicólogo/ Clínica – Centro de Filosofia e Ciências Humanas

PATRICIA FERNANDES – Secretário Executivo- Centro de Filosofia e Ciências Humanas

ISAIAS SCALABRIN BIANCHI – Técnico de Tecnologia da Informação – Centro Sócio Econômico

MAURICIO RISSI – Assistente em Administração – Centro Sócio-Econômico

PAOLA AZEVEDO – Administrador – Centro Sócio-Econômico

MARESA TANAN SALES – Assistente em Administração – Centro Tecnológico

SANDER CARNEIRO – Engenheiro/ Mecânico – Centro Tecnológico

ELISA EGGERS LUIZ – Psicólogo/ Clínica – Departamento de Assuntos Estudantis

ELIANE FRANCA PEREIRA – Psicólogo/ Clínica – Departamento de Desenvolvimento de Atenção à Saúde

FABIANA ZANDONAI – Assistente em Administração- Departamento de Desenvolvimento e Administração de Pessoal

ELIAS SEBASTIÃO DE ANDRADE – Engenheiro/ Eletricista – Escritório Técnico Administrativo

PETER KLITZKE GIESBRECHT – Engenheiro/ Mecânico – Escritório Técnico Administrativo

JULIANA CARLA GOMES DE SOUZA – Contador – Gabinete do Reitor

THAIS ALVES MATOS – Enfermeiro/Área – Hospital Universitário

BÁRBARA SABINO GUIMARÃES – Nutricionista – Hospital Universitário DJULIANA MARTINS CORSI – Nutricionista – Hospital Universitário

LETICIA MACEDO GABARRA – Psicólogo/ Clínica – Hospital Universitário

MICHELLE VITÓRIO – Psicólogo/ Clínica – Hospital Universitário

RAFAELLA CRISTINA DIMBARRE DE MIRANDA – Nutricionista – Hospital Universitário

SIMONE VIDAL SANTOS – Enfermeiro/Área – Hospital Universitário

BRUNO CARLO CELEGUIM DE AMATTOS – Técnico de Tecnologia da Informação – Núcleo de Processamento de Dados

GUSTAVO PEREIRA MATEUS – Analista de Tecnologia da Informação – Núcleo de Processamento de Dados

MICHAELA PONZONI ACCORSI – Psicólogo/ Clínica – Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

NELIZE MOSCON – Assistente Social – Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

DANIEL HENRIQUE WERNER – Técnico de Tecnologia da Informação – Pró-Reitoria de Ensino e Graduação

JANAINA SANTOS DE MACEDO – Técnico em Assuntos Educacionais – Pró-Reitoria de Ensino e Graduação

ANARROSA GARCIA SILVEIRA – Assistente em Administração – Pró-Reitoria de Pós -Gradução

GRAZIELLA REGINA ALBA CAMPANELLA – Nutricionista – Restaurante Universitário

HELEN DE AGUIAR ARDENGHI – Nutricionista – Restaurante Universitário

ANNA CECILIA AMARAL PETRASSI – Economista – Secretaria de Planejamento e Finanças

DENISE DE SIQUEIRA – Assistente em Administração – Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais

UFSC – Campus Araranguá

CIBELI BORBA MACHADO – Administrador

JULIANA PIRES DA SILVA – Técnico em Assuntos Educacionais

PAULO FRANCO GOULART JUNIOR – Técnico de Tecnologia da Informação

UFSC – Campus Curitibanos

DELSON ANTONIO DA SILVA JÚNIOR Técnico em Assuntos Educacionais

KAUÊ TORTATO ALVES – Técnico em Assuntos Educacionais

MARTHA TUSSOLINI – Técnico de Laboratório/ Química

PAULO ROBERTO KAMMER – Técnico de Tecnologia da Informação

VANDERLÉIA ASSMANN – Técnico de Laboratório/ Química

UFSC – Campus Joinville

MARCOS CESAR BERNARDINO – Técnico de Tecnologia da Informação

VANESSA MENDONÇA MENDES VARGAS – Técnico em Química

JOSÉ EDUARDO GUIÇARDI – Engenheiro/ Mecânico

MILEHNA MARA GUARIDO – Técnico em Assuntos Educacionais

NEMORA NATTRODT MONTEIRO – Engenheiro/Civil

TAIZA RODRIGUES – Administrador

UFFS – Campus Chapecó

THIAGO ANTUNES DA SILVA – Administrador

THAIS GIOVANA MERLO – Administrador

ELAINE FAGUNDES DOS REIS – Administrador

ODIRLEI DIEL – Contador

FLÁVIO PERLIN BERNI – Contador

TIAGO HIDEKI NIWA – Auditor

HENRIQUE DAGOSTIN – Administrador

FELIPE VOLPATO – Analista de Tecnologia da Informação

GIANCARLO DONDONI SALTON – Analista de Tecnologia da Informação

BENHUR MATEUS DOS SANTOS – Bibliotecário Documentalista

SILVIO ANTONIO TESTON – Engenheiro Eletricista

ADRIANO LUIS SISNANDES – Jornalista

LILIAN CARLA SIMIONI – Jornalista

ALEXANDRE DANIEL SCHEIDT – Secretário Executivo

PRISCILA STEFFENS ORTH – Secretário Executivo

BERNADETE ROS CHINI – Bibliotecário Documentalista

SABRINA VAZ DA SILVA – Bibliotecário Documentalista

DARIANE CARLESSO – Pedagogo

ROSILEIA LÚCIA NIEROTKA – Assistente Social

JOEL FERNANDO ROTH – Economista

DIEGO PALMEIRA RODRIGUES – Técnico em Assuntos Educacionais

JANAITA DA ROCHA GOLIN – Técnico em Assuntos Educacionais

KELLY TRAPP (sub judice) – Secretário Executivo

UFFS – Campus Erechim

LAUCIR GERSON BREITKREITZ – Administrador

RENATA SEBBEN – Secretário Executivo

JULIANA ANA CHIARELO – Engenheiro Civil

CRISTIANO SILVA DE CARVALHO – Bibliotecário Documentalista

ROSELAINE DE LIMA CORDEIRO – Secretário Executivo

MARCELO LUÍS RONSONI – Pedagogo

JORGE VALDAIR PSIDONIK – Técnico em Assuntos Educacionais

UFFS- Campus Cerro Largo

FERNANDO GAZZONI – Administrador

SUELI MARIA FLORCZAK ALMEIDA – Pedagogo

DEISI MARIA LINK – Técnico em Assuntos Educacionais

UFFS – Campus Laranjeiras do Sul

FÁBIO ALEXANDRE FEIJÓ – Administrador

ADENIR APARECIDA SCOPEL DE OLIVEIRA – Pedagogo

ADRIANA CRUZ DA SILVA – Técnico em Assuntos Educacionais

FÁBIO CANAPINI – Secretário Executivo

UFFS – Campus Realeza

JOSUÉ MENDES – Administrador

SILVANI DA SILVA – Pedagogo

ANDRÉ CARVALHO BAIDA – Técnico em Assuntos Educacionais

Texto e fotos: José Antônio de Souza/ Jornalista na Agecom

Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais e Genok promovem curso internacional na UFSC

29/01/2010 10:32

O Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Centro para Biossegurança (Genok), da Noruega, promovem o Curso Regional da América do Sul: Fundamentos holísticos para avaliação e regulamentação da engenharia genética e dos organismos geneticamente modificados (The Gateways’ Partners’ South American Regional Course: Holistic Foundations for Assessment and Regulation of Genetic Engineering and Genetically Modified Organisms).

O curso será realizado de 26 de abril a 1º de maio e é destinado a tomadores de decisão, reguladores, cientistas e líderes de ONGs/organizações da sociedade civil, especialmente de países em desenvolvimento; promovendo o treinamento e o conhecimento crítico sobre questões cruciais da utilização dos OGMs.

Aulas expositivas, demonstrações laboratoriais e discussões em grupos serão as ferramentas utilizadas para desenvolver capacidades em biossegurança dentro de uma abordagem holística. A temática holística apresenta discussões na área das ciências biológicas, sociais, econômicas; incluindo discussões sobre as questões legais que envolvem o sistema regulatório nacional e internacional dos OGMs.

O formulário de candidatura está disponível no endereço www.rgv.ufsc.br e deve ser preenchido com o maior detalhamento possível. O candidato deve providenciar informações sobre o tipo/nível do cargo que ocupa, bem como apresentar as razões por seu interesse pelo curso. Adicionalmente, um breve currículo é requerido. O curso será ministrado em inglês/espanhol/português. Haverá disponível tradução do inglês para o espanhol e vice-versa.

Será dada preferência para candidatos oriundos de países da América do Sul. A data limite para o envio do formulário e currículo para a candidatura é até esta segunda, 01/02. Serão disponibilizadas bolsas completas para 40 participantes selecionados. As bolsas irão cobrir os custos e gastos com material, viagem, vistos, acomodações e alimentação.

O Centro de Biossegurança norueguês (Genok) foi fundado em 1998 e é uma organização sem fins lucrativos, localizada no Parque de Ciências e na Universidade de Tromso (Noruega). O Genok é especializado em ensino e pesquisa no campo da Ecologia do Gene.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3721-5336, pelo site www.rgv.ufsc.br, pelos e-mails sarahagapito@cca.ufsc.br, com Sarah Zanon AgapitoTenfen, ou katrine.jaklin@genok.org, Katrine Jaklin.

Margareth Rossi /jornalista da Agecom

Laboratório de Transportes e Logística da UFSC é responsável por projeto de trem de passageiros para a região sul

28/01/2010 15:06

O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, coordenador do grupo paranaense do Trem Pé-Vermelho, disse nesta quarta-feira, 27, em Florianópolis, que a pesquisa de campo do estudo de viabilidade que está sendo feita para a implantação dos trens de passageiros do eixo Londrina-Maringá e Caxias do Sul-Bento Gonçalves (RS) começará no mês de março. A definição saiu da reunião no Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), responsável técnico pelos dois projetos. O estudo deverá ser concluído até 11 de julho.

Este projeto tem o espírito da Ferrosul, disse Gomes. Paranaenses, catarinenses e gaúchos estão trabalhando juntos para a retomada dos trens de passageiros. De acordo com Gomes, o Ministério dos Transportes foi feliz na escolha da instituição para coordenar tecnicamente os estudos. O LabTrans é, sem dúvida, o melhor centro de logística e transporte do Sul e um dos melhores do Brasil e deverá ser a inteligência logística da Ferrosul.

Gomes ressaltou que os estudos de viabilidade serão iniciados com recursos de R$ 800 mil repassados pelo Ministério dos Transportes, sendo metade desse valor para o Trem Pé-Vermelho, mas que para o êxito dos estudos serão utilizados também os recursos materiais e humanos aportados pelos municípios, universidades e pelos governos do Paraná e do Rio Grande do Sul.

A reunião em Florianópolis definiu o plano de trabalho, atribuições e prazos para o encaminhamento das pesquisas de campo, conforme Termo de Referência do Ministério dos Transportes, com a finalidade de dar continuidade ao levantamento das informações econômicas e sociais e das necessidades de transporte da região.

População, densidade demográfica, taxa de crescimento, empregos, interdependência econômica dos municípios e movimentação de passageiros estão entre os itens a serem coletados pela pesquisa.

TREM PÉ-VERMELHO

Para isso estão sendo utilizados os bancos de dados dos três níveis da administração pública (municipal, estadual e federal) e também das empresas, polícias rodoviárias e Correios, além de uma pesquisa de campo, prevista para março, no eixo Londrina-Maringá, que deve consultar entre 30 e 40 mil pessoas. O objetivo é elaborar o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica, Financeira, Social e Ambiental do Trem Pé-Vermelho. O estudo vai determinar trechos, freqüência e dimensionamento da frota, número de estações, quantidade de passageiros, velocidade do percurso, custos do investimento e viabilidade econômica do projeto.

Na pesquisa de campo serão aplicados questionários em entrevistas para coleta de dados contendo informações como origem, destino, motivo, freqüência, modalidade, custo-tarifa, tempo de viagem estimado, bem como os dados sócio-econômicos do entrevistado em cada trecho ferroviário. A pesquisa será realizada em centros comerciais, shopping centers, parques industriais, instituições de ensino, hospitais e terminais rodoviários intermunicipais, entre outros, para determinar a origem/destino dos passageiros. O objetivo da amostragem é atingir pelo menos 2% da população urbana dos municípios envolvidos.

Participam da reunião técnica pelo LabTrans, os professores Rodolfo Philippi, coordenador do projeto, e Amir Valente; pela Ferroeste, Samuel Gomes, coordenador do grupo paranaense; e pela Trensurb, Paulo Roberto Cardoso Thimóteo, responsável técnico pelo projeto gaúcho. Também participam representantes do Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) e das universidades estaduais do Paraná (Uem e Uel) e do Rio Grande do Sul (Universidade Caxias do Sul-UCS),além de representantes das prefeituras de Londrina, Carlos Alberto Hirata, pelo Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano), e de Maringá, Fernando Maia Camargo, da Urbamar (Urbanização de Maringá).

O objetivo básico dessa fase, segundo Samuel Gomes, é identificar as necessidades de transporte e de deslocamento dos moradores dos trechos contemplados e também projetar um quadro das linhas de desejo dos passageiros do Trem Pé-Vermelho. “Vamos trabalhar duro, em colaboração com os municípios, Lactec, UEL e UEM, para produzir um trabalho de excelência, que contribua para tornar o Trem Pé-Vermelho uma realidade o mais rápido possível.”

Gomes lembra que os estudos do Ministério dos Transportes apontam que o incremento dos sistemas regionais de transporte melhora os índices de adensamento urbano e direciona o crescimento da região, funcionando, além disso, como um desconcentrador dos grandes centros urbanos com a capacidade de descentralizar as atividades econômicas e abrir frentes de industrialização e crescimento no interior do país.

O presidente da Ferroeste disse ainda que no mês de fevereiro, antes do Carnaval, o grupo de trabalho vai se reunir com os vários atores, como prefeituras e polícias rodoviárias, universidades, transporte coletivo, que serão envolvidos na fase de levantamento de dados de pesquisa que servirá para elaborar o projeto de viabilidade do Trem Pé-Vermelho.

Por: Rodney Caetano/Assessoria de Imprensa

ESTRADA DE FERRO PARANÁ OESTE S/A – FERROESTE

Tel: (41) 3901 7431

Residência em Medicina de Família e Comunidade terá inscrições de 3 a 11 de fevereiro

27/01/2010 16:01

A UFSC, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, oferece seis vagas a médicos formados ou com diploma validado para atuação em território nacional.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, promoverá em março deste ano a Residência em Medicina de Família e Comunidade.

São seis vagas destinadas a médicos formados ou com diploma validado para atuação em território nacional. A Residência terá a duração de dois anos e as bolsas serão fornecidas pelo MEC. O diploma é reconhecido pela Comissão Nacional de Residência Médica.

As inscrições podem ser feitas no período de 3 a 11 de fevereiro, exclusivamente pelo site www.saudedafamilia.ufsc.br , mediante preenchimento da ficha de inscrição e encaminhamento para o e-mail saudedafamilia@ccs.ufsc.br.

A seleção constará de prova escrita (peso 9), a ser realizada em 18 de fevereiro, às 13h30, na Sala 907, no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC. Os 18 primeiros colocados que atingirem a nota mínima 5 (cinco) vão passar para a segunda etapa, que consta de análise do currículo (peso 1).

Outras informações pelos telefones (48) 3721-5071 e 3721-6359.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Saiba mais sobre o PRISF:

O Programa de Residência Integrada em Saúde da Família – PRISF, promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis objetiva formar profissionais de saúde, através da educação em serviço (aprender-fazendo), buscando qualificá-los para o desempenho de suas atividades no Sistema Único de Saúde, visando o alcance das competências técnica, política e ética da Estratégia de Saúde da Família.

O Programa de Residência Integrada em Saúde da Família – PRISF é composto por dois sub-programas de residência, a saber: o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade e o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, que desenvolvem suas atividades de modo integrado.

Este Programa, coordenado pelo Departamento de Saúde Pública da UFSC, envolve além do Departamento de Saúde Pública outros seis Departamentos de Ensino (Ciências Farmacêuticas, Enfermagem, Estomatologia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social), bem como setores do Hospital Universitário. No âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, estão envolvidas as Coordenações de Regionais de Saúde e das Unidades Locais de Saúde onde o programa de residência desenvolve as atividades de Educação em Serviço.

O PRISF está estruturado teórica e metodologicamente em acordo com diretrizes da atual Política de Educação Permanente em Saúde propostas pelo Ministério da Saúde e prevê a concessão de bolsas de estudos a todos os residentes. Participam do financiamento do Programa o Ministério da Saúde, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

Seleção unificada para instituições federais abre inscrições na sexta

27/01/2010 15:11

A partir desta quarta-feira, 27, está disponível um hotsite para que estudantes e a sociedade possam conhecer o sistema e entender o funcionamento. Os estudantes já podem verificar a oferta de vagas nas instituições de ensino nas quais pretendem obter vaga.

Estará aberta a partir desta sexta-feira, 29, a primeira etapa de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para instituições federais que adotaram a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como fase única do processo seletivo. O período de inscrições vai até 3 de fevereiro. Nessa primeira etapa, 23 universidades federais e 26 institutos federais de educação, ciência e tecnologia oferecem 47,9 mil vagas em cursos superiores, entre bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia.

Além das instituições federais, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e a Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence) selecionarão candidatos pelo Sisu.

A Portaria Normativa nº 2, publicada nesta quarta-feira, 27, no Diário Oficial da União, define as regras de seleção, estabelecidas pelo Ministério da Educação e pelos dirigentes das instituições federais.

O processo seletivo será realizado em três etapas. Em cada uma, o estudante poderá fazer uma opção de curso e instituição. Enquanto o período de inscrições estiver aberto, o sistema informará ao candidato a nota de corte (mínima) entre os que fizeram determinada opção. A nota de corte será atualizada ao fim de cada dia. Com isso, o candidato poderá alterar a opção de inscrição caso não tenha nota suficiente para obter a vaga no curso desejado inicialmente. As notas de corte serão informadas pelo sistema a partir do segundo dia de inscrições de cada etapa.

Ao fim de cada etapa, o sistema classificará automaticamente os candidatos de acordo com a nota do Enem e com as vagas oferecidas pelas instituições. Os alunos classificados terão prazo para formalizar a matrícula na instituição.

As vagas não ocupadas na primeira etapa serão oferecidas na segunda. Os processos são independentes — estudantes que não tentaram a vaga na primeira etapa podem participar da segunda. Após a nova seleção e a realização das matrículas nas instituições, o sistema abrirá uma terceira e última etapa de seleção, com a oferta das vagas ainda não ocupadas.

Desempate — Será adotado como primeiro critério de desempate a comparação das notas obtidas pelos candidatos nas provas de redação. Em seguida, serão consideradas as notas em cada uma das provas objetivas (linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias). Um último critério será a data e a hora de efetivação da inscrição pelo candidato — vai prevalecer a inscrição mais antiga.

Peso — Algumas instituições participantes da seleção unificada adotarão pesos diferenciados para as provas do Enem. Nesse caso, o sistema informará o candidato sobre o peso adotado e fará automaticamente o cálculo da nota final, de acordo com as especificações da instituição. O estudante poderá consultar o próprio sistema sobre o critério de cálculo da nota.

O Sisu também oferecerá vagas específicas para políticas afirmativas. Essa informação estará disponível no sistema. Ao se inscrever, o candidato deverá optar por vagas de ampla concorrência ou de políticas afirmativas. As políticas afirmativas seguem o critério adotado pela instituição com base na decisão dos conselhos universitários.

Matrícula — Após o período de inscrição, o sistema selecionará automaticamente os candidatos, de acordo com as notas do Enem e com as vagas oferecidas pelas instituições. A relação dos classificados em cada instituição será divulgada na página eletrônica do Sisu.

A matrícula dos candidatos selecionados será feita pelas instituições. Ao fim do período de inscrições, o estudante poderá consultar a página da Sisu para saber se foi selecionado e obter informações sobre os documentos exigidos para a confirmação da matrícula. Caso o estudante não faça a matrícula na universidade ou instituto para o qual foi selecionado, a vaga será aberta na etapa seguinte de inscrição.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Sesu – 27 de janeiro de 2010 – 11:53

Saiba mais: Sistema de seleção facilita a escolha dos estudantes

Calendário de inscrições

1ª Etapa

nscrições 29/1 a 3/2 (6h às 23h59)

Resultado 5/2

Matrícula 8/2 a 12/2

2ª Etapa

Inscrições 15/2 a 20/2 (6h às 23h59)

Resultado 22/2

Matrícula 23/2 a 26/2

3ª Etapa (suplementar)

Inscrições 1º/3 a 3/3 (6h às 23h59)

Resultado 5/3

Matrícula 9/3 a 12/3

* No período de inscrição o sistema ficará fechado das 00h00min às 05h59min

Todos os horários se referem ao horário de Brasília

Prêmio Stemmer de Inovação tem inscrições abertas até dia 8 de fevereiro

27/01/2010 12:43

Um total de R$170 mil serão destinados, através do Prêmio Professor Caspar Erich Stemmer da Inovação em Santa Catarina, a instituições, empresas e profissionais. A proposta é incentivar a inovação como elemento estratégico para o desenvolvimento do Estado, reconhecendo os que se destacaram com contribuições em inovação para processos, bens e serviços nos últimos três anos.

Promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc), o Prêmio, em sua primeira edição, tem origem na Lei Catarinense de Inovação, que estimula o empreendedorismo inovador e as relações público-privadas na busca de soluções de futuro para o Estado.

Homenagear um dos mais importantes nomes na trajetória estadual da ciência e da tecnologia é uma das propostas do prêmio. “O professor Caspar Erich Stemmer teve uma atuação intensiva e multiplicadora em prol da competitividade da indústria brasileira, por meio da inovação tecnológica e da melhoria dos processos produtivos e de gestão institucional”, afirma o presidente da Fapesc, Antonio Diomário de Queiroz.

Na edição 2009 do Prêmio Stemmer Inovação, foram implementadas cinco categorias:

1-Protagonista da Inovação

– Pesquisador/profissional, indicado pelo gestor institucional/departamental em que seja atuante;

– O candidato deve ser catarinense residente no Estado de Santa Catarina ou não-catarinense residente e atuante no Estado de Santa Catarina há pelo menos cinco anos;

– O Candidato, pessoa física, poderá ser oriundo de Empresa Inovadora, de Instituição Inovadora ou de Instituição de C&T;

– Dirigentes de Empresas e Instituições (ou das unidades formais das mesmas) são estimulados a homenagear o Colaborador mais Inovador da Instituição/Divisão, submetendo sua candidatura ao Prêmio.

2-Micro e Pequena Empresa Inovadora

– Empresa estabelecida no Estado de Santa Catarina (sede ou filial);

– Faturamento até 2,4 milhões de reais, ano base 2009;

– Submissão de uma Inovação-Referência, que tenha sido implementada no período 2007-2009

3-Média e Grande Empresa Inovadora

– Empresa estabelecida no Estado de Santa Catarina (sede ou filial)

– Faturamento maior que 2,4 milhões de reais, ano base 2009.

– Submissão de três Inovações-Referência, as mais exitosas que foram implementadas no período 2007-2009

4-Instituição Inovadora

– Instituição Pública ou Privada sem fins lucrativos, estabelecida no Estado de Santa Catarina como sede ou filial;

– A instituição poderá ser Órgão/Entidade governamental ou Organização não-governamental;

– Submissão de duas Inovações-Referência, as mais exitosas que foram implementadas na instituição no período 2007-2009

5-Instituições de Ciência,Tecnologia e Inovação – ICTIs

– Instituição de C,T&I, pública ou privada sem fins lucrativos, estabelecida no Estado de Santa Catarina como sede, filial, departamento ou qualquer unidade executiva formal, que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades de P&D e de ensino, pesquisa e extensão;

– Aqui se enquadram as instituições ou unidades formais (Centros, Departamentos, Institutos, Filiais etc.), devendo caracterizar sua capacidade de inovação, pela apresentação de Três Inovações-Referência, suas e/ou de clientes, onde aconteceram contribuições relevantes de porte do seu quadro de colaboradores;

– Submissão de três Inovações-Referência, as mais exitosas que foram implementadas na instituição ou desenvolvidas para os seus clientes/parceiros no período 2007-2009.

As premiações

Um total de R$ 170 mil vai incentivar e oferecer oportunidade de capacitação e instrumentação a pessoas, instituições e empresas que se destacaram na promoção do conhecimento, na prática da inovação, pela geração de processos, bens e serviços inovadores nos anos de 2007, 2008 e 2009.

A premiação para as categorias Protagonista da Inovação, Micro/Pequena Empresa e Instituição Inovadora fica em R$ 5 mil para o terceiro lugar, R$ 10 mil para o segundo e R$ 15 mil para quem conquistar o primeiro lugar. Já as Empresas Inovadoras de Médio e Grande porte disputam R$ 10 mil pela terceira classificação, R$ 15 mil na segunda e R$ 25 mil para quem for destaque principal. O valor máximo do Prêmio Stemmer fica para Instituições de Ciência e Tecnologia. A vencedora receberá recursos de R$ 50 mil. A segunda colocada receberá R$ 25 mil e a terceira, R$ 15 mil. Os melhores candidatos ainda serão estimulados a participar de premiações nacionais voltadas à inovação. Todos os candidatos passam a integrar a comunidade do Programa InovaSC, que continuamente promove ações de orientação sobre inovação.

Um portal, usando tecnologia avançada de interatividade, com informações sobre inovação tecnológica, com o perfil da trajetória do homenageado Prof. Stemmer e com todas as informações necessárias para a inscrição está disponível na web pelo endereço eletrônico www.premiostemmerinovacao.org.br.

Abertas até dia 28 janeiro inscrições para 149 vagas para o Hospital Universitário da UFSC

26/01/2010 14:29

Estão abertas inscrições para concurso público para provimento de vagas junto ao Hospital Universitário (HU)da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

São seis vagas para o cargo de Fisioterapeuta; 49 para Médico em diversas áreas de especialização; três para Técnico de Laboratório/Análises Clínicas; e 91 para Técnico em Enfermagem.

As inscrições encerram-se no dia 28 de janeiro.

O Edital completo pode ser consultado no site www.fepese.ufsc.br, link “concursos”, da Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos (FEPESE).

Outras informações pelo telefone (48) 3953-1000 ou e-mail fepese@fepese.ufsc.br.

Artigo: Educação pós-Twitter

26/01/2010 10:39

Dilvo Ristoff (*)

“O Twitter é uma rudimentar rede de conexão social”, disse Biz Stone, em novembro último, em Doha. Há, segundo ele, muito a fazer para tirar proveito dos 4,4 bilhões de telefones celulares e de 1 bilhão de contas de internet espalhados pelo planeta.

O criador do Twitter esteve com Sugata Mitra, o autor de “A hole in the wall” – que instalou computadores nas ruas de cidades para onde bons professores não querem ir. Queria ver o que aconteceria com as crianças! Para a sua surpresa, em três meses, sozinhas, elas aprenderam a usar o computador e, como todos nós, a exigir um processador mais veloz.

Sem qualquer ajuda, as crianças aprenderam 30% dos conteúdos de genética disponibilizados e, com o auxílio de um tutor, superaram os estudantes das melhores escolas da Índia.

Mitra argumenta que hoje importa menos quem você conhece e mais se você está ou não linkado. Estamos em uma nova era: o usuário linkado questiona, e não raro com razão, as recomendações do médico, a originalidade do artista, o conhecimento do professor.

O acesso fácil à informação gerou a era do espanto, da instabilidade de doutores, mestres e pseudoespecialistas! Não sabe? Não pergunte ao professor! Pergunte à inteligência democrática: pergunte ao google! Para que esta inteligência democrática possa ganhar escala e servir à humanidade, a Escola precisa tornar a inclusão digital a sua palavra de ordem. Para isso, terá que conviver com a aprendizagem auto-organizada e lidar com tecnologias que tolerem múltiplas trajetórias pedagógicas.

Ou seja, a educação terá que ter compromisso inarredável com a inovação! O que Biz Stone e Mitra propõem é um futuro que não mais replicará o presente e que trará à tona milhões de talentos que serão colocados a serviço da vida, com novas oportunidades para todos! Estará o Brasil em condições de preparar os jovens para as demandas de adaptabilidade que se apresentam?

A julgar pela resistência que as novas tecnologias encontram em nossas universidades, temo que continuaremos a educar para o passado, imaginando que ele funcionará no futuro. Não funcionará! A menos que aceitemos que se frustrem as nossas esperanças de construir um país avançado nas artes e nas ciências, é urgente que professores sejam expostos a um agressivo choque de novas tecnologias, antes que caiam em descrédito pela sua incapacidade de educar para os novos tempos.

Mais do que nunca, dependemos de políticas comprometidas com a interconectividade e com o futuro.

(*) Reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul. Artigo publicado em “O Globo”, 16/01.

Finep lança primeiro edital de 2010

25/01/2010 14:57

Por FINEP

25 de janeiro de 2010 15:45

No valor de R$ 25 milhões, a chamada apoiará áreas de transporte aquaviário (R$ 7 milhões) e construção naval (R$ 18 milhões).

Serão apoiados projetos relativos a temas como tecnologia e construção de embarcações, sistemas logísticos marítimos e fluviais, segurança do transporte aquaviário e desenvolvimento de equipamentos e instrumentos para coleta e monitoramento de dados ambientais.

Podem se eleger instituições científicas e tecnológicas (ICTs) públicas ou privadas sem fins lucrativos, ou fundações criadas especificamente para dar apoio a ICTs. O prazo para envio das propostas vai até o dia 19 de março. O resultado está previsto para 11 de maio.

Caso o valor total das propostas selecionadas para aprovação em um dos temas seja inferior ao valor estabelecido, os recursos não aplicados serão automaticamente transferidos para propostas com melhor classificação na outra temática.

Dos recursos financeiros a serem concedidos, 30% deverão ser aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Se o montante dirigido a estas regiões for inferior a este percentual, o dinheiro não aplicado será automaticamente transferido aos projetos com melhor classificação em outras regiões.

O edital está disponível em www.finep.gov.br//fundos_setoriais/ct_aqua/editais/Chamada%20Aquaviario%20vers%C3%A3o%20final.pdf.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Finep

Profissionais da UFSC prontos para atuar no Haiti

22/01/2010 12:43

Dois engenheiros civis e um geólogo do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped) da UFSC fazem parte da equipe de 34 especialistas catarinenses que pode ser chamada a qualquer momento para ajudar no resgate das vítimas do terremoto no Haiti.

Eles compõem a Força-tarefa Estadual de Ajuda Humanitária, que tem a coordenação da Defesa Civil e pode atuar em qualquer missão de salvamento, dentro e fora do Brasil. Mesmo com as pequenas chances de encontrar sobreviventes, o grupo catarinense está de prontidão caso seja convocado pela Organização das Nações Unidas (ONU), responsável pela organização dos trabalhos de resgate na ilha caribenha.

O grupo teve um encontro quinta-feira em São José, onde foi colocado de sobreaviso para um eventual chamado oficial. Na equipe estão também 24 bombeiros, uma médica e uma enfermeira, responsáveis pela saúde de quem viajar, e cinco policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Os profissionais da UFSC têm a função de fornecer aos bombeiros dados técnicos sobre a situação dos escombros.

Frequentar fila, estacionar e estudar também podem ser atitudes antiéticas

22/01/2010 12:13

A fila é enorme, e a fome também. É nessa hora que o famoso jeitinho brasileiro entra em cena. O cidadão dá uma voltinha pela fila do Restaurante Universitário à procura de cúmplices, digo, amigos, e torce para que eles estejam bem pertinho da porta de entrada. Sem disfarce nem vergonha, o espertinho engata uma conversa animada e se espreita para dentro da fila. Está feito. Ele passou na frente de centenas de alunos que estão com a mesma pressa, e a mesma fome.

Essa é uma cena diária e comum. O fato é que se criou uma cultura onde todos acham normal furar a fila, poucos reclamam dos furões ou negam um ‘espacinho’ para seus amigos. “O Brasil é extremamente permissivo, e é por isso que a situação continua acontecendo. Torna-se mais visível quem se opõe ao comportamento do que quem transgride, isso quer dizer que somos complacentes. As pessoas não se manifestam porque querem que ninguém reclame quando elas fizerem o mesmo”.

Motivado pela indignação de ver a elite intelectual tendo atitudes igualmente corruptas àquelas que questionamos dos governantes, o aluno de Psicologia Leonardo Pereira de Lima foi além do que geralmente vemos – pessoas passivas ou manifestações mudas. Em agosto de 2009 criou o blog http://respeiteafiladoru.blogspot.com. O título já é autoexplicativo. Entre textos reflexivos e provocadores, Leonardo propõe uma enquete: Entre 153 respondentes, 19% acreditam que furar filas não tem implicações morais, éticas ou concretas. Um aluno da quinta fase, que não quis se identificar, tem essa mesma posição: “A tradição da fila do RU é furar a fila do RU. Desde que você é calouro você aprende que ela não anda em linha reta, e sim para os lados. Não vejo relação entre fazer isso e ser corrupto ou antiético”.

A iniciativa de Leonardo não para por aí. O estudante realizou uma pesquisa em que aplicou questionários a 61 pessoas que esperavam na fila do Restaurante Universitário. Destas, 49 consideram que furar a fila é tolerável, e a justificativa mais aceitável é por estar atrasado, seguido de ter a companhia dos amigos. Refletindo o que observamos diariamente, quase 70% costumam ter esse comportamento. Esse não é um problema local: na Universidade de São Carlos a solução foi contratar guardas para fazer o controle, e na Universidade de São Paulo estão sendo distribuídas senhas. Aqui, por enquanto, a medida é de conscientização através de campanhas, que devem começar semestre que vem.

Falta de ética dá poder

Parece que a educação também está passando longe de alguns motoristas, que insistem em estacionar nas rótulas do Campus, atrapalhando a passagem do transporte coletivo. Nem as placas de proibido estacionar os intimidam. A Segurança do Campus, responsável por fazer a vigilância do local durante 24 horas, passa pelos carros deixando uma notificação de que eles estão irregulares.

Mas, no dia seguinte, lá estão eles de novo. Com a recorrência dos casos, a Universidade solicitou que a Guarda Municipal fizesse rondas nas rótulas, o que vem acontecendo quase que diariamente há cerca de cinco meses. Segundo o chefe de operações Joseney Pereira, no começo eles chegavam a multar 50 carros por dia. Hoje, é uma média de 20. Mesmo correndo o risco de que a imprudência pese no bolso, os números ainda não chegaram à zero.

É com iniciativa de algumas pessoas que a mudança começa. No segundo semestre deste ano, a Biblioteca Universitária relançou um movimento solitário a favor do silêncio. Observando o barulho excessivo e crescente, a equipe da BU resolveu resgatar a idéia de uma campanha feita em 1997, em parceria com o Departamento de Design. Logo na porta de entrada da Biblioteca há cartazes divertidos que alertam para o barulho com a representação de onomatopéias e da palavra Silêncio em dez idiomas. Para reforçar, os bibliotecários passam de mesa em mesa pedindo para os alunos baixarem o volume da conversa, quando necessário. Narcisa Amboni, diretora da BU, aponta os resultados da iniciativa: “No começo, a campanha foi muito positiva. O barulho diminuiu consideravelmente, mas hoje o resultado já se perdeu. É uma questão cultural, é preciso sensibilizar toda comunidade da importância de termos silêncio na Biblioteca proporcionando desta forma a reflexão e a pesquisa. Estamos revendo o que podemos na campanha, nós não desistimos”.

Essas transgressões não têm implicações jurídicas, com exceção do estacionamento nas rótulas, mas não quer dizer que são éticas. “Todos esses são exemplos de regras que colocam limites artificiais e que permitem a convivência harmônica. Nas filas, há uma regra preestabelecida. Quem fura está se dando bem em cima dos outros. Na Biblioteca Universitária, há uma regra da Instituição de que não se deve falar alto. E para os carros nas rótulas há uma lei do Estado, é uma conduta jurídica”, diz Jeanine Nicolazee Philippi, professora de ética do Departamento de Direito.

Seria pretensão tentar apontar todas as atitudes da nossa comunidade universitária que apresentam implicações éticas. Infinitos fatores também teriam que ser citados, como a falta de debate, as conversas nas salas de aula, e os rabiscos nos livros da biblioteca. É importante que consigamos identificar essas práticas e conscientizar de suas conseqüências. “A nossa maturidade está diretamente ligada à capacidade que nós temos de avaliar as nossas atitudes e perceber que elas afetam a vida dos outros. Nós não aprendemos a fazer isso. É cada um por si, não somos cooperativos.”, diz a professora de Psicologia Olga Kubo.

Segundo Jeanine, a malandragem está presente em todos os segmentos: alunos, professores e técnicos. “Os que levam vantagem se destacam por isso. Se colocar acima da lei é algo referenciado, dá prestígio, poder.” Enraizadas em nossa cultura, essas e outras atitudes são aceitas como normais e inconseqüentes. Enquanto nossos heróis forem os malandros, continuará imperando a famosa Lei de Gérson: nós devemos levar vantagem em tudo.

Por Tifany Ródio/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Jones Bastos

Artigo: Professores de ética

22/01/2010 11:59

É tautológico falar em falta de ética no Congresso Nacional. Os escândalos se sucedem, do deputado que está “se lixando” para a opinião pública aos funcionários do Senado que, a exemplo de notórios senadores, ostentam um padrão de vida muito superior a seus vencimentos e à renda declarada.

Felizmente há exceções. Lástima que a indignação e o protesto de parlamentares íntegros tenham pouca ressonância nas ruas. Em geral, noticiam-se farra de passagens aéreas, castelos mirabolantes, mansões paradisíacas. Poucos tomam conhecimento da coerência de parlamentares incorruptíveis, incapazes, inclusive, de aceitar caixa 2 em suas campanhas eleitorais.

A corrupção decorre da falta de caráter. Esta se manifesta, de modo especial, quando a pessoa se vê investida de uma função de poder, do policial que extorque o comerciante ou do delegado que embolsa pagamento de fianças ao empresário que suborna o funcionário público para obter licitações fajutas; do prefeito que se apropria dos recursos da merenda escolar a parlamentares que se julgam no direito de pagar, com dinheiro público, o salário de sua empregada doméstica.

Como dar um basta em tanta maracutaia? Difícil. O ser humano padece de duas limitações insuperáveis: defeito de fabricação e prazo de validade. É o que a Bíblia chama de “pecado original”. Sempre haverá homens e mulheres desprovidos de caráter, de princípios éticos, dispostos a não perder a primeira oportunidade de enriquecimento ilícito. A solução não reside no cultivo das virtudes, que tem sua importância. Fosse assim, os colégios religiosos, onde estudaram Collor e Maluf, seriam fábricas de anjos.

A solução é criar, via profunda reforma política, instituições que inibam os corruptos e mecanismos de controle popular. Em suma, tornar a nossa democracia, meramente delegativa, mais representativa e, sobretudo, participativa.

Enquanto a solução não aparece, sugiro que convidem, para ministrar um curso de ética no Congresso Nacional, suas excelências José Gomes da Costa, Rodrigo Botelho, Francisco Basílio Cavalcanti, Clélia Machado, Sebastião Breta e Fagner Tamborim. O que essas pessoas fizeram não deveria ser considerado extraordinário. No entanto, frente aos casuísmos, ao nepotismo, à malversação, ao cinismo de parlamentares tentando justificar o injustificável, convém propalar o exemplo desses professores de ética.

José Gomes da Costa é gari da prefeitura de São Paulo. Ganha R$ 600 por mês. Vinte e seis vezes menos que um deputado federal. Com este salário, sustenta a si e três filhos. Dia 18 de maio de 2009, ao varrer a rua, encontrou um cheque do Banco do Brasil no valor de R$

2.514,95. José precisaria trabalhar quatro meses, sem nenhuma despesa, para acumular esta quantia. Procurou uma agência do banco e devolveu o cheque. Motivo: vergonha na cara.

Gari, Rodrigo Botelho encontrou, em 26 de maio de 2008, durante Campeonato Mundial de Tênis de Mesa, no Rio, mochila com R$ 3 mil em dinheiro. Viu o nome do dono nos documentos, chamou-o pelo microfone e devolveu. Rodrigo é normal, tem caráter.

Francisco Basílio Cavalcante, faxineiro do aeroporto de Brasília, pai de 5 filhos, ganha salário mínimo. No dia 10 de março de 2004, encontrou uma bolsa de couro no banheiro do aeroporto. Dentro, US$ 10 mil e um passaporte. Se fosse juntar o salário que ganha, sem gastar um só centavo, levaria 3 anos e 4 meses para obter igual soma. Francisco declarou: “Tem que ser assim. O que não é nosso precisa ser devolvido. Um dinheiro que não é da gente não pode ser do bem. Não pode trazer felicidade”.

Clélia Machado, 29, é auxiliar de serviços gerais e faz bico como manicure. Sozinha, cria duas filhas, uma de 7 anos, outra de 9. Sua renda mensal não chega a R$ 550. Todos os dias ela faz a faxina do banheiro do posto da Polícia Rodoviária Federal em Seberi (RS), onde trabalha há três anos. A 11 de março de 2008, encontrou, junto à privada, um pé de meia enrolado em papel higiênico. Dentro, US$ 6.715. Clélia entregou os dólares aos policiais. Entrevistada, declarou: “Bem que podia ser meu de verdade. Mas já que não me pertencia, devolvi na hora. Era o certo a fazer.”

O gari Sebastião Breta, 43, da prefeitura de Cariacica (ES), devolveu os R$ 12.366 mil que achou num malote no lixo. O nome do homem que fora roubado estava gravado numa etiqueta. Sebastião ganha salário mínimo. Indagado se pensou em ficar com o dinheiro, disse: “Nunca. Desde a primeira vez que vi sabia que devia devolver. Quando não consigo pagar as minhas contas fico doido, pensava o tempo todo como estaria o dono do dinheiro, imaginava que ele também não podia pagar suas contas porque tinha perdido tudo. Eu e minha mulher não conseguiríamos dormir à noite. Acho esquisito pegar o que não é da gente”.

Fagner Tamborim, 17 anos, entregador de jornais na cidade de Pirajuí, a 398 km de São Paulo, ganha R$ 90 por mês. Enquanto pedalava sua bicicleta, encontrou na rua um malote com R$ 6 mil. Devolveu-o ao dono. “Vi que tinha muito dinheiro e cheques. Levei pra minha

mãe, que ligou para o banco.”

O melhor do Brasil é o brasileiro, não necessariamente nossos parlamentares.

Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Verissimo, Cristovam Buarque e outros, de O desafio ético (Garamond), entre outros livros.

Médicos formados no exterior podem solicitar revalidação dos diplomas

22/01/2010 10:58

Médicos formados em instituições de ensino estrangeiras podem participar do novo processo para ter seus diplomas reconhecidos no Brasil. Até 12 de fevereiro, as inscrições para o processo de revalidação estão abertas em 25 universidades públicas do país.

A previsão é de que o tempo de espera para revalidar o diploma seja reduzido em até seis vezes. Antes de 2010, o interessado deveria procurar uma universidade pública e aguardar uma tramitação que poderia levar até seis anos. Cada instituição tinha procedimentos e normas distintas para analisar os documentos. Com o novo formato, espera-se que o processo de revalidação seja concluído no mesmo ano em que o interessado deu entrada na documentação.

Para participar, o diploma do candidato precisa ser de um curso de graduação reconhecido pelo órgão competente em seu respectivo país, com carga horária mínima de 7,2 mil horas, período de internalização do curso em seis anos e estágio prático correspondente a um mínimo de 35% da carga total do curso.

Com as novas regras, o profissional deve se inscrever no processo de avaliar, apresentar a documentação exigida e em seguida passará por exames teóricos e práticos. As provas serão aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação responsável por avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a Prova Brasil. Até 23 de março será divulgada a lista dos candidatos que tiveram a inscrição homologada.

Por Amanda Cieglinski, da Agência Brasil

Notícia postada no portal Andifes:

http://www.andifes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2861&Itemid=104

Calendário de revalidação de diplomas na UFSC

A pró-reitora de ensino de graduação, Yara Maria Rauh Müller, declarou que período de validação de diplomas para médicos formados no exterior não está diretamente relacionado com a data do Calendário Acadêmico dos cursos de graduação da UFSC.

Segundo Yara, o calendário da universidade prevê o período de 5 a 16 de abril para requerimento de revalidação de diplomas, excetuando-se para os graduados em medicina.

Evento discute temas relacionados ao livro, à leitura e à literatura em SC

22/01/2010 10:49

Está programada para segunda-feira, dia 25, na Casa da Memória (rua Padre Miguelinho, 58, Centro, ao lado da Catedral Metropolitana), em Florianópolis, a Assembleia Setorial de Livro, Leitura e Literatura de Santa Catarina. O evento vai das 13h30 às 18h30 e tem os objetivos de avaliar o Plano Nacional de Livro e Leitura, eleger três delegados da sociedade civil, obter a indicação da Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte para delegado na Pré-Conferência de Livro, Leitura e Literatura e propor estratégias para o setor, baseadas nos eixos temáticos da II Conferência Nacional de Cultura.

Segundo Rosalvio José Sartortt, atual representante da região sul no CSLL (Colegiado Setorial do Livro e Leitura), a assembleia é aberta “a todos os envolvidos nas cadeias produtiva e criativa do livro e mediadora de leitura em Santa Catarina”. Ele informa também que os indicados participarão da Pré-Conferência de Livro, Leitura e Literatura, ainda sem data e local definidos, e irão concorrer à representação da região Sul no CSLL, órgão consultivo do Ministério da Cultura cuja função é a de propor, discutir e auxiliar o MinC na elaboração de políticas públicas para o setor.

Os candidatos deverão se inscrever no sítio do MinC (http://bit.ly/4U1law), onde também encontrarão a documentação com a regulamentação do encontro. A representação da Regional Sul do MinC pode ser contatada pelos telefones (51) 3311-5331 e (61) 2024-2628, e o representante Rosalvio Sartortt atende pelo fone (48) 8408-7890. O número da Casa da Memória é (48) 3333-1976.

Projeto equipara diplomas de cursos presenciais e a distância

22/01/2010 09:07

Por Agência Câmara

A Câmara analisa o Projeto de Lei 6219/09, do deputado Wilson Picler (PDT-PR), que assegura ao portador de diploma de cursos a distância as mesmas prerrogativas legais do portador de diploma de cursos presenciais. Entre as prerrogativas estão o registro profissional e a progressão de carreira.

A proposta garante a equiparação para cursos superiores de graduação e de pós-graduação e também para os de ensino médio e técnicos profissionalizantes.

Vantagens

Wilson Picler argumenta que o número de alunos do ensino a distância vem aumentando gradativamente, “resultado direto da melhora na qualidade desses cursos e da percepção, por parte da sociedade, das vantagens que essa modalidade de ensino pode representar para o estudante”.

Entre estas vantagens, o deputado cita a flexibilidade de horários, que facilita ao aluno compatibilizar o estudo com o trabalho. Segundo o autor do projeto, é apenas o preconceito que leva diversos conselhos profissionais e órgãos da administração pública a hesitar em aceitar a validade dos diplomas de curso a distância.

Imbróglios judiciais

Até o momento, segundo Picler, a Justiça tem dado razão aos [alunos] formados nos cursos a distância, garantindo a eles o mesmo direito dos graduados em cursos presenciais. “Mas os imbróglios judiciais causam uma série de transtornos, desgastes e prejuízos para esses alunos, que, muitas vezes, se dedicaram mais para obter seu título do que alunos egressos da educação presencial.”

Daí a necessidade, de acordo com o deputado, da aprovação do projeto de lei. “Esses litígios judiciais nada mais são do que um artifício para postergar o exercício de um direito legítimo obtido pelos graduados. É uma grave injustiça ante a qual não podemos ficar omissos”, afirma.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Publicado no portal da Andifes.

Faleceu o professor aposentado Francisco Assis dos Santos

21/01/2010 13:53

Faleceu nesta quarta, dia 20 de janeiro, o professor aposentado Francisco Assis dos Santos, do Departamento de Matemática do CFM, com grau de mestrado.

O Professor nasceu em 7/5/1939 e foi admitido na UFSC em 1º/3/1972, tendo se aposentado em 8/10/1991.

Seu sepultamento aconteceu nesta quinta, 21 de janeiro, as 10h, no cemitério de Itacorubi.

Serviço de Pediatria do HU divulga nota sobre criança americana internada

20/01/2010 17:43

Nota de Esclarecimento

A direção do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa catarina (HU/UFSC), através da chefe do Serviço de Pediatria, Maristela Vieira, informa que a criança americana de um ano de 11 meses que se encontra internada desde o dia 10 deste mês, na Emergência Pediátrica do HU, está passando bem. Ela foi internada apresentando febre alta, sendo diagnosticado após exames que a paciente tinha uma grave infecção urinária chamada Pielonefrite, e vários abscessos no rim esquerdo.

A doença apresentada não é comum em criança e o tratamento tem duração média de 21 dias. O quadro clínico da criança tem evolução favorável e foi constatado o desaparecimento dos abscessos e somente um pôde ser verificado nos últimos exames.

A chefia pediátrica esclarece que a enfermidade apresentada pelo

bebê não tem qualquer relação com possíveis picadas de insetos que a criança eventualmente tenha sofrido. Ainda não há previsão de alta.

Maristela A. Vieira

Chefe do Serviço de Pediatria do Hospital Universitário (HU/UFSC)

Outras informações pelos telefones (48) 3721.9184, 3721.9141 ou 3721.9146.