Banda Veja Luz é atração do Projeto 12:30

05/04/2010 09:38

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, dia 7, apresenta o reggae da banda Veja Luz. O show acontece na Concha Acústica da UFSC, com início às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

O grupo tem influência da música brasileira, soul e jazz e vem se destacando no cenário musical brasileiro por sua ousadia. Procura em seus shows passear por várias vertentes, tentando agradar desde o público comum aos mais exigentes críticos e apreciadores de boa música. O objetivo é um trabalho que vai além de entretenimento, associando mensagens e filosofia de vida.

Os músicos têm uma larga experiência no universo reggae: estiveram durante quase 10 anos à frente da banda Varal Roots, com exceção do novo baterista (Marcelo Caveman) que acompanhou por cinco anos a banda Killaman&Roots controllers.

A banda é formada por Fino (voz), Marcus Rosa (baixo e voz), Cebola (teclados), Nando Rangel (guitarra), Marcelo Caveman (bateria) e Edison Ricardo (teclado).

Saiba Mais:

Em dezembro de 2006 a banda recebeu das mãos de Sérgio Vaz (poeta e escritor ) o prêmio Cooperifa (cooperativa cultural da periferia) pelos trabalhos desenvolvidos junto a comunidades.

Os músicos receberam também o prêmio Marcelo Rubens Paiva (Folha de São Paulo). O primeiro CD, intitulado “É tudo nosso”, foi apresentado por Thaíde no programa Yo Mtv Rap como a dica do mês. Essa mesma indicação o disco recebeu pela revista Rap Brasil já que o álbum conta com as participações de Mc Gaspar e Dj Tano ( z’áfrica Brasil ).

A faixa nº 2 do CD (Justiça) foi usada como trilha do documentário “Os Donos da Minha Cabeça”“, filme sobre a ocupação do MTST no Edifício Prestes Maia, em São Paulo. Na sequência desse trabalho foi lançado o curta metragem ´´Panorama Arte na Periferia“, que conta com a participação da Veja Luz e muitos outros artistas.

No ano de 2007 a banda gravou uma participação especial no álbum duplo de Rockin Squat, líder do grupo francês ´´Assassin“. O álbum contou ainda com as participações de Olodum, Zeca Baleiro, Z’áfrica Brasil, Dj Marlboro, Escola de Samba Vai Vai, Veiga & Salazar entre outros.

Em 2008 o acontecimento marcante para a banda foi a produção do vídeo clipe ´´In a Babylon Music “, faixa nº 1 do disco. Com roteiro baseado na história de vida do Sr. Zagati (ex-catador de papel que virou cineasta), tem um forte apelo com o resgate da autoestima e superação de cada um.

O vídeo foi todo produzido pelo Instituto Criar de Cinema e TV, com a colaboração nas filmagens da produtora NCA. Foi ainda dirigido por Olindo Estevam, diretor renomado na área de cinema e TV que já dirigiu artistas como Marisa Monte, Chico Cezar, N de Naldinho, entre outros. A faixa ´´In a Babylon Music“ está entre as 18 da coletânea Circuito Reggae vol. 13, lançada no ano passado.

Os integrantes da banda somam também em trabalhos paralelos e antigos trabalhos:

Fino (vocal) acompanhou o vocalista Kandiman dos The Wailers (tour 2006), Solano Jacob ( ex leões de Israel ), David Hubbard, Dada Yute (ex leões de Israel), Qg imperial, Príncipe Messias, Carol Jahffe, Jah I Ras entre outros.

Marcus Rosa (baixo) trabalhou com Killaman & roots controllers, Z’áfrica Brasil, Príncipe Messias, Solano Jacob, David Hubbard, Dada Yute, Mr Kuki, Carol Jahffe e Dina Dee.

Cebola (teclados) trabalhou com David Hubbard, Jahcareggae, Z’áfrica Brasil, Killaman & roots controllers, Príncipe Messias, Solano Jacob, Mr. Kuki, Dada Yute, Carol Jahffe.

Nando Rangel (guitarra) trabalhou com Z’áfrica Brasil, Detentos do Rap, Revolução P, Solano Jacob, Dada Yute, Príncipe Messias, David Hubbard e Carol Jahffe.

Marcelo Caveman (bateria) integrou durante aproximadamente cinco anos a banda Killaman & roots controllers, além de desenvolver trabalhos com Dagô Miranda, Gérson da conceição ( manu bantu), Príncipe Messias, Brother Culture( NY), Dj Yellow P entre outros.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições abertas

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações: www.dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Veja Luz

QUANDO: Dia 7 de abril, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447. Visite www.dac.ufsc.br.

CONTATO Banda: www.myspace.com/vejaluz

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Cinema, história e mitologia são temas de livro da Editora da UFSC

05/04/2010 09:15

A Editora da UFSC lança nesta quarta-feira, 7/4, às 19 horas, na Fundação Cultural Badesc, o livro Cinema: lanterna mágica da história e da mitologia com artigos sobre teoria de cinema, análise de filmes e estudos comparativos escritos por especialistas em diferentes áreas como história, filosofia e literatura.

A publicação é dividida em duas partes. Na primeira, os textos são agrupados por apresentarem uma interface entre o cinema, a história, e a filosofia, e no outro conjunto, por suas interrelações entre cinema, mitologia e literatura.

Na primeira parte, Jorge Vasconcelos analisa o cinema moderno sob a perspectiva de Deleuze, articulando filosofia e arte. A visada filosófica de Sartre é o referencial para o artigo de Fátima Lisboa e Daniela Schneider sobre o cinema francês dos anos 50.

Celia Cavalheiro e Norma Côrtes são mais pontuais ao fazerem análise fílmica de Cronaca Familiare, de Valério Zurlini, e de Memento, de Christopher Nolan, respectivamente, enquanto Sylvia Nemer e Anelise Corseuil tratam de temas mais amplos – a primeira sobre a relação entre história do Brasil e o cinema e a segunda sobre as relações de poder entre a América Latina e os EUA no documentário contemporâneo.

A segunda parte do livro é aberta com o artigo de Mariarosaria Fabris sobre três adaptações de tragédias gregas feitas por Pasolini. Em seguida, Maria Cecília Coelho compara três filmes de Angelopoulos, mostrando a interação entre história e mito na narrativa do diretor grego, e Maria Socorro Carvalho analisa O desprezo, de Godard, obra que discute a adaptação da Odisséia de Homero.

Em textos que tratam de dois mitos do cinema nacional, Ana Carolina Maciel investiga a trajetória de Eliane Lage, numa época em que o Brasil tentava o cinema industrial através da Cia Vera Cruz nos anos 1950, e Luiz Soares escreve a respeito de Carmen Miranda, centrando sua análise no filme Uma noite no Rio, de Irving Cummings, realizado sob a política da boa vizinhança com os norte-americanos, em um contexto de guerra.

Em um movimento que parte do cinema mundial, passando pelo nacional, chegamos ao regional no artigo de Henrique Pereira Oliveira, que aborda o cinema experimental em Florianópolis, examinando três curtas realizados entre 1968 e 1976.

Escrita por 13 pesquisadores doutores de várias universidades brasileiras, a obra tem apresentação de Eduardo Morettin, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP. “Dentro do caráter panorâmico que caracteriza esta publicação, várias são as cinematografias abordadas, momentos históricos referidos, filmes analisados, sinais de seu interesse e riqueza”, escreve Morettin.

Já a capa da publicação foi realizada a partir de um fotograma da vídeo instalação Memory Suspect, que manipula imagens de filmes clássicos da história do cinema. Encomendada por uma galeria de arte inglesa em 1999, a obra é das artistas plásticas Henna Asikainen e Silvana Macedo e pode ser acessada em www.silvanamacedo.com, clicando em asikainem&macedo (Memory Suspect).

O livro está disponível nas livrarias da EdUFSC, localizadas no prédio do Centro de Comunicação e Expressão, Biblioteca Universitária e Centro de Convivência, todas no Campus da UFSC. Também pode ser adquirido na livraria virtual da editora no link livraria do site www.editora.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Lançamento do livro “Cinema: lanterna mágica da história e da mitologia”, vários autores.

QUANDO: Quarta-feira (7), às 19 horas.

ONDE: Fundação Cultural Badesc. Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis, fone (48) 3224-8846.

QUANTO: Entrada franca.

“Cinema: lanterna mágica da história e da mitologia”, organizado por Anelise Reich Corseuil, Fátima Sebastiana Gomes Lisboa, Henrique Luiz Pereira Oliveira e Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho, Editora da UFSC, 276 páginas, R$ 36,00.

Mais informações:

– Maria Cecília de Miranda Coelho

(48) 9640-7179, (31) 9822-9433

– Henrique Pereira Oliveira

(48) 9983-3477, 3234-0519

– Anelise Reich Corseuil

(48) 9960-1883, 3879-1217

– EdUFSC

(48) 3721-9686

Fonte: Assessoria de Imprensa / Fifo Lima / (48) 4141-2116 / 9146-0251

Eleições para representantes no Conselho Universitário e Conselho de Curadores serão realizadas nesta terça-feira

05/04/2010 09:05

Serão escolhidos nesta terça-feira, 6 de abril, representantes dos servidores técnico-administrativos para o Conselho Universitário e Conselho de Curadores da UFSC.

A votação vai eleger três técnico-administrativos para o CUn e um para o Conselho de Curadores, além dos respectivos suplentes (veja candidatos inscritos abaixo). Os eleitos vão cumprir mandato de dois anos.

O Conselho Universitário é o órgão máximo deliberativo e normativo que estabelece as diretrizes da política universitária, acompanha sua execução e avalia seus resultados, tendo como presidente o reitor.

O responsável pela fiscalização econômica e financeira da Universidade é o Conselho de Curadores. Representantes dos estudantes, professores, técnico-administrativos e membros da comunidade externa fazem parte dos conselhos.

Locais e horários para votação:

– Hall da Reitoria, das 8h às 18h;

– Hospital Universitário (HU), das 7h às 19h;

– Centro de Ciências Agrárias (CCA), das 8h às 18h.

Candidatos inscritos:

Conselho Universitário:

– Julio Eduardo Ornelas Silva – Titular – DMSG

– Rafael Pereira Ocampo Moré – Suplente – CSE

– Edwilson Ribeiro – Titular – CCB

– Norivaldo Arnaldo Vieira ( VADO)- Suplente – HU

– Elza Laura Fernandes – HU

– Gerson Rabelo Napoleão – CFH

Conselho de Curadores:

Daniel Francisco Miranda – GR

Airton José Santos – CTC

Confira os editais.

Abertas inscrições para o II Concurso de Cartazes e Redações sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas escolas

05/04/2010 08:54

Estão abertas até o dia 10 de maio as inscrições para o II Concurso de Cartazes sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas Escolas. A organização é do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) do Laboratório de Antropologia Social da UFSC. A iniciativa tem também apoio do Núcleo de Educação e Prevenção, da Secretaria Estadual de Educação.

O objetivo do concurso é discutir a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTT) nas escolas da Grande Florianópolis. A programação faz parte das atividades do Dia Municipal contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia (17 de maio), instituído por lei no município de Florianópolis.

Há duas categorias de participação. Uma, de cartazes, para estudantes de escolas públicas do ensino médio e fundamental de Santa Catarina. Outra foi criada nesta segunda edição do prêmio e prevê redações, sendo direcionada a estudantes de graduação em Pedagogia e/ou de cursos de licenciatura de várias disciplinas e de todas as universidades do Estado.

Para a primeira, estudantes de ensino médio e fundamental devem formar grupos, coordenados por uma professora, e confeccionar um cartaz que aborde temas relacionados às violências contra LGBTTT. Para a segunda, estudantes de graduação devem enviar uma redação sobre a mesma temática. Estudantes vencedores nas duas modalidades serão premiados com livros sobre gênero e sexualidade. Os prêmios coletivos relativos aos cartazes serão doados às bibliotecas de suas escolas.

O I Concurso de Cartazes aconteceu em maio de 2009 com a participação de 97 alunas de quatro escolas de Florianópolis. O evento faz parte do projeto de extensão Papo Sério (oficinas de gênero e sexualidade), apoiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

O edital do concurso e mais informações podem ser obtidas no site www.nigs.ufsc.br e/ou http://sites.google.com/site/concursonigs e as dúvidas esclarecidas através do e-mail nigsnuc@cfh.ufsc.br ou do telefone 3721-9890 (Ramal 25) no horário comercial.

Congresso aborda público e privado no direito do século XXI

05/04/2010 08:50

Nos dias 5, 6 e 7 de abril, o Centro de Cultura e Eventos sedia a quinta edição do Congresso de Direito da UFSC, com o tema ´Público e Privado no Direito do século XXI`. O evento, que teve sua primeira edição em 2004, já recebeu nomes ilustres do direito brasileiro, como Paulo Galotti, ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, que será homenageado no encontro.

Neste ano o congresso apresenta uma novidade: a Oficina de Cidadania. A intenção é apresentar conceitos de direito e cidadania a estudantes do ensino médio da rede pública. Serão palestrantes a professora Leilane Zavarizi da Rosa – que fala sobre o Direito do Consumidor – e o professor Samuel da Silva Mattos – tratando de Noções Básicas do Direito. Foram convidados alunos do Colégio de Aplicação da UFSC.

A programação mantém o Ciclo de Carreiras Jurídicas – atividade implantada no ano passado que trata do cotidiano da profissão – e as palestras com convidados da área. Entre os principais nomes deste ano estão Aury Lopes Júnior, doutor em Direito Processual Penal (Universidade de Madrid) e professor da PUC-RS; Damásio Evangelista de Jesus, advogado criminalista, doutor Honoris Causa pela Università degli Studi di Salerno (Itália) e fundador do Complexo Jurídico Damásio de Jesus; e os professores da casa Alexandre Morais da Rosa e Eduardo de Mello e Souza.

O Congresso de Direito da UFSC nasceu em 2004, mas tornou-se anual apenas em 2007. No ano passado, o Centro de Cultura e Eventos chegou a receber 800 pessoas para o evento. Entre as personalidades envolvidas com o direito brasileiro que já participaram estão Luiz Guilherme Marinoni e Ovídio Baptista, referências em processo civil; Nélio Machado, ex-advogado de Daniel Dantas e atual de José Roberto Arruda; e o ex-governador do Estado, Espiridião Amin.

O evento será transmitido ao vivo via twitter no twitter.com/direitoufsc

Informações: http://direitoufsc.com.br /, 9919-3900, ou ramosmg@gmail.com

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Farra do Chocolate distribui 50 quilos de doces

04/04/2010 21:07

O local é o mesmo onde até pouco tempo atrás era realizada a Farra do Boi. Caracterizada como crime ambiental e enquadrada na Lei Federal nº 9.605, a prática se extinguiu no Sertão do Córrego Grande, bairro de Florianópolis, e deixou os dias que antecedem a Páscoa vazios. “As pessoas esperavam por aquele evento, ficavam se perguntando: ´cadê o boi?`. A alternativa foi relembrar outra tradição desta época, que é a busca pelos chocolates escondidos. Então a Associação dos Moradores do Sertão do Córrego Grande (Amosc) chamou a comunidade e criamos a Farra do Chocolate”, explica César Floriano dos Santos, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC e um dos coordenadores da brincadeira.

Em sua quarta edição, a Farra do Chocolate já é um sucesso de público, e reuniu no domingo de Páscoa (04/04) mais de 250 crianças. A festa começa semanas antes, quando os organizadores batem de porta em porta solicitando as doações aos moradores. Empresas e instituições também são convidadas a participar, e neste ano foram arrecadados cerca de 50 quilos de doces, vindos também de cidades como Itajaí e Blumenau.

Raquel Inácia Carvalho tem duas filhas e participa da organização do evento. Ela conta que as crianças tinham meses quando praticaram sua primeira Farra: foram no carrinho de bebê. Este ano uma delas passou a semana anterior ansiosa, sem conseguir dormir direito. “Ela me perguntava o tempo todo quando seria o dia da brincadeira”, relata. A mãe vê como positivo o resgate da tradição: “a Farra do Boi é uma coisa violenta, que maltrata o animal. Já a Farra do Chocolate é uma atividade saudável”.

Lisete Carvalho, outra organizadora, explica que os doces são escondidos no dia do evento, às 6h da manhã. “E às 7h já tem criança pela praça, impaciente”. A Farra só começa depois de César explicar as regras e do padre da comunidade fazer uma oração, às 9h.

A procura pelas guloseimas é organizada por faixa etária; crianças maiores penam um pouquinho mais até achar os doces, mas ninguém fica sem chocolate. “Quem não encontrou nenhum pacotinho?”, pergunta César ao microfone. “Por favor, não vale mentir. Quem mentir o coelho dá uma mordida”, avisa, entregando alguns doces nas mãos do menino que reclamou não ter achado nada.

Dicas valiosas

Por fim, são distribuídos panfletos – disputadíssimos – com dicas de onde podem ser encontrados os dez cobiçados ovos grandes. Para seguir as pistas, basta vontade: qualquer pessoa pode participar, independente da idade ou de morar ou não no bairro. As dicas não facilitam muito a vida dos que se dispõem – “Na cachoeira tem um lugar bom de nadar e encontrar ovos de chocolate”, “Na torre de alta tensão, passando a cachoeira, o coelho colocou um lindo ovo”, “Na rua em frente a um barco de pesca eu vi um coelho fazendo ninho” -, mas é exatamente essa a graça da brincadeira. E apesar do esforço da criançada, tem chocolate que acaba esquecido em seu esconderijo. “Ano passado, no dia seguinte à Páscoa, minha irmã pegou um caminho para a casa de uma amiga e encontrou dois ovos”, lembra Hipólito Ênio de Souza, avô de farristas.

Leonardo Santana, de 14 anos, foi o primeiro a voltar com um dos grandes ovos nas mãos. Saudado pelos que permaneciam na praça, ele conta que encontrou o chocolate no Pocinho. “E não estava fácil de achar, não. Escorreguei numa pedra e quase caí”. Mas o garoto é escolado: no ano anterior também conseguiu um dos dez através das dicas.

Vinícius Carvalho, de 11 anos, e Douglas Roberto Peres, de 14 (“e ainda procurando ovo…”), apareceram juntos e molhados com outro dos grandes. “Eu mergulhei no Poção para achar o ovo”, explicou Douglas. Vinícius foi quem encontrou o doce, mas caiu na água também, “para se refrescar”. Os dois dividiram o prêmio conquistado com a parceria.

Texto e fotos: Cláudia Reis/ Jornalista na Agecom

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Farra-do-boi é substituída pela Farra do Chocolate no Córrego Grande

Banco de dados reúne informações sobre fortalezas de todo o mundo

04/04/2010 12:52

Foi realizada na manhã da última quinta-feira, dia 1º, no auditório da Reitoria da UFSC, a apresentação do Projeto Fortalezas Multimídia, site permanente (www.fortalezas.org) que contém um banco de dados com informações de todas as fortificações do mundo. Criado pelo arquiteto Roberto Tonera e acessível pela internet em três idiomas, o banco já tem cadastradas mais de 850 fortificações de vários países, entre eles Uruguai, Brasil, Chile e Colômbia. O evento fez parte da programação do VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e do I Encontro Técnico dos Gestores de Fortificações, que se estenderam até sexta-feira em Florianópolis.

O Fortalezas Multimídia foi desenvolvido para funcionar em forma de rede colaborativa, numa espécie de comunidade virtual de investigadores e instituições interessadas na história e na preservação das fortificações. “O mais importante é continuar inserindo informações, com a participação de todas as pessoas ligadas a essa área”, disse Tonera durante a apresentação. O portal tem elementos que facilitam a busca e a visualização dos dados e do conteúdo disponibilizado aos pesquisadores, estudantes, estudiosos e ao público em geral.

Dinâmico e interativo, o projeto contém informações sobre tombamento, estado de conservação dos prédios, técnicas construtivas utilizadas, características e personagens relacionados à história do forte. Podem também ser encontrados dados dos viajantes estrangeiros que passaram pela região, no passado, biografias e bibliografias que facilitem outros estudos sobre o tema. Por fim, há sinopses e ferramentas para baixar informações de utilidade para o pesquisador. “Só do Brasil, temos mais de 500 fortificações cadastradas”, informa o arquiteto.

Colaboração de todos – Falando sobre a manutenção e conservação das fortalezas vinculadas à UFSC, Roberto Tonera destacou os trabalhos de mapeamento, análise, diagnóstico e criação de manuais de conservação por sua equipe. Ao longo dos anos, foi possível realizar um levantamento cadastral e fotográfico das fortalezas e a subsequente digitalização dos dados, além do treinamento de equipes de mão-de-obra para atuar nos projetos.

Pelo banco de danos é possível acessar a ficha de cada fortificação, seu estado de conservação, seus danos e patologias. São relacionadas ainda as ações emergenciais necessárias em cada edificação, no caso específico de Santa Catarina. “Este é um trabalho que pretendemos ampliar, aperfeiçoar, com a colaboração de todos, permitindo o planejamento de intervenções futuras nas fortalezas”, afirmou ele.

A experiência uruguaia – Durante a manhã, mais de 10 especialistas usaram a palavra para falar de experiências em diferentes países, com destaque para o Uruguai, onde os quatro seminários anteriores sobre cidades fortificadas foram realizados. O país vizinho foi um dos mais visados pelos portugueses e espanhóis durante as guerras pela posse do território, dos séculos XVI ao XVIII. Por isso, há ainda um grande número de fortes no seu litoral e também dentro do estuário do rio da Prata, que separa o país da Argentina.

Os palestrantes abordaram as características das principais fortalezas uruguaias, a recuperação realizada e a utilização cultural de cada uma delas, nos últimos anos, e como essas edificações se adaptaram aos sistemas europeus de segurança, na época da ocupação do continente. Um dos destaques foi o relato do professor Marcelo Díaz Buschiazzo sobre a importância da colônia de Sacramento – onde também havia uma fortificação – na resistência às invasões rumo ao interior do continente, pelos rios da Prata, Paraná e Uruguai. Outro depoimento que chamou a atenção da plateia foi o do professor português Sérgio Alberto Fontes Rezendes, que falou sobre as fortificações nas ilhas de São Miguel, Terceira e São Jorge, no arquipélago dos Açores.

Por Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom

Vídeo que aborda a restauração das fortalezas da Ilha é lançado

01/04/2010 17:55

O documentário “As fortificações na Ilha de Santa Catarina” será lançado nesta quinta-feira, 1º de abril, às 16h45, no Auditório da Reitoria da UFSC. O lançamento faz parte do VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e do Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações, eventos que integram a comemoração dos 50 anos da Universidade Federal de Santa Catarina, e dos 271 anos da construção das fortalezas da Ilhas de Santa Catarina, hoje mantidas pela instituição.

O vídeo foi encomendado pelo “Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina” para comemorar o aniversário do projeto que, em 1989, tornou a UFSC, em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e com Marinha, a responsável pela restauração e revitalização das fortificações portuguesas.

Com 22 minutos de duração, o documentário conta a história do trabalho de restauração das quatro fortalezas tuteladas pela UFSC – Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones, no norte, e Nossa Senhora da Conceição, no sul. Além disso, também cita fatos históricos importantes que aconteceram nessas construções.

A elaboração de “As fortificações na Ilha de Santa Catarina” começou em outubro do ano passado, com o trabalho de pesquisa. “O documentário tem uma base teórica bem forte. Há um grande trabalho de coleta de dados por trás de tudo. Nós não podíamos falar das fortificações sem saber contar como eles foram construídas, o que aconteceu dentro delas ou como correu o processo de revitalização” explica a produtora do documentário, Tatiana Kviatkoski.

A universidade começou a se envolver com a revitalização das construções em 1979, quando deu início ao reparo de Santa Cruz de Anhatomirim, aberta para visitação cinco anos depois. Em 1989, com a criação do Projeto Fortalezas, a instituição assinou um convênio com o Banco do Brasil, que doou 1 milhão de dólares para o reparo das quatro fortalezas.

Tatiana explica que o objetivo da UFSC é restaurar as fortalezas para depois devolvê-las à comunidade, como patrimônio de Santa Catarina. Ela quer transformá-las em espaços culturais que atraiam visitantes e gerem renda para os moradores locais.

Uma cópia do vídeo será distribuído aos participantes do I Seminário Regional de Cidades Fortificadas e do Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações.

Mais informações:

Projeto Fortalezas da Ilha

Site: www.fortalezas.ufsc.br/6seminario/.

E-mail: projeto@fortalezasmultimidia.com.br

Tel.: (48) 3721-5118

Por Ingrid Fagundez/ bolsista de Jornalismo Agecom

Livro apresenta abordagem multidisciplinar sobre riscos e prevenção de acidentes de trânsito

01/04/2010 12:47

Limites e possibilidades do código de trânsito brasileiro na redução de acidentes e morte de mulheres em idade fértil nas estradas estão entre os temas abordados na obra ´Acidentologia – Risco e Prevenção: Visão Multidisciplinar`. O livro organizado pelo professor da UFSC Lúcio Botelho e pela geógrafa Lílian Diesel será lançado nesta terça-feira, 6/4, às 19h, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

A publicação traz sete capítulos que tratam também de riscos naturais em rodovias; acidentes de trânsito com caminhões em estradas federais de Santa Catarina e comportamento como fator de risco determinante nos acidentes envolvendo veículos, entre outros assuntos.

A abordagem multidisciplinar é resultado da integração de profissionais de áreas como medicina, saúde pública, geografia, arquitetura, engenharia, segurança veicular, psicologia e direito.

O objetivo é apresentar os diferentes campos de estudo que envolvem a temática acidentes de trânsito, contemplando visões preventivas, educativas e punitivas. O livro é direcionado a trabalhadores ligados à segurança viária e rodoviária e também a pessoas interessadas em prevenção, redução de acidentes e educação para o trânsito.

Mais informações:

– Lúcio Botelho: e-mail: lucio@reitoria.ufsc.br / (48) 9982-8831

– Lilian Diesel: e-mail: lidiesel@gmail.com / Fone: (48) 9101-4527

Por Arley Reis / Jornalsita da Agecom

Saiba Mais:

Os organizadores:

Lúcio José Botelho: é médico, mestre em Saúde Pública pela UFSC e doutorando pela Universidade de São Paulo (USP) em Saúde Pública, com enfoque em acidentes de trânsito e gestão de risco. É professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC e foi reitor da instituição no período de 2004 a 2008. Atualmente é coordenador do Programa de Residência em Saúde da Família. Atua principalmente nos seguintes temas: indicadores, epidemiologia dos desastres, epidemiologia dos acidentes de trânsito e gestão de risco.

Lilian Elizabeth Diesel: geógrafa, é mestre e doutora em Engenharia Civil pela UFSC, com enfoque em gestão de risco de acidentes de trânsito e desastres em rodovias. Integra o Fórum Catarinense de Preservação pela Vida no Trânsito. Atua nos seguintes temas: cadastro técnico, gestão territorial, acidentes de trânsito, desastres em rodovias, gestão de risco e geointeligência.

Capítulos:

Riscos urbanos: causas e consequências:

Enfoca o risco urbano, a gestão territorial, os conflitos de uso e ocupação do solo e também a gestão do risco urbano no Brasil. Estes itens quando não trabalhados pelos gestores acabam por contribuir de forma significante para o processo da Acidentologia.

Autores:

– Adriana Marques Rosseto Arquiteta. Mestre e Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Titular do Curso de Administração e Turismo da Universidade do Vale do Itajaí – Univalli.

– Dora Maria Orth Arquiteta. Mestre e doutora em Geografia pela Université de Nancy II/França. Professora associada dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina.

Uma promessa de segurança e uma aposta na vida: limites e possibilidades do código de trânsito brasileiro na redução da acidentalidade

Neste capítulo é analisado o Código de Transito Brasileiro e as medidas adotadas para a educação, punição e a redução dos acidentes de trânsito.

Autora:

– Vera Regina Pereira de Andrade Advogada. Mestre e doutora em Direito pelo Curso de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina. Pós-Doutora em Direito Penal e Criminologia pela Universidade de Buenos Aires. Professora adjunta do Curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina.

Riscos naturais em rodovias

Uma questão cada vez mais comum nas rodovias é a ocorrência de riscos naturais, como quedas de barreiras, ocorrência de neblina, chuvas. Também foi abordado neste capitulo os desafios da Gestão de Risco de Acidentes de Trânsito, como garantia da segurança da população em situação de desastre, sendo esta uma responsabilidade do Estado.

Autores:

– Jucilei Cordini Engenheiro Civil. Mestre e doutor em Ciências Geodésicas. Professor associado da Universidade Federal de Santa Catarina.

– Silvia Midori Saito Geógrafa. Mestre e doutoranda da Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina.

Morte de mulheres em idade fértil por acidentes de trânsito

Os acidentes com mulheres em idade fértil são um dos mais graves problemas da atual sociedade, pois estas mulheres são mães e responsáveis pela educação, cuidados e sustentos da família.

Autores:

– Mariana Francisco Botelho Médica e Residente em Fisiatria na Santa Casa em São Paulo.

– Lúcio José Botelho

Acidentes com caminhões: riscos

Este capítulo traz um diagnóstico da ocorrência de acidentes de trânsito com caminhões em rodovias federais do Estado de Santa Catarina. O diagnóstico foi elaborado através de percentuais

e coeficiente de mortalidade.

Autores:

– Lílian Elizabeth Diesel

– Lúcio José Botelho

O psicólogo e a acidentologia – o comportamento como fator de risco determinante nos acidentes de trânsito

Um dos fatores relacionados à ocorrência dos acidentes é referente ao comportamento como fator de risco para os usuários do sistema viário, destaca-se neste artigo a importância de valores como educação, cultura, ação do poder público e a sua relação a

conduta segura.

Autor:

– Jacinto Pereira Psicólogo. Policial do Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina – DETRAN/SC.

Segurança veicular é a nossa prioridade, é nossa responsabilidade

O presidente da Renault do Brasil e diretor da Renault

Mercosul, Jérôme Stoll, destaca a preocupação da Renault em relação à ocorrência dos acidentes de trânsito e a segurança dos automóveis.

Autor:

– Jérôme Stoll Presidente da Renault do Brasil e Diretor Geral da Renault Mercosul.

A ortopedia e a acidentologia

Os médicos ortopedistas Antônio Mauro Rodrigues de Aguiar e Marcelo Gallotti trazem informações claras e objetivas em relação à prevenção dos traumas e óbitos resultantes das ocorrências de acidentes de trânsito.

Autores:

Antonio Mauro Rodrigues de Aguiar – Médico Ortopedista e Traumatologista, Medicina Desportiva e Medicina do Trabalho.

Antonio Mauro Rodrigues de Aguiar Junior (in memoriam) – Acadêmico de Medicina

Marcelo Gallotti – Médico Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia do Joelho e Artroscopia, Medicina do Trabalho.

Brasil, Uruguai e Portugal pedem linha de financiamento para preservar fortalezas

01/04/2010 12:15

Os participantes do VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e do Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações vão formular, nesta quinta-feira (1), ao final das comunicações, um documento dirigido às autoridades ligadas ao patrimônio histórico e cultural do Brasil, Uruguai e Portugal, reivindicando ações para a preservação, valorização e dinamização das fortalezas. Os congressistas também vão propor que os Ministérios da Cultura dos países criem uma linha de financiamento específica para conservação dos fortes, já que em todo mundo enfrentam problemas de verbas.

Vão ainda submeter a plenário moções específicas solicitando a recuperação de fortalezas em ruínas, como a de Araçatuba, próxima à Ilha de Naufragados, em Florianópolis, e outras duas, em Salvador, segundo Joi Cletison, coordenador do Projeto Fortalezas da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, promotora do evento.

Entre as ações recomendadas está a realização de atividades artísticas voltadas para a educação de crianças e da população em geral sobre a importância do patrimônio. Outra solução é a possibilidade de aluguel das fortalezas para eventos sociais, a exemplo do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, que com esse tipo de solução triplicou sua visitação para um milhão de pessoas no último ano e conseguiu recursos para restauração e manutenção.

Em Florianópolis, uma portaria já assinada pelo reitor Alvaro Prata e em tramitação no Conselho Universitário regulamenta a abertura do uso das três fortificações administradas pela UFSC (Ratones, São José da Ponta Grossa e Santa Cruz de Anhatomirim).

Nesta quinta foi apresentado pela UFSC o Projeto Fortalezas Multimídia como uma importante contribuição para esse movimento internacional pela valorização das fortalezas, iniciado há seis anos em Montevidéu, no Uruguai. Trata-se de um site permanente com todo o conteúdo desses eventos e um Banco de Dados com o qual pretende informatizar a história e os dados de todas as fortificações do mundo(www.fortalezas.org).

Criado pelo arquiteto Roberto Tonera e acessível pela internet em três idiomas, o banco já tem cadastradas mais de 850 fortificações de vários países, entre eles Uruguai, Brasil, Chile e Colômbia. Foi desenvolvido para funcionar em forma de rede colaborativa, numa espécie de comunidade virtual de investigadores e instituições interessadas na história e na preservação das fortificações.

Durante os seminários, os participantes e público em geral podem fazer consultas monitoradas ao Banco de Dados e também ao CD-ROM Fortalezas Multimídia, além de visitar estandes e exposição de maquetes das fortalezas da UFSC. O público que não está inscrito nos eventos pode navegar pelo CD ou apreciar a mostra fotográfica com 46 imagens das fortalezas participantes.

Ainda nesta quinta, serão exibidos dois vídeos sobre fortificações. O primeiro, às 16h45min, é “As fortificações da Ilha de Santha Catarina”, documentário de 22 minutos, dirigido e produzido por Tatiana Kviatkoski. Aborda a história da construção e o processo de restauração dos fortes pela UFSC, além de enfocar a entrega do monumento recuperada para a população em torno como espaço cultural e comunitário. O outro, intitulado “Uma Bahia a defender”, será apresentado por Alejandro Ferrari, do Forte Maldonado, no Uruguai.

As apresentações e debates ocorrem no auditório da Reitoria da UFSC. O evento encerra na sexta-feira, 2, com uma visita guiada dos participantes e veículos de mídia às Fortalezas de Anhatomirim e Ratones, na Ilha de Santa Catarina, com saída marcada para às 9 horas, do Forte Santana e retorno às 18 horas.

Por Raquel Wandelli (assessora de Comunicação Secarte/UFSC, raquelwandelli@gmail.com, 99110524 e 37218329).

Congresso aborda público e privado no direito do século XXI

01/04/2010 10:11

Nos dias 5, 6 e 7 de abril, o Centro de Cultura e Eventos sedia a quinta edição do Congresso de Direito da UFSC, com o tema ´Público e Privado no Direito do século XXI`. O evento, que teve sua primeira edição em 2004, já recebeu nomes ilustres do direito brasileiro, como Paulo Galotti, ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, que será homenageado no encontro.

Neste ano o congresso apresenta uma novidade: a Oficina de Cidadania. A intenção é apresentar conceitos de direito e cidadania a estudantes do ensino médio da rede pública. Serão palestrantes a professora Leilane Zavarizi da Rosa – que fala sobre o Direito do Consumidor – e o professor Samuel da Silva Mattos – tratando de Noções Básicas do Direito. Foram convidados alunos do Colégio de Aplicação da UFSC.

A programação mantém o Ciclo de Carreiras Jurídicas – atividade implantada no ano passado que trata do cotidiano da profissão – e as palestras com convidados da área. Entre os principais nomes deste ano estão Aury Lopes Júnior, doutor em Direito Processual Penal (Universidade de Madrid) e professor da PUC-RS; Damásio Evangelista de Jesus, advogado criminalista, doutor Honoris Causa pela Università degli Studi di Salerno (Itália) e fundador do Complexo Jurídico Damásio de Jesus; e os professores da casa Alexandre Morais da Rosa e Eduardo de Mello e Souza.

O Congresso de Direito da UFSC nasceu em 2004, mas tornou-se anual apenas em 2007. No ano passado, o Centro de Cultura e Eventos chegou a receber 800 pessoas para o evento. Entre as personalidades envolvidas com o direito brasileiro que já participaram estão Luiz Guilherme Marinoni e Ovídio Baptista, referências em processo civil; Nélio Machado, ex-advogado de Daniel Dantas e atual de José Roberto Arruda; e o ex-governador do Estado, Espiridião Amin.

O evento será transmitido ao vivo via twitter no twitter.com/direitoufsc

Informações: http://direitoufsc.com.br /, 9919-3900, ou ramosmg@gmail.com

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Equipe de tênis em cadeira de rodas de Santa Catarina participa do 5º Minas Wheelchair Tennis Open

01/04/2010 09:41

A equipe: motivação e garra

A equipe: motivação e garra

Os jogadores da equipe de tênis em cadeira de roda da Federação Catarinense de Tênis e Universidade Federal de Santa Catarina embarcaram nesta quarta-feira, 31/3, para o 5º Minas Wheelchair Tennis Open. O campeonato será realizado em Belo Horizonte, entre 1° e 4 de abril.

Charles Teixeira, Jocelio de Assis, Ymanitu Silva e Kátia Sant’ana representam Santa Catarina e o Brasil no torneio classificado como Future 3, distribuindo U$ 10.000 em prêmios e pontos para o ranking internacional. Jogadores da Argentina, Chile e Colômbia também participam do evento.

Os atletas treinam diariamente na Universidade Federal de Santa Catarina sob a coordenação do técnico Ricardo Pimentel. Segundo ele, o tênis em cadeira de rodas é uma oportunidade de mostrar a capacidade de integração e superação no esporte.

“É muito bom ver que a Fundação Catarinense de Tênis e a UFSC estão atentas às pessoas com deficiência, o que mostra seriedade e responsabilidade. A equipe treinou muito e vai representar o Estado com muita garra e determinação”. Essa é a primeira de quatro etapas programadas no ano para a equipe.

Mais informações: luciano@cds.ufsc.br

Editora da UFSC relança “O guarda-roupa alemão” em formato de bolso e adaptado à nova ortografia

01/04/2010 08:53

O guarda-roupa alemão, livro de Lausimar Laus incluído no Vestibular 2011 da UFSC, chega à sexta edição em formato de bolso, adaptado à nova ortografia e coloca os leitores em contato com uma das melhores escritoras brasileiras, segundo a crítica. Laus (1916-1979), nasceu na cidade de Itajaí e produziu obras equiparadas à melhor ficção moderna.

Algo que pode ser comprovado também em Tempo Permitido (1970) e Ofélia dos navios(1982), os dois na fila por uma reedição. São três narrativas que formam, segundo o professor Celestino Sachet, uma trilogia sobre a colonização alemã em Santa Catarina, especialmente no Vale do Itajaí.

Mais informações e televendas na Editora da UFSC www.editora.ufsc.br, link Livraria Virtual, ou pelo fone (48)3721-9686, ramal 4. O livro pode ser encontrado também nas livrarias do Centro de Convivência, Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e Biblioteca Central (todas no Campus da UFSC).

O guarda-roupa alemão

Lausimar Laus

Editora da UFSC

R$ 12,00 – 199 p.

Fortalezas reivindicam prioridade dos governos na preservação

31/03/2010 21:44

Fortaleza de São José da Ponta Grossa

Fortaleza de São José da Ponta Grossa

“Conhecendo o passado podemos guardar o futuro” – Reitor Alvaro Prata.

De sangue e de glória, de derrotas e de conquistas. As fortificações militares guardam em suas ruínas a história de dor e alegria das povoações que deram início ao desenvolvimento das cidades em todo mundo. “Tido como um país do futuro, o Brasil descuidou do seu passado, mas não se projeta o amanhã sem considerar os acontecimentos de ontem”, sentenciou o vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva, na quarta-feira (31), durante a abertura do VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e o Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações, que prosseguem até sexta-feira (2), no auditório da Reitoria e encerram com uma visita guiada às Fortalezas de Anhatomirim e Ratones, na Ilha de Santa Catarina. Em seu discurso, o vice-reitor comprometeu-se com a recuperação do Forte da Ilha de Araçatuba, em Naufragados.

Os dois eventos reúnem 28 palestrantes e cerca de 200 pesquisadores do patrimônio histórico, museólogos, historiadores, educadores e principalmente gestores de 15 fortalezas de sete estados brasileiros, além de Uruguai e Açores (Portugal). Eles têm a missão de apresentar e discutir práticas bem-sucedidas de gestão que garantam o futuro desses monumentos, como destacou o coordenador do Projeto Fortalezas da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, Joi Cletison, que também falou na abertura. Em todo mundo as fortalezas enfrentam problemas de recursos para sua preservação e o caminho apontado pelos participantes é criar mecanismos de autossustentação que diminuam a dependência dos cofres públicos, como apontou Roberto Tonera, outro coordenador do evento.

Na quinta-feira (1), ao final das comunicações, os gestores vão formular um documento com recomendações dirigidas às autoridades ligadas ao patrimônio histórico e cultural sobre a necessidade de ações para a preservação, valorização e dinamização das fortalezas.

Entre essas sugestões está a promoção de atividades artísticas que promovam a educação sobre a importância do patrimônio, como a esquete teatral com figurino de época apresentada por Salvador. Outra solução é a possibilidade de aluguel das fortalezas para promoção de eventos sociais, a exemplo do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, que com esse tipo de solução triplicou sua visitação para um milhão de pessoas no último ano e conseguiu pagar sua manutenção.

Autossustentação

Em Florianópolis, uma portaria já assinada pelo reitor Alvaro Prata e em tramitação no Conselho Universitário regulamenta a abertura do uso das três fortificações administradas pela UFSC (Ratones, São José da Ponta Grossa e Santa Cruz de Anhatomirim). Falta apenas a definição de taxas de aluguel e os critérios de uso para que entrem em funcionamento, segundo Cletison. Os congressistas também vão submeter a plenário moções específicas solicitando a recuperação de fortalezas em ruínas, como a de Araçatuba, em Florianópolis, e outras duas, em Salvador, além de propor que o Ministério da Cultura crie uma linha de financiamento para manutenção dos fortes.

O movimento Brasil-Uruguai-Portugal pela revitalização das fortalezas iniciou há seis anos, em torno dos acordos de cooperação cultural entre esses países e pretende envolver o velho mundo. Com sede pela primeira vez no Brasil, o seminário, que era sempre realizado em Montevidéu já começa a dar retorno. Os gestores conseguiram a recuperação de alguns fortes como o de São Marcelo, em Salvador e o início da recuperação das muralhas das fortalezas do Uruguai, que foram todas destruídas. “Queremos ampliar a força dessa organização para todas as fortalezas do mundo, utilizando os recursos da internet”, salientou Adriana Careaga, outra coordenadora do evento e gestora do projeto Al Pie da Muralla, em Montevidéu.

Uma importante contribuição nesse sentido está sendo dada pela UFSC, que às 10h45min desta quinta apresenta o Projeto Fortalezas Multimídia. Trata-se de um site permanente com todo o conteúdo desses eventos e um Banco de Dados com o qual pretende informatizar a história e os dados de todas as fortificações do mundo (www.fortalezas.org). Criado pelo arquiteto Roberto Tonera e acessível pela internet em três idiomas, o banco já tem cadastradas mais de 850 fortificações de vários países, entre eles Uruguai, Brasil, Chile e Colômbia. Foi desenvolvido para funcionar em forma de rede colaborativa, numa espécie de comunidade virtual de investigadores e instituições interessadas na história e na preservação das fortificações.

Durante os seminários, os participantes poderão fazer consultas monitoradas ao Banco de Dados e também ao CD-ROM Fortalezas Multimídia. Pioneira na administração de fortalezas no mundo, com uma experiência de mais de 30 anos, a UFSC é considerada modelo nesse tipo de gestão. “Estamos socializando nossa experiência com os demais países e universalizando o conhecimento”, lembrou Tonera. O público que não está inscrito nos eventos pode navegar pelo CD ou apreciar a mostra fotográfica com 46 imagens das fortalezas participantes, além da exibição de dois vídeos sobre as fortificações (UFSC e Salvador), visitação de estandes e exposição de maquetes das fortalezas da UFSC.

“Conhecendo o passado podemos guardar o futuro”, disse o reitor Prata ao visitar a exposição. Para a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges, a Universidade precisa articular ciência, tecnologia, cultura e história.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na Secarte/UFSC

Fotos: Projeto Fortalezas Multimidia

Informações:

www.fortalezas.ufsc.br/6seminario/index.php ou pelos telefones (XX 55-48) 3721-5118; 3721 8304 e 9963-6324, ou pelo e-mail: projeto@fortalezasmultimidia.com.br.

Para conhecer mais sobre essas fortificações mantidas pela UFSC, acesse na Internet o endereço: www.fortalezas.ufsc.br

Para conhecer sobre essas fortalezas e todas as demais fortificações da Ilha de Santa Catarina acesse na Internet o endereço: www.fortalezasmultimidia.com.br/santa_catarina

Acesse a programação completa do encontro sobre fortificações históricas em www.fortalezas.ufsc.br/6seminario

Raquel Wandelli – raquelwandelli@gmail.com, 9911-0524 e 3721-8329.

UFSC busca aproximação com equipes dos campi

31/03/2010 18:07

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC está inovando ao visitar os campi abertos pela instituição no interior do Estado.

Segundo o pró-reitor da PRDHS, Luiz Henrique Vieira Silva, a equipe já apresentou as atividades e serviços disponíveis na UFSC para a direção, servidores e professores dos campi de Joinville e de Araranguá. A próxima visita de integração será ao campus de Curitibanos.

A receptividade à equipe tem sido estimulante. A Pró-Reitoria detalha, por exemplo, o funcionamento de todos os setores que cuidam e tratam das questões relacionadas aos trabalhadores técnico-administrativos e aos professores. “Mostramos os caminhos e meios que agilizam e resolvem os problemas da área”, assinala Luiz Henrique.

Além do pró-reitor, a visita de integração conta com a presença da diretora do Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas, Elza Meinert, da diretora do Departamento de Desenvolvimento e Administração de Pessoal, Maria de Lourdes dos Santos Silva e do diretor do Departamento de Desenvolvimento de Atenção Social e à Saúde, Marcelo Fontanella Webster. Participaram também Cláudio Guedes e Carla Dutra Búrigo, ambos assessores da Pró-Reitoria.

A equipe dá uma noção geral da UFSC e fala de direitos, deveres, trâmites legais, plano de saúde, capacitação e avaliação, colocando-se à disposição para esclarecimentos e orientações. “A proposta é de que o pessoal dos campi seja atendido com a mesma presteza e qualidade assegurada aos que atuam na sede”, frisou o pró-reitor.

Coordenadoria do Projeto Aluno Integrado abre inscrições para contratar bolsistas FNDE

31/03/2010 17:53

A Coordenadoria do Projeto Aluno Integrado, do Grupo de Pesquisa em Inteligência Artificial e Tecnologia Educacional (IATE) da UFSC, está com inscrições abertas para a contratação de bolsistas que vão atuar como tutores a distância no Curso de Capacitação de Alunos de Escola Básica para exercerem a função de monitores de informática.

O tutor a distância é o agente que faz a intermediação entre os estudantes e os professores, orientando os alunos, sanando suas dúvidas e acompanhando as atividades propostas por meio do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA).

As inscrições devem ser realizadas até o dia 7 de abril, no site www.inf.ufsc.br/iate, no link Formulário de Inscrição. O resultado final será divulgado no dia 19 de

abril.

Os interessados devem possuir os seguintes requisitos: noções de hardware; utilização de Linux; experiência em Educação a Distância; computador e acesso à internet banda larga.

Serão selecionados até 63 tutores, com carga horária de 20h semanais, por um período de cinco meses. O valor da bolsa é de R$ 600 mensais. O início das atividades será no mês de maio deste ano.

Sobre o IATE:

O Grupo de pesquisa em Inteligência Artificial e Tecnologia Educacional (IATE) visa promover a investigação científica sobre técnicas de Inteligência Artificial, de um modo geral e, em especial o emprego destas técnicas no campo da Informática na Educação e na Educação a Distância. É também objetivo do grupo o estudo do emprego de Tecnologia de Informação e Computação (TIC) no processo de aprendizagem e a busca de formas inovadoras de aplicação destas tecnologias.

Outras informações podem ser obtidas no Edital, ou pelo e-mail alunointegrado@inf.ufsc.br.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Farra-do-boi é substituída pela Farra do Chocolate no Córrego Grande

31/03/2010 17:04

Há quatro anos o domingo de Páscoa é celebrado com um outro tipo de movimentação na comunidade Sertão do Córrego Grande. Os moradores que caminhavam próximo à Praça do Poção eram acostumados a presenciar bois soltos nesta época do ano, quando se inicia a prática da Farra do Boi nas regiões de origem açoriana. Agora, o correr dos animais para fugir dos farristas foi substituído pela mistura de expectativa e alegria de crianças e adolescentes que também correm, mas para encontrar centenas de chocolates e outras guloseimas escondidas por toda a praça. A quarta edição da Farra do Chocolate vai acontecer às 9h do domingo de Páscoa (4/4) e é aberta à comunidade.

A iniciativa de criar uma nova tradição no bairro – até porque a Farra do Boi está enquadrada, desde 1998, na Lei Federal nº 9.605, caracterizada como crime ambiental -, partiu de César Floriano dos Santos, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo UFSC e presidente da Associação de Moradores do Sertão do Córrego Grande (Amosc). A Associação foi fundada em 2007 e logo em seguida o projeto foi colocado em prática. “Queríamos fazer uma Páscoa criativa para as crianças, recuperar o imaginário do coelho, e não apenas distribuir presentes”, explica Floriano.

No ano passado, cerca de 60 crianças participaram da Farra do Chocolate. Independente da procura pelos doces, todas receberam uma cesta de guloseimas preparada pela Associação antes do evento começar. Mas é a caçada ao tesouro – chocolates e ovos grandes – que atrai crianças e adolescentes. Até os adultos participam da brincadeira quando o objetivo é achar os ovos maiores.

Para organizar o evento, os grupos são separados de acordo com a faixa etária dos participantes. Os primeiros a ganhar os presentes são crianças de colo e idosos. Na área de gramado da praça ficam as crianças de até três anos. A partir daí o nível de dificuldade aumenta: crianças de três a cinco anos já procuram os ovos na mata e, dessa idade em diante, por toda a extensão da praça. A Farra dura em torno de quatro horas, porém alguns presentes não são achados no domingo. Quem quiser insistir na busca dos ovos pode encontrar alguns durante a semana seguinte, quando os 20 organizadores recolhem os doces com a ajuda de um mapa feito dias antes do evento.

Assim como nos anos anteriores, a Farra do Chocolate conta com a doação dos doces para que possa ser realizada. As contribuições podem ser entregues na Pizzaria Cantinho de Veneza, no bairro Córrego Grande, ou depositadas na conta da Amosc (Caixa Econômica Federal, agência 1011, conta 1898-5, operação 003). No ano passado a Amosc recebeu 10 ovos de chocolate além de doces menores, o que resultou na distribuição de 300 cestas para os participantes.

Informações com o professor César Floriano: 3234-9848.

Por Cláudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Boa gestão pode ampliar conhecimento e dar mais visibilidade às fortalezas

31/03/2010 14:43

As transformações e a situação atual do belo Forte São Marcelo, que fica na frente do Elevador Lacerda e defendeu Salvador, capital da Bahia, dos piratas e corsários a partir do século XVII, foram o tema da palestra dada na manhã desta quarta-feira, dia 31, pelo coronel aposentado Anésio Ferreira Leite no auditório da Reitoria da UFSC, logo após a abertura do VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e do I Encontro Técnico de Gestores de Fortificações.

Administrador do espaço e identificado com o estudo das fortificações militares, o palestrante falou do abandono a que estava relegado o forte e da iniciativa da prefeitura de Salvador, em 1999, de recuperar o prédio e torná-lo mais uma das atrações turísticas da cidade. A inauguração da reforma se deu em 2006, e de lá para cá ele recebe milhares de turistas e estudantes de escolas públicas, desenvolve projetos culturais e sedia eventos no auditório e nos salões de exposições temporárias.

O administrador ressaltou que o forte São Marcelo, conhecido como “umbigo da Bahia”, também “tem pernas”, ou seja, circula pela cidade por meio de eventos e exposições. Uma das atividades mais conhecidas – apresentada em forma de esquete durante o intervalo para o café, nesta manhã – é a encenação de um passeio de D. João VI e da imperatriz Carlota Joaquina, que aumenta o interesse da população e dos turistas que visitam Salvador pelo forte. No final de sua explanação, Anésio Leite defendeu uma mobilização nacional pela criação do Dia Nacional das Fortificações.

Gestão compartilhada – Na conferência seguinte, os arquitetos José La Pastina Filho e Liliane Monfardini de Lucena falaram sobre as atividades realizadas na fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, localizada na ilha do Mel, no litoral paranaense. La Pastina, que começou sua carreira profissional participando da reforma da fortaleza de Anhatomirim, na baía norte, entre Governador Celso Ramos e Florianópolis, fez uma homenagem a Armando Gonzaga, responsável pela secretaria municipal de Turismo da Capital nos anos 70, quando começaram as grandes restaurações das fortalezas da Ilha de Santa Catarina.

Na sua fala, Liliane de Lucena ressaltou que o Iphan, que assumiu a gestão do forte da ilha do Mel em 2005, vem conseguindo aumentar a visitação por conta de uma parceria com a prefeitura de Paranaguá, com quem divide a operação e os custos operacionais. Hoje, o Iphan responde pela manutenção e compra de materiais de limpeza, cabendo ao município as despesas com profissionais de administração, segurança e orientação turística. Outros membros que participam da gestão compartilhada são o governo do Estado e a Polícia Ambiental do Paraná. “Além da conservação permanente, realizamos exposições e shows sobre temas folclóricos da região”, diz a arquiteta.

Forte com identidade – Na última apresentação da manhã, a arquiteta Eliane Veras da Veiga mostrou a recuperação e os usos dados ao forte de Santa Bárbara, onde funciona atualmente a sede da Fundação Franklin Cascaes, braço cultural da prefeitura de Florianópolis. Professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisul, ela diz que a FFC vem realizando um trabalho intenso para tornar a edificação mais conhecida, porque a maioria das pessoas ainda a identifica como sede da Capitania dos Portos – função que perdeu há 13 anos, em 1997.

“Queremos recuperar a identidade do prédio”, afirma Elaine, que também destacou a existência de cinco fortins da Ilha que não tiveram o mesmo tratamento das fortalezas restauradas a partir da década de 70. Neste sentido, a Fundação Franklin Cascaes editou fôlderes e criou projeto Fortes da Cidade, que mostra esse conjunto de fortificações que não sobreviveram ao tempo ou, nos casos em permanecem intactas, são menos conhecidas que as grandes construções na Ilha e no seu entorno.

No caso do forte Santa Bárbara, a recuperação realizada pela Fundação, com a supervisão do Iphan, contemplou as alvenarias externas e permitiu adaptações internas pontuais importantes para estender o tempo de vida do prédio. Tombado em 1994, ele hoje está bem conservado e em condições de ser conhecido por toda a população de Florianópolis.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Estudantes do curso de Geografia visitam a Escola do Mar

31/03/2010 13:26

Conhecer as ações pedagógicas voltadas ao ambiente costeiro e marinho foi o objetivo dos alunos do curso de Geografia que visitaram a Escola do Mar, na Praia do Forte, em Florianópolis, no dia 25/03. A atividade foi proposta pela professora Leila Procópia do Nascimento, que ministra a disciplina Metodologia de ensino de Geografia (MEN). A Escola do Mar está vinculada à Secretaria Municipal de Educação.

Para a bióloga, educadora ambiental e coordenadora do projeto, Silvane Dalpiaz do Carmo, “trazer estudantes – que estão prestes a sair da universidade e ingressar nas salas de aula – para se inteirar das ações pedagógicas do projeto é fundamental. Queremos tornar a Escola do Mar um espaço para que a UFSC possa realizar atividades de extensão, promovendo a troca entre o conhecimento que circula na Universidade e a realidade das instituições da Educação Básica”.

A professora Leila acredita que apresentar o projeto aos alunos é uma forma de incitá-los a buscar possibilidades de atuação, além de “aproximar a vivência desses universitários ao cotidiano do ensino fundamental”.

Mais informações com a professora Leila: 8838-1457, e-mail: leila.ced.ufsc.@gmail.com.

Departamento de Enfermagem da UFSC renova convênio com Universidade de Alberta do Canadá

31/03/2010 10:43

Foto: Paulo Noronha/ Agecom

Foto: Paulo Noronha/ Agecom

O convênio entre o Departamento de Enfermagem da UFSC e a Faculty of Nursing, da University of Alberta, Canadá, foi renovado, na sexta-feira, 26 de março, no gabinete do reitor.

O Reitor da UFSC Alvaro Toubes Prata, a Chefe do Departamento de Enfermagem Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos e a professora Vera Radünz assinaram o documento que renova por mais cinco anos a cooperação entre as instituições.

O convênio tem como objetivo o desenvolvimento de projetos conjuntos na área da Enfermagem, a promoção de programas de mobilidade para docentes e estudantes e desenvolvimento de estudos multicêntricos. O convênio foi estabelecido em novembro de 2004.

Especial pesquisa: Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

31/03/2010 10:41

A pesquisadora com alguns dos jogadores entrevistados

A pesquisadora com alguns dos jogadores entrevistados

A grande maioria dos jogadores de futebol brasileiros que vão trabalhar no exterior são caçulas. Raros são os primogênitos. Muitos tiveram irmãos mais velhos que também desejavam jogar futebol, mas precisaram abandonar esse projeto para contribuir com a economia da família.

Menos frequente do que o “caçulismo”, mas também recorrente entre os jogadores brasileiros de clubes globais é a origem em famílias com a ausência do pai  e mãe vivendo com os avós maternos. São jovens com origem nas chamadas camadas sociais subalternas e a maioria “cruza fronteiras geográficas sem ingressar em países, pois suas fronteiras são os clubes”.

Os dados fazem parte de uma pesquisa desenvolvida pela professora Carmen Rial, do Departamento de Antropologia da UFSC. O estudo aconteceu no período de 2003 a 2009, com cerca de 40 jogadores brasileiros de futebol que viviam ou haviam morado e exercido sua profissão no exterior.

“Concentrei o levantamento na cidade de Sevilha, na Espanha, onde morei quatro meses, com intervalo de um ano, e em Eindhoven, na Holanda, onde estive em três oportunidades, com intervalo de dois anos. Também conversei com muitos familiares, amigos, empresários, técnicos e secretários, realizei entrevistas, assisti a treinos e a jogos, visitei seus restaurantes preferidos e algumas de suas casas no Canadá (Toronto), Holanda (Almelo, Groningen, Alkmaar, Roterdã, Amsterdã), Japão (Tóquio), na Grécia (Atenas), na India (New Dehli), na Tailandia (Bangkok), no Marrocos (Marraqueche) e também no Brasil (Fortaleza, Salvador, Belém)”, conta Carmen.

Foram ainda realizadas longas conversas telefônicas com jogadores e seus familiares na França (Lyon, Le Mans, Nancy, Lille), Mônaco e Bélgica (Charleroi). O objetivo do estudo foi “traçar um perfil desses emigrantes especiais, através do escrutínio de dimensões que marcam seus estilos de vida”, explica Carmen, orientadora de dissertações e teses que têm como objeto de análise o futebol e vêm sendo desenvolvidas a partir do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFSC.

Caçulismo

De acordo com Carmen, a concentração de caçulas entre os jogadores entrevistados mostra que, na repartição familiar das atividades, estes foram beneficiados com a possibilidade de realizar o projeto mais desejado entre os jovens de camadas subalternas no Brasil: o de se tornarem jogadores de futebol profissional.

Para a pesquisadora, o “caçulismo” corrobora a idéia de que a carreira de jogador de futebol é um projeto familiar, no qual é necessário algum excedente econômico para propiciar a liberação de um integrante do trabalho remunerado.

Segundo ela, jogar futebol no Brasil não é ocupação da parcela social considerada miserável, pois o esporte demanda um mínimo necessário para um jovem se profissionalizar (chuteiras, contatos com os clubes, passagens de ônibus, dispensa do trabalho). Também não é ocupação das camadas sociais dominantes, cujos projetos de continuação da reprodução social do capital prevêem que os herdeiros, preferencialmente os filhos homens, assumam a liderança dos negócios.

Futebol é um projeto possível para uma larga faixa da população brasileira, a das camadas subalternas, que vai dos pobres até as camadas médias baixas – cerca de 90% dos entrevistados. “Foi nesta faixa que encontrei a maioria dos meus interlocutores, com uma origem social de pais operários do ABC: trabalhadores rurais, serralheiros, carpinteiros, funileiros, vendedores ambulantes, empregadas domésticas, sacoleiras, marinheiros. As histórias que ouvi têm muitos pontos em comum, são histórias de vida de famílias que, como reconhecem, não passavam fome, mas passavam necessidade.”, descreve Carmen.

Exílio voluntário

No mercado restrito e controlado do futebol global, em que as nacionalizações são exigências legais e o jogador precisa conviver com diversas dificuldades provocadas pela distância do Brasil, a pesquisa traça o perfil de um emigrante que mesmo com a obtenção da cidadania legal continua sendo visto e percebendo-se como estrangeiro. “Adquirir a nacionalidade do país de acolhida nem de longe significa adquirir sentimentos nacionalistas em relação a esse país ou uma identidade outra que a brasileira. A brasilidade permanece como única identidade de pertencimento étnico”, avalia a jornalista e antropóloga, doutora em Antropologia e Sociologia pela Universidade de Paris.

Sua vivência com os jogadores mostra que o Brasil é permanente no estilo de vida dos “jogadores globais”. Na circulação entre os espaços mais frequentados nos seus cotidianos – a casa, o automóvel, o estádio, o restaurante, a Igreja Evangélica – o contato com o país de origem é constante. “Todas as vezes que entrei em um automóvel de jogador, os CDs que foram tocados eram de músicas brasileiras. A televisão que assistem diária e intensamente é a Globo Internacional, retransmissora dos canais Globo, SBT e Record. Mesmo distantes acompanham as noticias do Jornal Nacional e principalmente as novelas das oito e o programa de Sílvio Santos”, conta Carmen.

A televisão, os DVDs e as fitas cassetes com música brasileira, a Internet, trazem os jogadores imaginariamente e diariamente ao Brasil. “Ou se preferirem, os mantêm no Brasil”, complementa a pesquisadora. Seu estudo comprova que o círculo das mercadorias que consomem reafirma permanentemente a identidade nacional. “O local (Sevilha, Lille, Eindhoven, Le Mans, Marselha, Bruxelas, Alkmar, Tóquio, Toronto, Almelo…) parece contar pouco para esses sujeitos, pois ainda que possam adquirir imóveis, ter filhos, vivem permanentemente com a possibilidade de mudar-se para outro clube, em outra cidade, em outro país.”

Com relação a esta movimentação, o levantamento revela que o retorno para o Brasil, durante ou ao final da carreira, tem sido a regra e, para Carmen, esse fato reafirma a tese de que essa emigração trata-se de fato de uma circulação. Um “rodar” que entre os jogadores tem significado de experiência e de valorização profissional.

Porém, viajar entre fronteiras não significa necessariamente que conheçam os países que visitam. A rotina de viagens é prevista pelo clube e altamente controlada, com pouca margem de tempo para que os jogadores se desloquem nas cidades para conhecer os locais onde estão.

Na avaliação da pesquisadora, os jogadores entrevistados fornecem um exemplo empírico extremo do viver entre fronteiras. Apesar de sua presença física em outro país, continuam vivendo no Brasil, tanto no plano da imaginação quanto no econômico, pois no Brasil mantêm casas, sítios, carros, contas bancárias, investimentos múltiplos e sustentam familiares. “Nesse sentido, são transmigrantes”, denomina Carmen. Mesmo depois de nacionalizados, destaca, eles continuam a se ver como brasileiros e a pensar o futuro como sendo o Brasil. “São cidadãos europeus de direito, sem terem deixado de sentirem e serem percebidos como estrangeiros”.

A Espanha, a França, a Holanda, a Coréia, o Japão ou qualquer outro lugar em que a sua mobilidade no sistema futebolístico os leve a “rodar”, é apenas uma passagem, algo que se faz como um trabalho, com sacrifício, para receber a recompensa de prestigio profissional e financeira. “Vivem um exílio voluntário, com a dor que esse termo encerra”, descreve a pesquisadora em artigo que foi apresentado em Lisboa, no colóquio Sport and Migration. O material está acessível em português na internet: Rodar: a circulação dos jogadores de futebol brasileiros no exterior

Mais informações: Carmen Rial / carmensilviarial@gmail.com

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais

– A maioria dos jogadores entrevistados tinha apenas o primário, cerca de 10% conseguiram terminar o secundário, um havia sido aprovado no exame vestibular (tendo abandonado a faculdade quando se mudou para o exterior) e apenas um formou-se em curso superior.

– Três entre suas esposas concluíram o terceiro grau, mas há uma tendência de que apresentem uma escolaridade maior do que a dos jogadores.

– Todos demonstraram estar conscientes de que a ascensão econômica em suas vidas só foi possível graças ao futebol – atribuem a uma prerrogativa divina o fato de terem ascendido, como se tivessem sido escolhidos: “Tudo o que sou, devo a Deus”, “Deus quis assim”, “Graças ao Senhor” são frases que pontuam suas falas.

– Praticamente todos os entrevistados empregaram o primeiro dinheiro que receberam para adquirir uma casa para a mãe, ou para fazer uma reforma, quando ela não deseja deixar a vizinhança onde mora, realizando um sonho e devolvendo um pouco do que dizem ter recebido.

– Os altos salários recebidos pelos jogadores na Europa e no Japão não se refletem em consumos ostentatórios de sua parte, como parte da imprensa leva a crer. De fato, seus hábitos de consumo aproximam-se mais os de uma camada média alta do que de milionários que são – não transitam em aviões particulares, não possuem iates ou submarinos, não passam as férias em ilhas particulares, não freqüentam restaurantes de luxo.

– Os que estão em clubes-globais moram em casas espaçosas localizadas em bairros nobres, geralmente os que concentram grande número de jogadores de futebol, porém não há na decoração das casas nenhuma grande extravagância. Continuam a vestir-se como os jovens de sua idade (com tênis, jeans e camisetas, ainda que essas sejam de marcas caras), a comer em casa ou em restaurantes que sirvam uma comida próxima da brasileira, a terem como diversão as salas de bate-papo da Internet (onde se relacionam com familiares, amigos e outros jogadores de futebol), os CDs e DVDs de músicas brasileiras, a TV Globo Internacional, os jogos eletrônicos (especialmente o Playstation da Fifa, disponível também em qualquer lan-house no Brasil).

Leia outras matérias de pesquisa:

– Tese propõe nova aplicação para espécie nativa da Floresta Amazônica

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação discutirá o futuro sustentável

31/03/2010 10:17

Com o tema “Política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação com vista ao Desenvolvimento Sustentável”, a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI) será realizada entre os dias 26 e 28 de maio, em Brasília. A coordenação é do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

O evento pretende debater a construção da cultura científica, as responsabilidades e ações sociais de orgãos privados e públicos, sustentabilidade e outros temas referentes ao tema. Representantes do poder público e de entidades e organizações da sociedade civil participarão do evento, que terá, até meados de abril, cinco conferências regionais (CO, N, NE, S, SE) que ajudarão a mobilizar e levantar as principais questões e aspectos a serem abordados no evento nacional.

“A 4ª Conferência se propõe a agregar a sustentabilidade às discussões anteriores preocupando-se, ao mesmo tempo, com as estratégias que possibilitem alcançar a estabilidade necessária às ações em ciência, tecnologia e inovação, por meio de uma política reconhecida como de Estado, e não apenas de governo”, relata o documento de referência.

A programação da conferência será norteada de acordo com as linhas do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 2007-2010: “Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”, “Inovação na Sociedade e nas Empresas”, “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Áreas Estratégicas” e “Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social”.

Sob a ótica da sustentabilidade, a conferência tratará de amplo leque de temas, a serem definidos por essas subcomissões e grupos de trabalho constituídos com a participação das comunidades científica e tecnológica, acadêmica, empresarial e governamental, bem como do terceiro setor.

De acordo com os organizadores, esses comitês buscam identificar não apenas os temas mais relevantes, mas também estudos já realizados e especialistas que possam desenvolvê-los e aprofundá-los.

Um dos principais desafios da conferência, segundo os organizadores, será a sua divulgação para o grande público, não apenas nos meios especializados, mas especialmente na grande imprensa.

Mais informações pelo endereço www.cgee.org.br/cncti4.

UFSC recebe o antropólogo inglês Daniel Miller

31/03/2010 09:24

A convite do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, o professor da Universidade de Londres, Daniel Miller, ministrará palestra e um minicurso na UFSC no dia 9 abril.

A palestra, intitulada ´Why blue jeans?`, será realizada no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), às 18h30min. No encontro, com base em etnografia realizada em Londres, o antropólogo examinará interpretações possíveis para a popularidade do jeans ao redor do mundo, mostrando como o seu estudo ilustra a tensão entre explicações locais e globais nas ciências sociais.

Em sua visita à UFSC Daniel Miller vai também colaborar com a disciplina ´Antropologia da Cultura Material`, de dois créditos, que será ministrada em conjunto com a professora Julia Guivant, do Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas, nos meses de abril e maio. Em dois encontros, que ocorrerão no dia 12 de abril (turnos matutino e vespertino), Miller ministra duas palestras com foco em antropologia das novas mídias.

Na parte da manhã, o tema será ´Parenting by New Media`, e, na parte da tarde, ´The Anthropology of Social Networking`. As palestras serão ministradas em inglês, com auxílio de tradução.

Mais informações sobre as matrículas para a disciplina ´Antropologia da Cultura Material` podem ser obtidas na secretaria do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. Além disso, no xerox do CFH foi aberta uma pasta intitulada ´Minicurso Daniel Miller`, com alguns textos em português e inglês do professor para a disciplina.

Quem é Daniel Miller

Doutor em Antropologia e Arqueologia pela Universidade de Cambridge, Miller é professor de Cultura Material e Antropologia do Consumo no University College London (UCL), um dos dezenove colleges que constituem a University of London, a maior instituição de ensino superior do Reino Unido. Fundado em 1826 em Londres, foi a primeira entidade de ensino de base secular do Reino Unido, pioneira em aceitar estudantes independentemente de sua orientação religiosa e também a primeira a aceitar mulheres como estudantes sem qualquer discriminação em relação a universitários do sexo masculino. Atualmente está entre as cinco melhores universidades do Reino Unido.

Daniel Miller é também autor e organizador de mais de 20 livros nas áreas de cultura material e estudos do consumo, compõe o corpo editorial dos periódicos Journal of Material Culture e Journal of Consumer Culture.

Ao longo de sua obra, tem procurado transcender o usual dualismo entre sujeitos e objetos, bem como elucidar as formas pelas quais relações sociais são criadas através do consumo enquanto atividade sociocultural. Com seus alunos, tem aplicado essas ideias a variados gêneros da cultura material, tais como o vestuário, habitações, meios de transporte e as novas tecnologias de comunicação e informação.

A partir das temáticas da cultura material e do consumo, seus interesses de pesquisa incluem, por exemplo, o papel do consumo nos relacionamentos; economia política e teoria do valor; vestuário, mídia e antropologia digital, além do papel da cultura material nas migrações transnacionais de trabalhadores domésticos.

Miller é também editor do Material World, um blog acadêmico sobre cultura material, resultado de um projeto colaborativo entre o University College London e a New York University. O Material World recebe colaborações de estudantes e acadêmicos de todo o mundo e convida os estudantes brasileiros a postarem comentários e/ou compartilharem suas pesquisas.

Mais informações sobre as publicações e interesses de pesquisa do professor Miller estão disponíveis no link

http://www.ucl.ac.uk/anthropology/staff/d_miller.

Informações sobre a disciplina podem ser obtidas com Sandra Rúbia Silva, pelo endereço eletrônico sandraxrubia@gmail.com ou pelo telefone (48) 9159-2837.

Projeto 12:30 desta quarta-feira recebe músicos da banda Damadera

31/03/2010 09:21

O grupo: show vai mostrar repertório próprio

O grupo: show vai mostrar repertório próprio

O Projeto 12h30 desta quarta-feira, 31/03, traz a banda Damadera para apresentar suas músicas na Concha Acústica da UFSC. O show começa às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

O grupo nasceu em março de 2008. Seu nome foi inspirado na madeira, de onde vieram os instrumentos musicais, as primeiras pranchas de surfe e a casinha azul de madeira, onde rolam os ensaios na praia do Campeche.

Essa inspiração também se reflete nas músicas. Segundo os integrantes, “da mais forte e nobre madeira de lei são os corações e a inspiração dos componentes da banda, inspiração que também passeia pelo som, o sal e o sol da ilha e das ondas do mar.”

Os componentes são músicos experientes e já consagrados no cenário musical: Henrique Soares na bateria e voz, Marco Valente no contrabaixo e Vicente Piacentini no vocal, guitarra e violão. Para a apresentação no palco do Projeto 12:30 a banda mostra o repertório de músicas próprias.

Saiba mais sobre os músicos:

Marco Valente – baixista

Iniciou os estudos de música no Rio de Janeiro, no ano de 1975, em 1977 mudou-se para Florianópolis e deu continuidade aos estudos em nível superior no Ceart/Udesc. Ao longo de 29 anos como contrabaixista fez parte de inúmeros trabalhos em grupos, acumulando diversas participações em gravações de CDs.

Os grupos mais significativos dos quais fez parte foram Jazzida, de 1983 a 1985, e Estamos a Bordo, de 1990 a 1996. Integrou a banda Ponte Aérea Instrumental, junto com os parceiros Juliano Diniz, Felipe Moritz, César Moreno e Rodrigo Paiva.

Marco Valente integra a coordenação do Projeto 12:30 junto ao Departamento Artístico Cultural da UFSC e é membro fundador da Associação de Profissionais de Música de Santa Catarina (Apmusica).

Suas maiores influências vêm do rock progressivo, estilo que marcou a década de 70, e do fusion (união do rock com a música instrumental, principalmente o jazz). Tem também em sua bagagem a influência do funk da década de 70 e algo do pop.

Henrique Soares – compositor, percussionista e baterista

Henrique Soares nasceu envolvido com a música, tendo grande influencia de sua mãe, professora da área , que trouxe a ele os primeiros contatos com os sons musicais. Atuando na noite desde os 18 anos, iniciou seus trabalhos em 2007, na banda Ilha de Nós, como compositor, cantor e flautista, e atua ainda hoje na Ilha como percussionista, guitarrista e vocalista, além de compor parte das musicas da banda.

O trabalho na noite começou através do grupo de forró Erva Rasteira, em que atua na noite do sul do país desde 2000, totalizando oito anos de trabalho, onde se destacam as participações em eventos como Planeta Atlântida 2001 e 2002, em Florianópolis (SC) e Atlântida (RS), Festa da Laranja, Fenaostra, Feira da Esperança.

Possui ampla experiência em acompanhamentos para cantores solos e também em bandas de gêneros como forró, rock, pop rock, funk, samba, samba rock, MPB, reggae e pop. Esteve nas bandas Jucaboom, Ilha de Nós, Erva Rasteira, Mô Samba e Marelua.

Na sua discografia estão os dois discos promocionais com Ilha de Nós; o CD da banda Erva Rasteira, o CD coletânea de forró da Band – SP, o CD do festival do SESC 2006 e o Projeto Velhos Amigos.

Além disso, possui trilhas gravadas e produzidas com os músicos e compositores Chico Martins (Dazaranha) e Guinha Ramires; e participações em CD’s de festivais como o do SESC.

Em 10 anos de carreira, destacam-se dois anos no grupo “Batukajé”, dança e percussão, dois anos de atuação no grupo de percussão e dança afro “Odua”; cinco participações no festival de musica de Itajaí e show com o grupo folclórico “Caçua” de Pernambuco, em turnê nacional realizada pelo SESC.

Vicente Piacentini Port – guitarra e voz

Filho de artistas (pai poeta e mãe artista plástica), vindo de uma família de compositores e músicos, iniciou o estudo do violão em 1990.

Participou das bandas Circuito de Bandas de Rock Pesado, 1992 a 1995; Alien Brother Hood, de 1997 a 1999; URA, Instrumental, de1999 a 2000; Jaws, em 2001; Upeixe, em 2001; Noyoko, em 2002; Mô samba, em 2003 e 2004 e Jucaboom.

Bruno Jacomel – Violino

Iniciou seus estudos em 1988 em Florianópolis. Teve várias participações em concursos locais, regionais e nacionais, com o recebimento de menção Honrosa no Concurso Nacional de Cordas do Rio de Janeiro em 1996.

Toca como musico efetivo na Camerata Florianópolis desde sua fundação. Participa do “Quarteto da Ilha” que atua em diversos eventos como casamentos, recepções, formaturas e aniversários. O repertório do grupo abrange musicas de diversas categorias vindo desde clássicos de Mozart até MPB de Tom Jobim e Pixinguinha. Já tocou em algumas bandas e fundou a Ilha de Nós e Erva Rasteira, de forró.

Projeto 12:30

É realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SecArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na área central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações: www.dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Damadera

QUANDO: Dia 31 de Março, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447. Visite www.dac.ufsc.br.

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Duas semanas para o fim das inscrições no FAM 2010

31/03/2010 09:13

As inscrições para apresentação de produções a serem exibidas no 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM 2010) se encerram no dia 15 de abril, às 16 horas. O cadastro pode ser feito no site www.panvision.com.br/fam2010. Quem mora em Florianópolis e região pode entregar a inscrição pessoalmente, no Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC.

Serão três modalidades de competição: Mostra de Curtas Mercosul 35 mm; Mostra de Vídeos Mercosul, com produções de 30 min, finalizadas em 2009 ou 2010 e Mostra Infanto-Juvenil, com produções no tema infanto-juvenil concluídas entre 2008 e 2010. Haverá também uma exibição não-competitiva, a Mostra Extra-FAM, com apresentação de médias e longas-metragens finalizados entre 2008 e 2010. Entre as premiações estão melhor vídeo, direção, fotografia, ator, atriz e roteiro.

O Florianópolis Audiovisual Mercosul é referência na área e já exibiu mais de mil filmes. Países como Portugal, Espanha e França colaboraram com o FAM e trouxeram reconhecimento do público.

Origens

Em 1997 foi criado o Seminário de Cinema e Televisão do Mercosul, base para o que hoje é o FAM. A intenção era discutir assuntos em alta no mundo audiovisual e promover a integração dos profissionais. Dois anos depois, o seminário foi rebatizado, recebendo o nome Florianópolis Audiovisual Mercosul e ampliando a programação.

Em 2002 a presença do público surpreendeu. A lotação do auditório da Justiça Federal mostrou a repercussão do evento, que exibiu naquele ano filmes da Galícia. As discussões ganharam força em 2003 no 1º Encontro Parlamentar Mercosul Audiovisual, que colocou frente a frente representantes do cinema catarinense e políticos do estado.

Em 2004, o FAM foi realizado no teatro do Centro Integrado de Cultura (CIC), triplicando o número de participantes.

No ano passado, a UFSC passou a sediar o festival e exibiu importantes filmes do cinema brasileiro, como Budapeste de Walter Carvalho, além de homenagear o cinema francês pelo ano da França no Brasil.

O 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul será realizado de 11 a 18 de junho, na UFSC.

Mais Informações: www.audiovisualmercosul.com.br e www.audiovisualmercosul.blogspot.com, (48) 3334-9212 ou e-mail panvision@panvision.com.br.

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom