Teatro da UFSC recebe nova temporada do espetáculo As Luas de Galileu

06/05/2010 13:49

Retorna ao palco do Teatro da UFSC nos meses de maio e junho a peça As Luas de Galileu, do Grupo Pesquisa Teatro Novo, ligado ao Departamento Artístico Cultural da UFSC. Com direção teatral de Carmen Fossari, o espetáculo envolve 40 pessoas entre atores, atrizes, cantores líricos e técnicos.

A peça será exibida sempre às sextas-feiras, sábados e domingos. Em maio há espetáculo os dias 7, 8 e 9; 14, 15 e 16; 21, 22 e 23; 28, 29 e 30. Em junho entra em cartaz no final de semana de 11 a 13.

Os ingressos são gratuitos, e quem quiser garantir o seu poderá retirá-lo com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, nas quintas e sextas-feiras antecedentes aos finais de semana de espetáculo, das 14h às 18h. Por se tratar de apresentação gratuita, os ingressos garantirão o acesso ao teatro até às 21 horas. Após esse horário, os eventuais lugares vagos serão liberados para o público excedente.

As Luas de Galileu estreou em 2009, no Ano Internacional da Astronomia. Sua montagem levou dois anos e meio de preparação, somando o tempo das pesquisas históricas, num trabalho que une a arte popular e erudita no mesmo espetáculo.

A apresentação da peça abre a programação Bodas de Cena – UFSC 50 Anos, que terá seis espetáculos teatrais da Universidade (grupos do DAC e grupos das Artes Cênicas) e mais três espetáculos convidados de Florianópolis, totalizando nove peças teatrais, com ingressos liberados mediante convites. Dessa forma, a universidade, através do projeto do Departamento Artístico Cultural e da Secretaria de Cultura e Arte, celebra, com o Teatro, o seu cinquentenário de criação.

Grupo Pesquisa Teatro Novo e Galileu

As Luas de Galileu é uma encenação do Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN), do Departamento Artístico Cultural (DAC) / UFSC. O roteiro e a direção são de Carmen Fossari, com regência de um coro vocal convidado, da maestrina Miriam Moritz, e assessoria do professor Adolfo Stotz Neto, Presidente do Grupo de Estudos em Astronomia.

A Cia. de Teatro Bambolina Andattina (Metateatro) conduz a trama que se completa com cenas evocadas da vida de Galileu e a sua paixão pelo saber e o embate com a Inquisição.

Ficha técnica:

Elenco:

Nei Perin (Galileu), Mariana Lapolli, Ivana Fossari, Bruno Lapolli, Marcelo Cidral, Marcelo Cipriani, Rhamsés Camisão, Ana Paula Lemos, Julião Gularte, Lucia Amante, Emanuela Espíndola, Bruno Leite, Gabriel Orcajo, Juliana Rabello, Gabriel Ortega, Augusto Sopran, Eliana Bär, Rubia Medeiros, Luiza Souto, Jeanne Siqueira, Patrícia Medeiros e Anderson Sauthier. Participação do Madrigal da UFSC

Direção Musical e Regência do Madrigal: Miriam Moritz

Assessoria: Professor e Astrônomo Adolfo Stotz

Figurino: José Alfredo Beirão

Cenário: Márcio Tessmann

Iluminação: Ivo Godoi e Calu

Técnico Luz: Nilson Só

Cartaz: Michele Millis

Programa: Bruno Leite

Contra-Regra: Miguel Wendausen

Produção: Grupo Pesquisa Teatro Novo-UFSC

Promoção: Departamento Artístico Cultural – DAC, da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Sobre a diretora Carmen Fossari:

Natural de Florianópolis, Carmem Lúcia Fossari é mestre em Literatura Brasileira pela UFSC, com opção em Teatro; diretora de espetáculos do Departamento Artístico Cultural – DAC/SeCArte/UFSC, coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC e diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC.

Nessa categoria, recebeu inúmeros prêmios estaduais e nacionais, bem como representou o Brasil com espetáculos que dirigiu, escreveu e atuou nos países: Porto Rico, México, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e Uruguai. Esteve com espetáculos no Chile por 13 vezes, onde mantém convênio através do GPTN/UFSC com a Cia. La Carreta que coordena, naquele país, o Enterpola – Encontro de Teatro Popular Latino Americano.

Teatro da UFSC

O Teatro da UFSC é um edifício que faz parte do conjunto histórico da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. A data de fundação da paróquia é de 1853. O conjunto de edifícios foi adquirido pela UFSC em meados da década de 1970 e compreende a Igrejinha, o Teatro (antigo Salão Paroquial) e a Casa do Divino (edifício destinado ao culto do Espírito Santo por ocasião da festa).

Serviço:

O QUÊ: Nova temporada do espetáculo teatral As Luas de Galileu, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC.

QUANDO: Dias 7, 8, 9,14, 15, 16, 21, 22, 23, 28,

29, 30 de maio e 11, 12, 13 de Junho deste ano, sextas, sábados e domingos, sempre às 21 horas.

ONDE: Teatro da UFSC (Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.

QUANTO: Entrada gratuita e aberto à comunidade, mediante convite retirado com antecedência.

Contato: DAC/Teatro da UFSC: (48) 3721-9348 e 3721-9447, www.dac.ufsc.br

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Fonte: Sendy Cristina da Luz, Acadêmica de Jornalismo – Departamento Artístico Cultural – DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e fornecido pela produção do espetáculo.

Fotos: Nilson Só, Fávio Lapolli e do Grupo Pesquisa Teatro Novo

Crianças de 5 anos excluídas da educação infantil – inocência e perversidade no PL n. 6755

06/05/2010 09:50

A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e, segundo a LDBN, de 1996, atende crianças de 0 a 6 anos em creches e pré-escolas. Com a ampliação, em 2006, do ensino fundamental para 9 anos, as crianças de 6 anos passam a ingressar esse nível de ensino. Portanto, conforme a Resolução 01/2010 e outras disposições normativas, as crianças de 0 a 5 anos e 11 meses são as que têm direito à educação infantil pública e de qualidade.

O PL n. 6755/2010, proposto pelo senador Flávio Arns, que pretende a antecipação do início daquela escolaridade aos 5 anos, é um equívoco e uma ameaça. É preciso rejeitar, nesse projeto, o dispositivo que pretende obrigar as crianças de cinco anos a ingressar no ensino fundamental. O projeto já aprovado no Senado, se encontra em análise na Comissão de Educação, da Câmara dos Deputados. “Essa proposta é um atentado contra a infância e um desserviço à educação básica brasileira. Além disso, muda o processo educacional de 3 milhões de crianças, implica qualificação de 100 mil professores e impõe novas exigências aos sistemas de ensino dos 5.563 municípios, que não foram ouvidos sobre essa matéria”.

A antecipação do início do ensino fundamental para cinco anos poderá ser um fracasso pedagógico, aumentando a reprovação e a exclusão escolar, além de uma violência contra a infância, bem como o encolhimento da educação infantil. Defende-se a Criança e a infância, defende-se o direito das crianças de 5 anos a educação infantil além de reiterar o direito da criança de brincar e ser feliz. Assim a mobilização de deputados, senadores e sociedade civil é fundamental para a rejeição do projeto. Gestores dos sistemas de ensino, professores, pesquisadores e educadores, estão em desacordo com essa medida e solicitam apoio da sociedade brasileira e catarinense.

Dra. Jodete Bayer Gomes Fullgraf – professora da UFSC e membro do FCEI – Fórum Catarinense de Educação Infantil – fcei@grupos.com.br

Festival estudantil UFSCtock seleciona bandas

05/05/2010 18:30

As inscrições para o UFSCtock 2010 estão abertas até o dia 9 de maio. O festival de música é organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSC e está na segunda edição. O evento é gratuito, aberto à comunidade, e acontece nos dias 28 e 29 de maio, no campus da universidade, em Florianópolis.

Podem ser inscrever bandas independentes de Florianópolis e região, com material próprio ou covers. O estilo musical principal é o rock n’roll, mas grupos que tocam outros estilos também serão aceitos. Serão admitidas no Festival, preferencialmente, bandas que executem músicas próprias, as quais podem estar em qualquer idioma. A intenção do DCE é prezar pela variedade, diversidades regionais e autenticidade. Os grupos que não se apresentaram no ano passado terão preferência na seleção.

O objetivo do UFSCtock 2010 é construir um cenário artístico-musical e criar oportunidade para divulgação de bandas regionais e nacionais. A ideia surgiu no ano passado com a comemoração dos 40 anos do festival de Woodstock, nos Estados Unidos. Woodstock ficou conhecido pela exemplificação da era hippie e da contracultura do final da década de 1960. O evento foi único e lendário, e hoje é referência como um dos maiores momentos na história da música.

A ficha de inscrição e o regulamento do festival estão disponíveis no site www.dce.ufsc.br.

Mais informações pelo e-mail ufsctock@gmail.com ou pelo telefone (48) 3721-9308.

Gabriela bridi / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Professor da UFSC coordena edição de guia de recomendações para o uso de fluoretos no Brasil

05/05/2010 18:14

“Já escovou os dentes, meu filho?”. Na maioria dos lares brasileiros, essa frase é comum após as refeições em família. O que poucos sabem é que essa consciência coletiva de higiene bucal teve origem em 1953, no Brasil. Foi nesse ano que o fluoreto (F) começou a ser agregado no tratamento das águas de abastecimento público do país, ação que é conhecida como “fluoretação”.

Quase 50 anos depois, em 2006, essa política pública já beneficiava cerca de 100 milhões de brasileiros, mas muitos profissionais da área da saúde ainda hoje possuem dúvidas sobre a correta utilização dos fluoretos. Para que se ampliem as informações sobre o seu uso racional, o Ministério da Saúde, em parceria com profissionais de ensino, pesquisa e extensão universitária, coordenados pelo professor Marco Aurélio Peres, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), lançou o ´Guia de recomendações para o uso de fluoretos no Brasil`.

O fluoreto é a forma iônica do elemento químico flúor e um grande aliado na redução da cárie dentária. Se você nem sabia que a água tratada possui fluoretos, e que indiretamente já está se prevenindo contra a cárie sempre que a utiliza, provavelmente se lembra de algum dentista lhe pedir para bochechar uma solução, passar algum gel ou verniz com flúor. Mas a importância do fluoreto não se restringe a esses casos e seu uso tem início no século passado.

O livro contextualiza a primeira medida adotada no mundo para a implementação do elemento. Ela ocorreu nos Estados Unidos e no Canadá, entre 1945 e 1946. No primeiro país, a fluoretação foi considerada uma das dez medidas de saúde pública mais importantes do século XX. Lá, duas em cada três pessoas consomem água fluoretada.

O Brasil não está muito atrás. A publicação mostra que o país tem o segundo maior sistema de fluoretação do mundo. Em 2009, quando o livro foi produzido, era o terceiro país em consumo per capita de dentifrícios, atrás apenas dos Estados Unidos e Japão. E é justamente esse número expressivo que preocupa os profissionais que pesquisam o uso do fluoreto, já que muita exposição ao elemento pode causar a fluorose dentária, reconhecida pelas manchas esbranquiçadas que aparecem no dente.

Além do contexto histórico, a publicação detalha uma série de medidas indicadas pelo Ministério da Saúde que, quando utilizadas pelos profissionais clínicos, são eficientes no combate à cárie sem que o uso dos fluoretos se torne prejudicial. Quantidades certas da substância, real eficiência de ações, técnicas, vantagens, desvantagens e indicações para os profissionais da área da saúde não faltam no guia. A expectativa é de que as informações não se limitem a esta edição, organizada com a colaboração de pesquisadores da USP, Unicamp, PUC/PR e Universidade de Londres. Os autores desejam que esta primeira versão cumpra a sua finalidade e esperam atualizá-la periodicamente.

O livro está acessível na íntegra na internet

Mais informações com o professor Marco Aurélio Peres, fone (48) 3721-9388, e-mail: ros@ccs.ufsc.br

Projeto Bolsista Reuni abre inscrições para cursos, oficinas e workshops

05/05/2010 17:41

Estão abertas as inscrições para os cursos, oficinas e workshops oferecidos pelo Projeto Bolsistas Reuni de Pós-Graduação. A iniciativa tem por objetivo o desenvolvimento de atividades acadêmicas de apoio aos alunos de graduação da UFSC, visando contribuir para a diminuição dos índices de reprovação e de evasão escolar. O Projeto Bolsistas Reuni de Pós-Graduação faz parte do Apoio Pedagógico da UFSC e existe desde 2009.

Neste primeiro semestre de 2010, ano em que o projeto disponibiliza os cursos pela primeira vez, os bolsistas do Reuni irão ministrar nove atividades relacionadas às línguas portuguesa e estrangeira, ao uso de ferramentas na internet, à produção de textos acadêmicos e à desenvoltura na apresentação de seminários. As atividades possuem no máximo 30 vagas e os interessados podem fazer as inscrições até o início dos cursos.

A escolha dos temas de minicursos e oficinas foi realizada pelos bolsistas de pós-graduação, que estudam essas áreas, em parceria com o Apóio Pedagógico. A diversidade de assuntos possibilita uma maior participação de graduandos que estudam conteúdos diferentes na universidade. “As atividades são voltadas principalmente para alunos que cursam da 1ª até a 5ª fase da graduação”, explica Janaína Santos, assessora do Projeto Bolsistas Reuni. É nesse período que taxas de desistência escolar são mais expressivas.

As inscrições podem ser realizadas pelo site www.apoiopedagogico.ufsc.br/reuni.

Mais informações sobre o projeto e sobre os cursos oferecidos pelo site ou telefone(48) 3721-8307.

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC constrói centro avançado de petróleo, gás e energia no Sapiens Parque

05/05/2010 17:20

Expectativa é de finalização até dezembro

Expectativa é de finalização até dezembro

A Universidade Federal de Santa Catarina UFSC está implantando no Sapiens Parque, no Norte da Ilha, o Instituto do Petróleo, Gás e Energia (INPetro). O avançado centro de pesquisa e desenvolvimento atuará em projetos, prestação de serviços e formação de recursos humanos.

Apresentado no final de 2009, o instituto é resultado da parceria entre a UFSC e a Petrobras e soma investimentos de R$ 32 milhões. A expectativa é de que a construção seja finalizada em dezembro deste ano e o INPetro entre em operação em março de 2011. Até o final do segundo ano, espera-se gerar cerca de 150 empregos e, em longo prazo, contratar 500 pessoas e envolver cerca de 300 pesquisadores.

Focado nas áreas do petróleo, gás e energia, o instituto tem a intenção de consolidar as pesquisas na área, trazendo visibilidade nacional e internacional para a UFSC e Santa Catarina. Também criará em seu entorno oportunidades para que empresas de base tecnológica sejam constituídas para explorar as aplicações em desenvolvimento.

A iniciativa está sendo viabilizada através de termo de cooperação entre a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc), UFSC e Petrobras, com recursos disciplinados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O coordenador de implantação, professor Armando Albertazzi Gonçalves, deixa claro que embora os recursos para a construção tenham vindo da Petrobras, o INPetro será um instituto da UFSC, com autonomia para decidir que projetos contratará.

Reconhecimento

A UFSC é a uma das universidades do país que mais recebe recursos da Petrobras, parceria que se fortalecerá com a instalação do INPetro. A estatal, que está sempre buscando cooperação com grupos de pesquisa capazes de responder à altura suas demandas, pois sabe que para desenvolver pesquisas de elevado nível são necessários recursos, laboratoriais e humanos, e que isto depende de alto investimento. “O fato da UFSC ter sido bem contemplada com recursos da Petrobras é fruto do reconhecimento de médio e longo prazo, da competência e seriedade de muitos grupos de pesquisa que por aqui atuam”, reconhece Albertazzi.

Para o coordenador, o INPetro permitirá a ampliação da quantidade, da qualidade e da abrangência das pesquisas que se faz na universidade. A operacionalização de laboratórios equipados e as instalações permitirão abrigar, com qualidade, pesquisadores em quantidade suficiente para atender a uma demanda que deve naturalmente se ampliar.

Segundo Albertazzi, uma das maiores contribuições do INPetro será o desenvolvimento da cultura de trabalho multidisciplinar e em equipe. “Ele funcionará como um ponto de convergência, aproximando vários grupos que atuam em áreas distintas que se complementam, permitindo que projetos de maior amplitude e impacto possam ser desenvolvidos”.

Sete grupos dos departamentos de Engenharia Mecânica, Automação e Sistemas e Química da UFSC participam de sua implantação e trabalharão juntos, reunindo competências complementares essenciais no desenvolvimento de projetos avançados.

Estão envolvidos o Laboratório de Metrologia e Automatização; Laboratório de Soldagem; Laboratório de Simulação Numérica em Mecânica dos Fluidos e Transferência de Calor; Laboratório de Controle e Automação; Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos e o Laboratório de Corrosão.

De acordo com o coordenador, dificilmente um projeto de engenharia pode ser bem resolvido se o foco da solução ficar restrito a uma área delimitada por um domínio especializado.

“Soluções muito mais ricas, e de maior impacto, podem ser encontradas se grupos com formações e culturas diferentes trabalharem de forma coordenada e integrada. Poderemos atuar com desafios muito maiores e de grande impacto para o país e para o mundo”, esclarece Albertazzi. Para ele, essa é uma forma de trabalho que deve ser valorizada no INPetro, facilitada pela proximidade física.

Além disso, para o coordenador, é necessário fortalecer a capacidade de trabalho em grupo. “Estamos cientes que este é o nosso maior desafio. As equipes que estarão reunidas no instituto são experientes. Certamente aprenderam o que funciona bem e o que não funciona em pesquisa. Ao inaugurar um novo instituto temos uma chance de levar conosco aquilo que consideramos bom e ‘barrar’ o que já percebemos que não funciona. Não queremos perder a oportunidade de começar bem para poder preservar a cultura do que é bom”, destaca Albertazzi.

A UFSC no Sapiens Parque

No início, foi considerada a ideia o implantar o INPetro no Campus da UFSC na Trindade. No entanto, como o complexo é amplo (8.800 metros quadrados de área construída), não foi encontrado um terreno amplo o suficiente.

Em função dos problemas logísticos decorrentes da distância de 24 km do parque ao campus da Trindade, a construção na área doada à UFSC trouxe um posicionamento contrário de alguns grupos da universidade. No entanto, segundo Albertazzi, esta dificuldade será amenizada com a disponibilização pelo Sapiens Parque de um transporte regular entre universidade e o instituto.

Nas conversas com os dirigentes do Sapiens Parque, o reitor Alvaro Prata conquistou a doação de uma área no parque com potencial construtivo de 250 mil metros quadrados, para abrigar futuras unidades avançadas de pesquisa da UFSC. O INPetro é a primeira, mas já há uma segunda em desenvolvimento: o Instituto de Fármacos.

“Em breve, o INPetro estará cercado por vizinhos de alto nível, contribuindo para a criação de uma aura de alta tecnologia, que é uma das componentes perseguidas na concepção do Sapiens Parque”, antecipa.

Para Albertazzi, a construção nesse local tem dois outros aspectos positivos que devem ser destacados: a possibilidade de expansão e a criação de empresas. “A disponibilidade de área física para a construção de novas unidades, por exemplo, motivadas por demandas específicas do pré-sal, é uma possibilidade para a qual não devemos fechar as portas. Não pretendemos ampliar o INPetro a curto prazo, mas do futuro, ninguém sabe”, afirma.

O outro elemento importante para o coordenador é estar no ambiente propício para a criação de novas empresas de base tecnológica. “O Sapiens Parque tem naturalmente essa vocação. A proximidade do INPetro certamente será mutuamente benéfica”, lembra o coordenador.

Segundo ele, a expectativa é motivar e dar apoio a alunos para constituírem novas empresas de base tecnológica a partir dos trabalhos que desenvolvam no INPetro.

“Este processo se afina com o modelo de trabalho da Petrobras, fortemente baseado na terceirização. Uma nova tecnologia desenvolvida no âmbito de um projeto de pesquisa pode se tornar a âncora para a criação de uma nova empresa, envolvendo os alunos, que irá licenciar e explorar comercialmente um produto na forma de prestação de serviços ou fornecimento de novos equipamentos. É uma mão dupla que favorece os dois lados.”, comemora o professor.

Mais informações: Telefone: (48) 3239-2030 / albertazzi@labmetro.ufsc.br

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Saiba Mais:

Espaço físico

Concebidos com elevados padrões de eficiência energética, os “prédios verdes” têm como características o aproveitamento da ventilação e insolação natural e o reaproveitamento da água da chuva.

Serão quase 9 mil metros quadrados divididos em uma área principal de laboratórios leves, que não envolvem a movimentação de equipamentos de grande porte, e outra de laboratórios pesados. Cerca de 520 metros quadrados estão reservados para laboratórios multidisciplinares, uma biblioteca especializada, um auditório e salas de reunião e de trabalho para acomodação de 50 pesquisadores permanentes e cerca de 120 temporários (alunos de graduação e pós-graduação).

O prédio de laboratórios leves terá quatro andares e um ático. Serão abrigados 20 laboratórios, dentre eles os de instrumentação, visão computacional, sensores ópticos, corrosão, combustão, escoamento, automação, sensores inteligentes e robótica. Já o prédio de laboratórios pesados abrigará dez salas, para ensaios de dutos, soldagem robotizada, soldagem a laser e uma grande área para projetos multidisciplinares.

Será também montado um tanque experimental, para desenvolvimento de um sistema de visão submarina para monitorar estruturas e auxiliar no reparo de cascos de navios. Estão ainda previstos três poços secos com 120 metros de profundidade, para testar técnicas de bombeamento de petróleo.

Diretório Central de Estudantes promove oficinas artísticas, culturais e esportivas

05/05/2010 12:57

O Diretório Central de Estudantes (DCE) da UFSC está promovendo oficinas artísticas, culturais e esportivas voltadas a alunos, professores, servidores e à comunidade externa. Os locais, preços e horários variam de acordo com cada oficina.

Oficina de Kung-fu Shaolin do norte, Shaolin do Sul e Wushu

Horários: segundas, das 21h às 22h; terças, das 8h30 às 10h; quartas e sextas, das 16h às 17h30.

Local: Sala de Oficinas do DCE – Piso térreo do Centro de Convivência – UFSC.

Mais informações: marino.mondek@gmail.com ou (48) 9639-3171.

Oficina de Tango

Horário: Todos os sábados, das 10h às 12h.

Local: Sala do DCE – 1º andar do Centro de Convivência – UFSC.

Mais informações: fransleylaura@hotmail.com, ou (48) 9149-8069 / 9968-9755.

Oficina de Tai Chi Chuan

Horários: terças e quintas feiras, das 8h15 às 9h30.

Local: Sala do DCE – 1º andar do Centro de Convivência – UFSC.

Mais informações: 9113-0190.

Oficina de Teatro Infantil e Juvenil

Horários: Turma Infantil: segundas das 10h às 12h e das 16h às 18h.

Turma Juvenil: terças das 10h às 12h e das 14h às 16h.

Local: Sala do DCE – 1º andar do Centro de Convivência – UFSC.

Mais informações: articulacaocultural@hotmail.com, (48) 9927-9941.

Oficina de Yoga, Meditação e Transformação Social

Horários – opções de turmas:

Terças, das 16h15 às 17h50 (instrutor: Amarendra).

Quintas, das 16h15 às 17h50 (instrutores: Krisná & Mahesh).

Sextas, das 8h às 9h30 (instrutura: Kalyanika ).

Segundas-feiras, das 10h às 11h15 e quartas, das 8h às 9h15 (instrutor Igor).

Local: sala de oficinas do DCE – piso superior do Centro de Convivência – UFSC .

Mais informações: Krisná, 3234-5953 – krisna_am@yahoo.com.br

Oficina de Chi Kung e Tai Chi Chuan

Horários: segundas, terças, quartas e quintas, das 13h às 14h.

Local: Bosque do CFH (atrás do Planetário).

Mais informações: Oliveiros (9977-1922 ou oliveirosdias@hotmail.com).

Oficina de Tricô

Horários: sexta, das 13h às 13h45, 14h às 14h45 ou das 15h às 15h45 (máximo de 6 pessoas por turma).

Local: Sala de oficinas do DCE – piso superior do Centro de Convivência – UFSC.

Mais informações: http://www.oficinadotrico.blogspot.com/ ou com Carol (9626-7716).

Aulas e treinos de Capoeira Angola e Cultura Popular Afro-brasileira

Horários: segundas e quartas, das 12h às 13h30 e terças e quintas, das 18h às 20h.

Local: Sala de oficinas do DCE – piso superior do Centro de Convivência – UFSC

Contribuição Mensal: R$ 40 reais

Mais informações: 9995-8921 (Téo)

Oficina de Circo – CIRCUFSC

Horários: quartas, 12h30

Local: Frente do CCE

Contribuição Mensal: Gratuito.

Mais informações: Lucas Mondadori (9951-3565 ou lucasmondadori@hotmail.com)

Oficina de Teatro – Articulação Teatral

Horários: sábados

Turma Iniciante: das 9h30 às 12h30, e Turma Avançadas 14h às 17h.

Local: Bosque do CFH

Contribuição Mensal: R$ 55 reais.

Mais informações: 9633-0013 ou www.articulacaoteatral.blogspot.com

Oficina de Ritmos de Percussão e Construção de Instrumentos Artesanais

Horários:

Turma I – terças, das 10h às 11h45

Local: Sala de Oficinas do DCE – piso superior do Centro de Convivência – UFSC

Turma II – quartas, das 12h às 13h45

Local: Sala de Oficinas do DCE – piso térreo do Centro de Convivência – UFSC

Turma III – quartas, das 18h15 às 20h

Local: Palco do Bosque do CFH – UFSC

Turma IV – quintas, das 19h15 às 21h

Local: Palco do Bosque do CFH – UFSC

Mais informações: 8446-4305 ou sementepura@bol.com.br

Oficina de Dança de Salão

Horários e Modalidades:

Terças e Quintas:

17h às 18h – Forró Iniciante

18h30 às 19h30 – Samba Iniciante

19h40 às 20h40 – Forró Iniciante

Quartas: 17h30 as 19h

Local: Sala de Oficinas do DCE – Piso térreo do Centro de Convivência – UFSC

Mais informações: elisasmania@gmail.com

O Novo Curso de Improvisação Teatral

Horário: terça, das 20h às 22h

Local: Sala de oficinas do DCE – piso superior do Centro de Convivência – UFSC

Mais Informações: Lisa Brito 9934-9670 ou Patrick Antunes 8843-8673

Oficina: Percussão Afro

Horários: segundas e quartas, das 17h as 18h15 e das 18h15 as 19h30.

Local: piso térreo do DCE – Centro de convivência – UFSC.

Mais Informações: 8403-1944. Erik (edijkstra@yahoo.com).

Oficina: Dança Afro

Horários: segundas e quartas, das 19h15 às 20h45; terças e quintas, das 10h às 12h.

Local: piso térreo do DCE – Centro de convivência – UFSC.

Mais informações: 9996-5555 Simone (silua@hotmail.com), Renata 8807-8910.

SCAM – Grupo de pesquisa medieval

Horários: terças e sextas das 16h às 18h3; sábados, das 16h as 18h.

Local: Sala de oficinas do DCE – Centro de Convivência – UFSC

Informações: (48) 8415-4342 (Anderson)

Aulas de pandeiro para iniciantes e intermediários

Horários: quinta, das 9h às 10h30 (Há a possibilidade de se abrir outros horários)

Local: Bosque do CFH.

Mais informações: Dimitri – dimi.camorlinga@gmail.com ou 8442-4855

Maracatu – Arrasta Ilha

Horários: domingo, das 15h às 17h

Local: Concha Acústica – UFSC

Contribuição Mensal: R$25,00

Mais informações: arrastailha@grupos.com.br ou 8434-0468/ 9907-2389

Primeiro lugar em concurso de cartazes da Unesco é de egresso da UFSC

05/05/2010 12:19

O pôster vencedor de Diego Rossi

O pôster vencedor de Diego Rossi

Diego Rossi, arquiteto formado pela UFSC em 1998, venceu concurso de cartazes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O trabalho de Diego irá promover mundialmente, em 2010, o Ano Internacional para a Aproximação das Culturas, assim convencionado pela Unesco.

De acordo com a diretora geral da Unesco, Irina Bokova,“a data foi instituída a fim de dissipar os amálgamas surgidos da ignorância, dos preconceitos e das exclusões que geram tensões,insegurança, violência e conflitos”. São quatro eixos estratégicos que pautarão as ações ao longo de 2010: promoção do conhecimento sobre a diversidade; elaboração de um conjunto de valores comuns; consolidação de uma educação de qualidade e das competências interculturais e incentivo ao diálogo sobre o desenvolvimento sustentável. Como premiação, Diego participará do Terceiro Festival Internacional da Diversidade, em Paris (FR), que será realizado entre os dias 17 e 27 de maio.

Diego sintetizou na imagem de pessoas com flores nas mãos sua concepção sobre a diversidade e a aproximação das culturas. Como o próprio arquiteto explica, “As cores e formas que compõem a ilustração não passam, na essência, uma simples proposta: oferecem um olhar sincero, um gesto nobre, um sorriso puro e algumas flores frescas (e com elas, seu aroma) para uma pessoa desconhecida, para um completo estranho, que não pertence ao seu círculo social, a sua escola, ao seu partido político, sua religião, sua raça, sua tribo, sua nação ou país. Dar flores a quem se ama ou a quem se quer bem significa confirmar um sentimento. Oferecer flores a um estranho, a um oponente, é um ato de confiança que significa a possibilidade entre homens e nações. Vamos todos viver essa intenção, em nome de um mundo harmonioso e de uma convivência pacífica”.

Outras informações:

Diego Rossi: diegofermo@ibest.com.br

Leia mais sobre Ano Internacional para a Aproximação das Culturas

. www.unesco.org/pt/brasilia/single-view/news/2010_is_the_international_year_for_the_rapprochement_of_cultures/back/9680/cHash/962b71a490/

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www.design21sdn.com/competitions/21/winners_on_gallery

Livro faz abordagem antropológica da saúde mental entre as mulheres em SC

05/05/2010 11:16

O aumento do consumo de medicamentos psicotrópicos, sobretudo por mulheres das camadas populares, levou as professoras e antropólogas Sônia Weidner Maluf e Carmen Susana Tornquist a elaborarem um projeto de pesquisa que abordasse aspectos pouco divulgados da “saúde mental” nas culturas urbanas do Brasil atual. O resultado dos estudos e trabalhos de campo foi o livro “Gênero, saúde e aflição: abordagens antropológicas”, que reúne 11 artigos de especialistas no assunto e tem lançamento marcado para esta quinta-feira, dia 6, às 18h, na livraria Livros & Livros, localizada no Centro de Cultura e Eventos na UFSC, no bairro Trindade, em Florianópolis. A edição é da Letras Contemporâneas.

Segundo as organizadoras, o objetivo da obra é “confrontar as ações e políticas governamentais, as plataformas políticas de grupos e movimentos feministas e de luta antimanicomial e as experiências sociais de mulheres em torno das questões de gênero, saúde e aflição”. A base foi a pesquisa “Gênero, subjetividade e ‘saúde mental’: políticas públicas, ativismo e experiências sociais”, desenvolvida a partir de 2006, com financiamento do CNPq e da Fapesc. Os estudos e textos são de alunos de graduação, mestrandos, doutorandos e pesquisadores, alguns deles com atuação junto ao Departamento de Antropologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina.

Na apresentação, as organizadoras revelam que foi feito um mapeamento capaz de mostrar o tratamento que a saúde mental – e interseccionalidades como raça, classe e geração – recebeu nos planos nacionais de saúde, nas políticas de saúde para as mulheres e em outros programas governamentais no país, em Santa Catarina e no município de Florianópolis. Outro mapeamento contemplou uma análise das ações e projetos de organizações feministas, movimentos de reforma psiquiátrica e ONGs no Estado. O estudo também se deteve na rotina das mulheres usuárias dos serviços públicos de saúde ou que consomem psicotrópicos e antidepressivos, a partir de visitas a postos, serviços de atendimento psicológico e grupos de ajuda mútua.

Projovem Urbano homenageia UFSC pelos 50 anos

05/05/2010 11:00

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

A contribuição social, científica e cultural da Universidade foi destacada pelo reitor Alvaro Prata e pelo secretário da Educação de Florianópolis, Rodolfo Pinto da Luz, na abertura oficial ontem à noite (4) do evento “Projovem descobre UFSC 50 anos”. A solenidade, realizada no Centro de Convivência do Angeloni, de Capoeiras, foi marcada por discursos, apresentação do Coral da UFSC, palestra, shows artísticos e rap. O Projovem Urbano é uma iniciativa do Governo Federal dentro da Política Nacional de Juventude.

Buscando a inclusão social e econômica de jovens entre 18 e 29 anos que não concluíram o ensino fundamental, mesmo alfabetizados, o projeto é executado em Florianópolis pela Secretaria Municipal de Educação. A homenagem à UFSC, realizada após visitas ao Campus da Trindade, foi organizada por alunos e professores do Curso de Turismo e Hospitalidade do Programa, que beneficia 179 alunos. Além do reitor e do ex-reitor, prestigiaram a homenagem a secretária de Cultura e Arte (Secarte), Maria de Lourdes Borges, a presidenta da Comissão Organizadora dos 50 anos, Cléia Silveira Ramos, a coordenadora do Projovem, Regina Bittencourt. A organização geral coube a Rodrigo Sommer, professor do Curso de Turismo e Hospitalidade.

A equipe da Agecom, além de proferir palestra sobre a Política Pública de Comunicação hoje vigente na Universidade, distribuiu aos presentes livreto e exemplares da última edição do Jornal Universitário (JU). A direção da agência destacou o compromisso social, político e estratégico da comunicação institucional para valorização e legitimação do papel desenvolvido pela UFSC ao longo dos seus 50 anos a favor da sociedade.

Ressaltou ainda o trabalho da equipe na mediação da informação com os jornalistas e os meios de comunicação. Citou como marcas da Agecom o site, a identidade visual, a fotografia, a memória, o jornal, o jornalismo científico e a cobertura diária de eventos eo atendimento cotidiano das diversas mídias do Estado e do País. Mereceram referência também a TVUFSC, que está lançando uma programação comemorativa aos 50 anos, e o Sistema de Comunicação Educativa, que tem atuado para a melhoria dos fluxos internos de informação. Para uma melhor compreensão da missão e das atividades de comunicação, os participantes do Projovem foram convidados a conhecer a Agecom in loco.

O reitor Alvaro Prata sublinhou que a UFSC está realizando um grande esforço para expansão e inclusão social, sobretudo através das ações afirmativas. Já o secretário da Educação, Rodolfo Pinto da Luz, fez questão de reconhecer a parceria e o empenho da UFSC no Projovem.

Os alunos do Curso de Turismo e Hospitalidade organizaram também uma Mostra Fotográfica sobre os 50 anos da UFSC, apresentada nos colégios Silveira de Souza, Rosa Torres e Aníbal Nunes Pires.

Outras informações com Rodrigo Sommer pelo fone 8429-0186.

Segunda etapa de inscrições para o 1° Seminário de Sociologia da Saúde e Ecologia Humana acontece até 5 de junho

05/05/2010 10:05

Está aberta até o dia 5 de junho a segunda etapa das inscrições para o 1º Seminário de Sociologia da Saúde e Ecologia Humana, promovido pelo Núcleo de Ecologia Humana e Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O Seminário é uma resposta à necessidade de debates interdisciplinares para a compreensão dos processos e experiências de saúde-doença e tem o objetivo de promover o tema nas disciplinas de ciências sociais, saúde e ecologia humana, além de compartilhar e ampliar as discussões interdisciplinares. O evento acontecerá entre os dias 14 e 16 de setembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Podem participar do evento estudantes, pós-graduandos e profissionais interessados em pesquisas na área da sociologia da saúde e ecologia humana. As atividades do Seminário têm início às 8h30 e se encerram às 19h30. Com exceção do primeiro dia de evento, em que será feita uma cerimônia de abertura, os dois últimos dias contam com palestras, conferências, apresentações de trabalhos, mesas redondas e atividades culturais.

Os trabalhos apresentados no Seminário fazem parte de uma seleção de pesquisas desenvolvidas por estudantes e pós-graduandos, que submeteram seus trabalhos à comissão organizadora até o último dia 30/04. Os temas propostos pela comissão são Interdisciplinaridade nas Ciências Sociais, Ecologia Humana e Saúde, Doenças Emergentes, Políticas de Saúde, Representações Sociais em Saúde, Corpo e Medicina, Saúde e alimentação e Relatos e Experiências.

A primeira etapa das inscrições teve início em fevereiro e foi até o dia 21 de abril. Nesta segunda etapa, que começou no dia 22 de abril e vai até o dia 5 de junho, profissionais pagam R$ 60, pós-graduandos, R$ 50, e estudantes, R$ 40.

Para mais informações sobre as etapas das inscrições, dúvidas sobre os trabalhos e agenda completa do evento, acesse www.1ecoss.com.br ou ligue para (48) 3233-6525.

Claudia Mebs / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Sociólogo francês ministra palestra e minicurso sobre fenômenos psicossociais nas organizações de trabalho

04/05/2010 18:14

O Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC vai promover de 11 a 13 de maio os Encontros de Estudos dos Fenômenos Psicossociais nas Organizações de Trabalho. O evento vai ocorrer no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e conta com a participação do sociólogo francês, Vincent de Gaulejac. Professor de Sociologia da Universidade de Paris, Gaulejac vai proferir palestra e ministrar um minicurso nos dois primeiros dias do encontro.

Autor de 15 livros e organizador de mais 17, o professor é um dos principais representantes da Sociologia Clínica atual por contribuir para a compreensão dos problemas do sujeito contemporâneo. Como professor convidado ministrou aulas em várias universidades pelo mundo, como a Universidade de Athenas e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem dois doutorados no currículo, sendo que uma de suas teses abordou a neurose do conflito de classes, e um Ph.D em Sociologia. A sua pesquisa tem três eixos de estudo: as relações de poder nas empresas; as determinações sobre a psíquica social e a violência social; e as diversas facetas da luta de classes.

A programação do evento conta também com a defesa de tese sobre a Síndrome de Burnout, conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional e caracterizada pela compulsão em mostrar alto grau de desempenho no trabalho.

Para participar do evento, os interessados podem se inscrever no site www.oceanoeventos.com.br/psicologia. As inscrições são gratuitas e estão limitadas aos primeiros 150 formulários eletrônicos recebidos.

Programação:

11 de maio (terça-feira) – das 10h às 12h.

Palestra: “Sociologia Clínica e o estudo das organizações de trabalho”

12 de maio (quarta-feira) – das 14h às 17h.

Minicurso: “Pressupostos teóricos e metodológicos para o estudo dos fenômenos sociais e organizacionais”

13 de maio (quinta-feira) – das 14h às 18h.

Defesa de tese: “Burnout, projeto de ser e paradoxo organizacional”

Doutorando: Fernando José Gastal de Castro

Orientador: Dr. José Carlos Zanelli

Mais informações pelos telefones (48) 3322-1021 e 8824-1670.

Por Ingrid Fagundez/Bolsista de Jornalismo na Agecom

Repercussão de Copenhague será debatida na Fapesc

04/05/2010 18:12

A Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) vai promover o seminário ´O Brasil Pós Copenhague` na sexta, 14/05, no auditório do Centreventos Ministro Renato Archer, que fica no sexto andar do prédio Celta, Parque TecAlfa, km 1 da SC 401.

O evento é aberto aos interessados em discutir o impacto da última conferência da ONU sobre mudanças climáticas, realizada em 2009. Ele será aberto às 14h por palestra do coordenador de projetos da Fapesc e especialista em Legislação Ambiental, Mauro Figueiredo.

Na sequência, o Presidente do Instituto Ideal, Mauro Passos, aborda os desafios e oportunidades do setor energético no contexto pós Copenhague. Adriana Dias, doutora em Gestão Ambiental e também colaboradora da Fapesc, fala sobre os desafios no setor florestal enquanto que os do setor agropecuário serão tratados por Kleber Vanolli, mestre em Engenharia de Produção e administrador da Coordenadoria de Energias Renováveis de Itaipu.

Um debate vai encerrar o seminário, que deve ser o primeiro de uma série a ser organizada pela Fapesc.

Informações adicionais: Mauro Figueiredo, telefones (48) 3215-1234/ 9931-0880, mauro@fapesc.sc.gov.br.

2ª Feira Sustentável começa nesta quinta e terá seminário e mostra de energias renováveis

04/05/2010 15:54

Aproveitar os recursos naturais abundantes no país e produzir energia para o desenvolvimento e inclusão social, combatendo as mudanças climáticas. Isso é possível com a disseminação das energias de fontes renováveis. Seja pelo sol, vento, oceanos e rios, ou com o aproveitamento dos resíduos urbanos e rurais, a produção de energia elétrica de fontes limpas deve ser encarada como política pública nos estados, como contribuição ambiental e possibilidade de negócio para famílias, empresas e cooperativas.

Essas questões serão abordadas na programação da 2ª Feira Sustentável, que começa no dia 6 de maio, quinta-feira, no Expocentro Edmundo Doubrawa (anexo ao Centreventos Cau Hansen), em Joinville. O Seminário Energias Renováveis em Santa Catarina: potencial social e econômico, ocorrerá no dia 8 de maio, sábado, das 9h às 18h, no Teatro Juarez Machado, em Joinville. Todos os participantes receberão certificado com oito horas de duração, o qual poderá ser validado pelos acadêmicos como atividade de extensão junto aos seus cursos.

A promoção do seminário é dos Institutos Primeiro Plano e Ideal. A programação completa está disponível no endereço www.institutoideal.org/docs/folder_er_final.jpg. Não há inscrições prévias. Interessados em participar devem chegar um pouco antes do horário e acompanhar toda a atividade, que, como todas as demais da Feira, é gratuita.

Santa Catarina tem um potencial ainda inexplorado nessa área. E sua disseminação terá que passar, além de legislação específica, do comprometimento dos setores produtivos. O Estado já é referência internacional em estudos de energia solar, através da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e também tem parques eólicos em expansão. Além disso, já existem iniciativas para produção de energia a partir de dejetos animais (suínos e aves), sobretudo na região oeste. Outra fonte de destaque é a hídrica. Esta vem motivando amplo debate social e ambiental, em função do número expressivo de pequenas centrais hidrelétricas que podem ser construídas em todas as regiões.

MOSTRA DE TECNOLOGIAS

Além do seminário, a 2ª Feira Sustentável apresentará algumas tecnologias em energias renováveis para conhecimento do público. Iniciativas como aquecimento solar com painéis térmicos e com garrafas PET, geração de energia através do sol para mover um barco, aproveitamento de resíduos animais para energia e modelos de empreendimentos sustentáveis estarão expostos na Mostra de Tecnologias em Energias Renováveis, que acontece junto à Feira, a partir do dia 6 de maio, no Expocentro Edmundo Doubrawa.

Acesse:

www.institutoideal.org

www.primeiroplano.org.br

http://feirasustentavel2010.blogspot.com

Outras informações com Alessandra Mathyas, do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina – Instituto IDEAL – pelo e-mail alessandra@institutoideal.org ou pelos telefones (48) 3234-1757 e 9973-5101.

O socialismo na América Latina

04/05/2010 12:43

Por Elaine Tavares – jornalista

O socialismo ainda anda bem distante dos governos da América Latina, pelo menos é o que pensam alguns teóricos e pesquisadores que participaram das Jornadas Bolivarianas de 2010, cujo tema foi justamente este. Na análise de um dos criadores do termo “Socialismo do Século XXI”, esta é uma forma de governo que ainda não encontrou guarida na vida dos países que atualmente estão na ponta de lança das mudanças estruturais.

Segundo Heinz Dieterich, governos como o da Venezuela, Bolívia e Equador, apesar de avançarem no processo de transformação, ainda não deram rédea a mecanismos de consolidação do que define como sendo socialismo. “É certo que a discussão sobre o socialismo do século XXI começou na Venezuela, houve um grande debate, mas não redundou em profundidade, o que significa que, lá, não há grandes avanços na consciência anticapitalista”. Heinz também deixou claro que é fato de que na Venezuela, sob o comando de Chávez, o governo avançou nos mecanismo de democracia, garantindo mais poder ao povo, como é o caso da possibilidade do referendo. “Há eleições limpas, há muita participação popular, mas, a economia segue sendo a de mercado. Não há, portanto, socialismo, a empresa privada segue sendo fundamental, os meios de comunicação são privados”.

Heinz diz que a Venezuela segue os preceitos do chamado nacional/desenvolvimentismo, exatamente como o fizeram Getúlio Vargas, no Brasil, Domingos Perón, na Argentina, Lázaro Cárdenas, no México, Salvador Allende, no Chile e até mesmo Bolívar, logo depois da independência. “Eles seguiam o modelo da Grã Bretanha, de um capitalismo protegido pelo Estado. E para os ingleses foi bom, garantiu-lhes muito poder. Eles tinham o discurso do livre comércio, mas era para os outros, não para eles”. O teórico alemão insiste que este é o modelo também seguido pelo Brasil, Argentina, e outros chamados “progressistas”. “O Lula e os demais estão ancorados num modelo que foi extraordinário, e este era também o debate entre os independentistas. Bolívar queria o sistema inglês e os seus inimigos queriam o livre comércio, eram os neoliberais daquela época e foram os que venceram”. Segundo Heinz, os governos latino-americanos que, ao longo da história, decidiram-se por um nacionalismo/desenvolvimentista foram os que mais se aproximaram do povo, os que avançaram, e por conta disso sofreram as ditaduras.

Hoje, pode-se vislumbrar uma nova fase de desenvolvimento na América Latina que, sem dúvida, começa com Hugo Chávez, na Venezuela e depois se estende para Bolívia e Equador. É um desenvolvimento endógeno, uma proposta de valorização das coisas nacionais, de investimentos no mercado interno, acompanhado de transformações estruturais importantes na saúde, na educação, na organização comunitária, no próprio poder. “A oligarquia não podia combater o Chávez acusando-o de desenvolvimentista, não encontraria eco, então se aproveitou do fato de o presidente começar a falar em socialismo. Acusá-lo de socialista assustaria os conservadores. Mas não há socialismo na Venezuela. O que há é um nacional desenvolvimentismo, que tem seus avanços, é certo, mas que não é socialismo”.

E o que é, afinal, o socialismo?

A idéia de socialismo é eminentemente européia e aparece, segundo Engels, lá pelo século 15, embutida nas propostas dos revoltosos camponeses da Inglaterra e da Alemanha (como Thomas Münzer, por exemplo). A sistematização do conceito, na sua versão utópica, aparece nos séculos 16 e 17, como um sistema ideal para organizar a sociedade baseado na igualdade entre as pessoas, na distribuição das riquezas e na vida boa para todos. No século 18, teóricos como Morely e Mably pregavam um jeito espartano de viver, que garantia a liberdade e a igualdade, mas supria o gozo de viver. Mais tarde vieram os chamados “utopistas” como Saint-Simon, Fourier e Owen, que propunham a abolição das classes e a vida plena para todos. Ainda segundo Engels, o problema dos utopistas é que não propunham a mudança desde uma classe específica – como o proletariado. Eles reconheciam a sociedade burguesa, do capitalismo emergente, como uma coisa ruim, injusta, mas acreditavam que ela só não dava certo porque não havia nascido “o homem genial”, governando unicamente pela razão. Com a chegada deste homem, tudo poderia mudar, seria instaurado o Estado da Razão. Seus limites, pondera Engels, estavam determinados pela ainda incipiente produção capitalista. Acreditavam que bastava difundir a idéia de que o socialismo era a expressão da verdade, da razão e da justiça, para que ele se fizesse.

Marx vai propor mais tarde o que chamou de socialismo científico, baseado na razão sim, mas incluindo aí a historicidade, já ancorado na análise de um capitalismo real, desenvolvido, que incorporou a grande indústria e expôs as mazelas da divisão de classe. Observando as multidões exploradas e despossuídas que abundavam no século 19, as greves que assomavam entre os trabalhadores, as lutas operárias, Marx compreendeu que o socialismo não era algo nascido apenas no campo da razão, mas sim o produto necessário da luta entre as classes formadas historicamente no modo de produção capitalista. Com isso, pensou que havia que constituir um sistema para explicar essa sociedade capitalista e aí sim, desde esta materialidade, propor um novo jeito de organizar a vida. Ele discordava dos utopistas que apenas criticavam o mundo burguês, sem, contudo, explicá-lo para que, entendido, pudesse ser superado.

Assim, no desvelamento do sistema de dominação capitalista, Marx mostra que o socialismo é uma forma de vida que só pode ser proposta e construída pela classe dominada, naqueles dias, o proletariado. Assim, a sociedade socialista seria então aquela que aboliria a propriedade privada, acabaria com a exploração, reconheceria o caráter social da produção, socializaria os meios de produção, extinguiria as classes. Na prática, como esclarece Engels, seria um jeito de organizar a vida em que, através de um sistema de produção social, seria assegurado a todos os membros da sociedade, uma existência que, além de satisfazer as suas necessidades materiais, asseguraria o livre e completo desenvolvimento de suas capacidades físicas e intelectuais.

O socialismo do século XXI

A idéia de um socialismo do século XXI começou a caminhar pela América Latina a partir da reflexão do professor da UNAM, Heinz Dieterich. Segundo ele, os novos tempos exigem reformulações no conceito. “Com Marx aparece o socialismo científico, baseado no materialismo dialético, que em última instância significa que tudo está em movimento. Materialismo significa que tu reconheces um mundo fora de ti, objetivo, independente do observador, e dialético se refere ao movimento. O único que existe no universo é a matéria, ela tem extensão física e aí nasce o espaço, tem corporalidade e está em constante movimento, o que significa mudança. Por isso é ridícula a idéia de Francis Fukuyama, porque contraria o axioma do cosmos. Conhecer esse movimento pressupõe que podemos prever os desastres econômicos, assim como prevemos os furacões. Isso é ciência”.

O teórico alemão radicado no México recordou que Lenin tentou implementar o socialismo, experimentar na prática, mas as condições não o permitiram, surgindo então o bolchevismo, a economia planificada. Isso colapsou e hoje aí está outra concepção do socialismo, que chama do século XXI. “É uma democracia participativa, com economia planejada no valor do trabalho e não no valor de mercado. São diferenças abissais. Por exemplo, em nenhuma constituição do mundo é o povo que decide se o país vai para a guerra. A decisão está na mão de uma pequena elite. Nesta democracia burguesa o dinheiro tem uma influência tremenda. Exemplo: a taxa de milionários nos Estados Unidos é de 1% da população, mas no Congresso Nacional é de 60% a 90%, ou seja, é uma plutocracia. Mandam os ricos, que são minoria”.

Por conta disso, um sistema de voto secreto e universal por si só não significa democracia. Pois o socialismo do século XXI propõe outra forma de organizar a vida, democratizando não apenas a política – com outras formas de participação popular que não só a eleição ritual – mas também a economia, a cultura e o poder militar. “O orçamento deveria ser decidido pela população, outras questões da economia também. Com a televisão e a internet se poderia informar e formar os cidadãos”. Essa minoria que hoje manda no mundo pretende continuar apostando na economia do mercado, acreditando que o mercado tem mais eficiência para coordenar o processo, que essa é uma área complexa e não pode ficar nas mãos de um partido ou das gentes. Isso não é mais crível. “Há que clarear essa mentira. Na União Soviética o socialismo não naufragou por conta da planificação. Toda a economia é planificada, inclusive a de mercado. Até no neolítico 10 pessoas tinham que planejar como caçar um animal. No capitalismo também há planejamento. Mas tanto no socialismo soviético como no capitalismo era uma minoria que fazia isso. Não havia a consulta ao povo. No socialismo do século XXI tem de haver essa participação, essa planificação precisa ser democrática”.

Heinz também avança na proposição de outra medição do trabalho. Hoje, o preço de mercado é uma expressão de poder, o aumento de salário só vem se houver sindicato forte, lutas descomunais, competições. Os empresários tem o poder, dirigem e controlam a economia. No socialismo pode-se ter outra medida de valor, a quantidade de energia, a quantidade de informação ou valor do trabalho. “No socialismo do passado a propriedade privada era considerada o grande mal, havia que acabar com ela. Os social-democratas encontraram um jeito de mantê-la. Elas seguem privadas, mas pagam impostos que serão distribuídos. Não deu certo. No socialismo do século XXI, não importa quem tem os meios se for tirada do empresário a faculdade de explorar o trabalhador. Cada trabalhador tem direito ao valor total do seu trabalho. Se trabalha por 40 horas recebe produtos e serviços iguais aos de 40 horas. O que não há é a permissão de enriquecer”.

No socialismo do século XXI, diz Heinz, também não cabe haver partido único, porque se trata de trazer ao povo mais democracia. Hoje a conformação de classes é diferente da do tempo de Marx. “Nesta fase de transição é preciso organizar as forças em um centro comum, um centro de gravitação comum, mas não única, como a Frente Amplia, no Uruguai. Não é partido único. Não queremos monopólios nem na economia nem na política”.

A América Latina

Este espaço geográfico que hoje denominamos “Américas” foi conhecido pelos europeus nos estertores do século 15, quando por aquelas terras já começava a declinar a chamada Idade Média. As miríades de reinos que lutavam entre si iam se juntando e prenunciando o que mais tarde viriam ser as nações. Era um tempo de mudanças e as terras encontradas no caminho para as índias iriam acelerar estes câmbios, financiando, inclusive, a revolução industrial inglesa que foi o estopim da consolidação do modo capitalista de produção. Mas, o desconhecimento dos europeus nunca significou que por aqui, as gentes que habitavam o lugar, fossem povos sem história, como chegou aventar Marx. Grandes civilizações haviam florescido, muitas delas até mais avançadas na organização da vida, do que a Europa daquele então. Ainda assim, como os conquistadores não estavam dispostos a qualquer “encontro de culturas”, toda esta história das gentes originárias foi descartada como “barbárie”, “selvageria”, “ignorância”. Os que invadiram as terras de Abya Yala só queriam saquear as riquezas e nunca reconheceram os que aqui viviam como iguais. Quando o sistema colonial se instalou, trouxe para cá o modo de vida da Europa, solapando a cosmovisão autóctone, dizimando povos, submetendo os sobreviventes.

Este domínio se perpetuou, ainda que não sem luta. Desde a invasão, vários povos se rebelaram, na resistência e na tentativa de recuperar seus territórios, sua forma de vida. Foram vencidos, mas, enquanto todos achavam que ali estava uma gente derrotada, eles constituíam, no silêncio da opressão, suas estratégias de sobre-vivência. E, quando ninguém esperava, no bojo do que a Europa e os entreguistas nacionais chamavam de “celebração dos 500 anos”, surge, das profundezas desta Abya Yala, o grito das gentes originárias. “Nada há a celebrar a não ser a retomada de um novo ciclo. O pachakuti esperado”, diziam as gentes autóctones.

Segundo Pablo Dávalos, professor da Universidade Católica do Equador e assessor na CONAIE (Confederação Nacional dos Indígenas do Equador), os anos 90 trazem demandas dos povos originários que não são incorporadas pela esquerda, por isso há uma certa desconfiança com relação ao chamado “socialismo do século XXI”, porque ninguém viu ali contempladas essas reivindicações que extrapolam as já conhecidas lutas contra a dizimação de sua gente e da sua cultura. “A proposta de plurinacionalidade, por exemplo, passou incólume nos programas da esquerda. E esta proposta é a que converte o índio em um sujeito político que disputa no neoliberalismo”. Os povos originários ultrapassam o tempo reivindicativo, agora eles estão propondo novas formas de organizar a vida, que oferecem a partir de sua ancestralidade. E aí há que se pontuar muito bem: não é um retorno ao passado, mas uma retomada, desde o passado, de elementos que, dialeticamente, podem ser incorporados à vida atual, tais como a solidariedade, a cooperação, a distribuição coletiva das riquezas (elementos que, na verdade, se encontram com a idéia de socialismo). “O sistema político desconhece o índio como sujeito e para a esquerda o índio se converteu em camponês. Não há uma discussão sobre o que significa o território. O povo da direita fala em modernização no campo, a esquerda em reforma agrária. Os indígenas falam em território, que é muito mais do que terra para plantar, é espaço de vivência, de representação cultural e religiosa”.

Pablo Dávalos fala de uma ontologia política do movimento indígena que atua na radicalidade, oposta ao ser moderno, que propõe a alteridade, ou seja, a capacidade de as pessoas viverem juntas, respeitando, de verdade, o outro. “Na sociedade burguesa, e mesmo na esquerda, não se concebe o índio com vida e desejos próprios. Parece que sempre há que ter uma mão, controlando. Mas a história está aí mostrando que os grandes movimentos políticos dos anos 90 e desta primeira década do terceiro milênio tem uma assinatura indígena. A esquerda não vê porque os índios não estão nos seus manuais de desenvolvimento”.

E aí entra outro nó que, nesta parte do planeta, há que se desatar. Com uma população indígena bastante expressiva, a América Latina está propondo outras formas de organização da vida que não aparecem nos textos dos grandes pensadores socialistas. Porque, afinal, raros tem levado em consideração estas propostas teóricas que nascem da vivência originária. Mesmo nas experiências transformadoras como a da Venezuela e do Equador, pouco espaço se dá a cosmovisão dos povos autóctones. “Na nossa Constituição (do Equador) logramos muitas vitórias, como estabelecer os direitos da natureza e colocar nosso conceito político de organização que é o de Sumak Kawsai, mas, ele, na verdade, não é compreendido de fato. Basta ver como o governo de Rafael Correa está tratando a questão da água hoje, sem respeitar a decisão dos povos originários”, diz Pablo.

É importante lembrar que entre as comunidades originárias que vicejam na região que vai desde a Venezuela até a Patagônia, seguindo a coluna vertebral latino-americana, que são os Andes, as palavras que designam a organização da vida são outras. Não se fala em socialismo ou desenvolvimento (palavras e conceitos nascidos na Europa). Fala-se em “sumak kawsai”, que na língua quíchua significa “regime de bem viver” e expressa uma proposta complexa de organização.

Pablo lembra que no sistema capitalista, e na era moderna, de concepção européia, a idéia de progresso está vinculada a noção de “ir adiante”, já que a noção de tempo se expressa de forma linear: passado (ontem), presente (hoje) e futuro (amanhã). Assim, as gentes, para serem modernas, precisam avançar para o futuro. Mas, na compreensão dos povos originários o tempo se curva. A mesma palavra que designa passado é usada para dizer futuro, a vida se expressa em ciclos. Também na cosmovisão de grande parte dos povos andinos não existe a possibilidade da acumulação, tanto que se alguém tem algum “lucro”, se sente obrigado a destruído e isso se dá a partir de uma grande festa coletiva. Tudo o que sobra precisa ser repartido comunitariamente. E, no cerne de tudo isso está a capacidade do homem de viver em harmonia com a natureza. Este é um jeito de viver que se confronta diretamente com o sistema capitalista. E é um jeito originário, consubstanciado no sumak kawsai, originário de Abya Yala . “Mas e os marxistas, as gentes da esquerda, conseguem entender isso? Concebem respeitar essa forma de ver o mundo? Conseguem incluir este modo de ser nos seus manuais?”

O pachakuti

Para os incas, quando chegaram aqui os conquistadores, foi inaugurado um ciclo do pachakuti, que significa “o mundo pelo avesso, o mundo no caos”. Hoje, com as transformações que tomam forma na América Latina, os levantamentos dos povos originários e a percepção de que a preservação da natureza é também uma questão da sobrevivência da espécie, vive-se o início de um novo pachacuti, “el mundo al revés”, pelo avesso de novo, mas desta vez com as gentes organizando a vida e aí, não só os indígenas, mas também os empobrecidos de todas as cores. É a idéia do tempo que se curva, um outro começo, saída do tempo de caos para o tempo da harmonia. Por conta desta crença, as comunidades revigoram as lutas na defesa da Pacha Mama que é, em última análise, a defesa da vida mesma.

No que diz respeito ao mundo não-índio, os intelectuais de esquerda teriam de enfrentar eles mesmos um “pachakuti”, um desordenamento mental, capaz de compreender esta forma de ver o mundo. Quando aqui chegaram os invasores, sedentos de ouro, até havia um motivo para desconhecer as culturas locais. Mas, hoje, e desde a esquerda, isso não pode acontecer. E, se o socialismo é o que ordena e define as reivindicações da maioria, como diz José Carlos Mariategui, está na hora de incorporar aquilo que é essencial para as gentes originária como o estabelecimento do Estado Plurinacional, estatuto jurídico que reconhece as comunidades tradicionais originárias como sujeito político real. E isso implica numa mudança radical de perspectiva, principalmente num país como o Brasil, onde as comunidades autóctones foram quase dizimadas e, as sobreviventes, até hoje vivem tuteladas pelo estado como se fossem incapazes de organizar suas vidas de forma

autônoma.

Ao fim, o que ficou dos debates de quatro dias em Florianópolis foi esse desafio. A capacidade da esquerda revolucionária de Abya Yala de desvendar as forças e os sujeitos que atuam no mundo de hoje, e a necessidade de colorir o conceito de socialismo, não com as facetas alegres da pós-modernidade que usa o multicultural como aceitação acrítica do que aí está. Mas o colorido da “wiphala”, a bandeira do movimento originário, incorporando neste conceito as demandas destes povos que não querem mais ser “atores” sociais, que falam um texto escrito por outrem, mas sim autores de sua própria história, escrevendo eles mesmos as suas falas. Aí sim, quem sabe, este espaço geográfico possa constituir, com o aporte de todos os que aqui vivem, e que sonham e lutam por transformações, o socialismo indo-americano, como queria Mariategui, ou, enfim, o sumak kawsai (o bem viver).

Doutoranda da Antropologia ganha 1º lugar no Meaning of Water Photo Competition da RAI

04/05/2010 10:55

A doutoranda em Antropologia Barbara Arisi, atualmente com bolsa sanduíche na Inglaterra, acaba de ganhar o primeiro lugar em uma das quatro categorias do Meaning of Water Photo Competition da RAI – The Royal Anthropological Photo Competition. A foto premiada intitula-se “The Matis and the capibara”. A categoria em que foi vencedora é “Religious and spirituality”.

A foto será usada em materiais educativos publicados pela RAI, uma das mais prestigiosas instituições de antropologia. As fotos serão publicadas no Flickr website ( www.flickr.com/photos/raieducation), no Discover Anthropology website (www.discoveranthropology.org.uk) e serão exibidas no London Anthropology Day on July 8th no British Museum Clore Centre (www.londonanthropologyday.co.uk).

Outras duas fotos suas entraram na listade “runner-ups”, concorrentes antes do corte de finalistas. Vão também ser publicadas no (www.flickr.com/photos/raieducation). Barabara Arisi é orientada pelo professor Oscar C. Saez e integra o NAVI – Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem.

Fonte: Centro de Filosofia e Ciências Humanas

TV UFSC lança programação especial sobre os 50 anos da universidade

04/05/2010 10:12

Será realizado no próximo dia 10, segunda-feira, a partir das 14h30min, na Sala dos Conselhos, prédio da Reitoria, o lançamento da Programação Especial da TV UFSC nos 50 anos da Universidade.

Serão apresentados os novos programas: “Eu faço parte desta história”, uma exibição de entrevistas com pessoas que participaram da construção da história da UFSC; “Memória UFSC”, com imagens produzidas pelo curso de Jornalismo resgatando momentos marcantes da história da instituição; “Universidade Já”, com cobertura factual dos eventos realizados conforme calendário comemorativo dos 50 anos; e “Depoimentos da Comunidade em Geral”, que apresenta depoimentos de pessoas da comunidade universitária (docentes, técnico-administrativos e alunos) sobre o tema “A UFSC em minha vida”.

A TV UFSC exibe sua programação no canal 15 da NET.

Contatos na TV UFSC pelos fones (48) 3952-1909 / 3952-1921.

Servidores ganham selo e adesivo comemorativos aos 50 anos da UFSC

03/05/2010 18:40

Cinquenta anos é uma data especial tanto na vida de uma pessoa quanto na de uma empresa ou instituição. Uma marca que a UFSC alcança em 18 de dezembro deste ano. Para integrar toda a equipe de servidores – mais de cinco mil pessoas – no espírito dos festejos do Jubileu de Ouro, a Reitoria tomou muitas iniciativas, entre elas enviou para todos os docentes e técnico-administrativos uma mensagem do reitor, acompanhada do selo e do adesivo alusivos à data.

A política da Reitoria se materializa na mensagem do adesivo: “UFSC 50 anos – Eu faço parte desta história”. Frase que expressa o reconhecimento à importância da participação de todos na construção da Universidade. Já o selo comemorativo aos 50 anos da UFSC, lançado junto aos Correios no dia 18 de dezembro de 2009, apresenta a imagem gráfica criada para marcar os 50 anos, com o brasão da UFSC sobreposto, e o slogan “Produzindo conhecimento para um mundo melhor”, de autoria de Magda do Canto Zurba, professora do Departamento de Psicologia da UFSC.

A correspondência timbrada com o selo dos 50 anos é um convite do reitor Alvaro Prata aos servidores de todas as unidades da instituição para que promovam debates, discussões e/ou palestras sobre o cinquentenário da UFSC. Sugere, ainda, que estas atividades representem integração entre alunos, docentes e técnico-administrativos.

Toda a programação do Jubileu de Ouro da UFSC pode ser acompanhada no endereço www.50anos.ufsc.br.

Mara Paiva /Jornalista da Agecom

Leia a mensagem do reitor:


CHARGE DA SEMANA

03/05/2010 15:08

CHARGE DA SEMANA – Boitatá campeão (no vôlei e no futebol)

Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

Inscrições para Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina são prorrogadas até 14 de julho

03/05/2010 12:23

Estão prorrogadas até o dia 14 de julho as inscrições para o Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina, lançado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Podem se candidatar jornalistas, alunos de pós-graduação, professores e pesquisadores que tenham publicado artigos científicos ou, no caso dos repórteres, notícias sobre plantas nativas e a conservação da biodiversidade catarinense. Os concorrentes deverão ser residentes no Estado há pelo menos dois anos.

As publicações científicas e jornalísticas poderão ser inscritas em três categorias, conforme seus focos. Se agregam conhecimento nas áreas de sistemática, ecologia, etnobotânica, fitodiversidade, preservação e conservação in situ de plantas nativas catarinenses, entram na Categoria Roberto Miguel Klein. Se abordarem a recuperação e conservação de matas ciliares, incluindo vegetação protetora de nascentes e demais espécies vegetais com ocorrência associada a recursos hídricos, adequam-se à Categoria Raulino Reitz. Se falarem exclusivamente da conservação da biodiversidade urbana e do paisagismo ecológico, devem ser inscritos na Categoria Burle Marx.

Para cada categoria haverá três prêmios, totalizando nove vencedores. Os primeiros colocados de cada categoria receberão R$10 mil, além de passagens Florianópolis-Rio de Janeiro (ida e volta) para visitarem o Sítio de Roberto Burle Marx. Os trabalhos premiados integrarão uma coletânea impressa. Também haverá certificados para autores de trabalhos cujo mérito seja reconhecido pela comissão avaliadora.

A avaliação dos trabalhos apresentados será feita por consultores ad hoc e coordenada por uma comissão interinstitucional vinculada ao Projeto Acorde Plantas Nativas da Secretaria de Estado do Planejamento. A aprovação final dos resultados ficará a cargo da Diretoria Executiva da Fapesc e deverá ser homologado por ato do Governador do Estado.

Os resultados serão divulgados no site www.fapesc.sc.gov.br e no Diário do Oficial do Estado de Santa Catarina, a partir de 1° de novembro. O mesmo site disponibiliza todos os documentos e orientações necessárias.

Para saber mais, use o telefone (48) 3215-1210 ou e-mail premiobio@fapesc.sc.gov.br.

Por Heloísa Dallanhol / Assessoria de Imprensa da Fapesc

Grupo da UFSC organiza terceira edição da Feira Estudantil Redescobrindo a Matemática

03/05/2010 12:17

O Grupo PET do Curso de Matemática da UFSC promove no dia 12 de maio a III Feira Estudantil Redescobrindo a Matemática (Fermat). O encontro será realizado das 9h às 17h, no Hall do Centro de Cultura e Eventos. Os professores e as escolas interessadas podem agendar visita através do e-mail grupo@pet.mtm.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-6809.

Ao longo do dia serão oferecidas atividades educativas para estudantes do ensino fundamental e ensino médio. Entre as ações fixas estão oficinas de origami, criptografia, geoplano, sólidos geométricos e módulos (música e probabilidade).

Durante o encontro será também realizado o CineMat, com mostra de curta-metragens cujo tema principal é a matemática. O objetivo é despertar interesse dos participantes, já que essa disciplina é abordada por uma perspectiva diferente.

As atividades livres consistem em jogos lógicos, sistema de contagem, linha do tempo, provas do Teorema de Pitágoras, sequências e oficina de Tangram (quebra-cabeça chinês de encaixe de triângulos) e Olimpíada Regional de Matemática de Santa Catarina.

A primeira edição da Fermat foi realizada em 16 de setembro de 2008, com a proposta de aumentar o contato tanto da graduação com as escolas, quanto dos alunos do ensino básico com a universidade. A feira busca desmistificar a visão de que a matemática é matéria difícil, além de difundir a história da disciplina para atribuir mais significado aos conhecimentos já absorvidos pelos alunos.

O nome da feira é uma homenagem ao matemático francês Pierre Fermat (1601-1665). Ele foi um dos pioneiros da geometria analítica, contribuiu para o desenvolvimento do cálculo e foi precursor da moderna teoria dos números. Fermat deixou um teorema que foi provado somente em 1994 pelo britânico Andrew Wiles, atualmente conhecido como o Último Teorema de Fermat.

O Programa de Educação Tutorial (PET) é destinado a alunos de graduação das Instituições de Ensino Superior. O objetivo é propiciar aos estudantes, sob a orientação de um professor tutor, condições para realização de atividades extracurriculares que complementem sua formação acadêmica.

Mais informações: (48) 3721-6809 / grupo@pet.mtm.ufsc.br

Por Gabriella Bridi / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Encontro ´Projovem descobre UFSC 50 anos` inicia nesta segunda-feira

03/05/2010 11:59

O grupo em preparação para o evento Alunos do curso de Turismo e Hospitalidade, do Programa Projovem Urbano, realizam nos dias 3, 4, 6 e 7 de maio o encontro ´Projovem descobre UFSC 50 anos`. O evento busca aproximar a Universidade Federal de Santa Catarina da comunidade que faz parte do programa, aproveitando o ano que marca o aniversário de 50 anos da instituição.

O primeiro dia do ´Projovem descobre UFSC 50 anos` acontece nesta segunda-feira, 3/5, no centro de convivência do Supermercado Angeloni, no bairro de Capoeiras, e é aberto ao público. A programação prevê também uma mostra fotográfica, que será oficialmente aberta na terça-feira, 4/5, às 19h, no mesmo local. Durante a abertura acontece um diálogo com a participação do diretor da Agência de Comunicação da UFSC (Agecom), Moacir Loth, sobre a influência da UFSC no processo de comunicação da sociedade catarinense.

Mas, já a partir dessa segunda, a exposição será apresentada em três instituições da Capital: Colégio Silveira de Souza (3/5), Colégio Rosa (6/5) Torres e Colégio Anibal Nunes Pires (7/5). A mostra fotográfica, planejada pelos alunos, conta a evolução material e intelectual da UFSC. As fotos são do acervo da Universidade.

O ´Projovem descobre UFSC 50 anos` será realizado em parceria com a Secretaria de Educação de Florianópolis, Departamento Artístico Cultural (DAC/UFSC), Agência de Comunicação da UFSC (Agecom) e Angeloni.

Durante os últimos dois meses, os cerca de 50 alunos do curso planejaram a abertura oficial do evento e a mostra fotográfica. Com ajuda do professor Rodrigo Sommer, do Curso de Turismo e Hospitalidade, os estudantes realizaram visitas técnicas à UFSC e decidiram a decoração, divulgação e recepção das atividades. A iniciativa faz parte do exercício prático do curso e busca uma inserção dos alunos no cenário profissional.

Para a organização das atividades, os envolvidos tiveram suas funções divididas em comissões de recepção, cerimonial e protocolo, decoração e criatividade. “Os alunos estão utilizando esse momento para refletir sobre a importância de atender adequadamente seus clientes, que serão os alunos, professores, coordenadores, colaboradores do Projovem, além de autoridades e convidados”, explica Sommer.

Programa Projovem Urbano

Desenvolvido pelo Governo Federal, o Programa Projovem Urbano integra Política Nacional de Juventude, lançada no Brasil em 2005. Em Florianópolis, fazem parte do programa 179 alunos, todos com idades entre 18 e 29 anos. O objetivo do Projovem Urbano, executado pela Secretaria Municipal de Educação, é a inclusão social de jovens brasileiros que não concluíram o ensino fundamental, apesar de serem alfabetizados. Através de atividades presenciais e não presenciais, o programa busca a inserção desse jovem nos estudos e no mercado de trabalho ao mesmo tempo em que se exercita a cidadania, através de experiências de participação cidadã.

Mais informações pelo telefone (48) 8429-0186, com o professor Rodrigo Sommer.

Foto: Divulgação: G.S.

Agenda

Abertura Oficial

Terça-feira, 4/5

Horário: 19h

Local: Centro de Convivência do Supermercado Angeloni de Capoeiras

Mostra Fotográfica

Colégio Silveira de Souza: dia 3/5, às, 20h

Colégio Rosa Torres: dia 6/5, às, 20h

Colégio Anibal Nunes Pires: dia 7/5, às 20h

Teatro da UFSC recebe nova temporada do espetáculo As Luas de Galileu

03/05/2010 10:35

Retorna ao palco do Teatro da UFSC nos meses de maio e junho a peça As Luas de Galileu, do Grupo Pesquisa Teatro Novo, ligado ao Departamento Artístico Cultural da UFSC. Com direção teatral de Carmen Fossari, o espetáculo envolve 40 pessoas entre atores, atrizes, cantores líricos e técnicos.

A peça será exibida sempre às sextas-feiras, sábados e domingos. Em maio há espetáculo os dias 7, 8 e 9; 14, 15 e 16; 21, 22 e 23; 28, 29 e 30. Em junho entra em cartaz no final de semana de 11 a 13.

Os ingressos são gratuitos, e quem quiser garantir o seu poderá retirá-lo com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, nas quintas e sextas-feiras antecedentes aos finais de semana de espetáculo, das 14h às 18h. Por se tratar de apresentação gratuita, os ingressos garantirão o acesso ao teatro até às 21 horas. Após esse horário, os eventuais lugares vagos serão liberados para o público excedente.

As Luas de Galileu estreou em 2009, no Ano Internacional da Astronomia. Sua montagem levou dois anos e meio de preparação, somando o tempo das pesquisas históricas, num trabalho que une a arte popular e erudita no mesmo espetáculo.

A apresentação da peça abre a programação Bodas de Cena – UFSC 50 Anos, que terá seis espetáculos teatrais da Universidade (grupos do DAC e grupos das Artes Cênicas) e mais três espetáculos convidados de Florianópolis, totalizando nove peças teatrais, com ingressos liberados mediante convites. Dessa forma, a universidade, através do projeto do Departamento Artístico Cultural e da Secretaria de Cultura e Arte, celebra, com o Teatro, o seu cinquentenário de criação.

Grupo Pesquisa Teatro Novo e Galileu

As Luas de Galileu é uma encenação do Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN), do Departamento Artístico Cultural (DAC) / UFSC. O roteiro e a direção são de Carmen Fossari, com regência de um coro vocal convidado, da maestrina Miriam Moritz, e assessoria do professor Adolfo Stotz Neto, Presidente do Grupo de Estudos em Astronomia.

A Cia. de Teatro Bambolina Andattina (Metateatro) conduz a trama que se completa com cenas evocadas da vida de Galileu e a sua paixão pelo saber e o embate com a Inquisição.

Ficha técnica:

Elenco:

Nei Perin (Galileu), Mariana Lapolli, Ivana Fossari, Bruno Lapolli, Marcelo Cidral, Marcelo Cipriani, Rhamsés Camisão, Ana Paula Lemos, Julião Gularte, Lucia Amante, Emanuela Espíndola, Bruno Leite, Gabriel Orcajo, Juliana Rabello, Gabriel Ortega, Augusto Sopran, Eliana Bär, Rubia Medeiros, Luiza Souto, Jeanne Siqueira, Patrícia Medeiros e Anderson Sauthier. Participação do Madrigal da UFSC

Direção Musical e Regência do Madrigal: Miriam Moritz

Assessoria: Professor e Astrônomo Adolfo Stotz

Figurino: José Alfredo Beirão

Cenário: Márcio Tessmann

Iluminação: Ivo Godoi e Calu

Técnico Luz: Nilson Só

Cartaz: Michele Millis

Programa: Bruno Leite

Contra-Regra: Miguel Wendausen

Produção: Grupo Pesquisa Teatro Novo-UFSC

Promoção: Departamento Artístico Cultural – DAC, da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Sobre a diretora Carmen Fossari:

Natural de Florianópolis, Carmem Lúcia Fossari é mestre em Literatura Brasileira pela UFSC, com opção em Teatro; diretora de espetáculos do Departamento Artístico Cultural – DAC/SeCArte/UFSC, coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC e diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC.

Nessa categoria, recebeu inúmeros prêmios estaduais e nacionais, bem como representou o Brasil com espetáculos que dirigiu, escreveu e atuou nos países: Porto Rico, México, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e Uruguai. Esteve com espetáculos no Chile por 13 vezes, onde mantém convênio através do GPTN/UFSC com a Cia. La Carreta que coordena, naquele país, o Enterpola – Encontro de Teatro Popular Latino Americano.

Teatro da UFSC

O Teatro da UFSC é um edifício que faz parte do conjunto histórico da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. A data de fundação da paróquia é de 1853. O conjunto de edifícios foi adquirido pela UFSC em meados da década de 1970 e compreende a Igrejinha, o Teatro (antigo Salão Paroquial) e a Casa do Divino (edifício destinado ao culto do Espírito Santo por ocasião da festa).

Serviço:

O QUÊ: Nova temporada do espetáculo teatral As Luas de Galileu, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC.

QUANDO: Dias 7, 8, 9,14, 15, 16, 21, 22, 23, 28,

29, 30 de maio e 11, 12, 13 de Junho deste ano, sextas, sábados e domingos, sempre às 21 horas.

ONDE: Teatro da UFSC (Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.

QUANTO: Entrada gratuita e aberto à comunidade, mediante convite retirado com antecedência.

Contato: DAC/Teatro da UFSC: (48) 3721-9348 e 3721-9447, www.dac.ufsc.br

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Fonte: Sendy Cristina da Luz, Acadêmica de Jornalismo – Departamento Artístico Cultural – DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e fornecido pela produção do espetáculo.

Fotos: Nilson Só, Fávio Lapolli e do Grupo Pesquisa Teatro Novo

Vestibular 2010: UFSC divulga sétima chamada de calouros

03/05/2010 10:13

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC divulgou o edital n° 18, referente à sétima chamada de calouros do Vestibular UFSC 2010. Os 17 estudantes contemplados devem realizar matrícula entre os dias 3 e 5 de maio.

As matriculas serão realizadas no DAE, em Florianópolis, entre 8h e 12h, e das 14h às 18h. Somente o candidato do curso de Engenharia de Energia deverá matricular-se no campus de Araranguá.

Informações: (48) 3721- 6553, 3721- 9331, 3721-9391 e 3721-6554.