Curso de Direito da UFSC divulga métodos alternativos de resolver conflitos

14/05/2010 09:16

Durante a mostra de ensino, pesquisa e extensão que a UFSC realiza nos dias 19 e 20 de maio, no Largo da Alfândega, o público poderá conhecer a Mediação. O método que estimula as pessoas a decidirem qual a melhor solução para conflitos, evitando processos judiciais, será apresentado por estudantes e professores do Curso de Direito.

“A Mediação é um método que tem se mostrado mais eficaz e menos traumático, pois não há a arbitrariedade de um juiz para tomar a decisão”, explica o professor do Departamento de Direito da UFSC Ildemar Egger. Segundo ele, durante o processo há um mediador, que tem o papel de facilitador, e seu trabalho é baseado nos interesses e vontades dos envolvidos. O objetivo é resolver o problema, e não definir uma sentença para quem quer que seja. Em geral o mediador é um advogado, mas também podem atuar pessoas de outras áreas do conhecimento.

O professor Ildemar Egger é coordenador do Projeto Pacificar, voltado para a busca de oportunidades de trabalhar conflitos cooperativamente. A proposta é sensibilizar os alunos do Curso de Direito da UFSC sobre a necessidade de abordar os problemas de um modo mais positivo e ensaiar novos modelos de mediação. De acordo com o professor, essa sistemática vem gerando resultados satisfatórios tanto no Brasil como em outros países, especialmente em contextos familiares.

Criado em março de 2009, o Projeto Pacificar se propõe, por meio de métodos extrajudiciais, a agilizar a resolução e humanizar o relacionamento entre as partes. Os serviços são gratuitos, destinados à comunidade, e os atendimentos são realizados no Núcleo de Mediação e Arbitragem, localizado no primeiro andar do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC

Durante a mostra da UFSC no Largo da Alfândega, integrantes do projeto distribuirão folderes, prestarão informações jurídicas e divulgarão os métodos extrajudiciais de resolução de conflitos. “Quando for o caso, as pessoas poderão preencher formulários para serem atendidas no Escritório Modelo de Assistência Jurídica da UFSC”, explica o professor Ildemar.

Saiba Mais:

Arbitragem

Outro método extrajudicial é a Arbitragem, no qual se escolhe, de comum acordo entre as partes, uma ou mais pessoas para dar solução ao conflito. No Brasil essa abordagem tem sido empregada na resolução de questões de direitos patrimoniais, compreendendo tudo aquilo que se pode dispor, alienar ou vender, como os bens de propriedade particular. Mas, assim como ocorre no Poder Judiciário, a decisão é dos árbitros e não das partes, sendo obrigatória e, portanto, deve ser cumprida. Como numa ação de despejo, por exemplo.

Mais informações sobre a Mediação:

Ildemar Egger (48) 9983-1330 / egger@ccj.ufsc.br

EMAJ – (48) 3721-9410 / 3721-9816

Mostra no Centro de Florianópolis

A versão itinerante da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão que a UFSC leva para o Largo da Alfândega na próxima semana faz parte das comemorações dos 50 anos da Universidade. A atividade no Centro de Florianópolis é uma mostra do que é o principal evento de divulgação de ciência e tecnologia da UFSC, que ocorre tradicionalmente em outubro. Para apresentação das atividades por professores, servidores e estudantes, será montada uma tenda no Largo da Alfândega, nos dias 19 e 20 de maio.

Serão 14 estandes para demonstração de projetos sobre mata atlântica, plantas medicinais, povos indígenas, a língua brasileira de sinais, assistência jurídica, tecnologias de saneamento, ações de popularização da Física, Matemática e Química e atividades físicas oferecidas à comunidade pela UFSC, entre outros trabalhos. Em frente à tenda, apresentações culturais convidarão quem estiver passando pelo Centro a parar e conhecer um pouco da universidade. A visitação será aberta entre 10 e 19 horas. Na versão itinerante a Sepex tem apoio da Água Mineral Santa Rita.

Saiba Mais:

Informações sobre os estandes da Sepex itinerante

Mais informações:

Professora Débora Peres Menezes

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão

Fone: 3721-9716 / E-mail: debora@reitoria.ufsc.br

Professor Nelson Canzian da Silva

Diretor do Departamento de Projetos de Extensão

Fone: 48 3721-8305 / E-mail: canzian@reitoria.ufsc.br

Leia também:

– Mostra de ensino, pesquisa e extensão da UFSC no Centro de Florianópolis terá também programação artística

– UFSC orienta população no Largo da Alfândega sobre perigos de intoxicações

UFSC promove debate sobre estudos de países africanos e africanidades no Brasil

14/05/2010 09:04

Entre os dias 17 e 19 o Núcleo Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFSC promove uma série de debates sobre os países africanos e as africanidades no Brasil. O objetivo do evento é incitar reflexões a respeito da posição do país sobre os estudos africanos, já que o Brasil ainda não possui tradição institucional forte sobre o tema e deixa de contribuir de forma decisiva para estudos afro-brasileiros e africanos.

“Djumbai: Brasil e países africanos construindo outros saberes” vai acontecer no auditório da Reitoria da UFSC e tem o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter), Centro de Comunicação e Expressão (CCE), Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e do Instituto de Assuntos Latino-Americanos (Iela).

Conferências, mesas de discussão, minicursos e debates sobre o filme “Atlântico negro: na rota dos orixás” são as atividades realizadas durante os dois dias de evento, nos períodos da manhã, tarde e noite. Através da programação, a comunidade acadêmica, as entidades de movimentos sociais e a comunidade em geral poderão debater os temas interdisciplinares, desconstruindo idéias fixas e pré-concebidas a respeito das africanidades. Neste sentido, Djumbai se torna a expressão legítima do evento, uma vez que significa, na língua crioula de Guiné-Bissau, um “encontro de diálogos entre pessoas que socializam, aprendem e ensinam”.

As atividades serão ministradas por profissionais de várias instituições do país, dentre elas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), Casa das Áfricas, de São Paulo, Universidade de Brasília (UnB) e Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). No primeiro dia do evento também acontecerá o lançamento de livros dos autores Joel Aló Fernandes, Christian Múleka Mwewa e José de S. Miguel Lopes.

Os minicursos serão realizados em salas do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC. As inscrições para as atividades podem ser feitas no Auditório da Reitoria, antes da abertura do evento. Para mais informações com o Iela, através do telefone (48) 3721-9297 (ramal 37).

Dia 18 de maio – Minicursos

14h – Novo olhar para as relações afro-brasileiras: a implantação da lei 10.639/03 – Múleka Dítoga wa Kalenga

15h30 – A primeira experiência da construção de socialismo em África: o caso de Moçambique e a cultura africana no Brasil: mudanças, divergências, convergências – José de Sousa Miguel Lopes

Local: Salas indicadas na recepção do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ).

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC promove Astronomia na Calçada com observação da Lua

13/05/2010 17:54

O Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) da UFSC promove nos dias 21, 22 e 23 de maio a Astronomia na Calçada. O evento ocorrerá das 19h às 20h30, antes da apresentação da peça “As Luas de Galileu Galilei”, que estará em cartaz no Teatro da UFSC. Se o céu estiver nublado a atividade do respectivo dia será cancelada.

Quem passar pela calçada do Teatro ou assistir a peça poderá observar a Lua através de telescópios e binóculos, disponibilizados pelo GEA ou trazidos pelos interessados, e aprender o nome de algumas de suas crateras. A Astronomia na Calçada foi popularizada na década de 1970 pelo americano John Dobson, astrônomo amador e construtor de telescópios.

Os convites para assistir “As Luas de Galileu Galilei”, após a observação da Lua, são gratuitos e devem ser retirados na quinta e sexta-feira, 20 e 21 de maio, das 14h às 18h, no Departamento Artístico e Cultural (DAC). O telefone do Departamento é (48) 3721-9348.

“Pretendemos montar instrumentos simples, tais como telescópios refratores de 60mm ou mesmo binóculos de 50mm para que as pessoas possam observar a Lua. A fase lunar é bem favorável para este tipo de observação, uma vez que ela estará cerca de 60 a 80% iluminada durante as datas escolhidas”, explica Alexandre Amorim, coordenador da atividade e integrante do GEA.

Segundo Amorim, a Lua é o objeto mais brilhante do céu noturno, sendo possível sua observação apesar da poluição luminosa no local. “Com instrumentos simples é possível identificar as crateras mais destacadas da Lua, tais como Proclus, Tycho, Platão e Copérnico, além dos Mares da Tranquilidade, da Serenidade e das Crises”, ressalta.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9241 e 9618-3063, com Alexandre Amorim, ou pelo e-mail costeira1@yahoo.com.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Falece professor aposentado do Departamento de Saúde Pública

13/05/2010 10:59

Faleceu nesta quarta-feira, dia 12/05, o professor Sebastião Ivone Vieira, aposentado, lotado no Departamento de Saúde Pública do Centro de Ciências da Saúde da UFSC. O velório acontece nesta quinta-feira, 13/5, no Cemitério Jardim da Paz. O sepultamento acontecerá às 17 horas no mesmo local.

O professor tinha 73 anos e foi admitido na UFSC em 9 de abril de 1976. Aposentou-se em 7 de julho de 2005. O docente prestou serviços no Departamento de Saúde de Higiene e Segurança do Trabalho, no ano de 2005.

Graduado em Medicina pela Universidade do Rio Grande do Sul, doutor em Engenharia de Produção e mestre em Saúde pública pela UFSC, Sebastião Ivone Vieira contava com diversas especializações em áreas como medicina do trabalho e saúde ocupacional.

O professor era colaborador da Associação Catarinense de Medicina do Trabalho e autor de diversos livros. Entre eles, ´Guia de Alimentação para a Qualidade de Vida do Trabalhador` e ´Acidentes do Trabalho e Serviço, Doenças Profissionais e do Trabalho`. É também autor do ´Manual do Perito Judicial – Insalubridade/Periculosidade` e ´Manual de Saúde e Segurança do Trabalho`.

Grade da TV UFSC ressalta os 50 anos da Universidade

13/05/2010 10:52

Foi lançada esta semana, em evento realizado na reitoria, a nova programação da TV UFSC – Canal 15 da NET, com a apresentação de quatro programas comemorativos ao cinquentenário da Universidade: “Eu faço parte desta história”, “Memória UFSC”, “Universidade já” e “UFSC em minha vida”.

Estiveram presentes o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata; o secretário municipal de Educação de Florianópolis, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz; o diretor da TV UFSC, Fernando Antônio Crocomo; o primeiro secretário geral da UFSC, Aluízio Blasi; e o diretor do Departamento de Cultura e Eventos, Luiz Roberto Barbosa.

Também compareceram ex-alunos que fizeram parte da equipe da TV UFSC nos anos em que se graduaram no curso de Jornalismo, e que hoje são profissionais de destaque em importantes veículos de comunicação catarinenses.

Na solenidade, foi reforçado o compromisso da TV Universitária de servir de laboratório para que estudantes coloquem em prática o que é ensinado em sala de aula. Além disso, a intenção é aproximar a instituição da comunidade e dar visibilidade à produção científica, filosófica, artística e tecnológica da instituição.

Também houve homenagens a pessoas importantes na história da TV UFSC, como a ex-diretora Sidnéia Gaspar de Oliveira e a coordenadora administrativa Liliane Regis.

Mudança – Desde sua criação, em 1998, a TV UFSC retransmitia a Sesc TV de São Paulo. Porém, sob a gestão de Fernando Crocomo, a grade foi ocupada com a reprise dos programas da própria TV UFSC. Segundo o professor, “as pessoas têm ligado e pedido para reprisar” a grade, e desde que o canal passou a exibir a programação da TV Universitária diariamente, de forma ininterrupta, a audiência tem aumentado.

Além disso, graças ao apoio do Instituto Nacional de Convergência Digital (INCD), a TV agora conta com um exibidor (computador com grande capacidade de armazenamento que gera lista de vídeos exibidos de maneira automatizada) e câmeras de alta definição – embora ainda não tenha transmissão em high definition.

No último ano, a equipe dobrou de tamanho. São 17 pessoas entre professores, servidores técnico-administrativos, alunos de graduação e de pós-graduação.

TV Cultura – O reitor Alvaro Prata anunciou um compromisso público com a volta da programação da TV Cultura, desde 2008 fora do ar. Esclareceu que finalmente descobriu-se o caminho legal para a reativação da emissora, através de uma parceira com a TV Brasil, do governo federal. Segundo o diretor da TV UFSC, Fernando Crócomo, a Universidade Federal de Santa Catarina está empenhada em ajudar a resolver os problemas da TV Cultura, e tem intenção de colaborar com a sua programação. A TV Cultura é apoiada pela Fundação Jerônimo Coelho, que passa por dificuldades financeiras.

Os novos programas

“UFSC em minha vida – Depoimentos”

A TV Universitária quer saber qual é o papel que a UFSC desempenha na vida de seus alunos, servidores e docentes. Para isso, foram coletados relatos nos diversos centros e espaços da instituição que mostram o sentimento da comunidade em relação à UFSC.

“Universidade já”

Faz a cobertura dos principais acontecimentos da Universidade. Para o ano do cinquentenário, foi criado o Universidade Já especial dos 50 anos, que são boletins informativos sobre eventos relacionados à data.

“Memória UFSC 50 anos”

Traz imagens do arquivo do curso de Jornalismo da UFSC e material inédito produzido pela TV UFSC, resgatando momentos marcantes da história da instituição.

“Eu faço parte desta história”

Entrevistas com pessoas que participaram da criação e do desenvolvimento da UFSC. Durante este ano, serão entrevistados ex-reitores, alunos, servidores e docentes que deixaram a sua marca na instituição.

Outros programas

“Primeiro plano” – Apresenta trabalhos de conclusão de curso de estudantes do Jornalismo da UFSC

“UFSC entrevista” – Mayara Vieira conversa com pesquisadores, professores e funcionários da Universidade

“Sessão cinema” – Exibição de clássicos que são de domínio público.

“Tome Ciência” – O jornalista André Motta Lima trata com seus convidados de temas das áreas de ciência e educação.

“Justiça do Trabalho na TV” – Programa produzido pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina que coloca os direitos do trabalhador em foco.

Por Felipe Costa / Bolsista na Agecom

UFSC orienta população no Largo da Alfândega sobre perigos de intoxicações

13/05/2010 10:14

Imagens: CIT/SC

Imagens: CIT/SC

Agrotóxicos, metais e solventes, plantas tóxicas, animais peçonhentos, medicamentos, produtos para higienização e desinfecção domiciliar, como detergentes, alvejantes, ceras, produtos para tratamento de água para piscina, água sanitária, inseticidas, raticidas e repelentes estão entre as substâncias responsáveis pela maioria das intoxicações em Santa Catarina.

Em 2009 o Centro de Informações Toxicológicas (CIT/SC), que funciona junto ao Hospital Universitário da UFSC, atendeu 10.197 pedidos de informações. Desde 1984 o setor acumula 131.818 atendimentos. O trabalho realizado pelo setor será levado ao Centro de Florianópolis nos dias 19 e 20 de maio, quando a UFSC realizará a edição itinerante da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). A tenda da UFSC será montada no Largo da Alfândega, com visitação aberta ao público entre 10h e 19h.

Durante o evento, a equipe do Centro de Informações Toxicológicas distribuirá material educativo e orientará sobre acidentes com animais peçonhentos, plantas tóxicas e intoxicações em geral. O público visitante também poderá observar animais peçonhentos de pequeno porte com lupas. Além disso, haverá exposição do acervo de animais venenosos do CIT.

O Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC) mantém um serviço de plantão permanente durante 24 horas. O contato deve ser feito pelo telefone 0800-643-5252.

Na Sepex itinerante serão montados, 14 estandes para demonstração de projetos da UFSC sobre Mata Atlântica, plantas medicinais, povos indígenas, informações toxicológicas, língua brasileira de sinais, assistência jurídica, tecnologias de saneamento e atividades físicas oferecidas à comunidade, entre outros. A programação faz parte da agenda de comemoração dos 50 anos da UFSC. Na versão itinerante a Sepex tem apoio da Água Mineral Santa Rita.

Mais informações sobre o Centro de Informações Toxicológicas: (48) 3721-9083 / 0800-643-5252 (Ligação Gratuita 24h) / www.cit.sc.gov.br

/ cit@hu.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Estatísticas do Centro de Informações Toxicológicas:

– Número total de atendimentos registrados no período de maio de 1984 a dezembro de 2009: 131.818

Causas:

– Medicamentos: 27.180

– Animais peçonhentos ou não: 53.345

– Produtos químicos industriais: 7.518

– Agrotóxicos: 13.275

– Raticidas: 3.949

– Domissanitários: 8.835

Veja estatísticas completas em: http://www.cit.sc.gov.br/index.php?p=estatisticas_gerais

Saiba Mais:

Informações sobre os estandes da Sepex itinerante

Mais informações:

Professora Débora Peres Menezes

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão

Fone: 3721-9716 / E-mail: debora@reitoria.ufsc.br

Professor Nelson Canzian da Silva

Diretor do Departamento de Projetos de Extensão

Fone: 48 3721-8305 / E-mail: canzian@reitoria.ufsc.br

Leia também:

– UFSC mostra projetos de ensino, pesquisa e extensão no Centro de Florianópolis

– Mostra de ensino, pesquisa e extensão da UFSC no Centro de Florianópolis terá também programação artística

– Curso de Direito da UFSC divulga métodos alternativos de resolver conflitos

Museu da UFSC busca diálogo entre pesquisadores e indígenas sobre exposição de objetos religiosos

12/05/2010 19:48

Fotos: Lucas Sampaio

Fotos: Lucas Sampaio

A discussão sobre o direito das comunidades indígenas de se posicionarem sobre a exposição pública em museus de elementos místicos, sagrados ou etnográficos da sua cultura mobiliza antropólogos e museólogos de todo o mundo. Em adesão a esse movimento internacional emergente, o Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, ligado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, promove no dia 20 de maio a mesa-redonda “Retorno de coleções museológicas às comunidades de origem”. Um dos resultados dessa iniciativa será a formação de um banco de dados digital com as informações etnográficas coletadas pelos pesquisadores brancos que possa ser compartilhado e criticado pelas nações indígenas.

Com início às 15h, no Auditório do Museu Universitário, o encontro vai colocar lado a lado representantes da academia e da nação indígena para dialogar sobre condutas e procedimentos éticos devidos pelas instituições na apropriação dos elementos das culturas autóctones. Participam da mesa Hans Peder Behling, doutorando e mestre em Ciências da Linguagem pela Unisul e professor universitário dos cursos de Comunicação Social da Furb e Univali; Aldo Litaiff, doutor em Antropologia, pesquisador do Museu da UFSC e Leonardo Vera Tupã, representante da comunidade Guarani de Santa Catarina.

A iniciativa da comunidade acadêmica em busca do diálogo foi provocada pela consternação dos próprios índios, que no Canadá se queixaram ao governo da exposição de objetos de rituais sagrados e da interpretação atribuída a eles. Trata-se de respeitar o significado simbólico atribuído aos produtos culturais e entrar em acordo com os atores a quem pertencem sobre a decisão de expô-los ou não e de como expô-los, explica Litaiff, que até o final do ano publica o primeiro livro sobre mitologia Guarani, composto por narrativas colhidas durante dois anos em aldeias do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo.

Fonte: Raquel Wandelli, jornalista SeCArte/UFSC; Fones: 3721-9459 e 9911-0524, raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

Concha Acústica da UFSC recebe comitiva da Festa Nacional do Pinhão

12/05/2010 19:03

A Concha Acústica da UFSC sediará nesta quinta, 13/05, às 12h30, o lançamento da 22ª Festa Nacional do Pinhão. Estarão presentes rainha, princesas, músicos e equipe de divulgação da festa, que fará seu lançamento oficial na Concha Acústica, com distribuição de pinhão, folders e sorteios de cds. O lançamento do evento já ocorreu no campus em anos anteriores.

Sobre a festa em Lages

A 22ª Festa Nacional do Pinhão acontece este ano de 27 de maio a 6 de junho, no Parque de Exposições Conta Dinheiro em Lages (SC). A cidade é capital do Turismo Rural, polo da Serra Catarinense, com 243 anos de história, localizada a 209 km de Florianópolis.

A festa teve início na década de 1970 e, desde então, tem como objetivo maior a valorização da cultura e das tradições serranas. Ao longo do tempo também se tornou grande evento gastronômico e cultural do Sul do Brasil.

Este ano contará com dez shows nacionais, além dos palcos alternativos, festival de música nativista, danças, teatro e outras atividades. Sobem ao palco principal Sérgio Reis (27/5), Maria Cecília e Rodolfo (28/5), Luan Santana (29/5), Só Modão (30/5), Jorge e Mateus (02/6), Alexandre Pires (03/6), Hugo Pena e Gabriel (04/6),) Skank (05/06) e Tchê Barbaridade (06/6).

Junto com a festa do Pinhão acontece a 18ª Sapecada da Canção Nativa e a 10ª Sapecada Serra Catarinense, festivais de músicas nativistas promovidos pela Prefeitura de Lages, através da Fundação Cultural.

Na 18ª Sapecada da Canção Nativa participam compositores com músicas inéditas de qualquer parte do Brasil e outros países e na 10ª Sapecada da Serra Catarinense podem participar somente compositores, intérpretes e músicos de Santa Catarina. A 10ª Sapecada da Serra Catarinense acontece no dia 28 maio e a 18ª Sapecada da Canção Nativa está programada para os dias 30 e 31 de maio e 01 de junho.

Uma semana antes do início da festa é montada, no centro da cidade, uma pequena estrutura da festa chamada Recanto do Pinhão, que inicia duas semanas antes da festa e se estende até o término da Festa, com shows diários e gastronomia típica.

A gastronomia na festa conta com a variedade dos pratos típicos da serra catarinense, embora os pratos típicos produzidos à base de pinhão sejam os mais procurados pelos turistas. É possível apreciar bebidas, como o tradicional choconhaque, feito de conhaque e chocolate quente. Na festa, o turista pode adquirir o livro de receitas, com os principais pratos feitos com o fruto da araucária. As receitas são selecionadas pela Fundação Cultural de Lages e o livro é distribuído gratuitamente para os turistas.

A rainha Roberta Steffen Baggio e as princesas Kelen Cristina Correa e Aline da Rosa Maciel foram escolhidas em concurso, que exigiu pleno conhecimento das tradições, da gastronomia e dos atrativos turísticos de Lages.

SERVIÇO:

O QUÊ: Lançamento da 22ª Festa Nacional do Pinhão na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: Quinta, 13/05, às 12h30

ONDE: Concha Acústica da UFSC, Praça da Cidadania, defronte do CCE da UFSC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Assessoria de imprensa da 22ª Festa Nacional do Pinhão:

Wilson Bahiano – Fone: (49) 3224-7425; (49) 84064032; wilsonbahiano@hotmail.com; www.festadopinhao.com

Fonte: José Fontenele, Acadêmico de Jornalismo – Departamento Artístico Cultural – DAC: SeCArte: UFSC, com material dos organizadores da festa.

Presidente do Grupo de Estudos de Astronomia lança livro ´Céu, Ilha`

12/05/2010 17:38

Indaga Carmem Fossari, diretora de espetáculos do Departamento Artístico Cultural da UFSC: “por acaso a poesia, a arte e a ciência andam separadas?”. A resposta, para a diretora, pode ser encontrada no livro ´Céu, Ilha`, do astrônomo Adolfo Stotz Neto, que será lançado na terça, 1º/6, às 19h, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

“´Céu, Ilha` é um livro inusitado, escrito na primeira pessoa. Megulhando em suas memórias, revisitando preciosas anotações de seu olhar atento, seduzido pelo encantamento das estrelares noites da Ilha de Santa Catarina, Adolfo revela ao leitor aspectos do Universo sob a ótica da Astronomia”, detalha Carmem, que assina a orelha do livro.

A obra traz 23 contos que têm como personagens principais, além dos astros, as pessoas que habitam o litoral catarinense. “Adolfo escreve o Universo de uma maneira poética, que ele conhece tão bem; acresce em seu livro muito da nossa gente litorânea, em sua sobrevivência cultural, como os pescadores que traçam a rota de sua navegação em busca dos cardumes identificando os mapas do céu. O leitor vai redescobrindo a ilha em seus noturnos céus estrelados; nas gentes de falares rápidos, nos belíssimos anoiteceres e amanheceres”, assinala a diretora.

O lançamento da obra marca os 25 anos do Grupo de Estudos de Astronomia (GEA), criado e atualmente presidido por Adolfo. O evento terá também a exposição de telas do artista plástico Kiko Stotz, irmão do autor.

Informações: adolfostotz@yahoo.com.br ou adolfostotz@hotmail.com

Universidade realiza sessões do Conselho Universitário na próxima terça-feira

12/05/2010 17:05

Serão realizadas na próxima terça-feira, 18/5, duas sessões do Conselho Universitário. A partir de 8h30min ocorre sessão especial, entrando em pauta solicitação do Departamento de Filosofia para concessão de título de Professor Honoris Causa ao docente Newton Carneiro Affonso da Costa. Matemático, lógico e filósofo brasileiro de reputação internacional, devido principalmente a seus trabalhos em lógica, Newton Carneiro Affonso da Costa atualmente é professor visitante do Departamento de Filosofia da UFSC.

A partir de 9h30min, inicia sessão extraordinária, com a seguinte pauta:

1 – Apreciação e aprovação da ata da sessão ordinária realizada em 27 de abril de 2010

2 – Participação dos diretores dos campi da UFSC nas reuniões do Conselho Universitário.

3 – Processo n.º 23080.012747/2010-21

Requerente: FEESC

Assunto: Designação pelo Conselho Universitário de três membros para composição do Conselho Curador da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina – FEESC.

Relator: Conselheiro Edemar Roberto Andreatta

4 – Situação das Fundações de Apoio: atividades e projetos em andamento na FEESC.

Apresentação: Professor Maurício Fernandes Pereira – diretor Presidente da FEESC

5 – Processo no. 23080.011795/2010-14

Requerente: Prof. Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do país para participação em eventos

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

6- Processo no. 23080.000831/2010-14

Requerente: Prof. Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do país para participação em eventos

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

7 – Situação das Obras na UFSC: em andamento, licitadas, em licitação e em fase de projeto.

Apresentação: Vice-reitor Prof. Carlos Alberto Justo da Silva e representantes da PROINFRA, SEPLAN e ETUSC.

8. Concursos públicos para contratação de professores para a educação básica e ensino superior na UFSC.

Apresentação: Professor José André Peres Angotti, diretor de Ensino da PREG e Elza Maria Meinert, diretora do Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas da PRDHS.

9. Informes Gerais

Reuniões (especial e extraordinária) serão transmitidas ao vivo pela internet.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Livro divulga trabalho com kit de sementes crioulas adotado por agricultores de Santa Catarina

12/05/2010 16:20

A capa do livro e agricultores parceiros da iniciativa

A capa do livro e agricultores parceiros da iniciativa

Um livro que está em fase final de edição vai compartilhar a experiência de produção e distribuição de sementes crioulas de espécies como feijão, arroz e milho entre famílias de agricultores de Santa Catarina. ´Kit Diversidade – Estratégias para Segurança Alimentar e Valorização das Sementes Locais` conta como nasceu a proposta, como a ideia foi viabilizada e que resultados foram alcançados. Traz também depoimentos de agricultores que participam da iniciativa e uma discussão sobre a legislação que trata das sementes crioulas no país.

“O livro se dirige aos agricultores em primeiro lugar, mostrando a importância da organização deles, pois esse trabalho só foi possível porque eles quiseram. Depois a políticos, como um documento que tem argumentos para formulação de políticas públicas”, explica o professor do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, integrante do Núcleo e Estudos em Agrobiodiversidade (NEABio), Antonio Carlos Alves. Ele divide a organização da publicação com Adriano Canci (técnico facilitador do Programa Microbacias 2 da Epagri, também coordenador

do Instituto de Agrobiodiversidade) e Clístenes Antônio Guadagnin,

(doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar da Universidade Federal de Pelotas, também extensionista da Epagri de Guraraciaba).

O kit

O projeto kit diversidade foi implantado e continua sendo desenvolvido no município de Guaraciaba, localizado no extremo oeste de Santa Catarina. Um dos objetivos é melhorar as condições de vida dos agricultores da região. A implantação aconteceu a partir de necessidades levantadas junto às famílias e foi incentivada por diagnóstico realizado em 2005, a partir do projeto Microbacias 2. Esse levantamento revelou dados sobre a agricultura familiar em Santa Catarina que preocuparam: 75% dos agricultores haviam deixado de cultivar arroz e 50% não plantavam mais feijão para o seu consumo.

Na mesma época, durante um curso de agroecologia oferecido pelo Núcleo e Estudos em Agrobiodiversidade da UFSC, as famílias ouviram o relato de um caso interessante do Nepal (Ásia), onde comunidades e técnicos desenvolviam um trabalho de resgate de sementes e conhecimentos locais para consumo dos agricultores, chamado de kit diversidade. Inspirado nessa experiência, nasceu o Kit diversidade de Guaraciaba.

O Kit é uma caixa com pacotes de sementes. A composição foi definida em encontros com os agricultores, de acordo com suas preferências e a disponibilidade das plantas. As sementes são produzidas pelos próprios agricultores que ainda possuem variedades locais e conhecimento sobre seu cultivo.

A seleção levou em conta aspectos como importância alimentar e vontade das famílias de trabalhar com determinada espécie ou variedade. Em alguns casos pesaram características positivas da planta, como produtividade, resistência, simplicidade de cultivo e armazenamento, adaptação às condições locais e aos métodos simples de seleção, e a possibilidade de cultivar sem venenos.

A proposta foi implementada em reuniões do projeto Microbacias 2, desenvolvido em processo participativo com os agricultores. O kit foi discutido e colocado em prática numa parceria entre UFSC, extensionistas da Epagri, técnicos do Microbacias 2 e agricultores. O trabalho contou com o apoio de estudantes de graduação e de pós-graduação, professores e pesquisadores do Centro de Ciências Agrárias da UFSC que integram o Núcleo e Estudos em Agrobiodiversidade (NEABio).

Resultados

A publicação mostra que a partir da implantação do kit diversidade o percentual de agricultores que recorria ao mercado para obtenção de arroz baixou de 75% para 42%. Para o feijão a redução foi de 50% para 23%. A avaliação do projeto demonstra também que o impacto dessa mudança representa, no mínimo, 30% da renda bruta da maioria das famílias.

“Muitas famílias voltaram a cultivar alimentos que tinham deixado de lado há mais de 20 anos. O kit também resgatou hábitos alimentares saudáveis que haviam sido perdidos, como o consumo da fava e da ervilha”, lembram os organizadores do livro. Produzir comida em abundância e com qualidade está voltando a ser prioridade para muitos agricultores, destacam na edição.

A experiência também foi importante na aproximação entre o conhecimento acadêmico e das comunidades. A publicação destaca que as famílias de agricultores detêm conhecimentos sobre as sementes, as etapas e componentes do processo produtivo. Esses conhecimentos normalmente são aperfeiçoados a cada safra e na troca entre redes familiares e comunitárias de sementes e de saberes. Para os participantes da iniciativa, o kit fortalece essas redes comunitárias, sem desprezar o apoio da universidade.

“A busca da superação da falsa dicotomia estabelecida

entre o moderno e o tradicional e entre o conhecimento informal dos agricultores e o conhecimento formal acadêmico também pode ser verificada no projeto do kit diversidade”, destaca o professor Antonio Carlos Alves.

Soberania alimentar

“O kit diversidade envolve agroecologia, autosuficiência na produção de alimentos pelos agricultores, segurança alimentar e o resgate da auto-estima dos agricultores”, complementa o pesquisador. O projeto também cria oportunidades para discussões sobre a segurança e a soberania alimentar, a valorização da região e o desenvolvimento sustentável.

Segundo Alves, o cultivo de diferentes espécies vegetais e cultivares manejadas pelos agricultores é essencial para a conservação e ampliação da agrobiodiversidade. Também favorece a preservação do equilíbrio natural entre os inimigos naturais e os agentes causadores de danos às culturas. A distribuição e troca de sementes entre as famílias serve também de estímulo à manutenção e ampliação das relações sociais nas comunidades.

Mas, salientam os editores, os dados levantados nas avaliações e os depoimentos das famílias agricultoras revelam também que

a iniciativa deve ser associada a políticas para a agricultura familiar. “Conservar a agrobiodiversidade em posse dos agricultores

familiares servindo a estes e ao povo urbano pela oferta de

alimentos de qualidade é muito mais que lutar pelas sementes

crioulas e, certamente, vai além da promissora experiência do

kit diversidade”, alertam. Quando o livro estiver concluído, será comercializado e a renda revertida para os agricultores que participaram do trabalho.

Mais informações com o professor Antonio Carlos Alves, e-mail: alves@cca.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-5323

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

O meio rural de Santa Catarina

De acordo com o levantamento do IBGE (1997) (Censo Agropecuário 1995/96), o estado de Santa Catarina conta com cerca de 203 mil estabelecimentos agropecuários, que correspondem a aproximadamente 4% do total de estabelecimentos no Brasil. O Estado caracteriza-se pelo predomínio da agricultura familiar. De acordo com os critérios de classificação do Pronaf, em 2002 a agricultura familiar catarinense representava um universo de cerca de 180 mil famílias, envolvendo mais de 90% da população rural.

A estrutura fundiária do Estado é caracterizada pelo predomínio de pequenas propriedades rurais, com 18% dos estabelecimentos com área inferior a 5 ha, 47% entre 5 e 20 ha, 24% entre 20 e 50 ha, 6% entre 50 e 100 ha e apenas 4% com áreas maiores que 100 há. Embora a agricultura familiar catarinense ocupe apenas 41% da área rural, é responsável por mais de 70% da produção agrícola e pesqueira do estado.

Causas de abandono dos cultivos

Nas reuniões comunitárias para implantação do kit diversidade foram discutidos os motivos que levaram as famílias a deixaram de cultivar variedades mantidas basicamente para a alimentação de autoconsumo.

Entre eles estão:

– diminuição do tamanho das famílias pelo abandono da atividade agrícola;

– dedicação a atividades produtivas de maior expressão econômica como a cultura do fumo e a expansão da bovinocultura de leite;

– perda de determinadas variedades em função de adversidades climáticas;

– possibilidade de aquisição de produtos nos mercados locais

– diminuição das trocas de sementes entre as famílias

Variedade genética

O trabalho com o kit mostrou também a diversidade genética existente entre as 34 principais espécies vegetais crioulas cultivadas para a alimentação pelas famílias rurais do oeste catarinense. Entre estas espécies há mais de 200 variedades locais diferentes, mantidas pelos agricultores familiares. São cerca de 150 variedades de milho, incluindo o milho pipoca; 50 de arroz, em torno de 120 de feijão, centenas de mandioca e dezenas de hortaliças.

Cores

As variedades possuem diferentes tamanhos, cores e sabores. Há o milho roxo, branco, amarelo, laranja, multicolorido e rajado. O arroz preto, vermelho, branco e creme; o feijão mouro, preto, vermelho, branco e verde. Favas com vagens compridas e curtas; ervilhas beges e verdes, lisas e rugosas. Há espécies e variedades cultivadas somente pelos agricultores, sem similares no mercado, como o tradicional porongo, utilizado para fabricação da cuia para o chimarrão, e a esponja, utilizada para lavar louça e tomar banho.

Sabor especial

São espécies e variedades selecionadas e mantidas pelas famílias ao longo de gerações, por apresentarem sabor especial, por tradição mantida ao longo do tempo, por herança repassada através de gerações, para reduzir os custos de manutenção da propriedade. Por não serem transgênicas e serem saudáveis devido ao modo como são produzidas

Restrições a sementes crioulas

A publicação que divulga a experiência com o kit diversidade também reserva espaço para discutir os entraves que a legislação brasileira impõe para a produção de sementes de variedades crioulas. Um dos capítulos traz análises sobre a atual legislação de sementes e mudas no Brasil e seus impactos.

O material destaca dificuldades para a atuação da agricultura familiar em relação à aplicabilidade da Lei de Sementes e Mudas (Lei 10.711/03), de 2003. Uma delas é que sua formulação está em boa parte baseada nas atividades das grandes empresas

do setor agrícola-industrial e no mercado das commodities, o

que gera problemas quanto ao uso de sementes crioulas.

Entre eles:

– Recusa de acesso ao seguro agrícola, pois o mesmo exige que as sementes utilizadas estejam cadastradas no Zoneamento

Agrícola de Risco Climático do MAPA o que só é possível para cultivares registradas no Registro Nacional de Cultivares;

– Em caso de optar pelo Registro Nacional de Cultivares, o formulário pressupõe um alto nível de uniformidade genética, que não existe nas variedades crioulas;

– Proibição da comercialização de sementes produzidas por organização de agricultores da agricultura familiar;

Além de abordar o assunto, a publicação traz sugestões para superação dos impasses legais.

Fonte: Publicação ´Kit Diversidade – Estratégias para Segurança Alimentar e Valorização das Sementes Locais`

1º Encontro de Educação Neo-humanista acontece nos dias 22 e 23 de maio

12/05/2010 16:08

“As crianças têm inclinação a brincadeiras. Assim, a sede de conhecimento na criança pode ser despertada por intermédio dessa atividade. Elas também gostam naturalmente de fantasias e histórias.

Através das histórias, podem facilmente ser ensinadas às crianças a História e a Geografia de vários países”. A frase, proferida pelo filósofo indiano Prabhat Ranjan Sarkar (1921-1990), explica um pouco da essência da filosofia Neo-humanista.

Com o objetivo de apresentar essa educação e promover atividades que praticam o Neo-humanismo, Florianópolis vai ser a sede do I Encontro de Educação Neo-humanista. O evento, que acontece nos dias 22 e 23 de maio, é realizado pelo Grupo de Estudos e Práticas de Prout e Neo-Humanismo (Geproneo), com o apoio do Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb), Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) e Instituto ÇaraKura.

A programação do encontro conta com uma introdução à educação Neo-humanista, à ética universal, além de práticas como o yoga para crianças, yoga e meditação, canções para o coração, dança circular, dinâmicas de grupo e experiências educacionais. As atividades seguem as características da educação neo-humanista, que procura despertar as potencialidades das crianças ao mesmo tempo em que traz o equilíbrio físico, mental e espiritual. O

s princípios da educação neo-humanista são aplicados no currículo escolar através de histórias, jogos, danças e outras atividades pouco exploradas nas escolas infantis, como o relaxamento e meditação. “A ideia é ver o fim educativo das atividades, desenvolvendo o valor humano e não somente o valor social que a atividade possui”, conta Manfred Molz, organizador do evento. “A educação neo-humanista acredita que a criança tem que se interessar pelo que aprende para, a partir daí, ter bons resultados”, acrescenta. Em Santa Catarina, nenhuma escola aplica a educação neo-humanista. No sul do país, o Rio Grande do Sul é o único estado que desenvolve atividades que seguem essa filosofia.

Qualquer pessoa interessada pela educação neo-humanista pode participar do encontro. A filosofia acredita que o homem é ciente de suas responsabilidades consigo mesmo e com os outros seres vivos. A sua essência é um sentimento universal de amor pelo próximo e também pelas plantas e animais que se relacionam no mesmo ambiente. “O neo-humanismo prega o amor por todos os seres, inclusive os inanimados, já que eles fazem parte de nossa evolução”, explica Molz.

As inscrições são feitas pela internet, através do e-mail krisna_mahesh@yahoo.com.br. O custo da inscrição é R$ 100 para estudantes e R$ 120 para a comunidade em geral, com alimentação e hospedagem inclusas. O encontro irá acontecer no Sítio Çarakura, no bairro Ratones, e os participantes podem se hospedar no local a partir do dia 21.

Mais informações pelo telefone (48) 3234-5953, com Krisná ou Mahesh.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Semana de Letras terá palestras, mesas-redondas e minicursos sobre língua e literatura

12/05/2010 15:07

Acontece entre os dias 25 e 28 de maio a IV Semana Acadêmica de Letras da UFSC, organizada pelo Departamento de Língua e Literatura Vernáculas. A programação contará com minicursos, palestras, mesas-redondas e grupos de trabalho.

Integrar as várias áreas do Curso de Letras e promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências é o principal objetivo da Semana, que pretende ligar acadêmicos e comunidade na discussão sobre a língua, a linguagem e a literatura. A agenda prevê também apresentação de projetos de pesquisa e extensão de alunos e professores.

Serão 25 mesas-redondas, 20 grupos de trabalho e 35 minicursos preenchendo todos os quatro dias de evento. Ainda haverá apresentação de filmes, pôsteres, musicais e exposições, além de uma visita aos núcleos e laboratórios de pesquisa.

As inscrições para as atividades da semana se encerram dia 16, e podem ser feitas no site www.semanadeletras.cce.ufsc.br.

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

TV UFSC tem entrevista sobre o Cursinho Pré-vestibular

12/05/2010 13:34

Na quinta, 13/05, às 19h30, a TV UFSC exibe o UFSC Entrevista com Otávio Auler, que é idealizador, coordenador e professor do curso Pré-Vestibular da UFSC, um dos projetos de Inclusão Social da Universidade.

No programa, Auler fala do crescimento e expansão do cursinho que começou no campus da Trindade e que hoje está presente em cidades no interior do estado, alcançando bons índices de aprovação nos vestibulares da região e classificando alunos nos primeiros lugares do índice geral de aprovados da UFSC.

Auler criou o projeto a partir de experiências próprias e pelas dificuldades que teve, como estudante de escola pública, para ingressar no ensino superior. Ele explica quais os pré-requisitos para se candidatar a uma das vagas, como os interessados devem proceder, qual o perfil do estudante e como ficou a preparação do vestibular com a aprovação da lei federal que proíbe que um estudante se matricule e

frequente duas universidades públicas simultaneamente.

A programação da TV UFSC é exibida no canal 15 da NET.

Mais informações: www.tv.ufsc.br, ou pelos fones (48) 3952-1909 e 3952-1921.

Por Marina Veshagem / TV UFSC

Fórum Sul de Fotojornalismo acontece no dia 20/05 na UFSC

12/05/2010 13:06

A extensão, o ensino e a pesquisa em Fotojornalismo serão debatidos na quinta, 20/05, no Fórum Sul de Fotojornalismo. Os debates, que serão divididos entre duas mesas – uma com trabalhos focados na extensão e outra em estudos que englobam o ensino e a pesquisa em fotojornalismo – acontecem no auditório Henrique Fontes, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE), das 8h30 às 12h30.

Organizado pelo Núcleo de Estudos e Produção Hipermídia Aplicados ao Jornalismo (Nephi-Jor) do curso de Jornalismo, o Fórum é uma iniciativa integrante do Festival Floripa na Foto, que acontece durante a semana de 17 a 21 de maio na UFSC.

Ao todo, são nove trabalhos inscritos, de universidades tanto do Sul como do centro do País. A entrada é gratuita.

Mais informações com a professora Raquel Longhi: (48) 9164.5947 ou 3721.6597.

Programação

8h30: Sessão 1: Ensino e Extensão

– Fotolivre.ufsc, uma experiência com software livre e fotojornalismo

na Universidade – Raquel Ritter Longhi (UFSC/SC)

– Fotografia e história: o Rio Uruguai retratado – Juliana Falchetti (Univali/SC) e Eduardo Wagner Rogério (Uoesc/SC)

– Projeto de Fotojornalismo Artista Autista – Edu Baggio (PUC/PR)

– Fotografia: prática educomunicativa na sala de aula – Vera Lúcia Spacil Raddatz (Unijuí/RS)

10h30: Sessão 2: Pesquisa em Fotojornalismo

– Reflexões sobre o fazer jornalístico – Angélica Lüersen (Unochapecó/SC)

– Vestígios: possíveis representações da guerra na fotografia contemporânea – Kátia Hallak Lombardi (UFSJ/MG)

– Arte no fotojornalismo: mudanças na linguagem fotojornalística com a incorporação de elementos antes restritos à fotografia de caráter

artístico – Débora Klempous Corrêa (UEL/PR)

– Fotojornalismo, Cidadão e Mídias alternativas – Walfrido Cabral Claudino (UEL/PR)

– Iconografia do sofrimento – Janaina Barcelos (UFMG)

Núcleo de Produção Digital de SC tem oficinas com inscrições abertas até dia 17

12/05/2010 12:29

Quatro oficinas serão oferecidas pelo Núcleo de Produção Digital de SC (NPD-SC) entre os meses de maio e junho. De 24 a 26/5, o crítico, professor, diretor e curador Cléber Eduardo, que já foi redator da revista Contracampo e crítico da revista Época, ministra a oficina de introdução à crítica cinematográfica. A oficina de introdução à fotografia, com a fotógrafa e diretora de fotografia Andrea Scansani (Daraca), acontece de 27 a 29/05. A produtora do premiado filme brasileiro Estômago, Cláudia da Natividade, estará em Florianópolis entre 10 e 12/06 para ministrar a oficina sobre administração e produção audiovisual. No mesmo período, o técnico de som direto e editor João Godoy, que trabalhou em filmes como Chega de Saudade (Lais Bodansky, 2006) e Casa de Alice (Chico Teixeira, 2005) vai conduzir a oficina sobre captação e edição de som.

As oficinas serão realizadas em salas do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC, na Capital. As inscrições podem ser feitas no endereço www.npdsc.ufsc.br até o dia 17 de maio. Serão selecionados 15 alunos por oficina.

Fruto de um convênio entre o curso de graduação em Cinema da UFSC, a Cinemateca Catarinense – ABD/SC, o FUNCINE (Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis) e o Ministério da Cultura, através do Programa Olhar Brasil, o Núcleo de Produção Digital de Santa Catarina já realizou várias oficinas gratuitas desde o final de 2009. Promover ações de formação, inclusão, incentivo à produção e à reflexão na área do audiovisual é o objetivo central do NPD-SC.

Oficinas:

Introdução à Crítica Cinematográfica, com Cléber Eduardo

24 a 26 de maio, manhã e tarde

Introdução à Fotografia Digital (avançada), com Andrea Scansani (Daraca)

27 a 29 de maio, manhã e tarde

Administração e Produção Audiovisual (avançada), com Cláudia da Natividade

10 a 12 de junho, manhã e tarde

Som Digital (avançada), com João Godoy

10 a 12 de junho, manhã e tarde

Currículo dos ministrantes:

Cléber Eduardo

Crítico, professor, diretor e curador. Mestrando em Ciências da Comunicação na USP, é professor de Teoria do Audiovisual e orientador de monografias no bacharelado em Comunicação Audiovisual do Senac – SP. Atuou como jornalista e crítico no jornal Diário Popular e na revista Época, e foi redator da Contracampo. Curador da Mostra de Tiradentes e do CineOP desde 2007. É diretor, roteirista e montador dos curtas Almas Passantes (2008) e Rosa e Benjamin (2009), ambos realizados em parceria com Ilana Feldman.

Cláudia da Natividade

É mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná. Trabalhou como coordenadora de atividades de suporte para lançamento de produtos industriais e com coordenação de merchandising promocional para diversas empresas brasileiras. Em 1993, transferiu-se para a Itália, onde fez especialização em História Tardo-Antiga e, mais tarde, na área de Cooperação ao Internacional ao Desenvolvimento.

Entre 1995 e 1999 trabalhou com projetos e divulgação de projetos sociais em organizações não-governamentais e multilaterais. Voltou ao Brasil no ano de 2000 quando abriu a empresa Zencrane Filmes. Desde então, já produziu um vídeo experimental, dois premiadíssimos filmes de curta-metragem e o documentário de longa-metragem O Ateliê de Luzia – Arte Rupeste no Brasil. Finalizou recentemente Paramnésia, documentário sobre a memória e a cultura de massa. Em 2007 lançou o livro Brasil Rupestre – fruto do documentário Ateliê de Luzia, e o que pode ser considerado o primeiro livro sobre arte rupestre brasileiro.

Em 2008, produziu o grande sucesso Estômago, que rendeu mais de uma dezena de prêmios em festivais nacionais e internacionais, foi sucesso de público e crítica, e se tornou, conforme o Seminário de Co-produção Internacional no Festival do Rio 2008, um case de sucesso, ao ser o primeiro longa-metragem a se utilizar de um mecanismo de co-produção entre o Brasil e Itália que não era usado desde os anos 70. Atualmente, concentra seus trabalhos no lançamento do longa-metragem Corpos Celestes e no desenvolvimento do longa-metragem 2 Sequestros.

Andrea Scansani (Daraca)

É fotógrafa e diretora de fotografia, ministrante do curso de assistência e operação de câmera desde 2000. Formada pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) em Cinema e Vídeo e pós-graduada em Multimeios, no Instituto de Artes da Universidade de Campinas (Unicamp), tem especialização em Cinematografia pela Escola de Drama e Cinema de Budapeste, Hungria.

Entre outros, foi diretora de fotografia dos curtas À Grade (Philippe Barcinski, 1996) e Manuelzão (Angélica del Nery, 2003), e dos longas Cabo Polônio – Entre o Céu e o Mar (documentário de Gabriel Varalla, 1998), Histórias da Revolução (Luiz Adelmo Manzano, 1999) e Gaio Filho (de Tiago Mata Machado, 2008, em parceria com Aloysio Raulino). Dirigiu e fotografou os curtas Deu Branco (1993), Da Dor e do Mar (1994) e Dois ou Um (2010).

João Godoy

É mestre em Ciências da Comunicação na área de Comunicação e Estética do Audiovisual da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. É professor do Curso Superior do Audiovisual do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA-USP.

Iniciou a carreira de Técnico de Som Direto em 1987 participando da captação de som de diversos curtas-metragens do chamado “Novo Cinema Paulista”. Entre os trabalhos realizados destaca-se a captação do som direto dos seguintes longas-metragens de ficção: Um céu de estrelas (Tata Amaral, 1995), Através da janela (Tata Amaral, 1999), Contra todos (Roberto Moreira, 2002), Cabra cega (Toni Venturi, 2002), Antônia (Tata Amaral, 2005), Casa de Alice (Chico Teixeira, 2005), Não por acaso (Philippe Barcinski, 2006), Chega de saudade (Lais Bodansky, 2006), Broder (Jefferson D, 2008), Menino da porteira (Jerê Moreira, 2008), Quanto dura o amor (Roberto Moreira, 2008), Onde está a felicidade (Carlos Alberto Riccelli, 2010). Entre os documentários para cinema, trabalhou em: Seo Chico: um retrato (José Rafael Mamigoniam, 2004), Crônicas Amazonenses (Frederic Letang, 1995), Silvino Santos – o cineasta das selvas (Aurélio Michílis, 1996), Fé (Ricardo Dias, 1998), Saudade do futuro (Marie-Clémence e César Paes, 2000), Carrego comigo (Chico Teixeira, 2001). Séries para televisão: Mapas Urbanos I e II (Daniel Augusto, 1997/1999), Viva o povo brasileiro (Isa Ferraz, 2000), Antônia (primeira temporada – episódios 2, 3 e 4, 2006), Antônia (segunda temporada – episódios 1, 2, 3, 4 e 5, 2007).

Desde 2000, atua como Editor de Som sendo co-responsável, entre outros, pelos seguintes trabalhos: Seo Chico: um retrato (José Rafael Mamigoniam, 2004), Bens confiscados (Carlos Reichembach, 2004), Garotas do ABC (Carlos Reichembach, 2003), Carrego comigo (Chico Teixeira, 2001), Viva o povo brasileiro (Isa Ferraz, 2000).

Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas faz expediente interno dia 14

12/05/2010 12:11

O Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas (DDPP), ligado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS), comunica que na sexta, 14/05, estará com expediente interno para atendimento exclusivo dos chefes dos Departamentos de Ensino envolvidos no Concurso Público destinado ao Magistério Superior, referente ao edital n° 020/DDPP/2010, com vistas a receber os cronogramas de provas e as portarias de nomeações das bancas examinadoras. Informa ainda que as demais atividades da PRDHS estarão funcionado normalmente.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está mobilizada no maior concurso público da sua história para contratação de professores. Abrangendo 171 campos de conhecimento, a instituição oferece 209 vagas para o magistério superior, suprindo as demandas do Campus de Florianópolis e dos três campi criados no interior do Estado (Joinville, Curitibanos e Araranguá).

As vagas foram autorizadas pelo Ministério da Educação em resolução publicada pelo Diário Oficial de 22 de março. Em função dos prazos exíguos impostos pela legislação eleitoral, a diretora do Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas (DDPP), Elza Meinert, liderou todo um processo de adaptação da resolução, que recebeu tratamento de excepcionalidade com aval do Conselho Universitário. “O esforço foi integrado e exigiu muita dedicação e responsabilidade de toda equipe”, sublinhou.

Das 209 vagas, 11 são para o Campus de Araranguá, dez para Joinville e quatro para Curitibanos. As demais destinam-se ao Campus da Trindade, em Florianópolis, distribuídas nas 11 unidades de ensino, pesquisa e extensão.

As inscrições foram encerradas no dia 10 de maio e a homologação deverá ocorrer até 2 de julho.

Informações com o DDPP, 3721-6316.

Damadeira se apresenta no Projeto 12:30 Acústico desta quinta

12/05/2010 11:42

O Projeto 12h30 desta quinta-feira, 13/03, traz a banda Damadera para apresentar suas músicas no Teatro da UFSC. O show começa às 12h30, é gratuito e aberto à comunidade, e acontece no Teatro da UFSC.

O grupo nasceu em março de 2008. Seu nome foi inspirado na madeira, de onde vieram os instrumentos musicais, as primeiras pranchas de surfe e a casinha azul de madeira, onde rolam os ensaios na praia do Campeche.

Essa inspiração também se reflete nas músicas. Segundo os integrantes, “da mais forte e nobre madeira de lei são os corações e a inspiração dos componentes da banda, inspiração que também passeia pelo som, o sal e o sol da ilha e das ondas do mar”.

Os componentes são músicos experientes e já consagrados no cenário musical: Henrique Soares na bateria e voz, Marco Valente no contrabaixo e Vicente Piacentini no vocal, guitarra e violão. Para a apresentação no palco do Projeto 12:30 a banda mostra o repertório de músicas próprias.

Saiba mais sobre os músicos:

Marco Valente – baixista

Iniciou os estudos de música no Rio de Janeiro, no ano de 1975, em 1977 mudou-se para Florianópolis e deu continuidade aos estudos em nível superior no Ceart/Udesc. Ao longo de 34 anos como contrabaixista fez parte de inúmeros trabalhos em grupos, acumulando diversas participações em gravações de CDs.

Os grupos mais significativos dos quais fez parte foram Jazzida, de 1983 a 1985, e Estamos a Bordo, de 1990 a 1996. Integrou a banda Ponte Aérea Instrumental, junto com os parceiros Juliano Diniz, Felipe Moritz, César Moreno e Rodrigo Paiva.

Marco Valente integra a coordenação do Projeto 12:30 junto ao Departamento Artístico Cultural da UFSC e é membro fundador da Associação de Profissionais de Música de Santa Catarina (Apmusica).

Suas maiores influências vêm do rock progressivo, estilo que marcou a década de 70, e do fusion (união do rock com a música instrumental, principalmente o jazz). Tem também em sua bagagem a influência do funk da década de 70 e algo do pop.

Henrique Soares – compositor, percussionista e baterista

Henrique Soares nasceu envolvido com a música, tendo grande influencia de sua mãe, professora da área, que trouxe a ele os primeiros contatos com os sons musicais. Atuando na noite desde os 18 anos, iniciou seus trabalhos em 2007, na banda Ilha de Nós, como compositor, cantor e flautista, e atua ainda hoje na Ilha como percussionista, guitarrista e vocalista, além de compor parte das musicas da banda.

O trabalho na noite começou através do grupo de forró Erva Rasteira, em que atua na noite do sul do país desde 2000, onde se destacam as participações em eventos como Planeta Atlântida 2001 e 2002, em Florianópolis (SC) e Atlântida (RS), Festa da Laranja, Fenaostra, Feira da Esperança.

Possui ampla experiência em acompanhamentos para cantores solos e também em bandas de gêneros como forró, rock, pop rock, funk, samba, samba rock, MPB, reggae e pop. Esteve nas bandas Jucaboom, Ilha de Nós, Erva Rasteira, Mô Samba e Marelua.

Na sua discografia estão os dois discos promocionais com Ilha de Nós; o CD da banda Erva Rasteira, o CD coletânea de forró da Band – SP, o CD do festival do SESC 2006 e o Projeto Velhos Amigos.

Além disso, possui trilhas gravadas e produzidas com os músicos e compositores Chico Martins (Dazaranha) e Guinha Ramires; e participações em CD’s de festivais como o do SESC. Em 10 anos de carreira, destacam-se dois anos no grupo “Batukajé”, dança e percussão, dois anos de atuação no grupo de percussão e dança afro “Odua”; cinco participações no festival de musica de Itajaí e show com o grupo folclórico “Caçua” de Pernambuco, em turnê nacional realizada pelo SESC.

Vicente Piacentini Port – guitarra e voz

Filho de artistas (pai poeta e mãe artista plástica), vindo de uma família de compositores e músicos, iniciou o estudo do violão em 1990. Participou das bandas Circuito de Bandas de Rock Pesado, 1992 a 1995; Alien Brother Hood, de 1997 a 1999; URA, Instrumental, de 1999 a 2000; Jaws, em 2001; Upeixe, em 2001; Noyoko, em 2002; Mô samba, em 2003 e 2004 e Jucaboom.

Bruno Jacomel – Violino

Iniciou seus estudos em 1988 em Florianópolis. Teve várias participações em concursos locais, regionais e nacionais, com o recebimento de menção Honrosa no Concurso Nacional de Cordas do Rio de Janeiro em 1996.

Toca como musico efetivo na Camerata Florianópolis desde sua fundação. Participa do “Quarteto da Ilha” que atua em diversos eventos como casamentos, recepções, formaturas e aniversários. O repertório do grupo abrange musicas de diversas categorias vindo desde clássicos de Mozart até MPB de Tom Jobim e Pixinguinha. Já tocou em algumas bandas e fundou a Ilha de Nós e Erva Rasteira, de forró.

Projeto 12:30

É realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SecArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na área central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações: www.dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ
: Show com Damadera

QUANDO: Dia 13 de Maio, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 no Teatro da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447. Visite www.dac.ufsc.br.

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

UFSC faz economia com telefone e água

12/05/2010 11:13

Central Telefônica da Universidade

Central Telefônica da Universidade

Para dar conta de todos os investimentos necessários nesta fase de grande crescimento da UFSC, a Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra) vem realizando um esforço para conter gastos em itens que apresentavam despesas muito elevadas. A principal economia é no desembolso com telefone, a partir de uma negociação com a Embratel que permitiu um corte de praticamente 50% na conta já neste mês de maio.

O contrato firmado com a operadora, depois que a atual Administração Central assumiu, era de R$ 70 mil para atender toda a instituição, mas nos últimos meses a fatura vinha com valor próximo a R$ 140 mil. “A empresa estava cobrando taxas de conexão que não foram previstas quando da licitação, em 2008”, afirma o pró-reitor João Batista Furtuoso.

“Somente nos meses de janeiro e fevereiro deste ano a própria Embratel admitiu ter cobrado R$ 103.952,00 a mais na conta”, informa o pró-reitor. Em março, o valor cobrado a mais foi de R$ 73.645,00, e em abril foi um pouco inferior a isso. Desconfiado de que havia algum problema nas faturas, ele contratou uma consultoria para auditar essa conta e descobriu as despesas indevidas. Furtuoso lembra que até 2006 as despesas mensais com telefone giravam em torno de R$ 170 mil. Em 2009, elas ficaram próximas a R$ 130 mil, em média.

“Ainda não pagamos as contas de março e abril, porque a Embratel está fazendo a revisão nas faturas, já com os valores corrigidos”, diz ele. A verba cobrada a mais deverá ser devolvida por meio de abatimento nas próximas faturas, e poderá ser aplicada no custeio de outras despesas afetas à Proinfra, como serviços de limpeza e conservação no campus.

Também serão periciadas as contas de 2008 e 2009. “Estimamos alcançar uma economia próxima a R$ 1 milhão, considerando tudo o que foi cobrado a mais de 2007 para cá”, afirma João Batista Furtuoso. “Só ao longo de 2010, deveremos economizar R$ 800 mil com a normalização da cobrança”.

Com ações simples como esta, ele considera possível conseguir grandes benefícios para a Universidade, embora admita que as despesas com telefone ainda sejam altas e que, com racionalidade, daria para reduzir ainda mais a conta. Por isso, será feito um investimento em Voip (voz sobre IP) corporativo, permitindo ligações gratuitas para outras instituições públicas federais. Esse serviço já existe, mas os 150 aparelhos atuais serão aumentados para 500 ainda em 2010.

Também é objetivo do pró-reitor de Infraestrutura reduzir o consumo de água, motivo de um piloto que prevê a instalação de torneiras e mictórios que reduzem em até 50% o volume de água despendido no prédio. “Se o piloto der certo, vamos instalar esse conjunto de válvulas na universidade inteira, com um bom impacto financeiro e ambiental”, afirma ele.

Mais tecnologia

Outra melhoria prevista é a compra de um software que vai permitir a tramitação eletrônica de processos, reduzindo o consumo de papel e o tempo gasto em cada procedimento. Em julho já será possível dimensionar os resultados dessa medida. “Estamos investindo R$ 1,5 milhão no software, mas em seis meses ele vai se pagar, pela economia alcançada”, ressalta Furtuoso.

Nessa mesma linha, a rede de informática será melhorada com a instalação de novos comutadores de rede (suítes). Com o investimento de R$ 500 mil, será possível melhorar toda a rede da UFSC, conferindo-lhe maior velocidade de transmissão de dados e facilidades de conexão. Já a cobertura de wireless (rede sem fio) deverá atingir praticamente 100% do campus da Trindade, com investimento de R$ 529 mil, fazendo com que os alunos realizem suas pesquisas em plena sala de aula, por exemplo. Além disso, todas as salas vão receber computador e projetor multimídia, melhorando as condições de trabalho dos professores.

Obras físicas

No momento, estão em andamento 39 mil metros quadrados de obras na UFSC, perfazendo investimentos de R$ 31 milhões, e mais R$ 30 milhões estão previstos para aplicação em outras construções. Os destaques são os blocos de salas de aulas atrás do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM), que passam por fase de contratação das obras complementares, e no Centro de Ciências Agrárias (CCA). Destacam-se ainda a reforma do refeitório e a complementação da cozinha do Restaurante Universitário. Ao todo, segundo o pró-reitor, estão sendo projetados 56 mil metros quadrados de obras, que serão objeto de licitação ainda em 2010.

Nos novos campi, Curitibanos está com as obras físicas praticamente prontas, e em Araranguá o segundo prédio será entregue ainda neste mês de maio. Na sede, em Florianópolis, um dos projetos é recuperar todas as calçadas; outro é fazer a pintura externa das edificações, além de substituir as grades com problemas. Serão gastos R$ 2,6 milhões nessas ações.

Na Biblioteca Universitária, está sendo adquirido um sistema para a identificação de livros pelo sistema de rádio-frequência, com gasto de R$ 1,5 milhão. Por meio de uma etiqueta com chip, será mais fácil localizar os livros no acervo e também fazer o auto-empréstimo. Além disso, a Universidade investe R$ 2 milhões na compra de novos títulos.

A UFSC também está renovando seu parque de computadores, adquirindo 1.500 novos PCs. “Estamos fazendo um levantamento completo para atualizar os equipamentos, beneficiando os professores e os servidores”, diz o pró-reitor.

Informações: 3721-9537 / proinfra@reitoria.ufsc.br

Por Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom

Fotos: Maria Luiza Gil

Livro mostra que cooperativismo de crédito solidário pode desenvolver sociedade menos excludente

12/05/2010 10:11

Foi lançado recentemente pela editora Argos o livro Finanças e solidariedade: cooperativismo de crédito rural solidário no Brasil, de autoria de Fábio Luiz Búrigo. A obra é resultado de uma pesquisa desenvolvida pelo autor na sua tese de doutorado em Sociologia Política da UFSC.

A obra Finanças e solidariedade analisa as possibilidades de, através do cooperativismo de crédito solidário, desenvolver uma sociedade menos excludente e menos dependente das economias externas. Focado no combate à pobreza e às desigualdades sociais, o cooperativismo de crédito solidário permite maior participação das minorias nas decisões que afetam a vida financeira de milhares de pessoas e empresas. Iniciativas financeiras voltadas aos pobres são uma possibilidade promissora de transformação social.

Além do doutorado, Fábio Luiz Búrigo também é formado pela UFSC como engenheiro agrônomo e mestre em agroecossistemas. Desde 1988, presta assessoria a organizações não governamentais e do movimento cooperativista, e colabora com projetos em universidades e em órgãos de cooperação nacional e internacional. A partir de 2004, tornou-se consultor do Ministério de Desenvolvimento Agrário e, em 2007, colaborou com o Ministério da Integração Nacional na implantação de um programa de difusão das microfinanças e do cooperativismo de crédito na região Norte do Brasil. É autor do livro Cooperativa de Crédito Rural, também publicado pela Editora Argos.

O livro Finanças e solidariedade pode ser adquirido nas livrarias ao preço de R$ 44,00 ou através do site www.isthmus.com.br/argos/index.aspx.

Outras informações: fone (49) 3321-8208; pedidos@unochapeco.edu.br ou www.unochapeco.edu.br/argos.

Contatos com o autor: burigo@linhalivre.net ou (48) 9986-1265.

Por Paulo Fernando Liedke/Equipe da Agecom

Congresso Brasileiro de Gerontologia Social discute a qualidade de vida da terceira idade

11/05/2010 18:06

O Congresso Brasileiro de Gerontologia Social, promovido pela Associação Nacional de Gerontologia do Brasil, terá sua segunda edição nos dias 13 e 14 de maio. Nesse período, o Centro de Cultura e Eventos da UFSC recebe profissionais do Brasil e exterior envolvidos na área.

A intenção é discutir meios para melhorar a qualidade de vida da terceira idade, com palestras e mesas-redondas sobre temas como direito e saúde, previdência social e preparação para a aposentadoria. O público-alvo vai desde cuidadores de pessoas na faixa etária acima de 60 anos até os próprios idosos.

Trinta e cinco brasileiros se juntam às uruguaias Lida Blanc e Sylvia Korotky, à cubana Maria Magdalena Rodríguez Fernández e ao peruano Rafael Quispe para formar a comissão de profissionais que participam das atividades.

Informações em www.angbrasil.com.br

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto: Núcleo de Estudos da Terceira Idade na Sepex 2009 / Por Carolina Dantas / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica recebe inscrições até 17 de maio

11/05/2010 18:00

Estão abertas na UFSC até o dia 17 de maio as inscrições para professores interessados em bolsas de Iniciação Científica (IC) do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). O programa é voltado ao desenvolvimento do pensamento científico e à iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior. Na UFSC é coordenado pelo Departamento de Projetos Pesquisa (DPP), da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (PRPE).

As propostas devem ser apresentadas sob a forma de projeto de pesquisa e encaminhadas à PRPE exclusivamente via internet. O formulário de inscrições está disponibilizado on-line. O Edital prevê o máximo de dois bolsistas para cada professor, sejam eles designados a projetos diferentes, ou a um mesmo projeto, mas exercendo funções distintas. Caso dois bolsistas estejam alocados na mesma função, uma das bolsas será cancelada.

O período da bolsa é de 12 meses, de 1º de agosto até 31 de julho de 2011, com valor mensal de R$ 360,00. O docente que foi aprovado no edital 2009/2010 deve apresentar um relatório parcial das atividades desenvolvidas pelos bolsistas, em um formulário específico disponibilizado junto às inscrições. Caso o relatório não seja aprovado, desqualificará a bolsa proposta.

Serão avaliados o perfil do coordenador e a qualidade do projeto. Uma comissão analisará o Currículo Lattes de cada orientador e sua produção científica/acadêmica a partir de janeiro de 2007 até 17 de maio de 2010.

A divulgação das propostas contempladas em 1ª chamada acontece em 7 de julho, com possibilidade de pedido de reavaliação. O resultado final sai no dia 23 de julho, no site www.pibic.ufsc.br. O prazo limite para indicação pelo professor orientador de alunos bolsista é 10 de agosto.

Mais informações: pibic@reitoria.ufsc.br

Pibic: incentivo aos jovens pesquisadores

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Feira Estudantil Redescobrindo a Matemática promove atividades educativas

11/05/2010 17:58

O Grupo PET do Curso de Matemática da UFSC promove nesta quarta, dia 12 de maio, a III Feira Estudantil Redescobrindo a Matemática (Fermat). O encontro será realizado das 9h às 17h, no Hall do Centro de Cultura e Eventos.

Ao longo do dia serão oferecidas atividades educativas para estudantes do ensino fundamental e ensino médio. Entre as ações fixas estão oficinas de origami, criptografia, geoplano, sólidos geométricos e módulos (música e probabilidade).

Durante o encontro será também realizado o CineMat, com mostra de curta-metragens cujo tema principal é a matemática. O objetivo é despertar interesse dos participantes, já que essa disciplina é abordada por uma perspectiva diferente.

As atividades livres consistem em jogos lógicos, sistema de contagem, linha do tempo, provas do Teorema de Pitágoras, sequências e oficina de Tangram (quebra-cabeça chinês de encaixe de triângulos) e Olimpíada Regional de Matemática de Santa Catarina.

A primeira edição da Fermat foi realizada em 16 de setembro de 2008, com a proposta de aumentar o contato tanto da graduação com as escolas, quanto dos alunos do ensino básico com a universidade. A feira busca desmistificar a visão de que a matemática é matéria difícil, além de difundir a história da disciplina para atribuir mais significado aos conhecimentos já absorvidos pelos alunos.

O nome da feira é uma homenagem ao matemático francês Pierre Fermat (1601-1665). Ele foi um dos pioneiros da geometria analítica, contribuiu para o desenvolvimento do cálculo e foi precursor da moderna teoria dos números. Fermat deixou um teorema que foi provado somente em 1994 pelo britânico Andrew Wiles, atualmente conhecido como o Último Teorema de Fermat.

O Programa de Educação Tutorial (PET) é destinado a alunos de graduação das Instituições de Ensino Superior. O objetivo é propiciar aos estudantes, sob a orientação de um professor tutor, condições para realização de atividades extracurriculares que complementem sua formação acadêmica.

Mais informações: (48) 3721-6809 / grupo@pet.mtm.ufsc.br

Por Gabriella Bridi / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Projeto Bolsista Reuni oferece cursos, oficinas e workshops

11/05/2010 17:55

Estão abertas as inscrições para os cursos, oficinas e workshops oferecidos pelo Projeto Bolsistas Reuni de Pós-Graduação. A iniciativa tem por objetivo o desenvolvimento de atividades acadêmicas de apoio aos alunos de graduação da UFSC, visando contribuir para a diminuição dos índices de reprovação e de evasão escolar. O Projeto Bolsistas Reuni de Pós-Graduação faz parte do Apoio Pedagógico da UFSC e existe desde 2009.

Neste primeiro semestre de 2010, ano em que o projeto disponibiliza os cursos pela primeira vez, os bolsistas do Reuni irão ministrar nove atividades relacionadas às línguas portuguesa e estrangeira, ao uso de ferramentas na internet, à produção de textos acadêmicos e à desenvoltura na apresentação de seminários. As atividades possuem no máximo 30 vagas e os interessados podem fazer as inscrições até o início dos cursos.

A escolha dos temas de minicursos e oficinas foi realizada pelos bolsistas de pós-graduação, que estudam essas áreas, em parceria com o Apóio Pedagógico. A diversidade de assuntos possibilita uma maior participação de graduandos que estudam conteúdos diferentes na universidade. “As atividades são voltadas principalmente para alunos que cursam da 1ª até a 5ª fase da graduação”, explica Janaína Santos, assessora do Projeto Bolsistas Reuni. É nesse período que taxas de desistência escolar são mais expressivas.

As inscrições podem ser realizadas pelo site www.apoiopedagogico.ufsc.br/reuni.

Mais informações sobre o projeto e sobre os cursos oferecidos pelo site ou telefone (48) 3721-8307.

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Pós-Graduação em Farmacologia promove curso de inverno

11/05/2010 17:51

O Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da UFSC está promovendo a sétima edição do Curso de Inverno de Farmacologia, que ocorre entre os dias 25 e 31 de julho.

A atividade é destinada a estudantes de graduação das áreas de ciências biológicas e da saúde de diversas instituições de ensino superior, e objetiva a integração de jovens pesquisadores, além de despertar interesse pela carreira acadêmica e científica.

As aulas serão teóricas e práticas, com início às 8h, nas salas de aula e laboratórios do Centro de Ciências Biológicas (CCB). Os módulos abordados serão Farmacocinética, Farmacodinâmica, Inflamação e Dor, Sistema Cardiovascular, Doenças Neurodegenerativas, Emoção, Memórias e Drogas de Abuso. A programação completa pode ser conferida no endereço http://www.farmaco.ufsc.br/cursodeinverno/programacao.php

Os interessados devem se inscrever até o dia 25 de junho. O candidato não pode ser aluno de pós-graduação, e deve ter cursado a disciplina de Farmacologia, ou pelo menos a de Fisiologia. São 20 vagas, e mais dez suplentes caso haja desistência. O resultado da seleção será divulgado até o dia 1º de julho. A taxa de matrícula é de R$ 70 (materiais, apostila e camiseta).

O edital e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.farmaco.ufsc.br/cursodeinverno.

Mais informações pelo e-mail cursodeinvernoufsc@gmail.com ou pelo telefone (48) 3721-9491.

Gabiella Bridi / Bolsista de Jornalismo na Agecom