Projeto do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos valoriza derivados da abóbora

21/05/2010 11:43

Cultivada há cerca de dez mil anos, as abóboras são fontes de vitamina C, carotenóides, cálcio, ferro e fósforo, entre outros compostos nutricionalmente importantes. Hoje em dia, são consumidas em diversos países como legume ou sobremesa. Suas sementes, muito ricas em óleo e proteínas, são approveitadas em quantidades expressivas na Grécia como aperitivo, e na Nigéria são fermentadas e empregadas em um produto local denominado “ogiri”, ingrediente para vários alimentos. O óleo das sementes, com alta quantidade de ácidos graxos insaturados e vitamina E, é comumente usado na Eslovênia, Hungria e nas regiões sul da Áustria.

No Brasil, a cultura desta hortaliça está ligada ao consumo de mesa, in natura, pouco industrializada e subutilizada. Desconsidera-se o emprego das cascas ou sementes, e a polpa, que constitui mais de 80% dessas hortaliças, pode ser apreciada em novos produtos ainda desconhecidos pelo mercado. O aproveitamento integral da abóbora visando sua valorização no mercado, na produção de salgadinhos de sementes do tipo snacks, farinha e polpa, é o objetivo de um projeto da UFSC. O estudo é coordenado pela professora Edna Regina Amante, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias.

Implantado em 2007, o trabalho avaliou a viabilidade técnica e econômica para a valorização do potencial tecnológico da matéria prima no município de Ponte Alta – SC, um dos grandes produtores de abóbora em Santa Catarina. As ações foram desenvolvidas junto ao Programa de Apoio às Agroindústrias, do Laboratório de Frutas e Hortaliças da UFSC, com a ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A proposta é atuar com produtos ou subprodutos que hoje não têm muito valor e seriam até mesmo descartados. “O motivo para trabalhar com a abóbora, ou moranga, está sua baixa valorização. Sendo Ponte Alta a capital da moranga, a Universidade pode ajudar no desenvolvimento de produtos com maior valor agregado do que os tradicionais, que tragam mais renda ao município, mais empregos, e alimentos para os consumidores”, explica a coordenadora.

Ela lembra que em todo o mundo, sementes de abóbora são conhecidas como importantes fontes de nutrientes e propriedades medicinais. No entanto, elas predominam como resíduo na produção de geléias em regiões com carência nutricional. Além disso, a proteína das sementes poderiam ser usadas em formulações de derivados de carne, melhorando a sua qualidade nutricional e reduzindo custos.

Nos processos previstos pelo projeto, a polpa é separada das sementes sem danificá-las, uma vez que irão constituir matéria prima para os snacks. A polpa é formulada de modo a adequar a sua viscosidade para o mercado, onde poderá ser destinada para diferentes produtos. . O mercado para esse produto é muito amplo, passando por cozinhas institucionais, restaurantes, hotéis e redes de supermercados.

Além disso, para 3.500 kg/dia de abóbora cozida, pode-se a produzir entre 175 e 350 kg de farinha, que pode ser comercializada para a elaboração de sopas instantâneas e pães especiais, na forma de mix com a farinha de trigo.

A tecnologia desenvolvida pelo Laboratório de Frutas e Hortaliças da UFSC permite ainda o amaciamento da semente para facilitar o consumo, salgado, como snacks ou revestido como confeito de café, chocolate ou outra cobertura.

De acordo com dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri, Ponte Alta possuía 23 estabelecimentos agropecuários na safra 2002-2003 e produziu 1.845,5 toneladas de abóbora. Considerando o incentivo que este projeto oferecerá ao cultivo da hortaliça naquele município e na região, a análise econômica do projeto considerou a produção de 2.000 toneladas por safra, com a possibilidade de até duplicar esta produção.

Mais informações: (48) 3721-5371 / e-mail: eamante@cca.ufsc.br

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia outras matérias de pesquisa:

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

– UFSC constrói centro avançado de petróleo, gás e energia no Sapiens Parque

– Estudo sobre trabalho doméstico recebe menção honrosa no Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

– UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

– Universidade colabora com avaliação do estilo de vida dos trabalhadores das indústrias brasileiras

– Terceiro prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos homenageia professor que é referência em atividade física e saúde

– Wagner Figueiredo recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos divulga importância da ciência básica

– UFSC homenageia segundo docente com prêmio Destaque Pesquisador

– Raul Antelo recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos será entregue a Raul Antelo nesta sexta-feira

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Gustavo Provesi

Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira

21/05/2010 11:37

Ivete: protagonismo na pesquisa em Serviço Social

Ivete: protagonismo na pesquisa em Serviço Social

Líder do grupo de pesquisa Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e Serviço Social (Nespp), a professora Ivete Simionatto, do Centro Sócio-Econômico, recebe no dia 24 de maio, às 11h, o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos. A cerimônia será realizada no auditório do CSE. Na mesma cerimônia serão homenageados servidores técnico-administrativos e docentes recém-aposentados do Centro Sócio-Econômico.

Natural de Tangará (SC), Ivete Simionatto graduou-se em 1977 em Serviço Social pela UFSC e ingressou como docente do Departamento de Serviço Social em 1980. Atualmente atua nos cursos de graduação e de pós-graduação, tendo participado da formação de várias gerações de alunos, com orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso, Iniciação Científica e dissertações de mestrado. Foi protagonista na implantação do mestrado em Serviço Social da UFSC, em 2001, e hoje integra a comissão para a criação do curso de doutorado, o primeiro em uma universidade pública federal na Região Sul na área de Serviço Social.

Com doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-doutorado pelo European University Institute (Itália), é bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D do CNPq. Suas áreas de pesquisa envolvem temas relativos ao Estado, sociedade civil, hegemonia e classes subalternas, além de assuntos referentes às políticas e direitos sociais, formação e exercício profissional do assistente social.

Em colaboração com docentes da Universidade de Brasília (UnB), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), participa do projeto ´Características e tendências contemporâneas da política social no Brasil e na América Latina: concepção, gestão, controle democrático e financiamento`. A pesquisa faz parte do Programa de Capacitação Docente (Procad), da Capes.

Ivete possui significativa produção científica nas áreas em que atua, com livros, capítulos de livros e artigos em revistas nacionais e internacionais, tendo como eixo teórico o pensamento do italiano Antonio Gramsci, tema de sua tese de doutorado. O trabalho foi publicado em 1995 na forma de livro, com o título ´Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social`. Em sua terceira edição, a obra é considerada referência para o Serviço Social brasileiro e latino-americano.

“Este livro é a primeira tentativa de fôlego no sentido de analisar o itinerário brasileiro de Gramsci, através da reconstrução acurada de sua influência no debate político e universitário de nosso país”, destaca Carlos Nelson Coutinho, professor da UFRJ, no prefácio da primeira edição.

“Ao buscar reconstituir o itinerário de Gramsci na realidade brasileira e sua influência no debate político e meios universitários, Ivete busca apresentar a rede de relações sócio-históricas que perpassaram a trajetória do pensador italiano em nosso país, tarefa esta em que demonstra sua indiscutível vocação para a pesquisa”, complementa.

Entre outras atividades, Ivete Simionatto participou da diretoria da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss), da Comissão de Especialistas do MEC e, atualmente, é representante do Centro Sócio-Econômico na Câmara de Pesquisa da UFSC. Integra o corpo editorial de diversas publicações científicas, entre elas a Revista Katálysis, do Curso de Serviço Social da UFSC, periódico indexado à base de dados Scielo, com penetração em países de língua hispânica e em Portugal.

Saiba Mais:

Cerimônia terá também homenagem a servidores docentes e técnico-administrativos do Centro Sócio-Econômico que estão se aposentando:

– Elizabete Simão Flausino – Professora

– João Nilo Linhares -Professor

– Maria de Lourdes Pereira Dias – Professora

– Laércio Barbosa Pereira – Professor

– Renato Francisco Lebarbenchon – Professor

– Ondina Rosa – Servidora

– Sonia Benta Fraga – Servidora

– João Nazareno Madaloni – Servidor

– Maria Manoela Valença – Professora

– Altamiro Damian Préve – Técnico Administrativo

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos:

Universidade homenageia pesquisadores no ano de seu cinquentenário

Criada em 18 de dezembro de 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina completa 50 anos como a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas na produção do conhecimento científico e tecnológico nacional. Para homenagear esse conjunto de cientistas no ano de seu cinquentenário, a universidade instituiu o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, serão reconhecidos. O primeiro destaque foi Raul Antelo, professor e pesquisador de literatura brasileira contemporânea do Centro de Comunicação e Expressão. O segundo foi Wagner Figueiredo, docente do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC, especializado no campo da física da matéria condensada. O terceiro homenageado foi Markus Vinícius Nahas, do Centro de Desportos, referência na área de atividade física e saúde

A organização do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações sobre o prêmio:

Professor Jorge Mário Campagnolo – Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Artigo discute transformações do conceito de sociedade civil na América Latina

21/05/2010 11:36

Como lembra Gramsci em Città futura, “se a sociedade atual é ainda capitalista, isso significa que o capitalismo é uma força que ainda não se esgotou historicamente”  e precisa ser superado. Com esse complemento à reflexão do pensador marxista italiano Antonio Gramsci, a professora Ivete Simionatto, do Departamento de Serviço Social da UFSC, encerra artigo em que discute a sociedade civil e as lutas sociais na América Latina.

O trabalho traça um panorama das principais expressões da sociedade civil na América Latina entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000. A análise tem suporte na teoria de Gramsci, que resgatou o conceito de sociedade civil e o renovou para interpretar as transformações nas sociedades capitalistas.

Na introdução do texto a professora lembra que a partir das últimas décadas do século XX a ideia de sociedade civil foi disseminada sob perspectivas diversas e até mesmo opostas. “Permeado de grande ambiguidade, o renascimento da sociedade civil nos anos 1970 converte-se em novo ideal e potente slogan político, interferindo além do debate teórico e acadêmico, na prática política e nas lutas sociais”, destaca.

Segundo ela, nessa fase o conceito tornou-se terreno fértil para a afirmação dos “novos movimentos sociais” e suas pautas de luta – demandas afastadas do movimento operário, enfraquecido frente à crise da social-democracia e do chamado socialismo real (aquele que foi colocado em prática em alguns países).

“A sociedade civil renasce como esfera autônoma, situada entre a economia e o Estado, representação da pluralidade de movimentos sociais, redes, grupos informais e diversas expressões de associativismo, espaço para o desenvolvimento de novas formas de solidariedade, cooperação, ampliação da esfera pública e da defesa da cidadania”, descreve a professora.

Seu texto destaca que na América Latina, especialmente no Brasil e na Argentina, a categoria sociedade civil adquiriu um relevante estatuto para ser pensada como espaço, fora do regime militar, de possibilidade de reinserção na cena política de organizações populares, partidos de esquerda, sindicatos e associações combativas.

Grande política

Mas também se configurou uma concepção de sociedade civil que retira das relações entre Estado e sociedade os conflitos e a disputa entre projetos de classe. ”A sociedade civil despolitiza-se, deixa de configurar-se como terreno da “grande política”, de sujeitos coletivos que buscam interpelar e alterar o Estado, transformando-se em arena desqualificadora das demandas sociais mais globais”, avalia.

As tendências de “direita”, alerta, serviram-se da sociedade civil como campo representativo de interesses privados e corporativos. Fizeram uso desse conceito como suporte a suas reformas neoliberais, intensificadas ao longo dos anos 1990. Sob esse ponto de vista, a pesquisadora faz uma crítica quanto à posição da sociedade civil como um dos pilares da hegenomia neoliberal.

“A sociedade civil surge como um Terceiro Setor, situado entre o Estado e o mercado, cujo papel não é apenas limitar seu poder, mas também substituí-lo em várias de suas funções. Associada a esse arranjo teórico-prático e político, destacou-se como um dos pilares da hegemonia neoliberal na construção de consensos que suprimiram a legitimadade do Estado no enfrentamento da “questão social””, considera.

Em sua opinião, o neoliberalismo exerceu, dessa forma, nos planos ideológico e político, um alto poder disciplinador sobre a sociedade civil, moldando grande parte das organizações aos interesses do grande capital.

Pequena política

Segundo a docente, não há lugar, nesta perspectiva de sociedade civil, para a disputa da hegemonia, visto que a preocupação não é a construção de um novo Estado, mas obter o apoio do mesmo através do acesso aos fundos públicos destinados à maximização de benefícios privados.

Nesse cenário a política não desaparece, mas se dilui, torna-se pragmática, converte-se em “pequena política”, em política de pequenos grupos centrados em questões parciais e cotidianas, articulados em torno de “pactos sociais” que criam obstáculos à organização de lutas mais amplas.

Depois de contextualizar diferentes épocas e “perfis” da sociedade civil, o artigo destaca que suas expressões na América Latina permitem apontar pelo menos três direções e hipóteses. A primeira evidencia uma perspectiva de sociedade civil construída sob os fundamentos da ideologia neoliberal, com destaque para as organizações do Terceiro Setor conservador, orientadas pelos organismos internacionais e agências multilaterais.

A segunda direção engloba organizações, movimentos sociais populares e práticas associativas voltadas à defesa dos direitos sociais, da cidadania e da democracia através do fortalecimento dos espaços políticos-institucionais. As agendas e pautas dessas organizações explicitam fortes críticas ao modelo neoliberal, sem, contudo, apontar para propostas de luta que tenham como horizonte a superação do projeto capitalista.

”A sociedade civil, nesse espectro, desempenha, sem dúvida, um papel importante na organização de interesses e na ativação democrática, mas com pouco significado em termos de unidade política”, considera a pesquisadora.

Na terceira direção, situam-se os chamados movimentos de resistência. Na visão da pesquisadora, sob essa perspectiva podem ser vislumbradas duas tendências. A primeira engloba os movimentos altermundistas (relacionados aos protestos no inicio dos anos 2000 contra o FMI, OMC e o Banco Mundial e a realização dos Fóruns Sociais Mundiais.), com protestos e manifestações contrários à globalização neoliberal e a busca de alternativas ao capitalismo. A luta política aparece convertida em ética e desobediência civil, de contestação ao sistema, mas com reduzidas “capacidades de direção ético-política”.

Superação

A segunda tendência abarca os movimentos de contestação mais orgânicos, como os sindicatos, o MST, os movimentos indígenas, com perspectivas de classe mais definidas  ainda que articulações com os governos tenham provocado ranhuras na independência de classe, na organização interna e no aumento de filiados, complementa.

“Nesta conjuntura, em que a dinâmica dos conflitos sociais adquire novas expressões sob o abalo do neoliberalismo e dos limites do capitalismo, a pressão social e política das forças populares desempenhará um papel central na recuperação do poder político da sociedade civil, especialmente do papel dos institutos representativos dos trabalhadores.”, avalia.

Em sua opinião, a sociedade civil desempenha um papel importante  mas não como campo de interesses particulares e corporativos. “Superar a identificação da sociedade civil com o Terceiro Setor e as ONGs supõe retomá-la como esfera da “grande política”, o que implica a criação de alianças estratégicas entre a classe trabalhadora e os movimentos sociais, com vistas a ampliar o horizonte emancipatório, elevando ao máximo de universalidade o ponto de vista dos grupos subalternos”, destaca a professora.

O artigo ´Sociedade civil e lutas sociais na América Latina: entre a harmonização das classes e as estratégias de resistência` será publicado no livro Capitalismo em Crise, Política Social e Direitos, pela Editora Cortez. A obra está no prelo.

Mais informações: ivete.simionatto@pq.cnpq.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia também:

– Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira

UFSC promove seminário estadual sobre educação em direitos humanos

21/05/2010 11:24

Serão encerradas nesta sexta-feira (28) as inscrições para o 1º Seminário Estadual de Educação em Direitos Humanos de Santa Catarina (SEMEDH), que acontece nos dias 10 e 11 de junho, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento será aberto, às 19h30, pelo coordenador geral do projeto Theophilos Rifiotis, professor do Departamento de Antropologia da UFSC. Às 20h, a professora Nair Bicalho de Sousa, da Universidade de Brasília, realizará conferência sobre o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.

Na programação constam também debates e mesas-redondas. O seminário é destinado a pesquisadores, educadores, lideranças, ONGs e movimentos sociais com atuação na área de Educação em Direitos Humanos.

O 1º SEMEDH pretende contribuir para a consolidação do Comitê Catarinense de Educação em Direitos Humanos, conforme o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e as metas do projeto “Educação em e para os Direitos Humanos”, desenvolvido pelo Laboratório de Estudos das Violências (Levis/UFSC) desde 2006.

As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo e-mail semedh.sc@gmail.com.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9890, ramal 22, ou pelos e-mails semedh.sc@gmail.com e leandrooltramari@gmail.com.

PROGRAMAÇÃO:

Dia 10/6

18h às 19h – Credenciamento.

19h30 – Mesa de abertura dos trabalhos.

Coordenador: Theophilos Rifiotis (LEVIS/UFSC).

20h – Conferência “Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos”.

Palestrante: Nair Bicalho de Sousa (UnB/Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos).

21h – Encerramento e Informes.

Dia 11/6

8h30 às 10h30 – Mesa-redonda “Educação,Direitos Humanos e Minorias”.

Palestrantes:.Adriano Henrique Nuernberg (Departamento de Psicologia UFSC); Antonella Maria Imperatriz Tassinari (Departamento de Antropologia/NEPI/UFSC), Miriam Pillar Grossi (Departamento de Antropologia/NIGS/UFSC) e Raquel Mombelli (Departamento de Antropologia/NUER/UFSC).

10h45 às 12h – Debates

Debatedores: Siomara Aparecida Marques (Unisul/ENTRENÓS) e doutorando Felipe Fernandes (DICH/NIGS/UFSC).

14h às 16h – Grupos Trabalho – Comitê Catarinense de Educação em Direitos Humanos.

Rodas de Debate:

a) Projeto de constituição do Comitê Catarinense de Educação e Direitos Humanos;

b) Proposta de Regimento Interno do Comitê Catarinense de Educação e Direitos Humanos.

16h15 às 17h30 – Socialização dos Grupos de Trabalho.

17h30 às 20h15 – Mesa-redonda: “Direitos Humanos, Educação e Justiça: Desafios e Perspectivas”.

Palestrantes: Ana Lúcia Pastore (Departamento de Antropologia/USP, Comissão de Direitos Humanos da Associação Brasileira de Antropologia e vice-presidente da Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação), Leda Maria Hermann (promotora de Justiça de São José) e Flávia Cunha (consultora da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres).

Debatedores: Natália Cristina de Oliveira Meneghetti (NEPRE – Núcleo de Educação e Prevenção/Secretaria Estadual de Educação), Caio Varella (assessor Parlamentar do Senado Federal) e Toni Reis (presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

20h – Encerramento.

20h30 – Confraternização.

Realização:

LEVIS – Laboratório de Estudos das Violências/UFSC

ENTRENÓS – Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar em Gênero/Unisul

Financiamento:

Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) do Ministério da Educação.

Apoio:

DAEX/Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão/UFSC

Por Gabriella Bridi/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Estudioso da cultura brasileira nos EUA faz conferência sobre tropicália e contracultura

21/05/2010 10:23

A terceira conferência do ciclo O Pensamento no Século XXI traz um pensador dos EUA para falar sobre o modernismo e o tropicalismo brasileiros. No dia 24 de maio, segunda-feira, às 19h, no auditório da Reitoria da UFSC, Christopher Dunn, doutor em Estudos Luso-Brasileiros pela Brown University (1996) ministra a conferência “A arte é uma extensão do corpo. Eu expliquei pro polícia tudo: Waly Salomão e a contracultura brasileira”. No dia seguinte, terça-feira, às 10h, também no auditório da Reitoria, Dunn proferirá a aula “Três Modernidades Tropicalistas”.

Promovido pela Secretaria de Cultura e Arte e pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC, o ciclo O Pensamento no século XXI reúne pensadores brasileiros, europeus e latinoamericanos para refletir sobre questões emergentes da contemporaneidade.

Christopher Dunn

Autor de Brutality Garden: Tropicália and the Emergence of a Brazilian Counterculture (2001), Chris Dunn dirige desde 1996 Programa de Estudos Brasileiros e o African and African Diaspora Studies Program, da Tulane University, em New Orleans.

Seu trabalho enfoca questões de políticas culturais sob a ditadura militar, no Brasil. Co-editou, com Charles Perrone, Brazilian Popular Music and Globalization, que teve uma edição em Gainesville, pela University Press of Florida, em 2001 e, nesse mesmo ano, ganhou mais uma edição pela editora Routledge. Atualmente prepara, com Idelber Avelar, um volume de ensaios, Brazilian Popular Music and Citizenship.

Fonte: Raquel Wandelli (Jornalista da SeCarte, com material de divulgação) – Fones: 3721-8329 e 9911-0524 ou raquelwandelli@secarte.ufsc.br

Especial Pesquisa: projeto apoia implantação de unidade de conservação em Imbituba

21/05/2010 09:34

Equipe em campo e com a comunidade

Equipe em campo e com a comunidade

Em parceria com a Associação Comunitária Rural de Imbituba (Acordi), a UFSC desenvolve pesquisas para colaborar com a criação de uma unidade de conservação na região de Imbituba: a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Areais da Ribanceira (RDS), planejada para auxiliar as populações tradicionais, incentivando o uso de meios sustentáveis de exploração.

O apoio da UFSC surgiu a partir do contato da Acordi com professores do Departamento de Ecologia e Zoologia. A expectativa da comunidade é obter ajuda para a implementação da unidade em uma região que sofre intensa pressão da expansão urbana sobre um ecossistema de restinga bastante frágil.

A atuação da UFSC tem foco na etnobotânica, que é o estudo da interação entre pessoas e plantas, e na etnoecologia, que foca os meios de produção de populações tradicionais. A pesquisa vai permitir estudos para levantar o conhecimento que os moradores têm e fazem das plantas nativas, além do manejo que fazem da paisagem por conta da produção agrícola realizada na área há centenas de anos.

A meta é sistematizar informações para a construção participativa de diretrizes para o uso, manejo e conservação de espécies de importância social e econômica que se desenvolvem na área da unidade de conservação. Serão especialmente estudadas plantas medicinais nativas e o butiá, que há anos é explorado na região. Estão também previstos estudos com a mandioca, principal espécie cultivada na produção agrícola da região. Este ano a Acordi inaugura uma unidade de processamento da mandioca.

Significado cultural e econômico

“O conhecimento e uso de plantas medicinais possui valor terapêutico e como fonte de recursos econômicos, podendo aliar a conservação da biodiversidade ao desenvolvimento sustentável”, explica uma das coordenadoras da pesquisa, professora do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, Natalia Hanazaki.

Segundo ela, a universidade vai colaborar com a pesquisa sobre o significado cultural e econômico associado ao uso das plantas e reconhecer as oportunidades e ameaças que envolvem estes recursos. Será feito um levantamento geral, apontando localização, benefícios e usos, buscando formas de garantir melhores condições de vida para comunidades tradicionais.

No caso do butiá, por exemplo, apesar da exploração ser realizada há anos, nunca houve uma sistematização sobre sua ocorrência, usos e possíveis impactos causados pela extração dos frutos.

Levantamento etnobotânico e oficinas

As pesquisas serão realizadas em cinco comunidades que usam a área da futura Reserva de Desenvolvimento Sustentável Areais da Ribanceira: Divinéia, Aguada, Barranceira, Vila Esperança, Morro do Mirim.

O projeto será desenvolvido em diferentes etapas: levantamento etnobotânico (coleta de plantas e de informações sobre seu uso); avaliação da disponibilidade ambiental do butiá; investigação das práticas de manejo das plantas medicinais nativas; construção participativa de diretrizes de uso e conservação; divulgação e retorno dos resultados para os moradores.

O trabalho deve resultar em um relatório técnico direcionado às associações locais de agricultores e pescadores. Será também produzido material ilustrativo, divulgando os conhecimentos tradicionais, para ser distribuído para a população.

As pesquisas foram aprovadas no Edital Universal, financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e CNPq. É uma parceria entre UFSC, Associação Comunitária Rural de Imbituba e o projeto Global study on community empowerment for in situ conservation of plant genetic resources for food and agriculture (Estudo internacional comparativo sobre empoderamento em conservação in situ de recursos genéticos vegetais para alimentação e agricultura).

O trabalho terá suporte de três dissertações de mestrado executadas junto aos programas de pós-graduação em Ecologia e em Biologia Vegetal da UFSC, além de um projeto conclusão do Curso de Biologia.

Sobre a unidade de conservação

A proposta de criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável dos Areais da Ribanceira foi apresentada pela Associação Comunitária Rural de Imbituba, em agosto de 2005. O objetivo é promover a conservação dos recursos naturais e seu uso consciente, garantindo a permanência das populações tradicionais na área.

Os Areais da Ribanceira estão localizados num ambiente costeiro de restinga, que possui como característica alta diversidade de espécies, fisionomia e estrutura, e também uma fragilidade natural devido principalmente à frequência do vento, intensa luminosidade e baixa concentração de nutrientes no solo. O ambiente também é pressionado pela especulação imobiliária e extração de areia.

Imbituba já faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, criada no ano 2000 para proteger a Baleia Franca Austral. A APA cobre uma área de mais de 150 mil hectares de águas costeiras entre os municípios de Florianópolis e Balneário do Rincão, ao longo de cerca de 130km de costa.

Mais informações com os professores Nivaldo Peroni, e-mail peronin@gmail.com / Fone: (48) 3721- 4741 e Natalia Hanazaki, e-mail: natalia@ccb.ufsc.br / Fone: (48) 3721-9460

Por Vinicius Schmidt (Bolsista de Jornalismo na Agecom) e Arley Reis (Jornalista da Agecom)

Fotos cedidas pela equipe da pesquisa

Leia outras matérias de pesquisa:

– Projeto do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos valoriza derivados da abóbora</a

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

– UFSC constrói centro avançado de petróleo, gás e energia no Sapiens Parque

– Estudo sobre trabalho doméstico recebe menção honrosa no Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

– UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos



Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira



Artigo discute transformações do conceito de sociedade civil na América Latina

– Universidade colabora com avaliação do estilo de vida dos trabalhadores das indústrias brasileiras

– Terceiro prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos homenageia professor que é referência em atividade física e saúde

– Wagner Figueiredo recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos divulga importância da ciência básica

– UFSC homenageia segundo docente com prêmio Destaque Pesquisador

– Raul Antelo recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos será entregue a Raul Antelo nesta sexta-feira

Encuentros 18:30 debatem políticas sociais no Brasil e América Latina

20/05/2010 18:33

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC) promove no dia 27 de maio a terceira edição do projeto Encuentros 18:30. O evento será às 18h30min, no auditório do Centro Sócio-Econômico. Os encontros, que acontecem desde o final de 2009, representam um espaço de discussão sobre a América Latina.

Com o tema “Políticas sociais no Brasil e na América Latina”, a discussão contará com a participação de Jorge Abrahão, diretor de Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação pública federal que desenvolve pesquisas neste campo. Divide a mesa de debates com Abrahão a professora Beatriz Paiva, do Curso de Serviço Social da UFSC, que realiza estudos sobre o sistema de proteção social no Brasil e na América Latina.

Amortecedor para problemas sociais

O debate deste mês é mais uma oportunidade de diálogo com o conhecimento e o pensamento crítico, como frisa Lauro Mattei, professor do Curso de Economia da UFSC e coordenador do projeto Encuentros 18:30 do IELA. Ele lembra que as reformas estruturais adotadas pela maioria dos países da América Latina, emanadas a partir do Consenso de Washington, destinaram um papel secundário (que alguns qualificam como compensatório) às políticas sociais.

“Este papel, na prática, se revelou como um amortecedor para os problemas sociais criados pelo modelo econômico excludente, especialmente pelo aumento do desemprego, pela expansão da concentração de renda e pelo brutal processo de exclusão social, em que os índices de pobreza atingiram seus maiores patamares,” explica Mattei.

Ele lembra que a partir da presente década volta-se a destacar o papel das políticas sociais, porém com enfoque distinto. “Neste caso, percebe-se que as mesmas são fortemente influenciadas pela ideologia dominante, representada pelas proposições do Banco Mundial, a qual pressupõe uma ação focalizada do Estado na esfera social”, ressalta. Isso, complementa, “é contrário à lógica que imperava nos debates dos anos 1980, em que se buscava a construção de um sistema Universal de Proteção Social.”

Para ele, este é o grande desafio das políticas sociais atualmente, que estará em debate nos Encuentros deste 27 de maio.

Presidencialismo nos Encuentros de junho

O próximo encontro está marcado para o dia 18 de junho, sempre às 18h30min, também no Auditório do CSE, e discutirá o tema “Repensando o presidencialismo na América Latina”. O conferencista convidado é Timothy Power, professor e diretor do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Oxford.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9297, ramal 37 ou e-mail iela@iela.ufsc.br.

Fonte: Iela

TV UFSC tem estreias neste final de semana

20/05/2010 17:19

Neste sábado (22), às 20h10, estreia uma série especial sobre o cinema catarinense, começando com Zeca Pires. O cineasta já dirigiu 12 filmes, entre documentários, curtas e longa-metragens, com ênfase na cultura catarinense. Foi também um dos criadores da Cinemateca Catarinense e do Fundo Municipal de Cinema. A série começa com “Caminhos do Divino”, que mescla depoimentos sobre a importância cultural do culto ao Divino Espírito Santo e ficção, que conta a história e as origens da tradição.

Os vídeos inéditos em comemoração aos 50 anos da UFSC vão ao ar sempre nos finais de semana. No sábado (22), às 20h, será exibido o “Eu faço parte dessa história” com Caspar Stemmer. Ele foi reitor da Universidade de 1976 a 1980, secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia e é cidadão honorário de Florianópolis desde 1999.

No domingo (23), às 21h20, a TV UFSC apresenta o “Memória da UFSC”, programa inédito sobre a Praça da Cidadania, que fica em frente à Concha Acústica. A partir do depoimento de Antônio Diomário de Queiróz, reitor da Universidade de 1992 a 1996, será contada a história da praça, desde sua concepção e desenvolvimento, e dos seus monumentos, além de comentários sobre os momentos históricos vividos ali, como a homenagem ao sociólogo Betinho, em 1994.

Os vídeos produzidos pela TV UFSC sobre os 50 anos da Universidade podem ser acessados no www.50anos.ufsc.br e ainda no canal de vídeos da UFSC, no link disponibilizado pela Agecom: www.youtube.com/user/agecomufsc#g/u.

A programação da TV UFSC é veiculada no canal 15 da NET. Mais informações sobre os programas e a grade completa: www.tv.ufsc.br.

Mais informações pelos fones (48) 3952-1909 e 3952-1921.

Por Marina Veshagem / TV UFSC

UFSC divulga edital de transferências e retornos para o segundo semestre

20/05/2010 16:26

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou o edital nº 21 referente ao processo seletivo para transferências e retornos para o segundo semestre de 2010.

No total, são 757 vagas – entre transferências internas, transferências externas, retornos e candidatos do vestibular 2010 – distribuídas entre 40 cursos. Os interessados têm até o dia 28 de maio para efetivar o requerimento da vaga no campus que sedia o curso pretendido.

Telefones das Coordenadorias de Cursos:

Agronomia – 501 – 3721-5411

Arquivologia – 335 – 3721-9756

Biblioteconomia – 324 – 3721-9389

Ciência e Tec. Agroalimentar – 503 – 3721-5368

Ciências Econômicas – 304/318 – 3721-9384

Ciências Rurais – 551 – Curitibanos – 3721-6454

Design, habilitação em Design de Animação – 453 – 3721-9285

Design, habilitação em Design em produto – 452 – 3721-9285

Educação do Campo – 334 – 3721-9336

Engenharia da Mobilidade – 601 – Joinville – 3721-6452

Engenharia de Alimentos – 215 – 3721-9481

Engenharia de Aquicultura – 234 – 3721-5414

Engenharia de Controle e Automação – 220 – 3721-9934

Engenharia de materiais – 233 – 3721-7621

Engenharia Eletrônica – 235 – 3721-9280

Farmácia – 102 – 3721-9347

Física- 002/225 – 3721-9223

Fonoaudiologia – 109 – 3721-5084

Letras Línguas Estrangeiras – 3721-9489

Libras – 440/441 – 3721-6586

Matemática – 222/223/224 – 3721-9652

Museologia – 338 – 3721-9714

Oceanografia – 333 – 3721-8517

Pedagogia – 308 – 3721-9414

Química – 003/205 – 3721-6853

Serviço Social – 309 – 3721-9538

Tecnologias da Informação 651/652 – Araranguá – 3721-6448

Zootecnia – 502 – 3721-5486

Mais informações com o DAE: (48) 3721-9707.

UFSC promove Astronomia na Calçada com observação da Lua

20/05/2010 16:18

"As Luas de Galileu Galilei"

"As Luas de Galileu Galilei"

O Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) da UFSC promove nos dias 21, 22 e 23 de maio a Astronomia na Calçada. O evento ocorrerá das 19h às 20h30, antes da apresentação da peça “As Luas de Galileu Galilei”, que estará em cartaz no Teatro da UFSC. Se o céu estiver nublado a atividade do respectivo dia será cancelada.

Quem passar pela calçada do Teatro ou assistir a peça poderá observar a Lua através de telescópios e binóculos, disponibilizados pelo GEA ou trazidos pelos interessados, e aprender o nome de algumas de suas crateras. A Astronomia na Calçada foi popularizada na década de 1970 pelo americano John Dobson, astrônomo amador e construtor de telescópios.

Os convites para assistir “As Luas de Galileu Galilei”, após a observação da Lua, são gratuitos e devem ser retirados na quinta e sexta-feira, 20 e 21 de maio, das 14h às 18h, no Departamento Artístico e Cultural (DAC). O telefone do Departamento é (48) 3721-9348.

“Pretendemos montar instrumentos simples, tais como telescópios refratores de 60mm ou mesmo binóculos de 50mm para que as pessoas possam observar a Lua. A fase lunar é bem favorável para este tipo de observação, uma vez que ela estará cerca de 60 a 80% iluminada durante as datas escolhidas”, explica Alexandre Amorim, coordenador da atividade e integrante do GEA.

Segundo Amorim, a Lua é o objeto mais brilhante do céu noturno, sendo possível sua observação apesar da poluição luminosa no local. “Com instrumentos simples é possível identificar as crateras mais destacadas da Lua, tais como Proclus, Tycho, Platão e Copérnico, além dos Mares da Tranquilidade, da Serenidade e das Crises”, ressalta.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9241 e 9618-3063, com Alexandre Amorim, ou pelo e-mail costeira1@yahoo.com.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Sintufsc reúne trabalhadores da Enfermagem do HU

20/05/2010 15:24

O Movimento dos Trabalhadores de Auxiliar de Enfermagem do Hospital Universitário (HU/UFSC) realizará um encontro nesta quarta-feira, dia 26, às 14h, na sede do Sintufsc, para tratar sobre a questão do enquadramento.

A lei 11.233/2005 institui o Plano Especial de Cargos da Cultura e a Gratificação Específica de Atividade Cultural (GEAC), criando cargos de provimento efetivo. Entre os profissionais que estão dispostos nesta lei, são considerados profissionais da Enfermagem: enfermeiros, técnicos em enfermagem e auxiliares de enfermagem, que prestam serviços nos Hospitais Universitários.

Os auxiliares de enfermagem nos HU`s exercem a mesma função dos técnicos de enfermagem, com a mesma capacitação técnica e escolaridade exigida para o cargo. Porém, erroneamente e injustamente, foram enquadrados em classificação inferior, gerando perdas salariais.

Na reunião estarão presentes coordenadores do Sintufsc e assessoria do Gabinete da deputada estadual Ana Paula Lima.

Outras informações pelo telefone (48)3233-4863 ou pelo e-mail imprensa@sintufsc.ufsc.br.

Fonte: Sintufsc

Artigo discute transformações do conceito de sociedade civil na América Latina

20/05/2010 12:37

Como lembra Gramsci em Città futura, “se a sociedade atual é ainda capitalista, isso significa que o capitalismo é uma força que ainda não se esgotou historicamente”  e precisa ser superado. Com esse complemento à reflexão do pensador marxista italiano Antonio Gramsci, a professora Ivete Simionatto, do Departamento de Serviço Social da UFSC, encerra artigo em que discute a sociedade civil e as lutas sociais na América Latina.

O trabalho traça um panorama das principais expressões da sociedade civil na América Latina entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000. A análise tem suporte na teoria de Gramsci, que resgatou o conceito de sociedade civil e o renovou para interpretar as transformações nas sociedades capitalistas.

Na introdução do texto a professora lembra que a partir das últimas décadas do século XX a ideia de sociedade civil foi disseminada sob perspectivas diversas e até mesmo opostas. “Permeado de grande ambiguidade, o renascimento da sociedade civil nos anos 1970 converte-se em novo ideal e potente slogan político, interferindo além do debate teórico e acadêmico, na prática política e nas lutas sociais”, destaca.

Segundo ela, nessa fase o conceito tornou-se terreno fértil para a afirmação dos “novos movimentos sociais” e suas pautas de luta – demandas afastadas do movimento operário, enfraquecido frente à crise da social-democracia e do chamado socialismo real (aquele que foi colocado em prática em alguns países).

“A sociedade civil renasce como esfera autônoma, situada entre a economia e o Estado, representação da pluralidade de movimentos sociais, redes, grupos informais e diversas expressões de associativismo, espaço para o desenvolvimento de novas formas de solidariedade, cooperação, ampliação da esfera pública e da defesa da cidadania”, descreve a professora.

Seu texto destaca que na América Latina, especialmente no Brasil e na Argentina, a categoria sociedade civil adquiriu um relevante estatuto para ser pensada como espaço, fora do regime militar, de possibilidade de reinserção na cena política de organizações populares, partidos de esquerda, sindicatos e associações combativas.

Grande política

Mas também se configurou uma concepção de sociedade civil que retira das relações entre Estado e sociedade os conflitos e a disputa entre projetos de classe. ”A sociedade civil despolitiza-se, deixa de configurar-se como terreno da “grande política”, de sujeitos coletivos que buscam interpelar e alterar o Estado, transformando-se em arena desqualificadora das demandas sociais mais globais”, avalia.

As tendências de “direita”, alerta, serviram-se da sociedade civil como campo representativo de interesses privados e corporativos. Fizeram uso desse conceito como suporte a suas reformas neoliberais, intensificadas ao longo dos anos 1990. Sob esse ponto de vista, a pesquisadora faz uma crítica quanto à posição da sociedade civil como um dos pilares da hegenomia neoliberal.

“A sociedade civil surge como um Terceiro Setor, situado entre o Estado e o mercado, cujo papel não é apenas limitar seu poder, mas também substituí-lo em várias de suas funções. Associada a esse arranjo teórico-prático e político, destacou-se como um dos pilares da hegemonia neoliberal na construção de consensos que suprimiram a legitimadade do Estado no enfrentamento da “questão social””, considera.

Em sua opinião, o neoliberalismo exerceu, dessa forma, nos planos ideológico e político, um alto poder disciplinador sobre a sociedade civil, moldando grande parte das organizações aos interesses do grande capital.

Pequena política

Segundo a docente, não há lugar, nesta perspectiva de sociedade civil, para a disputa da hegemonia, visto que a preocupação não é a construção de um novo Estado, mas obter o apoio do mesmo através do acesso aos fundos públicos destinados à maximização de benefícios privados.

Nesse cenário a política não desaparece, mas se dilui, torna-se pragmática, converte-se em “pequena política”, em política de pequenos grupos centrados em questões parciais e cotidianas, articulados em torno de “pactos sociais” que criam obstáculos à organização de lutas mais amplas.

Depois de contextualizar diferentes épocas e “perfis” da sociedade civil, o artigo destaca que suas expressões na América Latina permitem apontar pelo menos três direções e hipóteses. A primeira evidencia uma perspectiva de sociedade civil construída sob os fundamentos da ideologia neoliberal, com destaque para as organizações do Terceiro Setor conservador, orientadas pelos organismos internacionais e agências multilaterais.

A segunda direção engloba organizações, movimentos sociais populares e práticas associativas voltadas à defesa dos direitos sociais, da cidadania e da democracia através do fortalecimento dos espaços políticos-institucionais. As agendas e pautas dessas organizações explicitam fortes críticas ao modelo neoliberal, sem, contudo, apontar para propostas de luta que tenham como horizonte a superação do projeto capitalista.

”A sociedade civil, nesse espectro, desempenha, sem dúvida, um papel importante na organização de interesses e na ativação democrática, mas com pouco significado em termos de unidade política”, considera a pesquisadora.

Na terceira direção, situam-se os chamados movimentos de resistência. Na visão da pesquisadora, sob essa perspectiva podem ser vislumbradas duas tendências. A primeira engloba os movimentos altermundistas (relacionados aos protestos no inicio dos anos 2000 contra o FMI, OMC e o Banco Mundial e a realização dos Fóruns Sociais Mundiais.), com protestos e manifestações contrários à globalização neoliberal e a busca de alternativas ao capitalismo. A luta política aparece convertida em ética e desobediência civil, de contestação ao sistema, mas com reduzidas “capacidades de direção ético-política”.

Superação

A segunda tendência abarca os movimentos de contestação mais orgânicos, como os sindicatos, o MST, os movimentos indígenas, com perspectivas de classe mais definidas  ainda que articulações com os governos tenham provocado ranhuras na independência de classe, na organização interna e no aumento de filiados, complementa.

“Nesta conjuntura, em que a dinâmica dos conflitos sociais adquire novas expressões sob o abalo do neoliberalismo e dos limites do capitalismo, a pressão social e política das forças populares desempenhará um papel central na recuperação do poder político da sociedade civil, especialmente do papel dos institutos representativos dos trabalhadores.”, avalia.

Em sua opinião, a sociedade civil desempenha um papel importante  mas não como campo de interesses particulares e corporativos. “Superar a identificação da sociedade civil com o Terceiro Setor e as ONGs supõe retomá-la como esfera da “grande política”, o que implica a criação de alianças estratégicas entre a classe trabalhadora e os movimentos sociais, com vistas a ampliar o horizonte emancipatório, elevando ao máximo de universalidade o ponto de vista dos grupos subalternos”, destaca a professora.

O artigo ´Sociedade civil e lutas sociais na América Latina: entre a harmonização das classes e as estratégias de resistência` será publicado no livro Capitalismo em Crise, Política Social e Direitos, pela Editora Cortez. A obra está no prelo.

Mais informações: ivete.simionatto@pq.cnpq.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia também:

– Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira

Encontro no CCJ debate governo eletrônico e aplicação das novas TICs

20/05/2010 10:27

O Grupo de Pesquisa em Governo Eletrônico da UFSC promove no próximo dia 27, a partir das 14h, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), o encontro acadêmico do Grupo de Trabalho (GT) E-justiça.

O objetivo é debater as questões do governo eletrônico e a aplicação das novas Tecnologias da Informação e Comunicação no Judiciário (E-justiça). O evento é organizado por pós-graduandos e professores dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento e Pós-Graduação em Direito.

A participação é gratuita e será emitido certificado de extensão pela UFSC para os que assinarem a presença. A inscrição deve ser feita em formulario, limitada aos 100 primeiros interessados.

Programação:

14h – Abertura com o professor Aires José Rover

Pesquisas em Governo Eletrônico

Primeiro bloco:

14h10 – João Batista Lazzari – Juiz Federal: O Processo Eletrônico na Justiça Federal

14h35 – João Alexandre Dobrowolski Neto – Juiz TJSC e coordenação do CGinfo: O Processo Eletrônico no TJSC

15h – Debate do primeiro bloco

Segundo bloco:

15h30 – Cláudio Régis Figueiredo e Silva – Juiz TJSC e doutorando do CPGD: A Gestão do Judiciário e o Acesso à Justiça

15h55 – Aírton José Ruschel – Doutorando do PPGEGC: Um modelo de apoio ao juiz na decisão do saneamento do processo

16h20 – Debate do segundo bloco

16h50 – Considerações finais e encerramento

Mais informações com Aírton José Ruschel pelo email airtonruschel@gmail.com.

Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira

20/05/2010 09:20

Ivete: protagonismo na pesquisa em Serviço Social

Ivete: protagonismo na pesquisa em Serviço Social

Líder do grupo de pesquisa Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e Serviço Social (Nespp), a professora Ivete Simionatto, do Centro Sócio-Econômico, recebe no dia 24 de maio, às 11h, o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos. A cerimônia será realizada a partir de 10h, no auditório do CSE. Na mesma cerimônia serão homenageados servidores técnico-administrativos e docentes recém-aposentados do Centro Sócio-Econômico.

Natural de Tangará (SC), Ivete Simionatto graduou-se em 1977 em Serviço Social pela UFSC e ingressou como docente do Departamento de Serviço Social em 1980. Atualmente atua nos cursos de graduação e de pós-graduação, tendo participado da formação de várias gerações de alunos, com orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso, Iniciação Científica e dissertações de mestrado. Foi protagonista na implantação do mestrado em Serviço Social da UFSC, em 2001, e hoje integra a comissão para a criação do curso de doutorado, o primeiro em uma universidade pública federal na Região Sul na área de Serviço Social.

Com doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-doutorado pelo European University Institute (Itália), é bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D do CNPq. Suas áreas de pesquisa envolvem temas relativos ao Estado, sociedade civil, hegemonia e classes subalternas, além de assuntos referentes às políticas e direitos sociais, formação e exercício profissional do assistente social.

Em colaboração com docentes da Universidade de Brasília (UnB), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), participa do projeto ´Características e tendências contemporâneas da política social no Brasil e na América Latina: concepção, gestão, controle democrático e financiamento`. A pesquisa faz parte do Programa de Capacitação Docente (Procad), da Capes.

Ivete possui significativa produção científica nas áreas em que atua, com livros, capítulos de livros e artigos em revistas nacionais e internacionais, tendo como eixo teórico o pensamento do italiano Antonio Gramsci, tema de sua tese de doutorado. O trabalho foi publicado em 1995 na forma de livro, com o título ´Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social`. Em sua terceira edição, a obra é considerada referência para o Serviço Social brasileiro e latino-americano.

“Este livro é a primeira tentativa de fôlego no sentido de analisar o itinerário brasileiro de Gramsci, através da reconstrução acurada de sua influência no debate político e universitário de nosso país”, destaca Carlos Nelson Coutinho, professor da UFRJ, no prefácio da primeira edição.

“Ao buscar reconstituir o itinerário de Gramsci na realidade brasileira e sua influência no debate político e meios universitários, Ivete busca apresentar a rede de relações sócio-históricas que perpassaram a trajetória do pensador italiano em nosso país, tarefa esta em que demonstra sua indiscutível vocação para a pesquisa”, complementa.

Entre outras atividades, Ivete Simionatto participou da diretoria da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss), da Comissão de Especialistas do MEC e, atualmente, é representante do Centro Sócio-Econômico na Câmara de Pesquisa da UFSC. Integra o corpo editorial de diversas publicações científicas, entre elas a Revista Katálysis, do Curso de Serviço Social da UFSC, periódico indexado à base de dados Scielo, com penetração em países de língua hispânica e em Portugal.

Saiba Mais:

Cerimônia terá também homenagem a servidores docentes e técnico-administrativos do Centro Sócio-Econômico que estão se aposentando:

– Elizabete Simão Flausino – Professora

– João Nilo Linhares -Professor

– Maria de Lourdes Pereira Dias – Professora

– Laércio Barbosa Pereira – Professor

– Renato Francisco Lebarbenchon – Professor

– Ondina Rosa – Servidora

– Sonia Benta Fraga – Servidora

– João Nazareno Madaloni – Servidor

– Maria Manoela Valença – Professora

– Altamiro Damian Préve – Técnico Administrativo

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos:

Universidade homenageia pesquisadores no ano de seu cinquentenário

Criada em 18 de dezembro de 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina completa 50 anos como a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas na produção do conhecimento científico e tecnológico nacional. Para homenagear esse conjunto de cientistas no ano de seu cinquentenário, a universidade instituiu o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, serão reconhecidos. O primeiro destaque foi Raul Antelo, professor e pesquisador de literatura brasileira contemporânea do Centro de Comunicação e Expressão. O segundo foi Wagner Figueiredo, docente do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC, especializado no campo da física da matéria condensada. O terceiro homenageado foi Markus Vinícius Nahas, do Centro de Desportos, referência na área de atividade física e saúde

A organização do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações sobre o prêmio:

Professor Jorge Mário Campagnolo – Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Palestra sobre Neo-humanismo introduz encontro sobre o tema

19/05/2010 19:31

Teoria aliada à prática, baseada no altruísmo, no cooperativismo e no desenvolvimento das potencialidades dos seres, o Neo-humanismo é tema de palestra nesta quinta, 20/05, às 18h30, no miniauditório do Departamento de Economia (CSE).

O evento será ministrado por Didi Ananda Sushiila, que atua junto a escolas neo-humanistas em Porto Alegre, e serve como introdução para o 1º Encontro de Educação Neo-humanista, que acontece neste fim de semana (22 e 23/05) em Florianópolis. Dentre os temas abordados na palestra, estão a ética universal, a ecologia profunda, a educação para o desenvolvimento integral, a racionalidade, a teoria socioeconômica para o bem-estar de todos os seres e a espiritualidade não-dogmática.

Didi é natural de Taiwan, mestra em economia, monja da Ananda Marga e professora de yoga e meditação e também conduzirá o Encontro. Os dois eventos são realizados pelo Grupo de Estudos e Práticas de Prout e Neo-humanismo (Geproneo) da UFSC.

Informações: krisna_mahesh@yahoo.com.br ou 3234-5953.

Diretor da EdUFSC é um dos finalistas do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2010

19/05/2010 18:46

Com O sexo vegetal, um livro de hai kais ocidentais que transpõe os gêneros literários, o escritor e professor de Literatura da UFSC Sérgio Medeiros foi selecionado entre os finalistas do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa 2010. Publicada pela Iluminuras em 2009, a obra concorre ao prêmio máximo ao lado de nomes como Chico Buarque, Dalton Trevisan, José Saramago, João Ubaldo Ribeiro, Lobo Antunes, Lourenço Mutarelli, Mia Couto, Milton Hatoum, Marina Colassanti, Nélida Piñon. Esses ilustres compõem uma lista de 54 grandes autores da África, Brasil e Portugal, selecionados entre 409 escritores, dentre os quais Medeiros é o único escritor de Santa Catarina que permanece na final.

Os poemas são de inspiração oriental, ameríndia e nonsense, como em: “Diante de um portão, certa folha amarela ergue três dedos grandes, como uma luva que o vento vestisse.” Na verdade, Medeiros subverte a classificação entre os gêneros intercalando e sobrepondo textos que são ao mesmo tempo poesia, teatro, narrativa etc. Produz, como ele mesmo diz, um “gênero impuro, inclassificável”. Mas nada de elucubrações e subjetivismo. A lógica do pensamento oriental marcado pela observação contemplativa da natureza e dos fatos da vida de onde nascem as revelações e as epifanias impera.

O concurso contempla romance, conto, poesia, crônica, dramaturgia e autobiografia, escritos em língua portuguesa e publicados no Brasil em 2009. Compõem a curadoria Benjamin Abdala Jr., Leyla Perrone-Moisés e Manuel da Costa Pinto, com coordenação da consultora literária da Portugal Telecom, Selma Caetano. Recém-nomeado diretor da Editora da UFSC, natural do Mato Grosso do Sul e radicado em Santa Catarina há mais de uma década, Medeiros é o único autor do Estado na final do concurso, que teve como um dos três vencedores na edição anterior o catarinense Cristóvão Tezza e integrante da equipe de jurados nesta edição.

No dia 31 de agosto o júri elege, em votação secreta, os 10 livros finalistas e no dia 8 de novembro realiza a última seleção. Os três livros vencedores serão divulgados e premiados em evento promovido pela Portugal Telecom com R$ 100 mil ao primeiro colocado, R$ 35 mil ao segundo e R$ 15 mil ao terceiro.

Aos 50 anos, Medeiros publicou também “Mais ou menos do que dois” (2002); “Alongamento” (2004); “Totem & Sacrifício” (edição bilíngue, publicada em Assunção, Paraguai, 2008, ainda inédito no Brasil). “Figurantes” está sendo publicado pela Iluminuras. Entre vários livros de antologias de mitos ameríndios e traduções de sua autoria cita, como o mais importante, “Popol Vuh”, o poema maia, publicado em 2007.

Finalista do Jabuti, em 2008, fez mestrado e doutorado em literatura na USP, com um estágio em Paris e pós-doutorado na Stanford University, EUA, sempre associando mitologia ameríndia e literatura. Seus poemas foram traduzidos para o espanhol e inglês e publicados em revistas nos Estados Unidos, México e Paraguai. Este ano, O sexo vegetal sairá nos Estados Unidos, em tradução integral para o inglês.

Veja o link para a lista de autores finalistas: static.publico.clix.pt/docs/cultura/lista_finalistas_15052010.pdf

Leia mais:

Professor Sérgio Medeiros assume direção da Editora da UFSC

Por Raquel Wandelli /Jornalista da SeCArte/UFSC – (48) 37219459 -raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

Museu da UFSC propõe diálogo sobre uso científico da cultura indígena nesta quinta

19/05/2010 18:15

A discussão sobre a ética na relação entre a comunidade científica e as comunidades indígenas na apropriação dos elementos de sua cultura para estudo ou exposição pública está em pauta em todo mundo. Nesta quinta-feira, dia 20, às 15h30min, no Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, da UFSC, a busca de uma conduta acadêmica mais transparente, respeitosa e solidária reúne pesquisadores, museólogos e representantes da comunidade Guarani em torno da mesa-redonda “Retorno de coleções museológicas às comunidades de origem”.

Promovido pelo museu, ligado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, o debate ocorre em adesão aos eventos alusivos à 8ª Semana de Museus, sob o lema Museus para a harmonia social, em razão do Dia Internacional de Museus, comemorado em 18 de maio. Vai tratar principalmente do direito das comunidades indígenas de terem retorno sobre o destino dado pelos pesquisadores brancos aos elementos de sua cultura e de se posicionarem sobre a exposição pública de seus objetos de cunho religioso ou etnográfico.

Participam da mesa Hans Peder Behling, doutorando e mestre em Ciências da Linguagem pela Unisul e professor universitário dos cursos de Comunicação Social da Furb e Univali; Aldo Litaiff, doutor em Antropologia, pesquisador do Museu da UFSC e Leonardo Vera Tupã, representante da comunidade Guarani de Santa Catarina. Uma das medidas propostas para promover uma troca mais igualitária entre as culturas é a formação de um banco de dados digital com as informações etnográficas coletadas pelos pesquisadores brancos, que possa ser compartilhado e criticado pelas nações indígenas. O projeto permitirá, assim, a transferência das informações culturais para as comunidades de origem.

A iniciativa da comunidade acadêmica em busca do diálogo e de uma conduta menos etnocêntrica foi provocada pelos próprios índios, que no Canadá reivindicaram ao governo a restituição de objetos de rituais sagrados e questionaram a interpretação atribuída a eles. “Trata-se de cuidar da recontextualização desses elementos e de entrar em acordo com os atores a quem pertencem sobre a decisão de expô-los e de como expô-los”, explica Aldo Litaiff, que até o final do ano publica o primeiro livro sobre mitologia Guarani, composto por narrativas colhidas durante dois anos em aldeias do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo.

Informações: 3721-9459 e 9911-0524; raquelwandelli@reitoria.ufsc.br; www.secarte.ufsc.br

Por Raquel Wandelli/ Jornalista SeCarte/UFSC

Fotos: Lucas Sampaio

Cinema, Chá & Cultura traz especialista em Shakespeare

19/05/2010 18:02

Cinema, Chá & Cultura traz Shakespeare, novamente, no dia 21 de maio (sexta-feira), às 19 horas. Desta vez, será exibido O Mercador de Veneza (2004) que se passa no século XVI, quando o jovem nobre Bassanio (Joseph Fiennes) pede dinheiro emprestado ao amigo Antonio (Jeremy Irons), para viajar a Belmont e pedir a mão de Portia (Lynn Collins). Como Antonio não tem o dinheiro disponível naquele momento, a solução é procurar o agiota Shylock (Al Pacino), que pede como garantia uma libra da própria carne de Antonio, caso a dívida não seja paga na data estipulada. As ressurgências de preconceitos e discriminações no século XXI nos convidam a lançar um olhar mais aprofundado sobre O Mercador de Veneza.

A peça e o filme revelam os mecanismos da lógica maniqueísta, tomando como objeto de reflexão o ódio racial, religioso e cultural entre o judeu e o cristão, atados em simbiose econômica na Veneza renascentista, centro do capitalismo emergente. A intolerância recíproca é responsável pela explosão dos ódios e agressividades em suas relações de oposição e dependência.

Para apresentação, a convidada é a professora Anna Stegh Camati, que possui graduação em Letras Anglo-Germânicas e mestrado em Literaturas de Língua Inglesa pela UFPR, doutorado em Língua Inglesa e Literaturas Inglesa e Norte Americana pela USP e pós-doutorado pela UFSC. Lecionou na Universidade Federal do Paraná até 1996. Atualmente é professora Titular do Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE). Atua em pesquisa, orientação e docência na Área de Letras, na Graduação, Especialização e Mestrado em Teoria Literária, com ênfase em Dramaturgia e Teatro, principalmente nos seguintes temas: apropriações/ adaptações de Shakespeare, linguagens cênicas e fílmicas, dramaturgias contemporâneas e teatro pós-dramático.

Promovido pela Fundação Cultural BADESC e pela Cultura Inglesa de Florianópolis, Cinema, Chá & Cultura é um projeto dedicado à exibição de filmes relativos a obras literárias da tradição anglófona, com a participação dos organizadores e de convidados, alternadamente. Para os organizadores, professores Anelise R. Corseuil (UFSC), Brígida de Miranda (UDESC), Leon de Paula (UDESC) e Maria Cecília de M. N. Coelho (UFMG), os encontros são uma oportunidade de exibir filmes variados e promover a discussão sobre literatura (principalmente a dramática) e cinema.

A atividade, gratuita, começa com uma apresentação, durante a qual os participantes poderão se servir de chá, feito ao modo inglês, e oferecido pela Cultura Inglesa de Florianópolis. Em seguida será exibido o filme, legendado, em formato DVD.

Informações: (48) 3224-8846

Fundação BADESC: R. Visconde de Ouro Preto, 216 – Florianópolis –

fundacaocultural@badesc.gov.br

Cultura Inglesa: R. Rafael Bandeira, 335 – Florianópolis – 3224-2696 recepcaofln@culturainglesa-sc.com.br

Projeto de extensão da Universidade possibilita compra de produtos orgânicos

19/05/2010 17:35

A Praça da Cidadania, localizada em frente à Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e geralmente usada como um espaço de transição dos estudantes entre um Centro de Ensino e outro, às quartas-feiras, se torna ponto de encontro para aqueles interessados em comprar alimentos orgânicos. Desde 2006, as barraquinhas da EcoFeira Solidária oferecem pães, geléias e laticínios à comunidade acadêmica e moradores de Florianópolis que passam pelo local.

A diversidade desses alimentos produzidos em Santa Catarina, através da agricultura familiar, é muito maior do que os expostos nas barracas. Para que a comunidade possa ter à disposição uma maior quantidade de produtos, os organizadores da EcoFeira Solidária também desenvolvem a Compra Coletiva. Juntas, essas duas atividades formam um projeto de extensão da UFSC.

Óleos, trigo, farinha, iogurte, feijão, canjica. A lista é grande e faz parte de um total de 68 produtos orgânicos que a Compra Coletiva oferece. Os interessados em comprar produtos livres de agrotóxicos podem escolher o que querem, entrando em contato via e-mail com a organização do projeto ou indo às EcoFeiras. A organização possui uma relação de todos os produtos que são comercializados. E não são apenas alimentos que compõe a lista.

Artigos de higiene pessoal, como sabonetes e gel dental, também são produzidos pelos agricultores que fazem parte do projeto. A data limite para se enviar o pedido é também o prazo para o pagamento dos produtos. A partir daí, é definida uma data para a “partilha”, dia em que as pessoas podem retirar o pedido que fizeram.

Ano passado foram realizadas sete compras coletivas e a expectativa é que a cada mês sejam abertos novos pedidos. “Em março tivemos a inscrição de 80 pessoas. O número de participantes foi maior porque a última Compra Coletiva tinha sido realizada em dezembro”, explica Manfred Molz, mais conhecido como Mahesh, um dos organizadores da feira. Ele lembra que desde 2005, quando iniciaram as reuniões para definir as bases do projeto, os participantes começaram a entrar em contato com agricultores familiares que produzem orgânicos.

Atualmente, a maioria desses agricultores é produtor em Santa Catarina, em cidades como Mondaí, São Bonifácio, São Bento, Bom Retiro, Aurora e Florianópolis. Mas o projeto também incorpora agricultores do Paraná e do Rio Grande do Sul que fazem parte de associações fornecedoras de produtos orgânicos.

À medida que a Compra Coletiva se desenvolve, os organizadores procuram descentralizar o comércio de produtos orgânicos. “Consideramos o projeto um comércio justo, porque o preço dos produtos é decidido em conjunto com os produtores e com os organizadores da Compra Coletiva. Não se acrescenta um valor em cima do produto na hora de vendê-los aos clientes”, enfatiza Mahesh.

Valor justo para clientes e para os pequenos produtores, já que esse acréscimo não retorna aos agricultores familiares, quando seus produtos são vendidos às grandes empresas de supermercado. E isso resulta em um dos problemas enfrentados por eles, uma vez que faltam recursos de crédito para as famílias investirem no plantio e melhorarem o negócio. Quando são filiados a alguma associação, a facilidade de crédito é maior, assim como a dimensão de regiões em que seus produtos são comercializados.

Mas nem todos os agricultores familiares, geralmente famílias inteiras que vivem da produção em suas terras, fazem parte de uma organização desse tipo. Outra exigência feita pelas redes de supermercado é um padrão dos produtos que envolve desde o registro da marca até selos internacionais de qualidade. Nesse sentido, a Compra Coletiva atua de forma diferente junto aos pequenos produtores, pois também abrange agricultores familiares que produzem um produto específico, em menores quantidades.

As cidades de Itajaí, Palhoça e Criciúma já tentaram implantar o projeto da Compra Coletiva. Nos dois últimos municípios, os pedidos eram feitos e enviados à organização de Florianópolis, que encomendava os produtos como se esses fossem para um só comprador. Quando a encomenda chegava, os responsáveis de cada cidade buscavam os produtos. Porém, nenhuma das iniciativas ainda é desenvolvida com freqüência regular.

O próximo passo para a organização da Compra Coletiva é negociar um desconto de 5% a 10% no preço dos produtos, para que os participantes deixem de ser voluntários. Desde o dia 9 de março, os interessados podem enviar novos pedidos para a compra do mês.

Mais informações pelo telefone: (48) 3234-5953, com Mahesh ou através do e-mail compracoletivafloripa@yahoo.com.br

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

2º Seminário Catarinense de Educação do Campo começa nesta quarta

19/05/2010 16:35

Nos dias 19, 20 e 21 de maio será realizado o 2º Seminário Catarinense de Educação do Campo – Movimento pela elaboração das Diretrizes de Educação do Campo de Santa Catarina. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Instituto Educampo/UFSC e o Fórum Catarinense de Educação do Campo (FOCEC), com o apoio do Centro Vianei de Educação Popular (Lages/SC).

Voltado a representantes de movimentos sociais e entidades, gestores públicos, educadores e educandos atuantes na área, o Seminário tem como principal objetivo possibilitar a articulação e socialização de experiências políticas e pedagógicas desenvolvidas em torno do projeto de Educação do Campo, além de produzir coletivamente um documento base das Diretrizes de Educação do Campo de Santa Catarina.

O encontro acontecerá das 8h às 21h30h, no Hotel Morro das Pedras (Rua Manoel Pedro Vieira, 550, Praia do Morro das Pedras – Florianópolis).

A programação pode ser conferida no endereço www.educampo.ufsc.br.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8714 (Scheilla) ou pelos e-mails jairtalher@ibest.com.br e edsonanhaia@yahoo.com.br.

Mutirão para vacinação contra gripe H1N1 será realizado nesta sexta no Centro de Cultura e Eventos

19/05/2010 15:52

A UFSC realiza nesta sexta-feira, dia 21, das 9h às 19h, no segundo piso do Centro de Cultura e Eventos, novo mutirão da campanha contra a gripe Influenza H1N1. A vacinação é destinada à comunidade universitária, na faixa etária de 20 a 39 anos, e outros grupos prioritários não vacinados anteriormente, obedecendo ao cronograma de imunização do Ministério da Saúde.

As equipes permanecerão no local durante 10 horas, ininterruptamente. No mês de abril, foram vacinadas pessoas na faixa dos 20 aos 29 anos, que segundo o Ministério da Saúde é a mais vulnerável à doença. Os portadores de males crônicos passarão por uma triagem e serão conduzidos ao posto de vacinação que já vem funcionando no ambulatório do Hospital Universitário.

De acordo com o professor Alcides Milton da Silva, do Departamento de Saúde Pública da UFSC, cartazes vêm sendo colocados no Centro de Convivência e nas três rótulas de acesso à universidade, alertando as pessoas sobre o mutirão. Para receber a vacinação, os interessados precisam apresentar carteira de identidade com fotografia.

A Universidade Federal de Santa Catarina se engajou na campanha de imunização contra a gripe H1N1 porque uma segunda onda da doença pode surgir nos meses frios que se aproximam. Um grupo de trabalho foi criado para desenvolver uma estratégia que permita atender a todos os integrantes da comunidade universitária. O grupo, coordenado pelo professor Alcides da Silva, tem integrantes dos departamentos de Análises Clínicas e Enfermagem, do Centro de Ciências Humanas e do Hospital Universitário.

Mais informações podem ser obtidas com o coordenador da campanha, Alcides Milton da Silva, pelos fones (48) 3721-9388 e 9981-8360. Dados sobre a gripe H1N1 estão disponíveis nos sites www.saude.gov.br e www.saude.sc.gov.br.

Cartazes em exposição no hall do CFH estimulam reflexão contra a intolerância

19/05/2010 11:44

Os estudantes que chegam ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) encontram um cenário diferente ao entrarem no hall das salas de aula: uma intervenção artística em forma de espiral colorida, dando sustentação a diversos cartazes. Trata-se da exposição dos cartazes do II Concurso sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas Escolas, promovido pelo NIGS – Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades, que teve na sua abertura uma apresentação da professora Miriam Pillar Grossi, coordenadora do Núcleo, e que contou também com a presença da coordenadora de Extensão da UDESC, professora Jimena Furlani. A exposição e o concurso estão inseridos nas atividades que marcaram o Dia de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, 17 de maio, marco mundial e data instituída por lei no município de Florianópolis.

A exposição segue no hall até o fim da semana, quando acontece a Cerimônia de Premiação dos Cartazes, na sexta-feira, às 15h, no Auditório do CFH. O concurso surgiu com o objetivo de possibilitar que professores trabalhassem juntos com seus estudantes as temáticas relativas às violências nas escolas contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTTT). O evento ultrapassou as metas iniciais e contou com a participação de 165 estudantes, oito professores de cinco municípios diferentes que elaboraram os 46 cartazes expostos no hall do CFH.

Os organizadores argumentam que, além do número de cartazes ter sido uma grande conquista, o mais importante é saber que esse concurso possibilitou que crianças e adolescentes refletissem sobre a questão, contribuindo para que, no futuro, violências motivadas por intolerância à diversidade tenham fim.

O I Concurso de Cartazes aconteceu em maio de 2009 e 97 alunos de quatro escolas de Florianópolis participaram. O evento faz parte do projeto de extensão Papo Sério, apoiado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC, que prevê a realização de oficinas sobre gênero e sexualidade com alunos da rede pública da Grande Florianópolis.

Informações pelo e-mail nigsnuc@cfh.ufsc.br ou telefone (48) 3721-9890 (Ramal 25) no horário comercial.

Fonte:Rayani Mariano

Bolsista do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades

18ª Jornadas de Jovens Pesquisadores da AUGM abre inscrições

19/05/2010 09:58

Estão abertas as inscrições para a seleção de trabalhos dos interessados em participar das 18ª Jornadas da AUGM – Associação de Universidades Grupo Mondevideo – que serão realizadas no período de 19 a 21 de outubro, na Universidad Nacional del Litoral (UNL), na cidade de Santa Fé, Argentina. As jornadas têm como objetivo promover o intercâmbio científico e cultural entre os estudantes das universidades parceiras da AUGM.

São 35 vagas para alunos regularmente matriculados na UFSC e com idade de até 35 anos (graduação e pós-graduação). Os interessados deverão encaminhar resumo de seu trabalho de pesquisa para o Departamento de Articulação Institucional (DEARTI) da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (SINTER) da UFSC jornadasaugm@reitoria.ufsc.br até o dia 04 de julho de 2010. O resumo deverá seguir as normas especificadas na convocatória www.unl.edu.ar/jornadasaugm2010.

Os alunos que tiverem seus resumos selecionados deverão encaminhar o trabalho completo no período de 20 de julho a 10 de agosto para jornadasaugm@reitoria.ufsc.br. A UFSC oferecerá transporte e hospedagem aos estudantes que tiverem seus trabalhos selecionados (limitado a um estudante por trabalho, em caso de co-autoria).

Mais informações pelo fone (48) 3721-8225, ou www.sinter.ufsc.br.

Sepex Itinerante no Centro de Florianópolis é cancelada

19/05/2010 09:53

Em função da chuva forte e do vento que causaram estragos em toda a cidade na madrugada dessa quarta-feira, a edição itinerante da Semana de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC, que seria realizada quarta e quinta-feira, no Largo da Alfândega, está cancelada. A equipe coordenadora do evento está no Centro e auxilia professores e estudantes a recolherem os materiais que já estavam organizados nos estandes. Durante a madrugada a estrutura montada no Centro foi alagada e diversos equipamentos ficaram danificados.

A Sepex Itinerante iniciaria na manhã dessa quarta-feira para demonstração de projetos sobre mata atlântica, plantas medicinais, povos indígenas, a língua brasileira de sinais, assistência jurídica, tecnologias de saneamento, ações de popularização da Física, Matemática e Química e atividades físicas oferecidas à comunidade pela UFSC, entre outros trabalhos. Atrações culturais também estavam previstas. O evento faz parte das comemorações dos 50 anos da UFSC e sua realização em outra data será avaliada.

Mais informações sobre o cancelamento do evento você acompanha na Rádio Ponto, no programa Estação UFSC, a partir das 16h30.

Coordenadora do programa: Valici Zuculoto

Telefone da Rádio Ponto: 3721-9898

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom