VESTIBULAR 2010: UFSC divulga décima chamada para Engenharia de Materiais

25/05/2010 15:31

O Departamento de Administração Escolar divulgou, através do Edital Nº 28 / GD / DAE / 2010, a Décima Chamado do Processo Seletivo para o Curso de Engenharia de Materiais.

RAFAEL MATIAS VEIT e CAROLINE VILLARDI DE OLIVEIRA, os dois candidatos habilitados devem efetivar matrícula na coordenadoria do curso,nesta quarta-feira, dia 26 de maio.

Mais informações: (48) 3721- 6553, 3721- 9331, 3721-9391 e 3721-6554.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

UFSC vacinou 662 pessoas contra a gripe Influenza H1N1

25/05/2010 13:05

A recente campanha de vacinação da comunidade universitária contra a gripe Influenza H1N1, realizada na última sexta-feira, dia 21, imunizou 662 pessoas, sendo 554 na faixa etária dos 20 aos 39 anos e 108 doentes crônicos de várias idades. Somados aos 1.544 vacinados na etapa anterior, em 14 de abril, chega a 2.206 o número de pessoas que tomaram a vacina, sem considerar aqueles que se dirigiram ao posto de vacinação do Hospital Universitário e aos centros de saúde da Prefeitura de Florianópolis. A primeira campanha aconteceu no Centro de Convivência, e a segunda no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

O trabalho foi desenvolvido pelo grupo de voluntários coordenado pelo professor Alcides Milton da Silva, que tem como integrantes as professoras Helena Cristina Ferreira Franz Vasconcelos (do Departamento de Análises Clínicas) e Maria do Horto Fontoura Cartana (Departamento de Enfermagem), a médica Christiane Riggenbach Veríssimo Ribeiro (CCIH/Hospital Universitário) e os médicos Luiz Alberto Nunes (emergência/HU) e Fernando Osni Machado (UTI/HU), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

Também participaram da campanha 59 voluntários, estudantes dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Medicina, Nutrição, Odontologia e técnicos do Hospital Universitário, além de profissionais e alunos do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), que atuaram como vacinadores e registradores de boletins epidemiológicos.

Como a gripe comum – A Universidade Federal de Santa Catarina se engajou na campanha de imunização contra a gripe H1N1 para evitar que uma segunda onda da doença surja nos meses frios que se aproximam. Contudo, o professor Alcides da Silva informa que, pelas análises da Divisão de Vigilância Epidemiológica, neste ano a gripe tem se manifestado de forma semelhante à gripe comum (sazonal). “A preocupação é proteger ao máximo a população, e por isso a imunização é feita como se ela tivesse uma gravidade maior, como no ano passado”.

Mais informações podem ser obtidas com o coordenador da campanha, Alcides Milton da Silva, pelos fones (48) 3721-9388 e 9981-8360. Dados sobre a gripe H1N1 estão disponíveis nos sites www.saude.gov.br e www.saude.sc.gov.br.

Foto: Paulo Roberto Noronha/Agecom

Florianópolis sedia em agosto seminário nacional de pesquisa em ontologia

25/05/2010 11:02

Florianópolis sediará nos dias 30 e 31 de agosto o III Seminário de Pesquisa em Ontologia no Brasil –Ontobras – que este ano tem como subtítulo “Glossários, taxonomias e tesauros enriquecendo as Ontologias”. O evento está sendo organizado pelos Programas de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC) e Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PGCIN), da UFSC.

O seminário contará com a participação de reconhecidos pesquisadores internacionais como Asunción Gómez-Pérez (Universidad Politécnica de Madrid-UPM) e Oscar Corcho (UPM) já confirmaram sua presença.

Chamada de artigos

O Comitê Científico aceitará resultados de pesquisa com trabalhos em andamento, ou concluídos, nos seguintes temas relacionados à ontologia: Tema 1 – Aspectos teóricos e metodológicos em ontologias; Tema 2 – Interdisciplinaridade: da Ciência da Informação à Engenharia do Conhecimento; Tema 3 – Técnicas e Ferramentas em ontologia; Tema 4- Aplicações com enfoque em ontologia.

A submissão dos trabalhos deve ser feita até o dia 16 de junho. Serão escolhidos aqueles com maior relevância do problema e dos objetivos; apresentarem clareza e objetividade da apresentação dos resultados e possuírem maior enfoque interdisciplinar. O resultado da avaliação sai no dia 30 de julho e a versão final no dia 9 de agosto.

Mais informações em http://www.egc.ufsc.br/ontobras.

Círculo de Leitura chega à 50ª edição e traz Rogério Pereira

25/05/2010 10:16

Projeto criado há quase seis anos pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura de Florianópolis chega neste mês de maio à marca de 50 edições – raridade num Estado onde poucas iniciativas na área cultural completam um ou dois aniversários. E, para comemorar o feito, o convidado é o jornalista Rogério Pereira, editor do “Rascunho”, principal suplemento literário do país. Ele vem de Curitiba e conversa com interessados em leitura às 18h desta quinta-feira, 27, na Sala Harry Laus, da Biblioteca Universitária da UFSC, em Florianópolis.

Rogério Pereira nasceu numa família pobre e sem estudo do Oeste de Santa Catarina, que se mudou para a capital paranaense quando ele tinha seis anos de idade. Sem livros em casa, ele se considera um leitor tardio, mas foi de tal maneira atraído pela literatura que, hoje, lê cinco livros por semana. A carreira jornalística começou quando era office-boy do Gazeta de Notícias, aos 13 anos. “Quando descobri [a leitura], funcionou como uma das poucas portas para uma libertação”, disse em entrevista. O sonho de jogar futebol para vencer na vida – comum a milhões de crianças – foi substituído por uma carreira próxima aos livros, tanto que seguiu no jornalismo e depois fez mestrado em literatura.

O “Rascunho” foi produto vitorioso de sua persistência, porque acabou de completar 10 anos (em abril) e, mesmo sobrevivendo com dificuldades, granjeou o respeito de escritores, leitores, editores e intelectuais em geral. É um veículo independente, ousado nas críticas e que reúne colaboradores importantes, como Affonso Romano de Sant’Anna, José Castello, Fabrício Carpinejar e o próprio Rogério Pereira, que abandonou a chefia de redação do jornal Gazeta do Povo para se dedicar exclusivamente ao projeto do suplemento.

O jornal tem 32 páginas, mais de 40 colaboradores por edição, tiragem de 5 mil exemplares e cerca de 10 mil leitores. Não é muito, mas num país de poucos leitores chegar a esse público, e durante uma década ininterrupta, pode ser considerado uma façanha. Seu editor não foge às polêmicas e até acha saudável que elas existam no “Rascunho”, porque “o importante são os livros, não a vaidade de quem os escreve”. Mesmo com toda essa intimidade com os livros, Rogério Pereira não é de circular no meio literário. Ele dá sempre esse conselhos aos críticos, especialmente os mais jovens: “Mantenha-se o mais distante possível dos escritores; dedique-se apenas aos livros”.

Conversas enriquecedoras – Professor de literatura aposentado e poeta com mais de 20 livros publicados, Alcides Buss destaca o papel de seus colaboradores mais próximos no Círculo de Leitura, como Arno Blass, Moacir Loth e Regina Carvalho, mas é ele o principal responsável pela longevidade do projeto. Desde o início, e por muito tempo, as reuniões eram realizadas na Editora da UFSC (da qual Alcides era diretor), depois foram para as livrarias Livros & Livros e Saraiva (uma edição cada) e, agora, o evento acontece na Biblioteca Universitária, sempre na última quinta-feira de cada mês.

Desde que foi concebido, o Círculo funciona de forma a permitir ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann, Mário Prata e Tabajara Ruas foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

“Ele chegou tão longe por causa do comprometimento das pessoas, pela dedicação e entrega de seus colaboradores e pelo apoio da Agecom/UFSC, Centro de Comunicação e Expressão e Biblioteca Universitária”, diz Alcides Buss. “No início, a intenção era envolver os funcionários da EdUFSC no processo de leitura, depois o projeto se tornou independente e continuou difundindo a chama da leitura, produzindo efeitos em espiral, se expandindo e se consolidando”.

Todos os meses, um convidado de honra, geralmente apaixonado pela leitura, fala de sua formação como leitor depois que todos os presentes usam a palavra, sentados em círculo. Quase nunca são mais de 20 pessoas, mas as discussões costumam ser muito agradáveis e enriquecedoras. “É uma socialização da leitura”, define Alcides ao falar da dinâmica das reuniões. A maioria dos presentes aprecia a boa literatura e raramente é atraída por best-sellers ou livros que figuram nas listas dos mais vendidos. Ele comemora o sucesso do espaço atualmente utilizado pelo Círculo: “A BU é bem localizada, confortável, silenciosa e tem o tamanho ideal para nossos encontros”. Sobre o convidado da 50ª edição, Alcides é direto: “Ele ajudou a recuperar a crítica literária, que estava quase morta no Brasil”.

ENTREVISTA COM O CONVIDADO

Como foram suas primeiras experiências em relação à leitura? Em sua casa, na infância e na adolescência, havia um ambiente de estímulo ao contato com os livros e o conhecimento?

Rogério Pereira – Venho de uma família de pequenos agricultores do Oeste de Santa Catarina, próximo a Chapecó. Cheguei a Curitiba em 1979, aos seis anos de idade. Toda a minha formação deu-se na capital paranaense. Meus pais praticamente nunca estudaram. São analfabetos funcionais. Nunca leram um livro sequer. Em nossa casa não havia livros. Nas escolas públicas onde estudei, as bibliotecas eram muito precárias. No entanto, trabalho desde os 10 anos de idade. Aos 13 anos, entrei na “Gazeta Mercantil” como office-boy. Lá, mantive contato com jornalistas, que me incentivaram a ler. Decidi apostar na leitura (nos estudos) para reverter uma situação social muito precária. Deu certo. Comecei a ler com dedicação muito “tarde”, por volta dos 16, 17 anos. Nunca li literatura infanto-juvenil. Comecei com Dalton Trevisan, João Antonio e Rubem Fonseca. Consegui cursar filosofia e jornalismo, com uma pós-graduação na Espanha. Sem qualquer romantismo, acho que devo a minha vida à literatura, aos livros.

Mesmo começando tarde, que leituras e autores foram mais marcantes?

Rogério – Como respondi anteriormente: Dalton Trevisan, Rubem Fonseca e João Antônio. Dois livros me marcaram muito, ambos de Rubem Fonseca: “A grande arte” e “Vastas emoções, pensamentos imperfeitos”. Também cito “Malagueta, Perus e Bacanaço”, do João Antônio. Até hoje, tenho muito carinho por estes autores. No entanto, não são os meus preferidos. Há outros que ganharam corpo e espaço em minha biblioteca afetiva. Fiz desta época inicial uma fase de descobertas. Gastava muito dinheiro em livros, vivia atrás de promoções. Descobri muitos autores. Os livros comprados naquela época em bancas de revistas têm um espaço privilegiado em minha imensa biblioteca atual.

Num tempo tantos apelos (na mídia, na internet), como vê a relação dos jovens de hoje com os livros e a leitura?

Rogério – O Brasil é o país imenso e desigual. Não há nenhuma novidade nisso. No entanto, a vastidão do país e a peculiaridade de cada região dificultam uma análise mais ampla sobre esta questão. Eu tendo a acreditar que a internet é uma aliada da literatura, da leitura, não uma inimiga. Nunca se escreveu tanto como agora. Todo mundo com acesso à internet escreve e lê o tempo todo. É claro que não se pode mensurar a qualidade desta produção. Mas a internet criou a possibilidade de acesso à informação, à literatura. Onde tudo isso vai parar é uma grande interrogação. Em relação ao livro de papel (este ser quase anacrônico para a juventude), ele sempre terá seu espaço. Acredito que os jovens serão cada vez mais refratários a este objeto “antiquado”. Mas é difícil fazer qualquer previsão em relação a tudo isso.

Na mesma linha, de que forma seleciona suas leituras, diante de tantas possibilidades e da avalanche de edições de livros no Brasil?

Rogério – Faço vários tipos de leitura: por obrigação (a trabalho), por curiosidade, por necessidade, por prazer… Estou sempre lendo vários livros ao mesmo tempo. Na semana retrasada, por exemplo, li cinco livros. Acho um bom número. Acompanho o mercado editorial muito de perto nos últimos 10 anos. Recebo praticamente todos os lançamentos. Isso gera, sem dúvida, uma grande agonia. É mesmo uma avalanche. É impossível acompanhar o ritmo do mercado editorial. Mas, com o tempo, fui construindo minha biblioteca ideal, minha biblioteca afetiva. Nela, sempre haverá espaço para novos autores, novos livros, novas descobertas. Sou um leitor muito curioso. A literatura move a minha vida e se confunde muito com ela, o tempo todo.

Com a possibilidade de acessar a leitura por meio de outros suportes, estaria o livro, de alguma forma, ameaçado?

Rogério – Não. De forma alguma. Estes novos suportes somente ampliam as possibilidades de acesso à literatura. O rádio, a TV, o cinema, a internet convivem muito bem. Sem rancores ou desavenças. Os livros sobreviverão. Tenho certeza.

Que tipo de leitura prefere hoje e o que está lendo no momento?

Rogério – Literatura, para mim, é vida. É transformar-se. Sempre busco no livro perguntas, nunca respostas. Busco inquietações. Busco humanizar-me cada vez mais. Portanto, procuro autores que, muito além de uma boa história (isso não é importante para mim), façam-me pensar, mexam com as estruturas que me mantêm vivo. Ao ler um livro, imagino-me diante de um abismo, pronto para um vôo cego. Então, busco autores capazes de provocar algum desconforto durante a leitura. Alguns nomes: Enrique Vila-Matas, Philip Roth e Amós Oz (entre os estrangeiros); Bernardo Carvalho, Luiz Ruffato e Raduan Nassar (entre os brasileiros). Cito aqui poucos exemplos de autores contemporâneos. Os clássicos são leitura “obrigatória” e sempre estou às voltas com eles.

No momento, estou lendo diversos livros: acabo de ler “Esquimó” e “King Kong e cervejas”, ambos do Fabrício Corsaletti; “Moça com chapéu de palha”, do Menalton Braff; “Contos mais que mínimos”, da Heloisa Seixas. Todos por obrigação de algum trabalho. Também li há pouco “Paisagem com dromedário”, da Carola Saavedra. Por prazer, estou lendo “A humilhação”, do Philip Roth, e “Doutor Pasavento”, do Enrique Vila-Matas. Ando às voltas com a releitura de “Vidas secas”, do Graciliano, e “Lavoura arcaica”, do Raduan Nassar. Também leio os poemas do irlandês Seamus Heaney e da norte-americana Mariane Moore. Entre uma pausa e outra, leio crônicas, contos e poemas esparsos. Leio o tempo todo.

Fale um pouco da experiência vitoriosa do “Rascunho” e por que sobraram tão poucos jornais literários no país (ou seja, por que eles costumam durar tão pouco?).

Rogério – O “Rascunho” é uma aventura que deu certo. Em abril, completou 10 anos. Tudo graças ao empenho dos colaboradores. Mas é sempre com muita dificuldade. O grande problema é que o mercado não acredita numa publicação de natureza puramente literária. Os veículos culturais mais amplos têm também muitas dificuldades. Em geral, publicações literárias duram pouco por este desinteresse do mercado publicitário. Há leitores para este tipo de veículo. Mas, para sobreviver, é preciso dinheiro. O “Rascunho” deu muita sorte nestes 10 anos, mesmo sem nunca ter utilizado qualquer tipo de lei de incentivo. Mas sou um otimista: acredito que o cenário literário brasileiro é muito mais promissor do que era há cinco anos. Hoje, temos um mercado em franco crescimento, muitas editoras, feiras em todo o país, uma quantidade imensa de autores produzindo. Não é o cenário ideal, mas é um cenário em expansão. Espero que o “Rascunho” mantenha-se durante muitas décadas ainda e possa presenciar a construção de uma sociedade mais próxima dos livros.

Contatos com Rogério Pereira podem ser feitos pelo fone (41) 9957-9841. Alcides Buss, criador do Círculo de Leitura, pode ser contatado pelo fone (48) 9972-3045.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Inscrições para o programa Rumos Literatura vão até dia 31 de julho

24/05/2010 20:34

Encerram no dia 31 de julho as inscrições para a quarta edição do “Rumos Literatura 2010-2011”, do Itaú Cultural. O programa é uma oportunidade para quem se interessa em desenvolver textos reflexivos sobre literatura e crítica literária brasileira contemporânea. “Rumos Literatura 2010-2011” conta com o apoio da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e em Lingüística (Anpoll) e da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic).

Este ano, o edital amplia o número de participantes e possibilita a inscrição de estrangeiros. Com a novidade, abre-se um canal de interação entre o Rumos Literatura e o Conexões Itaú Cultural, outra atividade literária da instituição, que mapeia a literatura brasileira no exterior.

O programa está dividido em duas categorias. A primeira é a de Produção Literária, enquadrando projetos sobre temas relativos à produção literária brasileira a partir de 1980. A segunda se refere à Crítica Literária, para o desenvolvimento de projetos sobre a produção crítica na literatura brasileira, também a partir de 1980. Em ambas as categorias, o resultado dos projetos é um ensaio, porém, os interessados não precisam escrevê-lo. O objetivo do programa é focado na produção dos projetos.

O resultado do programa será divulgado ate outubro de 2010. Serão contemplados até 10 projetos na categoria de Produção Literária e até quatro projetos na categoria de Crítica Literária. Em cada uma as categorias, dois dos contemplados serão estrangeiros. Os ganhadores desenvolverão os projetos em 2011, dentro das atividades do Laboratório Online de Literatura e Crítica, em que participarão consultores e especialistas no assunto. O prêmio para os selecionados brasileiros é uma bolsa de R$1.100, durante o período do laboratório. Já para os estrangeiros, a bolsa é de U$750.

Podem participar os interessados maiores de 18 anos, independente da formação ou nível escolar. As inscrições podem ser realizadas acessando o site www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2708. Mais informações através do email rumosliteratura@itaucultural.org.br.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Workshop debate os impactos da crise econômica sobre o empresariado na América Latina

24/05/2010 18:55

Com o tema “América Latina: Perspectivas depois da crise que atingiu o Capitalismo”, a UFSC promove o VII Workshop Empresa, Empresários e Sociedade. O evento é organizado anualmente por uma rede nacional de pesquisadores das ciências sociais que se reúnem para analisar o universo empresarial em suas diversas dimensões. Neste ano, o foco são as consequências da crise econômica sobre os empresários, na ótica de renomados especialistas nacionais e internacionais.

As conferências acontecem no Centro de Cultura e Eventos e auditório do CFH, de 25 a 28 de maio. As relações de longo prazo entre o empresariado mexicano e o Estado e as repercussões da crise financeira internacional sobre a organização dos empresários, será o tema da conferência de abertura, com o professor Carlos Alba, do Centro de Estudos Internacionais do Colégio do México. Trata-se da conferência “Los empresarios, la política y la crisis en América Latina: el caso de México”, que será proferida na terça-feira, dia 25, às 19h30, no Centro de Eventos da UFSC.

As perspectivas para a América Latina depois da crise que atingiu o capitalismo desde 2008 serão analisadas, sob diversos ângulos, em sete mesas temáticas e sete grupos de trabalho durante o evento. Na sua conferência, Alba irá analisar as diversas estratégias de ação política do empresariado, como a agenda das organizações corporativas e a atuação direta de empresários nos processos eleitorais e junto ao Estado. O professor também pesquisa as formas de regulação social e política da economia informal, a partir do comércio no centro histórico da Cidade do México.

Carlos Alba apresentará resultados parciais dessa investigação na exposição “La globalización desde abajo en tiempos de crisis en América Latina: los vendedores ambulantes de la ciudad de México”. A comunicação acontecerá na quarta-feira à noite, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), em mesa temática que terá a presença do professor Sebastião Velasco Cruz, da Unicamp.

Três conferencistas, Marcos Ianoni, Lúcia Helena Alves Müller e Roberto Grün trazem pesquisas novas sobre o empresariado financeiro e suas conexões com o poder. Armando Dalla Costa apresentará um estudo inédito sobre a globalização de empresas brasileiras do setor de alimentação. “Jbs-Friboi, Brf-Brasil Foods e Marfrig: a internacionalização das empresas alimentares brasileiras no início do século XXI”.

A professora Eli Diniz, uma das pioneiras na investigação da atuação política do empresariado industrial, faz em seu estudo mais recente um balanço da atuação do setor em cinquenta anos, para concluir que “a última década está marcada por importante ponto de inflexão, cuja natureza deixa de ser econômica, caracterizando-se por uma dimensão essencialmente política”. Vários autores também analisarão a “responsabilidade social e ambiental” das empresas, preocupação permanente no meio empresarial e social.

Quanto ao tema principal do evento (os impactos da crise econômica sobre a América Latina), o pesquisador mexicano Carlos Alba, o argentino Alejandro Balazote, o italiano Stefano Palmieri e brasileiros como Sebastião Velasco e Cruz e Ana Maria Kirschner apresentarão estudos inéditos. A mesa de encerramento terá a presença de dois dos principais intelectuais do país: Francisco de Oliveira e Venício Lima, que falarão sobre a atuação do empresariado nas eleições deste ano.

O Workshop é uma das atividades que celebram os 50 anos da UFSC. É promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da universidade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.nesfi.ufsc.br/7workshop/.

A coordenação geral do evento é do professor Ary Minella (fone 3721-9253). A programação completa está nos site www.nesfi.ufsc.br/7workshop/Mesas.html.

Quem é:

Carlos Alba é doutor em Ciência Política pela École des Hautes Etudes em Sciences Sociales (Paris). Professor convidado do Instituto da América Latina da Universidade Sorbonne Nouvelle (2001-2002) e investigador visitante no Center for U.S.-Mexican Studies, da Universidade da Califórnia em San Diego (1997- 1998). Membro do Conselho editorial da Tempo Social, revista de sociologia da USP. Coordenador do livro Democracia y globalización en México y Brasil (México, El Colegio de México, 2004), com Ilán Bizberg.

UFSC sedia seminário interuniversitário sobre o Plano Diretor

24/05/2010 18:45

Com o tema “Quem Ganha? Quem Perde?”, a Universidade Federal de Santa Catarina sediará o Seminário Interuniversitário sobre o atual processo de elaboração do Plano Diretor de Florianópolis. O encontro será nesta quinta-feira, dia 27, das 8h às 21h, no auditório da Reitoria da UFSC. Estarão reunidos professores, pesquisadores e estudantes da UFSC, Udesc e Unisul – universidades organizadoras do evento -, com o objetivo de refletir e debater sobre os gravíssimos problemas da cidade. O seminário é aberto a toda a comunidade e tem entrada franca.

A programação faz parte de um conjunto de debates que estão sendo organizados pelas universidades, nos quais pretende-se analisar, de forma crítica, alguns dos vários temas e aspectos que envolvem o desenvolvimento do Plano Diretor, em três eixos considerados cruciais neste momento. São eles: Áreas de Risco, Áreas de Proteção Ambiental e Recursos Hídricos; Mobilidade, Uso e Ocupação do Solo; Plano Diretor: Processo de Elaboração e Participação Social.

Além das discussões temáticas, representantes do Núcleo Gestor Municipal do Plano Diretor convidam pesquisadores que desejem divulgar e compartilhar seus trabalhos acadêmicos (relacionados com o tema) para que entrem em contato com a organização do evento pelo e-mail seminariointeruniversitario@gmail.com. A apresentação dos trabalhos também será feita na forma de paineis (banners e pôsteres) que serão expostos na sala ao lado do auditório.

As mesas serão seguidas de debates com os presentes e, ao final deste primeiro evento, será elaborada uma síntese preliminar com as principais considerações apontadas e posteriormente eerá divulgado o relatório final do seminário.

PROGRAMAÇÃO:

Dia 27/5

ABERTURA

8h – 10h – Inscrições

8h – 9h – Moderador: Lino Peres (Comitê Interuniversitário e NPDP-UFSC) e Evandro (UFSC – auxiliar mesa).

CONVIDADOS: Reitores UFSC, Udesc e Unisul, Ministério Público Federal e Estadual e demais entidades.

Exibição do Vídeo – 50 anos UFSC

9h – 10h15

Moderador: Carlos Vieira (ETUSC-UFSC); participação: Luis Pimenta (Geo – Udesc)

Relator: Leandro (Pós Geo-UFSC); participação: Maria Paula Casagrande Marimon (Geo/UDESC), César Pompeu (ENS-UFSC), Gerusa Duarte (Geo – UFSC).

10h15 às 12h – DEBATE com três minutos para pergunta, 3 minutos para réplica e três para tréplica

12h às 13h30h – ALMOÇO

13h30 –14h45

Moderador: Américo Ishida (ARQ – UFSC); participante: Margareth Pimenta (ARQ – UFSC)

Relator: Maria da Graça Agostinho (arquiteta); participantes: Lino F. B. Peres (ARQ – UFSC e GEMURB), Arlis B. Peres (ARQ – Unisul) e Luis Roberto M. da Silveira (ARQ –UFSC).

14h45-16h45 – DEBATE com três minutos para pergunta, 3 minutos para réplica e três para tréplica

16h45-17h30 – LANCHE

17h30 – 18h45 Moderadores: Zulamar (Fórum da Cidade); participantes: Raul Burgos (Departamento de Sociologia e Ciência Política/NESSOP), José J. Pilati (Direito-UFSC), Mário Freitas (Geo-UDESC), Edson Cattoni (arquiteto e doutorando da Pós-Graduação da ECV/UFSC)

18h45 –20h30 – DEBATE com três minutos para pergunta, 3 minutos para réplica e três para tréplica.

20h30 – 21h30 – Debate e conclusões.

Informações com o professor Lino Fernando Bragança Peres, Coordenação do Comitê Interuniversitário, fones (48) 3721-9275 e 8415-6089, ou linofbp@arq.ufsc.br.

Prêmio Valorização da Biodiversidade Catarinense prorroga inscrições

24/05/2010 18:06

A Secretaria de Estado de Planejamento e a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) prorrogaram as inscrições de trabalhos para o Prêmio Valorização da Biodiversidade Catarinense, parte do projeto Acorde Plantas nativas, instituído pelo governo catarinense em 2009.

Por meio da Chamada Pública 002/2009, podem se candidatar à premiação jornalistas, alunos de pós-graduação, professores e pesquisadores que tenham publicado artigos científicos ou, no caso dos repórteres, notícias sobre plantas nativas e a conservação da biodiversidade vegetal em Santa Catarina. Os concorrentes deverão ser residentes no estado há pelo menos dois anos.

As publicações científicas e jornalísticas poderão ser inscritas até 14 de julho, em três categorias, conforme seus focos. Se agregam conhecimento nas áreas de sistemática, ecologia, etnobotânica, fitodiversidade, preservação e conservação in situ de plantas nativas catarinenses, entram na Categoria Roberto Miguel Klein; se abordarem a recuperação e conservação de matas ciliares, incluindo vegetação protetora de nascentes e demais espécies vegetais com ocorrência associada a recursos hídricos, adequam-se à Categoria Raulino Reitz; se falarem exclusivamente da conservação da biodiversidade urbana e do paisagismo ecológico, devem ser inscritos na Categoria Burle Marx.

Para cada categoria haverá três prêmios, totalizando nove premiados. Os primeiros colocados de cada categoria receberão R$10 mil, além de passagens Florianópolis-Rio de Janeiro (ida e volta) para visitarem o Jardim Botânico do Rio e o Sítio de Roberto Burle Marx. Os trabalhos premiados integrarão uma coletânea impressa. Também haverá certificados para autores de trabalhos cujo mérito seja reconhecido pela comissão avaliadora.

A avaliação dos trabalhos apresentados será feita por consultores ad hoc e coordenada por uma comissão interinstitucional vinculada ao Projeto ACORDE Plantas Nativas, do qual participam Fapesc, Secretaria de Planejamento, da Educação, da Agricultura e do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Epagri, Fatma, Udesc, Instituto Consultor Social, Polícia Ambiental e Secretarias de Desenvolvimento Regional.

O projeto abarca estratégias para conservar as diversas formas de vida vegetal no estado, por meio da implantação de uma política pública capaz de promover o resgate, o cultivo, o plantio e a valorização das plantas nativas de Santa Catarina. Entre as ações institucionais já deflagradas se destacam o plantio de mudas em escolas da rédea www.fapesc.sc.gov.br e no Diário do Oficial do Estado de Santa Catarina, a partir de 1º de novembro. O mesmo site disponibiliza todos os documentos e orientações necessárias.

Outras informações pelo telefone (48) 3215-1210 ou pelo e-mail premiobio@fapesc.sc.gov.br.

Informações adicionais sobre o Projeto ACORDE Plantas Nativas podem ser encontradas em www.fapesc.rct-sc.br/arquivos/30032010projeto_acorde_nativas.pdf.

Fonte: Fapesc

Abertas as inscrições para o Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS

24/05/2010 16:36

O Ministério da Saúde publicou o edital do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS – 2010. Os trabalhos inscritos concorrerão em cinco categorias: tese de doutorado; dissertação de mestrado; trabalho científico publicado; monografia de especialização/residência e incorporação de conhecimentos científicos ao Sistema Único de Saúde (SUS).

As inscrições vão até 28 de junho e podem ser feitas no endereço www.saude.gov.br/premio.

Podem concorrer pesquisadores, estudiosos e profissionais de saúde com trabalho aprovado em banca, ou publicado de 25 de maio de 2009 a 13 de maio de 2010, com temática voltada para a área de Ciência e Tecnologia em Saúde, e potencial de incorporação pelo SUS.

Os vencedores das categorias doutorado e incorporação de conhecimentos receberão R$ 15 mil cada, enquanto os de mestrado e de trabalho científico publicado R$ 10 mil cada e as monografias de especialização ou residência terão direito a R$ 5 mil.

Instituído em 2002, o Prêmio é uma iniciativa do Departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos estratégicos do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS), que tem por objetivo, reconhecer o trabalho de pesquisadores envolvidos em projetos voltados para o SUS e para as necessidades da população, além de incentivar a incorporação das melhorias apontadas por esses projetos.

Mais informações: decit.premio@saude.gov.br.

Fonte: Jornal da Ciência – Seg, 24 de Maio de 2010

Colóquio reúne pesquisadores para discutir a relação entre história, arte e literatura

24/05/2010 16:25

A Linha de Pesquisa “Políticas da Escrita da Imagem e da Memória”, do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, está promovendo o 3º Colóquio História e Arte, com o tema “Movimentos Artísticos e Correntes Intelectuais”. O evento reúne, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), pesquisadores de história, arte e literatura de diversas universidades brasileiras que vão apresentar resultados de trabalhos que abordam a arte como um processo criativo da escrita, do espaço, da memória e do tempo.

O colóquio começou neste domingo, dia 23, às 18h, maio, com o lançamento do livro “Encantos da imagem: estâncias para a prática historiográfica – entre arte e história”, organizado pelas pesquisadoras da UFSC Maria Bernardete Ramos Flores e Ana Lucia Vilela. A conferência de abertura foi feita pelo professor Daniel Lins (UFCE), às 19h, sobre o tema “ Nietzsche ou o elogio da beleza”.

O presidente da Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH – Nacional), Durval Muniz Júnior, vai falar sobre a profissionalização do historiador em comemoração aos 35 anos do Programa de Pós-Graduação da UFSC. Como convidado internacional, o professor da Universidade de Coimbra Antônio Pedro Pita, que encerrará o colóquio com a palestra “O dia inicial – 25 de abril: revolução do imaginário.”

A programação inclui também mesas-redondas, entre elas “Relatos de viajantes artistas e cientistas”, que traz o pesquisador da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Pablo Marcelo Diener Ojeda, integrante do grupo de pesquisa “História, Arte, Ciência e Poder”. O evento termina na terça-feira dia 25 de maio.

Os interessados em participar devem se inscrever no site www.labharte.ufsc.br. A inscrição é gratuita e o certificado será entregue para quem tiver mais do que 75% de frequência no evento.

Mais informações pelo telefone: (48) 3721-8212, das 14h às 18h, pelo e-mail labharte@cfh.ufsc.brou pelo site no site www.labharte.ufsc.br.

Por Ingrid Fagundez/ bolsista de Jornalismo na Agecom

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos valoriza Serviço Social

24/05/2010 15:45

“Entre áreas clássicas, o Centro Sócio-Econômico escolhe homenagear o Serviço Social e nos chama atenção para a importância desse campo, para a importância das causas sociais, nossas maiores causas”. Elogiando a escolha do CSE e a trajetória da professora Ivete Simionatto, o reitor Alvaro Prata entregou na manhã de segunda-feira, 24/5, o quarto Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

No mês de maio a escolha coube ao Centro Sócio-Econômico, que elegeu para receber a homenagem a professora do Departamento de Serviço Social. Até dezembro, 11 docentes serão reconhecidos por sua contribuição à produção do conhecimento e à formação de recursos humanos. A premiação integra as comemorações dos 50 anos da Universidade.

“Agradecemos sua determinação no Curso de Serviço Social, no Departamento, no Centro Sócio-Econômico. Agradecemos por trabalhar por uma universidade melhor. Obrigado por formar pesoas que sabem buscar e sabem usar o conhecimento”, salientou o diretor do Centro Sócio-Econômico, professor Ricardo José Araújo de Oliveira.

Recuperando a história de vida da homenageada, o professor lembrou de sua origem na cidade de Tangará, no Meio-Oeste de Santa Catarina, em uma família humilde, de tradição agrícola, que com dificuldades proporcionou o ensino superior aos filhos. Lembrou também do fascínio de Ivete Simionatto pela poesia e de seu primeiro emprego em uma livraria.

Emocionada, a chefe do Departamento de Serviço Social, professora Beatriz Augusto de Paiva, pontuou a vida acadêmica e a vocação intelectual da homenageada. “O trabalho de Ivete extrapola o espaço profissional e o campo do Serviço Social, contribui com a sociologia, a pedagogia, a ciência política”, destacou.

“No caso do Serviço Social, boa parte dos seus estudos de maior fôlego privilegiaram a visão teórica da profissão, colaborando com a compreensão dos diferentes projetos profissionais, para iluminar desafios da intervenção e da prática do assistente social. Outra parte de seus estudos se volta para as políticas sociais, especialmente na área da saúde, que é um dos campos mais importantes de trabalho para o assistente social”, lembrou Beatriz.

“Há um aspecto ainda que merece ser destacado. Ivete nunca se descuidou ou se afastou do ensino da graduação, da orienteção de pesquisadores de iniciação científica e de trabalhos de conclusão de curso, realizando a articulação entre pesquisa e ensino”, complementou.

Em sua fala Ivete Simionatto agradeceu a premiação, citou diversas pessoas que foram fundamentais em sua carreira e lembrou o quanto é jovem o Serviço Social no campo da pesquisa, com estudos reconhecidos especialmente a partir da década de 70. Mas já no final da década de 80 o campo conquistou estatuto de ciência, com uma produção que se equipara em termos quantitativos e qualitativos a outras áreas das ciências sociais.

“Deixamos de ser somente consumidores para nos tornarmos produtores de conhecimento”, comemorou a professora, falando também com orgulho da implantação de grupos de pesquisa junto ao Departamento de Serviço Social da UFSC na década de 1990 e da criação da Revista Katálysis, periódico do Curso, indexado à base de dados Scielo, com penetração em países de língua hispânica e em Portugal.

“Agora nos preparamos para criar o doutorado em Serviço Social, primeiro nesta área em uma universidade pública federal na Região Sul”, contou satisfeita. “O reconhecimento do Serviço Social como campo de pesquisa também nos coloca um enorme compromisso com a sociedade”, ressaltou a homenageada, que dividiu a premiação com alunos, servidores técnico-administrativos e professores de seu Centro de Ensino.

No Centro Sócio-Econômico a cerimônia de entrega do Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos também homenageou servidores docentes e técnico-administrativos recém-aposentados.

Saiba Mais:

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos:

Universidade homenageia pesquisadores no ano de seu cinquentenário

Criada em 18 de dezembro de 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina completa 50 anos como a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas na produção do conhecimento científico e tecnológico nacional. Para homenagear esse conjunto de cientistas no ano de seu cinquentenário, a universidade instituiu o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, serão reconhecidos. O primeiro destaque foi Raul Antelo, professor e pesquisador de literatura brasileira contemporânea do Centro de Comunicação e Expressão. O segundo foi Wagner Figueiredo, docente do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC, especializado no campo da física da matéria condensada. O terceiro homenageado foi Markus Vinícius Nahas, do Centro de Desportos, referência na área de atividade física e saúde. A quarta premiação coube à professora Ivete Simionatto, do Departamento de Serviço Social.

A organização do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações sobre o prêmio:

Professor Jorge Mário Campagnolo – Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Fotos: Cláudia Reis / Jornalista da Agecom

Leia Mais:

– Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira

– Artigo discute transformações do conceito de sociedade civil na América Latina

Um olhar latino-americano sobre a Educação Física, o Esporte e a Saúde

24/05/2010 11:21

O livro “Ensaios Alternativos Latino-Americanos de Educação Física, Esporte e Saúde”, apesar de trabalhar um tema aparentemente árido como a educação física, emociona e surpreende. Edgar Matiello Júnior, Paulo Capela e Jaime Breilh conseguem articular, nos ensaios escolhidos para compor o trabalho, elementos de profunda beleza, temas instigantes, propostas inovadoras, análises críticas e o desvendamento de uma realidade que permanece escondida, jamais revelada nos milhares de programas de televisão que discutem a temática dos esportes.

No trabalho, a própria capa já anuncia o rico universo da discussão. Um menino faz rodar um pneu velho à sombra de uma América Latina invertida. E é esse o debate do livro que já se revela no primeiro artigo, de autoria dos organizadores. É a grande indústria do esporte a expressão da saúde, conforme propaga a mídia cortesã, ou tudo não passa de um grande negócio no qual os atletas nada mais são do que os novos escravos? Nestes tempos de copa do mundo, em que os programas de esporte falam sem parar dos “convocados” do Dunga, o livro em questão aparece como um ar fresco nesta teia de mentiras, negócios e falcatruas. Para além do espetáculo do futebol existe um mundo inteiro de elementos que revelam esta arte, e as pessoas que a fazem, apenas como um espaço de mercadorias e exploração.

E as mentiras sobre o esporte como saúde, de onde vêm? Por que os meios de comunicação seguem reproduzindo esta falsa ilusão, quando eles mesmos mostram figuras importantes do esporte lutando contra a derrocada física, ainda na mais plena idade, como é o caso da ginasta gaúcha Daiane dos Santos ou dos jogadores Ronaldo e Kaká? O livro mostra que quando o esporte passa a ser controlado pelas grandes empresas multinacionais, as regras do sistema capitalista transmutam a sua lógica de algo lúdico, divertido e saudável, para cifras e marcas que alienam, escravizam e destroem os atletas.

As tramas que envolvem o movimento olímpico mundial, a interferência das ONGs na consolidação de um tipo de proposta esportiva competitiva e destruidora, a ideologia que se expressa nas variadas formas de encarar o esporte ou de produzir políticas públicas, as questões de gênero no processo da educação física, a liberdade da capoeira, a relação do esporte com educação, o debate sobre a saúde, tudo isso vai passando sob as vistas, de um jeito claro, simples, com uma linguagem passível de ser entendida por qualquer um, descortinando as mentiras, os mitos e as verdades que conformam este mundo aparentemente tão bonito, mas que esconde mazelas e segredos que os donos do poder não querem revelar. Pois, no livro, ali estão eles, descortinados, permitindo que as pessoas se apropriem destas informações sonegadas e possam refletir criticamente sobre a educação física, o esporte, a saúde e o lazer.

O trabalho de Matiello, Capela e Breilh é o primeiro do projeto Vitral Latino-Americano de Educação Física, Esporte e Saúde, ligado ao Centro de Desportes da UFSC e parte do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA). A proposta é justamente identificar, aproximar e disseminar o pensamento crítico que existe nesta área, tão pouco valorizada no mundo acadêmico. Ao ler o conteúdo destes ensaios alternativos, o leitor percebe que este debate está muito mais visceralmente ligado a sua vida cotidiana do que pode imaginar, e guiado pelas veredas dos temas, de forma tão clara, nunca mais poderá assistir um programa de esportes como antes.

O corpo humano, apresentado na mídia como uma máquina, capaz de vencer limites e marcas, só o é se visto pelos olhos do sistema, que exige resultados e espera vitórias, como se o atleta fosse um objeto, uma mercadoria. Para os autores, ligados ao Vitral, o corpo humano é um espaço brincante que precisa ser pensado na sua totalidade. E assim, eles avançam para a construção de uma outra cultura que, no dizer de Leopoldo Nogueira e Silva, autor da linda capa do livro, seja humana e de identidade própria, latino-americana, capaz de transformar a realidade, tal qual ensinava o grande Paulo Freire.

Ler os ensaios do Vitral pode, então, se configurar numa prazerosa viagem, cheia de surpreendentes revelações, capazes de levar o leitor a re-elaborar seus conceitos sobre o tema.

O livro será lançado nesta terça-feira, 25 de maio, às 11h, no Auditório do Centro de Desportos (CDS) da UFSC.

Por Elaine tavares / Jornalista no IELA

Contato com os autores: pcapela@bol.com.br

Cultura é o tema de destaque da TV UFSC esta semana

24/05/2010 10:55

A programação inédita desta semana da TV UFSC começa na terça-feira (25/5), às 19h30min. O Tome Ciência discute a importância e o papel da 4ª Conferencia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação na organização da ciência e no desenvolvimento sustentável do país. Na quarta (26/5), às 20h, a Sessão Cinema segue com Fritz Lang e traz Metrópolis. O clássico alemão de ficção científica foi na época a produção mais cara até então realizada na Europa. A obra, de 1927, fez tanto sucesso que Lang foi convidado por Hitler para fazer filmes para o partido nazista, convite do qual o diretor escapou fugindo para Paris.

O UFSC Entrevista vai ao ar na quinta (27/5), às 19h30min, e recebe o professor Ênio Luiz Pedrotti, da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter). Ele fala com detalhes sobre o centro responsável pelo intercâmbio entre alunos da UFSC e outras universidades do mundo. Explica também o que é necessário para viajar para outro país pela Universidade e quais os tipos de programas de intercâmbio disponíveis.

Na sequência, às 21h, confira no Primeiro Plano o Panela de Expressão, vídeo da jornalista Yula Jorge que dá um panorama da produção cultural contemporânea de Florianópolis. Panela de Expressão é uma festa que reúne uma imensa diversidade cultural da cidade. Apenas numa noite, centenas de artistas mesclam apresentações de música, folclore, malabarismo, ópera, capoeira, teatro, poesia, circo, dança, e também tradições culturais.

Durante a programação confira os boletins informativos e a cobertura dos eventos da programação dos 50 anos da UFSC.

Mais informações sobre os programas e a grade completa você confere no site www.tv.ufsc.br. Acesse! E não esqueça de acompanhar tudo no canal 15 da NET.

Universidade realiza sessão do Conselho Universitário nesta terça-feira

24/05/2010 10:42

Será realizada nesta terça-feira, 25/5, a partir de 8h30min, na sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira, sessão ordinária do Conselho Universitário. A reunião será transmitida ao vivo pela Internet.

Pauta:

1. Apreciação e aprovação das atas das sessões especial e extraordinária realizadas em 18 de maio de 2010.

2. Processo no. 23080.011795/2010-14

Requerente: Prof. Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do País para participação em eventos

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

3. Processo no. 23080.000831/2010-14

Requerente: Prof. Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do País para participação em eventos

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

4. Participação da UFSC no Sistema Unificado de Seleção (SISU), para preenchimento das vagas remanescentes do Vestibular UFSC/2010.

Apresentação: Pró-Reitora de Ensino de Graduação Profª Yara Maria Rauh Müller

5. Situação das Obras na UFSC: em andamento, licitadas, em licitação e em fase de projeto.

Apresentação: Vice-Reitor Prof. Carlos Alberto Justo da Silva e representantes da PROINFRA, SEPLAN e ETUSC.

6. Informes Gerais.

Projeto 12:30 recebe banda Uzyna

24/05/2010 10:30

O grupo: apoio nos eventos da prefeitura de Florianópolis

O grupo: apoio nos eventos da prefeitura de Florianópolis

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, dia 26 de maio, recebe a apresentação da banda Uzina. O show acontece na Concha Acústica da UFSC às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

Formado em 2005, o grupo catarinense Uzyna já conquistou um público fiel interessado no seu estilo pop-rock. Além da participação em inúmeros festivais, é presença constante em diferentes eventos realizados pela Prefeitura de Florianópolis.

Em 2005, participou do Festival da Primavera com o show nacional do grupo Art Popular e, em 2006, nas comemorações do aniversário da cidade, fez a abertura do show de Rio Negro e Solimões. No verão deste mesmo ano, integrou uma pequena turnê denominada Rally de Praias.

Em parceria com a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), a Uzyna investiu os primeiros meses de 2007 para concretizar a gravação do seu primeiro CD independente. Suas músicas vêm sendo executadas por algumas rádios catarinenses e também de outras regiões do Brasil.

Uzyna é composta por:

– Thiago – Bateria

– Will – Voz e Violão

– Acácio – Contra-baixo

– Junior Silva – Guitarra

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser

realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da

Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se

apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o

Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e

neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da

UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48)

3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

Mais informações: www.dac.ufsc.br

Serviço:

O QUÊ: Show com Uzyna

QUANDO: Dia 26 de maio, quinta-feira , às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Conha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447.

Visite www.dac.ufsc.br.

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de

Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material

institucional e dos músicos.

Comissão de Educação do Senado aprova projeto de federalização da FURB

24/05/2010 09:29

A Comissão de Educação do Senado aprovou o projeto de lei que autoriza o Executivo federal a criar a Universidade Federal do Vale do Itajaí (UFVI), com a incorporação do patrimônio e dos estudantes da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB).

Depois da aprovação na Comissão, o PLS 295/05 o projeto continua sua tramitação na Câmara Federal. Os deputados federais catarinenses estão sendo chamados a participar, em defesa da causa da federalização.

O Comitê Pró-Federalização esclarece que, segundo as disposições constitucionais, a competência para se criar universidades federais é reservada ao Poder Executivo Federal, pelo que a decisão do Senado não o vincula, e sim o autoriza a tais criações. Portanto, mesmo que o presente projeto, modificado ou não, também seja aprovado na outra instância do Legislativo Federal, a Câmara dos Deputados, a criação dessa Universidade Federal continuará dependendo de decisão presidencial.

“A atual resolução do Senado é, assim, um êxito político do nosso movimento, pois indica a receptividade de um dos poderes da República ao Projeto Furb Federal, mas não tem efeitos práticos imediatos”, avalia o porta-voz do Comitê. O processo ainda vai requerer, além dos estudos técnicos previstos, muita mobilização da comunidade regional.

Com os recursos destinados por emendas ao Orçamento da União pelos deputados federais Décio Lima e Cláudio Vignatti, mais recursos da própria Furb, foi firmado um convênio entre a Furb e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para permitir a realização dos estudos técnicos para a criação da UFVI com a incorporação da estrutura da Furb, bem como realizar atividades de esclarecimento e mobilização da comunidade regional.

O Comitê, em conjunto com a Reitoria da Furb, já instituiu a Comissão de Coordenação dos respectivos Planos de Trabalho, a qual efetua os procedimentos preliminares de planejamento para agilizar a execução das duas ações, tão logo os recursos estejam disponíveis.

São três estudos técnicos. O primeiro diz respeito à esfera jurídica, ou seja, como pode legalmente ocorrer a cedência do patrimônio, dos estudantes e dos servidores de uma universidade pública municipal para outra, pública federal. Um comparativo orçamentário-financeiro e de custos, tanto na Furb quanto nas universidades federais, constitui o segundo estudo técnico. Finalmente, o terceiro estudo refere-se ao Plano Político Pedagógico da nova Universidade Federal.

A ação seguinte pretende elevar o grau de conhecimento da comunidade quanto à importância da Universidade no fomento do desenvolvimento regional, fortalecendo a mobilização em defesa da federalização da Furb. O Comitê prevê a realização de audiências públicas nos 14 municípios do Médio Vale do Itajaí, com o apoio da AMMVI (Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí). A expectativa é que estes estudos estejam concluídos em três meses, a depender da liberação dos recursos financeiros.

Fonte: Apufsc – Boletim – 713 – 10 de Maio de 2010

Jornada internacional debate governança da água

24/05/2010 09:27

Acontece entre 19 e 30 maio, na serra catarinense, a Jornada Internacional de Governança da Água em Bacias Hidrográficas. O evento é organizado pelo Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC, por meio do Grupo de Pesquisa em Governança da Água e do Território (GTHIDRO), em parceria com o organismo congregador de comitês de bacias hidrográficas do Québec.

O objetivo é possibilitar a troca de experiências e promover o contato de jovens e lideranças dos projetos de gestão da água de Santa Catarina e do Québec. Também há intenção de criar um calendário futuro de intercâmbio, para manter a ligação.

A jornada visitará três municípios catarinenses: Urubici, Biguaçu e Tijucas, além da Bacia do Rio Tijucas. O GTHIDRO já realizou em Urubici, nos anos de 2004 e 2006, dois seminários internacionais de gestão social em bacias hidrográficas, onde surgiu o contato com a província em Québec.

A Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas é uma das áreas de prioridade de conservação no Estado, devido à biodiversidade e predomínio de ecossistemas em extinção como a Mata Atlântica e a Mata de Araucária. Entre os principais problemas que levaram a Bacia do Rio Tijucas a ser o objeto do evento estão carência no sistema de saneamento, utilização de agrotóxicos, presença de rejeitos industriais e crescimento urbano desordenado.

Um grupo de 15 pessoas envolvidas com a jornada internacional começou em 1º de maio a ter aulas de francês, língua falada pela comitiva que virá ao Estado. A ideia surgiu de uma parceria entre o Comitê do Rio Tijucas e o Departamento de Língua e Literatura Estrangeira da UFSC.

Informações www.gthidro.ufsc.br/jornada / (48) 3721-7736.

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Wally Salomão e contracultura na temática da conferência O pensamento no século XXI

22/05/2010 12:52

A relevância atual da contracultura e seus desdobramentos na sociedade brasileira e a posição singular de Waly Salomão nesse contexto. Esse é o foco dos estudos de Christopher Dunn, doutor em Estudos Luso-Brasileiros pela Brown University (1996), que no dia 24 de maio, às 19 horas, no auditório da Reitoria da UFSC, ministra a conferência ´A arte é uma extensão do corpo. Eu expliquei pro polícia tudo: Waly Salomão e a contracultura brasileira`. No dia seguinte, às 10 horas, também no auditório da Reitoria, Dunn proferirá a aula Três Modernidades Tropicalistas.

Dunn integra a terceira conferência deste ano do ciclo O Pensamento no Século XXI, que tem como objetivo trazer a Florianópolis grandes pensadores e promover o encontro entre pensadores brasileiros, europeus e latinoamericanos para refletir sobre questões emergentes da contemporaneidade, conforme explica a pró-reitora de Cultura e Arte da UFSC Maria de Lourdes Borges. O evento é promovido pela SeCarte e Pró-Reitoria de Pós-Graduação.

Especialista em estudos culturais brasileiros, Dunn analisa que Waly Salomão se destaca como artista e mediador que transitava entre várias esferas culturais — o morro carioca, a vanguarda literária e a música popular. “Produziu o famoso show Gal A Todo Vapor no Teatro Tereza Raquel em 1971, uma marca da contracultura pós-tropicalista durante o auge da repressão autoritária da ditadura no Brasil com destaque para “Vapor Barato,” a canção de Waly e Jards Macalé, que se tornou uma espécie de hino contracultural no Brasil”, escreve Dunn em um artigo publicado no Diário Catarinense deste final de semana intitulado: “Criar condições: Waly Salomão e a contracultura”.

Autor de Brutality Garden: Tropicália and the Emergence of a Brazilian Counterculture (2001), Chris Dunn dirige desde 1996 Programa de Estudos Brasileiros e o African and African Diaspora Studies Program, da Tulane University, em New Orleans. Seu trabalho enfoca questões de políticas culturais sob a ditadura militar, no Brasil. Coeditou, com Charles Perrone, Brazilian Popular Music and Globalization, que teve uma edição em Gainesville, pela University Press of Florida, em 2001 e, nesse mesmo ano, ganhou mais uma edição pela editora Routledge. Atualmente prepara, com Idelber Avelar, um volume de ensaios, Brazilian Popular Music and Citizenship.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista da SeCarte

Fones: (48) 3721-8329 e 9911-0524 ou raquelwandelli@secarte.ufsc.br

Representante do MEC faz palestra sobre o novo modelo de gestão dos HUs

21/05/2010 20:21

Aconteceu na última quinta, 20/05, no auditório do Hospital Universitário (HU) da UFSC, a palestra do representante do Ministério da Educação (MEC) Marcelo Takatsu sobre o projeto Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU). Membro do comitê gestor do projeto, ele falou sobre a implantação de um único modelo de gestão na rede de HUs federais. Por mais de duas horas, explicou as origens, objetivos e o andamento do AGHU que pretende interligar hospitais de todo pais através de um software livre.

O projeto surgiu em 2009, a partir do Programa Nacional de Reestruturação de Hospitais Universitários (REHUF), que avalia os recursos e a infraestrutura dos HUs.

O primeiro relatório do programa, que foi elaborado com a ajuda da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais (Andifes), revelou 1.124 leitos desativados devido à falta de pessoal, e a acumulação de dívidas. Preocupado com esses dados, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a criação de um modelo de gestão para 46 Hospitais Universitários do país.

Há 23 anos no Departamento de Tecnologia da Informação do MEC, o palestrante explicou que não adianta captar dados dos HUs e tentar resolver as suas deficiências se as formas de trabalho são diferentes. “A tendência inicial é reunir todos os envolvidos numa sala para escolher uma opção de gerenciamento, mas seria muito difícil chegar num consenso”, contou. O MEC indicou o desenvolvimento de um modelo e de um sistema de informação com base no Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), escolhido como hospital referência desde 1998. A partir da escolha, o sistema de Gestão Hospitalar do HCPA foi aberto, discutido e aprimorado para a criação do software que vai reunir e organizar os procedimentos e informações dos HUs.

Isso sem esquecer que o processo é colaborativo, ou seja, conta com a participação de outras unidades. “O Ministério da Educação escolheu um padrão inicial que não vai ser imposto. Cada diretor pode se sentir dono do projeto e adaptá-lo às suas necessidades, mas há um limite: não será possível modificar alguns princípios centrais do sistema” disse Takatsu. A restrição obriga os Hospitais Universitários a adotarem alguns procedimentos idênticos, a fim de facilitar a comunicação entre eles.

Para planejar e acompanhar a elaboração e a implantação do AGHU, o MEC criou um Comitê Gestor composto por representantes próprios, do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, reitores e diretores de Hospitais Universitários.

A primeira etapa do projeto foi a documentação do modelo do HCPA. A partir dela foi possível identificar os módulos de trabalho e organizá-los dentro do software. O palestrante explicou que modularizar os processos de um hospital é uma tarefa difícil. “O que vocês aqui em Santa Catarina incluem em um setor, lá no Rio de Janeiro eles podem colocar em outro”, completa.

A previsão para que o programa esteja disponível no site do Governo Federal é junho deste ano. O primeiro pacote incluirá os módulos de admissão do paciente e internação, em que serão incluídas as informações do usuário. O segundo, previsto para novembro, vai incluir a prescrição médica. A implantação acontecerá por setores, partindo dos mais simples até chegar aos mais complexos, como a UTI. Mas, como alertou Marcelo Takatsu, “antes de instalar o software e introduzir o modelo de gestão é preciso promover uma reforma nos Departamentos de Tecnologia de Informação dos Hospitais Universitários e preparar os funcionários para lidar com a nova forma de trabalho”. Só em servidores, o MEC vai gastar R$1 milhão e 200 mil em cada hospital. O número de computadores novos varia conforme a estrutura do local. O HU da UFSC receberá 395 novas estações de trabalho, enquanto algumas unidades do Nordeste vão receber mais de 2.000. Os cursos de preparação das equipes que participam do desenvolvimento do AGHU duram um mês e estão acontecendo simultaneamente em vários HUs. Depois acontecem os estágios de capacitação.

Segundo avalia o representante do MEC, a fase de implantação será a mais complexa: “Teremos que ir até os hospitais, mudar o modelo de trabalho das pessoas e fazer a integração do sistema antigo com o novo”.

Ao terminar a palestra, Takatsu foi questionado pelos funcionários presentes sobre a fragmentação dos processos de trabalho. O palestrante defendeu que “se deve começar de algum lugar. O software completo, com todos os módulos, só estará disponível daqui a cinco anos”. O ex-diretor do HU da UFSC e vice-reitor da Universidade, professor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná), defendeu o projeto: “A grande vantagem do AGHU é que é um software livre. E a partir dele podemos criar um banco de dados e ter acesso aos bancos das outras universidades. Não é um canivete suíço, ou seja, não abrigará todos os módulos, mas não significa que no futuro não se criem outros programas mais completos que vão interagir com este”.

O sistema vai criar uma rede de compartilhamento de informações. A nova metodologia possibilitará que entre todos os HUs circule um único prontuário eletrônico do paciente, permitindo que ele faça o exame em um hospital e seja atendido em outro sem apresentar novamente a documentação.

O primeiro HU a usar o novo sistema será o de Curitiba, em junho. As unidades foram divididas em levas e a seleção segue critérios como estruturas de tecnologia, tamanho e a facilidade de integração do modelo usado. As unidades menores e mais modernas serão as primeiras da lista. O Hospital Universitário da UFSC está no segundo grupo, que deverá implantar os primeiros módulos em setembro.

Mais informações: www.hu.ufsc.br

Por Ingrid Fagundez/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

´A Divina Comédia` integra mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira

21/05/2010 19:11

Acontece nesta terça, 25/05, no Teatro da UFSC, a sessão do filme ´A Divina Comédia` (1991) que integra a mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, e segue até 30 de novembro – todas as terças, às 12h -, seguida ou antecedida de eventuais debates. As datas das sessões serão interrompidas para o recesso escolar, IV FITA, 14º FAM e feriados. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e tela apropriada para projeção, além de equipamentos especialmente instalados para esse fim no teatro da Universidade. Os filmes da mostra fazem parte da coleção Grandes Autores – Manoel de Oliveira, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Na página do DAC ( www.dac.ufsc.br) podem ser conferidas as sinopses de todos os filmes. A mostra é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SecArte), com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra) da UFSC.

Sobre o filme A Divina Comédia, por Manoel de Oliveira (1991)

Afinal nós é que compomos a grande comédia humana a que chamo A Divina Comédia: o prazer pela vida, o sexo como ídolo, o poder como ambição suprema e a morte como limitação de tudo; ou a aceitação do sofrimento e da ressurreição como verdadeira glória? Eis o dilema!

Afinal um filme histórico ou, se preferirem, uma parábola sobre a civilização ocidental.

Duração: 136 min

Elenco: Maria de Medeiros, Miguel Guilherme, Luís Miguel Cintra, com participação especial de Maria João Pires

Selecionado para o Festival de Veneza 1991

SERVIÇO

O QUÊ: Apresentação do filme A Divina Comédia” (1991), da Mostra de cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira.

QUANDO: terça, 25/05, às 12h. A mostra acontece até 30/11, em todas as terças-feiras às 12h, seguida ou antecedida de eventuais debates.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural (DAC) (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: José Wilson O. Fontenele, Acadêmico de Jornalismo da UFSC – Assessoria de Imprensa do DAC – SECARTE – UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.

Exposição sobre a riqueza biológica e cultural do Rio São Francisco termina dia 31

21/05/2010 17:51

Prossegue até o dia 31 de maio a mostra fotográfica “Feiras do Rio São Francisco”, no Espaço Cultural do Hall da Reitoria da UFSC. A mostra é fruto de uma viagem de 20 dias, em pleno verão, da fotógrafa e documentarista Tatiana Kviatkoski pelas margens do Rio São Francisco de barco, de balsa, a pé e de carro, da foz até a represa do Xingo. Na aventura, Tatiana produziu um rico álbum da gente que vive nas cidades ribeirinhas do São Chico, o maior rio brasileiro, que atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Também mostra a agonia do rio, assoreado e contaminado pela represa e pela poluição. É ao mesmo tempo uma homenagem e uma denúncia.

Promovida pela Secretaria de Cultura e Arte (SeCarte) e Agência de Comunicação (Agecom) da UFSC, a exposição fotográfica mostra a riqueza biológica e cultural proporcionada pelo rio antes que morra pela exploração predatória e antes que os povoados ribeirinhos desapareçam engolidos com a inundação do mar provocada pela represa.

O colorido vibrante das frutas, a confusão dos produtos do campo rolando dos balaios, o coro dos feirantes, o vaivém dos barcos chegando com as mercadorias, os cães a farejar os restos, as rendas de linho de Entre Montes, os guris minguados a distrair os feirantes pra lucrar uma guloseima… São cenas cotidianas e vivas das feiras que bordam as margens do São Francisco como cordões de gentes marcadas pelo sofrimento e pela alegria da vida sertaneja onde o trabalho escravo ainda é uma realidade.

Paranaense radicada em Florianópolis, a fotógrafa assistiu ao Festival Internacional de Jegue e pode perceber a diferença e a semelhança entre a cultura açoriana e a nordestina. Nas feiras, Tatiana e o namorado e também fotógrafo Joi Cletison viveram o dia a dia dos feirantes na montagem das barracas, no abate do gado, porcos e galinhas. Presenciaram o preparo da carne do sol e dos pratos típicos que são consumidos na própria feira. Nas primeiras cidades fundadas pelo português Américo Vespúcio no inicio do século XVI conheceram a malícia ingênua dos feirantes, a contação de causos, a partilha da cachacinha, as procissões. Em cada povoado, eram inebriados por uma profusão de cores, odores e sons que atestam a musicalidade do povo nordestino não importa o nível de pobreza.

Percorrendo caminhos aonde só se vai de jegue antes do mar subir, sempre costeando o rio, encontraram uma cidade com um presépio (lapinha) montado no meio do sertão e onde Lampião foi assassinado. Embora a cidade se chame Piranhas, não existe mais esse peixe no lugar por causa da salinidade que invade o rio. Muitos ecossistemas estão sendo destruídos por conta da poluição, do esgoto e da represa. Com a transposição de águas pelas hidrelétricas, o povoado do Cabeço, sede do primeiro telégrafo do São Chico, muito próspero no passado, desapareceu por inteiro. O farol já está mergulhado a uns cinco metros, sumiram duas igrejas, três campos de futebol, as escolas e a maioria das casas. Tudo engolido pelo mar. Sobrou uma única família. “Eu queria conhecer o rio São Francisco enquanto ainda é o que a gente pensa”, diz Tatiana, que está elaborando um documentário para denunciar a ameaça contra esse patrimônio da humanidade de onde tudo provém e para onde tudo retorna: ali as gentes pescam, se lavam, lavam a roupa e as panelas, bebem a água, navegam. “Até quando esse rio vai sobreviver?”, ela se pergunta.

Informações: (48)9608-6186 ou tatiostra@yahoo.com.br

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCarte/UFSC

Portal da Capes tem quase 22 mil periódicos disponíveis para a pesquisa

21/05/2010 16:42

Pesquisador que se preze tem obrigação de entrar no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), do MEC. O novo portal, ágil, moderno e mais completo, faz busca integrada e simultânea, abrangendo todas as áreas do conhecimento e cobrindo quase 22 mil revistas e jornais científicos do mundo (só os melhores).

Com cara nova e mantendo as funcionalidades anteriores, o site novo.periodicos. capes.gov.br, através da metabusca, facilita a vida dos pesquisadores. Assista também no site vídeo institucional sobre o portal, que inclui entrevistas com o reitor e pesquisadores da UFSC.

Menina dos olhos do presidente da Capes, Jorge Guimarães, o portal contempla 130 bases de dados, seis bases de patentes e abriga 308 instituições comprometidas com a pesquisa e inovação. Quem não pesquisa não merece o portal. Trata-se de poderosa ferramenta para revolucionar a atividade científica brasileira no cenário mundial.

Com essa capilaridade institucional e abrangência acadêmica, o portal da Capes, a exemplo da Plataforma Lattes, é uma ferramenta sem similar no mundo desenvolvido. Inaugurado e desenvolvido em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) há nove anos e

patrimônio da Comunidade Científica, dá de relho na Europa e nos EUA. Segundo Jorge Guimarães, nem o Instituto Pasteur, da França, chega perto.

Infelizmente o Brasil ainda está longe de utilizar o portal em todas as suas potencialidades. Faltam divulgação e cultura científica, males que também atingem os dirigentes. Há um investimento público no portal que precisa ser compensado com o avanço da ciência brasileira em escala global. A assinatura dos melhores periódicos científicos do mundo demanda anualmente mais de 60 milhões de dólares. A economia, obviamente, é imensa. Individualmente acessar a esses conteúdos não sairia por menos de U$ 300 milhões.

Significa que a comunidade acadêmica brasileira, para fazer jus ao investimento, precisa tirar o máximo proveito da fantástica ferramenta disponibilizada pela sociedade brasileira. Quanto maior o uso, mais diminui o preço da anuidade.

Portal não é só das Duras

A pró-reitora de Pós-Graduação da UFSC, Maria Lúcia de Barros Camargo, defende a necessidade de uma campanha para desmistificar a impressão de que o “portal só atende as Ciências Tecnológicas; é preciso deixar claro que atende todas as áreas do conhecimento,

inclusive as Humanidades”. Com assinatura das principais revistas e jornais científicos do mundo, oferece, por exemplo, conteúdos em, pelo menos, cinco grandes áreas: Ciências Sociais e Aplicadas e Ciências Humanas; Ciências Biológicas e Ciências da Saúde; Ciências

Agrárias; Ciências Exatas, Ciências da Terra e Engenharias; e Linguística, Letras e Artes.

O portal não só foi aperfeiçoado, mas ampliou o seu acervo de 15,5 mil para quase 22 mil periódicos. Suas vantagens principais são: democratização do acesso à informação, facilidade do acesso a conhecimento atualizado e inserção internacional do conhecimento científico.

A reunião na Capes com parceiros foi aberta pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães, que defendeu um maior envolvimento dos dirigentes na difusão do portal. “As instituições devem aproveitar ao máximo essa fantástica ferramenta de pesquisa”, sublinhou. Revolucionário, aqui e no exterior, o portal ameaça mudar o conceito de biblioteca e, de quebra, dar uma reviravolta nos cursos de Biblioteconomia e equivalentes. Esse portal é danado.

Por Moacir Loth/ Jornalista na Agecom

UFSC que vacinar 2 mil pessoas até o final da tarde

21/05/2010 13:51

A expectativa do grupo de profissionais da UFSC envolvido no mutirão de vacinação contra a gripe Influenza H1N1 é imunizar cerca de 2 mil pessoas até às 19h de hoje, sexta-feira, no segundo piso do Centro de Cultura e Eventos. A vacinação é destinada à comunidade universitária, na faixa etária de 20 a 39 anos, e a outros grupos prioritários não vacinados anteriormente, obedecendo ao cronograma de imunização do Ministério da Saúde.

Durante a manhã, o atendimento foi tranquilo, sem atropelos, porque foram instalados cinco boxes para a vacinação e um grupo de 45 pessoas, entre estudantes e vacinadores, atendeu ao público. Depois do turno das 9h às 12h, outros grupos vão atender das 12h às 15h30 e das 15h30 às 19h. “As pessoas têm ficado no máximo oito minutos na fila”, diz o coordenador da campanha, professor Alcides Milton da Silva, do Departamento de Saúde Pública da UFSC. No mutirão anterior, realizado em abril no Centro de Convivência, foram imunizadas 1.544 pessoas na faixa dos 20 aos 29 anos.

A decisão de manter o atendimento à faixa anterior decorre do fato de que muitos não se vacinaram na ocasião e também porque, segundo o Ministério da Saúde, ela é a mais vulnerável à doença. Para serem atendidos, os interessados precisam apresentar carteira de identidade com fotografia. Gestantes e crianças estão sendo encaminhadas ao setor de vacinação do Hospital Universitário. O mutirão no Centro de Eventos envolve a UFSC, por meio do HU e do Centro de Ciências da Saúde, e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

De acordo com o professor Alcides, a divulgação vem sendo feita em salas de aula, através de e-mails e com faixas e cartazes colocados em pontos estratégicos da Universidade. A preocupação, contudo, extrapola a presente campanha. “Procuramos despertar em toda a comunidade, e sobretudo nos alunos, a importância de tomar todas as vacinas disponíveis, porque assim as pessoas vão se proteger mais”.

Como a gripe comum – A Universidade Federal de Santa Catarina se engajou na campanha de imunização contra a gripe H1N1 para evitar que uma segunda onda da doença surja nos meses frios que se aproximam. Contudo, o professor Alcides informa que, pelas análises da Divisão de Vigilância Epidemiológica, neste ano a gripe tem se manifestado de forma semelhante à gripe comum (sazonal). “A preocupação é proteger ao máximo a população, e por isso a imunização é feita como se ela tivesse uma gravidade maior, como no ano passado”.

Ele admite que a população tende a reagir na medida em que a doença avança, como em 2009. Hoje pela manhã, enquanto coordenava os trabalhos, ele recebeu telefonemas de pessoas reclamando porque não foram contempladas no atual mutirão de vacinação. “O apavoramento maior foi no ano passado, mas na época não existia ainda a vacina contra Influenza H1N1. Agora, a situação é melhor”, afirma.

Mais informações podem ser obtidas com o coordenador da campanha, Alcides Milton da Silva, pelos fones (48) 3721-9388 e 9981-8360. Dados sobre a gripe H1N1 estão disponíveis nos sites www.saude.gov.br e www.saude.sc.gov.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Vestibular 2010: Departamento de Administração Escolar divulga décima chamada de calouros

21/05/2010 12:46

O Departamento de Administração Escolar da UFSC divulgou o Edital 26, referente à décima chamada do processo seletivo 2010 .

Os estudantes contemplados devem se matricular de 24 a 26 de maio, entre 8h e 12h e 14h e 18h, no Departamento de Administração Escolar. Somente o candidato do curso de Engenharia de Energia deverá matricular-se no Campus de Araranguá.

A UFSC está divulgando também a nona chamada do Processo Seletivo / 2010 referente ao Curso de Engenharia de Materiais. Veja o Edital 25. A matrícula deve ser realizada na segunda-feira, 24/5, na coordenadoria do curso.

Mais informações: (48) 3721- 6553, 3721- 9331, 3721-9391 e 3721-6554.