Novo ciclo de aulas de apoio pedagógico inicia no dia 8 de setembro

03/09/2010 10:57

Levando em conta os altos níveis de reprovação em Cálculo I e Física I (e outras disciplinas desse tipo), O Programa de Pós-Graduação em Física da UFSC organizou aulas de reforço com grupos de estudo supervisionados por bolsistas de pós-graduação REUNI de assistência ao ensino.

São estudantes de mestrado e doutorado em Física que darão aulas com resumo da matéria e resolução de problemas em grupo a partir do dia 8 de setembro até o início de dezembro de 2010. A supervisão das aulas é do professor Marcelo Henrique Romano Tragtenberg, do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Física da UFSC.

Como é grande o número de alunos que cursam as disciplinas e há limitações de bolsistas e espaço físico, o número de cursos apoiados, num primeiro momento, será limitado.

O público-alvo das aulas de reforço de Cálculo I é formado pelos alunos dos cursos de graduação em Física (Bacharelado/Licenciatura), Química (Bacharelado, Licenciatura e Química Tecnológica), Engenharia de Aquicultura, Agronomia, Zootecnia, Ciência e Tecnologia Agroalimentar.

Os encontros serão realizados às segundas-feiras, entre 9h e 10h50min, na sala CFM 415 (corredor da biblioteca setorial do CFM), e às quartas-feiras entre 18h30min e 20h10min, na sala 419 do bloco G do Departamento de Física (auditório do departamento).

As aulas de reforço de Física I estão dirigidas para alunos de Física (Bacharelado/Licenciatura), Matemática (Bacharelado/Licenciatura), Química (Bacharelado, Licenciatura e Química Tecnológica), Engenharia Sanitária e Ambiental, Engenharia Química, Engenharia de Alimentos e Engenharia Civil. Serão ministradas às quintas-feiras, 18h30min às 20h10min, na sala 419 do bloco G do departamento de Física (auditório do departamento). Também nas sextas-feiras das 13h30min às 15h10min, na sala CFM 415 (no corredor da biblioteca setorial do CFM).

De acordo com o professor Marcelo, não é necessário se inscrever nessas aulas de reforço, basta se dirigir às salas de aula com as listas de exercício da disciplina. As aulas são gratuitas.

Mais informações: Prof. Marcelo H. R. Tragtenberg / E-mail: ufsc.fisica@gmail.com

Especial Pesquisa: Grupo de Astrofísica analisa dados de um milhão de galáxias

03/09/2010 09:45

Galáxia possivelmente aposentada. Imagem: Telescópio Hubble

Galáxia possivelmente aposentada. Imagem: Telescópio Hubble

O Universo possui em torno de 100 bilhões de galáxias. São gigantescas acumulações de estrelas, planetas, poeira e gás, em geral com um buraco negro em seu núcleo. É nas galáxias, por exemplo, que se formam as estrelas. A UFSC colabora com o esforço mundial de investigação destas estruturas fascinantes pela variedade de formas e fenômenos que ocorrem em seu interior.

Um projeto desenvolvido desde 2005 pelo Grupo de Astrofísica analisa dados de mais de um milhão de galáxias. Esta quantidade colossal de informações foi captada por um telescópio localizado no sul dos Estados Unidos e que atende ao Sloan Digital Sky Survey. Desde 2000 esse megaprojeto “varre” o céu noturno, coletando mais de um milhão de espectros de galáxias, quasares e estrelas.

“Um ditado na astronomia diz que um espectro vale por mil imagens”, lembra o professor Roberto Cid Fernandes, pesquisador do Grupo de Astrofísica. Ele é o responsável pelo desenvolvimento do software Starlight, uma ferramenta para síntese de espectros eletromagnéticos, que mostram a quantidade de radiação emitida por um objeto em cada comprimento de onda (isto é, para cada “cor”).

Por meio de técnicas matemáticas e computacionais, o Starlight indica a combinação de populações estelares de diferentes idades que melhor reproduz o espectro de uma galáxia. Dessa forma, permite a obtenção de sua massa em estrelas, a história de formação estelar e a evolução química de uma galáxia, entre várias outras propriedades. “É um pouco como um censo do IBGE para cada galáxia, mas sem ter que ir de porta em porta perguntando a cada estrela sua data de nascimento”, diz o pesquisador.

“É um programa muito útil para todos que trabalham na área, e sua aplicação a tantas galáxias vem produzindo resultados fantásticos”, comemora o pesquisador, mostrando gráficos gerados pelo Starlight, um esforço que já rendeu 400 citações ao seu trabalho. A partir desse modelo computacional o Grupo de Astrofísica da UFSC vem descrevendo novas características para as galáxias, avançando em uma “taxonomia” destas estruturas cósmicas.

Uma classificação proposta é a de “galáxias aposentadas”. A análise dos espectros de um milhão de galáxias permitiu a observação de que estrelas muito velhas podem também gerar linhas de emissão no espectro eletromagnético e estavam “enganando” os pesquisadores. Pareciam caracterizar galáxias ativas, “energizadas” por buracos negros, quando na verdade a energia vem de estrelas formadas há mais de 100 milhões de anos. Portanto, estas galáxias já não formam mais estrelas.

O estudo desenvolvido pela UFSC em parceria com Observatório de Paris levou à proposta da classe de “galáxias aposentadas” e publicação de um artigo na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”, uma das mais importantes revistas no campo da astrofísica.

“Os dados nos mostram que metade das galáxias que avaliamos está na categoria de aposentada. Isso muda radicalmente a demografia do universo local”, diz Cid. “Estas galáxias eram indistinguíveis pelos critérios tradicionais usados há mais de 30 anos. As coisas estavam misturadas, mas galáxias ativas e aquelas que não geram mais estrelas apresentam mecanismos completamente diferentes. É como não diferenciar um homem de um elefante simplesmente porque os dois são mamíferos”, brinca o pesquisador.

Agora a equipe comemora a aceitação de um novo paper no periódico da Royal Astronomical Society, em que propõe critérios “simples” para classificação de galáxias.

O professor destaca que a disponibilidade universal de grandes conjuntos de dados está aos poucos mudando o modo de fazer ciência. A avalanche de dados de projetos como o Sloan Digital Sky Survey torna a análise uma tarefa complexa, que necessariamente passa pela automatização de procedimentos normalmente realizados “à mão”, objeto a objeto. Há necessidade de técnicas matemáticas e computacionais para explorar estas bases e extrair a informação física procurada. É isso que faz o Starlight, um dos frutos dessa nova era da astronomia.

Mais informações com o professor Roberto Cid Fernandes / E-mail:

cid@astro.ufsc.br / Fone: (48) 3721-9234, ramal 239

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Especial Pesquisa: UFSC lidera iniciativa para desenvolvimento de banco de dados sobre nutrição de peixes de cultivo

03/09/2010 09:38

Fotos: Projeto NutriAqua

Fotos: Projeto NutriAqua

Difundir as informações geradas pela pesquisa de forma acessível a produtores, técnicos e outros segmentos da cadeia produtiva relacionada ao cultivo de peixes. Esse é um dos objetivos do projeto NutriAqua, que tem apoio financeiro do Ministério da Pesca e Aquicultura. O projeto permitirá o desenvolvimento de um banco de dados sobre as exigências nutricionais e composição de alimentos, além de uma ferramenta específica para a formulação de rações para peixes. Os gastos com rações em aquicultura variam entre 30 e 60% do custo total de produção, podendo atingir até 85% em sistemas intensivos.

Pesquisadores de oito universidades e duas instituições de pesquisa, além de representantes da indústria de rações e do Ministério da Pesca e Aquicultura participam da iniciativa. O trabalho é liderado pela professora Débora M. Fracalossi, do Departamento de Aquicultura, Centro de Ciências Agrárias da UFSC, e pelo professor José Eurico P. Cyrino, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ligada à Universidade de São Paulo.

O trabalho prevê também a elaboração de uma publicação que disponibilizará informações sobre exigências nutricionais, tabelas de composição de ingredientes comumente utilizados em rações para peixes, entre outras informações sobre nutrição e alimentação.

Desafios

Dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) indicam que a produção de rações aquáticas é uma das indústrias da agropecuária de mais rápida expansão no mundo, com taxas de crescimento anual superiores a 30% ao ano. No entanto, a otimização na formulação de rações depende da determinação precisa das exigências nutricionais para as diferentes fases de desenvolvimento, aliada ao conhecimento sobre a utilização dos nutrientes no alimento. Estas informações são geradas pela pesquisa, mas são divulgadas em artigos científicos, de circulação restrita ao meio acadêmico e muitas vezes de difícil interpretação prática entre produtores.

Além disso, na aquicultura, as publicações que compilam as exigências nutricionais são escassas. “O National Research Council”, Estados Unidos da América, foi responsável pela publicação de boletins em 1981, 1983 e 1993, onde estas informações foram disponibilizadas de forma organizada e em linguagem acessível. Alguns livros também contêm dados de forma organizada, mas eles estão desatualizados e não incluem muitas das espécies criadas no Brasil”, explica a professora Débora M. Fracalossi.

De acordo com a supervisora do Laboratório de Nutrição de Organismos Aquáticos, em outras áreas da produção animal, como suinocultura e avicultura (o Brasil destaca-se como um dos maiores exportadores mundiais de carne congelada de frango), dados sobre as exigências nutricionais e composição dos alimentos utilizados na fabricação de rações estão sumarizados nas Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, que têm publicação periódica.

“O desenvolvimento da plataforma NutriAqua vai proporcionar o ordenamento das informações até hoje geradas pela pesquisa sobre as exigências nutricionais das espécies de interesse para a aquicultura brasileira. Além disso, por meio de uma publicação estas informações serão disponibilizadas de forma acessível para os diferentes elos da cadeia produtiva”, explica.

“Um ganho paralelo importante com a criação da plataforma será a definição de áreas que necessitam ser investigadas para preencher lacunas sobre as exigências de cada espécie, o que permitirá melhor direcionamento dos investimentos governamentais em pesquisa na área, entre outros benefícios”, complementa a professora.

Em sua opinião, o Brasil está muito aquém do seu potencial de cultivo de peixes. “Com clima favorável para aquicultura e água em abundância, tanto em reservatórios como na imensa costa, pode-se dizer que é a aquicultura é um “gigante adormecido”, alerta.

Mais informações no site da Plataforma Nutriaqua (www.nutriaqua.com.br a partir de 15 de Setembro) ou com a professora Débora Machado Fracalossi / fone (48) 3389-5216 / E-mail: deboraf@cca.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Autores de Santa Catarina são finalistas do Prêmio Jabuti

02/09/2010 18:20

Dois autores e duas autoras catarinenses estão entre os finalistas do Prêmio Jabuti, na lista dos indicados divulgada na quarta-feira, dia 1º de setembro pela Câmera Brasileira do Livro

Ganhar o Jabuti, o mais importante prêmio nacional na área literária, é uma consagração para pouquíssimos escritores. Mas participar da condecoração como finalista já equivale a uma indicação para o Oscar da literatura brasileira. A literatura feita em Santa Catarina ganha visibilidade inédita no 52º Prêmio Jabuti, com a seleção de quatro autores entre os 10 finalistas da edição de 2010 para duas categorias diferentes: poesia e ensaio/teoria literária. Na lista dos contemplados, divulgada na tarde de quarta-feira (1º/9), pela Câmara Brasileira do Livro, figuram obras dos autores Eduardo Capela e Sérgio Medeiros, e das autoras Dirce Waltrick do Amarante e Leonor Scliar Cabral.

Todos os autores são ligados ao Centro de Comunicação e Expressão e aos Cursos de Pós-Graduação em Literatura e Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina. Na categoria poesia, concorrem como finalistas o diretor da Editora da UFSC e professor de Literatura, Sérgio Medeiros, com a obra O Sexo Vegetal, publicada pela Iluminuras, e Leonor Scliar Cabral, professora aposentada de Linguística, com Sagração do alfabeto, da Scortecci Editora.

Uma surpresa incomum na história literária: o Jabuti de 2010 premiou um casal, selecionando Para Ler Finnegans Wake, também da Iluminuras, de Dirce Waltrick do Amarante, esposa de Medeiros, entre os 10 melhores na categoria teoria e crítica literária do país. Dirce é tradutora de James Joyce para a língua portuguesa e pós-doutora em Literatura. Na mesma categoria concorre o professor de Literatura Carlos Eduardo Capella, com Juó Bananére: Irrisor, irrisório, da Editora da Universidade de São Paulo e Nankin Editorial.

Os quatro escritores radicados em Santa Catarina concorrem ao lado de autores brasileiros de ficção e ensaio reconhecidos, como Bernardo Carvalho, Benedito Nunes, Luís Fernando Veríssimo, Milton Hatoum, Ruy Guerra, Luiz Costa Lima, Moacir Scliar, Beatriz Bracher, Davi Arrgucci, Eric Nepomuceno, Bernardo Azgemberg, João Gilberto Nol e Adauto Novaes, que tiveram obras publicads em 2009. No dia 1º de outubro, a CBL divulga o nome dos três melhores livros de cada uma das 21 categorias, que são: Tradução; Arquitetura e Urbanismo; Fotografia; Comunicação e Artes; Teoria/Crítica Literária; Projeto Gráfico; Ilustração de Livro; Infantil ou Juvenil, Ciências Exatas, Tecnologia e Informática; Educação; Psicologia e Psicanálise; Reportagem; Didático e Paradidático; Economia, Administração e Negócios; Direito Biografia; Capa; Poesia; Ciências Humanas; Ciências Naturais e Ciências da Saúde; Contos e Crônicas; Infantil; Juvenil; Romance e Tradução de Obra Literária Espanhol-Português.

O primeiro lugar em cada categoria receberá, além do troféu devido ao segundo e terceiro lugar, um prêmio no valor de R$ 3.000.

No dia 4 de novembro serão finalmente conhecidos os nomes dos autores vencedores do Prêmio Livro do Ano, quando as demais categorias serão reagrupadas na classificação geral de Ficção e Não Ficção.

Não concorrem a essa distinção as categorias Tradução, Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil, Capa, Projeto Gráfico e Tradução de Obra Literária Francês-Português. Os contemplados com os Prêmios Livro do Ano receberão, cada um, o valor de R$ 30.000.

Criado em 1958, o Jabuti é o mais concorrido prêmio do livro no Brasil e o de maior abrangência. Seu grande diferencial é que não valoriza apenas os escritores, mas destaca a qualidade do trabalho de todas as áreas envolvidas na criação e produção de um livro. A edição deste ano bateu recorde de interesse, com mais de duas mil inscrições.

O casal de finalistas

Natural do Mato Grosso do Sul e radicado em Santa Catarina há 10 anos, Medeiros foi Finalista do Jabuti também em 2008, com Popol Vuh, obra de tradução, e concorreu à última edição do Prêmio Portugal Telecom de Literatura com O sexo vegetal. Traduzido para o inglês, o livro será publicado em janeiro pela Universidade de Orleans. Nele, a prosa poética do autor explora a descrição de paisagens, onde insere seres humanos que se sentem tocados e, às vezes, também invadidos pelos vegetais. O homem e a mulher são deslocados para a periferia do mundo natural, que assume a centralidade habitualmente outorgada aos seres racionais. O autor adota uma escrita sucinta e veloz, propondo ao leitor uma sucessão vertiginosa de imagens brasileiras, que vão do litoral passando ainda pelo cerrado e pelos ambientes urbanos, até a floresta amazônica. Em todas as paisagens, o vegetal rouba a cena, literalmente, revelando a influência da noção de apelo sexual do inorgânico, do filósofo Mário Perniola, e dos conceitos de pós-humano e inumano de François Lyotard.

Graduada em Direito, mestre e doutora em Literatura pela UFSC, tradutora especializada em James Joyce, Dirce também já tem várias obras publicadas. Em Para Ler Finnegans Wake de James Joyce, Dirce se preocupa em trazer possibilidades de interpretação e em desvendar o novo conceito de leitura inventado pelo autor irlandês para que o leitor possa aproveitar sua última e grandiosa obra, considerada por muitos como um texto ilegível. “Finnegans Wake é uma longa aventura onírica, que explora à exaustão as ambiguidades das imagens e da linguagem literárias”, defende a ensaísta. O estudo de Dirce explica, de maneira didática e acessível, as estratégias narrativas de Joyce com as quais reiventou o romance moderno. Essa análise do romance vem acompanhada, ainda, de uma tradução inédita para o português do capítulo oitavo do romance, “Ana Lívia Plurabelle”, que Joyce queria transformar em filme e peça teatral. A tradução está arquivada pela Fundação James Joyce de Zurique e pelo Centro de Estudos de James Joyce, em Dublin.

Sobre a distinção entre os finalistas, Dirce salienta a sensação de reconhecimento por um verdadeiro trabalho de garimpo, leitura, inventário bibliográfico e tradução que já dura mais de uma década. “Parece um momento de glória tão rápido, mas por trás de cada livro há muitos anos de pesquisa para poder entregar o melhor material ao leitor”. Para Medeiros, o Jabuti proporciona um reconhecimento geral ao livro, que do contrário acaba sendo mais pontual, da parte de um ou outro crítico e leitor. “Espero que essas indicações abram portas para publicarmos outros livros mais facilmente dentro e fora do país”, diz ele. Seu próximo livro de poesia, “Figurantes”, uma descrição alucinatória da Ilha de Santa Catarina, sairá em outubro também pela Iluminuras. Os figurantes são turistas inumanos que invadem a Ilha, quando está abandonada às moscas.

Por Raquel Wandelli (jornalista na SeCarte/UFSC)

(48) 99110524 e 37219459

raquelwandelli@yahoo.com.br

www.secarte.ufsc.br

Coral da UFSC se apresenta na Festa do Espírito Santo na Igreja de Santo Antonio de Lisboa

02/09/2010 18:04

Regente Miriam Moritz

Regente Miriam Moritz

O Coral da UFSC é a atração desta quinta-feira, dia 2 de setembro, na programação da festa do Espírito Santo, que acontece em Santo Antonio de Lisoba. O coral se apresenta na igreja do bairro às 20h30min . Evento gratuito e aberto à comunidade.

No repertório do concerto predominará a MPB, e o coral vai apresentar o trabalho realizado com a pesquisa de músicas que vão desde os anos 60 até os dias de hoje. Segundo a regente Miriam Moritz, são músicas que de alguma forma marcaram a vida de muitos brasileiros nos últimos 50 anos, período que coincide com os 50 anos de existência da UFSC. Dessa forma sonora o coral também participa das comemorações do aniversário da instituição.

Além de músicas a capella, sem acompanhamento de instrumentos, o coral apresentará alguns números executados por integrantes do próprio grupo.

A regente do coral, maestrina Miriam Moritz, também coordena os projetos de Extensão Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC.

O Coral da UFSC tem como objetivo principal promover e difundir o canto coral, bem como contribuir com a integração e a extensão cultural da universidade. Desde a sua fundação, em 1963, vem participando ativamente de diversos projetos artístico-culturais e de eventos promovidos pela comunidade universitária, apresentando um variado repertório musical.

Os ensaios do Coral da UFSC acontecem tradicionalmente as terças e quintas-feiras, das 20h às 22h, na Igrejinha da UFSC, DAC, Praça Santos Dumont, Trindade.

O Madrigal e a Orquestra de Câmara da UFSC se apresentaram nesta mesma festa na terça-feira dia 31 de agosto.

O Coral da UFSC, o Madrigal e a Orquestra de Câmara da UFSC fazem parte do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação do Coral da UFSC

QUANDO: Dia 2 de setembro de 2010, quinta-feira, às 20h30.

ONDE: Na Igreja de Santo Antonio de Lisboa, Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Coral da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou coraldaufsc@dac.ufsc.br – www.dac.ufsc.br.

Fonte: [CW] Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC

UFSC faz levantamento das demandas de capacitação dos servidores docentes e técnico-administrativos

02/09/2010 15:39

Com o propósito de planejar ações de capacitação que qualifiquem e integrem os servidores da UFSC, foi criado o “Instrumento para o Levantamento de Necessidades Individuais de Capacitação”, disponível em www.sgca.ufsc.br/web

para ser preenchido até o dia 15 de outubro.

É importante a participação de cada um dos servidores docentes e técnico-administativos, pois o objetivo deste instrumento é o de identificar as necessidades individuais de capacitação visando aprimorar o desempenho das atribuições para o exercício do cargo e, também, temas que favoreçam reflexões sobre o nosso papel na UFSC e na sociedade.

A Divisão de Capacitação e Afastamento para Formação informa que para elaboração dos próximos programas dos cursos de capacitação serão considerados os dados obtidos com este instrumento, juntamente com as informações das Direções das Unidades Administrativas e Acadêmicas. O conjunto destas informações, após análise, mostrará os conhecimentos, as habilidades e as atitudes que necessitam ser aperfeiçoadas e ou aprendidas para o alcance das metas e dos objetivos de cada Unidade da UFSC.

Fonte: DCAF/DDPP/PRDHS/UFSC

Equipe da UFSC proporciona assessoria jurídica a ONGs de Florianópolis

02/09/2010 10:20

Área de mangue resultou no caso Santa Mônica

Área de mangue resultou no caso Santa Mônica

Uma iniciativa pioneira tem aproximado o curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina às questões ambientais de Florianópolis. Por meio do Núcleo de Prática Jurídica, um escritório modelo onde os estudantes prestam serviços gratuitos para a comunidade, os alunos de graduação praticam uma outra vertente da profissão: o direito ambiental.

Além de serviços para pessoas físicas, agora eles se dispõem a dar assistência às associações civis da Capital, as conhecidas Organizações Não Governamentais. Os resultados são positivos e repercutem em âmbito nacional ─ é o caso da Ação Direta de Inconstitucionalidade do Novo Código Ambiental de Santa Catarina, processo aberto pelos integrantes do projeto e que já está no Supremo Tribunal Federal para julgamento.

A atividade de extensão com financiamento do Probolsa (Programa de Bolsas de Extensão) começou em março deste ano. Porém, o trabalho neste campo acontece desde 1997, quando as questões ambientais ainda não eram tão discutidas pelos vários setores da sociedade. São daquela época algumas das ações que estão em curso atualmente, defendidas pelo grupo formado por alunos e professores.

O coordenador do projeto, José Rubens Morato Leite, explica que a iniciativa complementa as atividades do Grupo de Pesquisa Direito Ambiental na Sociedade de Risco. Esse núcleo conta com alunos de graduação, mestrandos e doutorandos que se reúnem quinzenalmente para discutir uma série de bibliografias na área do direito ambiental. Por meio do projeto de extensão, o conteúdo sai da teoria, para ser colocado em prática durante a assistência jurídica às associações civis.

A intenção do projeto é possibilitar o assessoramento e a orientação às ONG´s da Capital quando o assunto é defender o meio ambiente. “O perfil do assessoramento não é atingir quantidade de ações, mas atender o caráter pedagógico e acadêmico. Nossa meta é entrar com ações com qualidade e que possam colaborar para evitar danos ambientais futuros e com a consciência ambiental”, ressalta o coordenador do projeto.

Mas para as ONGs esse acompanhamento era a ajuda que faltava para uma papel mais ativo. Estas organizações costumam estar alertas às questões ambientais da região, mas dificilmente têm condições financeiras para contratar serviços jurídicos.

E, se por um lado as ONG´s são ajudadas, por outro, os alunos só têm a ganhar. São capacitados pelos mestrandos e doutorandos do grupo de pesquisa, estudam a legislação ambiental do Brasil e adquirem experiências profissionais na graduação. “O interessante é que os participantes atuam como promotores nos casos”, conta José Rubens Morato Leite, que considera o estudo da legislação ambiental pouco profundo nos cursos de Direito.

A cada quinze dias, quando não a cada semana, os alunos se reúnem para estudar as irregularidades ambientais que acontecem em Florianópolis. “Para saber quais são esses problemas, é só abrir o jornal”, brinca o coordenador do projeto. Escolhido o caso, a equipe representa uma associação civil da cidade para levar a questão até o Poder Judiciário. Na maioria das vezes, é a própria Organização Não Governamental que procura os integrantes do projeto para participar dos casos de maior repercussão.

Caso Santa Mônica

Foi assim com a região do bairro Santa Mônica, próximo ao Shopping Iguatemi. As características do lugar já eram preocupantes: área de mangue, ambientalmente sensível e que nos últimos anos sofria com a urbanização e intensificação do comércio.

A situação se agravou com a alteração do Plano Diretor e da Lei 250/2006, que trata do zoneamento das áreas municipais. A região, antes residencial, passou a ser considerada “Área Comunitária Institucional” e poderia receber construções relacionadas à saúde, assistência social e culto religioso. Os empresários não tardaram a elaborar projeto para construir no local seis andares do futuro Hospital Vita.

O esforço do grupo foi para suspender os licenciamentos e alvarás que autorizariam o empreendimento. Os participantes assessoraram a Aliança Nativa, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e sem fins lucrativos. Para dar início ao caso, pediram uma requisição de Ação Civil Pública Ambiental, justificando a falta de avaliação e gestão do risco ambiental da obra.

Nessa etapa, houve o papel fundamental de outros profissionais do projeto de extensão, entre eles arquitetos e biólogos. “Não basta entrar com uma ação, temos que ter peritos que visitem o local e analisem a situação de conflito”, alerta o professor.

A parceria deu certo: a prefeitura de Florianópolis foi proibida de expedir a licença para a construção do Hospital Vita, sob risco de multa diária de 500 mil reais em caso de descumprimento da decisão.

Perspectivas

Atualmente, os integrantes do projeto têm quatro processos ambientais em andamento. O coordenador conta que esse número só não é maior porque o grupo consegue resolver muitas irregularidades sem que ocorra o litígio, e ressalta sempre que a importância do projeto está no aprendizado acadêmico e nos resultados de consciência ambiental.

Dentre os processos em curso, um chama a atenção por sair do Estado e ser julgado em Brasília: o caso do Novo Código Ambiental. O grupo representa a Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC) e questiona a constitucionalidade do código. O documento ficou conhecido, entre outros fatores, por diminuir para cinco metros a área de mata ciliar – o Código Florestal brasileiro considera que essa Área de Preservação Permanente deve ter 30 metros.

Para os próximos meses, o grupo pretende elaborar uma cartilha que esclareça como discutir as demandas ambientais com base no Direito. “O objetivo é explicar como outras universidades podem exercer a cidadania ambiental”, conta o professor, que comemora outras ações pelo país.

A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) realiza um projeto parecido na região da Amazônia e outras universidades começam a formar redes para discutir a temática ambiental no Direito. Para José Rubens Morato Leite, o cenário brasileiro das leis ambientais acompanha esse interesse das instituições acadêmicas. “É o início de um bom ‘esverdeamento’ da legislação”, comemora.

Mais informações no site www.gpda.ufsc.br / e-mail: jrmorato@ccj.ufsc.br / Fone: (48) 3721-6745

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Grupo de Pesquisa Direito Ambiental na Sociedade de Risco

Professores da UFSC na final do Jabuti de Literatura

02/09/2010 09:52

Quatro nomes ligados à Universidade Federal de Santa Catarina integram a lista dos finalistas do Prêmio Jabuti de Literatura, divulgado nesta quarta-feira (31), pela Câmara Brasileira do Livro. Sérgio Medeiros, diretor da Editora da UFSC e professor de Curso de Pós-Graduação em Literatura, foi indicado na categoria poesia pela obra O Sexo Vegetal, publicada pela Iluminuras, e que também participa da finalíssima do Prêmio Brasil Telecom. Tradutora de James Joyce para a língua portuguesa, sua esposa Dirce Waltrick do Amarante, que já foi professora da área na UFSC, teve seu livro Para Ler Finnegans Wake, também da Iluminuras, selecionado entre os 10 melhores de crítica literária no país.

Além do casal, mais dois nomes de Santa Catarina figuram entre os finalistas do Jabuti: Leonor Scliar Cabral, na categoria poesia, com Sagração do alfabeto, da Scortecci Editora e Carlos Eduardo Capella, na categoria crítica literária, com Juó Bananére: Irrisor, irrisório, da Editora da Universidade de São Paulo e Nankin Editorial. Ambos também são professores de Literatura da UFSC e concorrem com os principais nomes do país. O resultado do melhor livro do ano por categoria será divulgado em 4 de novembro. Essa seleção para o principal prêmio literário do país, entre um total de dois mil inscritos, já tem por si só o peso de uma indicação para o Oscar brasileiro da literatura.

Raquel Wandelli/assessora de comunicação SeCarte/UFSC (99110524 e 37219459), raquelwandelli@yahoo.com.br e raquelwandelli@reitoria.ufsc.br.

TV UFSC apresenta nesta quinta-feira a reportagem “Os Homens do Carvão”

01/09/2010 18:13

A TV UFSC apresenta, no programa Primeiro Plano de quinta-feira,

2/9, às 20h30min, vídeo sobre as condições de trabalho em minas de

carvão. O assunto, que é atual – em San Esteban, Chile, 33 operários

estão presos em uma mina subterrânea – foi tema de “Os Homens do

Carvão”, Trabalho de Conclusão de Curso do jornalista Manoel Mendes,

produzido em 1986.

A reportagem mostra trabalhadores de Criciúma que falam sobre os motivos que os levaram a buscar aquela atividade e sobre os acidentes

que já aconteciam naquela época. O vídeo aborda também os riscos da

profissão e os problemas de saúde causados pelo contato direto com o

pó, além de tratar da degradação ambiental gerada pelo acúmulo de

rejeitos do carvão (restos, não utilizados nas usinas) .

A narrativa é construída por depoimentos de operários e aposentados

do setor, familiares, vítimas de acidentes em minas, representantes de

sindicatos, órgãos de preservação do meio ambiente, entre outros. Um

dos trabalhadores, ainda se limpando do pó acumulado pelo trabalho,

sintetiza: “Você deve esperar os 15 anos para o aposento, comprar um

terreno, um caixãozinho e esperar a morte.”

Assista a “Os Homens do Carvão” nesta quinta-feira, 2/9, às 20h30min,

no programa Primeiro Plano daTV UFSC, canal 15 da Net. Para mais

informações sobre a programação da emissora, acesse www.tv.ufsc.br.

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Reportagem: Marcone Tavella – Bolsista de Jornalismo/TV UFSC

O Contador de histórias e a árvore dos sapatos neste fim de semana na UFSC

01/09/2010 15:27

Nos dias 4 e 5 de setembro, o Teatro da UFSC recebe a peça “O Contador de Histórias e a Árvore dos Sapatos”, com apresentações às 19h. Adaptado de um conto do escritor moçambicano Mia Couto, o espetáculo conta com Milka Plaza, aluna de Artes Visuais do CEART. Os ingressos estão sendo vendidos a R$10 e R$5 (meia-entrada) na bilheteria do teatro.

O enredo fala de uma tribo que não usava sapatos por prezar o contato

com a natureza. Mas, quando alguém precisava ir à cidade resolver um

problema era preciso arranjar sapatos com alguém, e aí era um empresta

daqui, empresta dali que nunca dava certo. Foi então que o um velho

sábio da vila resolveu o problema e fez da árvore mais antiga do lugar

“A Árvore dos Sapatos”.

A ação acontece em dois momentos: os atores ficam em volta da

árvore contando por onde seus sapatos andaram, enquanto a história que

eles contam acontece do outro lado do palco. A peça tem dança, humor,

poesias, e pode ser vista por adultos e crianças.

O grupo “Contador de Histórias”, se formou por iniciativa de

Milka Plaza com o escritor Julião Goulart. A peça da “Árvore dos

Sapatos” surgiu durante a Oficina de Dramaturgia, realizada nas aulas

da Oficina Literária Letras no Jardim, na Biblioteca Pública do

Estado. O espetáculo tem duração de uma hora e quinze minutos.

Elenco: Bia Moreira, Leonardo Vitor, Milka Plaza, Fernando Azevedo,

Márcia Cattoi, Naiade Scharkey, Claudete, Amara Martino, Bete Ossig,

Bernardo Pires e Julião Goulart

Direção: Julião Goulart

Serviço:

O quê: Espetáculo “O Contador de Histórias e a Árvore dos Sapatos”

Quando: 4 e 5 de setembro, 19h

Onde: Teatro da UFSC Praça Santos Dumont, Trindade Florianópolis-SC

Quanto: $10 (inteira) e $5 (meia-entrada)

Fonte: Assessoria da peça

Semana da Biologia abre com palestra sobre ecossistemas degradados

01/09/2010 13:21

A Semana da Biologia da UFSC, que já está na sua 12ª edição, ocorrerá de 14 a 17 de setembro. O evento é organizado por docentes e acadêmicos do Centro de Ciências Biológicas (CCB) e tem como objetivo integrar os alunos e proporcionar a participação em minicursos, palestras, mesas-redondas e vivências. A palestra de abertura tem como tema “Conservação e restauração da funcionalidade de ecossistemas degradados”, e será ministrada às 19h, pelo professor Ademir Reis, do Departamento de Botânica.

Este ano serão oferecidos 15 minicursos – que abrangem as mais diversas áreas da Biologia -, além de quatro vivências, que incluem visitas a centros de reciclagem, comunidades de agricultores e práticas relacionadas à Biologia Marinha.

Paralelamente ocorrerá mostra de trabalhos, apresentações orais e concurso de fotografia. As inscrições estão abertas e devem ser feitas no site www.semanadabio.ufsc.br.

Para abrir a Semana, no dia 14, os alunos da Biologia irão ao Largo da Catedral, no centro, para levar à comunidade um pouco de tudo que estudam na universidade. Estandes das mais diversas áreas da Biologia formarão uma Feira de Ciências ao ar livre, com entrada gratuita.

Mais informações e programação completa no site www.semanadabio.ufsc.br ou pelo telefone 9975-8845, com Ana Paula.

Finanças públicas e desenvolvimento territorial sustentável são temas de seminários

01/09/2010 12:39

O Núcleo de Pesquisa em Organizações, Racionalidade e Desenvolvimento (ORD) da UFSC e a seção brasileira do Centro Internacional de Pesquisa e Informação sobre a Economia Pública, Social e Cooperativa (Ciriec) estão promovendo dois seminários na quinta, 09/09: “Finanças públicas e estrutura pública em municípios turísticos da costa centro-sul de Santa Catarina” e “Economia social e desenvolvimento territorial sustentável: limites e potencialidades da atividade pesqueira da Grande Florianópolis.

Os eventos acontecem no Auditório do Departamento de Administração (1º andar do CSE), às 19h, e tem como objetivo propiciar a divulgação e o avanço do conhecimento científico produzido no âmbito da temática dos dois centros de estudos.

“Finanças públicas …” será ministrado por Matias Sperb (Doutorando em Gestión y Desarrollo Turístico Sostenible na Universidad de Málaga; pesquisador visitante no CPGA/UFSC; membro do ORD e do Ciriec) e “Economia social…” terá como palestrante Elaine Menezes (Doutora em Sociologia Política pela UFSC e pesquisadora atualmente em pós-doutorado no CPGA/UFSC; membro do ORD e do Ciriec).

Informações com o professor Maurício Serva: mauserva@gmail.com.

Vestibular UFSC/2010: Universidade divulga 17ª chamada de calouros

01/09/2010 11:07

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC divulgou, através do Edital nº 43, a décima sétima chamada do Concurso Vestibular/2010 para ingresso neste segundo semestre.

Os candidatos devem realizar as matrículas nos dias 01,02 e 03 de setembro, no campus correspondente à classificação do aluno.

Mais informações: (48) 3721-6553, 3721-9331, 3721-9391, 3721-9707 e 3721-6554

Pré-Vestibular da UFSC tem inscrições prorrogadas em 12 cidades

01/09/2010 10:10

A Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, prorroga o prazo de inscrições para o preenchimento das vagas do 2º semestre 2010 do Pré-Vestibular da UFSC.

As inscrições ocorrem até as 18h do dia 03 de setembro de 2010. Os interessados devem acessar o site www.prevestibular.ufsc.br, ler atentamente o edital, preencher o formulário de inscrição, imprimi-lo e assiná-lo no local indicado. Feito isso, o candidato deverá enviar o comprovante do requerimento de inscrição e as fotocópias dos documentos exigidos via correio para a secretaria do Pré-Vestibular da UFSC, ou entregá-los pessoalmente na unidade escolhida para frequentar o curso, de 1º a 03 de setembro, nos horários estabelecidos no edital. O processo seletivo foi prorrogado nas seguintes cidades e escolas:

Blumenau – EEB Pedro II

Brusque – EEB Feliciano Pires

Canoinhas – EEB Almirante Barroso

Chapecó – Auditório da SDR

Criciúma – EEB Sebastião Toledo dos Santos

Curitibanos – EEB Casimiro de Abreu

Itajaí – EEB Dep. Nilton Kucker

Jaraguá do Sul – EEB Roland Harold Dornbusch

Joaçaba – EEB Celso Ramos

Joinville – EEB Dr. Tufi Dippe

Sto. Amaro da Imperatriz – EEB Nereu Ramos

São Bento do Sul – EEB Roberto Granti

Podem se inscrever alunos que tenham concluído ou que estejam cursando o terceiro ano do ensino médio em escola pública; que não estejam cursando ou tenham concluído curso superior; e que tenham disponibilidade para frequentar as aulas de 2ª a 6ª feira, no respectivo horário de aula da unidade do Pré-Vestibular da UFSC escolhida pelo candidato.

A proposta do Pré-Vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina e da Secretaria de Estado da Educação é criar oportunidades para estudantes de escolas públicas ingressarem no ensino superior.

De acordo com o coordenador do curso, Otavio Augusto Auler Rodrigues, “a herança que estamos deixando para a humanidade é a inclusão social pública e de qualidade”.

A lista dos candidatos selecionados será publicada na internet, no site do Pré-Vestibular da UFSC, no site da Secretaria de Estado da Educação, e também será afixado nos murais do Hall da Reitoria da UFSC e das escolas onde ocorrerão as aulas do curso, no dia 15 de setembro de 2010.

Os candidatos selecionados deverão realizar sua matrícula pessoalmente nos dias 16 e 17 de setembro, na unidade escolhida para frequentar as aulas.

Informações: www.prevestibular.ufsc.br, prevestibular@prevestibular.ufsc.br ou (48) 3721-8248.