Hospital Universitário terá ala para atendimento de queimados

15/09/2010 14:20

Santa Catarina vai inaugurar, dentro de um ano, sua primeira unidade de queimados, passando a atender a todos os casos hoje encaminhados para o Hospital Evangélico, em Curitiba. De acordo com o reitor em exercício da Universidade Federal de Santa Catarina, Carlos Alberto Justo da Silva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em sua visita ao Estado, segunda-feira, a liberação de R$ 6 milhões para a construção de três andares sobre a ala da lavanderia do Hospital Universitário. Com cerca de 580 metros quadrados, a unidade de queimados ficará no quarto piso, a exemplo de outros setores de alta complexidade, como a UTI e demais centros cirúrgicos.

A expectativa do reitor em exercício, que é médico e já foi diretor do HU, é de que as obras comecem dentro de três meses, após a licitação e contratação da empresa construtora. Paralelamente, a UFSC precisará montar uma equipe e treinar profissionais para o atendimento, não só em Florianópolis, mas nas cidades próximas à BR-101. “O edital de duplicação da rodovia já previa a implantação dessa unidade, por causa das cargas inflamáveis transportadas através dela”, diz Justo da Silva. Um estudo de engenharia e logística apontará onde haverá ambulâncias, ao longo da estrada, para prestar os primeiros socorros e fazer o encaminhamento de vítimas de queimaduras.

Outro fator que concorreu para a liberação dos recursos é a exigência de haver uma unidade de queimados em todas as regiões servidas por aeroporto internacional. “A ala funciona como uma UTI e requer cirurgiões e especialistas de plantão, porque o paciente não pode sair do isolamento”, afirma o reitor em exercício. Antes de começar a funcionar, o setor passará por uma rigorosa inspeção do Ministério da Saúde, que só fornecerá o credenciamento se a unidade se enquadrar nos parâmetros internacionais de atendimento a pessoas vitimadas por queimaduras.

Entre os casos mais comuns registrados atualmente (em Florianópolis, a referência é o Hospital Infantil) estão as queimaduras domésticas, provocadas por água fervente em crianças de pouca idade. Entre os adultos, predominam os acidentes com carros ou aeronaves, além de problemas em indústrias que utilizam líquidos inflamáveis para a limpeza de máquinas e equipamentos. E existem também os acidentes com os “churrasqueiros de fim de semana”, como diz o professor Justo da Silva, que usam álcool para acender o fogo e muitas vezes acabam na emergência dos hospitais. Por fim, há as queimaduras internas, que são aquelas provocadas por choques elétricos, que atingem os pulmões, intestinos e outros órgãos.

Mais informações com o professor Carlos Alberto Justo da Silva pelos fones (48) 3721-9596 ou 9983-1757.

Pré-Vestibular da UFSC divulga lista dos selecionados

15/09/2010 13:50

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou nesta quarta-feira, dia 15, a lista dos selecionados para o curso Pré-Vestibular da Universidade. A relação pode ser conferida no endereço www.prevestibular.ufsc.br.

Foram 6.123 inscritos para 2 mil vagas distribuídas entre 19 unidades em todo Estado, nas cidades de Araranguá, Biguaçu, Blumenau, Brusque, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Florianópolis, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São Bento do Sul, São José e Tubarão.

Os selecionados para as unidades da Grande Florianópis deverão efetuar a matrícula nesta quinta e sexta-feira, dias 16 e 17 de setembro. Nas unidades do interior do Estado, com exceção de Itajaí, a matrícula será nos dias 22 e 23 de setembro. Em Itajaí, os candidados realizam a matrícula nos dias 23 e 24 de setembro. Os respectivos horários e endereços estão informados na lista dos classificados. Caso o nome do candidato não conste na lista, ainda há possibilidade de divulgação em chamadas posteriores.

O professor Otavio Augusto Auler, coordenador e idealizador do projeto, acredita que o Pré-Vestibular é um instrumento de inclusão qualitativa, e uma oportunidade para estudantes da rede pública ingressarem no ensino superior. O número de alunos inscritos para o curso torna-se um incentivo à ampliação do projeto para o próximo ano.

Em 2009, o Pré-Vestibular da UFSC atingiu a marca de 44% de aprovação nos vestibulares das universidades públicas do sul do país. Foram 684 alunos, sendo três aprovados em Medicina na UFSC.

Informações: www.prevestibular.ufsc.br, prevestibular@prevestibular.ufsc.br ou (48) 3721-8319.

Núcleo de Desenvolvimento Infantil é referência para o tradicional colégio carioca Pedro II

15/09/2010 13:35

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC recebeu no dia 09/09 as professoras Maria Estela Brito e Leda Parentes Aló, do Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, para conhecer o trabalho do Núcleo na Universidade. O Colégio Pedro II é uma tradicional instituição federal.

Segundo colégio mais antigo do Brasil, inaugurado em 1837, o Colégio Pedro II tem suas atividades voltadas para os ensinos fundamental e médio. Estão matriculados cerca de 15 mil alunos em 12 unidades de ensino espalhadas pela cidade do Rio de Janeiro. A meta do colégio agora é criar suas bases para a educação infantil, para isso o MEC indicou como referência o NDI da UFSC.

O ingresso no colégio é feito por meio de um sorteio. Dessa forma a instituição atende alunos de todas as classes sociais. Para a coordenadora geral do curso de especialização em educação infantil da UFSC, a professora Marilene Dandolini Raupp, a visita das professoras do Rio de Janeiro é uma troca interessante para a Universidade, já que “a escola carioca representa um exemplo do sucesso da integração sociocultural e econômica em um ensino de qualidade”.

O Colégio Pedro II oferece assistência total aos alunos, pais e professores. Maria Brito ressaltou que “estudar no colégio representa hoje uma oportunidade de ascensão social” e ainda destacou que o diferencial deles em relação às demais escolas públicas municipais está no constante investimento da atualização dos docentes.

Leda Aló destacou que, mesmo havendo diferenças sociais entre os alunos, os índices de repetência e evasão são muito baixos, isso se deve não somente à qualidade dos professores, mas também à assistência extraescolar dada aos alunos. “O Colégio conta com professores que também agregam outras formações a seus currículos como psicologia, fonoaudiologia, entre outras”, afirmou.

Para Marilene Raupp, a indicação do NDI pelo MEC é “um motivo de orgulho para o Núcleo, que vem trabalhando e batalhando há 30 anos em pesquisas e projetos na área de educação infantil”. O NDI possui projetos e ações em conjunto com o MEC, entre eles um curso de especialização na área, que tiveram as aulas da primeira turma iniciadas neste semestre.

O projeto faz parte da política nacional de formação de professores do Ministério de Educação, uma parceria do MEC e 17 universidades federais. O curso, que se estende por 18 meses somando um total de 450 horas/aula, tem como público-alvo diretores, coordenadores, auxiliares de sala, professores e profissionais de secretarias municipais.

Em Santa Catarina os polos de ensino foram divididos em três regiões: Oeste, em Chapecó, com uma turma, Norte, em Joinville, com duas turmas, e Capital, com três turmas. As aulas são presenciais e o curso é gratuito. Foram inscritos pela Plataforma Freire mais de 600 profissionais, mas apenas 240 alunos foram selecionados a partir de um processo seletivo.

Nos dias 4 e 5 de outubro acontecerá em Florianópolis a aula inaugural do curso. Foram convidadas para o evento Helena Freitas, presidente da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação, e Rita Coelho, coordenadora geral de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica. A aula será seguido por uma mesa-redonda que abordará o tema “Formação de Professores de Educação Infantil”, com as professoras Rosane Campos e Marilene Raupp.

Mais informações pelo e-mail direcaondi@ced.ufsc.br.

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Semana da Biologia teve início com debate sobre ecossistemas degradados

15/09/2010 13:03

A Semana da Biologia da UFSC, que está na 12ª edição, começou nesta terça, 14/9, e se estende até a sexta, 17. A palestra de abertura ficou a cargo do botânico Ademir Reis, que abordou aspectos envolvendo o tema “Conservação e restauração da funcionalidade de ecossistemas degradados”. O professor defende o equilíbrio entre as espécies e os espaços vazios, com a introdução de populações mínimas viáveis em projetos de restauração de ecossistemas, valorizando também a estrutura natural do ecossistema.

A forte presença dos estudantes na abertura da Semana mostra o interesse pelo evento, que integra alunos e proporciona saídas de campo, minicursos e mostras. “Desde que ingressei no curso, a estrutura da Semana da Bio só melhorou. E o mais instigante é que somos nós, alunos, que a fazemos acontecer” comemora Leandro Batista, que cursa a 5ª fase do curso.

Até sexta-feira ocorre o Concurso e Mostra de Fotografia, no Centro Acadêmico do curso, das 18h às 18h30. Todos que estão inscritos na Semana da Biologia podem participar, com até quatro fotos relacionadas à Biologia, e a premiação será divulgada no encerramento do evento. A XII Semana da Biologia ainda conta com 15 minicursos, que tratam de temas que vão de Drogas a Direito Ambiental. No dia 18, após o encerramento da Semana, os alunos podem participar de uma das quatro vivências, todas saídas do Bar da Biologia, às 08h.

Mais informações pelo site: www.semanadabio.ufsc.br ou pelo telefone (48) 9975-8845, com Ana Paula.

Por Nathan Mattes Schafer/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Autora de grandes reportagens e agora videodocumentarista, Eliane Brum abriu a 9ª Semana do Jornalismo

15/09/2010 12:09

Fotos: Rodolfo Conceição/ Agecom

Fotos: Rodolfo Conceição/ Agecom

Colecionadora de prêmios, já ganhou mais de 40, entre eles Esso, Vladimir Herzog, Jabuti, Ayrton Senna, Rey de España e Sociedade Interamericana de Imprensa. A jornalista tem outros dois livros publicados — ´Coluna Prestes – O Avesso da Lenda` (1994) e ´A vida que ninguém vê` (2006). Esse ano deixou a Revista Época para se dedicar ao trabalho de documentarista. Seu trabalho de estreia, ´Uma história Severina`, ganhou mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, e seu segundo documentário, ´Gretchen Filme Estrada`, será lançado na próxima terça-feira.

A Semana de Jornalismo da UFSC está na 9ª edição e tem como objetivo aproximar alunos e profissionais. Por que você decidiu participar do projeto?

Acredito profundamente na reportagem e no poder da reportagem quando ela é feita com ética e com verdade. Então, sempre que posso, aceito os convites para palestras. Acho um grande privilégio poder falar sobre o que eu amo para pessoas que também amam. Um professor, Marques Leonam, mudou a minha vida e permitiu que eu descobrisse que era repórter quando estava no último semestre da faculdade de jornalismo da PUC/RS. Se eu não o tivesse encontrado e se ele não tivesse tido a generosidade de ser um professor que honra o nome, eu possivelmente não seria repórter e teria perdido muitas vidas. Tento retribuir o que recebi fazendo palestras e oficinas. Infelizmente, nem sempre é possível aceitar os convites, porque vivo às voltas com as histórias que conto. Que bom que deu certo de vir para a semana de jornalismo da UFSC!

Em março você deixou o cargo de repórter especial da revista Época para se dedicar a projetos pessoais. O que a motivou a tomar essa decisão?

Depois de quase 22 anos sendo repórter numa redação (onze anos na Zero Hora, em Porto Alegre e dez na Época, em São Paulo) achei que estava na hora de me reinventar. Eu não gosto de conforto. Quero dizer, adoro ficar no sofá azul da minha casa assistindo a filmes, seriados, lendo livros e comendo leite condensado de colher, mas não gosto do conforto que faz com que a vida ganhe muitas certezas.

Aprendi na reportagem que as certezas são bichinhos ilusórios, muitas vezes danosos. A reportagem, como a vida, só se faz no espanto e no risco. Achei que estava na hora de usar tudo o que construí para me lançar no vazio novamente. E descobrir outras maneiras de ser repórter e de viver, outras maneiras de contar histórias. Deve ter a ver também com algo que está muito distante de quem tem 20 anos e está na faculdade. Quando você chega aos 40 e poucos, percebe que a vida não é para sempre – mesmo. Que o seu tempo com saúde e possibilidade de pegar malária na África ou na Amazônia sem morrer por lá mesmo vai se escasseando. Ao mesmo tempo você aprendeu, se prestou atenção, que a coisa mais valiosa que tem é o seu tempo. Para mim se tornou fundamental me reapropriar do meu tempo, o que ainda venho construindo, porque para que isso seja realmente consumado é necessário fazer uma mudança interna muito grande. E mudar é muito difícil, exige todas as nossas energias. Hoje, estou aprendendo a viver com cinco vezes menos dinheiro do que ganhava e com uma liberdade só limitada pela condição humana. Estou, como escrevi numa coluna recente no site da Época (“Desconhece-te a ti mesmo”), me desconhecendo. Se interessar, conto as minhas razões em outra coluna, chamada “Escrivaninha Xerife”. Estas colunas que citei podem ser acessadas no meu arquivo, no site epoca.com.br

No seu livro ´A vida que ninguém vê` você fala que “Não existem vidas comuns, existem olhos domesticados.”. Quando surgiu esse interesse por histórias particulares?

Eu me considero uma repórter de “desacontecimentos”. Não me interesso pelo que é a matéria mais definidora do jornalismo, que é a quebra da rotina, os acontecimentos que supostamente surpreendem. Meu interesse sempre foi por aquilo que se repete, pela matéria supostamente ordinária dos dias. Do mesmo modo, não me interesso pelas supostas celebridades ou importâncias, me interesso pelas pessoas consideradas comuns. Acredito que não existem vidas comuns, só isso mesmo: olhos domesticados. Ao domesticar nossos olhos para obedecer a uma lógica que para mim não faz o menor sentido, aniquilamos a vida dos outros e também a nossa. Perdemos o sentido da singularidade, que é da nossa condição. Podemos ser poeira, mas como dizia o Carl Sagan, somos poeiras de estrelas. Somos um fenômeno único e irrepetível. Precisamos perceber isso para entender que o que não fizermos não será feito, que nossa vida é preciosa. E que, ao mesmo tempo, todos somos assim. Esta é a importância e a “desigualdade” que nos iguala. Então, me interesso em contar como cada um dá sentido à sua vida usando tudo o que é. Isso é o que me interessa e são estas as histórias que eu conto como repórter. Desde que me lembro de mim é isso que me interessa. Cresci ouvindo histórias dos meus parentes da roça, das empregadas domésticas que passavam lá por casa. Prestava atenção ao que ouvia na rua. E era isso que buscava nos livros que lia.

Em tempos de jornalismo segmentado e twitter você ainda é adepta da grande reportagem que não poupa caracteres. Ainda há espaço para esse tipo de jornalismo?

Acho que há cada vez mais espaço. Os fatos, as coisas mais superficiais, quem dá hoje são os blogs, o twitter, os sites de notícias, estas coisas todas. Só faz sentido comprar uma revista ou um jornal se for para ler algo que vá além disso, algo que dê ao leitor todas as nuances de uma realidade onde ele não esteve. Sempre se olha muito para a falta de espaço na imprensa para a grande reportagem – e é verdade que é um problema. Mas se percebe pouco que é difícil encontrar quem faça direito e esteja disposto à entrega – e não raro ao sofrimento – que uma grande reportagem exige, tomando a tua vida durante semanas, te exigindo um desprendimento quase absoluto. E também uma grande dedicação na hora de escrever, na busca da palavra exata. Vejo editores que procuram repórteres capazes de dar conta e não encontram. Por isso é muito importante que se perceba que precisamos aprender para fazer. E que não é fácil fazer. Para isso serve também a faculdade.

Hoje em dia tenho uma coluna no site da Época e faço nela entrevistas que, se fossem publicadas na revista impressa, exigiriam cerca de 15 páginas. As pessoas lêem, contradizendo aquela balela de que leitor não gosta de ler. Leitor não gosta de ler texto ruim, tenha ele cinco linhas ou 50 mil caracteres. A internet, para mim, é exatamente isso: uma possibilidade única de escrever textos imensos, contar histórias cheias de detalhes e ouvir a opinião dos leitores no ato. Adoro.

Por Patrícia Cim/ Aluna do curso de Jornalismo da UFSC

Leia mais sobre a Semana

Eliane Brum, Xico Sá, Palmério Dória, Alberto Gaspar, André Kfouri, Nina Lemos e outros quinze jornalistas estarão reunidos em Florianópolis entre 13 e 17 de setembro para a 9ª Semana do Jornalismo da UFSC, que terá cinco dias de palestras, mesas de discussão, minicursos e exibição de documentários. O evento é totalmente organizado pelos alunos do curso e gratuito.

Convidada da palestra de abertura, Eliane Brum é um dos destaques da Semana e já venceu mais de 40 prêmios jornalísticos, entre eles Esso, Vladimir Herzog, Ayrton Senna, Rey de España e Sociedade Interamericana de Imprensa. Na palestra de quarta-feira, Palmério Dória, que concorre este ano ao prêmio Jabuti de Melhor Livro Reportagem com Honoráveis Bandidos – um retrato do Brasil na era Sarney, falará sobre sua experiência de mais de 40 anos de profissão. E para encerrar, a Semana contará com as histórias da carreira do jornalista e escritor Xico Sá, que neste ano lançou o livro Chabadabadá.

O evento será realizado no Auditório Henrique Fontes, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. As palestras acontecerão entre as 20h e 21h30, e as mesas, entre as 17h30 e 19h. Na quinta-feira, também haverá mesa redonda às 15h. Os temas das discussões são variados: cobertura de escândalos políticos, jornalismo esportivo, crítica cultural, salvação do jornal impresso, cobertura em situações de risco e jornalismo para públicos específicos. Entre os convidados, o editor da Playboy Jardel Sebba, o ex-correspondente internacional da Rede Globo Alberto Gaspar, e o criador do site Cinema em Cena, Pablo Villaça.

Durante as manhãs de segunda a quinta-feira, serão oferecidos nove minicursos: produção de perfis, jornalismo de humor, adobe premiere avançado, jornalismo de moda, jornalismo investigativo, videoclipe, radioteatro, fotorreportagem e charge. Serão disponibilizados certificados pela Pró-Reitoria de Extensão da UFSC no dia 17.

A 9ª Semana terá transmissão ao vivo pela internet, no site do Estúdio de Videoconferência da UFSC. Os internautas que assistirem as mesas e palestras online também poderão participar enviando perguntas para o e-mail semanadojor@gmail.com. Matérias e fotos das mesas, palestras e minicursos serão disponibilizadas em www.semanadojornalismo.ufsc.br e poderão ser utilizadas por qualquer meio de comunicação mediante aviso prévio. Também será feita a cobertura pelo twitter @semanadojor.

Histórico

Pensando na interação entre aluno e profissional, a Semana do Jornalismo foi criada e realizada pela primeira vez em 2000. Já participaram do evento profissionais como Ricardo Kotscho, Marcos Uchôa, Marcelo Tas, Ruy Castro, Rubens Valente, Marcos Sá Corrêa, Daniela Pinheiro, Clóvis Rossi, Juca Kfouri, Eliane Cantanhêde, Marcelo Canellas, Ricardo Noblat, Antero Greco, Sônia Bridi, Fred Melo Paiva, Ruy Castro, Jaguar, Cassiano Machado, equipe do Profissão Repórter e vários outros. Mais de 50 oficinas e 40 palestras foram realizadas.

O quê: 9ª Semana de Jornalismo da UFSC

Quando: 13 a 17 de setembro

Onde: Centro de Comunicação e Expressão

Quanto: gratuito

Mais informações: semanadojor@gmail.com ou www.semanadojornalismo.ufsc.br

Por Felipe Machado

Livro discute a relação de crianças e adolescentes com as novas tecnologias de informação e comunicação

15/09/2010 11:05

Crianças e mídias no Brasil – cenários de mudança, de Maria Luiza Belloni, é uma das mais recentes publicações para entender a criança, como sujeito complexo, em suas relações com as mídias e suas interações por meio das tecnologias de informação e comunicação, no contexto de uma sociedade desigual, altamente tecnificada e globalizada. Editada pela Papirus com apoio do CNPq, o livro, que será lançado na próxima quinta-feira, 23, às 18h, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED/UFSC), é resultado de muitos anos de pesquisas realizadas com diferentes equipes de estudantes universitários de diversas áreas e com crianças e adolescentes de Salvador, Brasília e Florianópolis.

São dois ensaios nos quais Belloni procura estudar e compreender os modos como as crianças e os adolescentes estabelecem relações culturais, sociais e afetivas com as diferentes mídias às quais têm acesso. O primeiro, “Infância e mídias no Brasil: Desigualdades determinantes”, apresenta uma análise pessoal e “impressionista” da situação da infância no Brasil’, com ênfase nas desigualdades sociais que atingem crianças e adolescentes, inclusive em relação às mídias; o segundo, “Relatos de pesquisa: Desigualdades e aprendizagens”, apresenta resultados e análises das últimas pesquisas que Belloni realizou com a equipe do grupo de pesquisa Comunic, no Laboratório de Novas Tecnologias da UFSC (Lantec), o qual coordenou a criação e os primeiros anos de funcionamento na década de 1990.

“Para compreender as crianças é preciso ouvi-las, por isso, nossa metodologias de pesquisa tem como mote principal ouvir efetivamente, com atenção e respeito, as crianças e os adolescentes”, diz Belloni. “É necessário estar atento, criar metodologias de pesquisa que permitam compreender as representações, as produções, as interações e as aprendizagens geradas no uso dessas máquinas maravilhosas”.

Maria Luiza Belloni foi professora e pesquisadora da Universidade de Brasília e das universidades federais da Bahia e de Santa Catarina. Doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Paris V, com tese sobre a televisão educativa brasileira, desenvolve desde os anos 80 pesquisas sobre o papel das mídias no processo de socialização das novas gerações e sobre o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação.

Publicou os livros O que é sociologia da infância; Educação a distância; O que é mídia-educação e A formação na sociedade do espetáculo(organizadora), além de artigos em revistas especializadas.

Quatro servidores da UFSC são candidatos na eleição

15/09/2010 10:23

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) conta com quatro servidores, entre docentes e técnico-administrativos, disputando votos na eleição do próximo dia 3 de outubro. Dois disputam a vaga de deputado federal (Esperidião Amin e João Pagani) e outros dois concorrem para deputado estadual (José Valente e Lino Peres). Um deles disputa uma vaga pelo Distrito Federal, considerando que se encontra em Brasília à disposição de outro órgão do Executivo.

Conforme a lista fornecida pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRHDS), os seguintes servidores (em ordem alfabética) encontram-se licenciados de suas atividades na instituição, amparados pela Lei no. 8.112/90, Art. 86:

1. Esperidião Amin Helou Filho

Professor adjunto do Departamento de Ciências da Administração/CSE

Deputado federal (PP)

2. João Sol Roza Pagani

Assistente em administração do Hospital Universitário (HU)

Deputado federal (PSTU)

3. José Luiz da Silva Valente

Analista de Tecnologia da Informação (GR)

Deputado distrital (PMDB)

4. Lino Fernando Bragança Peres

Professor associado do Departamento de Arquitetura e Urbanismo/CTC

Deputado estadual (PT)

3ª Semana Ousada começa na próxima segunda

15/09/2010 10:10

A Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e a Coordenadoria de Arte da Udesc deram-se as mãos pra promover a partir desta segunda, 20/09, mais uma avalanche de eventos e manifestações artísticas de vanguarda. A terceira edição da Semana Ousada, que segue até o dia 24/09, vai inflar cultura em Florianópolis, com a realização mais de cem eventos, mostras, exposições, ações educativas, oficinas, palestras, Seminário de Filosofia e Arte e espetáculos de dança, teatro, cinema, música, moda, artes plásticas, multimídia, todos gratuitos e abertos à comunidade. A abertura oficial da Semana às 21 horas, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, seguida da apresentação da peça ´In on it`, sucesso arrojado de público e crítica no país, duas vezes indicada para o Prêmio Shell (melhor direção e melhor ator).

São 12 exposições de moda, desenho, arquitetura e artesanato e ainda nove oficinas de escultura, improvisação em dança, ator performer, contos ousados, maquiagem cênica, cenografia, intervenção urbana e documentário. As inscrições para as oficinas, gratuitas e abertas à comunidade externa, podem ser feitas no site do evento: www.semanaousada.ufsc.udesc.br. A semana vai concentrar espetáculos notorizados por sua inovação estética, como ´Micro-revolução de um ser gritante`, de Silvana Abreu, ´Encontros & Desencontros`, de Márcio Cabral e Araeliz, ´Apenas uma fase em Off`, de Zélia Sabino, ´O quarto fantasma`, de Sônia Laiz Vernacci Velloso, ´Era uma vez no Pântano dos Gatos`, de Carmen Fossari, ´Retrato de Augustine`, de Maria Brígida de Miranda e ´A Mandrágora`, da Companhia Brancaleone, entre 26 peças teatrais. “Vamos democratizar o acesso da população a eventos e processos culturais de qualidade e arrojo artístico”, afirma a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, que coordena a Semana Ousada ao lado de Cláudia Messores, coordenadora de Cultura da Udesc.

A maior parte dos espetáculos ocorre no campus da UFSC e da Udesc, mas também haverá eventos e atividades nas escolas e espaços culturais de várias partes da cidade. As ações educativas, por exemplo, incluem visita aos ateliês do curso de Artes Visuais da Udesc e apresentações de teatro, musicais e mostra de curtas-metragens do FAM na Biblioteca Pública de Santa Catarina e na Udesc. Essas atividades envolvem 300 alunos de seis Escolas Básicas do Estado: Presidente Roosevelt, Henrique Stodieck, Vitor Miguel, Leonor de Barros, Padre Anchieta e Simão Hess. Na programação estão previstas ainda duas mostras de cinema: a de Curtas da Udesc, incluindo vídeos de moda, e da Unisul, em um trabalho integrado com o Curso de Artes Cênicas da Udesc.

Entre as grandes atrações está o espetáculo de abertura, no dia 20, às 21 horas, que traz de uma jornada de êxito em festivais e nos teatros do Rio e São Paulo, a peça ´In on It`, de Enrique Diaz. Dirigida por Enrique Diaz, com texto do canadense Daniel MacIvor, a peça é uma cadeia de jogos internos. Dois atores, duas cadeiras e um casaco fazem um belo jogo cênico. Emilio de Mello e Fernando Eiras interpretam dez personagens, numa história ‘dentro’ da história: um dramaturgo tentando recriar um misterioso acidente de carro. Mas é ‘dentro’ do espectador que a peça acontece. “O cenário mínimo (duas cadeiras), os ângulos e a sequência não-linear recortam a ação, o que nos leva a tentar adivinhar o fim da trama – e a ser surpreendidos. Também há dois gêneros ‘dentro’ do mesmo espetáculo. Aproxima-se do teatro diversionista, das multidões, mas também do bom teatro pensante, para poucos”, analisa a crítica publicada em O Estado de S.Paulo.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCarte/UFSC

Foto: Danton Valério

Cinema, Chá & Cultura apresenta A Última Tempestade nesta sexta-feira

14/09/2010 16:59

Sir John Gielgud - em A Última Tempestade

Sir John Gielgud - em A Última Tempestade

A próxima sessão do Cinema, Chá & Cultura ocorrerá no dia 17 de setembro (sexta-feira), às 19h. Será exibido A Última Tempestade (Prospero´s book), de 1991.

O filme é uma adaptação da peça A Tempestade, de William Shakespeare, dirigido pelo genial Peter Greenaway. John Gieldgud, no papel de Próspero, Duque de Milão, vive com sua filha Miranda exilado em uma peculiar ilha da magia, construída pelo diretor inglês por meio do uso pioneiro e sofisticado de imagens digitais, combinas a elementos da ópera, mímica e dança.

A convidada para mediar este encontro é Fátima Costa de Lima. Além de atriz, ela é graduada em Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado, especialista em Teatro e Mestre em Educação e Cultura pela UDESC. Atualmente, finaliza Tese de Doutorado sob a orientação da Professora Maria Bernardete Ramos Flores, no Programa de Pós-Graduação em História/UFSC, com uma pesquisa sobre alegorias carnavalescas proibidas do sambódromo carioca, estudo que envolve a crítica da arte barroca e sua atualização no neobarroco. É professora titular da UDESC (Departamento de Artes Cênicas) e da UNISUL (Cinema e Realização Audiovisual), com experiência na área de Artes, ênfase em Cenografia (teatro) e Direção de Arte (cinema).

Promovido pela Fundação Cultural BADESC e pela Cultura Inglesa de Florianópolis, Cinema, Chá & Cultura é um projeto dedicado à exibição de filmes relativos a obras literárias da tradição anglófona, com a participação dos organizadores e de convidados, alternadamente. Para os organizadores, Professores Dra Anelise R. Corseuil (UFSC), Dra Brígida de Miranda (UDESC), Ms. Leon de Paula (UDESC) e Dra. Maria Cecília de M. N. Coelho (UFMG), os encontros são uma oportunidade de exibir filmes variados e promover a discussão sobre literatura (principalmente a dramática) e cinema. A atividade, gratuita, começa com uma apresentação, durante a qual os participantes poderão se servir de chá, feito ao modo inglês, e oferecido pela Cultura Inglesa de Florianópolis. Em seguida será exibido o filme, legendado, em formato DVD.

Informações: Fundação BADESC: R. Visconde de Ouro Preto, 216 – Florianópolis – 3224-8846

fundacaocultural@badesc.gov.br

Cultura Inglesa: R. Rafael Bandeira, 335 – Florianópolis – 3224-2696 recepcaofln@culturainglesa-sc.com.br

Evento inédito discute as “bibliotecas insaciáveis” em dois séculos de literatura argentina

14/09/2010 12:22

Em “Veinte poemas para ser leídos en el Tranvía”, de 1922, Oliverio Girondo e, antes, em 1913, René Zapata Quesada em “Um libro saturniano”, reivindicam à literatura argentina o mesmo “estômago eclético” que Jorge Luis Borges lembraria mais tarde em sua conferência de 1951, publicada primeira em Sur em 1955 e mais tarde incluída nas Obras Completas em Discussão, “El escritor argentino y la tradición”. Nele, Borges destaca a voracidade da literatura argentina de amassar, triturar e digerir todos os temas para fazer matéria própria.

A vontade incessante de se apropriar do novo fez a produção literária, ensaística e crítica do país vizinho se converter em “bibliotecas insaciáveis”. Essa é a temática proposta pelo Simpósio Internacional de Literatura Argentina em seu Bicentenário, com intensa programação entre 20 de setembro e 6 de outubro, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. A organização é do Núcleo Onetti e do Núcleo de Estudos Literários & Culturais (Nelic) do CCE.

“Quase que uma anomalia”, como define o professor Raul Antelo, membro da comissão organizadora do simpósio. Pela primeira vez, um evento deste porte é realizado no Brasil com a proposta de discutir a literatura argentina e seu papel tanto no âmbito latino-americano como sua projeção universal. “Há 60, 70 anos, um brasileiro urbano tinha uma informação muito mais acurada do que acontecia na Argentina. Instigado pela indústria cultural, hoje esse conhecimento se limita ao esporte e a estereótipos paupérrimos”, argumenta.

Enquanto a literatura brasileira é cadeira específica na Universidad de Buenos Aires desde a aproximação entre Getúlio Vargas e Juan Domingo Perón em meados da década de 1940, a produção literária e cultural argentina é ainda pouco evidenciada no Brasil. “É uma contrapartida, uma tentativa de montar uma aproximação que se afaste do lugar comum”, argumenta o professor Raul Antelo ao falar do simpósio.

A programação começa em 20 de setembro com a Mostra de Cinema Argentino “Tradição e Anomalia”. “Os filmes selecionados abrangem vários gêneros e problemáticas, dando conta da relação entre cinema e cultura.” A mostra traz desde “O segredo de seus olhos”, de Juan Campanella, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2010, até “Los tres berretines”, de 1933, o segundo filme sonoro produzido na Argentina. Destaque ainda para “La hora de los hornos”, de 1968, uma das produções políticas mais contundentes e com formato pouco convencional, tendo mais de quatro horas de duração.

O simpósio será aberto em 29 de setembro com a conferência “Tres inmersiones fugaces (Ensayo, cleptomnesis, desprendimiento)”, de Noé Jitrik, professor titular da Universidad de Buenos Aires e um dos maiores nomes da crítica literária argentina. Durante o evento, que se estende até 1° de outubro, estão confirmadas as presenças do professor Roberto Ferro (Universidad de Buenos Aires) e da professora Gabriela Nouzeilles (Princeton University), entre outros convidados internacionais e pesquisadores brasileiros.

Paralelamente ao simpósio, a UFSC recebe a mostra de fotografia “O que é um Autor?”, com obras de Paola Cortés e Sebastián Freire, além do colóquio internacional “Tempo e Movimento: Imagens Argentinas”, com a conferência de abertura do professor Daniel Link (Universidad de Buenos Aires).

PROGRAMAÇÃO

Mostra de Cinema Argentino “Tradição e Anomalia”

20 a 24 de setembro de 2010

Simpósio Internacional de Literatura Argentina “As Bibliotecas Insaciáveis”

29 de setembro a 1º de outubro de 2010

Mostra de Fotografia “O que é um autor?”

29 de setembro a 6 de outubro de 2010

Colóquio Internacional “Tempo e Movimento: Imagens Argentinas”

4 a 6 de outubro de 2010

A programação completa pode ser vista em http://www.onetti.cce.ufsc.br/simposio/index.html

Mais informações podem ser obtidas com o jornalista Edson Burg pelo fone (48) 9944-9825 e pelo e-mail edson157@gmail.com.

SC discute orçamento para ciência e tecnologia

14/09/2010 10:15

Além do lançamento de novas chamadas públicas de pesquisa, com destaque para a área mineral, o Conselho Superior da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc) se reúne sexta-feira, dia 17, às 9 horas, na Sala de Reuniões da Fundação, para apresentar e discutir o orçamento preliminar de 2011 para ciência, tecnologia e inovação. O Conselho fará também uma avaliação e o acompanhamento da execução física e financeira do exercício atual.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) confirmou presença. A reunião será presidida pelo ex-reitor e presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz.

Entrevistas com Diomário pelos fones (48) 3215-1210 e 9963-2200.

Projeto 12:30 recebe Marcelo Solla e Banda Prof&CIA

14/09/2010 09:47

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, dia 15/09, receberá o show de Marcelo Solla e Banda Prof&CIA. O espetáculo será na Concha Acústica da UFSC, às 12h30mim. Marcelo Solla é músico, compositor e produtor musical há 20 anos. Iniciou sua carreira tocando em bandas paulistanas no final dos anos oitenta e início dos noventa. Em 1995 gravou seu primeiro disco: Um dia, mais dias, bem mais e em 1997 o segundo: Outros dias.

Já morando em Florianópolis, no final da década de 1990 participou da banda Carne Viva lançando o Cd homônimo em 2000. De 2003 a 2005 participou da Orquestra Elétrica, também em Florianópolis. Como produtor musical já trabalhou com bandas como Iriê, Valdir Agostinho, Coletivo Operante, entre outros artistas. Atualmente trabalha como produtor no Estúdio Jardim Eletriko e toca com a banda Prof&CIA, na companhia de Luiz Maia no contrabaixo e Silvio César na bateria.

Formação da Banda Prof&CIA: Marcelo Solla (voz e guitarra), Luiz Maia (voz e baixo) e Silvio César (voz e bateria).

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas às quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com Marcelo Solla e Banda Prof&CIA..

QUANDO: Dia 15 de setembro de 2010, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Fonte: Stephanie Pereira, Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 (Colaboradora).

Museólogo Márcio Rangel abre terça, 14, série Museu em Curso

13/09/2010 18:54

O museólogo Marcio Rangel, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), do Rio de Janeiro, profere, no dia 14 de setembro, às 18h30min, no auditório do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (M.U.), na UFSC, a primeira palestra da série Museu em Curso. Aberta ao público em geral, mas direcionada a estudantes, pesquisadores e funcionários das áreas de história, antropologia e museologia, a palestra “Museu e Pesquisa” vai abordar a pesquisa científica como função essencial a ser desenvolvida pelas instituições museológicas. “Como espaço de produção e difusão de conhecimento, os museus só se sustentam com pesquisa”, explica Teresa Fossari, diretora do M.U.

Empreender uma política de formação de pessoas que atuam em museus e proporcionar a discussão sobre temas relativos à memória cultural. Esse é o objetivo do projeto Museu em Curso, uma realização do Museu da UFSC em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Universitário. A programação prevê a realização de uma palestra mensal voltada às diversas áreas da teoria e da prática museológica. Mais três palestras ocorrerão ainda em 2010, sem inscrição prévia e com direito a certificado. Todas giram em torno da concepção da UFSC sobre Museu: “um espaço de memória, antigas ou contemporâneas, com o objetivo de preservação, difusão e reflexão sobre os significados simbólicos da cultura”, conforme define a museóloga Viviane Wermelinger.

Durante o evento, o museu da UFSC vai apresentar as linhas dos laboratórios de pesquisas que desenvolve e que estão ligadas a três acervos em exposição: etnologia, indígena e migrações (plurais do estado de Santa Catarina: açorianos, negros, índios e europeus, asiáticos etc.).

Sobre o Museu Universitário

O Museu Universitário Prof. Oswaldo Rodrigues Cabral, pertencente a UFSC, tem sua origem no Instituto de Antropologia, criado em 1965. Na década de 70, o Instituto de Antropologia foi transformado em Museu de Antropologia e posteriormente denominado Museu Universitário.

Em 1993, passou a ser denominado Museu Universitário “Prof. Oswaldo Rodrigues Cabral”, em homenagem ao seu idealizador, fundador e primeiro diretor.

Durante mais de 40 anos, o MU/UFSC vem pesquisando, produzindo e sistematizando conhecimento interdisciplinar sobre populações pré-coloniais, indígenas e descendentes de imigrantes europeus. A partir do seu acervo, desenvolve ações museológicas que promovem a reflexão crítica sobre a diversidade sociocultural, principalmente da região em que está inserido.

A formação do acervo do MU/UFSC está ligada à trajetória da instituição, precursora do ensino e da pesquisa no campo da Antropologia no Estado. Por ser proveniente de pesquisas científicas realizadas pelos integrantes e colaboradores do museu em diferentes partes do Estado e do país, o acervo encontra-se bem documentado e apresenta alto valor acadêmico. Compõe-se pelas seguintes coleções: etnográfica, indígena, arqueológica e de artes e ofícios. E ainda pelo seu caráter científico, destaca-se a Coleção Documental, resultante das pesquisas executadas pela equipe do MU/UFSC.

O espaço expositivo do MU vai ser muito incrementado com a construção de um arrojado edifício de 2.692 m2, destinado a abrigar exposições de longa duração, bem como exposições de curta duração. A edificação possuirá dois grandes pisos, dois mezaninos e um terraço na cobertura. Em termos funcionais, além dos espaços expositivos, vai comportar biblioteca, laboratórios, salas de atividades educativas e culturais, de descanso, de administração e de apoio – como instalações sanitárias, cafés e guarda-volumes. Nesse espaço, a instituição pretende mostrar a diversidade e o alcance da cultural dita local; aproximar o distante, estranhar o familiar, transcender objetos em direção a experiências e sensações que envolvem ambientes, relações, cosmologias e diferentes contextos.

Quem é Marcio Rangel?

Graduado em Museologia em 1995 e mestre em Memória Social em 2000 pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). É doutor em História das Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz/COC, em 2006. Trabalhou durante três anos como museólogo do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio, Histórico e Artístico Nacional/MinC, atual Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Atualmente é pesquisador adjunto do Museu de Astronomia e Ciências Afins e professor do mestrado em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/Museu de Astronomia e Ciências Afins. Consultor ad-hoc da FAPEMIG e da Editora Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Museologia, com ênfase em coleções histórico-científicas, história da ciência, memória e patrimônio. Ministra oficinas de capacitação de profissionais em museus em diversos estados do Brasil. Participa de comissões avaliadoras de prêmios e programas de financiamento do Ministério da Cultura.

Serviço:

O quê: Museu em curso, palestra com Marcio Rangel

Quando: 14 de setembro de 2010, das 18h30 às 20h3o

Quanto: Entrada franca

Informações: 48 3721-8604 ou 9325

museologia@museu.ufsc.br

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCarte/UFSC

Curso de Engenharia de Controle e Automação comemora 20 anos

13/09/2010 16:03

O Departamento de Automação e Sistemas (DAS), do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC, promove, dia 24 de setembro, o evento “20 anos do curso de Engenharia de Controle e Automação” no auditório da Reitoria. Gratuito e aberto à comunidade terá palestras e workshops que vão abordar o futuro da profissão. Um dos palestrantes será Ronaldo Pena, ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O curso de Engenharia de Controle e Automação da UFSC foi o primeiro do país, sendo responsável pela criação da profissão no Brasil. Os objetivos do evento são promover a discussão e troca de experiências entre alunos e ex-alunos, divulgar o curso para a comunidade e afirmar a imagem desse engenheiro e do curso da UFSC. Atualmente, existem mais de 100 cursos de engenharia de controle e automação no país.

O profissional da área trabalha para produzir bens de maneira otimizada, e para que máquinas, dispositivos e sistemas possam cumprir sua função sem a necessidade de intervenção humana. Sacar dinheiro em um caixa eletrônico e comprar um produto pela internet são exemplos de processos nos quais a automação está envolvida. O campo de atuação é amplo, abrangendo os setores automobilístico, petrolífero, têxtil, eletroeletrônico, siderúrgico, entre outros.

O engenheiro de controle e automação, bem aceito no mercado de trabalho, desenvolve suas atividades, geralmente, em conjunto com outros engenheiros, em equipes multidisciplinares.

Por Luisa Nucada/bolsista de jornalismo da Agecom

Arte na Escola – Polo UFSC realiza oficina História da Música e Apreciação Musical

13/09/2010 11:59

Objetivo é promover visão histórica da música

Objetivo é promover visão histórica da música

Estão abertas as inscrições para a oficina de História da Música e Apreciação Musical, atividade realizada pelo programa Arte na Escola – Polo UFSC. A capacitação acontece no período de 16 de setembro a 3 de dezembro, às quintas-feiras, entre 19h30min e 22h, no auditório do Colégio de Aplicação da UFSC.

O objetivo é promover uma visão histórica da música a partir da Idade Média até o século XX, proporcionando a apreciação de obras representativas de diversos períodos, autores, gêneros, estilos e apresentando fontes bibliográficas para a pesquisa sobre o assunto.

As aulas serão ministradas pela acadêmica Otildes Pamplona, aluna da 8ª fase do Curso de Licenciatura em Música, como realização do estágio curricular vinculado à disciplina Prática Pedagógica IV, sob a supervisão do professor Luciano Py de Oliveira.

Otildes Pamplona, atualmente, pesquisa o Carnaval em Desterro na segunda metade do século XIX, em sua Monografia de Conclusão de Curso, sob orientação do professor Marcos Tadeu Holler.

O curso é gratuito e oferecido a professores e alunos bem como à comunidade em geral, a pessoas de todas as idades e com interesses diversos.

As inscrições podem ser feitas antecipadamente através do endereço artenaescola@dac.ufsc.br. Mais informações através dos e-mails: ottip@yahoo.com

Arte na Escola

O Programa Arte na Escola – Polo UFSC faz parte da Rede Arte na Escola, uma organização que articula instituições brasileiras de Ensino Superior (IES), culturais e educacionais com o Instituto Arte na Escola, cujo objetivo é qualificar o professor de artes por meio de parcerias locais. Reúne esforços a fim de disponibilizar meios e materiais múltiplos ao ensino de arte. Propicia também condições para formação continuada do professor do ensino básico da rede oficial de ensino. A Rede Arte na Escola está presente em mais de 20 estados brasileiros, desenvolvendo suas ações através dos programas Educação Continuada, Midiateca e Prêmio Escola Cidadã.

O Polo UFSC é coordenado pelo Colégio de Aplicação e Departamento Artístico Cultural da UFSC. A parceria entre essas duas unidades da Universidade, que atuam com ensino, pesquisa e extensão artística aumenta as possibilidades de ações para os professores da rede pública de ensino.

Serviço:

O QUÊ: Inscrições abertas para a oficina “História da Música e Apreciação Musical”

QUANDO: Oficina: de 16/09 a 3/12

INSCRIÇÕES: Pelo e-mail artenaescola@dac.ufsc.br ou no local da oficinas no primeiro dia da atividade

QUANTO: Gratuito e aberto a professores de arte e demais interessados.

CONTATO: artenaescola@dac.ufsc.br e ottip@yahoo.com

VISITE: www.dac.ufsc.brwww.ca.ufsc.brwww.artenaescola.org.br

Fonte: [CW] DAC: SeCArte: UFSC com material da ministrante e dos organizadores

Documentário Impasse mostra história das manifestações do movimento passe-livre

13/09/2010 10:51

Parece ficção, mas é documentário e tem tudo para quem gosta de uma boa história: tema polêmico, suspense, violência e doses de humor. Os jornalistas e documentaristas Fernando Evangelista e Juliana Kroeger, com apoio da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, lançam, no dia 16 de setembro, às 19h30min, no auditório da Reitoria da UFSC, o documentário Impasse, sobre as manifestações dos estudantes contra o aumento da tarifa do transporte coletivo em Florianópolis.

Além de cenas que não foram exibidas nas televisões, incluindo flagrantes de violência durante os atos públicos ocorridos em maio e junho deste ano, o documentário revela o que pensam usuários, trabalhadores, especialistas e empresários do transporte. Expõe as contradições e as diferenças de posição dos estudantes e dos representantes dos governos municipal e estadual.

Impasse discute ainda questões que se entrelaçam e se completam: Por que a cidade se tornou um símbolo na luta pelo transporte público? O que aconteceu durante a ação da Polícia Militar na Universidade do Estado de Santa Catarina, no dia 31 de maio de 2010? Quais são os limites e os direitos dos movimentos sociais na democracia? Quais os prós e os contras do atual modelo de transporte? Por que a mobilidade urbana é um dos grandes temas do século XXI? Existe, afinal de contas, saída para esse impasse?

Mais de 30 pessoas foram entrevistadas para responder essas questões. E é exatamente a partir de suas declarações que o documentário se torna polêmico e impactante – desde as afirmações dos usuários, passando por estudantes, empresários e policiais, até as afirmações do Promotor do Ministério Público e do Secretário de Segurança Pública e Defesa do Cidadão. Muitas opiniões, impopulares e polêmicas, quase nunca são ditas publicamente.

O documentário, de 80 minutos, realizado pela produtora Doc Dois, é dirigido por Juliana Kroeger e Fernando Evangelista, jornalistas catarinenses com experiências em coberturas de conflitos no Oriente Médio, na África e na Europa. Participaram da equipe de produção estudantes da UFSC, UDESC, Unisul e da Faculdade Estácio de Sá. “É uma produção grande, feita em tempo recorde, graças a uma equipe aguerrida e competente. Sem essa equipe, não teríamos conseguido terminar o documentário e não teríamos tido o resultado que tivemos”, analisa a diretora Juliana Kroeger.

Impasse foi produzido sem leis de incentivo à cultura, com recursos da própria Doc Dois, e recebeu apoio de quinze entidades para a pós-produção e finalização. Com isso, DVDs do documentário serão distribuídos gratuitamente para 100 escolas da Grande Florianópolis e 60 Universidades de todo o Brasil.

Além da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (Secarte), as entidades parceiras são Associação dos Docentes da Faculdade de Educação da UDESC, Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFSC (Prae), Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC (CFH), Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e Região (Sinergia), Sindicato dos Professores das Universidades Federais de SC (Apufsc-Sindical), Centros Acadêmicos de História e de Letras da UFSC, DCE da UFSC, empresa Humanum Design e Comunicação, Semana do Jornalismo da UFSC, Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de SC, Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal em SC e TV Floripa.

Contato:

Fernando Evangelista e Juliana Kroeger

docdois@hotmail.com

(48) 9911-1177 / 3206-1930

Luiza Bodenmüller: (48) 9982-1735

Em breve, mais informações e fotos divulgação no site: www.impasse.com.br

Mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira exibe ´A Carta` nesta terça-feira

13/09/2010 10:27

Chiara Mastroianni em " A Carta"

Chiara Mastroianni em " A Carta"

O filme ´A Carta` (1999) será apresentado nesta terça-feira, dia 14/09, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), integrando a mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra na universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural da UFSC. As exibições começaram em abril e vão até 30 de novembro deste ano, todas as terças-feiras, às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no teatro da universidade. Os filmes dessa mostra fazem parte da coleção Grandes Autores – Manoel de Oliveira, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

A mostra no Teatro da UFSC é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do Departamento Artístico Cultural, da Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina, com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura da UFSC.

Veja na página do DAC (www.dac.ufsc.br) o link do blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.

Sobre o filme A Carta (1999)

Depois de sofrer uma desilusão amorosa, uma jovem aceita se casar com um renomado médico, mesmo sem amá-lo. Tempos depois ela redescobre a paixão ao conhecer um cantor. O peso desse amor proibido faz com que divida seu dilema com o próprio marido, que não suporta a terrível notícia e morre alguns meses depois.

Duração: 105 min

Com: Chiara Mastroianni, Pedro Abrunhosa, Antoine Chappey, Leonor Silveira

Festival de Cannes 1999 – Prêmio do Júri

Sobre a debatedora Lena Bastos

Cineasta formada pela ECA/USP, está radicada em Florianópolis desde a década de 1980. Roteirista e diretora de vídeos documentários ganhou o prêmio de melhor vídeo na XVI Jornada de Cinema da Bahia em 1986, com a obra “Ilha Catarina, mulheres e meninas”. Selecionada em edital estadual, dirigiu “Bruxa Viva”, ficção curta-metragem, em 35mm, de 1998, que tem como fundo a cultura da Ilha de Santa Catarina. Realizou diversos documentários na área de Movimentos Sociais. Foi professora do Curso de Cinema da Unisul (1999-2002) e atualmente cursa graduação em Filosofia na UFSC.

Serviço:

O QUÊ: Apresentação do filme “A Carta” (1999), da Mostra de Cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira, com debate da cineasta Lena Bastos.

QUANDO: Dia 14 de setembro de 2010, terça-feira, às 12 horas. A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC – SeCArte – UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.

Nona edição da Semana de Jornalismo acontece entre os dias 13 e 17 de setembro

13/09/2010 09:58

Eliane Brum, Xico Sá, Palmério Dória, Alberto Gaspar, André Kfouri, Nina Lemos e outros 15 jornalistas estarão reunidos em Florianópolis entre 13 e 17 de setembro para a 9ª Semana do Jornalismo da UFSC, que terá cinco dias de palestras, mesas de discussão, minicursos e exibição de documentários. O evento é totalmente organizado pelos alunos do curso e gratuito.

Convidada para a palestra de abertura, Eliane Brum é um dos destaques da Semana e já venceu mais de 40 prêmios jornalísticos, entre eles Esso, Vladimir Herzog, Ayrton Senna, Rey de España e Sociedade Interamericana de Imprensa. Na palestra de quarta-feira, Palmério Dória, que concorre este ano ao prêmio Jabuti de Melhor Livro Reportagem com ´Honoráveis Bandidos – um retrato do Brasil na era Sarney`, falará sobre sua experiência de mais de 40 anos de profissão. E para encerrar, a Semana contará com as histórias da carreira do jornalista e escritor Xico Sá, que neste ano lançou o livro ´Chabadabadá`.

O evento será realizado no Auditório Henrique Fontes, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. As palestras acontecerão entre a20h e 21h30min, e as mesas, entre as 17h30min e 19h. Na quinta-feira também haverá mesa-redonda às 15h. Os temas das discussões são variados: cobertura de escândalos políticos, jornalismo esportivo, crítica cultural, salvação do jornal impresso, cobertura em situações de risco e jornalismo para públicos específicos. Entre os convidados, o editor da Playboy, Jardel Sebba, o ex-correspondente internacional da Rede Globo Alberto Gaspar, e o criador do site Cinema em Cena, Pablo Villaça.

Durante as manhãs de segunda a quinta-feira, serão oferecidos nove minicursos: produção de perfis, jornalismo de humor, adobe premiere avançado, jornalismo de moda, jornalismo investigativo, videoclipe, radioteatro, fotorreportagem e charge. As inscrições podem ser feitas dia 8/09, às 14h, através do site. Serão disponibilizados certificados pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC no dia 17.

A 9ª Semana terá transmissão ao vivo pela internet, no site do Estúdio de Videoconferência da UFSC. Os internautas que assistirem as mesas e palestras online também poderão participar enviando perguntas para o e-mail semanadojor@gmail.com. Matérias e fotos das mesas, palestras e minicursos serão disponibilizadas em www.semanadojornalismo.ufsc.br e poderão ser utilizadas por qualquer meio de comunicação mediante aviso prévio. Também

será feita a cobertura pelo twitter @semanadojor.

Histórico

Pensando na interação entre aluno e profissional, a Semana do Jornalismo foi criada e realizada pela primeira vez em 2000. Já participaram do evento profissionais como Ricardo Kotscho, Marcos Uchôa, Marcelo Tas, Ruy Castro, Rubens Valente, Marcos Sá Corrêa, Daniela Pinheiro, Clóvis Rossi, Juca Kfouri, Eliane Cantanhêde, Marcelo Canellas, Ricardo Noblat, Antero Greco, Sônia Bridi, Fred Melo Paiva, Ruy Castro, Jaguar, Cassiano Machado, equipe

do Profissão Repórter e vários outros. Mais de 50 oficinas e 40 palestras foram realizadas.

O quê: 9ª Semana de Jornalismo da UFSC

Quando: 13 a 17 de setembro

Onde: Centro de Comunicação e Expressão

Quanto: gratuito

Mais informações: semanadojor@gmail.com ou www.semanadojornalismo.ufsc.br/

UFSC sedia Seminário de Sociologia da Saúde e Ecologia Humana

13/09/2010 09:32

O Núcleo de Ecologia Humana e Saúde, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, promove de 14 a 16 de setembro, no Centro de Cultura e Eventos, o 1º Seminário de Sociologia da Saúde e Ecologia Humana. O objetivo é compartilhar e ampliar os debates interdisciplinares e promover essa linha de pesquisa no âmbito das disciplinas relacionadas às ciências sociais, saúde e ecologia humana. Todas as informações sobre participação e inscrição estão no site www.1ecoss.com.br.

Segundo Ana Paula Saccol, representante da comissão organizadora, a realização do encontro leva em conta a necessidade, cada vez mais reconhecida, de debates interdisciplinares para a compreensão dos processos e experiências de saúde-doença e de tomada de decisões institucionais em saúde.

A cerimônia de abertura, ´A interdisciplinaridade nas Ciências Sociais, Ecologia Humana e Saúde`, terá como palestrante a doutora em Saúde Pública Maria Cecília de Souza Minayo, da Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública e Claves, do Rio de Janeiro. Os trabalhos serão encerrados na noite do dia 16, com a palestra ´Sistema Único de Saúde: espaços decisórios e a arena política da saúde`, com a Soraya Maria Vargas Cortes, professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadora do CNPq.

Um dos destaques é a conferência “Ecologia humana na era de mudanças climáticas: desafios e soluções”, com Emilio Moran, professor de antropologia e diretor do Centro Antropológico para Treinamento e Pesquisa em Mudanças Ambientais Globais da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos.

Contatos através do Campus Eventos e Turismo pelo fone (48) 3233-6525 ou no e-mail: seminarioecos@gmail.com

Por Celita Fortkamp / Jornalista da Agecom

Webconferência nesta segunda divulga pesquisa sobre empresas mais atrativas como campo de trabalho

13/09/2010 09:30

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove, no dia 13 de

setembro, uma apresentação com a Universum Global através da internet. A apresentação vai tratar do ranking Universum Top 100, lista de empresas consideradas as mais atrativas para se trabalhar, de acordo com estudantes brasileiros. A partir das 10h, os interessados podem assistir à webconferência e interagir com os palestrantes.

O evento vai acontecer na Suécia, sede da Universum Global. A apresentação é destinada principalmente aos estudantes de graduação, professores e coordenadores da universidade. Os interessados podem acompanhar a apresentação pelo link http://connectpro76675190.na5.acrobat.com/ufsc/.

Entre fevereiro e maio deste ano, a empresa de consultoria Universum Global realizou uma pesquisa inédita com estudantes do país, que identificaram as expectativas de carreira e quais as empresas têm interesse em trabalhar. A UFSC foi uma das 52 instituições acadêmicas que participaram da pesquisa envolvendo um total de 11.400 graduandos.

Os resultados, divulgados em junho, dividem as áreas profissionais em Humanas, Negócios, Engenharia, Ciências Naturais e Tecnologia da Informação. As empresas mais visadas pelos participantes foram a Petrobrás e a Google.

Saiba mais sobre a pesquisa da Universum Global

Mais informações através do telefone do professor José André Peres

Angotti / angotti@reitoria.ufsc.br / (48) 3721-8309

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fapesc promove apresentação de projetos sobre desastres naturais

10/09/2010 18:57

Professora Maria Lúcia de Paula Hermann

Professora Maria Lúcia de Paula Hermann

Foram apresentados nesta sexta (10/09) os resultados preliminares dos projetos sobre prevenção de desastres naturais apoiados pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), durante o I Seminário de Avaliação da Chamada Pública 10/2009, ocorrido na própria Fapesc, em Florianópolis.

Muitos deles darão subsídios à formulação de políticas públicas nas áreas do meio ambiente, planejamento urbano e social. É o caso Atlas de Desastres Naturais de Santa Catarina, que vai cobrir o período entre 1980 e 2010, detalhando eventos como a ressaca do mar ocorrida em Florianópolis neste ano e o tornado registrado na região de Araranguá e Sombrio, em 2009. Até que ponto eles são naturais ou provocados pelo homem é um questionamento levantado pela professora Maria Lúcia de Paula Hermann, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A mais severa das tragédias ditas naturais foram as enxurradas que varreram principalmente o Vale do Itajaí, em 2008, deixando 47.895 desalojados e provocando 117 mortes. Na época, o então secretário de Meio Ambiente de Blumenau, Jorge Alberto Müller, fez quatro sobrevoos sobre o município e constatou que nada parecido havia acontecido nos últimos 60 anos. Decidido a contribuir à prevenção de catástrofes do gênero, ele submeteu uma proposta de pesquisa à chamada pública lançada em 2009 pela Fapesc e, como professor da Furb, selecionou bolsistas para ajudá-lo nos trabalhos de campo. “Estamos percorrendo pontos que sofreram algum tipo de erosão”, disse Müller, cujo projeto inclui uma análise do papel da recomposição das florestas na contenção dos deslizamentos no Baixo e Médio Vale do Itajaí.

O sul do estado tem sido objeto de estudo do professor Antonio Silvio Jornada Krebs e uma equipe multidisciplinar do Centro Tecnológico do Carvão Limpo (CTC/SATC). Eles estão mapeando áreas alagáveis na Bacia do Rio Araranguá, que abrange 3.020 quilômetros quadrados e 14 municípios. Criciúma foi alagada em maio de 2010, o mais recente episódio de uma novela que está se tornando drama. “Todo ano, periodicamente, a região da bacia é afetada por problemas de alagamento que, às vezes, interrompem o trânsito na BR-101”, lembra Krebs. Ele recebeu R$130 mil da Fapesc e, após comprar um GPS de precisão e outros equipamentos, está definindo medidas mitigadoras para as áreas de risco. “As prefeituras são as principais interessadas nos resultados.”

Ainda que preliminares, as conclusões expostas durante o Seminário permitiram a interação entre os pesquisadores com outros interessados no tema, inclusive membros do Grupo Técnico Científico de Prevenção a Catástrofes Naturais, criado pelo governo estadual em 2008.

Por meio desta chamada, a Fapesc destinou R$2 milhões a 17 projetos de pesquisa em 3 linhas estratégicas (títulos na sequência).

Os primeiros passos

Sistemas de Alerta e Monitoramento de Eventos Extremos: Áreas de Risco

1.Sistema Inteligente de susceptibilidade a enchentes – estudo de caso Bacia do Rio Cachoeira – Joinvile/SC

2.Diagnóstico de riscos geoambiental com sensores orbitais e determinação de cenários susceptíveis

3.Sistema de monitoramento e alerta de eventos extremos no município de Blumenau/SC

4.Estudo das chuvas em Santa Catarina: estimativa por sensoriamento remoto e classificação dos sistemas atmosféricos

5.Sistema de monitoramento e modelagem hidrológica quali-quantitativa da bacia do rio Araranguá/SC

6.Uso da realidade aumentada como ferramenta de suporte a previsão do tempo

Estabelecimento de Planos de Ocupação Territorial com Base no Estudo de Áreas de Risco

1.Planejamento regional e prevenção de catástrofes em Santa Catarina

2.Ocupação territorial e áreas de risco – método de planejamento com apoio de lógica Fuzzy

3.Tecnologias, sistemas construtivos e tipologias para habitações de interesse social em reassentamentos

4.Monitoramento geotécnico dos deslizamentos e inundações visando determinação das áreas de risco

5.Análise e Mapeamento das áreas de risco a movimento de massa e inundações nos municípios de Gaspar, Ilhota e Luiz Alves (Complexo do Morro do Baú), SC

6.Análise do estágio sucessional e da recomposição da floresta na contenção de deslizamentos no baixo e médio vale do Itajaí ocorridos em novembro de 2008

7.Caracterização e definição de medidas mitigadoras para as áreas de riscos relacionadas a alagamentos e movimentos gravitacionais na área correspondente à bacia hidrográfica do rio Araranguá-SC

8.Atlas de Desastres Naturais do Estado de Santa Catarina-Br. Período 1980-2010 (atualização revisão ampliada)

Capacitação da Sociedade Civil e Órgãos Governamentais na Prevenção e Atendimento de Ocorrência de Eventos Extremos

1.Promoção de competências para a ação na prevenção e enfrentamento de desastres naturais:desenho de estratégias educativas e de participação pública

2.Situações desastres: novas demandas e desafios ao trabalho interdisciplinar

3.O sistema de justiça e a Prevenção aos Riscos de Desastres.

Informações adicionais com Adriana Carla Dias Trevisan, doutora em Gestão Ambiental, pelos fones (48) 3215-1233 e 8413-1311.

Por Heloísa Dallanhol/ Assessoria de Imprensa da Fapesc

19º Encontro Nacional do Conpedi discute desafios da contemporaneidade do Direito

10/09/2010 18:12

Integrar e divulgar as linhas de pesquisas e os trabalhos desenvolvidos nos programas de mestrado e doutorado em Direito no Brasil é o objetivo do XIX Encontro Nacional do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (Conpedi), que acontece de 13 a 16 de outubro, na UFSC, e deverá reunir cerca de mil participantes.

O evento, que pretende ser um fórum de discussão de pesquisa em Direito no Brasil, é promovido pelo Conpedi e pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC, com apoio da Fundação José Arthur Boiteux, Capes e CNPq, e tem como tema ´Desafios da Contemporaneidade do Direito: diversidade, complexidade e novas tecnologias`.

A temática proposta revela a dimensão do desafio que as diversas linhas de investigação do Direito em desenvolvimento no país têm buscado enfrentar ao acolherem abordagens que possibilitem apreender de forma consistente a crescente complexidade do processo de globalização.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.conpedi.org.br. A programação completa pode ser acessada aqui.

Outras informações: secretaria@conpedi.org.br, (48) 3334-3077.

´Sonhos em imagens` traz obras e debates ao Colégio de Aplicação

10/09/2010 17:38

O Grupo de Gravura Cidade de Florianópolis abriu na segunda-feira (13/09), no Espaço Estético do Colégio de Aplicação, a exposição “Sonhos em imagens”. A mostra trará gravuras de várias dimensões, todas sobre papel em técnicas como litogravura, xilogravura, metal e monotipia. Junto com a mostra haverá também debates com os autores.

São 18 obras produzidas pelos artistas Antônio Silva, Bebeto, Elaine Maritsa, Elenice Berbigier, Helena Werner, Julia Iguti, Terezinha Dias, Thais Oliveira e Vinicius Flores.

A ideia do grupo surgiu em 2008 nas oficinas da Fundação Catarinense de Cultura, no CIC, durante uma exposição coletiva. “A meta é buscar a qualidade e a excelência nas gravuras e fazer com que a cidade seja conhecida como sua produtora. Vamos fazer uma exposição na Galeria da UFSC, assim que a reforma terminar”, afirma Elaine Maritsa, participante do projeto.

Nos dias 21, 23 e 24 haverá debates em que os artistas falam sobre as gravuras e suas experiências. A mostra vai até o dia 8 de outubro e pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 7h30 às 18h no Espaço Estético. A entrada é gratuita.

SERVIÇO:

O QUÊ:
Exposição “Sonhos em imagens”

QUANDO: De 13 de setembro até 08 de outubro, de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 18h30.

PALESTRAS COM OS ARTISTAS: 21/09 e 23/09 ás 10:30h e no dia 24/09 ás 14h

ONDE: Espaço Estético do Colégio de Aplicação da UFSC

QUANTO: Gratuito, aberto ao público.

CONTATO: Professora Fabíola e Adriana (48) 3721 – 9691 e fabiola@ca.ufsc.br – Visite www.ca.ufsc.br/espaco.estetico.

Por Adriana Zanchet/ Jornalismo UFSC

Em setembro, Florianópolis será capital da cultura com 3ª Semana Ousada

10/09/2010 17:24

´In on It` abrirá a Semana no dia 20/09

´In on It` abrirá a Semana no dia 20/09

A Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e a Coordenadoria de Arte da Udesc deram-se as mãos pra promover em setembro mais uma avalanche de eventos e manifestações artísticas de vanguarda. Começa no dia 20 e vai até o dia 24 a terceira edição da Semana Ousada, que vai inflar cultura em Florianópolis, com a realização mais de cem eventos, mostras, exposições, ações educativas, oficinas, palestras, Seminário de Filosofia e Arte e espetáculos de dança, teatro, cinema, música, moda, artes plásticas, multimídia, todos gratuitos e abertos à comunidade. A abertura oficial da Semana ocorre no dia 20, às 21 horas, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, seguida da apresentação da peça ´In on it`, sucesso arrojado de público e crítica no país, duas vezes indicada para o Prêmio Shell (melhor direção e melhor ator).

São 12 exposições de moda, desenho, arquitetura e artesanato e ainda nove oficinas de escultura, improvisação em dança, ator performer, contos ousados, maquiagem cênica, cenografia, intervenção urbana e documentário. As inscrições para as oficinas, gratuitas e abertas à comunidade externa, podem ser feitas a partir de segunda-feira, 13, no site do evento: www.semanaousada.ufsc.udesc.br. A semana vai concentrar espetáculos notorizados por sua inovação estética, como ´Micro-revolução de um ser gritante`, de Silvana Abreu, ´Encontros & Desencontros`, de Márcio Cabral e Araeliz, ´Apenas uma fase em Off`, de Zélia Sabino, ´O quarto fantasma`, de Sônia Laiz Vernacci Velloso, ´Era uma vez no Pântano dos Gatos`, de Carmen Fossari, ´Retrato de Augustine`, de Maria Brígida de Miranda e ´A Mandrágora`, da Companhia Brancaleone, entre 26 peças teatrais. “Vamos democratizar o acesso da população a eventos e processos culturais de qualidade e arrojo artístico”, afirma a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, que coordena a Semana Ousada ao lado de Cláudia Messores, coordenadora de Cultura da Udesc.

A maior parte dos espetáculos ocorre no campus da UFSC e da Udesc, mas também haverá eventos e atividades nas escolas e espaços culturais de várias partes da cidade. As ações educativas, por exemplo, incluem visita aos ateliês do curso de Artes Visuais da Udesc e apresentações de teatro, musicais e mostra de curtas-metragens do FAM na Biblioteca Pública de Santa Catarina e na Udesc. Essas atividades envolvem 300 alunos de seis Escolas Básicas do Estado: Presidente Roosevelt, Henrique Stodieck, Vitor Miguel, Leonor de Barros, Padre Anchieta e Simão Hess. Na programação estão previstas ainda duas mostras de cinema: a de Curtas da Udesc, incluindo vídeos de moda, e da Unisul, em um trabalho integrado com o Curso de Artes Cênicas da Udesc.

Entre as grandes atrações está o espetáculo de abertura, no dia 20, às 21 horas, que traz de uma jornada de êxito em festivais e nos teatros do Rio e São Paulo, a peça ´In on It`, de Enrique Diaz. Dirigida por Enrique Diaz, com texto do canadense Daniel MacIvor, a peça é uma cadeia de jogos internos. Dois atores, duas cadeiras e um casaco fazem um belo jogo cênico. Emilio de Mello e Fernando Eiras interpretam dez personagens, numa história ‘dentro’ da história: um dramaturgo tentando recriar um misterioso acidente de carro. Mas é ‘dentro’ do espectador que a peça acontece. “O cenário mínimo (duas cadeiras), os ângulos e a sequência não-linear recortam a ação, o que nos leva a tentar adivinhar o fim da trama – e a ser surpreendidos. Também há dois gêneros ‘dentro’ do mesmo espetáculo. Aproxima-se do teatro diversionista, das multidões, mas também do bom teatro pensante, para poucos”, analisa a crítica publicada em O Estado de S.Paulo.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCarte/UFSC

Foto: Danton Valério