Edifício Rogério chega às livrarias brasileiras com lançamento em São Paulo

09/07/2010 10:20

Um evento para convidados no Instituto Itaú Cultural, em São Paulo, com show do cantor Gilberto Gil, marca no dia 12 de julho segunda-feira), às 20 horas, a chegada da caixa-livro Edifício Rogério às livrarias brasileiras. O livro reúne uma parcela significativa da produção crítica do cineasta catarinense Rogério Sganzerla 1946, Joaçaba, SC – 2004, São Paulo, SP), considerado um dos mais criativos e importantes do país. Publicada pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina e Secretaria de Cultura e Arte em parceria com o Itaú Cultural e com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC, a obra é composta pelos volumes Textos Críticos 1 e Textos Críticos 2. O evento corre dentro da megaexposição Ocupação Rogério Sganzerla, que permanece em cartaz no instituto até o dia 18 de julho.

Admirado pela crítica como um cineasta de vanguarda, Sganzerla afirmou em uma entrevista: “Não diferencio o escrever sobre o cinema do escrever cinema.” A frase se confirma nestes textos publicados durante mais de duas décadas nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Além da produção crítica de Sganzerla, os dois volumes trazem textos de pesquisadores como Jair Tadeu da Fonseca, José Geraldo Couto, Luiz Zanin Oricchio e Samuel Paiva. Ao final da obra há uma série de fotografias do cineasta em vários momentos de sua vida.

No mesmo evento o cineasta será homenageado com o pré-lançamento da remasterização do CD Copacabana Mon Amour, que traz a trilha sonora do filme de mesmo nome de Rogério Sganzerla, realizado por Gilberto Gil em Londres, em 1970. Essa edição, com novo projeto gráfico, chegará às lojas em agosto pelo selo Discobertas, do produtor Marcelo Fróes. De 9 a 13 de agosto A UFSC promoverá a Semana Sganzerla para lançamento da obra no Estado de Santa Catarina. A viúva de Sganzerla, a atriz Helena Ignez, lançará em Florianópolis Luz nas trevas, que dá continuidade às filmagens do célebre Bandido da Luz Vermelha. Está prevista ainda uma mostra com debates da filmografia do autor, exposições e comercialização do livro, dentro das comemorações do aniversário de 50 anos da instituição.

Serviço:

Edifício Rogério – Rogério Sganzerla

Textos críticos 1, 166 páginas

Textos críticos 2, 128 páginas

Editora da UFSC, Florianópolis, 2010

R$ 69,00

Lançamento: 12 de julho

20 horas, Instituto Itaú Cultural, em São Paulo

Ocupação Rogério Sganzerla

Até 18 de julho

De terça a sexta, das 9h às 20h

Sábs., doms. e feriados, das 11h às 20h

Entrada franca

Estacionamento com manobrista: R$ 8,00 a primeira hora; R$ 4,00 a segunda hora; e R$ 2,00 por hora adicional

Estacionamento gratuito para bicicletas

Acesso para deficientes físicos

Ar condicionado

Itaú Cultural

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Aberta inscrições para sorteio de desconto para servidores da UFSC nos cursos extracurriculares de línguas

09/07/2010 09:57

Em parceria com o Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras,o Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas, ligado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, oferece novamente no semestre 2010.2 descontos nos cursos extracurriculares de línguas. Serão contemplados servidores docentes e técnico-administrativos da UFSC, que poderão pagar 50% da taxa de matrícula.

As inscrições para sorteio devem ser feitas no www.sgca.ufsc.br/web, de 8 de julho a 1º de agosto. O sorteio será realizado no dia 3 de agosto, às 10h, no Centro de Capacitação, localizado na sala Calêndula, no terceiro pavimento do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Os servidores sorteados receberão posteriormente as orientações quanto

à matrícula. Aqueles que frequentaram as aulas no semestre 2010.1, obtiveram o desconto no pagamento da taxa de matrícula e foram aprovados, terão o desconto garantido para o semestre 2010.2, desde que façam a matrícula online nos dias 19, 20 e 21 de julho, no site www.cursosextra.com.

Neste caso, após fazer a inscrição, o servidor não deverá gerar e imprimir o boleto bancário. Deve comparecer ao DLLE/CCE (Bloco B – 1º andar – Sala 101) para ter acesso ao boleto com o valor já reduzido, efetivar o pagamento junto ao banco e devolvê-lo ao departamento impreterivelmente até o dia 26 de julho. Caso o boleto devidamente pago não seja entregue ao DLLE até esta data, o servidor perderá o direito ao desconto de 50%.

Mais informações: 3721-9690

Especial Pesquisa: tese gera fundamentos para regulamentação do uso da bracatinga, espécie nativa da Mata Atlântica

09/07/2010 09:19

A espécie em ambiente natural e agricultores parceiros

A espécie em ambiente natural e agricultores parceiros

A bracatinga é uma das espécies da Mata Atlântica mais usadas no país para produção de lenha e carvão. É considerada a melhor lenha do Brasil, mas seu corte é exemplo de um conflito entre legislação ambiental e famílias rurais. No Planalto Catarinense, a bracatinga garante metade da renda dos agricultores em assentamentos. São terras de solos rasos e de baixa fertilidade, com áreas de encostas, morros ou de uso restrito, segundo a própria legislação.

Desde o final dos anos 80, assim como preparam o solo e cuidam das plantações de milho e feijão, os agricultores cultivam as árvores de bracatinga. A sabedoria popular recomenda só fazer o corte após as plantas terem “sementado” pelo menos três vezes e manter árvores adultas, o que garante a formação do próximo bracatingal. Os agricultores também usam fogo para quebrar a dormência das sementes no solo; fazem “raleio” para melhorar o crescimento das mudas e protegem a área para evitar a entrada de gado e fogo.

Com esse trabalho, as famílias manejam a espécie que naturalmente brota em áreas abertas da Mata Atlântica. Mas, de acordo com a legislação ambiental, estão agindo contra a lei, cortando florestas secundárias nativas. São exigências legais que apresentam menos elementos conservacionistas do que a atuação dos agricultores, mostra tese desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, ligado ao Centro de Ciências Agrárias da UFSC.

Conhecimento popular

O estudo foi conduzido nos assentamentos Putinga, Jangada, Treze de Outubro e São Roque, nos municípios de Calmon e Matos Costa. Possibilitou a avaliação dos processos históricos, culturais, ecológicos e econômicos envolvidos com a bracatinga no Planalto Catarinense. E mostra que o uso dessa árvore contribui para que a maior parte da área dos assentamentos tenha mais de 60% de cobertura florestal, tanto de bracatingais como de florestas secundárias nativas.

A pesquisa comprova também que os bracatingais são formações florestais com mais de 80% de árvores desse tipo, que surgem a partir do esforço dos agricultores. “O bracatingal é uma opção de uso do solo, e não uma cobertura vegetal nativa de especial necessidade de proteção”, argumenta Walter Steenbock, autor da tese ´Domesticação de bracatingais: perspectivas de inclusão social e conservação ambiental`.

Com a ajuda dos agricultores, Walter identificou os cuidados considerados importantes para a formação e manutenção dos bracatingais. Além disso, avaliou aspectos da cadeia produtiva da espécie, construindo uma visão crítica sobre a legislação ambiental.

Segundo ele, o caso da bracatinga no Planalto Catarinense revela a opção da legislação brasileira de promover a importação de técnicas e práticas desvinculadas da realidade local. Uma postura que prejudica as populações tradicionais e negligencia o fato de que o uso que fazem dos recursos naturais pode ser ecologicamente sustentável.

“A existência de parâmetros de manejo e de uma estrutura bem característica pode ser um critério simples e eficaz para a definição de um bracatingal manejado, uma paisagem domesticada, e não uma floresta secundária nativa, possibilitando o uso legal destas formações, de forma semelhante ao que ocorre em relação aos plantios florestais”, destaca Walter em sua tese. Esta visão permitiria o uso do bracatingal em qualquer momento do ciclo, com maior benefício para as famílias assentadas. Os agricultores poderiam explorar a bracatinga para produção de escoras, palanques, lenha e tabuados, agregando valor a seu trabalho e reduzindo o impacto ambiental e social da produção do carvão.

“O estudo indica a importância da busca pela participação e envolvimento dos agricultores na discussão e deliberação dos instrumentos legais”, alerta Walter. A pesquisa surgiu a partir da demanda de lideranças dos agricultores da região junto ao Ibama. A partir dessa solicitação, foi montado um projeto que integrou diversas instituições. Entre elas, o Núcleo de Florestas Tropicais da UFSC, Epagri, Incra e a Cooperativa de Trabalhadores da Reforma Agrária de Santa Catarina.

A tese de Walter é parte desse trabalho e resultou em propostas de mecanismos para a regulamentação do manejo dos bracatingais, envolvendo aspectos técnicos, metodológicos e organizacionais, para que os agricultores assentados possam trabalhar de forma legal e com maior inserção na cadeia produtiva.

“O trabalho tem o mérito de reconhecer o sistema tradicional dos agricultores e viabilizar suas práticas”, considera o professor Maurício Sedrez dos Reis, orientador do trabalho e coordenador do Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais da UFSC.

Mais informações: steenbock.walter@gmail.com

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Diferenças entre bracatingais e florestas secundárias:

Florestas secundárias

– A densidade total de indivíduos é, em média, em torno de 8 mil indivíduos por hectare, em formações de 1 a 4 anos

– A percentagem da bracatinga nunca é superior a 18 %, em florestas secundárias de 1 a 16 anos.

– A densidade total de indivíduos varia na ordem de 5 mil a 8mil indivíduos por hectare ao longo do processo sucessional, em florestas de 1 a 20 anos de idade.

– Maior diversidade de espécies, relativamente aos bracatingais, nas florestas secundárias

Bracatingais

– Densidade total de árvores, em média, superior a 30 mil por hectares, em bracatingais de 1 a 4 anos

– Mais de 80% de árvores, em bracatingais de 1 a 16 anos

– Densidade expressivamente reduzida ao longo do tempo, sendo, em bracatingais de 17 a 20 anos, de apenas 2,5 % do total de árvores que ocorriam no início do ciclo

– Reduzido número de espécies além da bracatinga

Manejo do bracatingal pelos agricultores

– formação dos bracatingais na época adequada, evitando o efeito de geadas sobre as plantas jovens;

– formação somente após a garantia de elevada quantidade de sementes no solo;

– aplicação de fogo para a quebra de dormência das sementes;

– manutenção de árvores ou de bracatingais adultos nos lotes como matrizes;

– desbaste sistemático de plantas no início do ciclo dos bracatingais;

– controle do gado, da entrada de fogo e de formigas

Depoimentos de agricultores:

“Quando viemos pra cá não conhecíamos

a bracatinga, mas tinha gente que já

usava ela pro carvão. A gente não tinha

ideia que ela era dessa região, desse

clima. Aí percebemos que precisávamos

conviver com ela.”


Sr. J. (Assentamento São Roque)

“Antes a gente achava que o bracatingal

fazia a terra ficar ácida, então se botava fogo

pra tentar acabar com a bracatinga…Muita

gente tentou acabar com os bracatingais

assim. Mas mesmo a gente tentando acabar

com a bracatinga, pra fazer lavoura, a

bracatinga venceu”.


Sra. E. (Assentamento São Roque)

“Quando a gente chegou, aqui tinha

mato com bracatinga, vassoura, vassourão…

mas a bracatinga não sementava e

não vinha forte no meio dos mato. Quando

as empresas começaram a tirar o mato e

a gente começou a queimar pra plantar,

começou a vir só bracatinga, que começou

a dar flor e semente muito rápido”.


Sra. En (Assentamento São Roque)

“Lá no oeste, quando a gente tinha

terra, a gente tava acostumado a plantar

duas safras de milho por ano… não tinha

geada pra atrapalhar. O milho vinha que

vinha viçoso, e não precisava de adubo.

Quando a gente começou a plantar aqui,

ai viu que o milho não vinha direito, nem

em uma safra só. Aí a gente começou a

lidar com a bracatinga, que era a única

coisa que dava”.


Sr. V., Grupo 3, Assentamento Putinga

Fonte: tese ´Domesticação de bracatingais: perspectivas de inclusão social e conservação ambiental`

Leia outras matérias de pesquisa:

– Tese comprova potencial do “asfalto de borracha”

– Método de controle da gordura trans desenvolvido na UFSC é premiado

– Projeto do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos valoriza derivados da abóbora

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

– UFSC constrói centro avançado de petróleo, gás e energia no Sapiens Parque

– Estudo sobre trabalho doméstico recebe menção honrosa no Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

– UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

Na mídia: Acusado de matar Seo Chico será julgado nesta sexta-feira em Florianópolis

09/07/2010 09:15

Os jurados do Fórum do Norte da Ilha de Santa Catarina têm uma importante tarefa nesta sexta-feira. São eles quem decidirão se Mário Roberto de Souza, o Marinho, é culpado ou inocente pela morte de Francisco Thomaz dos Santos, de 64 anos, o popular Seo Chico, fabricante de cachaça e farinha em Florianópolis.

O júri popular, marcado para as 9h na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é um dos mais aguardados no Estado. O crime aconteceu em 19 de setembro de 1996 no engenho de Seo Chico, no Sertão do Ribeirão da Ilha, Sul da Ilha de Santa Catarina.

Souza é acusado de ser o autor do disparo pelas costas, de degolá-la com um facão e ainda de ter efetuado disparo no ouvido da vítima. Segundo denúncia do Ministério Público, após o crime, o acusado teria ocultado o corpo num alambique, coberto com um acolchoado, dois cobertores e duas esteiras.

Depois, teria empilhado por cima balaios e sacos com garrafas plásticas vazias. Marinho, que é primo da vítima, chegou a ser preso temporariamente em 1997, mas respondeu ao processo nos anos seguintes em liberdade. A sessão desta sexta é aberta à população e será presidida pelo juiz Cláudio Márcio Areco Júnior.

DIARIO.COM.BR E DIÁRIO CATARINENSE.

Matrículas para a 3ª chamada do processo seletivo SiSU serão realizadas dias 12 e 13 de julho

08/07/2010 12:32

Serão realizadas nos campi da UFSC, em horário comercial, nos dias 12 e 13 de julho, as matrículas dos candidatos classificados através do processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 3ª chamada.

As matrículas deverão ser realizadas nos Campi da UFSC correspondentes ao curso de classificação do candidato. No Campus João David Ferreira Lima – UFSC, em Florianópolis, as matrículas serão efetuadas no Departamento de Administração Escolar (DAE).

Para mais informações acesse:

Edital nº 06/MEC/2010

sisu.mec.gov.br/arq/edital_sisu_6_2010.pdf.

Edital nº 04/COPERVE/2010 –

www.vestibular2010.ufsc.br/sisu/edital/edital_completo.pdf.

Portaria nº 06/PREG/2010 –

www.vestibular2010.ufsc.br/portaria_matricula.pdf.

Lista de aprovados SiSU – sisualuno.mec.gov.br.

Mostra ´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas` será aberta neste sábado

07/07/2010 18:46

O público novamente terá à disposição uma grande mostra com obras originais de Franklin Cascaes. Trata-se da exposição ´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas`, com abertura programada para o dia 10 de julho, às 11h, no Palácio Cruz e Souza. A proposta da curadoria, assinada por Fernando Lindote, é dar continuidade ao processo de releitura do artista, iniciado por ocasião do Centenário de Franklin Cascaes, comemorado nos anos de 2008 e 2009.

A exposição apresentará 29 desenhos e quatro conjuntos de esculturas feitas com argila não cozida, todas pertencentes ao acervo do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, que estarão dispostas ao longo das salas de exposição temporária do Palácio Cruz e Souza.

O objetivo de Lindote, artista contemporâneo e curador da mostra, é fazer com que a obra de Cascaes se sustente por ela mesma, por sua originalidade e estética. “O personagem do Franklin é muito espesso e público, fazendo com que seja mais conhecido como pessoa do que com seu trabalho no desenho e na escultura. Nossa intenção é fazer o público olhar Cascaes de novo e de um ângulo diferente”, explica.

´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas` contará com uma intensa agenda cultural. O projeto ´Paralelo Cascaes` convidará os artistas contemporâneos Diego de los Campos, Maíra Dietrich e Diego Rayck a participar da exposição com trabalhos que dialoguem com a poética de Cascaes em diversos ambientes do Palácio Cruz e Sousa.

O lançamento do catálogo da mostra, que contará com texto especialmente redigido para a exposição por Raul Antelo, será acompanhado pelo ´Colóquio Cascaes`, que reunirá pesquisadores de renome em torno da obra do artista. O projeto ´Itinerários da Exposição` proporá a escritura de ensaios com impressões sobre a exposição. Já a mostra ´Cine Cascaes`, com curadoria de Alan Langdon, apresentará uma seleção inusitada de filmes que tangenciem o universo do artista. A programação está disponível no site www.exatosegundo.com.br/franklin-cascaes

A visita à exposição é gratuita e poderá ser realizada até o dia 29 de agosto, facilitadas por mediadores capacitados. O projeto é uma realização da Associação dos Amigos do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (AMU), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), com patrocínio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Carbocloro. A produção é da Exato Segundo Produções Artísticas. O apoio é da Fundação Franklin Cascaes e Rádio CBN Diário.

Serviço:

O QUÊ: Exposição ´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas`, com curadoria de Fernando Lindote.

ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina | Palácio Cruz e Souza | Praça XV de Novembro, 227, Centro | Florianópolis | Santa Catarina | Brasil.

ABERTURA: 10 de julho de 2010, 11h, sábado.

QUANDO: de 10 de julho a 29 de agosto de 2010, terça-feira à sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 16h.

QUANTO: Entrada franca.

SITE OFICIAL: www.exatosegundo.com.br/franklin-cascaes.

TWITTER: www.twitter.com/Expo_Cascaes.

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA: expo.franklincascaes@gmail.com

Historiadora e funcionária aposentada pela UFSC lança livro sobre o município de São José

07/07/2010 12:59

Residindo no bairro Praia Comprida, no município de São José, desde 1989, Wanda Ritta teve tempo de sobra para pesquisar os costumes e a história do local e compilar todas as anotações na obra ´São José: Praia Comprida e suas raízes no cotidiano dos séculos XIX E XX` (Bernúncia Editora), que será lançada nesta quinta, 7/7, às 18h, no Centro de Atenção à Terceira Idade (CATI), em São José.

O livro ressalta a importância da Praia Comprida no desenvolvimento do município, quando enfatiza sua localização privilegiada para o comércio na época em que a ponte Hercílio luz ainda não havia sido construída.

Formada em História pela UFSC e especialista em Arquivologia, Wanda criou, em 1992, o Arquivo Histórico de São José, além de ter fundado a Academia de Letras de São José e a Academia de Letras de Biguaçu. Depois de 50 anos de trabalho, a funcionária da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, aposentou-se em novembro do ano passado.

Informações: (48) 3234-5718 ou bernunciaeditora@gmail.com.

Igrejinha da UFSC recebe show do músico Terence Martinelli

06/07/2010 20:21

Músico e compositor, Terence Martinelli nasceu em Florianópolis, e está completando 20 anos de carreira. Em comemoração a esta data, a Igrejinha da UFSC recebe seu show, que conta um pouco da trajetória e traz alguns grandes sucessos da MPB e canções próprias do terceiro CD.

O espetáculo acontece nesta quarta, 7/7, às 21 horas. Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$ 10 meia (para estudantes com carteirinha, idosos ou para quem trouxer 1 Kg de alimento, que será doado à Sociedade Espírita de Recuperação Trabalho e Educação – Serte). Os ingressos podem ser adquiridos na Usina do Micro (Agronômica – em frente ao Angeloni Beira-Mar) e no local do show, no dia 7/7, a partir das 19h30.

História

Terence vem de uma família de músicos, é neto de Carlos Bosfilde Vieira e sobrinho do maestro Carlos Alberto Vieira, que o influenciaram diretamente na sua formação.

Começou a tocar violão aos nove anos, e aos 17 já se apresentava em bares e restaurantes da cidade. Fez parcerias com grandes músicos, entre eles, Joel Brito (sax), Guinha Ramires (Violão/Baixo), Fidel Pinheiro (Trompete), André Luis Vieira (Violino), Ricardo Vieira (Violão-cello) e Marco Ruiz (contrabaixo). Fez também alguns shows importantes, como o Êxito, no Bar Ponto de Vista, na Lagoa da Conceição, em 1995; Composições, no Teatro Álvaro de Carvalho, em 1997; Cordas em Cordas, no Shopping Beira Mar / Píer 301 / Drakkar, em 2000.

No ano de 1999, gravou seu primeiro CD intitulado Lado de Lá, com dez composições, e ficou em primeiro lugar na Rádio Udesc durante um mês seguido.

Em 2003, Martinelli realiza então um grande espetáculo no Teatro Ademir Gonzaga (CIC), interpretando as canções do rei Roberto Carlos.

No ano de 2004, grava seu segundo CD, chamado Versão Acústica, com violão/flauta/baixo-acústico/violão-cello/violão-aço. Com este CD foram realizados shows no Armazém Vieira, Cantina de Vinhos, ACM, ASTEL, Shopping Beira Mar, Ponto de Vista.

Em novembro de 2005 começou a gravar seu terceiro CD, intitulado Varal Vazio, com 13 músicas de sua autoria. Em Junho de 2006, abriu o show da banda 14 Biz no Costão do Santinho Resort, em Florianópolis. Em setembro de 2006 foi convidado para abrir o show de Zélia Duncan, em Salvador (BA). Em junho de 2007, abriu o show de Daniela Mercury no Costão do Santinho e em setembro de 2007, o de Paulinho Moska, no Rio de Janeiro.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show do músico Terence Martinelli em comemoração aos 20 anos de carreira.

QUANDO : Dia 7 de julho de 2010, quarta-feira, às 21 horas.

ONDE: Na Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Ingresso: R$ 20 inteira e R$ 10 meia (para estudantes com carteirinha, idosos ou para quem trouxer 1 Kg de alimento, que será doado à Serte).

CONTATO: Músico: (48) 9931-1850 ou terencemartinelli.com.br ou no Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br.

PONTO DE VENDA: Usina do Micro (Agronômica – em frente ao Angeloni Beira-mar)e no local do show, no dia 7/7, a partir das 19h30.

Fonte: [CW] e José Fontenele – Assessoria de Imprensa do DAC – SECARTE – UFSC, com informações do músico e pela internet.

Inscrição para o 3° Concurso Estadual de Plano de Negócios Universitários vai até dia 31 de agosto

06/07/2010 19:55

Estudantes de universidades catarinenses públicas ou privadas têm até o dia 31 de agosto para se inscreverem no 3º Concurso Estadual de Plano de Negócios Universitários.

O concurso busca despertar o empreendedorismo no ambiente universitário e é uma realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas de Santa Catarina (Sebrae/SC). Os participantes concorrem a uma viagem para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, região em que se encontram empresas como a Google, eBay, Intel, Apple Inc e Yahoo!.

Para participar, o estudante deve realizar um plano de negócios, junto de um orientador, em uma das quatro categorias do programa: indústria, comércio, serviços ou agronegócio. No ano passado, Kirley Ferreira Cardoso, estudante de Administração na Associação de Ensino de Santa Catarina (Assesc), foi uma das ganhadoras do concurso. Ela criou um plano de negócios na categoria de serviços, a mais concorrida do projeto. “Dos 800 inscritos no concurso, 70% enviaram propostas para essa categoria”, conta a estudante. Kirley desenvolveu seu plano relacionado à gestão de um salão de beleza, ambiente em que ela já trabalhava.

O bom desempenho lhe valeu a viagem para os Estados Unidos. Junto com os outros três estudantes, ganhadores nas outras categorias, Kirley visitou micro e pequenas empresas do Vale do Silício, com todas as despesas de moradia e alimentação pagas pelo programa. A catarinense não ficou na teoria e hoje pratica no salão de beleza Kideki, em que sua mãe é proprietária, muitas das iniciativas propostas para o concurso. “Consegui credibilidade no salão e pude desenvolver ações que não aconteciam na empresa”, constata.

O regulamento do concurso e as inscrições para o programa do Sebrae/SC estão disponíveis na internet, através do endereço www.sebrae-sc.com.br/concurso. Outras dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800-6430401.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Inscrições para monitores do evento Fazendo Gênero vão até 25 de julho

06/07/2010 16:26

Os interessados em ser monitoras e monitores, devem estar regularmente matriculados na UFSC ou na Udesc, podem se inscrever até 25 de julho. O Fazendo Gênero será realizado na UFSC de 23 a 26 de agosto. A preferência é para quem tiver disponibilidade para o período vespertino

Após preenchimento da ficha de inscrição, enviar por e-mail para:

monitoria.fazendogenero@gmail.com

Também deverá ser entregue uma cópia impressa da ficha de inscrição, assinada pelo aluno e por um professor responsável, na Secretaria do Evento (CFH, 2º andar) até 25 de julho.

Monitores que quiserem receber certificado como ouvintes poderão se inscrever e pagar a inscrição. Caso efetivamente desempenhem suas atividades como monitor@s, receberão o dinheiro de volta depois do evento.

Mais informações:

monitoria.fazendogenero@gmail.com

Telefone: 3721- 6440 com Jair Zandoná

Sobre o Fazendo Gênero 9:



Nona edição do Congresso Internacional Fazendo Gênero aguarda 4 mil participantes

Na mídia: Borracha é uma alternativa

06/07/2010 12:04

Mais resistente, mais durável e mais barato, a longo prazo, o asfalto borracha é uma das alternativas para melhorar o desempenho do revestimento asfáltico em rodovias com fluxo intenso como o trecho Sul da BR-101, onde trafegam cerca de 40 mil veículos por dia durante a alta temporada de verão.

A conclusão é da professora do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Liseane Thives, que defendeu, no ano passado, uma tese de doutorado sobre o uso do material na pavimentação de rodovias. Foram quatro anos de pesquisa e testes em Florianópolis e Portugal, na Universidade do Minho, até chegar à fórmula atual.

– O custo inicial do asfalto de borracha é um pouco mais elevado que o convencional, mas, diante da durabilidade e resistência mecânica, fica mais barato – explica a professora, que ganhou o prêmio de melhor tese do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

O resultado da pesquisa apontou uma resistência 30 vezes superior ao convencional. Na prática, segundo Liseane, o asfalto borracha é, no mínimo, 10 vezes superior. A longo prazo ele é 30% mais barato.

Fonte: Diário Catarinense

Especial Pesquisa: técnica pioneira testada na UFSC “silencia” vírus da mancha branca que afeta os camarões

06/07/2010 10:59

Fotos cedidas pelas professoras

Fotos cedidas pelas professoras

Uma iniciativa pioneira no Brasil traz esperança para quem produz camarões em viveiros e enfrenta o problema da mancha branca. Há quase duas décadas descoberto no mundo e há cerca de seis anos no Brasil, o vírus deixa a carapaça dos camarões esbranquiçada e em poucos dias o animal morre. O prejuízo no mundo chega a R$ 10 bilhões de dólares. A recomendação do governo e posterior decisão dos produtores é de isolamento e morte dos camarões infectados. Mas, desde janeiro de 2009, uma alternativa a essa situação vem sendo estudada na UFSC.

Desenvolvido a partir da dissertação de Cristhiane Guertler, junto ao Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, o processo utiliza a técnica do RNA de interferência para “silenciar” o vírus. Os resultados não podiam ser melhores: mais de 70% dos camarões sobreviveram nos experimentos e a maioria deixou de ser portador do WSSV (sigla em inglês para o vírus da síndrome da mancha branca).

“A dissertação de mestrado poderia ser uma tese de doutorado”, destaca a professora do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética da UFSC, Luciane Maria Perazzolo, orientadora do trabalho que utiliza, pela primeira vez no Brasil, a técnica do RNA de interferência para ativar a defesa dos camarões contra o vírus da mancha branca.

Presente em todas as plantas e animais, o RNA de interferência é uma das defesas naturais do sistema imunológico. A descoberta do mecanismo, que permite “silenciar” genes com precisão, rendeu aos biólogos norte-americanos Andrew Fire e Craig Mello o Prêmio Nobel de Medicina de 2006. Nos invertebrados (caso dos crustáceos), o RNA de interferência tem uma importância ainda maior, já que esses animais não possuem um mecanismo de defesa adaptativo, portanto não podem ser vacinados.

Sistema antiviral

No Laboratório de Imunologia Aplicada à Aquicultura (LIAA) da UFSC foram realizadas as etapas iniciais do estudo para combate da mancha branca. Cristhiane produziu um RNA dupla fita com uma sequência homóloga ao gene que codifica uma proteína específica do vírus WSSV, chamada de VP28. Usualmente, organismos eucariontes (aqueles que têm células complexas) não possuem RNAs dupla fita de cadeia longa, sendo, contudo, moléculas padrão encontradas durante a replicação de muitos vírus. Assim, quando essa estrutura foi injetada no camarão, a resposta do seu organismo foi reconhecer essa composição como estranha e ativar o sistema antiviral chamado de RNA de interferência (RNAi).

O passo seguinte do experimento foi injetar o vírus da mancha branca no camarão. Quando isso ocorreu, os complexos enzimáticos do sistema RNAi se encarregaram de degradar a proteína do vírus, impedindo sua síntese. Assim, a formação de novas partículas virais ficou comprometida e a infecção regrediu até desaparecer nos crustáceos. Cristhiane explica que a carga viral da infecção foi propositalmente alta, para melhor avaliar a eficácia do método preventivo. “Todos aqueles que só foram infectados com o vírus, sem receber a injeção com o RNA dupla fita, morreram em cinco dias”, conta a pesquisadora.

A espécie de camarão utilizada para a pesquisa foi a Litopenaeus vannamei, por ser a mais cultivada no mundo, inclusive no Brasil. A morte rápida dessa espécie, em 85% das fazendas catarinenses de cultivo, surpreendeu os carcinicultores que nunca tinham sofrido os prejuízos da síndrome da mancha branca. O vírus apareceu em novembro de 2004, na cidade de Laguna, e acarretou em um prejuízo que chegou a R$6 milhões, em todo o Estado. Foi por esses acontecimentos que Cristhiane não realizou a parte experimental de sua dissertação em Florianópolis. “Não se pode fazer a infecção do animal em um lugar que possua mar”.

Biossegurança

A fase experimental do estudo foi realizada no campus do Instituto Federal Catarinense, em Araquari, Norte do Estado, que segue normas de biossegurança e é autorizado a sediar estudos com desafio viral pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Durante o período de janeiro a outubro de 2009, a mestranda fez o trajeto Florianópolis-Araquari diariamente, com pausas quinzenais entre uma experiência e outra.

Nesse período, 300 camarões foram testados e os resultados comprovam os benefícios da técnica do RNA de interferência: 219 sobreviveram e, destes, 80% não apresentaram mais o vírus da mancha branca.

O estudo foi todo realizado no país, mas teve uma ajuda fundamental do México. Há cinco anos, um trabalho experimental nos Estados Unidos demonstrou que o camarão possuía o RNA de interferência. Na época, a professora Luciane Maria Perazzolo não conhecia ninguém que trabalhasse com a técnica em Santa Catarina. Após um contato sem sucesso com o pesquisador que estava nos Estados Unidos, Luciane soube de outro trabalho que estava sendo desenvolvido na mesma área, mas no México.

A resposta não tardou e o professor Claudio Humberto Mejía-Ruíz veio para Florianópolis, onde ficou 20 dias ensinando a técnica do RNA de interferência ao grupo. “Se tivéssemos conseguido uma parceria com o professor que estava nos Estados Unidos, não dominaríamos a técnica, apenas a receberíamos pronta”, considera a pesquisadora.

Continuidade

Passado mais de um mês da defesa de dissertação de Cristhiane Guertler (a apresentação foi em maio), as pesquisas continuam. Um projeto foi recentemente submetido à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e, se for aprovado, o Laboratório de Imunologia Aplicada à Aquicultura poderá ampliar as análises e adquirir um aparelho que acompanha em tempo real a etapa de expressão dos genes de defesa antiviral do camarão.

A meta é também expandir o projeto para utilização mais prática, além do laboratório. Por enquanto, não é viável submeter um lote inteiro de camarões de cultivo à técnica antiviral, uma vez que cada animal teria que receber a injeção com o RNA dupla fita. Entretanto, a ação poderia ser feita com os camarões usados para reprodução.

“Queremos ampliar o projeto para sua aplicação no Nordeste, onde se encontra a maior produção de camarões de cultivo do Brasil e onde existe outra importante virose, a mionecrose infecciosa”, informa Luciane. Outra questão seria uma possível aplicação oral do RNA dupla fita, que facilitaria o trabalho em larga escala. Mas neste caso surgem novos desafios, pois o sistema digestivo do animal pode degradar a estrutura.

Para a equipe, os resultados confirmam o potencial dessa técnica no combate de viroses, inclusive aquelas que atacam o ser humano. Em vários países, já se verifica a possibilidade de utilizar a técnica com o vírus da AIDS, entre outros. Todas estas novas frentes de trabalho reforçam a importância do trabalho desenvolvido por Cristhiane, que assim como apenas outros três pós-graduandos brasileiros foi selecionada para participar do IV Curso de Introdução à Interferência por RNA (RNAi) e microRNAs, da Universidade de São Paulo (USP). Mais uma comprovação de que seu trabalho de dissertação é um sucesso nacional.

Mais informações: (48) 3721-5528 / 3721-8951 / 3721-5155 / luciane@ccb.ufsc.br/ cristhianeguertler@yahoo.com.br

Por Cláudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

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– Estudo sobre trabalho doméstico recebe menção honrosa no Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

– UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

TV UFSC prepara programação para o segundo semestre

06/07/2010 09:31

De 5 a 25 de julho, enquanto a TV UFSC prepara a programação para o segundo semestre, vão ao ar reprises dos melhores programas. Neste período, o público acompanha os documentários, filmes clássicos e catarinenses, entrevistas e especiais em homenagem aos 50 anos da universidade. O “UFSC Entrevista” traz conversas com pesquisadores, servidores e convidados da UFSC. No “Primeiro Plano” são apresentados trabalhos produzidos pelos alunos do Curso de Jornalismo.

“Eu faço parte desta história” e “Memória UFSC” também serão reapresentados. No intervalo da programação será a vez dos boletins do “Universidade Já”. O espectador ainda poderá conferir os clássicos na “Sessão Cinema” e os filmes de Zeca Pires, no “Cinema Catarinense”.

A TV UFSC é sintonizada no canal 15 da NET. Mais informações pelo telefone (48) 3952-1942, pelo site www.tv.ufsc.br ou em twitter.com/tv_ufsc.

Por Marina Veshagem/Bolsista de Jornalismo na TV UFSC

Integrante do Movimento Empresa Júnior avalia potencial da experiência na conquista do mercado de trabalho

06/07/2010 09:21

“Participar de uma empresa júnior é um diferencial para o currículo, mas o que você faz dentro da empresa é o mais importante. Os conhecimentos técnicos e, principalmente, o comportamento adquirido são o que realmente fazem a diferença”, avalia Garibalde Martins Moura Neto, 25 anos. Diretor de Consultoria da Esag Jr, empresa júnior do Curso de Administração Empresarial da Escola Superior de Administração e Gerência (Esag), na gestão 2006. Atualmente ele participa do Programa de Talentos em Planejamento e Controle Financeiro, da Editora Abril.

Para Garibalde, a empresa júnior é um laboratório de formação de profissionais, um ambiente que contribui para o amadurecimento. “Participando do movimento, o estudante tem a oportunidade de se espelhar em líderes que ainda são universitários, o que é um fator de motivação, e isso faz com que acredite que também pode tornar-se um líder e levar a empresa mais longe, deixando sua marca e fazendo a diferença. É um processo de retroalimentação, em que o empresário júnior contribui para empresa e adquire experiência e conhecimento”, destaca.

Em sua opinião, possuir no currículo uma passagem pelo Movimento Empresa Júnior pode contar pontos em um processo de seleção, mas não é garantia de emprego. É uma oportunidade de crescimento e se for aproveitada da melhor forma, será um diferencial. Porém, não adianta simplesmente passar por essa experiência. “As grandes corporações, quando contratam jovens profissionais, normalmente sem experiência, querem conhecer o candidato e tomam decisões a partir do que ele realizou em sua vida. Se ele não tiver o que dizer sobre o que fez na empresa júnior, aprendizados que teve, projetos que realizou, planos que participou, de nada vai valer sua passagem pelo movimento”, avalia Garibalde.

Uma das atitudes que fazem a diferença nas experiências adquiridas durante a participação no movimento é a busca por capacitação. “Durante minha passagem pela Esag Jr estudei muito para poder exercer a função de líder de projetos, pois eu não estava nem na metade do curso de administração. Entrar para uma empresa júnior é uma grande oportunidade, e uma vez lá dentro, o integrante deve dar o seu máximo para construir a empresa, que está sempre em transformação. O trabalho é sempre de empreendedorismo e, portanto, são as pessoas que fazem o movimento algo tão legal”, explica.

Outro ponto importante é a aproximação entre empresas juniores, em encontros locais ou regionais. Estes momentos propiciam a realização de benchmarking, instrumento de gestão que busca melhorar o desempenho das empresas por meio da troca de informações. A Esag Jr é a primeira Empresa Júnior do Brasil certificada com ISO 9001/2008, e também é certificada pela Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina, a Fejesc, por ter alcançado o ciclo máximo de desenvolvimento.

Na visão de Garibalde, empresários juniores devem lembrar que um dos objetivos da empresa é prestar serviço para o mercado, e por isso devem possuir sempre uma visão mercadológica do trabalho que realizam e ter consciência de que este posicionamento pode levar a corporação a um salto de qualidade. “Quando participei do movimento, sempre pensei dessa forma e isso ajudou a Esag Jr a realizar projetos cada vez mais complexos para pessoas físicas, micro empresários, e também para instituições governamentais” lembra.

O diferencial não está em ter no currículo a passagem por uma empresa júnior, mas nos conhecimentos adquiridos, trabalhos realizados e habilidades aprendidas dentro do movimento, destaca. “Se as pessoas não entrarem motivadas a fazer a diferença, o rendimento da empresa fica ameaçado e o futuro dela também. Portanto, se os empresários juniores levarem em conta esse pensamento, receberão em troca o que o movimento propõe: aprendizado contínuo e crescimento profissional”, salienta.

Por Luíza Fregapani / Assessora de Jornalismo da Federação de Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina

www.fejesc.com.br

Graduanda em Jornalismo

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

msn: luiza_frega@hotmail.com

(48) 8442-6552

Abertas inscrições para cursos de inverno de Matemática Básica, Cálculo I e Física I

06/07/2010 09:11

As disciplinas de Calculo I e Física I apresentam níveis de repetência preocupantes. Além disso, vários estudantes apresentam dificuldades para trabalhar com conceitos básicos de matemática. Para colaborar com a redução dos índices de repetência, o Programa de Pós-Graduação em Física da UFSC organizou cursos concentrados.

As aulas serão oferecidas de 2 a 6 de agosto, nas salas EEL02 e EEL03, no Centro Tecnológico, e serão ministrados por mestrandos e doutorados em Física, que contam com bolsas do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). A supervisão é do professor do Marcelo Tragtenberg, do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Física.

Os cursos serão registrados como atividades de extensão, com

direito a certificado, com presença mínima de quatro das cinco aulas. Os alunos terão material didático gratuito.

Cada turma terá 26 vagas. Para se inscrever o estudante deve enviar, até 23 de julho, um e-mail para ufsc.fisica@gmail.com, com nome, número de matricula, fase em que se encontra, endereço eletrônico mais usado, os cursos que tem interesse (veja agenda abaixo) e o período.

De acordo com Marcelo Tragtemberg, em princípio metade das vagas serão preenchidas por alunos ingressantes pelo Programa de Ações Afirmativas da UFSC. Caso as vagas não sejam preenchidas, outros alunos de graduação da UFSC interessados poderão ocupá-las. Os calouros terão prioridade nas aulas de Matemática Básica.

No dia 26 de julho serão divulgados os alunos aceitos. Aos contemplados será solicitada confirmação de interesse, para evitar ociosidade de vagas.

Agenda:

Manhãs (9h às12h)

Dois cursos : Fisica I (EEL02) e Cálculo I(EEL03).

Tardes (14h às 17h)

Dois cursos: Cálculo I (EEL02) e Matemática Básica(EEL03)

Noites (19h às 22h)

Dois cursos: Física I (EEL02) e Matemática Básica(EEL03)

Dados para inscrição, que deve ser enviada para ufsc.fisica@gmail.com:

Nome:

Curso:

Número de Matrícula:

Fase em que se encontra:

E-mail mais utilizado:

Curso de Inverno:

(Preencha com número 1 ou 2, caso queira cursar mais de um, para expressar sua prioridade)

( ) Matemática Básica/Tarde

( ) Matemática Básica/Noite

( ) Física I/Manhã

( ) Física I/Noite

( ) Calculo I/Manhã

( ) Calculo I/Tarde

Reitoria vai ao HU para discutir desafios e problemas

05/07/2010 18:53

Os desafios e problemas da saúde pública ocuparam parte da agenda da reunião da Reitoria da UFSC na segunda-feira, 05/07, com a direção do Hospital Universitário (HU). Na oportunidade, o reitor Alvaro Prata formalizou a transmissão do cargo de diretor geral para Felipe Felício, que ocupava a vice-direção na gestão de Marisa Helena César Coral, que, após dois anos de mandato, abriu mão das funções administrativas. “Fiz uma opção pela profissão e pela carreira”, explicou.

Os demais diretores permanecem na Administração do HU com Felipe Felício. O vice-reitor e ex-diretor do hospital, Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná), estimulou a união da equipe e colocou a Reitoria à disposição.

O reitor Alvaro Prata ressaltou o empenho da ex-diretora e do novo diretor. “Graças à dedicação e ao comprometimento deles e de toda a equipe, o HU mantém a qualidade reconhecida pela sociedade catarinense”, ressaltou.

Além do reitor, do vice, da ex-diretora e do novo diretor, a reunião foi prestigiada pelo diretor administrativo, Nélio Schmidt, pela diretora de Medicina, Maria Lea Campos, pela diretora de Enfermagem, Francine Gelbcke, e pela diretora de Apoio Assistencial, Maria Rovaris. Todos os membros relataram suas preocupações com o presente e o futuro do Hospital Universitário. Os desafios passam pela questão financeira, pelo quadro de pessoal, pela necessidade de novos equipamentos e pelas condições de trabalho.

Tanto o reitor quanto o vice-reitor sublinharam os esforços realizados em Brasília para garantir o funcionamento do hospital e a luta para o enfrentamento das “ameaças externas” que rondam a rede de hospitais universitários.

A ex-diretora Marisa Coral agradeceu a confiança recebida da Reitoria e o apoio obtido no período junto à direção e demais colaboradores do hospital. Afirmou que continuará colaborando. “Deixo os holofotes para permanecer ajudando nos bastidores”.

Em Brasília, a crise dos HUs tem recebido prioridade da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que no dia 19 de julho tratará do assunto em audiência com o presidente Lula. Também marcará presença a Associação Brasileira dos Hospitais Universitários, presidida pelo vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva.

Felipe Felício é o nono diretor do HU em 30 anos. Os demais foram: Polydoro Ernani de São Thiago, Nelson Grisard, Alberto Chterpensque, Otmar Bauer, Marcelino Osmar Vieira, Fernando Osni Machado, Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) e Marisa Coral.

Por Moacir Loth/ Jornalista na Agecom

Fotos: Carolina Dantas/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Sindicato dos jornalistas de Santa Catarina promove debate sobre comunicação nas instituições públicas

05/07/2010 16:15

O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) promove, no dia 5 de julho de 2010, segunda-feira, às 19 horas, na Casa da Memória (Rua Padre Miguelinho, nº 58, esquina com a Rua Anita Garibaldi, na frente da Câmara de Vereadores) em Florianópolis, mais um Círculo da Palavra, que desta vez discutirá “A Prática do Jornalismo em Instituições Públicas”. Serão debatidos temas como a situação do trabalho do jornalista na instituição (problemas laborais, condições de trabalho, doenças, assédios), os limites entre a prática do jornalismo, da propaganda e das relações públicas nessas instituições e os principais desafios dos jornalistas que nelas atuam.

O debate será, depois, transformado em mais um “Cadernos de Jornalismo”, que será distribuído nas escolas e entre os colegas jornalistas. Neste mesmo dia (5 de julho) será lançado o primeiro “Cadernos”, que trata da prática dos repórteres fotográficos em Santa Catarina, tema discutido em um Círculo da Palavra realizado no ano passado.

A mesa sobre o Jornalismo em Instituições Públicas será formada por:

– Caio Teixeira, jornalista no Tribunal Regional do Trabalho (TRT12)

– Lúcia Helena Vieira, jornalista na Assembléia Legislativa de SC (Alesc)

– Moacir Loth, jornalista, diretor da Agência de Comunicação da Universidade Federal de SC (UFSC)

– Ricardo Leandro de Medeiros, jornalista na Prefeitura Municipal de Florianópolis

O SJSC enfatiza a importância da participação dos jornalistas, filiados ou não, na atividade. Hoje, em função do enxugamento cada vez maior das vagas nas redações dos meios de comunicação, as instituições públicas se constituem em importantes locais de atividade profissional. Em função do fim da exigência do diploma, um desafio que se coloca é discutir questões como a qualificação profissional, as relações de trabalho e a própria dinâmica e os limites do exercício profissional.

Fonte: Sindicato dos jornalistas de Santa Catarina

Abertas inscrições para festival de música da Grande Florianópolis

05/07/2010 13:02

Este é o ano da música na Universidade Federal de Santa Catarina. Depois do UFSCtok, organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), a Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) lança o Festival de Música da UFSC.

As inscrições estão abertas até o dia 12 de julho, das 14h às 18h, na SeCArte, que fica no prédio da Editora, 2º andar. Dentre os concorrentes, serão selecionadas 20 composições para participar da 1ª Mostra Musical em comemoração aos 50 anos da Universidade, que deverá ocorrer nos dias 28 e 29 de agosto, na Praça da Cidadania, em frente ao prédio da Reitoria. As composições vencedoras terão sua música gravada em CD e DVD alusivos à comemoração dos 50 anos da UFSC.

Poderão participar estudantes universitários, professores e técnico-administrativos dos campi de Florianópolis, Curitibanos, Joinville e Araranguá, bem como compositores, músicos, intérpretes e comunidade em geral da Grande Florianópolis, desde que satisfaçam as condições previstas no regulamento. Dos selecionados, dez vão se apresentar no primeiro dia e os outros dez no segundo.

O festival tem como objetivo promover a integração e troca de experiências entre músicos e comunidade cultural e difundir a música como um dos meios essenciais de expressão cultural. “Queremos incentivar o surgimento de novos valores e propiciar a afirmação de nomes já reconhecidos no cenário musical da Grande Florianópolis”, afirma a secretária de Cultura e Arte Maria de Lourdes Borges.

Cada proponente poderá inscrever até três músicas de composição própria, sem nenhuma restrição de estilo, das quais uma será selecionada para ser apresentada no palco do festival, que será montado em lona pela organização dos 50 anos da UFSC.

Para a inscrição é preciso preencher o formulário que se encontra disponível no site www.secarte.ufsc.br; um CD contendo a gravação de até três composições, incluindo letra e partitura, além do rider técnico de som. Deve ser feita pessoalmente ou encaminhada para o endereço: Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, Prédio da Editora Universitária, 2° andar, Florianópolis, SC, CEP: 88040970. E-mail para contato: festivaldemusica@reitoria.ufsc.br.

No site da SeCArte serão divulgados os nomes dos eleitos pela comissão de seleção, presidida por Marco Valente, músico e coordenador do Projeto 12:30, do Departamento Artístico Cultural da UFSC.

Por Raquel Wandelli / Jornalista na SeCArte

Especial Pesquisa: projeto do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos valoriza derivados da abóbora

05/07/2010 13:00

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Cultivada há cerca de dez mil anos, as abóboras são fontes de vitamina C, carotenóides, cálcio, ferro e fósforo, entre outros compostos nutricionalmente importantes. Hoje em dia, são consumidas em diversos países como legume ou sobremesa. Suas sementes, muito ricas em óleo e proteínas, são approveitadas em quantidades expressivas na Grécia como aperitivo, e na Nigéria são fermentadas e empregadas em um produto local denominado “ogiri”, ingrediente para vários alimentos. O óleo das sementes, com alta quantidade de ácidos graxos insaturados e vitamina E, é comumente usado na Eslovênia, Hungria e nas regiões sul da Áustria.

No Brasil, a cultura desta hortaliça está ligada ao consumo de mesa, in natura, pouco industrializada e subutilizada. Desconsidera-se o emprego das cascas ou sementes, e a polpa, que constitui mais de 80% dessas hortaliças, pode ser apreciada em novos produtos ainda desconhecidos pelo mercado. O aproveitamento integral da abóbora visando sua valorização no mercado, na produção de salgadinhos de sementes do tipo snacks, farinha e polpa, é o objetivo de um projeto da UFSC. O estudo é coordenado pela professora Edna Regina Amante, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias.

Implantado em 2007, o trabalho avaliou a viabilidade técnica e econômica para a valorização do potencial tecnológico da matéria prima no município de Ponte Alta – SC, um dos grandes produtores de abóbora em Santa Catarina. As ações foram desenvolvidas junto ao Programa de Apoio às Agroindústrias, do Laboratório de Frutas e Hortaliças da UFSC, com a ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A proposta é atuar com produtos ou subprodutos que hoje não têm muito valor e seriam até mesmo descartados. “O motivo para trabalhar com a abóbora, ou moranga, está sua baixa valorização. Sendo Ponte Alta a capital da moranga, a Universidade pode ajudar no desenvolvimento de produtos com maior valor agregado do que os tradicionais, que tragam mais renda ao município, mais empregos, e alimentos para os consumidores”, explica a coordenadora.

Ela lembra que em todo o mundo, sementes de abóbora são conhecidas como importantes fontes de nutrientes e propriedades medicinais. No entanto, elas predominam como resíduo na produção de geléias em regiões com carência nutricional. Além disso, a proteína das sementes poderiam ser usadas em formulações de derivados de carne, melhorando a sua qualidade nutricional e reduzindo custos.

Nos processos previstos pelo projeto, a polpa é separada das sementes sem danificá-las, uma vez que irão constituir matéria prima para os snacks. A polpa é formulada de modo a adequar a sua viscosidade para o mercado, onde poderá ser destinada para diferentes produtos. . O mercado para esse produto é muito amplo, passando por cozinhas institucionais, restaurantes, hotéis e redes de supermercados.

Além disso, para 3.500 kg/dia de abóbora cozida, pode-se a produzir entre 175 e 350 kg de farinha, que pode ser comercializada para a elaboração de sopas instantâneas e pães especiais, na forma de mix com a farinha de trigo.

A tecnologia desenvolvida pelo Laboratório de Frutas e Hortaliças da UFSC permite ainda o amaciamento da semente para facilitar o consumo, salgado, como snacks ou revestido como confeito de café, chocolate ou outra cobertura.

De acordo com dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri, Ponte Alta possuía 23 estabelecimentos agropecuários na safra 2002-2003 e produziu 1.845,5 toneladas de abóbora. Considerando o incentivo que este projeto oferecerá ao cultivo da hortaliça naquele município e na região, a análise econômica do projeto considerou a produção de 2.000 toneladas por safra, com a possibilidade de até duplicar esta produção.

Mais informações: (48) 3721-5371 / e-mail: eamante@cca.ufsc.br

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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Núcleo de Pesquisa em Linguagens do Jornalismo Científico implanta Agência Ciência em Pauta

05/07/2010 12:50

Está no ar a versão experimental da Agência Ciência em Pauta, projeto de extensão do Núcleo de Pesquisa em Linguagens do Jornalismo Científico, ligado ao Departamento de Jornalismo da UFSC. A agência produz material jornalístico sobre ciência, tecnologia e inovação, tomando como referência a produção desenvolvida na UFSC. A publicação das reportagens por outros órgãos de comunicação é livre, desde que citada a fonte.

Entre as primeiras produções estão materiais sobre desastres naturais em Santa Catarina; projeto que colabora com a implantação de centros de apoio à agricultura; iniciativas de divulgação da astronomiana UFSC; estudos sobre petróleo e impactos ambientais, além de um especial sobre o naturalista Fritz Müller.

O portal traz também seção de notas, agenda das defesas de teses e dissertações desenvolvidas nos programa de pós-graduação da UFSC. A agência será responsável pela promoção periódica de cursos e workshops sobre divulgação científica para jornalistas e pesquisadores.

O planejamento da equipe formada por estudantes do Curso de Jornalismo, coordenados pela professora Tattiana Gonçalves Teixeira, prevê ainda que ao final de cada semestre letivo seja publicada coletânea com os melhores textos e imagens do portal. Este material será distribuído para bibliotecas públicas e para professores e alunos de ensino médio, em especial de Florianópolis onde, de acordo com o Educacenso, da Secretaria Estadual de Educação, estão matriculados 14.942 alunos no ensino médio das redes pública e privada.

”Acreditamos que este material poderá ser usado em classe, como apoio pedagógico”, explica a professora Tattiana Gonçalves Teixeira.

A agência de notícias Ciência em Pauta tem apoio do Ministério da Educação, Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC e da Agência de Comunicação (Agecom).

Mais informações: Tattiana Gonçalves Teixeira / (48) 3721-4838 / 3721-6595 / tattianaufsc@gmail.com

Colóquio internacional debaterá cultura italiana no pós-guerra

05/07/2010 12:41

O Núcleo de Estudos Interdisciplinares de Italiano da UFSC promoverá o primeiro colóquio internacional ´A Itália do Pós-Guerra em Diálogo`. Gratuito, o evento ocorrerá entre os dias 23 e 27 de agosto, com foco nas diversas faces da cultura italiana em áreas como a literatura, filosofia, história, cinema e teatro.

As temáticas trabalhadas abordarão relatos de guerra, a relação entre literatura e história e a cultura italiana contemporânea, analisando todo o período pós-guerra, caracterizado por um forte sentimento de renovação da sociedade.

O colóquio pretende estimular o debate e a reflexão interdisciplinar através de uma perspectiva comparada, e discutir os reflexos da cultura italiana no Brasil. Estarão reunidos pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação. O Núcleo de Estudos Interdisciplinares de Italiano fica na Sala 415, bloco B, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE).

Informações no site www.neiita.cce.ufsc.br/coloquio.

Por Gabriella Bridi / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Hall da Reitoria sedia mostra ´Circulando em outras dimensões`

05/07/2010 11:00

Florianópolis recebe a exposição inédita no Estado ´Circulando em outras dimensões`. A abertura acontece nesta segunda, 5/7, às 19h30min, no hall da Reitoria da UFSC. A visitação, aberta até 23 de julho, é gratuita e aberta à comunidade.

A mostra é composta por gravuras digitais em grandes formatos: 144 centímetros por 108. A ideia é a de uma circulação de imagens, uma troca de experiências entre artistas de diferentes áreas e regiões, que se expressam por um único meio – a gravura digital.

São 30 artistas de diferentes áreas: instaladores, gravadores, pintores, fotógrafos, video makers etc, que criaram uma imagem para ser impressa em gravura digital.

Mas, cada cidade que recebe a exposição acrescenta imagens produzidas pelos artistas locais. Assim o evento adquire significação diferente dependendo de onde estiver montada.

O projeto iniciou com artistas paulistas na Galeria Gravura Brasileira, em São Paulo e expandiu-se para o SESC de Santos, de Ribeirão Preto, e para a Galeria Colorida, de Lisboa, Portugal. Ao mesmo tempo em que esta edição é realizada em Florianópolis, haverá uma mostra do circulando em outras dimensões na Eslováquia, com artistas brasileiros e eslovenos.

O projeto é coordenado pela artista Regina Carmona, de São Paulo, e conta com parcerias de curadores das cidades visitadas, como em Florianópolis, cuja curadoria está aos cuidados da artista Flávia Fernandes. O projeto está sendo trazido para Santa Catarina pela Associação dos Artistas Plásticos de Santa Catarina (Aaplasc)-, numa parceria de trabalho com o Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC.

Artistas da mostra em Florianópolis:

De Florianópolis: Flávia Fernandes, Giacomo Picca, Leylah Navarro, Ivan de Sá, Helenita Peruzzo, Neno Brazil, Cezar Silveira, Rafael Rodrigues, Diego de Los Campos, Janga Neves, Sandra Fávero, Bebeto Nascimento.

De São Paulo Regina Carmona, Reinaldo Batista, Christophe Spoto, Claudia Braga, Lucila Meirelles, Luciano Bortoletto, Laurita Salles, Julia Carmona, Ângela Barbour, Natália Corte Real, Solange Sandoval, Renata Barros, Rosa Esteves, Sueli Vital, Ângela Lotaif, Claudia Tatit, Lelena Santana, Gustavo Ferro.

Quatro oficinas de arte

Na edição da exposição em Santa Catarina, serão apresentadas obras- imagens de artistas paulistas e catarinenses, e serão realizadas quatro oficinas de arte, com um dia de duração cada uma. Estes encontros serão ministrados por alguns artistas que participam da mostra, entrelaçando, dessa maneira, a experiência da exposição com os aprendizados de teoria e prática artística.

As oficinas oferecidas em Florianópolis serão focados em imagens contemporâneas e serão oferecidas por artistas paulistas: Oficina de Aquarela, ministrada por Christophe Spoto; Oficina de construção de

imagens, observação e fotográficas, com Julia Carmona Duval;

Fluxos Urbanos, com Lucila Meirelles e Oficina A Imagem Contemporânea, ministrada por Regina Carmona.

Para saber mais sobre as oficinas e se ainda há vagas, os interessados devem acessar http://noticiasdodac.blogspot.com/2010/06/estarao-abertas-partir-do-dia-28-de.html ou entrar em contato com o Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, pelos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447.

Serviço:

O QUÊ: Exposição Circulando em outras dimensões

QUANDO: Abertura dia 5 de julho, segunda-feira às 19h30min. Visitação até 23 de julho.

ONDE: No hall da Reitoria da UFSC, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Flávia Fernandes ou DAC: (48) 3721-9348 e 3721-9447

Visite: www.circulandoemoutrasdimensoes.blogspot.com e www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] e José Fontenele – Assessoria de Imprensa do DAC.SeCArte.UFSC, com material dos organizadores

Projeto 12:30 recebe músico Mustache Maia

05/07/2010 10:59

O Projeto 12:30 encerra a programação do primeiro semestre deste ano com o músico Mustache Maia & The Blues Sensations. A apresentação será nesta quarta-feira, 7 de julho, na Concha Acústica da UFSC. A entrada é gratuita e aberta à comunidade.

Mustache Maia é vocalista, baixista e compositor. Natural de Porto Alegre (RS), começou na cena musical gaúcha como baixista, participando da antológica Ecos do Mississipi, em 1988. Em 1990, montou a Blues Band, que fez shows no Teatro de Câmera, festivais e muitas casas no interior do estado do Rio Grande do Sul.

Com sua composição em português Nego Blues, junto com sua banda Old Friend`s Blues, Mustache se classificou e gravou o CD do I Festival de Música de Porto Alegre, consagrando o blues como um estilo de música popular. Gravou também um show especial para a televisão (TVE/RS Programa Palcos da Vida), que rendeu um CD e um DVD ao vivo.

Após uma turnê em Florianópolis (SC), fixou residência na capital de Santa Catarina, onde foi convidado para cantar e tocar baixo na Floripa Blues Band, do guitarrista argentino Léo Vazquez. Em agosto de 2001, no Tim Blues Festival, participou com a Old Friend`s Blues e Floripa Blues Band e na última noite, no Teatro do CIC, tocou ao lado de Big Gilson Big Allanbik e convidados, no tributo a John Lee Hooker.

Desde 2002, junto com seu amigo e idealizador Jorge Hornos, elaborou o Projeto Lendas do Blues, o qual consiste em shows especiais sobre grandes artistas do blues negro norte-americano (Tributos a Freddie King, Albert King, Muddy Waters, Buddy Guy e a B.B King já realizados com sucesso).

Convidado por Sérgio Duarte, gaitista de São Paulo, participou do IV Harmonica e Blues, cantando para gaitistas de todo país no palco do Mr. Blues. Foi também convidado especial no Bourbon Street, no IV aniversário da Revista Blues`n`Jazz, fazendo sucesso com seu repertório cantado em português.

Já organizou e produziu três eventos: o 1º MercoBlues que vai para 2ª edição; o 1º Encontro do Blues Ilhéu, que já tem três edições e o 1º Floripa Blues Festival, que está fazendo a 2ª edição neste ano. Atualmente é acompanhado pela The Blues Sensations, Diego”Garga” Pedrotti na bateria ou Marcelo Frias (Ex-Secos & Molhados), Rick Boy Slim na guitarra, Fidel Piñero no Trompete e Pedrinho Castro no Sax Tenor.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show de Mustache Maia & The Blues Sensations

QUANDO: Dia 7 de julho, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite: www.dac.ufsc.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30; DAC; SeCArte; UFSC, com material institucional e fornecido pela banda.

Especial Pesquisa: universidade desenvolve estudo sobre conservação da araucária e uso sustentável do pinhão

02/07/2010 19:47

Meta é colaborar com uso e conservação da espécie

Meta é colaborar com uso e conservação da espécie

Árvore típica da região Sul, a araucária está ameaçada de extinção. Mas sua semente, o pinhão, além de ser uma fonte de renda para diversos agricultores, tem forte significado cultural e valor na alimentação. O projeto ´Fundamentos para a conservação da araucária e uso sustentável do pinhão`, coordenado pelo professor Maurício Sedrez dos Reis, do Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais da UFSC, tem como objetivo gerar conhecimentos para aproveitar esse potencial. A pesquisa tem apoio financeiro da Fapesc e integra as ações do Programa Biodiversidade do Estado de Santa Catarina.

O trabalho será desenvolvido por pesquisadores da UFSC, Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Floresta Nacional de Três Barras (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade). No projeto a equipe destaca que o uso do pinhão tem favorecido a conservação da araucária e contribui também com a manutenção da Floresta Ombrófila Mista, vegetação em que esse tipo de árvore é predominante.

Ecologia da araucária

O estudo leva em conta a necessidade de manutenção dos processos ecológicos da araucária e da Floresta Ombrófila Mista, assim como possibilidades de que os agricultores familiares usem a vegetação nativa na geração de trabalho e renda.

Serão sete ações de pesquisa. As atividades incluem trabalhos envolvendo demografia (como a espécie se distribui), fenologia (estudos sobre a araucária e suas relações com o ambiente) e diversidade genética, entre outros. De acordo com a equipe, as análises sobre estrutura populacional, crescimento, regeneração natural, mortalidade, biologia reprodutiva, organização da diversidade genética e fluxo gênico, interações com a fauna, evidências de domesticação, entre outros, são fundamentais para compreensão da ecologia da araucária nos ambientes de ocorrência atual em Santa Catarina.

O projeto permitirá também análises sobre a cadeia produtiva e impactos da extração de pinhões sobre a fauna e sobre a regeneração da espécie – aspecto ainda desconhecido e fundamental para estabelecimento de critérios para uma orientação sustentável no processo de coleta, visando à manutenção da biodiversidade.

“A coleta reduz as sementes que seriam utilizadas pela fauna como alimento e causa problemas na regeneração das populações naturais da araucária, pois compromete a probabilidade de surgirem novas plantas”, lembra o professor Maurício Sedrez dos Reis. Segundo ele, são praticamente inexistentes estudos que buscam estabelecer o percentual de pinhões que deveria ser extraído da floresta sem que a dinâmica de regeneração seja afetada.

A pesquisa ainda contempla análises sobre produtividade do pinhão em diferentes populações de araucária; uso e exploração histórica e atual; sistemas de manejo adotados por agricultores familiares e caracterização da cadeia produtiva em Santa Catarina.

A expectativa é estabelecer políticas públicas associadas à conservação e uso da araucária, gerando orientações para uso sustentável do pinhão, manejo da paisagem, regulamentações sobre época e intensidade de coleta e ações de fomento de uma cadeia produtiva sustentável.

“Diante do cenário de paisagem em que se encontra a araucária, com remanescentes florestais distribuídos de forma extremamente fragmentada, são fundamentais informações sobre a espécie, para que sejam delineados planos que garantam a continuidade de suas populações”, alerta o coordenador.

Mais informações: Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais / (48) 3721-5322 / msedrez@gmail.com

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Adelar Mantovani, Alexandre Mariot e Camila Vieira da Silva.

Saiba Mais:

A araucária

O pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) é a única espécie do gênero araucária encontrada no Brasil. Esta árvore é símbolo do estado do Paraná e das cidades de Curitiba e Araucária. A distribuição se concentra nos estados do Sul do Brasil, mas também ocorre em regiões mais altas do Sudeste, com exceção do Espírito Santo, e em pequenas manchas na Argentina e no Paraguai.

É a espécie que prevalecia na Floresta Ombrófila Mista e possui grande importância ecológica. Seus pinhões servem de alimento para pequenos animais no inverno, época do ano com escassez de frutos e néctares.

Reservas esgotadas

Historicamente a araucária foi alvo de exploração predatória devido ao seu valor madeireiro. A Floresta Ombrófila Mista, formação típica da espécie, que representava aproximadamente 30% da cobertura florestal de Santa Catarina no século XIX, também foi reduzida e fragmentada por conta da expansão da fronteira agrícola e pecuária no século XX. Essa destruição ocorreu em todo Sul do Brasil. Atualmente, os remanescentes florestais de araucária representam apenas 1 a 4% da sua área de ocorrência inicial.

Produto madeireiro

A exploração da araucária, concentrada entre o início do século XX e a década de 1970, teve impactos expressivos na economia brasileira. Por um longo período foram exportadas madeiras serradas e laminadas para vários países. Esta ação intensificou-se a partir de 1934, tendo seu auge nas décadas de 50 a 70, e fez com que as reservas fossem praticamente esgotadas em São Paulo. Estima-se que entre 1958 e 1987 foram exportados mais de 15 milhões de m³ de madeira, fazendo com que a araucária fosse o produto madeireiro mais importante do Brasil até a década de 70.

Ameaça de extinção

Como consequência dessa exploração, associada à destruição parcial do ambiente em que se desenvolve a araucária, a espécie está ameaçada, segundo Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. É classificada como vulnerável na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção do Estado do Paraná e como criticamente ameaçada pela Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas da International Union for Conservation of Nature (IUCN).

Pinhão

O uso do pinhão como fonte de alimento é uma característica cultural forte. Essa semente é aproveitada desde os povos indígenas que habitavam as áreas de ocorrência da araucária. O pinhão é também uma importante fonte de renda para agricultores familiares. Muitos proprietários rurais mantêm e manejam populações de araucária em suas propriedades não apenas pelo significado cultural e valor alimentício, mas também pela possibilidade de geração de renda.

Dados do IBGE indicam que foram retiradas, no ano de 2007, na região Sul do Brasil, 4.615 toneladas de pinhão, que rendem preço médio de R$ 1,13 o quilo. O maior volume de comercialização ocorre nos meses de junho e julho, já que o pinhão é componente essencial em festas do Sul do país e juninas.

Fonte: Projeto ´Fundamentos para a conservação da araucária e uso sustentável do pinhão`:

Saiba Mais:

Objetivos Gerais:

– Fundamentar ações para uso sustentável do pinhão em remanescentes florestais com Araucária angustifólia em Santa Catarina.

– Estudar estratégias e modelos de conservação e domesticação para Araucária angustifólia em Santa Catarina

Objetivos específicos:

– Caracterizar a estrutura populacional de Araucária angustifólia em Santa Catarina

– Avaliar a regeneração natural e crescimento do diâmetro dos indivíduos em populações da espécie

– Avaliar o padrão espacial de Araucária angustifólia

– Avaliar aspectos da fenologia reprodutiva em populações da espécie

– Avaliar a produtividade de pinhões em populações de araucária em duas regiões de Santa Catarina

– Caracterizar a diversidade e estrutura genética em populações da espécie em Santa Catarina

– Caracterizar a estrutura genética interna (escala fina) da espécie

– Caracterizar o fluxo gênico histórico e contemporâneo em populações da espécie

– Estudar ocorrência local de variedades / tipos (variação intra-específica), e suas variações morfológicas, em populações de Araucária angustifólia

– Analisar o conhecimento a respeito de variações de manejo e unidades de paisagem relacionadas aos tipos

– Inferir sobre os graus distintos de domesticação da espécie e as

características que têm sido modificadas por ações humanas

– Avaliar o impacto da extração de pinhões sobre a fauna

– Identificar e analisar os canais de comercializações e a cadeia produtiva do pinhão em Santa Catarina

Leia outras matérias de pesquisa:

– Tese gera fundamentos para regulamentação do uso da bracatinga, espécie nativa da Mata Atlântica

– Tese comprova potencial do “asfalto de borracha”

– Método de controle da gordura trans desenvolvido na UFSC é premiado

– Projeto do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos valoriza derivados da abóbora

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

– UFSC constrói centro avançado de petróleo, gás e energia no Sapiens Parque

– Estudo sobre trabalho doméstico recebe menção honrosa no Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

– UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

Reitoria entrega certificado para melhor aluno de Engenharia Química no Enade 2008

02/07/2010 18:11

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Solenidade no gabinete da reitoria, na quarta-feira (30/06), entregou a Rodrigo Fregulia Fáveri o certificado de melhor aluno concluinte de Engenharia Química no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), de 2008.

Natural de Araranguá, Fáveri é mestrando de Engenharia Química na UFSC e trabalha como engenheiro de desenvolvimento de produtos, em Joinville.

O Enade tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências.

Estiveram presentes na cerimônia a Pró-Reitora de Ensino de Graduação, Yara Muller, o Diretor de Gestão e Desenvolvimento Acadêmico, Carlos Pinto, a Diretora de Integração Acadêmica e Profissional, Sandra Ferreira, o Pró-Reitor de Assuntos Estudantis, Cláudio Amante, e o Diretor do Departamento de Assuntos Estudantis, Dalton Barreto, além do coordenador do curso de graduação em Engenharia Química, Carlos Alberto Dantas, e o sub-chefe do departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, José Antônio Ribeiro de Souza.

Por Felipe Costa/ Bolsista de Jornalismo na Agecom