Vestibular 2010: Departamento de Administração Escolar divulga oitava chamada, referente à Engenharia de Materiais

17/05/2010 12:55

O Departamento de Administração Escolar da UFSC divulgou nesta segunda-feira, 17/5, o Edital 24, referente à oitava chamada do processo seletivo 2010 para Curso de Engenharia de Materiais.

Os três estudantes contemplados devem se matricular nos dias 18 e 19 de maio, na coordenadoria do curso.

Estudantes contemplados:

EDUARDO AUGUSTO MUENZ

WILLIAM SPECK

MATHEUS ESTECHE VOGLER

Universidade realiza sessões do Conselho Universitário nesta terça-feira

17/05/2010 12:49

Serão realizadas nesta terça-feira, 18/5, duas sessões do Conselho Universitário. A partir de 8h30min ocorre sessão especial, entrando em pauta solicitação do Departamento de Filosofia para concessão de título de Professor Honoris Causa ao docente Newton Carneiro Affonso da Costa. Matemático, lógico e filósofo brasileiro de reputação internacional, devido principalmente a seus trabalhos em lógica, Newton Carneiro Affonso da Costa atualmente é professor visitante do Departamento de Filosofia da UFSC.

A partir de 9h30min, inicia sessão extraordinária, com a seguinte pauta:

1 – Apreciação e aprovação da ata da sessão ordinária realizada em 27 de abril de 2010

2 – Participação dos diretores dos campi da UFSC nas reuniões do Conselho Universitário.

3 – Processo n.º 23080.012747/2010-21

Requerente: FEESC

Assunto: Designação pelo Conselho Universitário de três membros para composição do Conselho Curador da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina – FEESC.

Relator: Conselheiro Edemar Roberto Andreatta

4 – Situação das Fundações de Apoio: atividades e projetos em andamento na FEESC.

Apresentação: Professor Maurício Fernandes Pereira – diretor Presidente da FEESC

5 – Processo no. 23080.011795/2010-14

Requerente: Prof. Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do país para participação em eventos

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

6- Processo no. 23080.000831/2010-14

Requerente: Prof. Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do país para participação em eventos

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

7 – Situação das Obras na UFSC: em andamento, licitadas, em licitação e em fase de projeto.

Apresentação: Vice-reitor Prof. Carlos Alberto Justo da Silva e representantes da PROINFRA, SEPLAN e ETUSC.

8. Concursos públicos para contratação de professores para a educação básica e ensino superior na UFSC.

Apresentação: Professor José André Peres Angotti, diretor de Ensino da PREG e Elza Maria Meinert, diretora do Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas da PRDHS.

9. Informes Gerais

As reuniões (especial e extraordinária) serão transmitidas ao vivo pela internet.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Projetos de ensino e pesquisa com Língua Brasileira de Sinais serão apresentados no Largo da Alfândega

17/05/2010 10:21

www.libras.ufsc.br

<a href="http://www.libras.ufsc.br">www.libras.ufsc.br</a>

Responsável pela primeira graduação presencial do País direcionada a formar professores, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a UFSC apresenta seu trabalho neste campo no Centro de Florianópolis esta semana. O projeto é um dos 14 que serão mostrados em uma tenda no Largo da Anfândega, nos dias 19 e 20 de maio. A edição itinerante da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão integra as comemorações dos 50 anos da Universidade.

O trabalho da UFSC com pessoas surdas iniciou em 2002, com a oferta de uma disciplina sobre Libras no Curso de Pedagogia. Nessa época começaram também pesquisas sobre a educação de surdos.

A estruturação dos trabalhos e de equipes para o trabalho com essa população permitiu que em 2006 a UFSC implantasse o primeiro curso de licenciatura em Libras da América Latina, na modalidade a distância. A licenciatura e o bacharelado presenciais foram implantados em 2009 e atendem 27 pessoas no campus da UFSC em Florianópolis.

Vídeos, pôsteres e um glossário com sinais serão apresentados pela equipe do curso de Letras-Libras da UFSC no Centro de Florianópolis. Os trabalhos enfocam a importância da difusão da língua de sinais na inclusão educativa e social e também, segundo a coordenadora do projeto, Marianne Rossi Stumpf, servem para tirar dúvidas e derrubar mitos.

A professora lembra que nem todo surdo é mudo; que ser surdo é diferente de ser deficiente auditivo e que cada país tem sua própria língua de sinais oficial, apesar da existência de uma linguagem universal. De acordo com Marianne, é necessária a formalização de uma escrita oficial para surdos, pois para estas pessoas a Língua Portuguesa é a segunda língua – Libras é que é a primeira.

Desde que a turma inicial de Letras-Libras a distância da UFSC foi criada, o curso cresceu muito. A primeira leva, de 500 alunos, forma-se em 2011, e o curso hoje totaliza 1327 alunos (1300 a distância e 27 presenciais). Em 2006 a formação atendia nove estados e agora capacita professores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais em 15 unidades da federação.

Demanda social

Há um considerável o crescimento da demanda social por profissionais capacitados na Língua Brasileira de Sinais. Essa necessidade é tanto uma resposta a ações de inclusão como a um conjunto de leis criadas nos últimos anos. Entre elas, a Lei de Libras, de 2002, que reconhece a língua da comunidade surda brasileira, e a Lei de Acessibilidade, de 2004, que dispõe sobre os direitos de acesso de pessoas com necessidades especiais (como é o caso dos surdos) aos serviços e produtos públicos e privados.

Além disso, o decreto nº 5626, de 2005, define um prazo de cinco anos para que o currículo de todos os cursos de licenciatura ofereçam uma disciplina sobre a Língua Brasileira de Sinais.

Na versão itinerante a Sepex tem apoio da Água Mineral Santa Rita.

Por Felipe Costa (Bolsista de Jornalismo na Agecom) e Arley Reis (Jornalista da Agecom)

Mais informações:

Sobre Letras-Libras

– Letras – Libras a distância

Coordenadora: Marianne Rossi Stumpf

Telefone: 3721-6586

e-mail: libras@ead.ufsc.br

www.libras.ufsc.br

– Letras – Libras presenciais

Coordenador: Tarcísio de Arantes Leite

Telefone: 3721-6586

e-mail: letraslibras@cce.ufsc.br

www.libras.ufsc.br

Sobre a Sepex Itinerante:

Professora Débora Peres Menezes

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão

Fone: 3721-9716 / E-mail: debora@reitoria.ufsc.br

Professor Nelson Canzian da Silva

Diretor do Departamento de Projetos de Extensão

Fone: 48 3721-8305 / E-mail: canzian@reitoria.ufsc.br

Leia também:

– Mostra de ensino, pesquisa e extensão da UFSC no Centro de Florianópolis terá também programação artística

– Curso de Direito da UFSC divulga métodos alternativos de resolver conflitos

– UFSC orienta população no Largo da Alfândega sobre perigos de intoxicações

UFSC mostra projetos de ensino, pesquisa e extensão no Centro de Florianópolis

17/05/2010 10:05

No ano em que completa 50 anos, a Universidade Federal de Santa Catarina leva para o Centro de Florianópolis sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. A versão itinerante da Sepex será uma mostra do que é o principal evento de divulgação de ciência e tecnologia da universidade, que ocorre tradicionalmente em outubro. Para apresentação das atividades por professores, servidores e estudantes, será montada uma tenda no Largo da Alfândega, nos dias 19 e 20 de maio.

Serão 14 estandes para demonstração de projetos sobre mata atlântica, plantas medicinais, povos indígenas, a língua brasileira de sinais, assistência jurídica, tecnologias de saneamento, ações de popularização da Física, Matemática e Química e atividades físicas oferecidas à comunidade pela UFSC, entre outros. Em frente à tenda, apresentações culturais convidarão quem estiver passando pelo Centro a parar e conhecer um pouco da universidade. A visitação será aberta entre 10 e 19 horas.

Além de aproximar a universidade do público, a versão itinerante será também uma oportunidade de divulgar a nona edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, que este acontecerá de 20 a 23 de outubro, no campus da UFSC. A primeira Sepex foi realizada em 2000, durante as comemorações dos 40 anos da universidade. Foram apresentados 671 trabalhos na forma de painéis, 91 na forma de estandes, com público visitante aproximado de 15 mil pessoas. Na edição de 2009 foram apresentados quase 1.500 trabalhos em 200 estandes e os visitantes estimados em 50 mil. Na versão itinerante a Sepex tem apoio da Água Mineral Santa Rita.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Informações preliminares sobre os estandes

Mais informações:

Professora Débora Peres Menezes

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão

Fone: 3721-9716 / E-mail: debora@reitoria.ufsc.br

Professor Nelson Canzian da Silva

Diretor do Departamento de Projetos de Extensão

Fone: 48 3721-8305 / E-mail: canzian@reitoria.ufsc.br

Leia também:

– Mostra de ensino, pesquisa e extensão da UFSC no Centro de Florianópolis terá também programação artística

– Curso de Direito da UFSC divulga métodos alternativos de resolver conflitos

– UFSC orienta população no Largo da Alfândega sobre perigos de intoxicações

Para lembrar:

Material de divulgação da 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

– Melhor trabalho da Feira de Inventores escolhido por júri técnico é do Departamento de Engenharia Química

– Com a presença de parentes, UFSC concede título de Doutor Honoris Causa a Fritz Müller

– 8ª Sepex: Contação de histórias, oficinas e rodas de conversa integram idosos e comunidade

– Crianças alegram a 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Jovens Pesquisadores: mais de 700 trabalhos são apresentados no Seminário de Iniciação Científica da UFSC

– Presidente da Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria ensina que longevidade depende das escolhas pessoais

– Imagens mostram integração entre UFSC e comunidade na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Sepex na mídia: Planetário da UFSC exibirá imagens do espaço em alta resolução

– 8ª Sepex: estande apresenta projetos de alunos do PET/Arq e proporciona ao público viver a “realidade” dos deficientes

– 8ª Sepex: visitantes de todas as idades vêm ao campus da UFSC

Professora do Departamento de Serviço Social é escolhida como Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

17/05/2010 09:27

Ivete: protagonismo na pesquisa em Serviço Social

Ivete: protagonismo na pesquisa em Serviço Social

Líder do grupo de pesquisa Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e Serviço Social (Nespp), a professora Ivete Simionatto, do Centro Sócio-Econômico, recebe no dia 24 de maio, às 11h, o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos. A ceri^mônia será realizada no auditório do CSE.

Natural de Tangará (SC), Ivete Simionatto graduou-se em 1977 em Serviço Social pela UFSC e ingressou como docente do Departamento de Serviço Social em 1980. Atualmente atua nos cursos de graduação e de pós-graduação, tendo participado da formação de várias gerações de alunos, com orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso, Iniciação Científica e dissertações de mestrado. Foi protagonista na implantação do mestrado em Serviço Social da UFSC, em 2001, e hoje integra a comissão para a criação do curso de doutorado, o primeiro em uma universidade pública federal na Região Sul na área de Serviço Social.

Com doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-doutorado pelo European University Institute (Itália), é bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D do CNPq. Suas áreas de pesquisa envolvem temas relativos ao Estado, sociedade civil, hegemonia e classes subalternas, além de assuntos referentes às políticas e direitos sociais, formação e exercício profissional do assistente social.

Em colaboração com docentes da Universidade de Brasília (UnB), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), participa do projeto ´Características e tendências contemporâneas da política social no Brasil e na América Latina: concepção, gestão, controle democrático e financiamento`. A pesquisa faz parte do Programa de Capacitação Docente (Procad), da Capes.

Ivete possui significativa produção científica nas áreas em que atua, com livros, capítulos de livros e artigos em revistas nacionais e internacionais, tendo como eixo teórico o pensamento do italiano Antonio Gramsci, tema de sua tese de doutorado. O trabalho foi publicado em 1995 na forma de livro, com o título ´Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social`. Em sua terceira edição, a obra é considerada referência para o Serviço Social brasileiro e latino-americano.

“Este livro é a primeira tentativa de fôlego no sentido de analisar o itinerário brasileiro de Gramsci, através da reconstrução acurada de sua influência no debate político e universitário de nosso país”, destaca Carlos Nelson Coutinho, professor da UFRJ, no prefácio da primeira edição.

“Ao buscar reconstituir o itinerário de Gramsci na realidade brasileira e sua influência no debate político e meios universitários, Ivete busca apresentar a rede de relações sócio-históricas que perpassaram a trajetória do pensador italiano em nosso país, tarefa esta em que demonstra sua indiscutível vocação para a pesquisa”, complementa.

Entre outras atividades, Ivete Simionatto participou da diretoria da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss), da Comissão de Especialistas do MEC e, atualmente, é representante do Centro Sócio-Econômico na Câmara de Pesquisa da UFSC. Integra o corpo editorial de diversas publicações científicas, entre elas a Revista Katálysis, do Curso de Serviço Social da UFSC, periódico indexado à base de dados Scielo, com penetração em países de língua hispânica e em Portugal.

Saiba Mais:

Cerimônia terá também homenagem a servidores docentes e técnico-administrativos do Centro Sócio-Econômico que estão se aposentando:

– Elizabete Simão Flausino – Professora

– João Nilo Linhares -Professor

– Maria de Lourdes Pereira Dias – Professora

– Laércio Barbosa Pereira – Professor

– Renato Francisco Lebarbenchon – Professor

– Ondina Rosa – Servidora

– Sonia Benta Fraga – Servidora

– João Nazareno Madaloni – Servidor

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos:

Universidade homenageia pesquisadores no ano de seu cinquentenário

Criada em 18 de dezembro de 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina completa 50 anos como a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas na produção do conhecimento científico e tecnológico nacional. Para homenagear esse conjunto de cientistas no ano de seu cinquentenário, a universidade instituiu o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, serão reconhecidos. O primeiro destaque foi Raul Antelo, professor e pesquisador de literatura brasileira contemporânea do Centro de Comunicação e Expressão. O segundo foi Wagner Figueiredo, docente do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC, especializado no campo da física da matéria condensada. O terceiro homenageado foi Markus Vinícius Nahas, do Centro de Desportos, referência na área de atividade física e saúde

A organização do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações sobre o prêmio:

Professor Jorge Mário Campagnolo – Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

UFSC divulga edital de transferências e retornos para o segundo semestre

15/05/2010 17:27

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou o edital nº 21 referente ao processo seletivo para transferências e retornos para o segundo semestre de 2010.

No total, são 757 vagas – entre transferências internas, transferências externas, retornos e candidatos do vestibular 2010 – distribuídas entre 40 cursos. Os interessados têm até o dia 28 de maio para efetivar o requerimento da vaga no campus que sedia o curso pretendido.

Mais informações com o DAE: (48) 3721-9707.

Exposição fotográfica ´Morte e vida severina à beira do rio São Francisco` abre na terça

15/05/2010 16:23

Durante 20 dias de pleno verão, a fotógrafa e documentarista Tatiana Kviatkoski percorreu as margens do Rio São Francisco de barco, de balsa, a pé e de carro, da foz até a represa do Xingó. A aventura concretizou um antigo sonho de conhecer a gente que vive nas cidades ribeirinhas do São Chico, o maior rio brasileiro, que atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. O resultado da viagem é uma exposição fotográfica que mostra a riqueza biológica e cultural proporcionada pelo rio antes que morra pela exploração predatória e antes que os povoados ribeirinhos desapareçam engolidos com a inundação do mar provocada pela represa. Ao mesmo tempo uma denúncia e uma homenagem ao rio.

A mostra “Feiras do Rio São Francisco” abre no dia 18 de maio, às 19 horas, no espaço cultural do hall da reitoria da UFSC e prossegue até o dia 31 de maio, em uma promoção da Secretaria de Cultura e Arte (SeCarte) e Agência de Comunicação da UFSC. O colorido vibrante das frutas, a confusão dos produtos do campo rolando dos balaios, o coro dos feirantes, o vaivém dos barcos chegando com as mercadorias, os cães a farejar os restos, as rendas de linho de Entre Montes, os guris minguados a distrair os feirantes pra lucrar uma guloseima… São cenas cotidianas e vivas das feiras que bordam as margens do São Francisco como cordões de gentes marcadas pelo sofrimento e pela alegria da vida sertaneja onde o trabalho escravo ainda é uma realidade.

Paranaense radicada em Florianópolis, a fotógrafa assistiu ao Festival Internacional de Jegue e pôde perceber a diferença e a semelhança entre a cultura açoriana e a nordestina. Nas feiras, Tatiana e o namorado e também fotógrafo Joi Cletison viveram o dia a dia dos feirantes na montagem das barracas, no abate do gado, porcos e galinhas. Presenciaram o preparo da carne do sol e dos pratos típicos que são consumidos na própria feira. Nas primeiras cidades fundadas pelo português Américo Vespúcio no inicio do século XVI conheceram a malícia ingênua dos feirantes, a contação de causos, a partilha da cachacinha, as procissões. Em cada povoado, eram inebriados por uma profusão de cores, odores e sons que atestam a musicalidade do povo nordestino não importa o nível de pobreza.

Percorrendo caminhos aonde só se vai de jegue antes do mar subir, sempre costeando o rio, encontraram uma cidade com um presépio (lapinha) montado no meio do sertão e onde Lampião foi assassinado. Embora a cidade se chame Piranhas, não existe mais esse peixe no lugar por causa da salinidade que invade o rio. Muitos ecossistemas estão sendo destruídos por conta da poluição, do esgoto e da represa.

Com a transposição de águas pelas hidrelétricas, o povoado do Cabeço, sede do primeiro telégrafo do São Chico, muito próspero no passado, desapareceu por inteiro. O farol já está mergulhado a uns cinco metros, sumiram duas igrejas, três campos de futebol, as escolas e a maioria das casas. Tudo engolido pelo mar. Sobrou uma única família. “Eu queria conhecer o rio São Francisco enquanto ainda é o que a gente pensa”, diz Tatiana que está elaborando um documentário para denunciar a ameaça contra esse patrimônio da humanidade de onde tudo provém e para onde tudo retorna: ali as gentes pescam, se lavam, lavam a roupa e as panelas, bebem a água, navegam. “Até quando esse rio vai sobreviver?”, ela se pergunta.

Mais informações: 3721-9459 e 9911-0524, raquelwandelli@reitoria.ufsc.br, www.secarte.ufsc.br

SERVIÇO:

Abertura: 18 de maio de 2010 as 19:00 horas

Local: Espaço Cultural Hall da Reitoria da UFSC

Período: 19 a 31 de maio de 2010

Promoção: Universidade Federal de santa Catarina – Secretaria de Cultura e Arte

Apoio: Agecom/UFSC e Colorsysten

Fotografias para ilustrar a matéria:

www.nea.ufsc.br/Expo_FeirasdoRioSaoFrancisco_TatianaKviatkoski.zip

Contatos: (48)9608.6186 ou tatiostra@yahoo.com.br

Abaixo texto de apresentação da exposição e um breve currículo da fotografa.

O Rio São Francisco foi descoberto por Américo Vespúcio em 1502. O “Velho Chico” como carinhosamente é chamado, tem também o título de “Rio de integração Nacional”, nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais e atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas percorrendo assim 2700 quilômetros. É o maior rio inteiramente brasileiro! Após a represa de Xingó o rio corre manso por vários quilômetros até encontrar o mar. Deságua numa costa lisa entre coqueiros, dunas, manguezais e praias paradisíacas.

O Velho Chico caminha para o mar, irriga a terra árida e realiza o verdadeiro milagre de São Francisco: Dá vida ao sertão. As cidades ribeirinhas dependem do rio para tudo: transporte, irrigação, água potável, lazer, integração, etc.

Nestas cidades ribeirinhas encontramos as feiras livres que são realizadas diariamente, semanalmente ou às vezes de quinze em quinze dias dependendo da clientela. Estas feiras ainda mantêm costumes e hábitos do século XIX no processamento e comércio dos alimentos e utensílios.

As lentes da Fotógrafa Tatiana Kviatkoski captaram justamente essa nostalgia que encontramos nas feiras livres que resistem ao tempo e não aceitam mudanças. São imagens poéticas que juntam o sofrimento do sertanejo com a felicidade de receber bem os seus clientes num colorido vibrante a apaixonante.

Joi Cletison – Historiador e Fotografo

Tatiana Kviatkoski cursa Ciências Sociais na Universidade Federal de Santa Catarina. Participou como fotógrafa de várias exposições. Atua como produtora, roteirista e diretora de filmes documentários. Produziu diversas obras sobre a história e a cultura catarinenses, os títulos mais recentes são: “Mar & Cultura”; “Palhoça, Terra de Muitas Histórias”; “Ganchos entre Mares e Montanhas” e “As Fortificações na Ilha de Santa Catharina”.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCarte/UFSC

Programação da TV UFSC traz entrevista com apresentador do Esporte Espetacular

14/05/2010 19:56

O convidado do ´UFSC entrevista` inédito dessa quinta, 20/05, às 19h30, é Luís Ernesto Lacombe, um dos apresentadores do programa Esporte Espetacular, da Rede Globo. Ele trabalha há 22 anos em televisão e já atuou na RBS, em Florianópolis. Na entrevista, ele fala sobre a relação entre esporte e mídia, comenta suas experiências em coberturas de guerras, Copas do Mundo e Olimpíadas, além de contar um pouco de sua vida profissional e da paixão pelo esporte. Às 21h será exibido o documentário `Santo de Casa`, no ´Primeiro Plano`. O vídeo, da jornalista Bebel Orofino, conta a história de Franklin

Cascaes e apresenta Florianópolis na década de 80.

“Liliom”, clássico de Fritz Lang, é a atração da quarta,19/5, às 20h, na Sessão Cinema. Esse foi o primeiro filme do diretor feito fora da Alemanha no período hitleriano e seu único filme francês. Ele conta a história de Liliom, homem de temperamento difícil, que, para dar melhores condições de vida para sua mulher e seu filho, segue o caminho do crime.

Os tipos de difusão e educação científica do futuro são tema do programa ´Tome ciência`, que vai ao ar na terça, 18/5, às 19h30.

Durante toda a programação são veiculados os boletins do Universidade Já, que fazem a cobertura dos eventos dos 50 anos da UFSC, além de outros temas e fatos de interesse da comunidade. Dois novos programas também abordam o cinquentenário da Universidade: “Eu faço parte desta história” e “Memória UFSC”.

Os vídeos produzidos pela TV UFSC sobre os 50 anos da Universidade podem ser acessados no www.50anos.ufsc.br e ainda no canal de vídeos da UFSC, no link disponibilizado pela Agecom: www.youtube.com/user/agecomufsc#g/u.

A programação da TV UFSC é veiculada no canal 15 da NET. Mais informações sobre os programas e a grade completa: www.tv.ufsc.br.

Mais informações pelos fones (48) 3952-1909 e 3952-1921.

Por Marina Veshagem / TV UFSC

Banda 3Jay se apresenta no Projeto 12:30

14/05/2010 17:37

O Projeto 12:30 desta quarta, 19/05, recebe a banda 3Jay. O show acontece na Concha Acústica da UFSC às 12h30, e é gratuito e aberto a comunidade.

A banda 3Jay foi formada em 2004, em Florianópolis, e propõe uma música com ritmos diferenciados e de autoria própria. Coautora de “Meu Bem”, música de lançamento do disco “Vamos Passear” (2004) da banda Iriê, a banda 3Jay investe em pesquisa musical e composições próprias. O blues, o rock, as baladas, o reggae, o samba, o soul/funk e os ritmos regionais fundamentam a música da banda.

Os integrantes

Juliana Impalea é cantora e compositora. Conquistou o primeiro lugar do FestValda Rio de Janeiro/98, como melhor vocalista e letrista com a banda João Teimoso. De 1998 a 2003 desenvolveu trabalho no Rio de Janeiro, tocando com bandas de destaque nacional como Pedro Luis e a Parede, Planet Hemp, Mundo Livre S.A., Nação Zumbi e Pato Fu.

Também estuda na faculdade de Letras da UFSC, onde desenvolve trabalhos de produção de eventos culturais como saraus literários e lançamentos de livros.

Guilherme Zorel, é professor de história e guitarrista. Entre os anos de 96 e 98 trabalhou no circuito underground paulistano, na produtora Runaway Eventos e no selo Radical Records em São Paulo, com as bandas Ratos de Porão, Garotos Podres, Shelter e NOFX. Atualmente cursa o mestrado em Literatura Brasileira na UFSC, onde também desenvolve pesquisa sobre história da música brasileira no Núcleo de Estudos Poético-Musicais (Nepom).

Juarez Mendonça é baterista, percursionista, backing vocal, arranjador e produtor cultural. Tem grande experiência com bandas de diferentes estilos e ritmos. Formado em Turismo e Hotelaria pela Univali, atualmente também desempenha outros trabalhos nas áreas de eventos culturais e atividades comunitárias.

André “Paraíba” Almeida trabalha com produção de shows e festivais de bandas independentes através da produtora musical Roxmusic, realizando festivais com premiações, revelando e agenciando novas bandas para o mercado musical alternativo de Santa Catarina. É o responsável pelos acordes graves junto ao seu contra-baixo, onde sensibilidade e força fazem tremer os pés durante o show devido a sua pegada. Tem boa experiência como músico desenvolvendo trabalho com a banda Frango 64 desde 2001.

A banda conta também com o tempero especial de Luiz Ricardo Cabral. O percussionista estudou a história da música, a construção de instrumentos com afinação de cordas e materiais reciclados, a teoria musical e a percussão com o músico Daniel da Luz. Desenvolve diversos trabalhos como professor de percussão na Cidade da Criança, no Projeto Balakubatuki em Ação, como assistente de palco e produção musical na produtora Roxmusic. Já se apresentou com vários músicos e bandas do Sul do Brasil como Iriê, Armadinho, Edu Ribeiro, Rodox e Dazaranha.

História e presente

A banda 3Jay fez sua estreia na feira da Vila Pompéia em São Paulo, em maio de 2004. Participou de festivais como o Unibandas em Itajaí(SC), organizado pela Univali em setembro de 2004, e do 1° Rally de Bandas de Garagem, realizado pela Fundação Franklin Cascaes com o apoio da Prefeitura Municipal de Florianópolis em janeiro e fevereiro de 2006 – no qual a banda fez oito apresentações nas praias da ilha conquistando primeiro lugar com a maior pontuação.

Além de apresentações em universidades e bares de Florianópolis e região, em programas de televisão e rádio (Rádio Band AM e Rádio Udesc FM, que têm inclusas músicas do CD demo 3Jay, gravado em agosto de 2005), a banda possui um DVD gravado ao vivo com quatro músicas na passarela do samba Nego Querido, nas comemorações do aniversário de Florianópolis, em março de 2006.

A banda 3Jay também desenvolve um trabalho social com música no Centro Comunitário do Pantanal (CCPan), bairro onde estão localizados seu estúdio e local de trabalho. Afirmam seus integrantes: “cientes da situação pobreza e exclusão política, social, econômica e cultural que vive o país, temos como obrigação, enquanto cidadãos, tomar uma postura política limpa, que contempla projetos sociais, culturais e ambientais”.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com a banda 3Jay.

QUANDO: Quarta, 19/05, às 12h30.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e da Banda.

II Congresso de Saúde Mental acontece entre os dias 3 e 5 de junho

14/05/2010 15:16

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Unerj) cedia, entre os dias 3 e 5 de junho, o II Congresso Brasileiro de Saúde Mental, com o tema “Loucura e Saúde Mental no Século XXI: enfrentamentos, territórios e fronteiras”. O objetivo do evento é aproximar os diferentes profissionais que atuam no campo da saúde mental, principalmente aqueles que recentemente têm feito parte deste contexto, como pedagogos e artistas plásticos, para discutir questões de controle social e participação, ciência e saúde mental, cultura, mídia e diversidade, institucionalização e judicialização, políticas públicas e atenção psicosocial do paciente. O Congresso é realizado pela Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme) e tem como um dos apoiadores a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

São esperados cerca de dois mil participantes, entre acadêmicos, gestores de órgãos públicos, integrantes de movimentos sociais e demais profissionais de saúde mental ligados à rede privada. Durante o evento, serão ministradas conferências, palestras, mesas de discussão, oficinas e apresentações artístico-culturais que refletem a produção de conteúdos sobre o campo da Saúde Mental. A organização do congresso também oferecerá apresentações musicais e culturais em parceria com o Ministério da Cultura, além de trabalhos resultados de oficinas de arte e geração de renda dos serviços de saúde mental.

A segunda edição do congresso conta com 32 convidados nacionais e três convidados internacionais confirmados, vindos da Itália e da Inglaterra. Os interessados em participar do evento devem preencher a ficha de inscrição online, no site www.saudemental2010.com.br.

Mais informações através do site do congresso, ou pelo telefone (21) 2260-6999, da secretaria executiva do II Congresso Brasileiro de Saúde Mental.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fórum quer desmistificar campo de trabalho do internacionalista

14/05/2010 13:44

O I Fórum Regional Brasileiro de Relações Internacionais, evento organizado pelo curso de Relações Internacionais (R.I.) da UFSC em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), acontece nos dias 14 e 15 de maio no Auditório da Reitoria. O Fórum, que tem a abertura prevista para as 19 horas desta sexta-feira, pretende desmistificar o campo de trabalho do internacionalista, esclarecendo como o graduando em R. I. pode atuar no mercado. “Nós queremos divulgar onde e como esse profissional pode trabalhar, questão que gera dúvidas até mesmo em quem se inscreve para o curso no vestibular”, explica o diretor de Marketing do comitê organizador e estudante da 3ª fase de RI, Lucas Brandão.

O evento foi planejado pelos alunos com ajuda dos departamentos dos cursos. A iniciativa surgiu em abril deste ano no Encontro Nacional dos Estudantes de Relações Internacionais (ENERI), a partir da sugestão da Federação Nacional dos Estudantes de Relações Internacionais (FENERI), que desejava reunir acadêmicos e profissionais da área para discutir o tema fora das salas de aula. A ideia também foi posta em prática nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sudeste, onde o evento ocorre nos mesmos dias.

A programação do encontro conta com palestrantes dos principais campos de atuação (Diplomacia, Comércio Exterior, Direito Internacional, Negociação Internacional, Organizações Internacionais e Não-governamentais) e das universidades privadas participantes. A palestra de abertura será proferida pelo 1º Secretário do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e diplomata, Rodrigo Meirelles Coelho. No sábado, 15 de abril, às 14 horas, será a vez do coordenador de projetos em São Paulo da ONG Solidariad Internacional, Peter Sijbrandij, que vai discutir o trabalho dos internacionalistas nas questões sócio-ambientais. Natural dos Países Baixos. Ele tem uma longa experiência na área de cooperação internacional devido à sua participação em programas de desenvolvimento na América Latina, Ásia e Holanda.

O encerramento ficará por conta do técnico do Projeto de Extensão Industrial Exportadora – que beneficia micro, pequenas e médias empresas de tecnologia de informação e comunicação de Criciúma – Gabriel Palma Santos. Ex-trainee da Companhia de Bebidas das Américas (AMBEV), Santos vai abordar a inserção do profissional de Relações Internacionais no setor privado.

Lucas Brandão diz que as palestras não estão direcionadas apenas aos alunos de RI. “O nosso curso tem bases de Direito, História, Política e Economia. Por isso, as discussões do fórum podem servir para muitos alunos”. As inscrições devem ser feitas pelo blog www.forumrisul.blogspot.com/

mediante pagamento de uma taxa de R$10,00.

Mais informações:

I Fórum Regional Brasileiro de Relações Internacionais

Blog: http://www.forumrisul.blogspot.com

E-mail: forumrisul@gmail.com

Por Ingrid Fagundez/bolsista de jornalismo na Agecom

Programação

Local: Auditório da Reitoria – Universidade Federal de Santa Catarina

14/05 – Sexta-Feira

18h00 – Credenciamento

19h00 – Abertura

19h30 – Palestra Magna de Abertura do Fórum –

Diplomacia – O Ministério das Relações Exteriores

Rodrigo Meirelles Gaspar Coelho – 1º Secretário do Ministério das Relações Exteriores (MRE) Rodrigo Meirelles Gaspar Coelho

Diplomata. Mestre em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores. Autor do livro “Proteção Internacional dos Direitos Humanos: A Corte Interamericana e a Implementação de suas Sentenças no Brasil” (Juruá, Curitiba).

21h00 – Café de Abertura

15/05 – Sábado

10h00 – Palestra

O Papel Social do internacionalista

Prof. Dr. Karine de Souza da Silva –

Univali – Cátedra Jean-Monnet (U.E)

12h00 – 14h00 – Pausa Para o Almoço

14h00 – Palestra Internacional –

ONGs e os Internacionalistas nas questões Sócio-Ambientais.

Pieter Sijbrandij – Países Baixos

Coordenador de Projetos em São Paulo

ONG Solidaridad NL

16h00 – Palestra –

O internacionalista e o Direito Internacional

Prof. Dr. André Lipp Pinto Basto Lupi

Univali

17h30 – Coffee Break

18h00 – Palestra Magna de Encerramento –

A inserção do Internacionalista no Setor Privado

Gabriel Sant`Ana Palma Santos

Projeto Extensão Industrial Exportadora

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Instituto Gene/SC

Graduado em Relações Internacionais e Direito, ex-trainee da AMBEV, Santos falará sobre a Inserção do Internacionalista no Setor Privado

19h30 – Encerramento

Mostra de ensino, pesquisa e extensão da UFSC no Centro terá também programação artística

14/05/2010 13:38

Além da programação técnico-científica que a UFSC vai mostrar na Sepex Itinerante, nos dias 19 e 20 de maio, apresentações de projetos artístico-culturais convidarão quem estiver passando pelo Centro de Florianópolis a parar e conhecer um pouco da universidade.

Os espetáculos de teatro, música e dança acontecem no Largo da Alfândega, em um palco que será montado próximo à tenda da Sepex Itinerante. Todas as apresentações são gratuitas. A Sepex Itinerante faz parte das comemorações do cinquentenário da UFSC. Na versão itinerante a Sepex tem apoio da Água Mineral Santa Rita.

Confira a programação artístico-cultural:

Quarta-feira – 19/5

10h – Abertura Oficial da Sepex Itinerante, com a presença de representantes da Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina.

Visita aos Estandes

10h30min – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade da UFSC Coreografias: Jardineira, Ratoeira, Pau de Fita e Arco de Flores.

Coordenação: Professora Marize Amorim Lopes, CDS/UFSC.

12h30min – Intervenção Urbana – Artes Cênicas

Alunos do Curso de Bacharelado em Artes Cênicas da UFSC realizam uma “invasão” no centro da cidade através de intervenção urbana que investiga as figuras de migrantes de todas as partes.

Coordenação: Professor Toni Edson, Cearte/CCE/UFSC.

15h30min – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade da UFSC Coreografias: Farinhada e Florianópolis Ilha da Magia.

Coordenação: Professora Marize Amorim Lopes, CDS/UFSC.

18h – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade da UFSC

Coreografias: Rendeira, Pau de Fita e Arco de Flores.

Coordenação: Professora Marize Amorim Lopes, CDS/UFSC.

Quinta-feira – 20/5

10h30min – Sessão de Contos – Artes Cênicas

Acadêmicos do Curso de Bacharelado em Artes Cênicas da UFSC remontarão à tradição de propagar as histórias de maneira oral, com histórias para todos os públicos.

Coordenação: Professor Toni Edson, Ceartes/CCE/UFSC.

12h – Apresentação de Maculelê e Roda de Capoeira

Atividades do Projeto Capoeira Comunitária, do Centro de Desportes da UFSC. Coordenador: Professor:Carlos Luiz Cardoso, Bolsista: Tágua de Moraes, Educador Popular: Edvaldo de Souza Santos (Mestre Nanã) e Monitor: Daniel Cristiano Savenhago.

15h30min – Apresentação do Madrigal e da Orquestra de Câmara da UFSC

Repertório de músicas da Renascença, do Barroco e da MPB. Atividades dos projetos de extensão do Departamento Artístico Cultural/SeCArte. Coordenação: Miriam Moritz.

18h30min – Apresentação do Coral da UFSC

Repertório de músicas da MPB. Projeto de extensão permanente, desde 1963, do Departamento Artístico Cultural/SeCArte. Coordenação: Miriam Moritz.

Serviço:

O QUE: Programação Artístico-Cultural da Sepex Itinerante

ONDE: Palco da Sepex Itinerante no Largo da Alfândega, Centro de Florianópolis

QUANDO: Dias 19 e 20 de maio de 2010, quarta e quinta-feira, em vários horários, entre 10h e 19h.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

Fonte: [CW] DAC/SeCArte/UFSC, com material fornecido pelos coordenadores dos projetos.

Fotos: Coral, Madrigal e Orquestra de Câmara / Nilson Só / 2009

Professor e alunos de Artes Cênicas / Clóvis Werner / 2010

Leia também:

– UFSC mostra projetos de ensino, pesquisa e extensão no Centro de Florianópolis

– Curso de Direito da UFSC divulga métodos alternativos de resolver conflitos

– UFSC orienta população no Largo da Alfândega sobre perigos de intoxicações

Nova edição do livro Cadernos da noite será lançada em Videira

14/05/2010 12:39

Nesta terça-feira, dia 18, o poeta Alcides Buss lança em Videira a nova edição do livro Cadernos da noite (Caminho de Dentro Edições, 120 p.). O lançamento acontece na sede da Unimed e faz parte do projeto Encontro Marcado, que divulga a literatura catarinense nas escolas de ensino fundamental.

Cadernos da noite foi publicado pela primeira vez em 2003 e agora recebe nova diagramação e atualização ortográfica, além de uma figura de entrada, representando Medusa, assinada pela artista plástica Julia Iguti. À coletânea, o autor acrescentou também um novo poema, “Moderno vaso grego”, que faz alusão ao famoso soneto “Vaso grego”, de Alberto de Oliveira.

Nas palavras do crítico literário de São Paulo, Fábio Lucas, os poemas da obra de Buss vêm “revestidos de uma linguagem nova, moderna, admiravelmente atual”. Já Carlos Appel, de Porto Alegre, “Cadernos da Noite nos dá a certeza de que estamos ante um novo clássico: tem a lavratura certa, o verso na medida exata, a intenção solar. Clássico, pois incorpora o coletivo e lhe confere voz pessoal, inconfundível e única”.

Alcides Buss iniciou sua carreira literária em Joinville com o livro Círculo quadrado. Na década de 70, como diretor de cultura da prefeitura, foi responsável por um trabalho de transformação cultural reconhecido nacionalmente, a tal de ponto de Joinville ser chamada na época de “Capital cultural do Estado”.

Em Florianópolis, para onde se transferiu na década seguinte, criou na UFSC uma das primeiras oficinas de criação literária do País. Difundiu no Brasil e no Exterior o Varal Literário, uma forma alternativa de divulgação da poesia. Criou o Movimento de Ação do Livro: o livro em movimentação e, por 17 anos, dirigiu a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente coordena o Círculo de Leitura de Florianópolis.

Cadernos da noite

Alcides Buss

Caminho de Dentro Edições

120 p. – R$ 25,90

Curso de Direito da UFSC divulga métodos alternativos de resolver conflitos

14/05/2010 09:16

Durante a mostra de ensino, pesquisa e extensão que a UFSC realiza nos dias 19 e 20 de maio, no Largo da Alfândega, o público poderá conhecer a Mediação. O método que estimula as pessoas a decidirem qual a melhor solução para conflitos, evitando processos judiciais, será apresentado por estudantes e professores do Curso de Direito.

“A Mediação é um método que tem se mostrado mais eficaz e menos traumático, pois não há a arbitrariedade de um juiz para tomar a decisão”, explica o professor do Departamento de Direito da UFSC Ildemar Egger. Segundo ele, durante o processo há um mediador, que tem o papel de facilitador, e seu trabalho é baseado nos interesses e vontades dos envolvidos. O objetivo é resolver o problema, e não definir uma sentença para quem quer que seja. Em geral o mediador é um advogado, mas também podem atuar pessoas de outras áreas do conhecimento.

O professor Ildemar Egger é coordenador do Projeto Pacificar, voltado para a busca de oportunidades de trabalhar conflitos cooperativamente. A proposta é sensibilizar os alunos do Curso de Direito da UFSC sobre a necessidade de abordar os problemas de um modo mais positivo e ensaiar novos modelos de mediação. De acordo com o professor, essa sistemática vem gerando resultados satisfatórios tanto no Brasil como em outros países, especialmente em contextos familiares.

Criado em março de 2009, o Projeto Pacificar se propõe, por meio de métodos extrajudiciais, a agilizar a resolução e humanizar o relacionamento entre as partes. Os serviços são gratuitos, destinados à comunidade, e os atendimentos são realizados no Núcleo de Mediação e Arbitragem, localizado no primeiro andar do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC

Durante a mostra da UFSC no Largo da Alfândega, integrantes do projeto distribuirão folderes, prestarão informações jurídicas e divulgarão os métodos extrajudiciais de resolução de conflitos. “Quando for o caso, as pessoas poderão preencher formulários para serem atendidas no Escritório Modelo de Assistência Jurídica da UFSC”, explica o professor Ildemar.

Saiba Mais:

Arbitragem

Outro método extrajudicial é a Arbitragem, no qual se escolhe, de comum acordo entre as partes, uma ou mais pessoas para dar solução ao conflito. No Brasil essa abordagem tem sido empregada na resolução de questões de direitos patrimoniais, compreendendo tudo aquilo que se pode dispor, alienar ou vender, como os bens de propriedade particular. Mas, assim como ocorre no Poder Judiciário, a decisão é dos árbitros e não das partes, sendo obrigatória e, portanto, deve ser cumprida. Como numa ação de despejo, por exemplo.

Mais informações sobre a Mediação:

Ildemar Egger (48) 9983-1330 / egger@ccj.ufsc.br

EMAJ – (48) 3721-9410 / 3721-9816

Mostra no Centro de Florianópolis

A versão itinerante da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão que a UFSC leva para o Largo da Alfândega na próxima semana faz parte das comemorações dos 50 anos da Universidade. A atividade no Centro de Florianópolis é uma mostra do que é o principal evento de divulgação de ciência e tecnologia da UFSC, que ocorre tradicionalmente em outubro. Para apresentação das atividades por professores, servidores e estudantes, será montada uma tenda no Largo da Alfândega, nos dias 19 e 20 de maio.

Serão 14 estandes para demonstração de projetos sobre mata atlântica, plantas medicinais, povos indígenas, a língua brasileira de sinais, assistência jurídica, tecnologias de saneamento, ações de popularização da Física, Matemática e Química e atividades físicas oferecidas à comunidade pela UFSC, entre outros trabalhos. Em frente à tenda, apresentações culturais convidarão quem estiver passando pelo Centro a parar e conhecer um pouco da universidade. A visitação será aberta entre 10 e 19 horas. Na versão itinerante a Sepex tem apoio da Água Mineral Santa Rita.

Saiba Mais:

Informações sobre os estandes da Sepex itinerante

Mais informações:

Professora Débora Peres Menezes

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão

Fone: 3721-9716 / E-mail: debora@reitoria.ufsc.br

Professor Nelson Canzian da Silva

Diretor do Departamento de Projetos de Extensão

Fone: 48 3721-8305 / E-mail: canzian@reitoria.ufsc.br

Leia também:

– Mostra de ensino, pesquisa e extensão da UFSC no Centro de Florianópolis terá também programação artística

– UFSC orienta população no Largo da Alfândega sobre perigos de intoxicações

UFSC promove debate sobre estudos de países africanos e africanidades no Brasil

14/05/2010 09:04

Entre os dias 17 e 19 o Núcleo Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFSC promove uma série de debates sobre os países africanos e as africanidades no Brasil. O objetivo do evento é incitar reflexões a respeito da posição do país sobre os estudos africanos, já que o Brasil ainda não possui tradição institucional forte sobre o tema e deixa de contribuir de forma decisiva para estudos afro-brasileiros e africanos.

“Djumbai: Brasil e países africanos construindo outros saberes” vai acontecer no auditório da Reitoria da UFSC e tem o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter), Centro de Comunicação e Expressão (CCE), Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e do Instituto de Assuntos Latino-Americanos (Iela).

Conferências, mesas de discussão, minicursos e debates sobre o filme “Atlântico negro: na rota dos orixás” são as atividades realizadas durante os dois dias de evento, nos períodos da manhã, tarde e noite. Através da programação, a comunidade acadêmica, as entidades de movimentos sociais e a comunidade em geral poderão debater os temas interdisciplinares, desconstruindo idéias fixas e pré-concebidas a respeito das africanidades. Neste sentido, Djumbai se torna a expressão legítima do evento, uma vez que significa, na língua crioula de Guiné-Bissau, um “encontro de diálogos entre pessoas que socializam, aprendem e ensinam”.

As atividades serão ministradas por profissionais de várias instituições do país, dentre elas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), Casa das Áfricas, de São Paulo, Universidade de Brasília (UnB) e Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). No primeiro dia do evento também acontecerá o lançamento de livros dos autores Joel Aló Fernandes, Christian Múleka Mwewa e José de S. Miguel Lopes.

Os minicursos serão realizados em salas do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC. As inscrições para as atividades podem ser feitas no Auditório da Reitoria, antes da abertura do evento. Para mais informações com o Iela, através do telefone (48) 3721-9297 (ramal 37).

Dia 18 de maio – Minicursos

14h – Novo olhar para as relações afro-brasileiras: a implantação da lei 10.639/03 – Múleka Dítoga wa Kalenga

15h30 – A primeira experiência da construção de socialismo em África: o caso de Moçambique e a cultura africana no Brasil: mudanças, divergências, convergências – José de Sousa Miguel Lopes

Local: Salas indicadas na recepção do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ).

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC promove Astronomia na Calçada com observação da Lua

13/05/2010 17:54

O Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) da UFSC promove nos dias 21, 22 e 23 de maio a Astronomia na Calçada. O evento ocorrerá das 19h às 20h30, antes da apresentação da peça “As Luas de Galileu Galilei”, que estará em cartaz no Teatro da UFSC. Se o céu estiver nublado a atividade do respectivo dia será cancelada.

Quem passar pela calçada do Teatro ou assistir a peça poderá observar a Lua através de telescópios e binóculos, disponibilizados pelo GEA ou trazidos pelos interessados, e aprender o nome de algumas de suas crateras. A Astronomia na Calçada foi popularizada na década de 1970 pelo americano John Dobson, astrônomo amador e construtor de telescópios.

Os convites para assistir “As Luas de Galileu Galilei”, após a observação da Lua, são gratuitos e devem ser retirados na quinta e sexta-feira, 20 e 21 de maio, das 14h às 18h, no Departamento Artístico e Cultural (DAC). O telefone do Departamento é (48) 3721-9348.

“Pretendemos montar instrumentos simples, tais como telescópios refratores de 60mm ou mesmo binóculos de 50mm para que as pessoas possam observar a Lua. A fase lunar é bem favorável para este tipo de observação, uma vez que ela estará cerca de 60 a 80% iluminada durante as datas escolhidas”, explica Alexandre Amorim, coordenador da atividade e integrante do GEA.

Segundo Amorim, a Lua é o objeto mais brilhante do céu noturno, sendo possível sua observação apesar da poluição luminosa no local. “Com instrumentos simples é possível identificar as crateras mais destacadas da Lua, tais como Proclus, Tycho, Platão e Copérnico, além dos Mares da Tranquilidade, da Serenidade e das Crises”, ressalta.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9241 e 9618-3063, com Alexandre Amorim, ou pelo e-mail costeira1@yahoo.com.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Falece professor aposentado do Departamento de Saúde Pública

13/05/2010 10:59

Faleceu nesta quarta-feira, dia 12/05, o professor Sebastião Ivone Vieira, aposentado, lotado no Departamento de Saúde Pública do Centro de Ciências da Saúde da UFSC. O velório acontece nesta quinta-feira, 13/5, no Cemitério Jardim da Paz. O sepultamento acontecerá às 17 horas no mesmo local.

O professor tinha 73 anos e foi admitido na UFSC em 9 de abril de 1976. Aposentou-se em 7 de julho de 2005. O docente prestou serviços no Departamento de Saúde de Higiene e Segurança do Trabalho, no ano de 2005.

Graduado em Medicina pela Universidade do Rio Grande do Sul, doutor em Engenharia de Produção e mestre em Saúde pública pela UFSC, Sebastião Ivone Vieira contava com diversas especializações em áreas como medicina do trabalho e saúde ocupacional.

O professor era colaborador da Associação Catarinense de Medicina do Trabalho e autor de diversos livros. Entre eles, ´Guia de Alimentação para a Qualidade de Vida do Trabalhador` e ´Acidentes do Trabalho e Serviço, Doenças Profissionais e do Trabalho`. É também autor do ´Manual do Perito Judicial – Insalubridade/Periculosidade` e ´Manual de Saúde e Segurança do Trabalho`.

Grade da TV UFSC ressalta os 50 anos da Universidade

13/05/2010 10:52

Foi lançada esta semana, em evento realizado na reitoria, a nova programação da TV UFSC – Canal 15 da NET, com a apresentação de quatro programas comemorativos ao cinquentenário da Universidade: “Eu faço parte desta história”, “Memória UFSC”, “Universidade já” e “UFSC em minha vida”.

Estiveram presentes o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata; o secretário municipal de Educação de Florianópolis, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz; o diretor da TV UFSC, Fernando Antônio Crocomo; o primeiro secretário geral da UFSC, Aluízio Blasi; e o diretor do Departamento de Cultura e Eventos, Luiz Roberto Barbosa.

Também compareceram ex-alunos que fizeram parte da equipe da TV UFSC nos anos em que se graduaram no curso de Jornalismo, e que hoje são profissionais de destaque em importantes veículos de comunicação catarinenses.

Na solenidade, foi reforçado o compromisso da TV Universitária de servir de laboratório para que estudantes coloquem em prática o que é ensinado em sala de aula. Além disso, a intenção é aproximar a instituição da comunidade e dar visibilidade à produção científica, filosófica, artística e tecnológica da instituição.

Também houve homenagens a pessoas importantes na história da TV UFSC, como a ex-diretora Sidnéia Gaspar de Oliveira e a coordenadora administrativa Liliane Regis.

Mudança – Desde sua criação, em 1998, a TV UFSC retransmitia a Sesc TV de São Paulo. Porém, sob a gestão de Fernando Crocomo, a grade foi ocupada com a reprise dos programas da própria TV UFSC. Segundo o professor, “as pessoas têm ligado e pedido para reprisar” a grade, e desde que o canal passou a exibir a programação da TV Universitária diariamente, de forma ininterrupta, a audiência tem aumentado.

Além disso, graças ao apoio do Instituto Nacional de Convergência Digital (INCD), a TV agora conta com um exibidor (computador com grande capacidade de armazenamento que gera lista de vídeos exibidos de maneira automatizada) e câmeras de alta definição – embora ainda não tenha transmissão em high definition.

No último ano, a equipe dobrou de tamanho. São 17 pessoas entre professores, servidores técnico-administrativos, alunos de graduação e de pós-graduação.

TV Cultura – O reitor Alvaro Prata anunciou um compromisso público com a volta da programação da TV Cultura, desde 2008 fora do ar. Esclareceu que finalmente descobriu-se o caminho legal para a reativação da emissora, através de uma parceira com a TV Brasil, do governo federal. Segundo o diretor da TV UFSC, Fernando Crócomo, a Universidade Federal de Santa Catarina está empenhada em ajudar a resolver os problemas da TV Cultura, e tem intenção de colaborar com a sua programação. A TV Cultura é apoiada pela Fundação Jerônimo Coelho, que passa por dificuldades financeiras.

Os novos programas

“UFSC em minha vida – Depoimentos”

A TV Universitária quer saber qual é o papel que a UFSC desempenha na vida de seus alunos, servidores e docentes. Para isso, foram coletados relatos nos diversos centros e espaços da instituição que mostram o sentimento da comunidade em relação à UFSC.

“Universidade já”

Faz a cobertura dos principais acontecimentos da Universidade. Para o ano do cinquentenário, foi criado o Universidade Já especial dos 50 anos, que são boletins informativos sobre eventos relacionados à data.

“Memória UFSC 50 anos”

Traz imagens do arquivo do curso de Jornalismo da UFSC e material inédito produzido pela TV UFSC, resgatando momentos marcantes da história da instituição.

“Eu faço parte desta história”

Entrevistas com pessoas que participaram da criação e do desenvolvimento da UFSC. Durante este ano, serão entrevistados ex-reitores, alunos, servidores e docentes que deixaram a sua marca na instituição.

Outros programas

“Primeiro plano” – Apresenta trabalhos de conclusão de curso de estudantes do Jornalismo da UFSC

“UFSC entrevista” – Mayara Vieira conversa com pesquisadores, professores e funcionários da Universidade

“Sessão cinema” – Exibição de clássicos que são de domínio público.

“Tome Ciência” – O jornalista André Motta Lima trata com seus convidados de temas das áreas de ciência e educação.

“Justiça do Trabalho na TV” – Programa produzido pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina que coloca os direitos do trabalhador em foco.

Por Felipe Costa / Bolsista na Agecom

UFSC orienta população no Largo da Alfândega sobre perigos de intoxicações

13/05/2010 10:14

Imagens: CIT/SC

Imagens: CIT/SC

Agrotóxicos, metais e solventes, plantas tóxicas, animais peçonhentos, medicamentos, produtos para higienização e desinfecção domiciliar, como detergentes, alvejantes, ceras, produtos para tratamento de água para piscina, água sanitária, inseticidas, raticidas e repelentes estão entre as substâncias responsáveis pela maioria das intoxicações em Santa Catarina.

Em 2009 o Centro de Informações Toxicológicas (CIT/SC), que funciona junto ao Hospital Universitário da UFSC, atendeu 10.197 pedidos de informações. Desde 1984 o setor acumula 131.818 atendimentos. O trabalho realizado pelo setor será levado ao Centro de Florianópolis nos dias 19 e 20 de maio, quando a UFSC realizará a edição itinerante da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). A tenda da UFSC será montada no Largo da Alfândega, com visitação aberta ao público entre 10h e 19h.

Durante o evento, a equipe do Centro de Informações Toxicológicas distribuirá material educativo e orientará sobre acidentes com animais peçonhentos, plantas tóxicas e intoxicações em geral. O público visitante também poderá observar animais peçonhentos de pequeno porte com lupas. Além disso, haverá exposição do acervo de animais venenosos do CIT.

O Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC) mantém um serviço de plantão permanente durante 24 horas. O contato deve ser feito pelo telefone 0800-643-5252.

Na Sepex itinerante serão montados, 14 estandes para demonstração de projetos da UFSC sobre Mata Atlântica, plantas medicinais, povos indígenas, informações toxicológicas, língua brasileira de sinais, assistência jurídica, tecnologias de saneamento e atividades físicas oferecidas à comunidade, entre outros. A programação faz parte da agenda de comemoração dos 50 anos da UFSC. Na versão itinerante a Sepex tem apoio da Água Mineral Santa Rita.

Mais informações sobre o Centro de Informações Toxicológicas: (48) 3721-9083 / 0800-643-5252 (Ligação Gratuita 24h) / www.cit.sc.gov.br

/ cit@hu.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Estatísticas do Centro de Informações Toxicológicas:

– Número total de atendimentos registrados no período de maio de 1984 a dezembro de 2009: 131.818

Causas:

– Medicamentos: 27.180

– Animais peçonhentos ou não: 53.345

– Produtos químicos industriais: 7.518

– Agrotóxicos: 13.275

– Raticidas: 3.949

– Domissanitários: 8.835

Veja estatísticas completas em: http://www.cit.sc.gov.br/index.php?p=estatisticas_gerais

Saiba Mais:

Informações sobre os estandes da Sepex itinerante

Mais informações:

Professora Débora Peres Menezes

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão

Fone: 3721-9716 / E-mail: debora@reitoria.ufsc.br

Professor Nelson Canzian da Silva

Diretor do Departamento de Projetos de Extensão

Fone: 48 3721-8305 / E-mail: canzian@reitoria.ufsc.br

Leia também:

– UFSC mostra projetos de ensino, pesquisa e extensão no Centro de Florianópolis

– Mostra de ensino, pesquisa e extensão da UFSC no Centro de Florianópolis terá também programação artística

– Curso de Direito da UFSC divulga métodos alternativos de resolver conflitos

Museu da UFSC busca diálogo entre pesquisadores e indígenas sobre exposição de objetos religiosos

12/05/2010 19:48

Fotos: Lucas Sampaio

Fotos: Lucas Sampaio

A discussão sobre o direito das comunidades indígenas de se posicionarem sobre a exposição pública em museus de elementos místicos, sagrados ou etnográficos da sua cultura mobiliza antropólogos e museólogos de todo o mundo. Em adesão a esse movimento internacional emergente, o Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, ligado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, promove no dia 20 de maio a mesa-redonda “Retorno de coleções museológicas às comunidades de origem”. Um dos resultados dessa iniciativa será a formação de um banco de dados digital com as informações etnográficas coletadas pelos pesquisadores brancos que possa ser compartilhado e criticado pelas nações indígenas.

Com início às 15h, no Auditório do Museu Universitário, o encontro vai colocar lado a lado representantes da academia e da nação indígena para dialogar sobre condutas e procedimentos éticos devidos pelas instituições na apropriação dos elementos das culturas autóctones. Participam da mesa Hans Peder Behling, doutorando e mestre em Ciências da Linguagem pela Unisul e professor universitário dos cursos de Comunicação Social da Furb e Univali; Aldo Litaiff, doutor em Antropologia, pesquisador do Museu da UFSC e Leonardo Vera Tupã, representante da comunidade Guarani de Santa Catarina.

A iniciativa da comunidade acadêmica em busca do diálogo foi provocada pela consternação dos próprios índios, que no Canadá se queixaram ao governo da exposição de objetos de rituais sagrados e da interpretação atribuída a eles. Trata-se de respeitar o significado simbólico atribuído aos produtos culturais e entrar em acordo com os atores a quem pertencem sobre a decisão de expô-los ou não e de como expô-los, explica Litaiff, que até o final do ano publica o primeiro livro sobre mitologia Guarani, composto por narrativas colhidas durante dois anos em aldeias do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo.

Fonte: Raquel Wandelli, jornalista SeCArte/UFSC; Fones: 3721-9459 e 9911-0524, raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

Concha Acústica da UFSC recebe comitiva da Festa Nacional do Pinhão

12/05/2010 19:03

A Concha Acústica da UFSC sediará nesta quinta, 13/05, às 12h30, o lançamento da 22ª Festa Nacional do Pinhão. Estarão presentes rainha, princesas, músicos e equipe de divulgação da festa, que fará seu lançamento oficial na Concha Acústica, com distribuição de pinhão, folders e sorteios de cds. O lançamento do evento já ocorreu no campus em anos anteriores.

Sobre a festa em Lages

A 22ª Festa Nacional do Pinhão acontece este ano de 27 de maio a 6 de junho, no Parque de Exposições Conta Dinheiro em Lages (SC). A cidade é capital do Turismo Rural, polo da Serra Catarinense, com 243 anos de história, localizada a 209 km de Florianópolis.

A festa teve início na década de 1970 e, desde então, tem como objetivo maior a valorização da cultura e das tradições serranas. Ao longo do tempo também se tornou grande evento gastronômico e cultural do Sul do Brasil.

Este ano contará com dez shows nacionais, além dos palcos alternativos, festival de música nativista, danças, teatro e outras atividades. Sobem ao palco principal Sérgio Reis (27/5), Maria Cecília e Rodolfo (28/5), Luan Santana (29/5), Só Modão (30/5), Jorge e Mateus (02/6), Alexandre Pires (03/6), Hugo Pena e Gabriel (04/6),) Skank (05/06) e Tchê Barbaridade (06/6).

Junto com a festa do Pinhão acontece a 18ª Sapecada da Canção Nativa e a 10ª Sapecada Serra Catarinense, festivais de músicas nativistas promovidos pela Prefeitura de Lages, através da Fundação Cultural.

Na 18ª Sapecada da Canção Nativa participam compositores com músicas inéditas de qualquer parte do Brasil e outros países e na 10ª Sapecada da Serra Catarinense podem participar somente compositores, intérpretes e músicos de Santa Catarina. A 10ª Sapecada da Serra Catarinense acontece no dia 28 maio e a 18ª Sapecada da Canção Nativa está programada para os dias 30 e 31 de maio e 01 de junho.

Uma semana antes do início da festa é montada, no centro da cidade, uma pequena estrutura da festa chamada Recanto do Pinhão, que inicia duas semanas antes da festa e se estende até o término da Festa, com shows diários e gastronomia típica.

A gastronomia na festa conta com a variedade dos pratos típicos da serra catarinense, embora os pratos típicos produzidos à base de pinhão sejam os mais procurados pelos turistas. É possível apreciar bebidas, como o tradicional choconhaque, feito de conhaque e chocolate quente. Na festa, o turista pode adquirir o livro de receitas, com os principais pratos feitos com o fruto da araucária. As receitas são selecionadas pela Fundação Cultural de Lages e o livro é distribuído gratuitamente para os turistas.

A rainha Roberta Steffen Baggio e as princesas Kelen Cristina Correa e Aline da Rosa Maciel foram escolhidas em concurso, que exigiu pleno conhecimento das tradições, da gastronomia e dos atrativos turísticos de Lages.

SERVIÇO:

O QUÊ: Lançamento da 22ª Festa Nacional do Pinhão na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: Quinta, 13/05, às 12h30

ONDE: Concha Acústica da UFSC, Praça da Cidadania, defronte do CCE da UFSC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Assessoria de imprensa da 22ª Festa Nacional do Pinhão:

Wilson Bahiano – Fone: (49) 3224-7425; (49) 84064032; wilsonbahiano@hotmail.com; www.festadopinhao.com

Fonte: José Fontenele, Acadêmico de Jornalismo – Departamento Artístico Cultural – DAC: SeCArte: UFSC, com material dos organizadores da festa.

Presidente do Grupo de Estudos de Astronomia lança livro ´Céu, Ilha`

12/05/2010 17:38

Indaga Carmem Fossari, diretora de espetáculos do Departamento Artístico Cultural da UFSC: “por acaso a poesia, a arte e a ciência andam separadas?”. A resposta, para a diretora, pode ser encontrada no livro ´Céu, Ilha`, do astrônomo Adolfo Stotz Neto, que será lançado na terça, 1º/6, às 19h, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

“´Céu, Ilha` é um livro inusitado, escrito na primeira pessoa. Megulhando em suas memórias, revisitando preciosas anotações de seu olhar atento, seduzido pelo encantamento das estrelares noites da Ilha de Santa Catarina, Adolfo revela ao leitor aspectos do Universo sob a ótica da Astronomia”, detalha Carmem, que assina a orelha do livro.

A obra traz 23 contos que têm como personagens principais, além dos astros, as pessoas que habitam o litoral catarinense. “Adolfo escreve o Universo de uma maneira poética, que ele conhece tão bem; acresce em seu livro muito da nossa gente litorânea, em sua sobrevivência cultural, como os pescadores que traçam a rota de sua navegação em busca dos cardumes identificando os mapas do céu. O leitor vai redescobrindo a ilha em seus noturnos céus estrelados; nas gentes de falares rápidos, nos belíssimos anoiteceres e amanheceres”, assinala a diretora.

O lançamento da obra marca os 25 anos do Grupo de Estudos de Astronomia (GEA), criado e atualmente presidido por Adolfo. O evento terá também a exposição de telas do artista plástico Kiko Stotz, irmão do autor.

Informações: adolfostotz@yahoo.com.br ou adolfostotz@hotmail.com

Universidade realiza sessões do Conselho Universitário na próxima terça-feira

12/05/2010 17:05

Serão realizadas na próxima terça-feira, 18/5, duas sessões do Conselho Universitário. A partir de 8h30min ocorre sessão especial, entrando em pauta solicitação do Departamento de Filosofia para concessão de título de Professor Honoris Causa ao docente Newton Carneiro Affonso da Costa. Matemático, lógico e filósofo brasileiro de reputação internacional, devido principalmente a seus trabalhos em lógica, Newton Carneiro Affonso da Costa atualmente é professor visitante do Departamento de Filosofia da UFSC.

A partir de 9h30min, inicia sessão extraordinária, com a seguinte pauta:

1 – Apreciação e aprovação da ata da sessão ordinária realizada em 27 de abril de 2010

2 – Participação dos diretores dos campi da UFSC nas reuniões do Conselho Universitário.

3 – Processo n.º 23080.012747/2010-21

Requerente: FEESC

Assunto: Designação pelo Conselho Universitário de três membros para composição do Conselho Curador da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina – FEESC.

Relator: Conselheiro Edemar Roberto Andreatta

4 – Situação das Fundações de Apoio: atividades e projetos em andamento na FEESC.

Apresentação: Professor Maurício Fernandes Pereira – diretor Presidente da FEESC

5 – Processo no. 23080.011795/2010-14

Requerente: Prof. Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do país para participação em eventos

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

6- Processo no. 23080.000831/2010-14

Requerente: Prof. Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do país para participação em eventos

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

7 – Situação das Obras na UFSC: em andamento, licitadas, em licitação e em fase de projeto.

Apresentação: Vice-reitor Prof. Carlos Alberto Justo da Silva e representantes da PROINFRA, SEPLAN e ETUSC.

8. Concursos públicos para contratação de professores para a educação básica e ensino superior na UFSC.

Apresentação: Professor José André Peres Angotti, diretor de Ensino da PREG e Elza Maria Meinert, diretora do Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas da PRDHS.

9. Informes Gerais

Reuniões (especial e extraordinária) serão transmitidas ao vivo pela internet.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Livro divulga trabalho com kit de sementes crioulas adotado por agricultores de Santa Catarina

12/05/2010 16:20

A capa do livro e agricultores parceiros da iniciativa

A capa do livro e agricultores parceiros da iniciativa

Um livro que está em fase final de edição vai compartilhar a experiência de produção e distribuição de sementes crioulas de espécies como feijão, arroz e milho entre famílias de agricultores de Santa Catarina. ´Kit Diversidade – Estratégias para Segurança Alimentar e Valorização das Sementes Locais` conta como nasceu a proposta, como a ideia foi viabilizada e que resultados foram alcançados. Traz também depoimentos de agricultores que participam da iniciativa e uma discussão sobre a legislação que trata das sementes crioulas no país.

“O livro se dirige aos agricultores em primeiro lugar, mostrando a importância da organização deles, pois esse trabalho só foi possível porque eles quiseram. Depois a políticos, como um documento que tem argumentos para formulação de políticas públicas”, explica o professor do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, integrante do Núcleo e Estudos em Agrobiodiversidade (NEABio), Antonio Carlos Alves. Ele divide a organização da publicação com Adriano Canci (técnico facilitador do Programa Microbacias 2 da Epagri, também coordenador

do Instituto de Agrobiodiversidade) e Clístenes Antônio Guadagnin,

(doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar da Universidade Federal de Pelotas, também extensionista da Epagri de Guraraciaba).

O kit

O projeto kit diversidade foi implantado e continua sendo desenvolvido no município de Guaraciaba, localizado no extremo oeste de Santa Catarina. Um dos objetivos é melhorar as condições de vida dos agricultores da região. A implantação aconteceu a partir de necessidades levantadas junto às famílias e foi incentivada por diagnóstico realizado em 2005, a partir do projeto Microbacias 2. Esse levantamento revelou dados sobre a agricultura familiar em Santa Catarina que preocuparam: 75% dos agricultores haviam deixado de cultivar arroz e 50% não plantavam mais feijão para o seu consumo.

Na mesma época, durante um curso de agroecologia oferecido pelo Núcleo e Estudos em Agrobiodiversidade da UFSC, as famílias ouviram o relato de um caso interessante do Nepal (Ásia), onde comunidades e técnicos desenvolviam um trabalho de resgate de sementes e conhecimentos locais para consumo dos agricultores, chamado de kit diversidade. Inspirado nessa experiência, nasceu o Kit diversidade de Guaraciaba.

O Kit é uma caixa com pacotes de sementes. A composição foi definida em encontros com os agricultores, de acordo com suas preferências e a disponibilidade das plantas. As sementes são produzidas pelos próprios agricultores que ainda possuem variedades locais e conhecimento sobre seu cultivo.

A seleção levou em conta aspectos como importância alimentar e vontade das famílias de trabalhar com determinada espécie ou variedade. Em alguns casos pesaram características positivas da planta, como produtividade, resistência, simplicidade de cultivo e armazenamento, adaptação às condições locais e aos métodos simples de seleção, e a possibilidade de cultivar sem venenos.

A proposta foi implementada em reuniões do projeto Microbacias 2, desenvolvido em processo participativo com os agricultores. O kit foi discutido e colocado em prática numa parceria entre UFSC, extensionistas da Epagri, técnicos do Microbacias 2 e agricultores. O trabalho contou com o apoio de estudantes de graduação e de pós-graduação, professores e pesquisadores do Centro de Ciências Agrárias da UFSC que integram o Núcleo e Estudos em Agrobiodiversidade (NEABio).

Resultados

A publicação mostra que a partir da implantação do kit diversidade o percentual de agricultores que recorria ao mercado para obtenção de arroz baixou de 75% para 42%. Para o feijão a redução foi de 50% para 23%. A avaliação do projeto demonstra também que o impacto dessa mudança representa, no mínimo, 30% da renda bruta da maioria das famílias.

“Muitas famílias voltaram a cultivar alimentos que tinham deixado de lado há mais de 20 anos. O kit também resgatou hábitos alimentares saudáveis que haviam sido perdidos, como o consumo da fava e da ervilha”, lembram os organizadores do livro. Produzir comida em abundância e com qualidade está voltando a ser prioridade para muitos agricultores, destacam na edição.

A experiência também foi importante na aproximação entre o conhecimento acadêmico e das comunidades. A publicação destaca que as famílias de agricultores detêm conhecimentos sobre as sementes, as etapas e componentes do processo produtivo. Esses conhecimentos normalmente são aperfeiçoados a cada safra e na troca entre redes familiares e comunitárias de sementes e de saberes. Para os participantes da iniciativa, o kit fortalece essas redes comunitárias, sem desprezar o apoio da universidade.

“A busca da superação da falsa dicotomia estabelecida

entre o moderno e o tradicional e entre o conhecimento informal dos agricultores e o conhecimento formal acadêmico também pode ser verificada no projeto do kit diversidade”, destaca o professor Antonio Carlos Alves.

Soberania alimentar

“O kit diversidade envolve agroecologia, autosuficiência na produção de alimentos pelos agricultores, segurança alimentar e o resgate da auto-estima dos agricultores”, complementa o pesquisador. O projeto também cria oportunidades para discussões sobre a segurança e a soberania alimentar, a valorização da região e o desenvolvimento sustentável.

Segundo Alves, o cultivo de diferentes espécies vegetais e cultivares manejadas pelos agricultores é essencial para a conservação e ampliação da agrobiodiversidade. Também favorece a preservação do equilíbrio natural entre os inimigos naturais e os agentes causadores de danos às culturas. A distribuição e troca de sementes entre as famílias serve também de estímulo à manutenção e ampliação das relações sociais nas comunidades.

Mas, salientam os editores, os dados levantados nas avaliações e os depoimentos das famílias agricultoras revelam também que

a iniciativa deve ser associada a políticas para a agricultura familiar. “Conservar a agrobiodiversidade em posse dos agricultores

familiares servindo a estes e ao povo urbano pela oferta de

alimentos de qualidade é muito mais que lutar pelas sementes

crioulas e, certamente, vai além da promissora experiência do

kit diversidade”, alertam. Quando o livro estiver concluído, será comercializado e a renda revertida para os agricultores que participaram do trabalho.

Mais informações com o professor Antonio Carlos Alves, e-mail: alves@cca.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-5323

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

O meio rural de Santa Catarina

De acordo com o levantamento do IBGE (1997) (Censo Agropecuário 1995/96), o estado de Santa Catarina conta com cerca de 203 mil estabelecimentos agropecuários, que correspondem a aproximadamente 4% do total de estabelecimentos no Brasil. O Estado caracteriza-se pelo predomínio da agricultura familiar. De acordo com os critérios de classificação do Pronaf, em 2002 a agricultura familiar catarinense representava um universo de cerca de 180 mil famílias, envolvendo mais de 90% da população rural.

A estrutura fundiária do Estado é caracterizada pelo predomínio de pequenas propriedades rurais, com 18% dos estabelecimentos com área inferior a 5 ha, 47% entre 5 e 20 ha, 24% entre 20 e 50 ha, 6% entre 50 e 100 ha e apenas 4% com áreas maiores que 100 há. Embora a agricultura familiar catarinense ocupe apenas 41% da área rural, é responsável por mais de 70% da produção agrícola e pesqueira do estado.

Causas de abandono dos cultivos

Nas reuniões comunitárias para implantação do kit diversidade foram discutidos os motivos que levaram as famílias a deixaram de cultivar variedades mantidas basicamente para a alimentação de autoconsumo.

Entre eles estão:

– diminuição do tamanho das famílias pelo abandono da atividade agrícola;

– dedicação a atividades produtivas de maior expressão econômica como a cultura do fumo e a expansão da bovinocultura de leite;

– perda de determinadas variedades em função de adversidades climáticas;

– possibilidade de aquisição de produtos nos mercados locais

– diminuição das trocas de sementes entre as famílias

Variedade genética

O trabalho com o kit mostrou também a diversidade genética existente entre as 34 principais espécies vegetais crioulas cultivadas para a alimentação pelas famílias rurais do oeste catarinense. Entre estas espécies há mais de 200 variedades locais diferentes, mantidas pelos agricultores familiares. São cerca de 150 variedades de milho, incluindo o milho pipoca; 50 de arroz, em torno de 120 de feijão, centenas de mandioca e dezenas de hortaliças.

Cores

As variedades possuem diferentes tamanhos, cores e sabores. Há o milho roxo, branco, amarelo, laranja, multicolorido e rajado. O arroz preto, vermelho, branco e creme; o feijão mouro, preto, vermelho, branco e verde. Favas com vagens compridas e curtas; ervilhas beges e verdes, lisas e rugosas. Há espécies e variedades cultivadas somente pelos agricultores, sem similares no mercado, como o tradicional porongo, utilizado para fabricação da cuia para o chimarrão, e a esponja, utilizada para lavar louça e tomar banho.

Sabor especial

São espécies e variedades selecionadas e mantidas pelas famílias ao longo de gerações, por apresentarem sabor especial, por tradição mantida ao longo do tempo, por herança repassada através de gerações, para reduzir os custos de manutenção da propriedade. Por não serem transgênicas e serem saudáveis devido ao modo como são produzidas

Restrições a sementes crioulas

A publicação que divulga a experiência com o kit diversidade também reserva espaço para discutir os entraves que a legislação brasileira impõe para a produção de sementes de variedades crioulas. Um dos capítulos traz análises sobre a atual legislação de sementes e mudas no Brasil e seus impactos.

O material destaca dificuldades para a atuação da agricultura familiar em relação à aplicabilidade da Lei de Sementes e Mudas (Lei 10.711/03), de 2003. Uma delas é que sua formulação está em boa parte baseada nas atividades das grandes empresas

do setor agrícola-industrial e no mercado das commodities, o

que gera problemas quanto ao uso de sementes crioulas.

Entre eles:

– Recusa de acesso ao seguro agrícola, pois o mesmo exige que as sementes utilizadas estejam cadastradas no Zoneamento

Agrícola de Risco Climático do MAPA o que só é possível para cultivares registradas no Registro Nacional de Cultivares;

– Em caso de optar pelo Registro Nacional de Cultivares, o formulário pressupõe um alto nível de uniformidade genética, que não existe nas variedades crioulas;

– Proibição da comercialização de sementes produzidas por organização de agricultores da agricultura familiar;

Além de abordar o assunto, a publicação traz sugestões para superação dos impasses legais.

Fonte: Publicação ´Kit Diversidade – Estratégias para Segurança Alimentar e Valorização das Sementes Locais`