Artigo discute transformações do conceito de sociedade civil na América Latina

20/05/2010 12:37

Como lembra Gramsci em Città futura, “se a sociedade atual é ainda capitalista, isso significa que o capitalismo é uma força que ainda não se esgotou historicamente”  e precisa ser superado. Com esse complemento à reflexão do pensador marxista italiano Antonio Gramsci, a professora Ivete Simionatto, do Departamento de Serviço Social da UFSC, encerra artigo em que discute a sociedade civil e as lutas sociais na América Latina.

O trabalho traça um panorama das principais expressões da sociedade civil na América Latina entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000. A análise tem suporte na teoria de Gramsci, que resgatou o conceito de sociedade civil e o renovou para interpretar as transformações nas sociedades capitalistas.

Na introdução do texto a professora lembra que a partir das últimas décadas do século XX a ideia de sociedade civil foi disseminada sob perspectivas diversas e até mesmo opostas. “Permeado de grande ambiguidade, o renascimento da sociedade civil nos anos 1970 converte-se em novo ideal e potente slogan político, interferindo além do debate teórico e acadêmico, na prática política e nas lutas sociais”, destaca.

Segundo ela, nessa fase o conceito tornou-se terreno fértil para a afirmação dos “novos movimentos sociais” e suas pautas de luta – demandas afastadas do movimento operário, enfraquecido frente à crise da social-democracia e do chamado socialismo real (aquele que foi colocado em prática em alguns países).

“A sociedade civil renasce como esfera autônoma, situada entre a economia e o Estado, representação da pluralidade de movimentos sociais, redes, grupos informais e diversas expressões de associativismo, espaço para o desenvolvimento de novas formas de solidariedade, cooperação, ampliação da esfera pública e da defesa da cidadania”, descreve a professora.

Seu texto destaca que na América Latina, especialmente no Brasil e na Argentina, a categoria sociedade civil adquiriu um relevante estatuto para ser pensada como espaço, fora do regime militar, de possibilidade de reinserção na cena política de organizações populares, partidos de esquerda, sindicatos e associações combativas.

Grande política

Mas também se configurou uma concepção de sociedade civil que retira das relações entre Estado e sociedade os conflitos e a disputa entre projetos de classe. ”A sociedade civil despolitiza-se, deixa de configurar-se como terreno da “grande política”, de sujeitos coletivos que buscam interpelar e alterar o Estado, transformando-se em arena desqualificadora das demandas sociais mais globais”, avalia.

As tendências de “direita”, alerta, serviram-se da sociedade civil como campo representativo de interesses privados e corporativos. Fizeram uso desse conceito como suporte a suas reformas neoliberais, intensificadas ao longo dos anos 1990. Sob esse ponto de vista, a pesquisadora faz uma crítica quanto à posição da sociedade civil como um dos pilares da hegenomia neoliberal.

“A sociedade civil surge como um Terceiro Setor, situado entre o Estado e o mercado, cujo papel não é apenas limitar seu poder, mas também substituí-lo em várias de suas funções. Associada a esse arranjo teórico-prático e político, destacou-se como um dos pilares da hegemonia neoliberal na construção de consensos que suprimiram a legitimadade do Estado no enfrentamento da “questão social””, considera.

Em sua opinião, o neoliberalismo exerceu, dessa forma, nos planos ideológico e político, um alto poder disciplinador sobre a sociedade civil, moldando grande parte das organizações aos interesses do grande capital.

Pequena política

Segundo a docente, não há lugar, nesta perspectiva de sociedade civil, para a disputa da hegemonia, visto que a preocupação não é a construção de um novo Estado, mas obter o apoio do mesmo através do acesso aos fundos públicos destinados à maximização de benefícios privados.

Nesse cenário a política não desaparece, mas se dilui, torna-se pragmática, converte-se em “pequena política”, em política de pequenos grupos centrados em questões parciais e cotidianas, articulados em torno de “pactos sociais” que criam obstáculos à organização de lutas mais amplas.

Depois de contextualizar diferentes épocas e “perfis” da sociedade civil, o artigo destaca que suas expressões na América Latina permitem apontar pelo menos três direções e hipóteses. A primeira evidencia uma perspectiva de sociedade civil construída sob os fundamentos da ideologia neoliberal, com destaque para as organizações do Terceiro Setor conservador, orientadas pelos organismos internacionais e agências multilaterais.

A segunda direção engloba organizações, movimentos sociais populares e práticas associativas voltadas à defesa dos direitos sociais, da cidadania e da democracia através do fortalecimento dos espaços políticos-institucionais. As agendas e pautas dessas organizações explicitam fortes críticas ao modelo neoliberal, sem, contudo, apontar para propostas de luta que tenham como horizonte a superação do projeto capitalista.

”A sociedade civil, nesse espectro, desempenha, sem dúvida, um papel importante na organização de interesses e na ativação democrática, mas com pouco significado em termos de unidade política”, considera a pesquisadora.

Na terceira direção, situam-se os chamados movimentos de resistência. Na visão da pesquisadora, sob essa perspectiva podem ser vislumbradas duas tendências. A primeira engloba os movimentos altermundistas (relacionados aos protestos no inicio dos anos 2000 contra o FMI, OMC e o Banco Mundial e a realização dos Fóruns Sociais Mundiais.), com protestos e manifestações contrários à globalização neoliberal e a busca de alternativas ao capitalismo. A luta política aparece convertida em ética e desobediência civil, de contestação ao sistema, mas com reduzidas “capacidades de direção ético-política”.

Superação

A segunda tendência abarca os movimentos de contestação mais orgânicos, como os sindicatos, o MST, os movimentos indígenas, com perspectivas de classe mais definidas  ainda que articulações com os governos tenham provocado ranhuras na independência de classe, na organização interna e no aumento de filiados, complementa.

“Nesta conjuntura, em que a dinâmica dos conflitos sociais adquire novas expressões sob o abalo do neoliberalismo e dos limites do capitalismo, a pressão social e política das forças populares desempenhará um papel central na recuperação do poder político da sociedade civil, especialmente do papel dos institutos representativos dos trabalhadores.”, avalia.

Em sua opinião, a sociedade civil desempenha um papel importante  mas não como campo de interesses particulares e corporativos. “Superar a identificação da sociedade civil com o Terceiro Setor e as ONGs supõe retomá-la como esfera da “grande política”, o que implica a criação de alianças estratégicas entre a classe trabalhadora e os movimentos sociais, com vistas a ampliar o horizonte emancipatório, elevando ao máximo de universalidade o ponto de vista dos grupos subalternos”, destaca a professora.

O artigo ´Sociedade civil e lutas sociais na América Latina: entre a harmonização das classes e as estratégias de resistência` será publicado no livro Capitalismo em Crise, Política Social e Direitos, pela Editora Cortez. A obra está no prelo.

Mais informações: ivete.simionatto@pq.cnpq.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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– Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira

Encontro no CCJ debate governo eletrônico e aplicação das novas TICs

20/05/2010 10:27

O Grupo de Pesquisa em Governo Eletrônico da UFSC promove no próximo dia 27, a partir das 14h, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), o encontro acadêmico do Grupo de Trabalho (GT) E-justiça.

O objetivo é debater as questões do governo eletrônico e a aplicação das novas Tecnologias da Informação e Comunicação no Judiciário (E-justiça). O evento é organizado por pós-graduandos e professores dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento e Pós-Graduação em Direito.

A participação é gratuita e será emitido certificado de extensão pela UFSC para os que assinarem a presença. A inscrição deve ser feita em formulario, limitada aos 100 primeiros interessados.

Programação:

14h – Abertura com o professor Aires José Rover

Pesquisas em Governo Eletrônico

Primeiro bloco:

14h10 – João Batista Lazzari – Juiz Federal: O Processo Eletrônico na Justiça Federal

14h35 – João Alexandre Dobrowolski Neto – Juiz TJSC e coordenação do CGinfo: O Processo Eletrônico no TJSC

15h – Debate do primeiro bloco

Segundo bloco:

15h30 – Cláudio Régis Figueiredo e Silva – Juiz TJSC e doutorando do CPGD: A Gestão do Judiciário e o Acesso à Justiça

15h55 – Aírton José Ruschel – Doutorando do PPGEGC: Um modelo de apoio ao juiz na decisão do saneamento do processo

16h20 – Debate do segundo bloco

16h50 – Considerações finais e encerramento

Mais informações com Aírton José Ruschel pelo email airtonruschel@gmail.com.

Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira

20/05/2010 09:20

Ivete: protagonismo na pesquisa em Serviço Social

Ivete: protagonismo na pesquisa em Serviço Social

Líder do grupo de pesquisa Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e Serviço Social (Nespp), a professora Ivete Simionatto, do Centro Sócio-Econômico, recebe no dia 24 de maio, às 11h, o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos. A cerimônia será realizada a partir de 10h, no auditório do CSE. Na mesma cerimônia serão homenageados servidores técnico-administrativos e docentes recém-aposentados do Centro Sócio-Econômico.

Natural de Tangará (SC), Ivete Simionatto graduou-se em 1977 em Serviço Social pela UFSC e ingressou como docente do Departamento de Serviço Social em 1980. Atualmente atua nos cursos de graduação e de pós-graduação, tendo participado da formação de várias gerações de alunos, com orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso, Iniciação Científica e dissertações de mestrado. Foi protagonista na implantação do mestrado em Serviço Social da UFSC, em 2001, e hoje integra a comissão para a criação do curso de doutorado, o primeiro em uma universidade pública federal na Região Sul na área de Serviço Social.

Com doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-doutorado pelo European University Institute (Itália), é bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D do CNPq. Suas áreas de pesquisa envolvem temas relativos ao Estado, sociedade civil, hegemonia e classes subalternas, além de assuntos referentes às políticas e direitos sociais, formação e exercício profissional do assistente social.

Em colaboração com docentes da Universidade de Brasília (UnB), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), participa do projeto ´Características e tendências contemporâneas da política social no Brasil e na América Latina: concepção, gestão, controle democrático e financiamento`. A pesquisa faz parte do Programa de Capacitação Docente (Procad), da Capes.

Ivete possui significativa produção científica nas áreas em que atua, com livros, capítulos de livros e artigos em revistas nacionais e internacionais, tendo como eixo teórico o pensamento do italiano Antonio Gramsci, tema de sua tese de doutorado. O trabalho foi publicado em 1995 na forma de livro, com o título ´Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social`. Em sua terceira edição, a obra é considerada referência para o Serviço Social brasileiro e latino-americano.

“Este livro é a primeira tentativa de fôlego no sentido de analisar o itinerário brasileiro de Gramsci, através da reconstrução acurada de sua influência no debate político e universitário de nosso país”, destaca Carlos Nelson Coutinho, professor da UFRJ, no prefácio da primeira edição.

“Ao buscar reconstituir o itinerário de Gramsci na realidade brasileira e sua influência no debate político e meios universitários, Ivete busca apresentar a rede de relações sócio-históricas que perpassaram a trajetória do pensador italiano em nosso país, tarefa esta em que demonstra sua indiscutível vocação para a pesquisa”, complementa.

Entre outras atividades, Ivete Simionatto participou da diretoria da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss), da Comissão de Especialistas do MEC e, atualmente, é representante do Centro Sócio-Econômico na Câmara de Pesquisa da UFSC. Integra o corpo editorial de diversas publicações científicas, entre elas a Revista Katálysis, do Curso de Serviço Social da UFSC, periódico indexado à base de dados Scielo, com penetração em países de língua hispânica e em Portugal.

Saiba Mais:

Cerimônia terá também homenagem a servidores docentes e técnico-administrativos do Centro Sócio-Econômico que estão se aposentando:

– Elizabete Simão Flausino – Professora

– João Nilo Linhares -Professor

– Maria de Lourdes Pereira Dias – Professora

– Laércio Barbosa Pereira – Professor

– Renato Francisco Lebarbenchon – Professor

– Ondina Rosa – Servidora

– Sonia Benta Fraga – Servidora

– João Nazareno Madaloni – Servidor

– Maria Manoela Valença – Professora

– Altamiro Damian Préve – Técnico Administrativo

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos:

Universidade homenageia pesquisadores no ano de seu cinquentenário

Criada em 18 de dezembro de 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina completa 50 anos como a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas na produção do conhecimento científico e tecnológico nacional. Para homenagear esse conjunto de cientistas no ano de seu cinquentenário, a universidade instituiu o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, serão reconhecidos. O primeiro destaque foi Raul Antelo, professor e pesquisador de literatura brasileira contemporânea do Centro de Comunicação e Expressão. O segundo foi Wagner Figueiredo, docente do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC, especializado no campo da física da matéria condensada. O terceiro homenageado foi Markus Vinícius Nahas, do Centro de Desportos, referência na área de atividade física e saúde

A organização do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações sobre o prêmio:

Professor Jorge Mário Campagnolo – Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Palestra sobre Neo-humanismo introduz encontro sobre o tema

19/05/2010 19:31

Teoria aliada à prática, baseada no altruísmo, no cooperativismo e no desenvolvimento das potencialidades dos seres, o Neo-humanismo é tema de palestra nesta quinta, 20/05, às 18h30, no miniauditório do Departamento de Economia (CSE).

O evento será ministrado por Didi Ananda Sushiila, que atua junto a escolas neo-humanistas em Porto Alegre, e serve como introdução para o 1º Encontro de Educação Neo-humanista, que acontece neste fim de semana (22 e 23/05) em Florianópolis. Dentre os temas abordados na palestra, estão a ética universal, a ecologia profunda, a educação para o desenvolvimento integral, a racionalidade, a teoria socioeconômica para o bem-estar de todos os seres e a espiritualidade não-dogmática.

Didi é natural de Taiwan, mestra em economia, monja da Ananda Marga e professora de yoga e meditação e também conduzirá o Encontro. Os dois eventos são realizados pelo Grupo de Estudos e Práticas de Prout e Neo-humanismo (Geproneo) da UFSC.

Informações: krisna_mahesh@yahoo.com.br ou 3234-5953.

Diretor da EdUFSC é um dos finalistas do Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2010

19/05/2010 18:46

Com O sexo vegetal, um livro de hai kais ocidentais que transpõe os gêneros literários, o escritor e professor de Literatura da UFSC Sérgio Medeiros foi selecionado entre os finalistas do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa 2010. Publicada pela Iluminuras em 2009, a obra concorre ao prêmio máximo ao lado de nomes como Chico Buarque, Dalton Trevisan, José Saramago, João Ubaldo Ribeiro, Lobo Antunes, Lourenço Mutarelli, Mia Couto, Milton Hatoum, Marina Colassanti, Nélida Piñon. Esses ilustres compõem uma lista de 54 grandes autores da África, Brasil e Portugal, selecionados entre 409 escritores, dentre os quais Medeiros é o único escritor de Santa Catarina que permanece na final.

Os poemas são de inspiração oriental, ameríndia e nonsense, como em: “Diante de um portão, certa folha amarela ergue três dedos grandes, como uma luva que o vento vestisse.” Na verdade, Medeiros subverte a classificação entre os gêneros intercalando e sobrepondo textos que são ao mesmo tempo poesia, teatro, narrativa etc. Produz, como ele mesmo diz, um “gênero impuro, inclassificável”. Mas nada de elucubrações e subjetivismo. A lógica do pensamento oriental marcado pela observação contemplativa da natureza e dos fatos da vida de onde nascem as revelações e as epifanias impera.

O concurso contempla romance, conto, poesia, crônica, dramaturgia e autobiografia, escritos em língua portuguesa e publicados no Brasil em 2009. Compõem a curadoria Benjamin Abdala Jr., Leyla Perrone-Moisés e Manuel da Costa Pinto, com coordenação da consultora literária da Portugal Telecom, Selma Caetano. Recém-nomeado diretor da Editora da UFSC, natural do Mato Grosso do Sul e radicado em Santa Catarina há mais de uma década, Medeiros é o único autor do Estado na final do concurso, que teve como um dos três vencedores na edição anterior o catarinense Cristóvão Tezza e integrante da equipe de jurados nesta edição.

No dia 31 de agosto o júri elege, em votação secreta, os 10 livros finalistas e no dia 8 de novembro realiza a última seleção. Os três livros vencedores serão divulgados e premiados em evento promovido pela Portugal Telecom com R$ 100 mil ao primeiro colocado, R$ 35 mil ao segundo e R$ 15 mil ao terceiro.

Aos 50 anos, Medeiros publicou também “Mais ou menos do que dois” (2002); “Alongamento” (2004); “Totem & Sacrifício” (edição bilíngue, publicada em Assunção, Paraguai, 2008, ainda inédito no Brasil). “Figurantes” está sendo publicado pela Iluminuras. Entre vários livros de antologias de mitos ameríndios e traduções de sua autoria cita, como o mais importante, “Popol Vuh”, o poema maia, publicado em 2007.

Finalista do Jabuti, em 2008, fez mestrado e doutorado em literatura na USP, com um estágio em Paris e pós-doutorado na Stanford University, EUA, sempre associando mitologia ameríndia e literatura. Seus poemas foram traduzidos para o espanhol e inglês e publicados em revistas nos Estados Unidos, México e Paraguai. Este ano, O sexo vegetal sairá nos Estados Unidos, em tradução integral para o inglês.

Veja o link para a lista de autores finalistas: static.publico.clix.pt/docs/cultura/lista_finalistas_15052010.pdf

Leia mais:

Professor Sérgio Medeiros assume direção da Editora da UFSC

Por Raquel Wandelli /Jornalista da SeCArte/UFSC – (48) 37219459 -raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

Museu da UFSC propõe diálogo sobre uso científico da cultura indígena nesta quinta

19/05/2010 18:15

A discussão sobre a ética na relação entre a comunidade científica e as comunidades indígenas na apropriação dos elementos de sua cultura para estudo ou exposição pública está em pauta em todo mundo. Nesta quinta-feira, dia 20, às 15h30min, no Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, da UFSC, a busca de uma conduta acadêmica mais transparente, respeitosa e solidária reúne pesquisadores, museólogos e representantes da comunidade Guarani em torno da mesa-redonda “Retorno de coleções museológicas às comunidades de origem”.

Promovido pelo museu, ligado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, o debate ocorre em adesão aos eventos alusivos à 8ª Semana de Museus, sob o lema Museus para a harmonia social, em razão do Dia Internacional de Museus, comemorado em 18 de maio. Vai tratar principalmente do direito das comunidades indígenas de terem retorno sobre o destino dado pelos pesquisadores brancos aos elementos de sua cultura e de se posicionarem sobre a exposição pública de seus objetos de cunho religioso ou etnográfico.

Participam da mesa Hans Peder Behling, doutorando e mestre em Ciências da Linguagem pela Unisul e professor universitário dos cursos de Comunicação Social da Furb e Univali; Aldo Litaiff, doutor em Antropologia, pesquisador do Museu da UFSC e Leonardo Vera Tupã, representante da comunidade Guarani de Santa Catarina. Uma das medidas propostas para promover uma troca mais igualitária entre as culturas é a formação de um banco de dados digital com as informações etnográficas coletadas pelos pesquisadores brancos, que possa ser compartilhado e criticado pelas nações indígenas. O projeto permitirá, assim, a transferência das informações culturais para as comunidades de origem.

A iniciativa da comunidade acadêmica em busca do diálogo e de uma conduta menos etnocêntrica foi provocada pelos próprios índios, que no Canadá reivindicaram ao governo a restituição de objetos de rituais sagrados e questionaram a interpretação atribuída a eles. “Trata-se de cuidar da recontextualização desses elementos e de entrar em acordo com os atores a quem pertencem sobre a decisão de expô-los e de como expô-los”, explica Aldo Litaiff, que até o final do ano publica o primeiro livro sobre mitologia Guarani, composto por narrativas colhidas durante dois anos em aldeias do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo.

Informações: 3721-9459 e 9911-0524; raquelwandelli@reitoria.ufsc.br; www.secarte.ufsc.br

Por Raquel Wandelli/ Jornalista SeCarte/UFSC

Fotos: Lucas Sampaio

Cinema, Chá & Cultura traz especialista em Shakespeare

19/05/2010 18:02

Cinema, Chá & Cultura traz Shakespeare, novamente, no dia 21 de maio (sexta-feira), às 19 horas. Desta vez, será exibido O Mercador de Veneza (2004) que se passa no século XVI, quando o jovem nobre Bassanio (Joseph Fiennes) pede dinheiro emprestado ao amigo Antonio (Jeremy Irons), para viajar a Belmont e pedir a mão de Portia (Lynn Collins). Como Antonio não tem o dinheiro disponível naquele momento, a solução é procurar o agiota Shylock (Al Pacino), que pede como garantia uma libra da própria carne de Antonio, caso a dívida não seja paga na data estipulada. As ressurgências de preconceitos e discriminações no século XXI nos convidam a lançar um olhar mais aprofundado sobre O Mercador de Veneza.

A peça e o filme revelam os mecanismos da lógica maniqueísta, tomando como objeto de reflexão o ódio racial, religioso e cultural entre o judeu e o cristão, atados em simbiose econômica na Veneza renascentista, centro do capitalismo emergente. A intolerância recíproca é responsável pela explosão dos ódios e agressividades em suas relações de oposição e dependência.

Para apresentação, a convidada é a professora Anna Stegh Camati, que possui graduação em Letras Anglo-Germânicas e mestrado em Literaturas de Língua Inglesa pela UFPR, doutorado em Língua Inglesa e Literaturas Inglesa e Norte Americana pela USP e pós-doutorado pela UFSC. Lecionou na Universidade Federal do Paraná até 1996. Atualmente é professora Titular do Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE). Atua em pesquisa, orientação e docência na Área de Letras, na Graduação, Especialização e Mestrado em Teoria Literária, com ênfase em Dramaturgia e Teatro, principalmente nos seguintes temas: apropriações/ adaptações de Shakespeare, linguagens cênicas e fílmicas, dramaturgias contemporâneas e teatro pós-dramático.

Promovido pela Fundação Cultural BADESC e pela Cultura Inglesa de Florianópolis, Cinema, Chá & Cultura é um projeto dedicado à exibição de filmes relativos a obras literárias da tradição anglófona, com a participação dos organizadores e de convidados, alternadamente. Para os organizadores, professores Anelise R. Corseuil (UFSC), Brígida de Miranda (UDESC), Leon de Paula (UDESC) e Maria Cecília de M. N. Coelho (UFMG), os encontros são uma oportunidade de exibir filmes variados e promover a discussão sobre literatura (principalmente a dramática) e cinema.

A atividade, gratuita, começa com uma apresentação, durante a qual os participantes poderão se servir de chá, feito ao modo inglês, e oferecido pela Cultura Inglesa de Florianópolis. Em seguida será exibido o filme, legendado, em formato DVD.

Informações: (48) 3224-8846

Fundação BADESC: R. Visconde de Ouro Preto, 216 – Florianópolis –

fundacaocultural@badesc.gov.br

Cultura Inglesa: R. Rafael Bandeira, 335 – Florianópolis – 3224-2696 recepcaofln@culturainglesa-sc.com.br

Projeto de extensão da Universidade possibilita compra de produtos orgânicos

19/05/2010 17:35

A Praça da Cidadania, localizada em frente à Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e geralmente usada como um espaço de transição dos estudantes entre um Centro de Ensino e outro, às quartas-feiras, se torna ponto de encontro para aqueles interessados em comprar alimentos orgânicos. Desde 2006, as barraquinhas da EcoFeira Solidária oferecem pães, geléias e laticínios à comunidade acadêmica e moradores de Florianópolis que passam pelo local.

A diversidade desses alimentos produzidos em Santa Catarina, através da agricultura familiar, é muito maior do que os expostos nas barracas. Para que a comunidade possa ter à disposição uma maior quantidade de produtos, os organizadores da EcoFeira Solidária também desenvolvem a Compra Coletiva. Juntas, essas duas atividades formam um projeto de extensão da UFSC.

Óleos, trigo, farinha, iogurte, feijão, canjica. A lista é grande e faz parte de um total de 68 produtos orgânicos que a Compra Coletiva oferece. Os interessados em comprar produtos livres de agrotóxicos podem escolher o que querem, entrando em contato via e-mail com a organização do projeto ou indo às EcoFeiras. A organização possui uma relação de todos os produtos que são comercializados. E não são apenas alimentos que compõe a lista.

Artigos de higiene pessoal, como sabonetes e gel dental, também são produzidos pelos agricultores que fazem parte do projeto. A data limite para se enviar o pedido é também o prazo para o pagamento dos produtos. A partir daí, é definida uma data para a “partilha”, dia em que as pessoas podem retirar o pedido que fizeram.

Ano passado foram realizadas sete compras coletivas e a expectativa é que a cada mês sejam abertos novos pedidos. “Em março tivemos a inscrição de 80 pessoas. O número de participantes foi maior porque a última Compra Coletiva tinha sido realizada em dezembro”, explica Manfred Molz, mais conhecido como Mahesh, um dos organizadores da feira. Ele lembra que desde 2005, quando iniciaram as reuniões para definir as bases do projeto, os participantes começaram a entrar em contato com agricultores familiares que produzem orgânicos.

Atualmente, a maioria desses agricultores é produtor em Santa Catarina, em cidades como Mondaí, São Bonifácio, São Bento, Bom Retiro, Aurora e Florianópolis. Mas o projeto também incorpora agricultores do Paraná e do Rio Grande do Sul que fazem parte de associações fornecedoras de produtos orgânicos.

À medida que a Compra Coletiva se desenvolve, os organizadores procuram descentralizar o comércio de produtos orgânicos. “Consideramos o projeto um comércio justo, porque o preço dos produtos é decidido em conjunto com os produtores e com os organizadores da Compra Coletiva. Não se acrescenta um valor em cima do produto na hora de vendê-los aos clientes”, enfatiza Mahesh.

Valor justo para clientes e para os pequenos produtores, já que esse acréscimo não retorna aos agricultores familiares, quando seus produtos são vendidos às grandes empresas de supermercado. E isso resulta em um dos problemas enfrentados por eles, uma vez que faltam recursos de crédito para as famílias investirem no plantio e melhorarem o negócio. Quando são filiados a alguma associação, a facilidade de crédito é maior, assim como a dimensão de regiões em que seus produtos são comercializados.

Mas nem todos os agricultores familiares, geralmente famílias inteiras que vivem da produção em suas terras, fazem parte de uma organização desse tipo. Outra exigência feita pelas redes de supermercado é um padrão dos produtos que envolve desde o registro da marca até selos internacionais de qualidade. Nesse sentido, a Compra Coletiva atua de forma diferente junto aos pequenos produtores, pois também abrange agricultores familiares que produzem um produto específico, em menores quantidades.

As cidades de Itajaí, Palhoça e Criciúma já tentaram implantar o projeto da Compra Coletiva. Nos dois últimos municípios, os pedidos eram feitos e enviados à organização de Florianópolis, que encomendava os produtos como se esses fossem para um só comprador. Quando a encomenda chegava, os responsáveis de cada cidade buscavam os produtos. Porém, nenhuma das iniciativas ainda é desenvolvida com freqüência regular.

O próximo passo para a organização da Compra Coletiva é negociar um desconto de 5% a 10% no preço dos produtos, para que os participantes deixem de ser voluntários. Desde o dia 9 de março, os interessados podem enviar novos pedidos para a compra do mês.

Mais informações pelo telefone: (48) 3234-5953, com Mahesh ou através do e-mail compracoletivafloripa@yahoo.com.br

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

2º Seminário Catarinense de Educação do Campo começa nesta quarta

19/05/2010 16:35

Nos dias 19, 20 e 21 de maio será realizado o 2º Seminário Catarinense de Educação do Campo – Movimento pela elaboração das Diretrizes de Educação do Campo de Santa Catarina. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Instituto Educampo/UFSC e o Fórum Catarinense de Educação do Campo (FOCEC), com o apoio do Centro Vianei de Educação Popular (Lages/SC).

Voltado a representantes de movimentos sociais e entidades, gestores públicos, educadores e educandos atuantes na área, o Seminário tem como principal objetivo possibilitar a articulação e socialização de experiências políticas e pedagógicas desenvolvidas em torno do projeto de Educação do Campo, além de produzir coletivamente um documento base das Diretrizes de Educação do Campo de Santa Catarina.

O encontro acontecerá das 8h às 21h30h, no Hotel Morro das Pedras (Rua Manoel Pedro Vieira, 550, Praia do Morro das Pedras – Florianópolis).

A programação pode ser conferida no endereço www.educampo.ufsc.br.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8714 (Scheilla) ou pelos e-mails jairtalher@ibest.com.br e edsonanhaia@yahoo.com.br.

Mutirão para vacinação contra gripe H1N1 será realizado nesta sexta no Centro de Cultura e Eventos

19/05/2010 15:52

A UFSC realiza nesta sexta-feira, dia 21, das 9h às 19h, no segundo piso do Centro de Cultura e Eventos, novo mutirão da campanha contra a gripe Influenza H1N1. A vacinação é destinada à comunidade universitária, na faixa etária de 20 a 39 anos, e outros grupos prioritários não vacinados anteriormente, obedecendo ao cronograma de imunização do Ministério da Saúde.

As equipes permanecerão no local durante 10 horas, ininterruptamente. No mês de abril, foram vacinadas pessoas na faixa dos 20 aos 29 anos, que segundo o Ministério da Saúde é a mais vulnerável à doença. Os portadores de males crônicos passarão por uma triagem e serão conduzidos ao posto de vacinação que já vem funcionando no ambulatório do Hospital Universitário.

De acordo com o professor Alcides Milton da Silva, do Departamento de Saúde Pública da UFSC, cartazes vêm sendo colocados no Centro de Convivência e nas três rótulas de acesso à universidade, alertando as pessoas sobre o mutirão. Para receber a vacinação, os interessados precisam apresentar carteira de identidade com fotografia.

A Universidade Federal de Santa Catarina se engajou na campanha de imunização contra a gripe H1N1 porque uma segunda onda da doença pode surgir nos meses frios que se aproximam. Um grupo de trabalho foi criado para desenvolver uma estratégia que permita atender a todos os integrantes da comunidade universitária. O grupo, coordenado pelo professor Alcides da Silva, tem integrantes dos departamentos de Análises Clínicas e Enfermagem, do Centro de Ciências Humanas e do Hospital Universitário.

Mais informações podem ser obtidas com o coordenador da campanha, Alcides Milton da Silva, pelos fones (48) 3721-9388 e 9981-8360. Dados sobre a gripe H1N1 estão disponíveis nos sites www.saude.gov.br e www.saude.sc.gov.br.

Cartazes em exposição no hall do CFH estimulam reflexão contra a intolerância

19/05/2010 11:44

Os estudantes que chegam ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) encontram um cenário diferente ao entrarem no hall das salas de aula: uma intervenção artística em forma de espiral colorida, dando sustentação a diversos cartazes. Trata-se da exposição dos cartazes do II Concurso sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas Escolas, promovido pelo NIGS – Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades, que teve na sua abertura uma apresentação da professora Miriam Pillar Grossi, coordenadora do Núcleo, e que contou também com a presença da coordenadora de Extensão da UDESC, professora Jimena Furlani. A exposição e o concurso estão inseridos nas atividades que marcaram o Dia de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, 17 de maio, marco mundial e data instituída por lei no município de Florianópolis.

A exposição segue no hall até o fim da semana, quando acontece a Cerimônia de Premiação dos Cartazes, na sexta-feira, às 15h, no Auditório do CFH. O concurso surgiu com o objetivo de possibilitar que professores trabalhassem juntos com seus estudantes as temáticas relativas às violências nas escolas contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTTT). O evento ultrapassou as metas iniciais e contou com a participação de 165 estudantes, oito professores de cinco municípios diferentes que elaboraram os 46 cartazes expostos no hall do CFH.

Os organizadores argumentam que, além do número de cartazes ter sido uma grande conquista, o mais importante é saber que esse concurso possibilitou que crianças e adolescentes refletissem sobre a questão, contribuindo para que, no futuro, violências motivadas por intolerância à diversidade tenham fim.

O I Concurso de Cartazes aconteceu em maio de 2009 e 97 alunos de quatro escolas de Florianópolis participaram. O evento faz parte do projeto de extensão Papo Sério, apoiado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC, que prevê a realização de oficinas sobre gênero e sexualidade com alunos da rede pública da Grande Florianópolis.

Informações pelo e-mail nigsnuc@cfh.ufsc.br ou telefone (48) 3721-9890 (Ramal 25) no horário comercial.

Fonte:Rayani Mariano

Bolsista do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades

18ª Jornadas de Jovens Pesquisadores da AUGM abre inscrições

19/05/2010 09:58

Estão abertas as inscrições para a seleção de trabalhos dos interessados em participar das 18ª Jornadas da AUGM – Associação de Universidades Grupo Mondevideo – que serão realizadas no período de 19 a 21 de outubro, na Universidad Nacional del Litoral (UNL), na cidade de Santa Fé, Argentina. As jornadas têm como objetivo promover o intercâmbio científico e cultural entre os estudantes das universidades parceiras da AUGM.

São 35 vagas para alunos regularmente matriculados na UFSC e com idade de até 35 anos (graduação e pós-graduação). Os interessados deverão encaminhar resumo de seu trabalho de pesquisa para o Departamento de Articulação Institucional (DEARTI) da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (SINTER) da UFSC jornadasaugm@reitoria.ufsc.br até o dia 04 de julho de 2010. O resumo deverá seguir as normas especificadas na convocatória www.unl.edu.ar/jornadasaugm2010.

Os alunos que tiverem seus resumos selecionados deverão encaminhar o trabalho completo no período de 20 de julho a 10 de agosto para jornadasaugm@reitoria.ufsc.br. A UFSC oferecerá transporte e hospedagem aos estudantes que tiverem seus trabalhos selecionados (limitado a um estudante por trabalho, em caso de co-autoria).

Mais informações pelo fone (48) 3721-8225, ou www.sinter.ufsc.br.

Sepex Itinerante no Centro de Florianópolis é cancelada

19/05/2010 09:53

Em função da chuva forte e do vento que causaram estragos em toda a cidade na madrugada dessa quarta-feira, a edição itinerante da Semana de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC, que seria realizada quarta e quinta-feira, no Largo da Alfândega, está cancelada. A equipe coordenadora do evento está no Centro e auxilia professores e estudantes a recolherem os materiais que já estavam organizados nos estandes. Durante a madrugada a estrutura montada no Centro foi alagada e diversos equipamentos ficaram danificados.

A Sepex Itinerante iniciaria na manhã dessa quarta-feira para demonstração de projetos sobre mata atlântica, plantas medicinais, povos indígenas, a língua brasileira de sinais, assistência jurídica, tecnologias de saneamento, ações de popularização da Física, Matemática e Química e atividades físicas oferecidas à comunidade pela UFSC, entre outros trabalhos. Atrações culturais também estavam previstas. O evento faz parte das comemorações dos 50 anos da UFSC e sua realização em outra data será avaliada.

Mais informações sobre o cancelamento do evento você acompanha na Rádio Ponto, no programa Estação UFSC, a partir das 16h30.

Coordenadora do programa: Valici Zuculoto

Telefone da Rádio Ponto: 3721-9898

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Especialista faz análise do plano diretor de Florianópolis

18/05/2010 12:59

Nesta quarta, dia 19, às 19h, no auditório do Curso de Arquitetura, o professor Flávio Villaça profere palestra sobre o “Plano Diretor: análise crítica”. Villaça é arquiteto e urbanista, professor titular de Planejamento Urbano na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/USP; Master of City Planning, Georgia Institute of Technology/EUA; Doutor em Geografia Humana/USP e possui pós-doutorado em Geografia na Universidade da Califórnia, Berkley/EUA.

Foi consultor em planejamento urbano de várias empresas, prefeituras e órgãos públicos estaduais e federais. É autor de diversos livros e artigos como Espaço Intraurbano no Brasil (2001); Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil(2000); Efeitos do espaço sobre o social na metrópole brasileira (1999), entre outros.

A palestra faz parte das atividades promovidas para discutir o processo de discussão e análise do plano diretor da Ilha, que terão continuidade em junho próximo, quando acontecerá o Seminário Interuniversitário do Plano Diretor Participativo de Florianópolis, no qual serão abordados temas como meio ambiente, mobilidade urbana, uso do solo urbano e participação sociocomunitária e civil.

A promoção é da Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pós-Graduação em “Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade” (PGAU-CIDADE) – e do Comitê Interuniversitário UFSC/UDESC/UNISUL para debate do Plano Diretor de Florianópolis.

O auditório fica localizado no segundo andar do prédio novo da Arquitetura (rua Deputado Antonio Edu Vieira, continuação da Av. Beira Mar Norte, com esquina da entrada à UFSC).

Informações com o professor Lino Peres, fones: (48) 3721-9275 e 8415-6089, linofbp@arq.ufsc.br.

Estudioso da cultura brasileira nos EUA faz conferência sobre tropicália e contracultura

18/05/2010 12:13

A terceira conferência do ciclo O Pensamento no Século XXI traz um pensador dos EUA para falar sobre o modernismo e o tropicalismo brasileiros. No dia 24 de maio, segunda-feira, às 19h, no auditório da Reitoria da UFSC, Christopher Dunn, doutor em Estudos Luso-Brasileiros pela Brown University (1996) ministra a conferência “A arte é uma extensão do corpo. Eu expliquei pro polícia tudo: Waly Salomão e a contracultura brasileira”. No dia seguinte, terça-feira, às 10h, também no auditório da Reitoria, Dunn proferirá a aula “Três Modernidades Tropicalistas”.

Promovido pela Secretaria de Cultura e Arte e pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC, o ciclo O Pensamento no século XXI reúne pensadores brasileiros, europeus e latinoamericanos para refletir sobre questões emergentes da contemporaneidade.

Christopher Dunn

Autor de Brutality Garden: Tropicália and the Emergence of a Brazilian Counterculture (2001), Chris Dunn dirige desde 1996 Programa de Estudos Brasileiros e o African and African Diaspora Studies Program, da Tulane University, em New Orleans.

Seu trabalho enfoca questões de políticas culturais sob a ditadura militar, no Brasil. Co-editou, com Charles Perrone, Brazilian Popular Music and Globalization, que teve uma edição em Gainesville, pela University Press of Florida, em 2001 e, nesse mesmo ano, ganhou mais uma edição pela editora Routledge. Atualmente prepara, com Idelber Avelar, um volume de ensaios, Brazilian Popular Music and Citizenship.

Fonte: Raquel Wandelli (Jornalista da SeCarte, com material de divulgação) – Fones: 3721-8329 e 9911-0524 ou raquelwandelli@secarte.ufsc.br

Workshop debate os impactos da crise econômica sobre o empresariado na América Latina

18/05/2010 12:08

Com o tema “América Latina: Perspectivas depois da crise que atingiu o Capitalismo”, a UFSC promove o VII Workshop Empresa, Empresários e Sociedade. O evento é organizado anualmente por uma rede nacional de pesquisadores das ciências sociais que se reúnem para analisar o universo empresarial em suas diversas dimensões. Neste ano, o foco são as consequências da crise econômica sobre os empresários, na ótica de renomados especialistas nacionais e internacionais.

As conferências acontecem no Centro de Cultura e Eventos e auditório do CFH, de 25 a 28 de maio. As relações de longo prazo entre o empresariado mexicano e o Estado e as repercussões da crise financeira internacional sobre a organização dos empresários, será o tema da conferência de abertura, com o professor Carlos Alba, do Centro de Estudos Internacionais do Colégio do México. Trata-se da conferência “Los empresarios, la política y la crisis en América Latina: el caso de México”, que será proferida na terça-feira, dia 25, às 19h30, no Centro de Eventos da UFSC.

As perspectivas para a América Latina depois da crise que atingiu o capitalismo desde 2008 serão analisadas, sob diversos ângulos, em sete mesas temáticas e sete grupos de trabalho durante o evento. Na sua conferência, Alba irá analisar as diversas estratégias de ação política do empresariado, como a agenda das organizações corporativas e a atuação direta de empresários nos processos eleitorais e junto ao Estado. O professor também pesquisa as formas de regulação social e política da economia informal, a partir do comércio no centro histórico da Cidade do México.

Carlos Alba apresentará resultados parciais dessa investigação na exposição “La globalización desde abajo en tiempos de crisis en América Latina: los vendedores ambulantes de la ciudad de México”. A comunicação acontecerá na quarta-feira à noite, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), em mesa temática que terá a presença do professor Sebastião Velasco Cruz, da Unicamp.

Três conferencistas, Marcos Ianoni, Lúcia Helena Alves Müller e Roberto Grün trazem pesquisas novas sobre o empresariado financeiro e suas conexões com o poder. Armando Dalla Costa apresentará um estudo inédito sobre a globalização de empresas brasileiras do setor de alimentação. “Jbs-Friboi, Brf-Brasil Foods e Marfrig: a internacionalização das empresas alimentares brasileiras no início do século XXI”.

A professora Eli Diniz, uma das pioneiras na investigação da atuação política do empresariado industrial, faz em seu estudo mais recente um balanço da atuação do setor em cinquenta anos, para concluir que “a última década está marcada por importante ponto de inflexão, cuja natureza deixa de ser econômica, caracterizando-se por uma dimensão essencialmente política”. Vários autores também analisarão a “responsabilidade social e ambiental” das empresas, preocupação permanente no meio empresarial e social.

Quanto ao tema principal do evento (os impactos da crise econômica sobre a América Latina), o pesquisador mexicano Carlos Alba, o argentino Alejandro Balazote, o italiano Stefano Palmieri e brasileiros como Sebastião Velasco e Cruz e Ana Maria Kirschner apresentarão estudos inéditos. A mesa de encerramento terá a presença de dois dos principais intelectuais do país: Francisco de Oliveira e Venício Lima, que falarão sobre a atuação do empresariado nas eleições deste ano.

O Workshop é uma das atividades que celebram os 50 anos da UFSC. É promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da universidade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.nesfi.ufsc.br/7workshop/.

A coordenação geral do evento é do professor Ary Minella (fone 3721-9253). A programação completa está nos site www.nesfi.ufsc.br/7workshop/Mesas.html.

Quem é:

Carlos Alba é doutor em Ciência Política pela École des Hautes Etudes em Sciences Sociales (Paris). Professor convidado do Instituto da América Latina da Universidade Sorbonne Nouvelle (2001-2002) e investigador visitante no Center for U.S.-Mexican Studies, da Universidade da Califórnia em San Diego (1997- 1998). Membro do Conselho editorial da Tempo Social, revista de sociologia da USP. Coordenador do livro Democracia y globalización en México y Brasil (México, El Colegio de México, 2004), com Ilán Bizberg.

UFSC promove palestra sobre mobilidade sustentável

18/05/2010 11:52

Com o objetivo de debater a utilização da bicicleta como meio de mobilidade sustentável, a equipe do projeto EcoAustral 2010 da UFSC promove nesta quarta-feira, dia 19, uma palestra que abordará as seguintes temáticas: Bicicleta e Áreas de Preservação; Plan Santiago en Bicicleta; Cicloturismo e Ecoturismo; Carretera Austral; Patagônia Sin Represas. O evento é gratuito e acontece às 18h30, no auditório Elke Hering, Biblioteca Universitária (BU).

Além da palestra, os participantes e o público em geral poderão visitar a exposição fotográfica EcoAustral 2010, que está em cartaz no Espaço Cultural da Biblioteca Universitária. A visitação é gratuita e ocorre até o dia 28 deste mês.

O EcoAustral é um projeto socioambiental desenvolvido por um grupo multidisciplinar de estudantes da UFSC, em parceria com o Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb), que se uniram pelo ideal de transcender seus estudos pela região da Patagônia. Foram 40 dias de viagem intensa, num total de 2.800 km.

de bicicleta.

Daniel Ferreira, Leonardo Sanches, Mauricio Faraon, Rafael Dal Pont, Renan Leite e Robson Ricardo percorreram o trecho entre Ushuaia, na Argentina, e Puerto Montt, no Chile. Munidos de bicicletas como meio de mobilidade e socialização, conheceram práticas de conservação dos recursos naturais, tais como os Parques Nacionais da Tierra del Fuego, Torres del Paine e Los Glaciares; projetos de desenvolvimento sustentável como o Plan Santiago en Bicicleta; e um projeto vinculado a não violência do nosso planeta conhecido como Patagônia Sin Represas.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-7746 ou pelo site www.ecoaustral2010.wordpress.com.

Jornada internacional debate governança da água

18/05/2010 11:18

Acontece entre 19 e 30 maio, na serra catarinense, a Jornada Internacional de Governança da Água em Bacias Hidrográficas. O evento é organizado pelo Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC, por meio do Grupo de Pesquisa em Governança da Água e do Território (GTHIDRO), em parceria com o organismo congregador de comitês de bacias hidrográficas do Québec.

O objetivo é possibilitar a troca de experiências e promover o contato de jovens e lideranças dos projetos de gestão da água de Santa Catarina e do Québec. Também há intenção de criar um calendário futuro de intercâmbio, para manter a ligação.

A jornada visitará três municípios catarinenses: Urubici, Biguaçu e Tijucas, além da Bacia do Rio Tijucas. O GTHIDRO já realizou em Urubici, nos anos de 2004 e 2006, dois seminários internacionais de gestão social em bacias hidrográficas, onde surgiu o contato com a província em Québec.

A Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas é uma das áreas de prioridade de conservação no Estado, devido à biodiversidade e predomínio de ecossistemas em extinção como a Mata Atlântica e a Mata de Araucária. Entre os principais problemas que levaram a Bacia do Rio Tijucas a ser o objeto do evento estão carência no sistema de saneamento, utilização de agrotóxicos, presença de rejeitos industriais e crescimento urbano desordenado.

Um grupo de 15 pessoas envolvidas com a jornada internacional começou em 1º de maio a ter aulas de francês, língua falada pela comitiva que virá ao Estado. A ideia surgiu de uma parceria entre o Comitê do Rio Tijucas e o Departamento de Língua e Literatura Estrangeira da UFSC.

Informações www.gthidro.ufsc.br/jornada / (48) 3721-7736.

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Palestra discute gestão de hospitais universitários

18/05/2010 10:50

A UFSC recebe nesta quinta-feira (20/5) representante do Ministério da Educação para uma palestra sobre o projeto Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU). Gerente de Projetos da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) do MEC e coordenador do Projeto AGHU, Marcelo Takatsu fala sobre o tema a partir de 10h, no auditório principal do Hospital Universitário.

Coordenado pelo MEC, o projeto AGHU vai possibilitar o desenvolvimento de um modelo único de gestão para os 46 hospitais universitários federais, além de criar um software capaz de apoiar esse processo. A sistemática de desenvolvimento adotada pelo MEC para construção do AGHU é colaborativa. A ideia é envolver os responsáveis pela tecnologia da informação (TI) de cada uma das instituições para a construção da ferramenta. A iniciativa integra o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários.

O HU da UFSC contratou recentemente uma equipe terceirizada que desenvolverá, sob a tutela do MEC, uma parte do sistema de gerenciamento hospitalar. O programa está baseado na metodologia de gestão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários poderá ser modificado em relação às circunstâncias de cada unidade, mas dentro de certos limites.

A nova metodologia possibilitará que entre todos os hospitais universitários funcione um único prontuário eletrônico do paciente, o que permitirá que um paciente faça um exame em um HU e seja atendido em outro com a mesma documentação. Todo o sistema AGHU será disponibilizado no portal de software livre do Governo Federal, e assim outras instituições poderão adaptá-lo às suas necessidades.

Mais informações: vienhage@hotmail.com / (48) 3721-9166

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Epagri apoia evento da Fapesc sobre desastres naturais

18/05/2010 09:53

A Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) promove o 1º Seminário para Troca de Experiências e Tecnologias em Gestão de Desastres nesta terça-feira (18), logo após reunião interna do Grupo Técnico Científico de Prevenção a Desastres Naturais em SC (GTC). Ambos os eventos acontecem no auditório da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural em Santa Catarina (Epagri), situado na Rodovia Admar Gonzaga, 1347, Bairro Itacorubi, em Florianópolis.

Os trabalhos serão abertos às 9h pelos presidentes da Fapesc e da Epagri, respectivamente Diomário Queiroz e Luiz Ademir Hessmann. O primeiro item da pauta é um resumo das atividades do GTC nos últimos meses, começando pelo lançamento da Chamada Pública que aprovou 17 projetos voltados a mitigar as consequências de enchentes e outras catástrofes naturais. Eles já receberam R$ 1 milhão do governo estadual, via Fapesc, a qual vai liberar nova parcela no mesmo valor para a conclusão das pesquisas.

O presidente da Fundação detém a coordenação geral do GTC, grupo multidisciplinar que será ampliado por conta da adesão de novas instituições durante a reunião de terça. “Estaremos assinando um protocolo de intenções para expandir a participação de organismos não ligados ao governo de Santa Catarina no GTC”, explica Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fapesc e um dos coordenadores técnicos do GTC (o outro é Hugo J. Braga, da Epagri).

O encontro prosseguirá com o debate sobre as ações previstas para os próximos meses, com destaque para o estudo a ser conduzido pela Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA) até o final de 2011.

Missão japonesa

Membros da missão japonesa estarão presentes no Seminário para Troca de Experiências e Tecnologias em Gestão de Desastres, marcado para as 13h30. Serão abordadas as semelhanças e diferenças entre as enchentes da Bacia do Itajaí e de rios do Japão. Também estão programadas palestras sobre deslizamentos, o Plano da Bacia do Rio Itajaí que vem servindo de subsídio para o estudo da JICA e o Sistema Estadual de Defesa Civil. Após as 3 palestras, haverá debates e o encerramento do evento, cuja programação detalhada está na sequência.

Período Matutino

9h – 10h30 – Abertura dos trabalhos: coordenação do GTC: Prof. Antônio Diomário de Queiroz/presidente da Fapesc/coord. geral do GTC; Luiz Ademir Hessmann, presidente da Epagri/GTC e entidades parceiras do GTC.

Resumo das atividades do GTC nos últimos meses: Coordenação do GTC –

– Edital – Chamada Pública 10/2010 – 17 projetos aprovados e liberada a 1a parcela + R$1.000.000,00. Prof. Diomário/GTC/Fapesc e Dr. Adriana Dias Trevisan/Fapesc.

– Relatório Interno do GTC (publicação) e Protocolo de Intenções de entidades parceiras (Novo). Dr. Hugo J. Braga/ Coord.Técnica GTC.

– Acordo de Cooperação JICA e Estado de Santa Catarina. Decreto Estadual Nº 3.093/2010 – Comissão de Acompanhamento. Prof. Diomário/GTC/Fapesc.

– Projetos Estratégicos em tramitação – Prof. Diomário/GTC/Fapesc e Coord. Técnica GTC, Dr. Hugo Braga e Zenório Piana: a) Digitalização do Radar de Fraiburgo/L.Regis; b) Geoportal de Santa Catarina (B.Metadados); c) Portal Institucional do GTC; d) Radar Oeste Catarinense/Itaipu; e) Radar e Rede Meteorológica Catarinense – MCT/Audiência Pública ALESC – R$ 15 milhões; f) Curso de Especialização sobre Gestão de Riscos de Desastres Naturais 2010/11 – Udesc; g) Mestrado/doutorado sobre Gestão de Riscos e Desastres Naturais 2010/2011 – UFSC; h) Curso de Multiplicadores – Prevenção Riscos e Desastres Naturais – M. Cidades, IPT, JICA, Udesc, Unisul, Furb, GTC/Fapesc (Fev e Março de 2010–Fpolis e Blumenau); i) Rede de Prevenção de Eventos Climáticos Extremos – MCT/FAP’s – R$ 30 milhões; j) Plano Integrado da Bacia do Itajaí (Publicação – IOESC) e Plano Diretor da Bacia do Itajaí/Comitê do Itajaí. Outras ações relevantes.

10h45 – 12h30 – Proposta de trabalho do GTC (meses seguintes):

– Apresentação do Projeto Eventos Climáticos Extremos em Santa Catarina/Finep 14 (V.Final). Dr. Ângelo Massignan /Epagri-Ciram (20 min).

– Reunião de Acompanhamento e avaliação dos projetos aprovados na Chamada Pública Fapesc 10/2009 – coordenadores e participantes. Dr. Adriana Dias Trevisan/Fapesc (20 min).

– MISSÃO JICA em Santa Catarina. Prof. Reginete Panceri – SEF/coordenador da Comissão Acompanhamento da Missão Jica (20 min).

– Termo de Cooperação Técnica entre Crea-SC e Ministério das Cidades: Capacitação sobre Gestão de Riscos de Desastres Naturais por Regional/Crea-SC. Luiz Henrique Pellegrini e Rodrigo Del Olmo Sato – Crea-SC (15 min).

Período Vespertino

13h30 – 13h45 – Abertura: Prof. Antônio Diomário de Queiroz – Coordenador Geral do GTC e de Comissão JICA/Presidente da Fapesc e Engenheiro Minoru Ouchi – chefe da Equipe JICA – Santa Catarina.

13h45 – 15h45h – A Experiência do Japão na Gestão de Desastres – Enchentes da Bacia do Itajaí e dos Rios do Japão – Semelhanças e Diferenças: Engenheiro Minoru Ouchi e Junichi Fukuwatari – Missão JICA – SC.

15h45 – 16h – Intervalo

16h – 17h – Palestra sobre Deslizamentos: Engenheiro Mikihiro Mori – Missão JICA – SC.

17h – 17h30 – Palestra sobre Comitê Bacia do Itajaí/Plano da Bacia. Comitê da Bacia.

17h30 – 18h – Sistema Estadual de Defesa Civil – Major Emerson Néri Emerim.

18h – 18h30 – Debate/Encerramento.

Informações: Zenório Piana: (48) 8802-5794 ou 3215-1208. E-mail: piana @fapesc.sc.gov.br.

Hugo José Braga:(48) 9164-1982 ou 3239-8002 – E-mail: hjb@epagri.sc.gov.br.

Outras informações: Heloisa Dallanhol, telefones (48) 3215-1208/ 8418-1180, heloisa@fapesc.sc.gov.br.

Fonte: Fapesc

Congresso de Comunicação reforça Políticas Públicas

17/05/2010 19:21

Aconteceu entre os dias 12 e 14 de maio, na cidade de Joinville, o Congresso Sul-Brasileiro de Comunicação no Serviço Público (Congrecom). Entre as diversas conferências e debates ocorridos no evento, foi enaltecido o conceito de comunicação pública como elemento norteador das políticas de comunicação nos organismos governamentais.

Esta foi a tendência desde a conferência de abertura, com a professora Maria José da Costa Oliveira (Metrocamp), sobre ‘Comunicação Pública: um novo conceito na gestão pública’. Citando as modalidades de comunicação do setor público, a palestrante elegeu o conceito como uma visão diferencial para a gestão pública, por se tratar de uma comunicação voltada para o cidadão. Ela enfatizou a diferença entre informar e comunicar: “comunicação pressupõe o ato de ´fazer com`, e não ´fazer para`”.

O gestor de crise João José Forni ministrou a palestra ‘Gerenciamento de crise – como agir sob pressão’, orientado a plateia sobre o comportamento dos gestores de comunicação diante de crises institucionais. Utilizando exemplos na Infraero e em companhias aéreas, o consultor analisou situações práticas no monitoramento da opinião pública.

Representantes de vários órgãos do governo federal compartilharam seus modelos de comunicação com a plateia. Entre eles, Karen Machado, do Banco do Brasil; e Aluizio Tadeu, da TV Senado, bem como o jornalista Jorge Duarte, Assessor Especial da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM). Duarte também referenciou o conceito de comunicação pública, “pois trabalhamos para o cidadão e não somente para a imprensa”. Disse que as assessorias de comunicação contribuiem para as políticas públicas, principalmente pelo fato de servirem ao cidadão e não ao governo: “nossa missão é ajudar o cidadão a utilizar o Estado, auxiliando na busca de seus direitos”.

Esta noção de política pública de comunicação vem norteando o trabalho da Agência de Comunicação desde 1988. Moacir Loth e Paulo Liedtke estiveram representando a equipe da Agecom no evento, extraindo subsídios para o fortalecimento da política institucional de comunicação. O tema será exposto nos dias 25 e 27 de maio, em curso de capacitação promovido pela PRDHS para servidores da UFSC.

Durante o congresso foram distribuídas edições do Jornal Universitário e divulgado o livro “Santos e pecadores: comunicação versus crise na era da informação” publicado pelo jornalista da Agecom Artemio Reinaldo de Souza, e editado pela EdUFSC. A Agecom acertou ainda uma parceria na organização do próximo congresso.

O Congrecom também inclui palestra sobre a nova Lei 12.232/10, que normatiza as licitações para contratação de Agências de Publicidade no serviço público, sancionada no último dia 29 de abril pelo presidente Lula.

Por Paulo Liedtke/ da equipe da Agecom

Palestra de Evandro Teixeira abre o primeiro dia do Festival Floripa na Foto

17/05/2010 19:07

Entre os dias 17 e 21 de maio a UFSC sedia evento dedicado à fotografia. O Festival Floripa na Foto começa às 19h desta segunda-feira e tem como palestrante de abertura o fotógrafo Evandro Teixeira, com o tema “A fotografia na história: 50 anos de fotojornalismo”. A palestra é gratuita e acontece no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

O festival conta ainda com workshops, oficinas, leituras de portfólio e exposições, além da entrega dos prêmios do concurso que premiou as melhores fotos nas categorias Arquiteturas, Fotografia de Natureza e Cotidiano.

As leituras de portfólio, oficinas e alguns workshops já estão com as vagas esgotadas. Os workshops que ainda têm vagas aceitam inscrições no local do evento. São eles:

Photoshop Lightroom integrado ao CS4, com Clício Barroso

Os Labirintos da Edição em Fotografia, com Eder Chiodetto

Retrato Documental Outdoor, com Fábio Elias

Confira a programação do evento:

Palestras

Dia 17


Abertura às 19h com Evandro Teixeira – A Fotografia na história: 50 Anos de Fotojornalismo

Dia 18

14h – José Roberto Comodo – direitos de quem produz fotografia e como defende-los

16h – Ernesto Bazan – Bazan Cuba: Um ensaio de 14 anos

19h30 – Eder Chiodetto – Henri Cartier-Bresson: O acaso objetivo

Dia 19

14h – José Roberto Comodo – Contratos para uso de obras fotográficas e de imagem (Licença e cessão)

16h – Rogério Ferrari – Qual o poder de uma imagem diante de uma torrente contrária?

Dia 20

14h – Fabio Elias – Retratos pelo mundo. Povos e tribos em expedições fotográficas

16h – André Teixeira – Os desafios do fotografo de imprensa para o século XXI

19h30 – Boris Kossoy – Trajetória e Obra

Dia 21

14h – Kazuo Okubo – A Construção de um fotógrafo: do social ao fine art

16h – Fabio Colombini – Fotografia de natureza brasileira

Encerramento às 19h30 com Etienne Samain – Imagem e Pensamento em Antropologia

Oficinas

Zé Paiva – Introdução à fotografia de natureza

dias 18 e 19, das 14 às 18h e dias 20 e 21, das 8 às 18h

Mara Freire – Retratos da pesca: o cotidiano nosso de cada dia

dia 18, das 14 às 18h e dia 19, às 6h30

Lela Martorano – Fotografia autoral

dias 20 e 21, das 14 às 18h

Felipe Prando – Fotografia Documental

dias 20 e 21, das 14 às 18h

Workshops

Clício Barroso – Photoshop Lightroom integrado ao CS4

dia 18, das 14 às 18h e dia 19, das 9 às 18h

Walter Firmo – Ortografias Fotográficas

dias 18, 19 e 20, das 14 às 18h

Claudio Feijó – Descondicionamento do Olhar

dia 20, das 14 às 18h e dia 21, das 9 às 18h

Evandro Teixeira – 50 anos de Fotojornalismo

dia 18, das 9h às 18h e dia 19, das 9 às 12h

Eder Chiodetto – Os Labirintos da Edição em Fotografia

dias 18 e 19, das 14 às 18h

Fabio Elias – Retrato Documental Outdoor

dia 20, das 9h às 12h e dia 21, das 9h às 12h

Leituras de Portfólio

Dia 18, das 9 às 12h – Clício Barroso

Dia 18, das 9 às 12h – Eder Chiodetto

Dia 20, das 9 às 12h – Walter Firmo

Dia 20, das 9 às 12h – Claudio Feijó

Entrega dos prêmios do Concurso

Dia 21, às 19h – no Auditório Garapuvú do Centro de Cultura e Eventos da UFSC

Mais informações: www.floripanafoto.com.br

Haddad conhece obras de infraestrutura no campus da UFSC

17/05/2010 18:01

Com o adiamento da inauguração do campus de Curitibanos em função do mau tempo na região, o ministro da Educação, Fernando Haddad, aproveitou para fazer uma visita de cortesia à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, onde foi recebido pelo reitor Alvaro Toubes Prata. Haddad conheceu de perto obras de infraestrutura que somam mais de 54 mil metros quadrados só no campus da Trindade. “Estamos assegurando os investimentos necessários para melhorar cada vez mais o ensino, a extensão e a pesquisa na Universidade”, assinalou. O ministro confirmou presença em Curitibanos na nova data de inauguração do campus a ser definida em breve.

Fernando Haddad sublinhou que o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) deixou de ser uma promessa para ser uma realidade. “A evolução, em dois anos, foi espetacular. São mais de 3,5 milhões de metros quadrados de área construída em todas as Instituições Federais de Ensino Superior do País”. Ainda sobre os avanços nesta área, lembrou que 12 novas universidades federais já estão funcionando, outra foi aprovada e uma encontra-se em tramitação no Senado.

O ministro cumprimentou a UFSC por estar organizando no momento o maior concurso público para o magistério superior da sua história de 50 anos. A Instituição está abrindo 209 vagas, suprindo as necessidades do campus de Florianópolis e dos três campi criados no interior (Curitibanos, Joinville e Araranguá).

Haddad destacou a preocupação do atual governo com a expansão e a qualidade do ensino em todos os níveis. “Os processos de avaliação têm buscado, por exemplo, a excelência das instituições”. Citou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) como “instrumento fantástico para a sociedade poder acompanhar o desempenho de toda rede de educação superior, tanto pública quanto privada”.

Além da prioridade dada às Federais, o MEC promete uma atenção especial para as universidades estaduais, procurando, ao mesmo tempo, enquadrar as instituições particulares nos requisitos exigidos para atingir “status de Universidade” (possuir pelo menos três mestrados). Acrescentou que as instituições precisam cumprir a Constituição, respeitando o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Alertado pelo reitor da UFSC, Alvaro Prata, o ministro Fernando Haddad enfatizou o esforço do MEC em relação à educação básica. “Está em andamento uma espécie de Reuni com os Estados e as Prefeituras através de um Plano de Ações Articuladas, plurianual, via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”. O orçamento do Fundo hoje alcança R$24 bilhões, o que equivale a uma vez e meia o investimento destinado ao conjunto das IFES. O MEC, segundo o ministro, acompanha e auxilia os 5.500 municípios brasileiros.

Ministro e reitor entendem que a Educação precisa “assumir a condição de Política de Estado”, evitando, dessa forma, eventuais retrocessos nas mudanças de dirigentes e governantes.

Por Moacir Loth/ Jornalista na Agecom

Fotos: Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Mostra Grandes Diretores exibe ´Non ou a Vã Glória de Mandar`

17/05/2010 13:06

Filme aborda memória da guerra colonial

Filme aborda memória da guerra colonial

Acontece nesta terça-feira, dia 18/5, às 12h, no Teatro da UFSC, a sessão do filme ´Non ou a Vã Glória de Mandar` (1990) que integra a mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra na universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural da UFSC. Iniciou na semana passada e vai até 30 de novembro deste ano, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates. As datas das sessões serão interrompidas para o recesso escolar, IV FITA, 14º FAM e feriados. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no teatro da universidade. Os filmes fazem parte da coleção Grandes Autores – Manoel de Oliveira, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Veja na página do DAC o link do blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra. A mostra no Teatro da UFSC é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do Departamento Artístico Cultural, da Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina, com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura da UFSC. Todos os filmes serão exibidos em DVD.

Sobre o filme Non ou a Vã Glória de Mandar (1990)

Traz visão de Manoel de Oliveira sobre a identidade e o destino português. Primeiro filme que aborda a memória da guerra colonial, evocando diversos pontos de viagem da história portuguesa, é também a reflexão sobre o destino de um país, cujos homens quiseram sempre ir mais além, e que depois de 1974 se vê reduzido às suas fronteiras originais.

Duração: 108 min

Elenco:

Luís Miguel Cintra, Diogo Dória, Miguel Guilherme e participação de Leonor Silveira

Festival de Cannes 1990 – Homenagem Especial do Júri

Prêmio Especial da Crítica

Serviço:

O QUÊ: Apresentação do filme Non ou a Vã Glória de Mandar (1990), da Mostra de cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira.

QUANDO: Dia 18 de Maio de 2010, terça-feira, às 12 horas. A mostra

acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates. As datas das sessões serão interrompidas para o recesso escolar, IV FITA, 14º FAM e feriados.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade,

Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou página do DAC e dac@dac.ufsc.br

Fonte: José Fontenele, Acadêmico de Jornalismo – Departamento Artístico Cultural – DAC: SeCArte: UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.