Um olhar latino-americano sobre a Educação Física, o Esporte e a Saúde

24/05/2010 11:21

O livro “Ensaios Alternativos Latino-Americanos de Educação Física, Esporte e Saúde”, apesar de trabalhar um tema aparentemente árido como a educação física, emociona e surpreende. Edgar Matiello Júnior, Paulo Capela e Jaime Breilh conseguem articular, nos ensaios escolhidos para compor o trabalho, elementos de profunda beleza, temas instigantes, propostas inovadoras, análises críticas e o desvendamento de uma realidade que permanece escondida, jamais revelada nos milhares de programas de televisão que discutem a temática dos esportes.

No trabalho, a própria capa já anuncia o rico universo da discussão. Um menino faz rodar um pneu velho à sombra de uma América Latina invertida. E é esse o debate do livro que já se revela no primeiro artigo, de autoria dos organizadores. É a grande indústria do esporte a expressão da saúde, conforme propaga a mídia cortesã, ou tudo não passa de um grande negócio no qual os atletas nada mais são do que os novos escravos? Nestes tempos de copa do mundo, em que os programas de esporte falam sem parar dos “convocados” do Dunga, o livro em questão aparece como um ar fresco nesta teia de mentiras, negócios e falcatruas. Para além do espetáculo do futebol existe um mundo inteiro de elementos que revelam esta arte, e as pessoas que a fazem, apenas como um espaço de mercadorias e exploração.

E as mentiras sobre o esporte como saúde, de onde vêm? Por que os meios de comunicação seguem reproduzindo esta falsa ilusão, quando eles mesmos mostram figuras importantes do esporte lutando contra a derrocada física, ainda na mais plena idade, como é o caso da ginasta gaúcha Daiane dos Santos ou dos jogadores Ronaldo e Kaká? O livro mostra que quando o esporte passa a ser controlado pelas grandes empresas multinacionais, as regras do sistema capitalista transmutam a sua lógica de algo lúdico, divertido e saudável, para cifras e marcas que alienam, escravizam e destroem os atletas.

As tramas que envolvem o movimento olímpico mundial, a interferência das ONGs na consolidação de um tipo de proposta esportiva competitiva e destruidora, a ideologia que se expressa nas variadas formas de encarar o esporte ou de produzir políticas públicas, as questões de gênero no processo da educação física, a liberdade da capoeira, a relação do esporte com educação, o debate sobre a saúde, tudo isso vai passando sob as vistas, de um jeito claro, simples, com uma linguagem passível de ser entendida por qualquer um, descortinando as mentiras, os mitos e as verdades que conformam este mundo aparentemente tão bonito, mas que esconde mazelas e segredos que os donos do poder não querem revelar. Pois, no livro, ali estão eles, descortinados, permitindo que as pessoas se apropriem destas informações sonegadas e possam refletir criticamente sobre a educação física, o esporte, a saúde e o lazer.

O trabalho de Matiello, Capela e Breilh é o primeiro do projeto Vitral Latino-Americano de Educação Física, Esporte e Saúde, ligado ao Centro de Desportes da UFSC e parte do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA). A proposta é justamente identificar, aproximar e disseminar o pensamento crítico que existe nesta área, tão pouco valorizada no mundo acadêmico. Ao ler o conteúdo destes ensaios alternativos, o leitor percebe que este debate está muito mais visceralmente ligado a sua vida cotidiana do que pode imaginar, e guiado pelas veredas dos temas, de forma tão clara, nunca mais poderá assistir um programa de esportes como antes.

O corpo humano, apresentado na mídia como uma máquina, capaz de vencer limites e marcas, só o é se visto pelos olhos do sistema, que exige resultados e espera vitórias, como se o atleta fosse um objeto, uma mercadoria. Para os autores, ligados ao Vitral, o corpo humano é um espaço brincante que precisa ser pensado na sua totalidade. E assim, eles avançam para a construção de uma outra cultura que, no dizer de Leopoldo Nogueira e Silva, autor da linda capa do livro, seja humana e de identidade própria, latino-americana, capaz de transformar a realidade, tal qual ensinava o grande Paulo Freire.

Ler os ensaios do Vitral pode, então, se configurar numa prazerosa viagem, cheia de surpreendentes revelações, capazes de levar o leitor a re-elaborar seus conceitos sobre o tema.

O livro será lançado nesta terça-feira, 25 de maio, às 11h, no Auditório do Centro de Desportos (CDS) da UFSC.

Por Elaine tavares / Jornalista no IELA

Contato com os autores: pcapela@bol.com.br

Cultura é o tema de destaque da TV UFSC esta semana

24/05/2010 10:55

A programação inédita desta semana da TV UFSC começa na terça-feira (25/5), às 19h30min. O Tome Ciência discute a importância e o papel da 4ª Conferencia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação na organização da ciência e no desenvolvimento sustentável do país. Na quarta (26/5), às 20h, a Sessão Cinema segue com Fritz Lang e traz Metrópolis. O clássico alemão de ficção científica foi na época a produção mais cara até então realizada na Europa. A obra, de 1927, fez tanto sucesso que Lang foi convidado por Hitler para fazer filmes para o partido nazista, convite do qual o diretor escapou fugindo para Paris.

O UFSC Entrevista vai ao ar na quinta (27/5), às 19h30min, e recebe o professor Ênio Luiz Pedrotti, da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter). Ele fala com detalhes sobre o centro responsável pelo intercâmbio entre alunos da UFSC e outras universidades do mundo. Explica também o que é necessário para viajar para outro país pela Universidade e quais os tipos de programas de intercâmbio disponíveis.

Na sequência, às 21h, confira no Primeiro Plano o Panela de Expressão, vídeo da jornalista Yula Jorge que dá um panorama da produção cultural contemporânea de Florianópolis. Panela de Expressão é uma festa que reúne uma imensa diversidade cultural da cidade. Apenas numa noite, centenas de artistas mesclam apresentações de música, folclore, malabarismo, ópera, capoeira, teatro, poesia, circo, dança, e também tradições culturais.

Durante a programação confira os boletins informativos e a cobertura dos eventos da programação dos 50 anos da UFSC.

Mais informações sobre os programas e a grade completa você confere no site www.tv.ufsc.br. Acesse! E não esqueça de acompanhar tudo no canal 15 da NET.

Universidade realiza sessão do Conselho Universitário nesta terça-feira

24/05/2010 10:42

Será realizada nesta terça-feira, 25/5, a partir de 8h30min, na sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira, sessão ordinária do Conselho Universitário. A reunião será transmitida ao vivo pela Internet.

Pauta:

1. Apreciação e aprovação das atas das sessões especial e extraordinária realizadas em 18 de maio de 2010.

2. Processo no. 23080.011795/2010-14

Requerente: Prof. Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do País para participação em eventos

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

3. Processo no. 23080.000831/2010-14

Requerente: Prof. Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do País para participação em eventos

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

4. Participação da UFSC no Sistema Unificado de Seleção (SISU), para preenchimento das vagas remanescentes do Vestibular UFSC/2010.

Apresentação: Pró-Reitora de Ensino de Graduação Profª Yara Maria Rauh Müller

5. Situação das Obras na UFSC: em andamento, licitadas, em licitação e em fase de projeto.

Apresentação: Vice-Reitor Prof. Carlos Alberto Justo da Silva e representantes da PROINFRA, SEPLAN e ETUSC.

6. Informes Gerais.

Projeto 12:30 recebe banda Uzyna

24/05/2010 10:30

O grupo: apoio nos eventos da prefeitura de Florianópolis

O grupo: apoio nos eventos da prefeitura de Florianópolis

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, dia 26 de maio, recebe a apresentação da banda Uzina. O show acontece na Concha Acústica da UFSC às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

Formado em 2005, o grupo catarinense Uzyna já conquistou um público fiel interessado no seu estilo pop-rock. Além da participação em inúmeros festivais, é presença constante em diferentes eventos realizados pela Prefeitura de Florianópolis.

Em 2005, participou do Festival da Primavera com o show nacional do grupo Art Popular e, em 2006, nas comemorações do aniversário da cidade, fez a abertura do show de Rio Negro e Solimões. No verão deste mesmo ano, integrou uma pequena turnê denominada Rally de Praias.

Em parceria com a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), a Uzyna investiu os primeiros meses de 2007 para concretizar a gravação do seu primeiro CD independente. Suas músicas vêm sendo executadas por algumas rádios catarinenses e também de outras regiões do Brasil.

Uzyna é composta por:

– Thiago – Bateria

– Will – Voz e Violão

– Acácio – Contra-baixo

– Junior Silva – Guitarra

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser

realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da

Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se

apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o

Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e

neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da

UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48)

3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

Mais informações: www.dac.ufsc.br

Serviço:

O QUÊ: Show com Uzyna

QUANDO: Dia 26 de maio, quinta-feira , às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Conha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447.

Visite www.dac.ufsc.br.

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de

Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material

institucional e dos músicos.

Comissão de Educação do Senado aprova projeto de federalização da FURB

24/05/2010 09:29

A Comissão de Educação do Senado aprovou o projeto de lei que autoriza o Executivo federal a criar a Universidade Federal do Vale do Itajaí (UFVI), com a incorporação do patrimônio e dos estudantes da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB).

Depois da aprovação na Comissão, o PLS 295/05 o projeto continua sua tramitação na Câmara Federal. Os deputados federais catarinenses estão sendo chamados a participar, em defesa da causa da federalização.

O Comitê Pró-Federalização esclarece que, segundo as disposições constitucionais, a competência para se criar universidades federais é reservada ao Poder Executivo Federal, pelo que a decisão do Senado não o vincula, e sim o autoriza a tais criações. Portanto, mesmo que o presente projeto, modificado ou não, também seja aprovado na outra instância do Legislativo Federal, a Câmara dos Deputados, a criação dessa Universidade Federal continuará dependendo de decisão presidencial.

“A atual resolução do Senado é, assim, um êxito político do nosso movimento, pois indica a receptividade de um dos poderes da República ao Projeto Furb Federal, mas não tem efeitos práticos imediatos”, avalia o porta-voz do Comitê. O processo ainda vai requerer, além dos estudos técnicos previstos, muita mobilização da comunidade regional.

Com os recursos destinados por emendas ao Orçamento da União pelos deputados federais Décio Lima e Cláudio Vignatti, mais recursos da própria Furb, foi firmado um convênio entre a Furb e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para permitir a realização dos estudos técnicos para a criação da UFVI com a incorporação da estrutura da Furb, bem como realizar atividades de esclarecimento e mobilização da comunidade regional.

O Comitê, em conjunto com a Reitoria da Furb, já instituiu a Comissão de Coordenação dos respectivos Planos de Trabalho, a qual efetua os procedimentos preliminares de planejamento para agilizar a execução das duas ações, tão logo os recursos estejam disponíveis.

São três estudos técnicos. O primeiro diz respeito à esfera jurídica, ou seja, como pode legalmente ocorrer a cedência do patrimônio, dos estudantes e dos servidores de uma universidade pública municipal para outra, pública federal. Um comparativo orçamentário-financeiro e de custos, tanto na Furb quanto nas universidades federais, constitui o segundo estudo técnico. Finalmente, o terceiro estudo refere-se ao Plano Político Pedagógico da nova Universidade Federal.

A ação seguinte pretende elevar o grau de conhecimento da comunidade quanto à importância da Universidade no fomento do desenvolvimento regional, fortalecendo a mobilização em defesa da federalização da Furb. O Comitê prevê a realização de audiências públicas nos 14 municípios do Médio Vale do Itajaí, com o apoio da AMMVI (Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí). A expectativa é que estes estudos estejam concluídos em três meses, a depender da liberação dos recursos financeiros.

Fonte: Apufsc – Boletim – 713 – 10 de Maio de 2010

Jornada internacional debate governança da água

24/05/2010 09:27

Acontece entre 19 e 30 maio, na serra catarinense, a Jornada Internacional de Governança da Água em Bacias Hidrográficas. O evento é organizado pelo Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC, por meio do Grupo de Pesquisa em Governança da Água e do Território (GTHIDRO), em parceria com o organismo congregador de comitês de bacias hidrográficas do Québec.

O objetivo é possibilitar a troca de experiências e promover o contato de jovens e lideranças dos projetos de gestão da água de Santa Catarina e do Québec. Também há intenção de criar um calendário futuro de intercâmbio, para manter a ligação.

A jornada visitará três municípios catarinenses: Urubici, Biguaçu e Tijucas, além da Bacia do Rio Tijucas. O GTHIDRO já realizou em Urubici, nos anos de 2004 e 2006, dois seminários internacionais de gestão social em bacias hidrográficas, onde surgiu o contato com a província em Québec.

A Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas é uma das áreas de prioridade de conservação no Estado, devido à biodiversidade e predomínio de ecossistemas em extinção como a Mata Atlântica e a Mata de Araucária. Entre os principais problemas que levaram a Bacia do Rio Tijucas a ser o objeto do evento estão carência no sistema de saneamento, utilização de agrotóxicos, presença de rejeitos industriais e crescimento urbano desordenado.

Um grupo de 15 pessoas envolvidas com a jornada internacional começou em 1º de maio a ter aulas de francês, língua falada pela comitiva que virá ao Estado. A ideia surgiu de uma parceria entre o Comitê do Rio Tijucas e o Departamento de Língua e Literatura Estrangeira da UFSC.

Informações www.gthidro.ufsc.br/jornada / (48) 3721-7736.

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Wally Salomão e contracultura na temática da conferência O pensamento no século XXI

22/05/2010 12:52

A relevância atual da contracultura e seus desdobramentos na sociedade brasileira e a posição singular de Waly Salomão nesse contexto. Esse é o foco dos estudos de Christopher Dunn, doutor em Estudos Luso-Brasileiros pela Brown University (1996), que no dia 24 de maio, às 19 horas, no auditório da Reitoria da UFSC, ministra a conferência ´A arte é uma extensão do corpo. Eu expliquei pro polícia tudo: Waly Salomão e a contracultura brasileira`. No dia seguinte, às 10 horas, também no auditório da Reitoria, Dunn proferirá a aula Três Modernidades Tropicalistas.

Dunn integra a terceira conferência deste ano do ciclo O Pensamento no Século XXI, que tem como objetivo trazer a Florianópolis grandes pensadores e promover o encontro entre pensadores brasileiros, europeus e latinoamericanos para refletir sobre questões emergentes da contemporaneidade, conforme explica a pró-reitora de Cultura e Arte da UFSC Maria de Lourdes Borges. O evento é promovido pela SeCarte e Pró-Reitoria de Pós-Graduação.

Especialista em estudos culturais brasileiros, Dunn analisa que Waly Salomão se destaca como artista e mediador que transitava entre várias esferas culturais — o morro carioca, a vanguarda literária e a música popular. “Produziu o famoso show Gal A Todo Vapor no Teatro Tereza Raquel em 1971, uma marca da contracultura pós-tropicalista durante o auge da repressão autoritária da ditadura no Brasil com destaque para “Vapor Barato,” a canção de Waly e Jards Macalé, que se tornou uma espécie de hino contracultural no Brasil”, escreve Dunn em um artigo publicado no Diário Catarinense deste final de semana intitulado: “Criar condições: Waly Salomão e a contracultura”.

Autor de Brutality Garden: Tropicália and the Emergence of a Brazilian Counterculture (2001), Chris Dunn dirige desde 1996 Programa de Estudos Brasileiros e o African and African Diaspora Studies Program, da Tulane University, em New Orleans. Seu trabalho enfoca questões de políticas culturais sob a ditadura militar, no Brasil. Coeditou, com Charles Perrone, Brazilian Popular Music and Globalization, que teve uma edição em Gainesville, pela University Press of Florida, em 2001 e, nesse mesmo ano, ganhou mais uma edição pela editora Routledge. Atualmente prepara, com Idelber Avelar, um volume de ensaios, Brazilian Popular Music and Citizenship.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista da SeCarte

Fones: (48) 3721-8329 e 9911-0524 ou raquelwandelli@secarte.ufsc.br

Representante do MEC faz palestra sobre o novo modelo de gestão dos HUs

21/05/2010 20:21

Aconteceu na última quinta, 20/05, no auditório do Hospital Universitário (HU) da UFSC, a palestra do representante do Ministério da Educação (MEC) Marcelo Takatsu sobre o projeto Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU). Membro do comitê gestor do projeto, ele falou sobre a implantação de um único modelo de gestão na rede de HUs federais. Por mais de duas horas, explicou as origens, objetivos e o andamento do AGHU que pretende interligar hospitais de todo pais através de um software livre.

O projeto surgiu em 2009, a partir do Programa Nacional de Reestruturação de Hospitais Universitários (REHUF), que avalia os recursos e a infraestrutura dos HUs.

O primeiro relatório do programa, que foi elaborado com a ajuda da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais (Andifes), revelou 1.124 leitos desativados devido à falta de pessoal, e a acumulação de dívidas. Preocupado com esses dados, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a criação de um modelo de gestão para 46 Hospitais Universitários do país.

Há 23 anos no Departamento de Tecnologia da Informação do MEC, o palestrante explicou que não adianta captar dados dos HUs e tentar resolver as suas deficiências se as formas de trabalho são diferentes. “A tendência inicial é reunir todos os envolvidos numa sala para escolher uma opção de gerenciamento, mas seria muito difícil chegar num consenso”, contou. O MEC indicou o desenvolvimento de um modelo e de um sistema de informação com base no Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), escolhido como hospital referência desde 1998. A partir da escolha, o sistema de Gestão Hospitalar do HCPA foi aberto, discutido e aprimorado para a criação do software que vai reunir e organizar os procedimentos e informações dos HUs.

Isso sem esquecer que o processo é colaborativo, ou seja, conta com a participação de outras unidades. “O Ministério da Educação escolheu um padrão inicial que não vai ser imposto. Cada diretor pode se sentir dono do projeto e adaptá-lo às suas necessidades, mas há um limite: não será possível modificar alguns princípios centrais do sistema” disse Takatsu. A restrição obriga os Hospitais Universitários a adotarem alguns procedimentos idênticos, a fim de facilitar a comunicação entre eles.

Para planejar e acompanhar a elaboração e a implantação do AGHU, o MEC criou um Comitê Gestor composto por representantes próprios, do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, reitores e diretores de Hospitais Universitários.

A primeira etapa do projeto foi a documentação do modelo do HCPA. A partir dela foi possível identificar os módulos de trabalho e organizá-los dentro do software. O palestrante explicou que modularizar os processos de um hospital é uma tarefa difícil. “O que vocês aqui em Santa Catarina incluem em um setor, lá no Rio de Janeiro eles podem colocar em outro”, completa.

A previsão para que o programa esteja disponível no site do Governo Federal é junho deste ano. O primeiro pacote incluirá os módulos de admissão do paciente e internação, em que serão incluídas as informações do usuário. O segundo, previsto para novembro, vai incluir a prescrição médica. A implantação acontecerá por setores, partindo dos mais simples até chegar aos mais complexos, como a UTI. Mas, como alertou Marcelo Takatsu, “antes de instalar o software e introduzir o modelo de gestão é preciso promover uma reforma nos Departamentos de Tecnologia de Informação dos Hospitais Universitários e preparar os funcionários para lidar com a nova forma de trabalho”. Só em servidores, o MEC vai gastar R$1 milhão e 200 mil em cada hospital. O número de computadores novos varia conforme a estrutura do local. O HU da UFSC receberá 395 novas estações de trabalho, enquanto algumas unidades do Nordeste vão receber mais de 2.000. Os cursos de preparação das equipes que participam do desenvolvimento do AGHU duram um mês e estão acontecendo simultaneamente em vários HUs. Depois acontecem os estágios de capacitação.

Segundo avalia o representante do MEC, a fase de implantação será a mais complexa: “Teremos que ir até os hospitais, mudar o modelo de trabalho das pessoas e fazer a integração do sistema antigo com o novo”.

Ao terminar a palestra, Takatsu foi questionado pelos funcionários presentes sobre a fragmentação dos processos de trabalho. O palestrante defendeu que “se deve começar de algum lugar. O software completo, com todos os módulos, só estará disponível daqui a cinco anos”. O ex-diretor do HU da UFSC e vice-reitor da Universidade, professor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná), defendeu o projeto: “A grande vantagem do AGHU é que é um software livre. E a partir dele podemos criar um banco de dados e ter acesso aos bancos das outras universidades. Não é um canivete suíço, ou seja, não abrigará todos os módulos, mas não significa que no futuro não se criem outros programas mais completos que vão interagir com este”.

O sistema vai criar uma rede de compartilhamento de informações. A nova metodologia possibilitará que entre todos os HUs circule um único prontuário eletrônico do paciente, permitindo que ele faça o exame em um hospital e seja atendido em outro sem apresentar novamente a documentação.

O primeiro HU a usar o novo sistema será o de Curitiba, em junho. As unidades foram divididas em levas e a seleção segue critérios como estruturas de tecnologia, tamanho e a facilidade de integração do modelo usado. As unidades menores e mais modernas serão as primeiras da lista. O Hospital Universitário da UFSC está no segundo grupo, que deverá implantar os primeiros módulos em setembro.

Mais informações: www.hu.ufsc.br

Por Ingrid Fagundez/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

´A Divina Comédia` integra mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira

21/05/2010 19:11

Acontece nesta terça, 25/05, no Teatro da UFSC, a sessão do filme ´A Divina Comédia` (1991) que integra a mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, e segue até 30 de novembro – todas as terças, às 12h -, seguida ou antecedida de eventuais debates. As datas das sessões serão interrompidas para o recesso escolar, IV FITA, 14º FAM e feriados. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e tela apropriada para projeção, além de equipamentos especialmente instalados para esse fim no teatro da Universidade. Os filmes da mostra fazem parte da coleção Grandes Autores – Manoel de Oliveira, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Na página do DAC ( www.dac.ufsc.br) podem ser conferidas as sinopses de todos os filmes. A mostra é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SecArte), com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra) da UFSC.

Sobre o filme A Divina Comédia, por Manoel de Oliveira (1991)

Afinal nós é que compomos a grande comédia humana a que chamo A Divina Comédia: o prazer pela vida, o sexo como ídolo, o poder como ambição suprema e a morte como limitação de tudo; ou a aceitação do sofrimento e da ressurreição como verdadeira glória? Eis o dilema!

Afinal um filme histórico ou, se preferirem, uma parábola sobre a civilização ocidental.

Duração: 136 min

Elenco: Maria de Medeiros, Miguel Guilherme, Luís Miguel Cintra, com participação especial de Maria João Pires

Selecionado para o Festival de Veneza 1991

SERVIÇO

O QUÊ: Apresentação do filme A Divina Comédia” (1991), da Mostra de cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira.

QUANDO: terça, 25/05, às 12h. A mostra acontece até 30/11, em todas as terças-feiras às 12h, seguida ou antecedida de eventuais debates.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural (DAC) (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: José Wilson O. Fontenele, Acadêmico de Jornalismo da UFSC – Assessoria de Imprensa do DAC – SECARTE – UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.

Exposição sobre a riqueza biológica e cultural do Rio São Francisco termina dia 31

21/05/2010 17:51

Prossegue até o dia 31 de maio a mostra fotográfica “Feiras do Rio São Francisco”, no Espaço Cultural do Hall da Reitoria da UFSC. A mostra é fruto de uma viagem de 20 dias, em pleno verão, da fotógrafa e documentarista Tatiana Kviatkoski pelas margens do Rio São Francisco de barco, de balsa, a pé e de carro, da foz até a represa do Xingo. Na aventura, Tatiana produziu um rico álbum da gente que vive nas cidades ribeirinhas do São Chico, o maior rio brasileiro, que atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Também mostra a agonia do rio, assoreado e contaminado pela represa e pela poluição. É ao mesmo tempo uma homenagem e uma denúncia.

Promovida pela Secretaria de Cultura e Arte (SeCarte) e Agência de Comunicação (Agecom) da UFSC, a exposição fotográfica mostra a riqueza biológica e cultural proporcionada pelo rio antes que morra pela exploração predatória e antes que os povoados ribeirinhos desapareçam engolidos com a inundação do mar provocada pela represa.

O colorido vibrante das frutas, a confusão dos produtos do campo rolando dos balaios, o coro dos feirantes, o vaivém dos barcos chegando com as mercadorias, os cães a farejar os restos, as rendas de linho de Entre Montes, os guris minguados a distrair os feirantes pra lucrar uma guloseima… São cenas cotidianas e vivas das feiras que bordam as margens do São Francisco como cordões de gentes marcadas pelo sofrimento e pela alegria da vida sertaneja onde o trabalho escravo ainda é uma realidade.

Paranaense radicada em Florianópolis, a fotógrafa assistiu ao Festival Internacional de Jegue e pode perceber a diferença e a semelhança entre a cultura açoriana e a nordestina. Nas feiras, Tatiana e o namorado e também fotógrafo Joi Cletison viveram o dia a dia dos feirantes na montagem das barracas, no abate do gado, porcos e galinhas. Presenciaram o preparo da carne do sol e dos pratos típicos que são consumidos na própria feira. Nas primeiras cidades fundadas pelo português Américo Vespúcio no inicio do século XVI conheceram a malícia ingênua dos feirantes, a contação de causos, a partilha da cachacinha, as procissões. Em cada povoado, eram inebriados por uma profusão de cores, odores e sons que atestam a musicalidade do povo nordestino não importa o nível de pobreza.

Percorrendo caminhos aonde só se vai de jegue antes do mar subir, sempre costeando o rio, encontraram uma cidade com um presépio (lapinha) montado no meio do sertão e onde Lampião foi assassinado. Embora a cidade se chame Piranhas, não existe mais esse peixe no lugar por causa da salinidade que invade o rio. Muitos ecossistemas estão sendo destruídos por conta da poluição, do esgoto e da represa. Com a transposição de águas pelas hidrelétricas, o povoado do Cabeço, sede do primeiro telégrafo do São Chico, muito próspero no passado, desapareceu por inteiro. O farol já está mergulhado a uns cinco metros, sumiram duas igrejas, três campos de futebol, as escolas e a maioria das casas. Tudo engolido pelo mar. Sobrou uma única família. “Eu queria conhecer o rio São Francisco enquanto ainda é o que a gente pensa”, diz Tatiana, que está elaborando um documentário para denunciar a ameaça contra esse patrimônio da humanidade de onde tudo provém e para onde tudo retorna: ali as gentes pescam, se lavam, lavam a roupa e as panelas, bebem a água, navegam. “Até quando esse rio vai sobreviver?”, ela se pergunta.

Informações: (48)9608-6186 ou tatiostra@yahoo.com.br

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCarte/UFSC

Portal da Capes tem quase 22 mil periódicos disponíveis para a pesquisa

21/05/2010 16:42

Pesquisador que se preze tem obrigação de entrar no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), do MEC. O novo portal, ágil, moderno e mais completo, faz busca integrada e simultânea, abrangendo todas as áreas do conhecimento e cobrindo quase 22 mil revistas e jornais científicos do mundo (só os melhores).

Com cara nova e mantendo as funcionalidades anteriores, o site novo.periodicos. capes.gov.br, através da metabusca, facilita a vida dos pesquisadores. Assista também no site vídeo institucional sobre o portal, que inclui entrevistas com o reitor e pesquisadores da UFSC.

Menina dos olhos do presidente da Capes, Jorge Guimarães, o portal contempla 130 bases de dados, seis bases de patentes e abriga 308 instituições comprometidas com a pesquisa e inovação. Quem não pesquisa não merece o portal. Trata-se de poderosa ferramenta para revolucionar a atividade científica brasileira no cenário mundial.

Com essa capilaridade institucional e abrangência acadêmica, o portal da Capes, a exemplo da Plataforma Lattes, é uma ferramenta sem similar no mundo desenvolvido. Inaugurado e desenvolvido em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) há nove anos e

patrimônio da Comunidade Científica, dá de relho na Europa e nos EUA. Segundo Jorge Guimarães, nem o Instituto Pasteur, da França, chega perto.

Infelizmente o Brasil ainda está longe de utilizar o portal em todas as suas potencialidades. Faltam divulgação e cultura científica, males que também atingem os dirigentes. Há um investimento público no portal que precisa ser compensado com o avanço da ciência brasileira em escala global. A assinatura dos melhores periódicos científicos do mundo demanda anualmente mais de 60 milhões de dólares. A economia, obviamente, é imensa. Individualmente acessar a esses conteúdos não sairia por menos de U$ 300 milhões.

Significa que a comunidade acadêmica brasileira, para fazer jus ao investimento, precisa tirar o máximo proveito da fantástica ferramenta disponibilizada pela sociedade brasileira. Quanto maior o uso, mais diminui o preço da anuidade.

Portal não é só das Duras

A pró-reitora de Pós-Graduação da UFSC, Maria Lúcia de Barros Camargo, defende a necessidade de uma campanha para desmistificar a impressão de que o “portal só atende as Ciências Tecnológicas; é preciso deixar claro que atende todas as áreas do conhecimento,

inclusive as Humanidades”. Com assinatura das principais revistas e jornais científicos do mundo, oferece, por exemplo, conteúdos em, pelo menos, cinco grandes áreas: Ciências Sociais e Aplicadas e Ciências Humanas; Ciências Biológicas e Ciências da Saúde; Ciências

Agrárias; Ciências Exatas, Ciências da Terra e Engenharias; e Linguística, Letras e Artes.

O portal não só foi aperfeiçoado, mas ampliou o seu acervo de 15,5 mil para quase 22 mil periódicos. Suas vantagens principais são: democratização do acesso à informação, facilidade do acesso a conhecimento atualizado e inserção internacional do conhecimento científico.

A reunião na Capes com parceiros foi aberta pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães, que defendeu um maior envolvimento dos dirigentes na difusão do portal. “As instituições devem aproveitar ao máximo essa fantástica ferramenta de pesquisa”, sublinhou. Revolucionário, aqui e no exterior, o portal ameaça mudar o conceito de biblioteca e, de quebra, dar uma reviravolta nos cursos de Biblioteconomia e equivalentes. Esse portal é danado.

Por Moacir Loth/ Jornalista na Agecom

UFSC que vacinar 2 mil pessoas até o final da tarde

21/05/2010 13:51

A expectativa do grupo de profissionais da UFSC envolvido no mutirão de vacinação contra a gripe Influenza H1N1 é imunizar cerca de 2 mil pessoas até às 19h de hoje, sexta-feira, no segundo piso do Centro de Cultura e Eventos. A vacinação é destinada à comunidade universitária, na faixa etária de 20 a 39 anos, e a outros grupos prioritários não vacinados anteriormente, obedecendo ao cronograma de imunização do Ministério da Saúde.

Durante a manhã, o atendimento foi tranquilo, sem atropelos, porque foram instalados cinco boxes para a vacinação e um grupo de 45 pessoas, entre estudantes e vacinadores, atendeu ao público. Depois do turno das 9h às 12h, outros grupos vão atender das 12h às 15h30 e das 15h30 às 19h. “As pessoas têm ficado no máximo oito minutos na fila”, diz o coordenador da campanha, professor Alcides Milton da Silva, do Departamento de Saúde Pública da UFSC. No mutirão anterior, realizado em abril no Centro de Convivência, foram imunizadas 1.544 pessoas na faixa dos 20 aos 29 anos.

A decisão de manter o atendimento à faixa anterior decorre do fato de que muitos não se vacinaram na ocasião e também porque, segundo o Ministério da Saúde, ela é a mais vulnerável à doença. Para serem atendidos, os interessados precisam apresentar carteira de identidade com fotografia. Gestantes e crianças estão sendo encaminhadas ao setor de vacinação do Hospital Universitário. O mutirão no Centro de Eventos envolve a UFSC, por meio do HU e do Centro de Ciências da Saúde, e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

De acordo com o professor Alcides, a divulgação vem sendo feita em salas de aula, através de e-mails e com faixas e cartazes colocados em pontos estratégicos da Universidade. A preocupação, contudo, extrapola a presente campanha. “Procuramos despertar em toda a comunidade, e sobretudo nos alunos, a importância de tomar todas as vacinas disponíveis, porque assim as pessoas vão se proteger mais”.

Como a gripe comum – A Universidade Federal de Santa Catarina se engajou na campanha de imunização contra a gripe H1N1 para evitar que uma segunda onda da doença surja nos meses frios que se aproximam. Contudo, o professor Alcides informa que, pelas análises da Divisão de Vigilância Epidemiológica, neste ano a gripe tem se manifestado de forma semelhante à gripe comum (sazonal). “A preocupação é proteger ao máximo a população, e por isso a imunização é feita como se ela tivesse uma gravidade maior, como no ano passado”.

Ele admite que a população tende a reagir na medida em que a doença avança, como em 2009. Hoje pela manhã, enquanto coordenava os trabalhos, ele recebeu telefonemas de pessoas reclamando porque não foram contempladas no atual mutirão de vacinação. “O apavoramento maior foi no ano passado, mas na época não existia ainda a vacina contra Influenza H1N1. Agora, a situação é melhor”, afirma.

Mais informações podem ser obtidas com o coordenador da campanha, Alcides Milton da Silva, pelos fones (48) 3721-9388 e 9981-8360. Dados sobre a gripe H1N1 estão disponíveis nos sites www.saude.gov.br e www.saude.sc.gov.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Vestibular 2010: Departamento de Administração Escolar divulga décima chamada de calouros

21/05/2010 12:46

O Departamento de Administração Escolar da UFSC divulgou o Edital 26, referente à décima chamada do processo seletivo 2010 .

Os estudantes contemplados devem se matricular de 24 a 26 de maio, entre 8h e 12h e 14h e 18h, no Departamento de Administração Escolar. Somente o candidato do curso de Engenharia de Energia deverá matricular-se no Campus de Araranguá.

A UFSC está divulgando também a nona chamada do Processo Seletivo / 2010 referente ao Curso de Engenharia de Materiais. Veja o Edital 25. A matrícula deve ser realizada na segunda-feira, 24/5, na coordenadoria do curso.

Mais informações: (48) 3721- 6553, 3721- 9331, 3721-9391 e 3721-6554.

Projeto do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos valoriza derivados da abóbora

21/05/2010 11:43

Cultivada há cerca de dez mil anos, as abóboras são fontes de vitamina C, carotenóides, cálcio, ferro e fósforo, entre outros compostos nutricionalmente importantes. Hoje em dia, são consumidas em diversos países como legume ou sobremesa. Suas sementes, muito ricas em óleo e proteínas, são approveitadas em quantidades expressivas na Grécia como aperitivo, e na Nigéria são fermentadas e empregadas em um produto local denominado “ogiri”, ingrediente para vários alimentos. O óleo das sementes, com alta quantidade de ácidos graxos insaturados e vitamina E, é comumente usado na Eslovênia, Hungria e nas regiões sul da Áustria.

No Brasil, a cultura desta hortaliça está ligada ao consumo de mesa, in natura, pouco industrializada e subutilizada. Desconsidera-se o emprego das cascas ou sementes, e a polpa, que constitui mais de 80% dessas hortaliças, pode ser apreciada em novos produtos ainda desconhecidos pelo mercado. O aproveitamento integral da abóbora visando sua valorização no mercado, na produção de salgadinhos de sementes do tipo snacks, farinha e polpa, é o objetivo de um projeto da UFSC. O estudo é coordenado pela professora Edna Regina Amante, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias.

Implantado em 2007, o trabalho avaliou a viabilidade técnica e econômica para a valorização do potencial tecnológico da matéria prima no município de Ponte Alta – SC, um dos grandes produtores de abóbora em Santa Catarina. As ações foram desenvolvidas junto ao Programa de Apoio às Agroindústrias, do Laboratório de Frutas e Hortaliças da UFSC, com a ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A proposta é atuar com produtos ou subprodutos que hoje não têm muito valor e seriam até mesmo descartados. “O motivo para trabalhar com a abóbora, ou moranga, está sua baixa valorização. Sendo Ponte Alta a capital da moranga, a Universidade pode ajudar no desenvolvimento de produtos com maior valor agregado do que os tradicionais, que tragam mais renda ao município, mais empregos, e alimentos para os consumidores”, explica a coordenadora.

Ela lembra que em todo o mundo, sementes de abóbora são conhecidas como importantes fontes de nutrientes e propriedades medicinais. No entanto, elas predominam como resíduo na produção de geléias em regiões com carência nutricional. Além disso, a proteína das sementes poderiam ser usadas em formulações de derivados de carne, melhorando a sua qualidade nutricional e reduzindo custos.

Nos processos previstos pelo projeto, a polpa é separada das sementes sem danificá-las, uma vez que irão constituir matéria prima para os snacks. A polpa é formulada de modo a adequar a sua viscosidade para o mercado, onde poderá ser destinada para diferentes produtos. . O mercado para esse produto é muito amplo, passando por cozinhas institucionais, restaurantes, hotéis e redes de supermercados.

Além disso, para 3.500 kg/dia de abóbora cozida, pode-se a produzir entre 175 e 350 kg de farinha, que pode ser comercializada para a elaboração de sopas instantâneas e pães especiais, na forma de mix com a farinha de trigo.

A tecnologia desenvolvida pelo Laboratório de Frutas e Hortaliças da UFSC permite ainda o amaciamento da semente para facilitar o consumo, salgado, como snacks ou revestido como confeito de café, chocolate ou outra cobertura.

De acordo com dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri, Ponte Alta possuía 23 estabelecimentos agropecuários na safra 2002-2003 e produziu 1.845,5 toneladas de abóbora. Considerando o incentivo que este projeto oferecerá ao cultivo da hortaliça naquele município e na região, a análise econômica do projeto considerou a produção de 2.000 toneladas por safra, com a possibilidade de até duplicar esta produção.

Mais informações: (48) 3721-5371 / e-mail: eamante@cca.ufsc.br

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia outras matérias de pesquisa:

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

– UFSC constrói centro avançado de petróleo, gás e energia no Sapiens Parque

– Estudo sobre trabalho doméstico recebe menção honrosa no Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

– UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

– Universidade colabora com avaliação do estilo de vida dos trabalhadores das indústrias brasileiras

– Terceiro prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos homenageia professor que é referência em atividade física e saúde

– Wagner Figueiredo recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos divulga importância da ciência básica

– UFSC homenageia segundo docente com prêmio Destaque Pesquisador

– Raul Antelo recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos será entregue a Raul Antelo nesta sexta-feira

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Gustavo Provesi

Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira

21/05/2010 11:37

Ivete: protagonismo na pesquisa em Serviço Social

Ivete: protagonismo na pesquisa em Serviço Social

Líder do grupo de pesquisa Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e Serviço Social (Nespp), a professora Ivete Simionatto, do Centro Sócio-Econômico, recebe no dia 24 de maio, às 11h, o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos. A cerimônia será realizada no auditório do CSE. Na mesma cerimônia serão homenageados servidores técnico-administrativos e docentes recém-aposentados do Centro Sócio-Econômico.

Natural de Tangará (SC), Ivete Simionatto graduou-se em 1977 em Serviço Social pela UFSC e ingressou como docente do Departamento de Serviço Social em 1980. Atualmente atua nos cursos de graduação e de pós-graduação, tendo participado da formação de várias gerações de alunos, com orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso, Iniciação Científica e dissertações de mestrado. Foi protagonista na implantação do mestrado em Serviço Social da UFSC, em 2001, e hoje integra a comissão para a criação do curso de doutorado, o primeiro em uma universidade pública federal na Região Sul na área de Serviço Social.

Com doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-doutorado pelo European University Institute (Itália), é bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D do CNPq. Suas áreas de pesquisa envolvem temas relativos ao Estado, sociedade civil, hegemonia e classes subalternas, além de assuntos referentes às políticas e direitos sociais, formação e exercício profissional do assistente social.

Em colaboração com docentes da Universidade de Brasília (UnB), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), participa do projeto ´Características e tendências contemporâneas da política social no Brasil e na América Latina: concepção, gestão, controle democrático e financiamento`. A pesquisa faz parte do Programa de Capacitação Docente (Procad), da Capes.

Ivete possui significativa produção científica nas áreas em que atua, com livros, capítulos de livros e artigos em revistas nacionais e internacionais, tendo como eixo teórico o pensamento do italiano Antonio Gramsci, tema de sua tese de doutorado. O trabalho foi publicado em 1995 na forma de livro, com o título ´Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social`. Em sua terceira edição, a obra é considerada referência para o Serviço Social brasileiro e latino-americano.

“Este livro é a primeira tentativa de fôlego no sentido de analisar o itinerário brasileiro de Gramsci, através da reconstrução acurada de sua influência no debate político e universitário de nosso país”, destaca Carlos Nelson Coutinho, professor da UFRJ, no prefácio da primeira edição.

“Ao buscar reconstituir o itinerário de Gramsci na realidade brasileira e sua influência no debate político e meios universitários, Ivete busca apresentar a rede de relações sócio-históricas que perpassaram a trajetória do pensador italiano em nosso país, tarefa esta em que demonstra sua indiscutível vocação para a pesquisa”, complementa.

Entre outras atividades, Ivete Simionatto participou da diretoria da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss), da Comissão de Especialistas do MEC e, atualmente, é representante do Centro Sócio-Econômico na Câmara de Pesquisa da UFSC. Integra o corpo editorial de diversas publicações científicas, entre elas a Revista Katálysis, do Curso de Serviço Social da UFSC, periódico indexado à base de dados Scielo, com penetração em países de língua hispânica e em Portugal.

Saiba Mais:

Cerimônia terá também homenagem a servidores docentes e técnico-administrativos do Centro Sócio-Econômico que estão se aposentando:

– Elizabete Simão Flausino – Professora

– João Nilo Linhares -Professor

– Maria de Lourdes Pereira Dias – Professora

– Laércio Barbosa Pereira – Professor

– Renato Francisco Lebarbenchon – Professor

– Ondina Rosa – Servidora

– Sonia Benta Fraga – Servidora

– João Nazareno Madaloni – Servidor

– Maria Manoela Valença – Professora

– Altamiro Damian Préve – Técnico Administrativo

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos:

Universidade homenageia pesquisadores no ano de seu cinquentenário

Criada em 18 de dezembro de 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina completa 50 anos como a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas na produção do conhecimento científico e tecnológico nacional. Para homenagear esse conjunto de cientistas no ano de seu cinquentenário, a universidade instituiu o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, serão reconhecidos. O primeiro destaque foi Raul Antelo, professor e pesquisador de literatura brasileira contemporânea do Centro de Comunicação e Expressão. O segundo foi Wagner Figueiredo, docente do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC, especializado no campo da física da matéria condensada. O terceiro homenageado foi Markus Vinícius Nahas, do Centro de Desportos, referência na área de atividade física e saúde

A organização do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações sobre o prêmio:

Professor Jorge Mário Campagnolo – Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Artigo discute transformações do conceito de sociedade civil na América Latina

21/05/2010 11:36

Como lembra Gramsci em Città futura, “se a sociedade atual é ainda capitalista, isso significa que o capitalismo é uma força que ainda não se esgotou historicamente”  e precisa ser superado. Com esse complemento à reflexão do pensador marxista italiano Antonio Gramsci, a professora Ivete Simionatto, do Departamento de Serviço Social da UFSC, encerra artigo em que discute a sociedade civil e as lutas sociais na América Latina.

O trabalho traça um panorama das principais expressões da sociedade civil na América Latina entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000. A análise tem suporte na teoria de Gramsci, que resgatou o conceito de sociedade civil e o renovou para interpretar as transformações nas sociedades capitalistas.

Na introdução do texto a professora lembra que a partir das últimas décadas do século XX a ideia de sociedade civil foi disseminada sob perspectivas diversas e até mesmo opostas. “Permeado de grande ambiguidade, o renascimento da sociedade civil nos anos 1970 converte-se em novo ideal e potente slogan político, interferindo além do debate teórico e acadêmico, na prática política e nas lutas sociais”, destaca.

Segundo ela, nessa fase o conceito tornou-se terreno fértil para a afirmação dos “novos movimentos sociais” e suas pautas de luta – demandas afastadas do movimento operário, enfraquecido frente à crise da social-democracia e do chamado socialismo real (aquele que foi colocado em prática em alguns países).

“A sociedade civil renasce como esfera autônoma, situada entre a economia e o Estado, representação da pluralidade de movimentos sociais, redes, grupos informais e diversas expressões de associativismo, espaço para o desenvolvimento de novas formas de solidariedade, cooperação, ampliação da esfera pública e da defesa da cidadania”, descreve a professora.

Seu texto destaca que na América Latina, especialmente no Brasil e na Argentina, a categoria sociedade civil adquiriu um relevante estatuto para ser pensada como espaço, fora do regime militar, de possibilidade de reinserção na cena política de organizações populares, partidos de esquerda, sindicatos e associações combativas.

Grande política

Mas também se configurou uma concepção de sociedade civil que retira das relações entre Estado e sociedade os conflitos e a disputa entre projetos de classe. ”A sociedade civil despolitiza-se, deixa de configurar-se como terreno da “grande política”, de sujeitos coletivos que buscam interpelar e alterar o Estado, transformando-se em arena desqualificadora das demandas sociais mais globais”, avalia.

As tendências de “direita”, alerta, serviram-se da sociedade civil como campo representativo de interesses privados e corporativos. Fizeram uso desse conceito como suporte a suas reformas neoliberais, intensificadas ao longo dos anos 1990. Sob esse ponto de vista, a pesquisadora faz uma crítica quanto à posição da sociedade civil como um dos pilares da hegenomia neoliberal.

“A sociedade civil surge como um Terceiro Setor, situado entre o Estado e o mercado, cujo papel não é apenas limitar seu poder, mas também substituí-lo em várias de suas funções. Associada a esse arranjo teórico-prático e político, destacou-se como um dos pilares da hegemonia neoliberal na construção de consensos que suprimiram a legitimadade do Estado no enfrentamento da “questão social””, considera.

Em sua opinião, o neoliberalismo exerceu, dessa forma, nos planos ideológico e político, um alto poder disciplinador sobre a sociedade civil, moldando grande parte das organizações aos interesses do grande capital.

Pequena política

Segundo a docente, não há lugar, nesta perspectiva de sociedade civil, para a disputa da hegemonia, visto que a preocupação não é a construção de um novo Estado, mas obter o apoio do mesmo através do acesso aos fundos públicos destinados à maximização de benefícios privados.

Nesse cenário a política não desaparece, mas se dilui, torna-se pragmática, converte-se em “pequena política”, em política de pequenos grupos centrados em questões parciais e cotidianas, articulados em torno de “pactos sociais” que criam obstáculos à organização de lutas mais amplas.

Depois de contextualizar diferentes épocas e “perfis” da sociedade civil, o artigo destaca que suas expressões na América Latina permitem apontar pelo menos três direções e hipóteses. A primeira evidencia uma perspectiva de sociedade civil construída sob os fundamentos da ideologia neoliberal, com destaque para as organizações do Terceiro Setor conservador, orientadas pelos organismos internacionais e agências multilaterais.

A segunda direção engloba organizações, movimentos sociais populares e práticas associativas voltadas à defesa dos direitos sociais, da cidadania e da democracia através do fortalecimento dos espaços políticos-institucionais. As agendas e pautas dessas organizações explicitam fortes críticas ao modelo neoliberal, sem, contudo, apontar para propostas de luta que tenham como horizonte a superação do projeto capitalista.

”A sociedade civil, nesse espectro, desempenha, sem dúvida, um papel importante na organização de interesses e na ativação democrática, mas com pouco significado em termos de unidade política”, considera a pesquisadora.

Na terceira direção, situam-se os chamados movimentos de resistência. Na visão da pesquisadora, sob essa perspectiva podem ser vislumbradas duas tendências. A primeira engloba os movimentos altermundistas (relacionados aos protestos no inicio dos anos 2000 contra o FMI, OMC e o Banco Mundial e a realização dos Fóruns Sociais Mundiais.), com protestos e manifestações contrários à globalização neoliberal e a busca de alternativas ao capitalismo. A luta política aparece convertida em ética e desobediência civil, de contestação ao sistema, mas com reduzidas “capacidades de direção ético-política”.

Superação

A segunda tendência abarca os movimentos de contestação mais orgânicos, como os sindicatos, o MST, os movimentos indígenas, com perspectivas de classe mais definidas  ainda que articulações com os governos tenham provocado ranhuras na independência de classe, na organização interna e no aumento de filiados, complementa.

“Nesta conjuntura, em que a dinâmica dos conflitos sociais adquire novas expressões sob o abalo do neoliberalismo e dos limites do capitalismo, a pressão social e política das forças populares desempenhará um papel central na recuperação do poder político da sociedade civil, especialmente do papel dos institutos representativos dos trabalhadores.”, avalia.

Em sua opinião, a sociedade civil desempenha um papel importante  mas não como campo de interesses particulares e corporativos. “Superar a identificação da sociedade civil com o Terceiro Setor e as ONGs supõe retomá-la como esfera da “grande política”, o que implica a criação de alianças estratégicas entre a classe trabalhadora e os movimentos sociais, com vistas a ampliar o horizonte emancipatório, elevando ao máximo de universalidade o ponto de vista dos grupos subalternos”, destaca a professora.

O artigo ´Sociedade civil e lutas sociais na América Latina: entre a harmonização das classes e as estratégias de resistência` será publicado no livro Capitalismo em Crise, Política Social e Direitos, pela Editora Cortez. A obra está no prelo.

Mais informações: ivete.simionatto@pq.cnpq.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia também:

– Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira

UFSC promove seminário estadual sobre educação em direitos humanos

21/05/2010 11:24

Serão encerradas nesta sexta-feira (28) as inscrições para o 1º Seminário Estadual de Educação em Direitos Humanos de Santa Catarina (SEMEDH), que acontece nos dias 10 e 11 de junho, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento será aberto, às 19h30, pelo coordenador geral do projeto Theophilos Rifiotis, professor do Departamento de Antropologia da UFSC. Às 20h, a professora Nair Bicalho de Sousa, da Universidade de Brasília, realizará conferência sobre o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.

Na programação constam também debates e mesas-redondas. O seminário é destinado a pesquisadores, educadores, lideranças, ONGs e movimentos sociais com atuação na área de Educação em Direitos Humanos.

O 1º SEMEDH pretende contribuir para a consolidação do Comitê Catarinense de Educação em Direitos Humanos, conforme o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e as metas do projeto “Educação em e para os Direitos Humanos”, desenvolvido pelo Laboratório de Estudos das Violências (Levis/UFSC) desde 2006.

As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo e-mail semedh.sc@gmail.com.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9890, ramal 22, ou pelos e-mails semedh.sc@gmail.com e leandrooltramari@gmail.com.

PROGRAMAÇÃO:

Dia 10/6

18h às 19h – Credenciamento.

19h30 – Mesa de abertura dos trabalhos.

Coordenador: Theophilos Rifiotis (LEVIS/UFSC).

20h – Conferência “Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos”.

Palestrante: Nair Bicalho de Sousa (UnB/Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos).

21h – Encerramento e Informes.

Dia 11/6

8h30 às 10h30 – Mesa-redonda “Educação,Direitos Humanos e Minorias”.

Palestrantes:.Adriano Henrique Nuernberg (Departamento de Psicologia UFSC); Antonella Maria Imperatriz Tassinari (Departamento de Antropologia/NEPI/UFSC), Miriam Pillar Grossi (Departamento de Antropologia/NIGS/UFSC) e Raquel Mombelli (Departamento de Antropologia/NUER/UFSC).

10h45 às 12h – Debates

Debatedores: Siomara Aparecida Marques (Unisul/ENTRENÓS) e doutorando Felipe Fernandes (DICH/NIGS/UFSC).

14h às 16h – Grupos Trabalho – Comitê Catarinense de Educação em Direitos Humanos.

Rodas de Debate:

a) Projeto de constituição do Comitê Catarinense de Educação e Direitos Humanos;

b) Proposta de Regimento Interno do Comitê Catarinense de Educação e Direitos Humanos.

16h15 às 17h30 – Socialização dos Grupos de Trabalho.

17h30 às 20h15 – Mesa-redonda: “Direitos Humanos, Educação e Justiça: Desafios e Perspectivas”.

Palestrantes: Ana Lúcia Pastore (Departamento de Antropologia/USP, Comissão de Direitos Humanos da Associação Brasileira de Antropologia e vice-presidente da Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação), Leda Maria Hermann (promotora de Justiça de São José) e Flávia Cunha (consultora da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres).

Debatedores: Natália Cristina de Oliveira Meneghetti (NEPRE – Núcleo de Educação e Prevenção/Secretaria Estadual de Educação), Caio Varella (assessor Parlamentar do Senado Federal) e Toni Reis (presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

20h – Encerramento.

20h30 – Confraternização.

Realização:

LEVIS – Laboratório de Estudos das Violências/UFSC

ENTRENÓS – Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar em Gênero/Unisul

Financiamento:

Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) do Ministério da Educação.

Apoio:

DAEX/Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão/UFSC

Por Gabriella Bridi/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Estudioso da cultura brasileira nos EUA faz conferência sobre tropicália e contracultura

21/05/2010 10:23

A terceira conferência do ciclo O Pensamento no Século XXI traz um pensador dos EUA para falar sobre o modernismo e o tropicalismo brasileiros. No dia 24 de maio, segunda-feira, às 19h, no auditório da Reitoria da UFSC, Christopher Dunn, doutor em Estudos Luso-Brasileiros pela Brown University (1996) ministra a conferência “A arte é uma extensão do corpo. Eu expliquei pro polícia tudo: Waly Salomão e a contracultura brasileira”. No dia seguinte, terça-feira, às 10h, também no auditório da Reitoria, Dunn proferirá a aula “Três Modernidades Tropicalistas”.

Promovido pela Secretaria de Cultura e Arte e pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC, o ciclo O Pensamento no século XXI reúne pensadores brasileiros, europeus e latinoamericanos para refletir sobre questões emergentes da contemporaneidade.

Christopher Dunn

Autor de Brutality Garden: Tropicália and the Emergence of a Brazilian Counterculture (2001), Chris Dunn dirige desde 1996 Programa de Estudos Brasileiros e o African and African Diaspora Studies Program, da Tulane University, em New Orleans.

Seu trabalho enfoca questões de políticas culturais sob a ditadura militar, no Brasil. Co-editou, com Charles Perrone, Brazilian Popular Music and Globalization, que teve uma edição em Gainesville, pela University Press of Florida, em 2001 e, nesse mesmo ano, ganhou mais uma edição pela editora Routledge. Atualmente prepara, com Idelber Avelar, um volume de ensaios, Brazilian Popular Music and Citizenship.

Fonte: Raquel Wandelli (Jornalista da SeCarte, com material de divulgação) – Fones: 3721-8329 e 9911-0524 ou raquelwandelli@secarte.ufsc.br

Especial Pesquisa: projeto apoia implantação de unidade de conservação em Imbituba

21/05/2010 09:34

Equipe em campo e com a comunidade

Equipe em campo e com a comunidade

Em parceria com a Associação Comunitária Rural de Imbituba (Acordi), a UFSC desenvolve pesquisas para colaborar com a criação de uma unidade de conservação na região de Imbituba: a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Areais da Ribanceira (RDS), planejada para auxiliar as populações tradicionais, incentivando o uso de meios sustentáveis de exploração.

O apoio da UFSC surgiu a partir do contato da Acordi com professores do Departamento de Ecologia e Zoologia. A expectativa da comunidade é obter ajuda para a implementação da unidade em uma região que sofre intensa pressão da expansão urbana sobre um ecossistema de restinga bastante frágil.

A atuação da UFSC tem foco na etnobotânica, que é o estudo da interação entre pessoas e plantas, e na etnoecologia, que foca os meios de produção de populações tradicionais. A pesquisa vai permitir estudos para levantar o conhecimento que os moradores têm e fazem das plantas nativas, além do manejo que fazem da paisagem por conta da produção agrícola realizada na área há centenas de anos.

A meta é sistematizar informações para a construção participativa de diretrizes para o uso, manejo e conservação de espécies de importância social e econômica que se desenvolvem na área da unidade de conservação. Serão especialmente estudadas plantas medicinais nativas e o butiá, que há anos é explorado na região. Estão também previstos estudos com a mandioca, principal espécie cultivada na produção agrícola da região. Este ano a Acordi inaugura uma unidade de processamento da mandioca.

Significado cultural e econômico

“O conhecimento e uso de plantas medicinais possui valor terapêutico e como fonte de recursos econômicos, podendo aliar a conservação da biodiversidade ao desenvolvimento sustentável”, explica uma das coordenadoras da pesquisa, professora do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, Natalia Hanazaki.

Segundo ela, a universidade vai colaborar com a pesquisa sobre o significado cultural e econômico associado ao uso das plantas e reconhecer as oportunidades e ameaças que envolvem estes recursos. Será feito um levantamento geral, apontando localização, benefícios e usos, buscando formas de garantir melhores condições de vida para comunidades tradicionais.

No caso do butiá, por exemplo, apesar da exploração ser realizada há anos, nunca houve uma sistematização sobre sua ocorrência, usos e possíveis impactos causados pela extração dos frutos.

Levantamento etnobotânico e oficinas

As pesquisas serão realizadas em cinco comunidades que usam a área da futura Reserva de Desenvolvimento Sustentável Areais da Ribanceira: Divinéia, Aguada, Barranceira, Vila Esperança, Morro do Mirim.

O projeto será desenvolvido em diferentes etapas: levantamento etnobotânico (coleta de plantas e de informações sobre seu uso); avaliação da disponibilidade ambiental do butiá; investigação das práticas de manejo das plantas medicinais nativas; construção participativa de diretrizes de uso e conservação; divulgação e retorno dos resultados para os moradores.

O trabalho deve resultar em um relatório técnico direcionado às associações locais de agricultores e pescadores. Será também produzido material ilustrativo, divulgando os conhecimentos tradicionais, para ser distribuído para a população.

As pesquisas foram aprovadas no Edital Universal, financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e CNPq. É uma parceria entre UFSC, Associação Comunitária Rural de Imbituba e o projeto Global study on community empowerment for in situ conservation of plant genetic resources for food and agriculture (Estudo internacional comparativo sobre empoderamento em conservação in situ de recursos genéticos vegetais para alimentação e agricultura).

O trabalho terá suporte de três dissertações de mestrado executadas junto aos programas de pós-graduação em Ecologia e em Biologia Vegetal da UFSC, além de um projeto conclusão do Curso de Biologia.

Sobre a unidade de conservação

A proposta de criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável dos Areais da Ribanceira foi apresentada pela Associação Comunitária Rural de Imbituba, em agosto de 2005. O objetivo é promover a conservação dos recursos naturais e seu uso consciente, garantindo a permanência das populações tradicionais na área.

Os Areais da Ribanceira estão localizados num ambiente costeiro de restinga, que possui como característica alta diversidade de espécies, fisionomia e estrutura, e também uma fragilidade natural devido principalmente à frequência do vento, intensa luminosidade e baixa concentração de nutrientes no solo. O ambiente também é pressionado pela especulação imobiliária e extração de areia.

Imbituba já faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, criada no ano 2000 para proteger a Baleia Franca Austral. A APA cobre uma área de mais de 150 mil hectares de águas costeiras entre os municípios de Florianópolis e Balneário do Rincão, ao longo de cerca de 130km de costa.

Mais informações com os professores Nivaldo Peroni, e-mail peronin@gmail.com / Fone: (48) 3721- 4741 e Natalia Hanazaki, e-mail: natalia@ccb.ufsc.br / Fone: (48) 3721-9460

Por Vinicius Schmidt (Bolsista de Jornalismo na Agecom) e Arley Reis (Jornalista da Agecom)

Fotos cedidas pela equipe da pesquisa

Leia outras matérias de pesquisa:

– Projeto do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos valoriza derivados da abóbora</a

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

– UFSC constrói centro avançado de petróleo, gás e energia no Sapiens Parque

– Estudo sobre trabalho doméstico recebe menção honrosa no Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

– UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos



Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira



Artigo discute transformações do conceito de sociedade civil na América Latina

– Universidade colabora com avaliação do estilo de vida dos trabalhadores das indústrias brasileiras

– Terceiro prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos homenageia professor que é referência em atividade física e saúde

– Wagner Figueiredo recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos divulga importância da ciência básica

– UFSC homenageia segundo docente com prêmio Destaque Pesquisador

– Raul Antelo recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos será entregue a Raul Antelo nesta sexta-feira

Encuentros 18:30 debatem políticas sociais no Brasil e América Latina

20/05/2010 18:33

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC) promove no dia 27 de maio a terceira edição do projeto Encuentros 18:30. O evento será às 18h30min, no auditório do Centro Sócio-Econômico. Os encontros, que acontecem desde o final de 2009, representam um espaço de discussão sobre a América Latina.

Com o tema “Políticas sociais no Brasil e na América Latina”, a discussão contará com a participação de Jorge Abrahão, diretor de Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação pública federal que desenvolve pesquisas neste campo. Divide a mesa de debates com Abrahão a professora Beatriz Paiva, do Curso de Serviço Social da UFSC, que realiza estudos sobre o sistema de proteção social no Brasil e na América Latina.

Amortecedor para problemas sociais

O debate deste mês é mais uma oportunidade de diálogo com o conhecimento e o pensamento crítico, como frisa Lauro Mattei, professor do Curso de Economia da UFSC e coordenador do projeto Encuentros 18:30 do IELA. Ele lembra que as reformas estruturais adotadas pela maioria dos países da América Latina, emanadas a partir do Consenso de Washington, destinaram um papel secundário (que alguns qualificam como compensatório) às políticas sociais.

“Este papel, na prática, se revelou como um amortecedor para os problemas sociais criados pelo modelo econômico excludente, especialmente pelo aumento do desemprego, pela expansão da concentração de renda e pelo brutal processo de exclusão social, em que os índices de pobreza atingiram seus maiores patamares,” explica Mattei.

Ele lembra que a partir da presente década volta-se a destacar o papel das políticas sociais, porém com enfoque distinto. “Neste caso, percebe-se que as mesmas são fortemente influenciadas pela ideologia dominante, representada pelas proposições do Banco Mundial, a qual pressupõe uma ação focalizada do Estado na esfera social”, ressalta. Isso, complementa, “é contrário à lógica que imperava nos debates dos anos 1980, em que se buscava a construção de um sistema Universal de Proteção Social.”

Para ele, este é o grande desafio das políticas sociais atualmente, que estará em debate nos Encuentros deste 27 de maio.

Presidencialismo nos Encuentros de junho

O próximo encontro está marcado para o dia 18 de junho, sempre às 18h30min, também no Auditório do CSE, e discutirá o tema “Repensando o presidencialismo na América Latina”. O conferencista convidado é Timothy Power, professor e diretor do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Oxford.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9297, ramal 37 ou e-mail iela@iela.ufsc.br.

Fonte: Iela

TV UFSC tem estreias neste final de semana

20/05/2010 17:19

Neste sábado (22), às 20h10, estreia uma série especial sobre o cinema catarinense, começando com Zeca Pires. O cineasta já dirigiu 12 filmes, entre documentários, curtas e longa-metragens, com ênfase na cultura catarinense. Foi também um dos criadores da Cinemateca Catarinense e do Fundo Municipal de Cinema. A série começa com “Caminhos do Divino”, que mescla depoimentos sobre a importância cultural do culto ao Divino Espírito Santo e ficção, que conta a história e as origens da tradição.

Os vídeos inéditos em comemoração aos 50 anos da UFSC vão ao ar sempre nos finais de semana. No sábado (22), às 20h, será exibido o “Eu faço parte dessa história” com Caspar Stemmer. Ele foi reitor da Universidade de 1976 a 1980, secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia e é cidadão honorário de Florianópolis desde 1999.

No domingo (23), às 21h20, a TV UFSC apresenta o “Memória da UFSC”, programa inédito sobre a Praça da Cidadania, que fica em frente à Concha Acústica. A partir do depoimento de Antônio Diomário de Queiróz, reitor da Universidade de 1992 a 1996, será contada a história da praça, desde sua concepção e desenvolvimento, e dos seus monumentos, além de comentários sobre os momentos históricos vividos ali, como a homenagem ao sociólogo Betinho, em 1994.

Os vídeos produzidos pela TV UFSC sobre os 50 anos da Universidade podem ser acessados no www.50anos.ufsc.br e ainda no canal de vídeos da UFSC, no link disponibilizado pela Agecom: www.youtube.com/user/agecomufsc#g/u.

A programação da TV UFSC é veiculada no canal 15 da NET. Mais informações sobre os programas e a grade completa: www.tv.ufsc.br.

Mais informações pelos fones (48) 3952-1909 e 3952-1921.

Por Marina Veshagem / TV UFSC

UFSC divulga edital de transferências e retornos para o segundo semestre

20/05/2010 16:26

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou o edital nº 21 referente ao processo seletivo para transferências e retornos para o segundo semestre de 2010.

No total, são 757 vagas – entre transferências internas, transferências externas, retornos e candidatos do vestibular 2010 – distribuídas entre 40 cursos. Os interessados têm até o dia 28 de maio para efetivar o requerimento da vaga no campus que sedia o curso pretendido.

Telefones das Coordenadorias de Cursos:

Agronomia – 501 – 3721-5411

Arquivologia – 335 – 3721-9756

Biblioteconomia – 324 – 3721-9389

Ciência e Tec. Agroalimentar – 503 – 3721-5368

Ciências Econômicas – 304/318 – 3721-9384

Ciências Rurais – 551 – Curitibanos – 3721-6454

Design, habilitação em Design de Animação – 453 – 3721-9285

Design, habilitação em Design em produto – 452 – 3721-9285

Educação do Campo – 334 – 3721-9336

Engenharia da Mobilidade – 601 – Joinville – 3721-6452

Engenharia de Alimentos – 215 – 3721-9481

Engenharia de Aquicultura – 234 – 3721-5414

Engenharia de Controle e Automação – 220 – 3721-9934

Engenharia de materiais – 233 – 3721-7621

Engenharia Eletrônica – 235 – 3721-9280

Farmácia – 102 – 3721-9347

Física- 002/225 – 3721-9223

Fonoaudiologia – 109 – 3721-5084

Letras Línguas Estrangeiras – 3721-9489

Libras – 440/441 – 3721-6586

Matemática – 222/223/224 – 3721-9652

Museologia – 338 – 3721-9714

Oceanografia – 333 – 3721-8517

Pedagogia – 308 – 3721-9414

Química – 003/205 – 3721-6853

Serviço Social – 309 – 3721-9538

Tecnologias da Informação 651/652 – Araranguá – 3721-6448

Zootecnia – 502 – 3721-5486

Mais informações com o DAE: (48) 3721-9707.

UFSC promove Astronomia na Calçada com observação da Lua

20/05/2010 16:18

"As Luas de Galileu Galilei"

"As Luas de Galileu Galilei"

O Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) da UFSC promove nos dias 21, 22 e 23 de maio a Astronomia na Calçada. O evento ocorrerá das 19h às 20h30, antes da apresentação da peça “As Luas de Galileu Galilei”, que estará em cartaz no Teatro da UFSC. Se o céu estiver nublado a atividade do respectivo dia será cancelada.

Quem passar pela calçada do Teatro ou assistir a peça poderá observar a Lua através de telescópios e binóculos, disponibilizados pelo GEA ou trazidos pelos interessados, e aprender o nome de algumas de suas crateras. A Astronomia na Calçada foi popularizada na década de 1970 pelo americano John Dobson, astrônomo amador e construtor de telescópios.

Os convites para assistir “As Luas de Galileu Galilei”, após a observação da Lua, são gratuitos e devem ser retirados na quinta e sexta-feira, 20 e 21 de maio, das 14h às 18h, no Departamento Artístico e Cultural (DAC). O telefone do Departamento é (48) 3721-9348.

“Pretendemos montar instrumentos simples, tais como telescópios refratores de 60mm ou mesmo binóculos de 50mm para que as pessoas possam observar a Lua. A fase lunar é bem favorável para este tipo de observação, uma vez que ela estará cerca de 60 a 80% iluminada durante as datas escolhidas”, explica Alexandre Amorim, coordenador da atividade e integrante do GEA.

Segundo Amorim, a Lua é o objeto mais brilhante do céu noturno, sendo possível sua observação apesar da poluição luminosa no local. “Com instrumentos simples é possível identificar as crateras mais destacadas da Lua, tais como Proclus, Tycho, Platão e Copérnico, além dos Mares da Tranquilidade, da Serenidade e das Crises”, ressalta.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9241 e 9618-3063, com Alexandre Amorim, ou pelo e-mail costeira1@yahoo.com.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Sintufsc reúne trabalhadores da Enfermagem do HU

20/05/2010 15:24

O Movimento dos Trabalhadores de Auxiliar de Enfermagem do Hospital Universitário (HU/UFSC) realizará um encontro nesta quarta-feira, dia 26, às 14h, na sede do Sintufsc, para tratar sobre a questão do enquadramento.

A lei 11.233/2005 institui o Plano Especial de Cargos da Cultura e a Gratificação Específica de Atividade Cultural (GEAC), criando cargos de provimento efetivo. Entre os profissionais que estão dispostos nesta lei, são considerados profissionais da Enfermagem: enfermeiros, técnicos em enfermagem e auxiliares de enfermagem, que prestam serviços nos Hospitais Universitários.

Os auxiliares de enfermagem nos HU`s exercem a mesma função dos técnicos de enfermagem, com a mesma capacitação técnica e escolaridade exigida para o cargo. Porém, erroneamente e injustamente, foram enquadrados em classificação inferior, gerando perdas salariais.

Na reunião estarão presentes coordenadores do Sintufsc e assessoria do Gabinete da deputada estadual Ana Paula Lima.

Outras informações pelo telefone (48)3233-4863 ou pelo e-mail imprensa@sintufsc.ufsc.br.

Fonte: Sintufsc