DAC promove diálogo com o roteirista Márcio Debellian

27/05/2010 12:31

O Departamento Artístico Cultural da UFSC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (Secarte), convida roteiristas e a comunidade para uma conversa com o roteirista Márcio Debellian, sobre o importante processo de escrever um filme. Debellian irá explicar os processos de um texto-cinematográfico, a pesquisa, a linguagem e tudo o que influencia diretamente na criação de um bom roteiro para cinema. A conversa será no Teatro da UFSC, dia 29 de maio, sábado às 15 horas.

Depois de descoberta a vontade de escrever para o cinema surgem as primeiras dúvidas: como escrever? O que escrever? Nesse ponto o novo roteirista precisa de todas as informações possíveis. Além de ler todos os roteiros que puder, ele tem que saber as técnicas de como escrever bem e conhecer a linguagem própria do cinema. O roteiro de cinema é formado pela descrição das imagens, ou seja, tudo aquilo que se vê na tela, inclusive letreiros; e áudio, tudo aquilo que se ouve no filme, as falas das personagens, apresentador ou locutor, efeitos de som e trilha.

Sobre o roteirista

Márcio Debellian tem 30 anos, fez graduação em Economia e pós-graduação em Marketing pela PUC-RJ e formação em Teatro na CAL – Casa de Cultura de Laranjeiras – e Laura Alvim. É sócio-fundador da Debê, empresa que atua em consultoria em comunicação e produção cultural para empresas como Saraiva, Souza Cruz, Light, Redecard, OdontoPrev, entre outras. Na área musical, seu trabalho mais recente é com o saxofonista Leo Gandelman, na assistência de direção de seu novo CD/DVD “Sabe Você”. Veja o perfil de Marcio Debellian em www.debe.com.br.

Márcio Debellian estará também nessa sexta-feira, dia 28, no I Colóquio Música, Literatura e Cinema. O evento acontecerá no Auditório Henrique Fontes no CCE, como parte da IV Semana de Letras que acontece na UFSC.

Serviço

O QUÊ: Conversa com o roteirista Márcio Debellian

QUANDO: Dia 29 de maio, sábado, às 15h.

ONDE: Teatro da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

Mais informações pelos fone (48) 3721-9348.

Semana Acadêmica de Letras mescla atividades culturais e debates sobre arte, linguagem e literatura

26/05/2010 19:56

Com o objetivo de promover a integração e o intercâmbio entre as diferentes áreas de ensino, pesquisa e extensão do Curso de Letras, o Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da UFSC promove até sexta-feira, dia 28 de maio, a 4ª Semana Acadêmica de Letras (IV SINPEL), proporcionando discussões sobre Língua(gem) e Literatura.

Durante os quatro dias do evento, a comunidade universitária poderá conferir exposições de pôsteres com os resultados de projetos de pesquisa e de extensão dos alunos da graduação e de professores, além de participar da exibição de filmes, documentários, mesas de debate e minicursos.

Nesta quarta-feira, dia 26, na Sala Hassis, às 14h, a mesa-redonda Teologia e Literatura, coordenada pela professora Salma Ferraz de Oliveira, contou com a participação dos professores da UFSC Rafael Camorlinga, Priscila Reis, Jonas Tefen e Dante Luiz de Lima,

Já no auditório Henrique Fontes, o professor Paulino Vandresen, da UFSC, falou dos caminhos do Curso de Letras e da Pós-Graduação em Linguística, lembrando personagens e momentos importantes na história do curso e da própria universidade.

Uma das atividades para esta quinta-feira será a palestra “O português que vai distante e o português que vai em nós”, do professor Emílio Pagotto (USP), das 18h30 às 20h, no auditório Henrique Fontes. O professor Emílio também fará a conferência musical “De Platão a Derrida”, das 20h às 21h30, no mesmo local.

Algumas atividades da semana podem ser assistidas em tempo real pelo site videoconferencia.cce.ufsc.br.

Mais informações e a programação completa em www.semanadeletras.cce.ufsc.br.

Felipe Costa / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Encontro debate governo eletrônico e aplicação de novas tecnologias da informação e comunicação no Judiciário

26/05/2010 18:00

O Grupo de Pesquisa em Governo Eletrônico da UFSC promove nesta quinta-feira, dia 27, a partir das 14h, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), o encontro acadêmico do Grupo de Trabalho (GT) E-justiça.

O objetivo é debater as questões do governo eletrônico e a aplicação das novas Tecnologias da Informação e Comunicação no Judiciário (E-justiça). O evento é organizado por pós-graduandos e professores dos programas de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento e Pós-Graduação em Direito.

A participação é gratuita e será emitido certificado de extensão pela UFSC. A inscrição deve ser feita em formulario, limitada aos 100 primeiros interessados.

Programação:

14h – Abertura com o professor Aires José Rover

Pesquisas em Governo Eletrônico

Primeiro bloco:

14h10 – João Batista Lazzari – juiz Federal: O Processo Eletrônico na Justiça Federal

14h35 – João Alexandre Dobrowolski Neto – juiz TJSC e coordenação do CGinfo: O Processo Eletrônico no TJSC

15h – Debate do primeiro bloco

Segundo bloco:

15h30 – Cláudio Régis Figueiredo e Silva – Juiz TJSC e doutorando do CPGD: A Gestão do Judiciário e o Acesso à Justiça

15h55 – Aírton José Ruschel – doutorando do PPGEGC: Um modelo de apoio ao juiz na decisão do saneamento do processo

16h20 – Debate do segundo bloco

16h50 – Considerações finais e encerramento

Mais informações com Aírton José Ruschel pelo email airtonruschel@gmail.com.

Inscrições para transferências e retornos terminam nesta sexta-feira

26/05/2010 17:46

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou o edital nº 21 referente ao processo seletivo para transferências e retornos para o segundo semestre de 2010.

No total, são 757 vagas – entre transferências internas, transferências externas, retornos e candidatos do vestibular 2010 – distribuídas entre 40 cursos. Os interessados têm até sexta-feira, dia 28 de maio, para efetivar o requerimento da vaga no campus que sedia o curso pretendido.

Telefones das Coordenadorias de Cursos:

Agronomia – 501 – 3721-5411

Arquivologia – 335 – 3721-9756

Biblioteconomia – 324 – 3721-9389

Ciência e Tec. Agroalimentar – 503 – 3721-5368

Ciências Econômicas – 304/318 – 3721-9384

Ciências Rurais – 551 – Curitibanos – 3721-6454

Design, habilitação em Design de Animação – 453 – 3721-9285

Design, habilitação em Design em produto – 452 – 3721-9285

Educação do Campo – 334 – 3721-9336

Engenharia da Mobilidade – 601 – Joinville – 3721-6452

Engenharia de Alimentos – 215 – 3721-9481

Engenharia de Aquicultura – 234 – 3721-5414

Engenharia de Controle e Automação – 220 – 3721-9934

Engenharia de materiais – 233 – 3721-7621

Engenharia Eletrônica – 235 – 3721-9280

Farmácia – 102 – 3721-9347

Física- 002/225 – 3721-9223

Fonoaudiologia – 109 – 3721-5084

Letras Línguas Estrangeiras – 3721-9489

Libras – 440/441 – 3721-6586

Matemática – 222/223/224 – 3721-9652

Museologia – 338 – 3721-9714

Oceanografia – 333 – 3721-8517

Pedagogia – 308 – 3721-9414

Química – 003/205 – 3721-6853

Serviço Social – 309 – 3721-9538

Tecnologias da Informação 651/652 – Araranguá – 3721-6448

Zootecnia – 502 – 3721-5486

Mais informações com o DAE: (48) 3721-9707.

Curso ´Como parar de fumar em cinco dias` começa na segunda

26/05/2010 17:07

Começa na próxima segunda, 31/05, o curso ´Como deixar de fumar em cinco dias`. As palestras vão acontecer no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UFSC e serão ministradas por professores específicos em cada um dos dias. No período das 20h às 21h30, os participantes terão conversas sobre o fumo e os problemas de saúde que o hábito gera, além de dinâmicas de grupo. O curso existe desde 2002.

Professor da UFSC e coordenador do projeto, Joel Souza afirma que existem casos interessantes no curso. Sempre que pode, busca levar às palestras depoimentos de participantes que conseguiram atingir o objetivo do curso. É o caso de Romilda de Assis, que participou das palestras em 2009. Durante os oito meses seguintes, a servidora da UFSC não colocou mais o cigarro na boca. “Aquelas imagens de cânceres foram um estímulo para parar com o fumo”. Hoje, Romilda confessa que voltou com o hábito, mas em quantidades bem menores do que costumava tragar. “Posso dizer que deixei o tabaco, já que por 33 anos fumava duas carteiras de cigarro por dia. Hoje, reduzi o número para dois cigarros”.

As inscrições para o curso podem ser realizadas na Escola Adventista ou através do email jsouza@mtm.ufsc.br. As palestras são gratuitas e abertas à comunidade.

Confira o calendário das atividades:

31/05 – Como Deixar de Fumar em Cinco Dias (Prof. Dr. Joel Souza)

01/06 – O Fumo e a Saúde Bucal (Dr. César Maurício)

02/06 – O Fumo e o Pulmão (Dra. Laura Leite)

03/06 – O Fumo e o Coração (Dr. Irazê Metzker)

04/06 – Um Novo Estilo de Vida para um Ex-fumante (Prof. Lumar Bértoli)

04/06 – Formatura do Curso

Informações pelo telefone (48) 3222-6130.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

TV UFSC compartilha conteúdo com universidades federais

26/05/2010 16:18

Programas de entrevista, reportagens e documentários da TV UFSC poderão ser exibidos por emissoras de outras universidades federais, com a entrada da UFSC na Rede IFES, plataforma de compartilhamento de conteúdo entre rádios e TVs de Instituições Federais de Ensino Superior.

A rede (www.redeifes.andifes.org.br), concebida em 2003 a partir de um projeto de pesquisa do professor Carlos Rocha, da UFPR, permite que as 30 instituições do projeto divulguem parte de sua produção audiovisual, que pode ser usada na programação das demais participantes.

Para marcar a entrada na Rede IFES, a TV UFSC exibe neste domingo, dia 30, às 22h, uma edição do Scientia, programa semanal da emissora da Universidade Federal do Paraná. A produção, de 2007, foi escolhida porque apresenta aos telespectadores este sistema de permuta e conta como o projeto foi criado.

A programação da TV UFSC é veiculada no canal 15 da NET.

Mais informações pelo telefone (48) 3952-1942 e sobre os programas e a grade completa no endereço www.tv.ufsc.br.

Por Marina Veshagem / TV UFSC

Jornada de Gênero, Teatro e Cinema tem exibição e debate de Entrelinhas

26/05/2010 13:43

O diálogo da equipe de produção com o imaginário de pacientes – todos do sexo masculino – internados no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico da Penitenciária de Florianópolis é o ponto de partida do roteiro de Entrelinhas, que será exibido e debatido nesta sexta, 28/05, às 19h, na Fundação Cultural Badesc, e faz parte da Jornada de Gênero, Teatro e Cinema.

“O dispositivo de filmagem foi baseado num conceito definido por Freud como ´atenção flutuante`, que consiste numa escuta sem preocupação imediata com o que poderá ser retido da conversa”, explicam os diretores. Dessa forma, eles se colocaram numa situação de aleatoriedade desejada, sem entrevista pré-marcada e abrindo espaço à espontaneidade das falas.

Entrelinhas foi roteirizado, produzido e dirigido pela artista catarinense Letícia Cardoso e o cineasta Pedro MC, através do Edital de Vídeo do Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis, com montagem de Yannet Briggiler.

Os convidados do debate

Letícia Cardoso
: graduada em Artes Plásticas na Udesc e mestre em Poéticas Visuais no Instituto de Artes da UFRGS, e tem uma trajetória de experimentação em exposições, coletivas, performance e narrativas. Foi contemplada recentemente pela Bolsa Iberê Camargo para produzir um vídeo na Universidade de Austin, no Texas, dialogando com o filme “Paris, Texas” de Wim Wenders.

Pedro MC: cineasta catarinense que desenvolve pesquisa na produção audiovisual em narrativas não convencionais, atualmente trabalha como diretor de comunicação da Cinemateca Catarinense e é ministrante do curso de extensão de Cinema Digital/Documentário no Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC.

A cada sessão um convidado discute a obra apresentada, por meio da perspectiva dos estudos de gênero. Apesar do caráter acadêmico do evento, ligado a uma linha de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Udesc, sua realização em um espaço cultural no centro da cidade de Florianópolis, com acesso gratuito, visa a promover a experiência estética com obras de vanguarda pouco difundidas nos meios de comunicação habituais, a divulgação da pesquisa universitária na comunidade, e receber desta mesma comunidade suas impressões sobre temas que alimentam a pesquisa acadêmica e, muitas das vezes, lhe dão maior sentido e relevância.

Promoção: Grupo de Estudos do Projeto Teatro e Gênero, coordenado pela Profa. Dra. Maria Brígida de Miranda (Cênica/Ceart/Udesc)

Apoio: Fundação Cultural Badesc, R. Visconde de Ouro Preto/216 – Florianópolis, 3224-8846

Organização: Maria Brígida de Miranda (Ceart/Udesc)

Fátima Costa de Lima (Ceart/Udesc /CIN-Unisul)

Janaina Träsel Martins (CCE-UFSC)

Jornadas de Gênero, Teatro e Cinema: são realizadas mensalmente e têm a finalidade de discutir questões de gênero por meio da análise de obras teatrais e cinematográficas.

Chris Dunn revisita contracultura brasileira

26/05/2010 13:21

Com uma pesquisa entusiasmada e cuidadosa sobre os desdobramentos da contracultura na sociedade brasileira e várias publicações sobre o assunto, o professor norte-americano Christopher Dunn, tornou-se um grande divulgador atual do movimento Tropicália, de aparição emblemática no Brasil dos anos 70, de onde saíram canções originais e representativas de um novo modo de encarar a relação com a cultura estrangeira e de fazer arte sob a égide da opressão, como em “Sobre a cabeça os aviões Sob os meus pés os caminhões Aponta contra os chapadões Meu nariz Eu organizo o movimento Eu oriento o carnaval Eu inauguro o monumento no planalto central Do país”, de Caetano Veloso.

Doutor em Estudos Luso-Brasileiros pela Brown University, Dunn deu uma mostra do seu trabalho em duas conferências proferidas esta semana, no auditório da Reitoria da UFSC, nos dias 24 e 25 de maio, que atraíram especialistas na cultura pós-golpe militar de diversas áreas (música, literatura, cinema, artes plásticas, sociologia, antropologia) e culminaram em ricos debates refutando a tese da passividade política dos tropicalistas em oposição ao engajamento da música de protesto encabeçada por Chico Buarque. As palestras “Eu expliquei pro polícia tudo: Waly Salomão e a contracultura brasileira” e “A arte é uma extensão do corpo e Três Modernidades Tropicalistas” integraram o ciclo O Pensamento no Século XXI, promovido pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC com apoio da Pró-reitoria de Pós-Graduação.

Autor de “Brutalidade Jardim: A tropicália e o surgimento da contracultura brasileira”, publicado pela editora da Unesp, Dunn veio a Florianópolis pela primeira vez, na sequência de uma série de conferências e minicursos no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador e também nos Estados Unidos para jovens e estudiosos interessadíssimos nas manifestações culturais brasileiras do período ditatorial e da última grande e influente movimentação artístico-cultural do modernismo no Brasil, já impregnada pela dispersão, apreço pelo efêmero e fragmentação da pós-modernidade.

Morando na Bahia desde agosto com a mulher e os dois filhos, Dunn prepara um novo livro sobre contracultura, no qual enfoca a posição singular de Waly Salomão, autor da metáfora: “A memória é uma ilha-de-edição” e do Programa Fome de Livro, como reforço do programa Fome Zero ao participar da gestão do Ministério da Cultura sob o comando do também tropicalista Gilberto Gil. Para o professor dos cursos de Cinema e Literatura da UFSC, Jair Fonseca, que este semestre ministra um curso sobre Tropicalismo e foi debatedor da conferência, a grande contribuição de Dunn está em revisitar e iluminar os aspectos inauditos, inéditos e mesmo malditos da Tropicália quando relacionados a elementos da cultura marginal e da África pós-diáspora, sobretudo em Wally.

Durante o encontro com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges e o diretor da Editora da UFSC, Sérgio Medeiros, Dunn anunciou o conteúdo do seu livro, que poderá ser publicado pela universidade: estão previstos capítulos sobre Waly e Hélio Oiticica; imprensa alternativa; poesia marginal; Bahia, como referência da contracultura; as relações com o movimento Black Hill enquanto contracultura negra e as relações da contracultura com outros movimentos sociais. Essa ligação entre a experimentação estética do tropicalismo e a experimentação social, política e comportamental é, segundo Dunn, o que faz do tropicalismo um movimento ainda ressonante e fundamental para compreender a sociedade e a cultura brasileira hoje. “Não podemos esquecer que no caldeirão da contracultura se engendrou o feminismo, o movimento ambientalista, negro, gay, enfim, uma série de movimentos emergentes que vieram desse contato dos tropicalistas com a cultura estrangeira”.

O argentino Alan Pauls é o convidado da próxima conferência do ciclo O Pensamento do Século XXI, marcada para o dia 14 de junho, sob a consultoria do professor Raul Antelo.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCarte

Fones: (48) 3721-8329 e 9911-0524 ou raquelwandelli@secarte.ufsc.br

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

CCE sedia colóquio de música, literatura e cinema

26/05/2010 13:10

O Núcleo de Estudos Poético-musicais (Nepom) promove nesta quinta e sexta-feira, dias 27 e 28, o 1º Colóquio Música, Literatura e Cinema, no auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão.

O evento faz parte da IV Semana de Letras e exibirá filmes seguidos de mesas-redondas. A entrada é franca e haverá distribuição de certificados.

PROGRAMAÇÃO

Quinta-feira, 27 de maio

8h45 – Abertura

9h – Exibição do documentário “Simonal: ninguém sabe o duro que dei” (2008). Filme de Cláudio Manoel, Calvito Leal e Micael Langer premiado como melhor documentário no Festival de Cinema de Paulínia (2008) e no Prêmio Contigo de Cinema Nacional (2009) e menção honrosa do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade.

10h45 – Mesa-redonda: A (des) razão do arquivo. O que pode um documentário? O filme “Simonal: ninguém sabe o duro que dei”. Com Jair Tadeu da Fonseca, professor de literatura, Tereza Virgínia de Almeida, cantora, compositora e professora de literatura. Mediação: Susan A. de Oliveira (Nepom/UFSC).

14h – Apresentação do filme “Exibición” (1969), dirigido por Hugo Santiago. Jorge Luis Borges assina o argumento com Adolfo Bioy Casares e o roteiro com o diretor Santiago. Nesse filme se inclui a “Milonga de Manuel Flores”, de autoria de Borges.

15h30 – Mesa-redonda: Borgianas: as assinaturas de Borges em milongas e roteiros de cinema. O filme “Invasión” (1969). Com Claudio Cruz, escritor e professor de literatura, e José Geraldo Couto, jornalista, tradutor e crítico de cinema. Mediação: Sandro Rosa (Nepom/UFSC)

Sexta-feira, 28 de maio

14h – Exibição do longa “Palavra encantada” (2009), dirigido por Helena Solberg. Marcio Debellian assina o argumento, o roteiro e a co-produção. O filme teve o prêmio de melhor direção de longa-documentário no Festival do Rio de 2008.

15h30 – Comentários por Márcio Debellian. Mediação: Pedro de Souza (Nepom – UFSC).

17h30 – Exibição do curta “Se eu morresse amanhã” (2009), de Ricardo Weschenfelder. Filme selecionado para a mostra competitiva do FAM 2009. Acompanhado da apresentação de vídeo com cenas das peças teatrais dirigidas por Jefferson Bittencourt.

18h30 – Mesa-redonda: Narrar sem palavras: a música como componente da escrita cinematográfica e teatral. Com Ricardo Weschenfelder e Jefferson Bittencourt. Mediação: Pedro de Souza (Nepom/UFSC)

Por Felipe Costa / Bolsista na Agecom

Projeto Jardim Universal para a UFSC será apresentado hoje ao vice-reitor

26/05/2010 12:45

O Programa de Educação Tutorial do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC (PET/ARQ) vai apresentar nesta quarta, 26/05, à Administração da Universidade, o Projeto Jardim Universal para a UFSC. A apresentação está marcada para as 14h30 na sala do vice-reitor, Carlos Alberto Justo da Silva.

O projeto foi desenvolvido pela professora Vera Helena Ely, pela paisagista Juliana Castro e por bolsistas do PET/ARQ ao longo de três anos a pedido da Reitoria da Universidade. A decisão foi tomada com base nos resultados positivos da pesquisa “Desenho Universal aplicado ao Paisagismo” – o conceito é estudado na arquitetura e remete a criação de espaços acessíveis a todas as pessoas, deficientes físicos ou não. O Jardim Universal abrangeria a área localizada entre o Centro de Eventos, o Centro de Convivência e o Restaurante Universitário.

O objetivo é criar um espaço de convivência de fácil acesso aos portadores de deficiência e que estimule sensorialmente os usuários por meio das cores, dos odores e da paisagem. “A nossa intenção é construir uma área de lazer democrática e que desenvolva as habilidades perceptivas das pessoas”, conta a bolsista do projeto Patrícia Schappo. Os estímulos ficariam por conta da vegetação, que incluiria árvores frutíferas, flores e arbustos. Além disso, haveria passeios largos para que os cadeirantes pudessem se locomover acompanhados, pisos com sinalização para os deficientes visuais, além de bancos e um palco.

De acordo com os responsáveis pelo projeto, a precariedade dos espaços abertos do Campus, que seriam subtutilizados pela ausência de atrativos naturais e mobiliário urbano, foi uma das razões para a elaboração o Jardim Universal. “Como a universidade fica na intersecção entre vários bairros, a presença da comunidade dentro do Campus é forte. Mesmo assim, não há um lugar para a interação dessa comunidade e dos universitários. A UFSC é muito carente nesse quesito”, diz o bolsista Marcio da Silva.

Outra questão motivadora foi a diversificação do público que frequenta os espaços da Universidade. Com a aplicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.9.394/1996, os deficientes físicos foram inseridos no corpo discente e no quadro de servidores da UFSC.

A ideia começou a ser desenvolvida em 2007, mas teve que ser reformulada no ano passado, devido às mudanças previstas para a nova ala do Restaurante Universitário e a reforma no lago localizado entre o Centro de Convivência e o Centro de Cultura e Eventos. “Nós fizemos a planta tentando manter a harmonia com outros projetos que possam interferir naquela área ou em áreas vizinhas. Como o das ciclovias que iriam atravessar toda universidade e foram incluídas no desenho da praça”, explica Patrícia.

Hoje, a versão final será apresentada. A decisão de aplicar ou não a mudança fica a critério da Reitoria.

Mais informações:

PET/ARQ:

Site: http://www.arq.ufsc.br/pet/?page_id=332

E-mail : petarq@gmail.com

Telefone : (48) 3721-9393 – ramal29

Por Ingrid Fagundez/bolsista de jornalismo Agecom

Encuentros 18:30 debatem políticas sociais no Brasil e América Latina

26/05/2010 11:04

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC) promove nesta quinta, 27/05, a terceira edição do projeto Encuentros 18:30. O evento será às 18h30min, no auditório do Centro Sócio-Econômico. Os encontros, que acontecem desde o final de 2009, representam um espaço de discussão sobre a América Latina.

Com o tema “Políticas sociais no Brasil e na América Latina”, a discussão contará com a participação de Jorge Abrahão, diretor de Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação pública federal que desenvolve pesquisas neste campo. Divide a mesa de debates com Abrahão a professora Beatriz Paiva, do Curso de Serviço Social da UFSC, que realiza estudos sobre o sistema de proteção social no Brasil e na América Latina.

Amortecedor para problemas sociais

O debate deste mês é mais uma oportunidade de diálogo com o conhecimento e o pensamento crítico, como frisa Lauro Mattei, professor do Curso de Economia da UFSC e coordenador do projeto Encuentros 18:30 do IELA. Ele lembra que as reformas estruturais adotadas pela maioria dos países da América Latina, emanadas a partir do Consenso de Washington, destinaram um papel secundário (que alguns qualificam como compensatório) às políticas sociais.

“Este papel, na prática, se revelou como um amortecedor para os problemas sociais criados pelo modelo econômico excludente, especialmente pelo aumento do desemprego, pela expansão da concentração de renda e pelo brutal processo de exclusão social, em que os índices de pobreza atingiram seus maiores patamares,” explica Mattei.

Ele lembra que a partir da presente década volta-se a destacar o papel das políticas sociais, porém com enfoque distinto. “Neste caso, percebe-se que as mesmas são fortemente influenciadas pela ideologia dominante, representada pelas proposições do Banco Mundial, a qual pressupõe uma ação focalizada do Estado na esfera social”, ressalta. Isso, complementa, “é contrário à lógica que imperava nos debates dos anos 1980, em que se buscava a construção de um sistema Universal de Proteção Social.”

Para ele, este é o grande desafio das políticas sociais atualmente, que estará em debate nos Encuentros deste 27 de maio.

Presidencialismo nos Encuentros de junho

O próximo encontro está marcado para o dia 18 de junho, sempre às 18h30min, também no Auditório do CSE, e discutirá o tema “Repensando o presidencialismo na América Latina”. O conferencista convidado é Timothy Power, professor e diretor do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Oxford.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9297, ramal 37 ou e-mail iela@iela.ufsc.br.

Fonte: Iela

FAM 2010: Filme de Marco Ricca abrirá a mostra

26/05/2010 10:58

A comissão julgadora divulgou as produções que irão participar das Mostras Competitivas nas categorias Curtas 35mm, Vídeos e Infanto Juvenil, além do Extra-FAM(não competitivas). Este ano foram inscritas 551 produções de 14 países e 20 estados brasileiros. Foi o maior número de participantes em todas as edições.

Paralelo à Mostra Competitiva de Curtas, o Florianópolis Audiovisual do Mercosul (FAM) anunciou os três longas-metragens confirmados para a edição deste ano.

Na noite de abertura do festival, dia 11, será exibido o filme Cabeça a Prêmio, estreia na direção do ator Marco Ricca, baseado na obra do escritor Marçal Aquino. Provavelmente no dia 12, será exibido o longa Muamba, do diretor catarinense Chico Faganello, projeto vencedor do edital da Cinemateca de 2007. A terceira produção vem do Chile, Ilusiones Ópticas, de Cristián Jimenez, cuja atriz principal, Paola Lattus, estará em Floripa para participar do festival.

A lista das produções selecionadas está no blog do evento: http://audiovisualmercosul.blogspot.com.

Cabeça a Prêmio – Marco Ricca, estreante no cinema

Nem de longe Cabeça a Prêmio parece trabalho de um diretor estreante. O filme é denso, repleto de planos abertos que são usados para dar mais força aos personagens, um triunfo de Ricca. Talvez o trabalho como ator deve tê-lo ajudado a conduzir melhor aqueles que estão diante das câmeras. O filme é uma adaptação da obra do escritor Marçal Aquino, que carrega o mesmo nome. Conta a história da família Menezes, liderada pelos irmãos Mirão (Fúlvio Stefanini) e Abílio (Otávio Müller), poderosos fazendeiros do centro-oeste. Os personagens entram em crise quando Eliane (Alice Braga), filha de Mirão, se envolve com o piloto de avião da fazenda, Denis (Daniel Hendler) e fogem juntos. A família envia Brito (Eduardo Moscovis) e Albano (Cássio Gabus Mendes) para persegui-los.

Essa trama dá início a uma série de desentendimentos que vão desconstruindo os protagonistas. Parte da atmosfera criada por Ricca está na confiança que deu aos atores. Nem é preciso falar com o diretor para saber que eles tiveram total liberdade para compor seus papeis. Apesar da atmosfera tensa, é visível que eles estavam à vontade em cena e isso é um ponto a a favor do longa. Cabeça a Prêmio foi feito com incentivo do pólo cinematográfico de Paulínia e, por conta disso, teve cenas rodadas no local. Mas a produção não parou por aí: eles estiveram também nas cidades de Campo Grande, Corumbá, Sidrolândia e na fronteira com a Bolívia.

Muamba – de Chico Faganello

Vencedor do Prêmio Cinemateca Catarinense 2007, atual Edital Catarinense de Cinema, o longa foi inscrito originalmente no concurso com o título Querido Pai, mas ganhou novo nome. Muamba narra a história de Lian, um jovem de uma fronteira sul americana em conflito com o pai, um contrabandista disfarçado de criador de insetos.

Ilusiones Ópticas – de Cristián Jimenez – Chile

Cristián Jiménez definida como “uma comédia, mas muito a sério,” ilusões de ótica apresenta performances por Valentina Vargas, Gregory Cohen, Eduardo Paxeco, Álvaro Rudolphy Ivan Alvarez de Araya e Lattus Paola. Ou seja três histórias de personagens masculinos unidos por uma mulher.

Os organizadores do FAM decidiram homenagear nesta edição Esdras Rubin e a Cinédia pelos 80 anos de fundação. Também faz parte das homenagens uma mostra do cinema de Cuba.

Outra atração será a presença de Alessandra Meleiro que participará dos debates do Fórum sobre Economia e Audiovisual e lançará um livro. Ela é doutora em cinema e políticas culturais pela ECA/USP e mestre em multimeios pelo Instituto de Artes/Unicamp. Também é presidente do Instituto Iniciativa Cultural.

EXTRA-FAM

Quinze documentários e uma ficção vão compor a mostra Extra-FAM, não competitiva. São oito produções de São Paulo, três do Rio de Janeiro, e Argentina, Chile, Amazonas, Rio Grande do Sul e Pernambuco participam cada um com uma produção. Dois documentários são convidados, Porta a Porta, de Marcelo Brennand, de Pernambuco, e Quebradeiras, de Evaldo Mocarzel, de São Paulo. Além da exibição de filmes o Florianópolis Audiovisual se consagrou também pelas discussões em torno das políticas voltadas para o setor de audiovisuais no país através do Fórum Audiovisual Mercosul.

Seminário de Cinema e Televisão do Mercosul

No Fórum Audiovisual Mercosul são abordados temas de caráter político, econômico e cultural, tais como: definição de estratégias de implantação da plataforma audiovisual brasileira e do Mercosul, formas de organização do setor audiovisual, formação de público para o cinema nacional, acesso da população à produção audiovisual, qualidade estética e comunicabilidade da obra audiovisual com o público, produção de baixo custo, novas tecnologias de produção e veiculação de conteúdo e políticas de distribuição e exibição.

Este Fórum é transmitido ao vivo pela Internet e disponibilizado em uma biblioteca virtual, democratizando ainda mais o acesso à informação de qualidade. Para este seminários já estão confirmados nomes de vários países da América.

Parcerias institucionais anteriores: SAV – Secretaria do Audiovisual, INAAC – Instituto Nacional de Artes Audiovisuais e Cinematográficas (Argentina), Recam (Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul), Fórum dos Festivais Brasileiros, Unesco, Universidade Federal de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, Museus da Imagem e Som – SC, Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis e Cinemateca Catarinense.

I Encontro de Film Comissions da América Latina

Parceria: Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de Santa Catarina – SANTACINE, da Aliança Brasileira de Film Commission – ABRAFIC e tem o apoio da Buenos Aires Comisión de Filmaciones BACF

O que é uma Film Commission

A Film Comission é uma instituição sem fins lucrativos, constituída pelo poder público federal, estadual e municipal e por entidades representativas do setor de turismo e cultura, capaz de atuar como facilitadora no processo de atração de produções audiovisuais, aproveitando a diversidade cultural e natural do estado e também a infra-estrutura de produção instalada em algumas regiões.

Este bureau sem fins lucrativos, tem por objetivo promover uma região como lugar propício de filmagem e facilitar o acesso das produtoras locais, nacionais e internacionais a toda informação útil e necessária para as tomadas de decisões relativas a realização de uma filmagem: informação sobre localização, aeroportos, meteorologia, empresas produtoras, serviços técnicos, locação de equipamentos, serviços logísticos, autorizações para filmagens em locais públicos, rede hoteleira, locação de veículos e demais necessidades de uma filmagem.

Seu principal objetivo é oferecer a cidade ou região como locação fílmica e videográfica, atraindo produtores brasileiros e estrangeiros para executar projetos, de cinema, televisão, documentários e publicidade, em seu território e utilizar locações, serviços, pessoal técnico e profissional, talento e tecnologia regional movimentando a imensa cadeia produtiva do audiovisual.

Atua como autêntico motor impulsionando a economia da região, promovendo o setor turístico e otimizando os meios materiais e técnicos.

Fonte: Assessoria de Imprensa 14 FAM – (48) 3721-4985

Beth Bieging 55 48 9901 9752

Coordenação e Cerimoniais

Aderbal Rosa Filho 55 48 9127 9166

Foruns e Extra-Forum(Film Commission)

Dorva Rezende 55 48 9114 4442

Mostras Competitivas/Site e blog

Barbara Pettres 5548 9926 6429

Mostras Competitivas/ Homenagens/Cinedia/Mostra Cuba/

Gabriela Rovai 55 48 99539353

Mostra Competitiva Infanto-Juvenil e Eventos paralelos

Vera Maria 55 48 9971 0400

Mostra Extra-Fam/ Homenagens/Credenciamentos

http://audiovisualmercosul.blogspot.comhttp://twitter.com/famcinema

Projeto 12:30 Acústico recebe Nós & Vozes nesta quinta

26/05/2010 10:24

O Projeto 12:30 Acústico desta quinta, dia 27, apresenta show do grupo Nós e Vozes. O show é inspirado nos programas de auditório da era de ouro do rádio e do inicio da televisão e começa às 12h30 no Teatro da UFSC. A entrada é gratuita e aberta à comunidade.

O show chama-se “Ao vivo e sem cores”. No início o grupo mostra uma figura cênica que representa o apresentador do programa e que é interpretado por Leila Oliveira. Leila segue um texto escrito por Marisa Salgado. Assim a apresentação ganha o clima semelhante ao do antigos programas de auditório, além de fazer a ligação entre os números musicais.

Os arranjos que o grupo interpreta neste show, com apenas uma exceção, são feitos pelo fundador do grupo, Paulo Sol, sobre músicas brasileiras, escolhidas pela sua beleza e expressividade em relação à riqueza musical do Brasil, e sobre propagandas que se tornaram clássicos por fazerem parte da vida de muitas gerações.

O grupo Nós e Vozes surgiu em 2004, criado por amigos que tinham em comum o amor à música e à harmonia vocal, além da vontade de criar e interpretar arranjos vocais com uma característica própria. O grupo já passou por várias formações e tem como fundadores Marisa Salgado e Paulo Sol, este último também o principal arranjador do grupo.

Na formação atual o grupo é composto por dez integrantes que interpretam arranjos contendo elementos de polifonia e percussão vocal, e conta com a ajuda da maestrina Míriam Moritz, que colabora na direção artística e musical. Embora vários integrantes toquem instrumentos musicais, o grupo tenta aproveitar esse conhecimento apenas para introduzir nos arranjos elementos vocais que simulem instrumentos, cantando sem acompanhamento instrumental.

O repertório do grupo é variado e organizado em shows temáticos.

O show que o Nós e Vozes prepara para a próxima temporada tem como título “Matando a saudade” e dentro dessa idéia geral traz tanto temas de programas de tevê conhecidas, como por exemplo, Família Adams, Batman e Chaves, quanto temas de filmes que ficaram na memória, como Pantera cor-de-rosa e Indiana Jones, além de músicas que emocionaram ou divertiram várias gerações, como por exemplo, Grease, Sixteen Tones, Proud Mary, Merceditas, entre muitas outras.

Sobre os integrantes do grupo:

Angela Campos – voz (contralto),

Gustavo Queiroz (Guto) – voz (tenor)

Henrique Moresco – voz (tenor)

Leila Mª Oliveira – locução e voz (contralto)

Luciano Bierhals – voz (baixo)

Mariana Sanches (Mari) – voz (soprano)

Marisa Salgado – voz (mezzosoprano)

Paulo Moreira (Paulo Sol) – arranjos vocais e percussão vocal

Rogério A. Trajano – voz (barítono)

Sérgio Evaristo – voz (baixo)

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústica, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações: www.dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Nós e Vozes

QUANDO: Dia 27 de maio, quinta-feira , às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 no Teatro da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447. Visite www.dac.ufsc.br.

CONTATO com a banda: nosevozes@yahoo.com.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva começam na segunda

25/05/2010 19:53

Começam nesta segunda, dia 31, as inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC. Serão abertas 29 vagas para o mestrado e 12 para o doutorado. Podem se inscrever para a seleção deste ano os brasileiros ou estrangeiros residentes no país e que possuam diploma de graduação. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 11 de junho.

As linhas de pesquisa do programa são divididas em Epistemologia, Ciências Humanas e Políticas Públicas em Saúde e uma terceira linha, que corresponde às duas áreas anteriores, focada no tema “Desigualdade em Saúde”. As inscrições serão confirmadas no dia 16 de junho, no mural da Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e através da pagina eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (www.ppgsp.ufsc.br.

O período de seleção para as vagas de mestrado e doutorado acontece entre os dias 21 e 28 de junho. Os aprovados nessas etapas podem realizar as matrículas do dia 2 ao dia 4 de agosto, para o mestrado. No caso de classificação para o doutorado, as matrículas acontecem nos dias 5 e 6 do mesmo mês. As aulas do programa iniciam no dia 9 de agosto.

Mais informações sobre o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva pelo site www.ppgsp.ufsc.br/edital_de_selecao_2010.pdf ou através do telefone (48) 3721-9847.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

VESTIBULAR 2010: UFSC divulga décima chamada para Engenharia de Materiais

25/05/2010 15:31

O Departamento de Administração Escolar divulgou, através do Edital Nº 28 / GD / DAE / 2010, a Décima Chamado do Processo Seletivo para o Curso de Engenharia de Materiais.

RAFAEL MATIAS VEIT e CAROLINE VILLARDI DE OLIVEIRA, os dois candidatos habilitados devem efetivar matrícula na coordenadoria do curso,nesta quarta-feira, dia 26 de maio.

Mais informações: (48) 3721- 6553, 3721- 9331, 3721-9391 e 3721-6554.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

UFSC vacinou 662 pessoas contra a gripe Influenza H1N1

25/05/2010 13:05

A recente campanha de vacinação da comunidade universitária contra a gripe Influenza H1N1, realizada na última sexta-feira, dia 21, imunizou 662 pessoas, sendo 554 na faixa etária dos 20 aos 39 anos e 108 doentes crônicos de várias idades. Somados aos 1.544 vacinados na etapa anterior, em 14 de abril, chega a 2.206 o número de pessoas que tomaram a vacina, sem considerar aqueles que se dirigiram ao posto de vacinação do Hospital Universitário e aos centros de saúde da Prefeitura de Florianópolis. A primeira campanha aconteceu no Centro de Convivência, e a segunda no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

O trabalho foi desenvolvido pelo grupo de voluntários coordenado pelo professor Alcides Milton da Silva, que tem como integrantes as professoras Helena Cristina Ferreira Franz Vasconcelos (do Departamento de Análises Clínicas) e Maria do Horto Fontoura Cartana (Departamento de Enfermagem), a médica Christiane Riggenbach Veríssimo Ribeiro (CCIH/Hospital Universitário) e os médicos Luiz Alberto Nunes (emergência/HU) e Fernando Osni Machado (UTI/HU), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

Também participaram da campanha 59 voluntários, estudantes dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Medicina, Nutrição, Odontologia e técnicos do Hospital Universitário, além de profissionais e alunos do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), que atuaram como vacinadores e registradores de boletins epidemiológicos.

Como a gripe comum – A Universidade Federal de Santa Catarina se engajou na campanha de imunização contra a gripe H1N1 para evitar que uma segunda onda da doença surja nos meses frios que se aproximam. Contudo, o professor Alcides da Silva informa que, pelas análises da Divisão de Vigilância Epidemiológica, neste ano a gripe tem se manifestado de forma semelhante à gripe comum (sazonal). “A preocupação é proteger ao máximo a população, e por isso a imunização é feita como se ela tivesse uma gravidade maior, como no ano passado”.

Mais informações podem ser obtidas com o coordenador da campanha, Alcides Milton da Silva, pelos fones (48) 3721-9388 e 9981-8360. Dados sobre a gripe H1N1 estão disponíveis nos sites www.saude.gov.br e www.saude.sc.gov.br.

Foto: Paulo Roberto Noronha/Agecom

Florianópolis sedia em agosto seminário nacional de pesquisa em ontologia

25/05/2010 11:02

Florianópolis sediará nos dias 30 e 31 de agosto o III Seminário de Pesquisa em Ontologia no Brasil –Ontobras – que este ano tem como subtítulo “Glossários, taxonomias e tesauros enriquecendo as Ontologias”. O evento está sendo organizado pelos Programas de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC) e Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PGCIN), da UFSC.

O seminário contará com a participação de reconhecidos pesquisadores internacionais como Asunción Gómez-Pérez (Universidad Politécnica de Madrid-UPM) e Oscar Corcho (UPM) já confirmaram sua presença.

Chamada de artigos

O Comitê Científico aceitará resultados de pesquisa com trabalhos em andamento, ou concluídos, nos seguintes temas relacionados à ontologia: Tema 1 – Aspectos teóricos e metodológicos em ontologias; Tema 2 – Interdisciplinaridade: da Ciência da Informação à Engenharia do Conhecimento; Tema 3 – Técnicas e Ferramentas em ontologia; Tema 4- Aplicações com enfoque em ontologia.

A submissão dos trabalhos deve ser feita até o dia 16 de junho. Serão escolhidos aqueles com maior relevância do problema e dos objetivos; apresentarem clareza e objetividade da apresentação dos resultados e possuírem maior enfoque interdisciplinar. O resultado da avaliação sai no dia 30 de julho e a versão final no dia 9 de agosto.

Mais informações em http://www.egc.ufsc.br/ontobras.

Círculo de Leitura chega à 50ª edição e traz Rogério Pereira

25/05/2010 10:16

Projeto criado há quase seis anos pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura de Florianópolis chega neste mês de maio à marca de 50 edições – raridade num Estado onde poucas iniciativas na área cultural completam um ou dois aniversários. E, para comemorar o feito, o convidado é o jornalista Rogério Pereira, editor do “Rascunho”, principal suplemento literário do país. Ele vem de Curitiba e conversa com interessados em leitura às 18h desta quinta-feira, 27, na Sala Harry Laus, da Biblioteca Universitária da UFSC, em Florianópolis.

Rogério Pereira nasceu numa família pobre e sem estudo do Oeste de Santa Catarina, que se mudou para a capital paranaense quando ele tinha seis anos de idade. Sem livros em casa, ele se considera um leitor tardio, mas foi de tal maneira atraído pela literatura que, hoje, lê cinco livros por semana. A carreira jornalística começou quando era office-boy do Gazeta de Notícias, aos 13 anos. “Quando descobri [a leitura], funcionou como uma das poucas portas para uma libertação”, disse em entrevista. O sonho de jogar futebol para vencer na vida – comum a milhões de crianças – foi substituído por uma carreira próxima aos livros, tanto que seguiu no jornalismo e depois fez mestrado em literatura.

O “Rascunho” foi produto vitorioso de sua persistência, porque acabou de completar 10 anos (em abril) e, mesmo sobrevivendo com dificuldades, granjeou o respeito de escritores, leitores, editores e intelectuais em geral. É um veículo independente, ousado nas críticas e que reúne colaboradores importantes, como Affonso Romano de Sant’Anna, José Castello, Fabrício Carpinejar e o próprio Rogério Pereira, que abandonou a chefia de redação do jornal Gazeta do Povo para se dedicar exclusivamente ao projeto do suplemento.

O jornal tem 32 páginas, mais de 40 colaboradores por edição, tiragem de 5 mil exemplares e cerca de 10 mil leitores. Não é muito, mas num país de poucos leitores chegar a esse público, e durante uma década ininterrupta, pode ser considerado uma façanha. Seu editor não foge às polêmicas e até acha saudável que elas existam no “Rascunho”, porque “o importante são os livros, não a vaidade de quem os escreve”. Mesmo com toda essa intimidade com os livros, Rogério Pereira não é de circular no meio literário. Ele dá sempre esse conselhos aos críticos, especialmente os mais jovens: “Mantenha-se o mais distante possível dos escritores; dedique-se apenas aos livros”.

Conversas enriquecedoras – Professor de literatura aposentado e poeta com mais de 20 livros publicados, Alcides Buss destaca o papel de seus colaboradores mais próximos no Círculo de Leitura, como Arno Blass, Moacir Loth e Regina Carvalho, mas é ele o principal responsável pela longevidade do projeto. Desde o início, e por muito tempo, as reuniões eram realizadas na Editora da UFSC (da qual Alcides era diretor), depois foram para as livrarias Livros & Livros e Saraiva (uma edição cada) e, agora, o evento acontece na Biblioteca Universitária, sempre na última quinta-feira de cada mês.

Desde que foi concebido, o Círculo funciona de forma a permitir ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann, Mário Prata e Tabajara Ruas foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

“Ele chegou tão longe por causa do comprometimento das pessoas, pela dedicação e entrega de seus colaboradores e pelo apoio da Agecom/UFSC, Centro de Comunicação e Expressão e Biblioteca Universitária”, diz Alcides Buss. “No início, a intenção era envolver os funcionários da EdUFSC no processo de leitura, depois o projeto se tornou independente e continuou difundindo a chama da leitura, produzindo efeitos em espiral, se expandindo e se consolidando”.

Todos os meses, um convidado de honra, geralmente apaixonado pela leitura, fala de sua formação como leitor depois que todos os presentes usam a palavra, sentados em círculo. Quase nunca são mais de 20 pessoas, mas as discussões costumam ser muito agradáveis e enriquecedoras. “É uma socialização da leitura”, define Alcides ao falar da dinâmica das reuniões. A maioria dos presentes aprecia a boa literatura e raramente é atraída por best-sellers ou livros que figuram nas listas dos mais vendidos. Ele comemora o sucesso do espaço atualmente utilizado pelo Círculo: “A BU é bem localizada, confortável, silenciosa e tem o tamanho ideal para nossos encontros”. Sobre o convidado da 50ª edição, Alcides é direto: “Ele ajudou a recuperar a crítica literária, que estava quase morta no Brasil”.

ENTREVISTA COM O CONVIDADO

Como foram suas primeiras experiências em relação à leitura? Em sua casa, na infância e na adolescência, havia um ambiente de estímulo ao contato com os livros e o conhecimento?

Rogério Pereira – Venho de uma família de pequenos agricultores do Oeste de Santa Catarina, próximo a Chapecó. Cheguei a Curitiba em 1979, aos seis anos de idade. Toda a minha formação deu-se na capital paranaense. Meus pais praticamente nunca estudaram. São analfabetos funcionais. Nunca leram um livro sequer. Em nossa casa não havia livros. Nas escolas públicas onde estudei, as bibliotecas eram muito precárias. No entanto, trabalho desde os 10 anos de idade. Aos 13 anos, entrei na “Gazeta Mercantil” como office-boy. Lá, mantive contato com jornalistas, que me incentivaram a ler. Decidi apostar na leitura (nos estudos) para reverter uma situação social muito precária. Deu certo. Comecei a ler com dedicação muito “tarde”, por volta dos 16, 17 anos. Nunca li literatura infanto-juvenil. Comecei com Dalton Trevisan, João Antonio e Rubem Fonseca. Consegui cursar filosofia e jornalismo, com uma pós-graduação na Espanha. Sem qualquer romantismo, acho que devo a minha vida à literatura, aos livros.

Mesmo começando tarde, que leituras e autores foram mais marcantes?

Rogério – Como respondi anteriormente: Dalton Trevisan, Rubem Fonseca e João Antônio. Dois livros me marcaram muito, ambos de Rubem Fonseca: “A grande arte” e “Vastas emoções, pensamentos imperfeitos”. Também cito “Malagueta, Perus e Bacanaço”, do João Antônio. Até hoje, tenho muito carinho por estes autores. No entanto, não são os meus preferidos. Há outros que ganharam corpo e espaço em minha biblioteca afetiva. Fiz desta época inicial uma fase de descobertas. Gastava muito dinheiro em livros, vivia atrás de promoções. Descobri muitos autores. Os livros comprados naquela época em bancas de revistas têm um espaço privilegiado em minha imensa biblioteca atual.

Num tempo tantos apelos (na mídia, na internet), como vê a relação dos jovens de hoje com os livros e a leitura?

Rogério – O Brasil é o país imenso e desigual. Não há nenhuma novidade nisso. No entanto, a vastidão do país e a peculiaridade de cada região dificultam uma análise mais ampla sobre esta questão. Eu tendo a acreditar que a internet é uma aliada da literatura, da leitura, não uma inimiga. Nunca se escreveu tanto como agora. Todo mundo com acesso à internet escreve e lê o tempo todo. É claro que não se pode mensurar a qualidade desta produção. Mas a internet criou a possibilidade de acesso à informação, à literatura. Onde tudo isso vai parar é uma grande interrogação. Em relação ao livro de papel (este ser quase anacrônico para a juventude), ele sempre terá seu espaço. Acredito que os jovens serão cada vez mais refratários a este objeto “antiquado”. Mas é difícil fazer qualquer previsão em relação a tudo isso.

Na mesma linha, de que forma seleciona suas leituras, diante de tantas possibilidades e da avalanche de edições de livros no Brasil?

Rogério – Faço vários tipos de leitura: por obrigação (a trabalho), por curiosidade, por necessidade, por prazer… Estou sempre lendo vários livros ao mesmo tempo. Na semana retrasada, por exemplo, li cinco livros. Acho um bom número. Acompanho o mercado editorial muito de perto nos últimos 10 anos. Recebo praticamente todos os lançamentos. Isso gera, sem dúvida, uma grande agonia. É mesmo uma avalanche. É impossível acompanhar o ritmo do mercado editorial. Mas, com o tempo, fui construindo minha biblioteca ideal, minha biblioteca afetiva. Nela, sempre haverá espaço para novos autores, novos livros, novas descobertas. Sou um leitor muito curioso. A literatura move a minha vida e se confunde muito com ela, o tempo todo.

Com a possibilidade de acessar a leitura por meio de outros suportes, estaria o livro, de alguma forma, ameaçado?

Rogério – Não. De forma alguma. Estes novos suportes somente ampliam as possibilidades de acesso à literatura. O rádio, a TV, o cinema, a internet convivem muito bem. Sem rancores ou desavenças. Os livros sobreviverão. Tenho certeza.

Que tipo de leitura prefere hoje e o que está lendo no momento?

Rogério – Literatura, para mim, é vida. É transformar-se. Sempre busco no livro perguntas, nunca respostas. Busco inquietações. Busco humanizar-me cada vez mais. Portanto, procuro autores que, muito além de uma boa história (isso não é importante para mim), façam-me pensar, mexam com as estruturas que me mantêm vivo. Ao ler um livro, imagino-me diante de um abismo, pronto para um vôo cego. Então, busco autores capazes de provocar algum desconforto durante a leitura. Alguns nomes: Enrique Vila-Matas, Philip Roth e Amós Oz (entre os estrangeiros); Bernardo Carvalho, Luiz Ruffato e Raduan Nassar (entre os brasileiros). Cito aqui poucos exemplos de autores contemporâneos. Os clássicos são leitura “obrigatória” e sempre estou às voltas com eles.

No momento, estou lendo diversos livros: acabo de ler “Esquimó” e “King Kong e cervejas”, ambos do Fabrício Corsaletti; “Moça com chapéu de palha”, do Menalton Braff; “Contos mais que mínimos”, da Heloisa Seixas. Todos por obrigação de algum trabalho. Também li há pouco “Paisagem com dromedário”, da Carola Saavedra. Por prazer, estou lendo “A humilhação”, do Philip Roth, e “Doutor Pasavento”, do Enrique Vila-Matas. Ando às voltas com a releitura de “Vidas secas”, do Graciliano, e “Lavoura arcaica”, do Raduan Nassar. Também leio os poemas do irlandês Seamus Heaney e da norte-americana Mariane Moore. Entre uma pausa e outra, leio crônicas, contos e poemas esparsos. Leio o tempo todo.

Fale um pouco da experiência vitoriosa do “Rascunho” e por que sobraram tão poucos jornais literários no país (ou seja, por que eles costumam durar tão pouco?).

Rogério – O “Rascunho” é uma aventura que deu certo. Em abril, completou 10 anos. Tudo graças ao empenho dos colaboradores. Mas é sempre com muita dificuldade. O grande problema é que o mercado não acredita numa publicação de natureza puramente literária. Os veículos culturais mais amplos têm também muitas dificuldades. Em geral, publicações literárias duram pouco por este desinteresse do mercado publicitário. Há leitores para este tipo de veículo. Mas, para sobreviver, é preciso dinheiro. O “Rascunho” deu muita sorte nestes 10 anos, mesmo sem nunca ter utilizado qualquer tipo de lei de incentivo. Mas sou um otimista: acredito que o cenário literário brasileiro é muito mais promissor do que era há cinco anos. Hoje, temos um mercado em franco crescimento, muitas editoras, feiras em todo o país, uma quantidade imensa de autores produzindo. Não é o cenário ideal, mas é um cenário em expansão. Espero que o “Rascunho” mantenha-se durante muitas décadas ainda e possa presenciar a construção de uma sociedade mais próxima dos livros.

Contatos com Rogério Pereira podem ser feitos pelo fone (41) 9957-9841. Alcides Buss, criador do Círculo de Leitura, pode ser contatado pelo fone (48) 9972-3045.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Inscrições para o programa Rumos Literatura vão até dia 31 de julho

24/05/2010 20:34

Encerram no dia 31 de julho as inscrições para a quarta edição do “Rumos Literatura 2010-2011”, do Itaú Cultural. O programa é uma oportunidade para quem se interessa em desenvolver textos reflexivos sobre literatura e crítica literária brasileira contemporânea. “Rumos Literatura 2010-2011” conta com o apoio da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e em Lingüística (Anpoll) e da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic).

Este ano, o edital amplia o número de participantes e possibilita a inscrição de estrangeiros. Com a novidade, abre-se um canal de interação entre o Rumos Literatura e o Conexões Itaú Cultural, outra atividade literária da instituição, que mapeia a literatura brasileira no exterior.

O programa está dividido em duas categorias. A primeira é a de Produção Literária, enquadrando projetos sobre temas relativos à produção literária brasileira a partir de 1980. A segunda se refere à Crítica Literária, para o desenvolvimento de projetos sobre a produção crítica na literatura brasileira, também a partir de 1980. Em ambas as categorias, o resultado dos projetos é um ensaio, porém, os interessados não precisam escrevê-lo. O objetivo do programa é focado na produção dos projetos.

O resultado do programa será divulgado ate outubro de 2010. Serão contemplados até 10 projetos na categoria de Produção Literária e até quatro projetos na categoria de Crítica Literária. Em cada uma as categorias, dois dos contemplados serão estrangeiros. Os ganhadores desenvolverão os projetos em 2011, dentro das atividades do Laboratório Online de Literatura e Crítica, em que participarão consultores e especialistas no assunto. O prêmio para os selecionados brasileiros é uma bolsa de R$1.100, durante o período do laboratório. Já para os estrangeiros, a bolsa é de U$750.

Podem participar os interessados maiores de 18 anos, independente da formação ou nível escolar. As inscrições podem ser realizadas acessando o site www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2708. Mais informações através do email rumosliteratura@itaucultural.org.br.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Workshop debate os impactos da crise econômica sobre o empresariado na América Latina

24/05/2010 18:55

Com o tema “América Latina: Perspectivas depois da crise que atingiu o Capitalismo”, a UFSC promove o VII Workshop Empresa, Empresários e Sociedade. O evento é organizado anualmente por uma rede nacional de pesquisadores das ciências sociais que se reúnem para analisar o universo empresarial em suas diversas dimensões. Neste ano, o foco são as consequências da crise econômica sobre os empresários, na ótica de renomados especialistas nacionais e internacionais.

As conferências acontecem no Centro de Cultura e Eventos e auditório do CFH, de 25 a 28 de maio. As relações de longo prazo entre o empresariado mexicano e o Estado e as repercussões da crise financeira internacional sobre a organização dos empresários, será o tema da conferência de abertura, com o professor Carlos Alba, do Centro de Estudos Internacionais do Colégio do México. Trata-se da conferência “Los empresarios, la política y la crisis en América Latina: el caso de México”, que será proferida na terça-feira, dia 25, às 19h30, no Centro de Eventos da UFSC.

As perspectivas para a América Latina depois da crise que atingiu o capitalismo desde 2008 serão analisadas, sob diversos ângulos, em sete mesas temáticas e sete grupos de trabalho durante o evento. Na sua conferência, Alba irá analisar as diversas estratégias de ação política do empresariado, como a agenda das organizações corporativas e a atuação direta de empresários nos processos eleitorais e junto ao Estado. O professor também pesquisa as formas de regulação social e política da economia informal, a partir do comércio no centro histórico da Cidade do México.

Carlos Alba apresentará resultados parciais dessa investigação na exposição “La globalización desde abajo en tiempos de crisis en América Latina: los vendedores ambulantes de la ciudad de México”. A comunicação acontecerá na quarta-feira à noite, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), em mesa temática que terá a presença do professor Sebastião Velasco Cruz, da Unicamp.

Três conferencistas, Marcos Ianoni, Lúcia Helena Alves Müller e Roberto Grün trazem pesquisas novas sobre o empresariado financeiro e suas conexões com o poder. Armando Dalla Costa apresentará um estudo inédito sobre a globalização de empresas brasileiras do setor de alimentação. “Jbs-Friboi, Brf-Brasil Foods e Marfrig: a internacionalização das empresas alimentares brasileiras no início do século XXI”.

A professora Eli Diniz, uma das pioneiras na investigação da atuação política do empresariado industrial, faz em seu estudo mais recente um balanço da atuação do setor em cinquenta anos, para concluir que “a última década está marcada por importante ponto de inflexão, cuja natureza deixa de ser econômica, caracterizando-se por uma dimensão essencialmente política”. Vários autores também analisarão a “responsabilidade social e ambiental” das empresas, preocupação permanente no meio empresarial e social.

Quanto ao tema principal do evento (os impactos da crise econômica sobre a América Latina), o pesquisador mexicano Carlos Alba, o argentino Alejandro Balazote, o italiano Stefano Palmieri e brasileiros como Sebastião Velasco e Cruz e Ana Maria Kirschner apresentarão estudos inéditos. A mesa de encerramento terá a presença de dois dos principais intelectuais do país: Francisco de Oliveira e Venício Lima, que falarão sobre a atuação do empresariado nas eleições deste ano.

O Workshop é uma das atividades que celebram os 50 anos da UFSC. É promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da universidade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.nesfi.ufsc.br/7workshop/.

A coordenação geral do evento é do professor Ary Minella (fone 3721-9253). A programação completa está nos site www.nesfi.ufsc.br/7workshop/Mesas.html.

Quem é:

Carlos Alba é doutor em Ciência Política pela École des Hautes Etudes em Sciences Sociales (Paris). Professor convidado do Instituto da América Latina da Universidade Sorbonne Nouvelle (2001-2002) e investigador visitante no Center for U.S.-Mexican Studies, da Universidade da Califórnia em San Diego (1997- 1998). Membro do Conselho editorial da Tempo Social, revista de sociologia da USP. Coordenador do livro Democracia y globalización en México y Brasil (México, El Colegio de México, 2004), com Ilán Bizberg.

UFSC sedia seminário interuniversitário sobre o Plano Diretor

24/05/2010 18:45

Com o tema “Quem Ganha? Quem Perde?”, a Universidade Federal de Santa Catarina sediará o Seminário Interuniversitário sobre o atual processo de elaboração do Plano Diretor de Florianópolis. O encontro será nesta quinta-feira, dia 27, das 8h às 21h, no auditório da Reitoria da UFSC. Estarão reunidos professores, pesquisadores e estudantes da UFSC, Udesc e Unisul – universidades organizadoras do evento -, com o objetivo de refletir e debater sobre os gravíssimos problemas da cidade. O seminário é aberto a toda a comunidade e tem entrada franca.

A programação faz parte de um conjunto de debates que estão sendo organizados pelas universidades, nos quais pretende-se analisar, de forma crítica, alguns dos vários temas e aspectos que envolvem o desenvolvimento do Plano Diretor, em três eixos considerados cruciais neste momento. São eles: Áreas de Risco, Áreas de Proteção Ambiental e Recursos Hídricos; Mobilidade, Uso e Ocupação do Solo; Plano Diretor: Processo de Elaboração e Participação Social.

Além das discussões temáticas, representantes do Núcleo Gestor Municipal do Plano Diretor convidam pesquisadores que desejem divulgar e compartilhar seus trabalhos acadêmicos (relacionados com o tema) para que entrem em contato com a organização do evento pelo e-mail seminariointeruniversitario@gmail.com. A apresentação dos trabalhos também será feita na forma de paineis (banners e pôsteres) que serão expostos na sala ao lado do auditório.

As mesas serão seguidas de debates com os presentes e, ao final deste primeiro evento, será elaborada uma síntese preliminar com as principais considerações apontadas e posteriormente eerá divulgado o relatório final do seminário.

PROGRAMAÇÃO:

Dia 27/5

ABERTURA

8h – 10h – Inscrições

8h – 9h – Moderador: Lino Peres (Comitê Interuniversitário e NPDP-UFSC) e Evandro (UFSC – auxiliar mesa).

CONVIDADOS: Reitores UFSC, Udesc e Unisul, Ministério Público Federal e Estadual e demais entidades.

Exibição do Vídeo – 50 anos UFSC

9h – 10h15

Moderador: Carlos Vieira (ETUSC-UFSC); participação: Luis Pimenta (Geo – Udesc)

Relator: Leandro (Pós Geo-UFSC); participação: Maria Paula Casagrande Marimon (Geo/UDESC), César Pompeu (ENS-UFSC), Gerusa Duarte (Geo – UFSC).

10h15 às 12h – DEBATE com três minutos para pergunta, 3 minutos para réplica e três para tréplica

12h às 13h30h – ALMOÇO

13h30 –14h45

Moderador: Américo Ishida (ARQ – UFSC); participante: Margareth Pimenta (ARQ – UFSC)

Relator: Maria da Graça Agostinho (arquiteta); participantes: Lino F. B. Peres (ARQ – UFSC e GEMURB), Arlis B. Peres (ARQ – Unisul) e Luis Roberto M. da Silveira (ARQ –UFSC).

14h45-16h45 – DEBATE com três minutos para pergunta, 3 minutos para réplica e três para tréplica

16h45-17h30 – LANCHE

17h30 – 18h45 Moderadores: Zulamar (Fórum da Cidade); participantes: Raul Burgos (Departamento de Sociologia e Ciência Política/NESSOP), José J. Pilati (Direito-UFSC), Mário Freitas (Geo-UDESC), Edson Cattoni (arquiteto e doutorando da Pós-Graduação da ECV/UFSC)

18h45 –20h30 – DEBATE com três minutos para pergunta, 3 minutos para réplica e três para tréplica.

20h30 – 21h30 – Debate e conclusões.

Informações com o professor Lino Fernando Bragança Peres, Coordenação do Comitê Interuniversitário, fones (48) 3721-9275 e 8415-6089, ou linofbp@arq.ufsc.br.

Prêmio Valorização da Biodiversidade Catarinense prorroga inscrições

24/05/2010 18:06

A Secretaria de Estado de Planejamento e a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) prorrogaram as inscrições de trabalhos para o Prêmio Valorização da Biodiversidade Catarinense, parte do projeto Acorde Plantas nativas, instituído pelo governo catarinense em 2009.

Por meio da Chamada Pública 002/2009, podem se candidatar à premiação jornalistas, alunos de pós-graduação, professores e pesquisadores que tenham publicado artigos científicos ou, no caso dos repórteres, notícias sobre plantas nativas e a conservação da biodiversidade vegetal em Santa Catarina. Os concorrentes deverão ser residentes no estado há pelo menos dois anos.

As publicações científicas e jornalísticas poderão ser inscritas até 14 de julho, em três categorias, conforme seus focos. Se agregam conhecimento nas áreas de sistemática, ecologia, etnobotânica, fitodiversidade, preservação e conservação in situ de plantas nativas catarinenses, entram na Categoria Roberto Miguel Klein; se abordarem a recuperação e conservação de matas ciliares, incluindo vegetação protetora de nascentes e demais espécies vegetais com ocorrência associada a recursos hídricos, adequam-se à Categoria Raulino Reitz; se falarem exclusivamente da conservação da biodiversidade urbana e do paisagismo ecológico, devem ser inscritos na Categoria Burle Marx.

Para cada categoria haverá três prêmios, totalizando nove premiados. Os primeiros colocados de cada categoria receberão R$10 mil, além de passagens Florianópolis-Rio de Janeiro (ida e volta) para visitarem o Jardim Botânico do Rio e o Sítio de Roberto Burle Marx. Os trabalhos premiados integrarão uma coletânea impressa. Também haverá certificados para autores de trabalhos cujo mérito seja reconhecido pela comissão avaliadora.

A avaliação dos trabalhos apresentados será feita por consultores ad hoc e coordenada por uma comissão interinstitucional vinculada ao Projeto ACORDE Plantas Nativas, do qual participam Fapesc, Secretaria de Planejamento, da Educação, da Agricultura e do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Epagri, Fatma, Udesc, Instituto Consultor Social, Polícia Ambiental e Secretarias de Desenvolvimento Regional.

O projeto abarca estratégias para conservar as diversas formas de vida vegetal no estado, por meio da implantação de uma política pública capaz de promover o resgate, o cultivo, o plantio e a valorização das plantas nativas de Santa Catarina. Entre as ações institucionais já deflagradas se destacam o plantio de mudas em escolas da rédea www.fapesc.sc.gov.br e no Diário do Oficial do Estado de Santa Catarina, a partir de 1º de novembro. O mesmo site disponibiliza todos os documentos e orientações necessárias.

Outras informações pelo telefone (48) 3215-1210 ou pelo e-mail premiobio@fapesc.sc.gov.br.

Informações adicionais sobre o Projeto ACORDE Plantas Nativas podem ser encontradas em www.fapesc.rct-sc.br/arquivos/30032010projeto_acorde_nativas.pdf.

Fonte: Fapesc

Abertas as inscrições para o Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS

24/05/2010 16:36

O Ministério da Saúde publicou o edital do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS – 2010. Os trabalhos inscritos concorrerão em cinco categorias: tese de doutorado; dissertação de mestrado; trabalho científico publicado; monografia de especialização/residência e incorporação de conhecimentos científicos ao Sistema Único de Saúde (SUS).

As inscrições vão até 28 de junho e podem ser feitas no endereço www.saude.gov.br/premio.

Podem concorrer pesquisadores, estudiosos e profissionais de saúde com trabalho aprovado em banca, ou publicado de 25 de maio de 2009 a 13 de maio de 2010, com temática voltada para a área de Ciência e Tecnologia em Saúde, e potencial de incorporação pelo SUS.

Os vencedores das categorias doutorado e incorporação de conhecimentos receberão R$ 15 mil cada, enquanto os de mestrado e de trabalho científico publicado R$ 10 mil cada e as monografias de especialização ou residência terão direito a R$ 5 mil.

Instituído em 2002, o Prêmio é uma iniciativa do Departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos estratégicos do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS), que tem por objetivo, reconhecer o trabalho de pesquisadores envolvidos em projetos voltados para o SUS e para as necessidades da população, além de incentivar a incorporação das melhorias apontadas por esses projetos.

Mais informações: decit.premio@saude.gov.br.

Fonte: Jornal da Ciência – Seg, 24 de Maio de 2010

Colóquio reúne pesquisadores para discutir a relação entre história, arte e literatura

24/05/2010 16:25

A Linha de Pesquisa “Políticas da Escrita da Imagem e da Memória”, do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, está promovendo o 3º Colóquio História e Arte, com o tema “Movimentos Artísticos e Correntes Intelectuais”. O evento reúne, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), pesquisadores de história, arte e literatura de diversas universidades brasileiras que vão apresentar resultados de trabalhos que abordam a arte como um processo criativo da escrita, do espaço, da memória e do tempo.

O colóquio começou neste domingo, dia 23, às 18h, maio, com o lançamento do livro “Encantos da imagem: estâncias para a prática historiográfica – entre arte e história”, organizado pelas pesquisadoras da UFSC Maria Bernardete Ramos Flores e Ana Lucia Vilela. A conferência de abertura foi feita pelo professor Daniel Lins (UFCE), às 19h, sobre o tema “ Nietzsche ou o elogio da beleza”.

O presidente da Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH – Nacional), Durval Muniz Júnior, vai falar sobre a profissionalização do historiador em comemoração aos 35 anos do Programa de Pós-Graduação da UFSC. Como convidado internacional, o professor da Universidade de Coimbra Antônio Pedro Pita, que encerrará o colóquio com a palestra “O dia inicial – 25 de abril: revolução do imaginário.”

A programação inclui também mesas-redondas, entre elas “Relatos de viajantes artistas e cientistas”, que traz o pesquisador da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Pablo Marcelo Diener Ojeda, integrante do grupo de pesquisa “História, Arte, Ciência e Poder”. O evento termina na terça-feira dia 25 de maio.

Os interessados em participar devem se inscrever no site www.labharte.ufsc.br. A inscrição é gratuita e o certificado será entregue para quem tiver mais do que 75% de frequência no evento.

Mais informações pelo telefone: (48) 3721-8212, das 14h às 18h, pelo e-mail labharte@cfh.ufsc.brou pelo site no site www.labharte.ufsc.br.

Por Ingrid Fagundez/ bolsista de Jornalismo na Agecom

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos valoriza Serviço Social

24/05/2010 15:45

“Entre áreas clássicas, o Centro Sócio-Econômico escolhe homenagear o Serviço Social e nos chama atenção para a importância desse campo, para a importância das causas sociais, nossas maiores causas”. Elogiando a escolha do CSE e a trajetória da professora Ivete Simionatto, o reitor Alvaro Prata entregou na manhã de segunda-feira, 24/5, o quarto Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

No mês de maio a escolha coube ao Centro Sócio-Econômico, que elegeu para receber a homenagem a professora do Departamento de Serviço Social. Até dezembro, 11 docentes serão reconhecidos por sua contribuição à produção do conhecimento e à formação de recursos humanos. A premiação integra as comemorações dos 50 anos da Universidade.

“Agradecemos sua determinação no Curso de Serviço Social, no Departamento, no Centro Sócio-Econômico. Agradecemos por trabalhar por uma universidade melhor. Obrigado por formar pesoas que sabem buscar e sabem usar o conhecimento”, salientou o diretor do Centro Sócio-Econômico, professor Ricardo José Araújo de Oliveira.

Recuperando a história de vida da homenageada, o professor lembrou de sua origem na cidade de Tangará, no Meio-Oeste de Santa Catarina, em uma família humilde, de tradição agrícola, que com dificuldades proporcionou o ensino superior aos filhos. Lembrou também do fascínio de Ivete Simionatto pela poesia e de seu primeiro emprego em uma livraria.

Emocionada, a chefe do Departamento de Serviço Social, professora Beatriz Augusto de Paiva, pontuou a vida acadêmica e a vocação intelectual da homenageada. “O trabalho de Ivete extrapola o espaço profissional e o campo do Serviço Social, contribui com a sociologia, a pedagogia, a ciência política”, destacou.

“No caso do Serviço Social, boa parte dos seus estudos de maior fôlego privilegiaram a visão teórica da profissão, colaborando com a compreensão dos diferentes projetos profissionais, para iluminar desafios da intervenção e da prática do assistente social. Outra parte de seus estudos se volta para as políticas sociais, especialmente na área da saúde, que é um dos campos mais importantes de trabalho para o assistente social”, lembrou Beatriz.

“Há um aspecto ainda que merece ser destacado. Ivete nunca se descuidou ou se afastou do ensino da graduação, da orienteção de pesquisadores de iniciação científica e de trabalhos de conclusão de curso, realizando a articulação entre pesquisa e ensino”, complementou.

Em sua fala Ivete Simionatto agradeceu a premiação, citou diversas pessoas que foram fundamentais em sua carreira e lembrou o quanto é jovem o Serviço Social no campo da pesquisa, com estudos reconhecidos especialmente a partir da década de 70. Mas já no final da década de 80 o campo conquistou estatuto de ciência, com uma produção que se equipara em termos quantitativos e qualitativos a outras áreas das ciências sociais.

“Deixamos de ser somente consumidores para nos tornarmos produtores de conhecimento”, comemorou a professora, falando também com orgulho da implantação de grupos de pesquisa junto ao Departamento de Serviço Social da UFSC na década de 1990 e da criação da Revista Katálysis, periódico do Curso, indexado à base de dados Scielo, com penetração em países de língua hispânica e em Portugal.

“Agora nos preparamos para criar o doutorado em Serviço Social, primeiro nesta área em uma universidade pública federal na Região Sul”, contou satisfeita. “O reconhecimento do Serviço Social como campo de pesquisa também nos coloca um enorme compromisso com a sociedade”, ressaltou a homenageada, que dividiu a premiação com alunos, servidores técnico-administrativos e professores de seu Centro de Ensino.

No Centro Sócio-Econômico a cerimônia de entrega do Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos também homenageou servidores docentes e técnico-administrativos recém-aposentados.

Saiba Mais:

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos:

Universidade homenageia pesquisadores no ano de seu cinquentenário

Criada em 18 de dezembro de 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina completa 50 anos como a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas na produção do conhecimento científico e tecnológico nacional. Para homenagear esse conjunto de cientistas no ano de seu cinquentenário, a universidade instituiu o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, serão reconhecidos. O primeiro destaque foi Raul Antelo, professor e pesquisador de literatura brasileira contemporânea do Centro de Comunicação e Expressão. O segundo foi Wagner Figueiredo, docente do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC, especializado no campo da física da matéria condensada. O terceiro homenageado foi Markus Vinícius Nahas, do Centro de Desportos, referência na área de atividade física e saúde. A quarta premiação coube à professora Ivete Simionatto, do Departamento de Serviço Social.

A organização do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações sobre o prêmio:

Professor Jorge Mário Campagnolo – Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Fotos: Cláudia Reis / Jornalista da Agecom

Leia Mais:

– Professora do Departamento de Serviço Social recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos na segunda-feira

– Artigo discute transformações do conceito de sociedade civil na América Latina