Cinema, história e mitologia são temas de livro da Editora da UFSC

05/04/2010 09:15

A Editora da UFSC lança nesta quarta-feira, 7/4, às 19 horas, na Fundação Cultural Badesc, o livro Cinema: lanterna mágica da história e da mitologia com artigos sobre teoria de cinema, análise de filmes e estudos comparativos escritos por especialistas em diferentes áreas como história, filosofia e literatura.

A publicação é dividida em duas partes. Na primeira, os textos são agrupados por apresentarem uma interface entre o cinema, a história, e a filosofia, e no outro conjunto, por suas interrelações entre cinema, mitologia e literatura.

Na primeira parte, Jorge Vasconcelos analisa o cinema moderno sob a perspectiva de Deleuze, articulando filosofia e arte. A visada filosófica de Sartre é o referencial para o artigo de Fátima Lisboa e Daniela Schneider sobre o cinema francês dos anos 50.

Celia Cavalheiro e Norma Côrtes são mais pontuais ao fazerem análise fílmica de Cronaca Familiare, de Valério Zurlini, e de Memento, de Christopher Nolan, respectivamente, enquanto Sylvia Nemer e Anelise Corseuil tratam de temas mais amplos – a primeira sobre a relação entre história do Brasil e o cinema e a segunda sobre as relações de poder entre a América Latina e os EUA no documentário contemporâneo.

A segunda parte do livro é aberta com o artigo de Mariarosaria Fabris sobre três adaptações de tragédias gregas feitas por Pasolini. Em seguida, Maria Cecília Coelho compara três filmes de Angelopoulos, mostrando a interação entre história e mito na narrativa do diretor grego, e Maria Socorro Carvalho analisa O desprezo, de Godard, obra que discute a adaptação da Odisséia de Homero.

Em textos que tratam de dois mitos do cinema nacional, Ana Carolina Maciel investiga a trajetória de Eliane Lage, numa época em que o Brasil tentava o cinema industrial através da Cia Vera Cruz nos anos 1950, e Luiz Soares escreve a respeito de Carmen Miranda, centrando sua análise no filme Uma noite no Rio, de Irving Cummings, realizado sob a política da boa vizinhança com os norte-americanos, em um contexto de guerra.

Em um movimento que parte do cinema mundial, passando pelo nacional, chegamos ao regional no artigo de Henrique Pereira Oliveira, que aborda o cinema experimental em Florianópolis, examinando três curtas realizados entre 1968 e 1976.

Escrita por 13 pesquisadores doutores de várias universidades brasileiras, a obra tem apresentação de Eduardo Morettin, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP. “Dentro do caráter panorâmico que caracteriza esta publicação, várias são as cinematografias abordadas, momentos históricos referidos, filmes analisados, sinais de seu interesse e riqueza”, escreve Morettin.

Já a capa da publicação foi realizada a partir de um fotograma da vídeo instalação Memory Suspect, que manipula imagens de filmes clássicos da história do cinema. Encomendada por uma galeria de arte inglesa em 1999, a obra é das artistas plásticas Henna Asikainen e Silvana Macedo e pode ser acessada em www.silvanamacedo.com, clicando em asikainem&macedo (Memory Suspect).

O livro está disponível nas livrarias da EdUFSC, localizadas no prédio do Centro de Comunicação e Expressão, Biblioteca Universitária e Centro de Convivência, todas no Campus da UFSC. Também pode ser adquirido na livraria virtual da editora no link livraria do site www.editora.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Lançamento do livro “Cinema: lanterna mágica da história e da mitologia”, vários autores.

QUANDO: Quarta-feira (7), às 19 horas.

ONDE: Fundação Cultural Badesc. Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis, fone (48) 3224-8846.

QUANTO: Entrada franca.

“Cinema: lanterna mágica da história e da mitologia”, organizado por Anelise Reich Corseuil, Fátima Sebastiana Gomes Lisboa, Henrique Luiz Pereira Oliveira e Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho, Editora da UFSC, 276 páginas, R$ 36,00.

Mais informações:

– Maria Cecília de Miranda Coelho

(48) 9640-7179, (31) 9822-9433

– Henrique Pereira Oliveira

(48) 9983-3477, 3234-0519

– Anelise Reich Corseuil

(48) 9960-1883, 3879-1217

– EdUFSC

(48) 3721-9686

Fonte: Assessoria de Imprensa / Fifo Lima / (48) 4141-2116 / 9146-0251

Eleições para representantes no Conselho Universitário e Conselho de Curadores serão realizadas nesta terça-feira

05/04/2010 09:05

Serão escolhidos nesta terça-feira, 6 de abril, representantes dos servidores técnico-administrativos para o Conselho Universitário e Conselho de Curadores da UFSC.

A votação vai eleger três técnico-administrativos para o CUn e um para o Conselho de Curadores, além dos respectivos suplentes (veja candidatos inscritos abaixo). Os eleitos vão cumprir mandato de dois anos.

O Conselho Universitário é o órgão máximo deliberativo e normativo que estabelece as diretrizes da política universitária, acompanha sua execução e avalia seus resultados, tendo como presidente o reitor.

O responsável pela fiscalização econômica e financeira da Universidade é o Conselho de Curadores. Representantes dos estudantes, professores, técnico-administrativos e membros da comunidade externa fazem parte dos conselhos.

Locais e horários para votação:

– Hall da Reitoria, das 8h às 18h;

– Hospital Universitário (HU), das 7h às 19h;

– Centro de Ciências Agrárias (CCA), das 8h às 18h.

Candidatos inscritos:

Conselho Universitário:

– Julio Eduardo Ornelas Silva – Titular – DMSG

– Rafael Pereira Ocampo Moré – Suplente – CSE

– Edwilson Ribeiro – Titular – CCB

– Norivaldo Arnaldo Vieira ( VADO)- Suplente – HU

– Elza Laura Fernandes – HU

– Gerson Rabelo Napoleão – CFH

Conselho de Curadores:

Daniel Francisco Miranda – GR

Airton José Santos – CTC

Confira os editais.

Abertas inscrições para o II Concurso de Cartazes e Redações sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas escolas

05/04/2010 08:54

Estão abertas até o dia 10 de maio as inscrições para o II Concurso de Cartazes sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas Escolas. A organização é do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) do Laboratório de Antropologia Social da UFSC. A iniciativa tem também apoio do Núcleo de Educação e Prevenção, da Secretaria Estadual de Educação.

O objetivo do concurso é discutir a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTT) nas escolas da Grande Florianópolis. A programação faz parte das atividades do Dia Municipal contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia (17 de maio), instituído por lei no município de Florianópolis.

Há duas categorias de participação. Uma, de cartazes, para estudantes de escolas públicas do ensino médio e fundamental de Santa Catarina. Outra foi criada nesta segunda edição do prêmio e prevê redações, sendo direcionada a estudantes de graduação em Pedagogia e/ou de cursos de licenciatura de várias disciplinas e de todas as universidades do Estado.

Para a primeira, estudantes de ensino médio e fundamental devem formar grupos, coordenados por uma professora, e confeccionar um cartaz que aborde temas relacionados às violências contra LGBTTT. Para a segunda, estudantes de graduação devem enviar uma redação sobre a mesma temática. Estudantes vencedores nas duas modalidades serão premiados com livros sobre gênero e sexualidade. Os prêmios coletivos relativos aos cartazes serão doados às bibliotecas de suas escolas.

O I Concurso de Cartazes aconteceu em maio de 2009 com a participação de 97 alunas de quatro escolas de Florianópolis. O evento faz parte do projeto de extensão Papo Sério (oficinas de gênero e sexualidade), apoiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

O edital do concurso e mais informações podem ser obtidas no site www.nigs.ufsc.br e/ou http://sites.google.com/site/concursonigs e as dúvidas esclarecidas através do e-mail nigsnuc@cfh.ufsc.br ou do telefone 3721-9890 (Ramal 25) no horário comercial.

Congresso aborda público e privado no direito do século XXI

05/04/2010 08:50

Nos dias 5, 6 e 7 de abril, o Centro de Cultura e Eventos sedia a quinta edição do Congresso de Direito da UFSC, com o tema ´Público e Privado no Direito do século XXI`. O evento, que teve sua primeira edição em 2004, já recebeu nomes ilustres do direito brasileiro, como Paulo Galotti, ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, que será homenageado no encontro.

Neste ano o congresso apresenta uma novidade: a Oficina de Cidadania. A intenção é apresentar conceitos de direito e cidadania a estudantes do ensino médio da rede pública. Serão palestrantes a professora Leilane Zavarizi da Rosa – que fala sobre o Direito do Consumidor – e o professor Samuel da Silva Mattos – tratando de Noções Básicas do Direito. Foram convidados alunos do Colégio de Aplicação da UFSC.

A programação mantém o Ciclo de Carreiras Jurídicas – atividade implantada no ano passado que trata do cotidiano da profissão – e as palestras com convidados da área. Entre os principais nomes deste ano estão Aury Lopes Júnior, doutor em Direito Processual Penal (Universidade de Madrid) e professor da PUC-RS; Damásio Evangelista de Jesus, advogado criminalista, doutor Honoris Causa pela Università degli Studi di Salerno (Itália) e fundador do Complexo Jurídico Damásio de Jesus; e os professores da casa Alexandre Morais da Rosa e Eduardo de Mello e Souza.

O Congresso de Direito da UFSC nasceu em 2004, mas tornou-se anual apenas em 2007. No ano passado, o Centro de Cultura e Eventos chegou a receber 800 pessoas para o evento. Entre as personalidades envolvidas com o direito brasileiro que já participaram estão Luiz Guilherme Marinoni e Ovídio Baptista, referências em processo civil; Nélio Machado, ex-advogado de Daniel Dantas e atual de José Roberto Arruda; e o ex-governador do Estado, Espiridião Amin.

O evento será transmitido ao vivo via twitter no twitter.com/direitoufsc

Informações: http://direitoufsc.com.br /, 9919-3900, ou ramosmg@gmail.com

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Farra do Chocolate distribui 50 quilos de doces

04/04/2010 21:07

O local é o mesmo onde até pouco tempo atrás era realizada a Farra do Boi. Caracterizada como crime ambiental e enquadrada na Lei Federal nº 9.605, a prática se extinguiu no Sertão do Córrego Grande, bairro de Florianópolis, e deixou os dias que antecedem a Páscoa vazios. “As pessoas esperavam por aquele evento, ficavam se perguntando: ´cadê o boi?`. A alternativa foi relembrar outra tradição desta época, que é a busca pelos chocolates escondidos. Então a Associação dos Moradores do Sertão do Córrego Grande (Amosc) chamou a comunidade e criamos a Farra do Chocolate”, explica César Floriano dos Santos, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC e um dos coordenadores da brincadeira.

Em sua quarta edição, a Farra do Chocolate já é um sucesso de público, e reuniu no domingo de Páscoa (04/04) mais de 250 crianças. A festa começa semanas antes, quando os organizadores batem de porta em porta solicitando as doações aos moradores. Empresas e instituições também são convidadas a participar, e neste ano foram arrecadados cerca de 50 quilos de doces, vindos também de cidades como Itajaí e Blumenau.

Raquel Inácia Carvalho tem duas filhas e participa da organização do evento. Ela conta que as crianças tinham meses quando praticaram sua primeira Farra: foram no carrinho de bebê. Este ano uma delas passou a semana anterior ansiosa, sem conseguir dormir direito. “Ela me perguntava o tempo todo quando seria o dia da brincadeira”, relata. A mãe vê como positivo o resgate da tradição: “a Farra do Boi é uma coisa violenta, que maltrata o animal. Já a Farra do Chocolate é uma atividade saudável”.

Lisete Carvalho, outra organizadora, explica que os doces são escondidos no dia do evento, às 6h da manhã. “E às 7h já tem criança pela praça, impaciente”. A Farra só começa depois de César explicar as regras e do padre da comunidade fazer uma oração, às 9h.

A procura pelas guloseimas é organizada por faixa etária; crianças maiores penam um pouquinho mais até achar os doces, mas ninguém fica sem chocolate. “Quem não encontrou nenhum pacotinho?”, pergunta César ao microfone. “Por favor, não vale mentir. Quem mentir o coelho dá uma mordida”, avisa, entregando alguns doces nas mãos do menino que reclamou não ter achado nada.

Dicas valiosas

Por fim, são distribuídos panfletos – disputadíssimos – com dicas de onde podem ser encontrados os dez cobiçados ovos grandes. Para seguir as pistas, basta vontade: qualquer pessoa pode participar, independente da idade ou de morar ou não no bairro. As dicas não facilitam muito a vida dos que se dispõem – “Na cachoeira tem um lugar bom de nadar e encontrar ovos de chocolate”, “Na torre de alta tensão, passando a cachoeira, o coelho colocou um lindo ovo”, “Na rua em frente a um barco de pesca eu vi um coelho fazendo ninho” -, mas é exatamente essa a graça da brincadeira. E apesar do esforço da criançada, tem chocolate que acaba esquecido em seu esconderijo. “Ano passado, no dia seguinte à Páscoa, minha irmã pegou um caminho para a casa de uma amiga e encontrou dois ovos”, lembra Hipólito Ênio de Souza, avô de farristas.

Leonardo Santana, de 14 anos, foi o primeiro a voltar com um dos grandes ovos nas mãos. Saudado pelos que permaneciam na praça, ele conta que encontrou o chocolate no Pocinho. “E não estava fácil de achar, não. Escorreguei numa pedra e quase caí”. Mas o garoto é escolado: no ano anterior também conseguiu um dos dez através das dicas.

Vinícius Carvalho, de 11 anos, e Douglas Roberto Peres, de 14 (“e ainda procurando ovo…”), apareceram juntos e molhados com outro dos grandes. “Eu mergulhei no Poção para achar o ovo”, explicou Douglas. Vinícius foi quem encontrou o doce, mas caiu na água também, “para se refrescar”. Os dois dividiram o prêmio conquistado com a parceria.

Texto e fotos: Cláudia Reis/ Jornalista na Agecom

Leia mais:

Farra-do-boi é substituída pela Farra do Chocolate no Córrego Grande

Banco de dados reúne informações sobre fortalezas de todo o mundo

04/04/2010 12:52

Foi realizada na manhã da última quinta-feira, dia 1º, no auditório da Reitoria da UFSC, a apresentação do Projeto Fortalezas Multimídia, site permanente (www.fortalezas.org) que contém um banco de dados com informações de todas as fortificações do mundo. Criado pelo arquiteto Roberto Tonera e acessível pela internet em três idiomas, o banco já tem cadastradas mais de 850 fortificações de vários países, entre eles Uruguai, Brasil, Chile e Colômbia. O evento fez parte da programação do VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e do I Encontro Técnico dos Gestores de Fortificações, que se estenderam até sexta-feira em Florianópolis.

O Fortalezas Multimídia foi desenvolvido para funcionar em forma de rede colaborativa, numa espécie de comunidade virtual de investigadores e instituições interessadas na história e na preservação das fortificações. “O mais importante é continuar inserindo informações, com a participação de todas as pessoas ligadas a essa área”, disse Tonera durante a apresentação. O portal tem elementos que facilitam a busca e a visualização dos dados e do conteúdo disponibilizado aos pesquisadores, estudantes, estudiosos e ao público em geral.

Dinâmico e interativo, o projeto contém informações sobre tombamento, estado de conservação dos prédios, técnicas construtivas utilizadas, características e personagens relacionados à história do forte. Podem também ser encontrados dados dos viajantes estrangeiros que passaram pela região, no passado, biografias e bibliografias que facilitem outros estudos sobre o tema. Por fim, há sinopses e ferramentas para baixar informações de utilidade para o pesquisador. “Só do Brasil, temos mais de 500 fortificações cadastradas”, informa o arquiteto.

Colaboração de todos – Falando sobre a manutenção e conservação das fortalezas vinculadas à UFSC, Roberto Tonera destacou os trabalhos de mapeamento, análise, diagnóstico e criação de manuais de conservação por sua equipe. Ao longo dos anos, foi possível realizar um levantamento cadastral e fotográfico das fortalezas e a subsequente digitalização dos dados, além do treinamento de equipes de mão-de-obra para atuar nos projetos.

Pelo banco de danos é possível acessar a ficha de cada fortificação, seu estado de conservação, seus danos e patologias. São relacionadas ainda as ações emergenciais necessárias em cada edificação, no caso específico de Santa Catarina. “Este é um trabalho que pretendemos ampliar, aperfeiçoar, com a colaboração de todos, permitindo o planejamento de intervenções futuras nas fortalezas”, afirmou ele.

A experiência uruguaia – Durante a manhã, mais de 10 especialistas usaram a palavra para falar de experiências em diferentes países, com destaque para o Uruguai, onde os quatro seminários anteriores sobre cidades fortificadas foram realizados. O país vizinho foi um dos mais visados pelos portugueses e espanhóis durante as guerras pela posse do território, dos séculos XVI ao XVIII. Por isso, há ainda um grande número de fortes no seu litoral e também dentro do estuário do rio da Prata, que separa o país da Argentina.

Os palestrantes abordaram as características das principais fortalezas uruguaias, a recuperação realizada e a utilização cultural de cada uma delas, nos últimos anos, e como essas edificações se adaptaram aos sistemas europeus de segurança, na época da ocupação do continente. Um dos destaques foi o relato do professor Marcelo Díaz Buschiazzo sobre a importância da colônia de Sacramento – onde também havia uma fortificação – na resistência às invasões rumo ao interior do continente, pelos rios da Prata, Paraná e Uruguai. Outro depoimento que chamou a atenção da plateia foi o do professor português Sérgio Alberto Fontes Rezendes, que falou sobre as fortificações nas ilhas de São Miguel, Terceira e São Jorge, no arquipélago dos Açores.

Por Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom

Vídeo que aborda a restauração das fortalezas da Ilha é lançado

01/04/2010 17:55

O documentário “As fortificações na Ilha de Santa Catarina” será lançado nesta quinta-feira, 1º de abril, às 16h45, no Auditório da Reitoria da UFSC. O lançamento faz parte do VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e do Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações, eventos que integram a comemoração dos 50 anos da Universidade Federal de Santa Catarina, e dos 271 anos da construção das fortalezas da Ilhas de Santa Catarina, hoje mantidas pela instituição.

O vídeo foi encomendado pelo “Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina” para comemorar o aniversário do projeto que, em 1989, tornou a UFSC, em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e com Marinha, a responsável pela restauração e revitalização das fortificações portuguesas.

Com 22 minutos de duração, o documentário conta a história do trabalho de restauração das quatro fortalezas tuteladas pela UFSC – Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones, no norte, e Nossa Senhora da Conceição, no sul. Além disso, também cita fatos históricos importantes que aconteceram nessas construções.

A elaboração de “As fortificações na Ilha de Santa Catarina” começou em outubro do ano passado, com o trabalho de pesquisa. “O documentário tem uma base teórica bem forte. Há um grande trabalho de coleta de dados por trás de tudo. Nós não podíamos falar das fortificações sem saber contar como eles foram construídas, o que aconteceu dentro delas ou como correu o processo de revitalização” explica a produtora do documentário, Tatiana Kviatkoski.

A universidade começou a se envolver com a revitalização das construções em 1979, quando deu início ao reparo de Santa Cruz de Anhatomirim, aberta para visitação cinco anos depois. Em 1989, com a criação do Projeto Fortalezas, a instituição assinou um convênio com o Banco do Brasil, que doou 1 milhão de dólares para o reparo das quatro fortalezas.

Tatiana explica que o objetivo da UFSC é restaurar as fortalezas para depois devolvê-las à comunidade, como patrimônio de Santa Catarina. Ela quer transformá-las em espaços culturais que atraiam visitantes e gerem renda para os moradores locais.

Uma cópia do vídeo será distribuído aos participantes do I Seminário Regional de Cidades Fortificadas e do Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações.

Mais informações:

Projeto Fortalezas da Ilha

Site: www.fortalezas.ufsc.br/6seminario/.

E-mail: projeto@fortalezasmultimidia.com.br

Tel.: (48) 3721-5118

Por Ingrid Fagundez/ bolsista de Jornalismo Agecom

Livro apresenta abordagem multidisciplinar sobre riscos e prevenção de acidentes de trânsito

01/04/2010 12:47

Limites e possibilidades do código de trânsito brasileiro na redução de acidentes e morte de mulheres em idade fértil nas estradas estão entre os temas abordados na obra ´Acidentologia – Risco e Prevenção: Visão Multidisciplinar`. O livro organizado pelo professor da UFSC Lúcio Botelho e pela geógrafa Lílian Diesel será lançado nesta terça-feira, 6/4, às 19h, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

A publicação traz sete capítulos que tratam também de riscos naturais em rodovias; acidentes de trânsito com caminhões em estradas federais de Santa Catarina e comportamento como fator de risco determinante nos acidentes envolvendo veículos, entre outros assuntos.

A abordagem multidisciplinar é resultado da integração de profissionais de áreas como medicina, saúde pública, geografia, arquitetura, engenharia, segurança veicular, psicologia e direito.

O objetivo é apresentar os diferentes campos de estudo que envolvem a temática acidentes de trânsito, contemplando visões preventivas, educativas e punitivas. O livro é direcionado a trabalhadores ligados à segurança viária e rodoviária e também a pessoas interessadas em prevenção, redução de acidentes e educação para o trânsito.

Mais informações:

– Lúcio Botelho: e-mail: lucio@reitoria.ufsc.br / (48) 9982-8831

– Lilian Diesel: e-mail: lidiesel@gmail.com / Fone: (48) 9101-4527

Por Arley Reis / Jornalsita da Agecom

Saiba Mais:

Os organizadores:

Lúcio José Botelho: é médico, mestre em Saúde Pública pela UFSC e doutorando pela Universidade de São Paulo (USP) em Saúde Pública, com enfoque em acidentes de trânsito e gestão de risco. É professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC e foi reitor da instituição no período de 2004 a 2008. Atualmente é coordenador do Programa de Residência em Saúde da Família. Atua principalmente nos seguintes temas: indicadores, epidemiologia dos desastres, epidemiologia dos acidentes de trânsito e gestão de risco.

Lilian Elizabeth Diesel: geógrafa, é mestre e doutora em Engenharia Civil pela UFSC, com enfoque em gestão de risco de acidentes de trânsito e desastres em rodovias. Integra o Fórum Catarinense de Preservação pela Vida no Trânsito. Atua nos seguintes temas: cadastro técnico, gestão territorial, acidentes de trânsito, desastres em rodovias, gestão de risco e geointeligência.

Capítulos:

Riscos urbanos: causas e consequências:

Enfoca o risco urbano, a gestão territorial, os conflitos de uso e ocupação do solo e também a gestão do risco urbano no Brasil. Estes itens quando não trabalhados pelos gestores acabam por contribuir de forma significante para o processo da Acidentologia.

Autores:

– Adriana Marques Rosseto Arquiteta. Mestre e Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Titular do Curso de Administração e Turismo da Universidade do Vale do Itajaí – Univalli.

– Dora Maria Orth Arquiteta. Mestre e doutora em Geografia pela Université de Nancy II/França. Professora associada dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina.

Uma promessa de segurança e uma aposta na vida: limites e possibilidades do código de trânsito brasileiro na redução da acidentalidade

Neste capítulo é analisado o Código de Transito Brasileiro e as medidas adotadas para a educação, punição e a redução dos acidentes de trânsito.

Autora:

– Vera Regina Pereira de Andrade Advogada. Mestre e doutora em Direito pelo Curso de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina. Pós-Doutora em Direito Penal e Criminologia pela Universidade de Buenos Aires. Professora adjunta do Curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina.

Riscos naturais em rodovias

Uma questão cada vez mais comum nas rodovias é a ocorrência de riscos naturais, como quedas de barreiras, ocorrência de neblina, chuvas. Também foi abordado neste capitulo os desafios da Gestão de Risco de Acidentes de Trânsito, como garantia da segurança da população em situação de desastre, sendo esta uma responsabilidade do Estado.

Autores:

– Jucilei Cordini Engenheiro Civil. Mestre e doutor em Ciências Geodésicas. Professor associado da Universidade Federal de Santa Catarina.

– Silvia Midori Saito Geógrafa. Mestre e doutoranda da Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina.

Morte de mulheres em idade fértil por acidentes de trânsito

Os acidentes com mulheres em idade fértil são um dos mais graves problemas da atual sociedade, pois estas mulheres são mães e responsáveis pela educação, cuidados e sustentos da família.

Autores:

– Mariana Francisco Botelho Médica e Residente em Fisiatria na Santa Casa em São Paulo.

– Lúcio José Botelho

Acidentes com caminhões: riscos

Este capítulo traz um diagnóstico da ocorrência de acidentes de trânsito com caminhões em rodovias federais do Estado de Santa Catarina. O diagnóstico foi elaborado através de percentuais

e coeficiente de mortalidade.

Autores:

– Lílian Elizabeth Diesel

– Lúcio José Botelho

O psicólogo e a acidentologia – o comportamento como fator de risco determinante nos acidentes de trânsito

Um dos fatores relacionados à ocorrência dos acidentes é referente ao comportamento como fator de risco para os usuários do sistema viário, destaca-se neste artigo a importância de valores como educação, cultura, ação do poder público e a sua relação a

conduta segura.

Autor:

– Jacinto Pereira Psicólogo. Policial do Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina – DETRAN/SC.

Segurança veicular é a nossa prioridade, é nossa responsabilidade

O presidente da Renault do Brasil e diretor da Renault

Mercosul, Jérôme Stoll, destaca a preocupação da Renault em relação à ocorrência dos acidentes de trânsito e a segurança dos automóveis.

Autor:

– Jérôme Stoll Presidente da Renault do Brasil e Diretor Geral da Renault Mercosul.

A ortopedia e a acidentologia

Os médicos ortopedistas Antônio Mauro Rodrigues de Aguiar e Marcelo Gallotti trazem informações claras e objetivas em relação à prevenção dos traumas e óbitos resultantes das ocorrências de acidentes de trânsito.

Autores:

Antonio Mauro Rodrigues de Aguiar – Médico Ortopedista e Traumatologista, Medicina Desportiva e Medicina do Trabalho.

Antonio Mauro Rodrigues de Aguiar Junior (in memoriam) – Acadêmico de Medicina

Marcelo Gallotti – Médico Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia do Joelho e Artroscopia, Medicina do Trabalho.

Brasil, Uruguai e Portugal pedem linha de financiamento para preservar fortalezas

01/04/2010 12:15

Os participantes do VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e do Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações vão formular, nesta quinta-feira (1), ao final das comunicações, um documento dirigido às autoridades ligadas ao patrimônio histórico e cultural do Brasil, Uruguai e Portugal, reivindicando ações para a preservação, valorização e dinamização das fortalezas. Os congressistas também vão propor que os Ministérios da Cultura dos países criem uma linha de financiamento específica para conservação dos fortes, já que em todo mundo enfrentam problemas de verbas.

Vão ainda submeter a plenário moções específicas solicitando a recuperação de fortalezas em ruínas, como a de Araçatuba, próxima à Ilha de Naufragados, em Florianópolis, e outras duas, em Salvador, segundo Joi Cletison, coordenador do Projeto Fortalezas da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, promotora do evento.

Entre as ações recomendadas está a realização de atividades artísticas voltadas para a educação de crianças e da população em geral sobre a importância do patrimônio. Outra solução é a possibilidade de aluguel das fortalezas para eventos sociais, a exemplo do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, que com esse tipo de solução triplicou sua visitação para um milhão de pessoas no último ano e conseguiu recursos para restauração e manutenção.

Em Florianópolis, uma portaria já assinada pelo reitor Alvaro Prata e em tramitação no Conselho Universitário regulamenta a abertura do uso das três fortificações administradas pela UFSC (Ratones, São José da Ponta Grossa e Santa Cruz de Anhatomirim).

Nesta quinta foi apresentado pela UFSC o Projeto Fortalezas Multimídia como uma importante contribuição para esse movimento internacional pela valorização das fortalezas, iniciado há seis anos em Montevidéu, no Uruguai. Trata-se de um site permanente com todo o conteúdo desses eventos e um Banco de Dados com o qual pretende informatizar a história e os dados de todas as fortificações do mundo(www.fortalezas.org).

Criado pelo arquiteto Roberto Tonera e acessível pela internet em três idiomas, o banco já tem cadastradas mais de 850 fortificações de vários países, entre eles Uruguai, Brasil, Chile e Colômbia. Foi desenvolvido para funcionar em forma de rede colaborativa, numa espécie de comunidade virtual de investigadores e instituições interessadas na história e na preservação das fortificações.

Durante os seminários, os participantes e público em geral podem fazer consultas monitoradas ao Banco de Dados e também ao CD-ROM Fortalezas Multimídia, além de visitar estandes e exposição de maquetes das fortalezas da UFSC. O público que não está inscrito nos eventos pode navegar pelo CD ou apreciar a mostra fotográfica com 46 imagens das fortalezas participantes.

Ainda nesta quinta, serão exibidos dois vídeos sobre fortificações. O primeiro, às 16h45min, é “As fortificações da Ilha de Santha Catarina”, documentário de 22 minutos, dirigido e produzido por Tatiana Kviatkoski. Aborda a história da construção e o processo de restauração dos fortes pela UFSC, além de enfocar a entrega do monumento recuperada para a população em torno como espaço cultural e comunitário. O outro, intitulado “Uma Bahia a defender”, será apresentado por Alejandro Ferrari, do Forte Maldonado, no Uruguai.

As apresentações e debates ocorrem no auditório da Reitoria da UFSC. O evento encerra na sexta-feira, 2, com uma visita guiada dos participantes e veículos de mídia às Fortalezas de Anhatomirim e Ratones, na Ilha de Santa Catarina, com saída marcada para às 9 horas, do Forte Santana e retorno às 18 horas.

Por Raquel Wandelli (assessora de Comunicação Secarte/UFSC, raquelwandelli@gmail.com, 99110524 e 37218329).

Congresso aborda público e privado no direito do século XXI

01/04/2010 10:11

Nos dias 5, 6 e 7 de abril, o Centro de Cultura e Eventos sedia a quinta edição do Congresso de Direito da UFSC, com o tema ´Público e Privado no Direito do século XXI`. O evento, que teve sua primeira edição em 2004, já recebeu nomes ilustres do direito brasileiro, como Paulo Galotti, ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, que será homenageado no encontro.

Neste ano o congresso apresenta uma novidade: a Oficina de Cidadania. A intenção é apresentar conceitos de direito e cidadania a estudantes do ensino médio da rede pública. Serão palestrantes a professora Leilane Zavarizi da Rosa – que fala sobre o Direito do Consumidor – e o professor Samuel da Silva Mattos – tratando de Noções Básicas do Direito. Foram convidados alunos do Colégio de Aplicação da UFSC.

A programação mantém o Ciclo de Carreiras Jurídicas – atividade implantada no ano passado que trata do cotidiano da profissão – e as palestras com convidados da área. Entre os principais nomes deste ano estão Aury Lopes Júnior, doutor em Direito Processual Penal (Universidade de Madrid) e professor da PUC-RS; Damásio Evangelista de Jesus, advogado criminalista, doutor Honoris Causa pela Università degli Studi di Salerno (Itália) e fundador do Complexo Jurídico Damásio de Jesus; e os professores da casa Alexandre Morais da Rosa e Eduardo de Mello e Souza.

O Congresso de Direito da UFSC nasceu em 2004, mas tornou-se anual apenas em 2007. No ano passado, o Centro de Cultura e Eventos chegou a receber 800 pessoas para o evento. Entre as personalidades envolvidas com o direito brasileiro que já participaram estão Luiz Guilherme Marinoni e Ovídio Baptista, referências em processo civil; Nélio Machado, ex-advogado de Daniel Dantas e atual de José Roberto Arruda; e o ex-governador do Estado, Espiridião Amin.

O evento será transmitido ao vivo via twitter no twitter.com/direitoufsc

Informações: http://direitoufsc.com.br /, 9919-3900, ou ramosmg@gmail.com

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Equipe de tênis em cadeira de rodas de Santa Catarina participa do 5º Minas Wheelchair Tennis Open

01/04/2010 09:41

A equipe: motivação e garra

A equipe: motivação e garra

Os jogadores da equipe de tênis em cadeira de roda da Federação Catarinense de Tênis e Universidade Federal de Santa Catarina embarcaram nesta quarta-feira, 31/3, para o 5º Minas Wheelchair Tennis Open. O campeonato será realizado em Belo Horizonte, entre 1° e 4 de abril.

Charles Teixeira, Jocelio de Assis, Ymanitu Silva e Kátia Sant’ana representam Santa Catarina e o Brasil no torneio classificado como Future 3, distribuindo U$ 10.000 em prêmios e pontos para o ranking internacional. Jogadores da Argentina, Chile e Colômbia também participam do evento.

Os atletas treinam diariamente na Universidade Federal de Santa Catarina sob a coordenação do técnico Ricardo Pimentel. Segundo ele, o tênis em cadeira de rodas é uma oportunidade de mostrar a capacidade de integração e superação no esporte.

“É muito bom ver que a Fundação Catarinense de Tênis e a UFSC estão atentas às pessoas com deficiência, o que mostra seriedade e responsabilidade. A equipe treinou muito e vai representar o Estado com muita garra e determinação”. Essa é a primeira de quatro etapas programadas no ano para a equipe.

Mais informações: luciano@cds.ufsc.br

Editora da UFSC relança “O guarda-roupa alemão” em formato de bolso e adaptado à nova ortografia

01/04/2010 08:53

O guarda-roupa alemão, livro de Lausimar Laus incluído no Vestibular 2011 da UFSC, chega à sexta edição em formato de bolso, adaptado à nova ortografia e coloca os leitores em contato com uma das melhores escritoras brasileiras, segundo a crítica. Laus (1916-1979), nasceu na cidade de Itajaí e produziu obras equiparadas à melhor ficção moderna.

Algo que pode ser comprovado também em Tempo Permitido (1970) e Ofélia dos navios(1982), os dois na fila por uma reedição. São três narrativas que formam, segundo o professor Celestino Sachet, uma trilogia sobre a colonização alemã em Santa Catarina, especialmente no Vale do Itajaí.

Mais informações e televendas na Editora da UFSC www.editora.ufsc.br, link Livraria Virtual, ou pelo fone (48)3721-9686, ramal 4. O livro pode ser encontrado também nas livrarias do Centro de Convivência, Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e Biblioteca Central (todas no Campus da UFSC).

O guarda-roupa alemão

Lausimar Laus

Editora da UFSC

R$ 12,00 – 199 p.