Programa de Mobilidade Acadêmica Escala Docente abre inscrições

30/04/2010 17:39

Estão abertas até o dia 2 de junho as inscrições para o Programa Escala Docente, promovido no âmbito do acordo de cooperação internacional entre a UFSC e a Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM). São oito vagas de intercâmbio de professores para Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. O resultado será divulgado a partir do dia 14 de junho, no site www.sinter.ufsc.br.

As inscrições devem ser realizadas no Departamento de Articulação Institucional, da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter), localizada nos fundos do prédio do Centro de Cultura e Eventos, no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h.

De acordo com o Edital publicado pela Sinter, o programa está orientado a dois perfis de professores do quadro permanente da UFSC. Um deles é o docente jovem ou em formação, cuja mobilidade estará destinada principalmente a completar ou complementar a formação acadêmica, aprendizado de novas técnicas e participação de minicursos, por exemplo.

As vagas podem também ser pleiteadas por docentes formados, que deverão focar as funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão universitária, visando cooperação entre as universidades.

A AUGM é uma entidade que congrega universidades públicas argentinas, bolivianas, brasileiras, chilenas, paraguaias e uruguaias. Seu objetivo é impulsionar o processo de integração por meio da criação de um espaço acadêmico comum, com base na cooperação científica, tecnológica, educativa e cultural.

Mais informações: 3721-8225 / E-mail: dearti@reitoria.ufsc.br

Veja o Edital.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Universidades associadas a AUGM com vagas para o Escala Docente 2010-2011

Argentina:

Universidad de Buenos Aires (UBA) – 2 vagas

Universidad Nacional de Córdoba (UNC) – 1 vaga

Universidad Nacional de Entre Rios (UNER) – 1 vaga

Universidad Nacional del Litoral (UNL) – 1 vaga

Chile:

Universidad de Santiago de Chile (USACH) – 1 vaga

Paraguai:

Universidad Nacional de Asunción (UNA) – 1 vaga

Uruguai:I

Universidad de La República (UDELAR) – 1 vaga

Últimos dias de inscrições para o concurso de cartazes e redações sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia

30/04/2010 17:04

Cartaz vencedor do ano passado

Cartaz vencedor do ano passado

Terminam no dia 10 de maio as inscrições para o II Concurso de Cartazes e Redações sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas escolas da Grande Florianópolis. O objetivo é discutir a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTTT) no ambiente de ensino. A organização é do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) do Laboratório de Antropologia Social da UFSC, com apoio do Núcleo de Educação e Prevenção, da Secretaria Estadual de Educação.

A programação faz parte das atividades do Dia Municipal contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia (17 de maio), instituído por lei no município de Florianópolis. Em 2010, o concurso está ampliando o público que pode participar. Na primeira categoria, que já existia ano passado, podem concorrer estudantes de escolas públicas do ensino médio e fundamental de Santa Catarina. Os alunos devem formar grupos, coordenados por um professor, e confeccionar um cartaz que aborde temas relacionados às violências contra LGBTTT.

A segunda categoria, novidade nesta segunda edição do prêmio, prevê a participação de estudantes de graduação em Pedagogia ou de outros cursos de licenciatura, em todas as universidades do Estado. Os concorrentes devem enviar uma redação sobre a mesma temática. “Esperamos atingir, pelo menos, as universidades de maior alcance e garantir uma boa reflexão sobre sexualidade. A ampliação do concurso surge como disparador do tema nos currículos de formação inicial dos professores”, explica Felipe Fernandes, um dos organizadores da premiação.

A exposição, votação popular dos cartazes e julgamento pela comissão julgadora serão realizados entre os dias 17 e 21 de maio, no Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades. A votação popular será limitada aos três primeiros dias da exposição. Estudantes vencedores nas duas modalidades serão premiados com livros sobre gênero e sexualidade. Os prêmios coletivos relativos aos cartazes serão doados às bibliotecas das escolas.

A iniciativa de promover o concurso partiu de pesquisas realizadas e projetos desenvolvidos pelo Núcleo junto a escolas de Santa Catarina, em que se percebeu a dificuldade que professores têm de incluir nos currículos de suas aulas atividades que discutam sexualidades, gênero e violências contra LGBTTT. O I Concurso de Cartazes foi pensado como uma possibilidade de satisfazer essa demanda, permitindo que a temática seja discutida dentro das instituições de ensino.

Em 2009, o evento contou com a participação de 97 alunos de quatro escolas de Florianópolis. “Os trabalhos do ano passado tiveram uma presença muito forte da visão positivada da sexualidade, com base no respeito às diferenças, através de diálogos com as moralidades religiosas e demonstrações do quadro de violência nas escolas e como superá-los”, conta Fernandes.

O edital do concurso e mais informações podem ser obtidas no site

www.nigs.ufsc.br e/ou http://sites.google.com/site/concursonigs e as dúvidas esclarecidas através do e-mail nigsnuc@cfh.ufsc.br ou do telefone 3721-9890 (Ramal 25) no horário comercial.

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Professor defende o entusiasmo como arma para o sucesso na atividade docente

30/04/2010 17:02

“Toda manhã, na África, uma gazela acorda sabendo que terá que correr mais rápido que o leão para não morrer. Toda manhã, na África, um leão acorda sabendo que deverá correr mais rápido que a gazela ou morrerá de fome. Quando o sol surge no horizonte, não importa se você é leão ou gazela, é melhor você começar a correr.”

Com este provérbio – lembrando que não devemos ficar parados – começou, nesta sexta-feira (30), no auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE), a palestra “Management of Higher Education: moving forward, moving backward, moving at all”, de J. Patrick Murphy, professor de serviço público e diretor da Escola de Serviço Público da DePaul University, de Chicago, e também professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Representando o reitor Alvaro Toubes Prata, o professor Luiz Alberton, secretário de Planejamento e Finanças da UFSC, recepcionou e agradeceu a presença de Patrick Murphy e do seu anfitrião na PUC-PR, Victor Meyer Júnior.

Murphy falou sobre a situação e o futuro das universidades americanas e sobre a sua população, citando o grande desafio que os Estados Unidos enfrentam em vista da transição econômica e cultural do país. Sempre comparando o passado com a atualidade, o expoente em gestão universitária explicou esta transição com exemplos bem sucedidos como os do golfista Tiger Woods e do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Além disso, Murphy lembrou da importância de ter o ensino de qualidade como fator prioritário na gestão universitária. “As universidades devem primar por excelência e cortar os professores ruins. Os professores devem ter entusiasmo, pois esses são os melhores professores”. Ele criticou a falta de interação e apoio mútuo entre acadêmicos. “Andar por uma universidade é como andar por um cemitério. Você ganha muito pouca ajuda dos ocupantes”.

O convidado americano ainda falou da importância da educação na erradicação da pobreza e da inserção de tecnologia no ensino, com atenção especial às mídias e redes sociais como o Twitter e o Facebook.

A palestra é parte integrante das missões de estudo do projeto “Mapa estratégico da educação superior fundamentado em um sistema de gestão integrado: uma proposta metodológica para a operacionalização do PDI-MEES”, financiado pelo Programa Pró-Administração/Capes.

Por Felipe Costa / Bolsista na Agecom

Evento busca revitalização dos museus de Santa Catarina

30/04/2010 15:33

Debruçada às margens do rio Uruguai, Itapiranga é uma poesia geológica entre águas e matas exuberantes, na descrição do historiador Francisco do Vale Pereira, coordenador do Núcleo de Estudos Museológicos da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (Nemu). Essa cidade, berço dos achados arqueológicos, que já foi conhecida como Porto Novo, será sede do 32º Encontro Regional do Núcleo de Estudos Museológicos, do dia 2 a 5 de maio.

O evento promovido pelo NEMU com apoio da prefeitura de Itapiranga tem o objetivo de capacitar e orientar os participantes para os trabalhos nos museus de suas cidades. Profissionais que atuam na área em Santa Catarina, onde existem cerca de 200 instituições dessa natureza, vão apresentar suas experiências na administração dos acervos e mostrar atividades que ajudam a promover a integração dos museus com as comunidades, tornando-os significativos na vida das pessoas.

Localizada no extremo oeste de Santa Catarina, na divisa com o estado do Rio Grande do Sul e fronteira com a Argentina, a cidade anfitriã é em si um sítio arqueológico minado de achados arqueológicos, históricos e culturais que se encontram expostos no Museu Comunitário Almiro Theobaldo Muller. Itapiranga é uma palavra indígena que se pode traduzir como “Pedra Vermelha”, em consequência do solo basáltico predominante na região. O trabalho realizado pelo importante cientista arqueólogo Padre Alfredo Rohr constatou uma datação de 9000 anos de ocupação humana. Os vestígios são significativos, constituídos por objetos líticos como machados, mão de pilão, pontas de flechas e de lanças, entre outros utensílios de pedra, além de uma grande quantidade de objetos de cerâmica chamados igaçabas: grandes vasilhames com tampa que eram também utilizados como funerária pelos povos indígenas que habitavam a região.

O evento abre neste domingo, 2 de maio, às 19 horas, na Sociedade Kolping (próximo à Igreja Matriz), com a conferência Museus e Turismo, proferida pela professora Telma Lasmar, ex-presidente do Conselho Federal de Museologia, seguida de apresentações culturais preparadas pelos municípios participantes. Na segunda-feira (3/5) pela manhã, o evento inicia com uma visita técnico-cultural ao museu de Itapiranga. As oficinas iniciam às 13h30min e a sessão de comunicações, com relato de experiências dos museus de Santa Catarina às 18 horas, sempre na SEI-FAI (Faculdades de Itapiranga). Na terça (4/5) o evento prossegue com oficinas pela manhã e à tarde. Às 18 horas ocorre novamente a sessão de comunicações. No último dia, quarta-feira, estão previstas as oficinas pela manhã e uma reunião de avaliação e encerramento às 12 horas.

Saiba Mais:

A programação prevê sete oficinas:

1. Gestão e documentação de acervos, com a professora da UFSC, Rosana Andrade Dias do Nascimento, museóloga e doutora em história social;

2. Organização e Conservação de Acervos Fotográficos, com Denise Magda Corrêa Thomasi, presidente da Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais Administradora do Museu da Imagem e do Som da FCC;

3. Plano Museológico: implantação de museus, ministrada por Maria das Graças Teixeira, museóloga e professora da Universidade Federal da Bahia e doutora em História Social;

4. Noções de conservação e restauração de documentos (suporte papel), com Jéferson Antonio Martins, bibliotecário, conservador e restaurador desde 1988;

5. Arqueologia do Oeste Catarinense, com a professora Ana Lucia Herberts, historiadora e arqueóloga, doutora em História pela PUCRS e Université François Rabelais, em Tours, França;

6. Museus e Turismo, com a professora da Universidade Federal Fluminense Telma Lasmar, museóloga, mestre em Engenharia de Produção e coordenadora do Espaço de Memória Bernado Monteverde/RJ; 7. Museus e Educação, com Bárbara Harduin, arte-educadora da Funarj.

Fonte: Raquel Wandelli, jornalista SeCArte/UFSC

Fones: 3721-8329 e 9911-0524

raquelwandelli@secarte.ufsc.br

www.secarte.ufsc.br

Informações: (48) 3721-6318 / Francisco do Vale Pereira / Coordenador executivo do NENU/UFSC

E-mail:: kikodovale@hotmail.com

Conversa sobre o ciclo Pensamento no Século XXI e vídeo sobre Blumenau são destaques na TV UFSC

30/04/2010 12:45

Como parte das comemorações dos 50 anos da Universidade, a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC organizou para 2010 uma série de palestras e worshops com teóricos e pensadores internacionais. O UFSC entrevista dessa quinta (6/5), às 19h30min, traz Maria de Lourdes Borges, diretora da SeCArte, para falar sobre a importância da iniciativa. O ciclo já trouxe, em março, o filósofo italiano Emanuele Coccia; em abril, a professora francesa Liliane Meffre e aguarda, para maio, o crítico cultural norte-americano Chris Dumm. Às 21h, acompanhe o programa Mundo Plano, trabalho de conclusão de curso dos jornalistas João Gustavo Munhoz e Grazielle Pascoal Schneider que mostra a história econômica da cidade de Blumenau. A TV UFSC exibe sua programação no canal 15 da NET.

Na terça (4/5), às 19h30min, o Tome Ciência inédito discute as novidades, demandas e obstáculos para que a ciência contribua para o desenvolvimento sustentável de todos os países. Na Sessão Cinema, quarta, às 20h, será exibida uma das primeiras obras do expressionismo alemão, O Gabinete do Dr. Caligari. Os cenários do filme de terror, criados em madeira e pano, ainda fazem parte do acervo do Museu do Cinema Henri Langlois, em Paris.

Durante a programação você acompanha os boletins do Universidade Já, que fazem a cobertura dos eventos dos 50 anos da UFSC, além de outros temas e fatos de interesse da comunidade. Fique atento também à agenda da semana, parceria com a Agecom, que traz os eventos e cursos mais importantes que acontecem diariamente na Universidade.

Você já pode assistir aos vídeos produzidos pela TV UFSC sobre os 50 anos da Universidade no site www.50anos.ufsc.br e ainda no canal de vídeos da UFSC, no link disponibilizado pela Agecom, em www.youtube.com/user/agecomufsc#g/u

Mais informações sobre os programas e a grade completa você confere no site www.tv.ufsc.br

Cursos e oficinas para graduandos e professores de filosofia e sociologia da rede estadual de ensino

30/04/2010 12:00

O Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (Lefis) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoverá diversos cursos e oficinas, gratuitos, para professores de filosofia e sociologia da rede estadual de ensino.

As inscrições podem ser feitas, até o dia 4 de maio, com a professora Marilse Freze, por telefone (48) 3338-8357 ou pessoalmente no Lefis I, node segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30.

Cada curso oferece 24 vagas e os encontros podem se ser semanais ou quinzenais. Os participantes dos cursos e oficinas receberão certificados emitidos pela UFSC.

Os cursos e oficinas fazem parte do convênio UFSC e Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina (SED/SC), através da Diretoria de Educação Básica/Gerência de Ensino Médio, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e do Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC.

Confira a programação:

SARAU DO LEFIS

“Entre o literário e o pictural: a imagem e a palavra e a criação das formas pensamentos”

Palestrante: Nestor Habkost (UFSC)

Professor de Metodologia de Ensino de Filosofia (CED/UFSC)

Dia: 7 de maio (sexta-feira)- das 19h às 21h

Local: LEFIS I – E.E.B. Simão José Hess

CURSO: ADEUS PLATÃO!

Ministrantes: Gígi Anne Horbatiuk Sedor (UDESC) e doutorando Leandro Cisneros (UFSC)

Ementa: Abordagem das posições de Richard Rorty e Michel Foucault centrada nas noções de verdade, essência e obrigações universais e no que resta à filosofia quando elas deixam a cena.

Início: 6 de maio (quintas-feiras) – das 19h às 21h – carga horária: 20 horas – encontros semanais

Local: LEFIS I – E.E.B. Simão José Hess

OFICINA: SÉRIE DE ENCONTROS TEMÁTICOS

Ministrante: Nestor Habkost (UFSC)

Ementa: Ensaios de pedagogia filosófica; desejo e Filosofia; o que significa aprender, interpretar e ou maquinar o texto filosófico; fidelidade ou traição filosófica; o problema da criação em filosofia; a relação entre o filosófico e o não filosófico no ensino da filosofia; o que significa avaliar em filosofia ou o que e como avaliar em filosofia.

Início: 20 de maio (terças-feiras) – das 19h às 21h – carga horária: 15 horas – encontros mensais.

Obs. Não haverá encontro em julho.

Local: LEFIS I – E.E.B. Simão José Hess

OFICINA PERMANENTE DE SOCIOLOGIA: METODOLOGIA DO ENSINO E EXPERIÊNCIAS DOCENTES NO ENSINO MÉDIO

Ministrantes: Nise Jinkings (UFSC) e Silvia Auras (UFSC)

Ementa: Reflexão sobre a especificidade do trabalho pedagógico nas ciências sociais, a partir do relato e da troca de experiências em sala de aula, da análise de propostas e orientações curriculares, assim como dos recursos e materiais didáticos voltados para o ensino de Sociologia nas escolas. Elaboração de texto coletivo de apoio ao trabalho do professor de Sociologia que tomará a forma de caderno temático.

Início: 4 de maio (terças-feiras) – das 14h às 17h – carga horária: 30 horas – encontros quinzenais.

Local: LEFIS I – E.E.B. Simão José Hess

OFICINA DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (Curso de Multiplicadores)

Ministrante: José Cláudio Morelli Matos (UDESC)

Ementa: Introdução aos fundamentos teóricos e metodológicos para organização e coordenação de grupos de leitura crítica e dialogada de textos escritos. Sessões de leitura em grupo, pela metodologia da leitura crítica, reflexiva e dialogada, de textos literários e teóricos.

Início: maio (dia e horário a combinar com os interessados inscritos)

carga horária: 20 horas – encontros semanais.

Local: LEFIS II – E.E.B. Maria José Barbosa Vieira

OFICINA PERMANENTE DE FILOSOFIA: O Materialismo Histórico e Dialético para o Ensino Médio

Ministrante: Valcionir Corrêa (UFSC)

Ementa: Estudos sobre o Materialismo Histórico e Dialético a partir do referencial teórico dos clássicos Marx e Engels e os contemporâneos Lukács, Mészáros e outros. Em seguida, serão desenvolvidos exercícios de transposição didática destes estudos para facilitar o processo de ensino-aprendizagem no Ensino Médio, bem como metodologias próprias que facilitem a abordagem dos temas filosóficos propostos por este paradigma epistemológico. A oficina tem como meta a elaboração e sistematização de conteúdos para, no final, resultar em um livro com a co-autoria de professores da rede estadual de ensino e estudantes de graduação em Filosofia participantes dos encontro. O objetivo do livro é o de servir como um instrumental teórico, metodológico e de indicações de atividades didático-pedagógicas para auxiliar professores de Filosofia do Ensino Médio.

Início: 11 de maio (quartas-feiras) – das 15h às 18h – Término: dezembro – encontros quinzenais.

carga horária: 80 horas – semipresencial.

Local: LEFIS I – E.E.B. Simão José Hess

OFICINA DE SOCIOLOGIA: O Marxismo para o Ensino Médio

Ministrante: Valcionir Corrêa (UFSC)

Ementa: Estudos sobre o Marxismo partindo do referencial teórico dos clássicos Marx e Engels e contemporâneos Lukács, Mészáros e outros. Transposição didática dos estudos para o Ensino Médio de Sociologia, desenvolvendo metodologias próprias para abordagem nos temas propostos por este paradigma epistemológico, resultando em um livro no final da oficina, tendo como co-autores professores de Sociologia da rede estadual de ensino e alunos do Curso de Ciências Sociais da UFSC e de outras universidades inscritos nos encontros. O livro servirá de instrumental teórico e metodológico e de indicações de atividades didático-pedagógicas para auxiliar professores de Sociologia do Ensino Médio.

Início: 6 de maio (quinats-feiras)- Término: dezembro – das 15h30 às 18h – encontros quinzenais – arga horária: 80 horas – semipresencial.

Local: LEFIS II – E.E.B. Maria José Barbosa Vieira

Inscrições e informações

LEFIS I – Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia – UFSC e SED/SC

Local: E.E.B. Simão José Hess

Av. Madre Benvenuta, 463, Trindade, Florianópolis, SC.

Fone: (48) 3338-8357

E-mail: lefis@sed.sc.gov.br

Página: http://www.sed.rct-sc.br/lefis

LEFIS II – E.E.B. Maria José Barbosa Vieira

Rua Joaquim Vaz, Praia Comprida, São José, SC

Fone: (48) 3257-3010

Outras informações: http://blogdocalcs.blogspot.com/2010/04/cursos-e-oficinas-do-lefis-para.html

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Projeto 12:30 recebe banda Veja Luz

30/04/2010 11:18

O grupo: música e mensagens de vida

O grupo: música e mensagens de vida

O Projeto 12:30 da quarta-feira, dia 5 de maio, apresenta o reggae da banda Veja Luz. O show acontece na concha acústica da UFSC, com início às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

O grupo tem influência da música brasileira, soul e jazz e vem se destacando no cenário musical brasileiro por sua ousadia. Procura em seus shows passear por várias vertentes musicais, tentando agradar desde o público comum aos mais exigentes críticos e apreciadores de boa música. O objetivo é um trabalho que vai além de música como entretenimento, procurando difundir mensagens de filosofia de vida.

Os músicos têm uma larga experiência no universo reggae: estiveram durante quase 10 anos à frente da banda Varal Roots, com exceção do novo baterista (Marcelo Caveman), que acompanhou por cinco anos a banda Killaman&Roots controllers.

A banda é formada por Fino (voz), Marcus Rosa (baixo e voz), Cebola (teclados), Nando Rangel (guitarra), Marcelo Caveman (bateria) e Edison Ricardo (teclado).

Saiba Mais:

Em dezembro de 2006 a banda recebeu das mãos de Sérgio Vaz (poeta e escritor) o prêmio Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia) pelos trabalhos desenvolvidos junto às comunidades ao longo daquele ano.

O primeiro CD da banda, intitulado ´É tudo nosso` foi apresentado por Thaíde no programa Yo Mtv Rap como a dica do mês. A mesma indicação o disco recebeu pela revista Rap Brasil, já que o álbum conta com as participações de Mc Gaspar e Dj Tano (Z’áfrica Brasil).

A faixa dois do CD (Justiça) foi usada como trilha do documentário ´Os Donos da Minha Cabeça`, filme sobre a ocupação do MTST no edifício Prestes Maia em São Paulo. Na sequência desse trabalho foi lançado o curta metragem ´Panorama Arte na Periferia`, que conta com a participação da banda Veja Luz e muitos outros artistas.

No ano de 2007 a banda gravou uma participação especial no álbum duplo de Rockin Squat, líder do grupo francês Assassin. O álbum contou ainda com as participações de Olodum, Zeca Baleiro, Z’áfrica Brasil, Dj Marlboro, Escola de Samba Vai Vai, Veiga & Salazar entre outros.

Em 2008 o acontecimento marcante foi a produção do vídeo clipe In a Babylon Music, faixa 1 do disco. Com roteiro baseado na história de vida do Sr. Zagati (ex-catador de papel que virou cineasta), tem um forte apelo com o resgate da auto-estima e superação de cada um.

O vídeo foi produzido pelo Instituto Criar de Cinema e TV, com a colaboração nas filmagens da produtora NCA. Foi ainda dirigido por Olindo Estevam, diretor renomado na área de cinema e TV que já dirigiu artistas como Marisa Monte, Chico Cezar, N de Naldinho entre outros. A faixa In a Babylon Music está entre as 18 da coletânea Circuito Reggae vol. 13, lançada no ano passado.

A banda Veja Luz acaba de fazer uma demo ao vivo para a circulação das novas músicas, mas já prepara repertório para o novo álbum que será lançado ainda esse ano. Além do disco estão em processo de produção materiais promocionais como camisetas, adesivos, bonés e site oficial da banda.

Os integrantes da banda somam também em trabalhos paralelos e antigos trabalhos:

Fino (vocal) – acompanhou o vocalista Kandiman dos The Wailers ( tour 2006 ), Solano Jacob ( ex leões de Israel ), David Hubbard, Dada Yute (ex leões de Israel), Qg imperial, Príncipe Messias, Carol Jahffe, Jah I Ras entre outros…

Marcus Rosa (baixo) – trabalhou com Killaman & roots controllers, Z’áfrica Brasil, Príncipe Messias, Solano Jacob, David Hubbard, Dada Yute, Mr Kuki, Carol Jahffe e Dina Dee.

Cebola (teclados) – trabalhou com David Hubbard, Jahcareggae, Z’áfrica Brasil, Killaman & roots controllers, Príncipe Messias, Solano Jacob, Mr. Kuki, Dada Yute, Carol Jahffe.

Nando Rangel (guitarra) – trabalhou com Z’áfrica Brasil, Detentos do Rap, Revolução P, Solano Jacob, Dada Yute, Príncipe Messias, David Hubbard e Carol Jahffe.

Marcelo Caveman (bateria) – integrou durante 5 anos aproximadamente a banda Killaman & roots controllers além de desenvolver trabalhos com: Dagô Miranda, Gérson da conceição (manu bantu), Príncipe Messias, Brother Culture( NY), Dj Yellow P entre outros.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações: www.dac.ufsc.br

Serviço:

O QUÊ: Show com Veja Luz

QUANDO: Dia 5 de maio, quarta-feira , às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447. Visite www.dac.ufsc.br.

CONTATO com a banda: www.myspace.com/vejaluz

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Abertas inscrições para curso de introdução à astronomia

30/04/2010 09:55

Estão abertas as inscrições para o curso Introdução à Astronomia: Leitura de Céu e Sistema Solar, oferecido pelo Grupo de Estudos em Astronomia (GEA). A duração é de 30 horas/aula, entre 10 e 21 de maio. O local será o anfiteatro do Planetário da UFSC.

As aulas acontecerão durante duas semanas, entre 19h30min e 21h30min. Inscrições podem ser feitas na secretaria do Planetário da UFSC, e prevêem o pagamento de uma taxa: R$ 70,00 para a comunidade e R$ 50,00 para alunos.

Físicos, geógrafos e engenheiros ligados ao GEA darão o curso, que terá aulas teóricas e práticas, com sessões de planetário e observação em telescópio. O conteúdo prevê noção básica de astronomia, tratando de temas como história, conceitos básicos, constelações e prática com telescópio.

Informações: www.gea.org.br/curso.html, 3721-9241, 9914-5078 ou geraldomattos@hotmail.com

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de jornalismo da Agecom

Congresso Brasileiro de Gerontologia Social incentiva melhoria de vida do idoso

30/04/2010 09:40

O Congresso Brasileiro de Gerontologia Social, promovido pela Associação Nacional de Gerontologia do Brasil, terá sua segunda edição nos dias 13 e 14 de maio. Nesse período, o Centro de Cultura e Eventos da UFSC recebe profissionais do Brasil e exterior envolvidos na área.

A intenção é discutir meios para melhorar a qualidade de vida da terceira idade, com palestras e mesas-redondas sobre temas como direito e saúde, previdência social e preparação para a aposentadoria. O público-alvo vai desde cuidadores de pessoas na faixa etária acima de 60 anos até os próprios idosos.

Trinta e cinco brasileiros se juntam às uruguaias Lida Blanc e Sylvia Korotky, à cubana Maria Magdalena Rodríguez Fernández e ao peruano Rafael Quispe para formar a comissão de profissionais que participam das atividades. As inscrições podem ser feitas online.

Informações em www.angbrasil.com.br

Pr Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto: Núcleo de Estudos da Terceira Idade na Sepex 2009 / Por Carolina Dantas / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica recebe inscrições até 17 de maio

30/04/2010 09:28

Pibic: incentivo aos jovens pesquisadores

Pibic: incentivo aos jovens pesquisadores

Estão abertas na UFSC até o dia 17 de maio as inscrições para professores interessados em bolsas de Iniciação Científica (IC) do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). O programa é voltado ao desenvolvimento do pensamento científico e à iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior. Na UFSC é coordenado pelo Departamento de Projetos Pesquisa (DPP), da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (PRPE).

As propostas devem ser apresentadas sob a forma de projeto de pesquisa e encaminhadas à PRPE exclusivamente via internet. O formulário de inscrições está disponibilizado on-line. O Edital prevê o máximo de dois bolsistas para cada professor, sejam eles designados a projetos diferentes, ou a um mesmo projeto, mas exercendo funções distintas. Caso dois bolsistas estejam alocados na mesma função, uma das bolsas será cancelada.

O período da bolsa é de 12 meses, de 1º de agosto até 31 de julho de 2011, com valor mensal de R$ 360,00. O docente que foi aprovado no edital 2009/2010 deve apresentar um relatório parcial das atividades desenvolvidas pelos bolsistas, em um formulário específico disponibilizado junto às inscrições. Caso o relatório não seja aprovado, desqualificará a bolsa proposta.

Serão avaliados o perfil do coordenador e a qualidade do projeto. Uma comissão analisará o Currículo Lattes de cada orientador e sua produção científica/acadêmica a partir de janeiro de 2007 até 17 de maio de 2010.

A divulgação das propostas contempladas em 1ª chamada acontece em 7 de julho, com possibilidade de pedido de reavaliação. O resultado final sai no dia 23 de julho, no site www.pibic.ufsc.br. O prazo limite para indicação pelo professor orientador de alunos bolsista é 10 de agosto.

Mais informações: pibic@reitoria.ufsc.br

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Portal disponibiliza materiais de sociologia e filosofia para o ensino médio

30/04/2010 09:26

Conteúdos de filosofia e sociologia acessíveis para todos. Esse é o objetivo do projeto Práxis, um portal com biblioteca e uma rede social. O site está no ar desde outubro do ano passado e já foram adicionados cerca de mil arquivos entre artigos, livros, fotos e vídeos. A meta é contribuir para a qualidade do ensino médio nas áreas de filosofia e sociologia, oportunizando também maior integração entre professores e alunos.

A biblioteca é atualizada diariamente por um estudante do curso de Sociologia e outro da Filosofia, que são bolsistas do Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro) da UFSC. Além do acervo digital, há o físico, e o usuário pode localizar livros no Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (Lefis).

“Desconheço outros sites com nossa proposta, que adota softwares livres com biblioteca digital especializada em conteúdo de filosofia e sociologia e comunidades. O projeto práxis é um trabalho inédito no Brasil”, comemora Valcionir Correa, um dos integrantes do projeto. Segundo ele, a rede social do Práxis é oportunidade de comunicação entre professores e estudantes. As comunidades são voltadas para a discussão de conteúdos de ensino das duas disciplinas e para debate sobre o processo de ensino-aprendizagem.

Professores podem trocar experiências – como aulas bem-sucedidas –, além de compartilhar planos de ensino e de aula. Em seis meses de funcionamento o site possui nove grupos de discussão. A equipe estimula a divulgação do site através de cursos e oficinas de capacitação, que por enquanto foram oferecidos para professores de duas escolas de Florianópolis, a EEB Simão José Hess e a EEB Maria José Barbosa.

O portal Práxis foi desenvolvido pelos laboratórios Lefis, Lastro e Centro de Geração de Novos Empreendimentos em Software e Serviços (GeNESS). Participam da iniciativa professores e alunos de Ciências Sociais, de Filosofia e do ensino médio, além de bolsistas do Curso de Sistemas de Informação, que fazem parte do GeNESS. A parceria com o GeNESS surgiu porque sua equipe produz software livre e esse é o conceito do site: livre conhecimento, acesso para todos. O trabalho conta com recursos do Ministério da ciência e Tecnologia, por meio do projeto Modelo de Referência de Inclusão Digital na Formação em Filosofia e Sociologia no Ensino Médio.

Saiba Mais:

Filosofia e Sociologia no ensino médio

No período da Ditadura Militar, essas matérias foram extintas dos currículos das escolas, por serem consideradas uma ameaça ao regime. Em 2008, o presidente da República em exercício, José Alencar, sancionou lei que torna obrigatório o ensino de sociologia e filosofia para os estudantes do ensino médio. Em Santa Catarina, estas disciplinas estão presentes na grade curricular desde 1998, por meio da Lei Complementar do Sistema Estadual de Educação.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-7552 ou pelos e-mails praxis@geness.ufsc.br e lefis@sed.sc.gov.br

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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Inscrições para Olimpíada Regional de Matemática devem ser feitas até 4 de maio

30/04/2010 09:17

“Esmeralda escreve 20.092 números inteiros em uma tabela com 2009 linhas e 2009 colunas, colocando um número em cada casa da tabela. Ela soma corretamente os números em cada linha e em cada coluna, obtendo 4018 resultados. Ela percebeu que os resultados são todos distintos. É possível que esses resultados sejam todos quadrados perfeitos?”. Para quem há tempos não se depara com um problema de matemática, a questão acima parece sem solução. Mas ela foi uma das perguntas que alunos de ensino médio, participantes da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), tiveram que solucionar ano passado. Aqueles que atingiram ou acertaram mais questões do que a nota de corte passaram para a etapa estadual, a Olimpíada Regional de Matemática (ORM).

As escolas públicas e privadas de Santa Catarina têm até o dia 4 de maio para inscrições. Várias instituições já começaram seus preparativos para a primeira etapa da prova, marcada para o dia 12 de junho. Muito antes disso, já no mês de fevereiro, os participantes do grupo PET de Matemática da UFSC se organizaram para as atividades relacionadas à olimpíada, como o encontro de professores das escolas participantes, em que são oferecidas oficinas de resolução de problemas e treinamentos gratuitos para alunos interessados em praticar questões da disciplina, duas vezes ao mês.

Tradicionalmente, seis professores do Departamento de Matemática da UFSC realizam as questões da segunda etapa da Olimpíada Regional, e são os bolsistas os responsáveis pela correção dessas questões. No ano passado, 446 alunos fizeram a prova, todas corrigidas pelos integrantes do PET.

Parece que este ano o 12 é o número da Olimpíada. Primeiro, por ser o dia que marca a primeira etapa. Isso porque o evento utiliza a primeira prova da Olimpíada Brasileira de Matemática para a seleção dos classificados para a segunda fase, essa sim produzida pelo PET da UFSC. Segundo, porque são 12 os participantes do PET, que colaboraram para 12 olimpíadas já concluídas ou que pela primeira vez estão programando a décima terceira, deste ano. E nesses 12 anos de caminhada, o evento só tem crescido. Se no primeiro ano, apenas sete escolas participaram da Olimpíada Regional, em 2009 foram oito pólos distribuídos pelas regiões com maior participação do Estado – um total de 185 escolas em 58 municípios catarinenses.

Mas não é só de números que a produção da olimpíada é feita. O professor José Pinho que o diga. Coordenador do PET-Matemática, formado em Física, exibe a última edição da Revista da Olimpíada Regional de Matemática e comenta a evolução do profissional e do aluno que trabalham a disciplina. “Já tivemos 100, 200 alunos que vinham com os professores até o curso de Matemática para o treinamento oferecido pelos bolsistas. Agora a procura diminuiu, porque muitos treinamentos estão sendo feitos nas próprias escolas”. Essa mudança é incentivada na revista, que reúne problemas e suas soluções, artigos, curiosidades, dados do evento e mais: pelas 102 páginas da publicação, são mostradas boas soluções dadas pelos alunos para os problemas da olimpíada; diferentes caminhos que não haviam sido pensados pela própria organização do evento. “O objetivo da Olimpíada é fazer o aluno parar para pensar”, sintetiza Pinho.

A ORM também ajudou muitos estudantes catarinenses que se destacaram ao longo das participações. Alunos como Gustavo Empinotti e Renan Henrique Finder provavelmente não esquecem das pontuações que despertaram o interesse do colégio Etapa, de São Paulo. José Pinho, ao menos, lembra bem dos participantes e de suas conquistas. O primeiro começou a participar das olimpíadas Regional e Brasileira de Matemática em 2005, quando ainda estava no nível 1, destinado a alunos de 5ª e 6ª série. No primeiro ano, já ganhou medalha de prata na etapa brasileira e medalha de ouro na regional. Agora, no terceiro ano do ensino médio, o estudante de Florianópolis tem na bagagem uma medalha de bronze na Olimpíada de Matemática do Cone Sul, realizada em 2008, no Chile, além de um prêmio na Romênia pelos acertos. Tudo isso lhe rendeu a oportunidade de assistir a disciplinas de cálculo na UFSC, além de lhe proporcionar uma bolsa de estudos no colégio Etapa.

Para Finder, florianopolitano que se mudou para Joinville, a história foi parecida. “O mesmo colégio o roubou”, brinca Pinho. Na primeira participação em uma das olimpíadas regionais, em 2002, o aluno foi premiado com uma medalha de ouro, a primeira de uma série de cinco de mesmo peso até ano passado, conquistadas na Olimpíada Brasileira e na do Cone Sul (no Uruguai). Mas não parou por aí. As medalhas de prata também fazem parte das conquistas. Elas foram adquiridas na Olimpíada Iberoamericana de Matemática, no Brasil e México, e na Olimpíada Internacional de Matemática, na Espanha e Alemanha.

Quem já acompanhava os treinamentos da Olimpíada Regional pelo site do evento percebeu uma novidade para este ano: agora eles foram gravados e podem ser acessados via internet. Oito questões dos três níveis (5ª e 6ª séries, 7ª e 8ª séries e ensino médio) fazem parte da primeira vídeo-aula produzida pelo PET. Os vídeos são mais uma alternativa para que o evento se popularize e motive outras escolas a se inscreverem na competição. José Pinho acredita que o desafio é estimulante e, o evento, uma chance para mudar a visão dos alunos que temem a disciplina presente em todo o ensino fundamental e médio.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-6809 ou pelo site www.pet.mtm.ufsc.br.

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC promove simpósio internacional sobre sinalização celular

30/04/2010 08:59

O Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizará o “International Symposium on Cell Signaling”, de 28 a 31 de outubro, no IL Campanario Villaggio Resort, Florianópolis. O evento contará com a participação de renomados cientistas brasileiros e estrangeiros, além de jovens pesquisadores que participarão do Fórum Jovem Cientista.

As palestras e trabalhos contemplam os temas Sinalização molecular na membrana plasmática; Interação de esteróides/vitaminas na membrana plasmática; Controle genômico e não genômico da tradução; Canais iônicos e transdução de sinal. Acompanhe a programação.

Com apoio da Capes, CNPq, Finep e Fapesc, o simpósio é direcionado a bioquímicos, farmacêuticos, biólogos moleculares e celulares, fisiologistas e outros cientistas. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 31 de julho pelo site www.signaling.ccb.ufsc.br.

Os resumos de trabalhos deverão ser enviados, em inglês, para o e-mail signaling@ccb.ufsc.br, até o dia 1º de agosto. As propostas serão aceitas mediante a inscrição do autor no simpósio e pagamento da inscrição. No Fórum Jovem Cientista, será oferecido um prêmio para as quatro melhores apresentações orais e para o melhor pôster.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-6912 ou pelos e-mails da Comissão Cientifica: professores Ariane Zamoner Pacheco de Souza (ariane@ccb.ufsc.br), Fátima R. Mena Barreto Silva (mena@mbox1.ufsc.br) e Serge Carreau (serge.carreau@unicaen.fr).

Por Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Universidade fortalece relacionamento com a Fundacentro

29/04/2010 18:28

O reitor Alvaro Prata recebeu em seu gabinete, nesta quinta-feira, membros da Fundacentro de Santa Catarina para analisar uma proposta de acordo entre a Universidade Federal de Santa Catarina e a entidade do Ministério do Trabalho. As ideias foram apresentadas ao reitor e ao diretor do Departamento de Desenvolvimento de Atenção Social e à Saúde, ligado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS), Marcelo Webster. A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho foi representada por seu superintendente, Orlando Mantovani, e pelo pesquisador Artur Moreira.

Os membros da fundação, reconhecida como o maior núcleo de pesquisa em segurança e saúde no trabalho da América Latina, apresentaram o interesse de fortalecer as relações com a universidade. Atualmente há apenas parcerias informais entre professores da UFSC que ministram cursos e palestras da entidade. A intenção é formalizar estas ações, ampliar o leque de atividades envolvendo as duas instituições e estabelecer uma parceria de intercâmbio cultural.

O principal tema discutido foi a troca de informações técnicas, possível com a disponibilização das bibliotecas da universidade e da Fundacentro/SC, que possui cerca de cinco mil itens relacionados à segurança e saúde no trabalho. Para a fundação, é importante que ocorra a divulgação aos professores e alunos da universidade sobre a possibilidade de uso do grande acervo de livros, revistas, CDs e DVDs. “A ideia é aproveitar a qualidade do material disponível, visando ampliar o conhecimento, que é o que a universidade faz”, explicou Artur Moreira.

Considerando a ampliação de oportunidades que poderá ser proporcionada com o novo material, o reitor mostrou interesse pela proposta. “Fico feliz em estreitar laços e construir novos relacionamentos. Agora podemos decidir a melhor maneira de direcionar as propostas”, disse Alvaro Prata.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Estudo sobre trabalho doméstico recebe menção honrosa no Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

29/04/2010 17:48

Charge da revista Brasil Mulher

Charge da revista Brasil Mulher

Nas últimas décadas ocorreram profundas mudanças em relação às mulheres. Elas conquistaram direitos, liberdade sexual e continuam a buscar cada vez mais espaço no mercado de trabalho. O novo cenário gerou impacto na estrutura social em diversas áreas, mas uma questão parece ter parado no tempo: a ocupação doméstica. Este foi o tema do artigo ´Por que o trabalho doméstico não é considerado trabalho?`, de Soraia Carolina de Mello, pesquisadora do Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH), ligado ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC.

O objeto de estudo – o feminismo da chamada segunda onda feminista, mais especificamente do Cone Sul – é analisado através de quatro revistas: as argentinas Brujas (a partir de 1983) e Persona (a partir de 1974), e as brasileiras Brasil Mulher (1975-85) e Nós Mulheres (1976-78). Soraia afirma que é difícil avaliar porque o trabalho doméstico não evoluiu, mesmo sendo discutido desde a década de 70.

“Ao mesmo tempo em que podemos acompanhar grandes mudanças no que se refere aos comportamentos tradicionais, podemos ver também, com o passar dos anos, como alguns comportamentos se mantêm, ou se reinventam. O trabalho doméstico é provavelmente um dos campos onde as desigualdades de gênero são mais marcadas, e talvez por isso as dificuldades em modificar a situação”, acredita.

O artigo também trata da falta de valor dessa atividade. A revista Persona afirma que essa desvalorização é decorrente do fato de não resultar em algo que se venda ou se compre, que gere dinheiro. “Na década de 1970 havia uma tendência geral em tentar compreender as sociedades a partir de preceitos econômicos, e essa tendência, aliada a teorias marxistas que circulavam entre os grupos feministas, nos ajuda a entender a tentativa de se explicar a submissão do trabalho doméstico e das mulheres como uma subordinação econômica”, afirma Soraia.

A autora também discute o comportamento “natural”, a aptidão “nata” das mulheres para exercerem cargos domésticos. “A ocupação doméstica não é vista como trabalho, por mais cansativa e por mais tempo que tome, porque sua jornada não tem fim. Mesmo feministas engajadas na luta pela igualdade acabam assumindo para si as obrigações domésticas”, lembra a pesquisadora. Soraia acredita que esta “lógica do dom” é uma construção sócio-cultural. “O esforço dos feminismos que observo em minha pesquisa é exatamente apresentar essa construção para desnaturalizar as funções domésticas femininas, buscando a divisão de trabalho nos lares e sua valorização”.

A autora acredita que o trabalho doméstico terá seu valor reconhecido, mas para isso acontecer são necessárias transformações sociais e culturais na imagem tradicional do que é ser mulher, nas relações de gênero, nos costumes nos lares. É também preciso políticas públicas de apoio à socialização do trabalho doméstico e uma legislação que realmente possibilite iguais oportunidades a homens e mulheres.

O artigo premiado é resultado de sua pesquisa de mestrado no Programa de Pós Graduação em História e recebeu menção honrosa na 5ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. O concurso nacional promovido pelo CNPq em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres premia redações e artigos científicos que abordam as temáticas de relações de gênero, mulheres e feminismo.

“É sempre importante ter seu trabalho reconhecido, ainda mais quando ele traz questões políticas que você considera relevantes. Também acho importante pelo fato de dar visibilidade ao grupo de pesquisa do qual faço parte, o qual realiza um trabalho realmente grande e cuidadoso”, comemora Soraia.

Mais informações pelo e-mail ufsc.legh@gmail.com / 3721-9606

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC prioriza maior concurso público da sua história

29/04/2010 12:51

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está mobilizada no maior concurso público da sua história para contratação de professores. Abrangendo 171 campos de conhecimento, a instituição oferece 209 vagas para o magistério superior, suprindo as demandas do Campus de Florianópolis e dos três campi criados no interior do Estado (Joinville, Curitibanos e Araranguá). Simultaneamente está aberto o edital complementar para o Colégio de Aplicação (35 vagas) e para o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (sete).

Considerada no momento a principal prioridade da Universidade, o reitor Alvaro Prata e o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) convocaram toda a equipe a se engajar e a se comprometer com a viabilização dos concursos. Para tanto, além do envolvimento dos seus setores, o pró-reitor de Desenvolvimento Humano e Social (PRHDS), Luiz Henrique Vieira Silva, e a pró-reitora de Ensino de Graduação, Yara Maria Rauh Muller, realizaram diversas reuniões com diretores de Centro, assistentes de direção e chefes de Departamento. “O objetivo foi mostrar a importância fundamental do concurso para assegurar as vagas abertas e melhorar a qualidade do ensino”, frisou Luiz Henrique.

As vagas foram autorizadas pelo Ministério da Educação em resolução publicada pelo Diário Oficial de 22 de março. Em função dos prazos exíguos impostos pela legislação eleitoral, a diretora do Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas (DDPP), Elza Meinert, liderou todo um processo de adaptação da resolução, que recebeu tratamento de excepcionalidade com aval do Conselho Universitário. “O esforço foi integrado e exigiu muita dedicação e responsabilidade de toda equipe”, sublinhou. Regras cumpridas e aberto em tempo hábil, a homologação ocorrerá até 2 de julho deste ano.

O pró-reitor Luiz Henrique ressaltou a participação direta do reitor, que “praticamente colocou a Instituição a serviço do concurso público”, considerado, hoje, prioridade máxima para a Administração Central. Destacou ainda o empenho da Vice-Reitoria, da PREG, dos diretores de Centro, dos chefes de Departamento e da Procuradoria Geral junto à UFSC. “Um trabalho com tal grau de complexidade só é possível com muita colaboração e cooperação”, lembrou.

Das 209 vagas, 11 são para o Campus de Araranguá, dez para Joinville e quatro para Curitibanos. As demais destinam-se ao Campus da Trindade, em Florianópolis, distribuídas nas 11 unidades de ensino, pesquisa e extensão.

As inscrições para o concurso do magistério superior ficam abertas até o dia 10 de maio. Já o edital relativo ao Colégio de Aplicação e ao Núcleo de Desenvolvimento Infantil recebe inscrições até 12 de maio.

Os editais podem ser conferidos nos seguintes endereços:

Edital nº 20/DDPP/2010 e a retificação no Edital nº 23/DDPP/2010.

Edital Nº 22/DDPP/2010

Outras informações pelo e-mail secretariaprdhs@notes.ufsc.br.

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Por Moacir Loth/jornalista na Agecom

Teatro da UFSC recebe nova temporada do espetáculo “As luas de Galileu”

29/04/2010 10:53

Retorna ao palco do Teatro da UFSC, no meses de maio e junho, a peça “As Luas de Galileu” do Grupo Pesquisa Teatro Novo, Departamento Artístico Cultural da UFSC. Com direção teatral de Carmen Fossari, o espetáculo envolve 40 pessoas entre atores, atrizes, cantores líricos e técnicos.

Os ingressos são gratuitos, e quem quiser garantir o seu poderá retirá-lo com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, nas quintas e sextas-feiras antecedentes aos finais de semana de espetáculo, das 14h às 18h. Por se tratar de espetáculo gratuito, os ingressos garantirão o acesso ao teatro até às 21 horas. Após esse horário, os eventuais lugares vagos serão liberados para o público excedente.

“As Luas de Galileu” estreou em 2009, no Ano Internacional da Astronomia. Sua montagem levou dois anos e meio de preparação, somando o tempo das pesquisas históricas, num trabalho que une a arte popular e erudita no mesmo espetáculo.

A apresentação da peça abre a programação “Bodas de Cena – UFSC 50 Anos”, que terá seis espetáculos teatrais da Universidade (grupos do DAC e grupos das Artes Cênicas) e mais três espetáculos convidados de Florianópolis, totalizando nove peças teatrais, com ingressos liberados mediante convites. Dessa forma, a universidade, através do projeto do Departamento Artístico Cultural e da Secretaria de Cultura e Arte, celebra, com o Teatro, o seu cinquentenário de criação.

O espetáculo “As Luas de Galileu” ficará em cartaz durante os meses de maio e junho, sempre às sextas-feiras, sábados e domingos. Nos dias 7, 8, 9, 14, 15, 16, 21, 22, 23, 28, 29, 30 de maio e 11, 12, 13 de junho deste ano.

<b<sobre a peça

Galileu vivencia fatos relevantes de sua vida, o homem que passou para a História como o cientista que abjurou diante da Inquisição e cuja genialidade é um marco: Criador da Ciência Moderna.

Uma encenação reunindo duas linguagens que confluem tal como as relações da ciência e da fé; instaura-se no espetáculo o popular (Comédia Dell Arte) e o erudito (Madrigal).

Quem foi Galileu

Um ser humano que ousou olhar o nunca visto. Grande Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da Lei dos Corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.

Aspectos biográficos de Galileu

Nasceu no ano de 1564, e foi ele quem pela primeira vez apontou a luneta para o céu. Conseguiu comprovar as teorias de Copérnico, heliocêntricas, que se opunham às teorias aristotélicas do geocentrismo e que coadunavam com os preceitos bíblicos. Parte da Igreja na época e astrônomos concordavam com os seus estudos, e mesmo proibida pelo Index a teoria copernicana, Galileu, por desfrutar do convívio com o alto clero, conseguiu dar vazão aos seus escritos.

Cardeal Barberini, de uma influente família italiana, que foi sagrado papa Urbano VIII, era amigo de Galileu e deixou que ele continuasse seus estudos, desde que não comprometessem os ditos bíblicos. Mas Galileu, de temperamento igualmente forte, edita a sua obra que o levou à Inquisição: “Diálogos”, sobre os dois maiores sistemas do mundo – Ptolomeu e Copérnico.

Neste livro ele estabelece um diálogo entre três personagens: um com características atoleimadas em negar a teoria heliocêntrica, um defensor das novas descobertas e um que passa da dúvida ao reconhecimento. Reza a História, que o papa Urbano VIII sentiu-se ridicularizado por tal obra e concordou com o inquisidor que, aliás, foi o mesmo que anos anteriores havia condenado Giordano Bruno.

Depois da Inquisição, Galileu se dedicou a importantes estudos da Física. Habitava perto de um convento, San Mateo, onde suas duas filhas eram freiras. Uma delas, Virgínia, o auxiliava escrevendo seus estudos. Galileu teve três filhos. O filho homem ele o entregou a um nobre amigo para que fosse adotado e ingressasse na faculdade. Nunca se casou com Marina Gamba, com quem teve os três filhos. Moravam em casas separadas. Mesmo na prisão domiciliar, recebia seus amigos e estudiosos até o fim de sua vida, quando estava cego.

Telescópio e Astronomia

Em 1609 tivemos uma das datas mais marcantes da história da Astronomia, quando pela primeira vez o homem conseguiu o céu não mais com os olhos desnudos, ou seja, a partir de Galileu Galilei pôde-se observar o céu com um telescópio, um instrumento que ajudou a revolucionar a Ciência e em especial a Astronomia.

O instrumento foi aperfeiçoado por Galileu, mas não foi construído por ele como alguns pensam. Galileu teve o mérito de desenvolvê-lo e principalmente de ter tido a idéia de usá-lo para ver o céu e não para observar navios ou inimigos a distância, mas um objetivo mais nobre: o Céu. Com o telescópio, Galileu Galilei pôde observar a Lua como nunca antes, viu que na Lua há montanhas e imensas crateras.

Com esse instrumento ótico pode constatar que em Júpiter há quatro corpos que a circundam: as grandes luas: Europa, Ganímedes (ou Ganimedes), Io e Calisto, embora hoje já se sabe que existem outros satélites naturais em Júpiter. Essa observação corrobora para a retomada do heliocentrismo (Copérnico 1554) com a afirmação de que se é possível haver outros corpos girando em torno de outros sem ser da própria Terra, então por que a terra não poderia também ela estar girando em torno de outro corpo como o Sol. Passaram-se desde então 400 anos de observações com instrumentos óticos e não mais a olhos nus.

GPTN e Galileu

As Luas de Galileu é uma encenação do Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN), do Departamento Artístico Cultural (DAC) / UFSC. O roteiro e a direção são de Carmen Fossari, com regência de um coro vocal convidado, da maestrina Miriam Moritz, e assessoria do professor Adolfo Stotz Neto, Presidente do GEA.

A Cia. de Teatro Bambolina Andattina (Metateatro) conduz a trama que se completa com cenas evocadas da vida de Galileu e a sua paixão pelo saber e o embate com a Inquisição, aliás, fato a que até hoje a Ciência está, infelizmente, vulnerável.

Ficha técnica:

Elenco:

Nei Perin (Galileu), Mariana Lapolli, Ivana Fossari, Bruno Lapolli, Marcelo Cidral, Marcelo Cipriani, Rhamsés Camisão, Ana Paula Lemos, Julião Gularte, Lucia Amante, Emanuela Espíndola, Bruno Leite, Gabriel Orcajo, Juliana Rabello, Gabriel Ortega, Augusto Sopran, Eliana Bär, Rubia Medeiros, Luiza Souto, Jeanne Siqueira, Patrícia Medeiros e Anderson Sauthier. Participação do Madrigal da UFSC

Direção Musical e Regência do Madrigal: Miriam Moritz

Assessoria: Professor e Astrônomo Adolfo Stotz

Figurino: José Alfredo Beirão

Cenário: Márcio Tessmann

Iluminação: Ivo Godoi e Calu

Técnico Luz: Nilson Só

Cartaz: Michele Millis

Programa: Bruno Leite

Contra-Regra: Miguel Wendausen

Produção: Grupo Pesquisa Teatro Novo-UFSC

Promoção: Departamento Artístico Cultural – DAC, da Secretaria deCultura e Arte – SeCArte, da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Carmen Fossari

Natural de Florianópolis, Carmem Lúcia Fossari é Mestre em Literatura Brasileira pela UFSC, com opção em Teatro; diretora de espetáculos do Departamento Artístico Cultural – DAC/SeCArte/UFSC, coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC e diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC.

Nessa categoria, recebeu inúmeros prêmios estaduais e nacionais, bem como representou o Brasil com espetáculos que dirigiu, escreveu e atuou nos países: Porto Rico, México, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e Uruguai. Esteve com espetáculos no Chile por 13 vezes, onde mantém convênio através do GPTN/UFSC com a “Cia. La Carreta” que coordena, naquele país, o ENTEPOLA – Encontro de Teatro Popular Latino Americano.

Teatro da UFSC

O Teatro da UFSC é um edifício que faz parte do conjunto histórico da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. A data de fundação da paróquia é de 1853. O conjunto de edifícios foi adquirido pela UFSC em meados da década de 1970 e compreende a Igrejinha, o Teatro (antigo Salão Paroquial) e a Casa do Divino (edifício destinado ao culto do Espírito Santo por ocasião da festa).

Serviço:

O QUÊ: Nova temporada do espetáculo teatral “As Luas de Galileu”, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC.

QUANDO: Dias 7, 8, 9,14, 15, 16, 21, 22, 23, 28,

29, 30 de maio e 11, 12, 13 de Junho deste ano, sextas, sábados e domingos, sempre às 21 horas.

ONDE: Teatro da UFSC (Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.

QUANTO: Entrada gratuita e aberto à comunidade, mediante convite retirado com antecedência.

Contato: DAC/Teatro da UFSC: (48) 3721-9348 e 3721-9447, www.dac.ufsc.br

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Fonte: Sendy Cristina da Luz, Acadêmica de Jornalismo – Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e fornecido pela produção do espetáculo.

Fotos: Nilson Só, Fávio Lapolli e do GPTN.

UFSC oferece curso de extensão ´África: diálogos entre história, literatura e artes`

28/04/2010 19:16

Estão abertas até 30 de abril as inscrições para o curso de extensão ´África; diálogos entre história, literatura e artes. Gratuita, a capacitação será realizada de maio a dezembro, sendo direcionada a professores da rede pública de ensino e outros interessados. O curso será oferecido em três módulos, com 30 vagas em cada um deles. É possível participar de apenas uma das fases ou acompanhar toda a formação.

De acordo com os organizadores e ministradores do curso, Susan Aparecida de Oliveira (CCE) e Silvio Marcus Correa (CFH), a proposta surgiu da necessidade social de inclusão da temática dos estudos africanos e afro-brasileiros no contexto escolar. A iniciativa também reflete a lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que trata da obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial da rede de ensino.

Se houver número excedente de inscritos, será feita uma seleção e lista de espera. Serão fornecidos certificados ao final de cada módulo.

Mais informações pelo e-mail cursoafricaufsc@hotmail.com.

Saiba Mais:

Maio a julho:

Módulo I: Do colonialismo à independência

Neste primeiro módulo, será tratado o colonialismo português na África, tanto as experiências insulares (Açores, São Tomé e Cabo Verde) quanto continentais (Angola e Moçambique). Também os processos de descolonização de Cabo Verde, Angola e Moçambique em pleno período de Guerra Fria serão abordados a fim de contextualizar toda uma produção artística (cinema, literatura, teatro, artes plásticas) que emergiu durante a construção nacional destes países. Além disso, haverá uma ênfase na perspectiva histórica da questão da identidade nacional em Cabo Verde, Angola e Moçambique. Alguns temas sobre a história da África de colonização portuguesa serão trabalhados com uma proposta didática para material de estudo em sala de aula.

Agosto a outubro:

Módulo II – Literatura da África (pós-)colonial em língua portuguesa

A partir do contexto histórico do colonialismo português na África, este segundo módulo abordará a literatura colonial em língua portuguesa. Além dos relatos de viajantes e de uma literatura produzida por funcionários da administração colonial ou profissionais liberais portugueses radicados nas colônias africanas, também serão tratados os textos literários de escritores africanos de língua portuguesa. O módulo discute também a literatura pós-colonial nos países africanos de língua portuguesa cujo processo de democratização é bastante recente. Nesse sentido, haverá uma ênfase nos seguintes temas: a) literatura como missão; b) o pan-africanismo na literatura na África pós-colonial de língua portuguesa; c) revisando a negritude na literatura africana pós-colonial de língua portuguesa; d) identidade étnica e identidade nacional na literatura africana pós-colonial de língua portuguesa.

Novembro a dezembro:

Módulo III – Africanidades e suas representações artísticas

Neste último módulo, as representações e influências das culturas africanas fora da África serão abordadas de modo pontual a partir da discussão de tópicos que exemplificam e se enquadram na temática geral. Desde as vanguardas artísticas na Europa até as atuais tendências artísticas na América Latina, alguns aspectos dessas “africanidades” serão tratados num estudo crítico da literatura, da música, etc. Algumas expressões musicais da América do Sul como o jongo e o candomblé, outras plásticas como do pintor Pedro Figari, serão apresentadas em sua relação com elementos africanos.

Capacitação para pesquisas em bases de dados e periódicos

28/04/2010 19:14

O Departamento de Informática e Estatística (INE) da UFSC promove dia 4 de maio, das 18h às 20h, no Auditório Teixeirão, capacitação gratuita para pesquisas em bases de dados e periódicos disponíveis na Biblioteca Universitária e normalização de trabalhos acadêmicos e publicações científicas.

Podem participar alunos dos cursos de Sistemas de Informação e Ciência da Computação, que estão desenvolvendo trabalhos de conclusão de curso, e também estudantes de outras áreas. A ministrante será a bibliotecária Maria Bernadete Martins Alves (BU).

Segundo o professor Renato Cislaghi, coordenador de TCCs do Departamento de Informática e Estatística, normalmente o mesmo conteúdo é ministrado pela BU em três capacitações de 2 horas cada.

“Apesar de alguns alunos já terem domínio sobre esses conteúdos e de ser possível consultar as normas por conta própria, a possibilidade de receber informações úteis de forma sintética deve ser considerada como uma oportunidade valiosa de ganhar em qualidade e poupar esforços na elaboração de trabalhos”, justifica Cislaghi.

Módulos originais oferecidos pela BU

MÓDULO 1: Fontes de Informação online

Apresentar as bases de dados (resumo e texto completo) e periódicos eletrônicos disponíveis, os tipos de pesquisa e as estratégias de busca visando otimizar o processo de escolha das fontes relevantes para cada área de pesquisa.

MÓDULO 2: Referência

Apresenta a NBR 6023/2002, orientando na elaboração das referências de diversos tipos de documentos utilizados na preparação de trabalhos acadêmicos , relatórios técnicos e demais publicações científicas.

MÓDULO 3: Citações em documentos

Apresenta a NBR 10520/2002, orientando a citação no texto de diversos tipos de documentos utilizados na preparação de trabalhos acadêmicos, relatórios técnicos e demais publicações científicas.

Informações adicionais com o professor Renato Cislaghi pelo fone (48) 3721-7554.

Patrick Murphy ministra palestra na UFSC sobre gestão universitária nos Estados Unidos

28/04/2010 18:57

“Managing Higher Education: Moving Forward, Moving Backward, Moving At All?” é o título da palestra que o professor norte-americano Patrick Murphy ministra nesta sexta, 30/4, às 10h, no auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE) da UFSC.

A palestra é parte integrante das missões de estudo do projeto “Mapa Estratégico da Educação Superior fundamentado em um sistema de gestão integrado: uma proposta metodológica para a operacionalização do PDI” – MEES, financiado pelo Programa Pró-Administração/Capes. O projeto é liderado pelo Curso de Pós-Graduação em Administração da UFSC e tem como um dos seus parceiros o Programa de Pós-Graduação em Administração da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PPAD/PUCPR).

O palestrante abordará o estado atual da gestão universitária, na perspectiva dos Estados Unidos, apontando o que funciona ou se mostra estagnado. O professor também apresentará algumas ideias sobre o futuro da gestão da educação superior. Ele espera provocar discussões que motivem reflexões críticas sobre a administração da educação superior no Brasil.

Sobre o palestrante

J. Patrick Murphy é professor de Serviço Público e diretor da Escola de Serviço Público da DePaul University, em Chicago. DePaul é a 8ª maior universidade privada dos EUA, com 25 mil estudantes. Murphy tem doutorado em administração da educação superior pela Stanford University e Mestrado (MBA) pela DePaul. Ele atuou como Diretor Financeiro da DePaul e tem lecionado nos EUA, na Irlanda, Filipinas, Índia e Paris. Atualmente exerce a função de Professor pesquisador Fulbright no PPAD da PUCPR, onde leciona disciplinas e conduz pesquisas com o professor Victor Meyer Júnior.

Victor Meyer Júnior, anfitrião do palestrante, é o coordenador da equipe do Programa de Pós-Graduação em Administração da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PPAD/PUCPR), no projeto MEES. Professor aposentado da UFSC, foi um dos fundadores do Mestrado em Administração. Atualmente é professor do PPAD/PUCPR e professor convidado da DePaul University. É graduado em Ciências Econômicas pela UFSC, com mestrado e doutorado em Administração Universitária pela Universidade de Houston, USA.

Informações com Ângela Correa pelos telefones (48) 3721-8730, 8414-6418 ou e-mail angelacorrea@gmail.com.

Markus Nahas recebe prêmio Pesquisador UFSC 50 Anos

28/04/2010 17:33

Fotos: Maria Luiza Gil/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Fotos: Maria Luiza Gil/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Com a participação de familiares, colegas de trabalho e estudantes, o professor do Centro de Desportos (CDS) Markus Nahas recebeu nesta quarta-feira, 28/4, o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos. Depois das falas da pró-reitora de Pesquisa e Extensão, professora Débora Peres Menezes, e do parceiro de pesquisas, Adair da Silva Lopes, entre outros presentes, Nahas lembrou sua trajetória na UFSC, onde construiu a carreira que o faz referência no campo da atividade física e saúde.

Há dois dias de completar 33 anos de UFSC, lembrou do primeiro artigo científico, publicado em 1981, em que abordou a relação das fibras com o colesterol, desenvolvido em parceria com um pesquisador da área de fisiologia. Pioneiro no Centro de Desportos e também na abordagem, o trabalho foi seguido por diversos outros. Hoje o currículo lattes do professor registra 67 artigos em periódicos, 15 livros ou capítulos, formação de diversos estudantes de graduação e de pós-graduação, colaborando com a consolidação da produção científica da UFSC na área de educação física.

Segundo o professor, somente no início dos anos 80 este campo começou a se relacionar com a saúde, especialmente pelas evidências de que o comportamento em relação à alimentação e atividade física está diretamente ligado à ocorrência de uma série de doenças. Atualmente a Organização Mundial da Saúde emite dados e alertas constantes sobre essa associação.

“A pesquisa em educação física é interdisciplinar e nos orgulhamos de que nossos alunos sejam muito bem aceitos em áreas como a saúde pública”, lembrou o professor. Emocionado com a homenagem, dividiu com a platéia a satisfação de que egressos da Pós-Graduação em Educação Física da UFSC retornem para sua cidade natal e montem grupos semelhantes ao Núcleo de Estudos em Atividade Física e Saúde da UFSC. Implantado em 1991, o núcleo é pioneiro no país no tratamento da atividade física como fundamento de uma vida saudável.

O reitor da UFSC, professor Alvaro Toubes Prata, salientou a importância do homenageado em sua área e também sua colaboração, conduta e visão nas ações relacionadas à vida acadêmica e à universidade. Na pessoa do professor Markus Nahas, lembrou que a terceira edição do Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é um reconhecimento a todos os membros do Centro de Desportos e à própria UFSC. “Precisamos ter referências”, destacou o reitor.

A pró-reitoria de pesquisa e extensão da UFSC, professora Débora Peres Menezes, ressaltou que a boa colocação da UFSC em rankings de pesquisa é um esforço coletivo dos membros da instituição. Considerou também como um sinal de maturidade reconhecer o trabalho de pessoas que direcionam sua vida à produção do conhecimento. “Sabemos o quanto isso é difícil”, frisou.

Com um convívio de 29 anos com o homenageado, o colega de departamento e de pesquisas, professor Adair da Silva Lopes, destacou a importância do trabalho de Nahas. “Tanto pela quantidade, quanto pela qualidade, o trabalho de Markus Nahas é reconhecido no Brasil e internacionalmente. Seus estudos são citados em todo o país”, ressaltou. “Sua história segue a evolução da pesquisa no Centro de Desportos”, salientou.

Saiba mais:

Natural de Florianópolis, Markus Nahas entrou na UFSC em 1977. Professor dos cursos de graduação e de pós-graduação em Educação Física da UFSC, é licenciado nesta área pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), fez seu mestrado na Vanderbilt University (EUA) e o doutorado na University of Southern California (EUA). Passou por dois estágios de pós-doutorado (em 1991 na Arizona State University e em 2000 na University of South Carolina), ambos no campo da promoção de estilos de vida ativos.

No Centro de Desportos da UFSC coordena o Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde (NuPAF), grupo formado em 1991, pioneiro nesta área no Brasil. Sócio fundador e primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde, Markus Nahas é conhecido no Brasil por seus trabalhos, livros, artigos no campo da atividade física e saúde.

Entre suas publicações está a quarta edição da obra ´Atividade física, saúde e qualidade de vida – Conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo`, livro-texto usado em diversas universidades brasileiras e adotado em unidades do Serviço Social da Indústria de todo o país. Pesquisador 1C do CNPq, tem 67 artigos publicados em periódicos, orientou cinco teses, 29 dissertações, 11 trabalhos de conclusão de curso. Ministrou palestras em 20 estados brasileiros e em oito países.

Entre seus mais relevantes trabalhos estão o projeto Lazer Ativo, (direcionado à promoção da atividade física entre trabalhadores da indústria) e Saúde na Boa (envolvendo estudantes do ensino médio noturno de Florianópolis e do Recife). A intervenção realizada a partir do Saúde na Boa foi financiada por um consórcio formado pelo International Life Sciences Institute, a Organização Pan-americana de Saúde e os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

O projeto possibilitou a realização de um diagnóstico preliminar em Santa Catarina, entre 2001 e 2002, e mostrou a vulnerabilidade maior dos estudantes do ensino noturno. As ações, em 10 escolas de cada cidade, entre 2006 e 2007, levaram a modificações em ambientes e aspectos curriculares que pudessem colaborar para que os jovens adotassem estilos de vida mais saudáveis.

Contribuições:

– Orientação de 29 dissertações;

– Cinco teses;

– 11 trabalhos de conclusão de curso de graduação;

– 14 projetos de iniciação científica;

– 67 artigos em periódicos;

– 15 livros ou capítulos;

– Entre 1983 e 2009 participou de 53 bancas de mestrado: 34 na UFSC; uma na UFPE; uma na Unicamp; duas na UFF; sete na USP; três na UFRGS; cinco na UFPr e uma na UFG.

– Nesse período participou também de 44 bancas examinadoras de doutorado: 14 na USP; três na UFRGS; duas na UNICAMP; três na UFMG; uma na UFSCar; 15 na UFSC; três na UFPR; duas na UnB e uma na UFF.

– É revisor dos seguintes periódicos:

Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde;

Revista Brasileira de Ciência e Movimento;

Revista Brasileira de Educação Física e Esporte;

Journal of Physical Activity and Health;

Revista Brasileira de Epidemiologia;

Cadernos de Saúde Pública;

– Organizou, desde 1997, seis edições do Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde.

Mais informações:

Sobre o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão:

Professor Jorge Mário Campagnolo – Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: (48) 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther – Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: (48) 3721-9846

E-mail: rüther@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Técnicos da Petrobras conhecem estudos da UFSC na área do comportamento de combustíveis em solo e águas subterrâneas

28/04/2010 15:29

Foto: Paulo Noronha/Agecom

Foto: Paulo Noronha/Agecom

O coordenador do Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas (Remas) da UFSC, professor Henry Xavier Corseuil, recebeu na manhã desta quarta-feira, 28, o Gerente Geral de Pesquisa e Desenvolvimento em Energia e Desenvolvimento Sustentável da Petrobras, Luiz Fernando Mendonça, além de outros gerentes e técnicos da empresa, para apresentar os estudos de comportamento ambiental de combustível em solo e águas subterrâneas desenvolvidos na Fazenda da Ressacada, área de 160 hectares localizada no sul da Ilha de Santa Catarina e que pertence à Universidade.

Os visitantes também conheceram as obras físicas do futuro Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas, chamado de Prédio Verde, que deverá ser entregue no segundo semestre do ano, utilizando o que há de mais atual em arquitetura sustentável no país. No encerramento da programação matutina, houve uma visita à área onde são feitos os experimentos que simulam acidentes como vazamentos e infiltração de combustível no solo e no lençol freático. A agenda da tarde prevê uma reunião técnica no campus da Trindade, sede da instituição, e o retorno dos técnicos ao Rio de Janeiro.

Em sua apresentação, o professor Corseuil e sua equipe mostraram a evolução dos estudos e da parceria com a Petrobras, que foi iniciada em 1994. De uma década para cá, foram implantados diversos experimentos de campo para avaliar o comportamento de derramamentos em subusperfície de diferentes misturas de gasolina e etanol e diesel e biodiesel. A reação do solo e a sua capacidade de absorção, com ou sem danos ao meio, são medidas constantemente, subsidiando a estatal com informações que lhe poderão ser úteis em casos de acidentes no transporte terrestre, em refinarias, terminais e nos postos de combustíveis.

“Modelos matemáticos e um software inovador foram criados para facilitar esse trabalho”, disse Henry Corseuil, ressaltando as parcerias com a Tecnoamb e a ESSS, empresas de base tecnológica que ajudam a monitorar a aplicação e os resultados da liberação controlada de combustíveis no solo e em águas subterrâneas. Hoje, dois laboratórios já operam na Ressacada e os demais estão no campus da UFSC, esperando a conclusão do Prédio Verde para serem transferidos para lá.

A equipe do Remas é formada por 41 pessoas, incluindo alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de profissionais contratados. De alguma maneira, todos foram atraídos pelas crescentes demandas de ensino, pesquisa e extensão na área de remediação de águas e solos contaminados por compostos tóxicos. As pesquisas básicas e aplicadas são relacionadas ao destino e transporte de contaminantes perigosos, e a atenuação pode ser sem intervenção, deixando que a natureza absorva o impacto do derramamento, ou ativa, usada em situações críticas e que acelera a remediação do dano.

A professora Marilda Fernandes, responsável pelos laboratórios, explica que a Petrobras vem financiando desde o início os estudos da UFSC e, agora, a construção do Prédio Verde, cuja concepção permite a utilização de luz natural durante o dia e o aproveitamento dos ventos mais comuns na Ilha – dispensando, de acordo com o nível da temperatura, o uso de ar condicionado.

A edificação terá 1.200 metros quadrados e, além do bloco dos laboratórios, contará com escritórios para atividades administrativas, salas e anfiteatro com 80 lugares. O autor do projeto é o professor Américo Ishida, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Exposição ´Cadernos de desenho` tem abertura no dia 4 de maio

28/04/2010 13:30

Abre na terça, 4 de maio, às 19h30, no Memorial Meyer Filho, a exposição ´Cadernos de desenho`. A mostra – que pode ser visitada até o dia 27 de maio – integra o projeto homônimo, contemplado pelo Edital Elisabete Anderle, que compreende uma exposição itinerante e um livro (a ser publicado em breve), ambos resultados das atividades da pesquisa sobre as obras e processos dos artistas Carlos Asp, Fernando Lindote, Julia Amaral, José Antônio Lacerda, Raquel Stolf e Yiftah Peled. Além de Florianópolis, a exposição será realizada na Galeria de Arte da Fundação Cultural de Criciúma, em junho, na Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew e em mais uma cidade a ser definida brevemente.

A concepção do projeto é de Aline Dias, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC. A produção e a pesquisa foram realizadas por Aline Dias, Ana Lucia Vilela e Julia Amaral e incluiu a visita aos ateliês dos artistas convidados, provenientes de diferentes gerações, com linguagens e produções artísticas singulares, além de abordagens e usos distintos do desenho em seus processos.

Sobre a exposição

A exposição não tem como ponto de partida nenhuma idéia predefinida de desenho, nem pretende agrupar os desenhos dos artistas em uma temática, mas procura explorar e inventariar as especificidades e desdobramentos que o desenho apresenta no processo de cada artista. É justamente a conexão entre o conceito central do projeto (expansões e desdobramentos do desenho contemporâneo) e o diálogo singular com cada artista e sua visão própria do desenho no trabalho, que norteia a curadoria.

O caderno de desenho, seja ele uma pasta, um caderno mesmo, um conjunto de folhas presas numa prancheta, arquivos de computador ou folhas dispersas em um saco plástico, ganha relevo neste projeto porque comporta uma dimensão de arquivamento e revisitação. O caderno implica também em rasuras, apagamentos e reinscrições, centrais na prática artística atual. Exibidos ou não como trabalho, esses desenhos não perdem o vínculo com o processo, reorganizando o funcionamento do trabalho, suspendendo modelos de relacionamento e apreensão do mundo e da linguagem.

Sobre a pesquisa

Como se dá, atualmente, a prática do desenho no campo da arte? Que formas o desenho assume em cada processo? Qual a relação com a ideia de projeto, ou seja, de que forma o pensamento desenhado se transpõe (quando isso acontece) para outro meio?

Com essas e outras questões em mente e com o intuito de, ainda que precariamente, inventariar as formas que o desenho vem assumindo na contemporaneidade além de conhecer as especificidades desta expressão na prática artística dos artistas citados, invadimos (de forma consentida) a intimidade dos seus processos, fuçamos seus ateliers, folheamos seus caderninhos, perguntamos insistentemente sobre suas intenções e procedimentos e registramos com fotografia e gravação sonora as visitas. Neste processo se deu a escolha das obras que integram a exposição.

Mais sobre o projeto e abordagens do desenho:

Desde que não é mais próprio ao desenho a representação de objetos, idéias, sensações através de signos gráficos dispostos numa superfície bidimensional, o desenho não se extinguiu mas, ao contrário, assim desapropriado, proliferou em facetas. A partir da produção artística dos anos sessenta, podemos pensar no desenho enquanto projeto, instalação, linha, registro, diálogo com a arquitetura, volume, fronteira, delimitação do espaço, ferramenta de formulação e imaginação; ou seja, o desenho se desdobrou do campo da representação e aproximou-se ao pensamento. Se o desenho não representa algo pensado, ele passa a ser o próprio meio do pensamento; o desenho pensa.

Diante da impossibilidade (e irrelevância) de formular uma definição de desenho, podemos inventariar a diversidade de sua prática e sua relação com o processo artístico, e é isto que esta exposição propõe.

Não partimos, portanto, nem de uma idéia predefinida de desenho, nem de desenhos dos artistas alinhavados por uma temática, mas sim das especificidades e desdobramentos que o desenho apresenta no processo de cada artista. É esta pluralidade de práticas de desenho que o visitante terá a oportunidade de apreciar.

SERVIÇO

O quê: Exposição Cadernos de desenhos

Quando: abertura no dia 4 de maio, terça-feira, às 19h30. Visitação de 5 a 27 de maio de 2010, de terça a sexta, das 10h às 18h.

Onde: Memorial Meyer Filho. Praça XV de Novembro, 180, esquina com a Rua Tiradentes. Centro – Florianópolis, SC.

Informações: Ana Lúcia Vilela: (48)3364 3035/ 9136 2649.

Vivo arte.mov faz diagnóstico da produção de vídeo em mídias móveis

28/04/2010 12:01

Acontece nesta quinta e sexta-feira, dias 29 e 30 de abril, no Teatro da UFSC, entre 19h e 22h, o showcase do Vivo arte.mov – Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis -, que é realizado desde 2006 em Belo Horizonte. A entrada é franca.

A extensão Florianópolis é composta de duas mostras audiovisuais (com 47 micrometragens) e mesas-redondas sobre mídias locativas e realidade aumentada, além de uma obra expositiva.

Realizado pela produtora Diphusa, em co-produção com o Departamento Artístico Cultural (DAC/SeCArte) e o CEArtes/CCE da UFSC, o evento integra a programação de 50 anos da Universidade e conta com apoio institucional da Udesc e da Unisul. A produção é da Picnic Digital.

O Circuito Vivo arte.mov compreende uma série de iniciativas descentralizadas em diversas capitais brasileiras. Tem como objetivo difundir as novas perspectivas da produção audiovisual contemporânea e discutir as tendências das artes em mídias móveis.

O showcase em Florianópolis reúne as mais representativas obras audiovisuais exibidas neste que figura entre os principais festivais dedicados a mídias móveis do Brasil.

O evento recebe de todo país micrometragens criadas com câmeras de pequeno porte e/ou pensados no contexto de uma cultura em que os aparelhos portáteis, de formas de difusão online ou em dispositivos móveis criam um circuito próprio.

As atividades têm início na quinta, 28/4, às 19h, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), com a apresentação do projeto Circuito Vivo arte.mov feita por Lucas Bambozzi, artista multimídia e curador. Seus trabalhos vêm sendo frequentemente premiados e exibidos em festivais e mostras em mais de 40 países.

Na sequência, às 19h30, acontece a mesa-redonda “Pra Dentro da Tela – As Coisas do Mundo e seus Conflitos, Idiossincrasias e Experiências Pessoais Codificadas para as Salas de Cinema e Telas de Vídeo”.

A mesa conta com a presença de Yara Guasque (artista multimídia, graduada em Licenciatura em Artes Plásticas pela FAAP/SP, mestre em Literatura pela UFSC e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP); Pedro MC (cineasta catarinense que desenvolve pesquisa na produção audiovisual em narrativas não convencionais), Ramayana Lira (professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem e dos cursos de graduação em Comunicação Social e Cinema e Realização Audiovisual da Unisul).

A mediação é de Marcos Boffa, produtor cultural e especialista em Políticas Culturais Públicas pela Universidade de Bourgone (Formation International Culture, 1995-96) e coordenador-executivo do Vivo artemov.

Das 21h às 22h, o público confere a Mostra Competitiva apresentada na última edição do Vivo arte.mov.

Essas mostras revelam uma diversidade de formatos, que vão do abstrato ao narrativo, passando por vídeos com ênfase na plástica, no humor, na montagem ou em recursos de pós-produção. No conjunto, indicam uma constância da produção para mídias móveis. [Confira a programação abaixo]

No segundo e último dia do Circuito Nacional Vivo arte.mov em Florianópolis, no dia 30/4, a mesa-redonda acontece das 19h às 21h e visa discutir “As Tecnologias Interativas e Sem Fio Apontadas para a Percepção das Coisas do Mundo”.

Neste dia, a discussão acontece entre Lucas Bambozzi (Vivo arte.mov), a pesquisadora Letícia Cardoso (graduada em Artes Plásticas na UDESC e mestre em Poéticas Visuais no Instituto de Artes da UFRGS), Tiago Romagnani (graduado em Cinema pela Universidade do Sul de Santa Catarina, com participações na 9ª Bienal de Vídeo e Artes Mediales de Santiago e no Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural). A mediação está a cargo de Cláudia Mesquita, professora no Curso de Graduação em Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina e co-autora do livro.

Das 21h às 22h, o encerramento das atividades conta com a Mostra de Projetos Locativos do Vivo arte.mov 2007–2009.

Sobre o festival

O Vivo arte.mov afirma, desde sua criação, a vocação em priorizar a utilização consciente das mídias móveis para fins de construção de experiências de compartilhamento de conhecimento, acesso à informação, criatividade e arte.

Ao longo de suas edições esta iniciativa investiu em projetos que possibilitem ampla participação de criadores, pesquisadores e interessados de todas as regiões no país, fomentando uma comunidade ativa e protagonista no desenvolvimento das questões relativas à cultura da mobilidade.

SERVIÇO:

O QUÊ? : Circuito Vivo arte.mov em Florianópolis: palestras e mostras de vídeo

QUANDO? : 29 e 30 de abril de 2010, entre 19h e 22h

ONDE? : Teatro da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), ao lado da Igrejinha | Praça Santos Dummont | Trindade | informações: 48 9171-4777

QUANTO? : Entrada franca

Veja no blog de notícias do site do DAC (www.dac.ufsc.br) a lista de Mostras de Vídeo| retrospectiva.

Atendimento à imprensa

Márcia Vaz – marciavaz3@gmail.com (11) 9252-3192

Fonte: [CW] DAC.SECARTE.UFSC, com texto enviado pela assessoria da VIVO arte.mov

Mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira apresenta o filme Belle Toujours

28/04/2010 10:54

Acontece nesta sexta-feira, 30/4, às 12h, no Teatro da UFSC, a sessão excepcional do filme ´Belle Toujours` (2006), que integra a mostra “Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A professora Maria do Rosário Lupi Bello, da Universidade Aberta, de Portugal, será a palestrante/debatedora do filme.

A mostra na Universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural (DAE) da UFSC. O evento teve início nesta semana (a primeira sessão ocorreu na última terça, 27/4) e vai até 30 de novembro deste ano, em todas as terças-feiras às 12h, seguida ou antecedida de eventuais debates. As datas das sessões serão interrompidas para o recesso escolar, IV FITA, 14º FAM e feriados. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

Ao todo, além dos três curtas-metragens da sessão de abertura, serão apresentados vinte e um longas-metragens, exibidos em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no Teatro da Universidade. Os filmes da mostra fazem parte da coleção, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Na página do DAC (www.dac.ufsc.br) podem ser acessados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.

Para algumas sessões já estão agendados os palestrantes/debatedores como Maria do Rosário Lupi Bello, professora de Estudos Literários e Cinema, na UAb; Maria Cecília de Miranda N. Coelho, professora da FALE/UFMG; Cristiane Pimentel Neder, com mestrado e doutorado pela USP, professora de Pós Graduação em Cultura e Produção Audiovisual do Senac-SC e Celia Regina Cavalheiro, professora de Filosofia do Senac e pesquisadora em Cinema. Da UFSC, participam a cineasta Lena Bastos, o professor de Literatura e de Cinema, Jair Tadeu da Fonseca, e o professor de História Valmir Francisco Muraro.

Veja, na revista eletrônica Trópico (a href=http://pphp.uol.com.br/tropico> pphp.uol.com.br/tropico), a entrevista que a professora Celia Regina Cavalheiro fez com o cineasta Manoel de Oliveira, na cidade do Porto, em outubro passado.

Outros profissionais ou estudiosos do cinema poderão ser incluídos como debatedores na mostra, os interessados devem entrar em contato com o DAC (dac@dac.ufsc.br) para mais informações e agendamento.

Sobre o longa Belle Toujours (2006)

Manoel de Oliveira presta uma curiosa e inesperada homenagem a Luis Buñuel e Jean-Claude Carrière retomando suas estranhas personagens do filme Belle de Jour. Estas revivem, trinta e oito anos depois, na estranheza de um segredo que só ficara na posse de Husson e cujo conhecimento se tornara crucial para Séverine: o que ele dela dissera ao marido quando este estava mudo e paralítico por causa de um tiro que um amante dela lhe dela.

Duração: 70 min

Com: Michel Piccoli, Bulle Ogier, Ricardo Trepa

Festival de Veneza 2007 – Competição Oficial

European Film Awards – Nomeação Melhor Ator Michel Piccoli

Sobre Maria do Rosário Lupi Bello

A professora Auxiliar da Universidade Aberta, de Portugal, é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Variante de Inglês/Alemão) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1985. Fez o Mestrado em Estudos Anglo-Portugueses na mesma Universidade, em 1991.

Doutorou-se em Estudos Portugueses, especialidade de Teoria da Literatura, com a tese “Da narrativa literária à narrativa fílmica.

Amor de Perdição: um exemplo de transcodificação intersemiótica”, em setembro de 2002, que foi publicada pela Fundação Calouste Gulbenkian/FCT em Junho de 2005 (1ª edição) e, como 2ª edição, em dezembro de 2008. Exerce desde 1989 as funções de docente na Universidade Aberta, onde tem lecionado Estudos Literários, Narrativa e Arte, História do Cinema Português e Teoria e Crítica Cinematográficas, tendo coordenado o projeto de Mestrado em Estudos de Cinema. Foi crítica de cinema entre 1991 e 1996 no jornal “A Capital”.

Como pesquisadora foi bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian, é membro do Cetaps (Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies) e é sócia da ICLA (International Comparative Literature Association), bem como da sua congênere portuguesa, APLC, e ainda da Apeaa (Associação Portuguesa de Estudos Anglo-Americanos).

O seu campo preferencial de pesquisa é o da Narratologia, na perspectiva da Literatura Comparada, particularmente quanto às relações entre a Literatura e o Cinema, e desenvolveu também alguns trabalhos na área das relações Anglo-Portuguesas e entre a Literatura e a História, tendo participado em diversos colóquios e publicado também em revistas das referidas especialidades.

Mais sobre a professora em: www.univ-ab.pt/departamentos/DH/detaildoc.php?doc=53

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Sobre Manoel de Oliveira, por João Lopes*

Nascido em 10 de dezembro de 1908, Manoel de Oliveira é um caso único da história do cinema português e mundial. Pela longevidade, como é óbvio. Feitas as contas, decorreram 77 anos desde que apresentou o seu primeiro filme, Douro, Faina Fluvial, um caso admirável de afirmação criativa e atenção às convulsões criativas do seu tempo.

Mas a singularidade de Oliveira é também indissociável da dimensão obsessiva de seu trabalho. Este é um autor que pressentiu as contaminações entre documentário e ficção, antecipou o fascínio de muito cinema moderno pela escrita teatral, enfim, discutiu (e discute) as relações ambíguas do visível e do invisível, dos corpos e das almas.

Sendo tudo isso, Oliveira nunca deixou de ser um cineasta de contundente subjetividade, com o seu labor, paciente e obstinado, a refletir uma via eminentemente pessoal de descoberta autobiográfica. Veja-se o emblemático Porto da minha infância (2001) e observe-se o cruzamento mágico da memória documental, da sedução teatral, da história familiar e, por fim, do fascínio primordial do cinematógrafo.

No ponto de fuga temático e simbólico de tudo isso, deparamos com uma entidade aglutinadora, também ela obsessiva. Ou seja: Portugal. De Non ou a Vã Glória de Mandar a Cristóvão Colombo – O Enigma, passando por essa prodigiosa tragédia histórica que é O Quinto Império – Ontem como Hoje, Oliveira filma o cíclico retorno de uma interrogação dolorida e ansiosa: afinal, de que falamos quando falamos de português?

Percorrer os seus filmes, inventariando fatos, temas, imagens e significações, é também redescobrir um pouco da história coletiva que, entre certezas e dúvidas, nos fez passar das convulsões do século XXI. Oliveira é, por tudo isso, um criador que ajuda a repensar o lugar português. Como num espelho.

(*) Do livro Manoel de Oliveira 100 anos, parte integrante da edição DVD comemorativa do centenário de Manoel de Oliveira.

A mostra no Teatro da UFSC é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do DAC, da Secretaria de Cultura e Arte (SecArte), da UFSC, com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura. Todos os filmes serão exibidos em DVD.

SERVIÇO

O QUÊ : Apresentação do filme “Belle Toujours”, da Mostra de cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira, com debate da professora Maria do Rosário Lupi Bello, de Portugal

QUANDO : Dia 30 de abril de 2010, sexta-feira, às 12 horas. A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates. As datas das sessões serão interrompidas para o recesso escolar, IV FITA, 14º FAM e feriados.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.