Turnê nacional do Instrumental RS inicia nesta quarta-feira na UFSC

01/03/2010 09:35

O trio Pata de Elefante: rock instrumental

O trio Pata de Elefante: rock instrumental

O gaúcho de hoje é urbano, moderno, cosmopolita e traz nas raízes culturais a mistura de etnias italiana, polonesa, alemã, africana, indígena, espanhola, cigana e portuguesa-açoriana, entre outras. O projeto Instrumental RS, com patrocínio do programa Petrobras Cultural e apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, foi idealizado para mostrar esse viés e o que está acontecendo hoje no caldeirão do sul do Brasil.

A turnê nacional abre no Centro de Cultura e Eventos da UFSC nesta quarta-feira, 3 de março. Às 16h haverá workshop com os músicos, na Sala Goiabeira, e às 20h show, no Auditório Garapuvu. A entrada para o espetáculo, apoiado pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, é gratuito.

A turnê prevê seis shows em seis cidades brasileiras, em que três importantes e diversos grupos instrumentais de Porto Alegre participam: Pata de Elefante – rock, Quartchêto- raízes regionais e Camerata Brasileira – choro. Em cada uma das cidades os músicos irão ministrar workshop para estudantes, músicos e interessados.

Ao longo da turnê está prevista a gravação de um CD em SMD, com tiragem de três mil cópias. As músicas serão disponibilizadas na internet para uso não comercial. Florianópolis (03/03), Curitiba (05/03), Tatuí (07/03) Rio de Janeiro (09/03), Belo Horizonte (11/03) e Porto Alegre (17/03) são as cidades contempladas.

Diversidade

Índios Charruas e Minuanos, vagabundos do campo, changadores e gaudérios são os antecessores do povo do pampa gaúcho. Com a colonização dos Açorianos, em 1752, a cultura de fora se rende a cultura local, já diversificada com tantas influências. Logo todos fariam parte de um único povo, o gaúcho, cuja maneira de falar chegou de forma impressionante até nossos dias, contagiando também a música, os payadores e a poesia produzida no Rio Grande do Sul.

Na capital, onde a população está ligada tanto ao Brasil quanto aos Estados Livres do Prata – ficção criada para celebrar socialmente a união entre Uruguai, Argentina e sul do Brasil – ouve-se Tom Jobim, Pixinguinha, João Gilberto, Nação Zumbi, Tom Zé e Tropicália, mas também Mercedes Sosa, Astor Piazzolla, Fito Paez, Jorge Drexler, Santórsola e Jorge Velázquez. Na literatura Fernando Pessoa e Jorge Amado dividem as prateleiras das livrarias com Alfonsina Storn e Julio Cortazar. Para o gaúcho os caminhos mais lógicos não são Rio de Janeiro e São Paulo, mas Buenos Aires e Montevidéu, seja pela proximidade geográfica, seja pela identidade cultural.

O Instrumental RS vem para mostrar essa peculiar característica do sul do Brasil, numa viagem de sons, história, cultura, colonização e urbanidade, em sonoridades complexas e que traduzem a ausência de fronteiras culturais que forma o nosso caldo cultural.

Sobre os grupos

Pata de Elefante

O trio se diferencia por fazer rock instrumental com ênfase nas melodias. São “canções instrumentais” que atingem em cheio ao público acostumado a ouvir música com vocal. Gabriel Guedes e Daniel Mossmann se revezam entre guitarra e baixo, imprimindo a dupla sonoridade característica do grupo, sustentada pela bateria de Gustavo Telles.

Formada em 2002, a Pata de Elefante tem dois álbuns lançados, circula nos principais festivais independentes nacionais, já realizou turnês em todas as regiões do Brasil e é considerada pela crítica especializada uma das melhores bandas de rock do país.

No show, o grupo mostra seu rock sem vocais, dançante e explosivo. No fim de 2009 conquistou o VMB (MTV) na categoria Melhor Banda Instrumental e lançou o clipe de “Um olho no fósforo, outro na fagulha”. Está presente na caixa com 16 Cds recém-lançada pelo Rumos Música, do Itaú Cultural, incluindo artistas e grupos do Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile e Brasil.

No Carnaval, dia 14 de fevereiro, a banda se apresentou em Capina Grande, na Paraíba, durante o Encontro da Nova Consciência. O lançamento do terceiro disco está previsto para abril e sairá pelo projeto Álbum Virtual, da Trama e também em formato físico.

Músicos:

Gabriel Guedes – guitarra e baixo

Daniel Mossmann – guitarra e baixo

Gustavo Telles – bateria

Repertório:

Um olho no fósforo, outro na fagulha (Gustavo Telles)

Hey! (Gabriel Guedes)

Soltaram! (Gabriel Guedes)

Isso é o que tenho pra dizer (Gustavo Telles)

Bolero (Daniel Mossmann)

Marta (Daniel Mossmann)

Discografia:

Pata de Elefante – dez/2004 – Monstro Discos

Um olho no fósforo, outro na fagulha -2008 – Monstro Discos

Quartchêto

O grupo Quartchêto, que está conquistando o Brasil

O grupo Quartchêto, que está conquistando o Brasil

O Quartchêto é uma unanimidade e está conquistando o Brasil de Norte a Sul com seu som refinado e harmonioso, que mistura os diversos ritmos da música gaúcha ao jazz, num resultado contemporâneo e universal. A formação inédita que inclui trombone, acordeão, violão e percussão, viaja com refinamento e bom humor por xotes, vanerões, chamamés, chacareras, milongas, rancheiras e bugios.

O grupo aparece como destaque no documentário “O Milagre de Santa Luzia” e também está presente na caixa com 16 Cds que acaba de ser lançada pelo Rumos Música, do Itaú Cultural, incluindo artistas e grupos do Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile e Brasil. Inovador, criativo, diversificado. Assim é o trabalho que o grupo vem produzindo ao longo dos anos. Segundo Hilton Vaccari, violonista e compositor, as músicas surgem de experimentações, ou seja, o grupo se reúne e vai tocando, criando, deixando a música fluir, se misturar.

O som ímpar vem da união do acordeão e do trombone e da mistura de instrumentos com tantas nacionalidades: a percussão da África, o trombone da Alemanha, a gaita da Itália e o violão da Espanha. Muitas apresentações e turnês marcam a carreira do grupo, que percorreu o país através do projeto Natura Musical e que acaba de lançar seu novo CD “Bah”.

Músicos:

Julio Rizzo – trombone

Hilton Vaccari – violão

Luciano Maia – acordeon ou gaita

Ricardo Arenhaldt – percussão

Repertório:

Buricá – Hílton Vaccari e Luciano Maia

Alpargata molhada – Julio Rizzo e Luciano Maia

Polka In four – Hílton Vaccari, Luciano Maia, Julio Rizzo e Ricardo Arenhaldt

Pra onde o Sul nos carregue – Luciano Maia

La Plata – Ricardo Arenhaldt, Luciano Maia e Hílton Vaccari

Galope do Guará – Hílton Vaccari, Julio Rizzo, Luciano Maia e Ricardo Arenhaldt

Discografia:

Quartchêto – 2005

Bah – 2009

Camerata Brasileira

O calendário já marca 8 anos. Somando, dá bem mais, basta contabilizar. Enquanto a maioria dos conjuntos de choro aposta no purismo de uma suposta “originalidade”, os porto-alegrenses da Camerata Brasileira prosseguem com a sua estética sonora inquieta, responsável por dois elogiadíssimos CDs, centenas de shows no Brasil, participação em eventos musicais no exterior e muitos prêmios, entre outros feitos.

Essa proposta criativa, definida por Moysés Lopes, um de seus fundadores, como um “grupo de música instrumental com pés no Brasil e ouvidos no mundo” tem nas origens do estilo apenas a base para um trabalho desafiador, no qual os ramos e frutos são tão fundamentais quanto a raiz. Samba, jazz, baião, maracatu, improvisação, experimentalismo e até psicodelia, além de uma “bossa” quase rock, meio acústica, meio elétrica.

Pixinguinha, Hermeto Paschoal, Garoto, Hamilton de Holanda, Baden-Powell, Ariel Ramirez e Felix Luna, catalisados em releituras surpreendentes para clássicos e contemporâneos, mas também nas composições próprias que estão aí para confundir os rótulos e dar a cara ao tapa, mas sem fugir da briga. Os resultados são imprevisíveis e resgatam a essência do choro, que antes de tudo é um híbrido sem fronteiras.

“Não há como se ignorar que música brasileira tem suas bases na integração das sonoridades de pelo menos três continentes, já que “o samba é made in Brazil, o violão vem da Europa e os tambores são africanos”, salienta Moysés Lopes. Pura provocação, com todo o respeito.

Para 2010 a Camerata Brasileira está organizando sua primeira temporada européia aproveitando que foi selecionada pelo Instituto Cultural Hispânico Brasileiro para realizar uma série de shows na Espanha. A idéia é esticar a turnê por Portugal, França e Dinamarca.

Músicos:

Bruno Alcalde – guitarra

Lucas Kinoshita – bateria

Moysés Lopes – baixo / violão / eletrônicos / administração

Rafael Ferrari – bandolim

Rodrigo Siervo – sax tenor

Repertório:

Noves Fora – Rafael Ferrari

Por Tangos – Moysés Lopes

Cochichado – Moysés Lopes e Rafael Ferrari

Tumaracá – Moysés Lopes e Rafael Ferrari

Discografia:

Deixa Assim – 2005

Noves Fora – 2007

Serviço:

Projeto Instrumental RS

Florianópolis:

Dia 3 de março, 16h – Workshop no Centro de Eventos da UFSC – Sala Goiabeira

20h – Show no Centro de Eventos da UFSC – Auditório Garapuvu – UFSC – Campus Reitor João David Ferreira Lima – Bairro Trindade

Ficha Técnica – Instrumental RS

Produção: Liga Produção Cultural Ltda

Projeto Gráfico: Noz.Art

Direção Artística: Moyses Lopes

Patrocínio: Petrobras Cultural e Lei Federal de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura

Assessoria de imprensa:

Bebê Baumgarten e Kellen Höehr/ BD Divulgação

(51) 3028.4201 e (51) 8111.8703

Nextel – 7814.2244 – ID 84*39184

bebebaumgarten@terra.com.br

UFSC oferece nova edição do projeto Grupo de Gestantes ou Casais Grávidos

01/03/2010 09:20

Estão abertas junto ao Hospital Universitário da UFSC as inscrições para o Grupo de Gestantes ou Casais Grávidos, destinado a mulheres que estejam entre o quarto e o oitavo mês de gestação e a seus acompanhantes. O principal objetivo do projeto é orientar as futuras mães sobre os períodos da gravidez, do parto e pós-parto. A presença de um acompanhante é aconselhável, porém não é obrigatória.

Os encontros serão nas quartas-feiras, entre 14h e 17h30min, iniciam no dia 4 de março e prosseguem até 29 de abril. No total são realizadas oito reuniões, cada uma dividida em três etapas. Na primeira são realizados exercícios para a conscientização corporal, relaxamento e respiração, como yoga e biodança. Na segunda é servido um lanche para que os participantes possam se conhecer melhor. Na terceira fase o grupo escolhe temas para debate.

“Os temas centrais dos debates são aleitamento, cuidados com o bebê, relações do casal, o parto e o pós-parto”, explica Zaira Custódio, psicóloga do Hospital Universitário (HU), uma das coordenadoras do projeto.

Os encontros acontecem na sala de atividades corporais do HU, com exceção do último, que ocorre na maternidade do hospital. Dessa forma as gestantes podem observar a estrutura do local, como a sala de parto e os berçários. Além disso, é feita uma

avaliação de todos os encontros e um amigo secreto entre as mães, com troca de presentes para os seus futuros filhos.

Inscrições pelo telefone (48) 3721-9145, setor de Psicologia do Hospital Universitário da UFSC

Últimos dias de inscrições para o Prêmio Prêmio Stemmer de Inovação

01/03/2010 08:58

Estão abertas até o dia 8 de março as inscrições ao Prêmio Professor Caspar Erich Stemmer de Inovação em Santa Catarina. O concurso é uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc). Contempla pessoas físicas, empresas ou instituições de ciência e tecnologia, públicas ou privadas, com sede ou filial no Estado, e que introduziram novidades ou aperfeiçoamentos no ambiente produtivo ou social, nos anos de 2007, 2008 e 2009.

As inovações a serem apresentadas devem referir-se a produtos, processos, gestão e mercado. Os candidatos podem se inscrever nas seguintes categorias: pessoas física protagonista da inovação, empresa inovadora, instituição inovadora e instituição de ciência, tecnologia e inovação.

Nas três primeiras, os prêmios irão de R$ 5 mil a R$ 15 mil, e na quarta categoria a premiação será de R$ 25 e R$ 20 mi, para o primeiro e segundo colocados, respectivamente.

As inscrições devem ser feitas no site www.premiostemmerinovacao.org.br, onde também será disponibilizado o edital com detalhes sobre o prêmio. Os interessados podem obter mais informações pelo fone (48) 3215-1200.

Associação Amigos do Hospital Universitário inaugura sede nesta terça-feira

01/03/2010 08:55

Uma grande conquista. É assim que os membros da Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) definem a sede da entidade, localizada no edifício Voluntária Cora Coelho Duarte da Silva, ao lado do HU. A inauguração do novo local será nesta terça-feira, 2 de março, às 17h.

O piso térreo abriga a coleta de sangue, com muito espaço no segundo pavimento para o acolhimento de pacientes que vêm de outras regiões do Estado. Ali tem cozinha, sala de TV e sofás, garantindo melhor acomodação aos familiares que acompanham os pacientes e são obrigados a esperar várias horas até o fim das consultas e exames. A sede administrativa da associação – que conta atualmente com cerca de 150 voluntários – ficará no terceiro andar do prédio.

Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) é uma entidade sem fins lucrativos, formada exclusivamente por voluntários, que se dedica à assistência aos pacientes e acompanhantes, buscando proporcionar conforto e assistência humana e espiritual. Há anos a associação também desenvolve atividades que captam recursos para as melhorias do HU.

O Hospital Universitário Ernani Polydoro São Thiago (HU) iniciou suas atividades em 1980 e se orgulha de ser o único hospital de Santa Catarina totalmente público. Ele foi estruturado visando atuar igualmente no ensino, na pesquisa e na extensão, atendendo à comunidade local e de todo o Estado de Santa Catarina. O atendimento prioritário ambulatorial consolidou-se, permitindo que o HU se estruturasse em quatro áreas básicas: clínica médica, cirúrgica, pediatria e tocoginecologia, implantada com o Centro Obstétrico e as unidades de neonatologia.

Destacam-se as atividades no setor de emergência 24 horas, que atinge uma média de 400 atendimentos diários. Há grande demanda da população, que vê o HU como centro de atendimento público e gratuito de elevado nível de competência técnica e atendimento humanizado. O HU é também referência estadual em patologias complexas, com grande demanda na área de câncer e cirurgias de grande porte, nas diversas especialidades. Além disso, pesquisas são desenvolvidas por sua equipe técnica.

Informações pelo e-mail: amigosdohu@hu.ufsc.br

Ou pelo celular de Lú Kurtz – 9905-4297

Visite o site www.amigosdohu.org.br/new/

Por Celita Campos / Jornalista na Agecom