Professores e grupos de pesquisa interessados no Programa ALFA III já podem iniciar a busca de parceiros

15/03/2010 17:47

O Edital do Programa ALFA III, da União Europeia, deverá ser lançado ainda neste mês de março, com previsão de encerramento em junho.

O Programa visa melhorar a qualidade, relevância e acesso à Educação Superior na América Latina, e a contribuir para o processo de integração regional, promovendo o progresso rumo à criação de um espaço comum de Educação Superior, e explorando sinergias com a União Europeia.

Serão financiados dois tipos de projetos: os conjuntos, que priorizam a troca de experiências, metodologia e saberes em gestão universitária e em coesão social, e os Projetos Estruturais, que abordam reformas, modernização e harmonização de Sistemas Educacionais.

Edital do Programa ALFA III será lançado em março

Acesse o site para:

Diretrizes do programa:

Cada projeto deve reunir um número obrigatório de instituições e de países. Para isto existe uma página para a busca de parceiros para participação em projetos:

http://ec.europa.eu/europeaid/where/latin-america/regional-cooperation/alfa/partner-search_en.htm

Os professores e grupos de pesquisa interessados podem iniciar a busca de parceiros.

Quando for lançado o Edital, a SINTER publicará as notícias em sua página e no site da UFSC.

Fonte: Professor Paulo Lovato/diretor do Departamento de Cooperação Acadêmica da SINTER

Projeto Encuentros 18:30 debate estudos latinoamericanos

15/03/2010 16:56

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) começa nesta terça, 16/3, o Projeto Encuentros 18:30. O evento irá debater temas concernentes à América Latina. As discussões do início têm como foco o pensamento econômico clássico, e trazem Andrea Vicentini, Pedro de Alcântara Figueira e Fani Figueira, editores da Segesta.

A editora curitibana publica, há dez anos, traduções de obras pouco conhecidas, incluindo a coleção ´Raízes do Pensamento Econômico`, e irá lançar, durante o evento, o livro ´Novos princípios de economia política (1819-1827)` de Jean-Charles Léonard Simonde de Sismondi. O projeto, como já avisa no nome, acontece às 18h30, no Auditório do CSE.

Partilhar estudos

A proposta dos Encuentros é de realizar encontros mensais, oferecendo um espaço permanente de informação e debate para que pessoas envolvidas com a pesquisa ou interessadas na vida da América Latina possam partilhar conhecimentos e discutir, de maneira aprofundada, pesquisas em andamento ou trabalhos já concluídos.

A atividade é coordenada pelo professor Lauro Mattei,dos cursos de graduação e pós-graduação em Economia do Departamento de Ciências Econômicas da UFSC e pesquisador do IELA. Ele mesmo, na inauguração do projeto, ofereceu seu projeto de pesquisa ao conhecimento e à crítica, expondo um panorama da pobreza no continente latino-americano, parte dos estudos que desenvolve sobre ´Pobreza, políticas públicas e desenvolvimento na América Latina`.

Mattei destaca que o fórum Encuentros 18:30 é “um espaço de debate acadêmico sobre a temática Latino-Americana, visando socializar conhecimentos.” Através desse espaço, como afirma, “busca-se estreitar o longo fosso de ignorância, principalmente dos acadêmicos brasileiros, sobre o continente latino-americano, suas mazelas e suas perspectivas.” A atividade, portanto, busca oferecer uma contribuição para que estudantes, professores, trabalhadores e a comunidade em geral “voltem suas atenções também para a problemática Regional, rompendo as barreiras do nacionalismo tardio.”

Os debates já estão agendados até junho. O segundo Encuentro 18:30, em abril, dia 28, vai ser com Pedro de Alcântara Figueira, que apresenta suas idéias sobre ´Descartes e o nascimento da ciência moderna`, título do livro que o autor também lança durante o evento.

Sobre os palestrantes

Andrea Vicentini é economista pela Universidade de Urbino, Itália, e foi diretor da Companhia Brasileira de Colonização e Imigração Italiana entre 1969 e 1975. Fani é socióloga e tradutora de vários livros, entre eles, Novos princípios de economia política (1819-1827)”, de Jean-Charles Léonard Simonde de Sismondi, publicado pela primeira vez em língua portuguesa, e que vai ser lançado na noite desse Encuentros de março. Pedro de Alcântara Figueira é filósofo, foi pesquisador do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb) e um dos criadores da História Nova.

Sobre o livro

O nono volume da coleção ´Raízes do Pensamento Econômico`, da Editora Segesta (www.segestaeditora.com.br), é a obra clássica de Jean-Charles Léonard Simonde de Sismondi, ´Novos Princípios da Economia Política`, cuja primeira edição é de 1819 e a segunda de 1827. A obra, de 504 páginas, traduzida por Fani Goldfarb Figueira, é a primeira em língua portuguesa. A tradutora, na introdução do livro, afirma que “sequer na França existe uma edição desta envergadura, pois a única atualmente em circulação, truncada, tem sido, por isso mesmo, justamente muito criticada. Fani Figueira diz, de Sismondi, que ele é um “um autor a que todos se referem embora muito poucos o tenham lido”.

O fato de ser um texto que não é de fácil leitura pode, como diz Fani Figueira, “ ter contribuído para que tenha se tornado mais conhecido pela afirmação de Marx de que Sismondi é um pensador pequeno-burguês”. No entanto, afirma, “o leitor que se dispuser a debruçar-se seriamente quer sobre o texto de Sismondi, quer sobre o que dele diz Marx, facilmente perceberá que este simplismo e esta superficialidade servem apenas para encobrir umas das mais profundas críticas à riqueza que se obtém por via do trabalho assalariado.”

O autor

O economista e historiador suíço Jean-Charles de Sismondi, nascido em Genebra, em 1773, foi, inicialmente, um divulgador do pensamento de Adam Smith. Entretanto, depois de observar em várias viagens as duras condições de trabalho da classe operária, se converteu num crítico da doutrina econômica liberal ortodoxa, elaborando suas próprias teses econômicas. É considerado, assim, o primeiro dos “socialistas ricardianos” e precursor direto de Karl Marx.

Criticou o excesso de abstração da economia clássica, negou a harmonia social e a coincidência do interesse individual com o interesse coletivo. Sinalizava que a livre concorrência conduzia aos monopólios, à proletarização massiva, ao subconsumo e às crises. Sismondi considerava que o objetivo da economia política não é o estudo das formas de aumentar a riqueza, senão das formas de melhorar o bem-estar.Sustentava que, para este objetivo, os problemas chave estão relacionados à distribuição da riqueza.

Filho de um pastor protestante mudou-se com a família para a Inglaterra, e depois para a região italiana da Toscana, em seguida aos distúrbios da revolução francesa (1789). De volta a Genebra (1800), publicou Tableau de l`agriculture toscane (1801) e La Richesse commerciale (1803). Influenciado por Adam Smith, nos anos que se seguiram dedicou-se à elaboração de Histoire des républiques italiennes du moyen âge (1809-1818), uma obra em 16 volumes que inspirou os líderes do Risorgimento italiano. Nas muitas viagens que fez pela Europa, em particular pelo Reino Unido, fez observações sobre o desenvolvimento industrial que o conduziram à crítica do liberalismo econômico, exposta em Nouveaux Principes d`économie politique (1819).

Apresentou teses pioneiras no estudo da natureza das crises econômicas e históricas do capitalismo, defendendo o combate às crises econômicas com maior participação dos trabalhadores nos benefícios do crescimento econômico e com o estímulo à pequena propriedade privada. Pregou a regulamentação da concorrência econômica pelo governo e o equilíbrio entre a produção e o consumo. Sismondi previu um crescente conflito entre a burguesia e as classes trabalhadoras, sugerindo reformas sociais para melhorar as condições de vida dos trabalhadores. Nos seus últimos anos de vida escreveu a monumental Histoire des français (1821-1844).

Karl Marx, a respeito do pensador suíço, escreveu



“Sismondi teve a profunda sensibilidade de ver que a produção capitalista é contraditória; que, por um lado, suas formas, suas condições de produção, estimulam o desenvolvimento desenfreado das forças produtivas e da riqueza; que, por outro, essas condições são determinadas; que suas contradições entre valor de uso e valor de troca, entre mercadoria e dinheiro, compra e venda, produção e consumo, capital e trabalho assalariado etc. assumem dimensões tanto maiores quanto mais se desenvolvem as forças produtivas.

Ele detecta a contradição fundamental: de um lado existe o desenvolvimento desenfreado das forças produtivas e o aumento da riqueza, que, ao mesmo tempo, é constituída de mercadorias e tem de ser transformada em dinheiro; que, de outro, constitui a base da limitação da massa de produtores restrita à produção dos gêneros essenciais. Por isso, para ele as crises não são meros acasos, como em Ricardo, mas, ao contrário, são essencialmente a expressão de contradições imanentes que, em grande escala, ocorrem em determinados períodos.

A partir daí ele vacila constantemente: não sabe se as forças produtivas devem ser controladas pelo Estado a fim de ajustá-las às condições de produção, ou se devem ser fixadas as condições de produção a fim de ajustá-las às forças produtivas. Volta, dessa maneira, frequentemente para o passado; torna-se o laudator temporis acti; por meio de outras regulamentações, também procura eliminar as contradições existentes no rendimento em relação ao capital ou na distribuição em relação à produção, não compreendendo que as relações de distribuição em relação à produção sub alia specie

Ele ajuíza corretamente as contradições da produção burguesa, mas não as compreende; por isso também não compreende o processo de sua dissolução. A base em que ele se apoia é de fato a suspeita de que às forças produtivas desenvolvidas no seio da sociedade capitalista, condições materiais e sociais da criação da riqueza, devem corresponder novas formas de apropriação dessa riqueza; que as formas burguesas de apropriação dessa riqueza são formas transitórias e contraditórias, nas quais a riqueza apenas adquire existência contraditória e sempre se manifesta como seu oposto. A riqueza sempre tem por pressuposto a pobreza, e só se desenvolve na medida em que promove a pobreza.”.

Confira a programação dos Encuentros 18:30

Primeiro semestre de 2010

Primeiro Encuentro


Data: 16/03

Tema: debate sobre pensamento econômico clássico

Palestrantes: Andrea Vicentini, Pedro de Alcântara Figueira e Fani Goldfarb Figueira

Lançamento do livro ´Novos princípios de economia política (1819-1827)` de Jean-Charles Léonard Simonde de Sismondi

Local: Auditório do CSE

Segundo Encuentro

Data: 28/04

Tema: Descartes e a ciência moderna

Palestrante: Pedro de Alcântara Figueira, historiador e filósofo oriundo do ISEB e um dos criadores da História Nova

Lançamento do livro: ´Descartes e o nascimento da ciência moderna`

Autor: Pedro de Alcântara Figueira

Local: Auditório da Economia

Terceiro Encuentro

Data: 27/05

Tema: Políticas sociais no Brasil e na América Latina

Palestrantes: Jorge Abrahão de Castro, Diretor do IPEA, Beatriz Paiva, professora do Departamento de Serviço Social da UFSC.

Local: Auditório do CSE

Lançamento do livro ´Políticas sociais`, do IPEA.

Quarto Encuentro

Data: 18/06

Tema: Repensando o presidencialismo na América Latina

Palestrante: Timothy Power, professor e diretor do Centro de Estudos Latino-americanos da Universidade de Oxford

Local: Auditório do CSE

Edison José Milani profere aula magna do novo curso de Geologia da UFSC

15/03/2010 16:48

Aula magna da Geologia com Edison Milani

Aula magna da Geologia com Edison Milani

O reitor Alvaro Prata preferiu cancelar os compromissos na tarde do último dia 12 para comparecer ao Auditório do Centro de Filosofia e Humanas (CFH) e prestigiar a aula magna do Curso de Graduação em Geologia.

Ministrada pelo geólogo e gerente geral do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Melo (CENPES), Edison José Milani, há 32 anos na Petrobras, a aula apresentou uma abordagem da exploração petrolífera no Brasil, histórico e perspectivas, passagens marcantes, evoluções tecnológicas e os resultados mais significativos.

“A criação do Curso de Graduação em Geologia na UFSC é música para os nossos ouvidos”, disse Milani. Destacou que, para ele e para a Petrobras, é um prazer participar da aula e gerar dúvidas para os alunos tirarem nos próximos cinco anos. O geólogo alertou aos estudantes que “a geologia entra pelos pés”, os conceitos são obtidos com o martelo, em meio à poeira.

Fotos Paulo Noronha/ Agecom

Fotos Paulo Noronha/ Agecom

Sobre o apoio da Petrobras para a criação do Curso, Milani destacou que não é algo excepcional. Houve uma demanda objetiva, fácil de atender, e de acordo com a política da Petrobras: “vai recurso e volta resultado que a gente usa no dia a dia”.

Empolgado com a conquista, um curso materializado em apenas 10 meses, o reitor destacou a pujança com que nasce esta graduação, com parceiros que não poderiam ser melhores e com o respaldo grandioso da Petrobras.

Um grupo de pessoas empenhadas na criação do Curso de Geologia compôs a mesa de abertura da aula magna. O reitor Alvaro Prata, a diretora do CFH Roselane Neckel, o representante do Conselho Regional de Engenharia (CREA) e da Associação dos Geólogos de Santa Catarina Rodrigo Del Omo Sato, o diretor de Projetos de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão Jorge Mário Campagnolo, a chefe do Departamento de Geociências Ângela Beltrame, e o coordenador do Curso de Geologia Edison Ramos Tomazzoli.

Outras informações pelo site www.geologia.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-4878.

Por Mara Paiva/jornalista da Agecom

Documentário sobre o Contestado é selecionado para o 15º É Tudo Verdade

15/03/2010 16:19

Equipe do documentário  sobre o Contestado

Equipe do documentário sobre o Contestado

O Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade, considerado o principal festival do gênero da América latina, realiza sua 15ª edição de 8 a 18 de abril em São Paulo e no Rio de Janeiro, a partir de 9 de abril. O documentário O Contestado – Restos Mortais, de Sylvio Back (RJ, 158 min), foi selecionado para a mostra competitiva principal.

Rodado em Santa Catarina, contou com a presença de equipe seleta de profissionais do cinema brasileiro, como Antônio Luiz (direção de fotografia), Juarez Dagoberto (Técnico de Som), além de profissionais do Estado como o cineasta Zeca Nunes Pires (diretor assistente), Carlinhos Nunes Pires (microfonista), PH (diretor de Produção), Ivan de Sá (reprodução de fotos e photoshop), Cláudio Silva (still) e a cineasta Maria Emília de Azevedo (pré-produção).

Back retoma no documentário o tema de seu segundo longa-metragem ficcional, “Guerra dos Pelados” (1970). Uma das maiores epopéias do país,a Guerra do Contestado (1912-1916) envolveu milhares de civis e militares dos estados do Paraná e de Santa Catarina, num combate envolvendo disputa fundiária e questões de limites, heróis fardados e líderes messiânicos, discursos utópicos e massacres sanguinários.

Back filmando - fotos /divulgação

Back filmando - fotos /divulgação

O documentário – que amplia os limites de compreensão da “Gerra do Contestado” – teve uma participação fundamental da Universidade Federal de Santa Catarina, através do DAC/SECARTE, bem como da FAPEU, e dos pesquisadores Paulo Pinheiro Machado, do Departamento de História, Marli Auras e do doutorando Alexandre Assis Tomporoski.

O documentário foi patrocinado pelos governos do Paraná e de Santa Catarina.

Mais informações: (21) 2522-4574 (Sylvio Back) ou sylvioback@gmail.com

Café filosófico discute doutrinas não escritas de Platão

15/03/2010 13:38

Um café filosófico com o título “O Filebo e as doutrinas não escritas de Platão”, comandado pelo professor Marcelo Perine, será realizado às 19h desta terça-feira, dia 16, no Auditório do Centro de Educação da UFSC, em Florianópolis. A promoção é da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O evento faz parte da programação dos 50 anos da UFSC e ocorre paralelamente ao ciclo O Pensamento no Século XXI, que consta de palestras com grandes nomes da arte e do pensamento internacionais. Um dos convidados é o filósofo italiano Emanuele Coccia, professor da universidade de Freiburg, na Alemanha. Coccia participará de um workshop às 17h desta terça, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE), sobre a hierarquia e a divinização do social. À noite, lançará seu último livro, “A vida sensível”, no Auditório da Reitoria.

Áreas para instalação do Parque Viva Ciência já são da UFSC

15/03/2010 13:10

Assinatura no Gabinete do Reitor

Assinatura no Gabinete do Reitor

Foi assinado na manhã desta segunda-feira, dia 15, no gabinete do reitor Alvaro Toubes Prata, o contrato de cessão de uma área de 50 mil metros quadrados no aterro da Baía Sul, em Florianópolis, para a Universidade Federal de Santa Catarina. Dois terrenos pertencentes à União, com tamanhos de 21 mil e 29 mil metros, serão utilizados para a implantação do Parque Viva Ciência, que contará com pavilhão de exposições, local para realização de oficinas experimentais, ambiente para cursos de formação continuada, espaços para a prática de esportes e lazer e um novo planetário. Pela Secretaria de Patrimônio da União, assinou o termo a superintendente do órgão em Santa Catarina, professora Isolde Espíndola.

A área cedida à UFSC fica próximo ao Armazém Vieira, no bairro Saco dos Limões, de fácil acesso para os moradores da cidade e os turistas. A portaria que autorizava a universidade a usar os terrenos foi publicada em dezembro passado no Diário Oficial da União. Uma das atrações serão os “brinquedos científicos”, semelhantes aos que foram instalados no campus da Trindade em 2008. São gangorras, balanços, mangueiras, tubos sonoros, giroscópio e cadeiras auto-elevatórias que dão aos visitantes – sobretudo estudantes – uma ideia de como a ciência está inserida na vida cotidiana.

Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, professora Débora Peres Menezes, será uma obra multifuncional inserida numa grande área que hoje não é utilizada e usufruída pela população. Agora, a UFSC vai tentar captar os recursos para viabilizar as instalações, que terão caráter interativo, como acontece em outros museus de ciência no Brasil e no mundo.

Mais informações na Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, pelo fone (48) 3721-6012, ou no site www.vivaciencia.ufsc.br.

Na Mídia: De anjos e imagens

15/03/2010 10:36

CULTURA

De anjos e imagens

A vida póstuma, diz o filósofo Emanuele Coccia, é o nosso próprio ser enquanto imagem

Em Nudez (2009), Giorgio Agamben argumenta que a filosofia e a crítica herdaram a obra profética da salvação, ao passo que a poesia, a técnica e a arte teriam recebido, no entanto, o imperativo angélico da criação. Embora separadas, ambas as esferas não se distinguem, a rigor, reciprocamente, porque é fato que as duas, em aparência autônomas e estranhas entre si, são, na verdade, as duas caras de um mesmo poder divino que, ao menos no profeta, convergem em um único ser.

A obra da criação seria apenas uma faísca da salvação, enquanto a obra da salvação não passaria de um fragmento da criação angélica, que se torna autoconsciente. Assim, Agamben define o profeta como um anjo que, no mesmo movimento em que é empurrado à ação, percebe, de repente, na própria carne, a ferida de uma exigência de outro tipo. Por isso o filósofo argumenta que a obra da salvação coincide, pontualmente, com a obra da criação. São a mesma coisa.

Não há gesto, não há fala, não há desejo nem olhar que a salvação não suspenda e torne inoperantes, em sua luta, amorosa, corpo a corpo, com a ideia de obra. Por isso aquilo que o anjo forma e produz, o profeta reconduz ao informe, para melhor contemplá-lo. Seus olhos veem aquilo que se salvou, porém, isso se consegue só no último dia, na antessala do fim. E assim como, na lembrança, o amado torna-se presente, mesmo desencarnado em uma simples imagem, da mesma forma, a obra da criação é, sob todos os aspectos, trespassada de não ser, isto é, de paradoxal negatividade operante.

Na esteira do mestre, Emanuele Coccia retoma a ideia em A transparência das imagens. Averróis e o averroísmo (Milão, Bruno Mondadori, 2005), onde desenvolve a tese de que Averróis, o filósofo andaluz, aclimatando Aristóteles na filosofia medieval europeia, cunha pela primeira vez uma teoria da imagem que a modernidade, mais tarde, só fez esquecer. Em parceria com Giorgio Agamben, de quem foi, aliás, assistente, em Veneza, Coccia é também autor do recente e monumental (mais de duas mil páginas) Anjos: Hebraismo, Cristianismo, Islã (Milão, Neripozza, 2009).

Tanto em A transparência das imagens quanto em seu último livro, A vida sensível (2010), editado, em Florianópolis, pela novíssima editora Cultura e Barbárie, em simultâneo com a tradução para o espanhol e antes mesmo da tradução ao francês, pela editora Rivages, Coccia associa a vida das imagens à sorte das ruínas.

A seu ver, a imagem é ruína porque, como já o delata a etimologia de imago, a máscara mortuária em gesso, a imagem é aquilo que resta, aquilo que testemunha uma vida que já passou. Em outras palavras, tudo quanto resta da morte é a possibilidade de a imaginarmos e, portanto, cada coisa vive já, enquanto imagem, um tempo posterior a seu próprio desaparecimento.

A vida póstuma (Nachleben), sobre a qual refletiram, entre outros, Benjamin, Warburg ou, mais contemporaneamente, Didi-Huberman, é a vida das coisas enquanto imagens. Mas, nesse sentido, a imagem, lacônica e rápida, é sempre testemunho de uma vida que existe em estado de ruína ou, se preferirem, imagem é o testemunho e o vestígio de um processo de transformação que ainda vive em nós, como passado absoluto.

Mas aí cabe perguntar-se o que é que, em nós, se torna ruína, se destrói, cada vez que nos tornamos imagens? Pergunta, aliás, que já se colocavam, logo após a guerra, e com diversas perspectivas, Guy Debord, para quem a sociedade é espetáculo, ou Jaques Lacan, para quem o sujeito é uma tela, algo da ordem do informe que é determinado apenas por um espelho, ou antes, pela travessia de um espelho.

Mais até: o sujeito é resto e sua leitura não consiste mais na interpretação da verdade oculta, mas no trabalho com seu resíduo. Jacques-Alain Miller fala mesmo de uma salvação pelos dejetos em vez de uma típica salvação pelos ideais. A resposta, em suma, é que morre, no contemporâneo, a noção de que o homem é uma substância, uma qualidade, e de que a história é uma vivência. Morrem a fenomenologia e o humanismo. São hoje ruínas.

Contudo, se a imagem é sobrevivência, isso quer dizer que a vida das imagens, da qual já falava Focillon ou mesmo Malraux, através de seu museu imaginário, não capta a vivência delas, mas a experiência de as imagens terem sobrevivido à sua dissolução, a seu próprio fim, na medida em que são ruína de si mesmas.

A vida póstuma, diz Coccia, é o nosso próprio ser enquanto imagem, uma vida elevada ao segundo grau, emanada por todos nossos gestos e que atravessa tudo quanto é tocado por nossas imagens, a tal ponto que isso redefine uma filosofia apocalíptica da história. Na detenção absoluta da história, que é o tempo de todas as imagens – toda a memória do mundo, diria Resnais, todas as história(s) do mundo, diria Godard –, o tempo da ruína vive nos interstícios de nossas vidas, nos entretempos e entrelugares das nossas experiências, nos vazios que se abrem ou abandonam entre um ato e outro. Nesse ponto vertiginoso, tudo absolutamente devém ruína, não porque tudo seja automaticamente destruído, mas porque tudo alcança a potência de sobreviver a seu próprio tempo.

Simmel admitia que, em toda ruína, algo do humano, algo da espécie, chega a se constituir enquanto natureza, enquanto species, enquanto imagem. Ou seja, que a vida torna-se natureza, em nós, apenas em nossas imagens, porque a imagem não é semelhança da impressão com relação às coisas já existentes. A imagem, porém, aponta o lugar, que não existe para além do evento, em que cada coisa deixa de assemelhar-se ao modelo. Perdida toda qualidade, a imagem, enquanto Coisa, é ruína da própria impossibilidade de reconhecer-se em si. “Immagine è il senza-somiglianza di ogni cosa”, diz Coccia, ou seja, a imagem é a mais íntima e intransferível dessemelhança que cada coisa guarda para consigo. É distância e diferença, mas não identificação; é separação, mas não alienação.

Nesse ponto do percurso teórico, a teoria das imagens de Coccia torna-se angelologia porque anjo é, segundo a teologia medieval, aquele indivíduo que assume e compendia, recolhe e contempla, em si, toda a matéria possível da espécie. Por outro lado, chamava-se demônio o indivíduo que, incapaz de retê-la, expelia-a e expulsava-a de si. Os anjos eram intermediários entre o alto e o baixo e diluíam a face do singular no universal; os demônios, no entanto, dividiam e distinguiam, impediam o reconhecimento, em cada indivíduo, das marcas e vestígios do humano.

Por isso cada anjo é o lugar em que a ruína reassume uma facies, um rosto, porque o domínio dos anjos – relembremos o Agamben de Nudez – é a poesia, a técnica e a arte. Arthur Omar chamou esse momento de êxtase de conquista do rosto glorioso. Ora, esse é o momento em que o corpo recupera a espessura da semelhança opaca de tantos outros corpos anônimos. Embora cada um de nós seja, infinita e genericamente, substituível, a ruína é sem semelhança, é insubstituível, e, por esse mesmo motivo, Coccia chama de anjo tudo aquilo que, ligando-nos à ruína, nos impede de reaparecer e ressurgir, enquanto imagem, em forma de completude, de tal sorte que a história não passaria de uma luta com o próprio anjo, que é o custódio e guardião de nossa identidade, mas também uma resistência à ruína das coisas e à sua mais perpétua corrupção.

Em um de seus sonetos, Pasolini descreve um anjo que fez uma anunciação “definitiva senza appello”, conclusiva e sem retorno. Mas, logo a seguir, houve um segundo anjo que fez um outro anúncio e deu assim um desvio, uma imagem, à solitária estrela da vida inteira. O homem foi atrás, com a mesma alegria. “Ma pian piano / è alla prima”, ou seja, devagar, imperceptivelmente, o póstumo reabriu a série, recolocou o problema do tempo.

Poderíamos pensar então que o instante apocalíptico, que estava presente na filosofia da história de Walter Benjamin, no encapsulamento da verdade de Derrida, no dia-do-juízo de Agamben, seja, segundo Coccia, o tempo em que cada coisa vive seu destino de imagem. Nesse momento irreversível, só as imagens podem nos guiar (se saída houver) e só elas podem nos salvar (se salvação tivermos). Não por acaso, em ABC das catástrofes, Aníbal Machado dizia que, no estado de ruína, os velhos prédios se convertem à religião.

POR RAÚL ANTELO

* Professor titular de Literatura Brasileira da UFSC, autor de Ausência e Crítica Acéfala

Leia também: Emanuele Coccia é primeiro convidado da UFSC no ciclo Pensamento no Século XXI

Universidade homenageia pesquisadores no ano de seu cinquentenário

15/03/2010 10:30

Criada em 18 de dezembro de 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina completa 50 anos como a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas na produção do conhecimento científico e tecnológico nacional. São 422 grupos, 1.662 linhas de pesquisa, 2.862 pesquisadores, incluindo professores efetivos, pós-graduandos e estudantes de graduação. Para homenagear esse conjunto de cientistas no ano de seu cinquentenário, a universidade instituiu o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, serão reconhecidos. O primeiro destaque é para Raúl Hector Antelo, professor e pesquisador de literatura brasileira contemporânea do Centro de Comunicação e Expressão. Referência internacional no campo da crítica literária, ele recebe a premiação na próxima sexta-feira, 19 de março, às 10 horas, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão.

O segundo premiado será Wagner Figueiredo, professor do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC, especializado no campo da física da matéria condensada, área que está na base do desenvolvimento da eletrônica, do telefone celular ao computador pessoal.

A organização é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações sobre o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão:

Professor Jorge Mário Campagnolo –Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interéticas debate cinema africano

15/03/2010 09:36

Imagem do filme ´A Guerra da Água`

Imagem do filme ´A Guerra da Água`

O Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interéticas (NUER) da UFSC promove esta semana, entre os dias 16 e 18/3, a Mostra de Cinema Africano – Parte I: a obra de Licínio Azevedo. Serão apresentados os filmes ´A Ilha dos Espíritos`, ´Desobediência` e ´A Guerra da Água`. Após as sessões haverá debate com professores.

Licínio Azevedo é cineasta, produtor e escritor. Nascido no Brasil, vive há mais de 20 anos em Moçambique. Em 1975, vinculou-se ao Instituto Nacional de Cinema deste país, tendo acompanhado os realizadores Ruy Guerra e Jean Luc-Godard. Esteve à frente do programa de televisão Canal Zero, do Instituto de Comunicação Social e é um dos fundadores da Ébano Multimedia, destacada realizadora de cinema de Moçambique. Sua primeira longa-metragem é O Tempo dos Leopardos, baseado em seu próprio livro sobre a guerra da independência, ´Relatos do Povo Armado` (1983).

A Mostra acontece no Auditório do CFH e tem entrada franca.

Informações: www.nuer.ufsc.br ou 3721-9890, ramal 21.

Confira a programação:

16/03/2010 – 9h

A Ilha dos Espíritos (63 min.)

Uma pequena ilha, uma grande história. Muito antes de dar nome ao país, durante séculos, a Ilha de Moçambique teve um papel fundamental no Oceano Índico. Para contar a história da ilha, o documentário traz um historiador especializado no assunto e um arqueólogo marítimo que busca tesouros há muito perdidos em naufrágios. O cotidiano de seus habitantes, atividades, hábitos e cultura nos são revelados por inúmeros outros personagens: um pescador que relata as aventuras na sua frágil embarcação; o “porteiro” da ilha que controla quem entra e sai pela ponte que a liga ao continente; uma famosa dançarina e animadora cultural; uma colecionadora de capulanas e jóias antigas e uma conhecedora dos seres mágicos que povoam o imaginário coletivo dos ilhéus.

Debatedores: Silvio Correa (História/UFSC), Lino Perez (Arquitetura/UFSC), Jeque Lopes (Bacharel Arquitetura/UFSC)

17/03/2010 – 18h 30min

Desobediência (92 min.)


Rosa, camponesa moçambicana, é acusada de ter causado o suicídio do marido. Dizem que ela tem um “marido-espírito” que a levava a desobedecer ao marido verdadeiro. Numa carta descoberta durante as cerimônias fúnebres, e que é lida diante de todos os presentes, o suicida determina que os cinco filhos que teve com Rosa sejam

entregues ao seu irmão gêmeo, para não viverem com a mulher que arruinou a sua vida. Para provar a sua inocência, recuperar os filhos e os poucos bens que o casal possuía, Rosa submete-se a dois julgamentos: o primeiro num curandeiro, o segundo num tribunal. Nos dois julgamentos ela é absolvida. Porém, para que um segredo da família seja preservado, Rosa tem que ser inocentada. E os familiares do morto vingam-se dela de uma maneira atroz.

Debatedores: Theóphilos Rifiotis (Antropologia/UFSC), Maximo Canevacci (Visitante PPGAS/UFSC), Alberto Groismann (Antropologia/UFSC)

18/03/2010 – 18h30min

A Guerra da Água (73 min.)


Durante a guerra em Moçambique os combates nas regiões secas aconteciam em volta dos furos de água. Vários deles foram destruídos para não caírem nas mãos do inimigo. Hoje, nos meses de estiagem, quando a água da chuva armazenada nas cisternas familiares acaba, a população começa uma nova guerra…

Debatedores: Alexandre Busko Valim (História/UFSC), Carmen Rial (Antropologia/UFSC)

Pesquisador James Green ministra aula inaugural na UFSC nesta segunda

15/03/2010 09:27

Convidado pelos Programas de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e História da Universidade Federal de Santa Catarina, o professor James Naylor Green ministrará duas palestras para a comunidade universitária nesta segunda-feira, dia 15 de março.

Professor de História Latino-Americana na Brown University (Providence/Rhode Island, Estados Unidos) é autor de diversas obras sobre o Brasil, especialmente no período da ditadura militar.

Sua primeira palestra será às 14h, intitulada “Quem é o Machão que quer me matar?” abordará narrativas sobre supostos processos de justiçamento revolucionário contra homossexuais em organizações da guerrilha brasileira nos anos 1960 e 1970.

Sua segunda palestra, às 17h, será sobre temas do seu livro “Apesar de vocês: a oposição à ditadura militar nos EUA – 1964-85”, que trata dos movimentos de oposição à ditadura militar brasileira nos Estados Unidos, que tiveram sede principalmente na capital norte-americana, Washington DC.

James Green é doutor em História da América Latina pela Universidade da Califórnia. Realizou diversas viagens por países latino-americanos e morou no Brasil entre 1976 e 1982. Nesse período, colaborou para o surgimento do movimento de defesa dos direitos homossexuais, e foi um dos fundadores do grupo Somos.

De 2005 a 2008, dirigiu o Centro de Estudos Latino-Americanos e Caribenhos da Brown University. Foi ainda presidente da Associação de Estudos Brasileiros, que reúne pesquisadores dos Estados Unidos e do Brasil. Atualmente, preside o New England Council on Latin American Studies (Neclas).

É especialista em estudos da homocultura brasileira, tendo escrito vários artigos e livros. O mais conhecido – Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX – recebeu três prêmios: o Hubert Herring do Conselho de Estudos Latino-Americano na Costa do Pacífico (1999), de Literatura Lambda da Fundação Paul Monette-Roger Horwitz (2000) e o Prêmio Literário de Cidadania em Respeito à Diversidade em São Paulo (2001).

Programa:

15/3 – 14h

Aula Inaugural – Auditório do CFH

15/3 – 17h

Apresentação “Apesar de Vocês” e Lançamento de Livros: Auditório e Hall do CFH

16/3 – 14h

Conversa com Pesquisadores:

Informações: Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH)

Fone: (48) 3721-9405

E-mail: dich@cfh.ufsc.br

Programa de Pós-Graduação em História (PPGH)

Fone: (48) 3721-9359

E-mail: pghst@cfh.ufsc.br

Imprensa:

Professora Cristina Scheibe Wolff (coordenadora PPGH) –

cristiwolff@gmail.com – (48) 8405-1706

Especial pesquisa: Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

15/03/2010 09:12

A pesquisadora e seus entrevistados

A pesquisadora e seus entrevistados

A grande maioria dos jogadores de futebol brasileiros que vão trabalhar no exterior são caçulas. Raros são os primogênitos. Muitos tiveram irmãos mais velhos que também desejavam jogar futebol, mas precisaram abandonar esse projeto para contribuir com a economia da família.

Menos frequente do que o “caçulismo”, mas também recorrente entre os jogadores brasileiros de clubes globais é a origem em famílias com a ausência do pai  e mãe vivendo com os avós maternos. São jovens com origem nas chamadas camadas sociais subalternas e a maioria “cruza fronteiras geográficas sem ingressar em países, pois suas fronteiras são os clubes”.

Os dados fazem parte de uma pesquisa desenvolvida pela professora Carmen Rial, do Departamento de Antropologia da UFSC. O estudo aconteceu no período de 2003 a 2009, com cerca de 40 jogadores brasileiros de futebol que viviam ou haviam morado e exercido sua profissão no exterior.

“Concentrei o levantamento na cidade de Sevilha, na Espanha, onde morei quatro meses, com intervalo de um ano, e em Eindhoven, na Holanda, onde estive em três oportunidades, com intervalo de dois anos. Também conversei com muitos familiares, amigos, empresários, técnicos e secretários, realizei entrevistas, assisti a treinos e a jogos, visitei seus restaurantes preferidos e algumas de suas casas no Canadá (Toronto), Holanda (Almelo, Groningen, Alkmaar, Roterdã, Amsterdã), Japão (Tóquio), na Grécia (Atenas), na India (New Dehli), na Tailandia (Bangkok), no Marrocos (Marraqueche) e também no Brasil (Fortaleza, Salvador, Belém)”, conta Carmen.

Foram ainda realizadas longas conversas telefônicas com jogadores e seus familiares na França (Lyon, Le Mans, Nancy, Lille), Mônaco e Bélgica (Charleroi). O objetivo do estudo foi “traçar um perfil desses emigrantes especiais, através do escrutínio de dimensões que marcam seus estilos de vida”, explica Carmen, orientadora de dissertações e teses que têm como objeto de análise o futebol e vêm sendo desenvolvidas a partir do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFSC.

Caçulismo

De acordo com Carmen, a concentração de caçulas entre os jogadores entrevistados mostra que, na repartição familiar das atividades, estes foram beneficiados com a possibilidade de realizar o projeto mais desejado entre os jovens de camadas subalternas no Brasil: o de se tornarem jogadores de futebol profissional.

Para a pesquisadora, o “caçulismo” corrobora a idéia de que a carreira de jogador de futebol é um projeto familiar, no qual é necessário algum excedente econômico para propiciar a liberação de um integrante do trabalho remunerado.

Segundo ela, jogar futebol no Brasil não é ocupação da parcela social considerada miserável, pois o esporte demanda um mínimo necessário para um jovem se profissionalizar (chuteiras, contatos com os clubes, passagens de ônibus, dispensa do trabalho). Também não é ocupação das camadas sociais dominantes, cujos projetos de continuação da reprodução social do capital prevêem que os herdeiros, preferencialmente os filhos homens, assumam a liderança dos negócios.

Futebol é um projeto possível para uma larga faixa da população brasileira, a das camadas subalternas, que vai dos pobres até as camadas médias baixas – cerca de 90% dos entrevistados. “Foi nesta faixa que encontrei a maioria dos meus interlocutores, com uma origem social de pais operários do ABC: trabalhadores rurais, serralheiros, carpinteiros, funileiros, vendedores ambulantes, empregadas domésticas, sacoleiras, marinheiros. As histórias que ouvi têm muitos pontos em comum, são histórias de vida de famílias que, como reconhecem, não passavam fome, mas passavam necessidade.”, descreve Carmen.

Exílio voluntário

No mercado restrito e controlado do futebol global, em que as nacionalizações são exigências legais e o jogador precisa conviver com diversas dificuldades provocadas pela distância do Brasil, a pesquisa traça o perfil de um emigrante que mesmo com a obtenção da cidadania legal continua sendo visto e percebendo-se como estrangeiro. “Adquirir a nacionalidade do país de acolhida nem de longe significa adquirir sentimentos nacionalistas em relação a esse país ou uma identidade outra que a brasileira. A brasilidade permanece como única identidade de pertencimento étnico”, avalia a jornalista e antropóloga, doutora em Antropologia e Sociologia pela Universidade de Paris.

Sua vivência com os jogadores mostra que o Brasil é permanente no estilo de vida dos “jogadores globais”. Na circulação entre os espaços mais frequentados nos seus cotidianos – a casa, o automóvel, o estádio, o restaurante, a Igreja Evangélica – o contato com o país de origem é constante. “Todas as vezes que entrei em um automóvel de jogador, os CDs que foram tocados eram de músicas brasileiras. A televisão que assistem diária e intensamente é a Globo Internacional, retransmissora dos canais Globo, SBT e Record. Mesmo distantes acompanham as noticias do Jornal Nacional e principalmente as novelas das oito e o programa de Sílvio Santos”, conta Carmen.

A televisão, os DVDs e as fitas cassetes com música brasileira, a Internet, trazem os jogadores imaginariamente e diariamente ao Brasil. “Ou se preferirem, os mantêm no Brasil”, complementa a pesquisadora. Seu estudo comprova que o círculo das mercadorias que consomem reafirma permanentemente a identidade nacional. “O local (Sevilha, Lille, Eindhoven, Le Mans, Marselha, Bruxelas, Alkmar, Tóquio, Toronto, Almelo…) parece contar pouco para esses sujeitos, pois ainda que possam adquirir imóveis, ter filhos, vivem permanentemente com a possibilidade de mudar-se para outro clube, em outra cidade, em outro país.”

Com relação a esta movimentação, o levantamento revela que o retorno para o Brasil, durante ou ao final da carreira, tem sido a regra e, para Carmen, esse fato reafirma a tese de que essa emigração trata-se de fato de uma circulação. Um “rodar” que entre os jogadores tem significado de experiência e de valorização profissional.

Porém, viajar entre fronteiras não significa necessariamente que conheçam os países que visitam. A rotina de viagens é prevista pelo clube e altamente controlada, com pouca margem de tempo para que os jogadores se desloquem nas cidades para conhecer os locais onde estão.

Na avaliação da pesquisadora, os jogadores entrevistados fornecem um exemplo empírico extremo do viver entre fronteiras. Apesar de sua presença física em outro país, continuam vivendo no Brasil, tanto no plano da imaginação quanto no econômico, pois no Brasil mantêm casas, sítios, carros, contas bancárias, investimentos múltiplos e sustentam familiares. “Nesse sentido, são transmigrantes”, denomina Carmen. Mesmo depois de nacionalizados, destaca, eles continuam a se ver como brasileiros e a pensar o futuro como sendo o Brasil. “São cidadãos europeus de direito, sem terem deixado de sentirem e serem percebidos como estrangeiros”.

A Espanha, a França, a Holanda, a Coréia, o Japão ou qualquer outro lugar em que a sua mobilidade no sistema futebolístico os leve a “rodar”, é apenas uma passagem, algo que se faz como um trabalho, com sacrifício, para receber a recompensa de prestigio profissional e financeira. “Vivem um exílio voluntário, com a dor que esse termo encerra”, descreve a pesquisadora em artigo que foi apresentado em Lisboa, no colóquio Sport and Migration. O material está acessível em português na internet: Rodar: a circulação dos jogadores de futebol brasileiros no exterior

Mais informações: Carmen Rial / carmensilviarial@gmail.com

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais

– A maioria dos jogadores entrevistados tinha apenas o primário, cerca de 10% conseguiram terminar o secundário, um havia sido aprovado no exame vestibular (tendo abandonado a faculdade quando se mudou para o exterior) e apenas um formou-se em curso superior.

– Três entre suas esposas concluíram o terceiro grau, mas há uma tendência de que apresentem uma escolaridade maior do que a dos jogadores.

– Todos demonstraram estar conscientes de que a ascensão econômica em suas vidas só foi possível graças ao futebol – atribuem a uma prerrogativa divina o fato de terem ascendido, como se tivessem sido escolhidos: “Tudo o que sou, devo a Deus”, “Deus quis assim”, “Graças ao Senhor” são frases que pontuam suas falas.

– Praticamente todos os entrevistados empregaram o primeiro dinheiro que receberam para adquirir uma casa para a mãe, ou para fazer uma reforma, quando ela não deseja deixar a vizinhança onde mora, realizando um sonho e devolvendo um pouco do que dizem ter recebido.

– Os altos salários recebidos pelos jogadores na Europa e no Japão não se refletem em consumos ostentatórios de sua parte, como parte da imprensa leva a crer. De fato, seus hábitos de consumo aproximam-se mais os de uma camada média alta do que de milionários que são – não transitam em aviões particulares, não possuem iates ou submarinos, não passam as férias em ilhas particulares, não freqüentam restaurantes de luxo.

– Os que estão em clubes-globais moram em casas espaçosas localizadas em bairros nobres, geralmente os que concentram grande número de jogadores de futebol, porém não há na decoração das casas nenhuma grande extravagância. Continuam a vestir-se como os jovens de sua idade (com tênis, jeans e camisetas, ainda que essas sejam de marcas caras), a comer em casa ou em restaurantes que sirvam uma comida próxima da brasileira, a terem como diversão as salas de bate-papo da Internet (onde se relacionam com familiares, amigos e outros jogadores de futebol), os CDs e DVDs de músicas brasileiras, a TV Globo Internacional, os jogos eletrônicos (especialmente o Playstation da Fifa, disponível também em qualquer lan-house no Brasil).

Vestibular UFSC/2010: DAE divulga a 3ª chamada de calouros

14/03/2010 10:09

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou o Edital nº 10 referente à terceira chamada do Concurso Vestibular 2010.

Os candidatos habilitados devem efetivar matrícula de 15 a 18 de março no campus correspondente à classificação do aluno. No campus de Florianópolis as matrículas devem ser efetivadas no DAE, das 10h às 12h e das 14h às 19h.

Mais informações: (48) 3721- 6553, 3721- 9331, 3721-9391 e 3721-6554.

Empresa promove palestras e seleção de estudantes de Engenharia

12/03/2010 19:42

Engenheiros da Schlumberger irão visitar a UFSC para ministrar palestras e realizar seleção de estudantes de Engenharia para fazerem parte de seu quadro de funcionários. Entre palestras e entrevistas, as atividades se estendem do dia 17 ao 19/03.

Confira a programação

Dia 17/03 às 18h30

Palestra: ”Avaliação de Pressões e Fluidos da Formação com o uso do MDT”

Palestrante: André Carlos Bertolini (Mestre em Engenharia de Petróleo -UNICAMP)

Resumo:

MDT é uma das diversas ferramentas desenvolvidas e operadas pela

Schlumberger para a avaliação de poços de petróleo na fase de sua

perfuração. O objetivo da palestra é apresentar essa ferramenta mostrando como se faz a aquisição dos dados de reservatório, até a interpretação final dos mesmos.

Cada módulo da ferramenta será descrito com suas principais funções e

características. Na seqüência, discutem-se os objetivos e produtos finais da perfilagem com a ferramenta MDT.

Para finalizar a apresentação, será abordada a integração do engenheiro de campo com as operações de planejamento do trabalho, execução da operação de perfilagem e do pós-trabalho com o cliente.

Local: Auditório Teixeirão

Dia 18/03 às 18h30:

Palestra: “A empresa Schlumberger-Áreas de atuação e oportunidade de trabalho”

Palestrante: Zenóbio Matos (OFS Recruiter Schlumberger).

Os interessados em trabalhar na empresa nas funções de Engenheiro de campo, Engenheiro de Manutenção ou Engenheiro de Software devem proceder da seguinte forma:

1- Entregar seu CV em inglês antes ou no final desta palestra.

2- Participar de uma prova de conhecimentos básicos de Física e Matemática que será realizada depois da palestra nas salas EEL-004 e EEL-003 às 20h.

3- Se pré-selecionado após a prova, participar de uma entrevista no dia 19/03.

A Schlumberger está interessada em formandos ou formados nas seguintes áreas: Ciências da Computação, Eng. Controle & Automação, Eng. Civil, Eng. Elétrica, Eng. de Materiais, Eng. Mecânica, Eng. de Produção e Eng. Química.

Local: Auditório Teixeirão

Dia 19/03 – Entrevistas

As entrevistas serão realizadas na sala de reuniões do Departamento de Automação entre as 08h e 18h. Farão a entrevistas aqueles candidatos selecionados em função de seus CV e resultado da prova. Dentro do possível todos os candidatos selecionados serão informados por e-mail e/ou telefone e, além disso, será afixada uma lista com os nomes ao lado da porta da sala de reuniões onde acontecerão as entrevistas.

Outras informações: www.slb.com/content/careers/explore.asp

Instalações provisórias do RU devem ser inauguradas ainda em março

12/03/2010 19:17

O Restaurante Universitário (RU) deverá inaugurar ainda neste mês a chamada Terceira Ala Provisória: trata-se da instalação coberta por lonas que está situada em frente à Ala A. A Terceira Ala Provisória terá como suporte um corredor também de lona, para que os usuários não peguem chuva ou sol enquanto esperam na fila.

As instalações foram providenciadas com o intuito de amenizar o atraso da construção da Terceira Ala, que tinha sua conclusão prevista para março. “A empresa vencedora da licitação acabou não assumindo a obra e todo o processo teve de ser refeito”, explica o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Cláudio José Amante. Além de amenizar as consequências do atraso, a ala provisória tem como objetivo diminuir as filas, reivindicação antiga dos usuários.

“A abertura dessa ala está vinculada ao recebimento da segunda linha de equipamentos”, esclarece Deise de Oliveira Rita, diretora do RU. A segunda linha de equipamentos – ou os balcões onde os alimentos são servidos – permitirá que quatro filas possam ser formadas, em vez das duas atuais. “Com quatro filas, os usuários podem se servir mais rápido, e a Terceira Ala Provisória fornecerá o espaço necessário para que a agilidade no servir não seja inútil diante do número de lugares com que contamos atualmente”, complementa Rita.

A segunda linha de equipamentos deverá ser instalada também na Ala B, que a partir daí, abandonará as bandejas e passará a servir as refeições em pratos, como já é feito na Ala A. “Dessa forma reduzimos também o desperdício dos alimentos, que ocorre mais na Ala B, justamente por causa das bandejas”, informa o pró-reitor.

Não ao desperdício – A redução do desperdício é preocupação constante no RU. Uma das medidas adotadas ainda no ano passado foi a compra de vegetais pré-elaborados; os alimentos já vem descascados e cortados, o que economiza água, luz e a própria mão de obra. “Antes eram necessárias quinze pessoas para retirar os pontos pretos das batatas. Para descascar o chuchu não havia luva que se mantivesse inteira, e com as perfurações, as mãos dos funcionários sangravam”, relembra Deise. A diretora afirma também que a qualidade dos alimentos cortados é superior. “Os usuários perceberam a diferença”.

Saúde em primeiro plano – Além de contar com uma equipe de quatro nutricionistas e mais três bolsistas do curso de Nutrição, o RU tem buscado alternativas para melhorar a qualidade de vida dos comensais. “Não queremos elaborar pratos para os vegetarianos, celíacos ou pessoas que têm intolerância à lactose, e sim oferecer alimentação de qualidade que seja saudável a todos os grupos”, defende Cláudio. A compra de novos equipamentos reforça a meta proposta: são dois fornos, que irão possibilitar a confecção de pratos assados, como tortas de legumes e grelhados – as quarenta prateleiras de um único forno têm capacidade de assar em 20 minutos todo o frango consumido durante o almoço – e mais dois resfriadores, que poderão manter o feijão do meio dia apto para o consumo durante a noite.

RU agora oferece jantar – A frequência do RU Noturno – outra reivindicação atendida em 2010 – tem superado as expectativas. “Estamos abrindo todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados. Neste primeiro sábado, depois do início das aulas, tivemos cerca de 350 usuários”, atesta Deise. Para atender no período noturno, foram contratados mais 13 funcionários. “Fizemos uma pesquisa, onde havia a opção de café colonial para o jantar, mas os comensais preferiram o arroz com feijão mesmo”, informou o pró-reitor. Há ainda um projeto para oferecer café da manhã aos estudantes com vulnerabilidade sócioeconômica.

Todas as mudanças fazem parte do Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) que tem proporcionado a melhoria das instituições em diversas áreas. “Quando surgiu a oportunidade de fazermos uma reforma no RU, defendi que abandonássemos a reforma e fizéssemos toda uma reconstrução do Restaurante”, relembra Cláudio. Dessa maneira, a obra que está sendo erguida do lado da Ala B é apenas a cozinha do novo RU. Futuramente serão demolidas as alas A e B a fim de dar lugar a um restaurante mais moderno e funcional. Se hoje são feitas cerca de 900 refeições, depois de toda a reconstrução, o RU terá a capacidade de servir 1500 usuários. “Teremos o Complexo do Restaurante Universitário, oferecendo alimentação à Graduação, à Pesquisa, à Extensão e também aos servidores”.

Atender bem a quem atende – No meio de tantas mudanças, os funcionários não foram esquecidos. Desde a área de lazer – ampliada com uma churrasqueira -, até os banheiros, os armários, o piso antiderrapante e mesmo um singelo galão com água fresca – já que antes a água disponível para o consumo era morna, por causa do calor dos fogões – aumentam a vontade de prestar um serviço bem feito.

Texto e fotos: Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

Wslley Risso e Vicente Eastwood se apresentam hoje no Projeto 12:30

12/03/2010 18:59

O Projeto 12:30 Acústico desta quarta-feira, 17/3, recebe Wslley Risso e Vicent Eastwood. O show será na Concha Acústica da UFSC, tem início às 12h30, é gratuito e aberto à comunidade. Na apresentação os músicos homenageiam dois dos grandes representantes da guitarra brasileira: Olmir Stocker (Alemão) e Heraldo do Monte.

Wslley Risso

Wslley Risso

Wslley Risso

Iniciou-se em música de maneira informal através de seu pai e de seu irmão. Aos sete anos começou a estudar piano em um conservatório de um bairro periférico de São Paulo chamado São Miguel Paulista, mas não concluiu o curso. Aos 11 iniciou-se na guitarra com o irmão mais velho.

Dos 12 aos 18 anos, Wslley teve aulas particulares e frequentou cursos de música. Nesse período teve professores como Sydney Carvalho, Théo, Xan, Mozart Mello, Zé Walter, Tomati, Jarbas Barbosa e Marcio Eiras, e fez cursos no conservatório Souza Lima e no Conservatório João Paulo, ambos em São Paulo. Aos 18 anos se mudou para San Diego, Califórnia (EUA) onde residiu por um ano e meio. Lá teve aulas com guitarristas locais, tocou com cantoras em casas de show e acompanhou o saxofonista James Cole (Pasadena-Califórnia/EUA). De volta ao Brasil fez por dois anos o curso de aperfeiçoamento na Universidade Livre de Música com os professores Jonas Santanna e Olmir Stocker (Alemão).

Wslley atua como professor particular há mais de dez anos e já deu aulas em escolas particulares. Gravou três videoaulas sobre harmonia e improvisação com a Editora Hélio Cortez. Arranjou e produziu cds de compositores de Santa Catarina. Participou na gravação dos cds Drakkar (ao vivo, 2001), Rodrigo Piva (2001), Duca Andrade (2006), entre outros. Acompanhou vários cantores em bares de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Califórnia (Estados Unidos), entre eles Jaime Santos, Luiz Canela, Luíza, Verônica Kimura, Romy Martinez, Ernani Fazzio e Claudia Passos.

Atualmente Wslley se dedica principalmente às suas composições, estuda e produz arranjos. Suas influências são as mais diversas. Cita os guitarristas Joe Pass, Wes Montgomery, Pat Martino, Pat Metheny, George Benson,Alemão, Hélio Delmiro, Heraldo do Monte, Zé Menezes, Lula Galvão, Toninho Horta como suas influências.

Vicente Eastwood

Vicente Eastwood

Vicente Eastwood

É natural de Curitiba e mora em Florianópolis desde 1988, onde iniciou seus estudos sobre guitarra. Como profissional já acompanhou trabalhos de pop, blues, rock, funk, jazz e música brasileira, em Florianópolis e no Rio de Janeiro. Atuou em bandas de Heavy Metal, Blues, Rock, Soul, Pop e MPB, como a Banda Enigmata e Big Soul Band. Participou da Orquestra de Violões da Udesc e da banda “On the Rocks”.

Vicente atua como professor de guitarra e violão há mais de dez anos. No Rio de Janeiro estudou violão erudito com a Professora Graça Allan na UFRJ e na Escola de Música Villa-Lobos onde fez o curso de guitarra e tocou na Orquestra de Música Popular.

Em Florianópolis concluiu a graduação em música pela Universidade Federal do Estado de Santa Catarina (Udesc), onde foi monitor de percepção musical e harmonia. Estudou guitarra com os professores Juliano Diniz e Cássio Moura e harmonia com Silvia Beraldo. Sua pesquisa de conclusão de curso foi sobre o estilo de improvisação do guitarrista Heraldo do Monte.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SecArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As sessões acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com Wslley Risso e Vicent Eastwood.

QUANDO: Dia 17 de Março de 2010, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO:Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Fonte: Stephanie Pereira – aluna de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

13º Colóquio da Lusofonia acontece em Florianópolis

12/03/2010 18:38

De 5 a 9 de abril acontece em Florianópolis o Açorianópolis. O evento, que está em sua 13ª edição, tem como nome oficial Colóquios da Lusofonia, e acontece desde 2001 em Açores e Portugal. Os participantes, de diversos países de colonização portuguesa, devem debater temas relacionados à língua, literatura, história e antropologia lusitanas. O Açorianópolis terá suas atividades concentradas no Teatro Pedro Ivo, na SC-401.

Cristina Vianna, da Associação dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses e uma das organizadoras do evento, esclarece que “a Lusofonia diz respeito aos que falam, escrevem e trabalham a língua,

independentemente da cor, credo, religião ou nacionalidade”.

A realização do Açorianópolis – em alusão ao colóquio acontecer em Florianópolis – foi possível através de acordo firmado com o governo de Santa Catarina, e pela primeira vez o evento sairá das terras portuguesas e açorianas, vindo para o Brasil. Dentro da programação, a comitiva oficial deverá visitar bairros de colonização açoriana como Pântano do Sul, Ribeirão da Ilha e Santo Antônio de Lisboa, além das fortalezas mantidas pela UFSC. O Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade também receberá os participantes. “É muito interessante termos a comitiva aqui na UFSC, pois poderemos mostrar todo o trabalho que desenvolvemos para promover a cultura açoriana, além de trocar experiências e informações sobre o assunto”, explica Joi Clétison, diretor do NEA.

As inscrições – que para os estudantes são gratuitas – ainda estão abertas, e podem ser feitas através dos e-mails clownvianna@hotmail.com, augustodeabreu1960@gmail.com,

rosabeatrizmp@gmail.com.

Outras informações com Joi Clétison: (48)3721-8605.

Temas

1. As ilhas açorianas (arquipélago e Santa Catarina, Canadá, EUA e Bermudas, etc.)

2. Homenagem contra o esquecimento: (a obra de) autores lusófonos (escritores, músicos, pintores, etc.) d’aquém e d’além mar

3. O Estado da Lusofonia

3.1. Aplicação do 2º protocolo modificativo do Acordo Ortográfico, Vocabulários Unificados, gramáticas, a uniformização da nomenclatura científica e técnica(onomástica, toponímia, química, física, etc.), a norma culta.

3.2. Situação do uso da língua portuguesa no mundo: África do Sul, Angola, Cabo Verde, Galiza, Goa, Guiné-Bissau, Malaca, Macau, Moçambique, S. Tomé e Príncipe, Timor, etc.

4. Tradução

4.1. Tradução (de Português e para Português).

4.2. A internacionalização de autores em português.

4.3. Publicações em língua portuguesa e tradução de autores de língua portuguesa

4.4. Novas Tecnologias e tradução

5. Propostas de dinamização dos PROJETOS dos Colóquios da Lusofonia

5.1. DICIOPÉDIA contrastiva da língua

5.2. Crioulos de origem linguística portuguesa, criação de uma base de dados

5.3. Museus da Lusofonia

Programação

SESSÕES PÚBLICAS DO COLÓQUIO:

DIA 5 DE ABRIL

LIMITE DE CADA APRESENTAÇÃO ORAL: 15 minutos

18h – SECRETARIADO: ACREDITAÇÃO DE PARTICIPANTES

18h30 – HINO DE SANTA CATARINA E DOS AÇORES

CERIMÓNIA OFICIAL DE ABERTURA DO COLÓQUIO Por representantes do Governo Estadual de Sta Catarina, Verónica Almeida adjunta do Presidente da Câmara Municipal da Lagoa (Açores); Patronos dos Colóquios Professores Evanildo Bechara e Malaca Casteleiro, Concha Rousia, Representante da Academia Galega, Embaixador de Portugal, Chrys Chrystello, Presidente da Comissão Executiva dos Colóquios e delegados dos Colóquios em Santa Catarina: Rosa Beatriz Madruga Pinheiro, Augusto Abreu e Cristina Vianna

APRESENTAÇÃO VÍDEO 15 MINUTOS SOBRE OS AÇORES

20h – PAUSA PARA JANTAR OFICIAL

21h30 – Sessão Paralela 1 (AUGUSTO DE ABREU /CRISTINA VIANNA ANUNCIAM) MÚSICA FADO ao PIANO, Quatro estações Quatro fados MÁRIO MOITA

DIA 6 DE ABRIL

08h30 – SECRETARIADO: ACREDITAÇÃO DE PARTICIPANTES

09h – SESSÃO 1 LANÇAMENTOS EDITORIAIS/APRESENTAÇÃO DE LIVROS – MODERADOR: MANUEL J. SILVA

– LANÇAMENTO EDITORIAL Viagem (poemas) de Augusto de Abreu apresenta Cristina Vianna

09h15 – LANÇAMENTO EDITORIAL Destino Pasárgada (poemas) de Cristina Vianna apresenta Augusto de Abreu

09h30 – APRESENTAÇÃO Boletim n.º 3 e outras Obras da Academia Galega da Língua Portuguesa, apresenta Concha Rousia/Isabel Rei/Joám Pim

09h45 – LANÇAMENTO EDITORIAL Anabela Mimoso: Contos Populares Açorianos e livro infantojuvenil “aquela palavra mar… “apresentada por Rosário Girão “Da arte de bem contar”

10h05 – APRESENTAÇÃO DE Cães Letrados de Cristóvão de Aguiar apresenta ROSÁRIO GIRÃO “Rumo a uma tipologia canídea”

10h25 – APRESENTAÇÃO DE Chrónicaçores uma circum-navegação vol.1 de Chrys Chrystello por Rosário Girão “Um verbo a conjugar: circum-navegar”

10h45 – SESSÕES AUTÓGRAFOS durante a PAUSA para CHÁ DA GORREANA

11h30 – SESSÃO 2 PLENÁRIA – MESA ACADEMIAS/ACORDO ORTOGRÁFICO

(20 minutos cada) MODERADOR: CHRYS CHRYSTELLO

ORADOR 1 EVANILDO BECHARA Academia Brasileira de Letras

ORADOR 2 JOÃO MALACA CASTELEIRO Academia das Ciências de Lisboa

ORADOR 3 CONCHA ROUSIA Academia Galega da Língua Portuguesa, Galiza Língua na Galiza: poder e responsabilidade

12h30 – DEBATE seguido de PAUSA PARA ALMOÇO

15h15 – SECRETARIADO: ACREDITAÇÃO DE PARTICIPANTES

15h30 – SESSÃO 3 TEMA 1

MODERADOR: TIAGO ANACLETO-MATIAS

ORADOR 4 LUZ CARPIN Fac Municipal Palhoça Santa Catarina Brasil tema 1, Tradições da literatura oral açoriana: lendas, causos, pasquins, benzeduras, ditados populares e Pão-por-Deus

ORADOR 5 MARCO SANTOS Escritor/jornalista Brasil tema 1, Ator Brandão: um açoriano popularíssimo

ORADOR 6 ZÉLIA BORGES Universidade Mackenzie São Paulo Brasil tema 1, Peixes de cá, peixes de lá: no Brasil variado em cores, sons, sons, odores e sabores, mudam-se os nomes, guardam-se os nomes usados nos Açores

ORADOR 7 SÉRGIO PROSDÓCIMO Gira Teatro Santa Catarina Brasil tema 1Universos poéticos: Doraci Girrulat

ORADOR 8 SANDRA MAKOWIECKY Universidade Estado Santa Catarina Brasil tema 1, Arte e cultura na lusofonia: artes plásticas na ilha de Santa Catarina

16h45 – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

17h30 – SESSÃO 4 TEMA 1

MODERADOR: ZÉLIA BORGES

ORADOR 9 J. CARLOS TEIXEIRA Universidade British Colúmbia Canadá tema 1 A suburbanização dos portugueses nas cidades do Canadá

ORADOR 10 ROBERTO MEDEIROS Ass Mosaico Cultural Solidário Lagoa/ EUA /Canadá Açores tema 1, O presépio açoriano, bonecreiros: Lagoa

ORADOR 11 HELENA ANACLETO-MATIAS Instituto Politécnico Porto/ISCAP Porto Portugal tema 1 As ilhas do Espírito Santo: de Tomar aos Açores, passando pela Africa até ao Brasil

ORADOR 12 LUCIANO PEREIRA Instituto Politécnico de Setúbal Portugal tema 1A representação da Serra da Arrábida na literatura portuguesa

18h30 – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

19h – SESSÃO PARALELA 2 TEATRO: (AUGUSTO DE ABREU /CRISTINA VIANNA ANUNCIAM) GIRA-TEATRO: RETRATOS DE UMA ILHA

20h15 – JANTAR

DIA 7 DE ABRIL

09h – SECRETARIADO: ACREDITAÇÃO DE PARTICIPANTES

09 h 30 – SESSÃO 5 TEMA 4 TRADUÇÃO

MODERADOR: HELENA ANACLETO-MATIAS

ORADOR 13 ANA BENEVIDES Universidade Nove de Julho São Paulo Brasil tema 4.1 João Ubaldo Ribeiro e a auto-tradução: os recursos e estratégias para traduzir marcadores culturais na obra sargento Getúlio

ORADOR 14 SOLANGE PINHEIRO Universidade São Paulo Brasil tema 4.1 Traduzindo o sertão medieval brasileiro: análise da tradução dos neologismos

ORADOR 15 ARLENE KOGLIN Universidade Estado Santa Catarina Brasil tema 4.4. O papel do letramento na compreensão de obras fílmicas traduzidas para o português

ORADOR 16 LARYSA SHOTROPA Universidade Nova Lisboa Portugal tema 4.1 Tradução de expressões idiomáticas de russo para português (com base na obra de Mikhail Bulgakov)

10h30 – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

11h – SESSÃO 6 TEMA 3

MODERADOR: CONCHA ROUSIA

ORADOR 17 VALÉRIA CONDÉ Universidade São Paulo Brasil tema 3.2 Estudo do sufixo “aria” da língua portuguesa: forma patrimonial e exemplo da manutenção do sistema linguístico histórico galego português em contraposição à variante “eria”

ORADOR 18 EDMA SATAR Fac Psicologia Universidade Lisboa Portugal Moçambique tema 3.2 A influência do folclore brasileiro nas gentes moçambicanas

ORADOR 19 Mª D’AJUDA ALOMBA RIBEIRO Universidade Estadual Santa Cruz Bahia Brasil tema 3.2 Em busca dos aspetos interculturais para o ensino de Português língua estrangeira

11h45 – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

12h15 – Sessão Paralela 3: (AUGUSTO DE ABREU e CRISTINA VIANNA ANUNCIAM Poesia (Açores, Galiza, Portugal e Brasil))

DISEURS: Concha Rousia/Cristina Vianna/Rosa Madruga/Augusto De Abreu/Luciano Pereira/Elena Lamego/Inês Carmelita Lohn, Vasco Pereira da Costa, acompanhados pela guitarra de ISABEL REI

13h15 – PAUSA PARA ALMOÇO

15h15 – SECRETARIADO: ACREDITAÇÃO DE PARTICIPANTES

15h30 – SESSÃO 7 tema 2 PLENÁRIA MESA DA LITERATURA E AÇORIANIDADE

MODERADOR: LUCIANO PEREIRA, (20 minutos cada)

Vídeo HOMENAGEM CONTRA O ESQUECIMENTO 2010: 10 minutos

ORADOR 20 CHRYS CHRYSTELLO Presidente Comissão Executiva Colóquios Austrália, Mundivivência da açorianidade, literatura de matriz açoriana

ORADOR 21 ROSÁRIO GIRÃO Universidade Minho, Braga Portugal tema 2, Em demanda de uma pastelaria em Angra (Vasco Pereira da Costa)

ORADOR 22 VÂNIA REGO Universidade Poitiers França tema 2, Cristóvão de Aguiar: o “eu” lavrado em palavras

ORADOR 23 Mª JOÃO DODMAN Universidade York Canadá tema 2 Açorianidade na literatura da diáspora canadiana: Terra Nova de Anthony de Sá

ORADOR 24 ANTHONY DE SÁ Toronto Catholic School Board Canadá tema 2 retrospetivamente/On retrospect

ORADOR 25 VASCO PEREIRA DA COSTA Escritor, Açores tema 2, Manuel Alegre, poeta dos Açores.

17h30 – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

18h – SESSÃO 8 TEMA 3 MODERADOR: TELMO NUNES ou DINA FERREIRA

ORADOR 26 SILVANA ARAÚJO Universidade Estadual Feira de Santana Bahia Brasil tema 3.2 O uso variável da concordância verbal no Português do Brasil e no Português de Angola: a história externa em foco

ORADOR 27 MARG PETTER Universidade São Paulo, Brasil tema 3.2 O português em contacto: o léxico do português angolano, brasileiro e moçambicano

ORADOR 28 ANABELA MIMOSO Univ. Lusófona Humanidades Tecnologia Porto Portugal tema 2, Contos tradicionais açorianos de Teófilo Braga

17h30 – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

18h45 – DEBATE

19h – Sessão Paralela 4 GUITARRA DA GALIZA: (AUGUSTO DE ABREU /CRISTINA VIANNA ANUNCIAM) ISABEL REI (CONSERVATÓRIO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA, GALIZA)

20h15 – JANTAR

DIA 8 DE ABRIL

08h30 – 2º Passeio Lúdico Cultural Florianópolis. Oradores/Convidados

13h15 – PAUSA PARA ALMOÇO

15h15 – SECRETARIADO: ACREDITAÇÃO DE PARTICIPANTES

15h30 – SESSÃO 9 TEMA 2

MODERADOR: ROSA MADRUGA OU HELENA CHRYSTELLO

ORADOR 29 FERNANDA SANTOS Universidade Federal Santa Catarina/Univ Lisboa Brasil tema 2 O percurso formativo de Vieira no Colégio de Bahia: a formação no Brasil do imperador de Língua Portuguesa

ORADOR 30 GENÉSIO S. SOUZA Universidade Estado Bahia Brasil tema 2 Aspetos toponímicos e a lusofonia lexical em Notícias do Brasil de Gabriel Soares de Sousa

ORADOR 31 ZAIDA FERREIRA Instituto Politécnico Guarda Portugal tema 6, Leslie Silko a contribuição de uma voz étnica para a recuperação do equilíbrio do planeta

ORADOR 32 ANA FRANCO CEAUL (Centro de Estudos Anglísticos da Universidade Lisboa Portugal tema 2, José Rodrigues Miguéis: entre Lisboa e Nova Iorque, com escala em Bruxelas e no Rio de Janeiro

ORADOR 33 ELISA GUIMARÃES Universidade São Paulo/Universidade Mackenzie Brasil tema 2 Camões nas águas da intertextualidade

ORADOR 34 JOSANE DE OLIVEIRA Universidade Estadual Feira de Santana Bahia Brasil tema 3.2 O futuro da língua portuguesa em 3cantos do mundo Angola, Brasil Portugal

17h – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

17h30 – MODERADOR: VASCO PEREIRA DA COSTA

ORADOR 35 ISABEL PONCE DE LEÃO Universidade Fernando Pessoa Porto Portugal tema 2, A biblioteca de Agustina Bessa Luís: de Camões a Manuel Alegre

ORADOR 36 Mª CARMO MENDES Universidade Minho Braga Portugal tema 3.2 Agustina Bessa Luís: diálogos literatura pintura

ORADOR 37/38 ALINE KRÜGER E SANDRA MAKOWIECKY Universidade Estado Santa Catarina Brasil /tema 2: Franklin Joaquim Cascaes: memória manuscrita na arte de escrever

ORADOR 39/40 VANILDE GHIZONI e SÉRGIO NAPPI Universidade Federal Santa Catarina Brasil/ tema 2 Franklin Cascais escultor e a preservação do seu acervo

18h30 – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

19h – Sessão Paralela 5 TEATRO (AUGUSTO DE ABREU /CRISTINA VIANNA ANUNCIAM): CIA PALAVRA E ATO/NAQ: “EU, PESSOA E OS OUTROS EUS” +++ CIA PALAVRA E ATO/NAQ: “PORQUE HOJE É SÁBADO” ”

20h30 – JANTAR

9 DE ABRIL

09h – SECRETARIADO: ACREDITAÇÃO DE PARTICIPANTES

09h30 – SESSÃO 11 TEMA 2

MODERADOR: ANABELA MIMOSO

ORADOR 41 ANA LUÍSA OLIVEIRA Universidade São Paulo Brasil tema 2, Camilo e Balzac a crítica social sob uma perspetiva comparada

ORADOR 42 ELENA LAMEGO Ass. Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses Brasil tema 2, O poeta, o padre, a história: auto do frade de João Cabral de Melo Neto

ORADOR 43 ISA SEVERINO Instituto Politécnico Guarda, Portugal tema 2, As relações entre a vida e a escrita na obra poética de Florbela Espanca

ORADOR 44 Mª TERESA NASCIMENTO Universidade Madeira tema 2, Os prefácios na obra de Almeida Garrett – afirmação autoral, “Lenda Bibliográfica, Ideário Estético e Questão de Moda também

10h30 – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

11h – SESSÃO 12 TEMA 2

MODERADOR: HELENA ANACLETO-MATIAS ou DINA FERREIRA

ORADOR 45 ELISA BRANQUINHO Instituto Politécnico Guarda Portugal tema 2 José Rodrigues dos Santos: a vida num sopro

ORADOR 46 GISLANE SIQUEIRA Instituto Educacional Teresa Martin São Paulo Brasil tema 2 Tributo a Pero Vaz de Caminha

ORADOR 47 MANUEL J. SILVA Universidade Minho, Braga Portugal tema 2, O Anti-mito sebastianista no Conquistador de Almeida Faria

11h45 – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

12h15 – Sessão Paralela 6 MÚSICA AÇORIANA: PIANO E CORDAS) (AUGUSTO DE ABREU /CRISTINA VIANNA ANUNCIAM) ANA PAULA ANDRADE (CONSERVATÓRIO DE PONTA DELGADA) E ORQUESTRA DE CORDAS DA UNIVERSIDADE DE MÚSICA DE SANTA CATARINA

13h15 – PAUSA PARA ALMOÇO

15h15 – SECRETARIADO: ACREDITAÇÃO DE PARTICIPANTES

15h30 – SESSÃO 13

MODERADOR: ROSÁRIO GIRÃO

ORADOR 48 ANABELA SARDO Instituto Politécnico Guarda, Portugal tema 2, Velhas histórias, contos de fadas ou pesadelos? Ana Teresa Pereira

ORADOR 49 DINA FERREIRA Universidade Sorbonne Paris V França tema 5.5 Uma nova Academia: saber científico e vida comum

ORADOR 50 JOSANE DE OLIVEIRA Universidade Estadual Feira de Santana Bahia Brasil tema 3.2 O futuro da língua portuguesa em 3cantos do mundo Angola, Brasil Portugal

16h15 – DEBATE seguido de PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

16h45 – SESSÃO 14

MODERADOR: LUCIANO PEREIRA ou ROSA MADRUGA

ORADOR 51/52 Manuel Fernandes/AURÉLIA Armas FERNANDES, Portugal/Açores, Tema 1 Acordo ortográfico, a difícil remoção dos obstáculos

ORADOR 53 INÊS Carmelita LOHN Ass. Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses Brasil tema 1, Flores e cicatrizes

ORADOR 54 LUCIENE PAVANELO Universidade São Paulo Brasil tema 2 repensando paradigmas: a visão camiliana e macediana sobre o discurso naturalista

SUPLENTE: ORADOR 55 SANTA INEZE ROCHA TEMA 1 Instituto Cultural Português, rio Grande do Sul, Brasil As ilhas açorianas do arquipélago e a décima ilha

17h30 – DEBATE PAUSA PARA CHÁ DA GORREANA 15 MINUTOS

18h – SESSÃO 15 ENCERRAMENTO, CONCLUSÕES E PROPOSTAS

MODERADOR: CHRYS CHRYSTELLO

EVANILDO BECHARA, MALACA CASTELEIRO, CONCHA ROUSIA, VASCO PEREIRA DA COSTA, BEATRIZ MADRUGA PINHEIRO

19h – ENCERRAMENTO OFICIAL DAS SESSÕES Por representantes do Governo Estadual de Sta Catarina, Verónica Almeida adjunta do Presidente da Câmara Municipal da Lagoa (Açores); Patronos dos Colóquios Professores Evanildo Bechara e Malaca Casteleiro, Concha Rousia, da Academia Galega, Chrys Chrystello, Presidente da Comissão Executiva dos Colóquios e delegados dos Colóquios em Santa Catarina: Rosa Beatriz Madruga Pinheiro, Augusto Abreu e Cristina Vianna.

JANTAR DE DESPEDIDA.

Lançado edital para contratação de instrutores para oficinas de arte no Departamento Artístico Cultural

12/03/2010 12:22

A Universidade Federal de Santa Catarina lançou edital para contratação de instrutores para as Oficinas de Arte do Departamento Artístico Cultural (DAC). As propostas já podem ser encaminhadas e a licitação será através de pregão eletrônico a ser realizado no dia 25 de março. As orientações para os interessados estão no edital publicado no site www.ufsc.br/cpl .

É uma oportunidade aos artistas e profissionais de arte da comunidade para participarem de projeto de extensão da UFSC. A Universidade, através de recursos institucionais, realiza mais esta ação de apoio e valorização da arte e da cultura, e se empenha para atender a demanda por cursos e oficinas na UFSC.

Segundo Zeca Pires, cineasta e diretor do DAC, a licitação para os ministrantes das oficinas é uma nova experiência da UFSC e visa melhorar a relação instrutores-alunos-coordenação na formação artística e se adequar às normas legais. “A idéia é que a cada ano vá se aperfeiçoando o processo licitatório que, ao meu ver, estabelece uma relação mais digna para instrutores e público alvo”, explica Zeca Pires.

Há algumas décadas o DAC vem realizando cursos e oficinas livres de arte com os profissionais existentes no departamento, mas a demanda pelas atividades, tanto por parte da comunidade universitária quanto da externa, é sempre maior. Com este edital, a UFSC ampliará o número de profissionais das artes, o número de linguagens artísticas a serem oferecidas e, consequentemente, ampliará o número de vagas à comunidade.

O edital prevê a contratação de oito instrutores para atenderem 235 vagas em oficinas de arte. As novas atividades acontecerão em dois semestres deste ano, nas seguintes modalidades: Violão Clássico (nível iniciante e nível intermediário), Violão Popular (nível iniciante e nível intermediário), Canto e Técnica Vocal (nível iniciante), Cinema Digital/Documentário, Cerâmica Artística, Teatro: Os primeiros jogos, o ritmo / O corpo e o movimento mímico / A voz: corpo e emoção.

O DAC continua realizando as oficinas tradicionalmente ministradas pelos profissionais da casa, que estão com inscrições abertas a partir de 15 de março. Veja no site www.dac.ufsc.br, em Cursos e Oficinas de Arte, as atividades oferecidas neste primeiro semestre. Os cursos e oficinas livres de arte fazem parte de projeto de extensão do Departamento Artístico Cultural.

Atuação do DAC

Vinculado à Secretaria de Arte e Cultura da UFSC, o DAC desenvolve atividades de arte e cultura com ações de ensino, pesquisa, produção e extensão. Entre elas estão:

– Exposições periódicas de arte contemporânea e encontros com o artista, na Galeria de Arte da UFSC, com pauta semestral aberta para seleção de interessados.

– Produção cinematográfica, parcerias e apoio a produções catarinenses.

– Apresentações do Coral da UFSC em eventos e escolas da comunidade e projetos de musicoterapia.

– Montagens teatrais, apresentadas na cidade e região e/ou em festivais estaduais, nacionais e internacionais.

– Projeto 12:30, com eventos semanais de música, teatro e dança na Concha Acústica, no Teatro da UFSC e em escolas catarinenses. Inscrições abertas para apresentações de artistas e grupos no campus da UFSC.

– Midiateca Arte na Escola – Polo UFSC: com acervo de DVDs, livros e materiais pedagógicos sobre Arte para consulta e empréstimos.

Para mais detalhes, veja os links dos projetos e atividades no site do DAC ou acompanhe as Notícias publicadas em www.dac.ufsc.br

Serviço:

O QUÊ: Edital para contratar instrutores para as Oficinas de Arte do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC

QUANDO: Prazo para encaminhamento de propostas: A partir de 10/03/2010 até dia 25/03/2010 às 8h14min, exclusivamente por meio do sistema eletrônico. Data e hora para abertura da sessão: Dia 25/03/2010 às 8h15min.

ONDE: Edital: www.ufsc.br/cpl / Encaminhar propostas: http://www.comprasnet.gov.br

INFORMAÇÕES: Edital disponível em www.ufsc.br/cpl

Fonte: CW/JW – Assessoria de Imprensa do DAC: SECARTE: UFSC – www.dac.ufsc.br

Últimos dias para inscrições de candidatos no programa Conexões de Saberes

12/03/2010 11:56

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC está com inscrições abertas para o processo seletivo de bolsistas para a edição 2010 do Programa Conexões de Saberes. Serão selecionados até 40 estudantes de origem popular, dos diversos cursos presenciais de graduação da UFSC sediados em Florianópolis. O objetivo do programa é contribuir para o ingresso e a permanência destes jovens nas universidades públicas brasileiras.

O processo de seleção vai até o dia 16 de março (veja cronograma abaixo). O resultado será divulgado no dia 30 de março, no site www.prpe.ufsc.br. Os selecionados receberão bolsa no valor de R$ 364,00 para desenvolver 20 horas semanais de atividades em diferentes projetos.

O programa Conexões de Saberes também proporciona aos alunos a participação em cursos de metodologia científica e de línguas estrangeiras, e apoia a presença em eventos científicos. Além disso, são formados grupos de estudos para a realização de seminários sobre temas como ações afirmativas de acesso e permanência no ensino superior.

Para participar os candidatos não poderão estar cursando as duas últimas fases do curso, nem ter vínculo empregatício, outro tipo de bolsa institucional ou de entidades externas.

A partir das bolsas e da integração a projetos de pesquisa e extensão, o Conexões de Saberes oferece a jovens universitários de origem popular a possibilidade de produzir conhecimentos científicos e de intervir em sua realidade. O programa é uma iniciativa do Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), e tem execução financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

Cronograma e orientações para inscrições na UFSC:

– 1° a 15 de março: os candidatos devem obter a aprovação do cadastro socioeconômico na Coordenadoria de Serviço Social da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), localizada no térreo do prédio da Reitoria da UFSC (informações sobre o cadastro estão disponíveis em www.prae.ufsc.br).

– 15 e 16 de março: os candidatos devem entregar na sala do Programa Conexões de Saberes, localizada no último andar do prédio da editora da UFSC, no horário das 9h às 12h, ou das 14h às 18h, em um envelope fechado, a ficha de inscrição preenchida e assinada e o comprovante (assinado pela Coordenadoria de Serviço Social da PRAE) da aprovação do cadastro socioeconômico.

– Junto a este material deve ser entregue uma cópia dos seguintes documentos: carteira de identidade, histórico de ensino fundamental e médio; histórico escolar da UFSC atualizado; comprovante de matrícula no semestre 2010-1 e grade de horários; comprovante de residência; comprovantes atualizados de renda e de residência dos pais; comprovante do grau de instrução dos pais.

– A ficha de inscrição e o comprovante que deverá ser assinado na PRAE estão disponibilizados no site da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (www.prpe.ufsc.br) ou em www.conexoes.ufsc.br.

– Os candidatos que tiverem as inscrições homologadas deverão comparecer em dia e local determinados para entrevista.

Critérios de seleção:

a) Critérios primordiais

I. soma da renda mensal dos pais ou responsáveis não superior a seis salários mínimos mensais;

II. morar ou ser oriundo de espaços populares;

III. escolaridade dos pais ou responsáveis pela criação não superior ao ensino fundamental;

b) Critérios complementares:

IV. proveniência de escola pública;

V. ser negro ou indígena;

VI. ter histórico de engajamento em atividades coletivas cidadãs em suas comunidades de origem.

Mais informações no Edital / no site do Projeto Conexões de Saberes / Telefone (48) 3721-8303

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Abertas inscrições para o II Concurso de Cartazes e Redações sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas escolas

12/03/2010 11:52

Estão abertas até o dia 10 de maio as inscrições para o II Concurso de Cartazes sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas Escolas. O evento é promovido pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) do Laboratório de Antropologia Social da UFSC. Tem também apoio do Núcleo de Educação e Prevenção, da Secretaria Estadual de Educação.

O concurso tem como objetivo discutir as violências contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTT) nas escolas da Grande Florianópolis. A iniciativa faz parte das atividades do Dia Municipal contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia (17 de maio), instituído por lei no município de Florianópolis.

Há duas categorias de participação. Uma, de cartazes, para estudantes de escolas públicas do ensino médio e fundamental de Santa Catarina . Outra foi criada criada nesta 2ª edição do prêmio e prevê redações, sendo direcionada a estudantes de graduação em Pedagogia e/ou de cursos de licenciatura de várias disciplinas e de todas as universidades do Estado.

Para a primeira, estudantes de ensino médio e fundamental devem formar grupos, coordenados por uma professora, e confeccionar um cartaz que aborde temas relacionados às violências contra LGBTTT. Para a segunda, estudantes de graduação devem enviar uma redação sobre a mesma temática. Estudantes vencedores nas duas modalidades serão premiados com livros sobre gênero e sexualidade. Os prêmios coletivos relativos aos cartazes serão doados às bibliotecas de suas escolas.

O I Concurso de Cartazes aconteceu em maio de 2009 com a participação de 97 alunas de quatro escolas de Florianópolis. O evento faz parte do projeto de extensão Papo Sério (oficinas de gênero e sexualidade), apoiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

O edital do Concurso e mais informações podem ser obtidas no site www.nigs.ufsc.br e/ou http://sites.google.com/site/concursonigs e as dúvidas esclarecidas através do e-mail nigsnuc@cfh.ufsc.br ou do telefone 3721-9890 (Ramal 25) no horário comercial.

Abertas inscrições para bolsa de mestrado na Universidade de Leiden

12/03/2010 11:49

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) e a Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter) da UFSC lançaram nesta terça-feira (9/3) o edital do Programa de Bolsa de Excelência Platinum Leiden. O objetivo é possibilitar a mobilidade de um estudante de mestrado e assim ampliar as relações acadêmicas entre a UFSC e a Universidade de Leiden, na Holanda.

Será concedida uma bolsa para a área de Estudos Latino-Americanos e Caribenhos, na subárea de Literatura Latino-Americana ou na de História Latino-Americana, para o período de setembro de 2010 a junho de 2011. O benefício cobre taxas e anuidade, além de 10.000 euros para despesas de seguro-saúde, alojamento, refeições e transporte.

As inscrições devem ser feitas entre os dias 10 e 17 de março, na Sinter. É preciso levar os seguintes documentos: diploma e histórico escolar do curso de graduação; histórico escolar e atestado de matrícula do mestrado em curso; plano preliminar de trabalho na Universidade de Leiden e uma carta de motivação, de até 500 palavras, explicitando razões pelas quais deveria ser escolhido para a bolsa. A divulgação do resultado será no dia 23 de março, a partir das 17h, na PRPG e no site da Sinter.

Mais informações no edital ou (48) 3721-8739

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC distribui agenda 2010 à comunidade universitária

12/03/2010 10:29

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis está distribuindo para os calouros e a comunidade universitária a Agenda UFSC 2010, que traz informações sobre todos os setores da instituição, as pró-reitorias, os centros de ensino, os departamentos, os cursos e os serviços prestados aos públicos interno e externo da universidade. Elaborada pela Agência de Comunicação (Agecom), ali é possível encontrar, por exemplo, dados sobre as bolsas oferecidas aos acadêmicos, os cursos extracurriculares, os laboratórios, a ouvidoria, a política de ações afirmativas, o trote solidário, a Moradia Estudantil e o Restaurante Universitário.

A Agenda UFSC também é útil para a mobilidade dos estudantes, porque traz informações sobre as linhas de transporte coletivo que atendem a região onde a universidade está instalada, lista de telefones úteis e como se dá o acesso aos serviços de assistência médica e psicológica. Entre outros itens, os alunos podem conhecer o funcionamento da Biblioteca Universitária e as opções oferecidas pelo Centro de Cultura e Eventos, o Núcleo de Estudos Açorianos, o Parque Viva Ciência e o planetário.

Outro atrativo são as fotos que mostram a evolução da universidade, desde o período anterior à criação até os dias de hoje, passando pelos momentos mais marcantes, como a assinatura de atos de nomeação de professores pelo presidente Juscelino Kubitscheck, a construção dos primeiros prédios no campus da Trindade, as manifestações estudantis dos anos 70 e 80, a visita do escritor José Saramago (que recebeu o título Doutor Honoris Causa da instituição, em 1999) e a expansão da universidade, através dos campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá.

A capa da agenda, cujo fundo é o painel de Rodrigo de Haro que está na fachada do prédio da Reitoria, traz o selo comemorativo dos 50 anos da universidade, criada em 1960. A cada ano, a agenda vem sendo aperfeiçoada e agregando novas informações, de forma a atender a todas as necessidades dos estudantes e da comunidade universitária.

Mais informações nos sites www.ufsc.br e www.50anos.ufsc.br.

Emanuele Coccia é primeiro convidado da UFSC no ciclo Pensamento no Século XXI

12/03/2010 10:02

Um workshop, o lançamento do livro ´A vida sensível` e uma conferência com o filósofo italiano Emanuele Coccia, professor da Universidade de Freiburg, na Alemanha, abrem na próxima semana na UFSC o ciclo Pensamento no Século XXI.

Na terça-feira, o antigo assistente de Giorgio Agamben (responsável pela edição italiana da obra de Walter Benjamin, o filósofo e sociólogo associado à Escola de Frankfurt e a conceitos como indústria cultural e cultura de massa) ministra workshop no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Com o título ´A hierarquia e a divinização do social`, o encontro é gratuito, será oferecido em italiano, com tradução sucessiva, e não há necessidade de inscrições. Acontece a partir de 17 horas, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC.

Na quinta-feira, dia 18, Emanuele Coccia, autor de ´A transparência das imagens. Averrois e o averroismo` e co-autor, com Agamben, de ´Anjos. Hebraismo, Cristianismo, Islã`, lança livro e ministra palestra na UFSC. A partir de 18h, no auditório da Reitoria, apresenta ´A vida sensível`, sua obra mais recente, que aborda a questão das imagens como puro meio. O lançamento no Brasil é simultâneo à apresentação de tradução para o espanhol e antecipa tradução para o francês. Depois do lançamento, Coccia profere conferência com o título ´Anjos`, referência à obra ´Anjos. Hebraismo, Cristianismo, Islã`, publicação com mais de duas mil páginas. Haverá tradução simultânea no local.

O ciclo Pensamento no Século XXI faz parte da agenda de comemorações dos 50 anos da UFSC e trará até dezembro para Florianópolis uma série de autores renomados. Entre eles, Liliane Meffre (editora da obra de um dos mais irreverentes e criativos críticos de arte do século passado, Carl Einstein); o crítico cultural norte-americano Chris Dunn (especialista em contra-cultura); o escritor e cineasta Edgardo Cozarinski e o conceituado escritor argentino Alan Pauls, autor de O pudor do pornógrafo.

Outro convidado é o escritor português Gonçalo Tavares que, em 2005, recebeu o prêmio Saramago e, na sequência, o mais importante reconhecimento para originais em língua portuguesa, o Prêmio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso, com o livro O Senhor Valéry.

Estão ainda previstas conferências com o crítico Paulo Herkenhoff, de respeitada trajetória como curador da Bienal de São Paulo e diretor do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro; com o professor Hal Forster, diretor do Museu de Arte de Princeton University e, encerrando a série, em novembro, com o filósofo italiano Mario Perniola, cujas obras sobre o situacionismo e sobre o enigma foram lançadas no Brasil no fim de 2009.

Mais informações sobre o ciclo:

– Maria de Lourdes Alves Borges / Secretária de Cultura e Arte da UFSC / secarte@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-8304

– Maria Lúcia de Barros Camargo / Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSC / Fone: 3721-8314

– Raúl Antelo, professor titular do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da UFSC / antelo@iaccess.com.br

Inscrições para o Programa para Apoio a Projetos de Extensão encerram na segunda-feira

12/03/2010 09:57

Devem ser realizadas até segunda-feira, 15 de março, as inscrições para o Programa para Apoio a Projetos de Extensão (PROBOLSA) 2010. Serão disponibilizadas 400 bolsas, das quais 150 destinadas a alunos com cadastro socioeconômico aprovado na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE).

As bolsas serão liberadas somente após a assinatura do Termo de Compromisso e entrega de documentos dos documentos, cuja relação encontra-se na página do Departamento de Apoio a Projetos de Extensão: www.dpe.ufsc.br.

A bolsa é um auxílio financeiro que a UFSC proporciona a estudantes de graduação visando incentivar a participação no processo de interação entre universidade e sociedade. Visa também intensificar o aprimoramento do processo ensino-aprendizagem através do envolvimento de professores e alunos em situações concretas de ensino e pesquisa viabilizadas pelas atividades de extensão.

Para pleitear o PROBOLSA o docente tem que pertencer ao quadro de pessoal permanente da universidade e estar no efetivo exercício de suas atividades. É necessário também ser coordenador de projeto (s) de extensão nos requisitos do edital e ter seu projeto devidamente cadastrado no Sistema de Registro de Ações de Extensão (SIRAEX/Notes).

Cada professor poderá inscrever no máximo dois projetos e concorrer a no máximo duas bolsas (uma em cada projeto ou duas em um mesmo projeto), que além de cadastrado no SIRAEX deve ser aprovado pelo respectivo Departamento de Ensino até 14 de março.

A inscrição ao PROBOLSA deverá ser feita online em http://dep.ufsc.br:8080/proextensao seguindo-se as instruções especificadas no edital. O requerente também deve ter o CV Lattes atualizado na base de dados do CNPq até 16 de março, data do início do processo de homologação das inscrições. Os critérios do processo de seleção, acompanhamento e avaliação, também estão explicitados no Edital. O período de participação no programa vai de abril de 2010 a março de 2011.

Acesse o Edital em www.dpe.ufsc.br/arquivos/edital_probolsas_2010.pdf

Cronograma:

– Inscrições: 1º a 15 de março

– Data limite para aprovação do Projeto pelo Colegiado do

Departamento do Coordenador: 14 de março

– Homologação das inscrições: 17 de março

– Qualificação das solicitações pelas Comissões da UFSC

18 a 28 de março

– Divulgação dos contemplados: até 6 de abril

– Assinatura do Termo de Compromisso/ Entrega de

documentos do(s) bolsista(s): Até as 12h do dia 12 de abril

– Preenchimento do Relatório Final: Até 30 de abril de 2011

Mais informações:

Departamento de Projetos de Extensão / Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão. Prédio da Reitoria / 2º andar

Tel: 3721-9021 e 3721-9344

www.dpe.ufsc.br

Por Alita Diana/jornalista da Agecom/UFSC

Departamento Artístico Cultural abre inscrições para cursos e oficinas de arte

12/03/2010 09:49

São cerca de 12 modalidades e 300 vagas

São cerca de 12 modalidades e 300 vagas

O Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC abre inscrições para cursos e oficinas de arte que serão oferecidas no primeiro semestre de 2010. Algumas atividades são gratuitas e em outras há apenas uma taxa semestral de R$ 50. As inscrições deverão ser feitas na secretaria do DAC / Igrejinha da UFSC, a partir de segunda-feira, 15 de março, das 9h às 18h. Há cerca de 300 vagas.

Cada oficina do DAC lida com uma forma de arte, possibilitando aos alunos uma experiência estético-pessoal ligada ao entendimento artístico. Esse objetivo colabora para criar nos alunos um senso crítico, necessário para a compreensão da sociedade.

Oficinas:

Jogo Teatral – corpo, espaço, voz: Ministrado por Biange Cabral: professora de graduação e pós-graduação em Teatro do Ceart/Udesc. A docente ganhou prêmios nacionais e é mestre em Teatro pela USP e PhD em Drama pela UCE/Inglaterra.

Figurino para Cinema e Teatro: (iniciantes e avançada). Ministrada por Lou Hamad: mestre em moda e criação pela Universitè Lumière Lyon2, França; prêmio de melhor figurino no Festival Nacional de Cinema de Vitória-ES; prêmio de figurinos na França; coordenadora de intercâmbio cultural com a cidade de Saint-Etiènne.

Oficina Permanente de Teatro – OPT: Coordenada por Carmen Fossari: mestre em Literatura Brasileira, pela UFSC, com opção em Teatro, ganhou prêmios nacionais, dirigiu e produziu mais de 60 peças teatrais nas categorias de teatro adulto, infantil de títeres e de rua.

Pintando Nossa Identidade: Ministrada por Rose Mery de Lima: formada em Pedagogia; coordenadora do projeto Recriando na Comunidade (DAC/UFSC) e aluna de especialização em História da Arte (Unisul).

Grupo de Canto para Iniciantes: Ministrado por Miriam Moritz: formada em Música pela Udesc (1987), onde estudou flauta transversa, canto e canto coral. Desde 2004 é regente do Coral da UFSC e coordena os novos projetos de extensão Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC (atividade com vagas esgotadas).

Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC: Coordenado por Miriam Moritz. Estão previstas bolsas de extensão para participantes que sejam alunos de graduação da UFSC. Há vaga também para pianista, aluno de graduação da UFSC, para acompanhar o coral, madrigal e a orquestra de câmara. Candidatos deve ter leitura à primeira vista, técnica de música erudita, leitura de cifras em música popular brasileira e disponibilidade às terças e quintas das 19h às 22h, além de alguns dias à tarde. Os interessados devem enviar e-mail com breve currículo e procurar o DAC no período da tarde. Contato: coraldaufsc@dac.ufsc.br. E ainda há vagas para voz masculina (baixo) no Coral da UFSC.

Recriando na Comunidade: Cursos e assessorias para eventos de recreação e lazer. Coordenado por Rose Mery de Lima.

Oficinas do Arte na Escola – Polo UFSC: As oficinas do polo para este ano estão em planejamento. O Grupo de Estudos do polo se reúne às sextas-feiras, na Casa do Divino (DAC), no período da manhã.

Novos Instrutores para Oficinas de Arte do DAC

A Universidade Federal de Santa Catarina está lançando edital para contratação de instrutores para as Oficinas de Arte do DAC, o Departamento Artístico Cultural da UFSC. As propostas já podem ser encaminhadas e a licitação será através de pregão eletrônico a ser realizado no dia 25 de março. As orientações para os interessados estão no edital publicado no site www.ufsc.br/cpl .

Mais informações sobre os Cursos e Oficinas de Arte, pelo site http://www.dac.ufsc.br/destaques_cursos_oficinas.php ou pelos telefones (48) 3721-9348 e 3721-9447.

Serviço:

O QUÊ: DAC abre inscrições para oficinas no primeiro semestre de 2010

ONDE: inscrições na secretaria do Departamento Artístico Cultural – Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANDO: a partir de 15 de março, das 9h às 18h.

QUANTO: algumas oficinas são de graça, outras têm uma taxa semestral de R$ 50.

CONTATO: no site www.dac.ufsc.br / em http://www.dac.ufsc.br/destaques_cursos_oficinas.php / telefones (48) 3721-9348 e 3721-9447.

Fonte: José Wilson O. Fontenele – Acadêmico de Jornalismo – Assessoria de Imprensa do DAC / SeCArte / UFSC

Leia também:

– Lançado edital para contratação de instrutores para oficinas de arte no Departamento Artístico Cultural

Ministro Paulo Vannuchi profere conferência sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos

11/03/2010 18:00

O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (DCE/UFSC) promove a conferência “Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3” e tem como palestrante o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direito Humanos.

A conferência será realizada na segunda-feira, dia 15/3, às 19h, no Centro de Cultura e Eventos e faz parte da Semana de Recepção aos Calouros, organizada pelo DCE – Gestão Canto Geral.

O evento é gratuito e aberto à comunidade acadêmica. Haverá espaço para perguntas.

Outras informações pelo e-mail rsartont@gmail.com.