DAC oferece 175 novas vagas em oficinas

18/03/2010 12:43

O Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Arte de Cultura SecArte) da UFSC publicou edital para a contratação de instrutores para suas oficinas. A licitação acontecerá através de pregão eletrônico no dia 25 de março, próxima quinta-feira, e as propostas já podem ser encaminhadas.

Desde 2004, os cursos oferecidos eram ministrados apenas pelos profissionais o departamento. Com o aumento da procura foi necessário ampliar o número de colaboradores, de oficinas e de vagas destinadas às comunidades universitária e externa. O edital prevê a contratação de oito instrutores e criação de cinco cursos, como Violão Popular, Cinema Documentário e Cerâmica. Três professores vão lecionar novas disciplinas dentro da Oficina Permanente de Teatro.

As oficinas de arte do DAC começaram a ser oferecidas na década de noventa. Até 2004, instrutores de fora do departamento ministravam cursos. Os alunos pagavam a mensalidade ao instrutor que repassava 15% ao departamento. No mesmo ano, a prática foi proibida pela UFSC, o que fez com o número de cursos caísse de 23 para 12. “O edital desse ano, além de oferecer mais vagas à comunidade, é um avanço porque valoriza o instrutor de arte. É a maneira correta de oferecer espaço para o seu trabalho e de pagar esse trabalho” explica o diretor do Departamento Artístico e Cultura e cineasta,

Zeca Pires.

No ano passado, 323 alunos se inscreverem nas 12 oficinas oferecidas. Entre elas, o canto coral, o jogo de interpretação e os cursos de teatro. Os trabalhos desenvolvidos nas oficinas são levados à comunidade através demontagens teatrais, apresentações dos corais e grupos de canto e exposições dentro e fora da universidade. “Só no ano passado, o Coral da UFSC se apresentou nove vezes. Esse ano eles estão ensaiando um repertório especial para comemorar os 50 anos da UFSC”, conta Zeca.

Abertas ao público acadêmico e à comunidade em geral, a maioria das aulas é ministrada no Teatro e na Igrejinha da UFSC. As inscrições para as oficinas tradicionalmente oferecidas já estão abertas. Os interessados devem ir até à Secretaria do DAC, localizada em frente à Praça Santos Dumont, das 9h às 18h e preencher um formulário. Para confirmar a inscrição, o aluno precisa depositar uma taxa semestral de R$50,00 na conta do departamento no Banco do Brasil. Os cursos começam no dia 5 de abril, mas pode haver alterações no cronograma. Não há previsão para o começo das novas oficinas, que depende da contratação dos professores.

Mais informações:

e-mail: Departamento de Artes e Cultura (DAC) – dac@dac.ufsc.br

site: www.dac.ufsc.br

tel: DAC – (48) 3721-9348 e 3721-9447

Por Ingrid Fagundez/bolsista de jornalismo na AGECOM

Encontro Municipal da Juventude terá espetáculos e ações sociais

18/03/2010 11:53

A Universidade Federal de Santa Catarina, em conjunto com a Prefeitura Municipal de Florianópolis e a Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Juventude, realiza no dia 24 de março, quarta-feira, no Centro de Cultura e Eventos e Concha Acústica, das 9h às 18h, o 1º Encontro Municipal da Juventude. Será um dia inteiro de espetáculos, ações sociais, apresentações culturais, oficinas, lazer/esportes, palestras e workshops.

Nas quatro salas em frente ao auditório principal do Centro de Cultura e Eventos, serão oferecidos os serviços gratuitos de emissão de carteira de identidade (com fotografia feita na hora), título de eleitor, CPF e carteira de trabalho.

A programação do evento prevê a abertura dos stands, às 9h; abertura oficial, às 9h30, com a participação da banda da Polícia Militar do Estado; mesa-redonda sobre “Profissões do Futuro”, às 11h; palestra sobre “Sexualidade na Juventude”, às 14h; palestra sobre “Comportamento no Ambiente de Trabalho”, às 15h; palestra sobre “Jovens nas Forças Armadas, Exército”, às 16h; palestra institucional sobre os bombeiros, às 17h; e apresentação de encerramento, com street dance, às 18h.

Na Praça da Cidadania, em frente à Concha Acústica, acontecerão a abertura dos stands e oficinas, às 9h; apresentação do Canil da Polícia Militar, às 11h30; exibições de boi de mamão, às 12h; e concerto com a Banda UFSC, dentro do Projeto 12:30.

Nutrição abre vagas para mestrado

18/03/2010 11:41

Estão abertas de 24 de março a 23 de abril as inscrições para o mestrado do programa de pós-graduação em Nutrição, com início em agosto. O processo de seleção se dará em quatro fases, com a divulgação do resultado final em 24 de maio.

A primeira fase da seleção se dará 28 de abril, com a divulgação da lista de inscrições aprovadas.

A única prova prevista será realizada em 30 de abril e avaliará os conhecimentos do candidato em nutrição e inglês básico.

A lista de aprovados sai no dia 10 de maio, quando começa a análise de currículos, com o resultado no dia 17. o período de entrevistas se inicia dia 21 e estende até dia 24. As listas de aprovados das quatro etapas serão disponibilizadas no site www.ppgn.ufsc.br e no mural da Secretaria do Programa de Pós-Graduação. Para cada fase de seleção, será dada uma nota de 0 a 10, com nota mínima para aprovação de 7.

O Programa de Pós-Graduação em Nutrição possui duas linhas de pesquisa: Diagnóstico e Intervenção Nutricional em Coletividades, que trata de estudos epidemiológicos nutricionais, avaliação de políticas e programas de alimentação e nutrição, estudos sobre Unidades de Alimentação e Nutrição e Estudo Dietético e Bioquímico relacionado com o estado Nutricional, sobre o estudo de dietas e ingestão alimentar em situações normais e/ou de stress, em nível experimental e clínico.

Serão disponibilizadas até 24 vagas, de acordo com as linhas de pesquisa e com a disponibilidade dos professores orientadores. A primeira linha possui nove professores e a segunda, cinco.

O edital do programa será disponibilizado em breve no site www.ppgn.ufsc.br.

Para mais informações: posnutricao@ccs.ufsc.br ou (48) 3721-5138.

Por Vinicius Schmidt/bolsista de Jornalismo na Agecom

Escultura “Boitatá Incandescente” será inaugurada no dia 25 de março

18/03/2010 10:57

O artista Laércio Luiz     Foto: Paulo Noronha

O artista Laércio Luiz Foto: Paulo Noronha

Foi marcada para o dia 25 de março, às 17h, a inauguração da escultura “Boitatá Incandescente”, do artista plástico Laércio Luiz, que passa a compor o cenário do lago situado entre o Centro de Convivência e o Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina, no campus da Trindade. O projeto, aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura, obteve recursos do Funcultural e foi viabilizado, também, pelo apoio de professores e laboratórios dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Engenharia Mecânica da UFSC. A inauguração faz parte das comemorações dos 50 anos da UFSC.

Mesclando elementos da arte popular (a presente versão faz uma releitura de escritos do folclorista Franklin Cascaes) com tecnologia (pela possibilidade de transmitir imagens da universidade pela web, a partir de câmeras instaladas no topo da escultura), a obra de 13 metros de altura foi construída com 12 vigas da ponte Hercílio Luz, descartadas no início da reforma da antiga estrutura.

Nascido em São João Batista, no Vale do Tijucas, Laércio Luiz dos Santos é pintor, escultor, pesquisador de pigmentos naturais, carnavalesco e folclorista, e se diz influenciado por Franklin Cascaes, a quem homenageia nesta obra. A escultura que estará na UFSC faz, segundo ele, “um paralelo com o processo de verticalização da vida contemporânea”. Por isso, ele propõe “uma reflexão sobre a importância das horizontalidades nas relações sociais, quando os seres humanos poderão se aproximar mais de seus iguais e rever seus valores internos”.

Informações pelo telefone (48) 9607-6890, com o artista plástico Laércio Luiz.

IF-SC abre concurso público para preencher 292 vagas

17/03/2010 20:15

O Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC, antigo CEFET-SC) abriu inscrições para concurso público para professores e técnicos administrativos. Este é um dos maiores concursos públicos já realizados pelo IF-SC, com 292 vagas no total, para cargos de nível fundamental, médio e superior. As inscrições vão até 29 de março e devem ser feitas no site concursos.ifsc.edu.br.

As vagas estão distribuídas entre 16 cidades: Araranguá, Caçador, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Gaspar, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages, Palhoça, São José, São Miguel do Oeste, Urupema e Xanxerê. São 183 vagas para professor, com remuneração variando entre R$ 3.061,64 e R$ 6.359,01. Para técnicos administrativos, são 109 vagas, com remuneração entre R$ 1.568,99 e R$ 2.611,85.

As taxas de inscrição variam de R$ 50 a R$ 110, dependendo do cargo para o qual o candidato vai prestar o concurso. Há possibilidade de isenção do pagamento para o candidato que comprovar não ter condições de pagar a taxa.

Mais informações: concursos.ifsc.edu.br.

Conferência discute Programa Nacional de Direitos Humanos

17/03/2010 18:25

Depois da polêmica envolvendo o lançamento do Programa Nacional de Direitos Humanos, a comunidade universitária teve a oportunidade discutir o tema com o próprio Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Ele ministrou a conferência “Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3″, no auditório do Centro de Cultura e Eventos, na noite da segunda, 15/3, numa promoção do Diretório Central dos Estudantes (DCE). O ministro esclareceu aspectos polêmicos do Programa lançado pelo Governo Federal no início do ano, recebendo inúmeras críticas através da imprensa.

Por Paulo Liedtke/ Agecom

Foto: Carolina Dantas/ Bolsita de Jornalismo na Agecom

Brasil, Açores e Portugal debatem em Florianópolis futuro das fortalezas

17/03/2010 17:19

Fortaleza de São José da Ponta Grossa

Fortaleza de São José da Ponta Grossa

A história das fortalezas da Ilha de Santa Catarina se confunde com a própria história da cidade, que no dia 23 de março completa 284 anos e originou-se como lugar de defesa contra as invasões estrangeiras. De 31 de março a 2 de abril, a situação das fortalezas catarinenses, a importância da sua memória e as soluções para sua preservação estarão em debate junto com a realidade das fortificações de diversos estados do Brasil, Portugal e Uruguai.

No mês do aniversário de Florianópolis e no ano em que a Universidade Federal de Santa Catarina comemora meio século de sua fundação, a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (Secarte) promove dois grandes eventos para discutir a administração e preservação de fortificações no Brasil e no mundo: o VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e o Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações. Os eventos reunirão, no auditório da Reitoria, em Florianópolis, representantes de construções históricas de defesa de Santa Catarina, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, São Paulo, Açores e Uruguai. Em paralelo às apresentações e discussões, estão sendo preparadas uma mostra fotográfica e uma exibição de vídeos das fortificações participantes; exposição de maquetes das fortalezas da UFSC.

Durante o encontro, os gestores dos fortes apresentarão um panorama das ações desenvolvidas nas fortificações sob sua administração. Os paineis vão possibilitar uma troca de experiências no que diz respeito a questões que desafiam hoje todos os gestores: autossustentabilidade; parcerias e projetos; captação de recursos; corpo técnico; manutenção e conservação de edifícios e acervos; pesquisa e documentação; divulgação e difusão cultural; educação patrimonial; visitação e turismo, acessibilidade; uso adequado dos espaços e promoção de atividades artístico-culturais. O objetivo é compartilhar práticas criativas e bem-sucedidas de gestão visando a estabelecer intercâmbios e parcerias que ajudem a melhorar e modernizar a preservação desse patrimônio, explica Joi Cletison, coordenador do Projeto Fortalezas pela Secarte.

Participam do evento como representantes internacionais gestores do Forte de São Miguel, Fortaleza de Santa Teresa e Fortaleza del Cerro, localizados no Uruguai e Fortaleza de São Brás, em Ponta Delgada, localizada em Açores (Portugal). Por outros estados brasileiros estarão presentes gestores do Forte de Copacabana (Rio de Janeiro/RJ); Forte das Cinco Pontas (Recife/PE); Forte do Presépio (Belém/PA); Forte de São Marcelo (Salvador/BA); Casa do Trem Bélico (Santos/SP); Forte de São João (Bertioga/SP) e Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres da Ilha do Mel (Paranaguá/PR). De Santa Catarina, além das fortificações administradas pela UFSC na Grande Florianópolis (Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones, São José da Ponta Grossa e Bateria de São Caetano) também participam o Forte de Santa Bárbara, que hoje é sede da Fundação Cultural Franklin Cascaes.

A grande contribuição da UFSC às pesquisas nessa área iniciadas em 2005, com a realização do primeiro Seminário, no Uruguai, é apresentação de um Banco de Dados sobre Fortificações no Mundo (www.fortalezas.org), que permitirá a ampliação das informações disponíveis sobre essas construções históricas. Desenvolvido por Tonera e acessado pela internet em três idiomas desde 2008, o projeto já tem cadastradas mais de 850 fortificações de vários países, entre eles Uruguai, Brasil, Chile e Colômbia.

O Banco de Dados foi desenvolvido para funcionar em forma de rede colaborativa, numa espécie de comunidade virtual de investigadores e instituições interessadas na história e na preservação das fortificações em todo o mundo, enfatiza o arquiteto Roberto Tonera, coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia e um dos responsáveis pela preservação das fortalezas da UFSC. “Pretendemos agora avançar com essas pesquisas e disponibilizar os resultados alcançados a um público ainda maior”, espera ele. Durante os seminários, os participantes poderão fazer consultas monitoradas ao Banco de Dados e também ao CD-ROM Fortalezas Multimídia.

Veja a programação

No terceiro dia (2/4) está prevista uma visita técnica às Fortalezas de Anhatomirim e Ratones, num passeio de escuna aberto a todos os participantes inscritos no evento.

Informações:

http://www.fortalezas.ufsc.br/6seminario/index.php ou pelos telefones (XX5548) 3721-5118; 3721 8304 e 9963-6324, ou pelo e-mail projeto@fortalezasmultimidia.com.br.

Para conhecer mais sobre essas fortificações mantidas pela UFSC, acesse na Internet o endereço www.fortalezas.ufsc.br.

Para conhecer sobre essas fortalezas e todas as demais fortificações da Ilha de Santa Catarina acesse na Internet o endereço www.fortalezasmultimidia.com.br/santa_catarina

Por Raquel Wandelli/jornalista na Secarte

Administração Central valoriza trabalho nas Unidades de Ensino

17/03/2010 16:17

CD4 para vice-diretores e FG1 para assistentes

CD4 para vice-diretores e FG1 para assistentes

Atendendo a uma justa reivindicação, o reitor Alvaro Prata decidiu valorizar o trabalho realizado nos Centros de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade, conhecidos também como Unidades de Ensino.

Em solenidade realizada hoje, 17/03, no Gabinete do Reitor, foram oficializadas as portarias estabelecendo CD4 (Cargo de Direção) para os vice-diretores de Centro e FG1 (Função Gratificada) para os assistentes de direção.

“Além de atender a uma antiga demanda, a melhoria faz justiça ao empenho e à responsabilidade dos contemplados”, ressaltou o reitor. A outra boa notícia é que a situação dos coordenadores de curso está sendo resolvida através da criação da Função de Coordenação de Curso (FCC), que em breve será assinada pelo Presidente da República.

A solenidade no gabinete foi prestigiada por diretores de Centro, vice-diretores e assistentes de direção. Marcaram presença também o pró-reitor de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS), Luiz Henrique Vieira Silva, a diretora do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP), Elza Meinerth e o chefe do Gabinete, José Carlos Cunha Petrus.

Em nome dos assistentes de direção, falou a representante do Centro de Ciências da Saúde, Rosi Correa de Abreu, que ressaltou a medida como justa e sinônimo de reconhecimento à responsabilidade da função exercida pelos servidores.

Já o diretor do Centro Sócio-Econômico (CSE), Ricardo de Oliveira, afirmou que a decisão vem em boa hora, resgatando um compromisso da Universidade com os assistentes e vice-diretores, sem os quais, sublinhou, a administração dos Centros de Ensino seria impossível. Ao mesmo tempo em que destacou o incentivo representado pela mudança, Ricardo reconheceu publicamente o esforço da Reitoria e da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social.

O reitor Alvaro Prata salientou que esse reconhecimento cria a expectativa de que, cada vez mais, os Centros de Ensino possam estar à altura das crescentes demandas da sociedade, atuando em consonância com a Administração Central, sobretudo no que tange às questões relacionadas com planejamento e avaliação.

Ele acredita que, dentro da idéia de Política de Estado, as Universidades Federais, os servidores técnico-administrativos e os professores recuperem o status perdido, reconquistando o respeito e o conceito junto à população. “Afinal, estamos aqui para servir à sociedade e não o contrário”, assinalou.

Por Moacir Loth/ Jornalista na Agecom

Foto: Paulo Noronha/ Agecom

Técnico-administrativos da UFSC vão eleger representantes nos conselhos Universitário e de Curadores

17/03/2010 16:09

Estão abertas as inscrições para a eleição dos representantes dos servidores técnico-administrativos da UFSC no Conselho Universitário (Cun) e no Conselho de Curadores (CC). Os interessados devem se inscrever na Secretaria dos Conselhos, no térreo da Reitoria, até 29 de março, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

As eleições, diretas, ocorrerão no dia 6 de abril, nos seguintes locais e horários: Hall da Reitoria, das 8h às 18h; Hospital Universitário (HU), das 7h às 19h; Centro de Ciências Agrárias (CCA), das 8h às 18h. Serão escolhidos três técnico-administrativos para o Cun e um para o Conselho de Curadores, além dos respectivos suplentes. Os eleitos vão cumprir mandado de dois anos.

O Conselho Universitário é o órgão máximo deliberativo e normativo que estabelece as diretrizes da política universitária, acompanha sua execução e avalia seus resultados, tendo como presidente o reitor. O responsável pela fiscalização econômica e financeira da Universidade é o Conselho de Curadores. Fazem parte dos conselhos representantes dos estudantes, professores, técnico-administrativos, membros da comunidade externa, entre outros.

Confira os editais no endereço www.prdhs.ufsc.br/index.jsp?page=noticia.jsp&id=7506510.

Mais informações pelos telefones (48) 3721-9522 e 3721-9661.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Especial Pesquisa: Tese propõe nova aplicação para espécie nativa da Floresta Amazônica

17/03/2010 16:08

Os testes com a madeira de paricá

Os testes com a madeira de paricá

Com o objetivo de gerar tecnologia e fazer com que o uso de madeira plantada colabore para reduzir a exploração da Floresta Amazônica, uma pesquisa da UFSC comprova o potencial do paricá em uma aplicação ainda pouco adotada no Brasil: a madeira laminada colada.

Com 20 a 30 metros de altura, considerado árvore de grande porte, o paricá é uma espécie que possui crescimento inicial vigoroso, chegando aos 15 anos com 55 centímetros de Diâmetro à Altura do Peito (DAP). Desde a década de 90 vem sendo usada em florestas plantadas nas regiões Norte e Centro-Oeste e tem grande importância econômica na produção de laminados, compensados, aglomerados e painéis.

A pesquisa desenvolvida junto ao Grupo Interdisciplinar de Estudos da Madeira (GIEM) da UFSC mostra que esta espécie pode também ser usada como matéria-prima para o laminado colado. Essa tecnologia permite que tábuas de madeira sejam unidas longitudinalmente e depois coladas umas sobre as outras, gerando peças de grande resistência, que associam as vantagens da pré-fabricação à versatilidade estética (veja algumas vantagens abaixo).

O estudo foi desenvolvido a partir da tese de doutorado de Rodrigo Figueiredo Terezo e será defendido no dia 19 de março. A orientação é do professor Carlos Alberto Szücs, coordenador do GIEM, grupo que desde 1983 pesquisa o uso racional e responsável das madeiras, especialmente as obtidas em florestas plantadas.

Para o estudo de Rodrigo, realizado em Santa Catarina, 25 metros cúbicos de paricá foram doados para a UFSC por proprietários de florestas plantadas do Pará. A tese permitiu a caracterização anatômica, física e mecânica da madeira em quatro idades: 6, 10, 19 e 28 anos. Também foram realizadas análises com ultrassom para classificação mecânica das peças de madeira nas diferentes idades, tendo como base a correlação entre as propriedades físico-mecânicas e a velocidade de propagação das ondas.

Além disso, foram produzidas vigas de madeira laminada colada com a espécie e realizados testes para análise de aspectos como resistência mecânica e rigidez do elemento viga. Ainda foram desenvolvidos estudos sobre o desempenho de dois adesivos para madeira comercializados no Brasil (estes adesivos são usados para colar as tábuas e dar forma às vigas de madeira laminada colada).

A partir dos resultados que obteve, o engenheiro valida a hipótese de utilização do paricá em elementos estruturais, principalmente em vigas de madeira laminada colada, e traz recomendações apropriadas à realidade brasileira. Alerta também para a fragilidade da madeira quanto ao ataque de pragas como o cupim, mas destaca que esse fato não inviabiliza a aplicação no laminado colado. Apesar da durabilidade natural frágil, o paricá pode ser tratado quimicamente, como acontece com pinus e eucaliptos, tradicionalmente usados na produção de peças de madeira laminada colada.

“Conhecer melhor as propriedades da madeira de paricá de florestas plantadas e sua aptidão para novos produtos da construção civil é uma necessidade. Sendo possível a sua transformação num bem durável, ganha o meio ambiente e a economia regional”, destaca Rodrigo.

Ele contextualiza a importância de estudos na área lembrando que até pouco tempo as madeiras de paricá comercializadas eram provenientes de árvores centenárias, extraídas da mata nativa. Com o plantio de florestas, que para serem comercialmente viáveis devem ser exploradas em diferentes idades, há necessidade de novas pesquisas, pois as madeiras não apresentam as mesmas características de tecido lenhoso, comportamento físico e mecânico das árvores nativas.

O trabalho destaca também o potencial de conservação ambiental do aproveitamento de florestas plantadas, capazes de sequestrar e reter o carbono, um dos gases que provocam o efeito estufa e o aquecimento global. “O Brasil, com sua vocação florestal, pode ser inserido no mercado de créditos ambientais através de suas florestas plantadas. Isto garante uma nova fonte de renda aos agricultores do setor”, considera Rodrigo.

“Procuramos com esta pesquisa estimular o uso do paricá em outros produtos para a construção civil, agregando valor a esta matéria-prima. Também queremos contribuir para reduzir a pressão de exploração da floresta nativa na região amazônica”, complementa.

Mais informações:

Com Rodrigo Figueiredo Terezo: Fone: 47-9641-5223, E-mail: rterezo@hotmail.com

Com o professor Carlos Alberto Szücs: Fone: 48 3721-8540 , E-mail: caszucs@gmail.com

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia outras matérias de pesquisa:

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos será entregue a Raúl Antelo nesta sexta-feira

17/03/2010 15:41

Raúl Héctor Antelo - arquivo pessoal

Raúl Héctor Antelo - arquivo pessoal

O crítico literário, professor titular das disciplinas Literatura Brasileira Contemporânea e Teoria Literária, Raúl Héctor Antelo, recebe nesta sexta-feira, 19/3, o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos. A homenagem será realizada às 10h, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão.

O prêmio é um reconhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina a docentes da instituição por suas contribuições para o avanço do conhecimento e formação de recursos humanos. A atividade faz parte da agenda de comemoração dos 50 anos da UFSC.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, receberão a distinção.

O pesquisador Raúl Antelo:

Graduado em Letras Modernas pela Universidad de Buenos Aires (cidade em que nasceu) e em Língua Portuguesa, pelo Instituto Superior del Profesorado en Lenguas Vivas, veio cursar a pós-graduação no Brasil.

Na USP fez o mestrado e o doutorado em Literatura Brasileira. Na UFSC chegou em 82, recém-doutor, na Pós-Graduação em Literatura. É autor de dezenas de obras publicadas, organizadas ou editadas; centenas de capítulos de livros; inúmeros prefácios, posfácios, artigos, ensaios.

É professor visitante da University of Texas at Austin e da Duke University, nos Estados Unidos; da Universidad Simon Bolivar, na Venezuela; Universidad Autonoma de Barcelona, na Espanha; Leiden Universiteit, na Holanda.

É autor de Ausências (lançado em 2009); Crítica acéfala (em 2008); Tempos de Babel: anacronismo e destruição (2007); Maria con Marcel: Duchamp en los trópicos (2006); Potências da imagem (em 2004), Transgressão e modernidade (2001) ─ apenas para citar alguns de seus livros.

Titular das disciplinas de Literatura Brasileira Contemporânea e de Teoria Literária, na graduação, para a pós-graduação dá aulas de modernismo, literatura comparada e teoria crítica.

Saiba Mais:

Raúl Antelo:

– É professor titular do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, ligado ao Centro de Comunicação e Expressão da UFSC

– Pesquisador do Núcleo de Estudos Literários e Culturais

– Bolsista (Produtividade Científica 1-A) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

– É membro do corpo editorial de 14 periódicos científicos

– É colaborador da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro ( Faperj) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo ( Fapesp)

– Consultor da Capes e do CNPq

– Sua linha de pesquisa atual é ´Teoria da Modernidade` e o mais recente projeto ´Genealogia da repetição na estética do abandono`.

Mais informações:

Sobre o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão:

Professor Jorge Mário Campagnolo –Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: rüther@reitoria.ufsc.br

Contato com o professor Raúl Antelo: antelo@iaccess.com.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Laboratório de Robótica promove seminários

17/03/2010 12:46

O Laboratório de Robótica da UFSC está promovendo dois seminários nesta sexta, 19/3: ´Projeto de Manipuladores Através da Síntese do Tipo` e, na sequência, ´Projeto de Mecanismos Auto-Alinhaveis`. As palestras, que devem ter 45 minutos de duração cada, acontecem das 10h às 12h, no Auditório da Engenharia Mecânica.

A primeira palestra, ministrada pelo mestrando João Victor Borges dos Santos, irá discutir possíveis arquiteturas mecânicas de manipuladores paralelos, que podem produzir um determinado tipo de movimento na plataforma móvel. O processo sistemático de geração de mecanismos é dividido em duas etapas clássicas da área de mecanismos, conhecidas como Síntese do Numero e Síntese do Tipo.

Nessa apresentação, os principais métodos de Síntese do Tipo serão expostos. O objetivo principal da apresentação é iniciar um debate entre os membros do Grupo de Pesquisa envolvido e determinar os passos futuros do trabalho que está em andamento.

Já a segunda palestra trará a experiência de pesquisa do aluno de mestrado Victor Carreto Pavon, desenvolvida para projetar mecanismos com características de auto-alinhamento. O auto-alinhamento refere-se à ação de projetar mecanismos com graus de liberdade (fornecidos pelas juntas) que facilitam a montagem.

Essa pesquisa faz uso da Teoria de Helicóides para a análise do mecanismo e apresenta as técnicas de projeto MinCD (Minimum Constraint Design) e RedCD (Redundant Constraint Design). A vantagem de projetar mecanismos com auto-alinhamento é que o sistema possibilita a montagem de mecanismos com sérios problemas de tolerância causados pelos processos de manufatura, e, dessa forma, os esforços internos e externos são eliminados. As técnicas de projeto MinCD e RedCD serão explicadas e exemplificadas a fim de mostrar quais são os benefícios de se conhecer as restrições envolvidas no projeto.

Informações com os professores Daniel Martins (48) 3721-9264, ramal 212, daniel@emc.ufsc.br), ou Henrique Simas (ramal 211).

Rony Martínez dará coletiva nesta quinta, dia 18

17/03/2010 11:32

O jornalista hondurenho Rony Martínez estará à disposição da imprensa para entrevistas nesta quinta-feira, 18/3, a partir das 15h, na Sala Adenilson Telles, Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, no Prédio da FECESC, segundo andar, em frente ao Banco Redondo, na Mauro Ramos.

Rony está no estado a convite do sindicato e tem proferido conferências nas faculdades de jornalismo do estado. Ele faz parte da equipe de jornalistas da Rádio Globo Honduras, principal rádio da resistência hondurenha durante o golpe de estado de junho de 2009. A rádio – e a equipe de reportagem – recebeu no final do ano passado o Prêmio Ondas, o mais importante prêmio radial da Espanha, que homenageia rádios ibero-americanas. Em 54 anos de prêmio esta é a segunda vez que ele sai para uma rádio latino-americana.

Informações com Elaine: (48) 9907-8877

Leia sobre a conferência de Rony na UFSC:

Rony Martínez e o jornalismo em tempos de cólera

Por Elaine Tavares – jornalista

A experiência popular e revolucionária da Rádio Globo Honduras durante o golpe de estado vivido por aquele país foi relatada na terça, 16/03, pelo jornalista hondurenho Rony Martínez, que veio à Florianópolis a convite do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. Rony relatou todas as peripécias vividas pelo pequeno grupo de jornalistas da Rádio Globo Honduras desde as primeiras horas da manhã do dia em que os militares seqüestraram Manuel Zelaya e usurparam o poder. “Naquele dia estávamos preparados para cobrir a festa cívica que seria o plebiscito sobre a Constituinte, mas o que encontramos foi o exército nas ruas, inclusive em frente à rádio. Nós monitoramos as demais emissoras e todas elas tratavam o domingo como um dia qualquer. Decidimos naquele momento que não faríamos isso. Passamos a transmitir contando ao povo que havia acontecido um golpe de estado”.

Segundo Rony boa parte da imprensa foi procurada pelos militares e eles chegaram a oferecer dinheiro ao diretor da rádio Globo Honduras. Mas, falou mais alto a dignidade, o patriotismo e o compromisso com a população. David Romero, veterano jornalista e comandante da equipe de jornalistas da rádio, decidiu que em primeiro lugar havia de estar o dever de bem informar o povo. Por isso, a rádio Globo Honduras jamais se rendeu e desde as primeiras horas do golpe abriu seus microfones para dizer a verdade às gentes. Não bastasse isso, os programas da rádio passaram a privilegiar a voz das pessoas comuns, que nas vilas, nas cidades, nos bairros passavam, ao vivo, as informações sobre como andava a resistência.

“Não foi à toa que nossa rádio foi invadida violentamente duas vezes pelo exército. E nas duas vezes nós fugimos, descendo por uma corda os três andares do prédio. É que já tínhamos preparado essa rota de fuga e quando eles quebraram o portão, nós escapamos pela janela. A partir daí, passamos a transmitir clandestinamente pela internet”. Mas a internet não era suficiente e a rádio voltou a transmitir pelo dial, sempre cedendo espaço para o movimento de resistência. Segundo Rony, todos concordavam que o que havia acontecido não era uma troca constitucional de um presidente por outro, como dizia a imprensa cortesã. Não! Aquilo era um golpe e o presidente Zelaya era o presidente legítimo. Além disso, decidiram fazer valer a Constituição cujo artigo terceiro dizia: é permitido ao povo hondurenho se rebelar contra qualquer governo usurpador. E foi o que fez toda a gente, inclusive os profissionais da rádio.

Nos dias em que a rádio esteve fechada os jornalistas não ficaram calados. Uma equipe pequena, mas aguerrida, foi para frente do palácio presidencial exigir o direito de contar os fatos ao povo. Rony mostrou as fotos desses dias. Carregando cartazes feitos à mão, rabiscados com canetas coloridas, os jornalistas se postaram em frente ao prédio do governo, dizendo sua palavra. Foi um ato quase heróico naqueles dias em que a repressão baixava violentamente sobre o povo. “A gente sabia que éramos a única rádio de alcance nacional a falar sobre a resistência. Era nosso dever fazer com que aquilo continuasse. Por isso ninguém se furtou a seguir transmitindo na clandestinidade”.

Rony revela que não foi fácil viver estes meses todos na contramão da história, cercados pelo exército, premidos pela oligarquia, ameaçados, perseguidos, mas entende que desde aquele domingo do golpe os jornalistas cumpriram com seu dever patriótico. “Antes do golpe nós estávamos em terceiro lugar na audiência. Agora, a rádio é um fenômeno nacional. E tudo isso por uma coisa muito singela. Nós dizemos a verdade ao povo. E as pessoas sabem disso, e acreditam e usam a rádio como espaço para dizer a sua palavra”.

O jornalista Ronnie Huette, também de Honduras, que atuou nos dias do golpe como jornalista independente, igualmente está em Florianópolis e participou da conferência. Ele mostrou o trabalho fotográfico que realizou em Honduras e contou um pouco sobre as organizações populares que estão em luta hoje no país. Segundo ele, desde o dia do golpe as gentes hondurenhas estiveram nas ruas, marchando, se manifestando, enfrentando a polícia, coisa que não saiu nos jornais daqui nem de lá. “Por várias vezes quando a gente se sentia ameaçado enquanto fazia nosso trabalho, ligávamos por celular para a Rádio Globo Honduras e lá saia a nossa denúncia, ao vivo. Só assim nos sentíamos protegidos”.

Os dois jornalistas hondurenhos entendem que a luta em Honduras ainda segue viva. Agora, para além dos tradicionais partidos Conservador e Liberal, já se articula uma Frente Nacional de Resistência que deve entrar também no plano político eleitoral. As gentes em luta não reconhecem o governo de Pepe Lobo, consideram este um governo ilegítimo e vão seguir batalhando pela verdadeira democracia participativa. “Não queremos mais ser representados por fazendeiros, políticos a soldo, oligarquia. Não. Queremos nós mesmos decidir sobre o nosso destino”.

Sobre os perigos que enfrenta todos os dias ao dividir com David Romero a coordenação de um programa líder em audiência durante a manhã, Rony não doura a pílula. Ele conta que os jornalistas da Rádio Globo Honduras estão sempre sob vigilância, que sofrem ameaças constantes e que se obrigam a estar sempre em lugares públicos para evitar alguma violência. “E se a gente viaja para algum lugar ou vai para espaços menos seguros, temos de avisar ao pessoal dos direitos humanos. Nada nos garante seguir vivos, mas é uma forma de a gente se proteger”. Hoje o exército não está mais nas ruas de modo ostensivo, mas a violência segue, os assassinatos também.

Para quem veio até o CSE e viu o jovem jornalista de 25 anos defender com tanta convicção a vocação revolucionária do jornalismo, não deixou de ficar com uma pontinha de inveja. Num país onde a maioria dos escribas está soldo do capital, perdida da consciência de classe, parece cada vez mais difícil a prática daquilo que Rony definiu com bastante sensibilidade e que é o que a Rádio Globo Honduras faz: dizer a verdade ao povo.

Emanuele Coccia dá seguimento ao ciclo Pensamento no Século XXI com lançamento de livro e palestra

17/03/2010 10:50

Depois de ministrar workshop na última terça no Centro de Comunicação e Expressão (CCE), o filósofo italiano Emanuele Coccia, professor da Universidade de Freiburg (Alemanha), lança o livro ´A vida sensível` e ministra a palestra ´Anjos` dentro da programação do ciclo Pensamento no Século XXI. O evento acontece nesta quinta, dia 18,às 18h, no auditório da Reitoria.

O ex-assistente de Giorgio Agamben (responsável pela edição italiana da obra de Walter Benjamin) é filósofo e sociólogo associado à Escola de Frankfurt e a conceitos como indústria cultural e cultura de massa.

O lançamento de ´A vida sensível` – que trata da questão das imagens como puro meio – no Brasil é simultâneo à apresentação de tradução para o espanhol e antecipa a tradução para o francês. Autor de ´A transparência das imagens, Averrois e o averroismo` e co-autor, com Agamben, de ´Anjos. Hebraismo, Cristianismo, Islã`, Coccia trará para a palestra discussões a respeito do livro ´Anjos…`, publicação com mais de duas mil páginas. Haverá tradução simultânea no local.

O ciclo Pensamento no Século XXI faz parte da agenda de comemorações dos 50 anos da UFSC e trará até dezembro para Florianópolis uma série de autores renomados. Entre eles, Liliane Meffre (editora da obra de um dos mais irreverentes e criativos críticos de arte do século passado, Carl Einstein); o crítico cultural norte-americano Chris Dunn (especialista em contra-cultura); o escritor e cineasta Edgardo Cozarinski e o conceituado escritor argentino Alan Pauls, autor de O pudor do pornógrafo.

Outro convidado é o escritor português Gonçalo Tavares que, em 2005, recebeu o prêmio Saramago e, na sequência, o mais importante reconhecimento para originais em língua portuguesa, o Prêmio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso, com o livro O Senhor Valéry.

Estão ainda previstas conferências com o crítico Paulo Herkenhoff, de respeitada trajetória como curador da Bienal de São Paulo e diretor do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro; com o professor Hal Forster, diretor do Museu de Arte de Princeton University e, encerrando a série, em novembro, com o filósofo italiano Mario Perniola, cujas obras sobre o situacionismo e sobre o enigma foram lançadas no Brasil no fim de 2009.

Leia mais sobre Coccia:

Na Mídia: De anjos e imagens

Mais informações sobre o ciclo:

– Maria de Lourdes Alves Borges / Secretária de Cultura e Arte da UFSC / secarte@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-8304

– Maria Lúcia de Barros Camargo / Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSC / Fone: 3721-8314

– Raúl Antelo, professor titular do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da UFSC / antelo@iaccess.com.br

Trote Solidário do CTC coletou sangue para o Banco do HU

16/03/2010 17:58

Veteranos do CTC doam sangue

Veteranos do CTC doam sangue

Nesta terça-feira, 16, o Hospital Universitário (HU) disponibilizou um horário especial para doação de sangue: das 8h às 16h.

A atividade integrou o X Trote Integrado do Centro Tecnológico (CTC).

Os Centros Acadêmicos de Engenharia Mecânica (CAME), Engenharia Civil (CALEC), Sistemas de Informação (CASIN), Engenharia de Materiais (CAMAT), Engenharia Eletrônica (CAEL), Ciência da Computação (CALICO), Engenharia Elétrica e o Centro Acadêmico de Engenharia de Controle e Automação (CAEE) organizam o trote solidário que inclui também doação de alimentos, roupas e artigos de limpeza.

Essa é a quinta vez que a doação de sangue é incluída como parte da gincana. Os organizadores do trote tinham expectativa de atingir 300 pessoas, mas só foram coletadas 50 bolsas.

Fotos Maria Luiza Gil/ bolsista de jornalismo da Agecom

Fotos Maria Luiza Gil/ bolsista de jornalismo da Agecom

O trote solidário propõe uma série de atividades de cunho social aos calouros: participação em campanhas, serviço voluntário, entre outras. Ao mesmo tempo serve como integração com os veteranos. A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), desde 2005, incentiva os Centros Acadêmicos e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) a organizarem trotes mais limpos (em contraposição ao “trote sujo”) e que permitam o contato com as questões sociais do ambiente universitário.

Por Gabriella Bridi/ bolsista de jornalismo na Agecom

Exposição ´Ranhuras do Branco` abre nesta quarta

16/03/2010 17:08

O Espaço Estético do Colégio de Aplicação abre nesta quarta-feira, 17/03, a exposição da artista plástica Marília de Borba. O trabalho, intitulado ´Ranhuras do Branco – Texto quase visual, entre a resistência e o abandono`, tem como objetivo despertar outros significados e universos a partir da visualização da arte.

A artista catarinense, que mora em Florianópolis, utiliza na exposição o grafite em pó sobre paredes brancas na tentativa de remeter a outros universos e significações. “A pesquisa da experiência do grafite em pó, que provém do desejo de ser vento, de ser vazio e abandono, expande-se no espaço branco da parede, que anima esse pó, inaugurando uma nova linguagem, desconhecida por mim, que chamo de ‘Ranhuras do Branco’”.

No dia 1º de abril, às 9h, Marília estará no Auditório do Colégio de Aplicação para comentar a exposição de sua autoria. A mostra permanecerá no Espaço Estético até o dia 17 de abril e é gratuita e aberta ao público.

SERVIÇO:

O QUÊ: Exposição “Ranhuras do Branco – Texto quase visual, entre a resistência e o abandono”

QUANDO: Do dia 17 de março a 17 de abril, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30

ONDE: Espaço Estético do Colégio Aplicação da UFSC

QUANTO: Gratuito, aberto ao público

CONTATO: Fabíola e Ketryn (48) 3721-9691 ou fabiola@ca.ufsc.br

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Núcleo de Estudos Poético-Musicais promove evento sobre Elis Regina

16/03/2010 16:57

O Núcleo de Estudos Poético-Musicais (Nepom) da UFSC promove nesta sexta, dia 19, às 15h, no Auditório Henrique Fontes, prédio B, Centro de Comunicação e Expressão (CCE), um evento com a exibição de dois programas da TV Cultura sobre Elis Regina.

Após os vídeos, haverá debate sobre a obra e vida de uma das musas da música popular brasileira. O evento integra o projeto Cantadas Musicais, que pretende popularizar as reflexões sobre a música e a literatura. “Queremos compartilhar com o grande público as questões interessantes que os professores levantam em suas pesquisas”, explica a coordenadora do grupo e professora de Letras da UFSC, Susan de Oliveira.

Desde o seu surgimento, em 2001, como setor do Núcleo de Estudos Literários e Culturais, o Nepom já realizou uma série de eventos que busca, através de palestras, debates, documentários e entrevistas, estabelecer conexões entre grandes obras musicais e literárias. “Em 2002 realizamos a série Cantadas MPB, quando foram dados minicursos sobre a história desse ritmo”, destaca Susan.

Com esses encontros, o Núcleo atrai tanto alunos como pessoas interessadas em música. Atualmente, conta com seis pesquisadores, entre professores de Filosofia e Letras da UFSC, e se reúne quinzenalmente para compartilhar os resultados dos trabalhos individuais e decidir a programação.

Neste ano, a série Cantadas Musicais já contou com uma discussão sobre o compositor de MPB, Herivelto Martins. Na agenda do Nepom está previsto um Colóquio de Música, Literatura e Cinema que deverá ocorrer junto com a Semana de Letras (25 a 28 de maio), nos dias 27 e 28 do mesmo mês, no Auditório do CCE.

Mais informações com a professora Susan de Oliveira pelos telefones (48) 3721-6907 e 9972-9978, pelos e-mails susandeoliveira@yahoo.com.br e nepomufsc@gmail.com ou pelo site www.nepom.ufsc.br.

Por Ingrid Fagundez/bolsista de jornalismo na Agecom

Servidores recebem folha suplementar na sexta-feira

16/03/2010 11:56

Nesta sexta-feira, dia 19, será paga a folha suplementar contemplando pendências decorrentes de vantagens reconhecidas administrativamente aos servidores em exercícios anteriores. Para esta finalidade foram liberados R$ 1,5 milhão para a UFSC e R$ 500 mil para o Hospital Universitário (HU). Os pagamentos disponibilizados são oriundos dos exercícios de 2008 e 2009 e resultam de tratativas realizadas junto ao Ministério do Planejamento pelo Departamento de Desenvolvimento e Administração de Pessoal da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS).

Os critérios para a folha suplementar foram fixados pela Portaria Conjunta nº. 2, editada pela Secretaria de Recursos Humanos e Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento. Os valores ficaram limitados a R$ 4 mil para os servidores até 59 anos, 11 meses e 29 dias; e até R$ 8 mil para os trabalhadores com idade igual ou superior a 60 anos e para os portadores de necessidades especiais.

Embora a PRDHS tenha encaminhado todos os processos que geravam pendências de exercícios anteriores até fevereiro de 2010, os valores do ano em exercício dependerão de liberação por parte do Ministério. Estes casos dizem respeito, em sua maioria, a pagamentos de progressão por mérito e capacitação.

Em nível nacional, a decisão beneficia aproximadamente 74 mil servidores, exigindo recursos da ordem de R$ 151 milhões.

Uma listagem contendo os nomes dos servidores beneficiados e os valores a que têm direito pode ser conferida no Setor de Atendimento da Pró-Reitoria.

Ciclo de Cinema `A diáspora colombiana´ debate principais causas da emigração

16/03/2010 10:36

O Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos Literários Latino-Americanos e o Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem, nos dias 17,18 e 24 de março, o Ciclo de Cinema ´A diáspora colombiana`. O evento propõe considerações críticas e debates sobre o fenômeno da diáspora colombiana no mundo e sobre o papel do cinema e da literatura na reflexão a respeito da massiva emigração: suas causas, possíveis efeitos e decorrências estético-políticas.

Serão projetados os filmes ´La desazón suprema: retrato incesante de Fernando Vallejo` (2003) de Luis Ospina, ´Los niños invisibles` (2001) de Lisandro Duque, ´Cóndores no entierran todos los dias` (1983) de Francisco Norden, e o curta-metragem ´Pequeñas voces` (2003) de Eduardo Carrillo. Todas as projeções acontecem no auditório Henrique Fontes, Prédio B, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC, a partir das 15h, e contarão com a coordenação de especialistas na área. O evento é gratuito e aberto ao público em geral, e os assistentes terão certificados de participação.

Na sessão inaugural haverá uma breve apresentação do Ciclo, com os professores Gonzalo Aguilar, Liliana Reales, Jair da Fonseca e Felipe Soares. Às 10h do mesmo dia acontecerá a conferência de abertura, titulada ´El pueblo como lo Real: hacia una genealogía del cine latinoamericano`, a cargo do professor Gonzalo Aguilar.

A conferência do professor Aguilar, especialista em cinema e catedrático de Literatura Brasileira da Universidade de Buenos Aires, tratará sobre a gestação, o desenvolvimento e a interrupção do projeto continental de um cinema comprometido e articulado ao redor de uma figuração do real: o povo.

Também abarcará as cinematografias e os filmes mais destacados do chamado Cinema Latino-Americano, no intervalo 1967-1977, de países como Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Colômbia, Cuba, passando por nomes como Glauber Rocha, Fernando Solanas, Jorge Sanjinés, Carlos Mayolo e Luis Ospina; assim como algumas produções contemporâneas – entre as que se destacam fenômenos como o Novo Cinema Argentino ou autores como Pablo Trapero, José Padilha, Adrian Caetano, Martin Rejtman, Eduardo Coutinho ou Enrique Bellande, entre outros.

O evento conta com o apóio do Instituto Cervantes, do Curso de Cinema e do Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras da UFSC.

Informações: (48) 3721-9288, ramal 203, (segundas e sextas-feiras, das 14h às 16h)

Os filmes

`La desazón suprema: retrato incesante de Fernando Vallejo´ (2003) é um documentário de longa-metragem sobre uma das principais e mais polêmicas vozes da literatura colombiana contemporânea. Neste filme – produto de uma convivência prolongada com Fernando Vallejo – o reconhecido diretor Luis Ospina tece um intenso diálogo com a obra literária do escritor. Havendo escrito cinco romances autobiográficos e realizado três filmes, Vallejo só obteve ressonância internacional após a publicação e adaptação cinematográfica de La virgen de los sicarios. A partir desse momento, o autor e a sua obra têm conhecido os extremos do elogio e de duras críticas pelos inúmeros gestos de ruptura com as tradições literária, familiar, sexual e nacional em que o filme incorre sem cessar.

´Los niños invisibles` (2001) é um longa-metragem de ficção dirigido por Lisandro Duque Naranjo. O filme conta a história de três crianças que, numa pequena cidade colombiana de províncias da década de cinquenta, se empenham em conseguir a invisibilidade por meio de um ritual de magia negra. Para lá da anedota, o filme se ocupa com personagens que, sem feitiço nenhum, já são “invisíveis”, pois habitam num mundo em que o olhar dos adultos se concentra em inovações tecnológicas ou perseguições partidárias cheias de violência e dogmatismo.

´Pequeñas voces` (2003) se compõe de animações de desenhos de crianças colombianas vítimas da guerra, acompanhadas pelos seus testemunhos em off. Segundo o seu realizador, Eduardo Carrillo, se trata de um curta híbrido entre o documentário e a animação por computador. Nele, três crianças deslocadas pela violência narram as suas histórias de uma perspectiva própria, em que a sobrevivência consiste em aquilo que qualquer dispositivo cinematográfico apenas consegue insinuar.

´Cóndores no entierran todos los días` (1983) é a adaptação cinematográfica do romance homônimo de Gustavo Álvarez Gardeazabal (1971). Dirigido por Francisco Norden, o filme segue a vida de León María Lozano, conhecido como Cóndor por comandar os bandos de extermínio chamados Pájaros, no período compreendido entre os anos 1948 e 1951, quando nos campos colombianos teve lugar uma sangrenta confrontação bipartidária entre os partidos tradicionais do país, o Liberal e o Conservador. Essa confrontação, denominada “A violência” (1948-1960), constitui o antecedente histórico mais próximo da guerra que atualmente tem lugar na Colômbia, daí a importância do filme.

Confira a programação:

Quarta-feira, 17/3

10h – Conferência

´El pueblo como lo Real: hacia una genealogía del cine latinoamericano`, com o professor Gonzalo Aguilar da Universidad de Buenos Aires (UBA).

Debatedor: Professor Jair Tadeu da Fonseca (UFSC)

15h – Abertura do Ciclo

“A Diáspora Colombiana”, com os professores doutores Gonzalo Aguilar (UBA), Felipe Soares (UFSC) e Jair Tadeu da Fonseca (UFSC)

16h – Projeção do filme

La desazón suprema: retrato incesante de Fernando Vallejo (2003), de Luis Ospina

Pausa

18h – 19h Debate

Coordenação: Felipe Soares

Quinta, 18/3

15h – Projeção do filme


Los niños invisibles (2001), de Lisandro Duque

Pausa

17h Projeção do curta

Pequeñas voces (2007), de Eduardo Carrillo

17h30 – 18h30 Debate

Coordenação: Jair Tadeu da Fonseca

Quarta, 24/3

15h – Projeção do filme


Cóndores no entierran todos los días (1984), de Francisco Norden

Pausa

17h – 18h Debate

Coordenação: Bairon Vélez Escallón

Encontro ´O marco regulatório do pré-sal: a importância para o Brasil e Santa Catarina` será em 18 de março

16/03/2010 10:20

A Câmara dos Deputados aprovou e agora o Senado Federal deverá discutir e votar nos próximos dias a destinação do Fundo Social que será constituído com recursos provenientes da exploração do petróleo na camada pré-sal. Esse é um dos projetos polêmicos em discussão no momento e influenciará todo o país.

Santa Catarina se prepara para uma nova realidade econômica com a mobilização da indústria para atender a demanda do pré-sal. Mas também deve conhecer os benefícios do Fundo em discussão e como acessar esses recursos para fomentar o desenvolvimento regional e social.

Os impactos dessa regulamentação na economia catarinense serão o principal tema do seminário ´O marco regulatório do pré-sal: a importância para o Brasil e Santa Catarina`, que acontecerá no auditório do Centro Sócio-Econômico da UFSC, no dia 18 de março,

quinta-feira.

O encontro terá dois painéis. O primeiro discutirá as especificações da produção petrolífera no pré-sal e a cadeia produtiva em Santa Catarina. O segundo detalhará o marco regulatório e o projeto de lei do Fundo Social como instrumento de combate à pobreza, melhoria da educação, ciência, tecnologia e sustentabilidade ambiental.

Estarão presentes representantes da Petrobras, da Fiesc, da SCGás, da Federação Catarinense dos Municípios e da liderança do Governo no Senado. A promoção é do Instituto Primeiro Plano e a participação no seminário é aberta e gratuita.

Saiba Mais:

O Fundo Social é uma poupança de longo prazo a ser feita

com recursos do pré-sal para financiar projetos de desenvolvimento

social e regional. Uma das principais modificações feitas pelo

relator, deputado Antônio Palocci (PT/SP), ao texto original do

governo foi a inclusão da saúde pública entre as áreas que terão

programas e projetos financiados pelo fundo. Já a polêmica foi a

inclusão também da recomposição das aposentadorias com esses

recursos. A previsão é que a exploração do petróleo na camada

pré-sal no Campo Tupi (que vai do Espírito Santo a Santa Catarina)

comece no final deste ano.

Serviço:

Seminário ´O marco regulatório do pré-sal: a importância para o Brasil e Santa Catarina`

Quando: 18 de março, quinta-feira, das 8h30 às 17h

Onde: Auditório do Centro Sócio-Econômico da UFSC

Assessoria de imprensa: Alessandra Mathyas (SC 00755 JP) / Fone: (48) 9973-5101/3025-3949 / mathyas@terra.com.br [2]

Seminário Mercosul Pós Copenhague abordará ações para enfrentar consequências das mudanças climáticas

16/03/2010 10:13

As mudanças climáticas são tema permanente na pauta econômica e política global. As recentes catástrofes no nosso continente e também em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul forçam ações de mitigação e adaptação às alterações do clima. Mas tais ações não têm efeito se localizadas, precisam ser integradas entre os estados e mesmo entre os países.

O Seminário Mercosul Pós Copenhague, que acontecerá pela primeira vez em Florianópolis, nos dias 19 e 20 de março, será um espaço para gestores públicos, diplomatas, parlamentares, empresários de energias renováveis e acadêmicos conhecerem o que vem sendo proposto para que o sul do nosso continente enfrente as consequências das mudanças climáticas. A entrada é gratuita, com certificado de extensão. os interessados devem efetuar a inscrições no local, no dia do seminário.

O seminário, que acontecerá no auditório da Reitoria da UFSC, terá a participação de dois ministros brasileiros como conferencistas: Carlos Minc, do Meio Ambiente, que falará da Conferência de Copenhague, e Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário, que abordará a geração de empregos verdes com a bioenergia.

Palestrantes do Parlamento do Mercosul e de instituições voltadas à integração regional, diplomacia e às energias renováveis presentes nos quatro países do bloco completam a programação. Para o presidente do Instituto IDEAL, Mauro Passos, um dos promotores do seminário, o encontro reforçará a necessidade de integração energética com fontes limpas e apresentará as diversas boas ações que vêm sendo feitas nos países do bloco.

A iniciativa também tem a chancela do Centro de Integração Regional – Cefir do Uruguai, da Universidade Federal de Santa Catarina e da Unisul/ Jelare – Joint European-Latin American Universities Renewable Energy Project. O seminário, que terá inscrições gratuitas, está sendo inventariado e terá todas as emissões de carbono compensadas pela Carbon Clean/ Nemorus. O patrocínio é da Eletrosul.

Serviço:

O QUÊ: Seminário Mercosul Pós-Copenhague com palestrantes do Mercosul e dois ministros brasileiros

– Dia 19 de março, no auditório da Reitoria da UFSC, das 8h às 20h.

– Dia 20 de março, visita técnica apenas para as delegações estrangeiras.

Programação completa: http://www.institutoideal.org/docs/programacao.jpg

Informações com Alessandra Mathyas pelo telefone (48) 3234-1757 ou pelos e-mails alessandra@institutoideal.org ou info@institutoideal.org.

Pré-Vestibular da UFSC encerra inscrições nesta sexta

16/03/2010 10:11

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, inicia o processo seletivo para o preenchimento de vagas do Pré-Vestibular. As inscrições ocorrem até 19 de março.

Os interessados devem acessar o site www.prevestibular.ufsc.br, ler atentamente o edital, preencher o formulário de inscrição, imprimi-lo e assiná-lo no local indicado. Feito isso, o candidato deverá enviar o comprovante do requerimento de inscrição e as fotocópias dos documentos exigidos, via correio, para a Secretaria do Pré-Vestibular da UFSC ou entregá-los pessoalmente na unidade escolhida para frequentar o curso.

Para o primeiro semestre de 2010, serão oferecidas vagas nas unidades de Araranguá, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Joinville, Palhoça, São José e Tubarão. Assim, o Pré-Vestibular da UFSC estará presente em 11 cidades do Estado, disponibilizando 13 novas turmas, totalizando mais de 1.200 vagas.

Podem se inscrever alunos que tenham concluído ou que estejam cursando o terceiro ano do ensino médio em escola pública; que não estejam cursando ou tenham concluído curso superior; e que tenham disponibilidade de frequentar as aulas de segunda a sexta-feira, no respectivo horário de aula da unidade do Pré-Vestibular da UFSC escolhida pelo candidato.

A proposta do Pré-Vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina e da Secretaria de Estado da Educação é criar oportunidades para estudantes de escolas públicas ingressarem no ensino superior.

Em 2009, o Pré-Vestibular aprovou 659 alunos em universidades públicas do sul do país, dentre estes, três aprovados em Medicina da UFSC: Steven Cliff Rodriguez da Rosa (2º colocado, entre os alunos de escola pública, no vestibular da UFSC 2010), Felipe Sarvacinski e Lucas Locks Coelho (aprovado também em Medicina na UFRGS).

Além disso, o curso aprovou um aluno em quatro cursos, 14 alunos em três cursos e 68 alunos em dois cursos, todos em universidades públicas. Somando esses resultados com a parceria da Secretaria de Estado da Educação, a expectativa é por números ainda mais expressivos, transformando o curso no maior projeto de inclusão social público, gratuito e de qualidade que a Universidade Federal da Santa Catarina disponibiliza.

De acordo com o coordenador do curso, Otávio Augusto Auler Rodrigues, “a herança que estamos deixando para a humanidade é a inclusão social pública e de qualidade.”

A lista dos candidatos selecionados será publicada na internet, no site do Pré-Vestibular da UFSC (www.prevestibular.ufsc.br), no site da Secretaria de Estado da Educação (www.sed.sc.gov.br), e afixado nos murais do Hall da Reitoria da UFSC e das escolas onde ocorrerão as aulas do curso, a partir do dia 24 de março de 2010.

Os candidatos selecionados deverão realizar sua matrícula em data e local a serem divulgados quando da publicação do resultado do processo seletivo.

Informações:

Site: www.prevestibular.ufsc.br

e-mail: prevestibular@prevestibular.ufsc.br

Telefone: (48) 3721-8248

Instituto de Estudos Latino-Americanos promove conferência com Rony Martínez

16/03/2010 09:43

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) da UFSC, em parceria com o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) realiza na terça, 16 de março, às 9h, no Auditório do CSE, uma conferência com o jornalista hondurenho Rony Martínez, da Rádio Globo Honduras.

A proposta é discutir com professores, estudantes, lutadores sociais e sindicalistas a conjuntura de Honduras, assolada por um golpe militar em junho de 2009, e os desafios de um jornalismo que se compromete e assume postura diante da vida do país. Por isso a presença de Rony Martínez, repórter da Rádio Globo Honduras, emissora privada que, desde o dia do golpe que instaurou a ditadura em Honduras, decidiu fortalecer o jornalismo de resistência.

A Rádio Globo Honduras, desde a quartelada, abriu seus microfones para defender a Constituição e o direito legítimo do presidente Zelaya de seguir governando, entendendo que a proposta de ouvir a população sobre uma nova Constituição para o país era democrática e acertada.

Como estratégia de atuação, o grupo de jornalistas e locutores-apresentadores, comandados pelo veterano jornalista Dom David Romero, decidiu entregar a palavra ao povo hondurenho. Todos os dias, durante toda a programação, as gentes eram colocadas no ar falando da situação de sua província, sua cidade, seu bairro. Assim, a rádio acabou sendo um dos poucos veículos comerciais a garantir espaço para as informações da luta de resistência. Cada marcha organizada, cada ato de protesto, cada reunião, tudo ia ao ar, mostrando que o povo hondurenho não estava em casa aceitando a ditadura imposta pelas armas. Era o jornalismo em seu estado puro, informação contextualizada e interpretada.

O trabalho da Rádio Globo Honduras logo começou a incomodar a ditadura que imediatamente mandou fechar as portas e lacrar o transmissor. A rádio foi invadida, apesar do cerco que a comunidade fez ao prédio. Os trabalhadores tiveram de fugir por uma janela, pendurados em uma corda, os transmissores foram levados e o povo ficou sem a rádio. Mas, no dia seguinte, de lugares não sabidos a rádio voltaria, transmitindo via internet, jamais interrompendo o fluxo de informação sobre a luta do povo hondurenho. Mais tarde garantiria a volta ao canal aberto, sem abrir mão da defesa dos direitos constitucionais da gente de Honduras.

Por todo este trabalho de informação e dignidade a Rádio Globo Honduras ganhou o Prêmio Ondas, promovido pela Sociedade Radiofônica de Barcelona (Espanha), como a melhor rádio ibero-americana. Além da Atividade na UFSC, Rony deverá circular pelos vários Cursos de Jornalismo no Estado numa promoção do Sindicato dos Jornalistas.

Informações: (48) 3721-9297, ramal 37, ou iela@iela.ufsc.br.

Projeto Apoio Pedagógico tem inscrições abertas

15/03/2010 19:19

Estão abertas as inscrições para as aulas do projeto Apoio Pedagógico. Serão cursos básicos das disciplinas de Bioquímica, Física, Inglês, Matemática, Química e Produção Textual. Podem participar das aulas estudantes de primeira à quarta fase dos cursos de graduação da UFSC. Serão duas aulas semanais durante dois meses, nos períodos vespertino e noturno. A inscrição deve ser feita no site www.apoiopedagogico.ufsc.br, até 31 de março.

O programa tem como objetivo sanar possíveis dificuldades de ensino e aprendizagem do Ensino Médio. A proposta do projeto se insere no programa de Ações Afirmativas da UFSC, visando a auxiliar a permanência dos estudantes no meio acadêmico. Desse modo, pretende-se não apenas promover o acesso democrático à universidade, mas a permanência dos estudantes no ensino superior público, gratuito e de qualidade.

Segundo a professora Viviane M. Heberle, “Este projeto é uma iniciativa complementar de apoio pedagógico aos estudantes de graduação da UFSC, com o objetivo de esclarecer dúvidas e solucionar problemas referentes às diferentes disciplinas dos seus cursos.”

A Supervisora dos Programas de Inclusão da UFSC, Corina Espíndola, acredita que o projeto “permite que muitos estudantes possam superar as dificuldades de aprendizagem do ensino médio em diversas disciplinas que são determinantes para a vida acadêmica”.

Informações: www.apoiopedagogico.ufsc.br ou fone (48) 3721-8320.

Ignacy Sachs ministra palestra sobre os desafios do desenvolvimento sustentável

15/03/2010 18:39

Ignacy Sachs na UFSC

Ignacy Sachs na UFSC

Para um auditório da Reitoria regurgitante de ouvintes, o professor Ignacy Sachs ministrou memorável palestra, na manhã de quinta-feira, 9 de março, sobre a crise atual e os desafios do desenvolvimento sustentável.

Judeu, de origem polonesa (Varsóvia, 1927), veio para o Brasil como refugiado de guerra, aqui vivendo de 1941 a 1954. Graduou-se pela Faculdade de Ciências Econômicas e Políticas do Rio de Janeiro, atual Universidade Cândido Mendes, em 1951. Naturalizado francês, atualmente reside em Paris, onde dirige o Grupo de Pesquisa sobre o Brasil Contemporâneo na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Foi um dos primeiros economistas a trabalhar com o conceito de desenvolvimento ecológico.

O evento foi coordenado pelo professor Lauro Mattei, do Departamento de Ciências Econômicas, e promovido pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) e pelo Centro Acadêmico Livre de Economia (CALE) da UFSC.

Fotos Paulo Noronha/ Agecom

Fotos Paulo Noronha/ Agecom

Sachs iniciou falando, em português fluente e bem articulado, que as crises são encruzilhadas e que devemos aproveitar o momento, como sempre, para refletir : “ Estamos vivendo a conjunção de três crises: a da clássica conjuntural do sistema capitalista, a evolução da espécie humana com a biosfera — passando do uso de energias fósseis para alternativas— e saindo de um período que se caracterizava pela extraordinária explosão da população e da economia”.

Recapitulou a relação da espécie humana com a biosfera e contou que passamos, há 12 mil anos atrás pela domesticação de animais e sedentarização. A segunda fase teve início entre os séculos XIV e XVIII com o uso de um conjunto cada vez mais intensivo das energias fósseis: carvão mineral, gás natural e depois o petróleo e seus derivados. A queima destes combustíveis gera gases que produzem o efeito estufa, um dos responsáveis pelo aquecimento global.

Para o pesquisador, às vésperas da extração de petróleo do pré-sal deveríamos nos guardar do otimismo e euforia, já que este processo tecnológico é um dos responsáveis pelos problemas atuais do planeta.

A escassez do petróleo facilita a transição para o pós-petróleo que seria necessária mesmo que o recurso fosse abundante como o carvão.

No início da década de 70 as prioridades eram sociais e o meio ambiente podia esperar. Sachs contou que na Conferência de Estocolmo, na Suécia, em 1972, o delegado brasileiro disse para ele: – “que venham todas as indústrias para o país”. Hoje presenciamos a posição inversa: é o meio ambiente que prevalece e o social pode esperar. O grande desafio do século XXI é encontrar estratégias de desenvolvimento social includente e economia sustentável.

O economista se disse feliz de estar numa universidade como a UFSC, que há anos discute o modelo de agricultura familiar, num Estado que vem implantando um modelo diferente do país, sem se deixar encurralar, mostrando que o desenvolvimento é um processo aberto e comporta pluralidade de modelos.

Alertou que devemos estar atentos ao fato de que condições humanas diferentes fabricam futuros diferentes. Sachs afirmou que os estudos comparativos são ferramenta importante nas ciências sociais, não para fins de construir rankings, mas para entender a diversidade. Destacou que precisamos desses estudos para criar “muletas” para o desenvolvimento social.

Sobre a crise conjuntural, deu um singelo exemplo da globalização : “Se como cerejas em janeiro, em Paris, é porque as cerejas vieram do Chile”. Para valorizar a produção local há que comer cerejas só no verão europeu, que é quando lá frutificam. O processo atual é assimétrico e favorece os países desenvolvidos. Por isto o paradigma energético é um tema fundamental. A crise ambiental é a do consumo excessivo. Deveríamos estabelecer um padrão que requeresse menos consumo, levando em conta a sobriedade e a eficiência energéticas e todas as possíveis substituições por energias alternativas: solar, fotovoltaica, eólica, geotérmica, entre outras. O leque dessas opções é grande e as bioenergias como a produzida a partir do etanol, são parte integrante.

Modos de produzir biocombustíveis

Para Sachs, o Brasil tem sido extremamente feliz na maneira que produz etanol de cana- de- açúcar a preços baixos para a indústria automobilística e os carros flex.

Numa segunda geração do processo de fabricação de biocombustivéis, o etanol deve ser obtido a partir da celulose. Desta forma não compete com produtos que têm função alimentar importante como o açúcar e são usados resíduos, os bagaços da cana.

Melhor utilização seria a terceira geração do processo, esperando-se que, no futuro, as algas e microalgas marinhas e aquáticas sejam a matéria prima para produção de biocombustíveis. Desse modo se deslocaria a produção de áreas agricultáveis. Esta transformação do panorama energético central é fundamental para se caminhar rumo a uma economia com baixas emissões de carbono. Disse que a mídia costuma usar o termo “baixo carbono”, mas o carbono seguirá sendo emitido, a questão é gerenciar essa emissão.

Sachs falou ainda sobre a quarta geração que se daria a partir da fotossíntese assistida (artificial), jogando gás carbônico numa estufa. Seria um modelo sofisticado em que a água do mar é dessalinizada e exposta à energia solar, gerando grandes quantidades de biomassa.

Elogiou o projeto Desertec que se propõe a gerar energias alternativas nas regiões desérticas da África para serem usadas na Europa.

Duas margens para desenvolver

O economista falou sobre duas outras margens para se progredir: a primeira seria promover por todos os meios possíveis a rede social para quem está fora do mercado, com acesso à escola, saúde, habitação. A outra é a expansão do perímetro da economia solidária, que na Europa se denomina social, dentro da economia de mercado. Desta forma o lucro potencial para as atividades é definido coletivamente. Deve-se, também, praticar maior seletividade nas relações exteriores e melhor aproveitamento dos recursos locais. Neste âmbito, citou duas obras: Vivir con lo nuestro. Nosotros y la globalización, do argentino Aldo Ferrer e Desarrollo desde adentro do chileno Oswaldo Sunkiel.

Keynesianos

Sachs disse que atualmente todos viraram keynesianos ( seguidores das teorias do economista inglês John Maynard Keynes 1883 -1946). Isto é defende-se a intervenção do Estado para regular a economia, ou colocá-la nos eixos. Mas, qual keynesianismo queremos? Que tipo de intervenção pública? Qual a preocupação com o impacto ambiental?

Planejamento

Para o palestrante, a seletividade traz à tona a questão do planejamento, uma das prinicipais vítimas a partir da reforma neoliberal.

O documento final da Eco-92 estava na contramão do Estado mínimo, numa época em que se vivia o auge do processo liberal. Os avanços no caminho do desenvolvimento sustentável foram maiores de 1972 a 1992 que de lá para cá, quando houve um retrocesso.

A Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável prevista para acontecer no Rio de Janeiro em 2012 – a Rio +20 , será uma chance de reverter esta situação, a partir de que a tomada de decisões seja feita em outra perspectiva.

Uma sugestão seria propor aos países membros da ONU que produzissem planos nacionais nos quais ficasse explícita a estratégia de relação com a biosfera.

O economista reforçou que não basta gerar oportunidades de trabalho, há que respeitar as noções propostas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) que prega que o trabalho deve ser digno e decente. Deve-se, portanto, voltar a ensinar planejamento, atualmente pouco presente nos currículos das universidades. Destacou que o planejamento jamais deve se dar nos moldes soviéticos, mas, deve ser dialógico, flexível e contínuo. Um diálogo permanente deve ser estabelecido entre Estado, trabalhadores, sindicatos e o poderoso ator que entrou no debate no pós-guerra: a sociedade civil organizada.O planejamento não deve se dar só em nível local, mas um processo interativo no qual se realizem diagnósticos participativos, avaliação dos problemas latentes e o que se deve fazer para solucionar isto.

Lembrou que o desenvolvimento do país não é a soma aritmética de desenvolvimentos locais, há uma dialética nos processos e compromissos que nos esperam.

Segundo sua análise não haverá mais um enfrentamento como houve entre capitalismo e socialismo, gerando a categoria dos não-alinhados. Para ele deve haver uma aliança e colaboração Sul mais Sul (hemisfério) e os emergentes Brasil e Índia devem se unir, já que a China escolheu outro caminho, está em competição acirrada e entrando de maneira forte na África.

Uma proposta para o Brasil seria um planejamento para 2022, bicentenário da independência, já que um planejamento com uma perspectiva de quase 15 anos é viável.

Aos futuros economistas

Aos futuros economistas, grande parte da plateia, disse que um enorme desafio os espera e que é tempo de sair do debate teórico e colocar a mão na massa. “Estou certo que vocês se divertirão muito”, finalizou.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom/UFSC