Fortalezas reivindicam prioridade dos governos na preservação

31/03/2010 21:44

Fortaleza de São José da Ponta Grossa

Fortaleza de São José da Ponta Grossa

“Conhecendo o passado podemos guardar o futuro” – Reitor Alvaro Prata.

De sangue e de glória, de derrotas e de conquistas. As fortificações militares guardam em suas ruínas a história de dor e alegria das povoações que deram início ao desenvolvimento das cidades em todo mundo. “Tido como um país do futuro, o Brasil descuidou do seu passado, mas não se projeta o amanhã sem considerar os acontecimentos de ontem”, sentenciou o vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva, na quarta-feira (31), durante a abertura do VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e o Primeiro Encontro Técnico de Gestores de Fortificações, que prosseguem até sexta-feira (2), no auditório da Reitoria e encerram com uma visita guiada às Fortalezas de Anhatomirim e Ratones, na Ilha de Santa Catarina. Em seu discurso, o vice-reitor comprometeu-se com a recuperação do Forte da Ilha de Araçatuba, em Naufragados.

Os dois eventos reúnem 28 palestrantes e cerca de 200 pesquisadores do patrimônio histórico, museólogos, historiadores, educadores e principalmente gestores de 15 fortalezas de sete estados brasileiros, além de Uruguai e Açores (Portugal). Eles têm a missão de apresentar e discutir práticas bem-sucedidas de gestão que garantam o futuro desses monumentos, como destacou o coordenador do Projeto Fortalezas da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, Joi Cletison, que também falou na abertura. Em todo mundo as fortalezas enfrentam problemas de recursos para sua preservação e o caminho apontado pelos participantes é criar mecanismos de autossustentação que diminuam a dependência dos cofres públicos, como apontou Roberto Tonera, outro coordenador do evento.

Na quinta-feira (1), ao final das comunicações, os gestores vão formular um documento com recomendações dirigidas às autoridades ligadas ao patrimônio histórico e cultural sobre a necessidade de ações para a preservação, valorização e dinamização das fortalezas.

Entre essas sugestões está a promoção de atividades artísticas que promovam a educação sobre a importância do patrimônio, como a esquete teatral com figurino de época apresentada por Salvador. Outra solução é a possibilidade de aluguel das fortalezas para promoção de eventos sociais, a exemplo do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, que com esse tipo de solução triplicou sua visitação para um milhão de pessoas no último ano e conseguiu pagar sua manutenção.

Autossustentação

Em Florianópolis, uma portaria já assinada pelo reitor Alvaro Prata e em tramitação no Conselho Universitário regulamenta a abertura do uso das três fortificações administradas pela UFSC (Ratones, São José da Ponta Grossa e Santa Cruz de Anhatomirim). Falta apenas a definição de taxas de aluguel e os critérios de uso para que entrem em funcionamento, segundo Cletison. Os congressistas também vão submeter a plenário moções específicas solicitando a recuperação de fortalezas em ruínas, como a de Araçatuba, em Florianópolis, e outras duas, em Salvador, além de propor que o Ministério da Cultura crie uma linha de financiamento para manutenção dos fortes.

O movimento Brasil-Uruguai-Portugal pela revitalização das fortalezas iniciou há seis anos, em torno dos acordos de cooperação cultural entre esses países e pretende envolver o velho mundo. Com sede pela primeira vez no Brasil, o seminário, que era sempre realizado em Montevidéu já começa a dar retorno. Os gestores conseguiram a recuperação de alguns fortes como o de São Marcelo, em Salvador e o início da recuperação das muralhas das fortalezas do Uruguai, que foram todas destruídas. “Queremos ampliar a força dessa organização para todas as fortalezas do mundo, utilizando os recursos da internet”, salientou Adriana Careaga, outra coordenadora do evento e gestora do projeto Al Pie da Muralla, em Montevidéu.

Uma importante contribuição nesse sentido está sendo dada pela UFSC, que às 10h45min desta quinta apresenta o Projeto Fortalezas Multimídia. Trata-se de um site permanente com todo o conteúdo desses eventos e um Banco de Dados com o qual pretende informatizar a história e os dados de todas as fortificações do mundo (www.fortalezas.org). Criado pelo arquiteto Roberto Tonera e acessível pela internet em três idiomas, o banco já tem cadastradas mais de 850 fortificações de vários países, entre eles Uruguai, Brasil, Chile e Colômbia. Foi desenvolvido para funcionar em forma de rede colaborativa, numa espécie de comunidade virtual de investigadores e instituições interessadas na história e na preservação das fortificações.

Durante os seminários, os participantes poderão fazer consultas monitoradas ao Banco de Dados e também ao CD-ROM Fortalezas Multimídia. Pioneira na administração de fortalezas no mundo, com uma experiência de mais de 30 anos, a UFSC é considerada modelo nesse tipo de gestão. “Estamos socializando nossa experiência com os demais países e universalizando o conhecimento”, lembrou Tonera. O público que não está inscrito nos eventos pode navegar pelo CD ou apreciar a mostra fotográfica com 46 imagens das fortalezas participantes, além da exibição de dois vídeos sobre as fortificações (UFSC e Salvador), visitação de estandes e exposição de maquetes das fortalezas da UFSC.

“Conhecendo o passado podemos guardar o futuro”, disse o reitor Prata ao visitar a exposição. Para a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges, a Universidade precisa articular ciência, tecnologia, cultura e história.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na Secarte/UFSC

Fotos: Projeto Fortalezas Multimidia

Informações:

www.fortalezas.ufsc.br/6seminario/index.php ou pelos telefones (XX 55-48) 3721-5118; 3721 8304 e 9963-6324, ou pelo e-mail: projeto@fortalezasmultimidia.com.br.

Para conhecer mais sobre essas fortificações mantidas pela UFSC, acesse na Internet o endereço: www.fortalezas.ufsc.br

Para conhecer sobre essas fortalezas e todas as demais fortificações da Ilha de Santa Catarina acesse na Internet o endereço: www.fortalezasmultimidia.com.br/santa_catarina

Acesse a programação completa do encontro sobre fortificações históricas em www.fortalezas.ufsc.br/6seminario

Raquel Wandelli – raquelwandelli@gmail.com, 9911-0524 e 3721-8329.

UFSC busca aproximação com equipes dos campi

31/03/2010 18:07

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC está inovando ao visitar os campi abertos pela instituição no interior do Estado.

Segundo o pró-reitor da PRDHS, Luiz Henrique Vieira Silva, a equipe já apresentou as atividades e serviços disponíveis na UFSC para a direção, servidores e professores dos campi de Joinville e de Araranguá. A próxima visita de integração será ao campus de Curitibanos.

A receptividade à equipe tem sido estimulante. A Pró-Reitoria detalha, por exemplo, o funcionamento de todos os setores que cuidam e tratam das questões relacionadas aos trabalhadores técnico-administrativos e aos professores. “Mostramos os caminhos e meios que agilizam e resolvem os problemas da área”, assinala Luiz Henrique.

Além do pró-reitor, a visita de integração conta com a presença da diretora do Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas, Elza Meinert, da diretora do Departamento de Desenvolvimento e Administração de Pessoal, Maria de Lourdes dos Santos Silva e do diretor do Departamento de Desenvolvimento de Atenção Social e à Saúde, Marcelo Fontanella Webster. Participaram também Cláudio Guedes e Carla Dutra Búrigo, ambos assessores da Pró-Reitoria.

A equipe dá uma noção geral da UFSC e fala de direitos, deveres, trâmites legais, plano de saúde, capacitação e avaliação, colocando-se à disposição para esclarecimentos e orientações. “A proposta é de que o pessoal dos campi seja atendido com a mesma presteza e qualidade assegurada aos que atuam na sede”, frisou o pró-reitor.

Coordenadoria do Projeto Aluno Integrado abre inscrições para contratar bolsistas FNDE

31/03/2010 17:53

A Coordenadoria do Projeto Aluno Integrado, do Grupo de Pesquisa em Inteligência Artificial e Tecnologia Educacional (IATE) da UFSC, está com inscrições abertas para a contratação de bolsistas que vão atuar como tutores a distância no Curso de Capacitação de Alunos de Escola Básica para exercerem a função de monitores de informática.

O tutor a distância é o agente que faz a intermediação entre os estudantes e os professores, orientando os alunos, sanando suas dúvidas e acompanhando as atividades propostas por meio do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA).

As inscrições devem ser realizadas até o dia 7 de abril, no site www.inf.ufsc.br/iate, no link Formulário de Inscrição. O resultado final será divulgado no dia 19 de

abril.

Os interessados devem possuir os seguintes requisitos: noções de hardware; utilização de Linux; experiência em Educação a Distância; computador e acesso à internet banda larga.

Serão selecionados até 63 tutores, com carga horária de 20h semanais, por um período de cinco meses. O valor da bolsa é de R$ 600 mensais. O início das atividades será no mês de maio deste ano.

Sobre o IATE:

O Grupo de pesquisa em Inteligência Artificial e Tecnologia Educacional (IATE) visa promover a investigação científica sobre técnicas de Inteligência Artificial, de um modo geral e, em especial o emprego destas técnicas no campo da Informática na Educação e na Educação a Distância. É também objetivo do grupo o estudo do emprego de Tecnologia de Informação e Computação (TIC) no processo de aprendizagem e a busca de formas inovadoras de aplicação destas tecnologias.

Outras informações podem ser obtidas no Edital, ou pelo e-mail alunointegrado@inf.ufsc.br.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Farra-do-boi é substituída pela Farra do Chocolate no Córrego Grande

31/03/2010 17:04

Há quatro anos o domingo de Páscoa é celebrado com um outro tipo de movimentação na comunidade Sertão do Córrego Grande. Os moradores que caminhavam próximo à Praça do Poção eram acostumados a presenciar bois soltos nesta época do ano, quando se inicia a prática da Farra do Boi nas regiões de origem açoriana. Agora, o correr dos animais para fugir dos farristas foi substituído pela mistura de expectativa e alegria de crianças e adolescentes que também correm, mas para encontrar centenas de chocolates e outras guloseimas escondidas por toda a praça. A quarta edição da Farra do Chocolate vai acontecer às 9h do domingo de Páscoa (4/4) e é aberta à comunidade.

A iniciativa de criar uma nova tradição no bairro – até porque a Farra do Boi está enquadrada, desde 1998, na Lei Federal nº 9.605, caracterizada como crime ambiental -, partiu de César Floriano dos Santos, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo UFSC e presidente da Associação de Moradores do Sertão do Córrego Grande (Amosc). A Associação foi fundada em 2007 e logo em seguida o projeto foi colocado em prática. “Queríamos fazer uma Páscoa criativa para as crianças, recuperar o imaginário do coelho, e não apenas distribuir presentes”, explica Floriano.

No ano passado, cerca de 60 crianças participaram da Farra do Chocolate. Independente da procura pelos doces, todas receberam uma cesta de guloseimas preparada pela Associação antes do evento começar. Mas é a caçada ao tesouro – chocolates e ovos grandes – que atrai crianças e adolescentes. Até os adultos participam da brincadeira quando o objetivo é achar os ovos maiores.

Para organizar o evento, os grupos são separados de acordo com a faixa etária dos participantes. Os primeiros a ganhar os presentes são crianças de colo e idosos. Na área de gramado da praça ficam as crianças de até três anos. A partir daí o nível de dificuldade aumenta: crianças de três a cinco anos já procuram os ovos na mata e, dessa idade em diante, por toda a extensão da praça. A Farra dura em torno de quatro horas, porém alguns presentes não são achados no domingo. Quem quiser insistir na busca dos ovos pode encontrar alguns durante a semana seguinte, quando os 20 organizadores recolhem os doces com a ajuda de um mapa feito dias antes do evento.

Assim como nos anos anteriores, a Farra do Chocolate conta com a doação dos doces para que possa ser realizada. As contribuições podem ser entregues na Pizzaria Cantinho de Veneza, no bairro Córrego Grande, ou depositadas na conta da Amosc (Caixa Econômica Federal, agência 1011, conta 1898-5, operação 003). No ano passado a Amosc recebeu 10 ovos de chocolate além de doces menores, o que resultou na distribuição de 300 cestas para os participantes.

Informações com o professor César Floriano: 3234-9848.

Por Cláudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Boa gestão pode ampliar conhecimento e dar mais visibilidade às fortalezas

31/03/2010 14:43

As transformações e a situação atual do belo Forte São Marcelo, que fica na frente do Elevador Lacerda e defendeu Salvador, capital da Bahia, dos piratas e corsários a partir do século XVII, foram o tema da palestra dada na manhã desta quarta-feira, dia 31, pelo coronel aposentado Anésio Ferreira Leite no auditório da Reitoria da UFSC, logo após a abertura do VI Seminário Regional de Cidades Fortificadas e do I Encontro Técnico de Gestores de Fortificações.

Administrador do espaço e identificado com o estudo das fortificações militares, o palestrante falou do abandono a que estava relegado o forte e da iniciativa da prefeitura de Salvador, em 1999, de recuperar o prédio e torná-lo mais uma das atrações turísticas da cidade. A inauguração da reforma se deu em 2006, e de lá para cá ele recebe milhares de turistas e estudantes de escolas públicas, desenvolve projetos culturais e sedia eventos no auditório e nos salões de exposições temporárias.

O administrador ressaltou que o forte São Marcelo, conhecido como “umbigo da Bahia”, também “tem pernas”, ou seja, circula pela cidade por meio de eventos e exposições. Uma das atividades mais conhecidas – apresentada em forma de esquete durante o intervalo para o café, nesta manhã – é a encenação de um passeio de D. João VI e da imperatriz Carlota Joaquina, que aumenta o interesse da população e dos turistas que visitam Salvador pelo forte. No final de sua explanação, Anésio Leite defendeu uma mobilização nacional pela criação do Dia Nacional das Fortificações.

Gestão compartilhada – Na conferência seguinte, os arquitetos José La Pastina Filho e Liliane Monfardini de Lucena falaram sobre as atividades realizadas na fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, localizada na ilha do Mel, no litoral paranaense. La Pastina, que começou sua carreira profissional participando da reforma da fortaleza de Anhatomirim, na baía norte, entre Governador Celso Ramos e Florianópolis, fez uma homenagem a Armando Gonzaga, responsável pela secretaria municipal de Turismo da Capital nos anos 70, quando começaram as grandes restaurações das fortalezas da Ilha de Santa Catarina.

Na sua fala, Liliane de Lucena ressaltou que o Iphan, que assumiu a gestão do forte da ilha do Mel em 2005, vem conseguindo aumentar a visitação por conta de uma parceria com a prefeitura de Paranaguá, com quem divide a operação e os custos operacionais. Hoje, o Iphan responde pela manutenção e compra de materiais de limpeza, cabendo ao município as despesas com profissionais de administração, segurança e orientação turística. Outros membros que participam da gestão compartilhada são o governo do Estado e a Polícia Ambiental do Paraná. “Além da conservação permanente, realizamos exposições e shows sobre temas folclóricos da região”, diz a arquiteta.

Forte com identidade – Na última apresentação da manhã, a arquiteta Eliane Veras da Veiga mostrou a recuperação e os usos dados ao forte de Santa Bárbara, onde funciona atualmente a sede da Fundação Franklin Cascaes, braço cultural da prefeitura de Florianópolis. Professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisul, ela diz que a FFC vem realizando um trabalho intenso para tornar a edificação mais conhecida, porque a maioria das pessoas ainda a identifica como sede da Capitania dos Portos – função que perdeu há 13 anos, em 1997.

“Queremos recuperar a identidade do prédio”, afirma Elaine, que também destacou a existência de cinco fortins da Ilha que não tiveram o mesmo tratamento das fortalezas restauradas a partir da década de 70. Neste sentido, a Fundação Franklin Cascaes editou fôlderes e criou projeto Fortes da Cidade, que mostra esse conjunto de fortificações que não sobreviveram ao tempo ou, nos casos em permanecem intactas, são menos conhecidas que as grandes construções na Ilha e no seu entorno.

No caso do forte Santa Bárbara, a recuperação realizada pela Fundação, com a supervisão do Iphan, contemplou as alvenarias externas e permitiu adaptações internas pontuais importantes para estender o tempo de vida do prédio. Tombado em 1994, ele hoje está bem conservado e em condições de ser conhecido por toda a população de Florianópolis.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Estudantes do curso de Geografia visitam a Escola do Mar

31/03/2010 13:26

Conhecer as ações pedagógicas voltadas ao ambiente costeiro e marinho foi o objetivo dos alunos do curso de Geografia que visitaram a Escola do Mar, na Praia do Forte, em Florianópolis, no dia 25/03. A atividade foi proposta pela professora Leila Procópia do Nascimento, que ministra a disciplina Metodologia de ensino de Geografia (MEN). A Escola do Mar está vinculada à Secretaria Municipal de Educação.

Para a bióloga, educadora ambiental e coordenadora do projeto, Silvane Dalpiaz do Carmo, “trazer estudantes – que estão prestes a sair da universidade e ingressar nas salas de aula – para se inteirar das ações pedagógicas do projeto é fundamental. Queremos tornar a Escola do Mar um espaço para que a UFSC possa realizar atividades de extensão, promovendo a troca entre o conhecimento que circula na Universidade e a realidade das instituições da Educação Básica”.

A professora Leila acredita que apresentar o projeto aos alunos é uma forma de incitá-los a buscar possibilidades de atuação, além de “aproximar a vivência desses universitários ao cotidiano do ensino fundamental”.

Mais informações com a professora Leila: 8838-1457, e-mail: leila.ced.ufsc.@gmail.com.

Departamento de Enfermagem da UFSC renova convênio com Universidade de Alberta do Canadá

31/03/2010 10:43

Foto: Paulo Noronha/ Agecom

Foto: Paulo Noronha/ Agecom

O convênio entre o Departamento de Enfermagem da UFSC e a Faculty of Nursing, da University of Alberta, Canadá, foi renovado, na sexta-feira, 26 de março, no gabinete do reitor.

O Reitor da UFSC Alvaro Toubes Prata, a Chefe do Departamento de Enfermagem Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos e a professora Vera Radünz assinaram o documento que renova por mais cinco anos a cooperação entre as instituições.

O convênio tem como objetivo o desenvolvimento de projetos conjuntos na área da Enfermagem, a promoção de programas de mobilidade para docentes e estudantes e desenvolvimento de estudos multicêntricos. O convênio foi estabelecido em novembro de 2004.

Especial pesquisa: Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

31/03/2010 10:41

A pesquisadora com alguns dos jogadores entrevistados

A pesquisadora com alguns dos jogadores entrevistados

A grande maioria dos jogadores de futebol brasileiros que vão trabalhar no exterior são caçulas. Raros são os primogênitos. Muitos tiveram irmãos mais velhos que também desejavam jogar futebol, mas precisaram abandonar esse projeto para contribuir com a economia da família.

Menos frequente do que o “caçulismo”, mas também recorrente entre os jogadores brasileiros de clubes globais é a origem em famílias com a ausência do pai  e mãe vivendo com os avós maternos. São jovens com origem nas chamadas camadas sociais subalternas e a maioria “cruza fronteiras geográficas sem ingressar em países, pois suas fronteiras são os clubes”.

Os dados fazem parte de uma pesquisa desenvolvida pela professora Carmen Rial, do Departamento de Antropologia da UFSC. O estudo aconteceu no período de 2003 a 2009, com cerca de 40 jogadores brasileiros de futebol que viviam ou haviam morado e exercido sua profissão no exterior.

“Concentrei o levantamento na cidade de Sevilha, na Espanha, onde morei quatro meses, com intervalo de um ano, e em Eindhoven, na Holanda, onde estive em três oportunidades, com intervalo de dois anos. Também conversei com muitos familiares, amigos, empresários, técnicos e secretários, realizei entrevistas, assisti a treinos e a jogos, visitei seus restaurantes preferidos e algumas de suas casas no Canadá (Toronto), Holanda (Almelo, Groningen, Alkmaar, Roterdã, Amsterdã), Japão (Tóquio), na Grécia (Atenas), na India (New Dehli), na Tailandia (Bangkok), no Marrocos (Marraqueche) e também no Brasil (Fortaleza, Salvador, Belém)”, conta Carmen.

Foram ainda realizadas longas conversas telefônicas com jogadores e seus familiares na França (Lyon, Le Mans, Nancy, Lille), Mônaco e Bélgica (Charleroi). O objetivo do estudo foi “traçar um perfil desses emigrantes especiais, através do escrutínio de dimensões que marcam seus estilos de vida”, explica Carmen, orientadora de dissertações e teses que têm como objeto de análise o futebol e vêm sendo desenvolvidas a partir do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFSC.

Caçulismo

De acordo com Carmen, a concentração de caçulas entre os jogadores entrevistados mostra que, na repartição familiar das atividades, estes foram beneficiados com a possibilidade de realizar o projeto mais desejado entre os jovens de camadas subalternas no Brasil: o de se tornarem jogadores de futebol profissional.

Para a pesquisadora, o “caçulismo” corrobora a idéia de que a carreira de jogador de futebol é um projeto familiar, no qual é necessário algum excedente econômico para propiciar a liberação de um integrante do trabalho remunerado.

Segundo ela, jogar futebol no Brasil não é ocupação da parcela social considerada miserável, pois o esporte demanda um mínimo necessário para um jovem se profissionalizar (chuteiras, contatos com os clubes, passagens de ônibus, dispensa do trabalho). Também não é ocupação das camadas sociais dominantes, cujos projetos de continuação da reprodução social do capital prevêem que os herdeiros, preferencialmente os filhos homens, assumam a liderança dos negócios.

Futebol é um projeto possível para uma larga faixa da população brasileira, a das camadas subalternas, que vai dos pobres até as camadas médias baixas – cerca de 90% dos entrevistados. “Foi nesta faixa que encontrei a maioria dos meus interlocutores, com uma origem social de pais operários do ABC: trabalhadores rurais, serralheiros, carpinteiros, funileiros, vendedores ambulantes, empregadas domésticas, sacoleiras, marinheiros. As histórias que ouvi têm muitos pontos em comum, são histórias de vida de famílias que, como reconhecem, não passavam fome, mas passavam necessidade.”, descreve Carmen.

Exílio voluntário

No mercado restrito e controlado do futebol global, em que as nacionalizações são exigências legais e o jogador precisa conviver com diversas dificuldades provocadas pela distância do Brasil, a pesquisa traça o perfil de um emigrante que mesmo com a obtenção da cidadania legal continua sendo visto e percebendo-se como estrangeiro. “Adquirir a nacionalidade do país de acolhida nem de longe significa adquirir sentimentos nacionalistas em relação a esse país ou uma identidade outra que a brasileira. A brasilidade permanece como única identidade de pertencimento étnico”, avalia a jornalista e antropóloga, doutora em Antropologia e Sociologia pela Universidade de Paris.

Sua vivência com os jogadores mostra que o Brasil é permanente no estilo de vida dos “jogadores globais”. Na circulação entre os espaços mais frequentados nos seus cotidianos – a casa, o automóvel, o estádio, o restaurante, a Igreja Evangélica – o contato com o país de origem é constante. “Todas as vezes que entrei em um automóvel de jogador, os CDs que foram tocados eram de músicas brasileiras. A televisão que assistem diária e intensamente é a Globo Internacional, retransmissora dos canais Globo, SBT e Record. Mesmo distantes acompanham as noticias do Jornal Nacional e principalmente as novelas das oito e o programa de Sílvio Santos”, conta Carmen.

A televisão, os DVDs e as fitas cassetes com música brasileira, a Internet, trazem os jogadores imaginariamente e diariamente ao Brasil. “Ou se preferirem, os mantêm no Brasil”, complementa a pesquisadora. Seu estudo comprova que o círculo das mercadorias que consomem reafirma permanentemente a identidade nacional. “O local (Sevilha, Lille, Eindhoven, Le Mans, Marselha, Bruxelas, Alkmar, Tóquio, Toronto, Almelo…) parece contar pouco para esses sujeitos, pois ainda que possam adquirir imóveis, ter filhos, vivem permanentemente com a possibilidade de mudar-se para outro clube, em outra cidade, em outro país.”

Com relação a esta movimentação, o levantamento revela que o retorno para o Brasil, durante ou ao final da carreira, tem sido a regra e, para Carmen, esse fato reafirma a tese de que essa emigração trata-se de fato de uma circulação. Um “rodar” que entre os jogadores tem significado de experiência e de valorização profissional.

Porém, viajar entre fronteiras não significa necessariamente que conheçam os países que visitam. A rotina de viagens é prevista pelo clube e altamente controlada, com pouca margem de tempo para que os jogadores se desloquem nas cidades para conhecer os locais onde estão.

Na avaliação da pesquisadora, os jogadores entrevistados fornecem um exemplo empírico extremo do viver entre fronteiras. Apesar de sua presença física em outro país, continuam vivendo no Brasil, tanto no plano da imaginação quanto no econômico, pois no Brasil mantêm casas, sítios, carros, contas bancárias, investimentos múltiplos e sustentam familiares. “Nesse sentido, são transmigrantes”, denomina Carmen. Mesmo depois de nacionalizados, destaca, eles continuam a se ver como brasileiros e a pensar o futuro como sendo o Brasil. “São cidadãos europeus de direito, sem terem deixado de sentirem e serem percebidos como estrangeiros”.

A Espanha, a França, a Holanda, a Coréia, o Japão ou qualquer outro lugar em que a sua mobilidade no sistema futebolístico os leve a “rodar”, é apenas uma passagem, algo que se faz como um trabalho, com sacrifício, para receber a recompensa de prestigio profissional e financeira. “Vivem um exílio voluntário, com a dor que esse termo encerra”, descreve a pesquisadora em artigo que foi apresentado em Lisboa, no colóquio Sport and Migration. O material está acessível em português na internet: Rodar: a circulação dos jogadores de futebol brasileiros no exterior

Mais informações: Carmen Rial / carmensilviarial@gmail.com

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais

– A maioria dos jogadores entrevistados tinha apenas o primário, cerca de 10% conseguiram terminar o secundário, um havia sido aprovado no exame vestibular (tendo abandonado a faculdade quando se mudou para o exterior) e apenas um formou-se em curso superior.

– Três entre suas esposas concluíram o terceiro grau, mas há uma tendência de que apresentem uma escolaridade maior do que a dos jogadores.

– Todos demonstraram estar conscientes de que a ascensão econômica em suas vidas só foi possível graças ao futebol – atribuem a uma prerrogativa divina o fato de terem ascendido, como se tivessem sido escolhidos: “Tudo o que sou, devo a Deus”, “Deus quis assim”, “Graças ao Senhor” são frases que pontuam suas falas.

– Praticamente todos os entrevistados empregaram o primeiro dinheiro que receberam para adquirir uma casa para a mãe, ou para fazer uma reforma, quando ela não deseja deixar a vizinhança onde mora, realizando um sonho e devolvendo um pouco do que dizem ter recebido.

– Os altos salários recebidos pelos jogadores na Europa e no Japão não se refletem em consumos ostentatórios de sua parte, como parte da imprensa leva a crer. De fato, seus hábitos de consumo aproximam-se mais os de uma camada média alta do que de milionários que são – não transitam em aviões particulares, não possuem iates ou submarinos, não passam as férias em ilhas particulares, não freqüentam restaurantes de luxo.

– Os que estão em clubes-globais moram em casas espaçosas localizadas em bairros nobres, geralmente os que concentram grande número de jogadores de futebol, porém não há na decoração das casas nenhuma grande extravagância. Continuam a vestir-se como os jovens de sua idade (com tênis, jeans e camisetas, ainda que essas sejam de marcas caras), a comer em casa ou em restaurantes que sirvam uma comida próxima da brasileira, a terem como diversão as salas de bate-papo da Internet (onde se relacionam com familiares, amigos e outros jogadores de futebol), os CDs e DVDs de músicas brasileiras, a TV Globo Internacional, os jogos eletrônicos (especialmente o Playstation da Fifa, disponível também em qualquer lan-house no Brasil).

Leia outras matérias de pesquisa:

– Tese propõe nova aplicação para espécie nativa da Floresta Amazônica

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação discutirá o futuro sustentável

31/03/2010 10:17

Com o tema “Política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação com vista ao Desenvolvimento Sustentável”, a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI) será realizada entre os dias 26 e 28 de maio, em Brasília. A coordenação é do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

O evento pretende debater a construção da cultura científica, as responsabilidades e ações sociais de orgãos privados e públicos, sustentabilidade e outros temas referentes ao tema. Representantes do poder público e de entidades e organizações da sociedade civil participarão do evento, que terá, até meados de abril, cinco conferências regionais (CO, N, NE, S, SE) que ajudarão a mobilizar e levantar as principais questões e aspectos a serem abordados no evento nacional.

“A 4ª Conferência se propõe a agregar a sustentabilidade às discussões anteriores preocupando-se, ao mesmo tempo, com as estratégias que possibilitem alcançar a estabilidade necessária às ações em ciência, tecnologia e inovação, por meio de uma política reconhecida como de Estado, e não apenas de governo”, relata o documento de referência.

A programação da conferência será norteada de acordo com as linhas do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 2007-2010: “Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”, “Inovação na Sociedade e nas Empresas”, “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Áreas Estratégicas” e “Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social”.

Sob a ótica da sustentabilidade, a conferência tratará de amplo leque de temas, a serem definidos por essas subcomissões e grupos de trabalho constituídos com a participação das comunidades científica e tecnológica, acadêmica, empresarial e governamental, bem como do terceiro setor.

De acordo com os organizadores, esses comitês buscam identificar não apenas os temas mais relevantes, mas também estudos já realizados e especialistas que possam desenvolvê-los e aprofundá-los.

Um dos principais desafios da conferência, segundo os organizadores, será a sua divulgação para o grande público, não apenas nos meios especializados, mas especialmente na grande imprensa.

Mais informações pelo endereço www.cgee.org.br/cncti4.

UFSC recebe o antropólogo inglês Daniel Miller

31/03/2010 09:24

A convite do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, o professor da Universidade de Londres, Daniel Miller, ministrará palestra e um minicurso na UFSC no dia 9 abril.

A palestra, intitulada ´Why blue jeans?`, será realizada no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), às 18h30min. No encontro, com base em etnografia realizada em Londres, o antropólogo examinará interpretações possíveis para a popularidade do jeans ao redor do mundo, mostrando como o seu estudo ilustra a tensão entre explicações locais e globais nas ciências sociais.

Em sua visita à UFSC Daniel Miller vai também colaborar com a disciplina ´Antropologia da Cultura Material`, de dois créditos, que será ministrada em conjunto com a professora Julia Guivant, do Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas, nos meses de abril e maio. Em dois encontros, que ocorrerão no dia 12 de abril (turnos matutino e vespertino), Miller ministra duas palestras com foco em antropologia das novas mídias.

Na parte da manhã, o tema será ´Parenting by New Media`, e, na parte da tarde, ´The Anthropology of Social Networking`. As palestras serão ministradas em inglês, com auxílio de tradução.

Mais informações sobre as matrículas para a disciplina ´Antropologia da Cultura Material` podem ser obtidas na secretaria do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. Além disso, no xerox do CFH foi aberta uma pasta intitulada ´Minicurso Daniel Miller`, com alguns textos em português e inglês do professor para a disciplina.

Quem é Daniel Miller

Doutor em Antropologia e Arqueologia pela Universidade de Cambridge, Miller é professor de Cultura Material e Antropologia do Consumo no University College London (UCL), um dos dezenove colleges que constituem a University of London, a maior instituição de ensino superior do Reino Unido. Fundado em 1826 em Londres, foi a primeira entidade de ensino de base secular do Reino Unido, pioneira em aceitar estudantes independentemente de sua orientação religiosa e também a primeira a aceitar mulheres como estudantes sem qualquer discriminação em relação a universitários do sexo masculino. Atualmente está entre as cinco melhores universidades do Reino Unido.

Daniel Miller é também autor e organizador de mais de 20 livros nas áreas de cultura material e estudos do consumo, compõe o corpo editorial dos periódicos Journal of Material Culture e Journal of Consumer Culture.

Ao longo de sua obra, tem procurado transcender o usual dualismo entre sujeitos e objetos, bem como elucidar as formas pelas quais relações sociais são criadas através do consumo enquanto atividade sociocultural. Com seus alunos, tem aplicado essas ideias a variados gêneros da cultura material, tais como o vestuário, habitações, meios de transporte e as novas tecnologias de comunicação e informação.

A partir das temáticas da cultura material e do consumo, seus interesses de pesquisa incluem, por exemplo, o papel do consumo nos relacionamentos; economia política e teoria do valor; vestuário, mídia e antropologia digital, além do papel da cultura material nas migrações transnacionais de trabalhadores domésticos.

Miller é também editor do Material World, um blog acadêmico sobre cultura material, resultado de um projeto colaborativo entre o University College London e a New York University. O Material World recebe colaborações de estudantes e acadêmicos de todo o mundo e convida os estudantes brasileiros a postarem comentários e/ou compartilharem suas pesquisas.

Mais informações sobre as publicações e interesses de pesquisa do professor Miller estão disponíveis no link

http://www.ucl.ac.uk/anthropology/staff/d_miller.

Informações sobre a disciplina podem ser obtidas com Sandra Rúbia Silva, pelo endereço eletrônico sandraxrubia@gmail.com ou pelo telefone (48) 9159-2837.

Projeto 12:30 desta quarta-feira recebe músicos da banda Damadera

31/03/2010 09:21

O grupo: show vai mostrar repertório próprio

O grupo: show vai mostrar repertório próprio

O Projeto 12h30 desta quarta-feira, 31/03, traz a banda Damadera para apresentar suas músicas na Concha Acústica da UFSC. O show começa às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

O grupo nasceu em março de 2008. Seu nome foi inspirado na madeira, de onde vieram os instrumentos musicais, as primeiras pranchas de surfe e a casinha azul de madeira, onde rolam os ensaios na praia do Campeche.

Essa inspiração também se reflete nas músicas. Segundo os integrantes, “da mais forte e nobre madeira de lei são os corações e a inspiração dos componentes da banda, inspiração que também passeia pelo som, o sal e o sol da ilha e das ondas do mar.”

Os componentes são músicos experientes e já consagrados no cenário musical: Henrique Soares na bateria e voz, Marco Valente no contrabaixo e Vicente Piacentini no vocal, guitarra e violão. Para a apresentação no palco do Projeto 12:30 a banda mostra o repertório de músicas próprias.

Saiba mais sobre os músicos:

Marco Valente – baixista

Iniciou os estudos de música no Rio de Janeiro, no ano de 1975, em 1977 mudou-se para Florianópolis e deu continuidade aos estudos em nível superior no Ceart/Udesc. Ao longo de 29 anos como contrabaixista fez parte de inúmeros trabalhos em grupos, acumulando diversas participações em gravações de CDs.

Os grupos mais significativos dos quais fez parte foram Jazzida, de 1983 a 1985, e Estamos a Bordo, de 1990 a 1996. Integrou a banda Ponte Aérea Instrumental, junto com os parceiros Juliano Diniz, Felipe Moritz, César Moreno e Rodrigo Paiva.

Marco Valente integra a coordenação do Projeto 12:30 junto ao Departamento Artístico Cultural da UFSC e é membro fundador da Associação de Profissionais de Música de Santa Catarina (Apmusica).

Suas maiores influências vêm do rock progressivo, estilo que marcou a década de 70, e do fusion (união do rock com a música instrumental, principalmente o jazz). Tem também em sua bagagem a influência do funk da década de 70 e algo do pop.

Henrique Soares – compositor, percussionista e baterista

Henrique Soares nasceu envolvido com a música, tendo grande influencia de sua mãe, professora da área , que trouxe a ele os primeiros contatos com os sons musicais. Atuando na noite desde os 18 anos, iniciou seus trabalhos em 2007, na banda Ilha de Nós, como compositor, cantor e flautista, e atua ainda hoje na Ilha como percussionista, guitarrista e vocalista, além de compor parte das musicas da banda.

O trabalho na noite começou através do grupo de forró Erva Rasteira, em que atua na noite do sul do país desde 2000, totalizando oito anos de trabalho, onde se destacam as participações em eventos como Planeta Atlântida 2001 e 2002, em Florianópolis (SC) e Atlântida (RS), Festa da Laranja, Fenaostra, Feira da Esperança.

Possui ampla experiência em acompanhamentos para cantores solos e também em bandas de gêneros como forró, rock, pop rock, funk, samba, samba rock, MPB, reggae e pop. Esteve nas bandas Jucaboom, Ilha de Nós, Erva Rasteira, Mô Samba e Marelua.

Na sua discografia estão os dois discos promocionais com Ilha de Nós; o CD da banda Erva Rasteira, o CD coletânea de forró da Band – SP, o CD do festival do SESC 2006 e o Projeto Velhos Amigos.

Além disso, possui trilhas gravadas e produzidas com os músicos e compositores Chico Martins (Dazaranha) e Guinha Ramires; e participações em CD’s de festivais como o do SESC.

Em 10 anos de carreira, destacam-se dois anos no grupo “Batukajé”, dança e percussão, dois anos de atuação no grupo de percussão e dança afro “Odua”; cinco participações no festival de musica de Itajaí e show com o grupo folclórico “Caçua” de Pernambuco, em turnê nacional realizada pelo SESC.

Vicente Piacentini Port – guitarra e voz

Filho de artistas (pai poeta e mãe artista plástica), vindo de uma família de compositores e músicos, iniciou o estudo do violão em 1990.

Participou das bandas Circuito de Bandas de Rock Pesado, 1992 a 1995; Alien Brother Hood, de 1997 a 1999; URA, Instrumental, de1999 a 2000; Jaws, em 2001; Upeixe, em 2001; Noyoko, em 2002; Mô samba, em 2003 e 2004 e Jucaboom.

Bruno Jacomel – Violino

Iniciou seus estudos em 1988 em Florianópolis. Teve várias participações em concursos locais, regionais e nacionais, com o recebimento de menção Honrosa no Concurso Nacional de Cordas do Rio de Janeiro em 1996.

Toca como musico efetivo na Camerata Florianópolis desde sua fundação. Participa do “Quarteto da Ilha” que atua em diversos eventos como casamentos, recepções, formaturas e aniversários. O repertório do grupo abrange musicas de diversas categorias vindo desde clássicos de Mozart até MPB de Tom Jobim e Pixinguinha. Já tocou em algumas bandas e fundou a Ilha de Nós e Erva Rasteira, de forró.

Projeto 12:30

É realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SecArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na área central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações: www.dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Damadera

QUANDO: Dia 31 de Março, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447. Visite www.dac.ufsc.br.

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Duas semanas para o fim das inscrições no FAM 2010

31/03/2010 09:13

As inscrições para apresentação de produções a serem exibidas no 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM 2010) se encerram no dia 15 de abril, às 16 horas. O cadastro pode ser feito no site www.panvision.com.br/fam2010. Quem mora em Florianópolis e região pode entregar a inscrição pessoalmente, no Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC.

Serão três modalidades de competição: Mostra de Curtas Mercosul 35 mm; Mostra de Vídeos Mercosul, com produções de 30 min, finalizadas em 2009 ou 2010 e Mostra Infanto-Juvenil, com produções no tema infanto-juvenil concluídas entre 2008 e 2010. Haverá também uma exibição não-competitiva, a Mostra Extra-FAM, com apresentação de médias e longas-metragens finalizados entre 2008 e 2010. Entre as premiações estão melhor vídeo, direção, fotografia, ator, atriz e roteiro.

O Florianópolis Audiovisual Mercosul é referência na área e já exibiu mais de mil filmes. Países como Portugal, Espanha e França colaboraram com o FAM e trouxeram reconhecimento do público.

Origens

Em 1997 foi criado o Seminário de Cinema e Televisão do Mercosul, base para o que hoje é o FAM. A intenção era discutir assuntos em alta no mundo audiovisual e promover a integração dos profissionais. Dois anos depois, o seminário foi rebatizado, recebendo o nome Florianópolis Audiovisual Mercosul e ampliando a programação.

Em 2002 a presença do público surpreendeu. A lotação do auditório da Justiça Federal mostrou a repercussão do evento, que exibiu naquele ano filmes da Galícia. As discussões ganharam força em 2003 no 1º Encontro Parlamentar Mercosul Audiovisual, que colocou frente a frente representantes do cinema catarinense e políticos do estado.

Em 2004, o FAM foi realizado no teatro do Centro Integrado de Cultura (CIC), triplicando o número de participantes.

No ano passado, a UFSC passou a sediar o festival e exibiu importantes filmes do cinema brasileiro, como Budapeste de Walter Carvalho, além de homenagear o cinema francês pelo ano da França no Brasil.

O 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul será realizado de 11 a 18 de junho, na UFSC.

Mais Informações: www.audiovisualmercosul.com.br e www.audiovisualmercosul.blogspot.com, (48) 3334-9212 ou e-mail panvision@panvision.com.br.

Por Vinicius Schmidt / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Inscrições para o 14º FAM na Grande Florianópolis podem ser entregues na UFSC

30/03/2010 17:52

Quem mora em Florianópolis e região pode entregar a inscrição para o 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul – FAM2010 pessoalmente, no Departamento Artístico Cultural (DAC), também conhecido como Igrejinha da UFSC. As inscrições entregues dessa forma serão aceitas até dia 15 de abril, às 16 horas.

O pacote contendo ficha de inscrição, autorização e regulamento, todos devidamente assinados, e o DVD do filme, deve ser lacrado e em seu exterior identificar o destinatário (FAM2010), a mostra e o código da inscrição. O código também será solicitado quando o pacote for entregue e será marcado em duas guias numeradas e carimbadas, ficando uma com o responsável pela inscrição.

Os documentos e o regulamento da inscrição, que é gratuita, estão disponíveis em www.panvision.com.br/fam2010 .

Podem ser inscritas produções nas mostras competitivas de curtas-metragens 35 mm, vídeos e infanto-juvenil, e na categoria não-competitiva, a mostra Extra-FAM. O prazo final para todas as formas de inscrição é 15 de abril.

O FAM2010 será realizado no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, de 11 a 18 de junho.

Assessoria de Imprensa 14º FAM

www.audiovisualmercosul.com.br

www.audiovisualmercosul.blogspot.com

www.twitter.com/famcinema

Moradia Estudantil terá mais de 200 vagas até o final de 2010

30/03/2010 16:09

A Moradia Estudantil é uma opção para estudantes vindos de outras cidades e também um direito, oferecido pelo Departamento de Assuntos Estudantis da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE). Os candidatos à moradia devem comprovar carência socioeconômica e estar matriculados e frequentando curso de graduação da UFSC.

As quatro edificações: Prédio I, Módulo I, Módulo II e Casa da Estudantes, situados à Rua Desembargador Vitor Lima, bairro Carvoeira, abrigam até 153 vagas. Dentre essas, seis são para intercambistas e quatro para portadores de necessidades especiais. O Módulo I, conhecido como Casa da Floresta, garante moradia para oito estudantes. A Casa da Estudante, exclusivamente feminino, tem 33 moradoras, divididas em 12 quartos. O Módulo II foi adaptado a partir da casa do zelador, e agora conta com oito moradores em quatro quartos e dois banheiros, com lavanderia e cozinha, e ainda de uma horta. O Prédio I foi inaugurado em 2003 e tem quatro pavimentos com 18 apartamentos. Seis estudantes dividem um apartamento com dois quartos, banheiro e cozinha conjugados. No térreo, um dos apartamentos foi adaptado para abrigar quatro estudantes com deficiência, mas hoje moram nele apenas uma cadeirante e uma deficiente auditiva. Nas áreas comuns do prédio há a lavanderia, espaço de estudo e sala de estar com TV.

Um novo prédio está sendo construído e serão mais 18 apartamentos. Para a construção foi usada verba do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e terá 2.100m² com custo total de mais de dois milhões de reais. A luta dos atuais moradores fez com que o projeto fosse repensado e atendesse algumas de suas demandas. Em vez de três moradores serão apenas dois por quarto, totalizando quatro estudantes por apartamento. Outra exigência atendida era que o prédio fosse inteiramente acessível. Para isso, deveria contar com elevador e os apartamentos deveriam atender ao Desenho Universal, — que define o ambiente para ser usado por todos, sem necessidade de adaptação ou projeto especializado para pessoas com deficiência.

A estudante da quarta fase do curso de Economia, Denise de Siqueira, mora no Prédio I desde 2005 e diz que não consegue circular entre os demais apartamentos porque o edifício não é acessível. “Quando tem festa de aniversário nos outros andares eu tenho que ficar no térreo, e às vezes alguém traz um pedaço de bolo para mim. Não deve ser assim”, explica. Quando as obras estiverem concluídas, a moradia será referência nacional, sendo a primeira casa de estudante totalmente acessível do país. O Coordenador de Apoio a Política Estudantil, Fabiano Seeling Paulokun, prevê que a obra fique pronta em dezembro de 2010. Apesar da criação de novas vagas, o número ainda será insuficiente.

As decisões tomadas na casa do estudante partem do Conselho de Moradia. Ele é composto por três Coordenadores Gerais e dois Secretários Gerais eleitos pelos moradores, um administrador e um representante da Divisão de Serviço Social, indicados pela PRAE, um representante do DCE e cinco representantes dos módulos. Eles se reúnem para discutir melhorias, reivindicações e eventuais conflitos que surjam entre os moradores. No dia 9 de abril, sexta-feira, o Conselho se reunirá em Assembléia Geral para composição do novo grupo. “Eu tenho essa questão da ação coletiva, mas está difícil formar o conselho, as pessoas não querem se envolver nas lutas”, conta Denise, que faz parte do Conselho representando o Prédio I.

O Conselho é responsável por analisar casos de indisciplina na moradia estudantil como reprovação por frequência insuficiente (F.I), denúncias de uso de drogas ilícitas, ou qualquer infração ao Regimento Interno da Moradia Estudantil. No caso de drogas, é necessário flagrante ou testemunha. A segurança do Campus é acionada e se o flagrante for feito, o aluno é suspenso da moradia. O conselho apura também casos de moradores que possuem motocicleta e não declararam no cadastro socioeconômico no momento da inscrição à vaga. Os alunos afirmam ter ganhado o veículo ou ser emprestado de parentes. A PRAE tem conhecimento desses acontecimentos, mas só pode penalizar o estudante se a moto estiver no próprio nome. Segundo Dalton Barreto, Diretor do Departamento de Assuntos Estudantis, ainda não há denúncias de posse de automóveis, mas se isso for registrado o morador estará sujeito às sanções previstas no Regimento Interno. “O conselho é sério, composto de pessoas sérias que querem o melhor para a moradia”, afirma Barreto.

Denise cobra que os moradores cumpram seus deveres, além de reivindicar seus direitos. “São necessárias contrapartidas dos estudantes para estarem lá, é preciso cumprir as regras e pensar no coletivo”, conclui.

Por Gabriella Bridi/bolsista de jornalismo da Agecom

Clara Scherere ministrou a aula inaugural do curso de Arquivologia

30/03/2010 16:02

A aula inaugural da Arquivologia, novo curso de graduação do Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC, aconteceu na última segunda-feira, 29 de março.

A aula foi proferida pela presidente da Associação dos Arquivistas do Rio Grande do Sul (AARS), Clara Marli Scherer e contou com a presença dos 37 alunos inscritos.

Também participaram do evento as professoras Eliane Bahia e Ursula Blattman, respectivamente coordenadora e a vice-coordenadora do curso; o vice-diretor do CED, Ademir Caldeira; o diretor do Departamento de Ensino da Pró-reitoria de Ensino e Graduação (PREG), André Peres Angotti; o representante da Associação dos Amigos do Arquivo Público de Santa Catarina (AAA/SC), Adalberto da Silva e professores da comissão que desenvolveu e implantou o curso.

As aulas são no período da manhã e o currículo tem uma carga mínima de 3024 horas. O objetivo geral do novo curso é formar arquivistas com capacidade crítica e reflexiva. O campo de atuação desse profissional é considerado amplo. Ele pode trabalhar em instituições de arquivos públicos, privados, históricos, técnicos ou ser autônomo como consultor ou assessor em serviços de gestão de arquivos.

Fonte – CCOM/CED

CHARGE DA SEMANA

30/03/2010 14:55

CHARGE DA SEMANA – A praça Franklin Cascaes está inaugurada

Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

Seminário discute o papel do assistente social

30/03/2010 13:17

Abrindo o segundo e último dia do Seminário Estadual de Serviço Social e Saúde, realizado no auditório do Centro Sócio-Econômico da UFSC, a professora Ana Maria Vasconcelos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), falou nesta terça-feira, dia 30, sobre a prática profissional e as possibilidades contidas no campo do serviço social no país. A palestra da manhã desta terça foi destinada a profissionais e professores da área em todo o estado de Santa Catarina.

Anunciada como oficina, a “palestra dialogada” lotou o auditório, que tem capacidade para 150 pessoas, e discutiu os desafios e o papel do assistente social na sociedade. “Os municípios não têm projeto e os fundos são devolvidos para o Estado. A população não conhece a força que tem, pois deve cobrar o saneamento das suas necessidades. É necessária a democratização dos direitos, da lei e da constituição”, disse Ana Vasconcelos sobre os deveres do assistente social.

A palestrante é especialista na área de serviço social e saúde, com livros e artigos publicados sobre o assunto. O seminário, que contou com mais de 400 inscritos, termina nessa terça-feira à tarde com um debate sobre a atuação do assistente social na atenção básica e a interface com os demais níveis de complexidade.

Por Felipe Costa / Bolsista na Agecom

Projeto 12:30 desta quarta-feira recebe músicos da banda Damadera

30/03/2010 12:47

O grupo: show vai mostrar repertório próprio

O grupo: show vai mostrar repertório próprio

O Projeto 12h30 desta quarta-feira, 31/03, traz a banda Damadera para apresentar suas músicas na Concha Acústica da UFSC. O show começa às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

O grupo nasceu em março de 2008. Seu nome foi inspirado na madeira, de onde vieram os instrumentos musicais, as primeiras pranchas de surfe e a casinha azul de madeira, onde rolam os ensaios na praia do Campeche.

Essa inspiração também se reflete nas músicas. Segundo os integrantes, “da mais forte e nobre madeira de lei são os corações e a inspiração dos componentes da banda, inspiração que também passeia pelo som, o sal e o sol da ilha e das ondas do mar.”

Os componentes são músicos experientes e já consagrados no cenário musical: Henrique Soares na bateria e voz, Marco Valente no contrabaixo e Vicente Piacentini no vocal, guitarra e violão. Para a apresentação no palco do Projeto 12:30 a banda mostra o repertório de músicas próprias.

Saiba mais sobre os músicos:

Marco Valente – baixista

Iniciou os estudos de música no Rio de Janeiro, no ano de 1975, em 1977 mudou-se para Florianópolis e deu continuidade aos estudos em nível superior no Ceart/Udesc. Ao longo de 29 anos como contrabaixista fez parte de inúmeros trabalhos em grupos, acumulando diversas participações em gravações de CDs.

Os grupos mais significativos dos quais fez parte foram Jazzida, de 1983 a 1985, e Estamos a Bordo, de 1990 a 1996. Integrou a banda Ponte Aérea Instrumental, junto com os parceiros Juliano Diniz, Felipe Moritz, César Moreno e Rodrigo Paiva.

Marco Valente integra a coordenação do Projeto 12:30 junto ao Departamento Artístico Cultural da UFSC e é membro fundador da Associação de Profissionais de Música de Santa Catarina (Apmusica).

Suas maiores influências vêm do rock progressivo, estilo que marcou a década de 70, e do fusion (união do rock com a música instrumental, principalmente o jazz). Tem também em sua bagagem a influência do funk da década de 70 e algo do pop.

Henrique Soares – compositor, percussionista e baterista

Henrique Soares nasceu envolvido com a música, tendo grande influencia de sua mãe, professora da área , que trouxe a ele os primeiros contatos com os sons musicais. Atuando na noite desde os 18 anos, iniciou seus trabalhos em 2007, na banda Ilha de Nós, como compositor, cantor e flautista, e atua ainda hoje na Ilha como percussionista, guitarrista e vocalista, além de compor parte das musicas da banda.

O trabalho na noite começou através do grupo de forró Erva Rasteira, em que atua na noite do sul do país desde 2000, totalizando oito anos de trabalho, onde se destacam as participações em eventos como Planeta Atlântida 2001 e 2002, em Florianópolis (SC) e Atlântida (RS), Festa da Laranja, Fenaostra, Feira da Esperança.

Possui ampla experiência em acompanhamentos para cantores solos e também em bandas de gêneros como forró, rock, pop rock, funk, samba, samba rock, MPB, reggae e pop. Esteve nas bandas Jucaboom, Ilha de Nós, Erva Rasteira, Mô Samba e Marelua.

Na sua discografia estão os dois discos promocionais com Ilha de Nós; o CD da banda Erva Rasteira, o CD coletânea de forró da Band – SP, o CD do festival do SESC 2006 e o Projeto Velhos Amigos.

Além disso, possui trilhas gravadas e produzidas com os músicos e compositores Chico Martins (Dazaranha) e Guinha Ramires; e participações em CD’s de festivais como o do SESC.

Em 10 anos de carreira, destacam-se dois anos no grupo “Batukajé”, dança e percussão, dois anos de atuação no grupo de percussão e dança afro “Odua”; cinco participações no festival de musica de Itajaí e show com o grupo folclórico “Caçua” de Pernambuco, em turnê nacional realizada pelo SESC.

Vicente Piacentini Port – guitarra e voz

Filho de artistas (pai poeta e mãe artista plástica), vindo de uma família de compositores e músicos, iniciou o estudo do violão em 1990.

Participou das bandas Circuito de Bandas de Rock Pesado, 1992 a 1995; Alien Brother Hood, de 1997 a 1999; URA, Instrumental, de1999 a 2000; Jaws, em 2001; Upeixe, em 2001; Noyoko, em 2002; Mô samba, em 2003 e 2004 e Jucaboom.

Bruno Jacomel – Violino

Iniciou seus estudos em 1988 em Florianópolis. Teve várias participações em concursos locais, regionais e nacionais, com o recebimento de menção Honrosa no Concurso Nacional de Cordas do Rio de Janeiro em 1996.

Toca como musico efetivo na Camerata Florianópolis desde sua fundação. Participa do “Quarteto da Ilha” que atua em diversos eventos como casamentos, recepções, formaturas e aniversários. O repertório do grupo abrange musicas de diversas categorias vindo desde clássicos de Mozart até MPB de Tom Jobim e Pixinguinha. Já tocou em algumas bandas e fundou a Ilha de Nós e Erva Rasteira, de forró.

Projeto 12:30

É realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SecArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na área central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações: www.dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Damadera

QUANDO: Dia 31 de Março, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447. Visite www.dac.ufsc.br.

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Projeto 12:30 Acústico apresenta show da Capitão Mamão

30/03/2010 12:40

Nesta quinta-feira, dia 1° abril, quem sobe ao palco do Projeto 12:30 é a banda Capitão Mamão. O grupo, que veio do interior de São Paulo, se apresenta no Teatro da UFSC às 12h30min. O show é gratuito e aberto à comunidade.

Em meados de 1997, com a união de três amigos fascinados pelo rock dos anos 70 e 80, surge o Trio Mamão. Inicialmente o projeto era um hobby despretensioso que fez nascer dois anos mais tarde a banda Capitão Mamão, fundada por Marco Fracaroli, Alexandre Barbosa e Luís “Lobão” Mantovani .

Sempre atuando em bailes e festas universitárias no ano de 2001, os músicos têm a oportunidade de gravar o primeiro CD demo, produzido por Pedro Ivo Lunardi, gravado e mixado por Marcelo Claret nos estúdios do IAV, em São Paulo. Este foi o impulso inicial para que a banda tivesse em vista o trabalho de seus sons próprios que acabaram por se tornar mais cinco CDs. O primeiro é intitulado Capitão Mamão e conta exclusivamente com músicas autorais.

Constantemente viajando e fazendo shows, a Capitão Mamão tem sido considerada a melhor banda de pop rock do interior paulista e atende principalmente o público jovem, que não se intimida em acompanhar os refrões de músicas como Carolina, Outros Outonos, Raiou o Sol, Mais Ninguém.

A agenda de shows cresceu, assim como a cobrança pelo primeiro DVD. Gravado em 22 de novembro de 2008, na casa de shows “I Am Bier Club”, na cidade de Videira (SC), pela produtora Bros-Co, sob direção de Carlos Borges e Bill Aquino, o DVD “Capitão Mamão 10 Anos Ao Vivo na Estrada” acaba de ser lançado. A repercussão deste trabalho vem ganhando espaço na mídia de todo país. Mesclando novos e antigos sucessos do grupo, com versões de canções já consagradas, o disco marca uma nova fase da banda composta por Marco Fracaroli (vocal), Alexandre Barbosa (bateria), Luís “Lobão” Mantovani (guitarra), Tatai (Baixo) e Giovani “Frapê” (Teclado).

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações: www.dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Capitão Mamão

QUANDO: Dia 1° de abril, quinta-feira , às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 no Teatro da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447. Visite www.dac.ufsc.br.

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Sala dos Conselhos ganha novo ambiente de trabalho

30/03/2010 11:26

Fotos: Jones Bastos

Fotos: Jones Bastos

“A casa onde acontecem as grandes decisões da Universidade deve estar à altura da sua importância”, salientou o reitor Alvaro Prata nesta terça-feira (30/3), às 9h, durante solenidade que marcou a reabertura da Sala dos Conselhos que passou por uma total revitalização.

O local estava há anos apresentando vários problemas e necessitava de adaptações às novas demandas das atividades ali realizadas. A iniciativa partiu do próprio reitor e as obras foram coordenadas pela equipe do Gabinete. As melhorias foram amplas e gerais. Além da substituição da rede elétrica e adaptação do espaço às novas tecnologias (videoconferências, etc), foram trocadas as cadeiras, o carpete, o piso, o forro, os aparelhos de ar condicionado e os monitores.

Com isso, segundo o chefe do Gabinete, José Carlos Cunha Petrus, “as condições de trabalho e de ambiente ficaram mais saudáveis e confortáveis”. O pró-reitor de Infraestrutura, João Batista Furtuoso, destacou a modernização tecnológica como mudança fundamental para os trabalhos desenvolvidos naquele espaço.

A Sala dos Conselhos abriga as sessões do Conselho Universitário, do Conselho de Curadores e das Câmaras de Ensino, de Pesquisa, de Pós-Graduação e de Extensão. Portanto, como frisou o reitor, “deve estar à altura das decisões ali tomadas”.

O chefe do Gabinete lembrou ainda que tudo começou com a recuperação do mosaico de Rodrigo de Haro, comprometido com as rachaduras que ocorreram nas paredes do fundo da Sala dos Conselhos. “Foi a ocasião que permitiu a oportunidade de uma revitalização aguardada por todos”, assinalou Petrus.

Após discursos e coquetel com convidados, o Conselho Universitário iniciou sessão ordinária para apreciação das contas da UFSC de 2009, além da aprovação do nome da recém-inaugurada Praça Franklin Cascaes.

Fotos: Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo na Agecom


Especial Pesquisa: Projeto desenvolvido por estudante da UFSC ajudará motorista a estacionar o carro

30/03/2010 10:44

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Fazer baliza é uma das manobras mais difíceis ─ talvez a mais complicada e trabalhosa para os motoristas. Se o espaço for reduzido, a dificuldade aumenta e muitos preferem buscar outras vagas a ter que fazer diversas ações e ainda correr o risco de bater em outro automóvel. A solução para este “problema” está perto de existir também para carros populares.

O chamado sistema de estacionamento automático já é uma realidade. Há casos em que o motorista chega a ser um mero observador, mas essa tecnologia está presente em pouquíssimos carros e ainda tem preço muito alto. Com o objetivo de criar uma alternativa de baixo custo, Daniel Lima, estudante da 9ª fase do curso de Engenharia de Controle e Automação da UFSC, desenvolveu o projeto ´Sistema Embarcado para Realizar Manobras de Estacionamento Assistido`.

A proposta de Lima tem uma aplicabilidade maior do que o método automático, pois requer equipamentos mais baratos e mais simples. No mecanismo que desenvolve, as instruções são visuais. Uma interface gráfica (como uma tela de GPS) mostra as orientações ao motorista e auxilia indicando a velocidade a ser mantida e a posição do volante.

Trajetória virtual

A partir do momento em que o estacionamento assistido for acionado pelo motorista, o sistema começa a procurar uma vaga adequada com a ajuda de sensores instalados no veículo. Encontrada a vaga, é gerada uma trajetória virtual. Com o auxílio de técnicas avançadas de controle, são indicados comandos para seguir e estacionar de forma adequada. Caso o motorista não consiga acompanhar as instruções, o sistema embarcado irá detectar o erro de percurso e gerar novas instruções.

O desafio do trabalho desenvolvido na UFSC é chegar a um sistema que seja viável para carros populares. Há uma parceria com a montadora FIAT e quando o protótipo for finalizado, será instalado em um veículo que já está na universidade. A pesquisa sobre o estacionamento assistido é orientada pelo professor Leandro Buss Becker, do Departamento de Automação e Sistemas, e começou em agosto de 2009.

Destaque da Iniciação Científica

O trabalho resultou para Daniel Lima o prêmio Destaque da Iniciação Científica 2009. O reconhecimento foi concedido a seis jovens pesquisadores pela qualidade do projeto apresentado no 19º Seminário de Iniciação Científica da UFSC, realizado nos dias 21 e 22 de outubro do ano passado. O evento é realizado para avaliação dos trabalhos de estudantes de graduação com bolsas de iniciação científica, um instrumento que permite introduzir universitários na pesquisa e estimula o aprendizado do método científico.

Mais informações pelos e-mails daniellm@das.ufsc.br e lbecker@das.ufsc.br. Também pelo telefone do Laboratório de Montagem Mecatrônica (LMM) 3721-7791.

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia outras matérias de pesquisa:

– Tese propõe nova aplicação para espécie nativa da Floresta Amazônica

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres contrata tutores para curso a distância

30/03/2010 10:04

Em parceria com a Defesa Civil do Estado de Santa Catarina, o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped/UFSC) vai realizar em abril a segunda edição do curso ´Os Conselhos Comunitários de Segurança e a Redução de Riscos`.

A capacitação será oferecida na modalidade a distância, em meados de abril, e pretende capacitar 1.500 alunos. Serão 40 horas aula em um mês e meio de curso.

Até quinta-feira, 1° de abril, o Ceped recebe currículos de alunos de graduação da UFSC interessados em participar da tutoria do curso. Os tutores são responsáveis por apoiar os alunos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), realizando a interlocução entre os alunos e a equipe de professores, orientando e respondendo dúvidas.

Podem se candidatar alunos de cursos de graduação da UFSC de áreas correlatas ao tema do curso, com disponibilidade de 4 horas diárias, em um dos três turnos: 8h às 12h; 12h às 16h e 16h às 20h. A contratação será em forma de estágio, cumprindo o período mínimo legal.

Mais informações e encaminhamento de currículos: ceped@ceped.ufsc.br

Fonte: Comunicação Ceped/UFSC

Sarah Cartagena | sarah@ceped.ufsc.br | (48) 3226-1704

CFM enfrenta goteiras a cada chuva

30/03/2010 09:58

Proteção para os computadores: rotina em dias de chuva

Proteção para os computadores: rotina em dias de chuva

A história vem se desenrolando há umas três ou quatro Administrações. O Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM), uma das estruturas mais antigas da UFSC, continua com sérios problemas de segurança, totalmente abalada, com telhas que não protegem as salas de aulas e laboratórios das goteiras. Parece mais um capítulo de um romance que o diretor do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, professor Tarciso Antônio Grandi e o seu vice, professor Valdir Rosa Correia, esperam que tenha um final feliz na Administração Prata-Paraná.

“Tenho toda a esperança de que seja feito tudo o que precisa na atual administração. Porque existe a vontade de fazer, existe a necessidade de que seja feito e, principalmente existem recursos”, garante Grandi. Ele lembra das promessas de que o CFM “não precisava ser reformado porque seria demolido”. Isso, desde 1985, recorda. Para ele, só a reforma dos telhados já ajudaria um pouco a amenizar “essa situação precária que encontramos em todos os dias de chuva”.

Segundo Tarciso, os novos prédios estão sendo reivindicados há cerca de 30 anos, mas permanecem no papel. “E o CFM não parou no tempo. Cresceu com novos cursos, várias pesquisas, laboratórios exclusivos para o aprendizado dos alunos, a criação do Ensino a Distância, aumentando também as vagas nos cursos de Física, Química e Matemática”, argumenta.

Conforme o diretor, se tudo correr bem, as construções antigas e insalubres serão substituídas por novos. Uma delas, já em construção acelerada e prometida para 2011, irá abrigar somente salas de aulas.

E assim que o prédio próximo ao Colégio de Aplicação estiver completo, a administração do CFM, a coordenação dos cursos de Física e Matemática, graduação de Física presencial, Ensino a Distância, as pós-graduações em Física e em Educação Científica e Tecnológica, assim como a Biblioteca Setorial irão para lá. Permanecem no antigo local, por enquanto, os Laboratórios de Demonstração (Quimidex, Labidex e Lemat)”.

Expectativas

Tudo indica que a atual Administração da UFSC esteja preocupada com a situação e mobilizando todos os meios para recuperar o tempo perdido. Tarciso observa que o prazo para as promessas de que tudo será resolvido vai até o final de sua gestão na direção. “Tenho por aqui uns três anos, até 2012, tempo suficiente para que tudo acabe bem”.

Ele sabe que existem recursos, mas o problema estava relacionado à demora na elaboração dos projetos. “Agora, segundo os órgãos relacionados com construções, uma empresa de engenharia que ganhou as licitações já está apta para a execução das obras”.

A direção do CFM entregou todos os seus pedidos e projetos, e reafirma que está colocando todas as expectativas e esperanças de que a situação do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas seja resolvida na administração do reitor Alvaro Prata. “Se não sair agora, não sairá mais”, desabafa Tarciso Grandi.

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Foto: Paulo Roberto Noronha/Agecom

Abertas inscrições para o II Concurso de Cartazes e Redações sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas escolas

30/03/2010 09:31

Estão abertas até o dia 10 de maio as inscrições para o II Concurso de Cartazes sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia nas Escolas. A organização é do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) do Laboratório de Antropologia Social da UFSC. A iniciativa tem também apoio do Núcleo de Educação e Prevenção, da Secretaria Estadual de Educação.

O objetivo do concurso é discutir a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTT) nas escolas da Grande Florianópolis. A programação faz parte das atividades do Dia Municipal contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia (17 de maio), instituído por lei no município de Florianópolis.

Há duas categorias de participação. Uma, de cartazes, para estudantes de escolas públicas do ensino médio e fundamental de Santa Catarina. Outra foi criada nesta segunda edição do prêmio e prevê redações, sendo direcionada a estudantes de graduação em Pedagogia e/ou de cursos de licenciatura de várias disciplinas e de todas as universidades do Estado.

Para a primeira, estudantes de ensino médio e fundamental devem formar grupos, coordenados por uma professora, e confeccionar um cartaz que aborde temas relacionados às violências contra LGBTTT. Para a segunda, estudantes de graduação devem enviar uma redação sobre a mesma temática. Estudantes vencedores nas duas modalidades serão premiados com livros sobre gênero e sexualidade. Os prêmios coletivos relativos aos cartazes serão doados às bibliotecas de suas escolas.

O I Concurso de Cartazes aconteceu em maio de 2009 com a participação de 97 alunas de quatro escolas de Florianópolis. O evento faz parte do projeto de extensão Papo Sério (oficinas de gênero e sexualidade), apoiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

O edital do concurso e mais informações podem ser obtidas no site www.nigs.ufsc.br e/ou http://sites.google.com/site/concursonigs e as dúvidas esclarecidas através do e-mail nigsnuc@cfh.ufsc.br ou do telefone 3721-9890 (Ramal 25) no horário comercial.

Abertas inscrições para apresentação de trabalhos no Fórum Sul de Fotojornalismo

30/03/2010 09:16

No período de 17 a 21 de maio será realizado no campus da Universidade Federal de Santa Catarina o Floripa na Foto – Festival de Fotografia. O evento reunirá em Florianópolis grandes nomes da fotografia brasileira em palestras, oficinas, workshops, exposições e leituras de portfólio.

Como parte da programação o Departamento de Jornalismo da UFSC realizará no dia 20 de maio, entre 8h30 e 12h30, o Fórum Sul de Fotojornalismo – Ensino, Pesquisa e Extensão em Fotografia Jornalística nas Universidades do Sul do Brasil. O objetivo é reunir professores, estudantes e pesquisadores que estejam desenvolvendo projetos de ensino, pesquisa e extensão em fotografia jornalística nas universidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

As inscrições devem ser feitas até 5 de abril. Para submeter comunicação ao Fórum Sul de Fotojornalismo deve ser enviado trabalho pronto para o e-mail: forum@floripanafoto.com. O resultado das inscrições será publicado dia 30 de abril.

Mais informações no site do evento: www.floripanafoto.com

Ou com os professores Ivan Giacomelli (9162-7979) e Raquel Longhi (9164-5947)