Curso de Aperfeiçoamento para Professores de Matemática do Ensino Médio recebe inscrições

24/11/2009 15:00

Estão abertas as inscrições para o Curso de Aperfeiçoamento para Professores de Matemática do Ensino Médio, que será realizado do dia 25 a 29 de janeiro de 2010 no departamento de Matemática da UFSC, próximo ao Colégio de Aplicação.

Em parceira com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), o departamento de Matemática da UFSC promove o curso destinado aos professores de matemática do Ensino Médio da rede pública e privada. Trata-se de um programa que visa oferecer treinamento gratuito, abordando assuntos relativos às séries do Ensino Médio.

A inscrição pode ser feita até o dia 17 de janeiro. Para realização, é necessário enviar um e-mail para o endereço ensinomedio@mtm.ufsc.br solicitando a pré-inscrição e informando os dados listados no endereço http://mtm.ufsc.br/ensinomedio.

Os professores que participarem de pelo menos 90% das atividades receberão um certificado no final do curso equivalente a 30 horas de atividades.

O curso será ministrado num esquema de videoconferências, que ocorrerão de segunda à quinta-feira, das 9h às 12h. O período da tarde será reservado para monitoria presencial com professores do departamento de Matemática da UFSC, com resolução de exercícios em grupo e discussão das soluções em conjunto até às 16h30min. Na sexta-feira, durante todo o dia, está programada outra discussão e um encontro para exposição de respostas das perguntas gerais.

Para este módulo, foram selecionados os temas abordados no livro “A Matemática do Ensino Médio Vol.1”, um material didático que os professores ganharão e que foi elaborado especialmente para esse curso pelos ministrantes, professores do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), Elon Lages Lima, Eduardo Wagner e Paulo Cezar Carvalho Pinto. Todos possuem larga experiência com o ensino da Matemática e são autores de vários livros na área.

Uma das diretrizes do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) é atuar em projetos de melhoria do ensino da matemática em todos os níveis. O programa de Aperfeiçoamento de Professores do Ensino Médio vem, desde 1991, contribuindo para a execução desta diretriz, tendo mais de 1000 participantes desde o seu início. Embora com algumas variações em sua execução ao longo dos anos, as características fundamentais do programa têm sido as mesmas em todas as realizações: cursos intensivos de curta duração realizados nas férias escolares, ênfase no fortalecimento do conteúdo matemático dos professores participantes e criação de uma literatura especificamente voltada para professores do Ensino Médio.

Mais informações: http://mtm.ufsc.br/ensinomedio.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Evento sobre a Novembrada prossegue nesta terça-feira na UFSC

24/11/2009 14:53

Manifestação política ocorrida há 30 anos é debatida por diversos pesquisadores . Com a apresentação do documentário “Novembrada: um protestado esperado”, de Ana Carla Pimenta, produzido com o apoio da Agecom, seguido da mesa-redonda “Retrospectiva nacional e regional: oligarquias e política no processo de re-democratização”, teve prosseguimento na manhã desta terça (24/11), no auditório do CFH o evento “Novembrada 30 anos”, promovido pelo Curso de Ciências Sociais da UFSC.

Luis Felipe Miguel, cientista político da UnB e autor do primeiro livro publicado em Santa Catarina sobre a Novembrada, foi um dos palestrantes. Para ele é importante compreender o significado daquele ato político ocorrido em 30/11/1979 em Florianópolis. A crise do regime militar associada à impopularidade do presidente Figueiredo, que enfrentou protestos da população local foi o estopim para o término da ditadura. Mesmo com o perfil “despolitizado” da população da cidade, a insatisfação popular expressada em Florianópolis serviu para potencializar uma generalizada mobilização nacional pelo fim da ditadura militar. Para Luis Felipe, o movimento articulado pelos estudantes da UFSC acabou inflando o descontentamento popular, servindo de estímulo para outros movimentos populares: “Florianópolis foi um laboratório para desmontar o regime que estava fracassando”, conclui o pesquisador.

Para o jornalista Moacir Pereira, a academia está devendo pesquisas mais aprofundadas sobre o assunto. Criticou também as lideranças políticas da cidade que ainda não ergueram um monumento em praça pública para memorizar a importância histórica da Novembrada, quando o povo da cidade falou em nome da população brasileira. Ele que também tem um livro publicado sobre o tema a partir de seu arquivo pessoal, chama a atenção para os fatos posteriores ao dia 30/11/1979 que tiveram maior repercussão na política nacional. A mobilização de várias organizações pela libertação de sete estudantes presos no dia seguinte ampliou a repercussão dos protestos ocorridos em Florianópolis, mesmo com discreta cobertura da mídia local e nacional que ainda estavam submetidas à censura. Moacir lembra que o telejornal RBS Notícias deixou de ser veiculado naquele dia para evitar problemas da RBS TV com o regime ditatorial. O jornalista alerta que os pesquisadores devem investigar com mais profundidade outros fatos políticos importantes para a história de Santa Catarina: a guerra do Contestado e as chacinas da Ilha de Anhatomirim.

O professor Remy Fontana (UFSC) propõe a revisão do termo “Novembrada”, pois não incorporara a densidade política dos fatos subsequentes ao episódio. Para ele o evento deve fazer parte dos anais das lutas políticas que dignificam um povo, pois as estratégias de popularização da fracassada imagem do presidente Figueiredo foram esvaziadas pela Novembrada. “Foi uma ação improvisada e cheia de energia para acusar o regime militar e seus expoentes”, conclui o professor.

O evento prossegue nesta tarde, a partir das 14 horas, com uma mesa-redonda sobre o tema “Motivos para pensar a Novembrada atualmente: re-signifição do episódio e o direito à memória”. Entre os palestrantes estão as professoras Sonia Maluf (UFSC), Marlene de Fáveri (UDESC) e Mariana Joffly.

Mais informações: 37219253.

UFSC, em parceria com a Unimed, promove ações de medicina preventiva

24/11/2009 12:15

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC – PRDHS, em parceria com a Coordenadoria de Prevenção ao Uso de Drogas e a Unimed da Grande Florianópolis, realiza no próximo dia 1º, no Centro Tecnológico, das 11h às 16h, mais uma das diversas ações de Medicina Preventiva e Promoção à Saúde durante o ano.

O foco será no controle de tabagismo, tanto para quem é fumante e deseja parar, quanto para quem não é e se preocupa com a saúde. A atividade, realizada mensalmente no Campus, integra o Programa Universidade Saudável.

SeCArte homenageia Wanda, que se aposenta com 50 anos de trabalho

24/11/2009 11:39

Depois de 50 anos de trabalho, a funcionária da Secretaria de Cultura e Arte, Wanda Ritta aposentou-se na quarta-feira, 18, por idade, no dia do seu aniversário de 70 anos. Arquivista por formação e pesquisadora, Wanda começou a trabalhar como professora no Rio Grande do Sul e há três anos graduou-se em história pela UFSC. Sua última grande contribuição foi a organização do acervo do Centro de Documentação do Museu Universitário, ao lado do museólogo Gelci Coelho, o Peninha, recentemente também aposentado.

Esse trabalho incluiu a catalogação de todos os registros fotográficos, películas, negativos, documentos, jornais, revistas e livros sobre o patrimônio cultural e popular, museologia, etnologia e antropologia. Mais recentemente, organizou o acervo do Núcleo de Estudos Museológicos (Nemu).

Homenageada pelos colegas da SeCArte, Wanda teve, na despedida, a visita de vários amigos dos setores onde atuou e recebeu a incumbência da secretária Maria de Lourdes Borges de ajudar, como colaboradora, na organização das festas comemorativas ao aniversário de 50 anos da UFSC. Natural de Porto Alegre, mãe de três filhos, Wanda aceitou o encargo voluntário e agradeceu o reconhecimento que obteve da universidade ao seu trabalho. Com vários cursos de secretariado, atuou muito tempo no SESC e foi funcionária da Delegacia Regional do MEC até ser extinta, há cerca de dez anos, quando se transferiu para o Museu Universitário e de lá para a SeCArte. “Agora vou me dedicar aos livros e as minhas pesquisas”, disse.

Sobre a funcionária risonha e empenhada nas causas dos negros do sul do Brasil, Francisco Pereira, coordenador do Nemu, diz que é uma pessoa muito responsável, dedicada e apaixonada pelo que faz. Destacou-lhe a visão crítica do contexto social e político da universidade. Membro de duas Academias de Letras, a Josefense e a Biguaçuense, é autora de três publicações: “Manual e Roteiro para Secretárias”, “Manual de Arquivista” e “História de São José”. Tem no prelo ainda “Os negros em terra de alemães”, pesquisa sobre a colônia de negros quilombolas de Santa Teresa, resultante de seu trabalho de conclusão do curso de História.

Raquel Wandelli – jornalista na Secarte

Aluno formado pela UFSC vence competição para dar visibilidade a produtos

24/11/2009 11:24

Formado em Engenharia de Materiais pela UFSC, Cássio Takasaki Carvalho participou da Batalha Whirpool promovida pelo site www.battleofconcepts.com.br, recebendo a 2ª colocação. Seu trabalho envolveu a criação de soluções para o aumento da visibilidade dos produtos das marcas Cônsul e Brastemp dentro do PDV (ponto de venda).

O site foi recentemente criado aqui no Brasil e é originário da Holanda. O objetivo do site é estimular estudantes e jovens profissionais com até 30 anos de idade a contribuírem com empresas que necessitem de soluções para alguns de seus problemas.

O problema de cada empresa ou instituição é formulado, apresentado e os estudantes e jovens profissionais podem apresentar soluções a esses problemas, concorrendo não só a prêmios em dinheiro como pontos para um ranking. As instituições de ensino de cada participante também recebem pontuação e são rankeadas conforme seu desempenho.

Com o segundo lugar, Cássio recebeu uma pontuação de 750 e a Universidade Federal de Santa Catarina também. Até o momento ela permanece em segundo lugar no ranking das universidades em função dessa pontuação. Ainda há outras 2 batalhas com resultados a serem divulgados, o que permite ainda que esse ranking possa se alterar.Cássio agora quer estimular os estudantes da universidade a participarem das demais batalhas a serem lançadas, promovendo assim o nome da UFSC.

Informações com Cássio Takasaki Carvalho pelos fones (61) 8117-8056 ou (61) 3368-2359.

Professora Lia Colomé é a convidada do mês no Círculo de Leitura

24/11/2009 11:09

Professora Lia Colomé

Professora Lia Colomé

A professora Lia Colomé, de Videira, é a convidada da 48ª. edição do Círculo de Leitura, evento realizado mensalmente na Universidade Federal de Santa Catarina. Idealizadora do premiado projeto Encontro Marcado, que leva autores catarinenses para as escolas do Estado, ela falará sobre livros, suas leituras e escritores prediletos e sobre o projeto que desenvolve nesta quinta-feira, dia 26, a partir das 17h, na Sala Harry Laus da Biblioteca Universitária.

O Encontro Marcado já permitiu o contato de alunos do ensino fundamental e médio com escritores como Flávio José Cardozo, Maria de Lourdes Ramos Krieger, Jorge Jacó, Francisco Karam, Urda Alice Krueger, Maicon Tenfen, Heloísa Dallanhol, Donaldo Schüler, Silveira de Souza, Artêmio Zanon, Amílcar Neves e Júlio de Queiroz. Este ano, quem está participando das visitas e conversas com os estudantes é o poeta e contista Fábio Brüggemann. O projeto tem o patrocínio da Federação das Unimeds do Estado e alcançou, até agora, escolas de 20 municípios catarinenses.

Para 2010, a professora Lia Colomé programou a participação de três escritores, que ainda serão definidos. A dinâmica é a mesma desde o início: uma vez aceito o convite pelo autor, a Unimed e a Gerência Regional de Educação elegem as escolas onde haverá o encontro. Ali, Lia promove uma capacitação com os professores, estimulando-os a envolver os alunos no projeto, lendo os livros recomendados e preparando-os para o diálogo com o convidado.

As bibliotecas das escolas recebem os livros dos escritores e as escolas programam atividades artísticas como exposições, recitais de poesia e apresentações de música e teatro. Na unidade onde trabalha – a E. E. B. Profª. Adelina Régis, em Videira –, Lia Colomé desenvolve o projeto desde 2002, atingindo cerca de 1.500 alunos, com resultados surpreendentes. “Queremos formar leitores críticos e estimular e incrementar a produção de leitura reflexiva, além de massificar o livro entre os jovens no ambiente escolar”, diz ela.

O CÍRCULO

Criado pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Lauro Junkes, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann e Mário Prata foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

BREVE ENTREVISTA

Como a leitura entrou em sua vida? Como era o contato com os livros na sua infância? Sua família tinha o hábito de ler e de estimular a leitura em casa?

Lia – Essa pergunta oportuniza-me boas lembranças! Entrou de uma maneira gostosa, na infância. Como sou gaúcha, vivi numa fazenda até os seis anos, e lá ouvia muitos causos de assombração em roda de fogo de chão. A peonada campereava e trazia causos de gado morto no campo, de lobisomem. Após o almoço, a cozinheira da casa lavava a louça ouvindo radionovela. Lembro de minha mãe lendo a Bíblia de capa preta, com as bordas das páginas douradas, na época da Páscoa.

Apesar de morarmos no campo, minha mãe assinava a revista Burda. Aos oito anos adoeci e ganhei o Cinquentenário Disney. Havia os discos de historinhas infantis, de vinil colorido, da minha prima Jane. Meu pai trouxe-me mais discos de uma viagem, além da Delta Larousse, Conhecer e Barsa, enciclopédias que ele comprou de um viajante e que até hoje mantenho em minha casa. Nos livros “Nossas crianças” conheci as tirinhas da Mafalda. Minha avó adormecia, o rádio ficava ligado e chamava-me a atenção que de madrugada ouviam-se os programas em castelhano.

Meus pais liam jornais e revistas de agropecuária, minha tia fazia muita palavra-cruzada, mas não havia um discurso em prol da leitura. Como era filha única, uma menina foi morar conosco para me fazer companhia. Como ela já tinha seis anos, precisava ir à escola. Eu, com três, a acompanhava. Íamos de trator, sentadas num pelego. Meu marido brinca que fui alfabetizada numa escola do Brizola. Li muito cedo “O mágico de Oz”, “As mil e uma noites”…

Quais foram os livros e autores que marcaram sua vida e sua trajetória de professora?

Lia – Minha universidade, a FIC, em Santa Maria (RS), teve o mérito de me aproximar de grandes autores gaúchos e nacionais, por ocasião das Semanas de Letras, que também aconteciam na Universidade Federal de Santa Maria. Durante a graduação conheci Moacyr Scliar, Lya Luft e Ignácio Loyola Brandão; dos teóricos, Ezequiel Theodoro da Silva, Samir Curi Messerani, entre outros. Acompanhava diretamente a organização dos eventos junto a professoras que me introduziram em leituras que mantenho até hoje: Cecília Meirelles, Clarice Lispector, Lya Luft.

Na pós- graduação fui apresentada à literatura infantil pela dra. Vera Teixeira de Aguiar, da PUC-Porto Alegre, que sinalizou-me outra paixão, caminho que trilho até hoje. O livro “Fadas no divã” é maravilhoso! Tenho dificuldade de perambular pela literatura estrangeira e, por trabalhar com alunos de ensino médio, vestibulandos, acabo enveredando cada vez mais pelas nossas letras.

Quais são seus autores e gêneros prediletos de leitura?

Lia – São muitos. Adoro Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, Lya Luft, Clarice Lispector, Martha Medeiros, Rubem Braga, Rubem Fonseca, Dalton Trevisan. Conheci Miguel Sanches Neto através do “Herdando uma biblioteca”. Esse livro disse-me muito! E todos os escritores catarinenses que abrilhantaram o projeto Encontro Marcado no Estado. Todos são donos de uma prosa e uma poesia maravilhosas. Gosto do romance, mas o conto é minha preferência. Poesia pode até ser sorvida num gole único, mas só a paciência revela o íntimo das palavras.

Acompanho e recorto do jornal as crônicas de Luiz Carlos Prates e Sergio da Costa Ramos para realizar aula de leitura com os alunos. Há na biblioteca da nossa escola uma caixa com recortes de crônicas de todos os escritores que já nos visitaram: Amílcar Neves, Maicon Tenfen, Fabio Brüggemann; qualquer reportagem sobre eles é recortada.

O que está lendo atualmente?

Lia – Por causa do vestibular, leio sempre os das listas dos autores recomendados pelas universidades. De acordo com a disciplina que estou ministrando, leio sobre linguistica, metodologia da língua portuguesa e literatura infantil. E li crônicas, contos e romances de todos os escritores que participaram do nosso projeto, como Flávio José Cardozo, Urda Alice Klueger, Maicon Tenfen, Donaldo Schüler, Artêmio Zanon, Silveira de Souza, Amilcar Neves e Júlio de Queiroz. Este ano conheci os livros do escritor Fábio Brüggemann. No momento, “Família alta performance”, de Içami Tiba, “Leitores para sempre”, de Pedro Demo, “Saber não saber”, do professor Alcides Buss, e “Política de formação de leitores”.

Como vê o avanço das tecnologias de informação (internet, livros eletrônicos) e sua influência sobre os hábitos das novas gerações? Essas tecnologias estimulam ou inibem o contato com os livros?

Lia – Vejo este avanço todo com bons olhos e acredito que a influência somente não é positiva quando o livro não conquistou o devido espaço e respeito no coração de cada leitor. Antes deve haver uma atitude de leitura de pais e professores que estimulem precocemente o contato dos filhos, dos alunos, do cidadão com o livro. Lugar de livro é na estante da nossa casa e sou otimista em perceber que o livro tem sido cada vez mais objeto de desejo das pessoas. Agora é “chic” presentear livros, e ser encontrado, encontrada com um belo e grosso livro dá ibope. As pessoas quando se encontram acabam dividindo o que estão lendo no momento. Ser leitor, leitora agora é uma boa referência. Quando frequento as livrarias das grandes cidades fico impressionada em ver como elas estão cheias. Precisamos agora trabalhar para disseminar essa atitude nas pequenas cidades – que contam, às vezes, com uma única livraria.

Não questionando as intervenções feitas nas grandes obras da literatura brasileira, ainda penso que é uma forma de socializar ao grande público os grandes textos, os grandes autores. A internet, se devidamente orientada, é porta aberta para leituras únicas também.

Agora, cheiro de livro novo só há em livro novo. O ritual de abrir páginas só há quando se abrem páginas e não há como negar as tecnologias invasivas. Eu mesma utilizo em sala de aula audiolivros do Affonso Romano de Sant`Ana, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Marina Colassanti e Manuel Bandeira como recurso didático para apresentar, na voz de bons intérpretes, um texto ou um poema que chegará até o leitor de uma forma diferente.

Penso que bons hábitos são adquiridos na família, na escola e pelo exemplo. Por isso, cabe a estas duas grandes instituições retomarem seus papéis de formadores de leitores para que quando a tecnologia for apresentada aos nossos filhos, livro e tecnologia, cada um ocupe o seu devido lugar. Não é momento de acusações mútuas e brigas por espaço. Há que haver um rico diálogo de consenso, que brade pela aquisição, construção e socialização de conhecimentos indistintamente entre a população. Até porque a internet ainda não está em todos os lares. Há escolas que ainda não têm biblioteca.

Contatos com a professora Lia Colomé podem ser feitos pelos fones (49) 3533-0821 (residencial), 3566-1049 (escola) e 8828-9613 (celular), ou pelo e-mail colome@formatto.com.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

“Entre Poros” leva espectador a espiar o corpo humano

24/11/2009 10:27

Auto-retrato - Lílian Barbon

Auto-retrato - Lílian Barbon

Tendo como fio condutor o tema “desdobramentos sobre o corpo”, o Grupo Zero de Arte apresenta a exposição “Entre Poros” com diversos artistas. A mostra abre no dia 28 de novembro e segue até o dia 19 de dezembro no Centro Cultural Kirinus, em Florianópolis. A abertura conta com a participação musical do grupo “A Companhia Gentil” e performances interativas dos artistas. “A idéia é expressar a percepção que possuem sobre o corpo, seus limites, suas fronteiras, suas conexões, sua margem”, afirmam os idealizadores.

Entre os artistas convidados estão: Bruna Maresch, Bruno Rocha, Carolina Rogelin, Letícia Weiduschadt, Lilian Barbon, Lucas Kinceler, Giorgio Filomeno, Jorge Luiz, *Muriel Bombana Garcez, Mabel Ficke, PriscillaMenezes, Rafaela Pasa e Marina Borck, todos alunos e ex-alunos do Centro de Artes da UDESC.

A exposição almeja promover novas possibilidades de percepção ao público, tendo em vista o conceito de corpo e identidade como uma teia de ligações, como a trama de um tecido ou como a mídia, no qual as relações dentro e fora são estabelecidas mutuamente e as fronteiras são o vértice desta conexão. O título “Entre Poros” remete aos orifícios da pele enquanto margem do corpo, através dos quais o espectador é convidado a espiar.

“Entre Poros” integra o evento Estação Kirinus, já na sua quinta edição. Desde 2005, com a primeira mostra, o projeto resulta em sucesso e crescente inclusão de atividades na programação, entre elas: bailes, workshops e mostra de dança, além do entusiasmo de mais de mil participantes.

Serviço

O quê – Mostra “Entre Poros” com diversos artistas*

Quando: Abertura dia 28 de novembro (21h00) e a mostra segue até 19 de dezembro, segunda à sexta das 9 até 21horas e sábado das 15 até 21horas.

Local: Centro Cultural Kirinus: R. Lauro Linhares, 1335, Florianópolis – SC, 88036-003

(0xx)48 3233-6868 ewww.kirinus.com.br

Quanto: Gratuito

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro de Artes da UDESC

nucleoceart@udesc.br

48 3321.8350

Projeto desenvolvido em parceria entre UFSC, UFCG e Fundação Certi é finalista do Prêmio von Martius de Sustentabilidade

24/11/2009 10:08

O projeto: alternativas para geração de alimentos e renda

O projeto: alternativas para geração de alimentos e renda

O projeto ´Água fonte de alimento e renda: uma alternativa para o semi-árido`, desenvolvido por laboratórios da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em parceria com a Fundação Centro de Referência em Tecnologia de Inovação (Certi), é um dos dez finalistas do Prêmio von Martius de Sustentabilidade. O projeto piloto está sendo implantado na comunidade Uruçu, localizada no município de São João do Cariri, na Paraíba, para valorizar o uso da água no clima semi-árido brasileiro.

O grande problema do semi-árido é conseguir aproveitar a água salobra escondida nos lençóis freáticos do solo quase desértico, que corresponde a 8% do território brasileiro. A solução apresentada pelo projeto consiste em direcionar o rejeito do processo de dessalinização da água para outras atividades, que além de gerar sustento alimentar podem aumentar a renda dos moradores da região.

Embora seja impróprio para o consumo humano, o rejeito da dessalinização permite o crescimento da microalga Spirulina. Rica em proteínas, a espécie é muito usada em fármacos e como suplemento alimentar. Outros dois destinos viáveis são o cultivo de hortaliças hidropônicas em estufas e a criação de peixes (tilápias).

Os produtos destas atividades podem ser consumidos pelos moradores e ainda gerar renda com a comercialização. Estas alternativas contam com suporte de laboratórios das duas universidades, como os de Biotecnologia Alimentar e de Hidroponia, da UFSC.

O Prêmio von Martius de Sustentabilidade é um dos mais renomados do Brasil e conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, da WWF-Brasil, entre outras instituições internacionais e nacionais. Os dez vencedores serão anunciados nesta terça-feira, 24/10, em São Paulo. Durante a cerimônia, um dos trabalhos será escolhido para receber a menção honrosa 2009. Este ano a Câmara Brasil – Alemanha, organizadora do prêmio, recebeu a inscrição de 166 trabalhos.

Mais informações na UFSC:

– Professor Jorge Luiz Barcelos Oliveira, Laboratório de Hidroponia / (48) 3721-5438 / e-mail: jbarcelo@cca.ufsc.br

– Ernani Sant’Anna, Laboratório de Biotecnologia de Alimentos, 3721-5372 / e-mail: ernanis@cca.ufsc.br

Por Erich Casagrande / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Vestibular UFSC/2010: medicina continua curso mais concorrido

24/11/2009 09:59

Com índice geral de 59.81 candidatos por vaga, o curso de Medicina permanece o mais procurado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Para candidatos que não optaram pelo Programa de Ações Afirmativas esse percentual chega a 71.19.

Na sequência das dez graduações mais concorridas da UFSC estão Arquitetura e Urbanismo (14.85); Engenharia Química (13.66); Direito – Diurno (13.49); Direito – Noturno (12.30); Engenharia Civil (11.31); Engenharia Mecânica (11.25); Oceanografia (10.97); Relações Internacionais (9.93) e Jornalismo (9.58). Entre os menos procurados estão os novos cursos de Arquivologia (0.38 candidatos por vaga); Ciências Rurais (0,47) e Tecnologia da Informação e Comunicação (0.53). A relação candidatos-vaga completa está no site www.vestibular2010.ufsc.br.

Se inscreveram no Vestibular UFSC/2010 32.554 estudantes, que concorrerão a 6.021 vagas (em 2009 foram 30.854 candidatos para 4.581 vagas). Os dados mostram aumento de 31,4% nas vagas oferecidas e de 5,5% na quantidade de inscritos.

O concurso será realizado nos dias 19, 20 e 21 de dezembro, em 13 cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão. Mais de 20 mil (61.73%) farão as provas na Grande Florianópolis.

A UFSC oferece 82 graduações e habilitações, nos campi de Florianópolis, Joinville, Curitibanos e Araranguá. As provas serão realizadas entre 14h e 19h, mas os portões serão fechados às 13h45min.

A Coperve alerta que os candidatos devem entrar no site www.vestibular2010.ufsc.br para conferir os locais onde farão as provas.

A UFSC e o Enem:

A UFSC vai adotar a nota da prova objetiva do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (Novo Enem) como percentual de 20% no Vestibular 2010. Para compor sua nota do concurso com o Novo Enem o candidato fez esta opção no momento de inscrição. Mas, de acordo com a Coperve/UFSC, esta nota será considerada somente ser for divulgada até o dia 8 de fevereiro. Depois, por uma questão de calendário, a avaliação será desconsiderada e valerá apenas a nota do vestibular. O Enem também será desprezado nos casos em que prejudicar o candidato.

A Coperve alerta ainda que a pontuação do Novo Enem que será adotada é somente a da prova objetiva. Com relação à redação, o estudante continuará sendo avaliado no vestibular pela própria UFSC. O Novo Enem será usado também na classificação para vagas remanescentes. Isso significa que se sobrarem vagas os candidatos serão avaliados somente a partir de sua colocação no Novo Exame Nacional do Ensino Médio.

Ações Afirmativas:

O Programa de Ações Afirmativas da UFSC estabelece 20% das vagas de cada curso para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Além disso, 10% serão destinadas para candidatos autodeclarados negros, que tenham também cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Caso não sejam preenchidas dentro desse requisito, as vagas destinadas a candidatos autodeclarados negros poderão ser preenchidas por estudantes que tiveram outra trajetória acadêmica. No Vestibular UFSC/2010, sete vagas serão destinadas para candidatos autodeclarados indígenas.

Mais informações no site www.vestibular2010.ufsc.br e também junto à Coperve: 48 3721-9200

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Dados do Vestibular UFSC/2010:

– Inscritos: 32.554 candidatos

– Vagas: 6.021

– Cursos e habilitações: 82

– Programa de Ações Afirmativas: 76,7% não-optantes; 20,8% optaram por Escola Pública; 2,5% por cota de Negros

– Candidatos por sexo: 53,2% são do sexo feminino e 46,8 do masculino;

– Farão a prova como treino (não concorrem a vagas): 1.121, candidatos (3,4% dos inscritos)

– Candidatos sabatistas: 146 (0,45% dos inscritos)

– Candidatos que cumprem pena: 42 (23 do presídio de Florianópolis e 17 de Joinville). Percentual de 0.13% em relação aos inscritos ;

– Aplicação das provas será em 13 cidades, didividas em 51 locais (34 na Grande Florianópolis e 17 em outras cidades). Candidatos serão subdivididos em 906 grupos;

– Cancelamento da inscrição e devolução da taxa paga em decorrência da mudança de data do exame: 140 ex-candidatos.

Dez cursos mais concorridos no Vestibular UFSC/2010: índice geral de candidatos/vaga

Medicina: 59.81

Arquitetura E Urbanismo: 14.85

Engenharia Química: 13.66

Direito – Diurno: 13.49

Direito – Noturno: 12.30

Engenharia Civil: 11.31

Engenharia Mecânica: 11.25

Oceanografia: 10.97

Relações Internacionais: 9.93

Jornalismo: 9.58

Relação candidato/vaga do Vestibular UFSC 2010 para candidatos que não optaram pelo Programa de Ações Afirmativas

Medicina: 71.19

Arquitetura E Urbanismo: 16.89

Engenharia Química: 15.77

Direito – Diurno: 15,87

Direito – Noturno: 12.63

Engenharia Civil: 12.56

Engenharia Mecânica: 13.09

Oceanografia: 12.33

Relações Internacionais 11.70

Jornalismo: 10.64

Relação candidato/vaga do Vestibular UFSC 2010 para candidatos de escolas públicas

Medicina: 43.35

Arquitetura E Urbanismo: 14.13

Engenharia Química: 11.60

Direito – Diurno: 9.78

Direito – Noturno: 14.67

Engenharia Civil: 11.86

Engenharia Mecânica: 9.82

Oceanografia: 10.67

Relações Internacionais: 7.75

Jornalismo: 9.75

Relação candidato/vaga do Vestibular UFSC 2010 para candidatos negros

Medicina: 12.80

Arquitetura E Urbanismo: 2.00

Engenharia Química: 3.00

Direito – Diurno: 4.22

Direito – Noturno: 5.22

Engenharia Civil: 1.45

Engenharia Mecânica: 1.18

Oceanografia: 2.00

Relações Internacionais: 1.88

Jornalismo: 1.83

Dez cursos mais concorridos no Vestibular UFSC/2009: índice geral de candidatos/vaga

Medicina: 42,96

Arquitetura e Urbanismo: 14,31

Direito diurno: 13,42

Jornalismo: 11,75

Engenharia Civil: 11,61

Engenharia Química: 11,06

Engenharia Mecânica: 10,71

Direito noturno: 10,47

Oceanografia: 9,90

Relações Internacionais: 9,85

Provas:

Prova 1: 19 de dezembro / 14h às 18h

– Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (12 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Língua Estrangeira: Alemão, Espanhol, Francês, Inglês ou Italiano (08 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Matemática (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Biologia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

Prova 2: 20 de dezembro / 14h às 18h

– História (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Geografia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Física (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Química (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

Prova 3: 21 de dezembro / 14h às 18h

– Redação

– 6 questões discursivas

Livro e documentário trazem histórias do movimento estudantil na derrubada da ditadura

24/11/2009 09:45

“Os anos de chumbo” no Brasil, período compreendido entre 1964 e 1985, estão retratados no livoro “Abaixo às Ditaduras- História do Movimento Estudantil Catarinense de 1974 a 1981”, de Lédio Rosa de Andrade, e no documentário “Abaixo às Ditaduras”, com roteiro de Ana Maria Lima, os dois com lançamento marcado para o dia 30, às 19 horas, no Auditório Antonieta de Barros, na Assembléia Legislativa, em Florianópolis.

A idéia de escrever este capítulo da luta estudantil surgiu em 2005 quando Lédio Rosa, que é desembargador, palestrava na comemoração dos 25 anos do Centro Acadêmico XI de Fevereiro (CAXIF), da Faculdade de Direito, e do Centro Acadêmico Livre de Economia (CALE) ambos da Universidade Federal de Santa Catarina. As entidades foram fundadas em período de grande efervescência política, quando se lutava pelo fim da ditadura e pela reconstrução da democracia.

Lédio participou ativamente do movimento estudantil catarinense, de 77 a 81, inclusive na reconstrução da maioria das entidades acadêmicas que existem até hoje como o Caxif e a União Catarinense de Estudantes. Foi neste reencontro com o passado que o autor foi tomado pelo desejo de escrever sobre os acontecimentos daquele período e pensar sobre os desdobramentos que tiveram na construção da democracia atual.

Foram quatro anos de pesquisa em acervos particulares, acervo dos jornais O Estado, Jornal de Santa Catarina e Jornal Universitário (JU), arquivo público e arquivo da UFSC. Além de entrevistas e conversas com pessoas que viveram de perto as principais manifestações do final da década de 70 nas universidades catarinenses.

O projeto artístico do livro foi desenvolvido pela jornalista Ana Maria Lima, e foi pensado de forma a inserir o leitor no contexto da época. O livro conta com cerca de 300 imagens e é possível ler as notícias através das reproduções feitas das páginas dos jornais da época.

Já em fase de finalização do livro, após novas conversas sobre os fatos históricos estudados, Lédio precisou alterar vários trechos da obra para incluir ou modificar informações e revelar segredos, desconhecidos até então. Eram, principalmente, dados sobre a identidade e estratégias de militantes do PCB e do PCdoB, que, por segurança, até dos amigos próximos, foram escondidos.

A partir do desenvolvimento do livro, surgiu a idéia de produzir um documentário sobre o tema. Sob direção da jornalista Ana Maria, os trabalhos tiveram início no começo do corrente ano, com novas pesquisas e análise de outras fontes históricas.

Período das grandes convulsões sociais

Os anos de 1974 a 1982 foram marcantes para a política Brasileira. O país saía de uma ditadura violenta, os generais sabiam que o sistema não se sustentaria e planejavam a abertura. Os estudantes, por sua vez, desempenharam um papel fundamental de contestação e de denúncia, escancarando para a população que o país ia mal. Na universidade, apesar dos esforços da ditadura, já havia formas de questionamento e organização estudantil, não sob pouca repressão.

Muitos dos que entraram na universidade na década de setenta viveram o medo e a desconfiança característicos dos duros anos de ditadura e, ao fim do curso, viram o Brasil explodir em manifestações populares. Essa geração carrega a sensação do possível, pois viu seus anseios atingirem o cerne da política nacional e sua luta transformada em conquistas. A morte do jornalista Vladmir Herzog, por exemplo, foi o acontecimento nacional que pôs dúvida na maioria da população e foi crucial para que o povo ficasse vigilante.

O movimento estudantil passou a se reorganizar; participaram o Movimento Democrático Brasileiro, os seguidores do Trabalhismo, as diversas correntes comunistas e de esquerda, provenientes das leituras marxistas e das revoluções comunistas em diversas partes do mundo.

Ainda nesse período, a repressão atuava monitorando as atividades estudantis, ameaçando a juventude, prendendo estudantes sob alegação de subversão e, muitas vezes, torturando e matando. Estes atos de barbárie faziam os estudantes lutarem cada vez mais contra o sistema opressivo.

A reconstrução da UNE, das Entidades Estaduais de Estudantes, dos DCE’s e dos CA’s foi um processo rico de compromisso com o povo, levado à sério pelos estudantes, que se sentiam responsáveis pelo futuro da nação. Nas eleições, congressos e seminários havia sempre calorosos debates sobre os rumos da Universidade e dos movimentos sociais. Jovens repletos de utopias, porém com muita obstinação e trabalho.

Houve também um importante debate no mosaico político do Brasil. O mundo saía da guerra fria – o comunismo teve presença marcante nos movimentos sociais e o militarismo norte-americano foi base da ditadura brasileira. No movimento estudantil havia várias correntes políticas, como os defensores do comunismo totalitário, os defensores de um socialismo mais democrático, os anarquistas, os trabalhistas, social-democratas, entre outras. Os comunistas, sem dúvida, foram os mais penalizados pela ditadura, daí a necessidade da clandestinidade.

Naquele momento estava posta a missão de derrotar a ditadura, inimigo comum de todos. Todavia, teve início uma acirrada disputa política pela direção do movimento estudantil, ao mesmo tempo em que a participação política dos estudantes se intensificava.

Os estudantes assumidamente de direita foram se escasseando, com o passar dos semestres na universidade. Ser de “Direita” passou a ser pecha usada por algumas correntes políticas para prejudicar a imagem dos adversários.

Surge, no seio do movimento estudantil catarinense, um grupo chamado, inicialmente, Sapiens Clube de Cultura e, posteriormente, Luta Democrática, cujos participantes não eram comunistas, mas também combatiam a ditadura militar. Eram estudantes independentes, lutando por espaço de expressão política no movimento estudantil, para propagar valores de liberdade e de democracia, organizando debates de idéias, inclusive divergente, alterando a prática política estabelecido, tudo com o objetivo de construir uma universidade e uma sociedade melhor.

Dentre os estudantes que combateram a ditadura militar, muitos seguiram carreira pública, outros partidárias, alguns se dedicaram à projetos acadêmicos, mas a maioria continuou lutando pelos ideais semeados naquele tempo de utopias.

Resgatando a história, muitos dos líderes estudantis de outrora, hoje profissionais, foram contactados, entrevistados e relacionados nas pesquisas para o livro e para o documentário. Dentre eles, destacamos os relatos de Ciro Gomes, Aldo Rebelo, José Genoíno, Décio Lima, Rosângela Koerich e Ronaldo Benedet contando fatos marcantes deste período, refletindo sobre os erros e os acertos desta geração que ajudou a construir a democracia Brasileira.

Fones de contato do autor: 8414-1417, 3287-4020 e 3224-9594.

Conselho Universitário se reúne nesta terça-feira

24/11/2009 09:10

O Conselho Universitário se reúne hoje, dia 24, em Sessão Ordinária, no Auditório da Reitoria.

Acompanhe a reunião ao vivo pela internet.

Agenda

1 – Apreciação e aprovação da ata da sessão ordinária realizada em 03 de novembro de 2009.

2 – Apreciação da Pauta da Sessão Especial a ser realizada em 08 de dezembro de 2009, a qual tratará de mudança Estatutária, e também, de Concessão de Dignidade Universitária, de acordo com o Artigo 16 – Parágrafo 1º do Regimento Interno do Conselho Universitário.

3 – Homologação do “Ad Referendum” referente à isenção de taxas dos Projetos, abaixo especificados, conforme acordado em sessão Ordinária do Conselho Universitário, realizada em 29 de setembro de 2009.

3.1 – Processo 23080.013948/2009-24

Requerente: Prof. Ricardo Felipe Custodio/ Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI.

Projeto: “Revisão e validação do Padrão Brasileiro de Assinatura Digital”.

3.2 – Processo 23080.023542/2009-50

Requerente: Prof. Mauro Roisenberg/ Petróleo Brasileiro S/A

Projeto: “Implantação de Infraestrutura Física do Centro de Estudos em Sistemas Inteligentes de Geoestatística para caracterização de Reservatório na UFSC”.

3.3 Processo 23080.026340/2009-60

Requerente: Amir de Oliveira/ Petróleo Brasileiro S/A

Projeto: “Desenvolvimento de Cerâmicas porosas e Aplicações da Tecnologia de Combustão em meios Porosos”.

3.4 – Processo 23080.017645/2009-81

Requerente: Prof. Armando Albertazzi Gonçalves Junior/ Petróleo Brasileiro S/A

Projeto: “SCIC – Sherografia Aplicada à Inspeção de Compósitos”.

4 – Processo n.º 23080.033632/2009-59

Requerente: PREG

Assunto: Homologação da Tabela de “Valoração de Títulos”, referente à Proposta de alteração da Resolução 005/CEPE/86, que trata das Normas para ingresso na carreira do Magistério Superior na Universidade Federal de Santa Catarina.

5 – Processo n.o 23080.040478/2009-71

Requerente: Gabinete do Reitor

Assunto: Viagem do Reitor ao exterior – atendimento à Portaria MEC/404/2009 de 23/04/2009.

Relator: Prof. Felício Wessling Margotti

6 – Processo n.o 23080.041186/2009-56

Requerente: Gabinete do Reitor

Assunto: Viagem do Reitor ao exterior – atendimento à Portaria MEC/404/2009 de 23/04/2009.

Relator: Prof. Felício Wessling Margotti

7 – Processo n.º 23080.040988/2009-49

Requerente: PRPE

Assunto: Proposta de alteração da Resolução 005/CUn/98, que trata das Normas que regulamentam as ações de Extensão na Universidade Federal de Santa Catarina.

Relatora: Cons. Maria Risoleta Freire Marques

8 – Informes Gerais

Prêmio de Inovação homenageia professor Stemmer

23/11/2009 14:52

A Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (FAPESC) vai lançar o Prêmio Professor Caspar Erich Stemmer da Inovação Catarinense, no dia 26 de novembro, durante a abertura da 3ª Conferência Catarinense de Ciência, Tecnologia e Inovação, que acontecerá em Joaçaba, nas dependências da Unoesc (Universidade do Oeste de Santa Catarina).

Poderão se candidatar a esta edição do Prêmio pessoas físicas, empresas ou instituições de ciência e tecnologia – públicas ou privadas, com sede ou filial em Santa Catarina – que introduziram novidades ou aperfeiçoamentos no ambiente produtivo ou social, os quais tenham resultado em processos, bens e serviços inovadores, lançados ou implementados nos anos de 2007, 2008 e 2009.

O nome da premiação é uma homenagem ao professor Stemmer, cidadão honorário de Florianópolis que, entre outras funções, foi secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia e reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), entre 1976 a 1980. Durante sua gestão, diversos cursos foram criados, como os de arquitetura, computação, psicologia, jornalismo, nutrição, engenharia sanitária, engenharia de alimentos, engenharia química, engenharia de produção, e diversos bacharelados. No mesmo período também foi implantado o primeiro programa de doutoramento da UFSC, em engenharia mecânica.

“Em 1998 o professor Stemmer se aposentou da UFSC, embora siga sempre encorajando e estimulando a todos com seus conselhos e palavras de incentivo. Em 1999, o Conselho Universitário outorgou ao professor Stemmer o merecido título de Professor Emérito desta universidade. Este reconhecimento se juntou a outros tantos que ele recebeu, dentre os quais os graus de Comendador e de Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico”, disse o atual reitor da UFSC, professor Alvaro Toubes Prata.

Inscrições

As inscrições deverão ser feitas entre 7 de dezembro e 8 de fevereiro pelo site www.fapesc.sc.gov.br. No mesmo site, será disponibilizado o edital com detalhes sobre o Prêmio Professor Caspar Erich Stemmer da Inovação Catarinense.

Informações adicionais: jornalista Heloisa Dallanhol, telefones (48) 3215-1208/ 8418-1180, heloisa@fapesc.sc.gov.br.

UFSC lembra Novembrada com evento no Centro de Filosofia e Ciências Humanas

23/11/2009 14:10

Às vésperas de completar 30 anos, a Novembrada recebe uma homenagem nesta segunda e terça-feira, dias 23 e 24, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC. O “UFSC – Novembrada 30 anos” é uma iniciativa de quatro alunos do curso de Ciências Sociais que pretendem lembrar, discutir e contar a história do episódio marcado pelo manifesto em recepção ao presidente João Figueiredo, em visita à Florianópolis, no dia 30 de novembro de 1979.

A Revolta em Florianópolis foi organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSC. Inicialmente era apenas um protesto contra o alto custo de vida em contraste com o esbanjamento das elites. Mas a manifestação fugiu das rédeas do DCE e tomou o Centro da cidade, culminando com a “saída pela tangente” do presidente Figueiredo.

O “UFSC – Novembrada 30 anos” recebeu apoio do coordenador do curso, professor Julian Borba. O objetivo dos alunos é também fazer uma reflexão dentro das ciências sociais acerca de temas como re-democratização, memória, ditadura militar, entre outros. O evento é gratuito e aberto ao público.

Para isso, participa de mesa-redonda uma das idealizadoras da Novembrada, Lígia Giovanella, que na época era vice-presidente do DCE e chegou a ser presa por causa da manifestação. Haverá exposição de fotos e trabalhos no Hall do CFH.

Programação

Segunda-feira (23/11)

19h – Apresentação do filme “Novembrada”, de Eduardo Paredes.

19h30 – Mesa-redonda “Atores, narrativas e vivências: movimento estudantil e o momento da Novembrada”, com Marize Lippel e as professoras Lígia Giovanella e Janice Tirelli.

Terça-feira (24/11)

9h – Apresentação do documentário “Novembrada: um protesto esperado” –(Ana Carla Pimenta)

9h30 – Mesa-redonda “Retrospectiva nacional e regional: Oligarquias e Política no processo de re-democratização”, com os professores Luís Felipe Miguel, Remy Fontana e jornalista Moacir Pereira.

14h – Mesa-redonda “Motivos para pensar a Novembrada atualmente: Re-significação histórica do episódio e o direito à Memória”, com as professoras Sônia Maluf, Mariana Joffily e Marlene de Fáveri, no auditório do CFH.

Saiba mais sobre a Novembrada acessando o Jornal Universitário n°406.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9253.

Por Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Site do Programa de Ações Afirmativas da UFSC já está disponível

23/11/2009 12:29

Já está em funcionamento o site www.acoes-afirmativas.ufsc.br do Programa de Ações Afirmativas da UFSC, com informações diversas a respeito do assunto e dicas de como o público em geral pode se beneficiar com a legislação que garante cotas de vagas nas universidades brasileiras.

Ações afirmativas são medidas especiais de políticas públicas e/ou ações privadas de cunho temporário ou não. Elas pressupõem uma reparação histórica de desigualdades e desvantagens acumuladas e vivenciadas por um grupo racial ou étnico de forma que essas medidas aumentam e facilitam o acesso desses grupos, garantindo a igualdade de oportunidade.

Segundo a assistente social, Corina Martins Espíndola, o site apresenta informações ao público em geral, traz orientações a respeito da legislação vigente, mostra links com outros sites relacionados e tem uma pagina com artigos. Na UFSC, o Programa de Ações Afirmativas foi criado em 2007, mas somente no ano seguinte foi iniciado.

Na universidade há uma comissão que acompanha o desenvolvimento do programa, fornecendo subsídios para a instituição avaliar a continuidade. Na opinião de Corina, o desafio é grande porque há alunos que se sentem ameaçados, são isolados por colegas de curso e discriminados por professores pelo simples fato de fazerem parte dessa iniciativa “Os demais universitários alegam que os beneficiados tiram vaga de outros jovens, enquanto que professores reclamam da diferença de nível dos egressos das escolas públicas”, explica a assistente social.

Segundo Corina, há solução para isso através dos programas de monitoramento feitos por alunos de fases mais avançadas nos cursos. Atualmente mais de duas centenas de acadêmicos amparados pelas cotas estudam em diversos cursos nas áreas de saúde, tecnologia e ciências humanas.

A maior dificuldade do programa, na realidade, está no constante aumento da média de aprovação no vestibular que a Comissão Permanente do concurso (Coperve) vem promovendo. “Isso coloca a UFSC mais distante do sonho de muitos estudantes pobres, especialmente os negros”, considera Corina Espíndola.

Saiba Mais:

Podem participar do Programa de Ações Afirmativas os candidatos que:

a) Tenham cursado integralmente todas as séries do Ensino Fundamental e Médio em Instituições Públicas de Ensino, entendidas como tais, aquelas mantidas pelo poder público (Federal, Estadual e Municipal);

b) Tenham traços fenotípicos que os caracterizam na sociedade como pertencentes ao grupo racial negro. Não se enquadram nessa situação os candidatos que não tenham traços fenotípicos que os identificam com o grupo racial negro, ainda que tenha algum ascendente negro. Terão prioridade na classificação os candidatos negros que tenham cursado integralmente todas as séries do Ensino Fundamental e Médio em Instituições Públicas de Ensino, isto é, as escolas municipais, estaduais ou federais;

c) Que pertençam a povos indígenas.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Workshop discute gestão e reuso de água na indústria

23/11/2009 12:18

O Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC promove de 3 a 5 de dezembro o V Workshop sobre Gestão e Reuso de Água na Indústria. O encontro será realizado no Majestic Palace Hotel, em Florianópolis, com o objetivo de propiciar um fórum de discussão sobre o uso racional da água, seu tratamento, reuso e a legislação que diz respeito ao reaproveitamento.

A meta é integrar técnicos de órgãos governamentais da área ambiental, da indústria e pesquisadores para discutir as questões relacionadas à gestão e reuso de água na indústria. De acordo com os organizadores, serão abordados aspectos políticos, econômicos, ambientais e legais, vislumbrando um possível cenário de cobrança pelo uso da água.

O primeiro dia será dedicado à apresentação de trabalhos científicos desenvolvidos em universidades e centros de pesquisa. No segundo serão mostradas experiências de grandes empresas na área de gestão e tratamento de água/efluentes para fins de reuso. No terceiro dia será oferecido o curso de seis horas ´Maximizando ganhos através de ferramentas computacionais para projeto de redes de reuso de água`.

O evento leva em conta que cada vez mais se torna imperativo que as indústrias implantem sistemas de gestão da água, incluindo sua racionalização com modificação de processos, escolha do melhor método de tratamento para despejo e reaproveitamento total ou parcial. “Em muitas indústrias a gestão sistemática e o reuso de água poderão ser fatores preponderantes para sobrevivência”, lembra o coordenador do evento, professor José Carlos Cunha Petrus, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC.

Entre as empresas que já confirmaram apresentação de palestras estão Veolia Water Systems (subsidiária da Veolia Environnement, líder mundial na prestação de serviços na área do meio ambiente), Fluid Brasil (especializada em soluções de tratamento de água e efluentes), Koch Membrane Systems (líder mundial em desenvolvimento e fabricação de sistemas de filtração por membranas), Kurita do Brasil (desenvolvedora de soluções de engenharia para tratamento de água), Siemens (maior conglomerado de engenharia elétrica e eletrônica do País, com ações no desenvolvimento de soluções de infraestrutura sustentável para as cidades) e Petrobras.

O evento tem o apoio da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc), Conselho Regional de Química da 13ª Região, Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc), BRDE, Eletrosul, Petrobras e Caixa Econômica Federal.

Alunos têm 50% de desconto nas inscrições que poderão ser feitas através do site http://www.feesc.org.br/floripaworkshop.

Mais informações com o coordenador do evento, professor José Carlos Cunha Petrus, pelo e-mail: jpetrus@enq.ufsc.br

Por Tiago Pereira (Bolsita de Jornalismo) e Arley Reis (Jornalista da Agecom)

Estudantes da UFSC recebem menção especial na 17ª edição das Jornadas de Jovens Pesquisadores da AUGM

23/11/2009 11:12

Três alunos da UFSC foram distinguidos com menção especial nas XVII Jornadas de Jovens Pesquisadores da Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM). Déborah Levitan, Leila Vieira e Vitor Batelochi receberam um certificado por seus trabalhos nas áreas temáticas arte, ensino e sociedade; engenharia agrícola e Mercosul e integração. “Esse certificado é importante porque é um reconhecimento do nosso trabalho e com certeza algo que cai contar muito na vida profissional”, considera Leila.

O evento foi realizado entre os dias 27 e 29 de outubro na Universidad Nacional de Entre Rios (UNER), em Concordia, na Argentina. Este ano 600 jovens participaram e apresentaram seus trabalhos, sendo que 33 deles eram da UFSC. As Jornadas são realizadas anualmente desde 1993, com a participação das 22 universidades membros da AUGM, e visam promover o relacionamento entre os jovens pesquisadores dos seis países (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) impulsionar seus trabalhos.

Oficinas criadoras

O trabalho ´Jovens, arte e o movimento de (re)criação das imagens de si`, de Déborah Levitan, estudante da oitava fase do Curso de Psicologia, problematizou a potencialidade de oficinas estético-criadoras para a transformação das imagens de jovens em situação de ausência e/ou negligência de seus direitos. Débora trabalhou com uma oficina de teatro e improvisação.

O projeto é fruto de uma pesquisa de iniciação científica iniciada no segundo semestre de 2007, orientado pela professora Andrea Zanella. No ano de 2008 começaram as análises e três artigos foram escritos até o ano de 2009 sobre essa temática. O projeto apresentado nas Jornadas de Jovens Pesquisadores foi uma síntese dos principais resultados.

Foram coletadas informações através de filmagens e entrevistas realizadas com um professor e cinco jovens, em dois momentos: no início e três meses após o seu término. Os resultados permitem compreender as relações e vozes sociais que participam no processo de constituição da imagem que as jovens participantes construíram delas. Mostraram também como são as relações entre juventude e cidade e como a arte pode promover caminhos e desafios diversos em relação ao (re)criar no exercício teatral.

Conservação da Araucária

Leila Vieira, estudante da sétima fase do Curso de Agronomia, recebeu menção especial pela melhor apresentação oral do trabalho inscrito na área de engenharia agrícola. Seu trabalho sobre efeito da adição exógena de poliaminas na histodiferenciação de culturas embriogênicas de Araucaria angustifolia foi desenvolvido entre 2007 e 2008 em uma bolsa de iniciação científica do edital do Prêmio Mérito Universitário, da Fapesc.

Trabalhos sobre embriogênese somática em Araucárias vêm sendo desenvolvidos há cerca de 15 anos no Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento e Genética Vegetal, sob orientação do professor Miguel Pedro Guerra. A Araucária é uma espécie nativa da Mata Atlântica que está com menos de 2% da sua extensão original, classificada em perigo crítico de extinção. O método mais comum de conservação de espécies neste processo é o armazenamento de sementes. Porém com a Araucária isso não é possível, já que as sementes dela perdem a viabilidade depois de cerca de seis meses.

O trabalho de Leila visa o aperfeiçoamento de um protocolo para a conservação de uma espécie nativa da Mata Atlântica através da embriogênese somática. Essa técnica permite a multiplicação massal e clonal de espécies. Essas culturas podem ser armazenadas em nitrogênio líquido por tempo indeterminado, possibilitando a manutenção de bancos de germoplasma. O objetivo do trabalho foi aperfeiçoar esse meio de cultura com a adição de poliaminas, já que a regeneração de embriões vegetais de Araucária ainda não foram obtidas O que se observou foi uma melhora na polarização dos pro-embriões em dois dos tratamentos utilizados.

A menção especial recebida por Vitor Batelochi, estudante da nona fase do Curso de Ciências Econômicas, foi pela apresentação de seu banner na área Mercosul e Integração. Seu trabalho contextualiza duas iniciativas presentes hoje na América Latina de integração econômica por meio de reformulação de padrão cambial.

O objeto central da análise, refere-se a criação do Sistema Unificado de Compensação Regional (Sucre), formalizado e aprovado pela Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA).

O Sucre será a nova moeda comum para os países signatários da ALBA, para o comércio intrabloco, que entrará em vigor a partir de 2010. No artigo, Batelochi analisou também o Sistema de Modas Locais, uma iniciativa criada por Brasil e Argentina, que visa a utilização das respectivas moedas nacionais dos dois países para o comércio bilateral. O que se discute com estas reformas dos padrões cambiais é a utilização de mecanismo que permita que os países não fiquem a mercê de variações do valor de uma moeda de um terceiro país.

“Almejo contribuir para estas iniciativas cambiais, porque compartilho da crítica apresentada aos moldes atuais das finanças internacionais. Penso que esta discussão será cada vez mais intensa, especialmente depois dos efeitos transmitidos da crise dos EUA para os países mais vulneráveis, como são os países dependentes da América Latina”, afirma Batelochi. O estudante de Ciências Econômicas fez o trabalho sem orientador, e embora não tenha contribuído diretamente com seu trabalho, ele cita o professor Nildo Ouriques, que está orientando sua monografia.

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Mais informações:

– Vitor – vbatelochi@hotmail.com

– Déborah – delevitan@gmail.com

– Leila – leilinhavieira@hotmail.com

Conselho Nacional de Secretários de Saúde quer o consenso

23/11/2009 09:19

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) tem se caracterizado pela renovação e fortalecimento do seu papel político a partir da construção de consensos entre todos os Secretários de Saúde dos estados e do Distrito Federal.

Para manter a fluente interlocução com outros setores do Sistema Único de Saúde (SUS), em 2003 o CONASS lançou o Programa ‘Consensus’, que envolve o Jornal do CONASS – publicação de distribuição gratuita de 8 mil exemplares; o CONASS documenta, edição que traz informações para subsidiar a participação dos estados na Audiência Pública realizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF); o livro CONASS progestores, comemorando os 20 anos do Sistema Único de Saúde (SUS) e contemplando em seus capítulos uma coletânea de temas com permanentes debates no Conselho e cuja importância se faz presente em ações da entidade nos últimos anos.

Por fim, o 10º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, com o tema “Construindo pontes entre as pessoas”, que será realizado de 3 a 6 de dezembro deste ano, no Costão do Santinho Resort & SPA, com a participação de pesquisadores da UFSC.

Interessados podem acessar o site:

<a href=http://www.sbmfc.org.br/congresso2009

>www.sbmfc.org.br/congresso2009

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Ministério da Educação direciona mais recursos para pós-graduação na UFSC

23/11/2009 08:55

No ano em que comemora 40 anos de implantação de sua pós-graduação, a UFSC recebe da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) um acréscimo de 47% nas bolsas de doutorado e 25% nas bolsas de mestrado. Com a concessão, a UFSC que tinha 283 bolsas de doutorado passa a 416. No mestrado passa de 546 para 686.

Em termos de recursos, o investimento representa R$ 2.242.800,00 a mais no financiamento da pós-graduação, incluindo bolsas do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). “O acréscimo é muito importante e fica incorporado à instituição”, comemora a Pró-Reitora de Pós-Graduação, professora Maria Lúcia de Barros Camargo.

As bolsas (R$ 500.000,00 mensais no mestrado e R$ 1.235.000,00 mensais no doutorado) garantem que profissionais se dediquem ao desenvolvimento de seus estudos nos diferentes laboratórios e grupos de pesquisa, alavancando projetos que resultam em conhecimento científico, em tecnologia e inovação.

A UFSC tem quase 4 mil alunos matriculados no mestrado (3.691 em 2008) e mais de 2 mil no doutorado (2.197 doutorandos em 2008). No ano passado foram defendidas 688 dissertações (o resultado do mestrado) e 210 teses (trabalho final do doutorado). Estão cadastradas no Diretório de Grupos de Pesquisa, organizado pelo CNPq, 422 equipes, 1.882 linhas de pesquisa, 2.862 pesquisadores, 4.071 estudantes, 343 técnicos. No ano passado esse “time” publicou 823 artigos em revistas científicas internacionais, colaborando com o posicionamento da instituição em rankings do ensino, como o Webometrics, que coloca a UFSC entre as 200 melhores universidades do mundo.

Novos equipamentos multiusuários

O reforço nas bolsas não é o único “presente” que a UFSC recebe no aniversário de 40 anos de sua pós-graduação. A universidade teve também aprovada proposta de quase R$ 2 milhões junto a Capes para aquisição de novos equipamentos multiusuários (que devem ser usados por pessoas de diferentes grupos de pesquisa).

“Tivemos aprovação integral do que pedimos” , comemora a professora Maria Lúcia em relação aos recursos solicitados pela UFSC no edital Pró-Equipamentos, direcionado a apoiar a melhoria da infra-estrutura de pesquisa científica e tecnológica nos programas de pós-graduação brasileiros.

Segundo ela, quando o edital foi divulgado pela Capes um levantamento foi realizado na UFSC, gerando demanda de cerca de 4 milhões (para concorrer ao pró-equipamentos cada instituição pública de ensino superior teve que elaborar uma proposta única).

A UFSC poderia concorrer com solicitações até o teto de R$ 2 milhões e encaminhou uma proposta de R$ 1.999.997,00. “Não tivemos nenhum corte”, comemora mais uma vez a Pró-Reitora. Segundo ela, com os recursos serão adquiridos equipamentos de médio e pequeno porte (até R$ 200mil), para diversos laboratórios de pesquisa da UFSC.

Ampliação e qualificação

Desde a criação do primeiro mestrado, o de Engenharia Mecânica, em 1969, diversos programas de pós-graduação e linhas de pesquisa foram criadas na UFSC. Atualmente a universidade oferece 56 mestrados e 44 doutorados, contemplando todos os seus 11 centros de ensino e a maioria dos cursos de graduação.

“Hoje mais do que criar novos programas, ações para consolidar as áreas que já são bem avaliadas, e elevar aquelas que ainda não chegaram a patamares de excelência, direcionam os esforços da universidade”, explica a professora Maria Lúcia.

Na avaliação da pós-graduação brasileira, realizada pela Capes, a UFSC tem conceito médio de 4,35 – e computando apenas os doutorados, passa a 4,64 (os conceitos vão de 3 a 7).“Temos uma boa média em nível nacional, mas também temos bastante espaço para evoluir qualitativamente e nos colocamos a meta de atingir médias de avaliação mais próximas de 5”, informa a professora Maria Lúcia, que desde 2008 divide suas pesquisas no campo da teoria literária com o comando da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC.

Saiba Mais

Avaliação da pós-graduação brasileira: é realizada por comitês de área da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Há um acompanhamento anual e uma avaliação trienal de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-Graduação. Os resultados desse processo são expressos em notas na escala de 1 a 7.

A última avaliação trienal: foi realizada em 2007 e a UFSC ficou entre as 20 instituições melhor colocadas no ranking da pós-graduação. Entre os 50 programas da universidade avaliados na época, 75% receberam conceito 4 e 5, 10% ficaram com conceito 6 e 7. Os 15% restantes ficaram com nota 3.

Programas de excelência: as pós-graduações em Direito, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Farmacologia, com conceitos 6, e Química, com conceito 7, representam a UFSC no Programa de Excelência Acadêmica (Proex).

Partida conceituada: dado importante é que a UFSC tem aprovado novos programas já com bons conceitos. Em 2009, por exemplo, iniciou o doutorado em Estudos da Tradução com conceito 5. Os outros cursos recomendados em 2008, e que foram implementados em 2009  Multicêntrico em Ciências Fisiológicas (Mestrado e Doutorado); Biologia Celular e do Desenvolvimento (M e D) e Saúde Pública (D)  iniciaram com conceito 4. Os programas recomendados em 2007 e implementados em 2008 também nasceram acima do ponto de partida mínimo, que é a nota 3: Administração (D); Bioquímica (M e D); Ciências Médicas (M e D) e Ecologia (M) foram implantados com nota 4.

Desafios: diante desse cenário, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação concentra esforços na elevação da qualidade de cursos que têm conceito três. Estão nesse patamar Agroecossistemas; Biologia Vegetal; Ciência da Computação; Engenharia de Produção; Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade; Ciência da Informação; Design e Expressão Gráfica; Jornalismo; Nutrição e Ciências Contábeis.

Pós-Graduação Interinstitucional: em áreas em que está consolidada, a UFSC colabora com a implantação da pós-graduação em outras instituições e em outros estados. É o caso do doutorado em enfermagem, oferecido pela UFSC em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio do programa ´Acelera Amazônia`. O doutorado interinstitucional (Dinter) tem como meta viabilizar a formação de doutores fora dos grandes centros educacionais, em instituições com maior carência de recursos humanos.

Em 2008 a UFSC ofereceu três cursos do tipo Dinter. Além da UFPA, com o CEFET-SC e associadas (Unochapecó, Unoesc e UnC), na área de Educação Científica e Tecnológica, com apoio Capes e Fapesc; e em Lingüística, em parceria com a UFAM. Também participou de cursos do tipo Mestrado Interinstitucional (Minter): Educação Física, com a Unoesc; enfermagem com a Unochapecó, e de Engenharia Civil, com o Cefet/MG.

Mestrados Profissionais: neste campo foi encerrado este ano o mestrado profissional em Engenharia Elétrica, em parceria com a WEG, e está em andamento o mestrado profissional em transporte, com o Instituto de Competências Empresariais – ICE/FIAT. Iniciou também este ano o mestrado profissional em Farmacologia.

Mais informações na UFSC junto à Pró-Reitoria de Pós-Graduação: 48 3721-8314

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Centro de Cultura e Eventos recebe 4º Congresso Catarinense de Software Livre

23/11/2009 08:44

O Centro de Cultura e Eventos da UFSC sedia nos dias 26 e 27 de novembro o 4º Congresso Catarinense de Software Livre (SoLiSC). O evento é originalmente organizado pelo Projeto Software Livre de Santa Catarina, porém desde 2009 é promovido pela Associação Cultural Alquimídia, GeNESS e Laboratório de Inovação e Centro de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina, com apoio da ASL.Org (Associação Software Livre.Org).

A proposta do SoLiSC é ser um evento construído pela Comunidade de Software Livre de Santa Catarina para divulgar, debater e fomentar todas as questões que envolvem o desenvolvimento, o uso e os negócios neste campo no Estado.

Para este ano o congresso tem em seu planejamento uma série de novidades, como a trilha específica para pequenos empresários e empreendedores que tem o objetivo de mostrar cases de sucesso em pequenas empresas, além de incentivar o surgimento de novos empreendimentos de Software Livre.

Ao todo são mais de 80 sessões, técnicas e não-técnicas, com 90 palestrantes, um atelier de hardware livre, uma área de exposições e o evento paralelo ExpoVoz 2009.

Entre os temas escolhidos para as palestras estão educação e inclusão digital, desenvolvimento, banco de dados, produção multimídia, desktop e distros, voip, entre outros. As palestras serão classificadas em três níveis: iniciante, intermediário e avançado. Diversas personalidades internacionais e nacionais estarão presentes, compartilhando suas posições e conhecimento com um público que virá de todo o estado e de várias cidades do Brasil.

O evento também terá apresentação do Portal do Software Público Brasileiro, iniciativas 4CMBr e ViaDigital que oferecem soluções de software público, abertas e livres para a gestão e administração pública, principalmente prefeituras com poucos recursos. Será demonstrado o e-Cidade, software público de gestão municipal, recentemente lançado no Portal SPB. Executivos de TIC do Governo Federal estarão presentes para esclarecer o público durante todo o SoLiSC 2009.

Maiores informações no site <a href=http://

www.solisc.org.br>www.solisc.org.br

Coordenadores das Comissões Próprias de Avaliação se reúnem na UFSC

23/11/2009 08:33

Serão realizados nesta terça-feira, 24/11, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, das 8h30min às 17h30min, com a participação do reitor Alvaro Prata, os Seminários Regionais para Coordenadores das Comissões Próprias de Avaliação (CPAs). Os encontros são promovidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), com participação prevista de cerca de 400 pessoas.

Na agenda da manhã, a partir das 9 horas, discussões sobre ´O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes (com Iguatemy Maria de Lucena Martins, diretora de Avaliação da Educação Superior); ´Diretrizes da Avaliação Institucional Interna`(com Nadja Viana – presidente da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – Conaes); ´Estudo Qualitativo dos Relatório de Auto-Avaliação das Comissões Próprias de Avaliação: uma análise das IES integrantes do 1º Ciclo Avaliativo do Sinaes (com a comissão de professores nomeada pela Portaria nº 202 de 10 de setembro de 2009).

À tarde, da partir das 14h30min, Dinâmica de Grupo: reflexões sobre o Processo de Avaliação Institucional Interna, com os temas a CPA e a implantação da cultura de avaliação institucional; inserção institucional; o perfil dos integrantes; facilidades e fragilidades da atuação da CPA; participação da comunidade externa, estrutura e finalidade dos relatórios de auto-avaliação institucional: por que fazer auto-avaliação institucional?

Informações pelo fone 3721-8418.

Zumbi dos Palmares inspira encontro para debater justiça social

23/11/2009 08:23

Sintonizados com a ampla mobilização pela afirmação da igualdade de direitos com base no reconhecimento da diversidade humana, o PET/Pedagogia, o Núcleo de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFSC e o Núcleo de Estudos Negros/SC promovem na terça-feira, 24/11, o encontro ´Formação político-cultural para debater justiça social – novembro de Zumbi`. Entre os convidados está a pesquisadora Moema De Polli, do IBGE/RJ, que ministrará a palestra de abertura ´Classificação de cor/raça e políticas públicas`, às 9h, na Sala Hassis, Centro de Comunicação e Expressão, Prédio B.

A programação prevê duas oficinas de formação literária e de contação de histórias, lançamento do livro ´Integração para o Desenvolvimento da África: a fusão de blocos econômicos`, de Joel Aló Fernandes, e uma exibição de filme.

Zumbi dos Palmares

O mês de novembro é palco das mais diversas manifestações político-culturais, nas universidades e fora delas, relacionadas com a temática das relações sócio-raciais no Brasil. Tal mobilização nos remete ao protagonismo de jovens negros, que no final dos anos 1970, em Porto Alegre-RS, postularam o dia 20 de novembro, da morte do líder político quilombola Zumbi dos Palmares, como referência política para suas lutas na sociedade brasileira.

Expressando a densidade da intervenção de negros organizados ao longo das ultimas três décadas, em 2003 a Lei 10.639/03 traz em seu bojo a definição do 20 de novembro como data a ser integrada no calendário educativo das escolas brasileiras. Assim, a data alcança cada vez mais estatuto de referência para a reflexão coletiva pela justiça social com equidade.

Programação

Terça-feira / 24/11

8h45 – Apresentação artístico-cultural

Pela história contada, uma experiência em que o compartilhamento das paisagens e sentidos combina-se com as necessidades comuns e, assim, constrói-se um modo de extraordinária beleza e força humana.

9h às 12h – Palestra: Classificação de cor/raça e políticas públicas

Pesquisadora Moema De Polli Teixeira – IBGE/RJ – Brasil

Coordenação: Vânia Beatriz Monteiro da Silva

Local: Sala Hassis /Centro de Comunicação e Expressão (Prédio B) – Térreo

14h às 17h – Oficinas

1 – Oficina literária: Introdução à Literatura Angolana

Ministrante: Susan Aparecida de Oliveira (professora do DLLV/UFSC)

Local: Sala Adelmo Genro – Centro de Comunicação e Expressão (Prédio B) – Térreo

2 – Histórias e contação

Ministrante: Flora Bazzo – Pedagogia/Fpolis-SC

Local: Sala do Corpo CED UFSC

18h – Lançamento do livro ´Integração para o desenvolvimento da África: a fusão de blocos econômicos`, de Joel Aló Fernandes (PPG Direito UFSC; Núcleo de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros)

Local: Auditório Henrique Fontes – Centro de Comunicação e Expressão (Prédio B) – Térreo

19h – Cinema africano em tela

Longa metragem: O Grande Bazar (Moçambique)

Debatedores: Tiago Bassika Nzovo (PPG Geografia UFSC) e Joel Aló Fernandes (PPG Direito UFSC) – Núcleo de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros

Coordenação: Simone Schmidt (Professora LLV/UFSC)

Local: Auditório Henrique Fontes – Centro de Comunicação e Expressão (Prédio B) – Térreo

Informações Gerais:

Inscreva-se, gratuitamente, enviando e-mail para petpedagogia@ced.ufsc.br ou casmalita@gmail.com, com os seguintes dados: nome completo; endereço; fone para contato; atividades que desenvolve; CPF (uma exigência atual do DAEX UFSC para liberar certificados)

Mais informações pelo telefone (48) 3721-6783 – PET/PEDAGOGIA (manhã)

Organização: PET/PEDAGOGIA; Núcleo de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFSC e Núcleo de Estudos Negros/SC

Coordenação: professoras Vânia Beatriz Monteiro da Silva – vania@amja.org.br (CED) e Simone Schmidt (CCE )- simonepschmidt@gmail.com

III Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação debaterá políticas de Estado para a área

20/11/2009 18:52

As próximas contribuições de Santa Catarina para a política nacional de ciência, tecnologia e inovação serão definidas na cidade de Joaçaba, nos dias 26 e 27 de novembro. Nesse período, será realizada a III Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, que segue as diretivas da IV Conferência Nacional de CT&I, programada para maio de 2010 e que abordará as políticas de Estado para esta área, com vistas ao desenvolvimento sustentável do país.

As conferências anteriores, realizadas em Lages e Joinville, resultaram em importantes subsídios às ações federais neste segmento. A Universidade Federal de Santa Catarina foi convidada pelo governador Luiz Henrique e estará presente no evento, que terá as presenças do ministro Sérgio Resende, do MCT, e do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antônio Raupp. Pesquisadores da UFSC vêm sendo estimulados pela Administração Central a participar da conferência, que debaterá o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, voltado para o desenvolvimento social, a pesquisa em áreas estratégicas e a inovação para o empreendedorismo.

A organização é da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnologia do Estado (Fapesc). O papel da pesquisa científica, do desenvolvimento tecnológico e das inovações para a sustentabilidade social, econômica e ambiental será uma dos eixos dos debates, que também vão abordar aspectos como a consolidação do sistema catarinense de CT&I, a articulação entre universidades, núcleos de inovação e empresas, o fomento ao potencial inovativo regional, parques tecnológicos e incubadoras de empresas inovadoras e a definição de linhas de pesquisas em ciências agrárias e biodiversidade, meio ambiente, fontes de energia e novos materiais.

Em termos estaduais, o ano de 2009 foi importante em vista da implantação de um programa específico de descentralização regional da pesquisa científica e tecnológica, no valor de R$ 18 milhões, contemplando todas as Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs). Em Joaçaba, um dos grupos de trabalho terá o papel de selecionar os projetos de pesquisa regional, que precisam, de acordo com o edital respectivo, ter amplo impacto social. A intenção da Fapesc, ao propor o programa, foi estadualizar o apoio à produção científica e incentivar projetos que beneficiassem diferentes regiões, de acordo com suas características e necessidades.

Com a regulamentação da Lei Catarinense de Inovação, este ano, a expectativa é de que em 2010 ocorra um aporte substancial de recursos financeiros, aumentando o apoio a projetos de pesquisa e novas tecnologias. O governo estadual também pretende reforçar as 39 incubadoras empresariais e os parques tecnológicos distribuídos pelo Estado. O presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz, afirma que “as incubadoras fortalecem o processo de descentralização dos investimentos e contribuem para a desconcentração cientifica e tecnológica”. O reitor da UFSC, Alvaro Prata, está estimulando o envolvimento da comunidade universitária.

Os interessados em participar da III Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação podem entrar em contato com a diretora de Administração da Fapesc e coordenadora geral do evento, Maria Zilene Cardoso, pelo fone (48) 3215-1202, ou com o professor Luiz Carlos Lückmann, da Unoesc, campus Joaçaba (local da conferência), pelo fone (49) 3551-2012.

Estudante da UFSC vence o Prêmio Santander Jovem Jornalista

20/11/2009 16:21

Luisa Ponzoni Frey

Luisa Ponzoni Frey

Luisa Ponzoni Frey, 21 anos, estudante de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, é a vencedora do Prêmio Santander Jovem Jornalista 2009.

A iniciativa, desenvolvida em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo, premia o vencedor com uma bolsa de estudos na Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, na Espanha. Ela embarca em janeiro de 2010, e o curso tem duração de um semestre.

Com uma reportagem que relata a experiência de jovens treinados para multiplicar conceitos de preservação na Cantareira, em São Paulo, Luisa superou centenas de estudantes, de diversos estados: “ainda custo a acreditar que fui a escolhida. Foi um dos momentos de maior apreensão e alegria da minha vida. Considero esta bolsa uma oportunidade única e, sem dúvida nenhuma, determinante para minha carreira”, comenta Luisa.

A estudante também destacou a importância desse tipo de iniciativa: “o prêmio é uma maneira de mostrar a jovens profissionais que é possível sonhar e que, com persistência, nossos objetivos são alcançados. Iniciativas como essa do Santander são importantes para incentivar o exercício da profissão de jornalista, fundamental para toda a sociedade e que, por isso, exige muita determinação e responsabilidade”.

Prêmio Jovem Jornalista

Com o objetivo de transmitir a preocupação do Grupo Santander Brasil, em unir inovação, valores humanos, econômicos e socioambientais nas estratégias e no dia-a-dia dos negócios, e o compromisso do jornal O Estado de S.Paulo com a qualidade, a ética e o respeito, as duas empresas firmaram parceira para a realização da Semana Estado de Jornalismo. Entre agosto e outubro a ação reuniu mais de 700 estudantes, de 52 faculdades paulistas e, pela primeira vez, recebeu inscrições de alunos de jornalismo de outros Estados. Destes universitários, 16 foram classificados e estavam concorrendo ao grande prêmio.

Realizada desde 1993, a Semana Estado de Jornalismo é reconhecida e valorizada pelas faculdades e pelos universitários. O Prêmio sempre esteve atrelado ao evento e nos últimos três anos foi patrocinado pelo Banco Real. Para esta edição o endosso passou a ser do Santander Universidades. Com a parceria, o Banco busca fortalecer ainda mais sua presença junto aos universitários e estabelecer também uma relação mais próxima com jornalistas em início de carreira.

A cada semana do evento, um palestrante do Santander falou aos estudantes sobre inovação e sustentabilidade. Nos outros dias, os estudantes tiveram contato com profissionais de renome convidados pelo jornal O Estado de S.Paulo que passaram orientações sobre técnicas da profissão e também sobre o mercado de trabalho. Ao final da semana, os estudantes produziram um texto com enfoque em ações inovadoras associadas a questões de sustentabilidade.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sul do Grupo Santander Brasil

(51) 3287-5582 – Regional Sul

e-mail: imprensasul@santander.com.br

Ginga do Mané no Projeto 12:30 Acústico

20/11/2009 13:50

Grupo Ginga do Mané

Grupo Ginga do Mané

O Projeto 12:30 Acústico desta quinta-feira, dia 26/11, recebe mais uma vez, no palco do Teatro da UFSC, o grupo Ginga do Mané. A apresentação tem início às 12h30min, é gratuita e aberta à comunidade.

Ginga do mané toca choro e música instrumental. O nome do Grupo faz referência ao choro “A Ginga do Mané”, de Jacó do Bandolim e também faz alusão ao jeito de ser do florianópolitano, o mané. O grupo busca a dosagem ideal entre o comprometimento e a paixão pelo choro – de Jacó do Bandolim – e a irreverência e improvisação dos dribles de Mané Garrincha, o que caracteriza o seu jeito ilheu de fazer música.

A proposta do Ginga do Mané é o estudo e a divulgação do choro, com ênfase à produção catarinense. Por este motivo, o grupo possui, além do especial repertório de clássicos do gênero, músicas adquiridas através de pesquisa histórica com os compositores do nosso estado.

O Grupo nasceu nas aulas práticas ministradas no Centro Musical Wagner Segura, onde alguns dos integrantes freqüentavam as aulas de música. Ginga do Mané é formado por Fernanda Silveira, no cavaquinho; Fabricio Gonçalves, no pandeiro; Bernardo Sens dos Santos, na flauta transversa; e Raphael Galcer, no violão de sete cordas.

Saiba mais sobre os músicos do Ginga do Mané

Fernanda Silveira

Natural de Florianópolis nasceu em 18/4/80, iniciou na música aos oito anos de idade influenciada e apoiada pelos seus pais, e em 1999 aperfeiçoou seus estudos de Samba e Choro com o violonista Wagner Segura. Hoje musicista, cavaquinhista e professora profissional portadora da carteira da OMB Nº 15.633 e bacharel em Administração com habilitação em Marketing e ênfase na cultura.

Obteve, em 1999, o curso de harmonia aplicada à música popular Brasileira com a carga horária de 30 horas, ministrado pelo mestre e maestro Ian Guest (RJ), realizado na escola de música Compasso Aberto em Florianópolis e em 2003 teve orientações de prática de conjunto de choro com a carga horária de 10 horas, com o Violonista Mauricio Carrilho (RJ), realizado no Teatro do CIC em Florianópolis.

Começou a tocar profissionalmente em 1997 com o primeiro Grupo de samba de Florianópolis formado somente de mulheres Toque Feminino.

Já tocou e acompanhou vários músicos como, o bandolinista Miltinho Mori de (SP), a Velha Guarda da Mangueira do (RJ), a Velha Guarda da Embaixada Copa Lord de (SC), o violonista Mauricio Carrilho do (RJ), o bandolinista Pedro Amorim do (RJ), Ronaldo do bandolim e Jorginho do Pandeiro ambos do Grupo Época de Ouro do (RJ), o baixista Tiago do Espírito Santo de (SP), o violonista Daniel Sá (RS), a cantora Eliza de (SC) e a cantora Maria Helena de (SC), o cantor Jorginho do Império (RJ) e o cantor Sombrinha (RJ).

Atualmente leciona no Centro Musical Wagner Segura em Florianópolis, toca com o violonista Wagner Segura e possui um Grupo de Choro chamado “Ginga do Mané”. Também é integrante do Grupo de Samba raiz “Um Bom Partido” além de fazer Free – Lancer com vários músicos.

Fabrício Gonçalves

O pandeirista é mané e nasceu em 1980. Toca profissionalmente desde 2003. Tem no currículo cursos, seminários e oficinas de percussão, como por exemplo, a “20 ª e 25ª Oficina de Música de Curitiba”, curso de pandeiro e prática de choro, com Jorginho do Pandeiro (grupo Época de Ouro) e Celsinho Silva, também curso de bateria de Escola de Samba e Ritmos Brasileiros, com Odilon Costa e Guilherme Gonçalves e percussão com Oscar Bolão, em 2008 do IV festival de choro realizado em São Pedro (SP).

Ao seu lado já tocaram grandes músicos como: Pedro Amorim grande bandolinista, Raul de Barros um dos maiores trombonistas do mundo, Humberto Araújo arranjador, saxofonista e flautista, Geraldo Vargas bandolinista, Zé barbeiro violonista, com o pianista Arthur Moreira Lima. Atuando com o grupo de samba Um Bom Partido acompanhou muitos músicos de renome nacional como: Monarco da Portela, Tantinho Mangueira,Jurandir Mangueira,Xangô da Mangueira, Athaufo Jr, Nadinho da Ilha, Ney lopes, Wilson Moreira, Jair do cavaco, Agemiro Patrocínio, Casquinha, Noite Ilustrada, e outros.

Atualmente professor de percussão no Centro Musical Wagner Segura e fre-lancer com alguns grupos de samba e choro, possui o registro na Ordem dos Músicos do Brasil sob o nº 2.939.

Bernardo Sens dos Santos

Nascido em Joaçaba, em 9 de julho de 1983, reside em Florianópolis há dez anos. Seu primeiro contato com a música foi através do violão aos nove anos de idade. Com dezesseis anos estudou percussão afro-brasileira e africana atuando em grupos de dança como percussionista em parceria com outros instrumentistas de renome como o francês Nicolas Malhome. Dedica-se ao estudo da flauta transversal à sete anos e formou-se no curso de Licenciatura em Artes/Música da Udesc onde aprofundou seus estudos em música, didática, história e teoria e harmonia musical. Além da graduação em música, Bernardo estudou flauta em com Eliana Mandelli e Cristian Faig, flautista Argentino de renome.

Bernardo está inserido no meio musical erudito e popular de Florianópolis de diversas formas: como flautista integrou o grupo de Samba tradicional Bom Partido, grupo Muiraquitã, Orquestra Sinfônica do Estado de Santa Catarina (Oscar) Orquestra Sinfônica de Florianópolis (OSF), quinteto de Madeiras Sopro Sinfônico, e ministrou aulas de música em escolas públicas municipais. Apresentou-se também com Wagner Segura, Geraldo Vargas, Terence Martinelli, clube do choro de Miami.

Atualmente é integrante da OSF – Orquestra Sinfônica de Florianópolis, do grupo de choro Ginga do Mané, do grupo de choro Olho D´água, do grupo poético musical Harmonia da Palavra e da Orquestra Jovem de Florianópolis (Projeto Orquestra Escola – Fundação Franklin Cascaes). Participa em apresentações com o violonista Wagner Segura e faz trabalhos de estúdio e apresentações diversas.

Além da atuação como instrumentista, Bernardo dedica-se à composição, arranjo e educação musical. É professor de flauta no projeto Orquestra Escola pela Fundação Cultural Flanklin Cascaes, funcionário da Fundação Catarinense de Cultura – Departamento de Difusão Artística onde trabalha no Projeto Bandas – SC e administração do Programa Nacional de Bandas de Música – Funarte.serido no meio musical erudito e popular de Florianópolis de diversas formas: como flautista integrou o grupo de Samba tradicional Bom Partido, grupo Muiraquitã, Orquestra Sinfônica do Estado de Santa Catarina (Oscar) Orquestra Sinfônica de Florianópolis (OSF), quinteto de Madeiras Sopro Sinfônico, e ministrou aulas de música em escolas públicas municipais. Apresentou-se também com Wagner Segura, Geraldo Vargas, Terence Martinelli, clube do choro de Miami, Douglas Lora e em diversas cidades do sul do Brasil. Como arranjador, tem desenvolvido trabalhos com formações de câmara e sinfônicas.

Raphael Galcer

Raphael Galcer é músico e compositor. Autodidata teve seu primeiro contato com o violão em 1992 em Criciuma, nos anos seguintes se apresentou em peças de teatro, festas, bares, apresentações de rua, entre outras, até o ano de 1999 quando iniciou seus estudos em Itajaí com o professor Dalton Xavier. Deste período até 2004 no Festival de Música de Itajaí se apresentou ao lado de cantores e instrumentistas e participou de oficinas com Mauricio Carrilho, Clara Sandroni, Arismar do Espirito Santo, Celso Branco, Roberto Gnattali e Pablo Trindade. Desde 2005 é violonista do grupo Um Bom Partido com quem se apresentou em diversas cidades em Santa Catarina, Parana e Rio de Janeiro. Desde 2006 em parceria com o poeta Cesar Félix criou espetáculos e compôs canções, destaque para o grupo Margem Esquerda, que em maio de 2008 realizou turnê pelas cidades: Alcalá de Henares, Madrid, Sevilha, Granada e Chiclana na Espanha. Desde 2008 é integrante do grupo Ginga do Mané, com o qual em maio de 2009 acompanhou o bandolinista Geraldo Vargas na comemoração do dia nacional do choro, evento que foi promovido pelo grupo no Teatro Alvaro de Carvalho em Florianópolis. Integra também o grupo Orelha de Cobra, grupo realizador do projeto Choro na escola e que atualmente desenvolve o projeto Roda de choro na estação da memoria na cidade de Joinville. Em agosto de 2009 participou do circuito catarinense do SESC ao lado de Julio Cordoba e Flavio Araujo acompanhando a cantora Tereza Virginia.

Poucos conseguem ficar indiferentes com o repertório de choros de andamentos velozes e execuções vibrantes, da mesma forma que todos são envolvidos pelo ambiente melancólico e sereno que alguns choros proporcionam. Assim, o Ginga do Mané, por onde passa conquista o público.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Desde o começo deste ano 25 grupos de Florianópolis já participaram do Projeto. Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48)

3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para

projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show acústico com Ginga do Mané.

QUANDO: Dia 26 de novembro, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 Acústico no Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447 – www.dac.ufsc.br

Fonte: Rodrigo Simões Chagas e Stephanie Pereira – bolsistas de Jornalismo/ Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e dos músicos.

UFSC oferece curso gratuito para Ação Cidadã em Defesa Civil

20/11/2009 13:44

Capacitar lideranças comunitárias, agentes de segurança pública e profissionais com foco em defesa civil de todo o país, enfatizando o conceito de comunidades seguras a partir de ações preventivas, é o principal objetivo do curso Construindo Comunidades mais Seguras: Preparando para a Ação Cidadã em Defesa Civil, que inicia no próximo dia 23 de novembro.

Resultado de uma cooperação técnica entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina (CEPED UFSC), o curso é gratuito, oferece até 10 mil vagas na modalidade de ensino a distância, com 40 horas/aula, seguindo até 22 de dezembro.

O curso inclui um Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA onde os alunos poderão acessar os conteúdos do curso, os exercícios, participar de fóruns, discutir e trocar ideias com os colegas e utilizar o suporte de tutoria.

Além disso, um livro didático fornecido aos alunos irá facilitar os estudos e a aplicação prática dos conteúdos. “O curso foi desenvolvido para estimular a prática local de defesa civil, e se propõe a discutir questões diretamente ligadas ao tema, problematizando a dengue como proposta de atividade prática”, exemplifica o Professor Marcos Dalmau diretor de pesquisa e extensão do CEPED/UFSC.

As inscrições gratuitas são abertas a todos os segmentos da sociedade, e poderão ser feitas pelo site www.ceped.ufsc.br até às 24h do próximo dia 23/11.

Por Sarah Cartagena / CEPED/UFSC

Mais informações: sarah@ceped.ufsc.br

Fones: 48 3226-1704 / 3235-2359 ramal 22

e 9998- 0186