Semana Arte e Pensamento no Século XXI termina nesta quarta

19/05/2009 11:06

A programação da Semana Arte e Pensamento no Século XXI, promovida pela Secretaria de Cultura e Arte, prossegue às 14h30 desta terça-feira (19/05) no Centro de Cultura e Eventos da UFSC com a discussão sobre “Memória e desmemoria em Beckett”, comunicação do professor Sérgio Medeiros acerca do dramaturgo irlandês Samuel Beckett, seguida pela apresentação de uma peça breve de sua autoria, “A Última Gravação”, com direção de Dirce Waltrick do Amarante e interpretação de João Pedro Garcia. Com 25 minutos de duração, a encenação mostra um homem que comemora seu 69º aniversário mas, próximo da morte, revê seu passado, externando os conflitos decorrentes de sua percepção do mundo. Toda a programação da Semana tem entrada franca.

Às 15h30, a atriz e diretora de teatro Carmen Fossari vai falar sobre aspectos da obra do dramaturgo espanhol Fernando Arrabal, na palestra “Fernando, em seus Arrabaldes Infindos”. A diretora o considera “um criador contemporâneo de olhar atento e pensamento tão imenso como os cinco continentes aonde chegam suas obras e suas tempestades filosóficas”.

Durante três horas, a partir das 16h30, haverá performances cênicas, seguidas de debates. São esquetes em que temas como a espera, a passagem do tempo, a exaustão e o estresse cotidiano se transformam em matéria-prima para a arte da interpretação. No final, o ator Célio Alves fará uma homenagem a Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido, falecido no início de maio, lendo trechos de sua obra. Esta etapa da programação culmina com uma apresentação do grupo de poetas Corpo de Letra.

Às 19h30, a Siedler Cia. de Dança apresenta a coreografia “Assinatura”, fruto de um projeto da A O’ctus Cia. de Atos, de São José, contemplada com o Prêmio Funarte de Dança Klaus Viana 2007. O espetáculo mescla dança, performance, artes plásticas, música e softwares que permitem a manipulação e o tratamento de imagens em tempo real. Formado por dois solos e com direção artística e interpretação de Elke Siedler, ele estreou em Florianópolis em maio do ano passado e já foi apresentado no Teatro Cacilda Becker, no Rio de Janeiro. “Assinatura” é definido pelo grupo como “um solo de dança contemporânea que transita pela temática da identidade, explorando as relações da criadora-intérprete com imagens e objetos de cena que reportam a fatos específicos de sua vida”.

Quarta-feira – A Semana Arte e Pensamento termina na quarta-feira, com debates sobre política cultural, cinema e as tecnologias do audiovisual. Na primeira parte da programação, a partir das 14h30, uma discussão acerca da universidade e as políticas públicas de cultura envolve representantes da Secretaria de Cultura e Arte, o Diretório Central de Estudantes (DCE), a Apufsc e o Sintufsc.

Uma palestra sobre o “Cinema Expandido”, sob a responsabilidade da professora de cinema Clélia Mello, dá prosseguimento ao evento, às 17h30. Ela vai abordar o contexto e as experiências do hibridismo entre as artes aplicados ao universo cinematográfico. Às 18h30, o professor Mauro Pommer faz a palestra “Cinema e Tecnologia do Audiovisual”, abordando aspectos como a revalorização das salas de cinema como espaço de informação e entretenimento e a importância do repertório fílmico como registro de uma etapa da história da arte.

A Semana Arte e Pensamento no Século XXI será fechada às 19h30 com o Sarau Boca de Cena, projeto de extensão da UFSC criado por Juliana Impaléa e Flávia Tomaz que busca divulgar a produção artística de Florianópolis, dando oportunidade para que a música, a poesia, o teatro, a dança e as artes visuais sejam levadas ao grande público. Vão participar da sessão desta quarta-feira, entre outros, o grupo de dança Kirinus, as bandas Os Desclassificados e Os Encaipirados, os atores Aline Maciel e George França e os poetas Jozé Amorim e Indiana Nicolletti.

PROGRAMAÇÃO

Terça-feira – 19 de maio

14h30 – Memória e Desmemoria em Beckett – Sérgio Medeiros

15h30 – Fernando, em seus Arrebaldes Infindos – Carmen Fossari

16h30 – Artes Cênicas (performance) – Alaí Garcia

19h30 – Espetáculo “Assinatura” – Siedler Cia. de Dança

Quarta-feira – 20 de maio

14h30 – A Universidade e a Política Cultural (debate) – DCE, APUFSC, Sintufsc, SeCArte

17h30 – Cinema Expandido – Clélia Mello

18h30 – Cinema e Tecnologia do Audiovisual – Mauro Pommer

19h30 – Sarau Boca de Cena

Mais informações pelo fone (48) 3721-8304 e no site www.secarte.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

CHARGE DA SEMANA

19/05/2009 11:01

CHARGE DA SEMANA – Florianópolis, Capital Internacional do Turismo

Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

Mateus Costa e Fernanda Rosa sobem ao palco do Projeto 12:30 Acústico

19/05/2009 09:39

A Corda em Si conta com os músicos Mateus Costa e Fernanda Rosa. A dupla traz uma proposta de sonoridade com uma formação instrumental raramente encontrada: um contrabaixo acústico e voz. Através dessa combinação, apresenta uma releitura de músicas de autores já consagrados como Chico Buarque e Vinícius de Moraes.

No Projeto 12:30 Acústico eles apresentam músicas de autores contemporâneos como Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Edu Lobo, Milton Nascimento, Fernando Brant, João Bosco, Paulo Soledade, Chico César e Aldir Blanc. A direção musical está por conta de Perla Ferreira.

Saiba mais sobre os músicos:

FERNANDA ROSA – voz e arranjos. A cantora, Fernanda Rosa, é gaúcha e, desde 2003, realiza apresentações em bares e restaurantes de Florianópolis. Atualmente cursa a graduação em Música na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), e estuda técnica vocal com a professora Samira Hassan.

Também atua como professora de canto e freqüentemente participa de cursos e workshops em festivais de música. Em 2006 gravou sete faixas do CD “Lenga la Lenga – jogos de copos e mãos” coordenado pelos professores Sergio Freitas e Viviane Beineke, CD que esteve entre os três finalistas do Prêmio TIM de Música – Categoria Música Infantil. Em 2008 recebeu no Festival da canção em Timbó, categoria nacional, o 3o lugar como melhor interprete de canções brasileiras.

MATEUS COSTA – contrabaixo acústico e arranjos. Graduando em Licenciatura em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarinha (UDESC), é instrumentista e arranjador em diferentes estilos musicais desde 1989. Participou de corais com o Maestro Carlos Lucas Besen (CEFET – SC, 1991-1998) e Rute Gebler (UDESC, 1983).

Foi arranjador e regente do grupo Urubá (Madrigal e Banda, 1996-1999). Integrou a Orquestra Sinfônica do Estado de Santa Catarina (OSSCA) e o Quinteto de Cordas da OSSCA (1996-1999). Participou da Orquestra Municipal de Florianópolis (1998), da Camerata Florianópolis (1999) e da Orquestra de Câmara do IMCARTI – Instituto de Música Canto e Arte de Itajaí (1997). Deu aulas de musicalização infantil para crianças de zero a três anos no Berçário Arcângelo (1997 – 2004.

Estudou contrabaixo com Maria Helena Salomão e Gustavo Fontes. Participou de gravações com compositores e de grupos locais como Cravo da Terra; Silvio Mansani; Neno Miranda e Lagusta lá Guê.

PERLA FERREIRA – direção e produção musical. É graduada em Música (2007) pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC e professora substituta na Rede Municipal de Ensino de Florianópolis. Atualmente é professora colaboradora no curso de Graduação em Música da UDESC, onde leciona Regência Coral.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas às quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show acústico com A Corda em Si.

QUANDO: Dia 21 de Maio de 2009, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 Acústico no Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, em

Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

CONTATO A Corda em Si: acordaemsi@yahoo.com.br>

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e do músico.

Violências contra gays, lésbicas e simpatizantes é tema de concurso de cartazes

19/05/2009 08:52

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

O hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC está com uma exposição de cartazes sobre a temática combate à homofobia, lesbofobia e transfobia. O material foi selecionado por meio de um concurso promovido pelo Núcleo de Identidade de Gênero e Subjetividades (NIGS/CFH), dirigido a alunos de 12 a 20 anos do ensino fundamental e médio das escolas públicas da grande Florianópolis. O objetivo da promoção é problematizar as temáticas das violências contra estes grupos e também divulgar a data de 17 de maio como Dia Municipal de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia.

Os 19 cartazes inscritos foram produzidos em cartolina e mostram cenas e notícias de violências, agressões, discriminações e formas de superação do preconceito. Na abertura da exposição, sexta-feira, 15/5, os visitantes votaram no cartaz de sua preferência. Outra etapa da seleção vai acontecer através da avaliação de uma comissão julgadora que deve escolher três cartazes. O prêmio para o aluno selecionado em 1º lugar será destinado à biblioteca da escola onde estuda e consiste em uma coleção de livros sobre gênero e sexualidades. O 2º e 3º colocados também levam para a biblioteca de suas escolas exemplares de livros sobre o mesmo tema. Participam da seleção as escolas de educação básica Intendente José Fernandes, Jurema Cavalazzi, Doutor Paulo Fontes e Ildefonso Linhares.

A promoção faz parte do Projeto Papo Sério, do NIGS, coordenado pela professora Miriam Pillar Grossi. O grupo começou a atuar em 2007 e desde então leva às escolas, em de oficinas, o tema da compreensão sobre diversidade sexual, consciência do corpo e das identidades pensadas e construídas na sociedade e como estas relações se estabelecem e circunscrevem o cotidiano.

Mais informações 3721-9890 ramal 25 ou com Vinicius Kauê Ferreira – vinikaue@hotmail.com.

Por Mara Cloraci / Jornalista da Agecom

Especial Pesquisa: tese vai descrever ações do MEC para combater homofobia

18/05/2009 19:14

Desde os anos 60, os movimentos em favor da diversidade vêm ganhando força no mundo. No Brasil, embora ainda exista um longo trabalho a ser feito para combater a homofobia, o sexismo e o racismo, o Ministério da Educação produziu importantes avanços nos últimos cinco anos. Essas e outras considerações estimulam a pesquisa ´Gênero e diversidade na escola: análise das políticas de combate à homofobia no Ministério da Educação (2004-2008)´, que está sendo desenvolvida por Felipe Martins, no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas.

O foco do trabalho é um dos maiores sinais desse avanço, segundo o autor. O programa Gênero e Diversidade na Escola (GDE), executado pelo MEC desde 2006, capacita professores de 5ª a 8ª séries para tratarem nas salas de aula a diversidade sexual, além de raça e gênero, nas escolas da rede pública de ensino. Mas, para a sua criação, foram necessários acontecimentos e esforços políticos e institucionais, analisados com calma por Felipe e sua orientadora, a professora Miriam Grossi, do Departamento de Antropologia da UFSC.

Segundo o autor, tudo começa com uma “ruptura” – seja ela boa ou má – na condução do país depois da eleição presidencial de 2003. Movimentos sociais da chamada “política de identidade” – onde incluem-se negros, mulheres e os grupos GLBT –, envolvidos na fundação do Partido dos Trabalhadores, na década de 80, pressionaram o governo para a criação de políticas de apoio à diversidade. Assim, foi lançado, em maio de 2004,o programa Brasil sem Homofobia, com o objetivo de fortalecer a cidadania e os direitos da população GLBT. Felipe garante, porém, que os méritos não são apenas do governo Lula. “São atos de gestão, mas contaram com ações desenvolvidas anteriormente”, destaca.

Dois meses depois, o MEC criou a Secad – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade –, que tem como uma das atribuições pensar políticas públicas para a diversidade na educação. Essas políticas, como a promoção de encontros e elaboração de material didático sobre o assunto, foram identificadas por Felipe e separadas em cinco grupos. Um deles é a formação de professores, onde se inclui o programa Gênero e Diversidade na Escola.

Sensibilizar professores para enfrentar temas difíceis, como a diversidade cultural que encontram na sala de aula, ou que os alunos trazem ao cotidiano da escola. Em linhas gerais, esse é o objetivo do GDE, que foi realizado como teste em março de 2006 pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com o MEC e outras instituições. Foram capacitados 865 professores, oriundos de cinco estados (RJ, MG, MS, PR, RO), em 200 horas, sendo 170 delas na modalidade a distância.

Como sucesso da versão piloto, o GDE foi encampado pelo Governo Federal e lançado em maio do mesmo ano. Hoje o programa está maior em números, tanto de estados atendidos quanto de professores matriculados. Só em Santa Catarina, uma parceria entre a Secretaria de Educação a Distância da UFSC e o MEC atende a cerca de 500 participantes distribuídos em dez municípios. A duração também aumentou para quatro meses. “O GDE é importante porque dá acesso a um campo de estudo além do senso comum para desconstruir formas de discriminação”, completa Felipe, que é biólogo e mestre em educação.

A previsão é de que a tese seja concluída em 2011. O estudo conta também com a co-orientação da professora Joana Maria Pedro, do Departamento de História da UFSC.

Mais informações: complex.lipe@gmail.com, www.nigs.ufsc.br

Por Júlio Ettore Suriano / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia mais no Especial Pesquisa

´O Jornalismo na Internet Móvel` é tema de aula magna do Mestrado em Jornalismo

18/05/2009 19:12

´O Jornalismo na Internet Móvel` será o tema da aula magna do semestre no Mestrado em Jornalismo da UFSC. A conferência será ministrada pelo professor António Fidalgo, fundador da Biblioteca Online de Ciências da Comunicação (www.bocc.ubi.pt) e ex-vice reitor da Universidade da Beira Interior, de Portugal, onde atualmente dirige o Laboratório de Comunicação Online (Labcom).

A aula magna será realizada nesta terça-feira (19/5), a partir das 14h30min, no Auditório do Centro de Comunicação e Expressão(CCE). A entrada é franca e a conferência será transmitida ao vivo pela internet no site www.posjor.ufsc.br.

Informações: 3721-6610 ou posjor@cce.ufsc.br.

Sarau Boca de Cena fecha a Semana Arte e Pensamento

18/05/2009 18:34

O projeto de extensão Sarau Boca de Cena encerra na quarta-feira, 20/5, a `Semana Arte e Pensamento`, produzida pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. O sarau é um projeto de extensão da UFSC que promove a integração cultural em Florianópolis. Apresentações no Centro de Cultura e Eventos, a partir de 19h30min.

Bandas:

Os Desclassificados

Juliana Impaléa, Michel Góes e Fabiano Kavera

Os Encaipirados

Dança:

Grupo Kirinus

Ev.

Zélia Anita Viviani e Manuel Barbosa

Poesia:

Jozé Amorim

Indiara Nicoletti Ramos

Teatro:

Aline Maciel e George França

Curtas:

O Heterônimo (Câmera Olho Filmes)

Intervalo Comercial (Câmera Olho Filmes)

Informações: www.saraubocadecena.com / contato: julianaimpalea@yahoo.com.br

Instituto de Estudos Latino-Americanos discute África e traz a Florianópolis o Circuito Cultural Lusófono

18/05/2009 15:32

Os músicos Filipe Mukenga e Vadú

Os músicos Filipe Mukenga e Vadú

O Instituo de Estudos Latino-Americano (IELA) da UFSC recebe em Florianópolis o Circuito Cultural Lusófono, que é promovido nos países de língua portuguesa pelo Instituto Cultural Lusófono (ICL), em colaboração com a ONG Etnia-Cultura e Desenvolvimento, sediada em Portugal. O objetivo é, segundo Nícia Nogara, representante da Etnia para o Sul do Brasil, “oportunizar ao maior número de pessoas conhecer as expressões culturais contemporâneas e tradicionais dos povos do universo da língua portuguesa”.

A idéia de trazer o circuito para Florianópolis e discutir cooperação cultural com países de língua portuguesa do continente africano surgiu em função de que, apesar de não trabalhar com o tema África, o IELA não é indiferente ao que acontece naquela região da periferia capitalista – tal qual é a América Latina. Assim, lembrando que no dia 25 de maio é celebrado o Dia de África, data que marca o estabelecimento da Organização da Unidade Africana em 1963, O IELA assume a proposta de refletir a situação destes países que sofrem ainda hoje os males do tempo colonial.

A proposta é realizar no dia 21 de maio, às 10h, no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE), uma conferência que tratará do tema ´Cooperação Cultural com os Países de Língua Portuguesa/África: oportunidades e desafios`, sempre dentro de uma visão crítica que supere as tradicionais políticas marcadas pelo eurocentrismo, tanto daqui como da Europa. Participam da mesa o presidente do IELA, Nildo Ouriques, o presidente da ONG Etnia, Mario Alves e Roberto Isaias da Rede Moçambicana para a Diversidade Cultural.

No período da noite, a partir das 19h30min, também no auditório do CSE, será a vez da parte cultural com uma mostra de fotografias e a apresentação, com violão e voz, dos músicos Filipe Mukenga, de Angola e Vadú, de Cabo Verde, com a participação especial do poeta César Felix (Cesinha).

Para o presidente da ONG Etnia, Mario Alves, que também irá a Joaçaba “a realização do Circuito no Sul do Brasil é muito importante, possibilitando novas perspectiva para futuras parcerias em projetos culturais ligados aos países de língua portuguesa”. Nildo Ouriques, do IELA, aposta neste evento como um importante

primeiro passo do Instituto na discussão das questões referentes à África, enfrentando também aí a visão eurocêntrica de mundo.

Tanto o espetáculo artístico-cultural quanto a conferência são gratuitos e abertos ao público.

Os músicos

Filipe Mukenga – Cantor e compositor angolano, nascido em Luanda. Começou nos anos 60, com música pop, mas jamais destoando do espírito da época. É uma referência na música daquele país, inventor de ritmos e influenciador de outros tantos músicos, inclusive brasileiros como Djavan.

Vadu – Nasceu na capital de Cabo Verde, na ilha de Santiago. Sobrinho de Zezé e Zeca Nha Reinalda, dois grandes nomes da cena musical de Santiago, tem nas veias o mesmo fervilhar de intuição e genuinidade inevitavelmente herdado. Em 1990 estudou em Cuba

durante três anos, bebeu da corrente musical cubana, rasgou novos horizontes e fertilizou a sua inspiração. Debruçado nas suas raízes com base nos ritmos populares e estilos do interior de Santiago – Batuco, Tabanka e o Funaná – evidencia as dificuldades da juventude vivida num ambiente urbano duro, um alerta para as prioridades sociais e culturais do país.

Mais informações: 3721-9297 – ramal 37

UFSC promove evento sobre Antipoesia

18/05/2009 14:43

O Núcleo de Estudos de Literatura, Oralidade e Outras Linguagens (Nelool) e a Pós-Graduação em Literatura (PGL) da UFSC promovem, nos dias 18, 19 e 20 de maio, o ´Antipoesia: palestras e minicurso`, com os professores Rhina Landos Martínez André (UFMT) e César Cuadra (Universidad de Chile).

A programação está aberta a todos os interessados. Inscrições podem ser feitas no Nelool, Sala 419, CCE-B, com certificado a R$ 5, pelo e-mail kakahbaier@yahoo.com.br ou pelo telefone (48) 3721-9288, ramal 230.

Programação

“Todo es poesia, menos la poesía: una introducción a la antipoesía de Nicanor Parra”, com César Cuadra, 18 de maio, às 16h30min, no Centro de Cultura e Eventos.

“Roque Dalton e a poesia de El Salvador”, com Rhina Landos Martínez André, 19 de maio, às 10h, no auditório do CCE-B.

“Mentiría si digo que miento”, minicurso sobre a antipoesia de Nicanor Parra, com César Cuadra, dias 19 e 20 de maio, das 14h às 16h, no auditório do CCE-B.

O evento está sendo organizado pela doutoranda em Letras Antonia Javiera Cabrera Muñoz, com supervisão da professora Alai Garcia Diniz e colaboração dos bolsistas Karin, Eliana, Valdir e Marcos.

Informações pelo e-mail marcosmendes26@yahoo.com.br.

Currículo dos palestrantes

Rhina Landos Martínez André, professora e crítica salvadorenha, estudou letras e pedagogia na Universidade Centro-americana José Simeón Cañas (1982), doutorando-se em literatura hispano-americana pela USP com tese sobre Roque Dalton. Professora titular da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), e membro de corpo editorial da Polifonia (UFMT), atua principalmente nos seguintes temas: literatura de testemunho, Roque Dalton, poesia, representação.

César Cuadra, poeta, professor e crítico chileno, estudou filologia hispânica na Universidade Complutense de Madri de 1978 a 1984, doutorando-se cum laude na mesma universidade com tese sobre Nicanor Parra. Principais publicações: Nicanor Parra en serio & en broma (1997), Conjuro de ser y no ser (2005) e La cultura después de la cultura (no prelo). Professor de literatura na Universidade do Chile, é também gerente geral da Sociedade de Autores Nacionais de Teatro, Cinema e Audiovisuais do Chile (ATN).

Simpósio discutirá vacinas, inflamações e doenças infecciosas

18/05/2009 14:30

A UFSC promove nos dias 28 e 29 de maio o II Simpósio Sul de Imunologia. O evento será realizado no Hotel Quinta da Bica D’água, bairro Carvoeira, em Florianópolis, e vai tratar de temas como vacinas, inflamações, doenças infecciosas e interação entre microorganismos e o sistema imunológico humano.

A imunologia é o ramo da biologia e da medicina que estuda o sistema imunológico – aquele que se encarrega de defender o organismo contra bactérias, vírus e tumores, entre outros agentes promotores de doenças. “É importante o acontecimento de um evento regional que trate desse tema, que é tão amplo. A imunologia ainda não é muito estudada e pesquisada, nem mesmo em nossa universidade. É válido chamar atenção para o assunto e colocá-lo em evidência”, destaca Aguinaldo Pinto, professor do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFSC e um dos organizadores do simpósio.

O objetivo é promover a troca de conhecimentos entre pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de universidades catarinenses com profissionais de outros centros de pesquisa, com o intuito de gerar novas idéias, estreitar colaborações e atrair mais recursos para a área em Santa Catarina, além de fortalecer os vínculos entre pesquisadores, profissionais e alunos do estado interessados no tema.

Contando com a participação de pesquisadores da UFSC, USP, Unesc, Fiocruz, UFMG, UEL e PUC/RS, o simpósio terá conferências e mesas-redondas nos períodos da manhã e da tarde. A abertura está prevista para 8h30min do dia 28. A programação pode ser consultada no site www.lia.ufsc.br/simposio2009

As inscrições poderão ser feitas até o dia 25 de maio através da página compras90.fapeu.ufsc.br/scripts/fapeu.pl/swfwfap135. Será cobrada uma taxa de R$ 30,00 por participante. São esperados aproximadamente 150 alunos (graduação ou pós) para as palestras e mesas-redondas. “São alunos dos cursos de Biologia, Farmácia e Medicina, principalmente. Mas acho que é interessante para toda a área da saúde”, destaca o professor Aguinaldo.

O evento tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Santa Catarina (CNPq) e da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do estado de Santa Catarina (Fapesc).

Mais informações pelo telefone (48) 3721-5206, com os professores Aguinaldo R. Pinto ou André Báfica, e-mail: simposio-imuno@ccb.ufsc.br

Por Tiago Pereira/Bolsista de Jornalismo na Agecom

Jornada temática problematiza a comemoração da abolição da escravatura

18/05/2009 14:03

O Colégio de Aplicação sedia, nesta quinta (21/5), a jornada temática ´Arte e literatura na construção de conhecimentos étnico-raciais`. O evento tem como objetivo problematizar a comemoração do dia 13 de maio – da abolição da escravatura – como data cívica de referência à liberdade no país.

“Queremos afirmar a importância de discussões e a recuperação da memória crítica acerca da construção da opressão e da resistência coletivas no interior das relações inter-raciais no Brasil”, esclarece a organizadora do evento, professora Vânia Beatriz Monteiro da Silva, tutora do Pet Pedagogia.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail ajaquesdesouza@gmail.com ou no Colégio de Aplicação no dia do evento.

Informações com a professora Vânia(48)9957-7322 ou com Amanda (bolsista PET, 9615-0505).

Programação

14h – Coreografia baseada em dança africana: crianças da EEB Jurema Cavallazzi (Projeto Malungo)

14h20 – Palestra “Meninas e meninos negr@s na literatura infantil brasileira: (des)velando preconceitos”. Eliane Debus, professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

16h – Apresentação do documentário ´Olhos azuis` (Jane Elliot).

Evento debate o ensino da música nas universidades

18/05/2009 12:47

O compositor e saxofonista Livio Tragtenberg, autor de óperas e de obras instrumentais, sinfônicas e eletroacústicas, fala às 14h30min dessa segunda-feira (18/05) sobre o “Ensino da música na universidade”, dentro da Semana Arte e Pensamento no Século XXI, que a Secretaria de Arte e Cultura realiza no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, no campus da Trindade. Com ele estará na mesa a professora Tereza Virginia de Almeida, também compositora, poeta e cantora, que desenvolve pesquisas sobre as diferentes formas de relação entre música e literatura e coordenou o Dicionário de Música Popular em Santa Catarina (edição on-line). Todos os eventos têm entrada gratuita.

Livio Tragtenberg gravou vários discos, destacando-se o intitulado “Temperamental”, feito em parceria com Wilson Sukorski e Décio Pignatari. Tem realizado apresentações no Brasil e no exterior. É autor dos livros “Artigos Musicais”, uma coletânea de artigos especializados publicados no jornal Folha de S.Paulo, e “Contraponto”, publicado pela Editora da USP. Também criou a Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo e a Nervous City Orchestra em Miami (EUA), além da Blind Sound Orchestra, com músicos cegos tocando filmes mudos. Foi professor de composição musical no Departamento de Música da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na PUC-SP.

A programação da tarde prossegue com as palestras “Anti-Poesia”, às 16h30min, sob a responsabilidade de César Cuadro, e “Ópera no Século XXX: o Futuro está no Passado?”, às 17h30min, com Alessandro Pinzani, professor de ética e filosofia, que discutirá os rumos de um gênero artístico considerado conservador e sua função no panorama da arte contemporânea. Por fim, às 19h30min, Livio Tragtenberg volta para a palestra “Personas Sonoras”, um “diálogo” produzido com músicos de rua de diferentes partes do planeta, além de uma interação musical ao vivo do compositor ao sax, clarone e sanfona.

Terça-feira

A Semana Arte e Pensamento prossegue às 14h30min de terça-feira (19/05) com o tema “Memória e desmemoria em Beckett”, comunicação do professor Sérgio Medeiros sobre o dramaturgo irlandês, seguida pela apresentação de uma peça breve de sua autoria, “A Última Gravação”, com direção de Dirce Waltrick do Amarante e interpretação de João Pedro Garcia. Com 25 minutos de duração, a encenação mostra um homem que comemora seu 69º aniversário mas, próximo da morte, revê seu passado, externando os conflitos decorrentes de sua percepção do mundo.

Às 15h30min a atriz e diretora Carmen Fossari vai falar sobre aspectos da obra do dramaturgo espanhol Fernando Arrabal, na palestra “Fernando, em seus Arrabaldes Infindos”. A diretora o considera “um criador contemporâneo de olhar atento e pensamento tão imenso como os cinco continentes aonde chegam suas obras e suas tempestades filosóficas”.

Durante três horas, a partir das 16h30min, haverá várias performances cênicas, a cargo de Alaí Garcia, seguidas de debates e discussões, culminando com uma apresentação do grupo de poetas Corpo de Letra. Às 19h30min, a Siedler Cia. de Dança apresenta a coreografia “Assinatura”. A Semana termina na quarta-feira, com debates sobre a política cultural nas universidades, o cinema e as tecnologias do audiovisual, fechando com o Sarau Boca de Cena.

Programação atualizada:

Segunda-feira – 18 de maio

14h30min – O Ensino da Música na Universidade – Livio Tragtenberg e Tereza Virgínia de Almeida

16h30min – Anti-poesia – César Cuadro

17h30min – Ópera no Século XXI: o Futuro está no Passado? – Alessandro Pinzani

19h30min– Personas Sonoras – Livio Tragtenberg

Terça-feira – 19 de maio

14h30min – Memória e Desmemoria em Beckett – Sérgio Medeiros

15h30min – Fernando, em seus Arrebaldes Infindos – Carmen Fossari

16h30min – Artes Cênicas (performance) – Alaí Garcia

19h30min – Espetáculo “Assinatura” – Siedler Cia. de Dança

Quarta-feira – 20 de maio

14h30min – A Universidade e a Política Cultural (debate) – DCE, APUFSC, Sintufsc, SeCArte

17h30min – Cinema Expandido – Clélia Mello

18h30min – Cinema e Tecnologia do Audiovisual – Mauro Pommer

19h30min – Sarau Boca de Cena

Mais informações pelo fone (48) 3721-8304 e no site www.secarte.ufsc.br

Exposição e mesa-redonda debatem lesbofobia, homofobia e transfobia

18/05/2009 12:25

Para marcar o Dia Internacional de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia (17/05) a UFSC sedia nessa terça-feira (19/05) debate sobre o tema. A mesa-redonda ´Homofobia, lesbofobia, transfobia: subjetividades, discriminação e conflitos` contará com Anelise Fróes (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social PPGAS/UFSC), Felipe Fernandes (PPGAS/UFSC) e Luciana de Melo Nunes dos Anjos, da Associação em Defesa dos Direitos Homossexuais da Grande Florianópolis (ADEH). O debate começa às 9h no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Uma exposição de cartazes também fica até terça no hall do CFH. Os 19 cartazes foram produzidos por alunos dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas da Grande Florianópolis, para participarem de concurso com o objetivo de divulgar o Dia Municipal de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, instituído em Florianópolis. Os vencedores receberão livros e revistas sobre gênero e sexualidade para integrar a biblioteca de suas escolas.

O concurso foi promovido pelo Projeto Papo Sério, desenvolvido pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) do Laboratório de Antropologia Social da UFSC com o apoio do Pró-Etensão UFSC.

Mais informações podem ser obtidas através do telefone: 3721-9890, ramal 25 ou com Vinicius Kauê Ferreira – vinikaue@hotmail.com

Visite o site do – NIGS

Por Felipe Fernandes, com a colaboração de Carla Cabral

Vestibular 2009: divulgada décima chamada de calouros

18/05/2009 10:46

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC divulgou a décima chamada de calouros 2009 no Edital nº 24. Os 42 contemplados devem realizar sua matrícula no período de 18 a 22 de maio, no Departamento de Administração Escolar (DAE).

O edital pode ser acessado aqui.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-6553, 3721-6533, 3721-6547 e 3721-9331

´II Feira Estudantil Redescobrindo a Matemática` mostra que os números também podem divertir

18/05/2009 09:52

Acontece nesta segunda-feira (18/05) a ´II Feira Estudantil Redescobrindo a Matemática` (Fermat). Durante o dia cerca de 700 estudantes, de 6ª à 9ª série do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio, serão estimulados a compreender a matemática além dos números e cálculos. A feira acontece no hall do piso superior do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, das 9h às 17h.

Ao todo estão programadas 18 atividades. As fixas, num total de sete, serão realizadas sob o monitoramento dos alunos da UFSC e têm duração de 15 minutos cada, como a Oficina de Origami: ao fazerem dobraduras com papel, os participantes aprendem sobre a geometria e os ângulos encontrados nesta arte japonesa. Outra atividade fixa é o CineMat, que busca despertar o interesse para a área através da sétima arte.

Há também as atividades de competição que, através de jogos como o dominó, pretendem mostrar que a matemática também diverte. Durante todo o dia os participantes podem ainda se divertir em umas das oito atividades livres como a Linha do Tempo, que contará a história da matemática, ou o Mundo de Pitágoras, que mostrará as diversas aplicações de um dos teoremas mais conhecidos pelos estudantes do ensino fundamental.

Mais informações no site www.pet.mtm.ufsc.br ou no telefone 3721-6809.

Por Erich Casagrande/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Departamento de Administração Escolar divulga edital para transferências e retornos

18/05/2009 09:23

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou nesta segunda (18/05) o edital nº 23 de admissão por transferências e retornos. São 408 vagas distribuídas em 28 cursos. Os candidatos têm até o dia 29 de maio para requerer as vagas junto das secretarias das coordenadorias de curso. O edital completo pode ser acessado aqui.

São quatro as modalidades de ingresso: transferência interna e retorno de aluno-abandono; transferência externa; retorno de graduado e permanência.

Outras informações podem ser obtidas através do telefone 3721-9707.

Em 20 de maio , o DAE solicitou também a divulgação do Edital nº 25, com retificações ao edital nº 23, em relação às vagas para o Curso de Pedagogia, que pode ser acessado em

Edital nº 25.

Semana Arte e Pensamento no Século XXI inicia na segunda

15/05/2009 17:46

A arte e o debate de idéias estarão em alta na próxima semana na Universidade Federal de Santa Catarina. De segunda-feira, dia 18, até quarta, 20, a Semana Arte e Pensamento no Século XXI oferecerá palestras e intervenções artísticas, abordando as funções do teatro, do cinema, da música e da poesia no panorama do novo século. Diálogos musicais, comunicações, apresentações teatrais, cursos e eventos do projeto de extensão Sarau Boca de Cena fazem parte da programação, que terá como sede o Centro de Cultura e Eventos da UFSC, no campus da Trindade.

Voltada a alunos, professores, servidores da UFSC e à comunidade em geral, a semana vai discutir temas como universidade e política cultural e o ensino da música no ambiente universitário. Um dos convidados é o compositor e saxofonista paulista Livio Tragtenberg, que escreve música para teatro, vídeo, cinema e instalações sonoras. O professor e escritor Sérgio Medeiros, a diretora de teatro Carmen Fossari, a compositora Tereza Virgínia de Almeida, os professores de cinema Mauro Pommer e Clélia Mello e o professor de Ética e Filosofia Alessandro Pinzani estão entre os demais participantes do evento.

Na Semana, o público poderá acompanhar, por exemplo, uma discussão sobre a função da ópera, gênero considerado “conservador”, no panorama da arte contemporânea, e um “diálogo” produzido por Livio Tragtenberg com músicos de rua de diferentes partes do planeta, além de uma interação musical ao vivo do compositor ao sax, clarone e sanfona. Uma comunicação de Sérgio Medeiros, seguida da apresentação da peça “A Última Gravação”, mostrará o conflito entre o mundo interior e o mundo exterior na visão do dramaturgo irlandês Samuel Beckett.

A atriz e diretora Carmen Fossari vai falar, no dia 19, sobre aspectos da obra do dramaturgo espanhol Fernando Arrabal. Na tarde de encerramento, destaque para a palestra de Clélia Mello, que vai analisar o conceito de “cinema expandido”, caracterizado por dialogar com vários gêneros artísticos, e para a abordagem do professor Mauro Pommer sobre os rumos do cinema diante das novas tecnologias de produção e exibição cinematográfica.

O DESTAQUE

Compositor e saxofonista, Livio Tragtenberg tem no currículo muitas obras instrumentais, sinfônicas, eletroacústicas e também ópera. Em 1987, ganhou o Prêmio Vitae para a composição da ópera “Inferno de Wall Street”. Em 1991, recebeu uma bolsa da Fundação Guggenheim para composição da ópera “Tatuturema”. Gravou vários discos, destacando-se o intitulado “Temperamental”, feito em parceria com Wilson Sukorski e Décio Pignatari. Tem realizado apresentações no Brasil e no exterior. É autor dos livros “Artigos Musicais”, uma coletânea de artigos especializados publicados no jornal Folha de S.Paulo, e “Contraponto”, publicado pela Editora da USP.

Filho do sociólogo Maurício Tragtenberg, Livio criou a Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo e a Nervous City Orchestra em Miami (EUA), além da Blind Sound Orchestra, com músicos cegos tocando filmes mudos. Foi professor de composição musical no Departamento de Música da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na PUC-SP. É também um dos sócios fundadores da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica.

A PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira – 18 de maio

14h30 – O Ensino da Música na Universidade – Livio Tragtenberg e Tereza Virgínia de Almeida

16h30 – Todo es poesía, menos la poesía: una introducción a la antipoesía de Nicanor Parra – César Cuadra

17h30 – Ópera no Século XXI: o Futuro está no Passado? – Alessandro Pinzani

19h30 – Personas Sonoras – Livio Tragtenberg

Terça-feira – 19 de maio

14h30 – Memória e Desmemoria em Beckett – Sérgio Medeiros

15h30 – Fernando, em seus Arrebaldes Infindos – Carmen Fossari

16h30 – Artes Cênicas (performance) – Alaí Garcia

19h30 – Espetáculo “Assinatura” – Siedler Cia. de Dança

Quarta-feira – 20 de maio

14h30 – A Universidade e a Política Cultural (debate) – DCE, APUFSC, Sintufsc, SeCArte

17h30 – Cinema Expandido – Clélia Mello

18h30 – Cinema e Tecnologia do Audiovisual – Mauro Pommer

19h30 – Sarau Boca de Cena

Mais informações pelo fone (48) 3721-8304 e no site www.secarte.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Projeto 12:30 apresenta show com a banda Cultivo

15/05/2009 17:40

Nas apresentações grupo busca diálogo com o público

Nas apresentações grupo busca diálogo com o público

O Projeto 12:30 de quarta-feira, dia 20/5, recebe o show do grupo Cultivo. A apresentação será na Concha Acústica da UFSC, a partir de 12h30min. É gratuito e aberto à comunidade.

A banda Cultivo tem base no reggae original jamaicano e recebe

influências de vários outros estilos, principalmente música brasileira. Seu repertório é formado principalmente por músicas próprias, em português e inglês, e também alguns covers.

A banda propõe na apresentação um diálogo com o público, lançando questões sobre a relação entre homem e natureza. O objetivo é compartilhar experiências de vida e estimular a consciência espiritual.

Cultivo teve origem em janeiro de 2004, quando os amigos integrantes das extintas bandas Ganjah Zumba, Jahmin e Canoazu, se reuniram para formar o conjunto. Eles eram de São Paulo e se mudaram para Florianópolis.

O primeiro trabalho foi uma produção independente. O CD, com 12 músicas e chamado Árvore Urbana, foi produzido, gravado e editado pelos próprios integrantes. Agora a banda acaba de gravar seu segundo CD, intitulado Orgânico, com 19 músicas.

A banda é formada por Pedro Angi (Pedrada) no vocal, Kristian Korus no baixo, Cristian Jonatan na bateria, Ângela Montes no backing vocal, Danilo Becaccia na Guitarra Base, Caio no teclado e Alex na percussão.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com a banda Cultivo.

QUANDO: Dia 20 de Maio, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite: www.dac.ufsc.br

CONTATO CULTIVO: Contato: 3334-2637 / 3338-9425 pedrocultivo@hotmail.com

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de

Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material

institucional e dos músicos.

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Especial pesquisa: dissertação investiga mídia e ressalta complexidade do tráfico internacional de mulheres

15/05/2009 17:10

Anamaria: abordagem da mídia é simplista

Anamaria: abordagem da mídia é simplista

“Quando pensava em tráfico de mulheres, eu associava imagens de mulheres sequestradas e presas em casas de prostituição. Essa ideia de violação grosseira de direitos humanos me incomodava. Em 2006, preparando o projeto para o mestrado, decidi estudar esse tema justamente pelo fato de não lembrar ao certo como eu tinha concebido aquela imagem do tráfico de mulheres para exploração sexual”.

É assim que Anamaria Marcon Venson explica a escolha do tema de seu mestrado. Com a dissertação ´Rotas do desejo: tráfico de mulheres e prostituição como estratégia migratória na Folha de São Paulo e no El País (1997-2007)`, orientada pela professora Joana Maria Pedro, junto ao Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, Anamaria investigou como a imprensa abordou esse assunto na última década.

“Procurei bagunçar, desordenar, decompor certas imagens comumente reconhecidas sobre o tráfico e que são veiculadas na mídia, sem deixar de reconhecer exclusões e violências, para tentar mostrar a complexidade desse problema”, explica a mestre em História Cultural.

Em sua pesquisa Anamaria analisou grandes jornais como a Folha de São Paulo, de maior circulação no Brasil, e o El País, de maior difusão na Espanha. Foram contabilizadas 253 notícias relacionadas ao tráfico de mulheres entre 1997 e 2007. No El País 70 e na Folha de São Paulo 174.

“Os jornais abordaram o tráfico em torno daquela velha armadilha de vítima enganada ou puta oportunista, que é simplista e não dá conta de explicar a complexidade dessas migrações”, avalia a pesquisadora. Segundo ela, entre as 174 notícias publicadas no jornal brasileiro, 78 tratavam principalmente de operações policiais relacionadas ao tráfico. “Esse dado, somado à análise das publicações, mostra que o assunto é problematizado, de modo geral, como uma questão moral e de polícia”, destaca Anamaria. Na Espanha, El País deu visibilidade a contextos em que migrantes vítimas de tráfico estariam sendo obrigadas à prostituição. Falou também de deportações.

“Os dois jornais multiplicaram explicações sobre como essas mulheres teriam sido vítimas de sua própria tolice, enganadas por homens e também resgatadas por outros homens. A Folha de São Paulo tratou de redes de migração para prostituição que funcionariam muitas vezes por força de engano, e de mulheres que faziam da prostituição uma estratégia migratória tratando-as como oportunistas”, analisa Anamaria.

Em sua dissertação ela cita a Pesquisa Sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual, que mapeou as rotas de tráfico no Brasil e indicou que a Espanha é o principal destino de brasileiras adultas. Lembra também outros estudos que mostram os motivos pelo qual a Espanha é alvo da migração de brasileiras para trabalhar na indústria do sexo. Entre eles estão fatores econômicos, vontade de conhecer lugares novos e de certo glamour, e até mesmo um desejo de fugir de padrões de gênero percebidos como mais rígidos e discriminatórios no Brasil.

“Isso não significa que o tráfico internacional de pessoas, naquele sentido que pressupõe coação, violência, intenção de exploração, não exista. O problema é que migrações voluntárias, prostituição voluntária, prostituição forçada, tráfico e turismo sexual sejam confundidos e tratados como se fossem a mesma coisa, apagando a diversidade e a complexidade dessas situações”, considera Anamaria, que atualmente integra o Instituto de Estudos de Gênero da UFSC. Em 2008, seus estudos sobre o tráfico internacional de mulheres conquistaram o terceiro lugar na categoria graduados, no I Prêmio Libertas: Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Brasil.

O concurso foi promovido pelo Ministério da Justiça em parceria com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). De acordo com os organizadores, o objetivo é incentivar a reflexão sobre este crime que é hoje a terceira atividade comercial ilícita mais lucrativa do mundo, ficando atrás somente do contrabando de drogas e armas. Os idealizadores do concurso pretendem incorporar os trabalhos como subsídios para novas políticas públicas.

Mais informações com a pesquisadora pelo e-mail anamariamarcon@yahoo.com.br

Por Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia mais sobre o trabalho de Anamaria na entrevista:

Maria Luiza Gil: Você pode sintetizar algumas das análises decorrentes dos textos publicados na Folha de São Paulo e no El País?

Anamaria Marcon: Minha intenção inicial foi investigar como a imprensa problematizou o tráfico internacional de mulheres na última década. Essa análise me obrigou a estudar e a refletir profundamente acerca daquilo que entendemos como prostituição, trabalho sexual, mercado do sexo, e mesmo acerca de nossas ideias sobre as mulheres, sobre a sexualidade e sobre feminismos.

O fato de que a modalidade de tráfico mais noticiada nos jornais que pesquisei ter sido o tráfico de mulheres para exploração sexual não constitui simples evidência da realidade, mas é efeito de certa maneira de entender as mulheres, a prostituição e as migrações contemporâneas. Essas referências são efeito e reforço de um modelo de gênero muito problemático, em que se imagina que homens são mais capazes de decidir migrar voluntariamente, enquanto mulheres são construídas como vítimas passivas.

O próprio Protocolo de Palermo, normativa internacional que define o tráfico e que vigora desde 2003, coloca mulheres ao lado de crianças como pessoas que precisam de proteção especial, oficializando certa ideia de vulnerabilidade feminina. Esse entendimento tem sérias implicações práticas, pois ao mesmo tempo em que mulheres são infantilizadas, violências contra migrantes homens são apagadas e mesmo negadas. Por certo que esse modo de conceber as mulheres é estrategicamente utilizado tanto pelos governos para justificar políticas de controle da mobilidade das pessoas, quanto pelas organizações de combate ao tráfico para arrecadar financiamento, quanto pelos traficantes e mesmo pelas mulheres que se envolvem nessa atividade, que jogam o jogo da vítima quando julgam conveniente.

Maria Luiza Gil: A imprensa é culpada por essa imagem pré-concebida de que a mulher é sempre vítima nesses casos?

Anamaria Marcon: De modo geral, enquanto o jornal brasileiro tratou de redes de migração para prostituição junto ao discurso que noticiou repressão policial e moral à prostituição, enquanto na Espanha falou-se de exploração sexual de migrantes ao tempo que se falou de deportações.

É importante enfatizar que eu não procurei nos jornais uma explicação ordenada do tráfico, mas justamente o contrário. As ideias sobre o tráfico de mulheres que circulam em nossa sociedade são elaboradas em função de certos objetivos, são atravessadas por um cálculo. A discussão sobre o tráfico é movida por diferentes interesses, como por exemplo o lobby feminista, os direitos humanos, países que recebem migrantes preocupados com as fronteiras nacionais, preocupações com o crime organizado.

Então, aquilo que se entende como tráfico de pessoas não é resultado da escolha ou da decisão de um sujeito individual ou de um grupo. Não é sozinha que a editoria de um jornal, ou um grupo de funcionárias do governo, ou quem seja, decide vitimizar ou criminalizar as envolvidas em redes de tráfico ou mesmo definem quem elas são. Desse modo, a editoria tem em mira notícias que vendam o jornal, os governos têm em mira uma resposta a cobranças da sociedade e às relações internacionais, operadores dos direitos humanos pretendem diminuir as violências que acontecem no curso do tráfico, valendo-se, algumas vezes, de distorções discursivas conscientes para atingir seus objetivos.

Essas articulações, encadeando-se, invocando-se e se propagando, encontrando em outra parte apoio e condição, esboçam finalmente dispositivos de conjunto. Assim, a manchete midiática, o depoimento daquela envolvida, a fala da juíza e da delegada, o discurso acadêmico, as conferências de profissionais do sexo, a opinião da pesquisadora, todos esses discursos se encadeiam para constituir o fenômeno do tráfico. O que eu procurei fazer foi bagunçar, desordenar, decompor certas imagens comumente reconhecidas sobre o tráfico e que são veiculadas na mídia, sem deixar de reconhecer exclusões e violências, para tentar mostrar a complexidade desse problema contemporâneo.

Maria Luiza Gil: Em sua opinião, por que esses jornais dão aos leitores a ideia de que as mulheres que vão se prostituir no exterior são forçadas e enganadas?

Anamaria Marcon: Tentei mostrar que os jornais constituíram o tráfico em foco de atenção em torno daquela velha armadilha dicotômica vítima/débil – puta/infratora. Os textos dos jornais não estão desassociados do momento histórico do qual são produtos e há, portanto, uma intrínseca conexão entre tais contextos e os contextos históricos nos quais estão inseridos.

O discurso midiático tenta seduzir ou induzir à leitura sobre um ponto de vista, elabora argumentos que possam convencer as pessoas de que determinada informação é importante, mas, ao mesmo tempo, de maneira circular, também joga com ideias correntes na sociedade para chamar a atenção de quem lê. Não podemos esquecer que o jornal é, acima de tudo, um produto, é vendido como mercadoria. O texto jornalístico se apropria de valores do público-alvo para vender sua produção, utiliza estratégias para nos convencer da importância de determinada informação e se apropria de valores constituídos nas relações sociais para induzir à leitura, mas, ao mesmo tempo, produz os objetos que recorta, reinventando a cultura.

Portanto, nada aqui é visto como evidência. Os dois jornais que pesquisei multiplicaram explicações sobre como essas mulheres teriam sido vítimas de sua própria tolice, enganadas por homens e também resgatadas por outros homens. Mas, ao mesmo tempo, a Folha de São Paulo, especificamente, tratou de redes de migração para prostituição que funcionariam muitas vezes por força de engano e também falou de mulheres que faziam da prostituição uma estratégia migratória tratando-as como “oportunistas”. Esse entendimento é efeito e reforço daquilo que certa parcela da população está pensando, afinal os textos dos jornais estão sempre em jogo com as expectativas de leitores e leitoras.

Vários estudos recentes e aprofundados vêm mostrando que essa noção dicotômica de vítima enganada ou puta oportunista, usada para explicar movimentos transnacionais de mulheres para inserir-se no mercado sexual, e que é veiculada também nos jornais que analisei, é simplista e não dá conta de explicar a complexidade dessas migrações.

Parceiro de Charles Darwin: professora da UFSC assina artigo sobre Fritz Müller na revista Scientific American Brasil

15/05/2009 16:59

Cortesia do Museu Fritz Müller

Cortesia do Museu Fritz Müller

Parceiro de Charles Darwin

Pesquisador alemão Fritz Müller, naturalizado brasileiro, em longa correspondência com Darwin, forneceu evidências empíricas da consistência da seleção natural

por Margherita Anna Barracco e Cezar Zillig

Neste ano em que se comemoram o bicentenário do nascimento de Charles Darwin e os 150 anos do livro A origem das espécies, poucos sabem como idéias inovadoras e transformadoras do pensamento humano nessa área chegaram ao Brasil. Na realidade, elas foram introduzidas por um pesquisador alemão, naturalizado brasileiro, conhecido por Fritz Müller, personagem excêntrico e progressista que viveu boa parte de sua vida em Santa Catarina, entre Blumenau e Nossa Senhora do Desterro, antigo nome de Florianópolis. Müller deixou uma obra naturalística enorme, que contribuiu para fundamentar e enriquecer a teoria da evolução das espécies por seleção natural de Darwin e projetou o Brasil no cenário da culta ciência européia. Infelizmente, o legado de Müller é pouco conhecido entre nós, mesmo entre a comunidade de biólogos e professores que não divulgam sua obra.

Johann Friedrich Theodor Müller, seu nome completo, nasceu na Alemanha, numa pequena aldeia (Windischholzhausen) da Turíngia, próximo à cidade de Erfurt. Filho mais velho de um pastor evangélico, desde cedo revelou seu interesse pela Natureza, influenciado por Hermann Blumenau, amigo de seu avô, e de quem receberia profunda influência.

Atraído pelas ciências naturais e matemática Müller ingressou na Universidade de Berlim, onde, em 1844, obteve o grau de doutor em filosofia (história natural) aos 22 anos, defendendo uma tese sobre as sanguessugas da região de Berlim. Nessa ocasião já pensava em imigrar, empolgado pelas aventuras e descrições do Brasil feitas por Hermann Blumenau – fundador da cidade que leva seu nome, em Santa Catarina. Em 1845 torna-se professor ginasial em Erfut, mas devido a suas crenças liberais e temperamento rebelde abandona o posto. No mesmo ano, decide cursar medicina na Universidade de Greifswald (1845-1848) como meio de facilitar sua migração.

Leia o artigo na íntegra, na revista Scientific American Brasil

UFSC sedia mostra de filmes e debates sobre a África contemporânea

15/05/2009 16:07

Programação será realizada no auditório do CFH

Programação será realizada no auditório do CFH

Com o objetivo de ampliar o olhar sobre os problemas socioculturais relacionados à AIDS, a UFSC sedia na segunda e terça (18 e 19/5) o ciclo África Contemporânea. As discussões serão realizadas a partir do cinema produzido em Moçambique. A programação prevê a exibição de cinco filmes – com temáticas que vão de rituais fúnebres ao pós-colonialismo no continente –, seguidos de debates com professores da UFSC, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Todas as atividades acontecem no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC.

Entre as produções está o premiado Hóspede da Noite, ganhador do troféu de ouro de 2008 na categoria reportagem e atualidades, no evento francês Festival International de Programmes Audiovisuels. Dirigido por Licínio Azevedo, o média-metragem fala sobre a ocupação das ruínas do Grande Hotel, que era o mais luxuoso do período colonial de Moçambique, por cerca de 3.500 sem-teto – alguns estão lá há mais de 20 anos.

Também serão exibidas três produções de Isabel Noronha, incluindo Trilogia das Novas Famílias, que faturou o prêmio Kuxa-Kanema em 2008, do Fundo de Desenvolvimento Artístico Cultural do Ministério da Cultura do país africano. O filme é composto por três curtas-metragens que abordam o enfraquecimento da estrutura familiar por causa da AIDS. A diretora, que também é da Universidade Politécnica de Moçambique, estará presente na conferência inaugural.

A realização é uma parceria entre Núcleo de Estudos sobre Identidade e Relações Interétnicas (NUER), da UFSC, o Núcleo de Antropologia Visual (Navis), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e o Pró-Africa, programa de cooperação científica do Ministério da Ciência e Tecnologia que estima o trabalho colaborativo entre pesquisadores brasileiros e africanos.

As atividades do ciclo África Contemporânea já foram realizadas em João Pessoa (PB) e Natal (RN). O último destino é Maputo, a capital moçambicana. A meta é ampliar o olhar sobre temas atuais do Brasil e Moçambique, estimulando a troca de informações e o aprofundamento das pesquisas.

Mais informações: Programa de Pós-Graduação em Antropologia (48) 3721-9714

Por Júlio Ettore Suriano / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Confira a programação:

18 de maio

9h30min – Apresentação do Projeto Pró-África, com Ilka Boaventura (PPGAS-UFSC) e Lisabete Coradini (PPGAS-UFSC)

– Conferência Inaugural, com Isabel Noronha (cineasta e psicóloga – Universidade Politécnica de Moçambique)

10h – Filme: Trilogia das Novas Famílias: Caminhos do Ser, Delfina mulher-menina, Ali-aleluia, (45 min), de Isabel Noronha

11h – Debate com Antonella Tassinari (UFSC), Flávio Wiik (Universidade Estadual de Londrina – PR) e Lisabete Coradini (NUER – UFSC)

14h30min – Filme: “Ngwenya, o crocodilo” (90 min), de Isabel Noronha

Em seguida: Debate com Rosa Acevedo (Universidade Federal do Pará), Sonia Maluf (NUR-UFSC) e Ilka Boaventura (NUER-UFSC)

Grande Hotel: após período de glamour, ocupação popular

Grande Hotel: após período de glamour, ocupação popular

19h – Filmes: Mãe dos Netos (6 min), de Isabel Noronha; Hóspede da noite (53 min), de Licínio Azevedo

20h – Debate com Theophilos Rifiotis (LEVIS-UFSC), Lisabete Coradini (DAN-UFRN) e Claudia Mesquisa (Cinema – UFSC)

19 de maio

19h – Filme: Junod (50 min), de Camilo de Souza

20h – Debate com Camilo de Souza, Raul Antelo (Literatura – UFSC), Luis Felipe Soares (Cinema – UFSC) e Silvio Correa (História – UFSC)

Ex-professora da UFSC recebe prêmio do Conselho Regional de Contabilidade

15/05/2009 12:25

As contadoras Ilse Maria Beuren, ex-professora da UFSC e hoje na Furb – Universidade Regional de Blumenau, e Carla Andréa Assenheimer Cardoso, de São Miguel do Oeste, receberão o Prêmio Destaques da Contabilidade 2009, concedido anualmente pelo Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) a profissionais que se destacam pela sua atuação em favor da classe contábil e da comunidade. As duas foram indicadas pelos próprios contabilistas catarinenses em pesquisa realizada pela internet.

Esta é a primeira vez que o Prêmio, instituído em 2004, será entregue a mulheres, numa demonstração clara do crescimento da presença feminina na profissão.

A entrega acontecerá dia 20 de maio, às 19 horas, no auditório do CRCSC, em Florianópolis. Na oportunidade, também serão lembrados os pioneiros da contabilidade, na figura do contador Oscar Pereira (professor Tamoio), de Florianópolis, detentor do registro profissional de número 194, concedido em junho de 1947, e da empresa A Comercial Organização Contábil e Serviços Ltda (registro número nº 48 no CRCSC), com sede em Jaraguá do Sul, fundada em 1958.

Lançamento de livros

Junto com a entrega do Prêmio Destaques da Contabilidade, o CRCSC fará o lançamento de dois livros. Um deles “Sistema de Controle Interno para Municípios”, de autoria do conselheiro José Ademir Deschamps, foi editado pela própria entidade e será um valioso instrumento para os municípios interessados em implantar ou aperfeiçoar o sistema de controle interno.

Deschamps possui mais de 30 anos de experiência em várias prefeituras catarinenses, na Associação dos Municípios da Grande Florianópolis e no Tribunal de Contas do Estado (TCE), o que lhe permitiu construir um modelo de Sistema de Controle Interno (SCI) aplicável a quaisquer municípios.

Já “Controladoria – na coordenação de sistemas de gestão” é de autoria dos professores da UFSC Darci Schnorrenberger e Rogério João Lunkes. Editada pela Atlas, a obra foi estruturada pensando o assunto sob um enfoque sistêmico. Iniciando com o resgate da evolução da Controladoria, o texto avança até a discussão do seu papel em cada um dos cinco sistemas vitais para a organização, terminando por expor aspectos ligados à própria organização de uma área específica.

Mais informações com Márcia Quartiero – Assessoria de Comunicação do CRCSC – (48) 8405-7104 / 3348-7195.

Arte na Escola – Polo UFSC oferece a oficina de desenho “Observe desenhando”

15/05/2009 09:22

Elaine Maritsa com trabalho em desenho

Elaine Maritsa com trabalho em desenho

O programa Arte na Escola – Polo UFSC inicia o segundo módulo do projeto Oficina Aberta com a oficina “Observe desenhando”. A oficina proporciona conhecimentos básicos sobre a observação do tridimensional para desenhar no bidimensional. Possibilitando aos alunos criações artísticas com a utilização do conteúdo apreendido na oficina. As aulas iniciam dia 18/05 às 14 horas. As inscrições estão abertas e ainda há vagas.

Esse trabalho será ministrado pela artista plástica e professora Elaine Maritsa em oito dias de encontro (dois meses), com duração de três horas cada dia de aula, nas segundas-feiras, das 14 às 17 horas.

Segundo a ministrante, “com a necessidade de se aperfeiçoar nas profissões que exigem o desenho, criei esta oficina “Observe desenhando”, sem limitar a entrada de outras pessoas que queiram ter conhecimentos sobre o desenho. O desenho é uma prática constante e o treino para um olhar apurado deve acontecer simultaneamente ao seu exercício. Um trabalho concentrado nas dificuldades mais acentuadas para a realização de um projeto arquitetônico ou uma composição artística”.

Os objetivos da oficina são compreender o desenho e suas técnicas e desenvolver a capacidade de percepção estética. Para alcançar esses objetivos serão trabalhados o desenvolvimento de projetos artísticos e a composição com perspectiva ilusória.

Como conteúdo programático, a oficina abordará os seguintes aspectos: perspectivas: natural e pontos de fuga; proporção e escala; percepção e representação a forma; estudo de luz e sombra – utilização expressiva; composição: ritmo, equilíbrio, movimento, unidade, harmonia; composição: natureza morta; composição: ambiente interno; técnica com fusains (carvão).

A oficina “Observe desenhando” com a professora Elaine Maritsa é o segundo módulo da “Oficina Aberta: Investigação, Experimentação e Produção em Artes Visuais”, que se caracteriza como um espaço de investigação, experimentação e produção de arte, onde os orientadores – artistas e professores -,apresentam propostas de trabalho para serem realizadas coletivamente pelos integrantes do grupo. A organização é por módulos e está aberta para novos participantes no início de cada módulo.O Módulo 1 “Tecendo Impressões” foi orientado pela professora e artista Cissa Monguilhott.

O programa Arte na Escola – Polo UFSC tem como um dos seus objetivos realizar atividades de Educação Contínua para professores de arte da rede pública de ensino e demais interessados. O polo faz parte da rede nacional Arte na Escola e na UFSC é uma parceria entre o Departamento Artístico Cultural/Secretaria de Cultura e Arte e o Colégio de Aplicação.

Elaine Maritsa

Elaine Maritsa nasceu em Londrina, no Paraná aos 04 de agosto de 1962. Atualmente mora em Florianópolis. No magistério, conheceu a pintura em gesso e o desenho, iniciando assim o interesse pelas artes. Em São Paulo, estudou na Escola Panamericana de Artes, aperfeiçoando o desenho e outras técnicas e trabalhava como desenhista no jornal da Associação Filantrópica Kolping. Depois resolveu conhecer a pintura a óleo com a artista plástica Inga. Mais tarde voltou para Londrina e iniciou a Faculdade de Ciências e Artes Aplicadas na UNOPAR. Fez dois cursos neste percurso: “A influência da música na pintura” com o artista plástico Rizzi; e “Pintura Zen” com o artista plástico Sidartha. Começou a trabalhar com programas no computador como o Corelphoto e para aperfeiçoar o trabalho faz um curso do programa Adobe Photoshop.

Iniciou a profissão de professora de desenho, resolvendo, assim, cursar a Faculdade de Licenciatura em Artes Visuais na UEL. Na Casa de Cultura da UEL faz oficinas de adereço e fantasia; de Crítica em Arte Visual e participa do projeto “Banco de Imagens em Arte Visual”, coordenado pelo professor Isaac A. Camargo. Realizou, em parceria com o professor Carlos Alberto de Campos, o projeto “Curso de Desenho Artístico”, no Cursinho Pré-Vestibular da UEL. Participou também de palestras e seminários sempre relacionados à Arte.

Leciona como professora de Arte no Colégio São Paulo, onde faz o curso Metodologia na Área de conhecimento, pedagógica e jurídica em Arte. Criou o projeto “Observe Desenhando” e com o apoio do Colégio colocou-o em prática com as crianças do Ensino Infantil e Ensino Fundamental I, com bons resultados.

Em Florianópolis faz algumas oficinas como Tecendo Impressões; Tecelagem Artesanal; Expressão Gráfico-Visual para Multiplicadores; Relembrando História da Arte e Teatralidade como meio-aproximação entre linguagens na arte contemporânea (Museu Victor Meirelles) e participa da Oficina de Gravura do CIC e da UDESC.

Integra o grupo de estudos de Arte na Escola da UFSC em projetos da Associação Catarinense dos Artistas Plásticos e também do Grupo de Gravura Cidade de Florianópolis. Mais informações no site www.acap.art.br/artistas/Elaine-Maritsa.htm

SERVIÇO:

O QUÊ: Oficina “Observe desenhando”, com a professora Elaine Maritsa QUANDO: Início: dia 18 de maio de 2009, das 14 às 17 horas, às segundas-feiras

ONDE: Departamento Artístico Cultural, Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

CONTATO: Artista: Elaine Maritsa – (48) 3232-2145 ou 9132-4292 e

elainefranzon@hotmail.com

CONTATO: DAC: (48) 3721-9348 ou artenaescola@dac.ufsc.br – Visite:

www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] e Joice Balboa, Acadêmica de Jornalismo da UFSC, Assessoria de Imprensa do Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC – Contato: noticias@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447.

Curso de Inverno de Farmacologia será realizado em julho

14/05/2009 18:59

O Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da UFSC está oferecendo uma alternativa para aproveitar as férias de inverno. É o VI Curso de Inverno de Farmacologia que será realizado de 19 a 25 de julho. Podem participar alunos de graduação na área de ciências biológicas ou da saúde, de qualquer instituição de ensino superior. São oferecidas 20 vagas.

O curso abordará vários temas estudados na Farmacologia, com ênfase nas pesquisas desenvolvidas pelo Departamento de Farmacologia da universidade, e consistirá em aulas expositivas, práticas de laboratório, palestras e grupos de discussão.

O objetivo é “apresentar o Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da UFSC para alunos que possam estar interessados em ingressar na vida acadêmica (mestrado e doutorado), além de fazer uma interação social e intelectual entre alunos e diversas instituições espalhadas por todo o Brasil”, explica um dos coordenadores, Allisson Freire Bento, doutorando em farmacologia.

Além disso, permite o treinamento e qualificação dos alunos da pós-graduação para a docência, planejamento, execução e avaliação educacional, uma vez que é organizado e ministrado por eles. Prova da eficácia do curso são os novos mestrandos, muitos são ex-alunos das edições anteriores do curso de inverno, que vêm de diversas regiões do país, lugares onde a disponibilidade de recursos para a pesquisa ainda é precária.

Para se inscrever, os candidatos deverão preencher a ficha de inscrição no site www.farmaco.ufsc.br/ppgf e enviar até o dia 1º de junho para o e-mail cursodeinverno@farmaco.ufsc.br.

A seleção será realizada por meio de histórico escolar (ter cursado ou não a disciplina de farmacologia), currículo e carta de apresentação (qual o objetivo, experiências prévias em pesquisa e perspectivas em relação ao curso), dando preferência a pessoas que não fizeram nenhum curso de inverno/verão em farmacologia. O resultado da seleção estará disponível no site do departamento até o final de junho. Depois de selecionados, os alunos deverão pagar uma taxa de 50,00, equivalente à matrícula e à camiseta do curso.

Mais informações com os coordenadores Allisson Freire e Cristina Stern (mestranda em Farmacologia pela UFSC), pelo telefone (48) 3721-9491 ou pelo site www.farmaco.ufsc.br/ppgf.

<b<cronograma

Domingo – 19/7

8h30 – Recepção aos alunos e entrega do Material

9h – Palestra Inaugural

Professor Pádua Carobrez, coordenador Programa de Pós-Graduação de Farmacologia

10h – Coffe-Break

10h30 – Palestra “Ética no uso de animais de laboratório”

Professor Carlos Rogério Tonussi, do Departamento de Farmacologia

12h – Almoço

13h30 – Módulo Surpresa

Segunda-feira – 20/7

Farmacocinética e Farmacodinâmica

8h – Farmacocinética

10h – Coffe-Break

10h30 – Farmacodinâmica

12h – Almoço

13h30 – Aula Prática

Terça-feira – 21/7

Produtos Naturais

8h – Plantas Medicinais e Produtos Naturais

10h – Coffee-Break

10h30 – Grupos de Discussão

12h – Almoço

13h30 – Aula Prática

Quarta-feira – 22/7

Memória, Emoção e Drogas de Abuso

8h – Memória e Emoção

10h – Coffee-Break

10h30 – Drogas de Abuso

12h – Almoço

13h30 – Aula Prática

Quinta-feira – 23/7

Dor e Inflamação

8h – Dor

10h – Coffee-Break

10h30 – Inflamação

12h – Almoço

13h30 – Aula Prática

Sexta-feira – 24/7

Farmacologia Cardiovascular e Sepse

8h – Farmacologia Cardiovascular

10h – Coffee-Break

10h30 – Sepse

12h – Almoço

13h30 – Aula Prática

Sábado – 25/7

9h – Palestra de encerramento “Doença de Parkinson em foco: da pesquisa básica à clínica”

Professor Rui Daniel Schröder Prediger

12h – Módulo Surpresa II

Maria Luiza Gil/bolsista de Jornalismo da Agecom

Seminário discute panorama da Residência em Saúde da Família

14/05/2009 18:32

Foto: Paulo Noronha

Foto: Paulo Noronha

A Universidade Federal de Santa Catarina realizou nesta quarta-feira, dia 13, o Seminário Residência em Saúde da Família, com o objetivo de discutir e projetar o futuro da área.

O evento, realizado no auditório do Hospital Universitário (HU), foi constituído por três momentos. Participaram da mesa de abertura o professor e ex-reitor Lúcio José Botelho, o representante da Secretaria Municipal de Saúde Gustavo Cruz, o chefe do Departamento de Saúde Pública Alcides Milton da Silva e o diretor do Centro Sócio-Econômico (CCE) Ricardo José Araújo Oliveira.

Para Gustavo Cruz, a parceria com a universidade é fundamental para o andamento e o bom funcionamento da rede de Residência. “Conheço diversos lugares do país e é difícil encontrar uma rede tão propícia para esse serviço como Florianópolis. É uma das mais bem-estruturadas”, completou.

Em um segundo momento, foi apresentado o histórico do projeto, com a presença do professor Marco Aurélio da Rós, do Departamento de Saúde Pública, e Marines Reibnitz, representante da Prefeitura Municipal. Em seguida, aconteceu um debate sobre o momento atual e o futuro da rede.

Para o professor Lúcio Botelho, o evento alcançou resultados satisfatórios. “As discussões foram importantes e marcaram um novo ponto de reaproximação e aprimoramento para termos uma Residência cada vez mais forte”, afirmou.

Sobre o programa

O Programa de Residência Integrada em Saúde da Família (PRISF), promovido pela UFSC, objetiva formar profissionais de saúde, através da educação em serviço, com o objetivo de qualificá-los para o desempenho de suas atividades no Sistema Único de Saúde (SUS). O programa envolve sete departamentos da universidade (Ciências Farmacêuticas, Enfermagem, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Saúde Pública e Serviço Social), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. Para o professor Marco Aurélio da Rós, o programa propicia uma formação exemplar aos residentes.

A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, com a implantação de grupos multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Essas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias por região. Atuam na promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde dessa comunidade.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-5079 ou pelo site www.saudedafamilia.ufsc.br.

Paulo Rocha/bolsista de Jornalismo na Agecom