UFSC cria Núcleo de Estudos Japoneses

25/06/2009 15:44

A Universidade Federal de Santa Catarina vem intensificando o aprendizado da cultura oriental através do Núcleo de Estudos Japoneses (NEJap), vinculado ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). O grupo, fundado há duas semanas, foi oficializado na quarta-feira, dia 24 de junho, em cerimônia realizada no CFH.

O NEJap surgiu por iniciativa de um grupo interdisciplinar da UFSC, que busca disseminar a cultura e os costumes japoneses através da publicação de periódicos, tradução de obras, pesquisas históricas e criação de vínculos com outras instituições do país. O grupo conta com o apoio do Núcleo de Estudos Asiáticos da universidade.

Os trabalhos do grupo vão além dessas atividades. O NEJap apoia o curso de cultura e língua japonesa, inédito em Santa Catarina e diferenciado em sua metodologia. Atualmente com três turmas, além das aulas regulares, os estudantes participam de saídas de campo, participações em eventos, palestras e exibições de obras do cinema japonês. Para ampliar suas atividades, no segundo semestre de 2009, será criado o curso de cultura e língua coreana, também único no Estado.

Os cursos funcionarão como atividade extracurricular, assim como as aulas de outras línguas na universidade. Serão disponibilizadas 20 vagas por turma. Os interessados devem realizar a matrícula on-line através do site www.cce.ufsc.br/extra durante a primeira semana letiva do segundo semestre.

Mais informações com Rafael Burato, professor do curso de língua e cultura japonesa através do e-mail buratoufsc@gmail.com

Por Paulo Rocha/bolsista de jornalismo da Agecom

UFSC promove colóquio sobre contribuições dos jogos de negócios para o desenvolvimento gerencial

25/06/2009 15:14

O Programa de Pós-Graduação em Contabilidade (PPGC) e o Núcleo de Estudos em Simulação Gerencial (NESIG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem de 30 de junho a 1º de julho o 1º Colóquio sobre contribuições dos jogos de negócios para o desenvolvimento gerencial:análises de suas aplicações no ensino, pesquisa e extensão.

O evento será realizado no auditório da Reitoria da UFSC, e tem como convidados os professores Hugh Cannon (Wayne State University – EUA), José Carlos de Souza Filho (FIA-USP) e Ricardo Bernard (UFSC).

O colóquio é aberto a toda comunidade e gratuito. Será conferido certificado expedido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

As inscrições podem ser feitas no site www.ppgc.ufsc.br

Mais informações: ppgc@cse.ufsc.br

Fonte: professora Sandra Rolim Ensslin, coordenadora do PPGC

Até 3 de julho, feira oferece livros com 50% de desconto

25/06/2009 12:30

Foi prorrogado até dia 3 de julho o Feirão de Inverno que a Editora da UFSC realiza em frente ao prédio da Reitoria, de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h. Até lá, títulos importantes, traduções, coleções e revistas lançadas pela EdUFSC poderão ser adquiridos com descontos de até 50%. Todo o catálogo de livros e revistas da editora estará à disposição dos interessados, incluindo lançamentos como os “João, papéis e outras estórias” (contos), de Augusto de Negreiros, e “Tempo dentro do tempo” (poesia), de Marcos Laffin. Cerca de 5 mil exemplares estão à venda sob uma estrutura montada no campus. Diariamente, novos títulos são colocados na feira, na medida em que os livros disponíveis vão sendo comercializados.

A intenção da editora é tornar o livro mais acessível dentro da Universidade. Os descontos oferecem a estudantes de diferentes níveis a oportunidade de adquirir obras que de outra maneira não comprariam, pelo seu preço de capa. Livros de edições mais antigas, parte da coleção Ipsis Literis e a Série Didática chamam muito a atenção, inclusive de quem vem de fora do campus, atraído pela promoção. Mas há outras vantagens: a possibilidade de comprar usando cartões de crédito e débito e a chance de encontrar livros de outras editoras a preços convidativos.

Entre os títulos do Feirão o leitor poderá encontrar, por exemplo, clássicos da literatura como “Seráfita”, de Honoré de Balzac, e “Macbeth”, de Shakespeare. Livros muito procurados, como “Construções antigas”, de Hans Broos, “Florianópolis do outro lado do espelho”, organizado por Margareth Pimenta, e “Dicionário básico latino-português”, de Raulino Buzzarello, também serão oferecidos a preços menores. O mesmo vale para “Estatística aplicada às ciências sociais”, de Pedro Barbetta, que está na sexta edição, e “Nova história de Santa Catarina”, de Sílvio Coelho dos Santos, um dos títulos mais procurados do catálogo da EdUFSC.

Adquirir livros de novos autores catarinenses é outra oportunidade oferecida pela feira, por meio da coleção Ipsis Literis. Até 15 títulos da série, que dá oportunidade de edição a poetas e contistas da nova geração, têm preços médios de R$ 6,00.

Contatos com a Editora da UFSC podem ser feitos pelos telefones (48) 3721-9686 e 3721-9408.

UFSC sedia lançamento de obra que alerta para os riscos dos alimentos transgênicos na saúde

25/06/2009 11:32

Será realizada na próxima quarta-feira, 1° de julho, lançamento em Santa Catarina do livro ´Roleta Genética – Riscos Documentados dos Alimentos Transgênicos Sobre a Saúde`, de Jeffrey M. Smith. A apresentação da obra acontece a partir de 16h30min, no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

O lançamento vai contar com a presença da editora do livro no Brasil, Josiana Arippol. O professor do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, Rubens Onofre Nodari, pesquisador de transgênicos há 20 anos, gerente de recursos genéticos do Ministério do Meio Ambiente no período de 2003 a 2008, estará presente. O livro já foi lançado em Brasília, São Paulo, Piracicaba, Rio de Janeiro e Curitiba.

Jeffrey M. Smith é autor internacional de best-sellers sobre transgênicos, tema sobre o qual escreve há mais de uma década. Em 2003 publicou Seeds of Deception, seu primeiro livro sobre os efeitos colaterais dos alimentos transgênicos. Tem assessorado líderes mundiais em todos os continentes, influenciando leis pioneiras de regulamentação de OGMs.

É diretor executivo do Institute for Responsible Technology e lidera a campanha For Healthier Eating in America, um movimento pioneiro de consumidores, distribuidores e indústria para eliminar os transgênicos da cadeia alimentar norte-americana.

A nova obra revela documentos com informações pouco ou não divulgadas sobre testes de segurança de OGMs que, certamente, provocarão fortes reações no leitor.

Roleta Genética mostra como as mais poderosas companhias de biotecnologia do mundo blefam e enganam críticos, políticos e agências de regulamentação a respeito das pesquisas sobre a segurança dos alimentos transgênicos. Jeffrey Smith reuniu em um único volume todas as pesquisas e estudos (demasiadamente poucos), e relatos dos efeitos dos alimentos transgênicos sobre a saúde de animais e seres humanos.

Traz explicações claras sobre os efeitos negativos perigosos que podem ter ocorrido, apresentando razões sobre as causas da regulamentação ter sido completamente ineficaz e mostra as falhas técnicas nos estudos realizados pela indústria, que faz com que não se encontre os inesperados (e inevitavelmente esperados) efeitos colaterais. Apresentado num formato que permite só uma passada de olhos, ou a leitura completa, através de informações totalmente referenciadas, o autor destrói o mito de que os alimentos transgênicos que consumimos diariamente são seguros.

Mais informações na UFSC com o professor Rubens Onofre Nodari, fone 3721-5332 ou 9980-2042. Também com a Maria Guazzelli, 3237-6708

Leia também breve entrevista com o professor Nodari:

– Como está o panorama atual. Estamos plantando transgênicos no país? Quais são as espécies?

Sim, soja, milho e algodão

– Qual o panorama em outros países?

Cinco paises (USA, Argentina, Brasil, Canadá e China, respondem por 92% da produção mundial de transgênicos

– Até pouco tempo se dizia que não havia estudos científicos que comprovassem os malefícios sobre a saúde. Hoje isso já está claro?

Sim, o livro já mostra resultados científicos sobre riscos à saúde humana

– E sobre o ambiente, como estão os estudos e suas comprovações? Quais são os principais danos?

Danos já comprovados: contaminação de variedades crioulas e tipos silvestres, acompanhado de erosão genética; danos a componentes da biodiversidade, como insetos e outros organismos benéficos à agricultura e ao meio ambiente; aumento do uso de agrotóxicos.

– Como estão as pesquisas sobre o assunto na UFSC? Pode citar alguns exemplos?

Na UFSC há trabalhos para detecção de transgenes em alimentos e detecção de fluxo gênico do milho transgênico para variedades crioulas de milho.

Mapa de adesão ao novo Enem mostra que apenas 14 Ifes aderiram plenamente ao sistema unificado

25/06/2009 10:23

O mapa de adesão das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) ao novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como ferramenta de seleção para os cursos de graduação mostra que das 58 Ifes vinculadas à Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apenas 14 aderiram ao sistema de seleção unificado, que tem o exame como porta única de seleção para ingresso de estudantes. As decisões foram tomadas depois de intensas discussões nos Conselhos Superiores e nas áreas técnicas de elaboração dos processos seletivos das Universidades.

Além das 14 instituições que selecionarão candidatos apenas por meio do Enem, outras 9 experimentarão o novo método em parte de suas vagas ou em parte de seus cursos. É o caso da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da Universidade Federal de Tocantins (UFT) que destinarão, respectivamente, 50% e 25% das vagas ao sistema de seleção pelo novo Enem. Em outras iniciativas, como na Federal de São Paulo (Unifesp) e na Federal da Bahia (UFBA), a separação vem por cursos – na Unifesp, das 26 graduações oferecidas, 19 selecionarão estudantes pelo novo Enem e na UFBA o novo método só será usado na seleção dos bacharelados interdisciplinares e no curso superior de tecnologia.

Os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que das 58 instituições ligadas à Andifes, 23 entrarão (parcial ou totalmente) no sistema de seleção unificado e 17 usarão o exame nas outras três opções permitidas pela proposta do MEC: como primeira fase, como parte da nota do vestibular ou para preencher vagas remanescentes. Em 16 universidades, o novo Enem está descartado para a seleção de 2009 ou ainda é uma proposta em discussão.

De acordo com o último censo da Educação Superior realizado pelo Inep, das instituições que aderiram ao sistema de seleção unificado, apenas uma está entre as dez maiores universidades federais do país, a UFBA, que ocupa a 9ª posição no ranking. Porém, na UFBA, a nota do novo Enem selecionará estudantes para 950 das 6.400 vagas oferecidas, já que a universidade adotou parcialmente o novo método.

Possibilidades

Uma das características da proposta do Ministério da Educação (MEC) é a flexibilidade de escolha das instituições por parte dos candidatos, permitida pela unificação dos processos seletivos, já que o egresso do Ensino Médio poderá, de posse da nota do Enem, pleitear vagas em cinco instituições. Das 58 instituições associadas à Andifes, em 2009, os estudantes poderão migrar (com a nota do Enem) apenas entre 23 delas: uma na região centro-oeste (UFMT), duas na região Norte (UFT e Ufam) três na região Sul (UFPel, UTFPR e UFCSPA), sete na região Nordeste (UFRPE, UFPI, UFRB, Univasf, Ufersa, UFMA, UFBA) e dez na região sudeste (UFABC, Unifesp,UFVJM, UFRRJ, Unifal,Unifei,Ufla, UFSJ,Unirio e Cefet-RJ).

Desse modo, as assimetrias na adesão à prova unificada do Enem podem restringir as possibilidades de escolha e criar espaços específicos de circulação dos alunos. Além disso, de acordo com suas escolhas, os estudantes continuam submetidos à várias viagens e provas, se escolherem instituições que aderiram ao novo Enem e outras que não estão no sistema de seleção unificado. Um estudante carioca que pretende entrar na UFRRJ ou na UFRJ, por exemplo, terá que fazer o Enem e a prova específica da UFRJ. Se esse aluno ainda quiser tentar uma terceira universidade, em outro estado, que também não adotou o novo Enem como porta única de entrada, deverá viajar para fazer outro vestibular.

A presidente da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico da Andifes, reitora Malvina Tuttman (Unirio) acredita que a mobilidade por meio do novo Enem ainda está um pouco restrita, mas que este é um primeiro momento: “Estamos em um projeto piloto que vai indicar aspectos positivos e limitadores do novo sistema”, explicou. A reitora lembra que as duplicidades de provas ainda persistirão, devido às universidades federais que não aderiram ao sistema e às universidades estaduais, por exemplo, que também não compartilham da proposta do MEC. “A mobilidade vai variar muito, pois depende das universidades, mas já se abriu um grande leque de possibilidades”, afirmou Malvina Tuttman.

Atualmente, sem a possibilidade do novo Enem, a mobilidade já é pequena, segundo informou a presidente do Fórum de pró-reitores de Graduação (Forgrad) Maria José Sena (UFRPE). “Não creio que haverá uma explosão de mobilidade, por um fator cultural; nem se as 55 universidades federais tivessem aderido ao Enem como fase única”, afirmou Maria José. De acordo com a pró-reitora, esse incremento nas migrações deve ocorrer em uma escala lenta, ganhando força em médio e longo prazo, o que também depende da adesão das Ifes ao processo, que é gradativa.

O presidente do Fórum de pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace) José Francisco Silva Dias (UFSM) afirmou que uma das discussões no âmbito do Fórum é justamente essa restrição da mobilidade. “Por enquanto ela está um pouco comprometida, mas esse é um período normal de transição. Mobilidade não é fácil, as universidades têm que estar preparadas”, destacou José Francisco, fazendo referência ao aumento dos recursos para assistência estudantil prometido pelo MEC, para subsidiar o novo sistema.

O presidente da Andifes, reitor Alan Barbiero (UFT) ponderou que a implantação do novo Enem é um processo em construção. “Este ano a mobilidade pode ser menor, mas representa um avanço e a expectativa do sistema em experimentar um novo modelo”, afirmou Barbiero. Segundo o presidente, esta primeira edição do novo Enem proporcionará respostas sobre algumas hipóteses, como as questões da assimetria regional, do impacto no Ensino Médio e da democratização do acesso ao Ensino Superior. “A partir dos dados objetivos, poderemos ampliar a discussão, comparando o perfil do aluno que entrou pelo Enem com o perfil daquele que entrou pelos vestibulares tradicionais”, analisou o presidente da Andifes.

Inscrições

De acordo com solicitação do Inep à Andifes, as Ifes estão apoiando os estudantes no processo de inscrição para o novo Enem. As inscrições para o exame começaram no dia 15 de junho e, como serão realizadas exclusivamente pela internet, o Inep pediu a colaboração das Ifes no sentido de disponibilizarem terminais equipados com máquinas adequadas para os estudantes realizarem a inscrição. Em menos de uma semana do prazo aberto, foram registradas aproximadamente 1 milhão de inscrições – até a última sexta-feira (19) foram 924 mil inscrições. O prazo termina dia 17 de julho e a expectativa do Ministério da Educação é chegar a 7 milhões de participantes.

Programa Andifes de Mobilidade Estudantil

Desde 2003, a Andifes, por meio do Programa Andifes de Mobilidade Estudantil, viabiliza a mobilidade de estudantes de qualquer curso de graduação das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). Eles têm a oportunidade de se deslocarem temporariamente para outras instituições federais, onde podem estudar por até um ano, aproveitando os créditos quando retornam às suas instituições de origem. Os estudantes interessados devem procurar suas instituições e se informarem sobre os procedimentos.

Fonte: Andifes – ASCOM – 24 de junho de 2009

Advogado propõe novo modelo de regulação da TV Digital

25/06/2009 09:52

No livro TV Digital e Comunicação Social: Aspectos Regulatórios. TV´s privada, pública e estatal, que será lançado no dia 1º de julho na Assembléia Legislativa, em Florianópolis, o advogado Ericson Meister Scorsim, doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em TV Digital, apresenta um conjunto de propostas para a regulação da televisão por radiodifusão (aberta). “Apresento um novo modelo de serviço público de televisão, plural e inovador, focado na efetivação dos direitos fundamentais protegidos na Constituição de 1988 e a serviço do desenvolvimento econômico-social do Brasil”, diz.

Para as TVs comerciais, Scorsim defende um novo modelo regulatório, mais voltado à liberdade de radiodifusão, com o afastamento do regime de concessão de serviço público e com flexibilidade para acompanhar a evolução das tecnologias e a dinâmica do mercado.

Segundo ele, a Conferência Nacional de Comunicação, que será realizada no final deste ano, será uma oportunidade histórica para a discussão das mudanças da legislação do setor de comunicação social.

Scorsim diz que a natureza do serviço de televisão está em direta conexão com os direitos fundamentais à liberdade de expressão, à informação, à comunicação social, à cultura, à educação, ao lazer e liberdade de iniciativa econômica. “A intensidade da regulação do serviço de televisão irá variar conforme o meio técnico empregado para a difusão dos sinais de televisão”, afirma.

O advogado e escritor Ericson Meister Scorsim é graduado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Mestre em Direito – UFPR, Doutor em Direito – USP e sócio da Bornholdt Advogados, de Joinville.

Previamente ao lançamento do livro, o autor fará palestra sobre o “Regime de Concessão do Serviço Público de Televisão”. Para mais informações visite o site: www.tvdigital.adv.br

Entrevistas com Juliana Wilke (julianawilke@hotmail.com), fones (48) (48)3235.1874/9127.9930, ou com o autor, Ericson Meister Scorsim, fones (47) 3451.5700/9971.6996.

Encontro divulga experiência de estudantes contemplados em cooperação Franco-Brasileira na área de Engenharia

24/06/2009 17:03

Será realizada na UFSC nesta sexta-feira, 26/6, mesa-redonda com participantes do Programa de Cooperação Franco-Brasileira na Área da Formação de Engenheiros (Brafitec). O encontro acontece no auditório do Departamento de Engenharia Mecânica, a partir de 14h30min, com a participação de estudantes brasileiros ex-bolsistas e alunos franceses que estão na UFSC.

O Programa Brafitec (Brasil/França Ingénieur Technologie) é uma iniciativa da Capes e da Conférence des Directeurs des Écoles Françaises d`Ingénieurs. Tem apoio do Ministère des Affaires Étrangères e do Ministère de l`Enseignement Supérieur et de la Recherche da França. O objetivo é fomentar parcerias institucionais nas especialidades de engenharia, estimulando o intercâmbio de estudantes de graduação.

Para o biênio 2009/2010 uma nova proposta do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC foi aprovada para cooperação com a rede Institut National des Sciences Appliqueés (INSA) de Escolas de Engenharia da França. Em 2007 e 2008 foi possível enviar para a França nove alunos por ano, com bolsas de seis meses do Brafitec/Capes. Nesse período os jovens cursaram disciplinas como alunos dos INSAs de Lyon, Rouen, Rennes ou Toulouse e, em seguida, realizaram estágios de seis meses, em empresas francesas.

As inscrições para uma nova etapa do Programa Brafitec devem ser realizadas entre 1° de março e 12 de abril de 2010. Podem se candidatar estudantes de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Materiais, que estejam cursando a 6º ou 7º fase em 2009/1, com IAA maior ou igual a 7,0.

O coordenador do Programa Brafitec – UFSC/INSA é o professor Júlio Cezar Passos, do Departamento de Engenharia Mecânica.

Mais informações: http://www.emc.ufsc.br/brafitec / jpassos@emc.ufsc.br / 48 3721-9379 (Ramal 217)

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Benefícios concedidos aos estudantes:

• Bolsa mensal;

• Auxílio instalação

• Seguro Saúde

• Passagem Aérea (ida e volta).

Objetivos do programa:

• Favorecer a formação multicultural e a abertura mundial aos estudantes dos dois países,

• Preparar os novos engenheiros para um mundo mais globalizado do ponto de vista tecnológico,

• Proporcionar estágios internacionais aos estudantes, de forma que os engenheiros recém formados se sintam mais experientes e preparados para enfrentar as dificuldades do início de carreira,

• Dar aos estudantes a oportunidade de cursar disciplinas que não constam na grade curricular do curso de origem,

• Incentivar a inovação pedagógica nos professores dos dois países com a ajuda de ferramentas modernas de informação (softwares didáticos, multimídia, formação a distância, etc.),

• Promover debates entre os professores sobre os diferentes métodos didáticos aplicados nas disciplinas no sentido de incentivar o aprendizado,

• Implantar no decorrer dos próximos anos as inovações pedagógicas observadas no país visitante,

• Buscar a diplomação dupla.

MEC reconhece 266 novos cursos de mestrado e doutorado

24/06/2009 16:23

Novos cursos de mestrado e doutorado foram reconhecidos pelo Ministério da Educação nesta sexta-feira, 19. No total, foram 266, em todas as regiões do país: Norte, 14; Nordeste, 66; Sudeste, 116; Sul, 54; e Centro-Oeste, 16. Os cursos estão divididos em nove grandes áreas do conhecimento: ciências agrárias, ciências biológicas, ciências da saúde, ciências exatas e da terra, ciências humanas, ciências sociais aplicadas, engenharias, linguística, letras e artes e multidisciplinar.

O Diário Oficial da União publicou duas portarias do MEC reconhecendo os cursos aprovados com conceitos entre 3 e 5 pelo Conselho Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Reconhecimento – O processo para o reconhecimento de um curso de pós-graduação e a consequente validade nacional do diploma tem três estágios. Primeiro, os mestrados e doutorados devem passar por avaliação do CTC-ES para ser considerados cursos recomendados pela Capes. Depois, pela avaliação e aprovação do Conselho Nacional de Educação e só após a publicação do ato do ministro da Educação, os cursos são definidos como reconhecidos.

Para ser recomendados, os cursos são submetidos à Avaliação das Propostas de Cursos Novos de Pós-graduação, parte do rito estabelecido para a admissão de novos programas e cursos ao Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG). Ao avaliar as propostas de cursos novos, a Capes verifica a qualidade de tais propostas e se elas atendem ao padrão de qualidade requerido pelo nível de formação e encaminha os resultados desse processo para, nos termos da legislação vigente, fundamentar a deliberação do Conselho Nacional de Educação sobre o reconhecimento de tais cursos e sua incorporação ao SNPG.

Veja a lista completa dos novos cursos reconhecidos. Mais informações na pagina eletrônica da Capes.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Capes – Sexta-feira, 19 de junho de 2009 – 19:07

Mestrado profissional terá normas próprias para credenciamento e avaliação

O Ministério da Educação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicaram nesta terça-feira, 23, no Diário Oficial da União, a Portaria Normativa nº 7, com normas específicas para credenciamento e avaliação de cursos de mestrado profissional. Com a medida, o MEC espera que muitas instituições que oferecem cursos de especialização — pós-graduação lato sensu — de excelência apresentem propostas para transformá-los em mestrados voltados para o campo profissional.

Dentre as principais normas anunciadas, destacam-se as várias possibilidades de trabalhos de conclusão de curso possíveis – além da tradicional dissertação –, e o requisito de que parte do corpo docente seja composta não apenas por mestres e doutores, mas que tenham também formação específica na área em que lecionarão, e professores com experiência profissional reconhecida.

Entre as vantagens da criação de uma área específica para avaliação de novos cursos de mestrado profissional na Capes, como já ocorre na área do mestrado acadêmico, o ministro enumerou os ganhos mútuos para alunos e instituições de ensino superior. “A academia ganha uma interação muito mais efetiva com o mundo do trabalho. Os cursos terão o interesse de mais pessoas, já que permitem a consolidação de um itinerário formativo de quem quiser seguir direto para um doutorado, além de permitir alcançar, com vantagem, as metas do plano anual da pós-graduação.”

Para Haddad, com a criação de regras para avaliação e credenciamento diferentes das existentes para os mestrados acadêmicos, muitas áreas podem ser beneficiadas. “Podemos colocar no mestrado profissional alunos de odontologia, por exemplo, que hoje não têm uma residência na área, ou mesmo os de residências médicas, que poderão sair direto para um doutorado.”

Jornalismo — Para o ministro Fernando Haddad, outra área que pode ser bastante beneficiada com a ampliação da oferta de mestrados profissionais, a partir das novas regras da Capes, é o jornalismo. Na opinião dele, o que o mercado busca não é o fim dos cursos na área. “Penso que a expectativa dos veículos não é a extinção, mas a qualificação dos cursos de jornalismo. Muitos países não têm a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão, mas têm bons cursos superiores. O jornalismo é um dos pilares da democracia, não podemos desconsiderar as especificidades do exercício da profissão. Mais do que habilidades e competências, um curso de jornalismo deve trabalhar os valores da prática jornalística, preparar bem o profissional que fará a intermediação da informação para o público. Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, o mestrado profissional em jornalismo deve ganhar força”, afirmou.

Veja a Portaria Normativa nº 7, publicada no Diário Oficial da União.

Fonte: Luciana Yonekawa – MEC – 23 de junho de 2009 – 11:32

Na Mídia: Estádios da Copa podem virar usinas solares

24/06/2009 15:43

Simulação de cobertura fotovoltaica no Maracanã/ UFSC

Simulação de cobertura fotovoltaica no Maracanã/ UFSC

O primeiro passo para transformar a Copa 2014 em símbolo de sustentabilidade ambiental já foi dado. Um projeto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em parceria com o Instituto Ideal prevê a transformação dos estádios da Copa em geradores de energia solar. Além de criar arenas autossustentáveis, a energia gerada poderia ser revendida ao sistema elétrico em boa parte dos casos.

Apesar de sintonizada com as principais exigências da sociedade, a ideia pode encontrar alguns entraves para sua aplicação. Batizado de Estádios Solares, o projeto tem como grande desafio atrair investidores privados ou públicos, já que seu custo de implantação e manutenção supera o da energia convencional.

O pesquisador Ricardo Rüther, doutor do Laboratório de Energia Solar (LABSolar) da UFSC, é um dos entusiastas do projeto. Ele destaca o potencial solar do Brasil – superior em 40% ao da Alemanha, onde foi disputada a Copa 2006 – e acredita que o Mundial brasileiro deve ser aproveitado para promover formas limpas de geração de energia.

Custos caem 5% ao ano

“Sem dúvida é mais barato comprar energia do sistema convencional, mas devemos tomar a Copa do Mundo como vitrine. Imagine a visibilidade que um projeto desses traria ao Brasil”, afirma Rüther. Para o pesquisador, as autoridades brasileiras têm que adotar o projeto como “política de Estado”. Quanto aos custos, afirma que estão caindo 5% ao ano, o que tornaria o sistema viável logo após a Copa 2014.

Um exemplo de implantação bem sucedida do sistema é o Stade de Suisse Wankdorf, em Berna, capital da Suíça. Com 10.738 células solares, o estádio gera 1,134 GWh (gigawatts-hora) de energia por ano, segundo o LABSolar.

No Brasil, estudos preliminares desenvolvidos pelo LABSolar em parceria com o Instituto Ideal para quatro estádios da Copa 2014 (Maracanã, Beira-Rio, Mineirão e Fonte Nova) mostram que o investimento necessário para a instalação das placas em cada uma das estruturas varia de R$ 18 milhões a R$ 42 milhões. A energia gerada e não aproveitada pelos estádios poderia ser revendida ao sistema de distribuição, diz o pesquisador.

Mas, este não é o caso do Maracanã, por exemplo, o estádio mais cotado para receber a final da Copa 2014. O estudo do LABSolar projeta a instalação de placas fotovoltaicas numa superfície de 23 mil metros quadrados na cobertura do estádio. Empregando a tecnologia mais avançada, a de placas de silício policristalino, o Maracanã seria capaz de gerar 72% da energia que consome. Ao custo de 43 milhões de reais, o maior estádio do Brasil produziria 4.806 MWh por ano, enquanto seu consumo foi de 6.651 MWh, em 2007, e tende a crescer com a realização da Copa.

Além do custo das placas e da instalação, o sistema gera custos administrativos de cerca de 1% do valor da implantação ao ano. O payback (tempo necessário para o retorno do investimento) é de 30 anos, próximo da média de outras formas de geração de energia. Rüther concorda que este não é um modelo economicamente competitivo, o que acaba afastando investidores privados. Para o pesquisador, a solução mais viável é que as próprias companhias de energia implantem e administrem o sistema através de financiamentos subsidiados.

“A linha de financiamento é a grande dificuldade no Brasil. O modelo que pretendemos apresentar é o de empresas de energia que banquem a implantação do sistema com juros subsidiados. Assim, os investidores dos estádios não teriam que arcar com os custos de implantação”, afirma Rüther.

E já há investidores interessados. O banco de fomento alemão KFW e a GTZ, agência germânica de desenvolvimento, estão no Brasil para discutir a viabilidade técnica e econômica do projeto. Na segunda-feira (22/6) reuniram-se com representantes do governo mineiro e técnicos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para discutir a viabilidade do projeto no complexo Mineirão-Mineirinho. Nos dias 24 e 25 fazem reunião com a Eletrobrás, em Santa Catarina. Se conseguirem viabilizar os acordos, a Copa 2014 será a primeira com estádios alimentados com energia limpa.

Leia no Portal Copa 2014

Jovens pesquisadores representam a UFSC na 61ª Reunião Anual da SBPC

24/06/2009 15:25

Estudantes recebem prêmio Destaques da Iniciação Científica

Estudantes recebem prêmio Destaques da Iniciação Científica

Seis alunos de graduação representarão a UFSC no maior encontro científico da América Latina, a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Os estudantes participarão da 16ª Jornada de Iniciação Científica, que será realizada durante a Reunião da SBPC, de 12 a 17 de julho, em Manaus, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC vai custear, além da inscrição, a hospedagem e o transporte dos jovens pesquisadores.

Os estudantes inscritos para a SBPC foram vencedores do Prêmio Destaques da Iniciação Científica, entregue em abril. Bruna Ribeiro Mileo, Cristiane Regina Muller, Diego Barneche Rosado, Raphael Antônio de Camargo Serafim, Viviane Vieira e Diana Treml apresentaram projetos na 18ª edição do Seminário de Iniciação Científica, realizado na UFSC em outubro de 2008. Pela qualidade de seus trabalhos, foram selecionados entre mais de 500 alunos contemplados com Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP/UFSC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) que participaram da mostra.

Com recursos do CNPq e da própria universidade, a UFSC investe cerca de 14 milhões anuais na iniciação científica, oferecendo cerca de 500 bolsas por ano. As bolsas permitem a participação dos acadêmicos em projetos de diferentes áreas e deflagram, em muitos casos, a carreira de pesquisador. O ambiente da SBPC, que reúne milhares de cientistas, professores, estudantes de graduação e de pós-graduação deve ser mais um incentivo ao grupo de jovens cientistas da UFSC.

Saiba Mais:

Diversidade e atualidade nos trabalhos

Aproveitamento do óleo da amêndoa de pêssego

O crescente interesse das indústrias farmacêuticas e alimentícias por produtos naturais motivou o trabalho de Bruna Ribeiro Mileo, do Curso de Engenharia de Alimentos, do Centro Tecnológico da UFSC. O projeto ´Avaliação de solventes e técnica de extração na obtenção do óleo de amêndoa do pêssego` foi direcionado ao principal resíduo do processamento dessa fruta, que é o seu caroço. Ele é constituído por uma amêndoa rica em óleo, mas normalmente é destinado à alimentação animal. Uma das maneiras de aproveitar este resíduo é extrair óleo da amêndoa.

O objetivo de Bruna em seu projeto de iniciação científica foi avaliar a técnica de obtenção e uso de diferentes solventes no rendimento do óleo de amêndoa de pêssego. As técnicas de extração utilizadas foram convencionais (soxhlet, maceração com fracionamento e hidrodestilação), mas o trabalho foi também vinculado a um projeto de mestrado que estudou uma técnica alternativa, a extração supercrítica. Além disso, foi estudado o potencial aromatizante do óleo de amêndoa de pêssego em um alimento. O produto selecionado para a aplicação foi o sorvete. O trabalho foi orientado pelo professor Julian Martinez, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos.

Zoneamento do Parque Ecológico Municipal de Palhoça

A pesquisa de Cristiane Regina Muller, do Curso de Geografia, teve como objetivo realizar a caracterização biogeográfica e levantar o histórico de criação do Parque Ecológico Municipal de Palhoça/SC, para elaborar uma proposta de zoneamento de acordo com a legislação ambiental vigente. Esta unidade de conservação engloba a maior parte dos manguezais do município de Palhoça/SC. No entanto, seu processo de implementação não foi concluído e a situação de conservação é problemática, em virtude da indefinição dos seus limites, da forte pressão de urbanização no entorno e sobre a área, que dificultam sua gestão.

Segundo a estudante, por meio do mapeamento foi possível observar que o manguezal apresentou uma redução de 44,070 hectares, correspondente à diminuição de aproximadamente 10% em relação à área original na época de criação da unidade de conservação. O estudo foi orientado pela professora Ângela da Veiga Beltrame, do Departamento de Geociências.

Projeto Ilhas do Sul

O projeto que contou com a colaboração do estudante Diego Barneche

Rosado, do Curso de Biologia (atualmente cursando Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC), possibilitou um diagnóstico sobre as comunidades de peixes próximas a cinco ilhas catarinenses. Foram realizados 89 mergulhos, entre dezembro de 2007 e abril de 2008, em 10 pontos localizados em cinco ilhas. Três pertencem à Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (Rebio) e são protegidas por lei (Ilha da Galé, Ilha Deserta e Ilha do Arvoredo) e duas não têm restrição explícita à pesca, mas são importantes patrimônios ecológicos (Ilha do Campeche e arquipélago das Ilhas de Moleques do Sul).

O projeto ´Estrutura da comunidade de peixes recifais de ilhas

catarinenses costeiras, com ênfase em biogeografia e conservação` foi

orientado pelo professor Sergio Ricardo Floeter, do Departamento de Ecologia e Zoologia. Utilizando o método de censo visual (contagem de indivíduos), o estudo não detectou diferenças significativas nos valores de biomassa de espécies-alvo de pesca entre ilhas localizadas na reserva e em outras sem proteção. “A quantidade atual de grandes predadores, como meros, garoupas e tubarões é muito baixa comparada ao existente nas décadas de 50 e 60, o que é muito preocupante”, afirma Diego. A pesquisa alerta para o fato de que a fiscalização na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo pode não estar contendo a pesca ilegal.

Nanopartículas de prata

O estudante do Curso de Química, Raphael Antônio de Camargo Serafim, direcionou sua iniciação científica ao estudo e preparação de materiais ferrofluidos de óxido de ferro e a sua impregnação em polímeros específicos (plásticos), proporcionando materiais para a indústria tecnológica. Os materiais poliméricos modificados podem ser empregados no tratamento do câncer e miomas uterinos, em técnicas conhecidas como embolização e magnetohipertermia. As nanopartículas de prata são estudadas como possibilidade de gerar uma terapia menos agressiva. Levadas com um cateter até o tumor, elas atuam de forma concentrada no local, evitando que células

saudáveis sejam afetadas, como ocorre nos tratamento como a quimioterapia.

O projeto também se valeu de resultados sobre a ação antimicrobiana dos materiais poliméricos impregnados por nanopartículas de prata, já que esse metal é um poderoso bactericida com ação potencializada quando em proporção nanométrica. Raphael desenvolveu seu trabalho junto ao Laboratório de Síntese Inorgânica e Nanocompósitos (LabSiN), ligado ao Departamento de Química, com orientação do professor César Vitório Franco. As análises e caracterizações essenciais foram realizadas em parceria com o Laboratório Central de Microscopia Eletrônica, Laboratório Interdisciplinar de Materiais e Laboratório de Microbiologia do Hospital Universitário.

Relações familiares

A estudante Viviane Vieira, do Curso de Psicologia, direcionou sua pesquisa de iniciação científica ao estudo das relações familiares, fazendo uma comparação entre famílias que moram na Capital e outras que vivem em cidades do interior de Santa Catarina. O objetivo foi identificar, por meio de questionários, como mães avaliavam seus ambientes de criação (físico, social e familiar) durante a infância, quais eram as características de seus relacionamentos na adolescência e quais as estratégias reprodutivas adotadas na idade adulta.

Participaram do estudo 50 mães residentes em três cidades catarinenses – Florianópolis e duas cidades do interior. O estudo mostrou que na capital as mães apresentam maior escolaridade e renda, assim como têm menos filhos. No interior, as participantes indicaram escolaridade menor e maior número de filhos e de parceiros amorosos.

Foi também possível identificar que o estresse familiar e as escassas condições materiais na infância têm reflexos no modo como as mulheres direcionam a sua formação familiar, incluindo número de parceiros, de filhos e espaçamento entre os nascimentos. Um relatório foi enviado para a cidade do interior oeste, descrevendo os resultados e recomendando políticas públicas direcionadas às relações entre mãe e criança, essenciais para o desenvolvimento do indivíduo. A pesquisa ´Investimento e cuidado parentais: aspectos biológicos, ecológicos e culturais` foi orientado pelo professor Mauro Luís Vieira, do Departamento de Psicologia.

Transgênicos na indústria de alimentos

Na área de Ciências da Vida um dos destaques da iniciação científica foi a estudante Diana Treml, do Curso de Engenharia de Alimentos, trabalho desenvolvido no Laboratório de Biologia Molecular do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Sua pesquisa verificou se produtos que contém soja e são comercializados em Florianópolis estão de acordo com o decreto brasileiro sobre rotulagem de organismos geneticamente modificados em alimentos. Essa legislação estabelece que os produtos contendo acima de 1% de OGM devem conter esta informação no rótulo: “contém transgênico”.

Foram analisadas 59 amostras não rotuladas: 47 produtos cárneos (mortadela, empanado, presunto e salsicha), além de 12 derivados de soja (proteína texturizada, extrato de soja e farinha de soja). Entre as amostras analisadas, 52 foram positivas para presença de soja e destas seis foram positivas para presença da soja Roundup Ready (RR), primeiro organismo geneticamente modificado liberado para produção e comercialização no Brasil.

Como a legislação exige a rotulagem quando os produtos contêm acima de 1% de OGM, as seis amostras positivas foram submetidas à quantificação. Após a análise foi verificado que apenas uma das amostras apresentava uma quantidade de soja RR superior a 1%, sendo necessária a sua rotulagem. O trabalho indica que a legislação referente à rotulagem de OGM está sendo cumprida pelas indústrias de alimentos. A pesquisa foi orientada pela professora Ana Carolina Maisonnave Arisi, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Por Tiago Pereira / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto geral estudantes: Jones Bastos / Agecom

Mais informações:

– Bruna Ribeiro Mileo (brunamileo@hotmail.com)

– Raphael Antonio de Camargo Serafim (raphaelserafim@hotmail.com)

– Cristiane Regina Muller (crix0201@yahoo.com.br)

– Viviane Vieira (viviane1105@yahoo.com.br)

– Diego Barneche Rosado (diego.barneche@gmail.com)

– Diana Treml (dizinha_16@hotmail.com)

Jornalismo promove semana de defesas dos trabalhos de conclusão de curso

24/06/2009 15:12

Começa na segunda-feira, dia 29/6, às 8h30, a programação das defesas públicas dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Jornalismo da UFSC, desenvolvidos no primeiro semestre deste ano. As sessões são abertas ao público e ocorrem, de segunda a sexta-feira, em seis horários: às 8h30min e 10h30, pela manhã; 13h30, 15h30 e 17h30, à tarde; e às 19h, no período noturno.

Apresentações no auditório Henrique Fontes, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Dois trabalhos que utilizam a mais recente tecnologia de TV Digital e Alta Definição (HDTV) serão mostrados no auditório do Laboratório de Ensino a Distância.

Ao todo são 28 trabalhos em diferentes suportes: vídeo, texto, grandes reportagens, assessoria de comunicação, especiais multimídia, webjornalismo, projetos editoriais e gráficos e áudio.

Entre os trabalhos estão histórias como a de Arcendino, que sustenta a família com o trabalho na prisão e Jeserton, que guardava o salário para comprar um revólver. Outro projeto é um guia multimídia on-line, que reúne todas as informações sobre o programa de trabalho nos EUA, o Summer Work/Travel.

Há um projeto que procura traçar um perfil biográfico sobre o diretor e roteirista Ody Fraga e um vídeo documentário focado no início do telejornalismo internacional da Rede Globo de Televisão. E um livro-reportagem, que pretende levar ao conhecimento do público brasileiro os aspectos políticos, sociais e econômicos que envolvem a disputa pelo território do Saara Ocidental, a última colônia africana.

Há também um documentário em vídeo que procura dar voz aos transexuais, mostrar suas vidas, histórias e opiniões, assim como a explicação da medicina e psicologia a fim de esclarecer ao grande público o que é a transexualidade. Outro vídeo divulgar a doença celíaca (DC) e a importância de seu diagnóstico para a saúde pública atual.

Na área de webjornalismo há um projeto que funciona como exercício prático para oferecer ao público uma ferramenta de estudos sobre a arte flamenca. Uma grande reportagem em texto de 12 páginas para a edição brasileira da revista Rolling Stone, tendo como principal elemento a narrativa. Outro TCC tentará traçar uma linha que situe o leitor na importância do guano no Peru, e como a exploração dos recursos naturais traz prejuízos.

Há ainda uma grande reportagem-perfil em texto, para revista impressa, que mostra a vida e o trabalho do artista gráfico e editor de livros Cleber Teixeira. E uma série de três reportagens em texto para encarte especial de jornal sobre os principais aspectos da mineração do carvão na região sul de Santa Catarina, principalmente em Criciúma e arredores.

Um vídeo propõe mostrar à sociedade o trabalho que é realizado atualmente na Penitenciária Estadual de Florianópolis e na Colônia Agrícola de Palhoça, as oficinas de trabalho e os produtos fabricados pelos presos, bem como as implicações do trabalho para a vida dos apenados. Um projeto apresenta, sob a forma de especial multimídia, as particularidades do momento político vivido pelo Paraguai e de que forma as atitudes do novo governo vão influenciar política, social e economicamente, o próprio país e, principalmente, o Brasil.

Além disso, há um trabalho de planejamento da Assessoria de Imprensa para o Tribunal de Justiça de Santa Catarina e outro que prevê a implantação de uma assessoria de comunicação em ambiente coorporativo, estudando o caso específico da empresa IESDE Brasil S/A

No suporte de texto, há ainda duas grandes reportagens sobre a questão agrária no Paraguai. E em áudio o programa Universidade em Conexão, transmitido na forma de podcast, ou seja, na forma de arquivos MP3 para downloads na internet.

A programação completa pode ser acessada no site www.jornalismo.ufsc.br

Mais informações: aureo@cce.ufsc.br

Flávio José Cardozo participa do Círculo de Leitura na UFSC

24/06/2009 14:48

Contista, cronista e tradutor, Flávio José Cardozo é o convidado da 44ª edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, que será realizada às 17h, nesta quinta-feira, dia 25, no miniauditório Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC. Ele falará de suas primeiras leituras, da passagem pelo seminário de Turvo, onde foi apresentado aos grandes clássicos da literatura, das lembranças da paisagem inóspita de Guatá, onde viveu a infância, de seus escritos e dos livros e autores prediletos, que revisita frequentemente, na tentativa da “redescobrir” suas peculiaridades e o prazer que elas proporcionam.

A infância, a extração do carvão, a vida difícil nas minas e a Serra do Rio do Rastro estão presentes em vários livros do escritor. Num deles, “Guatá”, ele retrata o ambiente, os personagens, as figuras ímpares de sua terra, e o trem que levava de Lauro Müller para o mundo, até Tubarão, a “cidade grande”, e ainda o rádio Zenith que trazia as notícias do restante do planeta, e os faroestes exibidos no cineminha da vila. A serra foi descrita desta forma em uma entrevista: “muralha enorme, misteriosa, azulada, em cima da qual eu sabia que existiam povoados e cidades inatingíveis, campos e casas que no inverno, dizia-se, se cobriam de branco”.

Outra vertente importante na obra do escritor são os contos ambientados na Ilha de Santa Catarina, onde mora desde 1975. O livro de estréia, “Singradura”, investiga os tipos, os falares e o modo de vida do morador ilhéu. O mesmo aconteceu em “Zélica e outros”, que volta a explorar a paisagem física e humana da Ilha e personagens dos vilarejos interioranos. “Longínquas baleias” mescla contos dos livros anteriores e acrescenta novos textos. Também vieram vários volumes de crônicas (“Água do pote”, “Beco da lamparina”, “Tiroteio depois do filme”) e incursões pela literatura infantil.

Aos 71 anos, Flávio Cardozo está longe de abandonar a atividade literária. No momento, ele prepara o livro “Sopé”, com 22 textos que reúnem impressões da região de Guatá, Orleans, vale do rio Tubarão e da Serra do Rio do Rastro. A edição é da Unisul, vem ilustrada pelo pintor Tércio da Gama e deve ser lançada em Lauro Müller, em agosto deste ano. Além disso, ele e o escritor Jair Francisco Hamms estão preparando uma edição a quatro mãos de um volume de crônicas, nos moldes do que Cardozo fez com Silveira de Souza no livro “Trololó para flauta e cavaquinho”, lançada no início desta década.

BREVE ENTREVISTA

Como foram seus primeiros contatos com a leitura?

Flávio – Foi na escolinha primária de Guatá, perto de Lauro Müller, onde os livros ocupavam meia prateleira de um armário, que descobri o fascínio da palavra. Eram as histórias das 1001 Noites e de Ali Babá que nos transportavam para bem longe da vilazinha escondida no pé da serra. Depois vieram os volumes de uma coleção organizada pelo professor Henrique da Silva Fontes e adotada pelas escolas do Estado. E na farmácia do seu Lindomar, perto de casa, ganhávamos o almanaque do ano, também com leituras interessantes. Foi ali que descobri as aventuras de Jeca Tatu e de outros personagens de Monteiro Lobato.

Mais tarde, já no seminário, onde entrei aos 11 anos, aprendi muito com os 18 volumes da coleção Tesouro da Juventude, que reunia de tudo – literatura, história e ciência, sempre adaptadas para crianças e adolescentes. Lembro de ter sido marcado pela leitura de “Coração”, livro de Edmondo de Amicis escrito em forma de diário, contando a rotina de uma escola primária italiana logo após a reunificação.

Qual foi o papel do seminário na formação do leitor e escritor Flávio Cardozo?

Flávio – No período que passei entre os padres, a leitura teve grandes progressos. Fomos em mais de 20 garotos para o seminário, em Turvo, perto de Araranguá, o que era uma espécie de fuga dos limites e da pobreza de Guatá. Ali, tive contato com os romances da coleção Terramarear, organizada por Monteiro Lobato, e o privilégio de ter um bom professor de português que nos introduziu na leitura de poesias de boa qualidade.

Dali para frente, quais foram as leituras que mais o marcaram?

Flávio – Sempre fui um leitor dos clássicos, de “Dom Quixote”, de Shakespeare, de Camões, de Fernando Pessoa, aos quais volto sempre. No Brasil, nunca deixo de reler Machado de Assis, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos e Clarice Lispector.

Por conta de um trabalho feito pela Record, a sua editora, você tem feito muitas palestras em escolas. Como vê a relação das novas gerações com a leitura?

Flávio – É uma luta muito grande, mas vejo como fundamental o papel dos professores em aproximar os pequenos leitores da literatura. É comovente ver como eles se empenham neste sentido. Os mestres são os grandes aliados do escritor para despertar o interesse dos jovens pelos livros. Só assim há alguma chance de aumentar os índices de leitura junto a esse pessoal. Tenho conversado com crianças, com estudantes do ensino médio e com universitários, mas o que tem me proporcionado as maiores alegrias são os pequenos, pela emoção com que se envolvem com os livros.

O CÍRCULO

Criado pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann e Mário Prata foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

Contato com o escritor Flávio José Cardozo pode ser feito pelo telefone (48) 3235-1393.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Foto: Márcio H. Martins/FCC

Fapesc oferece mais de 200 bolsas para introduzir estudantes na pesquisa científica

24/06/2009 14:31

Até 3 de julho estão abertas as inscrições para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Alunos de escolas públicas catarinenses que preencherem os requisitos da Chamada Pública 003/2009 e forem selecionados pelo mérito receberão cotas mensais de R$ 100, ao longo de um ano, para fazer os estudos propostos.

Na última edição do programa, 210 estudantes foram contemplados para abordar temas variados, usando metodologia científica. “As pesquisas relativas ao meio ambiente foram as mais representativas e resultaram em educação ambiental para os estudantes e a população local”, diz Ana Paula Rupp Hamms, coordenadora de projetos da Fapesc.

Conscientizar a comunidade escolar quanto a ações cotidianas que favorecem a preservação do meio ambiente foi o objetivo de um estudo sobre as causas do aquecimento global, realizado em Joinville. Outro propôs o aproveitamento de resíduos orgânicos como fonte de geração de biogás e biofertilizante em Santa Rosa do Sul, onde os resultados do estudo foram divulgados entre técnicos e produtores rurais conhecimentos para disseminar novas formas de produção de energia. Um terceiro informou sobre os malefícios causados pelo destino inadequado dado às baterias em Mafra.

Nova Chamada

Em 2009, poderão concorrer às bolsas alunos das 7ª e 8ª séries do

ensino fundamental e quem faz o 1º ou o 2º ano do ensino médio ou profissionalizante. Todos devem ser orientados por professores do ensino médio das escolas públicas ou professores vinculados a universidades ou centros de pesquisa.

A análise e a seleção dos projetos serão feitas por um Comitê Avaliador no dia 20 de julho. Os resultados devem estar na homepage www.fapesc.sc.gov.br em 21 desse mês. No segundo semestre começa a liberação das cotas mensais que totalizam R$ 252 mil . Dois terços do valor virá do CNPq e um terço da Fapesc. Serão reservadas 10 bolsas para alunos do ensino médio premiados na Gincana do Milênio, promovida pela Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, UFSC, Fapesc e Fundação Certi.

Mais detalhes em https://www.fapesc.sc.gov.br/arquivos/26052009cp_2009_03.pdf

ou pelo fone 32 15 12 35, com Ana Paula R. Hamms.

Vestibular 2009: UFSC divulga décima segunda chamada de calouros

24/06/2009 13:56

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC divulgou o Edital 29, referente à décima segunda chamada de calouros 2009. Os estudantes contemplados devem fazer sua matrícula até 30 de junho, no DAE.

Estudantes contemplados:

Ciências da Computação

Segundo semestre

PEDRO LEHMKUHL DAMIANI

LUIZ ALBERTO LAUS DA ROSA

GLAUCIA DE PáDUA DA SILVA

Engenharia de Alimentos

Segundo semestre

CLARA ROMEU DANTAS

Engenharia Química

Segundo semestre

CARINA DOS SANTOS RODRIGUES

Zootecnia

Segundo semestre 9288044

THAÍS COELHO BEDINOTE

Falece professor Paulo Meksenas do Departamento de Estudos Especializados em Educação

24/06/2009 09:12

professor Paulo Meksenas

professor Paulo Meksenas

Faleceu segunda-feira, dia 22 de junho, o professor Paulo Meksenas, do Departamento de Estudos Especializados em Educação, ligado ao Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC. O enterro foi realizado na terça, no cemitério do Itacorubi. Tinha 49 anos e faleceu em decorrência de um câncer. Era docente da UFSC desde 1994.

Meksenas era Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, mestre em Didática e doutor em Educação, também pela USP.

O professor também atuava no Programa de Pós-Graduação em Educação. Lecionava Educação e Epistemologia e Pesquisa e Prática Pedagógica. Coordenava a pesquisa Euclides da Cunha: a ciência como pedagogia da militância. Também coordenou: Modernidade e pesquisa no Padre Antonio Vieira — análise de alguns sermões; Modernidade e educação — o ibero-americanismo e algumas ideias pedagógicas e Pedagogia da ação política popular: duas histórias de militâncias.Orientou dissertações, monografias e participou de mais de uma dezena de bancas.

Publicou vários livros, dentre eles: Educação e Sociedade (2005); Cidadania, Poder e Comunicação (2002) e Pesquisa Social e Ação Pedagógica: conceitos, métodos e práticas (2001) Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida (1985)

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

com informações do Currículo Lattes:

http://lattes.cnpq.br/1322364629265544

Certificado pelo professor em 9/6/2009

Polydoro Santiago ganha placa de prata no HU

23/06/2009 11:09

A direção do Hospital Universitário da UFSC homenageou ontem (22) com placa de prata o seu fundador, o professor Polydoro Ernani de São Thiago, por ocasião do centenário de seu nascimento. Estiveram presentes o vice-reitor da UFSC, professor Carlos Alberto Justo da Silva; o Secretário Municipal de Saúde, João José Cândido da Silva; o vice-diretor do HU, professor Felipe Felício; o presidente da Academia Catarinense de Medicina, Antônio Sbyssa e, representando a família o filho, o também médico Luis Carlos Polydoro Filho.

O professor Polydoro foi lembrado pelos presentes como o fundador da Academia Catarinense de Medicina e o fundador e primeiro diretor do Hospital Universitário. “Do seu esforço nasceu o HU,” enfatizou Felipe Felício. Já o Secretário de Saúde do Município, João Cândido, o recordou como “professor, ser humano correto e uma pessoa feliz”.

“Para o professor Polydoro as pessoas não eram doenças, mas pessoas e ficava muito aborrecido quando um aluno seu via a doença em primeiro lugar”, observou o vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto da Silva. Para o filho, Luis Carlos, o pai foi tão espetacular que o arrastou também para a Medicina.

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Foto: Paulo Roberto Noronha

20º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação será realizado em Florianópolis

23/06/2009 10:48

Com o tema “20 anos de Informática na Educação: Repensar, reciclar, reutilizar e revitalizar”, será realizado o 20º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE), em Florianópolis, de 17 a 20 de novembro, que visa divulgar a produção científica nacional na área de Informática na Educação. A organização é da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Promovido anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) também busca proporcionar um ambiente para a troca de experiências e idéias entre profissionais, estudantes e pesquisadores nacionais e estrangeiros que atuam em pesquisa científica e tecnológica nesta área e em áreas correlatas. A programação consta de minicursos, workshops, sessões técnicas, palestras e mesas-redondas, ministradas por palestrantes de destaque nacional e internacional.

O evento tem caráter multidisciplinar e é dirigido a profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação das áreas de Computação, Design, Informática, Educação, Engenharia, Psicologia, e ensino de Ciências de um modo geral. Ao longo dos 20 anos, o SBIE tem contado também com uma grande participação de professores de ensino médio e fundamental público e privado, bem como gestores de Educação interessados na temática mediada por Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

As propostas de trabalho a serem submetidas deverão ser enviadas até 17 de agosto e enquadrar-se em uma das três categorias: artigo completo; artigo resumido; minicurso. As inscrições on-line podem ser feitas até o dia 14 de novembro através do site www.sbie2009.inf.ufsc.br.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9726 e 8407-7100, com o engenheiro Ivan Rezende Coelho, ou pelo e-mail sbie2009@inf.ufsc.br.

Margareth Rossi / jornalista da Agecom

Sinter faz plantão nesta quinta para receber inscrições ao Programa de Bolsas Luso-Brasileiras do Banco Santander

23/06/2009 10:38

A Secretaria de Relações Internacionais – SINTER fará plantão nesta quinta-feira (25), das 18h30min às 20h, para receber inscrições ao Programa de Bolsas Luso-Brasileiras do Banco Santander dos alunos dos cursos de Arquitetura, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Design, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Materiais, Jornalismo, Matemática, Medicina e Psicologia, escolhidos para participar da edição atual. Os interessados em realizar as inscrições devem comparecer com histórico escolar e atestado de matrícula emitidos pelo DAE, e preencher o formulário que se encontra na Secretaria.

Como critério para a seleção de estudantes será utilizado o Índice de Aproveitamento Acadêmico (IAA), e entre os cincos melhores IAAs dos inscritos de cada curso caberá a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) selecionar o aluno com maior necessidade.

O Programa representa uma oportunidade para estudantes de graduação aprofundarem sua formação acadêmica e vivenciarem diferentes práticas culturais. Lançado no ano de 2007, está na terceira edição, dessa vez oferecendo dez bolsas de €3300 (três mil e trezentos euros) para permanência durante um semestre em uma das 15 universidades portuguesas participantes.

O prazo final para as inscrições vai até o dia 29 de junho.

Outras informações estão disponibilizadas na página da Sinter, www.sinter.ufsc.br, fone +55 (48)3721-8224.

Por Mara Paiva/ Jornalista na Agecom

Inscrições para o Sinapse da Inovação alcançam mais de mil ideias

22/06/2009 17:57

O programa Sinapse da Inovação – Operação: SC-2009 encerrou as inscrições no dia 15/6. Com objetivo de transformar boas ideias em negócios de sucesso, o programa contou com 1.743 propostas inscritas, vindas das oito mesorregiões de SC. O coordenador do programa, Prof. Antonio Rogério de Souza, diretor executivo do Centro Incubador de Empreendedores, Novos Conhecimentos e Idéias Avançadas da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), destaca que a maior parte das ideias foi originada em universidades e centros de pesquisa. “No total, tivemos 1.562 proponentes cadastrados de todo o Estado”, explica.

Na fase de captação, os proponentes apresentaram suas ideias de produtos ou processos inovadores, que foram submetidas à votação, sugestões e comentários no blog do portal do programa ( www.sinapsedainovacao.com.br) até o dia 19/6.

Na próxima etapa, será desenvolvido o projeto do empreendimento das ideias pré-selecionadas e os proponentes participarão de curso de capacitação realizado em parceria com a rede SENAI nas mesorregiões de Santa Catarina, por meio de ensino a distância.

Sobre o Sinapse da Inovação – Operação: SC-2009:

O Sinapse da Inovação foi desenvolvido para estabelecer uma “comunidade” de empreendedores, de modo que se viabilize a discussão permanente de ideias inovadoras geradas em teses, dissertações, trabalhos científicos e tecnológicos, desenvolvidos por estudantes, professores e outros profissionais dos diferentes setores da economia. A Fapesc e a Finep são as financiadoras do programa, que é executado pela Fundação Certi e conta com patrocínio do Diário Catarinense.

A meta é criar pelo menos 60 novas empresas no Estado e, com isso, incrementar as incubadoras regionais, gerando novos empregos e novas fontes de renda. Essas empresas receberão R$ 50 mil da FAPESC/FINEP a título de subvenção para alavancagem de seus negócios.

Concebida dentro da estratégia de descentralização, a Operação SC-2009 abrange as oito mesorregiões do Estado de Santa Catarina (Grande Florianópolis, Litoral Norte, Norte, Oeste, Meio-Oeste, Serrana, Sul e Alto Vale). Em cada uma delas são formados comitês-gestores, liderados pelo padrinho regional (empresário local), e integrados pelo responsável técnico e representantes de instituições apoiadoras. Na atual fase do programa, o grupo terá a tarefa de fazer a gestão das avaliações das ideias submetidas em sua mesorregião.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fundação CERTI

Publicação apresenta o trajeto do curso de Engenharia Mecânica na UFSC desde sua criação

22/06/2009 17:42

Com o objetivo de registrar a passagem dos 45 anos de existência do curso de graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina, um grupo de profissionais do próprio Departamento decidiu resgatar a história de sua implantação. O resultado do intenso trabalho de pesquisa está acessível a leitores e críticos na publicação “Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina. História e contribuições 1962-2008”. O professor Carlos Locatelli, do Curso de Jornalismo, é responsável pela organização da obra.

Dividido em oito capítulos, distribuídos de forma cronológica em 138 páginas, a publicação mostra os fatos e as pessoas importantes na construção dessa história. Repleto de informações e de registros fotográficos, o livro resgata acontecimentos que contribuíram de forma decisiva para transformar a UFSC em uma instituição de excelência na área de Engenharia Mecânica.

A falta de registros documentais de eventos e fatos relevantes exigiu dos organizadores coletar as informações através da técnica de entrevistas com pessoas que fizeram parte da construção do Departamento. Para justificar essa ausência de registros, vale ressaltar que o curso foi o primeiro da área de engenharias a ser oferecido na UFSC e no Estado, com o primeiro vestibular realizado no ano de 1962, época que o ensino superior era uma atividade emergente em Santa Catarina.

Na parte final do livro é apresentado um perfil atual do Departamento de Engenharia Mecânica, com detalhes sobre os cursos de graduação, programas de pós-graduação, principais grupos, núcleos e laboratórios de ensino e pesquisa.

Por Mara Paiva/ Jornalista na Agecom

CHARGE DA SEMANA

22/06/2009 17:14

CHARGE DA SEMANA – Restaurante exclusivo para fumantes. “Proibido não fumar!”

Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

Idosos se mobilizam pelo cumprimento do programa Floripa Ativa

22/06/2009 10:40

Será realizada nesta terça-feira, 23/06, a partir de 14h, uma mobilização em frente à Secretaria Municipal de Saúde (da avenida Beira Mar Norte) com idosos participantes de programas de atividade física no município de Florianópolis.

O objetivo da manifestação é buscar junto à secretaria ações em prol do Programa Floripa Ativa, especialmente a contratação dos profissionais de Educação Física aprovados no último concurso, para assim reiniciar as atividades que estão paradas em alguns Centros de Saúde e garantir a continuidade daquelas que estão acontecendo.

O Floripa Ativa é um programa de exercícios físicos que funciona desde de 2006 junto aos Centros de Saúde do município de Florianópolis e atende cerca de 200 idosos que apresentam comorbidades leves e moderadas. A atividade é desenvolvida por meio de uma parceria entre a UFSC, Udesc e Prefeitura Municipal de Florianópolis.

“Temos um trabalho que faz parte da Rede Docente Assistencial e do Pró-saúde II, no qual a universidade faz a sua parte, e a prefeitura esta deixando de cumprir a dela”, lamenta a professora Tania Bertoldo Benedetti, do Departamento de Educação Física da UFSC.

Mais informações na UFSC com a professora Tania Bertoldo Benedetti / Departamento de Educação Física /(48) 3721-8564 / 3721-9062 / benedetti@cds.ufsc.br / 9967-2548

Também com Simone: 9956-6071

Flávio José Cardozo participa do Círculo de Leitura na UFSC

22/06/2009 10:32

Contista, cronista e tradutor, Flávio José Cardozo é o convidado da 44ª edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, que será realizada às 17h, nesta quinta-feira, dia 25, no miniauditório Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC. Ele falará de suas primeiras leituras, da passagem pelo seminário de Turvo, onde foi apresentado aos grandes clássicos da literatura, das lembranças da paisagem inóspita de Guatá, onde viveu a infância, de seus escritos e dos livros e autores prediletos, que revisita freqüentemente, na tentativa da “redescobrir” suas peculiaridades e o prazer que elas proporcionam.

A infância, a extração do carvão, a vida difícil nas minas e a Serra do Rio do Rastro estão presentes em vários livros do escritor. Num deles, “Guatá”, ele retrata o ambiente, os personagens, as figuras ímpares de sua terra, e o trem que levava de Lauro Müller para o mundo, até Tubarão, a “cidade grande”, e ainda o rádio Zenith que trazia as notícias do restante do planeta, e os faroestes exibidos no cineminha da vila. A serra foi descrita desta forma em uma entrevista: “muralha enorme, misteriosa, azulada, em cima da qual eu sabia que existiam povoados e cidades inatingíveis, campos e casas que no inverno, dizia-se, se cobriam de branco”.

Outra vertente importante na obra do escritor são os contos ambientados na Ilha de Santa Catarina, onde mora desde 1975. O livro de estréia, “Singradura”, investiga os tipos, os falares e o modo de vida do morador ilhéu. O mesmo aconteceu em “Zélica e outros”, que volta a explorar a paisagem física e humana da Ilha e personagens dos vilarejos interioranos. “Longínquas baleias” mescla contos dos livros anteriores e acrescenta novos textos. Também vieram vários volumes de crônicas (“Água do pote”, “Beco da lamparina”, “Tiroteio depois do filme”) e incursões pela literatura infantil.

Aos 71 anos, Flávio Cardozo está longe de abandonar a atividade literária. No momento, ele prepara o livro “Sopé”, com 22 textos que reúnem impressões da região de Guatá, Orleans, vale do rio Tubarão e da Serra do Rio do Rastro. A edição é da Unisul, vem ilustrada pelo pintor Tércio da Gama e deve ser lançada em Lauro Müller, em agosto deste ano. Além disso, ele e o escritor Jair Francisco Hamms estão preparando uma edição a quatro mãos de um volume de crônicas, nos moldes do que Cardozo fez com Silveira de Souza no livro “Trololó para flauta e cavaquinho”, lançada no início desta década.

BREVE ENTREVISTA

Como foram seus primeiros contatos com a leitura?

Flávio – Foi na escolinha primária de Guatá, perto de Lauro Müller, onde os livros ocupavam meia prateleira de um armário, que descobri o fascínio da palavra. Eram as histórias das 1001 Noites e de Ali Babá que nos transportavam para bem longe da vilazinha escondida no pé da serra. Depois vieram os volumes de uma coleção organizada pelo professor Henrique da Silva Fontes e adotada pelas escolas do Estado. E na farmácia do seu Lindomar, perto de casa, ganhávamos o almanaque do ano, também com leituras interessantes. Foi ali que descobri as aventuras de Jeca Tatu e de outros personagens de Monteiro Lobato.

Mais tarde, já no seminário, onde entrei aos 11 anos, aprendi muito com os 18 volumes da coleção Tesouro da Juventude, que reunia de tudo – literatura, história e ciência, sempre adaptadas para crianças e adolescentes. Lembro de ter sido marcado pela leitura de “Coração”, livro de Edmondo de Amicis escrito em forma de diário, contando a rotina de uma escola primária italiana logo após a reunificação.

Qual foi o papel do seminário na formação do leitor e escritor Flávio Cardozo?

Flávio – No período que passei entre os padres, a leitura teve grandes progressos. Fomos em mais de 20 garotos para o seminário, em Turvo, perto de Araranguá, o que era uma espécie de fuga dos limites e da pobreza de Guatá. Ali, tive contato com os romances da coleção Terramarear, organizada por Monteiro Lobato, e o privilégio de ter um bom professor de português que nos introduziu na leitura de poesias de boa qualidade.

Dali para frente, quais foram as leituras que mais o marcaram?

Flávio – Sempre fui um leitor dos clássicos, de “Dom Quixote”, de Shakespeare, de Camões, de Fernando Pessoa, aos quais volto sempre. No Brasil, nunca deixo de reler Machado de Assis, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos e Clarice Lispector.

Por conta de um trabalho feito pela Record, a sua editora, você tem feito muitas palestras em escolas. Como vê a relação das novas gerações com a leitura?

Flávio – É uma luta muito grande, mas vejo como fundamental o papel dos professores em aproximar os pequenos leitores da literatura. É comovente ver como eles se empenham neste sentido. Os mestres são os grandes aliados do escritor para despertar o interesse dos jovens pelos livros. Só assim há alguma chance de aumentar os índices de leitura junto a esse pessoal. Tenho conversado com crianças, com estudantes do ensino médio e com universitários, mas o que tem me proporcionado as maiores alegrias são os pequenos, pela emoção com que se envolvem com os livros.

O CÍRCULO

Criado pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann e Mário Prata foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

Contato com o escritor Flávio José Cardozo pode ser feito pelo telefone (48) 3235-1393.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Foto: Márcio H. Martins/FCC

Reitores planejam programa para impulsionar pós-graduação nas universidades federais

22/06/2009 10:20

Os reitores das universidades federais querem impulsionar a pós-graduação e o desenvolvimento científico no país, especialmente em regiões como o Norte e o Nordeste. Em parceria com os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência e Tecnologia (MCT), está em elaboração um projeto para reestruturar os programas de mestrado e doutorado nas instituições federais. A ideia é lançar o Programa de Apoio a Pós-Graduação (PAPG) ainda em 2009.

A proposta é inspirada no Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que ampliou vagas e campi em todo o país. De acordo com o novo presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Alan Barbiero, a pós-graduação brasileira é um exemplo internacional e cresceu muito nos últimos anos, mas necessita superar algumas desigualdades.

“Precisamos expandir ainda mais, principalmente no sentido de reduzir as assimetrias regionais. A pós-graduação cresceu, mas de forma concentrada, majoritariamente na Região Sudeste. Precisamos de uma política mais agressiva para que ela avance nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, defende Barbiero, que é reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Barbeiro avalia que as regiões que receberam novos campi universitários com o Reuni agora precisam consolidar o processo com um “forte incentivo à pós-graduação”.

“Quando você cria um curso de mestrado ou doutorado naquela média cidade, você atende uma demanda da sociedade e estimula o desenvolvimento científico daquela região. Nós estamos vivendo um momento em que o desenvolvimento do país se interiorizou. As regiões mais dinâmicas não estão restritas ao Rio de Janeiro e a São Paulo”, compara.

O programa deverá investir na infraestrutura de laboratórios, na formação e na fixação de mestres e doutores no território nacional de forma equitativa. Além da predominância de grupos de pesquisa em regiões específicas do país, a Andifes avalia que os trabalhos também se concentram em certas áreas do conhecimento. O objetivo do PAPG é acabar com essa discrepância.

“A pós-graduação hoje se concentra em áreas do conhecimento como as ciências biológicas e agrárias, mas outras áreas como as humanas tiveram um desenvolvimento mais tímido”, aponta.

Segundo Barbiero, o projeto foi bem recebido pelos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende. Será formada uma comissão para definir as linhas principais do programa e a ideia é que haja previsão no orçamento das pastas para 2010. Na primeira fase do PAPG, os recursos vão vir de programas que já são voltados para o investimento em pesquisa. Segundo Barbiero, ainda não foi estabelecido o montante que será necessário para fazer essa reestruturação.

“O MEC e o MCT vão ser protagonistas, mas a gente busca uma ação interministerial articulada, incluindo os ministérios da Agricultura, da Indústria e Comércio, a Casa Civil e a própria Confederação Nacional da Indústria. Vamos fortalecer a pós-graduação como elemento estratégico do desenvolvimento nacional”, afirma.

Amanda Cieglinski, da Agência Brasil

Projeto 12:30 apresenta show da Banda Sociedade Soul

22/06/2009 10:09

Nesta quarta-feira, 24/5, o Projeto 12:30 receberá o show da banda Sociedade Soul. O evento acontece às 12h30min, ao ar livre, na Concha Acústica da UFSC, na praça central do campus universitário, é gratuito e aberto à comunidade.

Sociedade Soul é uma banda cheia de influências. As referências vão desde quadrinhos, artes plásticas e cinema marginal, passando pela malandragem, o sexo, o amor e a humanidade, até viagens espaciais e mulheres de outros planetas, uma espécie de realidade fantástica que permite absolutamente qualquer parâmetro. Além disso, é possível observar um romantismo sacana e malemolente que se mistura perfeitamente ao som refinado e envolvente que a banda desenvolve.

Com inspiração direta do Original Funk dos anos 70 e de clássicos do gênero, como Funkadelic, Black Rio, Curtis Mayfield, Jorge Ben, Tim Maia e de James Brown, a Sociedade Soul possui um groove sintonizado com o futuro, mesclando ainda a linguagem da música eletrônica com o tempero latino de ritmos como a salsa e o samba.

A banda é formada por alunos e ex-alunos do curso de música da Udesc – Gustavo Barreto na bateria, André FM nos vocais, Nego Aurélio no baixo e Diego Carqueja nos teclados.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48)

3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para

projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Sociedade Soul

QUANDO: Dia 24 de Junho de 2009, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e dos músicos.