Notícias da UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participou neste mês de julho do Projeto Rondon, com uma equipe composta por dois professores e seis alunas, sob a coordenação do professor Luis Moretto Neto, do Departamento de Ciências da Administração. A atuação do grupo abrangeu as áreas de Ciências Contábeis, Administração, Direito, Comunicação e Engenharia de Alimentos, na cidade de Restinga Seca, próxima a Santa Maria, Rio Grande do Sul.

As alunas são: Andressa Larios, da 6ª fase de Ciências Contábeis, Naiara Pagnan e Iara Cruz, da 8ª fase de Engenharia de Alimentos, Mariana Ferreira, da 6ª fase de Administração, Laila Tiossi, da 8ª fase de Direito e Lígia Lunardi, da 6ª fase de Jornalismo.

O professor Luis Moretto Neto ficou responsável por assuntos relacionados a fluxo de caixa, um relatório gerencial que dá subsídios para que se faça uma análise da saúde financeira da empresa. Já o professor José Miguel Müller, do Curso de Engenharia de Alimentos, visitou restaurantes, padarias e produtores locais para falar sobre o Manual de Boas Práticas de Fabricação, e constatou que apenas a Agroindústria de Melado tinha conhecimento do Manual.

As inúmeras palestras, oficinas de capacitação e visitas técnicas a 15 empresas de base local no município de cerca de 16 mil habitantes resultou no convite do prefeito Tarcizo Bolzan para que os professores retornem, em janeiro de 2010. Ele solicitou a implantação do Manual de Boas Práticas nas empresas que trabalham com o mercado internacional, além do gerenciamento financeiro das micro e pequenas empresas que participaram dessa primeira etapa.

A equipe, que trabalhou em conjunto com a Prefeitura Municipal, proferiu palestras aos servidores sobre o tema “Desafios da Administração Pública em Termos de Profissionalização”. Desta parceria será implantada pelo prefeito a Escola de Formação de Servidores do Município.

O professor José Miguel e as alunas Iara Ayres Silva da Cruz e Naiara Pagnan da Silva, de Engenharia de Alimentos, visitaram as escolas municipais para orientar as merendeiras. A equipe promoveu apresentações de filmes sobre as regiões brasileiras, discutindo a diversidade do Brasil, conversou sobre finanças pessoais com foco para “Como cuidar do meu dinheiro” e visitou a Cotrisel (Cooperativa Triticola Sepense), a maior processadora de arroz do Rio Grande do Sul e do país. O grupo da UFSC também foi ouvido na Câmara de Vereadores de Restinga Seca e participou de um programa de rádio, no qual durante trinta minutos informou sobre as atividades do Projeto Rondon.

O Projeto Rondon é gerido pelo Ministério da Defesa, em parceria com o MEC, e objetiva oportunizar aos estudantes universitários o conhecimento das diferentes realidades que coexistem em nosso país, enquanto ajudam no desenvolvimento de comunidades.

Por Celita Campos/jornalista da Agecom

Com o objetivo de capacitar trabalhadores que atuam nos museus de Santa Catarina, será realizado de 2 a 5 de agosto o 31º Encontro Regional do Núcleo de Estudos Museológicos. O evento promovido pelo Núcleo de Estudos Museológicos (NEMU), da UFSC, e Fundação Municipal de Cultura de Porto Belo, será realizado no Hotel e Restaurante Morro do Sol, em Porto Belo.

Durante o evento serão realizadas conferências, visitas técnicas e seis oficinas, com professores convidados. Princípios básicos de documentação de acervos; organização e conservação de acervos fotográficos; conservação preventiva de bens culturais e implantação e gestão de museus estão entre os temas que serão abordados. As inscrições estão abertas e devem ser feitas via Fundação Municipal de Cultura de Porto Belo, cultura@portobelo.sc.gov.br, fone (47) 3369-8969. O custo é de R$ 30,00.

Entre os ministrantes está a museóloga Rosana Andrade Dias do

Nascimento, professora de Documentação Museológica da Universidade Federal da Bahia, docente de pós-graduação na Universidade Lusófona, em Lisboa, Portugal. Em sua oficina a professora vai abordar temas como a importância da documentação museográfica; a documentação e pesquisa nos museus; preservação e gestão da informação; a construção de bases de dados e sistemas informatizados disponíveis no Brasil para tratamento de informações.

“É um evento para interiorização da extensão universitária, levando até quem precisa a capacitação no campo museológico”, explica o historiador Francisco do Vale Pereira, coordenador do NEMU.

O Núcleo de Estudos Museológicos da UFSC foi criado em 1997 e atualmente está integrado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte). Suas ações colaboram com a difusão de informações, com a preparação e atualização de profissionais que atuam em museus. Levantamento realizado em 2003 indica que Santa Catarina tem pelo menos 200 museus, e muitos necessitam de melhorias quanto à infraestrutura e capacitação de seus trabalhadores. O objetivo do NEMU é colaborar com essa demanda, especialmente por meio de encontros itinerantes.

“Essa experiência vem sendo avaliada como positiva e foi adotada pelo Instituto Brasileiro de Museus, que passou também a oferecer oficinas em diferentes estados e cidades, espalhando o conhecimento museológico no país”, comemora Francisco do Vale Pereira.

Mais informações: (47) 3369-8969 / cultura@portobelo.sc.gov.br /

(48) 3721-8304 / kikodovale@hotmail.com

Contato com o coordenador do NEMU: Francisco do Vale Pereira / (48) 3721-9325 / (48) 9114-4477

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom/UFSC

Saiba Mais:

Oficina 1– Princípios básicos de documentação de acervos museológicos

Ministrante: Rosana Andrade Dias do Nascimento. Museóloga; professora de

documentação museológica da Universidade Federal da Bahia; mestre em Educação / UFBA; doutora em História Social / UFBA; professora do Curso de Mestrado na Universidade Lusófona, Lisboa / Portugal.

Oficina 2 – Organização e conservação de acervos fotográficos Ministrante: Denise Magda Corrêa Thomasi. Administradora do Museu da Imagem e do Som (MIS / FCC); conservadora/restauradora; presidente da Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais; representante da FCC no Conselho Estadual de Cultura.

Oficina 3: Teoria museológica – princípios básicos de museologia.</b

Ministrante: Marcelo Bernardo Cunha. Museólogo; professor de Museologia da UFBA; mestre em Informação Estratégica/UFBA; Doutor em História – PUC/SP; diretor do Museu Afro-Brasileiro da UFBA; professor do Curso de Mestrado na Universidade Lusófona, Lisboa / Portugal; membro do Comitê Gestor do Sistema Brasileiro de Museus.

Oficina 4: Noções de conservação e restauração de documentos (suporte papel)

Ministrante: Jéferson Antonio Martins. Bacharel em Biblioteconomia/UFSC; especialista em Organização e Administração de Arquivos/UFSC; conservador e restaurador desde 1988. Vice-Presidente da Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais.

Oficina 5: Conservação preventiva de bens culturais/museus

Ministrante: Maria das Graças de Souza Teixeira. Museóloga; professora do Curso de Graduação em Museologia pela Universidade Federal da Bahia. Mestre em Artes Visuais pela UFBA; doutora em História Social /

UFBA.

Oficina 6: Plano Museológico: implantação e gestão de museus

Paulo José Nascimento Lima. Bacharel em Museologia pela UFBA; museólogo do Museu da Casa Brasileira; consultor da Fundação Energia e Saneamento de São Paulo. Já atuou no Departamento de Museus e Centros Culturais/IPHAN/MinC.

O Departamento de Cultura e Eventos da UFSC está com inscrições abertas somente no dia 31/7 para o Programa Vitrine Cultural. O Programa oferece 119 vagas nos minicursos de confecção de bijuteria, mosaico, tear, artes com material reciclado, crivo, cartonagem, pintura em madeira, origami e artes aplicadas. Os minicursos são gratuitos e os alunos devem levar os materiais que irão utilizar para as aulas.

O Programa Vitrine Cultural foi criado em 2005 e já atendeu mais de 800 pessoas. É realizado em parceria com a Associação Amigos do HU (AAHU), e visa proporcionar aos alunos a ampliação de conhecimentos e a possibilidade de criar ou aumentar suas rendas. A difusão de técnicas artesanais, a reintegração social e a formação de laços de amizade também são apontados como objetivos do Programa.

As inscrições serão realizadas no Hall do Centro de Cultura e Eventos da Universidade (2° Piso), a partir das 8h do dia 31/07 até o preenchimento das vagas. Os interessados deverão apresentar qualquer documento de identificação com fotografia e ter no mínimo 18 anos. As aulas iniciam na segunda quinzena de agosto e vão até início de dezembro.

Mais informações pelo site www.eventos.ufsc.br/vitrine%20cultural%20cursos2009_2.htm, pelos

telefones (48) 3721-8602 / 3721-9569 / 3721-9559 ou pelos e-mails:

formatura@reitoria.ufsc.br; eventos@reitoria.ufsc.br

O Juiz Hildo Nicolau Perón, da 2ª Vara Federal, visitou nesta quarta-feira, dia 29, as dependências do Hospital Universitário (HU) e constatou, in loco, as reais necessidades de contratação para o pleno funcionamento das diversas unidades do hospital. A iniciativa é resultado de ação proposta pelo Ministério Público Federal para contratação de 92 servidores em caráter provisório, isto é, até a realização de concurso público. O desdobramento foi considerado positivo pela diretora do HU, Marisa Coral, pois o juiz, além de conhecer as dificuldades diante de uma demanda crescente, reconheceu como justos os pleitos da Instituição, colocando-se à disposição na busca de soluções.

A falta de pessoal, conforme ficou evidenciado, tem congestionado o atendimento, sobretudo na Emergência. O HU é o único hospitalar do Estado que atende exclusivamente pelo SUS, o que provoca uma procura de várias regiões. O quadro piorou com o fechamento, em 2008, de uma unidade de internação e a desativação de dez leitos da UTI.

Encarregado da ação proposta pelo Ministério Público, o juiz Hildo Perón estima o número total de contratações em 102 funcionários, considerando-se o quadro de mais dez profissionais para a UTI. A diretora do HU deixa claro, no entanto, que o concurso público “não depende nem da direção do HU nem da Administração da UFSC: carece de uma determinação do Governo Federal”.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

A UFSC sedia até amanhã, 30, o I Encontro sobre Teoria Social, Educação, Ontologia e Realismo Crítico, que é um desdobramento do 12ª Conferência Anual de Realismo Crítico, que aconteceu no mês passado na Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro. O encontro, que está acontecendo no auditório da reitoria, foi organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Ontologia Crítica, GEPOC, que funciona no Centro de Ciências da Educação da UFSC, e é coordenado pela professora Patrícia Laura Torriglia.

Segundo Patrícia, a finalidade do evento é a de dar condições para que pesquisadores e estudantes da região sul tenham contato com palestrantes que participaram do encontro no Rio de Janeiro. A conferência de abertura foi proferida pelo professor Roy Bhaskar, da Universidade de Chicago, USA, que falou a respeito da ontologia e emancipação humana.

Hoje, 29, a partir das 14 horas, está prevista uma conferência com Alex Callinicos, da King’s College London, European Students. Ele fala sobre “Os Limites do Marxismo e do Realismo Crítico”, tendo como debatedor Patrícia Laura Torriglia, coordenadora do GEPOC.

O encontro termina amanhã, 30, quinta-feira. Às 9 horas, Nicolas Tertulian, da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, de Paris, fala sobre o Método Ontológico-Genérico em Filosofia, tendo como debatedor Márcia Regina G. Stemmer, do GEPOC da UFSC. Às 14 horas acontece a última conferência do conclave sobre Ciência, Educação e Ontologia, oportunidade em que o professor Mário Duayer, da Universidade Federal Fluminense, apresenta seu tema, tendo como mediador Vidalcir Ortega, do GEPOC.

O Grupo de Estudos e Pesquisa em Ontologia Crítica foi criado em 1996 por uma equipe coordenada pela professora Maria Célia M. Moraes, cuja linha de pesquisa era baseada em Luckács. O trabalho foi retoma em 2007 com estudantes de graduação e pós de diferentes áreas do conhecimento, especialmente da Educação.

Outras informações no site <a href=http://www.gepoc.ced.ufsc.br

>www.gepoc.ced.ufsc.br

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Acho que foi na semana passada, à tarde. Eu estava passando com alguém pela Concha Acústica da UFSC e vi aquele cachorro de sempre, que alguns chamavam de Catatau e outros tantos de outros nomes. Presença constante no campus, freguês assíduo nas quartas-feiras artísticas do Projeto 12:30.

Comentei com quem me acompanhava que aquele cachorro era muito especial, pois vivia pelo campus e tinha uma atitude que parecia compreender o propósito da universidade e lutar por ela.

Lembrei de um fato que ocorreu há alguns anos, num intervalo das programações artísticas da Sepex de 2005, quando um grupo de estudantes realizou uma manifestação em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade. Como queriam fazer a manifestação utilizando-se da arte, bolaram um sketch teatral e organizaram um cortejo fúnebre, um cortejo com caixão de defunto e tudo.

Na hora marcada, o cortejo adentrou solenemente a lona da Sepex, percorreu os vários corredores da mostra e dirigiu-se ao palco, onde grupos artísticos da universidade e da comunidade se apresentavam durante o evento.

O som do bumbo, compassado e triste, profundo e solitário, anunciava com pesar o cortejo que vinha e pedia passagem. O público presente, numa respeitosa curiosidade, abria caminho e silenciava suas conversas e, condescendente, como quem dá um último adeus a alguém querido, acompanhava com os olhos o caixão do morto que passava. O morto era a educação brasileira, que agonizante morria de descaso.

Adiante do caixão, jovens universitários tristes – moças e rapazes – carregavam velas acesas nas mãos, como que postas em oração, e davam ao séquito mortuário um ar de sagrada seriedade. As moças, com lenços pretos na cabeça e a expressão desolada no rosto, afligiam a todos de compaixão.

O cortejo passava e distribuía cartas de manifesto conscientizando e clamando a todos, num clamor mudo, que pedia a adesão da população.

As pessoas se amontoavam para ver o cortejo passar, e espreitavam naquela curiosidade ansiosa de quem quer saber quem morreu.

E à frente de todos, como se fosse um universitário em passeata, um ator desse cortejo teatralizado, vinha o Catatau. Estava tão garboso, de cabeça altiva e cola empinada, como se nem cachorro fosse. Parecia uma personagem treinada especialmente para a ocasião. Sua performance causava admiração, sua postura impunha respeito, tinha uma atitude que parecia comprometido com a causa em luta.

O grupo chegou ao centro da lona, subiu ao palco, posicionou-se ao fundo da cena e, como que ensaiado, Catatau seguiu o seu roteiro, também subiu ao palco, tomou o seu lugar diante de todos, acomodou-se de frente para o público, sem tirar os olhos da platéia, e segurou entre as patas a carta manifesto que o grupo carregava. Estava montada a cena. Durante toda a manifestação Catatau ficou atento, como se entendesse as falas que lutavam por uma educação pública, gratuita e de qualidade.

Semanas atrás, quando vi o Catatau perto da concha, com satisfação lembrei desse ocorrido. Por um lapso de tempo pensei nesse cachorro tão presente na vida do campus, tão disposto e ativo, mas que um dia partiria e deixaria saudades. Hoje vejo uma foto dele na homenagem póstuma publicada na página da UFSC e de novo me vem a história que lembrei há poucos dias. Uma história de um momento tão singular que na ocasião cheguei a registrar em fotografia. Nem imaginava que a foto também pudesse servir para prestar a minha homenagem a essa figura simpática que participou de tantas lutas.

Que a UFSC continue sendo uma universidade excelente, “boa pra cachorro”!

Por Clóvis Werner / DAC: SECARTE: UFSC

Estão abertas as inscrições para o Grupo de Gestantes e/ou Casais Grávidos, oferecido pela maternidade do Hospital Universitário e Departamento de Enfermagem da UFSC. A iniciativa proporciona trabalho corporal e exercícios respiratórios; orientações sobre a gravidez, o parto e o pós-parto; cuidados com o recém-nascido e trocas de experiências.

A programação inicia no dia 6 de agosto, sendo direcionada a gestantes do 4º ao 8º mês. Estão previstos oito encontros semanais, sempre às quintas-feiras, das 14 às 17h30min, com término no dia 24 de setembro. O local de realização é o Grêmio do Hospital Universitário (HU), no Núcleo de Capacitação. As inscrições devem ser feitas na Maternidade do HU (Psicologia).

Informações pelo telefone (48) 3721-8035 ou 3721-9109.

Faleceu nesta segunda-feira, dia 27 de julho, por volta das 20h, LEONARDO YUKIO SUDO , estudante da 7ª fase de Engenharia Química, em acidente de trânsito no Triângulo Mineiro, no qual também faleceu seu pai.

O Velório acontecerá na Associação dos Engenheiros Agrônomos, Rua Kozen Igue, 345, Londrina, PR (a partir da meia noite, ou quando os corpos chegarem).

O enterro será às 10h, quarta-feira, dia 29, no Cemitério São Paulo, em Londrina.

Leonardo, ou Leo, como era conhecido, era bolsista de Iniciação Científica do Laboratório de Tecnologias Integradas e vinha desenvolvendo projeto visando otimizar a produção de biohidrogênio por via bacteriana e técnicas de engenharia metabólica. No Intelab era membro do Grupo de Engenharia Genômica.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

A primeira vez que o vi, passava na frente do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Ele estava no topo das escadas, e seu olhar me fazia entender quem mandava ali. Acho que pelo meu ângulo de visão – eu embaixo, ele em cima – o apelido surgiu fácil: o chamamos de Reitor.

Logo depois fiquei sabendo que o nome que me veio à cabeça não havia sido dado à-toa, apesar de ele ser conhecido por diversas outras alcunhas. Era um líder nato: onde houvesse movimento, reivindicações ou festas, ali estaria, à frente das massas, mostrando o caminho. Com todo o carisma e a vocação política, foi lançado como candidato para ocupar o cargo máximo na reitoria. Blogs, panfletos, cartazes e camisetas lhe igualaram ao Che. Numa das manifestações, onde estudantes adentraram ao gabinete do reitor, em 2007, ele não se fez de rogado: sentou-se na cadeira magnífica.

O sofá e o tapete do gabinete, naquele dia, também serviram para aconchegar seu pequeno corpo rebelde. E em outra época, já acostumado a chamar a atenção, desfilou sobre a mesa do Auditório da Reitoria, contravenção devidamente registrada por uma emissora de TV. Com ou sem a burocracia eleitoral, já se sentia eleito, pois o que importava mesmo ele possuía: a espontânea aprovação popular.

Simples, como todos os seus semelhantes, almoçava no Restaurante Universitário, contentando-se com as sobras que lhe traziam os alunos. O campus era o seu quintal, onde passou 12 dos seus 12 anos, desde quando seu destino, imposto pelos homens, determinou que ali fosse abandonado à própria sorte. Mantinha, talvez por ter sido relegado, aquele olhar falso de indiferente superioridade. Falso, porque mostrava que ainda acreditava no ser humano quando alegremente se unia à bagunça cotidiana dos estudantes. Acho que seguia a filosofia de seu xará: “Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”.

No frio mês de julho ele se foi, mais ou menos como o Che original, sem se despedir de ninguém. Foi enterrado em seu quintal querido, porque acredita-se que, apesar de algumas faltas e outra meia dúzia de necessidades, era o lugar que mais amava no mundo. Não era só um simples cachorro, ainda que cachorros simples e todos os outros animais também devessem merecer o direito à dignidade.

Che Catatau agora irá acompanhar as próximas manifestações lá de cima. Quem tiver ouvidos livres do especismo poderá escutar seus latidos a guiar os estudantes.

Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

Foto: Léo Nogueira

Clique aqui para ver o Catatau em cena.

 

Na segunda-feira, 03 de agosto, às 15 horas, no Auditório do CCE – Centro de Comunicação e Expressão da UFSC -, o mestrando Luis Francisco Munaro defende a primeira dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, pioneiro no país. O título do trabalho é “Aquela terra longínqua e sossegada: O jornalismo de Hipólito da Costa”, sob orientação da professora Daisi Vogel.

A banca é formada pelos professores Gislene Silva (UFSC) presidente, Marialva Barbosa (UFF), Mauro Silveira (UFSC), Francisco José Karam (UFSC) e Orlando Tambosi (UFSC) como suplente.

Munaro possui graduação em História e em Jornalismo pela Universidade Estadual do Centro-Oeste. É mestrando em Jornalismo da UFSC, com bolsa da Capes, na Linha de Pesquisa Fundamentos do Jornalismo e seu trabalho é voltado para jornais de época, no Brasil e em Portugal.

A criação do Programa de Mestrado em Jornalismo da UFSC, em 2007, é, segundo seus coordenadores, “um produto do amadurecimento desta área acadêmica na instituição, através de um contínuo investimento na formação docente, na produção científica e na criação da infra-estrutura necessária ao empreendimento. Além das três décadas de experiência bem sucedida na formação profissional de jornalistas, associando o ensino à pesquisa e à extensão já na graduação, a iniciativa se guia pelo alto padrão de qualidade alcançado pela instituição no ensino de pós-graduação”.

O Programa tem atualmente dez docentes credenciados e inicia em agosto a terceira turma do Mestrado. Ao todo 31 alunos estão matriculados nas três turmas. Ainda mo mês de agosto outros mestrandos do programa defenderão suas dissertações.

Informações pelo fone (48) 3721-6610 (das 14h às 18h), e-mail:posjor@cce.ufsc.br.

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC oferece no segundo semestre de 2009 cursos gratuitos no campo dos estudos interdisciplinares. ´Ciência, Tecnologia e Sociedade` e ´Liderança e Gestão no Estado e na Sociedade do Século XXI` são os temas das novas capacitações.

Os encontros são gratuitos e direcionados a pessoas com nível superior completo, da universidade e também da comunidade em geral, além de graduandos da UFSC, a partir da 6ª fase. As matrículas serão abertas em breve, e deverão ser feitas via internet ou pessoalmente, no Departamento de Projetos de Extensão (DPE), localizado no segundo andar da Reitoria da UFSC. As vagas serão distribuídas igualmente entre alunos e público em geral.

Os estudantes poderão integrar a atividade ao seu histórico escolar na forma de horas de extensão. Ao final de cada curso será emitido um Certificado de Conclusão para participantes que tenham frequência igual ou superior a 75% e tenham preenchido os requerimentos acadêmicos para sua aprovação.

Ciência, Tecnologia e Sociedade

O curso neste campo será coordenado pelo professor Irlan von Linsingen, do Departamento de Engenharia Mecânica, do Centro Tecnológico da UFSC. Uma das metas é promover uma aproximação formal das engenharias com o enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade. Com abordagens fundamentadas na história, sociologia e filosofia da tecnologia, o curso tem como meta uma maior compreensão do processo de mudança e assimilação tecnológica, com superação do afastamento entre as ciências humanas, as ciências exatas e a tecnologia.

“Do ponto de vista pedagógico buscamos uma mudança qualitativa no processo de formação profissional com vistas a uma atuação técnica criativa e crítica, numa sociedade em que cada vez mais ciência e tecnologia se apresentam como valores substanciais”, destaca o professor Irlan. Segundo ele, a capacitação é destinada também àqueles que desejam debater, estudar e refletir sobre os principais tópicos e problemas que interferem e transformam a vida social e o ambiente. Serão oferecidas 30 vagas para 12 encontros semanais de três horas. As aulas iniciam no dia 10 de setembro e serão realizadas Às quintas-feiras, entre 19 e 22 horas.

Liderança e gestão

O curso ´Liderança e Gestão no Estado e na Sociedade do Século XXI` será também desenvolvido em 12 encontros semanais de três horas. As aulas acontecerão às quintas-feiras, entre 19h e 22h, a partir de 10 de setembro. São oferecidas 40 vagas. A coordenação é do professor Gregório Jean Varvakis Rados, do Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento, ligado ao Centro Tecnológico da UFSC.

Uma das metas é buscar a aproximação entre engenharia, mídia e a gestão do conhecimento, destacando suas contribuições na reflexão sobre o homem no início de século XXI. O curso deverá desenvolver competências para que os participantes compreendam e utilizem o referencial teórico específico do campo interdisciplinar relacionado com engenharia, mídia e a gestão do conhecimento.

“Vamos buscar romper com um curso cuja base seja apenas uma disciplina de gestão ou tecnologia. Partimos do pressuposto de que para compreender os desafios da condição humana e da sociedade neste novo milênio é necessário partir de múltiplas abordagens que se complementam e enriquecem”, explica o professor Gregório. “A fixação unilateral em uma ciência fragmenta nossa compreensão da realidade e distorce a busca de uma compreensão global e integrada do ser humano. Adotar uma perspectiva interdisciplinar não significa menosprezar o valor de cada tradição ou área de conhecimento, mas, partindo delas, buscar compreender problema, objetos e temáticas que as perpassam e, ao mesmo tempo, as transcendem”, complementa.

Informações sobre as datas de inscrição serão em breve divulgadas pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão.

Mais informações: (48) 3721 9344 – dpe@prpe.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Estão abertas até sexta-feira, 31/7, as inscrições para o curso ´Educação Integral e Integrada`, direcionado a professores da rede pública de ensino de Santa Catarina. A capacitação vai contemplar áreas de conhecimento fundamentais aos professores da educação básica: alfabetização e letramento, matemática, artes, ciências naturais, história e geografia.

O curso será desenvolvido em 10 módulos, com carga horária total de 260 h/a, distribuídas em 12 meses. São oferecidas 60 vagas para cada um dos polos de ensino localizados nas cidades de Araranguá, Blumenau, Criciúma, Florianópolis, Indaial, Itapema, Joinville e Tubarão. As aulas iniciam em outubro.

A capacitação será oferecida pela UFSC, sob coordenação da professora Ana Cláudia de Souza, do Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Educação (CED).

Mais informações: edintegrada@gmail.com

CHARGE DA SEMANA – Vale Cultura vai ao Congresso

Financiado por renúncia fiscal de empresas, benefício de R$50 poderá ser usado na compra de livros e ingressos de cinema

Fonte: Folha de S.Paulo, 24/07, Caderno Brasil, pág. A15

Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), em parceria com as secretarias municipais de saúde e Secretaria de Estado da Saúde lançou a campanha Higiene Respiratória – Etiqueta da Tosse. O objetivo é orientar as pessoas sobre alguns cuidados elementares que evitam a propagação do vírus Influenza A subtipo H1N1.

A campanha é dirigida a pessoas que estão gripadas e consiste em conselhos simples, mas que podem fazer a diferença no controle da disseminação do vírus A:

– Cubra a boca e o nariz com um lenço quando tossir ou espirrar;

– Coloque o lenço usado no lixo;

– Se não tiver lenço, tussa ou espirre no seu antebraço, não em suas mãos, que são importantes veículos de contaminação;

– Limpe as mãos depois de tossir ou espirrar, lavando-as imediatamente;

– Lave as mãos com água e sabão frequentemente, secando-as com papel toalha;

– Evite sair de casa enquanto estiver com sintomas de gripe;

– Mantenha-se distante de locais com aglomerações de pessoas.

Outras informações no site da Secretaria de Estado da Educação: www.saude.sc.gov.br

A UFSC continua sendo a universidade catarinense mais lembrada na pesquisa Top of Mind promovida pelo instituto Mapa em parceira com o jornal A Notícia. Na 15ª edição da pesquisa realizada nas principais cidades catarinenses para verificar quais marcas estão mais fixadas na mente dos consumidores, no segmento universidade a UFSC continua liderando.

A solenidade de premiação e divulgação da pesquisa aconteceu na última quinta-feira (23/7), na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). O vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) representou a instituição. Segundo Paraná, além do reconhecimento nacional e internacional que a UFSC consolidou nos últimos anos, na pesquisa do instituto Mapa pesou o processo de interiorização da universidade, com a implantação dos campi de Joinville, Araranguá e Curitibanos.

O vice-reitor projeta 15 mil alunos matriculados em cada unidade do interior nos próximos anos. Segundo a reportagem do Jornal A Notícia, “ao olhar com carinho para o interior do Estado, a UFSC recuperou seu lugar cativo no coração dos catarinenses”.

Por: Paulo Fernando Liedtke (Agecom), com informações do Jornal A Notícia

A Coordenadoria de Extensão e a Escola Infantil de Esportes (Esinde) divulgaram o cronograma e as informações necessárias para as matrículas das modalidades esportivas oferecidas à comunidade pelo Centro de Desportos, no segundo semestre de 2009. As matrículas serão efetuadas exclusivamente pela Internet, no site www.cds.ufsc.br, link Extensão, por ordem de acesso.

Informações sobre as modalidades e datas de matrícula também devem ser verificadas no site do Centro de Desportos . Entre as possibilidades oferecidas estão natação para adultos e crianças, condicionamento físico na água, hidroginástica, judô, karate, capoeira comunitária, musculação, voleibol feminino e masculino, yoga infantil, futebol masculino e ginástica olímpica infantil.

As atividades serão realizadas de 17 de agosto a 4 de dezembro (16 semanas). A mudança de turma poderá ser efetuada somente dentro de uma mesma atividade e com mesmo valor, desde que haja vaga, na Coordenadoria de Extensão do CDS.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9925 e 3721-8527.

Em parceria com a Epagri, a UFSC investiga mais uma atividade para a maricultura catarinense. É o cultivo da alga vermelha Kappaphycus alvarezii, comercialmente importante por ser a principal fonte de carragenana, aditivo extensamente empregado nas indústrias alimentícia, de cosméticos e farmacêutica. O Brasil importa mais de mil toneladas de carragenana por ano, o que representa cerca de R$13 milhões.

Nativa das Filipinas, a alga Kappaphycus alvarezii teve seu primeiro cultivo experimental no Brasil realizado em São Paulo. Em Santa Catarina testes estão sendo realizados desde 2008, em um cultivo experimental implantado na praia de Sambaqui, em Florianópolis. Dados preliminares indicam que o estado tem bom potencial para trabalho com a espécie. O cultivo é realizado a partir de pedaços de talo, amarrados em cabos mantidos em sistemas flutuantes, como balsas ou long-lines usados na produção de ostras e mexilhões.

O projeto em Santa Catarina envolve pesquisadores da UFSC, Universidade de São Paulo (USP), Epagri e Instituto de Pesca de São Paulo. A Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) financiou a primeira etapa do projeto e na segunda etapa são investidos recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

“A segunda etapa do projeto vai avaliar o ciclo produtivo dessa alga procurando estabelecer metodologias que viabilizem a introdução comercial no litoral catarinense”, informa a coordenadora do projeto e professora do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, Zenilda L. Bouzon.

“A expectativa é tornar o Brasil independente das importações”, complementa a pesquisadora Leila Hayashi, que trabalhou com a espécie em sua tese de doutorado e foi convidada a atuar como pesquisadora visitante na UFSC, dando continuidade aos estudos com a Kappaphycus alvarezii. Ela alerta, no entanto, para uma divulgação cuidadosa do potencial desse cultivo em Santa Catarina.

“Até agora os resultados são positivos e mostram que a espécie se adapta bem às condições do litoral de Santa Catarina. Mas ainda estamos em fase de estudos”, deixa bem claro Leila. Segundo ela, os estudos buscam tecnologia para cultivo sustentado da espécie e a seleção de linhagens mais produtivas, para produção de carragenana de qualidade. Há também investigações para desenvolvimento de tecnologia para secagem da alga, já que em Florianópolis a ocorrência de chuvas complica esse processo.

Além disso, as pesquisas buscam tecnologia que garanta um cultivo seguro da alga. Isso porque uma das vantagens da espécie, seu rápido ciclo de crescimento (cerca de 45 dias), é também um risco à propagação descontrolada. Espécie exótica originária das Filipinas, o manuseio da Kappaphycus alvarezii exige controle para que se evite a chamada contaminação biológica (quando uma espécie exótica se prolifera descontroladamente).

Leila participou de estudos que deram suporte à elaboração de uma estrutura normativa para regulamentação do cultivo dessa espécie de alga no país. Segundo ela, as perspectivas para o litoral brasileiro dependem um programa estratégico que contemple estudos do ciclo produtivo, processamento e comercialização. Somente com esse suporte serão recomendados cultivos comerciais.

Mais informações: Leila Hayashi, e-mail: leilahayashi@hotmail.com, fone: 3721 5149

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

– Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a produção mundial de algas produtoras de carragenanas em 2007, proveniente principalmente dos cultivos de Kappaphycus e Eucheuma das Filipinas, Indonésia e Tanzânia, atingem a cifra anual de 1.587.117 toneladas, rendendo aproximadamente US$ 175 milhões. A produção da indústria de carragenana excedeu 50 mil toneladas entre 2007 e 2008, com um valor superior a US$ 600 milhões, excluindo a produção da China (http://www.seaweed.ie/uses_general/carrageenans.lasso, consultado em 26 de abril de 2009).

– As populações naturais de algas produtoras de carragenanas têm se mostrado insuficientes para atender a demanda de consumo, e a exploração tem levado a um rápido declínio dos bancos naturais.

– O cultivo de algas, efetuado em escala extensiva no mar (cultivo comercial), é considerado uma das únicas alternativas para satisfazer a demanda crescente de matéria-prima, principalmente para a produção de ficocolóides (gels de macroalgas), uma vez que os estoques naturais são insuficientes.

– A maricultura de macroalgas está se tornando cada vez mais popular por resultar em menos impacto ambiental e degradação, ao invés da colheita escontrolada de populações selvagens. Atualmente, a maior parte das algas usadas para a produção de carragenana é proveniente de cultivos.

– O cultivo de macroalgas marinhas é uma tradição nos países orientais, principalmente no Japão, na China e na Coréia. Um exemplo bem-sucedido é o cultivo da alga vermelha Porphyra C. Agardh que se estabeleceu aproximadamente há 300 anos no Japão e atualmente abrange 60 mil hectares, empregando 10 mil famílias e estendendo-se para a China e a Coréia.

– A República das Filipinas é o país maior produtor mundial de carragenana, seguido por Indonésia e Tanzânia.

– Há cerca de três décadas, outras espécies começaram a ser cultivadas, como a alga verde Monostroma Thuret e as algas pardas Undaria Suringar e Laminaria J.V. Lamouroux, entre outras, no Japão e na China, e as carragenófitas Eucheuma J. Agardh e Kappaphycus Doty, nas Filipinas.

– Na América Latina, cultivos comerciais em larga escala, principalmente de Gracilaria Greville, são realizados apenas no Chile, embora cultivos em escala piloto sejam desenvolvidos em Cuba, na Venezuela e no Brasil.

– Experimentos de cultivo de algas marinhas têm sido realizados no Brasil, nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, estimulados pela demanda e mercado de agaranas e carragenanas.

– Desafios: Os cultivos são desenvolvidos com baixos custos de capital inicial e operacional e com mão-de-obra pouco especializada. As algas secas, consequentemente, são comercializadas a baixos preços, sendo este o principal problema referido pelos produtores. O material bruto é avaliado e diferenciado pelo conteúdo e pela qualidade da carragenana, e não apenas pela alga vendida por peso. Quanto melhor a qualidade da carragenana, maior será o valor da planta.

Leia mais sobre pesquisas da UFSC no Especial Pesquisa.

A UFSC promove de 31 de agosto a 2 de setembro o VIII Encontro Catarinense de Saúde Mental. O evento será realizado no auditório do Centro de Cultura e Eventos da universidade. Com o objetivo de promover a integração entre prática, pesquisa e produção do conhecimento, o encontro reunirá estudantes e profissionais da área da saúde mental, assim como usuários, familiares e interessados.

Durante os três dias serão realizadas palestras, mesas-redondas e oficinas, além da apresentação de trabalhos pré-selecionados. A programação completa pode ser acessada no site www.ccs.ufsc.br/spb/saudemental/programacao.htm . As inscrições deverão ser feitas na página www.ccs.ufsc.br/spb/saudemental/inscricoes/inscricao/index.html.

“Uma realização como esta demonstra a solidez do trabalho da UFSC como líder social e reconhece a nossa universidade como protagonista na área da saúde mental”, afirma o professor Walter Ferreira de Oliveira, um dos organizadores do evento. O VIII Encontro Catarinense de Saúde Mental é organizado pelo Grupo de Pesquisas em Saúde Pública e Mental (GPPS) da UFSC em parceria com a Associação Brasileira de Saúde Mental – Regional de Santa Catarina (Abrasme – SC).

Sobre o grupo de pesquisa:

O Grupo de Pesquisas em Saúde Pública e Mental foi formado em 2002 por pesquisadores do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC. O principal objetivo do grupo é conduzir estudos no âmbito dos sistemas públicos e privados de saúde, particularizando a área da saúde mental. Atualmente, o GPPS congrega pesquisadores, estudantes e membros das comunidades, que realizam um trabalho de desenvolvimento de políticas de saúde e difusão do conhecimento relacionado com as políticas sociais no país.

Mais informações:

e-mail: encontrodesaudemental@yahoo.com.br

Walter Ferreira de Oliveira – walter@ccs.ufsc.br

Página do evento – www.ccs.ufsc.br/spb/saudemental

Por Tiago Pereira / Bolsista de Jornalismo na Agecom

A cada dia o mundo está mais complexo. O conhecimento tem se tornado um ponto central de discussão, tornando um bem econômico, como um jogo social, um fator individual e coletivo para uma melhor compreensão deste mundo. Contudo, as tradicionais disciplinas já não são a principal via para a compreensão do mundo, capazes de responder às perguntas fundamentais da vida: O que é um ser humano? Quais são as sociedades? Qual é a natureza? Quais são as certezas e incertezas? … Em uma sociedade do conhecimento, tais questões levam a novos desafios. As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) podem alterar o conhecimento e transformar a aprendizagem.

A partir deste cenário, o professor Bernard Cornu, representante da

Federação Internacional para Processamento da Informação (IFIP –

International Federation for Information Processing) participa do discurso de abertura da *9ª Conferência Mundial de Computadores na Educação. O evento inicia nesta segunda-feira (27/7) em Bento Gonçalves / RS, e segue até sexta-feira (31/7), na sede do Fundaparque. O evento é organizado pela UFRGS e UFSC.

Outro destaque do primeiro dia do evento é o painel NASA em parceria com o Ministério da Educação (MEC), o qual trará palestras sobre as pesquisas espaciais e o impacto nas tecnologias educacionais. Além dos presentes no evento, cerca de duas mil pessoas ao redor do mundo também poderão participar através de teleconferências, inclusive com a transmissão pela Nasa TV.

As inscrições para a 9ª Conferência Mundial de Computadores na Educação podem ser feitas através do site oficial do evento www.wcce2009.org. Aqueles que não poderão vir até o local do evento, ainda podem se inscrever no evento e acompanhar a transmissão on-line.

Fonte: Júlia Marques Carvalho da Silva – tel: 51 9199 5865 – e-mail:

imprensa.wcce2009@gmail.com*

Assessoria de Imprensa da 9ª Conferência Mundial em Computação na Educação (9th Conference on Computers in Education – WCCE2009) www.wcce2009.org

Estão abertas até o dia 5 de agosto as pré-inscrições para o 2º Curso de Curta Duração em Gênero e Feminismo. Promovida pelo Instituto de Estudos de Gênero (IEG/UFSC), com apoio da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, a capacitação acontecerá entre os dias 24 e 28 de agosto, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Os ministrantes são docentes e pesquisadores da UFSC e da Udesc. Vinte vagas são reservadas para docentes das universidades do Estado de Santa Catarina, visando instrumentar a docência e a pesquisa.

Sua concepção estrutura-se em torno de dois eixos. O primeiro objetiva promover a formação e a atuação no campo dos estudos feministas e de gênero através do debate sobre obras pioneiras e algumas das questões principais atualmente em discussão. O segundo visa estimular a criação de Núcleos de Estudos de Gênero nas diversas instituições envolvidas, com vistas à constituição futura de uma Rede de Núcleos que proporcionará o desenvolvimento de atividades compartilhadas, tanto ao nível da docência quanto da investigação na área.

Além das 20 vagas mencionadas anteriormente, serão disponibilizadas 100 vagas. Como critério de avaliação da ficha de pré-inscrição, a comissão organizadora vai consider as seguintes categorias: Professor/as de ensino superior; Professor/as dos ensinos médio e fundamental; Estudantes de pós-graduação; Estudantes de graduação.

Mais informações sobre o curso, prazos e ficha de inscrição estão disponíveis no site do IEG, link Eventos: http://www.ieg.ufsc.br/eventos, ou pelo telefone 48 3721-6440.

Pomerode e a Costa da Lagoa, em Florianópolis, estão entre os lugares pesquisados para a publicação do livro ´Museu das Crianças: a experiência piloto no Brasil`, editado com recursos do governo estadual e federal.

A obra propõe uma forma de educação complementar àquela oferecida em escolas tradicionais, mediante a criação de espaços culturais e lúdicos para as crianças conhecerem detalhes das etnias das quais descendem, entre outras curiosidades. Também dá uma visão panorâmica de projetos similares no mundo, já que os museus de crianças surgiram com a associação Hands on Europe, na qual o Brasil é representado por Vera Lúcia Chacon Valença, autora do livro editado pela Universidade Federal de Pernambuco e a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Ela conta: “a pesquisa piloto foi realizada em 2000, em Florianópolis, com crianças de descendência açoriana, na única escola existente na Costa. Em 2002 foi a vez de Pomerode, município de descendência alemã”. No ano seguinte, Vera Lúcia obteve financiamento da Fapesc para ampliar o universo pesquisado em outros municípios, conseguindo que crianças de origem japonesa, austríaca, italiana, russa, polonesa, indígena e ucraniana respondessem a questionários sobre tradições e suas percepções a respeito do que é uma obra de arte.

A autora viajou também para conhecer museus de crianças em diversos países, e na França se surpreendeu com os Ateliês de Bebês. Com esta bagagem cultural, está engajada na criação de um museu do gênero em Pomerode, capaz de se tornar “uma grande ferramenta na difusão e no apoio as pesquisas que se vêm desenvolvendo nos vários espaços físicos e virtuais, aqui e fora do Brasil”, nas palavras do historiador Francisco do Vale Pereira.

Fonte: Heloísa Dallanhol/ Assessoria de Imprensa da Fapesc

O Departamento de Cultura e Eventos da UFSC está com inscrições abertas somente no dia 31/7 para o Programa Vitrine Cultural. O Programa oferece 119 vagas nos minicursos de confecção de bijuteria, mosaico, tear, artes com material reciclado, crivo, cartonagem, pintura em madeira, origami e artes aplicadas. Os minicursos são gratuitos e os alunos devem levar os materiais que irão utilizar para as aulas.

O Programa Vitrine Cultural foi criado em 2005 e já atendeu mais de 800 pessoas. É realizado em parceria com a Associação Amigos do HU (AAHU), e visa proporcionar aos alunos a ampliação de conhecimentos e a possibilidade de criar ou aumentar suas rendas. A difusão de técnicas artesanais, a reintegração social e a formação de laços de amizade também são apontados como objetivos do Programa.

As inscrições serão realizadas no Hall do Centro de Cultura e Eventos da Universidade (2° Piso), a partir das 8h do dia 31/07 até o preenchimento das vagas. Os interessados deverão apresentar qualquer documento de identificação com fotografia e ter no mínimo 18 anos. As aulas iniciam na segunda quinzena de agosto e vão até início de dezembro.

Mais informações pelo site www.eventos.ufsc.br/vitrine%20cultural%20cursos2009_2.htm, pelos

telefones (48) 3721-8602 / 3721-9569 / 3721-9559 ou pelos e-mails:

formatura@reitoria.ufsc.br; eventos@reitoria.ufsc.br

Em apenas 12 dias, Andressa Larios, estudante de Contabilidade da Universidade Federal de Santa Catarina, visitou 12 estabelecimentos e fez quatro palestras em Restinga Seca (RS), através do Projeto Rondon. Em todos os locais o assunto foi o mesmo: como trabalhar com fluxo de caixa, um relatório gerencial que dá subsídios para que se faça uma análise da saúde financeira da empresa.

Ao longo das palestras, Andressa explica o que é fluxo de caixa, como montá-lo e qual a sua importância para o controle financeiro dos estabelecimentos. “Com a implementação do fluxo de caixa é possível saber no começo do mês se o estabelecimento terá recursos financeiros suficientes para quitar as despesas do período. Com essa informação em mãos, o empresário pode buscar alternativas para que o caixa feche em equilíbrio”, exemplifica.

Em paralelo às palestras, foram feitas visitas técnicas a estabelecimentos interessados em usar o relatório gerencial como fonte de tomada de decisões. “Os empresários devem ter consciência de que o sucesso ou fracasso de seus negócios depende da sua tomada de decisão. E essa decisão deve ser embasada em relatórios que mostrem a realidade econômica da empresa, como é o caso do fluxo de caixa”, explica. Além de buscar soluções para as principais dificuldades na gerência das finanças das empresas, Andressa estruturou o fluxo de caixa para os estabelecimentos.

Ao final da experiência, a estudante acredita que, além do aprendizado dentro da sua área de atuação, conseguiu desenvolver bastante sua comunicação. “Falar em público sempre foi um desafio para mim. E aqui, além das palestras que ministrei, falei na rádio três vezes. Antes do Rondon eu não buscaria enfrentar esses desafios”, explica a rondonista, que recomenda que todos os estudantes de Ciências Contábeis participem do Projeto.

O Projeto

O Projeto Rondon é um projeto de integração social coordenado pelo Ministério da Defesa e conta com a colaboração da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC). O Projeto envolve atividades voluntárias de universitários e busca aproximar esses estudantes da realidade do país, além de contribuir para o desenvolvimento de comunidades.

Cerca de dois mil universitários participam anualmente do Projeto, que acontece todos os meses de julho e janeiro ou fevereiro e tem duração de 15 dias. O Ministério da Defesa está se planejando para aumentar as vagas para dois mil e 500 alunos em 2010 e três mil em 2011.

Por Lígia Lunardi/ Aluna do curso de Jornalismo e participante do Projeto Rondon

Fotos: Equipe do Projeto Rondon

Leia mais sobre o Projeto Rondon:

. Estudante da UFSC leva cinema brasileiro a alunos de escolas públicas através de Projeto Rondon

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Em virtude da existência de vagas remanescentes após a divulgação do resultado do Vestibular UFSC 2009 – Suplementar, na quinta, dia 23 de julho, a Comissão Permanente de Vestibular (Coperve), objetivando o preenchimento destas vagas dos cursos de Biblioteconomia, Educação do Campo, Ciências Rurais e Tecnologia da Informação e Comunicação ( diurno e noturno), convoca 145 candidatos em segunda chamada.

Os classificados deverão efetuar suas matrículas nos dias 30 e 31 de julho, nas respectivas cidades em que frequentarão o curso (veja abaixo a relação de documentos que deverá ser apresentada). As aulas começam em agosto.

Acesse: www.vestibular2009suplementar.ufsc.br

Preenchimento das vagas remanescentes

A resolução nº 18/CEG/2009 de 23 de julho de 2009, assinada pela Pró-Reitora de Ensino de Graduação e Presidente da Câmara de Ensino de Graduação, professora Yara Maria Rauh Muller levou em conta a disponiblidade das 286 vagas remanescentes da aplicação do Vestibular /UFSC/ 2009 Suplementar, o interesse público, a oportunidade, a economicidade , a exiguidade de tempo em decorrência da realização das matrículas e a proximidade do início das aulas, incluindo ad referendum o seguinte parágrafo às normas do referido vestibular:

“Para o preenchimento das vagas remanescentes deste Concurso Vestibular concorrerão à classificação os candidatos com pontuação superior a zero pontos no conjunto das seis questões discursivas, mantendo-se os demais critérios.”

Por Alita Diana/jornalista da Agecom/UFSC

Documentação para matrícula:

1. Documento de Identidade com o qual se inscreveu no concurso vestibular;

2. Título de Eleitor com comprovante de votação;

3. Certificado militar atualizado;

4. Certificado de conclusão e histórico escolar do ensino fundamental realizado em

escola pública (somente para os classificados no PAA);

5. Certificado de conclusão e histórico escolar do ensino médio realizado em escola

pública (somente para os classificados no PAA);

6. Certificado de conclusão e histórico escolar do ensino médio ou diploma registrado

do ensino superior (para os demais candidatos da classificação geral);

7. Atestado de vacina contra a rubéola (Lei 10.196/96 – para mulheres até 40 anos);

8. Exame de audiometria (Laudo médico para candidatos do Curso de LIBRAS);

9. Declaração negativa de matrícula simultânea em dois ou mais cursos na UFSC;

10. Autodeclaração firmada pelo candidato e aprovada pela CVA/PAA;

11. Termo de opção para antecipação do ingresso para o primeiro semestre.

A diversidade brasileira e a arte cinematográfica do nosso país são o foco do trabalho de Laila Tiossi em Restinga Seca (RS). A estudante de 22 anos, que cursa Direito na Universidade Federal de Santa Catarina, foi para a cidade através do Projeto Rondon e levou em sua mala filmes que se passam nas cinco regiões do Brasil. Lá, ela exibiu esses filmes em escolas da rede pública de ensino para levantar discussões acerca das diferenças socioeconômicas, culturais e ambientais existentes entre as regiões de nosso país.

Os filmes têm temas bem diversos:´Tainá, uma aventura na Amazônia` (2000) é voltado para as crianças; ´Orquestra dos meninos` (2008) é baseado na historia real de um maestro nordestino; ´Linha de passe` (2008) apresenta a vida de uma família na periferia de São Paulo; ´O Quatrilho` (1994) é um filme de época que retrata a imigração italiana no Rio Grande do Sul e ´Dois filhos de Francisco` (2005) retrata a vida dos cantores Zezé di Camargo e Luciano, oriundos do interior de Goiás.

Na sexta-feira (17), foram exibidas duas sessões de Tainá para alunos do primeiro e segundo ano do ensino fundamental da escola Francisco Giuliani. Cerca de 40 alunos assistiram ao filme e participaram das dinâmicas que ocorreram após a exibição. “Eles gostaram bastante. É bom trazer gente de fora; eles ficam conhecendo atividades diferentes das que estão acostumados”, opina Carla Regina Lavatto, professora da escola.

Já segunda-feira (20), público e filmes foram bem diversos. ´Linha de Passe`, da região Sudeste, foi exibido para 94 alunos das segunda e terceira série do ensino médio da escola Érico Veríssimo. “O lugar mais distante que a maioria das pessoas de Restinga já foi é Porto Alegre. E a imagem que as pessoas têm de São Paulo é de uma cidade rica e cheia de oportunidades. Quis trazer um filme que mostrasse os problemas da metrópole, para apresentar como é a vida real da maioria da população da cidade”, explica Laila.

Alem dessas apresentações, a aluna fez outras nove. A gratificação proporcionada por essa experiência foi grande. “Perceber o olhar atento e por vezes emocionado dos jovens enquanto assistiam aos filmes foi o que mais me tocou”, conta.

Outras ações

A estudante também tem outras atividades dentro do Projeto. Defensora do meio ambiente, área em que gostaria de se especializar após sua graduação, buscou firmar parcerias para desenvolver na cidade um programa de descarte apropriado de pilhas e baterias, consideradas lixo tóxico. Após serem descartadas na natureza, elas podem liberar Cádmio, Mercúrio, Manganês, Níquel, Chumbo ou Zinco, metais pesados que causam doenças em homens e animais, além de contaminar as águas.

Depois de pouco mais de um mês de contato com instituições e empresas que desenvolvem programas de descarte, não foi possível firmar convênio com a prefeitura de Restinga Seca. A instituição, porém, demonstrou interesse em seguir adiante com a iniciativa. “Apesar de ainda não termos concretizado uma parceria, já estão encaminhadas todas as informações e contatos para que a própria prefeitura implemente a ação “, diz Laila.

Além dessas ações, a rondonista está organizando, junto com a estudante de administração Mariana Ferreira, uma feira de Troca Solidária, na qual as pessoas trocam entre si produtos, objetos ou serviços sem o uso de moeda. A estudante explica que a Troca visa promover os produtores locais, estimular parcerias e colocar em circulação objetos que as pessoas não utilizam mais.

O Projeto

O Projeto Rondon é um projeto de integração social coordenado pelo Ministério da Defesa e conta com a colaboração da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC). O Projeto envolve atividades voluntárias de universitários e busca aproximar esses estudantes da realidade do país, além de contribuir para o desenvolvimento de comunidades.

Cerca de dois mil universitários participam anualmente do Projeto, que acontece todos os meses de julho e janeiro ou fevereiro e tem duração de 15 dias. O Ministério da Defesa está se planejando para aumentar as vagas para dois mil e 500 alunos em 2010 e três mil em 2011.

Por Lígia Lunardi/ Aluna do curso de Jornalismo e participante do Projeto Rondon / ligia_lr@yahoo.com.br

Foto: Equipe do Projeto Rondon

Leia mais sobre o Projeto Rondon:

. Fluxo de Caixa é foco da ação de rondonista da Ciências Contábeis

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