Governo, setor produtivo e universidades discutem política catarinense para a ciência e tecnologia

24/08/2009 13:00

Casa cheia hoje (24) na Fapesc – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica – para a reunião do Conselho Superior da Fapesc, composto pelas universidades, setor produtivo, entidades e o próprio governo que discutiram, entre outros assuntos, a proposta básica para definição da política catarinense de ciência, tecnologia e inovação. O documento consiste no direcionamento estratégico de governo, instituições educacionais e agentes econômicos e sociais para o avanço do conhecimento, o desenvolvimento de novas tecnologias, a concepção e incorporação de inovações que contribuam para a melhoria da qualidade de vida de todos os habitantes de Santa Catarina, de forma sustentável. A UFSC esteve representada no evento.

O encontro de hoje serviu especialmente para a análise e o aperfeiçoamento da versão que ainda vai passar pelo crivo do governador Luiz Henrique e pela primeira reunião do Conciti – Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação – a ser realizada em setembro. Segundo o presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz, desde a década de 1980 o Estado começou a se firmar na área de ciência, tecnologia e inovação, acrescentando que as transformações mais importantes aconteceram de 2003 para cá com a participação da academia, do setor empresarial e do próprio governo. Citou como avanços os marcos regulatórios, destacando-se aí a Lei Catarinense de Inovação, e a estruturação do sistema pela atuação da Fapesc. “Essa política vai marcar a primeira reunião do Conciti, que também coincidirá com a inauguração do auditório Renato Archer, uma homenagem ao ex-ministro de Ciência e Tecnologia”, observou Queiroz.

Diomário de Queiroz lembra que a política catarinense de ciência, tecnologia e inovação, composta, além do Estado e da academia, pelos setores sistêmicos da economia (indústria, comércio e agropecuária), está baseada em alguns pressupostos como, por exemplo, o uso da pesquisa como forma de contribuir para a preservação e a valorização do meio ambiente e o compromisso com Santa Catarina de solidificar o processo de descentralização. E reforça o desenvolvimento regionalizado e a política de desconcentração científica. “Ela também abre perspectivas para o efetivo cumprimento da Constituição Estadual, que prevê a aplicação anual de 2% das receitas correntes do Estado em ciência, tecnologia e inovação, recursos repartidos entre a Fapesc e a Epagri”, conclui.

Mais informações com Antônio Diomário de Queiroz pelos fones 3215-1210 e 9963-2200.

Campus da UFSC em Curitibanos também adota trote solidário

24/08/2009 12:55

O novíssimo curso de Ciências Rurais, implantado pela UFSC no campus de Curitibanos, também incentiva o trote solidário entre os calouros. Nesta terça-feira, 25/8, entre 13h30min e 17h, os estudantes participam de doação de medula óssea. A atividade será realizada na Universidade do Contestado, na Avenida Leoberto Leal 1904, Bairro Universitário Waldemar Ortigar.

O trote solidário prossegue no dia 1 de setembro, com coleta de sangue no Hospital Hélio Anjos Ortiz, no horário das 9h às 12h e entre 13h30min e 17h. Além de doares, os estudantes atuarão como incentivadores dessa ação.

Ciclos de formação

O curso de Ciências Rurais está organizado em dois ciclos. Concluído o primeiro, de três anos, o graduado poderá dar por encerrada sua formação, recebendo o título de Bacharel em Ciências Rurais, ou poderá buscar, dentro das opções oferecidas, os conhecimentos indispensáveis à profissão que deseja seguir, seja de formação tecnológica, científica ou pedagógica. Esta fase caracteriza o segundo ciclo, profissionalizante.

Prevendo a mobilidade acadêmica e o atendimento a esta fase profissionalizante, as quatro opções de formação profissional atualmente existentes no campus Florianópolis da UFSC, no Centro de Ciências Agrárias (Agronomia, Engenharia de Aqüicultura, Zootecnia e Ciência e Tecnologia Agroalimentar) poderão atender parte da demanda dos egressos do curso de Ciências Rurais do campus Curitibanos.

“O objetivo é assegurar a todos os egressos do Curso de Ciências Rurais a oportunidade de avançar os estudos no segundo ciclo e obter sua formação profissional”, informa o professor Darci Trebien, diretor-geral do novo campus de Curitibanos

Além disso, inicialmente oferecendo apenas Ciências Rurais, o campus da UFSC em Curitibanos já prepara novidades para 2010. O planejamento prevê para o ano que vem a implantação dos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Agroindústria e Licenciatura em Ciências Rurais.

Mais informações: 48 3721-6456 ou 48 3721-6455.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Investindo em ideias é tema de ciclo de palestras na UFSC

24/08/2009 10:08

A AIESEC Florianópolis promove nesta quinta-feira, 27/8, a segunda edição do evento Faça a Diferença (FaD), que terá como tema “Investindo em Ideias”. No encontro, a organização pretende colocar em pauta como uma empresa ou projeto pode ser desenvolvido com o objetivo de atrair investidores.

Incentivar o empreendedorismo inovador é um dos objetivos do evento,

organizado por jovens da AIESEC da capital catarinense. A entidade atua há 7 anos em Santa Catarina e está sediada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), modelo desenvolvido em todo o mundo pelas unidades de 107 países. A AIESEC é uma organização internacional que estimula os jovens a explorar e desenvolver seu potencial para criar um impacto positivo na sociedade.

No evento do dia 27, serão três palestras com referências catarinenses e nacionais em empreendedorismo e investimentos. O diretor executivo do Sapiens Parque, José Eduardo Fiates, abre o ciclo com a palestra tema do FaD, em que abordará como se dá o processo de investimento em ideias. Em seguida, Marcelo Cazado, diretor do primeiro grupo de investidores anjo de Florianópolis, o Floripa Angels, irá apresentar o perfil de quem investe em projetos inovadores e ideias de negócios.

Por fim, Guilherme Jacob, empreendedor da Akakia, uma das franquias de cosméticos que mais cresce no país, irá compartilhar sua experiência e como ideias inovadoras podem se transformar em empreendimentos de sucesso.

“Faz parte da missão da AIESEC capacitar os seus membros para que se formem líderes socialmente responsáveis. Empreendedorismo e inovação fazem parte de uma formação completa de uma liderança, com uma visão voltada para o mercado. Fizemos um recorte do assunto, focando em como desenvolver idéias para buscar investimentos”, explica Jerusa dos Santos, vice-presidente de marketing da AIESEC em Florianópolis.

A programação do evento pode ser conferida no site http://investindoemideias.com.br. As inscrições custam R$ 30, sendo R$ 15 para estudantes. Todo o valor arrecadado será destinado para o projeto Business to people, que financia a vinda de intercambistas estrangeiros para trabalhar em organizações não governamentais da Grande Florianópolis e para a própria manutenção das ações de responsabilidade social da AIESEC.

O FaD é uma realização da AIESEC em Florianópolis, com o apoio do SEBRAE, Dialetto Comunicação e o blog Tecnologia e Inovação Santa Catarina.

Serviço

Ciclo de Palestras Faça a Diferença – Investindo em Ideias

Onde: Auditório da Reitoria da UFSC

Data: 27 de agosto, às 18 horas

Programação:

17h30min – Recepção

18h – Palestra 1 “Investindo em ideias” com José Eduardo Fiates (Sapiens

Parque)

19h – Palestra 2 “Quem investe em ideias?” com Marcelo Cazado (Floripa

Angels)

20h – Palestra 3 “Ideias inovadoras, empreendimentos” com Guilherme Jacob

(Akakia)

21h – Mesa-redonda: Perguntas e Respostas

21h30min – Coquetel de encerramento

Inscrições: R$ 30 / R$ 15 para estudantes

Mais informações: http://investindoemideias.com.br

Projeto 12:30 apresenta show com a Banda The RU

24/08/2009 09:21

Influências: Red Hot Chilli Peppers e Faith no More

Influências: Red Hot Chilli Peppers e Faith no More

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, dia 26/08, recebe o show da banda The RU. O show será na Concha Acústica da UFSC, tem início às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

The RU surgiu em meados de 2007, com a idéia de montar uma banda de rock entre alunos de História da UFSC. A estreia da banda foi no dia 2 de abril de 2008, com clássicos do rock. Em 2009 a banda acrescenta musicas próprias ao repertório.

Agora trabalha cada vez mais com o seu próprio som e suas

músicas, tentando fazer um som com uma levada groove e com influências do funk rock.

O som do The Ru é influenciado por bandas como Red Hot Chilli Peppers, Faith no More, Pearl Jam, Rage Against the Machine, Incubus e Infections Groove. Normalmente a banda se apresenta em festas promovidas pelos cursos da UFSC. Já tocou em bares no bairro da Lagoa da Conceição, porém ainda preza por um maior espaço fora da universidade.

Conta com Guilherme Pereira no vocal; Andrei Kotchergenko na guitarra; Lucas Villela na bateria; Guilherme de Almeida no baixo; e André Mello, mais conhecido como Carrinho, na guitarra.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. Apresenta semanalmente espetáculos de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na concha cústica, e quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em apresentações dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Banda The RU

QUANDO: Dia 26 de agosto de 2009, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite: www.dac.ufsc.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de

Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material

institucional e da Banda.

Mostra traz para UFSC o melhor do cinema ambiental

24/08/2009 08:50

A UFSC sedia esta semana (24, 25 e 26/8) a 2ª Mostra de Cinema Ambiental ´FICA na UFSC`, resultado da 11ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), realizada no mês de junho, em Goiás. O evento na universidade apresentará as obras premiadas, terá entrada gratuita e filmes legendados.

A mostra será realizada nos auditórios do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e do Centro de Ciências da Educação (CED), com apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), do Centro das Ciências da Educação (CED) e da Agência Goiânia de Cultura Pedro Ludovico Teixeira.

Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga, o FICA surgiu em 1999, sob coordenação geral do cineasta João Batista de Andrade. Foi idealizado com objetivos ambiciosos, como valorizar o cinema, discutir amplamente a questão ambiental, conquistar o título de Patrimônio da Humanidade para a Cidade de Goiás, movimentar o setor cultural, gerar riquezas (como cultura e informação), empregos e fomentar o turismo.

De acordo com os organizadores, o festival busca se fortalecer como palco das discussões da temática ambiental dentro de um conceito amplo, que combine desenvolvimento com a melhor qualidade de vida no planeta. Nesse aspecto, abre espaço para as discussões do desenvolvimento sustentável não apenas na tela, mas com oficinas, mesas-redondas, palestras e outras atividades que levam a uma ampla abordagem das questões do meio ambiente. Por essa linha de ação busca ainda reforçar a consciência para a melhor relação homem/natureza.

A organização da II Mostra é do professor Leandro Belinaso Guimarães e do Grupo Tecendo (Estudos Culturais e Educação Ambiental), com promoção do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental e do mesmo grupo.

Mais informações com Leandro Guimarães, através do telefone (48) 8833-3447 ou do e-mail lebelinaso@uol.com.br e no site www.grupotecendo.com.br.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação:

24 de agosto (segunda-feira) – Auditório do CCE:

14h: – Exibição do filme Onde sonham as formigas verdes? (de Werner Herzog), seguida de debate com Leandro Belinaso Guimarães (UFSC), Ana Maria Preve (Udesc) e Fernando Noal (UFSC).

25 de agosto (terça-feira) – Auditório do CCE:

14h – Abertura da mostra com exibição de audiovisuais produzidos por alunos da Prática de Ensino de Biologia da UFSC, seguida de debate.

16h – C’Est Pas Grave (Não é Nada) – Ficção, 10min, 2008, direção: Yacine Sersar – França.

– Corumbiara – Documentário, 118 min, 2009, direção: Vincent Carelli – Pernambuco/Brasil.

18h30min – Resignificar – Documentário, 16min 35seg, 2009, direção: Sara Vitória – Goiás, Brasil

– A Sea Change (Mudança no Mar) – Documentário, 86min, 2009, direção: Barbara Ettinger – Estados Unidos.

26 de agosto (quarta-feira) – Auditório do CED:

14h – Arrakis – Documentário, 23min, 2008, direção: Andrea Di Nardo – Itália

– A Árvore da Música – Documentário, 80min, 2009, direção: Otávio Juliano – São Paulo/Brasil.

16h – Mar de Dentro – Documentário, 14min, 2008, direção: Paschoal Samora – São Paulo/Brasil.

– A Próxima Mordida – Documentário, 33min 30seg, 2009, direção: Ângelo Lima – Goiás/Brasil.

– Pa Verdens Bund (Por Trás do Mundo) -. Programa televisivo (partes 1 e 2) – 2008, direção: Jakob Gottschau – Dinamarca

18h30min – Bode Rei, Cabra Rainha – Documentário, 48min, 2008, direção: Helena Tassara – São Paulo, Brasil

– Dying in Abundance (Morrendo em Abundância) – Documentário, 51min, 2008, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia

Premiados do 11° FICA:

Troféu Jesco Von Putkamer – R$ 25 mil – Melhor média-metragem.

Arrakis – Arrakis é um documentário-tributo poético a lugares e vítimas do progresso industrial na Itália. Cenas de fábricas fechadas proporcionam o plano de fundo para uma voz mudada pela doença. É a nova voz de Silvestro Capelli. Silvestro Capelli, trabalhador formado na Breda Foundry, Sexto São Giovanni, foi submetido a uma laringectomia devido a um tumor causado pela exposição ao amianto. Capelli diz: “Todos sabiam, mas ninguém falou nada. Os sindicatos sabiam, os diretores sabiam, o comitê de saúde local sabia: todos, menos os trabalhadores. Eles nos condenaram à morte e à invalidez…”.

Menção Honrosa (sem premiação em dinheiro) – Melhor média-metragem.

Dying in Abundance (Morrendo em Abundância) – Um punhado de companhias multinacionais arranjou uma forma de controlar o “coração” dos alimentos que nós colocamos na mesa todos os dias: as próprias sementes e, portanto, a produção agrícola global. Corretoras do mundo desenvolvido fazem especulações em negócios relacionados a alimentos, aumentando e abaixando os preços, jogando com o direito fundamental de milhões de pessoas de terem acesso à comida. Enquanto isso, quase um bilhão de pessoas no planeta estão subnutridas e 25.000 morrem de fome a cada dia. Há a possibilidade de a Terra não ser mais capaz de alimentar sua população? A evidência prova o contrário! A crise dos alimentos que ficará na história ocorre num momento em que o planeta está produzindo mais comida do que nunca. “Morrendo em Abundância” revela o Absurdo ante os nossos olhos, as interconexões de um sistema pelo qual, enquanto há comida suficiente, ela é tão cara que os pobres não podem pagar.

Troféu João Bennio – R$ 40 mil – Segunda melhor produção goiana.

A Próxima Mordida – Desde 1992, com a inauguração do Porto de Suape em Recife, os tubarões intensificaram os ataques contras os banhistas e surfistas. Os depoimentos dos moradores, pescadores, surfistas e ambientalistas narram como a degradação do meio ambiente contribuiu para o crescente número de vítimas de ataque de tubarões na Região Metropolitana de Recife, Pernambuco.

Menção Honrosa (sem premiação em dinheiro) – Melhor média-metragem.

Bode Rei, Cabra Rainha – No Nordeste semi-árido, na região da Caatinga, no sertão, enfim, é costume dizer-se que não é o homem quem cria o bode, mas o bode quem cria o homem. Diz-se também que do bode se aproveita até o berro. Assim é de fato. E é por isso que, neste documentário, os personagens principais são esses animais: o bode e a cabra. Muitas vezes tratados pelo sertanejo como seres quase humanos, companheiros de infortúnios e jornadas, eles carregam muita história. Isso todo mundo sabe.

Troféu Acari Passos – R$ 25 mil – Melhor curta-metragem.

Mar de Dentro – Velhos pescadores recorrem à memória afetiva para contar suas histórias de aventuras e amores. Em um cenário onde o tempo parece ter parado para ouvi-los, eles se recordam da época em que viviam no mar e do mar. Em meio ao cotidiano, os depoimentos das personagens vão se misturando no decorrer do filme para formar um só discurso. Como se as histórias pudessem criar um único fio da memória, tão forte e presente como o próprio mar na vida de cada um deles.

Troféu José Petrillo – R$ 40 mil – Primeira melhor produção goiana.

Resignificar – Vivemos num tempo de profundas contradições. De um lado, há sinais de que parcela da humanidade começa a se despertar para a finitude dos recursos naturais. Do outro, as facilidades proporcionadas pelo avanço tecnológico e os interesses de mercado desencadeiam um ciclo de consumo vicioso e altamente oneroso. O resultado, dentre outros, é a geração de um tipo de lixo que muitos, se quer, se deram conta de suas conseqüências para o meio ambiente: o tecnológico. Ninguém parece escapar da responsabilidade sobre sua geração, nem mesmo os produtores de audiovisuais que se dedicam a discutir.

Menção Honrosa (Sem premiação em dinheiro) – Melhor curta-metragem.

C’Est Pas Grave (Não é Nada) – Um homem comum, uma mulher envolvida com a ecologia visitam a sala do extinto Museu Nacional de História Natural de Paris…

Troféu Imprensa (Sem premiação em dinheiro) – Melhor filme, eleito pelos profissionais da imprensa que participam da cobertura do XI FICA.

A Árvore da Música – O IBAMA considera o pau-brasil como espécie da flora em perigo de extinção. A música de Beethoven, Brahms, Schubert e seus herdeiros musicais não pode ser executada sem o arco de violino moderno, mas os arcos de alta qualidade só podem ser feitos a partir da madeira do pau-brasil, encontrado apenas nas matas brasileiras. O paralelo entre a extinção do pau-brasil e seu efeito na música é a espinha dorsal do documentário. O futuro da música depende de uma árvore à beira da extinção.

Troféu Cora Coralina – R$ 50 mil – Grande prêmio do XI FICA, conferido ao maior destaque do Festival.

Corumbiara – Em 1985, o indigenista Marcelo Santos, denuncia um massacre de índios na Gleba Corumbiara (RO), e Vincent Carelli filma o que resta das evidências. Bárbaro demais, o caso passa por fantasia, e cai no esquecimento. Marcelo e sua equipe levam anos para encontrar os sobreviventes. Duas décadas depois, “Corumbiara” revela essa busca e a versão dos índios.

Troféu Carmo Bernardes – R$ 35 mil – Melhor longa-metragem.

A Sea Change (Mudança no Mar) – Imagine um mundo sem peixes. As mudanças climáticas afetam mais do que o ar que respiramos; o aumento de dióxido de carbono, o valor oculto da vida moderna, está se dissolvendo nos oceanos. Cientistas em todo o mundo estão, agora, medindo e documentando o aumento da acidez oceânica, um estado que continuará por milhões de anos. A maior parte das peixarias experimentará um ascendente colapso. Essa questão minimamente reportada é vivenciada, em particular, por Sven Huseby. Criado em comunidades pesqueiras desde a Noruega ao Alasca a Seattle, o único senso de identidade de Sven é estritamente vinculado à vida e ao conhecimento das marés.

Troféu Carmo Bernardes – R$ 25 mil – Melhor série televisiva.

Pa Verdens Bund (Por Trás do Mundo) – Neste milênio, países pelo mundo prometeram reduzir o número de pessoas que vivem na pobreza extrema em 50%, antes de 2015. Em algumas partes do mundo, a implementação do então chamado “objetivo do milênio” está encaminhada – entretanto, muitos países africanos tem ficado para trás. A intenção desta série é dar uma idéia sobre a luta árdua que muitas pessoas na África precisam passar por até atingir uma meta muito importante: Sobreviver. Nessa série, nós reunimos mendigos e camponeses afetados pela mudança climática e pela seca – e o garoto Zenabu, que luta pelo seu direito de frequentar a escola. (Capítulo 1: Os Mendigos em Addis Ababa – 28min 30seg / Capítulo 2: Quando a Chuva Cai – 28min 30seg).

Encontro divulga tecnologia para controle de tráfego nas cidades

24/08/2009 08:42

Diferencial: visão global da malha viária

Diferencial: visão global da malha viária

Disseminar tecnologias para controle do tráfego urbano é um dos objetivos de um encontro que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Sebrae/SC promovem nesta quinta-feira, 27/8. O evento será realizado no auditório do Centro de Educação Empresarial do Sebrae/SC, a partir de 10h, com a presença do professor Markos Papageorgiou, da Universidade Tecnológica de Creta (Grécia), especialista em controle de tráfego urbano e rodoviário.

No encontro será apresentado o projeto ´Plataforma integrada para gerência de sistemas automatizados`, apoiado pelo Sebrae, Finep, e CNPq. Desenvolvido pela UFSC com colaboração do pesquisador da Universidade Tecnológica de Creta, o estudo permitiu a concepção e implantação de uma plataforma computadorizada para gerência da operação viária, atualmente em operação piloto na cidade de Macaé (RJ). O sistema é formado por uma central de controle de tráfego por área em tempo real e um sistema de informações geográficas via internet. O projeto teve a colaboração de três empresas nacionais: Brascontrol, ATMC e Tech-Inov.

“As cidades modernas sofrem com o trânsito cada vez mais intenso causado pelo crescimento da frota de automóveis particulares e pela falta de opções para ampliação das malhas viárias. É imperativo dotá-las de métodos modernos de gerência da operação viária que garantam o melhor uso possível da infra-estrutura existente”, considera o professor Werner Kraus Junior, pesquisador do Departamento de Automação e Sistemas que coordena o projeto na UFSC.

No encontro Werner vai apresentar os resultados da implantação em Macaé, mostrando as tecnologias empregadas e a melhoria significativa do trânsito com o controle em tempo real. O professor Papageorgiou vai falar sobre técnicas avançadas para controle de tráfego.

O auditório do Centro de Educação Empresarial do Sebrae/SC fica na rua Osmar Cunha, 278, Centro de Florianópolis.

Mais informações na UFSC com o professor Werner Kraus, fone 48 3721-7685 / e-mail: werner@das.ufsc.br

Junto ao Sebrae pelo fone (48) 3221-0898

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

– O Projeto de Controle de Tráfego por Área em Tempo Real (Contreal) permitiu o desenvolvimento de softwares que adaptam os semáforos ao fluxo de veículos de forma automática e instantânea, com base na medição do tráfego feita por sensores instalados nas vias.

– O sistema evita retenções desnecessárias, proporcionando economia de combustível e tempo, e ajusta-se de forma autônoma a situações inesperadas, como acidentes de trânsito.

– O controle em tempo real é uma alternativa ao sistema de planos fixos, em que os tempos dos semáforos são programados de acordo com a hora do dia, com base em contagens manuais do tráfego.

Última semana para inscrições nos cursos gratuitos de estudos interdisciplinares

24/08/2009 08:39

Prosseguem até sexta-feira, 28/8, as inscrições para cursos gratuitos no campo dos estudos interdisciplinares oferecidos pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC. Neste semestre os temas são ´Ciência, Tecnologia e Sociedade` e ´Liderança e Gestão no Estado e na Sociedade do Século XXI`.

As inscrições devem ser feitas na secretaria da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão ou no Departamento de Projetos de Extensão, no segundo andar do prédio da Reitoria. Serão disponibilizadas 40 vagas para cada curso. Os encontros são gratuitos e direcionados a pessoas com nível superior completo, da universidade e também da comunidade em geral, além de graduandos da UFSC, a partir da 6ª fase. As vagas serão distribuídas igualmente entre alunos e público em geral. As aulas serão ministradas no Centro de Ciências Agrárias, às quintas-feiras, entre 19h e 22h, no período de 10/09 a 26/11/09.

Os estudantes poderão integrar a atividade ao seu histórico escolar na forma de horas de extensão. Ao final de cada curso será emitido um Certificado de Conclusão para participantes que tenham frequência igual ou superior a 75% e tenham preenchido os requerimentos acadêmicos para sua aprovação.

Ciência, Tecnologia e Sociedade

O curso neste campo será coordenado pelo professor Irlan von Linsingen, do Departamento de Engenharia Mecânica, do Centro Tecnológico da UFSC. Uma das metas é promover uma aproximação formal das engenharias com o enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade. Com abordagens fundamentadas na história, sociologia e filosofia da tecnologia, o curso tem como meta uma maior compreensão do processo de mudança e assimilação tecnológica, com superação do afastamento entre as ciências humanas, as ciências exatas e a tecnologia.

“Do ponto de vista pedagógico buscamos uma mudança qualitativa no processo de formação profissional com vistas a uma atuação técnica criativa e crítica, numa sociedade em que cada vez mais ciência e tecnologia se apresentam como valores substanciais”, destaca o professor Irlan. Segundo ele, a capacitação é destinada também àqueles que desejam debater, estudar e refletir sobre os principais tópicos e problemas que interferem e transformam a vida social e o ambiente. Serão oferecidas 30 vagas para 12 encontros semanais de três horas. As aulas iniciam no dia 10 de setembro e serão realizadas Às quintas-feiras, entre 19 e 22 horas.

Liderança e gestão

O curso ´Liderança e Gestão no Estado e na Sociedade do Século XXI` será também desenvolvido em 12 encontros semanais de três horas. As aulas acontecerão às quintas-feiras, entre 19h e 22h, a partir de 10 de setembro. São oferecidas 40 vagas. A coordenação é do professor Gregório Jean Varvakis Rados, do Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento, ligado ao Centro Tecnológico da UFSC.

Uma das metas é buscar a aproximação entre engenharia, mídia e a gestão do conhecimento, destacando suas contribuições na reflexão sobre o homem no início de século XXI. O curso deverá desenvolver competências para que os participantes compreendam e utilizem o referencial teórico específico do campo interdisciplinar relacionado com engenharia, mídia e a gestão do conhecimento.

“Vamos buscar romper com um curso cuja base seja apenas uma disciplina de gestão ou tecnologia. Partimos do pressuposto de que para compreender os desafios da condição humana e da sociedade neste novo milênio é necessário partir de múltiplas abordagens que se complementam e enriquecem”, explica o professor Gregório. “A fixação unilateral em uma ciência fragmenta nossa compreensão da realidade e distorce a busca de uma compreensão global e integrada do ser humano. Adotar uma perspectiva interdisciplinar não significa menosprezar o valor de cada tradição ou área de conhecimento, mas, partindo delas, buscar compreender problema, objetos e temáticas que as perpassam e, ao mesmo tempo, as transcendem”, complementa.

Informações sobre as datas de inscrição serão em breve divulgadas pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão.

Mais informações: (48) 3721 9344 – dpe@prpe.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Galeria de Arte da UFSC abre exposição coletiva da Aaplasc – Homenagem a Max Moura

21/08/2009 19:09

Max Moura e sua obra fotográfica com intervenção no negativo

Max Moura e sua obra fotográfica com intervenção no negativo

Abre à visitação pública nesta terça-feira, 25/08, às 19h, na Galeria de Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, a Exposição Coletiva da Associação dos Artistas Plásticos de Santa Catarina (Aaplasc). A mostra comemora os quinze anos da Associação e os vinte anos de implantação da galeria da Universidade, “numa parceria para celebrar o que temos de melhor nas Artes Visuais”, enfatiza o presidente da Associação, Ivan de Sá.

A exposição é também uma homenagem ao artista plástico catarinense Max Moura, falecido recentemente, e que também foi um dos presidentes da Aaplasc. Nessa mostra, ele terá um espaço especial na galeria, onde algumas de suas obras serão apresentadas ao público. As obras escolhidas para essa homenagem, provenientes de alguns acervos locais, têm a curadoria de Neno Brazil.

Segundo o presidente da Aaplasc, “a inquietação criadora de Max, a maneira com que assumiu os desafios de sua época, o seu coleguismo e a sua ética profissional fazem dele um excelente exemplo dos ideais que a Aaplasc busca alcançar. Sua contribuição agregou uma constante atualização e um consequente amadurecimento do fazer artístico em nosso Estado”.

A exposição apresenta cerca de 40 obras, em várias técnicas, incluindo instalações, esculturas, cerâmicas, objetos, pinturas e gravuras, mostrando a diversidade da produção dos artistas da Aaplasc. Cada artista exporá apenas uma obra de pequeno formato, devido às dimensões do espaço e à grande quantidade de expositores. As obras não estarão à venda nessa exposição.

Ivan de Sá destaca que a Aaplasc é uma entidade que reúne os mais expressivos artistas de nosso Estado, e tem representantes no Conselho Estadual de Cultura e na Comissão de Seleção de Obras Públicas e seus artistas ocupam cargos de relevância em vários órgãos ligados à Cultura Catarinense.

Ainda segundo o presidente, “o conjunto das obras expostas, onde cada autor utiliza-se das mais diferentes técnicas e suportes, dá uma ideia ao público expectador do nível atingido por alguns dos mais representativos artistas atuantes em Santa Catarina, que integram o quadro social da Aaplasc, hoje, sem dúvida, qualitativamente uma das mais importantes associações de artistas plásticos do sul do País”.

Sobre a Galeria de Arte da UFSC

A Galeria de Arte da UFSC, que completa vinte anos de atuação neste mês de agosto, tem se consolidado como espaço de referência para exposições no Estado de Santa Catarina. Local de estudo e apreciação da arte, realiza workshops e encontros com artistas, ampliando o acervo de obras de arte que promovem a humanização do campus. Apresenta trabalhos de diversos artistas plásticos locais, nacionais e estrangeiros, em uma dezena de exposições individuais ou coletivas em que cerca de 60 artistas apresentam seus trabalhos para um público da ordem de 10 mil pessoas por ano.

Espaço cultural com localização privilegiada dentro do campus da UFSC, a Galeria de Arte tem programação permanente e realiza uma nova exposição a cada mês. Com sala de exposição denominada Aníbal Nunes Pires, e área de 220m², dispõe de infra-estrutura necessária à realização de mostras de qualquer natureza.

As exposições realizadas na Galeria de Arte têm possibilitado que se ofereça à comunidade universitária um “Encontro com o Artista”. O objetivo desse encontro é possibilitar que o artista que expõe na universidade possa fazer uma comunicação do seu trabalho para a comunidade universitária, artistas e professores de arte da rede pública de ensino. Nesses encontros o artista tem a oportunidade de falar sobre o processo criativo da sua obra, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte.

Nessa aproximação entre o artista e a comunidade também são relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos. “O encontro é uma oportunidade para socializar o conhecimento que é produzido nos ateliês e na academia”, enfatizam os coordenadores do projeto da Galeria.

Um dos objetivos do espaço é mostrar propostas com linguagens contemporâneas em várias técnicas que proporcionem à comunidade universitária o debate, discussão e conhecimento de novas técnicas do fazer artístico. Diversos artistas de Santa Catarina e de outras regiões do Brasil já realizaram exposições na Galeria, tanto em exposições individuais, como coletivas, a exemplo de grupos de artistas do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Além dos brasileiros, a presença de artistas estrangeiros foi marcada por exposições como a do argentino Alejandro Pita, da austríaca Moje Menhardt e do designer de cerâmica do Museu Guggenhein de Nova York, o norte-americano Gene Anderson. Ele, além da exposição, realizou um workshop, durante um mês, com um grupo de ceramistas locais, o que resultou numa obra que está afixada em parede externa de edifício da UFSC.

Para artistas interessados em expor na UFSC, a Universidade oferece a infra-estrutura física, com sala de exposições, sala de apoio de montagem/desmontagem, pequena copa e banheiro. Além disso, a Universidade também oferece a impressão de cerca de 700 convites modelo padrão para serem encaminhados pela instituição e pelos artistas. A equipe do Departamento Artístico Cultural (DAC), que administra a galeria, oferece os serviços de apoio administrativo, bem como de apoio à divulgação junto à imprensa local, que tem dado grande visibilidade às atividades nessas duas décadas de trabalho. As obras que forem selecionadas deverão ser encaminhadas e retiradas por conta dos artistas expositores. A abertura de inscrições de propostas para exposições em 2010 deverá acontecer ainda neste segundo semestre de 2009.

A galeria está localizada no andar térreo do prédio do Centro de Convivência do campus, e faz parte do DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC.

Serviço

O quê: Exposição Coletiva da AAPLASC – Homenagem a Max Moura.

Quando: Abertura: Dia 25 de agosto de 2009, terça-feira, às 19 horas. Visitação: Até 25 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30min.

Onde: Galeria de Arte da UFSC, andar térreo do Centro de Convivência, Florianópolis.

Quanto: Gratuito e aberto à comunidade.

Contato: Galeria (48) 3721-9683 – galeriadearte@dac.ufsc.br – www.dac.ufsc.br

Contato com a Aaplasc: Ivan de Sá (48) 3233-2789 ou 8421-2222 aaplasc@gmail.com

Fonte: [CW] DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos expositores

Entrevista: Elizete Kayo Kozuma Ishikawa analisa o comportamento dos jovens japoneses

21/08/2009 18:18

Elizete Kayo Kozuma Ishikawa participou da Semana da Cultura Pop Japonesa, abrindo o evento com a palestra ´Moda e comportamento dos Jovens de Harajuku`. Graduada em Estilismo em Moda pela Universidade Estadual de Londrina e mestre na cultura de Harajuku pela Universidade de Tóquio, a pesquisadora analisa, nesta entrevista, o comportamento dos jovens que frequentam a ponte Meijijinguubashi e também fala um pouco da cultura nipônica em geral.

Quando e por que surgiu essa manifestação em Meijijinguubashi?

Este encontro dos jovens de Harajuku iniciou-se nos início dos anos 90, quando a Banda Visual Kei “X”, posteriormente chamada de “X-Japan” estava no auge da carreira. Meijijinguubashi era o local de encontro dos fãs das bandas Visual-Kei, que de lá se direcionavam para os shows musicais. Dessa forma, foram se juntando os fãs de variadas bandas Visual-Kei, e formando vários grupos. Era possível identificar através do Cosplay (cópia idêntica da roupa dos integrantes), a banda favorita de cada grupo. A roupa auxiliava na procura do grupo de sua preferência, para que pudessem trocar informações e idéias a respeito da banda favorita.

Você falou que Harajuku aceita melhor as diversidades que outros lugares do Japão. A que você atribui essa melhor aceitação?

Na época em que Harajuku surgiu, havia várias lojas de produtos japoneses destinadas aos turistas. O local então acabou se tornando o ponto de encontro de várias culturas. Dizem que desde essa época Harajuku tinha um ar diferente, ar de país diferente.

Após um tempo, muitos designers, músicos e artistas começaram a abrir seus escritórios em Harajuku. E, posteriormente, o próprio bairro começou a fazer projetos com o objetivo de torná-lo o bairro de moda.

Lojas eram abertas e, quando a grife começava a crescer, a marca saía de Harajuku , migrando para locais maiores, instalando-se em ambientes também maiores, deixando assim o local para novos criadores. Diziam que, se o criador tivesse sucesso em Harajuku, ele faria sucesso em qualquer outro lugar do Japão. Harajuku é como se fosse a escada para subir ao palco. Por essas razões é que Harajuku se tornou um bairro que acolhe os jovens. Lá os jovens podem experimentar, apresentar as novas criações ou composições. O interessante é que os jovens criam e o bairro apoia esse movimento. O bairro dá essa liberdade a eles.

Existe preconceito dos nativos mais conservadores em relação a esses encontros?

Há preconceitos da parte dos conservadores sim, de alguns. Mas não que isso seja criticado a ponto dos jovens não poderem mais se reunir ali. Acho que isso vem da cultura japonesa; eles olham com os olhos de preconceito, mas não ficam criticando ou tentando impedir. Olham, mas fazem de conta que não estão olhando, o tempo vai passando e isso acaba se tornando normal.

E entre os diferentes grupos, encontra-se algum tipo de discriminação?

Entre os grupos também há um certo preconceito em relação aos estilos. Percebe-se que estilos muito diferentes dos que são vistos em Meijijinguubashi, não são aceitos tão naturalmente. Mas eles não chegam a brigar por essas coisas. Só deixam de se relacionar entre eles. Se essas pessoas continuarem frequentando Meijijinguubashi, mostrando o quanto quer fazer parte dos frequentadores de Meijijinguubashi, com o tempo são aceitas.

Você também falou sobre a discriminação que eles sofrem na escola. Em que esse encontro contribui para que esses alunos enfrentem o problema?

Esses jovens que sofrem ijime – ato de excluir alguém de um grupo social e não tratá-lo com respeito, que em muitos casos leva a pessoa ao suicídio – são aqueles que têm algo de diferente em relação aos outros. Mesmo os que não sofrem de ijime, pelo fato de ter que viver sempre numa certa linha, de sempre ter que se preocupar com as opiniões dos outros, já têm um motivo para estarem descontentes com a sua vida cotidiana.

Entrevistei vários jovens que diziam sofrer esse preconceito. Um fotógrafo amador que conheci frequenta aquele lugar há 10 anos. Ele tem um bom relacionamento com os jovens, e por isso descobriu que há muitos que já tentaram suicídio, ou que saíram de casa porque brigaram com os pais.

A meu ver, esses jovens sofrem porque a imagem que eles construíram de si mesmos não estão sendo aceitas, ou imaginam que não serão aceitas pelas pessoas ao seu redor. Esse encontro contribui para que os jovens se sintam mais seguros e tranquilos em relação a si mesmos. Lá não há ijime; reúnem-se pessoas com os mesmos objetivos, gostos (banda) ou problemas, elevando, assim, sua autoestima. Eles se ajudam, um compreendendo o outro.

Você contou que muitos deles se sentem mais naturais e sinceros quando estão lá. Por quê?

Porque lá eles se sentem em casa. Não têm a necessidade de “fazer de conta”. Podem se vestir, conversar, se expressar como quiserem. A maioria dos jovens não conta às suas famílias e amigos que são os frequentadores de Meijijinguubashi, por medo de serem rejeitados. Outros jovens não têm um bom relacionamento com os amigos e familiares, por isso não conseguem se expressar da forma como querem diante dessas pessoas. Portanto, em Meijijinguubashi, eles encontram indivíduos com os mesmos problemas. Assim, se sentem bem à vontade para se expressarem.

Essa necessidade de autoafirmação por meio de roupas e por aceitação em tribos não pode ser entendida como falta de personalidade ou futilidade?

Pode haver esse tipo de opinião sim. Para muitos pode até ser. Pois esta autoafirmação pode ser realizada de outras formas; não há necessidade de usar aquelas roupas extravagantes. Mas, no caso deles, foi representada por meio de roupas porque eles se identificaram com as Bandas Visual-kei (roupa, música, letras de música) e é muito mais fácil e prazeroso realizar a autoafirmação com algo com que se identifica.

Para os japoneses esse comportamento não representa só estilo ou moda. Essa é uma manifestação do psicológico deles?

Sim, a moda está servindo como um instrumento importantíssimo para se entender, se expressar, para descobrir a própria identidade ou imagem. A moda facilita a criação de laços de amizade com pessoas de mesmo interesse e gostos, pois isso também auxilia na busca da identidade. Em Meijijinguubashi reúnem-se jovens que querem se expressar através da moda.

Como esses jovens se sentem sendo tratados como um ponto turístico?

O que eles buscam naquele local é a atenção dos espectadores. Mesmo que sejam criticados por algumas pessoas, eles ficam felizes só das pessoas olharem e prestarem atenção neles. Muitos pedem para tirar fotos, conversam com eles, o que contribui para elevar sua autoestima e aumentar a autoconfiança.

Como a moda avalia e absorve essa cultura?

Acho que cada pessoa teria uma opinião diferente quanto a isso, mas no meu ponto de vista, tudo isso é moda. A moda tem um papel importantíssimo na sociedade. Ela reflete a cultura, a sociedade, o dia a dia das pessoas que vivem cada época. Eu acho que o comportamento dos jovens de Meijijinguubashi revela a situação atual da sociedade japonesa. Ou seja, a moda é utilizada como um instrumento para transmitir o interior dos jovens.

O que poderia se aplicar dessa moda aqui no Brasil?

Eu acho que o estilo Visual-Kei Fashion ou Style seria mais fácil de ser aplicada aqui no Brasil, como um estilo e não como cosplay, por ser semelhante ao estilo punk. Já podemos ver uns adeptos deste estilo em Curitiba, integrantes de bandas de rock de músicas japonesas.

Também acho que o estilo Lolita não seria difícil de ser aplicado, mas não completamente da forma como ela é no Japão, e sim com a inserção de alguns elementos desse estilo na composição. Por exemplo, fazer umas saias com rendinhas ou laços de cetim, um estilo mais “menininha”. Nesse ponto, acho que o Estilo Gothic & Lolita Fashion seria mais fácil de ser aceito, também por ter um pouco do estilo punk.

Mais informações pelos sites www.nipocatarinense.org.br ou www.secarte.ufsc.br, ou então pelo telefone (48) 3224-4982, com Elidio Yocikazu Sinzato, presidente da Associação Nipo-Catarinense.

Por Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Fotos: Elizete Kayo Kozuma Ishikawa

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Semana da Cultura Pop Japonesa debate questão sociocultural dos jovens nipônicos

Semana da Cultura Pop Japonesa debate questão sociocultural dos jovens nipônicos

21/08/2009 17:49

Na Semana da Cultura Pop Japonesa não se pode esperar menos: palestrante e espectadores falam japonês. A discussão sobre moda e comportamento logo começou a fazer sentido, bastou trocar o idioma.

A UFSC foi escolhida como palco do evento, que teve como abertura a palestra ´Moda e comportamento dos Jovens de Harajuku`, de Elizete Kayo Kozuma Ishikawa, graduada em Estilismo em Moda pela Universidade Estadual de Londrina e mestre na cultura de Harajuku pela Universidade de Tóquio. A Semana da Cultura Pop Japonesa foi organizada pela Associação Nipo-Catarinense e o Consulado Geral do Japão em Curitiba, e conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) UFSC.

Harajuku é um bairro de Tóquio onde se encontram todas as novidades da moda jovem. Meijijinguubashi, uma ponte ao lado da estação de Harajuku, tornou-se um ponto turístico do bairro. Todo domingo muitos jovens da capital e de outras províncias encontram-se nesse lugar para passar a tarde com seus amigos. E por se vestirem de forma diferente atraem espectadores, que não se cansam de tirar fotos.

Foi a curiosidade de saber por que aqueles jovens se vestiam daquela maneira que levou Elizete ao Japão para estudar essa moda. “O que se nota é que os jovens sentem-se tão à vontade que o lugar, apesar de público, é utilizado como se fosse privado”, conta.

Após dois anos de estudo, ela concluiu que aquele encontro era uma manifestação da identidade desses jovens, ou uma busca por ela, uma troca de estilos, um conhecer de pessoas com afinidades, que gostam das mesmas bandas e se vestem como elas. O que se observa nesse lugar, segundo a pesquisadora, é que eles se definem como pessoas com dificuldades de relacionamento. E em Meijijinguubashi, têm a oportunidade de encontrar com facilidade – por causa das roupas características – pessoas da mesma tribo, ver os amigos e mostrar a sua moda, a sua identidade.

Essa identidade é caracterizada por Elizete como não somente a imagem que o jovem passa, mas também, e principalmente, o reflexo dos sentimentos desse jovem, que geralmente não pode expressá-los por causa da repressão que sofre, ou por causa do mau relacionamento com a família e colegas da escola. Em Meijijinguubashi encontram-se aqueles que experimentam diferentes estilos para encontrar o seu, e aqueles que já têm o seu e querem expressá-lo. Esse último, entende a pesquisadora, conseguiu encontrar a sua identidade, ou seja, um modelo de si mesmo, que só é descoberto quando esta imagem é aceita pelas pessoas ao seu redor.

Por meio de um questionário, Elizete constatou que grande parte dos jovens de Meijijinguubashi têm de 16 a 22 anos e são estudantes. A pesquisadora também observou que a ponte é freqüentada na sua maioria (90%) por meninas.

Elizete reparou também que, apesar de ser um lugar livre, Meijijinguubashi possui regras, que no entanto não são estipuladas por ninguém. Elas são descobertas e seguidas conforme o jovem vai se familiarizando com o local e as pessoas. Entre elas está a consciência na utilização do local – que é permitida pela prefeitura desde que não obstrua a passagem nem produza lixo; o bom comportamento – para que nenhuma ideia negativa seja vinculada ao nome da banda que estão representando e a relação com os espectadores e fotógrafos – que devem ser bem tratados se pedirem permissão para fazer as fotos.

As regras de conduta são levadas a sério pelos jovens. E cada estilo representa uma identidade. A pesquisadora os ordenou em sete grupos:

Visual-Kei Cosplay – os adeptos se vestem exatamente como os integrantes das bandas de rock (visual-kei);

Visual-Kei Fashion – Os representantes utilizam alguns elementos e compõem seu visual inspirado nas bandas, mas não se caracterizam de forma idêntica aos integrantes;

Lolita Fashion – o visual segue o estilo boneca e princesa;

Gothic and Lolita Fashion – são mais darks, e se dizem mais chiques. Usam, em sua maioria, a cor preta;

Decora Fashion – segundo a pesquisadora, “é o mais japonês dos estilos”. Busca misturar todos os elementos coloridos, divertidos e infantis;

Takuya Angel – criado por estilistas. Usa kimonos e mistura influências animes e roupas coloridas; e

Alternativo – seus representantes não se enquadram em nenhum outro estilo, pois não têm tribo.

A pesquisadora explica ainda que a busca pela própria identidade está ligada também aos sentimentos de cada indivíduo. Não importa se uma pessoa se veste igual à outra ou se tem gostos semelhantes. A identificação com esses signos deve fazer com que quem os adota se sinta bem e à vontade.

Mais informações pelos sites www.nipocatarinense.org.br ou www.secarte.ufsc.br, ou então pelo telefone (48) 3224-4982, com Elidio Yocikazu Sinzato, presidente da Associação Nipo-Catarinense.

Por Maria Luíza Gil/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto: Elizabete Kayo Kozuma Ishikawa

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Entrevista: Elizete Kayo Kozuma Ishikawa analisa o comportamento dos jovens japoneses

Mesa-redonda discute problemas e perspectivas de afrodescendentes

21/08/2009 13:18

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

“África no Brasil: problemas e perspectivas” foi o tema da mesa que aconteceu nesta quarta-feira (19), no auditório do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O encontro fez parte do seminário internacional “Um outro olhar sobre África: história e perspectivas”. A coordenadora foi Juliana Regazoli, integrante do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFSC. Participaram a professora Fabiane Popinigis, o professor Marcos Rodrigues da Silva e o professor Marcelo Tragtemberg.

Fabiane Popinigis, que é pós-doutoranda no Departamento de História da UFSC, onde ministrou por dois anos a disciplina História da Africa, falou sobre a História da África e da diáspora no Brasil, apontando a importância do ensino e pesquisa sobre o continente africano como forma de modificar as concepções europocêntricas aprendidas tanto no ensino médio quanto no meio universitário. Popinigis afirmou que a aprovação da lei 10.639 é um ganho importantíssimo, fruto de demandas dos movimentos sociais, e que é preciso fazer valer a lei, instrumentalizando profissionais do ensino para ministrar os cursos de História da África e cultura afro-descendente. Além disso, as temáticas referentes ao continente africano devem estar presentes em outras matérias e disciplinas também.

O professor Marcos Rodrigues da Silva, do Departamento de História da Universidade Regional de Blumenau (FURB), debateu principalmente sobre elementos que unem os afrodescendentes. Silva acredita que esses aspectos sejam o legado de identidade, a herança simbólica, a memória e as tradições religiosas. O professor falou da grande empatia que os afro-brasileiros sentem um pelos os outros, apesar da falta de parentesco. “Para aprender a tradição africana é preciso ouvir muito e falar pouco, ter uma tradição oral” diz Silva.

O último participante, o professor Marcelo Tragtemberg, do Departamento de Física da UFSC, integrante da Comissão de Acompanhamento de Ações Afirmativas, falou sobre escravidão negra, esmagamento cultural e política de branqueamento. Também apresentou diversas estatísticas sobre educação, comparando brancos e negros. Para Tragtemberg, só a educação não basta, é preciso interferir em outros campos. O professor levantou questões como “o que acontece depois deles se formarem?” e “como dissolver o preconceito?”. Também mostrou benefícios das ações afirmativas.

O seminário internacional “Um outro olhar sobre África: história e perspectivas” foi uma iniciativa do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFSC, formado por professores e estudantes africanos, brasileiros da universidade e de outras instituições, que propõem uma abordagem contemporânea sobre seu continente.

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Gripe A: Administração Central orienta diretores administrativos e acadêmicos em relação às gestantes

21/08/2009 11:21

Comunciado da Administração Central da UFSC:

Recomendação aos diretores administrativos e acadêmicos em relação às gestantes, quanto à gripe H1N1:

Considerando que o Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiu uma notificação aos empregadores de Santa Catarina que determina que as gestantes sejam afastadas de funções que necessitem de contato com o público, para evitar o contágio com a gripe A, a Administração Central da UFSC adota as medidas emanadas por aquele órgão e determina às chefias o seu cumprimento.

Caso não seja possível afastar as gestantes do contato com o público, elas deverão ser dispensadas, assim como as que necessitam do transporte coletivo para ir ao trabalho.

Reiteramos que qualquer caso suspeito verificado deverá ser informado às autoridades competentes, quais sejam, a Vigilância Epidemiológica, ANVISA, Secretarias de Saúde, ou a qualquer posto de atendimento à saúde pública.

Agosto de 2009

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– Administração Central orienta professores em relação à gripe A e providencia álcool em gel para unidades

Semana traz diversidade e cultura na programação da TV universitária

21/08/2009 11:13

Na semana de 24 a 28 de agosto a TV UFSC aposta em uma programação notavelmente cultural. Também tem vez o conhecido programa “Auditório”, que estreia nesta sexta-feira (21/8), às 19h30. Entre outros quadros, você assiste a uma reportagem sobre as pesquisas da vacina contra o vírus HIV, realizadas na universidade. Confira também a agenda completa para a semana.

Segunda-feira, às 20h30min, você tem a oportunidade de ver A Idade de Ouro do cineasta Luis Buñuel. Realizado em 1930, reforça a proposta surrealista para o cinema e conta com a colaboração de Salvador Dali. Ao tratar de um caso de amor louco, Buñuel ataca igreja e burguesia.

Os já conhecidos quadros “Justiça do Trabalho na TV” e “Tome Ciência” debatem Gripe A e alternativas energéticas em combustão. O primeiro vai ao ar terça e quinta-feira, às 19h30min. O programa produzido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) estreia na quinta-feira, às 21 horas, e é reapresentado na segunda-feira, às 19h30min. No “UFSC Entrevista”, seguindo a série de entrevistas com os diretores dos novos campi universitários, saiba mais sobre o campus de Araranguá com Sérgio Peters. Terça e sexta-feira, às 20 horas.

Quinta-feira, também às 20 horas, você tem a oportunidade de conhecer a vida e carreira da cantora Neide Mariarrosa. O programa “Primeiro Plano”, apresentado por Suélen Ramos, traz Ai, que saudades da Neide, documentário produzido pelas jornalistas Fernanda Peres e Taise Bertoldi. A cantora começou na rádio Guarujá como radioatriz e locutora. Durante o tempo que ficou no Rio protagonizou um show de samba no Copacabana Palace, defendeu canções de Edu Lobo e Pixinguinha em Festivais da Canção e passou a conhecer e conviver com músicos do calibre de Baden Powell.

E se você perdeu a programação à noite, tem a oportunidade de assisti-la de manhã. De segunda a sexta-feira, a partir das 10 horas. Não esqueça, acompanhe tudo no canal 15 da NET.

E fique atento! No próximo mês, a TV UFSC estreia novo programa, o “Cotidiano”. Informação sobre a universidade na medida para você.

Por Andressa Braun (andressa.braun@gmail.com)

Jornalista colaboradora UFSC TV

UFSC abre inscrições para sua primeira feira do inventor

21/08/2009 09:24

Estão abertas as inscrições para a I Feira do Inventor UFSC, que será realizada no período de 21 a 24 de outubro, durante a oitava edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). O objetivo é disseminar ações de inovação tecnológica desenvolvidas por inventores da UFSC, de outras instituições e independentes.

Interessados devem preencher formulário e encaminhar para o e-mail feiradoinventor@reitoria.ufsc.br, até o dia 20 de setembro. A primeira edição da feira prevê espaço para exposição de 40 participantes. Os inscritos serão pré-selecionados por uma comissão designada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC. A relação dos selecionados será divulgada no dia 1° de outubro.

Para participar o invento deve apresentar, obrigatoriamente, depósito de pedido de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Na seleção serão levados em conta critérios como ineditismo, possibilidade de inserção no mercado, criatividade e clareza das informações enviadas na inscrição. Veja o regulamento.

Ao final da feira os expositores serão premiados por mérito técnico e votação popular. A premiação por mérito técnico será um laptop 15” (primeiro lugar) e um laptop 10”. (segundo lugar). O invento mais votado pelos visitantes receberá um laptop 15”. A premiação será realizada em 24 de outubro, último dia da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

A feira será realizada na Praça da Cidadania, no campus da UFSC em Florianópolis, nos mesmos horários de funcionamento da 8ª Sepex: quarta a sexta-feira, das 9h às 19h, e sábado, das 9h e 16h. A organização é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, por meio de seu Departamento de Inovação Tecnológica.

Mais informações no site www.sepex.ufsc.br ou pelo endereço feiradoinventor@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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– 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC recebe inscrições para estandes e oferta de minicursos

– Abertas inscrições para apresentações artísticas na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

Encontro divulga tecnologia para controle de tráfego nas cidades

21/08/2009 08:53

Diferencial: visão global da malha viária

Diferencial: visão global da malha viária

Disseminar tecnologias para controle do tráfego urbano é um dos objetivos de um encontro que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Sebrae/SC promovem na próxima quinta-feira, 27/8. O evento será realizado no auditório do Centro de Educação Empresarial do Sebrae/SC, a partir de 10h, com a presença do professor Markos Papageorgiou, da Universidade Tecnológica de Creta (Grécia), especialista em controle de tráfego urbano e rodoviário.

No encontro será apresentado o projeto ´Plataforma integrada para gerência de sistemas automatizados`, apoiado pelo Sebrae, Finep, e CNPq. Desenvolvido pela UFSC com colaboração do pesquisador da Universidade Tecnológica de Creta, o estudo permitiu a concepção e implantação de uma plataforma computadorizada para gerência da operação viária, atualmente em operação piloto na cidade de Macaé (RJ). O sistema é formado por uma central de controle de tráfego por área em tempo real e um sistema de informações geográficas via internet. O projeto teve a colaboração de três empresas nacionais: Brascontrol, ATMC e Tech-Inov.

“As cidades modernas sofrem com o trânsito cada vez mais intenso causado pelo crescimento da frota de automóveis particulares e pela falta de opções para ampliação das malhas viárias. É imperativo dotá-las de métodos modernos de gerência da operação viária que garantam o melhor uso possível da infra-estrutura existente”, considera o professor Werner Kraus Junior, pesquisador do Departamento de Automação e Sistemas que coordena o projeto na UFSC.

No encontro Werner vai apresentar os resultados da implantação em Macaé, mostrando as tecnologias empregadas e a melhoria significativa do trânsito com o controle em tempo real. O professor Papageorgiou vai falar sobre técnicas avançadas para controle de tráfego.

O auditório do Centro de Educação Empresarial do Sebrae/SC fica na rua Osmar Cunha, 278, Centro de Florianópolis.

Mais informações na UFSC com o professor Werner Kraus, fone 48 3721-7685 / e-mail: werner@das.ufsc.br

Junto ao Sebrae pelo fone (48) 3221-0898

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

– O Projeto de Controle de Tráfego por Área em Tempo Real (Contreal) permitiu o desenvolvimento de softwares que adaptam os semáforos ao fluxo de veículos de forma automática e instantânea, com base na medição do tráfego feita por sensores instalados nas vias.

– O sistema evita retenções desnecessárias, proporcionando economia de combustível e tempo, e ajusta-se de forma autônoma a situações inesperadas, como acidentes de trânsito.

– O controle em tempo real é uma alternativa ao sistema de planos fixos, em que os tempos dos semáforos são programados de acordo com a hora do dia, com base em contagens manuais do tráfego.

Especial Pesquisa: UFSC aprova implantação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital

21/08/2009 08:29

Desafio: desenvolver conteúdos para diversas mídias

Desafio: desenvolver conteúdos para diversas mídias

Na TV digital, um programa de auditório com especialistas em saúde, discutindo temas do cotidiano, como o stress – e telespectadores participando de suas casas, pelo controle remoto. Na internet, exames disponibilizados em bancos de dados e sala de laudo virtual, para agilizar o atendimento ao paciente e evitar deslocamentos de cidades do interior para a capital.

Responsável pelo desenvolvimento e implementação de conteúdos e serviços como estes, a UFSC já deu suporte à implantação da Rede Catarinense de Telemedicina e desenvolveu projetos para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Interativa. Agora, com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Convergência Digital (INCoD), vai ampliar e aprimorar os benefícios que as tecnologias de informação e comunicação podem proporcionar para a qualificação dos serviços de saúde.

Com a aprovação do instituto, proposto em parceria com pesquisadores de instituições de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro (veja abaixo), a equipe do projeto Cyclops, ligado ao Departamento de Informática e de Estatística da UFSC, receberá financiamento de cerca de R$ 4 milhões para ampliar a pesquisa nesse campo.

A proposta prevê desenvolvimento de tecnologias, conteúdos e serviços, direcionados tanto ao cidadão quanto a profissionais da área de saúde. E para veiculação dos produtos em pelo menos três plataformas: internet, telefonia móvel de banda larga e televisão digital interativa.

Serviços para o médico e o cidadão

Para o profissional da saúde um dos focos será proporcionar a segunda opinião e a discussão de casos. Serviços do gênero já foram desenvolvidos pelo grupo Cyclops, como a Sala de Laudo Virtual, que funciona na internet, e o ambiente assíncrono de segunda opinião formativa e discussão de casos, criado para o Programa Telessaúde Brasil. Agora as funcionalidades desses serviços serão ampliadas e aprimoradas.

Para o cidadão serão desenvolvidos sistemas para marcação de consultas em postos de saúde ou unidades ambulatoriais, além de mecanismos para consulta a prontuário e resultados de exames – e experimentações serão realizadas tanto via TV digital, como telefonia móvel e internet. Também nesse campo o grupo Cyclops já possui experiências anteriores. Um aplicativo ´Consulta a prontuário` foi desenvolvido para o Portal de Saúde, de demonstração do Sistema Brasileiro de TV Digital.

“A partir desse conjunto de serviços o instituto permitirá a realização de testes para estudo e validação de linguagens e formatos de conteúdo, dos recursos de interatividade e segurança de dados em cada uma das plataformas tecnológicas e mídias”, explica o professor Aldo von Wangenhein, do Departamento de Informática e de Estatística da UFSC, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital. Segundo ele, os estudos vão permitir também a elaboração de um conjunto de Cadernos de Recomendações que será material de referência para a futura disponibilização de serviços de atenção à saúde e outros de estrutura similar.

Educação em saúde

A educação a distância em saúde é outro foco do instituto. Nesse campo serão pesquisados conteúdos e linguagens para as diversas mídias, mas um grande potencial é vislumbrado em relação à TV digital. Suas possibilidades serão direcionadas a aproximar a população dos serviços de saúde, além de atender a profissionais, oferecendo conteúdo técnico-científico para capacitação e atualização.

No campo da TV digital a proposta do instituto será conquistar o telespectador para que ele aproveite as informações de saúde. Para a equipe, um dos desafios é garantir o diálogo com o telespectador, para que os recursos de interatividade sejam explorados.

Uma das metas é o desenvolvimento de um conjunto de quatro treinamentos voltados a profissionais da Estratégia de Saúde da Família, especialmente agentes comunitários de saúde. Os programas serão veiculados na TV digital, através da TV Cultura de Santa Catarina, e via internet, a partir do Núcleo de Telessaúde de Santa Catarina, englobando a Rede Catarinense de Telemedicina.

A idéia é também trabalhar com um canal de TV na internet e com a telefonia móvel de banda larga. Temas prévios selecionados são hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, câncer de pele com enfoque no pescador ou câncer de cavidade bucal, além de gravidez na adolescência. Também nesse caso a expectativa do grupo é gerar Cadernos de Recomendações, para a futura produção de conteúdo para serviços de educação a distância.

Qualidade e segurança

Ao mesmo tempo em que proporcionam uma série de vantagens, sistemas de telemedicina trazem preocupações relacionadas à segurança, confiabilidade, privacidade, eficiência e eficácia da tecnologia. O radiologista em um centro médico recebe imagens com resolução apropriada para efetuar sua avaliação? Os dados e informações do paciente estão protegidos do acesso de pessoas não autorizadas? Existirão erros de trocas de informações de exames?

Levando em conta estas e outras preocupações, a equipe do INCoD vai trabalhar também no sentido de proteger o público de tecnologias de telemedicina não testadas e inseguras. Entre os objetivos está a concepção de um padrão de referência para o desenvolvimento e manutenção de software e serviços em telemedicina. Os estudos e testes deverão também colaborar com a elaboração de normas e padrões para informática em saúde e telemedicina no Brasil. Uma série de outras metas, experimentações e desafios envolvem a telefonia móvel.

Impactos na saúde

“A TV digital interativa e a telefonia móvel de banda larga permitirão a implementação de um grande número de serviços inovadores na área da saúde, que aumentarão o grau de inclusão social, democratização da informação e melhoria de serviços de saúde”, defende Aldo, lembrando que estes avanços podem estar tanto em termos gerenciais e operacionais como clínicos.

“No Brasil, em especial, em função de características geográficas e da penetração e disseminação que as mídias televisão e telefonia móvel possuem, a migração da oferta de serviços de saúde, tanto ao profissional como ao cidadão, da internet para outras mídias, será de extrema importância tanto para a expansão e agilização da oferta de serviços como para a gestão da saúde pública”, considera o pesquisador.

E ele lembra que a expectativa da equipe vai além do avanço do uso das mídias na saúde. “Todas as técnicas de preparo e apresentação de conteúdos terão aplicação em outras áreas, que poderão se beneficiar da convergência tecnológica”, acredita Aldo.

Desafio: integração das mídias

O conceito de convergência digital é ainda bastante vago. Aplicado à tecnologia, o termo convergir significa agregar funções. A convergência digital pode então ser definida como a unificação de funções, que passam a utilizar uma única infraestrutura para prover serviços que requeriam equipamentos, canais de comunicação, protocolos e padrões independentes. A partir de cenários e possibilidades de aproveitamento desse potencial, a equipe do INCoD traça metas para seus trabalhos.

Um cenário que pode ser imaginado é uma criança mordida por uma aranha e familiares com inúmeras dúvidas, já que existem no Brasil pequenas aranhas marrons com picada indolor, mas cujo veneno possui ação lenta e causa necrose do tecido, pode gerar ferimentos profundos e com vários centímetros de extensão.

Em Santa Catarina e alguns outros estados já existem bancos de imagens de animais peçonhentos, como é o caso do Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina [www.cit.sc.gov.br]. Além de acessar esse banco de dados, se a família da vítima possui um celular que tira fotos, pode obter imagens do animal e também do aspecto da lesão, e enviar ao CIT/SC (que já trabalha de forma rotineira com o recebimento de fotos de celular). No futuro, a família poderá também consultar a mesma base de imagens e instruções sobre o que fazer na TV.

Para aprimorar e ampliar esse tipo de serviço, a equipe do INCoD, em parceria com o CIT, trabalha com o objetivo de desenvolver uma plataforma tecnológica que agregue em uma base de dados toxicológicos a coleta, o armazenamento, o tratamento, a atualização, o gerenciamento das informações estatísticas e sua recuperação. A meta é proporcionar o acesso às informações de qualquer lugar e através de qualquer dispositivo ou meio de comunicação, por meio de uma interface única, ou funcionalmente equivalente.

“Na esmagadora maioria das aplicações hoje em uso, talvez à exceção dos aplicativos de home-banking, o desenvolvimento ainda é voltado apenas para uma plataforma. A convergência é o resultado da criatividade do usuário, que faz um serviço ser convergente através da manipulação criativa de mídias e plataformas”, avalia o professor Aldo von Wangenhein, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital. Ele lembra que esse é o caso do serviço de informações toxicológicas do CIT, em que usuários fazem “malabarismo” entre telefone, Internet e foto no celular para integração. A meta da equipe do INCoD é tornar a convergência uma realidade em cenários do gênero, e dessa forma colaborar com a melhoria da qualidade dos serviços de saúde.

Mais informações com o professor Aldo von Wangenheim / e-mails: awangenh@inf.ufsc.br / Fone: (48) 3721-9942

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Parceiros por estado:

Santa Catarina

UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

– LAPIX – Laboratório de Processamento de Imagens e Computação Gráfica

– LabTelemed – Laboratório de Telemedicina

– NTDI – Núcleo de Televisão Digital Interativa

– LED – Laboratório de Ensino a Distância

UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí

– LQPS- Laboratório de Qualidade e Produtividade de Software

Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC)

– Núcleo de Telemedicina e Telessaúde de Santa Catarina

Sapiens Parque

TV Cultura de Santa Catarina – Fundação Jerônimo Coelho

Micromed Biotecnologia

São Paulo

– FMRP-USP – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo

– CTI – Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer

– ICMC-USP – Universidade de São Paulo – Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação

– GBdI – Grupo de Bases de Dados e Imagens

– UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo

Rio de Janeiro

– FIOCRUZ – Fundação Instituto Oswaldo Cruz

Cyclops

O Grupo Cyclops e o Grupo de Pesquisas em Informática Médica nasceram em 1997, tornando-se um projeto que desenvolve sistemas de informação hospitalar, principalmente nas áreas de telemedicina, prontuário eletrônico, sistemas de arquivamento e comunicação de sinais e imagens médicas, planejamento cirúrgico e suporte automatizado para diagnóstico por imagem.

Rede Catarinense de Telemedicina

A iniciativa evita que milhares de pacientes de cidades do interior de Santa Catarina se desloquem até um centro de referência para fazer exames. Para isso, foram implantados equipamentos para exames, como o eletrocardiograma, em diversos postos de saúde do estado. A partir destas unidades, o exame é realizado no próprio município e publicado no Portal de Telemedicina. Com apoio de comissões de avaliação, formadas por médicos, esse modelo leva a opinião do especialista ao interior do estado. O Grupo Cyclops e seus laboratórios associados deram suporte ao desenvolvimento desse modelo.

Rede Universitária de Telemedicina (RUTE)

A UFSC também faz parte de um grupo de 20 instituições de ensino que formam a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), criada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com apoio da Associação Brasileira de Hospitais Universitários. A rede conecta hospitais universitários de instituições de ensino e pesquisa de todo o país e promove a colaboração entre grupos de pesquisa em saúde. Uma das metas é o aprimoramento e validação de novas metodologias para a melhoria do atendimento à população e a redução de custos com as trocas de informações entre os hospitais.

Leia Também:

– UFSC aprova Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia na área de refrigeração

– UFSC aprova Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Catálise em Sistemas Moleculares e Nanoestruturados

– Pesquisas sobre a Amazônia e Região Sul serão fortalecidas com atuação do Instituto Nacional de Pesquisa Brasil Plural

Últimos dias de inscrições para concursos públicos de professores e técnico-administrativos da UFSC

20/08/2009 17:03

Vagas para técnico-administrativos

As inscrições para o concurso público destinado à contratação de técnico-administrativos na UFSC vão até o dia 25 de agosto, terça-feira e devem ser feitas pelo site www.ufsc.br, link

Concursos.

O Edital 037/DDPP/2009 disponibiliza vagas para os cargos de Nível C, D e E da carreira, para exercício no campus de Florianópolis, bem como para os novos campi da UFSC de Araranguá, Curitibanos e Joinville.

Concurso público para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (ex-colégios agrícolas vinculados à UFSC)

Inscrições até 25 de agosto. São 14 vagas para Camboriú e 15 para Araquari, todas para servidores técnico-administrativos, cargos de Nível D e E. Consulte o Edital nº 048/IFC/2009.

Vagas para professores efetivos

Estão abertas até às 20h do dia 26 de agosto, via internet, as inscrições para concurso público que vai selecionar professores efetivos para diversas áreas de conhecimento na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A remuneração varia de R$ 2.345,23 a R$ 6.848,85, de acordo com a classe (Adjunto ou Assistente) e regime de trabalho.

Os candidatos deverão entregar até às 18h do dia 26 de agosto, ou enviar via SEDEX, com data de postagem até o dia 26 de agosto, no Departamento de Ensino ao qual o concurso está vinculado, os seguintes documentos: cópia do Comprovante de Requerimento de Inscrição; cópia do documento de identidade, cujo número foi informado no Requerimento de Inscrição.

São oferecidas 39 vagas no Campus de Florianópolis para docentes nas áreas de Biologia, Artes Cênicas, Língua Inglesa, Literatura, Ciência da Informação, Língua Portuguesa, Geografia, Francês, Educação Física, Filosofia, Psicologia, Geografia, Direito, Física, Enfermagem, Medicina, Odontologia, Administração, Serviço Social, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Arquitetura e Urbanismo, Estatística e Ergonomia.

Os interessados devem acessar o endereço www.ufsc.br, link “Concursos”. Caso o candidato não possua acesso à internet, será disponibilizado computador, no Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas, localizado no andar térreo do Prédio da Reitoria, Campus Universitário, das 14h às 18h, no período até o dia 26 de agosto (exceto sábados, domingos e feriados).

O concurso público constará de: Prova Didática; Trabalho Escrito; Prova de Títulos; Prova Prática, a critério do Departamento de Ensino. O concurso tem validade de um ano a partir da publicação do resultado no Diário Oficial da União.

Veja o Edital 083/DDPP/2009.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9212.

Por Paulo Fernando Liedtke / Agecom

Concurso para escolher slogan dos 50 anos da UFSC é aberto à comunidade em geral

20/08/2009 16:28

Termina em 9 de setembro as inscrições para o concurso que escolherá o slogan comemorativo dos 50 anos da Universidade. Os concorrentes podem enviar sua sugestão pelo site www.50anos.ufsc.br. A frase vencedora será utilizada na promoção, divulgação, propaganda e publicações referentes ao evento.

As inscrições são gratuitas e abertas à participação da comunidade interna e externa à UFSC. A autoria da frase pode ser individual ou conjunta. A divulgação do vencedor será feita pelo site do evento, no dia 16 de setembro, a partir das 10 horas.

Os slogans serão avaliados quanto à gramática correta da Língua Portuguesa, a ligação ao tema proposto, a criatividade e o número de caracteres, que não pode passar de 50, contando os espaços em branco. Não serão aceitos slogans exibidos anteriormente ao público.

O vencedor, além de ter seu trabalho veiculado durante o evento de comemoração dos 50 anos da UFSC, nos selos comemorativos da Instituição e em todas as outras divulgações, receberá um certificado de participação e vitória do concurso.

Não haverá premiação financeira. Os direitos de autor do slogan premiado serão transferidos para a UFSC a título universal e gratuito.

Mais informações no site www.50anos.ufsc.br ou pelos telefones (48) 3721-8602 e 3721-9519, com Cléia Silveira Ramos ou Claudete Ferreira, membros da comissão organizadora do evento.

Por Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo da Agecom

2ª Mostra ´FICA na UFSC` traz o melhor do cinema ambiental

20/08/2009 16:23

Começa no dia 24 de agosto a 2ª Mostra de Cinema Ambiental `FICA na UFSC`, resultado da 11ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), realizada no mês de junho em Goiás. O evento na Universidade apresentará as obras premiadas, terá entrada gratuita e filmes legendados.

A mostra será realizada nos auditórios do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e do Centro de Ciências da Educação (CED), com apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), do Centro das Ciências da Educação (CED) e da Agência Goiânia de Cultura Pedro Ludovico Teixeira.

Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga, o FICA surgiu em 1999, sob coordenação geral do cineasta João Batista de Andrade. Foi idealizado com objetivos ambiciosos, como valorizar o cinema, discutir amplamente a questão ambiental, conquistar o título de Patrimônio da Humanidade para a Cidade de Goiás, movimentar o setor cultural, gerar riquezas (como cultura e informação), empregos e fomentar o turismo.

De acordo com os organizadores, o festival busca se fortalecer como palco das discussões da temática ambiental dentro de um conceito amplo, que combine desenvolvimento com a melhor qualidade de vida no planeta. Nesse aspecto, abre espaço para as discussões do desenvolvimento sustentável não apenas na tela, mas com oficinas, mesas-redondas, palestras e outras atividades que levam a uma ampla abordagem das questões do meio ambiente. Por essa linha de ação busca ainda reforçar a consciência para a melhor relação homem/natureza.

A organização da II Mostra é do professor Leandro Belinaso Guimarães e do Grupo Tecendo (Estudos Culturais e Educação Ambiental), com promoção do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental e do mesmo grupo.

Mais informações com Leandro Guimarães, através do telefone (48) 8833-3447 ou do e-mail lebelinaso@uol.com.br e no site www.grupotecendo.com.br.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação:

24 de agosto (segunda-feira) – Auditório do CCE:

14h: – Exibição do filme Onde sonham as formigas verdes? (de Werner Herzog), seguida de debate com Leandro Belinaso Guimarães (UFSC), Ana Maria Preve (Udesc) e Fernando Noal (UFSC).

25 de agosto (terça-feira) – Auditório do CCE:

14h – Abertura da mostra com exibição de audiovisuais produzidos por alunos da Prática de Ensino de Biologia da UFSC, seguida de debate.

16h – C’Est Pas Grave (Não é Nada) – Ficção, 10min, 2008, direção: Yacine Sersar – França.

– Corumbiara – Documentário, 118 min, 2009, direção: Vincent Carelli – Pernambuco/Brasil.

18h30min – Resignificar – Documentário, 16min 35seg, 2009, direção: Sara Vitória – Goiás, Brasil

– A Sea Change (Mudança no Mar) – Documentário, 86min, 2009, direção: Barbara Ettinger – Estados Unidos.

26 de agosto (quarta-feira) – Auditório do CED:

14h – Arrakis – Documentário, 23min, 2008, direção: Andrea Di Nardo – Itália

– A Árvore da Música – Documentário, 80min, 2009, direção: Otávio Juliano – São Paulo/Brasil.

16h – Mar de Dentro – Documentário, 14min, 2008, direção: Paschoal Samora – São Paulo/Brasil.

– A Próxima Mordida – Documentário, 33min 30seg, 2009, direção: Ângelo Lima – Goiás/Brasil.

– Pa Verdens Bund (Por Trás do Mundo) -. Programa televisivo (partes 1 e 2) – 2008, direção: Jakob Gottschau – Dinamarca

18h30min – Bode Rei, Cabra Rainha – Documentário, 48min, 2008, direção: Helena Tassara – São Paulo, Brasil

– Dying in Abundance (Morrendo em Abundância) – Documentário, 51min, 2008, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia

Premiados do 11° FICA:

Troféu Jesco Von Putkamer – R$ 25 mil – Melhor média-metragem.

Arrakis – Arrakis é um documentário-tributo poético a lugares e vítimas do progresso industrial na Itália. Cenas de fábricas fechadas proporcionam o plano de fundo para uma voz mudada pela doença. É a nova voz de Silvestro Capelli. Silvestro Capelli, trabalhador formado na Breda Foundry, Sexto São Giovanni, foi submetido a uma laringectomia devido a um tumor causado pela exposição ao amianto. Capelli diz: “Todos sabiam, mas ninguém falou nada. Os sindicatos sabiam, os diretores sabiam, o comitê de saúde local sabia: todos, menos os trabalhadores. Eles nos condenaram à morte e à invalidez…”.

Menção Honrosa (sem premiação em dinheiro) – Melhor média-metragem.

Dying in Abundance (Morrendo em Abundância) – Um punhado de companhias multinacionais arranjou uma forma de controlar o “coração” dos alimentos que nós colocamos na mesa todos os dias: as próprias sementes e, portanto, a produção agrícola global. Corretoras do mundo desenvolvido fazem especulações em negócios relacionados a alimentos, aumentando e abaixando os preços, jogando com o direito fundamental de milhões de pessoas de terem acesso à comida. Enquanto isso, quase um bilhão de pessoas no planeta estão subnutridas e 25.000 morrem de fome a cada dia. Há a possibilidade de a Terra não ser mais capaz de alimentar sua população? A evidência prova o contrário! A crise dos alimentos que ficará na história ocorre num momento em que o planeta está produzindo mais comida do que nunca. “Morrendo em Abundância” revela o Absurdo ante os nossos olhos, as interconexões de um sistema pelo qual, enquanto há comida suficiente, ela é tão cara que os pobres não podem pagar.

Troféu João Bennio – R$ 40 mil – Segunda melhor produção goiana.

A Próxima Mordida – Desde 1992, com a inauguração do Porto de Suape em Recife, os tubarões intensificaram os ataques contras os banhistas e surfistas. Os depoimentos dos moradores, pescadores, surfistas e ambientalistas narram como a degradação do meio ambiente contribuiu para o crescente número de vítimas de ataque de tubarões na Região Metropolitana de Recife, Pernambuco.

Menção Honrosa (sem premiação em dinheiro) – Melhor média-metragem.

Bode Rei, Cabra Rainha – No Nordeste semi-árido, na região da Caatinga, no sertão, enfim, é costume dizer-se que não é o homem quem cria o bode, mas o bode quem cria o homem. Diz-se também que do bode se aproveita até o berro. Assim é de fato. E é por isso que, neste documentário, os personagens principais são esses animais: o bode e a cabra. Muitas vezes tratados pelo sertanejo como seres quase humanos, companheiros de infortúnios e jornadas, eles carregam muita história. Isso todo mundo sabe.

Troféu Acari Passos – R$ 25 mil – Melhor curta-metragem.

Mar de Dentro – Velhos pescadores recorrem à memória afetiva para contar suas histórias de aventuras e amores. Em um cenário onde o tempo parece ter parado para ouvi-los, eles se recordam da época em que viviam no mar e do mar. Em meio ao cotidiano, os depoimentos das personagens vão se misturando no decorrer do filme para formar um só discurso. Como se as histórias pudessem criar um único fio da memória, tão forte e presente como o próprio mar na vida de cada um deles.

Troféu José Petrillo – R$ 40 mil – Primeira melhor produção goiana.

Resignificar – Vivemos num tempo de profundas contradições. De um lado, há sinais de que parcela da humanidade começa a se despertar para a finitude dos recursos naturais. Do outro, as facilidades proporcionadas pelo avanço tecnológico e os interesses de mercado desencadeiam um ciclo de consumo vicioso e altamente oneroso. O resultado, dentre outros, é a geração de um tipo de lixo que muitos, se quer, se deram conta de suas conseqüências para o meio ambiente: o tecnológico. Ninguém parece escapar da responsabilidade sobre sua geração, nem mesmo os produtores de audiovisuais que se dedicam a discutir.

Menção Honrosa (Sem premiação em dinheiro) – Melhor curta-metragem.

C’Est Pas Grave (Não é Nada) – Um homem comum, uma mulher envolvida com a ecologia visitam a sala do extinto Museu Nacional de História Natural de Paris…

Troféu Imprensa (Sem premiação em dinheiro) – Melhor filme, eleito pelos profissionais da imprensa que participam da cobertura do XI FICA.

A Árvore da Música – O IBAMA considera o pau-brasil como espécie da flora em perigo de extinção. A música de Beethoven, Brahms, Schubert e seus herdeiros musicais não pode ser executada sem o arco de violino moderno, mas os arcos de alta qualidade só podem ser feitos a partir da madeira do pau-brasil, encontrado apenas nas matas brasileiras. O paralelo entre a extinção do pau-brasil e seu efeito na música é a espinha dorsal do documentário. O futuro da música depende de uma árvore à beira da extinção.

Troféu Cora Coralina – R$ 50 mil – Grande prêmio do XI FICA, conferido ao maior destaque do Festival.

Corumbiara – Em 1985, o indigenista Marcelo Santos, denuncia um massacre de índios na Gleba Corumbiara (RO), e Vincent Carelli filma o que resta das evidências. Bárbaro demais, o caso passa por fantasia, e cai no esquecimento. Marcelo e sua equipe levam anos para encontrar os sobreviventes. Duas décadas depois, “Corumbiara” revela essa busca e a versão dos índios.

Troféu Carmo Bernardes – R$ 35 mil – Melhor longa-metragem.

A Sea Change (Mudança no Mar) – Imagine um mundo sem peixes. As mudanças climáticas afetam mais do que o ar que respiramos; o aumento de dióxido de carbono, o valor oculto da vida moderna, está se dissolvendo nos oceanos. Cientistas em todo o mundo estão, agora, medindo e documentando o aumento da acidez oceânica, um estado que continuará por milhões de anos. A maior parte das peixarias experimentará um ascendente colapso. Essa questão minimamente reportada é vivenciada, em particular, por Sven Huseby. Criado em comunidades pesqueiras desde a Noruega ao Alasca a Seattle, o único senso de identidade de Sven é estritamente vinculado à vida e ao conhecimento das marés.

Troféu Carmo Bernardes – R$ 25 mil – Melhor série televisiva.

Pa Verdens Bund (Por Trás do Mundo) – Neste milênio, países pelo mundo prometeram reduzir o número de pessoas que vivem na pobreza extrema em 50%, antes de 2015. Em algumas partes do mundo, a implementação do então chamado “objetivo do milênio” está encaminhada – entretanto, muitos países africanos tem ficado para trás. A intenção desta série é dar uma idéia sobre a luta árdua que muitas pessoas na África precisam passar por até atingir uma meta muito importante: Sobreviver. Nessa série, nós reunimos mendigos e camponeses afetados pela mudança climática e pela seca – e o garoto Zenabu, que luta pelo seu direito de frequentar a escola. (Capítulo 1: Os Mendigos em Addis Ababa – 28min 30seg / Capítulo 2: Quando a Chuva Cai – 28min 30seg).

Aprovada criação do Colégio de pró-reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação das Ifes

20/08/2009 15:45

O Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) aprovou, em sua última reunião ordinária, realizada nos dias 18 e 19 de agosto na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) a criação do Colégio de pró-reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação das Instituições Federais de Ensino Superior, o Copropi-Ifes. O coordenador do grupo será o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria, Hélio Leães.

O fórum terá por atribuições assessorar a Andifes nos assuntos relacionados às áreas de Pós-graduação, Pesquisa e Inovação, identificando as necessidades nacionais e regionais em tais áreas, propor às agências de fomento a adoção de políticas para implementação das soluções apresentadas, elaborar estudos e projetos de desenvolvimento nas áreas de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, estimular e promover intercâmbios e cooperações de interesse dos órgãos da área de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação das Ifes e contribuir para a disseminação e divulgação da produção de Ciência e Tecnologia das Ifes.

O colégio terá reuniões ordinárias semestrais e extraordinárias por convocação da Andifes e o seu coordenador será o representante das Ifes no Fórum de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação das Instituições de Ensino Superior brasileiras, o Foprop, do qual os pró-reitores das federais continuam participando.

De acordo com Hélio Leães, a criação do Colégio é uma antiga reivindicação dos pró-reitores, com o objetivo de terem um ambiente junto à Andifes para discutir especificidades do sistema federal de Educação Superior em relação à pesquisa, pós-graduação e inovação. O presidente da Andifes, reitor Alan Barbiero (UFT) considera este um passo muito importante, pois poderão ser aprofundadas demandas das universidades federais, o que era mais difícil no ambiente heterogêneo do Foprop.

Pautas do Copropi

O presidente da Andifes e o coordenador do Copropi destacaram a importância do Colégio na implantação do Programa de Apoio à Pós-Graduação das Ifes (PAPG-Ifes), proposta da Associação para alavancar a criação de cursos de mestrado e doutorado afim de corrigir assimetrias entre as regiões do país e entre áreas do conhecimento no que tange à pós-graduação. “A criação do Copropi é fundamental, especialmente neste momento, com o PAPG-Ifes. Este Colégio vai nos ajudar muito”, afirmou o presidente da Andifes, reitor Alan Barbiero.

Segundo Hélio Leães, além do PAPG-Ifes também serão pautas do Colégio discussões como a revalidação de diplomas estrangeiros de pós-graduação, a inovação tecnológica e o fortalecimento dos Núcleos de Inovação Tecnológica (Nits). “Queremos discutir aspectos com o apoio da Andifes e ser um Colégio pró-ativo na sugestão de políticas públicas para a pesquisa, pós-graduação e inovação tecnológica”, afirmou o pró-reitor.

Fonte: Andifes – Por Ana Paula Vieira – 20 de agosto de 2009 12:15

Vestibular UFSC 2010: edital é divulgado, com abertura do período para isenção da taxa de inscrição

20/08/2009 15:36

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou em 17 de agosto o Edital do Vestibular UFSC/2010. O concurso será realizado nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, abrindo 5.721 vagas para 76 cursos/habilitações, que serão oferecidos em Florianópolis e nos novos campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá. As inscrições serão abertas de 15 de setembro a 14 de outubro, somente via internet, no site www.vestibular2010.ufsc.br.

Com a divulgação do edital a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve/UFSC) abre também o período para solicitar isenção da taxa de inscrição. Os pedidos devem ser feitos via internet, até o dia 14 de setembro, e os documentos encaminhados para a Coperve/UFSC até o dia 15 de setembro, através dos correios, ou postos de recebimento nas cidades de Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

A taxa de inscrição está mantida em R$ 90,00 e poderá ser concedida isenção total ou parcial (50%). Serão contemplados candidatos que comprovarem situação socioeconômica que impossibilite o pagamento. Serão também beneficiados professores que estiverem no efetivo exercício do magistério na rede pública de ensino de Estado de Santa Catarina, porém ainda não possuam nível superior (veja orientações detalhadas abaixo). A relação das isenções deferidas será divulgada no dia 6 de outubro, no site www.vestibular2010.ufsc.br e nos postos de recebimento.

Novidades

Entre as mudanças pedagógicas do Vestibular UFSC/2010 está a redistribuição das disciplinas no período de provas. Nos dois primeiros dias o candidato responde as questões objetivas, ficando redação e questões discursivas concentradas no terceiro e último dia do concurso.

O número de questões discursivas passa de três para seis. Além disso, o candidato deverá obter pelo menos três pontos no conjunto das discursivas (no Vestibular UFSC/2009 a exigência era não zerar nestas questões, que têm peso de 2,5 pontos cada). Outra mudança é que a pontuação da prova de redação foi alterada para 15, e a exigência de nota mínima passa para 6. No Vestibular UFSC/2009 a regra era obtenção de nota mínima 4 em uma escala zero a 10. Também foi alterado o número de questões da prova de Língua Portuguesa de 10 para 12, e de Língua Estrangeira de 10 para 8.

Do ponto de vista operacional a principal novidade é o retorno do início das provas para 14h, com entrada a partir de 13h e fechamento dos portões às 13h45min.

Novo Enem

Como já foi divulgado, a UFSC vai adotar a nota da prova objetiva do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (Novo Enem) como percentual de 20% no Vestibular 2010. Para compor sua nota do vestibular com o Novo Enem o candidato deverá fazer esta opção no formulário de inscrição no concurso. Mas, de acordo com a Coperve/UFSC, caso a composição com o conceito do Novo Enem prejudique o candidato, prevalece a nota do vestibular.

A Coperve alerta que a pontuação do Novo Enem que poderá ser adotada é somente a da prova objetiva. Com relação à redação, o estudante continuará sendo avaliado no vestibular pela própria UFSC. O Novo Enem será usado também na classificação para vagas remanescentes. Isso significa que se sobrarem vagas os candidatos serão avaliados somente a partir de sua colocação no Novo Exame Nacional do Ensino Médio.

Ações Afirmativas

O concurso Vestibular UFSC/2010 também levará em conta o Programa de Ações Afirmativas, que estabelece 20% das vagas de cada curso para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Além disso, 10% serão destinadas para candidatos autodeclarados negros, que tenham também cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Sete vagas serão destinadas para candidatos autodeclarados indígenas.

Novos cursos

Em relação ao Vestibular UFSC/2009, os novos cursos que serão oferecidos pela UFSC são: Fonoaudiologia e Engenharia Eletrônica (em Florianópolis), Engenharia da Mobilidade (Joinville), Ciências Rurais (Curitibanos) e Tecnologia da Informação (diurno e noturno, em Araranguá).

Outras sete novas graduações estão em avaliação pela Câmara de Ensino da UFSC e poderão ainda ser contempladas no Vestibular UFSC/2010: Engenharia de Energia (em Araranguá); Geologia, Antropologia, Arquivologia, Ciências Rurais (Bacharelado e Licenciatura) e Ciências Biológicas Licenciatura Noturno (no campus de Florianópolis). A expectativa é de que até o dia 15 de setembro se tenha uma definição com relação a estes novos cursos.

Mais informações junto à Coperve: 48 3721-9200

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Orientações para isenção:

Para solicitar a isenção o candidato deverá proceder da seguinte forma:

1 – Acessar o site www.vestibular2010.ufsc.br/isencao no período de 17 de agosto de 2009 a 14 de setembro de 2009 e preencher o formulário eletrônico de Requerimento de Isenção;

2 – Enviar para a Coperve, via internet, o formulário preenchido;

3 – Imprimir o Comprovante de Requerimento de Isenção da taxa de inscrição, assinando-o no local indicado;

4 – Anexar os documentos comprobatórios solicitados e anotar o número de folhas anexadas no requerimento impresso;

5 – Colocar o requerimento e a documentação em um envelope destinado à Coperve/UFSC – Solicitação de Isenção, identificando o remetente com o número do requerimento de isenção;

6 – Encaminhar o envelope contendo o requerimento assinado e a documentação anexada para a Coperve até o dia *15 de setembro de 2009*, através de um dos seguintes meios:

a) Via correios, através de SEDEX ou carta registrada com Aviso de Recebimento (AR), para *Coperve/UFSC, *Campus Universitário, Bairro Trindade, CEP 88040-900, Florianópolis, Santa Catarina;

b) Via Postos de Recebimento nas seguintes cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

Provas:

PROVA 1

Dia 06/12/2009 – 14h às 18h:

– Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (12 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Língua Estrangeira: Alemão, Espanhol, Francês, Inglês ou Italiano (08 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Matemática (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Biologia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

PROVA 2

Dia 07/12/2009 – 14h às 18h

– História (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Geografia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Física (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Química (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

PROVA 3

Dia 08/12/2009 – 14h às 18h

– Redação;

– 6 questões discursivas.

Administração Central orienta professores em relação à gripe A e providencia álcool em gel para unidades

20/08/2009 15:33

A Administração Central está orientando os professores para que fiquem atentos quanto aos sinais de gripe. Todas as pessoas que tiverem contato direto com alguém que teve diagnóstico positivo para a gripe A, devem permanecer em casa por cinco dias, a contar do contato, e procurar assistência médica no caso de aparecerem os sintomas.

O professor que verificar em sala de aula que um aluno está com gripe forte deve solicitar que ele se retire, além de encaminhá-lo imediatamente à um posto ou ambulatório médico para diagnóstico. A chefia imediata deverá ser comunicada.

A Administração Central também está providenciando álcool em gel para as diversas unidades da Universidade.

Leia mais sobre a gripe A aqui.

Uso do álcool em gel nas mãos para evitar a nova gripe requer cuidados

DICAS PARA USAR O ÁLCOOL GEL COM SEGURANÇA

Quantidade do produto

– Não usar em grande quantidade para não ressecar a pele. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o equivalente a “um grãozinho de ervilha” para as duas mãos é suficiente.

Número de aplicações

– Usar muitas vezes ao dia pode ressecar a pele, mesmo quando o produto tiver hidratante. O ideal é aplicar o álcool em gel quando as mãos estiverem sujas ou contaminadas – após espirrar ou assoar o nariz, por exemplo.

Lavar as mãos

– Sempre que possível, é aconselhável trocar o álcool em gel pelo sabonete, de preferência, de glicerina, que agride menos a pele.

Hidratação da pele

– Para evitar que a pele fique ressecada pelo uso do álcool em gel, é aconselhável aplicar creme para mãos de três a quatro vezes por dia.

Álcool para limpeza

– Especialistas divergem sobre o uso de álcool em gel para limpeza nas mãos. A Sociedade Brasileira de Dermatologia e o Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo dizem que pode ser usado se for álcool puro, sem outros detergentes. A Sociedade Brasileira de Infectologia e a Associação Brasileira da Indústria de Produtos de Limpeza, porém, dizem que o álcool para limpeza deve ser aplicado somente em utensílios e superfícies.

Ingestão

– O álcool gel não pode ser ingerido porque é altamente tóxico. No entanto, não é prejudicial se uma criança, por exemplo, levar a mão à boca após aplicar o produto.

Proteção

– O álcool em gel elimina bactérias que estão nas mãos, mas não as protege de novas contaminações.

Percentual de álcool

– O mais indicado é a solução com 70% de álcool e 30% de água, afirmam os médicos.

Álcool líquido

– Especialistas afirmam que a solução líquida não deve ser usada para higiene da mão por ser inflamável e ressecar a pele. Não é aconselhável também misturar o álcool líquido com água porque, segundo os especialistas, produtos químicos não podem ter sua composição alterada.

Fonte: G1 – Associação Brasileira da Indústria de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo, Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Infectologia

8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC recebe inscrições para estandes e oferta de minicursos

20/08/2009 15:31

Fotos: Jones Bastos / Agecom

Fotos: Jones Bastos / Agecom

Estão abertas as inscrições para propostas de estandes e oferta de minicursos durante na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Este ano o encontro será realizado de 21 a 24 de outubro e novamente está integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que terá como tema ´Ciência no Brasil`. As inscrições devem ser feitas até o dia 4 de setembro e incluem também apresentação de talentos artísticos da UFSC na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão.

As propostas para estandes devem ser feitas por servidores da UFSC, no site www.sepex.ufsc.br, com a matrícula Siape. Este ano serão disponibilizados 200 espaços, praticamente o dobro dos anos anteriores, já que a mostra de painéis não será mais realizada isoladamente.

Os trabalhos deverão ser apresentados dentro dos estandes, que terão um coordenador, e no máximo cinco atividades cadastradas. A comissão organizadora esclarece que a inscrição da proposta de estande é uma reserva de espaço. A inscrição dos cinco trabalhos que vão compor esse espaço poderá ser feita até o dia 4 de setembro. Estes trabalhos poderão ser inscritos sob a forma de pôsteres simples ou estendidos, vídeo, relatos, maquetes, oficinas, etc, e todos farão parte dos anais da Sepex. O objetivo das mudanças é privilegiar a interatividade com o público e estimular a melhoria da qualidade dos estandes.

Minicursos

Para oferta de minicursos poderão se inscrever servidores da UFSC e também estudantes de graduação e de pós-graduação, com Siape ou número de matrícula (veja mais informações abaixo). No ano passado foram quase 200 cursos de curta duração, com oferta de quase seis mil vagas à comunidade. Este ano as inscrições para participantes serão abertas em setembro.

“A Sepex é um evento da universidade e é preciso que as unidades acadêmicas se organizem e participem desse grande momento”, disse o vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva no lançamento da oitava edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Ele lembrou o desafio de que o encontro se torne cada vez mais atraente para a comunidade.

Diversidade

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC congrega diferentes eventos. A UFSC realiza no mesmo período seu Seminário de Iniciação Científica (SIC). Além de avaliar estudantes que contam com bolsas de iniciação científica, em um formato proposto pelo CNPq (mostra de painéis e apresentações orais), o seminário é aberto à apresentação de trabalhos científicos de estudantes voluntários, tanto da UFSC como de outras instituições.

Como já é tradicional, o grande “circo” da Sepex será montado na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria da UFSC. A realização de uma feira de inventores, do Ilha de Oportunidades (evento em que empresas apresentam aos estudantes oportunidades de estágios e de colocações no mercado de trabalho) e de palestras relacionadas ao Ano Darwin e ao Ano Internacional da Astronomia são outras novidades que estão sendo organizadas para enriquecer a Sepex, um dos principais eventos de integração da UFSC com a comunidade.

Mais informações e-mail: sepex@reitoria.ufsc.br / Fone: 48 3721-9915

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Sobre Minicursos:

•Para que sejam homologados e disponibilizados para a inscrição do público interessado, todos os minicursos deverão estar registrados como projetos de extensão no Departamento de Projetos de Extensão (DPE). Para tanto, é necessário preencher e aprovar o Formulário de Tramitação e Registro, disponível no site http://notes.ufsc.br/aplic/formext.nsf

•Se o minicurso tiver como ministrantes apenas estudantes da UFSC, não é necessário preencher e aprovar o Formulário de Tramitação e Registro. Neste caso, a atividade de extensão será protocolada no DPE com o número do registro geral da 8ª SEPEX.

•De 13/07/2009 a 04/09/2009, os ministrantes deverão enviar, para o DPE, uma cópia do Formulário de Tramitação e Registro do projeto de extensão e uma cópia de documento que comprove a reserva do local onde será realizado o minicurso. Não serão homologados os minicursos que não cumprirem esta exigência.

•O ministrante será o responsável para providenciar, além do espaço físico, todos os materiais e equipamentos necessários para a realização da atividade.

•A partir do dia 21/09/2009, se o minicurso for homologado, serão abertas as inscrições para o público interessado.

•Até o encerramento das inscrições para minicursos, os documentos exigidos para a sua homologação deverão ser entregues na Secretaria da SEPEX que funcionará no Departamento de Projetos de Extensão (2º andar do Prédio da Reitoria).

•Minicursos com documentação incompleta não serão homologados.

Ano Internacional da Astronomia: pesquisadora do Observatório de Paris fala na UFSC sobre vida e morte das estrelas

20/08/2009 15:25

Nebulosa de Órion está entre as mais estudadas Nascimento, vida e morte das estrelas são temas de uma nova palestra na UFSC em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia . O encontro será realizado na terça-feira, 25 de agosto, a partir de 19h, no auditório da Reitoria.

A convidada é a pesquisadora francesa Grazyna Stasinska, do Observatório de Paris. Especialista em nebulosas, Grazyna fará uma palestra com o título ´Porque as estrelas são importantes para nós`.

“Vou explicar que é dentro das estrelas que se formam os elementos químicos. Também vou abordar a possibilidade de vida em outros planetas”, adianta a especialista em nebulosas, regiões de formação de estrelas e de galáxias.

Grazyna veio ao Brasil para participar da 27ª Assembleia Geral da União Astronômica Internacional, que aconteceu no Rio de Janeiro neste mês. Ministra a palestra na UFSC a convite do Grupo de Astrofísica, equipe ligada ao Departamento de Física com quem desenvolve pesquisas.

A professora nasceu e se formou na França. Desenvolveu sua tese de doutorado no Observatório de Paris, em 1978. No início dos anos 70 passou 18 meses no Instituto Astronômico e Geofísico de São Paulo. “Foi naquele tempo que aprendi o português”, conta a estudiosa que tem colaboradores em vários paises, especialmente no Brasil, México, Polônia e Ucrânia. Também é responsável por uma pesquisa envolvendo cerca de 80 participantes da França e da Polônia, país de suas raízes.

Grazyna colabora desde o ano 2004 com o grupo do professor Roberto Cid Fernandes, do Departamento de Física da UFSC, estudando o conteúdo de centenas de milhares de galáxias, para entender sua formação e evolução. Um dos resultados de maior destaque foi a identificação de um grupo de galáxias que ela chamou de “aposentadas”, porque pararam de formar estrelas há muito tempo. O trabalho foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society (jornal da Royal Astronomical Society) e, no Brasil, foi destacado na Folha de São Paulo.

O ciclo ´Grandes temas da astronomia moderna` já trouxe para a UFSC os astrônomos Jorge Quilffeldt (do Instituto de Biociências da UFRGS, que falou sobre astrobiologia, água e vida no sistema solar e além; João Steiner (do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo, que ministrou palestra com o tema Buracos negros, cemitérios cósmicos; Renan Medeiros (do Departamento de Física Teórica e Experimental da UFRN, que abordou o tema Os Novos Mundos do Cosmos e Carlos Wuensche (da Divisão de Astrofísica do INPE, que trouxe para a UFSC palestra sobre a radiação cósmica de fundo.

Os encontros são realizados no auditório da Reitora, a partir das 19h. Após as palestras há sessão de observação do céu com telescópios, no Observatório Astronômico da universidade.

Mais informações: astro@astro.ufsc.br / fone 3721-8238

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

“Galáxias Aposentadas”

Alguns resultados do estudo realizado pela pesquisadora francesa Grazyna Stasinska com participação da UFSC:

– Os astrônomos são capazes de analisar a luz emitida pelo gás quente galáctico e distinguir as galáxias onde o gás é aquecido predominantemente por estrelas recém-nascidas.

– Uma galáxia que trabalha de verdade possui um suprimento grande de gás que pode ou se condensar, formando novas estrelas, ou espiralar, como água pelo ralo, para dentro dos buracos negros com massas milhões de vezes maiores que a do Sol que a maioria das galáxias têm em seus núcleos.

– Existe um tipo duvidoso de galáxia, chamado de Liners, sigla em inglês para regiões de emissão nuclear de baixa ionização.

– O estudo de Grazyna em colaboração com a UFSC propõe uma explicação para a origem de parte das Liners. De acordo com essa pesquisa, algumas Liners podem ser galáxias “aposentadas”, que não têm mais gás para trabalhar e só têm estrelas velhas.

– Nos estudos foi usado um programa de computador desenvolvido pelo professor da UFSC Roberto Cid Fernandes em 2005 para analisar a luz de mais de meio milhão de galáxias obtidas pelo SDSS (Sloan Digital Sky Survey), um grande esforço de mapeamento do céu que usa um telescópio de 2,5 metros de diâmetro no sul dos EUA.

– O software, chamado de Starlight, analisou a luz de cada galáxia, separando a contribuição de suas estrelas por “faixa etária”.

Fonte: Brasileiros descobrem que galáxias “aposentadas” se disfarçam de ativas

Reportagem de Igor Zonerkevic / colaboração para a Folha de S.Paulo / publicada em 22/09/2008

Comédia “A Farsa do Advogado Pathelin” é atração comemorativa dos 30 anos do Teatro da UFSC

20/08/2009 15:16

O espetáculo “A Farsa do Advogado Pathelin” sobe aos palcos do Teatro da UFSC de 21 a 23 de agosto, de sexta-feira a domingo, às 20 horas. A apresentação faz parte das atrações comemorativas dos 30 anos do Teatro da UFSC e é uma realização da Cia. Teatro Sim…Por Que Não?!!!

Os ingressos são gratuitos e quem quiser garantir o seu poderá retirá-lo com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, nesta quinta e sexta-feira, das 14h às 17h. Por se tratar de espetáculo gratuito, os ingressos garantirão o acesso ao Teatro até às 20 horas. Após esse horário, os eventuais lugares vagos serão liberados para o público excedente.

Em comemoração dos 30 anos do Teatro da UFSC, o Departamento Artístico Cultural da UFSC (DAC) organizou uma programação especial, com vários espetáculos da cidade para este ano. São 13 peças que se apresentarão no palco do teatro até dezembro deste ano. A abertura da temporada aconteceu em maio.

Veja o blog com a programação comemorativa completa, textos sobre os espetáculos e breves textos históricos sobre o Teatro da UFSC pelo site www.dac.ufsc.br.

Sinopse

“A Farsa do Advogado Pathelin” fala sobre um advogado empobrecido, Pedro Pathelin, que assegura à mulher Guilhermina de que possui um plano para conseguir alguma fazenda. Vai à loja de um mercador de fazendas e o elogia, levando toda uma peça de pano. O vendedor não quer vender fiado, mas Pathelin o convida para jantar aquela noite, quando haverá pato assado, e ele será pago.

Pathelin vai embora e o vendedor fica se rejubilando pelo alto preço pelo qual vendeu uma fazenda tão ordinária. Pathelin entrega o tecido à esposa e quando o convidado chega para jantar Pathelin mete-se na cama e a esposa diz que ele não podia ter comprado fazenda alguma por estar doente há algumas semanas. O vendedor vai embora e volta logo depois, quando Pathelin então finge um ataque de loucura. O mercador se convence de que foi enganado pelo diabo.

Algum tempo depois o mercador leva ao tribunal um pastor que lhe comeu várias ovelhas. O pastor contrata Pathelin como seu advogado e este se mascara para não ser reconhecido enquanto o mercador faz sua acusação, alegando dor de dentes. Quando o mercador identifica Pathelin, reclama sua peça de pano. O juiz interroga o pastor a quem Pathelin instruiu como devendo responder somente com balidos.

O juiz dá ganho de causa ao pastor e o mercador sai do tribunal dizendo que vai até a casa de Pathelin ver se “Você está aqui ou lá”. Quando Pathelin pede seus honorários ao pastor, este responde somente com balidos.

Sobre a montagem da peça

Um divertido espetáculo para todas as idades, que já fez mais de 200 apresentações. Participou de vários festivais nacionais e internacionais de teatro e recebeu 09 prêmios. Com este espetáculo a atriz Berna Sant’Anna ganhou o prêmio de melhor atriz do CONESUL e do Festival Isnard Azevedo de 1997. Berna Sant’Anna e Nazareno Pereira com suas interpretações também receberam o prêmio de melhor atriz e melhor ator Catarinense de 1997. No mesmo ano Júlio Maurício ganhou o prêmio de melhor diretor catarinense com o mesmo espetáculo.

O texto, que é considerado uma obra-prima do gênero, foi escrito em torno de 1460, e seu autor é desconhecido. O mérito desta farsa é eminente: ela é verdadeiramente sem igual pelo jorro da verve cômica, pela leveza do diálogo, pela habilidade da intriga, pelo salto das situações, pela verdade às vezes dura e pouca perceptível dos caracteres. Mas esta comédia da astúcia – enganador e enganado – parece bem celebrar sem reservas o triunfo do dolo (erro intencional) e do embuste, da patifaria: raramente se representou com tal vigor uma humanidade dominada em busca do lucro ilegítimo e desnudada de ilusões idealistas. Esse cinismo sem fraqueza provém de uma imoralidade natural do autor ou do retrato realista de uma época corrompida?

Para esta montagem, o grupo fez uma oficina de interpretação farsesca com Neyde Veneziano (SP), que resgata a forma de atuação da época. Os figurinos, inspirados na Idade Média, são de Norma Ribeiro (RJ) e o projeto cenográfico de William Pereira (SP). A direção do espetáculo é de Júlio Maurício.

Fazem parte do elenco: Berna Sant`Anna, Ismar Medeiros, Leon de Paula, Nazareno Pereira e Valdir Silva.

Histórico do grupo

O “Teatro Sim… Por Que Não?!!!” mantém um constante trabalho de aprimoramento de seus integrantes, sempre às voltas com oficinas, cursos e estudos. Na nossa concepção, o artista nunca está pronto, esta sempre vivenciando um permanente processo de desenvolvimento. O nosso produto “espetáculo” decorre de um processo, e não de um objetivo em si próprio.

Dentro dessa filosofia montamos: “As Aventuras de Mestre Nasrudin” (1991 a 1995), “Paralelos” ( 1994 e a995), “A Farsa do Advogado Pathelin” (1996 a 2009), “Livres e Iguais” (1999 a 2009), “Rei Frouxo, Rei Posto! (2001 a 2004), “… E o Céu Uniu dois Corações” (2005 a 2007) e “O Pupilo quer ser Tutor” (2007 e 2009).

Com nossos espetáculos já circulamos por 14 estados brasileiros participando dos principais festivais do teatro do país, além de representar o Brasil em Festivais na Argentina e França.

Fazemos teatro, não este ou aquele, apenas teatro. Um teatro que permite ao público fazer distintas leituras do mesmo espetáculo. Um teatro com preocupações estéticas e sociais. Teatro como uma das mais sérias brincadeiras já criadas.

Teatro da UFSC

O Teatro da UFSC é um edifício que faz parte do conjunto histórico da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. A data de fundação da paróquia é de 1853. O conjunto de edifícios foi adquirido pela UFSC em meados da década de 1970 e compreende a Igrejinha, o Teatro (antigo Salão Paroquial) e a Casa do Divino (edifício destinado ao culto do Espírito Santo por ocasião da festa).

Com a reforma dos edifícios, em 1978 a UFSC destinou a Igrejinha ao Coral da UFSC e outras atividades musicais, e, em maio de 1979, numa ação conjunta da Universidade e do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC junto ao Instituto Nacional de Artes Cênicas, foi inaugurado o Teatro da UFSC. A Casa do Divino foi reformada para abrigar as salas para cursos e oficinas de Artes Plásticas e outras atividades

Segundo Carmen Fossari, diretora de teatro no Departamento Artístico Cultural da UFSC, “nestes 30 anos, o fato de ser um espaço quase franciscano não impediu de ter sido, e ser, um celeiro de novos artistas, e de ter uma contribuição indelével ao fazer teatral em Florianópolis, de uma forma mais moderna e despojada”.

Segundo Zeca Pires, diretor do Departamento Artístico Cultural da UFSC, “Esta é uma programação com grupos catarinenses a quem a UFSC sempre trabalhou oferecendo um espaço digno para apresentarem seus espetáculos”.

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo teatral “A Farsa do Advogado Panthelin”, realização da Cia. Teatro Sim…Por Que Não?!!!

QUANDO: Nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 2009, sexta a domingo, às 20 horas.

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.

QUANTO: Entrada gratuita e aberta à comunidade.

Contato: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-944 ou www.dac.ufsc.br

Contato: Cia Teatro Sim… Por Que Não?!! (48)9972-3052

Fonte: Joice Balboa, Acadêmica de Jornalismo – Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e fornecido pelos grupos. Contato Notícias: (48) 3721-9348 ou noticias@dac.ufsc.br