Associação Amigos do Hospital Universitário da UFSC comemora 8 anos de fundação

09/09/2009 18:28

A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) da UFSC comemora nesta sexta-feira, 11/9, seu 8º aniversário de fundação e o 25º aniversário do Grupo de Voluntários São Camilo de Lellis. A Associação convida seus amigos e voluntários para a comemoração às 17h, no Grêmio dos Servidores do HU, localizado aos fundos do hospital. A presença deve ser confirmada pelo telefone (48) 3721-8042.

A associação foi fundada no dia 11 de setembro de 2001, como continuação do trabalho iniciado há 25 anos por Cora Coelho Duarte Silva, no chamado Grupo de Voluntários São Camilo de Lellis. Hoje, conta-se com a participação da comunidade, através dos voluntários, do corpo técnico do Hospital Universitário da UFSC e de clubes de serviço, como o Lions e o Rotary.

Sem fins lucrativos, a entidade é formada exclusivamente por voluntários, que dedicam assistência a pacientes e acompanhantes durante sua estada no hospital, buscando levar conforto e assistência humana e espiritual. Além disso, diversas melhorias foram realizadas no HU através do trabalho desenvolvido pela Associação. Dentre elas, a compra de um tomógrafo computadorizado e uma UTI móvel, repassada ao hospital, e as reformas da Emergência e da Ala Pediátrica. Em parceria com a Receita Federal, a AAHU também conseguiu angariar fundos para a readequação do espaço das novas instalações da SC Transplantes.

Segundo o presidente da AAHU, Narciso Policarpo, a nova sede da Associação encontra-se em fase de acabamento. O local contará com três pavimentos que vão abrigar, além da administração, o posto de coleta do Banco de Sangue e um espaço para acolher os pacientes que aguardam atendimento no hospital. “É importante o acolhimento de pessoas que vêm do interior e que hoje não têm um lugar específico para esperar a consulta. Pretendemos realizar palestras e exibir filmes educativos nessa área”, afirma o presidente. A empresa vencedora da licitação, Engeton Construtora, iniciou a obra em fevereiro de 2009 e segue em ritmo acelerado para cumprir o cronograma e finalizar o trabalho neste mês.

Em julho, o voluntariado da AAHU acolheu 39 novos voluntários, que desde 30 de março escolheram dedicar parte do seu tempo aos pacientes e acompanhantes no HU. Agora são 150 voluntários que dedicam uma tarde por semana para confortar, escutar e dar atenção àqueles que precisam de companhia e conforto espiritual durante o seu tempo de internação e busca da saúde.

Mais informações sobre o AAHU pelo telefone (48) 3721-8042, pelos e-mails amigosdohu@hu.ufsc.br e amigosdohu@gmail.com ou na Sala 702 do HU.

Por Natália Izidoro/ Bolsista de Jornalismo da Agecom

Professora do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras lança livro sobre a narrativa de Juan Carlos Onetti

09/09/2009 17:22

A professora Liliana Reales, do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras da UFSC,lança nesta quarta-feira, dia 9, às 19h30, no Instituto Cervantes, Centro de Florianópolis, o livro “A vigília da escrita, Onetti e a desconstrução”, pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC).

O livro traça uma série de cruzamentos entre a narrativa do escritor Juan Carlos Onetti e um certo corpus filosófico, demonstrando a literatura que o uruguaio pensou a partir da imaginação. Foram várias questões que se tornaram essenciais para o pensamento contemporâneo, tais como o problema da interpretação, da escrita, da leitura, da autoria, do valor, da incomunicabilidade das experiências.

De Nietzsche a Onetti, de Heidegger a Derrida, o livro de Liliana Reales reencontra em cada cruzamento a complexa relação entre ficção e filosofia, entre literatura e ética, tendo como resultado um lúcido exercício crítico. Na ocasião também estará presente o professor de Literatura da UFSC, Wladimir Garcia.

O Instituto Cervantes fica na Rua Esteves Júnior, 80, Centro, Florianópolis. A entrada é gratuita.

Por Janete Elenice Jorge – Pesquisadora do Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos Literários Latino-Americanos

Inscrições abertas para Curso de Socorrismo Básico

09/09/2009 17:01

O Núcleo Multidisciplinar de Estudos sobre Acidentes de Tráfego (NAT Fogo – Resgate – Saúde) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está com inscrições abertas para o Curso de Socorrismo Básico (APH BÁSICO). As aulas serão realizadas entre os dias 14 e 20 de setembro, na UFSC, das 18h30 às 22h30, de segunda a sexta, e das 8h às 12h30, e das 14h às 18h30, no sábado e domingo.

O curso é destinado principalmente aos profissionais da área da saúde, policiais rodoviários, militares, bombeiros militares e comunitários, além de interessados em adquirir conhecimentos em primeiros socorros.

As aulas teórico-práticas têm como apoio, além da apostila digitalizada que é fornecida aos participantes, atrizes que simulam vítimas a serem atendidas. Os aprovados receberão certificados e brevê de Socorrismo Básico e os demais participantes, declaração de participação. É necessário que os participantes venham com roupas confortáveis.

As inscrições, no valor de R$ 300 (dividido em até quatro vezes) devem ser realizadas junto ao Núcleo, pelo telefone (48) 3235-3559, pelo e-mail natsaude@gmail.com ou pelo endereço www.natsaude.ufsc.br. É necessário que os participantes venham com roupas confortáveis.

Fonte: Núcleo Multidisciplinar de Estudos sobre Acidentes de Tráfego

Teatro da UFSC recebe espetáculo de dança do ventre nesta sexta

09/09/2009 16:53

Em comemoração aos seus 10 anos de dança do ventre, a bailarina, coreógrafa e professora Álika apresenta o espetáculo solo “Do Essencial à Minha Essência”, dia 11 de setembro, às 20h, no Teatro da UFSC.

Enfatizado na dança do ventre, mas sem limitar-se à linguagem corporal e contextual da mesma, o espetáculo vem encantando o público por sua beleza, enredo, pesquisa, criatividade e qualidade técnica. Com influências artísticas diversas, Álika coloca em cena sua percepção da relação dança-vida-natureza. Apresentando a dança do ancestral primitivo ao contemporâneo, o espetáculo é um convite ao espectador para um passeio sensorial no espaço-tempo. Além disso, contém alguns dos melhores momentos de sua carreira de bailarina.

Álika já dançava no ventre de sua mãe, comenta a bailarina. Sendo filha de bailarina, desde o seu nascimento esteve em contato com artes e artistas. Desde a infância praticou diferentes modalidades de dança, na juventude encontrou na dança do ventre sua maior identificação. Seguiu estudando com profissionais da área renomados internacionalmente, e atua profissionalmente há dez anos. Cursou enfermagem, profissão que deixou de exercer a fim de dedicar-se integralmente à carreira artística. Bailarina da Khan el Khalili (casa de chá egípcia em SP), participou também da Cia. Cultural de Danças Orientais Árabes de Fátima Fontes (SP).

Vivendo em Florianópolis desde 2002, Álika é prestigiada e reconhecida pela qualidade de suas aulas e criações artísticas. Paralelamente à dança do ventre, pratica Kundalini Yoga e cursa graduação em artes cênicas no CEART/UDESC. Fez parte da primeira equipe de dança do Restaurante Zahara, e foi uma das quatro integrantes do Grupo/Escola AAYANA que atuou

em 2003 e 2004. Em 2005, por sua composição “Minha Essência”, foi homenageada com Menção Honrosa pela Comissão Avaliadora do 3º Festival de Dança Árabe de Florianópolis.

O espetáculo que apresenta neste mês teve sua estréia bem-sucedida em 2006, seguida por mais duas apresentações no Estado de São Paulo. Pela gravidez de Álika, esteve fora de cartaz de 2007 a dezembro de 2008 quando foi novamente apresentado no Instituto de Arte e Cultura Garatuja (Atibaia – SP).

Agora, retornando ao palco onde o estreou, Álika encerra o ciclo de produções próprias de seu espetáculo em Florianópolis. Oportunidade imperdível para quem quer ver ou rever.

Os ingressos estão à venda nos seguintes locais:

Centro: Loja Terra Índia – R 7 de Setembro, 186 – Telefone: 3322-3004

Lagoa da Conceição e UDESC: com Adriana Cunha – Telefone:: 8402-3777

UFSC e Campeche: com Mariana – Telefone: 9917-7523

Armação P. Sul: com Álika – Telefone: 3233-4938 / 9901-2807

E-mail: alika_bailarina@yahoo.com.br / www.alikabailarina.multiply.com

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, da Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo de Dança do Ventre “Do essencial à minha essência”

QUANDO: Dia 11 de setembro de 2009, sexta-feira, às 20 horas

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha da UFSC), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: R$ 16 (inteira) R$ 8 (meia)

CONTATO: Álika: (48) 3233-4938 e (48) 9901-2807 alika_bailarina@yahoo.com.br / www.alikabailarina.multiply.com

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com texto e fotos da artista.

Coordenador brasileiro do Ano Internacional da Astronomia fala na UFSC sobre a procura de vida fora da Terra

09/09/2009 16:39

Temática toca na polêmica criacionismo x evolucionismo

Temática toca na polêmica criacionismo x evolucionismo

“Estamos sós no Universo?”. O professor Augusto Damineli Neto, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP), recupera a pergunta e oferece “respostas” com foco na ciência do céu, a astronomia. A palestra faz parte do ciclo que a UFSC organiza desde março em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia. O encontro é gratuito, não há necessidade de inscrição prévia e será realizado na próxima segunda-feira, 14 de setembro, a partir de 19h, no auditório da Reitoria. Ao final da palestra o público será convidado a contemplar o céu no Observatório Astronômico da UFSC.

“A pergunta vem ecoando no vazio através dos tempos, mas nada até agora! E isso não é porque necessariamente não exista vida fora da Terra.”, adianta o professor. Segundo ele, a questão em geral fica sem resposta porque pressupõe seres “inteligentes”, que eles tenham tecnologia de transmissão de sinais e também queiram dar sinal de sua existência.

“Não há nenhuma teoria científica que possa nos guiar nesse terreno escorregadio”, alerta o pesquisador que tem também se envolvido com a popularização do conhecimento científico, sendo indicado como coordenador no Brasil do Ano Internacional da Astronomia. O AIA foi instituído pela Unesco, por sugestão da União Astronômica Internacional, para marcar 400 anos desde as primeiras observações telescópicas de Galileu Galilei.

ETs da ciência moderna

De acordo com Damineli, na astronomia é fundamental seguir o movimento que iniciou com a revolução provocada por Copérnico e que tirou a humanidade do centro da vida. “Há muito mais espécies e indivíduos microscópicos do que macroscópicos”, lembra o professor.

“O paradoxo é que os ETs da ciência moderna são invisíveis e isso os torna mais fáceis de encontrar!”, complementa o pesquisador, que vai abordar em sua palestra os sinais procurados pela astronomia em outros planetas. Sua fala vai contemplar o papel de elementos químicos como ozônio e metano no processo de formação da vida e a presença da água em outros planetas.

De acordo com Augusto Damineli, quatro elementos químicos (carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio) estão entre os cinco mais abundantes do Universo e formam mais de 99% da matéria viva.

“Para formar as moléculas essenciais da vida é só adicionar um pouco de energia, que é abundante nas zonas de habitabilidade, ou água líquida, que existe em torno das centenas de bilhões de estrelas que compõem uma centena de bilhões de galáxias”, explica.

“As condições necessárias para a vida são amplamente disseminadas no Universo. Isso leva a um cenário de que ele é biófilo”, antecipa o professor, e complementa: “Um outro ponto ainda: muitos eventos catastróficos castigaram o planeta, como quedas de meteoros, vulcanismo, glaciações e a vida nunca foi totalmente interrompida. Pelo contrário, após cada catástrofe, ela apresentava uma diversificação maior. Esse cenário mais amplo indica que a vida não é essa coisinha frágil que muitos pensam. É uma praga agressiva e resistente”.

A organização do ciclo ´Grandes temas da Astronomia moderna` é do Grupo de Astrofísica, com parceria da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, Planetário da UFSC e Grupo de Estudos em Astronomia (todos envolvidos na divulgação do Ano Internacional da Astronomia). A coordenação é do professor Antônio Kanaan, do Departamento de Física.

Mais informações: astro@astro.ufsc.br / fone 3721-8238

Contatos para entrevista via Agecom / Arley Reis / (48) 3721-9601 9983-0616

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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DCE promove oficina de ritmos de percussão e construção de instrumentos

09/09/2009 16:16

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSC promove a partir desta sexta-feira, dia 11, das 18h às 20h30, a Oficina de Ritmos de Percussão e Construção de Instrumentos. A atividade ocorre sempre às sextas-feiras, na Sala de Oficinas do DCE, Térreo, Centro de Convivência da UFSC.

A Oficina tem como objetivo iniciar os estudos musicais a partir da percussão, refletindo sobre as origens da expressão humana e de suas manifestações artísticas. Durante os estudos, serão apresentados diversos ritmos brasileiros e africanos, nos quais os participantes realizarão um passeio para aprender alguns dos principais toques. Além disso, vão desenvolver a percepção rítmica e ampliar a consciência musical e artística.

A atividade será ministrada por Vinícius Renzulli. Durante as aulas, os participantes terão a oportunidade de construir alguns instrumentos de percussão, em grupo, relativos às manifestações estudadas e outros instrumentos alternativos.

Pretende-se também realizar uma apresentação artística do grupo, a partir da composição de peças musicais que concentrem todos os elementos estudados, para o público. As oficinas são abertas à comunidade e têm o valor de R$ 30 por mês.

Inscrições e informações pelo telefone (48) 8446-4305 ou pelo e-mail

sementepura@bol.com.br.

Vestibular UFSC 2010: isenção da taxa de inscrição deve ser solicitada até 14 de setembro

09/09/2009 14:58

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe até o dia 14 de setembro solicitações para isenção da taxa de inscrição do Vestibular UFSC/2010. O concurso será realizado nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, abrindo 5.721 vagas para 76 cursos/habilitações, que serão oferecidos em Florianópolis e nos novos campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá. As inscrições para o concurso serão abertas de 15 de setembro a 14 de outubro, somente via internet, no site www.vestibular2010.ufsc.br.

Os pedidos de isenção devem ser feitos no site www.vestibular2010.ufsc.br, até o dia 14 de setembro, e os documentos encaminhados para a Coperve/UFSC até o dia 15 de setembro, através dos correios, ou postos de recebimento nas cidades de Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

A taxa de inscrição está mantida em R$ 90,00 e poderá ser concedida isenção total ou parcial (50%). Serão contemplados candidatos que comprovarem situação socioeconômica que impossibilite o pagamento. Serão também beneficiados professores que estiverem no efetivo exercício do magistério na rede pública de ensino de Estado de Santa Catarina, porém ainda não possuam nível superior (veja orientações detalhadas abaixo). A relação das isenções deferidas será divulgada no dia 6 de outubro, no site www.vestibular2010.ufsc.br e nos postos de recebimento.

Novidades

Entre as mudanças pedagógicas do Vestibular UFSC/2010 está a redistribuição das disciplinas no período de provas. Nos dois primeiros dias o candidato responde as questões objetivas, ficando redação e questões discursivas concentradas no terceiro e último dia do concurso.

O número de questões discursivas passa de três para seis. Além disso, o candidato deverá obter pelo menos três pontos no conjunto das discursivas (no Vestibular UFSC/2009 a exigência era não zerar nestas questões, que têm peso de 2,5 pontos cada). Outra mudança é que a pontuação da prova de redação foi alterada para 15, e a exigência de nota mínima passa para 6. No Vestibular UFSC/2009 a regra era obtenção de nota mínima 4 em uma escala zero a 10. Também foi alterado o número de questões da prova de Língua Portuguesa de 10 para 12, e de Língua Estrangeira de 10 para 8.

Do ponto de vista operacional a principal novidade é o retorno do início das provas para 14h, com entrada a partir de 13h e fechamento dos portões às 13h45min.

Novo Enem

Como já foi divulgado, a UFSC vai adotar a nota da prova objetiva do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (Novo Enem) como percentual de 20% no Vestibular 2010. Para compor sua nota do vestibular com o Novo Enem o candidato deverá fazer esta opção no formulário de inscrição no concurso. Mas, de acordo com a Coperve/UFSC, caso a composição com o conceito do Novo Enem prejudique o candidato, prevalece a nota do vestibular.

A Coperve alerta que a pontuação do Novo Enem que poderá ser adotada é somente a da prova objetiva. Com relação à redação, o estudante continuará sendo avaliado no vestibular pela própria UFSC. O Novo Enem será usado também na classificação para vagas remanescentes. Isso significa que se sobrarem vagas os candidatos serão avaliados somente a partir de sua colocação no Novo Exame Nacional do Ensino Médio.

Ações Afirmativas

O concurso Vestibular UFSC/2010 também levará em conta o Programa de Ações Afirmativas, que estabelece 20% das vagas de cada curso para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Além disso, 10% serão destinadas para candidatos autodeclarados negros, que tenham também cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Sete vagas serão destinadas para candidatos autodeclarados indígenas.

Novos cursos

Em relação ao Vestibular UFSC/2009, os novos cursos que serão oferecidos pela UFSC são: Fonoaudiologia e Engenharia Eletrônica (em Florianópolis), Engenharia da Mobilidade (Joinville), Ciências Rurais (Curitibanos) e Tecnologia da Informação (diurno e noturno, em Araranguá).

Outras sete novas graduações estão em avaliação pela Câmara de Ensino da UFSC e poderão ainda ser contempladas no Vestibular UFSC/2010: Engenharia de Energia (em Araranguá); Geologia, Antropologia, Arquivologia, Ciências Rurais (Bacharelado e Licenciatura) e Ciências Biológicas Licenciatura Noturno (no campus de Florianópolis). A expectativa é de que até o dia 15 de setembro se tenha uma definição com relação a estes novos cursos.

Mais informações junto à Coperve: 48 3721-9200

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Orientações para isenção:

Para solicitar a isenção o candidato deverá proceder da seguinte forma:

1 – Acessar o site www.vestibular2010.ufsc.br/isencao no período de 17 de agosto de 2009 a 14 de setembro de 2009 e preencher o formulário eletrônico de Requerimento de Isenção;

2 – Enviar para a Coperve, via internet, o formulário preenchido;

3 – Imprimir o Comprovante de Requerimento de Isenção da taxa de inscrição, assinando-o no local indicado;

4 – Anexar os documentos comprobatórios solicitados e anotar o número de folhas anexadas no requerimento impresso;

5 – Colocar o requerimento e a documentação em um envelope destinado à Coperve/UFSC – Solicitação de Isenção, identificando o remetente com o número do requerimento de isenção;

6 – Encaminhar o envelope contendo o requerimento assinado e a documentação anexada para a Coperve até o dia *15 de setembro de 2009*, através de um dos seguintes meios:

a) Via correios, através de SEDEX ou carta registrada com Aviso de Recebimento (AR), para *Coperve/UFSC, *Campus Universitário, Bairro Trindade, CEP 88040-900, Florianópolis, Santa Catarina;

b) Via Postos de Recebimento nas seguintes cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

Provas:

PROVA 1

Dia 06/12/2009 – 14h às 18h:

– Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (12 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Língua Estrangeira: Alemão, Espanhol, Francês, Inglês ou Italiano (08 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Matemática (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Biologia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

PROVA 2

Dia 07/12/2009 – 14h às 18h

– História (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Geografia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Física (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Química (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

PROVA 3

Dia 08/12/2009 – 14h às 18h

– Redação;

– 6 questões discursivas.

8ª Sepex: inscrições para estandes, minicursos e talentos artístico-culturais terminam nesta sexta-feira

09/09/2009 14:54

Foram prolongadas até o dia 11 de setembro (sexta-feira) as inscrições para propostas de estandes, oferta de minicursos e apresentações artísticas durante na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Como há alterações com relação ao sistema de inscrições, e a mostra de painéis não será mais realizada isoladamente, a comissão organizadora considerou que seria positivo estender a possibilidade de participação da comunidade universitária por mais uma semana.

Este ano a Sepex será realizada de 21 a 24 de outubro e novamente está integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que terá como tema ´Ciência no Brasil`. As propostas para estandes devem ser encaminhadas por servidores da UFSC, no site www.sepex.ufsc.br, com a matrícula Siape.

Os trabalhos deverão ser apresentados dentro dos estandes, que terão um coordenador, e no máximo cinco atividades cadastradas. Estas atividades poderão ser inscritos sob a forma de pôsteres simples ou estendidos, vídeo, relatos, maquetes, oficinas, etc, e todos farão parte dos anais da Sepex. O objetivo das mudanças é privilegiar a interatividade com o público e estimular a melhoria da qualidade dos estandes.

Minicursos

Para oferta de minicursos poderão se inscrever servidores da UFSC e também estudantes de graduação e de pós-graduação, com Siape ou número de matrícula (veja mais informações abaixo). No ano passado foram quase 200 cursos de curta duração, com oferta de quase seis mil vagas à comunidade. Este ano as inscrições para participantes serão abertas em setembro.

Diversidade

Este ano será realizada durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC a 19ª edição do Seminário de Iniciação Científica (SIC). Está também sendo organizada a primeira Feira do Inventor UFSC. Além disso, um ciclo de palestras incluirá na Sepex as comemorações do Ano Internacional da Astronomia e do Ano Darwin. Haverá ainda programação especial relativa ao mês do idoso.

Mais informações e-mail: sepex@reitoria.ufsc.br / Fone: 48 3721-9915

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Sobre Minicursos:

•Para que sejam homologados e disponibilizados para a inscrição do público interessado, todos os minicursos deverão estar registrados como projetos de extensão no Departamento de Projetos de Extensão (DPE). Para tanto, é necessário preencher e aprovar o Formulário de Tramitação e Registro, disponível no site http://notes.ufsc.br/aplic/formext.nsf

•Se o minicurso tiver como ministrantes apenas estudantes da UFSC, não é necessário preencher e aprovar o Formulário de Tramitação e Registro. Neste caso, a atividade de extensão será protocolada no DPE com o número do registro geral da 8ª SEPEX.

•Os ministrantes devem enviar, para o DPE, uma cópia do Formulário de Tramitação e Registro do projeto de extensão e uma cópia de documento que comprove a reserva do local onde será realizado o minicurso. Não serão homologados os minicursos que não cumprirem esta exigência.

•O ministrante será o responsável para providenciar, além do espaço físico, todos os materiais e equipamentos necessários para a realização da atividade.

•A partir do dia 21/09/2009, se o minicurso for homologado, serão abertas as inscrições para o público interessado.

•Até o encerramento das inscrições para minicursos, os documentos exigidos para a sua homologação deverão ser entregues na Secretaria da SEPEX que funcionará no Departamento de Projetos de Extensão (2º andar do Prédio da Reitoria).

•Minicursos com documentação incompleta não serão homologados.

Semana Paulo Freire abordará práticas pedagógicas e temas da cultura popular e movimentos sociais

09/09/2009 14:53

O Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sedia de 14 a 16 de setembro a 2ª Semana Paulo Freire. Com o objetivo de reavivar o pensamento do grande educador brasileiro, serão discutidas as práticas pedagógicas e trabalhados temas da cultura popular e dos movimentos sociais.

A programação inclui mesas-redondas, oficinas e conferência de abertura sobre o tema “O pensamento de Paulo Freire e as práticas dos movimentos sociais na Região Sul do Brasil”, com a professora Elza Maria Fonseca Falkenbach.

As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de setembro, pela manhã, na Sala do Grupo Pandorga/CED, e o valor é de R$ 38 para professores e R$ 18 para estudantes e colaboradores. São 80 vagas. O evento tem o total de 40 horas de atividades. Serão emitidos certificados de participação. A promoção é do Grupo Pandorga: Pesquisa e Ação Cultural em Educação Popular Arte e Cidadania, do CED/UFSC.

Programação:

Local: Auditório do CED

Dia 14/9 – 16h – Conferência de abertura “O pensamento de Paulo Freire e as práticas dos movimentos sociais na Região Sul do Brasil”, com a professora Elza Maria Fonseca Falkenbach.

Dia 15/9

– 8h – Apresentação do Relatório de Pesquisa dos 10 anos do Grupo Pandorga.

– 14h – Mesa-Redonda “Pensamento de Paulo Freire e Práticas Pedagógicas”.

Dia 16/9

– 8h – Encontro de Cantadores de Boi de Mamão – Brincando de boi de mamão.

– 10h – Cultura Popular – Diálogos com Paulo Freire.

– 14h – Depoimento: Paulo Freire na relação com os pesquisadores: desafios na construção do saber.

– 16h – Oficinas de costura, plantio, aprendendo a brincar com o boi, arte no parque e cerâmica.

Outras informações com o professor Mauro Jeunehomme Tonon, pelo telefone (48) 3721-9336.

Margareth Rossi/Jornalista da Agecom

UFSC recebe coordenador brasileiro do Ano Internacional da Astronomia

09/09/2009 14:51

Temática toca na polêmica criacionismo X evolucionismo

Temática toca na polêmica criacionismo X evolucionismo

Representante do Brasil para o Ano Internacional da Astronomia, o professor Augusto Damineli Neto será o próximo palestrante da UFSC no ciclo ´Grandes temas da Astronomia moderna`. Sua palestra na UFSC terá como foco a procura de vida em outros planetas, um dos carros-chefes da Astronomia do século XXI. O encontro será realizado no dia 14 de setembro, no auditório da Reitoria, às 19h. É aberto e gratuito.

“Finalmente, a pergunta ´existe vida igual a da Terra em outros planetas?` se encaixa dentro do paradigma das ciências experimentais”, destaca o professor, lembrando que por vida como a da Terra a astronomia quer dizer a vida microbiana, que é a mais comum e que ocupa o planeta há mais tempo.

“Os micróbios contaminam a atmosfera e podem ser reconhecidos a grandes distâncias. Mas para isso os telescópios devem ser capazes de ver planetas rochosos em torno de estrelas, ou seja, precisam melhorar em 100 vezes sua capacidade atual, o que equivale a um progresso 10 vezes maior do que foi possível ao longo dos 400 anos de existência desses instrumentos”, adianta o professor. Segundo ele, diante dos vultuosos recursos financeiros e humanos que as pesquisas neste campo atraíram, a expectativa da comunidade científica é de que este avanço seja possível em menos de duas décadas.

“Em pouco tempo teremos a resposta a esta pergunta e, independente do resultado, ela provocará um grande debate. O que está em jogo é o confronto entre a visão evolucionista dos cientistas de que a vida é um produto natural da evolução química do Universo, ou dos criacionistas, de que ela é um milagre produzido por uma entidade superior”, considera o professor.

Membro da União Astronômica Internacional, Damineli é chefe do Departamento de Astronomia do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP). Na pesquisa astronômica seu foco são as estrelas massivas. Seus estudos sobre a estrela Eta Carinae, uma das maiores já descritas, e sobre a qual é uma das autoridades, tiveram repercussão mundial.

Há anos o professor tem também se envolvido em atividades de popularização da astronomia, organizando exposições e ministrando palestras, além de escrever dezenas de artigos para veículos de comunicação, entre eles a Revista Superinteressante. Participou de seis roteiros da série da TV Cultura Minuto Científico, que ganhou três prêmios internacionais. Organizou diversas exposições para o grande público, sendo que ´Halley em Máxima Aproximação`, sobre o cometa Halley, foi visitada por 70 mil pessoas.

Ciclo de palestras

O ciclo ´Grandes temas da astronomia moderna` já trouxe para a UFSC os astrônomos Jorge Quilffeldt (do Instituto de Biociências da UFRGS); João Steiner (do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo; Renan Medeiros (do Departamento de Física Teórica e Experimental da UFRN) e Carlos Wuensche (da Divisão de Astrofísica do INPE. Em agosto a convidada foi a pesquisa Grazyna Stasinska, do Observatório de Paris. A organização é do professor Antônio Kanaan, do Grupo de Astrofísica da UFSC.

Mais informações: (48) 3721-8238 / e-mail: astro@astro.ufsc.br

Na Agecom: (48) 3721-9601 / arleyreis@gmail.com

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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– Ano Internacional da Astronomia: pesquisadora do Observatório de Paris usa céu de Florianópolis para falar das estrelas

– Ano Internacional da Astronomia: palestra na UFSC mostra avanços na descoberta de planetas extrassolares

– Ano Internacional da Astronomia: palestra mostra como buracos negros são importantes para estudo da arquitetura do universo

– Ano Internacional da Astronomia: palestra sobre exobiologia lota auditório da Reitoria

– Projeto ´De Olho no Céu de Floripa` proporciona observações astronômicas durante todo o ano

– Universidade integra equipes para divulgar Ano Internacional da Astronomia

Seminário reúne professores que atuam na alfabetização

09/09/2009 13:40

Iniciado terça-feira, o I Seminário sobre Alfabetização prossegue nesta quinta e sexta-feira, dias 10 e 11, na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alfabetização e Língua Portuguesa (Nepalp) e pelo PET Pedagogia da UFSC, o evento consta de palestras com pesquisadores da área e relatos de professores que atuam na alfabetização. Eles procuram mostrar a grande importância da formação integral do aluno, para que ele tenha melhores condições de alfabetizar e saber de que maneira pode fazer isso.

“A idéia do evento surgiu das necessidades que sentimos no curso de Pedagogia, pois temos um semestre que se dedica às metodologias. Por ser apenas um semestre, alguns assuntos, entre eles a alfabetização, acabam não sendo tão aprofundados. A partir disso, pensamos como PET em buscar professores (as) que pesquisam sobre este tema e que pudessem trazer para o curso esse debate. Daí surgiu a parceria entre o PET e o Nepalp”, diz Viviane Cremonese, integrante do PET Pedagogia.

O seminário conta com palestras, mesa-redonda, conferência, debates e cirandas de conversas com café. A idéia das cirandas é estimular os participantes, ao saírem da palestra para o café, a continuarem conversando sobre o assunto abordado. Sobre a importância do tema, Viviane afirma que “uma criança que se insere nas práticas letradas torna-se politizada, pode avaliar situações, consegue compreendê-las e interpretá-las, tornando-se sujeito de sua história”.

PROGRAMAÇÃO

10 de setembro – Auditório do Colégio de Aplicação

08:30 – Palestra “Alfabetização e letramento: conceitos em discussão” – Professora Nilcéa Lemos Pelandré

Ciranda de conversas com café

10:00 – Palestra “Interações e mediações pedagógicas em classes de alfabetização” – Professora Maria Aparecida Lapa de Aguiar (Univille)

11:00 – Debate

11 de setembro – Auditório do Colégio de Aplicação

08:30 – Mesa-redonda “O trabalho docente da alfabetização” – Coordenadora: professora Nadir Peixer da Silva (Seed-SC/Univali)

“Os conteúdos no currículo da alfabetização” – Alfabetizadoras: Mariza Konradt de Campos (CA/UFSC), Mary Souza (SED-PMF), Sandra Isabel Gonçalves dos Santos (EEB Irineu Bornhausen/Seed/SC) e Edite Maria Nicoleite (EEB Jornalista Jairo Calado/Seed/SC)

Experiências de alfabetização

Ciranda de conversas com café

11:00 – Debate

11:30 – Encerramento

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Dislexia é tema de seminário na Grande Florianópolis

09/09/2009 10:07

A psicóloga Beatriz do Amarante, a fonoaudióloga Bianca Brunetti Durieux Lopes, a pedagoga Silvana Maria Venâncio e a pediatra Cláudia Maria de Lorenzo, que integram o Núcleo Desenvolver da Divisão de Pediatria do Hospital Universitário da UFSC proferem a palestra “Avaliação Interdisciplinar: Experiências bem sucedidas no atendimento de crianças” no 1º Seminário de Dificuldades de Aprendizagem – Dislexia em foco. O evento acontece entre os dias 18 e 20 de setembro, no Golden Executive Hotel, em São José, na Grande Florianópolis. Promovido pelo Instituto Psicopedagógico e Saúde da Família (Afamel) o seminário tem o objetivo de debater conceitos e práticas que possam ser utilizadas com alunos disléxicos em sala de aula.

Com a intervenção de profissionais das áreas de medicina, psicologia, fonoaudiologia, assistência social, pedagogia e educação física, serão abordados conceitos e sintomas da dislexia, técnicas de trabalhar as competências na leitura e escrita, atuação da família, processo de aquisição da leitura e escrita, a dislexia e as comorbidades, a genética e a dislexia. A programação conta com conferências, palestras, mesas redondas, minicursos e lançamento de livros. Os minicursos em oferta são: PEI – Programa de Enriquecimento Instrumental / Reuven Feurstein; Panlexia – Intervenção Hospitalar; Da escrita, da leitura: Do es(ins)crever; O raciocínio lógico matemático e implicações ao dislexo; Jogos Boolle e outras intervenções pedagógicas; Arte-Terapia e o desenvolvimento criativo do dislexo; Psicomotricidade e Dislexia.

Para a pedagoga Silvana Maria Venâncio, que em parceria com profissionais da área de fonoaudiologia, medicina, assistência social, educação física e psicologia, atende crianças disléxicas no Núcleo Desenvolver do HU, dislexia “é um dom que a pessoa tem de ser diferente”. Ela descarta qualquer associação da dislexia com doença e é enfática ao declarar que “a doença do disléxico é a ignorância de uma sociedade que não sabe tratá-lo”. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), entre 5 e 17% da população mundial são disléxicos.

Silvana explica que a dislexia é um transtorno caracterizado por uma dificuldade de leitura que persiste durante toda a vida escolar. “A compreensão dos sintomas da dislexia exige um entendimento científico, mas o tratamento acontece na área educacional”, complementa. Ela destaca que os portadores de dislexia são crianças inteligentes, possuem boa audição, boa visão, pois se fosse de outra forma a dificuldade em codificar signos teria outra origem. Entre disléxicos famosos temos Albert Einstein, Thomas Edison e Bill Gates.

Caracterizada como uma forma diferente de processar os signos da leitura, da escrita e da fala, os portadores de dislexia sofrem constrangimento nas escolas, muitas vezes sendo rotulados por professores e colegas como preguiçosos e burros. Para garantir o acesso dessas pessoas à educação pública e de qualidade, onde a diferença seja incluída e compreendida, foi criado, em janeiro de 2009, o Programa de Identificação e Tratamento da Dislexia na Rede Estadual de Ensino. O programa se transformou na Lei nº 14.648, em que está previsto o preparo dos profissionais da escola para reconhecer e trabalhar esta e outras diferenças.

Mais informações sobre a dislexia e o acesso ao atendimento multidisciplinar oferecido pelo Núcleo Desenvolver são obtidas através do telefone 3721-9144. Para realizar inscrição no Seminário e outros detalhes, acesse www.seminariodislexia2009.com.br.

Por Mara Paiva / Jornalista na Agecom

Pesquisas sobre biodiversidade receberão R$ 5 milhões

09/09/2009 09:35

Uma série de chamadas públicas serão anunciadas em Florianópolis pela Fapesc na próxima sexta-feira, 11 de setembro, um dia estratégico para a consolidação do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação em Santa Catarina. Entre elas está uma chamada voltada a promover a conservação e o uso sustentável da biodiversidade no Estado. Nesse sentido, serão dados até R$ 5 milhões para pesquisas ligadas à biodiversidade que apresentem relevantes impactos socioeconômicos e ambientais para a região.

Na mesma data será instalado o Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Conciti). Presidido pelo governador Luiz Henrique da Silveira, o Conciti terá como primeira tarefa avaliar a Política Catarinense de Ciência, Tecnologia e Inovação, elaborada após ampla consulta pública.

E como se fosse pouco toda essa programação, o governador também inaugura na sexta-feira o Centreventos Ministro Renato Archer, para honrar um dos fundadores do MDB que o antecedeu no Ministério de C&T. Ter dado seu nome ao principal auditório do ParqTec Alfa, na Capital, é uma “justa homenagem dos catarinenses àquela pessoa que tanto contribuiu para afirmar as bases da Ciência, Tecnologia e Inovação em nosso país”, nas palavras de Diomário Queiroz (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina). O reitor da UFSC, Alvaro Prata, prestigiará o evento.

Informações adicionais: Adriana Dias, telefones (48) 3215-1233, e-mail adriana@fapesc.sc.gov.br.

Fonte: Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina

Incubadoras empresariais promovem desenvolvimento sustentável

09/09/2009 09:16

Chocadeiras de renda e emprego

Moacir Loth – jornalista

Santa Catarina comporta hoje 40 incubadoras empresariais tecnológicas. Incentivadas e agasalhadas pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc), e inúmeros parceiros públicos e privados (CNPq, Finep, Sebrae etc), as chocadeiras encontram-se espalhadas e disseminadas por todo Estado, promovendo renda, emprego e desenvolvimento sustentável nos locais onde a população vive. Essa semente foi plantada no início da década de 1980 pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Segundo o ex-reitor da UFSC e presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz, as incubadoras robustecem o processo de descentralização e contribuem para a desconcentração científica e tecnológica. Ou seja, a ciência, tecnologia e inovação, consolidadas no litoral, também conquistam espaço no interior do Estado, ancoradas e comprometidas com a preservação e bom uso dos recursos naturais e renováveis.

“Eram dez em 2002. Hoje, ao somarem 40, as incubadoras indicam um crescimento de quase 300%”, lembra Gerson Bortoluzzi, coordenador de Projetos da Fapesc. “E o que é mais importante, a maioria delas funciona muito bem”, comemora.

A implantação dessas unidades, enriquecida pelo processo atual de interiorização e de instalação de novos Campi da Universidade Federal (Joinville, Curitibanos e Araranguá), corrobora com uma efetiva aproximação entre município, Governo, universidade e setor produtivo, reforçando ao mesmo tempo os parques tecnológicos e de inovação existentes e em implantação, como é o caso do Sapiens Parque na Capital do Estado, liderado pela Fundação Certi (Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras, sediado no Campus da UFSC).

A recente regulamentação pelo governador Luiz Henrique da Silveira da Lei Catarinense da Inovação promete coroar esse bom momento que foge às intempéries da crise econômica global e escapa das catástrofes naturais que costumam assolar nossas comunidades.

Um novo alento às “chocadeiras” será a apresentação, dia 11, sexta-feira, da Política Catarinense de Ciência, Tecnologia e Inovação. O acontecimento marcará a primeira reunião do Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação de SC (Conciti) e inaugurará, no prédio da Fapesc, o Centreventos Renato Archer, em homenagem ao ex-ministro da Ciência e Tecnologia (MCT). SC parece preparar o cenário para o comprimento da Constituição: aplicar 2% da arrecadação de impostos em CT&I. Parece mentira, mas sonhar não dói!

UFSC aprova concessão do título de Doutor Honoris Causa ao naturalista Fritz Müller

08/09/2009 18:44

O Conselho Universitário da UFSC aprovou nesta terça-feira, 8 de setembro, a concessão do título de Doutor Honoris Causa a Fritz Müller. O título será entregue durante a 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que será realizada de 21 a 24 de outubro.

Naturalizado brasileiro, Johann Friedrich Theodor Müller viveu em Santa Catarina de 1852 até a sua morte, no ano de 1897. “Herdamos dele uma obra científica de inestimável valor, tanto na área da evolução quanto da ecologia, zoologia e botânica, resultado de décadas de observações e estudos por ele realizados na Mata Atlântica e no litoral catarinense”, destacam pesquisadores da UFSC no pedido de concessão do título.

A homenagem leva também em conta que apensar de ser considerado um dos maiores naturalistas do século XIX (assim como Charles Darwin, Ernst Haeckel, e Thomas Huxley), Fritz Müller permanece ainda muito pouco conhecido na comunidade científica brasileira.

“Considerando a grande importância das contribuições de Fritz Müller para a Ciência Mundial e que grande parte de seu trabalho foi desenvolvido na Ilha de Santa Catarina, acreditamos que a concessão desta honraria, mesmo que tardia, é uma forma de reconhecimento da UFSC ao relevante trabalho deste eminente naturalista que colocou o Brasil e Santa Catarina no panorama científico do primeiro mundo no século XIX.”, ressaltam na exposição de motivos encaminhada ao Conselho Universitário os professores Margherita Barracco, Josefina Steiner, Alberto Linder e Mário Steindel, todos integrantes de laboratórios do Centro de Ciências Biológicas da UFSC.

Mais informações na UFSC com Mário Steindel (ccb1mst@ccb.ufsc.br ) ou Margherita Barracco (barracco@mbox1.ufsc.br)

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Quem foi Fritz Müller (texto encaminhado ao Conselho Universitário da UFSC para solicitação da concessão do título de Doutor Honoris Causa)

Filho de pastor evangélico e de família de forte tradição intelectual, desde cedo, Fritz Müller desenvolveu seu interesse pela natureza. Aos 22 anos obteve o diploma de Doutor em Filosofia na Universidade de Berlim, Alemanha. Formou-se também em Medicina. Sua extraordinária veia naturalística permaneceu uma constante ao longo de toda sua vida.

Empolgado com as descrições do Brasil feitas por Hermann Blumenau (fundador da colônia que leva o mesmo nome, no Vale do Itajaí), Fritz Müller, que já nutria desejos de expatriar-se, decidiu fazê-lo em 1852, saindo da Europa civilizada e vindo para a mata virgem aos 30 anos de idade.

Em 1856 começou o seu intenso intercâmbio científico com a Europa. Em 1857 foi recomendado por Hermann Blumenau para o cargo de professor de Matemática (e depois também de História Natural) no Liceu Provincial do Desterro (atual Florianópolis), onde permaneceu por 11 anos.

A transferência de Fritz Müller para o litoral beneficiou enormemente a ciência, uma vez que a maioria das observações e grande parte da obra deste verdadeiro “biólogo” foram realizadas nas praias de Santa Catarina. Estudou vários organismos marinhos, com destaque para os crustáceos, dando uma especial contribuição à carcinologia.

Além de representar um dos naturalistas mais importantes de sua época, Fritz Müller foi o primeiro a testar em campo as idéias de Darwin. Utilizou como objetos de estudo crustáceos marinhos, o que resultou em estudos comparativos de embriologia, ontogenia, ecologia, fisiologia e morfologia.

Estes estudos foram realizados no litoral de Santa Catarina, mais especificamente na “Praia de Fora”, em Florianópolis (antiga Desterro), praia esta hoje tomada pela Avenida Beira Mar Norte. Em seu estudo pioneiro com crustáceos, Fritz Müller realizou uma série de observações extraordinárias, que culminaram com o descobrimento de muitos fatos novos, principalmente no que se refere ao seu desenvolvimento.

O fruto deste longo e minucioso estudo resultou num livro de excepcional riqueza de observações originais, intitulado Für Darwin (Pró-Darwin). O livro foi publicado em Leipzig, Alemanha, em 1864 (por W. Engelmann), cinco anos apenas após a publicação da “Origem das Espécies“ de Darwin e ajudou a propagar e defender a teoria darwiniana, que tinha suscitado forte reação contrária neste país.

Este denso e original ensaio inclui um número extraordinário de observações sobre crustáceos, abrangendo as diferentes adaptações das espécies de ambiente marinho que migraram para água-doce e ambiente terrestre. O livro ainda faz alusão à evolução convergente, a importância do compartilhamento dos caracteres adquiridos para os sistemas de classificação, o significado da variação ao longo da vida de cada grupo e por fim a história evolutiva dos crustáceos.

Tudo isto, entremeado por inúmeras ilustrações, feitas a mão livre, de incrível detalhamento. Com seus 12 capítulos, o livro Für Darwin trouxe subsídios preciosos e decisivos a favor da Teoria da Evolução de Darwin.

Darwin teve acesso ao livro de Fritz Müller em 1865, um ano após sua publicação, e percebeu imediatamente o inestimável suporte que esta obra representava às suas idéias e ele próprio providencia (com autorização de Fritz Müller) sua tradução para o inglês (por W.S. Dallas), sendo este publicado integralmente em 1869, sob o título de Facts and Arguments for Darwin. Inicia-se então uma intensa correspondência entre os dois grandes naturalistas, durando 17 anos, até a morte de Darwin em 1882, embora ambos nunca tenham se conhecido pessoalmente (apenas por cartas e fotos).

Darwin recorreu ao naturalista inúmeras vezes para elucidar pontos importantes e controvertidos. Fritz Müller supriu Darwin com incontáveis evidências nas áreas de zoologia e botânica, que fundamentaram e enriqueceram a teoria da evolução e da seleção natural. Ele era chamado carinhosamente por Darwin de “Príncipe dos Observadores” e considerado por Ernst Haeckel (o pai do termo Ecologia) como um “Herói da Ciência”.

Fritz Müller deixou um gigantesco legado naturalístico, abrangendo tanto a flora como a fauna da região Sul do Brasil. Identificou e descreveu, pela primeira vez, com notável perfeição, um número enorme de espécies de invertebrados marinhos, de água doce e terrestres, além de plantas da região subtropical, sempre enriquecendo suas descrições com magníficas ilustrações de incrível detalhamento.

Dentre o legado faunístico, destacam-se crustáceos, abelhas brasileiras (principalmente as sem ferrão), insetos tricópteros, mosquitos, cupins, formigas, borboletas e hemicordados entre outros. Em seu legado florístico, dedicou-se em especial às orquídeas e bromélias (estudando ainda as interações inseto-planta), plantas trepadeiras, com seus ramos modificados em gavinhas, movimentos de plantas e folhas.

Deixou cerca de 250 trabalhos científicos publicados em renomadas revistas científicas do século XIX. A quase totalidade das publicações de Fritz Müller foi reunida e organizada por seu primo-sobrinho, o micologista alemão Alfred Möller, abrangendo ensaios, artigos científicos, memórias e monografias, envolvendo tanto a zoologia quanto a botânica. Trata-se de uma obra monumental, publicada em três grandes volumes (Alfred Möller, Fritz Müller: Werke, Briefe und Leben, 1815-1821), que garantiram que seu legado não fosse perdido. Cópia desta obra está hoje disponível no Arquivo Histórico de Blumenau e na Biblioteca do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.

Fritz Müller recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Bonn (1868) e pela Universidade de Tübingen (1874), na Alemanha e foi Membro Honorário da Entomological Society de Londres (1884).

Este verdadeiro gigante das Ciências Biológicas brasileiras faleceu aos 75 anos de idade. Seus despojos repousam em Blumenau, cidade que vem realizando vários esforços no sentido de resgatar a memória do eminente naturalista.

Em 1996, a Câmara Municipal de Blumenau instituiu uma Comenda Honorífica em prol da medicina, educação, ciência e ecologia, denominada Comenda Municipal de Mérito Fritz Müller. Em 21 de maio de 1997, no aniversário do centenário de sua morte, Fritz Müller (in memoriam) foi contemplado com a primeira edição desta Comenda.

Em 1982, a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) instituiu o troféu Fritz Müller que passou a ser dado à Instituições e personalidades que protegem o meio ambiente.

Debate para definir Política Catarinense de Ciência, Tecnologia e Inovação acontece nesta sexta (11/09)

08/09/2009 18:37

O Centreventos Ministro Renato Archer vai ser inaugurado às 9h de sexta-feira (11) pelo governador Luiz Henrique da Silveira, que sucedeu Archer no Ministério de Ciência e Tecnologia. Ter dado seu nome ao principal auditório do ParqTec Alta é uma “justa homenagem dos catarinenses àquela pessoa que tanto contribuiu para afirmar as bases da Ciência, Tecnologia e Inovação em nosso país”, afirma Diomário Queiroz, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). O reitor da UFSC, Alvaro Prata, confirmou presença no evento.

Maria da Glória Archer, viúva do homenageado (falecido em 1996), já confirmou presença na cerimônia. Uma vez inaugurado o Centreventos, ele sediará a instalação do Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Conciti), às 10hs. Em sua primeira reunião, o Conciti vai discutir a proposta de Política Catarinense de Ciência, Tecnologia e Inovação, elaborada após uma consulta às instituições que compõem o segmento de desenvolvimento, pesquisa e financiamento de produtos e processos inovadores, entre elas as representadas no Conselho Superior da Fapesc.

Ao final da manhã do dia 11, serão anunciadas várias chamadas públicas e o Prêmio Inovação Catarinense, em reconhecimento a pessoas, a instituições e a empresas que se destacarem na promoção do conhecimento e prática da inovação e na geração de processos, bens e serviços inovadores.

“Este ato representa um momento de júbilo para Santa Catarina, pois coroa todo um processo de afirmação do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação em nosso Estado”, conclui Diomário Queiroz.

Informações adicionais: Prof. César Zucco, telefones (48) 3215-1220, e-mail czucco@fapesc.sc.gov.br.

Fonte: Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina

Evento socializa experiências com dislexia

08/09/2009 17:52

A psicóloga Beatriz do Amarante, a fonoaudióloga Bianca Brunetti Durieux Lopes, a pedagoga Silvana Maria Venâncio e a pediatra Cláudia Maria de Lorenzo, que integram o Núcleo Desenvolver da Divisão de Pediatria do Hospital Universitário da UFSC proferem a palestra “Avaliação Interdisciplinar: Experiências bem sucedidas no atendimento de crianças” no 1º Seminário de Dificuldades de Aprendizagem – Dislexia em foco.

O evento acontece entre os dias 18 e 20 de setembro, no Golden Executive Hotel, em São José, na Grande Florianópolis. Promovido pelo Instituto Psicopedagógico e Saúde da Família – Afamel, o seminário tem o objetivo de debater conceitos e práticas que possam ser utilizadas com alunos disléxicos em sala de aula.

Com a intervenção de profissionais das áreas de medicina, psicologia, fonoaudiologia, assistência social, pedagogia e educação física, serão abordados conceitos e sintomas da dislexia, técnicas de trabalhar as competências na leitura e escrita, atuação da família, processo de aquisição da leitura e escrita, a dislexia e as comorbidades, a genética e a dislexia.

A programação conta com conferências, palestras, mesas-redondas, minicursos e lançamento de livros. Os minicursos em oferta são: PEI – Programa de Enriquecimento Instrumental / Reuven Feurstein; Panlexia – Intervenção Hospitalar; Da escrita, da leitura: Do es(ins)crever; O raciocínio lógico matemático e implicações ao dis/lexo; Jogos Boolle e outras intervenções pedagógicas; Arte-Terapia e o desenvolvimento criativo do dislexo; Psicomotricidade e Dislexia.

Para a pedagoga Silvana Maria Venâncio que em parceria com profissionais da área de fonoaudiologia, medicina, assistência social, educação física e psicologia, atende crianças disléxicas no Núcleo Desenvolver do HU, dislexia é um dom que a pessoa tem de ser diferente. Ela descarta qualquer associação da dislexia com doença e é enfática ao declarar que a doença do disléxico é a ignorância de uma sociedade que não sabe trata-lo.

Silvana explica que a dislexia é um transtorno caracterizado por uma dificuldade de leitura que persiste durante toda a vida escolar.

A compreensão dos sintomas da dislexia exige um entendimento científico, mas o tratamento acontece na área educacional, complementa. Ela destaca que os portadores de dislexia são crianças inteligentes, possuem boa audição, boa visão, pois se fosse de outra forma à dificuldade em codificar signos teria outra origem.

Caracterizada como uma forma diferente de processar os signos da leitura, da escrita, e da fala, os portadores de dislexia sofrem constrangimento nas escolas, muitas vezes sendo rotulados por professores e colegas como preguiçosos e “burros”. Para garantir o acesso dessas pessoas à educação pública e de qualidade, onde a diferença seja incluída e compreendida, foi criado em janeiro de 2009 o Programa de Identificação e Tratamento da Dislexia na Rede Estadual de Ensino. Este programa virou a Lei nº 14.648, onde está previsto o preparo dos profissionais da escola para reconhecer e trabalhar esta e outras diferenças. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD)o transtorno acomete entre 5 e 17% da população mundial. Entre disléxicos famosos temos Albert Einstein, Thomas Edison e Bill Gates.

Mais informações sobre a dislexia e o acesso ao atendimento multidisciplinar oferecido pelo Núcleo Desenvolver são obtidas através do telefone 3721-9144.

Para realizar inscrição no Seminário e outros detalhes acessar http://www.seminariodislexia2009.com.br/programacao.

Por Mara Paiva/jornalista da Agecom

Pesquisadores alemães visitam a UFSC para discutir a criação de curso de graduação em Bioengenharia

08/09/2009 17:24

Fotos Carolina Dantas/bolsista de jornalismo da Agecom

Fotos Carolina Dantas/bolsista de jornalismo da Agecom

Os pesquisadores estiveram na UFSC de 24 a 27 de agosto. Além de serem recebidos pelo reitor, visitaram a Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (SINTER); os Laboratórios de Engenharia Solar, de Mecânica de Precisão, de Tubos de Calor e de Microscopia Eletrônica. Também conheceram a CERTI e tiveram reuniões com a diretoria do Departamento de Projetos de Extensão e com os professores da Biônica (CCB), e foram recebidos pela direção dos CTC e do CCB para discutir a criação de curso de graduação em Bioengenharia/biônica.

Realizaram, ainda, videoconferência com a Universidade de Münster, na Sala do EAD do CCE, tendo como tema novas alternativas de trabalhos conjuntos nos campos da ciência e tecnologia.

Videoconferência com a WWU

Videoconferência com a WWU

Para Bauhus entre a WWU e a UFSC, parceira de longa data, há várias possibilidades de trabalho conjunto, que deve ganhar mais fôlego após a decisão de instalar em Münster um Centro de estudos e pesquisas Brasil – Alemanha.

Em relação à visita à UFSC Heinze afirmou que é importante conhecer as instituições de pesquisa e as universidades do Brasil, visando estabelecer parcerias. Para o dia 29 de setembro está programado um Seminário videoconferência entre UFSC, a Universidade de Münster, USP e a Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP/ MS), tendo como tema a biônica.

Como o Brasil detem a maior biodiversidade do mundo, a pesquisa sempre está encontrando base para geração de novos materiais. O Centro Alemão de Inovação e Ciência também zela para que seja frutífera a relação de pesquisadores alemães com o Brasil. Esta visita é um primeiro contato para que a conexão nesta área se estabeleça, já que há temas de interesse mútuo que através de videoconferências podem ser divulgados e intercambiados. Isto possibilitará que se conheçam os potenciais de pesquisas alemães no Brasil e vice-versa.

Para Louis Westphal, diretor do Departamento de Articulação Institucional da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (SINTER) da UFSC a visita foi importante em dois aspectos: mostrar os níveis de excelência que a UFSC alcança, que a torna alvo de interesse de instituições acadêmicas internacionais e o interesse de instituições alemães na ampliação de intercâmbio de estudantes e de conhecimentos com o intuito de consolidar ainda mais esta excelência acadêmica, bem como apoiar o processo de internacionalização.

Mais informações com Louis Westphal (Sinter): (48) 3721-8225

Próximos eventos relacionados:

Videoconferências Brasil- Alemanha

Transferência intercontinental de conhecimentos – dia 29 de setembro

Brasil: 10h às 12h ( horário de Brasília)

Alemanha: 15h às 17h

Pontos de transmissão: WWU, UFSC, USP, UNIDERP e Rede de Competência em Biônica – Berlim ( BIOKON).

Florianópolis Summer School 2010 – New ways to inventive creativity

Bionics – Idea Mining – Patent Mining

A ciência da Biônica compreende o aprendizado a partir da natureza para a solução de questões técnicas. O termo engloba a Biologia e a Tecnologia. A biologia fornece os conhecimentos sobre os sistemas biológicos, enquanto a utilização prática é de responsabilidade da técnica. Apesar de o termo Biônica ser ainda novo, a metodologia compreende o aprendizado a partir da natureza com finalidade técnica. Ocupa-se sistematicamente da transposição técnica e a aplicação de processos, construções e princípios de desenvolvimento de sistemas biológicos.

A evolução biológica como processo universal de auto-organização é fonte inesgotável de inovação, como o velcro – produto da Biônica, que foi desenvolvido a partir de espécies de sementes de Arctium , que grudam constantemente nas roupas . Georges de Mestral, inventor do velcro, examinando as sementes da planta através de um microscópio distinguiu diversos filamentos entrelaçados terminando em pequenos ganchos, causando a potente aderência dos carrapichos nos tecidos, concluindo ser possível a criação de um material para unir dois materiais de maneira reversível e simples. O produto foi desenvolvido por ele e patenteado em 1951.

Contatos e informações: dearti@reitoria.ufsc.br e ufavo@uni-muenster.de

Fonte: Folder da Florianópolis Summer School 2010 e Wikipedia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Velcro

Saiba Mais

O Centro Alemão de Inovação e Ciência é uma iniciativa dos Ministérios de Relações Exteriores e de pesquisa da Alemanha, com apoio da Câmara de Comércio Brasil Alemanha. Tem por missão organizar eventos, viagens de delegações, simpósios e workshops para a divulgação dos pólos de pesquisa da Alemanha; informar sobre as cooperações de pesquisa alemães-brasileiras; intermediar contatos e apoiar a construção de novas redes entre cientistas brasileiros e alemães; disponibilizar espaços para a apresentações e locais de trabalhos para convidados; “one-stop-shop” para parceiros alemães e brasileiros em relação aos temas: bolsas de estudos, leis referentes à permanência de estrangeiros no país e cursos de idioma.

Centro Alemão de Inovação e Ciência: (11) 5187- 5106 ou

dwih@ahkbrasil.com ou

www.ahkbrasil.com

Por Alita Diana/jornalista da Agecom/UFSC

Na Mídia: Diretores do campus de Joinville avaliam o primeiro mês do novo campus

08/09/2009 16:07

O primeiro mês da UFSC, por Acires Dias, Álvaro Guillermo Rojas Lezana e Antônio Fortunato Marcon*

O Centro de Engenharia da Mobilidade (CEM), no campus provisório da UFSC, instalado na Univille, em Joinville, completou o primeiro mês de atividades acadêmicas. Duzentos alunos, classificados entre mais de mil candidatos inscritos, cursam disciplinas de cálculo, física, representação gráfica, geometria analítica, química tecnológica e introdução à engenharia.

O plano de ensino de cada disciplina foi estruturado para que o professor e o estudante possam destacar, na relação ensino-aprendizado, o fundamento teórico e seu conteúdo prático. Para que isto ocorra, os conteúdos teóricos são ministrados num auditório que abriga os 200 alunos e tem por objetivo chamar a atenção deles para os conhecimentos de base relacionados a cada assunto.

Nas aulas de prática, para turmas de 40 alunos, é dado destaque aos mecanismos de formulação e solução de problemas. O propósito é induzir o estudante, por meio da prática, a desenvolver habilidades específicas para lidar com situações complexas. O professor é desafiado a desenvolver no aluno a percepção de que a eficiência deriva diretamente da utilização correta de fundamentos teóricos sólidos. É por esta razão que o planejamento político-pedagógico contempla métodos e técnicas para a aquisição dos conhecimentos fundamentais de cada disciplina.

A primeira avaliação feita pelos professores da UFSC que dão aulas no CEM indica que a estrutura educacional proposta se mostra funcional. Temos certeza de que o formato idealizado, com as correções que a prática indicar, será fundamental na formação de pessoas de alta competência, preparadas para ajudar a superar os problemas estruturais do Brasil relacionados com o deslocamento seguro e confortável de pessoas, produtos e informações.

Embora seja este o primeiro semestre dos cursos do CEM, a boa demanda permitiu o preenchimento de todas as vagas oferecidas. Isto reflete o interesse despertado pela inovadora oferta, ao passo que sinaliza para uma procura ainda maior nos próximos semestres.

*Diretores da UFSC em Joinville

Publicado no jornal `A Notícia` em 5 de setembro de 2009 ( AN Opinião)

CHARGE DA SEMANA

08/09/2009 15:45

CHARGE DA SEMANA – Homens são 80% dos demitidos

Salário de até R$1.245 predomina entre as 798 mil vagas fechadas en três meses (Folha de S.Paulo, 15/03, seção Dinheiro, pg. B3)

Curso de Direito fica em terceiro lugar nacional no exame da OAB

08/09/2009 12:59

Os graduados do Curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina conseguiram o terceiro lugar no ranking nacional do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Com um percentual de aprovação de 92,1%, a UFSC só ficou atrás da Universidade de Brasília (UnB), com 97,2%, e da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com 95,2%. “Como todo resultado positivo, isso nos proporcionou uma grande satisfação por trabalharmos em uma instituição de excelência”, afirmou a coordenadora do curso na UFSC, Josiane Rose Petry Veronese.

Segundo a coordenadora, o índice elevado de aprovação se deve a um “excelente corpo docente, constituído em sua grande maioria por doutores, e de igual modo a um corpo discente de alta qualidade”. Além disso, diz ela, a matriz curricular é periodicamente atualizada, “sempre respeitando a característica fundamental do nosso curso que é a formação humanística”. O Curso de Direito da UFSC tem a duração de dez fases e recebe 180 novos estudantes por ano.

O próximo Exame da Ordem acontece no dia 13 de setembro. A primeira prova é objetiva e terá cinco horas de duração. Já a prova prático-profissional será no dia 25 de outubro e também durará cinco horas. A aprovação no exame é requisito obrigatório para o exercício da profissão de advogado.

Mais informações no site http://www.oab.org.br/examedeOrdem/

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Especial Pesquisa: estudo da UFSC destaca potencial e desafios do “gelo inflamável” como fonte de energia alternativa

08/09/2009 12:20

O hidrato de gás: durante a queima, na natureza e em esquema

O hidrato de gás: durante a queima, na natureza e em esquema

Uma pesquisa desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC sistematizou informações sobre uma energia de nova geração conhecida como “gelo inflamável”. Trata-se do hidrato de gás (HG), um composto cristalino de gelo com moléculas de metano que é considerado pelos cientistas uma nova alternativa aos combustíveis fósseis.

O hidrato de gás é formado por moléculas de gás metano encapsuladas em “gaiolas” de água congelada. O composto ocorre em extensas camadas no fundo dos oceanos e foi identificado em reservas naturais com ampla distribuição geográfica.

Vem sendo estudado com maior atenção a partir da década de 90. As estimativas indicam que o metano acumulado em sua estrutura contém mais carbono do que a atmosfera e todas as reservas conhecidas de petróleo e carvão. Cada metro cúbico do combustível pode gerar a energia equivalente a algo entre 160 e 180 metros cúbicos de gás natural. Diante desse potencial, o hidrato de gás é visto como maior recurso energético do planeta, quando comparado a outros combustíveis fósseis como carvão e petróleo.

A dissertação sobre o tema foi desenvolvida pela geógrafa Cláudia Xavier Machado, sob orientação do professor Luiz Fernando Scheibe, do Departamento de Geociências da UFSC. O trabalho descreve o que são os hidratos de gás, quais são suas propriedades, condições ideais de gênese e estabilidade, onde estão as reservas naturais, volume e potencial de exploração no mundo e no Brasil, além de métodos de aquisição de dados para quantificação e cálculo de concentração das acumulações de HG. Apresenta programas de pesquisa, instituições e países que se encontram mais avançados no que se refere à produção de conhecimento sobre o assunto, incluindo a pesquisa sobre o hidrato de gás no Brasil.

O estudo aborda ainda questões sobre clima e mudanças climáticas, possíveis alterações advindas de liberações constantes de metano na atmosfera e a possibilidade de um novo ciclo energético a partir da exploração do hidrato de gás. De acordo com Cláudia, a sistematização do conhecimento sobre o HG comprova que esse composto natural representa um importante potencial como fonte de energia alternativa e como mecanismo de redução de emissões de gases de efeito estufa. Mas no Brasil são escassas referências sobre HG, sendo a maioria artigos publicados em periódicos e anais e algumas poucas dissertações/teses.

Desafios e potencial

Cláudia aborda também em sua dissertação a preocupação com a exploração dessa nova fonte de energia e o aumento do efeito estufa. Lembra que a liberação do metano contido no hidrato de gás dos oceanos pode ocorrer de maneira lenta e constante, ou abrupta e violentamente, desencadeada por alterações ambientais como temperatura e nível dos oceanos. E alerta que outros pesquisadores já descrevem cenários catastróficos “possíveis”, decorrentes de eventos do gênero, como a acidificação dos oceanos, extinções em massa, a alteração no regime de chuvas.

A geógrafa lembra que até a década de 1990 o hidrato de gás era um assunto pouco explorado no mundo. As primeiras pesquisas sobre o assunto abordaram os prejuízos que este composto causa ao formar “plugs” em dutos de extração de óleo e gás, e as tentativas de solucionar problemas relacionados a isso.

O volume das reservas e o fato de produzir mais energia gerando menos CO2 (a relação entre a produção de energia e o CO2 gerado na queima do metano é mais eficiente do que quando comparado a outros combustíveis fósseis), justificam o interesse atual neste composto. “O risco de ocorrer grandes liberações do metano pela dissociação do hidrato, revertendo seu papel para um “intensificador” do efeito estufa é um dos grandes desafios envolvidos na exploração do hidrato de gás”, lembra a geógrafa em sua dissertação.

Mas a produção insuficiente de combustíveis convencionais, a perspectiva de esgotamento destas fontes de energia, o fato das reservas de HG apresentarem grandes volumes de maneira dispersa em todo o mundo e estas conterem um gás cuja queima é mais limpa do que a dos combustíveis convencionais (comparado com os combustíveis fósseis, o metano libera naturalmente menos dióxido de carbono), contribui para que diversos países o vejam como uma interessante alternativa para o futuro.

“Há alguns anos o potencial do metano como fonte de energia tornou o desenvolvimento de pesquisas sobre os hidratos de gás questão de alta prioridade, principalmente para países com baixa segurança energética”, destaca Cláudia na dissertação, complementando, no entanto, que atualmente a exploração do hidrato de gás anda é tecnicamente difícil e de alto custo.

Em sua opinião, o levantamento mostra que o metano do hidrato representa uma interessante alternativa para países sem produção de hidrocarbonetos, ou nos quais a produção não supre a demanda interna, como é o caso do Japão, China, Índia.

Na pesquisa foram consultados livros, artigos e sites de programas e centros de pesquisa de todo mundo. Segundo Cláudia, o pequeno número de dissertações e teses entre as referências se deve à escassez de pesquisas sobre o assunto no Brasil, principalmente por parte de instituições acadêmicas, com estudos concentrados em centros de pesquisa vinculados a empresas petrolíferas.

No Brasil as pesquisas ainda são principalmente voltadas para o desenvolvimento de inibidores de HG, a fim de evitar os prejuízos causados pela formação de “plugs” deste composto em dutos de óleo e gás. Entretanto, algumas delas, publicadas na forma de artigo em periódicos e anais, já indicaram a existência de reservas no país.

A dissertação recupera trabalhos que registraram a presença do hidrato de gás na foz do Amazonas e evidências geofísicas na Bacia de Pelotas. Há também trabalhos que consideram grandes as probabilidades de que seja encontrado nas bacias sedimentares de Campos (que se estende do estado do Rio de Janeiro até o sul do Estado do Espírito Santo), Espírito Santo e Cumuruxatiba (Bahia).

Na Foz da Bacia do Amazonas, o volume estimado de metano no HG é de 1.415 trilhões de metros cúbicos. No cone de Rio Grande na Bacia de Pelotas, o volume, calculado a partir de área, espessura e concentração, é de 135 bilhões de metros cúbicos. Em superfície, o volume de gás seria de 13 trilhões de metros cúbicos de gás no Amazonas e 22 trilhões de metros cúbicos na Bacia de Pelotas. Estes valores colocariam o Brasil entre os países com os maiores depósitos do mundo.

Saiba Mais:

– Os hidratos de gás:

Foram descobertos por Faraday em 1823. São conhecidos como clatratos, do latim clathratus, que significa “aprisionado pelas barras de uma grade”, ou seja, quando pequenas moléculas são completamente aprisionadas nas cavidades formadas pelo componente hospedeiro. No caso dos hidratos, o componente hospedeiro é a água, e o gás “convidado” é, mais comumente, o metano. Possuem aparência semelhante à do gelo, motivo pelo qual também são chamados de “gelo que queima”.

– Hidratos e pesquisa:

O HG é objeto de estudo em diversos centros de pesquisa no mundo, tanto por seu potencial como fonte de energia, quanto pelos prejuízos que causa na indústria de óleo e gás. Cientistas já o conhecem há quase um século, quando se formava em gasodutos que se estendiam em áreas de clima frio. Nesta época o composto era visto como “inimigo”, pois sua formação nos dutos causava entupimentos interferindo no fluxo do gás.

Países da América do Sul, União Européia, Indonésia, México, Noruega, Nova Zelândia, África do Sul, Coréia do Sul, Taiwan, Turquia, Ucrânia e Oeste da África começaram, a partir de 2006, a demonstrar interesse no HG. Países como Japão, Canadá, Estados Unidos e Índia, entre outros, mantêm programas de pesquisa e parcerias internacionais focados não apenas na caracterização e quantificação, mas também no desenvolvimento de tecnologias de produção comercial do metano extraído do hidrato de gás.

Reservas de hidrato de gás

O HG já foi encontrado no Ártico, em terra e em águas rasas do oceano e sob o talude de plataformas continentais em todas as latitudes. Apesar de ser mais escasso, o hidrato de gás ártico é mais concentrado e mais acessível. Por este motivo, pesquisadores consideram que estas áreas serão as primeiras a serem exploradas e são as mais sensíveis às mudanças no clima.

Já foram produzidos alguns mapas apresentando a distribuição destes depósitos no mundo, entretanto muitas destas informações ainda são

inferências. De acordo com o inventário global de ocorrência de HG, os locais de onde este foi coletado são as fossas oceânicas da América Central (Costa Rica, México, Guatemala), bacia do Rio Eel, na Califórnia, Bacia Cascadia, no Oregon, ilhas do mar de Okhotsk (Rússia), mar do Japão, fossa oceânica Peru-Chile, Golfo do México, Blake Ridge, vulcão de lama Haakon- Mosby (Noruega), delta do rio Níger (Nigéria), mar Negro, mar Cáspio e lago Baikal na Rússia, Mar Mediterrâneo, delta do rio Mackenzie, no Canadá.

Métodos de detecção de reservas

A técnica mais amplamente utilizada para detecção das acumulações de HG é a de reflexão sísmica, que se baseia no princípio de que ondas sísmicas se propagam em diferentes velocidades de acordo com o tipo de rocha. O método consiste em captar e interpretar o tempo de resposta de ondas sísmicas geradas por um transmissor em diversos pontos de uma dada área. O produto final é uma imagem (seção sísmica) na qual as descontinuidades do assoalho oceânico podem ser observadas e interpretadas.

Fonte: Dissertação ´A importância do hidrato de gás como fonte de energia alternativa e como possível agenda as mudanças climáticas`

Mais informações: Claudia Xavier Machado, e-mail: claudia.machado@pucrs.br; fone: 51 3320 3689 (Ramal: 8362) / Luiz Fernando Scheibe, e-mail: scheibe@cfh.ufsc.br; fone: (48) 3721 8813 / 9963 7208.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Imagens retiradas da dissertação: 1 – Hidrato de metano durante a queima (Steacie Institute for Molecular Sciences – National Research Council Canada) / 2 – amostra de sedimento do fundo do oceano contendo camadas de HG (Modificado de Centre for Gas Hydrate Research – Heriot Watt University) 3 – Esquema demonstrando a estrutura cristalina do clatrato (Modificado de Hydratech, 2004).

Leia também:

Hidratos de Metano

<a O combustível do futuro ou uma ameaça à humanidade?

(Revista QMCWEB / Departamento de Química da UFSC)

Leia mais sobre estudos da UFSC no Especial Pesquisa

Comitiva da UFSC visita Cenpes/Petrobras para apresentar projeto do novo curso de Geologia

08/09/2009 12:10

Uma comitiva da UFSC visitou no mês de agosto o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, na Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, para apresentação do projeto do novo curso de Geologia. O grupo foi integrado pelo reitor da UFSC, professor Alvaro Prata, pelo diretor do Departamento Pesquisas da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (PRPE), Jorge Campagnolo; pela diretora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Roselane Neckel, e pelos geólogos e professores Edison Tomazzoli, Juan Altamirano Flores e Luiz Fernando Scheibe.

Os visitantes foram recebidos pelo gerente executivo do Cenpes, Carlos Tadeu da Costa Fraga; pelo gerente geral de P&D de Exploração, Edson José Milani; pelo gerente geral de Gestão Tecnológica, José Roberto Fagundes Netto e pela gerente de Relacionamento com a Comunidade de C&T, Lucia Lazaro Tavares.

Após o anúncio, pelo reitor Alvaro Prata, da implantação do curso de graduação em Geologia na UFSC, com início previsto para março de 2010, o gerente Carlos Tadeu destacou o momento de crescimento das necessidades de recursos humanos especializados pelo Cenpes, especialmente tendo em vista os imensos desafios tecnológicos apresentados pela expansão da área de atuação da Petrobras para o domínio do pré-sal. “A criação de um curso de Geologia na UFSC é música para nossos ouvidos”, comemorou Carlos Tadeu, destacando o excelente nível de sinergia já existente com a Universidade Federal de Santa Catarina e a carência nacional na formação de geocientistas.

O gerente ressaltou ainda a intenção da Petrobras em ampliar a capacidade brasileira no campo da inovação científica e tecnológica, constituindo um parque tecnológico de nível internacional, e a sua convicção de que isso só será possível mediante completa interação com as universidades, inclusive através da contratação conjunta de grandes especialistas mundiais para formação da massa crítica necessária.

O reitor da UFSC e a diretora do CFH apresentaram à equipe da Petrobras as diversas providências previstas para o funcionamento do curso, envolvendo novos professores, ampliação de espaço físico, infraestrutura de laboratórios, campos de estágios para alunos e professores, contratação de docentes visitantes e aquisição de veículos para trabalhos de campo.

Carlos Tadeu voltou a falar e enfatizou a possibilidade de colaboração dos cientistas do Cenpes, nessa etapa de implantação da nova graduação, tanto através da participação em eventos de curta duração, como, eventualmente, no oferecimento de tópicos especializados de algumas disciplinas. O geólogo Edson Milani destacou a importância de estudos em áreas como estratigrafia de sequências, peculiaridades estruturais (tectônica frágil) das bacias sedimentares, a geoquímica orgânica e a micropaleontologia, além da modelagem de bacias – e lembrou que diversos programas utilizados pela Petrobras foram desenvolvidos na UFSC.

O professor Edson Tomazzoli apresentou de aspectos do projeto de implantação, como o Plano Político Pedagógico, combinando os aspectos tradicionais dos cursos de geologia com características voltadas à realidade atual e de Santa Catarina. Falou também da tradição do Departamento de Geociências da UFSC, responsável pelos cursos de graduação em Geografia e Oceanografia, e de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Geografia, com pesquisadores nas áreas de geologia, geomorfologia, geoprocessamento e pedologia, entre outras áreas.

Em apresentação sobre a parceria UFSC/Petrobras, o professor Jorge Campagnolo destacou a existência na UFSC do Centro de Microscopia Eletrônica e outros laboratórios, já implantados dentro de um conceito de multiusuários, visando a otimização desses recursos.

Para o gerente geral de P&D de Exploração do Cenpes, Edson José Milani, essas condições demonstram que o novo curso, embora ambicioso, tem os pés fincados no chão e todas as condições para ser muito bem-sucedido – podendo também contar, na medida do possível, com a colaboração do Cenpes/Petrobras no processo de implantação.

Mais informações na UFSC: Luiz Fernando Scheibe, e-mail: scheibe2@gmail.com / Edison Ramos Tomazzoli, e-mail: edison@cfh.ufsc.br

Ciclo de percussão na UFSC ensina a construir instrumentos

08/09/2009 09:49

A partir do próximo dia 11 terá início na Sala de Oficinas do DCE o Ciclo de Oficinas de Ritmos de Percussão e Construção de Instrumentos, que tem apoio do Diretório Central de Estudantes e será repetido todas às sextas das 18 às 20h30min.

O objetivo das oficinas, segundo os organizadores, é o de iniciar os estudos musicais a partir da percussão, refletindo sobre as origens da expressão humana e de suas manifestações artísticas. Será uma espécie de passeio através de diversos ritmos brasileiros e africanos, buscando desenvolver a percepção rítmica e ampliar a consciência musical e artística, possibilitando uma nova perspectiva da cultura e do processo de aprendizado e criação em artes.

O Ciclo também vai proporcionar a construção de alguns instrumentos de percussão relativos às manifestações estudadas e outros instrumentos alternativos. No decorrer do estudo será criada uma apresentação artística em grupo, unindo todos os elementos estudados, para ser apresentada ao público.

A mensalidade é de R$ 30,00 e as oficinas são abertas para toda a comunidade. Inscrições e informações pelo fone (48) 8446-4305 ou sementepura@bol.com.br, com Vinícius Renzulli.

Conselho Universitário se reúne nesta terça-feira

08/09/2009 09:24

O Conselho Universitário da UFSC realiza hoje, 8, no auditório da Reitoria, às 9h30min, Sessão Extraordinária para apreciação e aprovação da ata da sessão ordinária realizada em 25 de agosto de 2009; indicação do professor Marcos Vinícius Mocellim Ferraro como representante do Conselho Universitário na CPPD, em substituição ao Professor Rubens Onofre Nodari; apresentação e discussão da Minuta de Resolução que dispõe sobre a realização de festas estudantis em espaços da Universidade Federal de Santa Catarina e proposta de resolução que formalizará a existência e regulamentará a atuação das Empresas Juniores com sede no Campus da UFSC, além de informes gerais. O CUn também fará uma Sessão Especial para a concessão de título de “Doutor Honoris Causa” ao naturalista Johann Friedrich Theodor Muller.