“Arrabalera” é o próximo filme do Ciclo de Cinema Argentino

21/09/2009 16:13

Uma jovem operária do hoje mundialmente conhecido bairro de La Boca, em Buenos Aires, em plena gravidez, foge do companheiro alcoólatra, aterrorizada pelo seu mau-caratismo e, principalmente, pela surra que recebe dele quando tenta salvar algumas economias que havia feito para

arcar com as despesas da criança que estava para chegar. Sem essa atitude, certamente, tais economias acabariam sendo dissipadas nas mesas de jogo pelo desnaturado pai. Um carroceiro da vizinhança resolve acolhê-la em sua casa, já que a infeliz jovem não tinha para

onde ir. Mais tarde se casam, e ele assume a criação do filho como se fosse seu. Será esse filho quem, vinte anos depois, resolverá o conflito entre seu pai adotivo e seu pai biológico.

Essa, em linhas gerais, é a trama que dá sustentação dramática ao filme Arrabalera (1950), dirigido por Túlio Demicheli, e que poderá ser visto no nesta quarta, 23/9, às 16h, no auditório Henrique Fontes, bloco B, Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC, dentro do Ciclo de Cinema Argentino – entre gauchos e compadritos. Trata-se da sexta apresentação das oito programadas até o final do ano e que, como das vezes anteriores, terá comentários de especialistas logo após a sessão, seguindo-se de um debate.

Dos filmes apresentados até aqui, esse é o primeiro em que a importância dos atores – em especial da artista que incorpora a arrabalera do título – sobrepõe-se ao nome do diretor. Isto porque o filme é estrelado pela atriz e cantora de tango Tita Merello, um ícone da cultura portenha de meados do século passado, quando esse gênero musical talvez tenha atingido o seu ponto mais alto, mesmo levando-se em conta que o melhor de Piazzolla ainda “estava por vir”.

Dia: 23/9 (quarta-feira)

Horário: 16h

Local: Auditório Henrique Fontes – Bloco B – CCE – UFSC

Informações: (48) 3721-9288 – Ramal 203

Organização: Núcleo Onetti

Apoio: Instituto Cervantes – CCE – DLLE

UFSC e Prefeitura de Palhoça lançam 16ª Festa da Cultura Açoriana nesta quinta-feira

21/09/2009 12:34

A Universidade Federal de Santa Catarina e a Prefeitura Municipal de Palhoça lançam nesta quinta-feira, 24/9, a 16ª edição da Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina. A solenidade será realizada às 19h30min, no Clube 7 de Setembro, em Palhoça. A realização é do Núcleo de Estudos Açoriano (NEA), da UFSC, em conjunto com a Secretaria de Educação e Cultura do município.

O AÇOR acontecerá este ano na cidade de Palhoça, de 9 a 11 de outubro. A cada ano a festa é sediada em uma cidade do litoral catarinense. Serão realizadas exposições, mostra de vídeos, apresentações culturais e palestras, destacando folclore, artesanato, dança, gastronomia e religiosidade de base açoriana.

Em um pavilhão com estandes culturais serão representadas 52 instituições do litoral de Santa Catarina, que apresentarão seu artesanato. “Neste espaço teremos também diversos artesãos produzindo e comercializando suas peças”, informa Joi Cletison, diretor do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC.

Segundo ele, nos três dias de festa serão realizadas mais de 50 apresentações folclóricas, além de shows musicais no encerramento das noites dos dias 9 e 10. No dia 11 de setembro, às 10h, na avenida Barão do Rio Branco, no centro de Palhoça, acontecerá o desfile folclórico dos grupos que atuarão nos três dias de AÇOR.

Outro destaque é a Missa do Encontro das Bandeiras do Divino Espírito Santo, que será realizada no domingo (11/10), às 10h, na Igreja Matriz de Palhoça. Estão confirmadas oito cantorias (folias do Espírito Santo) e 15 bandeiras do Divino Espírito Santo, que virão de diferentes municípios.

A Festa da Cultura Açoriana já foi realizada nas cidades de Itajaí, Imarui, Imbituba, Penha, Içara, Porto Belo, Garopaba, São José, Araquari, Tijucas, São Francisco do Sul, Barra Velha, Laguna e Governador Celso Ramos.

Troféu Açorianidade

Na solenidade de lançamento da 16ª Festa da Cultura Açoriana será também entregue o Troféu Açorianidade, criado em 1996 para homenagear pessoas, instituições e empresas que atuam na pesquisa, preservação e divulgação da cultura de base Açoriana em Estado de Santa Catarina.

Todos os anos são entregues 10 troféus. Nove levam nomes das ilhas do Arquipélago dos Açores (São Miguel, Pico, Terceira, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Faial, Corvo, Flores). “O décimo troféu tem o nome da Ilha de Santa Catarina, a qual chamamos carinhosamente de 10ª Ilha Açoriana”, lembra o diretor do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC .

De acordo com Joi Cletison, indicações e a votação para escolha dos homenageados é responsabilidade do Conselho Deliberativo do Núcleo. A entidade é composta por 58 instituições (prefeituras, universidades e fundações culturais) sediadas no litoral de Santa Catarina e que têm a preocupação da preservação das raízes culturais trazidas pelos açorianos há mais de 250 anos.

O Grupo Folclórico Alegria, de Porto Belo, que será homenageado na categoria Grupo Folclórico, fará o encerramento da solenidade. O 16º AÇOR tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), do Governo dos Açores e da Empresa Jaime Aleixo.

Mais informações pelo telefone 48 3721-8605, com Jussara, Joi Cletison ou na página www.nea.ufsc.br, onde há um histórico do AÇOR e também do Troféu Açorianidade

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Relação de homenageados com o Troféu Açorianidade 2009:

Troféu Açorianidade 2009 – Ilha Terceira

Grupo Folclórico

Grupo Folclórico Alegria de Porto Belo

Troféu Açorianidade 2009 – Ilha do Pico

Veículo de Comunicação

Programa Lusitando – TV Itajaí

Troféu Açorianidade 2009 – Ilha do Faial

Administração Municipal

Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul

Troféu Açorianidade 2009 – Ilha São Jorge

Personalidade

Francisco do Vale Pereira

Troféu Açorianidade 2009 – Ilha São Miguel

Instituição de Ensino Superior ou Cultural

Casa da Cultura de Sombrio

Troféu Açorianidade 2009 – Ilha Graciosa

Pesquisador

Vilson Francisco Farias

Troféu Açorianidade 2009 – Ilha das Flores

Artista Plástico

Agê Pinheiro

Troféu Açorianidade 2009 – Ilha Santa Maria

Empresa Patrocínio

Cardial Feiras e Eventos

Troféu Açorianidade 2009 – Ilha do Corvo

Artesão

Maria José Alves – Barra Velha

Troféu Açorianidade 2009 – Ilha Santa Catarina

Escola de Ensino Fundamental ou Médio

Escola Estadual Maria Rita Flor – Bombinhas

Semana do Jornalismo inicia com palestra de João Paulo Cuenca

21/09/2009 12:25

O escritor e cronista João Paulo Cuenca, que assina coluna no caderno Megazine, do jornal O Globo, fará a palestra de abertura da oitava edição da www.semanadojornalismo.ufsc.br. O convidado era Marcelo Rubens Paiva, mas por motivo de saúde ele precisou ser substituído. A palestra será às 19h30min dessa segunda-feira, 21/9, no auditório Henrique Fontes, no CCE.

Formado em economia, o carioca João Paulo Cuenca atualmente, escreve para o jornal O Globo e mantém o Blog de Anotações.É autor de Corpo Presente, O Dia Mastroianni e co-autor de Parati para mim, livro que lançou quando foi escritor convidado da primeira edição da Festa Literária de Parati, a FLIP.

Em 2007 foi selecionado pela organização do festival Bogotá Capital Mundial do Livro como um dos autores de maior destaque na América Latina e apontado pela crítica especializada como um dos mais promissores da sua geração.

A 8ª Semana de Jornalismo da UFSC será realizada de 21 a 21 de setembro, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE). A agenda prevê palestras, mesas de discussão, minicursos e exibição de TCCs e documentários. As palestras e os minicursos têm entrada gratuita e são abertos ao público.

Este ano a Semana traz a equipe do programa Profissão Repórter. Os temas dos nove minicursos desta edição são after effects, charges, crítica cultural, desenvolvimento de projetos editoriais, locução, noções jurídicas e econômicas para jornalistas, produção de perfis, técnicas de entrevista e videoclipe. Todas as palestras e mesas serão transmitidas pelo site do Estúdio de Videoconferência CCE: www.videoconferencia.cce.ufsc.br.

A semana foi criada para discutir temas do Jornalismo com profissionais, professores, alunos e comunidade, ao mesmo tempo em que traz para Universidade assuntos não discutidos em sala de aula. A última edição teve como tema “Ética Profissional”, este ano foi escolhido seis grandes temas para as mesas de discussão: crescimento do mercado de livros-reportagem, exploração de recursos multimídia no jornalismo on-line, a busca pelo discurso sustentável, a cobertura econômica em tempos de crise, a visão da imprensa brasileira da América Latina e as novas direções do olhar da imprensa sobre o universo cultural.

Serão distribuídos três mil exemplares da Semana Revista, que tem como objetivo instigar a curiosidade dos alunos para os assuntos que serão abordados no evento e prepará-los para que possam fazer perguntas e interagir mais com os convidados. A segunda edição da revista tem perfis, resenhas, artigos, crônica, entre outros. Os organizadores da Semana de Jornalismo também mantêm um sebo de livros até o dia 18, ao lado do Básico, de segunda à sexta-feira, das 9h às 19h.

Mais informações pelo site www.semanadojornalismo.ufsc.br ou pelo e-mail semanadojor@gmail.com

Bebel Orofino é a próxima convidada do Círculo de Leitura de Florianópolis

21/09/2009 12:02

Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) com a tese “Mediações na Produção de Teleficção: tecnologia e reflexividade na microsérie O Auto da Compadecida”, Maria Isabel Orofino é a próxima convidada do Círculo de Leitura de Florianópolis. O encontro será realizado na, quinta-feira, dia 24, às 17 horas, no miniauditório Harry Laus, Biblioteca Universitária da UFSC.

Maria Isabel (Bebel, para os amigos), formada em Jornalismo pela UFSC, atua nas áreas de estudo da mídia, teleficção e teledramaturgia e é professora do doutorado em Artes Cênicas da Udesc. “Desde a graduação minhas buscas profissionais voltam-se para a área de teledramaturgia e de produção de ficção audiovisual”, arremata. “Desenvolvi uma prática de roteirização que me levou a escrever também para o teatro. No âmbito acadêmico, minha prática de ensino, pesquisa e extensão recai sobre as teorias da comunicação; a teledramaturgia, televisão e produção; estudos de recepção e consumo cultural e estudos culturais”, diz Bebel, acrescentando que ao longo dos últimos 20 anos tem participado de variados projetos artístico-culturais (audiovisuais/cênicos) e educativos, atuando como diretora, roteirista, coordenadora de produção, produtora executiva e pesquisadora.

Ela conta que o mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina lhe permitiu atuar em Mídia e Mediação Escolar e Educação a Distância, o que possibilitou um permanente diálogo com pesquisadores e profissionais de diversos setores. Na área de Educação a Distância, por exemplo, atuou como coordenadora de produção em projetos com o uso de mídias integradas (TV – teleconferências; vídeo, livro, apostilas) e tem ampla experiência em roteirização de vídeos culturais e educativos.

Bebel integra o Grupo de Pesquisa Inter-Textos com Edélcio Mostaço, Vera Collaço e Stephan Baumgärtel. Em parceria com Collaço, desenvolve “O Melodrama Reinventado: do circo criollo à webnovella”, que tem como meta principal promover uma reflexão sobre o trabalho do ator no uso de novas mídias. Para tanto, propõe-se uma pesquisa que busca traçar um percurso histórico do melodrama na América Latina e sua tradução em diferentes formas culturais. O objetivo é alcançar uma compreensão sobre a presença recente do melodrama na internet, sobretudo a partir de um novo formato chamado webnovela.

Atua também como pesquisadora do projeto “A direção de atores na teledramaturgia”, inserido na Rede Obitel-Brasil (participam 40 pesquisadores de nove países). O trabalho é coordenado pela professora Maria Immacolata Lopes do Centro de Pesquisa de Telenovela – CPTN/ECA/USP e conta ainda com a parceria do Projeto Globo Universidade. O Obitel é o Observatório Ibero-Americano da Teleficção que congrega Espanha, Portugal, Estados Unidos, México, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Brasil.

Criado pelo ex-diretor da EdUFSC, o poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura de Florianópolis é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann, Mário Prata, Flávio José Cardozo e Lauro Junkes foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

Contatos com Maria Isabel pelo e-mail: isabelorofino@th.com.br

Exposição mostra a arquitetura como produção na esfera da Arte

21/09/2009 11:18

Semana Ousada de Artes proporciona cinema, teatro, dança, música, artes visuais, moda, design, arquitetura e filosofia

21/09/2009 11:09

Se a primeira edição exibiu na UFSC e na Udesc uma produção cultural eclética, criada por artistas catarinenses e brasileiros de diferentes latitudes, a 2ª Semana Ousada de Artes será dominada pela apresentação do que é gerado dentro dos muros da academia. Programada para o período de 21 a 26 deste mês, a Semana é definida pela secretária de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, Maria de Lourdes Borges, como um evento capaz de transformar as duas instituições em “centros irradiadores de cultura” – um objetivo que a UFSC, às vésperas que completar seu cinqüentenário, quer fortalecer cada vez mais.

Com atrações nas áreas do cinema, teatro, dança, música, artes visuais, moda, design, arquitetura e filosofia, a 2ª Semana quer ser identificada como um ambiente artístico ousado e vibrante. “Se, algumas vezes, as universidades são vistas como local de transmissão do conhecimento já sedimentado, nós queremos mostrar que elas podem ser o lugar da invenção do novo”, diz Maria de Lourdes. Nesta edição, especialmente, é intenção dos promotores mostrar a pesquisa em arte feita na universidade, sobretudo na graduação, nos cursos de Cinema, Artes Cênicas e Arquitetura, além das atividades do Departamento Artístico Cultural (DAC).

No teatro, por exemplo, uma das atrações é o espetáculo “Popol Vuh”, com direção de Maris Viana e produção do DAC, baseado no livro homônimo deixado como manuscrito pelos maias da Guatemala, no século XVI. “Ninho de palavras”, dirigido por Carmen Fossari, também do DAC, e performances dos alunos do curso de Artes Cênicas da UFSC vão atrair quem gosta das artes cênicas e suas diferentes formas de expressão. De fora da Capital, os destaques são a peça “Sonhos, uma viagem ao onírico”, da Casa de Orates, de Itajaí, e o grupo Tentacle Ensemble, de Porto Alegre, que traz um espetáculo misturando música, performance e audiovisual.

Na área do cinema, chama a atenção o III Intertela, que exibe videopoemas de até cinco minutos em DVD para divulgar o trabalho de artistas e pesquisadores que realizam experiências com linguagens contemporâneas. Na música, entre inúmeros destaques, aparecem os concertos da Orquestra de Câmara da UFSC, dirigida pela maestrina Miriam Moritz, e shows do Projeto 12:30. No campo das artes visuais, o curso de Arquitetura e Urbanismo organiza as exposições “Arquitetura do imaginário” e “Arquitetando sentidos”.

Reflexão e performances – Os promotores também querem repetir o sucesso das oficinas, que no ano passado atraíram centenas de pessoas em diferentes espaços do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Há opções para quem gosta de trabalhar com o barro, com a dramaturgia, com a música, com a dança e com a contação de histórias. Neste caso, os interessados devem atentar para as inscrições, que vão até 18 de setembro, sexta-feira. No mini-colóquio sobre arte e filosofia, a secretária Maria de Lourdes destaca as presenças de Alessandro Pinzani, Regina Melim, José Maria Dias da Cruz, Celso Braida, Raul Antelo e Claudia Drucker.

“A 1ª Semana Ousada de Artes foi a maior realização da SecArte, em parceria com a Udesc”, diz Maria de Lourdes. “Queremos repetir o sucesso de 2008 e nos firmar dentro do calendário cultural de Florianópolis. Vamos unir a reflexão do colóquio sobre arte e filosofia às performances ligadas a diversas linhas de pesquisa nos cursos de Cinema e Artes Cênicas. Assim, cada vez mais, a UFSC vai se consolidar como um lugar onde se faz arte, extrapolando as atividades eventuais dos tempos em que o setor estava vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão”.

A maioria das atividades acontecerá no Centro de Cultura e Eventos e em outros espaços da UFSC, mas também serão utilizados o Teatro Pedro Ivo, o Museu Escola Catarinense e as instalações da Udesc, no bairro Itacorubi. A meta é superar as 40 mil pessoas que de alguma forma foram atingidas pela primeira edição da Semana, no ano passado.

Mais informações com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na Udesc, pelo fone 9912-3521. Mais dados e a programação completa podem ser acessados no site www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Semana Ousada de Artes traz espetáculo baseado em Moliére

21/09/2009 10:44

A peça “Tartuficar-se”, do Coletivo Génos Teatro Dança, é a atração desta terça-feira, dia 22, na programação teatral da 2ª Semana Ousada de Artes, que a UFSC e a UDESC realizam em Florianópolis. Criado a partir do “Tartufo” de Moliére, o espetáculo vai além da representação cênica do texto para deter-se no conceito que a obra trouxe para a posteridade.

Com o sucesso do polêmico personagem, este nome passou a ser adjetivo de pessoas que possuíam as mesmas características morais que ele: o hipócrita, o falso religioso, aquele que finge virtudes que não possui. Com direção de Diogo Vaz Franco, a peça será apresentada às 20h30min no auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Os ingressos devem ser trocados por um kit com sabonete e pasta de dente no próprio centro de eventos, das 14h às 17h.

Ecletismo musical

Na música, as atrações da terça-feira começam com o rock progressivo da banda Bodoque, às 12h30min, na Concha Acústica, em frente ao Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Às 18h, no Centro Tecnológico, a Orquestra de Câmara da Universidade Federal, regida por Mirian Moritz, faz uma de suas primeiras apresentações, porque foi criada neste ano. No mesmo horário, no Teatro da UFSC, a dupla A Corda em Si, formada pelos instrumentistas Mateus Costa e Fernanda Rosa, usa contrabaixo acústico e voz para fazer uma releitura de composições de Chico Buarque e Vinícius de Moraes.

Às 19h30min, no Teatro da UFSC, a cantora Tereza Virgínia e o grupo de músicos que a acompanha apresentam músicas de suas autoria (xotes, sambas e fados) e letras de outros compositores brasileiros e portugueses. Por fim, às 21h, também no Teatro da UFSC, o grupo Trino (formado por Ive Luna, Pedro Cury e Osvaldo Pomar) apresenta uma amostra da música folclórica e tradicional brasileira, num repertório composto por canções de domínio público acompanhadas com cocos, jongos, cirandas, sambas de roda, cacumbis, marchas, frevos e maracatus.

Novos cineastas

Uma mostra de curtas realizados por estudantes da Unisul, com a participação, como atores, de alunos, ex-alunos professores do Departamento de Artes Cênicas da UDESC, leva ao Museu da Escola Catarinense, no centro de Florianópolis, quatro produções com duração média de 14 minutos, nesta terça-feira, a partir das 19h. Os filmes são “Nada mais” (direção de Marília Olska), “Árvore solitária” (Letícia Friedrich), “Aflora” (Maíra Corrêa Machado) e “Malabares” (Mara Salla). Mais cedo, às 15h, haverá a exibição de uma mostra de curtas da UFSC na sala 402 do curso de Cinema, com entrada pelo Centro de Comunicação e Expressão, no campus da Trindade.

Nas artes visuais

Sete exposições e intervenções artísticas fazem parte da Semana, ocupando espaços na UFSC e UDESC. São elas a “Mostra[dois]: a entropia das coisas”, no Museu da Escola Catarinense, no centro de Florianópolis; “Homenagem a Max Moura”, na Galeria de Arte da UFSC; a mostra “Corpo masculino, olhares femininos”, na sala Goiabeira do Centro de Eventos, na Trindade; a exposição “Symbiosis”, do Grupo de Gravura Cidade de Florianópolis, no hall da Reitoria da UFSC; e a intervenção “Circuito Nova Paisagem”, com Allison Silva, no hall do Centro de Eventos, todos os dias, das 9h às 22h. O curso de Arquitetura da UFSC responde por duas exposições: “Arquitetando sentidos: imagens, som, espaço e movimento”, na sala Aroeira, e “Arquitetura do imaginário”, na sala Pitangueira do Centro de Cultura e Eventos.

Moda em projeção

Outros sete eventos pertencem à área da moda, que tem na Universidade do Estado um curso extremamente conceituado. Na UFSC, acontecem as exposições da Modoteca do Centro de Artes (Ceart),
“Figurinos de cinema” (hall da Reitoria) e “Trajos folclóricos dos Açores”(espaço cultural do NEA), além da apresentação dos projetos Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC), Ecomoda e Publicar Moda da UDESC. No Museu da Escola Catarinense, será mostrado o trabalho da Teciteca Ceart/UDESC.

Outras atividades

Também podem ser vistas as exposições dos alunos dos cursos de Design da UFSC (sala Laranjeira do CCE) e UDESC (Museu da Escola Catarinense). A partir de quarta-feira, dia 23, ocorre no CFH da Universidade Federal o Colóquio Arte e Filosofia, com professores e pensadores convidados. O Sarau Boca de Semana está previsto para sexta-feira, 25, na Arena do Ceart/UDESC, e as performances cênicas têm início na quarta-feira em diferentes pontos do campus da Trindade. As oficinas (nas áreas de dança, artes visuais, teatro e música) começam nesta terça-feira, dia 22, no Centro de Cultura e Eventos, CDS/UFSC, curso de Artes Cênicas da UDESC, Museu da Escola Catarinense e Sala de Escultura do Ceart.

A UDESC realiza, paralelamente, atividades educativas em escolas, nas quais os alunos são acompanhados por arte-educadores em visitas ao Museu da Escola Catarinense, desenvolvendo a partir daí práticas que resultarão em exposições paralelas, também abertas ao público, colocando a comunidade em diálogo com a produção artística.

Mais informações sobre a 2ª Semana Ousada podem obtidas na SecArte/UFSC, pelos fones 3721-8329 e 3721-9279, e no Núcleo de Comunicação do Ceart/UDESC, pelo fone 3321-8350. Contatos com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, podem ser feitos pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na UDESC, pelo fone 9912-3521.

Há mais dados e a programação completa da Semana no site www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

Na Mídia: boletim da Agência Fapesp destaca produção do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Astrofísica

21/09/2009 08:57

Equipe de primeira

Os 144 pesquisadores de 29 instituições ligados ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Astrofísica (INCT-A) atingiram, nos primeiros oito meses de 2009, a marca de 100 artigos publicados em revistas internacionais de alto impacto.

De acordo com João Steiner, coordenador do INCT de Astrofísica – que é financiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) –, ao aglutinar cientistas com tamanha capacidade produtiva, o instituto criado em janeiro já dá o primeiro passo para cumprir sua meta: inserir a astronomia brasileira no futuro da astronomia mundial.

“Essa alta produtividade é animadora e mostra que temos potencial para cumprir nossos objetivos. Sempre fizemos ciência de alta qualidade, mas, falando de forma lúdica, queremos agora jogar na primeira divisão da astronomia mundial. E está provado que formamos um time capaz disso”, disse Steiner à Agência FAPESP.

Fazer pesquisa em astronomia no mesmo nível dos grandes centros, no entanto, não é um desafio trivial, de acordo com o professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP).

“Isso não ocorre espontaneamente. Exige uma estratégia, que deve ser necessariamente coletiva. Esse é o principal aspecto que diferencia o INCT de Astrofísica dos outros institutos: sua característica é uma atuação de caráter estratégico, com a missão de inserir a astronomia brasileira no futuro da astronomia mundial”, disse.

Steiner salienta que os 100 artigos publicados não são exatamente fruto do instituto – caso ele não existisse, a produção seria a mesma. Mas, segundo ele, a marca demonstra que se trata de um grupo com enorme capacidade de produção científica e com visão estratégica coletiva.

“Aglutinar esses pesquisadores em torno do instituto é uma maneira de potencializar ainda mais essa produção, o que é fundamental para nós, já que o objetivo é planejar o futuro”, ressaltou.

Segundo ele, os 100 artigos foram publicados em revistas indexadas e de circulação internacional, classificadas com bom conceito no sistema Qualis de avaliação da pós-graduação, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

“Desse total, 84% foram publicados em revistas definidas pela Capes como sendo Qualis A e 11% em revistas Qualis B. Ou seja, são revistas de altíssima qualidade e impacto internacional”, afirmou.

Steiner conta que o INCT de Astrofísica se organiza em torno de cinco objetivos estratégicos: maximizar o retorno dos investimentos realizados; preparar a comunidade para extrair informação científica de grandes bancos de dados; implantar uma rede de observatórios virtuais; propor novos projetos de infraestrutura científica; e estruturar cursos de ensino de astronomia a distância para professores de ciências.

“O Brasil entrou nos consórcios internacionais dos telescópios Gemini e Soar, ambos localizados em Cerro Pachón, no Chile. Esses projetos estão começando a dar frutos e, por isso, um de nossos objetivos estratégicos é maximizar o retorno desses investimentos – tanto do ponto de vista científico como de incentivo ao desenvolvimento de instrumentação, formação de recursos humanos e incentivo a grupos emergentes”, explicou. O consórcio Soar conta com apoio financeiro da FAPESP.

Quanto ao segundo objetivo, o pesquisador destaca que é preciso instrumentalizar a comunidade científica brasileira para que possa lidar com as imensas quantidades geradas pelos bancos de dados atuais. “Estamos entrando em uma era na qual o problema não é mais produzir dados – eles estão sendo obtidos em níveis gigantescos. O problema é que essa quantidade é tão grande que temos que repensar como extraí-los e processá-los”, disse.

Formação de recursos humanos

A estruturação e implantação de redes de observatórios virtuais, segundo Steiner, também é um ponto fundamental na estratégia geral do instituto. “Eventualmente, podemos produzir ciência de alta qualidade sem precisar de novos dados, mas apenas observando os dados existentes sob uma ótica diferente. Essas redes darão essa oportunidade à comunidade científica.”

As características da pesquisa na área de astrofísica levaram o instituto a eleger a infraestrutura também como uma área estratégica. “Na nossa área, implantar infraestrutura para pesquisa leva, em geral, mais de uma década. Por isso é preciso pensar a longo prazo e começar a trabalhar agora na infraestrutura do futuro”, disse Steiner.

A preparação de plataformas de ensino a distância para professores de ciências é outra atividade que exige tempo e dedicação. “Além de preparar o material, vamos fazer um projeto piloto para que isso funcione corretamente. Nossa proposta é eleger os professores de ciências de primeiro e segundo graus como alvos de ações que tenham impacto na qualidade do ensino básico”, disse.

Um dos principais desafios a serem enfrentados pelo INCT de Astrofísica é o de implantar uma cultura de desenvolvimento tecnológico no ambiente de pesquisa básico. “Essa é uma luta que leva décadas”, apontou Steiner.

Outro desafio fundamental será o de formar e apoiar grupos emergentes, pois, segundo o coordenador, no Brasil há um enorme número de universidades que não têm um único professor de astronomia.

“Portanto, precisamos fazer com que exista uma diversidade institucional, uma ramificação e uma difusão sólidas para regiões em desenvolvimento Será importante, também, fazer com que os jovens aprendam a utilizar equipamentos de classe mundial. Isso é difícil, porque muitas vezes os próprios professores não têm essa prática”, disse.

Mais informações: www.astro.iag.usp.br/~incta

Por Fábio de Castro / Agência Fapesp

Hall da Reitoria traz exposição de Figurino de Cinema e Teatro

18/09/2009 20:33

Acontece de 21 a 26/09, no Hall da Reitoria da UFSC, das 9 às 22 horas, a exposição de Figurinos de Cinema e Teatro, com trabalhos da figurinista Lou Hamad e dos seus alunos na Oficina de Figurino do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC.

A mostra faz parte da 2ª Semana Ousada de Artes UFSC—UDESC, evento que acontece de 21 a 26 de setembro, e congrega diversas atividades em várias linguagens artísticas. Veja mais sobre esse evento em www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

“Figurino é um traje especialmente criado para auxiliar o personagem a cumprir o seu papel, em um filme ou no palco”, explica Lou Hamad.

A Mostra terá cerca de 30 manequins, divididos em três categorias. Cada categoria representa algumas partes do trabalho de Lou Hamad. Além de expor peças da sua criação, ela também exibirá alguns dos trabalhos dos alunos, criados nas oficinas de figurino que coordena no DAC.

A primeira categoria é de figurinos que foram usados em filmes produzidos aqui em Santa Catarina. A proposta é colocar “roupas que comuniquem por si só”, como disse Lou Hamad. Dessa categoria, fazem parte figurinos de filmes como: Cruz e Sousa — o Poeta do Desterro; Procuradas; Um Tiro na Asa; A Coroa; Caminho do Divino e até, do ainda inédito, A Antropóloga – com três trajes: “o bem”, “o mal” e ” aparição” – entre outros filmes.

A segunda categoria é uma amostra do trabalho produzido na Oficina para Iniciantes. Nessa oficina, muitas vezes há alunos de áreas diversas como Design e Moda. Eles aprendem história dos tecidos, desenho, como reproduzir trajes, critérios para escolher figurino, entre outras coisas.

Na terceira parte da exposição, haverá uma amostra dos trabalhos feitos pelos alunos da Oficina Avançada de Criação de Figurinos, onde se aprende todo o processo de criação e composição de figurino. No final da oficina, os alunos têm que criar seus próprios figurinos. São esses trabalhos que serão agora expostos. O tema dessa exposição será Astronomia, já que 2009 é o Ano Internacional dedicado ao tema.

A figurinista Lou Hamad

Maria de Lourdes Ternes Hamad trabalha há 29 anos na UFSC, no Departamento Artístico Cultural. É Mestre em Moda e Criação pela Universitè Lumière Lyon2, França. É Diretora de Arte, indicada para o Kikito de Gramado; Figurinista e Professora de Figurino, História da Arte e Estética dos Cursos de Cinema, Jornalismo, e Propaganda e Publicidade da Unisul; do laboratório de Cinema do Curso de Cinema da UFSC; e das Oficinas de Figurino do DAC/UFSC. Atua na criação de figurinos e trajes de luxo femininos e/ou conceituais e históricos, tendo sido nacionalmente premiada por suas criações. Representou a UFSC no Fundo Municipal de Cinema, em Florianópolis. Foi Júri do Carnaval de Florianópolis e de Laguna por diversas vezes, além de Júri do Festival Audiovisual do Mercosul – FAM. Coordenou a realização de Décor da Feira Internacional de Saint Etiènne no ano do Brasil na França. Entre seus principais trabalhos, estão: “A Antropóloga” – Longa de Zeca Pires a ser lançado brevemente; “Procuradas” – Longa de Zeca Pires e José Frazão.; “Cruz e Sousa o Poeta do Desterro” – Longa de Sylvio Back, entre outros. Prêmio de Melhor Figurino no Festival Nacional de Cinema de Vitória-ES; e Figurinos na França coordenando o intercâmbio cultural com a cidade de Saint-Etiènne.

Oficinas de Figurino do DAC

Lou Hamad coordena duas oficinas de figurino no DAC.

A primeira oficina é para iniciantes. Trabalha com a Decupagem de Textos, Peças e Roteiros; Análise Técnica; Pesquisa e Criação – esse item compreende os aspectos: Desenho, tecnologia e transformação têxtil, e apresentação do projeto – Realização do figurino; Dinâmica do funcionamento da equipe técnica (formação, funcionamento e desprodução).

A segunda oficina é uma extensão da primeira. Trabalha o conteúdo da oficina para iniciantes, apresentando sob forma de Projeto de Coleção. Os componentes da oficina, sob orientação e critérios técnicos, criam 20 trajes conceituais e realizam dois modelos que são apresentados ao final do semestre.

Coordenada por Lou Hamad, a Oficina de Figurino de Cinema e Teatro é realizada pelo Departamento Artístico Cultural – DAC, da Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Mostra de Figurino de Cinema e Teatro

ONDE: Hall da Reitoria da UFSC, Campus Universitário, Trindade, Florianópolis.

QUANDO: De 21 a 26 de setembro, das 9 às 22 horas. Programação da Semana Ousada de Artes UFSC—UDESC. www.semanaousada.ufsc.udesc.br

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: DAC – UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 dac@dac.ufsc.br — www.dac.ufsc.br

Fonte: José Wilson Fontenele – Acadêmico de Jornalismo, bolsista no Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e entrevista com a figurinista.

Projeto 12:30 tem programação especial integrada à Semana Ousada

18/09/2009 20:13

Trio Mistura e Manda é uma das atrações

Trio Mistura e Manda é uma das atrações

Durante toda a semana o Projeto 12:30 e o Projeto 12:30 Acústico recebem oito shows no campus da UFSC. As apresentações são gratuitas e abertas à comunidade.

PROGRAMAÇÃO:

Projeto 12:30 Acústico

Terça-feira 22/9

18h – Teatro da UFSC

A Corda em Si: O Som do Vazio – A Corda em Si conta com os músicos

Mateus Costa e Fernanda Rosa. A dupla traz uma proposta de sonoridade

com uma formação instrumental raramente encontrada: um contrabaixo

acústico e voz. E através desta combinação, A Corda em Si apresenta uma releitura de músicas de autores já consagrados como Chico Buarque e Vinícius de Moraes.

19h30 – Teatro da UFSC

Tereza Virginia – A Outra – Tereza Virginia se propõe a expor a voz e a perspectiva feminina ao compor através dos gêneros musicais xote, samba e fado. Suas canções são resultados de parcerias estabelecidas com compositores como Beatriz Sanson, Chico Saraiva, Emílio Pagotto, Ive Luna e Luiz Gustavo Zago. Nos arranjos e canções, ela procura

desestabilizar identidades musicais, e as letras são elaboradas para

desafiar as convenções usuais comuns a cada gênero. A compositora

revisita o pós-moderno, tema que pesquisou durante anos, através da

tendência à auto-reflexão.

21h – Teatro da UFSC

Trino – No palco do Teatro da UFSC, o grupo Trino, apresenta uma

amostra da música folclórica e tradicional brasileira em um show de uma hora e meia. O repertório é composto por canções de domínio público cantadas em cocos, jongos, cirandas, bumba-meu-boi, sambas de roda, cacuriás, tambor de crioula, catumbis, marchas, frevos, maracatus e baiões. Para essas músicas, o grupo Trino elaborou novos arranjos que representam cenas da vida rural e sertaneja, registro dos costumes e das tradições do povo brasileiro.

Quarta-feira – 23/9

12h30 – Concha Acústica da UFSC

Cerveja Grátis – A Banda “Cerveja Grátis – 600W – Malte MPB – Sabor

Rock” vai apresentar ao público da UFSC um repertório composto pelo fino da Música Popular Brasileira. Um show com canções de Caetano Veloso, Chico Buarque, Gonzaguinha, Vinícius de Moraes e Tom Jobim, entre outros grandes nomes da MPB, relidas pela Banda e transportadas ao Rock`n`blues Progressivo.

Quinta-Feira 24/9

12h30 – Concha Acústica da UFSC

Trio Mistura e Manda – Trio Mistura e Manda toca choro e música

instrumental. Um repertório que vai dos choros tradicionais do início do século XX às melodias contemporâneas da nova música brasileira. Esse repertório é explorado com energia e suavidade por um bandolim, um violão de sete cordas e um pandeiro.

Sexta-feira – 25/9

12h30 – Concha Acústica da UFSC

Sized – Há pouco mais de um ano na cidade de Florianópolis, alguns

ex-integrantes da Sepulnation, banda cover do Sepultura, resolveram

retirar seus sonhos da gaveta, nascendo a SIZED. O quarteto formado por Kavera (vocal/guitarra), Vitor (guitarra), Quira (baixo) e Ovo

(bateria), realizam um Thrash Metal diferenciado, que vem chamando a

atenção do público desde a primeira apresentação do grupo.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta

semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As

apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do

campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones

(48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para

projeto1230@dac.ufsc.br.

2ª Semana Ousada de Artes UFSC e Udesc

A 2ª Semana Ousada de Artes UFSC e Udesc será realizada entre os dias 21 e 26 de setembroem diferentes espaços das duas universidades. A Semana terá atrações nas áreas do cinema,teatro, dança, música, artes visuais, moda, design, arquitetura e filosofia, unindo as duas instituições públicas numa parceria artística e cultural.

Organizada pela Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e pela Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), procura apresentar a Universidade como fonte de ousadia através de diferentes cursos e espetáculos artísticos.

Mais informações com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de

Lourdes Borges, pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na Udesc, pelo fone 9912-3521. Mais dados e a programação completa podem ser acessados no site

www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

Fonte: Rodrigo Chagas e Stephanie Pereira – Acadêmicos de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Centro de Filosofia e Ciências Humanas promove V Semana de Integração

18/09/2009 19:45

De 22 a 25 de setembro acontece na UFSC a V Semana de integração do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade. Realizado pela direção do CFH e pelos estudantes, o projeto visa à integração entre todos os segmentos daquele centro e da UFSC. O evento será realizado no auditório do CFH.

A ideia é fazer uma a reflexão sobre temas importantes para a comunidade universitária e para a sociedade e promover a socialização entre “veteranos” e “calouros”, entre técnico-administrativos e entre docentes e discentes, por meio de atividades diversificadas.

Os objetivos da Semana de Integração, segundo os organizadores, serão alcançados por meio de atividades diversificadas como: fóruns de discussão, mini-cursos, vídeos, e oficinas buscando a divulgação das pesquisas, produção artístico-cultural, literatura, inserção cultural etc.

Além disso, estão previstas apresentações culturais, como teatro, exibição de obras audiovisuais, música, entre outros, algumas incluindo a participação de grupos organizados.

A programação pode ser conferida na página do CFH. Informações: 3721-9330.

Semana Acadêmica de Arquitetura começa nesta segunda

18/09/2009 19:09

Da Estática à Estética. Esse é o tema da Semana Acadêmica de Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que começa nesta segunda-feira, 21/09. A programação inclui oficinas, visitas guiadas pela cidade de Florianópolis, além de palestras e debates. O evento é organizado pelo Centro Acadêmico Livre de Arquitetura (CALA) e traz como lema a frase do arquiteto brasileiro radicado na França, Sergio Ferro: “A semente da arquitetura é a ética que a palavra estética inclui e esconde”.

A abertura da Semana Acadêmica de Arquitetura acontece às 9h, com a mesa de apresentação de workshops com os estudantes da Universidade de Chiba do Japão. Participarão do debate os professores Almir Reis e Maria Inês Sugai, ambos do departamento de arquitetura da UFSC. Ainda na segunda, às 18h30, acontece a palestra sobre a Estética da Ética com os professores Juarez Duayer (UFF-Rio de Janeiro) e Prof° Frank Svenson(UnB-Brasília).

A segunda palestra da semana acontecerá na quarta-feira com o professor Emerson Pessoa Ferreira, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/SP). O tema, Estética e Educação, será abordado a partir das 18h30 no auditório da arquitetura.

No último dia de evento, sexta-feira, 25/09, o professor Sandro César da Universidade Federal da Bahia (UFBA) realizará a palestra Uso e reciclagem da madeira em edificações. Logo após, acontece o encerramento da semana com a exposição de materiais confeccionados nas oficinas.

As oficinas de arquitetura serão realizadas nas tardes de segunda e terça durante todo o dia. Ao todo são 13 oficinas, entre elas: mosaico, fornos de pizza e uso de bambu tijolo.

Mais informações com o representante do CALA, Victor Delaqua no email vitudelaqua@gmail.com , ou no site www.cala.ufsc.br.

Erich Casagrande/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Núcleo de Educação Ambiental da UFSC apresenta programa de educação em Itapema

18/09/2009 16:30

O Núcleo de Educação Ambiental(NEAmb) da UFSC apresenta em Itapema nesta segunda, 21/09, o Programa Municipal de Melhoria da Qualidade de Vida: Governança da Água e do Território.

A apresentação pretende reunir na Câmara Municipal de Vereadores, às 19h, as lideranças da comunidade local, as instituições públicas e a iniciativa privada.

Na reunião será apresentado o Modelo de Governança da Água e do Território, desenvolvido pelo professor Daniel José da Silva, um dos orientadores do NEAmb. O modelo vem sendo aplicado em diversos municípios de Santa Catarina com grande êxito, envolvendo as comunidades e disseminando tecnologias e estratégias efetivas para o desenvolvimento sustentável local.

Informações com o Núcleo de Educação Ambiental: 3721-7746.

Fapesc lança edital para deslanchar projeto de Jardim Botânico

18/09/2009 15:40

Até 15 de outubro serão aceitas propostas para o edital de licitação referente à criação do Jardim Botânico de Florianópolis (JBF). A empresa selecionada vai desenvolver o projeto básico e o plano estratégico de ação para a implantação do JBF, que preencherá uma lacuna na capital catarinense: ela é a única entre Minas Gerais e Rio Grande do Sul que ainda não possui um jardim do gênero.

O JBF ocupará 3 áreas distintas, no Itacorubi, no Saco Grande e em Canasvieiras. É imprescindível a visita dos candidatos a realizar os serviços aos três locais, para constatar as condições de execução, efetuar levantamentos e tomar conhecimento de todos os elementos necessários à elaboração da proposta.

Quem for escolhido pelo Edital 0007/2009 da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) terá 15 dias após a data de assinatura do contrato para apresentar um plano de trabalho e outro de comunicação. O último é essencial para garantir a articulação de esforços das entidades representadas no Conselho Gestor do JBF (Epagri, UFSC, Floram, Sapiens Parque e Fapesc) e a participação do público nas atividades a serem desenvolvidas.

O projeto básico deve ser apresentado até 150 dias após a data de assinatura do contrato e será submetido aos peritos do Conselho Gestor. Este documento deverá conter uma estratégia de ação que defina o modelo jurídico e de gestão do JBF, bem como o plano para sua ocupação.

Antecedentes

Os primeiros jardins botânicos do mundo nasceram da dedicação de botânicos amadores que traziam as espécies vegetais nativas e exóticas coletadas para serem catalogadas, aclimatadas e disseminadas. Com o passar do tempo, eles passaram a contribuir com a conservação das espécies e a servir também às atividades de educação ambiental.

Abertos à visitação pública, estes jardins se diferem dos parques por possuírem uma coleção de plantas ordenada e classificada, devidamente registrada e documentada, além de oferecerem informações sobre espécies botânicas, sua origem, utilidades e curiosidades.

No Brasil, eles desempenham múltiplos papéis e contribuem diretamente para a implementação da Convenção da Biodiversidade Biológica, atuando em consonância com a Política Nacional da Biodiversidade, estabelecida pelo Decreto n° 4.339/2002.

Em Santa Catarina o projeto deve ser implementado em três lugares:

1. Na área da Epagri situada no bairro do Itacorubi, a qual possui em seu entorno o Parque do Manguezal do Itacorubi, mais uma parte do antigo aterro sanitário de Florianópolis;

2. Na área da Cidade das Abelhas, de propriedade do Ministério da Agricultura em comodato para a Epagri, no bairro do Saco Grande, que tem em seu entorno a Unidade de Conservação Ambiental desterro coberta por Floresta Ombrófila Densa;

3. Na área do Sapiens Parque no bairro de Canasvieiras, que está sob o

domínio de Restinga.

Outras informações com Adriana Dias, doutora em Gestão Ambiental da Fapesc, fone 3215-1233 ou e-mail adriana@fapesc.sc.gov.br.

Professor alemão apresenta resultados de projeto ambiental no Centro de Ciências Jurídicas da UFSC

18/09/2009 12:42

O professor Gerd Winter, da Universidade de Bremen, Alemanha, ministra na segunda-feira, às 19h, aula magna no Centro de Ciências Jurídicas da UFSC. No encontro também apresenta um livro com artigos de pesquisadores de diversas nacionalidades, entre eles Mauro F. de Figueiredo, coordenador de projetos da Fapesc. O encontro é uma parceria entre Grupo de Pesquisa em Direito Ambiental da UFSC e Fapesc

Na aula Gerd Winter falará sobre legislação costeira e marinha, com ênfase em recursos pesqueiros, e sobre a obra Towards Sustainable Fisheries Law: A Comparative Analysis (traduzindo, Na Direção de uma Lei de Pesca Sustentável: Uma Análise Comparativa). Publicada pela União Internacional para a Conservacão da Natureza, a publicação contém o artigo ´Promoção e Manejo da Pesca Marinho no Brasil`, escrito por Mauro F. de Figueiredo.

O livro é um dos resultados do grupo de trabalho sobre instrumentos legais do projeto Incofish, um esforço interdisciplinar com participação de 25 instituições, de todos os continentes. “Foram estudadas várias demandas sobre as zonas costeiras e soluções viáveis para a utilização dos recursos naturais com ênfase em ecossistemas aquáticos e pesca?”, explica Figueiredo, que é diretor executivo da Aprender, entidade ecológica que, em parceria

com o Grupo de Pesquisa em Direito Ambiental do CCJ, promove a vinda de Winter.

Este professor de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade de Bremen ministra às 10h do dia 22 outra palestra, intitulada ´Princípios e Estratégias para a Proteção Ambiental`.

As inscrições para estes eventos são gratuitas e podem ser feitas no site www.gpda.ufsc.br/resumos/aulamagna.html.

Para saber mais, fale com Mauro F. de Figueiredo no 3215-1234 ou por e-mail (mauro@fapesc.sc.gov.br).

Fonte: Heloísa Dallanhol / Assessoria de Imprensa da Fapesc

Espetáculo músico-circense do Teatro Mágico abre 2ª Semana Ousada de Artes

18/09/2009 12:15

Fotos Vinicius Campos - Divulgação

Fotos Vinicius Campos - Divulgação

Com o show “Segundo ato”, do grupo musical circense O Teatro Mágico, a Universidade Federal e a Universidade do Estado de Santa Catarina abrem oficialmente a 2ª Semana Ousada de Artes às 20h30min de segunda-feira, dia 21, no grande auditório do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, no campus da Trindade.

No palco, os artistas complementam o discurso feito pelas canções do mais recente álbum (que tem o nome do espetáculo) com números circenses novos, declamação de poesias inéditas e encenação de textos do livro “O Teatro Mágico em palavras”. O universo urbano e as desigualdades sociais, a função do homem na sociedade atual, a mecanização do trabalho e o bombardeio de informações pela mídia são temas que o grupo aborda, de maneira lúdica e interativa, sob a coordenação de Fernando Aniteli, ator, músico e compositor que criou o grupo, em 2003.

Considerada uma das melhores companhias musicais e circenses do Brasil, o Teatro Mágico tem se apresentado para milhares de pessoas, todos os anos, e seu bom conceito corre o país. A curiosidade da opinião pública, desde a criação, decorre de sua veia artística e do bem-sucedido modelo de produção, avesso aos esquemas das grandes gravadoras. A companhia paulista leva para o palco não só um conceito de arte, mas também o debate a favor da música livre.

O site oficial do grupo é visitado por mais de 150 mil pessoas por mês e sua comunidade oficial no Orkut tem mais de 50 mil membros. Trabalha de maneira independente, auto-produzindo shows, bancando as gravações de suas músicas em estúdio e mantendo os preços populares de seus produtos, comercializados ao final das apresentações e no site www.oteatromagico.mus.br.

Para a troca de ingressos – que vale para todos os espetáculos que serão realizados no auditório do Centro de Cultura e Eventos, até dia 25 – é necessário levar um kit com sabonete e pasta de dente, que será doado ao Hospital Universitário. Os pontos de troca são o próprio Centro de Eventos da UFSC, das 14h às 17h, e o hall da Reitoria da UDESC, das 14h às 18h.

Do rock ao clássico

Além do Teatro Mágico, que marca a abertura oficial, outras quatro atrações fazem parte da segunda-feira musical da Semana Ousada. Às 12h30, na Concha Acústica da UFSC, a banda Vinegar Tom toca músicas autorais que misturam o disco com batidas brasileiras e covers como The Doors, Mutantes, Chico Science e Tim Maia. As quatro mulheres que compõem a banda dão roupagem moderna para os estilos rock, blues, soul e disco. Ainda nesta temporada, a Vinegar vai representar (pela segunda vez) Santa Catarina no Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, promovido pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Ainda no dia 21, a dupla Alwin e Marcelo se apresenta no Museu da Escola Catarinense, da UDESC, às 16h.

No horário das 17h30, é a vez da música clássica. A Orquestra de Câmara da UFSC, regida por Mirian Moritz, se apresenta no Centro de Ciências da Saúde, no campus da Trindade. No mesmo horário, no Cefid, a Orquestra UDESC, coordenada por João Eduardo Titton, exibe um repertório que inclui composições de diversos gêneros e épocas, bem como arranjos de músicas populares, sempre dando oportunidade a compositores e arranjadores qualificados.

Cartas de Artaud

A peça que abre a programação de teatro da Semana Ousada é “Ensaio sobre cartas”, de Antonin Artaud, que será apresentada às 14h de segunda-feira na sala 402 do curso de Artes Cênicas da UFSC. Em cenas diferentes, mas no mesmo cenário, três atores (alunos do curso) relatam por meio de cartas (escritas entre 1943 e 1946) as aclamações de Artaud no manicômio de Rodez ao seu médico e aos amigos, na tentativa de recuperar sua lucidez. A direção é colaborativa, envolvendo Beto Chaves, Célio Alves e Zeca Rocha.

Dança das palavras

Na dança, a atração de segunda-feira o espetáculo de dança-teatro “Corpografia”, com alunos da segunda turma do curso de graduação em Artes Cênicas da UDESC (disciplina Corpo na Arte II). Segundo o grupo, trata-se de “um exercício cênico que investiga na dramaturgia do corpo a dança das palavras: marcas que se inscrevem entre o dizível e o indizível, entre o som e o silêncio, entre estéticas e poéticas, na reinvenção da ação da palavra em sua função lúdica”. A direção é de Janaina Trasel Martins e Nathália Mazzini e a apresentação será às 15h na Sala Preta CFM (402) do curso de Artes Cênicas.

Curtas infantis

Na área do cinema, a programação do primeiro dia da Semana Ousada prevê a apresentação de uma mostra de curtas infantis da Unisul e UDESC, incluindo os filmes “Eu soldadinho, ela bailarina” (direção de Adriana Gama), “Leste do sol, oeste da lua” (de Patrícia Monegatto Lopes) e “Joãozinho, bu!” (de Rafael Chuck Martins). As exibições serão no Museu da Escola Catarinense, das 11h às 11h30 e das 16h10 às 16h40. A curadoria é de Fátima Costa Lima e Sandra Meyer.

Nas artes visuais

Sete exposições e intervenções artísticas fazem parte da Semana, ocupando espaços na UFSC e UDESC, a partir do dia 21. A “Mostra[dois]: a entropia das coisas” pode ser vista no Museu da Escola Catarinense, no centro de Florianópolis, reunindo obras de 12 artistas e um grupo de arte contemporânea. Outra coletiva, “Homenagem a Max Moura”, acontece na Galeria de Arte da UFSC, fazendo uma reverência ao pintor florianopolitano recentemente falecido.

A mostra “Corpo masculino, olhares femininos” está na sala Goiabeira do Centro de Eventos, na Trindade. A exposição “Symbiosis”, do Grupo de Gravura Cidade de Florianópolis, ocupa o hall da Reitoria da UFSC. E a intervenção “Circuito Nova Paisagem” leva o artista Allison Silva para o hall do Centro de Eventos, todos os dias, das 9h às 22h.

De sua parte, o curso de Arquitetura da UFSC responde por duas exposições: “Arquitetando sentidos: imagens, som, espaço e movimento”, na sala Aroeira, e “Arquitetura do imaginário”, na sala Pitangueira do Centro de Cultura e Eventos.

Moda em projeção

Outros sete eventos pertencem à área da moda, que tem na Universidade do Estado um curso extremamente conceituado. Na UFSC, acontecem as exposições da Modoteca do Centro de Artes (Ceart), “Figurinos de cinema” (hall da Reitoria) e “Trajos folclóricos dos Açores” (espaço cultural do NEA), além da apresentação dos projetos Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC), Ecomoda e Publicar Moda da UDESC. No Museu da Escola Catarinense, será mostrado o trabalho da Teciteca Ceart/UDESC.

Outras atividades

Também podem ser vistas as exposições dos alunos dos cursos de Design da UFSC (sala Laranjeira do CCE) e UDESC (Museu da Escola Catarinense). A partir de quarta-feira, dia 23, ocorre no CFH da Universidade Federal o Colóquio Arte e Filosofia, com professores e pensadores convidados. O Sarau Boca de Semana está previsto para sexta-feira, 25, na Arena do Ceart/UDESC, e as performances cênicas começam na quarta-feira em diferentes pontos do campus da Trindade. As oficinas (nas áreas de dança, artes visuais, teatro e música) têm início no dia 22, terça-feira, no Centro de Cultura e Eventos, CDS/UFSC, curso de Artes Cênicas da UDESC, Museu da Escola Catarinense e Sala de Escultura do Ceart.

A UDESC realiza, paralelamente, atividades educativas em escolas, nas quais os alunos são acompanhados por arte-educadores em visitas ao Museu da Escola Catarinense, desenvolvendo a partir daí práticas que resultarão em exposições paralelas, também abertas ao público, colocando a comunidade em diálogo com a produção artística.

A Semana Ousada

A 2ª Semana Ousada de Artes UFSC e Udesc será realizada entre os dias 21 e 26 de setembro em diferentes espaços das duas universidades. A Semana terá atrações nas áreas do cinema, teatro, dança, música, artes visuais, moda, design, arquitetura e filosofia, unindo as duas instituições públicas numa parceria artística e cultural. Organizada pela Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e pela Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), procura apresentar a Universidade como fonte de ousadia através de diferentes cursos e espetáculos artísticos.

Mais informações sobre a 2ª Semana Ousada podem obtidas na SecArte/UFSC, pelos fones 3721-8329 e 3721-9279, e no Núcleo de Comunicação do Ceart/UDESC, pelo fone 3321-8350. Contatos com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, podem ser feitos pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na UDESC, pelo fone 9912-3521. Há mais dados e a programação completa da Semana no www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

O Teatro Mágico mostra a mistura de música e circo na Semana Ousada de Artes

18/09/2009 11:18

Fotos Vinicius Campos - Divulgação

Fotos Vinicius Campos - Divulgação

Espetáculo do grupo O Teatro Mágico abre, na segunda-feira (21/9), a 2ª Semana Ousada de Artes UFSC e Udesc. O show será às 20h30min, no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

No palco, os artistas complementam o discurso feito pelas canções do mais recente álbum, “O Segundo Ato”, com números circenses novos, declamação de poesias inéditas e encenação de textos do livro “O Teatro Mágico em Palavras”.

A trupe é formada por Fernando Anitelli (voz, violão e guitarra), Emerson Marciano (contrabaixo), Nenê dos Santos (bateria), Willians Marques (percussão e malabares), Galdino Octopus (violino e bandolim), DJ HP (pick-ups e sonoplastia), Kleber Saraiva (teclado), Daniel Barros (sax e flauta), Rober Tosta (ator circense), Gabriela Veiga e Mateus Bonassa (artistas circenses).

O grupo propõe um aprofundamento nos debates que cercam as desigualdades sociais e as questões que rondam a pós-modernidade. Segundo Anitelli, criador da trupe, no primeiro CD, “Entrada para Raros”, eles estavam imersos num universo paralelo, num lugar onde tudo era possível.

Nesta nova fase, a companhia passa a se apresentar com um perfil mais questionador e contestador, como se chegasse com mais intensidade no universo urbano. Surgem, então, abordagens como o cotidiano dos moradores de rua retratado em “Cidadão de Papelão” e a problemática da mecanização do trabalho, citada em “Mérito e o Monstro”.

O Teatro Mágico

“Longe da crítica, perto do público”. Assim descreveu o jornal “Folha de S.Paulo”, que elegeu em 2007 a companhia musical e circense como autora do melhor show no Brasil através de seus leitores. Nesse mesmo ano, a apresentação do grupo atingiu recorde de público na Virada Cultural em São Paulo (40 mil pessoas). Em 2009, Anitelli participou do Fórum Social Mundial e foi convidado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e pela Marcha Mundial das Mulheres para cantar na cerimônia de recepção aos presidentes da Venezuela, do Paraguai, da Bolívia e do Equador.

Fernando Anitelli, ator, músico e compositor, é o responsável pela criação do projeto O Teatro Mágico. Logo no início de sua carreira ganhou prêmios em vários festivais dos quais participou com suas canções. Em 2003, gravou o seu primeiro álbum, “O Teatro Mágico: Entrada para Raros”, fruto do desejo de um espetáculo que juntasse malabaristas, atores, cantores, poetas, palhaços, bailarinas e tudo mais que sua imaginação pudesse criar numa coisa só. Nele, transita por diversos estilos musicais, ousando nas misturas sonoras. De maneira harmoniosa, violinos, violões, guitarras, teclados, percussão e elementos eletrônicos bailam em referências que vão desde canções regionais nordestinas até ao rock e pop mundial.

Com base nas músicas desse álbum, Anitelli passou a idealizar as apresentações ao vivo, onde pessoas dispostas a se expressarem artisticamente se reúnem para somar experiências, compartilhar idéias e ideais, tornando possível o contato com as mais diversas manifestações artísticas em um único espaço. Anitelli e seu pessoal vão traçando um paralelo entre o real e o imaginário enquanto o público, aos poucos, vai entrando na mesma freqüência sinestésica marcada pelo ritmo do espetáculo. No final, palco e platéia se fundem e cada um dos presentes vai descobrindo a delícia de se permitir ser um pouco mais de si mesmo.

Música livre

O Teatro Mágico desperta a curiosidade da opinião pública há cerca de cinco anos, seja por sua veia artística, seja por seu bem-sucedido modelo de produção avesso aos esquemas das grandes gravadoras. A companhia leva para o palco não só um conceito de arte, mas também o debate a favor da música livre. O site oficial do grupo é visitado por mais de 150 mil pessoas por mês e sua comunidade oficial no Orkut tem mais de 50 mil membros.

Hoje, segue seu caminho, de maneira independente, auto-produzindo shows, bancando as gravações de suas músicas em estúdio e mantendo os preços populares de seus produtos, comercializados ao final das apresentações, no site do grupo e também nas livrarias Saraiva e Cultura.

Na estreia do segundo álbum, em junho de 2008, Anitelli e companhia fizeram uma caminhada pela Avenida Paulista, em São Paulo, com megafone em punho, num movimento pacífico em prol da música livre e dos artistas independentes que juntou mais de 800 pessoas. Logo depois, todas as músicas do álbum ficaram disponíveis gratuitamente no site do Teatro Mágico e no da Trama Virtual, quebrando todos os recordes desse último até então – em menos de 48 horas, foram mais de 600 mil downloads. O CD físico só começou a ser vendido uma semana depois e hoje já passam de 35 mil, enquanto o primeiro CD já vendeu cerca de 120 mil cópias.

2ª Semana Ousada de Artes UFSC e Udesc

A 2ª Semana Ousada de Artes UFSC e Udesc será realizada entre os dias 21 e 26 de setembro em diferentes espaços das duas universidades. A Semana terá atrações nas áreas do cinema, teatro, dança, música, artes visuais, moda, design, arquitetura e filosofia, unindo as duas instituições públicas numa parceria artística e cultural. Organizada pela Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e pela Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), procura apresentar a Universidade como fonte de ousadia através de diferentes cursos e espetáculos artísticos.

Mais informações com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na Udesc, pelo fone 9912-3521. Mais dados e a programação completa podem ser acessados no site www.semanaousada.ufsc.udesc.br

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Sobre ingressos para os espetáculos:

Para obter ingressos é necessário levar um kit higiênico (um sabonete e uma pasta de dente), que será doado ao Hospital Universitário. Para o espetáculo O Teatro Mágico os ingressos já estão esgotados. Para os demais ainda há lugares.

Os pontos de troca para todos os espetáculos que serão realizados no Centro de Cultura e Eventos são:

Na UFSC, em frente Centro de Eventos, entre 14 e 17h

Na Udesc, no hall da Reitoria, entre 14h e 18h

Nova edição da Semana Ousada de Artes inicia nesta segunda-feira

18/09/2009 10:50

Se a primeira edição exibiu na UFSC e na Udesc uma produção cultural eclética, criada por artistas catarinenses e brasileiros de diferentes latitudes, a 2ª Semana Ousada de Artes será dominada pela apresentação do que é gerado dentro dos muros da academia. Programada para o período de 21 a 26 deste mês, a Semana é definida pela secretária de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, Maria de Lourdes Borges, como um evento capaz de transformar as duas instituições em “centros irradiadores de cultura” – um objetivo que a UFSC, às vésperas que completar seu cinqüentenário, quer fortalecer cada vez mais.

Com atrações nas áreas do cinema, teatro, dança, música, artes visuais, moda, design, arquitetura e filosofia, a 2ª Semana quer ser identificada como um ambiente artístico ousado e vibrante. “Se, algumas vezes, as universidades são vistas como local de transmissão do conhecimento já sedimentado, nós queremos mostrar que elas podem ser o lugar da invenção do novo”, diz Maria de Lourdes. Nesta edição, especialmente, é intenção dos promotores mostrar a pesquisa em arte feita na universidade, sobretudo na graduação, nos cursos de Cinema, Artes Cênicas e Arquitetura, além das atividades do Departamento Artístico Cultural (DAC).

No teatro, por exemplo, uma das atrações é o espetáculo “Popol Vuh”, com direção de Maris Viana e produção do DAC, baseado no livro homônimo deixado como manuscrito pelos maias da Guatemala, no século XVI. “Ninho de palavras”, dirigido por Carmen Fossari, também do DAC, e performances dos alunos do curso de Artes Cênicas da UFSC vão atrair quem gosta das artes cênicas e suas diferentes formas de expressão. De fora da Capital, os destaques são a peça “Sonhos, uma viagem ao onírico”, da Casa de Orates, de Itajaí, e o grupo Tentacle Ensemble, de Porto Alegre, que traz um espetáculo misturando música, performance e audiovisual.

Na área do cinema, chama a atenção o III Intertela, que exibe videopoemas de até cinco minutos em DVD para divulgar o trabalho de artistas e pesquisadores que realizam experiências com linguagens contemporâneas. Na música, entre inúmeros destaques, aparecem os concertos da Orquestra de Câmara da UFSC, dirigida pela maestrina Miriam Moritz, e shows do Projeto 12:30. No campo das artes visuais, o curso de Arquitetura e Urbanismo organiza as exposições “Arquitetura do imaginário” e “Arquitetando sentidos”.

Reflexão e performances – Os promotores também querem repetir o sucesso das oficinas, que no ano passado atraíram centenas de pessoas em diferentes espaços do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Há opções para quem gosta de trabalhar com o barro, com a dramaturgia, com a música, com a dança e com a contação de histórias. Neste caso, os interessados devem atentar para as inscrições, que vão até 18 de setembro, sexta-feira. No mini-colóquio sobre arte e filosofia, a secretária Maria de Lourdes destaca as presenças de Alessandro Pinzani, Regina Melim, José Maria Dias da Cruz, Celso Braida, Raul Antelo e Claudia Drucker.

“A 1ª Semana Ousada de Artes foi a maior realização da SecArte, em parceria com a Udesc”, diz Maria de Lourdes. “Queremos repetir o sucesso de 2008 e nos firmar dentro do calendário cultural de Florianópolis. Vamos unir a reflexão do colóquio sobre arte e filosofia às performances ligadas a diversas linhas de pesquisa nos cursos de Cinema e Artes Cênicas. Assim, cada vez mais, a UFSC vai se consolidar como um lugar onde se faz arte, extrapolando as atividades eventuais dos tempos em que o setor estava vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão”.

A maioria das atividades acontecerá no Centro de Cultura e Eventos e em outros espaços da UFSC, mas também serão utilizados o Teatro Pedro Ivo, o Museu Escola Catarinense e as instalações da Udesc, no bairro Itacorubi. A meta é superar as 40 mil pessoas que de alguma forma foram atingidas pela primeira edição da Semana, no ano passado.

Mais informações com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na Udesc, pelo fone 9912-3521. Mais dados e a programação completa podem ser acessados no site www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

UFSC concede título de doutor honoris causa ao naturalista Fritz Muller durante Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

18/09/2009 10:10

Cortesia do Museu Fritz Müller

Cortesia do Museu Fritz Müller

Integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que este ano tem como tema ´Ciência no Brasil`, a Universidade Federal de Santa Catarina fará no período uma homenagem ao naturalista Fritz Müller. No dia 22 de outubro, durante sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), a UFSC concede o título de Doutor Honoris Causa ao ´parceiro` de Charles Darwin no Brasil. Fritz Müller morou em Santa Catarina de 1852 até a sua morte, no ano de 1897, e a partir de seu trabalho concedeu ao evolucionismo provas factuais, colhidas em minuciosas observações e experimentações com crustáceos coletados no litoral de Santa Catarina, estudos posteriormente ampliados com outras espécies de invertebrados e plantas.

A homenagem inclui também a realização de uma mesa-redonda com a

participação de especialistas em Charles Darwin e Fritz Müller. Aberto ao público, o encontro será realizado na tarde do dia 22 de outubro, às 16h, no principal auditório da UFSC, o Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos. Para falar sobre Charles Darwin a universidade receberá o biólogo evolutivo Mario Cesar Cardoso de Pinna, professor titular e vice-diretor do Museu de Zoologia da USP, pesquisador associado do American Museum of Natural History.

Para falar sobre Fritz Müller, a universidade convidou outros dois especialistas: Luiz Roberto Fontes (médico do IML de São Paulo, biólogo que atua na área de zoologia e tem entre suas ações o projeto ´Nosso Fritz Muller`, direcionado ao resgate da memória do naturalista) e Cezar Zillig (médico neurocirurgião em Blumenau, autor de várias obras sobre Fritz Müller. Entre elas, ´Dear Mr. Darwin: a intimidade da correspondência entre Fritz Müller e Charles Darwin`.). O encontro vai contar também com a presença de Sueli Maria Vanzuita Petry, diretora do Arquivo Histórico de Blumenau, que vai falar no encontro sobre os “tesouros” deste acervo, especialmente sobre as obras relacionadas a Fritz Müller.

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC terá ainda um estande para exposição de materiais biológicos, gavetas entomológicas, orquídeas, bromélias, painéis interativos e pôsteres sobre mimetismo mulleriano. A programação prevista para o período da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia leva em conta que apesar de ser considerado um dos maiores naturalistas do século XIX (assim como Charles Darwin, Ernst Haeckel, e Thomas Huxley), Fritz Müller permanece ainda muito pouco conhecido.

Herdamos dele um legado naturalístico de inestimável valor, tanto na área da evolução quanto da ecologia, zoologia e botânica, resultado de décadas de observações e estudos realizados na Mata Atlântica e no litoral catarinense”, destacam pesquisadores da UFSC no pedido de concessão do título de doutor honoris causa.

Considerando a grande importância das contribuições de Fritz Müller para a ciência mundial e que grande parte de seu trabalho foi desenvolvido na Ilha de Santa Catarina, acreditamos que a concessão dessa honraria, mesmo que tardia, é uma forma de reconhecimento da UFSC ao relevante trabalho deste eminente naturalista que colocou o Brasil e Santa Catarina no panorama científico do primeiro mundo no século XIX.”, ressaltam na exposição de motivos encaminhada ao Conselho Universitário os professores Margherita Anna Barracco, Josefina Steiner, Alberto Lindner e Mário Steindel, todos

integrantes de laboratórios do Centro de Ciências Biológicas da UFSC.

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão na UFSC

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC será realizado este ano de 21 a 24 de outubro, integrada à Semana Nacional de C&T. Como já é tradicional, o grande “circo” da Sepex será montado na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria da UFSC. Estão previstos 200 estandes para apresentação das atividades da universidade, realização de dezenas de minicursos gratuitos e eventos paralelos, como o 19º Seminário de Iniciação Científica, a I Feira de Inventores-UFSC e uma programação de palestras.

Além de abordar o tema Darwin-Fritz Müller, a agenda prevê encontros

relacionados ao Ano Internacional da Astronomia e ao envelhecimento

saudável, já que outubro é Mês do Idoso. A UFSC vai ainda inaugurar durante a Sepex o novo projetor digital de seu Planetário. O equipamento proporciona imagens em uma área de cerca de 13 metros quadrados e possui uma lente “olho de peixe”, que distribui a imagem sobre a cúpula hemisférica do Planetário, o que oferece a quem assiste sensação de imersão na imagem. O digital dispõe de um software especializado, com banco de dados sobre posições e luminosidade de estrelas, imagens de planetas, asteróides, galáxias, nebulosas, naves e satélites. Os ‘objetos’ são programáveis e o sistema oferece vários recursos de animação e efeitos especiais.

Mais informações:

Sobre a Sepex: com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão,

Mônica Aparecida Aguiar dos Santos, e-mail: monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-9344

Sobre o título honoris causa: Com Mário Steindel (ccb1mst@ccb.ufsc.br) ou Margherita Barracco (barracco@mbox1.ufsc.br)

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia também:

Parceiro de Charles Darwin: professora da UFSC assina artigo sobre Fritz Müller na revista Scientific American Brasil

Saiba Mais:

Quem foi Fritz Müller (texto encaminhado ao Conselho Universitário da UFSC para solicitação da concessão do título de Doutor Honoris Causa)

Filho de pastor evangélico e de família de forte tradição intelectual, desde cedo, Fritz Müller desenvolveu seu interesse pela natureza. Aos 22 anos obteve o diploma de Doutor em Filosofia na Universidade de Berlim, Alemanha. Formou-se também em Medicina. Sua extraordinária veia naturalística permaneceu uma constante ao longo de toda sua vida.

Empolgado com as descrições do Brasil feitas por Hermann Blumenau (fundador da colônia que leva o mesmo nome, no Vale do Itajaí), Fritz Müller, que já nutria desejos de expatriar-se, decidiu fazê-lo em 1852, saindo da Europa civilizada e vindo para a mata virgem aos 30 anos de idade.

Em 1856 começou o seu intenso intercâmbio científico com a Europa. Em 1857 foi recomendado por Hermann Blumenau para o cargo de professor de Matemática (e depois também de História Natural) no Liceu Provincial do Desterro (atual Florianópolis), onde permaneceu por 11 anos.

A transferência de Fritz Müller para o litoral beneficiou enormemente a ciência, uma vez que a maioria das observações e grande parte da obra deste verdadeiro “biólogo” foram realizadas nas praias de Santa Catarina. Estudou vários organismos marinhos, com destaque para os crustáceos, dando uma especial contribuição à carcinologia.

Além de representar um dos naturalistas mais importantes de sua época, Fritz Müller foi o primeiro a testar em campo as idéias de Darwin. Utilizou como objetos de estudo crustáceos marinhos, o que resultou em estudos comparativos de embriologia, ontogenia, ecologia, fisiologia e morfologia.

Estes estudos foram realizados no litoral de Santa Catarina, mais especificamente na “Praia de Fora”, em Florianópolis (antiga Desterro), praia esta hoje tomada pela Avenida Beira Mar Norte. Em seu estudo pioneiro com crustáceos, Fritz Müller realizou uma série de observações extraordinárias, que culminaram com o descobrimento de muitos fatos novos, principalmente no que se refere ao seu desenvolvimento.

O fruto deste longo e minucioso estudo resultou num livro de excepcional riqueza de observações originais, intitulado Für Darwin (Pró-Darwin). O livro foi publicado em Leipzig, Alemanha, em 1864 (por W. Engelmann), cinco anos apenas após a publicação da “Origem das Espécies“ de Darwin e ajudou a propagar e defender a teoria darwiniana, que tinha suscitado forte reação contrária neste país.

Este denso e original ensaio inclui um número extraordinário de observações sobre crustáceos, abrangendo as diferentes adaptações das espécies de ambiente marinho que migraram para água-doce e ambiente terrestre. O livro ainda faz alusão à evolução convergente, a importância do compartilhamento dos caracteres adquiridos para os sistemas de classificação, o significado da variação ao longo da vida de cada grupo e por fim a história evolutiva dos crustáceos.

Tudo isto, entremeado por inúmeras ilustrações, feitas a mão livre, de incrível detalhamento. Com seus 12 capítulos, o livro Für Darwin trouxe subsídios preciosos e decisivos a favor da Teoria da Evolução de Darwin.

Darwin teve acesso ao livro de Fritz Müller em 1865, um ano após sua publicação, e percebeu imediatamente o inestimável suporte que esta obra representava às suas idéias e ele próprio providencia (com autorização de Fritz Müller) sua tradução para o inglês (por W.S. Dallas), sendo este publicado integralmente em 1869, sob o título de Facts and Arguments for Darwin. Inicia-se então uma intensa correspondência entre os dois grandes naturalistas, durando 17 anos, até a morte de Darwin em 1882, embora ambos nunca tenham se conhecido pessoalmente (apenas por cartas e fotos).

Darwin recorreu ao naturalista inúmeras vezes para elucidar pontos importantes e controvertidos. Fritz Müller supriu Darwin com incontáveis evidências nas áreas de zoologia e botânica, que fundamentaram e enriqueceram a teoria da evolução e da seleção natural. Ele era chamado carinhosamente por Darwin de “Príncipe dos Observadores” e considerado por Ernst Haeckel (o pai do termo Ecologia) como um “Herói da Ciência”.

Fritz Müller deixou um gigantesco legado naturalístico, abrangendo tanto a flora como a fauna da região Sul do Brasil. Identificou e descreveu, pela primeira vez, com notável perfeição, um número enorme de espécies de invertebrados marinhos, de água doce e terrestres, além de plantas da região subtropical, sempre enriquecendo suas descrições com magníficas ilustrações de incrível detalhamento.

Dentre o legado faunístico, destacam-se crustáceos, abelhas brasileiras (principalmente as sem ferrão), insetos tricópteros, mosquitos, cupins, formigas, borboletas e hemicordados entre outros. Em seu legado florístico, dedicou-se em especial às orquídeas e bromélias (estudando ainda as interações inseto-planta), plantas trepadeiras, com seus ramos modificados em gavinhas, movimentos de plantas e folhas.

Deixou cerca de 250 trabalhos científicos publicados em renomadas revistas científicas do século XIX. A quase totalidade das publicações de Fritz Müller foi reunida e organizada por seu primo-sobrinho, o micologista alemão Alfred Möller, abrangendo ensaios, artigos científicos, memórias e monografias, envolvendo tanto a zoologia quanto a botânica. Trata-se de uma obra monumental, publicada em três grandes volumes (Alfred Möller, Fritz Müller: Werke, Briefe und Leben, 1815-1821), que garantiram que seu legado não fosse perdido. Cópia desta obra está hoje disponível no Arquivo Histórico de Blumenau e na Biblioteca do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.

Fritz Müller recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Bonn (1868) e pela Universidade de Tübingen (1874), na Alemanha e foi Membro Honorário da Entomological Society de Londres (1884).

Este verdadeiro gigante das Ciências Biológicas brasileiras faleceu aos 75 anos de idade. Seus despojos repousam em Blumenau, cidade que vem realizando vários esforços no sentido de resgatar a memória do eminente naturalista.

Em 1996, a Câmara Municipal de Blumenau instituiu uma Comenda Honorífica em prol da medicina, educação, ciência e ecologia, denominada Comenda Municipal de Mérito Fritz Müller. Em 21 de maio de 1997, no aniversário do centenário de sua morte, Fritz Müller (in memoriam) foi contemplado com a primeira edição desta Comenda.

Em 1982, a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) instituiu o troféu Fritz Müller que passou a ser dado à Instituições e personalidades que protegem o meio ambiente.

UFSC TV: A Universidade na Televisão para Você

17/09/2009 16:51

O programa `Auditório` traz matéria sobre a Orquestra Sinfônica da UFSC, acompanha a apresentação da Banda `Cerveja Grátis` e entrevista o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, Rubens Lunge. Sexta-feira (18/9), às 19h30.

Réquiem à Lênin é o filme da semana no `Sessão Cinema`. Dirigido por Dziga Vertov, foi realizado em 1934, e é considerado `uma grande orquestra sinfônica do pensamento`. Não perca mais um clássico do Cinema Revolucionário Soviético, segunda e quarta-feira (21 e 23/9), às 20h30.

O `Cotidiano` tem horário marcado com você, terça e sexta-feira (22 e 25/9), às 20h. Em seguida, Mayara Vieira conversa com o novo coordenador do curso de Medicina da UFSC, Rogério Moritz. O professor fala, entre outros assuntos, dos desafios da gestão e problemas enfrentados pelos médicos. `UFSC Entrevista` vai ao ar logo após o `Cotidiano`.

`Primeiro Plano` estreia documentário sobre um dos maiores empreendedores que Santa Catarina já teve, Carl Hoepcke. Você conhecerá melhor o imigrante alemão que veio para o estado no século XIX, prosperou nos negócios e transformou a economia em Santa Catarina. A história do fundador da Empresa Nacional de Navegação, Carl Hoepcke, vai ao ar na quinta-feira (24/9), às 20h30.

O programa `Tome Ciência`, uma produção da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), debate o tema Vacinas, o melhor remédio. Acompanhe quinta-feira (24/9), às 21 horas.

E se você perdeu a programação à noite, tem a oportunidade de assisti-la de manhã. Sempre a partir das 10h. Não esqueça, assista tudo no canal 15 da NET.

Fonte: Andressa Braun

(DRT 01999-JP/SC)

Tel.: (48) 3952- 1921/3952 -1937

Equipe UFSC de Eficiência Energética está com inscrições abertas para seleção de novos membros

17/09/2009 16:43

A Equipe UFSC de Eficiência Energética está com inscrições abertas para seleção de novos membros. O objetivo é formar um grupo com cerca de 20 pessoas para competir na “Maratona Universitária de Eficiência Energética 2010”, competição a qual a UFSC estará participando pela primeira vez.

A Maratona é uma competição que ocorre anualmente em diversos países do mundo, onde os participantes irão construir um carro de corrida que consiga atingir a marca de 1000km/litro. Seu objetivo principal é a racionalização no consumo de combustíveis.

A primeira edição do evento aconteceu em 1985 na França. No Brasil é realizado desde 2004, contando com a participação de universidades de todo o país. Este ano a Maratona irá acontecer na primeira semana de novembro no Cartódromo de Interlagos em São Paulo.

Fábio Gabriel Lage Xavier, membro da equipe e aluno da 5ª fase do curso de Engenharia Mecânica, explica que para conseguir atingir a meta de 1000km/litro o projeto visa construir um carro movido a gasolina podium desenvolvendo um bom trabalho em sua injeção eletrônica e utilizando conceitos de Aerodinâmica do exterior. “Nós vamos fazer uso de conceitos e técnicas internacionais no projeto para aproximar o Brasil com as novas tecnologias desenvolvidas lá”, afirma Xavier.

Os atuais membros da equipe são Lauro Nicollazi, professor orientador do projeto, Rodrigo Luis Pereira Barreto, Fábio Gabriel Lage Xavier e Rafael Kazuaki todos estudantes de Engenharia Mecânica. Também contam com a parceria de Felipe Bastianello, aluno do curso de Design da UFSC.

Aos interessados o email para contato é: eficienciaenergetica@emc.ufsc.br

Mais informações no site www.maratonadaeficiencia.com.br

Por Mariana Chiré /bolsista de jornalismo da Nucom

Inscrições para oficinas da Semana Ousada terminam nesta sexta-feira

17/09/2009 10:36

As inscrições para as oficinas que serão ministradas durante a 2ª Semana Ousada de Artes UFSC e Udesc vão até esta sexta-feira, dia 18. Elas podem ser feitas na Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), das 14h às 17h. Serão oferecidas, durante o evento, 10 oficinas gratuitas. A Semana Ousada de Artes vai de 21 a 26 de setembro e inclui atividades nas áreas de cinema, teatro, dança, música, artes visuais, moda, design, arquitetura e filosofia, em espaços como o Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o Teatro Pedro Ivo, o Museu Escola Catarinense e as instalações da Udesc, no bairro Itacorubi.

AS OFICINAS:

A Magia do Barro – Na arte de Ensinar… Brincando

Ministrante: Tânia Regina Inácio Fernandes

Data: 22 a 24 de setembro

Horário: 9h às 11h e 14h às 16h

Local: hall do 1º e 2º pavimentos do Centro de Cultura e Eventos da UFSC

Vagas: 15

A intenção é despertar o potencial de artesão que existe em cada pessoa, que poderá fazer dessa arte a sua profissão futura.

Dramaturgia do Corpo: A Criação da Ação Vocal da Palavra

Ministrante: Janaina Träsel Martins

Data: 22 de setembro

Horário: 10h10 às 11h50

Local: Sala de Dança A do CDS/UFSC

Vagas: 20

Pesquisa da dramaturgia do corpo na criação da ação física da palavra. A prática tem como fio condutor o estudo do movimento da palavra aliada aos princípios da ressonância vocal.

Criação em Dança

Ministrante: Zilá Maria Muniz

Data: 22 de setembro

Horário: 16h20 às 18h

Local: Sala de Dança A do CDS/UFSC

Vagas: 20

A meta é desenvolver um corpo responsivo e inteligente através da técnica de improvisação para investigar questões de composição e criação em dança contemporânea e dança-teatro.

Jogos Teatrais

Ministrante: Juliano Thomaz

Data: 22 a 24 de setembro

Horário: 18h às 20h

Local: Espaço 1 CEART/UDESC

Vagas: 15

Para o público não iniciado em teatro, a partir de 16 anos de idade, que queira dominar a arte cênica.

Reflexão e Criação em Portfólio para Artistas Visuais

Ministrante: Gabriela Caetano

Data: 22 a 24 de setembro

Horário: 19h às 20h30

Local: Museu da Escola Catarinense

Vagas: 10

Vai mostrar possibilidades de criação de portfólio artístico, tanto para fins de edital quanto para apresentação de currículo, apontando diferentes mídias de criação. Esta oficina é direcionada a alunos de graduação em arte, iniciantes nessa proposta, que tenham conhecimento básico em algum programa de edição de imagem.

Disponibilidade, Sensibilidade e Expressividade do Corpo

Ministrante: Cláudia Sachs

Data: 24 de setembro

Horário: 14h às 17h

Local: Sala Dança A – CDS/UFSC

Vagas: 20

Desenvolve práticas formativas que embasam os processos de criação para a cena considerando a diversidade e a inter-relação das diferentes práticas artísticas que utilizam o corpo como suporte para a criação, seja no teatro, seja na dança ou na dança-teatro.

Tintas da Terra

Ministrante: Silvia Carvalho

Data: 24 de setembro

Horário: 9h às 12h

Local: Sala de Escultura CEART/UDESC

Vagas: 15

Permite aos participantes aprender técnicas para preparar tintas para variados suportes, a partir de pigmentos naturais.

O Intérprete-Criador na Dança Contemporânea

(Palco Giratório do SESC)

Ministrante: Yara Costa

Data: 25 e 26 de setembro

Horário: 10h10 às 16h (com intervalo de 1h30) e 9h as 17h (com intervalo de 2h)

Local: Sala Dança A – CDS/UFSC (dia 25) e Laboratório de Ginástica – CDS/CCE (dia 26)

Vagas: 30

Requisito: Entregar breve currículo e carta de intenção na inscrição.

Fornece o material técnico para o desenvolvimento do corpo do aluno como instrumento de interpretação e criação na dança contemporânea.

Oficina Jam Session Improvisação em Dança

Ministrante: grupo Poéticas do Corpo – Projeto de Extensão PROEXT/UFSC

Data: 22 de setembro

Horário: 13h30 às 15h

Local: Sala Preta do CFM (403) do Curso de Artes Cênicas – UFSC

Vagas: 30

Mais informações no site www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

Por Fernanda Búrigo /Bolsista na Agecom

Estreia do Ato Performático Popol Vuh integra as comemorações dos 30 anos do Teatro da UFSC

16/09/2009 18:22

Estreia nos dias 19 e 20/9, sábado e domingo, às 20h, na área externa do Teatro da UFSC, o Ato Performático Popol Vuh, baseado no poema maia-quiché da Guatemala “Popol Vuh” registrado na língua quiché, no século XVI. A montagem é resultante do projeto de Pesquisa e Extensão “Construindo Histórias no Teatro”, que acontece no Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, com a participação de jovens universitários e da comunidade catarinense.

Em seleção nacional, o projeto “Popol Vuh: uma montagem cênica” foi contemplado pelo Programa Proext Cultura 2008, e recebeu apoio do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação. O trabalho tem direção de Maris Viana.

Além de fazer parte da programação comemorativa dos 30 anos do Teatro da UFSC, com vários espetáculos agendados para todo este ano, a montagem também será apresentada nos dias 25 e 26 de setembro, às 21h30, na 2ª Semana Ousada de Artes UFSC e Udesc, um evento com diversas atividades culturais que está na segunda edição. Em outubro, dias 3 e 4, Popol Vuh voltará à cena.

As apresentações, dirigidas ao público acima de 12 anos, acontecem na rua, no pátio entre o Teatro da UFSC e a Casa do Divino. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados com antecedência no DAC – Teatro da UFSC, dias 17 e 18/9, das 14h às 18h

Sobre o Popol Vuh

A iniciativa da montagem de Popol Vuh partiu do projeto de Pesquisa e Extensão “Construindo Histórias no Teatro”, que desde 2005 investiga no Teatro da UFSC diferentes formas de configuração da cena contemporânea, focalizando o seu processo de produção textual. A montagem de Ato Performático: Popol Vuh foi realizada com a participação de estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina, jovens da comunidade catarinense e equipe técnica. A trajetória da montagem partiu da investigação do poema maia-quiché da Guatemala “Popol Vuh” registrado na língua quiché, no século XVI.

A obra principal utilizada como referência de pesquisa foi a edição do poema publicado no Brasil em quiché e em português, uma publicação bilíngüe de 2007, organizada por Gordon Brotherston e Sérgio Medeiros.

Considerado um clássico americano indígena, a narrativa se abre para diferentes possibilidades de leitura. Neste breve recorte, a obra será focalizada pelo aspecto das origens das quatro criações, que parte da vontade dos deuses de serem adorados, tendo início a concepção de toda a Terra e dos animais. Porém, esses animais não puderam louvá-los, por não serem capazes de falar, por isso são condenados a devorar uns aos outros para sobreviverem.

Os deuses investem, então, na criação do primeiro homem, feito a partir do barro, o qual é incapaz de procriar e dizer os divinos nomes de seus criadores, sendo assim, destruído. O segundo homem criado, feito de madeira, passa a habitar a terra. Apesar de falar e se procriar, esse homem é incapaz de lembrar os nomes de seus deuses, pois não possui memória. Desta forma, é invocado um dilúvio que os elimina. Os deuses buscam o conselho de seus sábios anciões para criar um novo humano, que é feito à base dos nutrientes do milho misturado a outros ingredientes.

Com tamanha inteligência e beleza, o recém-nascido homem de milho causa espanto aos seus criadores, que temem serem por eles igualados. Desta maneira, os deuses condenam sua bela cria a viver na terra com uma visão limitada que só percebe a matéria bruta ao seu redor.

Do diálogo com a Obra Popol Vuh, o O’Gia Grupo de Teatro apresenta o Ato Performático: Popol Vuh. Os micros acontecimentos apresentados se configuram a partir da investigação cênica realizada pelo grupo e apontam para a tentativa de mapear elementos da obra inspirados pela origem das criações.

Num primeiro contato, o grupo vislumbra um Popol Vuh aéreo, porém, ao se aproximar mais da obra, as imagens cênicas vão se configurando em direção ao solo.

Desse encontro com o poema maia-quiché, o O’Gia Grupo de Teatro busca sensibilizar o interlocutor através de cores, cheiros, sons e imagens para o que pode se fazer presente deste acontecimento.

Construindo Histórias no Teatro

O projeto de Pesquisa e Extensão Construindo Histórias no Teatro acontece com a participação de jovens universitários e jovens da comunidade catarinense, e vem, desde 2005, experimentando diferentes formas de produções cênicas, como leituras performáticas, intervenções em espaços alternativos e peças de teatro. Um dos focos principais de pesquisa do projeto é a investigação do processo de produção da narrativa cênica e suas implicações estéticas. Assim, o projeto possibilita que o jovem, além da pesquisa teórica, também participe da pesquisa prática que é a montagem e produção da cena contemporânea, que é apresentada ao público catarinense. As produções cênicas do grupo são submetidas à apreciação do público acadêmico e ao público catarinense, possibilitando o intercâmbio artístico e cultural entre a Universidade e a comunidade.

O grupo de jovens já investigou e realizou a montagem cênica de textos de Samuel Becket, Alan Poe, Jean Paul Sartre, Manuel Bandeira e outros. Em 2007, o grupo apresentou a peça teatral “O santo e a porca”, de Ariano Suassuna, que resultou na formação do Grupo O´Gia de Teatro. Em 2008, Maris Viana foi convidada para dirigir o grupo de alunos formandos em teatro, na categoria de atores e atrizes, da Escola Técnica de Artes de Alagoas.

O trabalho resultou na montagem cênica de Pusik, uma performance que partiu da investigação da Obra Popol Vuh, poema maia registrado em meados do século XVI pelos maias-quichés, povos nativos da América Central. O poema já foi traduzido em diferentes línguas e é popularmente conhecido como o “Livro Sagrado” dos maias e a bíblia das américas. O texto se remete à gênese do homem das Américas, feito de milho.

Coordenado por Maris Viana, mestre e doutoranda em Literatura na UFSC, o projeto “Construindo Histórias no Teatro” é realizado no Departamento Artístico Cultural, da Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina. No início de cada ano são abertas novas vagas para os estudantes da UFSC e jovens da comunidade, que se interessam em participar do processo de pesquisa e produção do espetáculo cênico. O projeto visa à inclusão do jovem no movimento artístico e cultural de Santa Catarina, contribuindo para a formação do público catarinense.

SERVIÇO:

O QUÊ: Estreia do espetáculo “Popol Vuh: uma montagem cênica”, baseado no poema maia-quiché da Guatemala “Popol Vuh”, registrado na língua quiché, no século XVI.

QUANDO: Dias 19 e 20 de setembro de 2009, sábado e domingo, às 20 horas

ONDE: Teatro da UFSC: espetáculo de rua, entre o Teatro e a Casa do Divino. Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade. Recomendado para maiores de 12 anos.

CONTATO: DAC – Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com texto e fotos da coordenação do projeto.

Profissionais de diversas áreas ampliam conhecimento sobre a doença de Alzheimer

16/09/2009 18:09

Está programado para sexta-feira dia 18, o 13º Seminário sobre a Doença de Alzheimer. A atividade acontece no Auditório da OAB, localizado na Rua Paschoal Apóstolo Pítsica, 4.860, próximo à Avenida Beira-Mar Norte, com início às 8h30. As inscrições serão feitas no local. O seminário é uma promoção da Associação Brasileira de Alzheimer – Regional Santa Catarina –, com apoio do Hospital Universitário (HU), da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão e do Centro de Ciências da Saúde da UFSC.

A conferência de abertura vai ser proferida pelo médico geriatra Paulo Renato Canineu. A programação inclui mesas-redondas, com a presença de psicólogos, terapeutas ocupacionais, odontólogos, e atividades com profissionais da área de educação física.

A proposta dos organizadores é realizar uma abordagem multiprofissional à pessoa portadora da doença e debater conceitos a respeito do Alzheimer, o que é esta doença, o apoio aos cuidadores, e como tratar a enfermidade

Informações podem ser obtidas no Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Assistência Gerontogeriátrica (NIPEG), telefone (48) 3721-8041 e no Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI), telefone 3721-9445 ou pelo e-mail abraz.sc@abraz.org.br.

Por Mara Paiva / Jornalista da Agecom

8ª Semana do Jornalismo tem palestras e mesas-redondas gratuitas

16/09/2009 17:26

Entre os dias 21 e 25 de setembro acontece a 8ª Semana de Jornalismo da UFSC, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE), que conta com palestras, mesas de discussão, minicursos e exibição de TCCs e documentários. As palestras e os minicursos têm entrada gratuita e são abertos ao público. Somente o minicurso de Charges ainda possui vagas, e o de Produção de Perfis ainda tem espaço na lista de espera.

Este ano a Semana traz o cronista Marcelo Rubens Paiva e a equipe do programa Profissão Repórter. Os temas dos nove minicursos desta edição são after effects, charges, crítica cultural, desenvolvimento de projetos editoriais, locução, noções jurídicas e econômicas para jornalistas, produção de perfis, técnicas de entrevista e videoclipe. Todas as palestras e mesas serão transmitidas pelo site do Estúdio de Videoconferência CCE: www.videoconferencia.cce.ufsc.br.

A Semana foi criada para discutir temas do Jornalismo com profissionais, professores, alunos e comunidade, ao mesmo tempo em que traz para Universidade assuntos não discutidos em sala de aula. A última edição teve como tema “Ética Profissional”, este ano foi escolhido seis grandes temas para as mesas de discussão: crescimento do mercado de livros-reportagem, exploração de recursos multimídia no jornalismo on-line, a busca pelo discurso sustentável, a cobertura econômica em tempos de crise, a visão da imprensa brasileira da América Latina e as novas direções do olhar da imprensa sobre o universo cultural.

Serão distribuídos 3 mil exemplares da Semana Revista, que tem como objetivo instigar a curiosidade dos alunos para os assuntos que serão abordados no evento e prepará-los para que possam fazer perguntas e interagir mais com os convidados. A segunda edição da revista tem perfis, resenhas, artigos, crônica, entre outros. Os organizadores da Semana de Jornalismo também mantêm um sebo de livros até o dia 18, ao lado do Básico, de segunda à sexta-feira, das 9h às 19h.

Mais informações pelo site www.semanadojornalismo.ufsc.br ou pelo e-mail semanadojor@gmail.com

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom