Professora Tatiani Leal ministrou palestra sobre o Centro Internacional de Negócios da FIESC

28/09/2009 14:43

Helena, Jaime e Tatiani - fotos Paulo Noronha

Helena, Jaime e Tatiani - fotos Paulo Noronha

A coordenadoria do curso de Relações Internacionais da UFSC promoveu palestra, dia 21 de setembro, sobre a atuação do Centro Internacional de Negócios (CIN) do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).

A professora Tatiani Leal, que leciona no curso de Relações Internacionais da Unisul, ministrou a palestra que também contou com a presença de Helena Carla de Luca, falando sobre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos ( Apex Brasil). As apresentações e boas-vindas foram feitas pelo professor Jaime César Coelho, coordenador do Curso de Relações Internacionais.

O Centro Internacional de Negócios já funciona nas 27 unidades federadas. Na introdução foi passado um filme explicando o que é a FIESC, que, atualmente, é articuladora e representa 30 mil indústrias catarinenses, ligando, também mais de 100 sindicatos.

Estruturalmente é dividida em 14 vice-presidências regionais, levando os produtos do Estado a mais de 200 países.

Tatiani falou sobre as características peculiares de Santa Catarina como a de ter polos bem definidos: agroindústria concentrada no meio oeste, indústria têxtil no norte, entre outros. O Estado é líder nacional em vários setores, sendo que em alguns tem a maior produção da América Latina. Destacam-se as indústrias de cerâmica, motores, autopeças, cristais, camisetas, softwares, suínos e pescados. É o 9º Estado exportador brasileiro e o 8º em importações. Santa Catarina possui forte estrutura portuária e exporta, principalmente, produtos com valor agregado e não matéria prima de base, ao contrário da maioria das exportações brasileiras.

Os principais parceiros comerciais são: importação: da China, Argentina, Chile, Estados Unidos e Alemanha, já quanto à exportação a ordem é: Estados Unidos, Holanda, Argentina, Japão e Bélgica.

As exportações já fazem parte do faturamento das indústrias catarinenses, mas em decorrência da crise financeira mundial, houve uma redução da carteira de clientes, especialmente os norte-americanos. Em decorrência disto estão se buscando mercados alternativos, como outros países da América Latina.

Um dos desafios do CIN é diminuir os obstáculos externos para que pequenas e médias empresas tenham acesso à exportação. O problema é que muitas dessas empresas não acompanham os processos de negociações internacionais da câmara de comércio exterior. Foram, então, desenvolvidos programas para ajudar a quem quer começar a exportar como o Start, que tem consultores de ponta nas empresas, e o Gate que faz pesquisa de mercado detalhada.

Helena Carla de Luca falou sobre a Ampex Brasil, que está funcionando, desde abril, em convênio, na FIESC. Atrai investimentos de mais de 23 mil empresas exportadoras. Começou em 1998, como braço do SEBRAE e em 2003 se tornou Agência. Cadastra empresas e as inscreve em eventos, missões, entre outras ações para promover no exterior os produtos brasileiros.

Em vez de visitas técnicas realiza feiras onde as empresas vão como expositoras. Numa de suas recentes ações foram selecionadas 50 empresas brasileiras, dentre as quais 14 catarinenses. Destas últimas nove aderiram à ação.

Mais informações:

www.fiescnet.com.br/cin

e cin@fiescnet.com.br

www.apexbrasil.com.br

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Conselho Universitário se reúne nesta terça-feira

28/09/2009 12:41

O Conselho Universitário da UFSC se reúne nesta terça, 29/9, a partir de 9 horas, na Sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira (Sala dos Conselhos), prédio da Reitoria. A reunião pode ser acompanhada ao vivo pela internet.

Pauta:

1 – Apreciação e aprovação das atas das sessões especial e extraordinária realizadas em 08 de setembro de 2009.

2 – Homologação do “Ad Referendum” da Presidência do Conselho Universitário a Declaração que trata da veracidade da relação de professores que comprova a participação de dois terços de pessoal da instituição apoiada, de acordo com a Portaria Interministerial n.º 475, de 14/04/2008, junto a Fundação José Arthur Boiteux.

3 – Aprovação da recondução de mandato dos Servidores Ricardo Lucas Pacheco / CDS, Teresinha Inês Ceccato /ODC e Fabiano Seelig Paulokun /PRAE como representantes do CUn no Conselho de Curador da Fundação Catarinense de Difusão Educativa e Cultural “Jerônimo Coelho”

4 – Processo n.º 23080.007235/2009-21

Requerente: PRAE

Assunto: Proposta de resolução que formalizará a existência e regulamentará a atuação das Empresas Juniores com sede no Campus da UFSC.

Relator: Cons. Luis Carlos Cancellier de Olivo

Posição: A minuta desta Resolução está disponível para consulta no site: www.consultapublica.ufsc.br, até 23/10/2009.

5 – Processo n.º 23080.083632/2009-59

Requerente: PREG

Assunto: Proposta de alteração da Resolução 005/CEPE/86, que trata das Normas para ingresso na carreira do Magistério Superior na Universidade de Santa Catarina.

Relator: Cons. Juarez Vieira do Nascimento

6 – Processo n.º 23080.031920/2009-79

Requerente: FAPEU

Assunto: Apreciação do Relatório 2008, aprovação da solicitação de registro e Recredenciamento da Fundação de Amparo a Pesquisa e Expansão Universitária – FAPEU junto ao MEC.

Relator: Cons. Edemar Roberto Andreatta

7 – Processo n.º 23080.033495/2009-52

Requerente: FEPESE

Assunto: Apreciação do Relatório 2008, aprovação da solicitação de registro e Recredenciamento da FEPESE junto ao MEC.

Relator: Cons. Felício Wesleing Margotti

8 – Processo n. 23080.018594/2008-23

Requerente: Hanah Hayakawa Almeida

Assunto: Interpõe recurso contra decisão da CEG que indeferiu solicitação de quebra de pré-requisito na disciplina EPS7040 – Estágio Obrigatório do Curso de Engenharia de Produção Mecânica.

Relatora: Cons. Juliet Kiyoko Sugai

9 – Informes Gerais

Inscrições para I Feira do Inventor UFSC encerram nesta terça-feira

28/09/2009 11:02

Encerram nesta terça-feira, 29 de setembro, as inscrições para a I Feira do Inventor-UFSC, que será realizada no período de 21 a 24 de outubro, durante a oitava edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). O objetivo é disseminar ações de inovação tecnológica e reconhecer trabalhos desenvolvidos por inventores da UFSC, de outras instituições e independentes.

Interessados devem preencher formulário e encaminhar o documento para o e-mail feiradoinventor@reitoria.ufsc.br. Os inscritos serão avaliados por uma comissão designada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC. A relação de secionados será divulgada no dia 1° de outubro.

Para participar da feira o invento será analisado quando ao seu ineditismo, possibilidade de inserção no mercado, criatividade e clareza das informações enviadas em sua inscrição. Contar com depósito de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) é requisito obrigatório para participação na feira.

Os inventos serão também premiados por mérito técnico e votação popular. A premiação por mérito será um laptop 15” (primeiro lugar) e um laptop 10”. (segundo lugar). O invento mais votado pelos visitantes da feira receberá um laptop 15”. A premiação será realizada em 24 de outubro, último dia da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

A feira será realizada na Praça da Cidadania, no campus da UFSC em Florianópolis, nos mesmos horários de funcionamento da 8ª Sepex: quarta a sexta-feira, das 9h às 19h, e sábado, entre 9h e 16h. A organização é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, por meio de seu Departamento de Inovação Tecnológica.

Mais informações: feiradoinventor@reitoria.ufsc.br / Fone: (48) 3721-9628.

Saiba Mais:

Objetivos da I Feira do Inventor da UFSC:

Apresentar ao público em geral os projetos desenvolvidos por inventores da UFSC, outras instituições e por inventores independentes, para:

– Promover a integração entre a indústria e os inventores

– Promover a divulgação dos inventos entre os próprios inventores

– Divulgar e incentivar o potencial criativo de inventores brasileiros

– Oportunizar condições de demonstração da potencialidade técnica/científica dos inventores

– Divulgar a importância do registro da propriedade industrial.

Vestibular 2010: com aprovação de quatro novos cursos universidade oferece 5.971 vagas

28/09/2009 10:37

O Vestibular UFSC/2010 tem novo quadro de vagas. Com a aprovação de quatro novos cursos, serão oferecidas 5.971 vagas em 80 graduações, nos campi de Florianópolis, Joinville, Curitibanos e Araranguá.

No lançamento do Edital, no mês de agosto, eram 5.721 vagas, em 76 cursos. As novas opções são Arquivologia, Geologia e Licenciatura em Ciências Biológicas (noturno), no campus de Florianópolis, e Engenharia de Energia, no campus de Araranguá. As inscrições para o concurso que será realizado nos dias 6, 7 e 8 de dezembro devem ser feitas no site www.vestibular2010.ufsc.br, até o dia 14 de outubro. O período de solicitação de isenções já foi encerrado e o resultado será divulgado no dia 6 de outubro.

Novidades pedagógicas e operacionais

Além de oferecer novas opções o concurso da UFSC traz alterações pedagógicas e operacionais. Do ponto de vista operacional a principal novidade é o retorno do início das provas para 14h, com entrada a partir de 13h e fechamento dos portões às 13h45min. Além disso, as disciplinas foram redistribuídas no período de provas. Nos dois primeiros dias o candidato responde as questões objetivas, ficando redação e questões discursivas concentradas no terceiro e último dia do concurso.

O número de discursivas também mudou. Passou de três para seis (valendo 2,5 pontos cada) e o candidato deverá obter pelo menos três pontos no conjunto (no Vestibular UFSC/2009 a exigência era não zerar nestas questões). Outra mudança é que a pontuação da prova de redação foi alterada para 15, e a exigência de nota mínima passa para 6. No Vestibular UFSC/2009 a regra era obtenção de nota mínima 4 em uma escala zero a 10. Também foi alterado o número de questões da prova de Língua Portuguesa de 10 para 12, e de Língua Estrangeira de 10 para 8.

Novo Enem

Como já foi divulgado, a UFSC vai adotar a nota da prova objetiva do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (Novo Enem) como percentual de 20% no Vestibular 2010. Para compor sua nota do concurso com o Novo Enem o candidato deverá fazer esta opção no formulário de inscrição. Mas, de acordo com a Coperve/UFSC, caso a composição com o conceito do Novo Enem prejudique o candidato, prevalece a nota do vestibular.

A Coperve alerta que a pontuação do Novo Enem que poderá ser adotada é somente a da prova objetiva. Com relação à redação, o estudante continuará sendo avaliado no vestibular pela própria UFSC. O Novo Enem será usado também na classificação para vagas remanescentes. Isso significa que se sobrarem vagas os candidatos serão avaliados somente a partir de sua colocação no Novo Exame Nacional do Ensino Médio.

Ações Afirmativas

O concurso Vestibular UFSC/2010 também levará em conta o Programa de Ações Afirmativas, que estabelece 20% das vagas de cada curso para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Além disso, 10% serão destinadas para candidatos autodeclarados negros, que tenham também cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Caso as vagas não sejam preenchidas dentro desse requisito, as vagas destinadas a candidatos autodeclarados negros poderão ser preenchidas por estudantes que tiveram outra trajetória acadêmica. Sete vagas serão destinadas para candidatos autodeclarados indígenas.

Novos cursos

Em relação ao Vestibular UFSC/2009, os novos cursos que serão oferecidos pela UFSC são:

Já haviam sido divulgados:

– Fonoaudiologia e Engenharia Eletrônica (Florianópolis)

– Engenharia da Mobilidade (Joinville)

– Ciências Rurais (Curitibanos)

– Tecnologias da Informação e da Comunicação (Araranguá).

Novidades:

– Arquivologia (Florianópolis)

– Geologia (Florianópolis)

– Licenciatura em Ciências Biológicas – Noturno (Florianópolis)

– Engenharia de Energia (Araranguá)

Mais informações no site www.vestibular2010.ufsc.br e também junto à Coperve: 48 3721-9200

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Provas:

PROVA 1

Dia 06/12/2009 – 14h às 18h:

– Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (12 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Língua Estrangeira: Alemão, Espanhol, Francês, Inglês ou Italiano (08 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Matemática (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Biologia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

PROVA 2

Dia 07/12/2009 – 14h às 18h

– História (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Geografia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Física (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Química (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

PROVA 3

Dia 08/12/2009 – 14h às 18h

– Redação;

– 6 questões discursivas.

Projeto 12:30 Acústico recebe a música instrumental do grupo Ginga do Mané

28/09/2009 09:52

O grupo: referência ao jeito de ser do florianopolitano

O grupo: referência ao jeito de ser do florianopolitano

O Projeto 12:30 Acústico de quinta-feira, dia 1º, apresenta o show do grupo Ginga do Mané. O espetáculo será no Teatro da UFSC, às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

Ginga do mané toca choro e música instrumental. O nome do grupo faz referência ao choro A Ginga do Mané, de Jacó do Bandolim, e também ao jeito de ser do florianopolitano, o mané. O grupo busca a dosagem ideal entre o comprometimento e a paixão pelo choro, de Jacó do Bandolim, e a irreverência e improvisação dos dribles de Mané Garrincha, o que caracteriza o seu jeito ilheu de fazer música.

A proposta do Ginga do Mané é o estudo e a divulgação do choro, dando ênfase à produção catarinense. Por este motivo possui, além do especial repertório de clássicos do gênero, músicas adquiridas através de pesquisa histórica com os compositores do Estado.

O grupo nasceu nas aulas práticas ministradas no Centro Musical Wagner Segura, onde alguns integrantes foram alunos. Ginga do Mané é composto por Fernanda Silveira, no cavaquinho, Fabrício Gonçalves, no pandeiro, Bernardo Sens dos Santos, na flauta transversa, e Raphael Galcer, no violão de sete cordas.

Saiba mais sobre os músicos:

Fernanda Silveira

Natural de Florianópolis, nasceu em 18 de abril de 1980. Iniciou na música aos oito anos de idade, influenciada e apoiada pelos pais, e em 1999 aperfeiçoou seus estudos de samba e choro com o violonista Wagner Segura. Hoje é musicista, cavaquinhista e professora profissional portadora da carteira da OMB Nº 15.633, além de bacharel em Administração, com habilitação em marketing e ênfase na cultura.

Obteve, em 1999, o curso de harmonia aplicada à música popular brasileira, ministrado pelo mestre e maestro Ian Guest (RJ), realizado na escola de música Compasso Aberto, em Florianópolis. Em 2003 teve orientações de prática de conjunto de choro, com o Violonista Mauricio Carrilho (RJ), realizado no Teatro do CIC, em Florianópolis.

Começou a tocar profissionalmente em 1997, com o primeiro grupo de samba de Florianópolis, formado somente de mulheres, o Toque Feminino.

Já tocou e acompanhou vários músicos, como o bandolinista Miltinho Mori de (SP), a Velha Guarda da Mangueira do (RJ), a Velha Guarda da Embaixada Copa Lord de (SC), o violonista Mauricio Carrilho do (RJ), o bandolinista Pedro Amorim do (RJ), Ronaldo do Bandolim e Jorginho do Pandeiro, ambos do Grupo Época de Ouro do (RJ), o baixista Tiago do Espírito Santo de (SP), o violonista Daniel Sá (RS), a cantora Eliza de (SC) e a cantora Maria Helena de (SC), o cantor Jorginho do Império (RJ) e o cantor Sombrinha (RJ).

Atualmente leciona no Centro Musical Wagner Segura, em Florianópolis, toca com o violonista Wagner Segura e possui um grupo de choro chamado Ginga do Mané. Também é integrante do grupo de samba de raiz Um Bom Partido, além de fazer free-lancer com vários músicos.

Fabrício Gonçalves

O pandeirista nasceu em Florianópolis, em 1980. Toca profissionalmente desde 2003. Tem no currículo cursos, seminários e oficinas de percussão, como a 20ª e 25ª Oficina de Música de Curitiba, curso de pandeiro e prática de choro, com Jorginho do Pandeiro (grupo Época de Ouro) e Celsinho Silva. Também curso de bateria de escola de samba e ritmos brasileiros, com Odilon Costa e Guilherme Gonçalves, e percussão, com Oscar Bolão, em 2008, no IV festival de choro realizado em São Pedro (SP).

Ao seu lado já tocaram grandes, como o bandolinista Pedro Amorim; Raul de Barros, um dos maiores trombonistas do mundo; Humberto Araújo, arranjador, saxofonista e flautista; Geraldo Vargas, bandolinista; Zé Barbeiro, violonista, e com o pianista Arthur Moreira Lima. Atuando com o grupo de samba Um Bom Partido, acompanhou músicos de renome nacional como Monarco da Portela, Tantinho Mangueira, Jurandir Mangueira, Xangô da Mangueira, Athaufo Jr, Nadinho da Ilha, Ney lopes, Wilson Moreira, Jair do cavaco, Agemiro Patrocínio, Casquinha e Noite Ilustrada.

Atualmente é professor de percussão no Centro Musical Wagner Segura e free-lancer com grupos de samba e choro. Possui o registro na Ordem dos Músicos do Brasil sob o nº 2.939.

Bernardo Sens dos Santos

Nascido em Joaçaba, em 9 de julho de 1983, reside em Florianópolis há dez anos. Seu primeiro contato com a música foi através do violão, aos nove anos. Com 16 estudou percussão afro-brasileira e africana, atuando em grupos de dança como percussionista em parceria com outros instrumentistas de renome, como o francês Nicolas Malhome. Dedica-se ao estudo da flauta transversal há sete anos e formou-se no curso de Licenciatura em Artes/Música da Udesc, onde aprofundou seus estudos em música, didática, história e teoria e harmonia musical. Além da graduação em música, Bernardo estudou flauta com Eliana Mandelli e Cristian Faig, flautista Argentino de renome.

Está inserido no meio musical erudito e popular de Florianópolis de diversas formas. Como flautista integrou o grupo de samba tradicional Bom Partido, grupo Muiraquitã, Orquestra Sinfônica do Estado de Santa Catarina (Oscar) Orquestra Sinfônica de Florianópolis (OSF), quinteto de Madeiras Sopro Sinfônico, e ministrou aulas de música em escolas públicas municipais. Apresentou-se também com Wagner Segura, Geraldo Vargas, Terence Martinelli, clube do choro de Miami e sinfônicas.

Atualmente é integrante da Orquestra Sinfônica de Florianópolis, do grupo de choro Ginga do Mané, do grupo de choro Olho D´água, do grupo poético musical Harmonia da Palavra e da Orquestra Jovem de Florianópolis (Projeto Orquestra Escola – Fundação Franklin Cascaes). Participa em apresentações com o violonista Wagner Segura e faz trabalhos de estúdio e apresentações diversas.

Além da atuação como instrumentista, Bernardo dedica-se à composição, arranjo e educação musical. É professor de flauta no projeto Orquestra Escola pela Fundação Cultural Flanklin Cascaes, funcionário da Fundação Catarinense de Cultura – Departamento de Difusão Artística, onde trabalha no Projeto Bandas – SC e na administração do Programa Nacional de Bandas de Música – Funarte.

Raphael Galcer

É músico e compositor. Autodidata, teve seu primeiro contato com o violão em 1992, em Criciúma. Nos anos seguintes se apresentou em peças de teatro, festas, bares, espetáculos de rua, entre outros, até o ano de 1999, quando iniciou seus estudos em Itajaí com o professor Dalton Xavier. Deste período até 2004, no Festival de Música de Itajaí, se apresentou ao lado de cantores e instrumentistas e participou de oficinas com Mauricio Carrilho, Clara Sandroni, Arismar do Espirito Santo, Celso Branco, Roberto Gnattali e Pablo Trindade.

Desde 2005 é violonista do grupo Um Bom Partido, com quem se apresentou em diversas cidades em Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro. Desde 2006, em parceria com o poeta Cesar Félix, criou espetáculos e compôs canções, destaque para o grupo Margem Esquerda, que em maio de 2008 realizou turnê pelas cidades Alcalá de Henares, Madrid, Sevilha, Granada e Chiclana, na Espanha. Desde 2008 é integrante do grupo Ginga do Mané, com o qual em maio de 2009 acompanhou o bandolinista Geraldo Vargas na comemoração do dia nacional do choro, evento que foi promovido pelo grupo no Teatro Alvaro de Carvalho em Florianópolis. Integra também o grupo Orelha de Cobra, grupo realizador do projeto Choro na escola e que atualmente desenvolve o projeto Roda de choro, na estação da memória, na cidade de Joinville. Em agosto de 2009 participou do circuito catarinense do SESC ao lado de Julio Cordoba e Flavio Araújo, acompanhando a cantora Tereza Virginia.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48)3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show acústico com Ginga do Mané.

QUANDO: Dia 1º de outubro, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 Acústico no Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447 – www.dac.ufsc.br

Fonte: Rodrigo Chagas – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e do músico.

Ciência para todos: abertas na UFSC inscrições para 280 minicursos gratuitos

28/09/2009 09:10

Iniciaram na UFSC as inscrições para minicursos gratuitos que serão oferecidos durante a oitava edição Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, de 21 a 24 de outubro. São 283 opções de cursos de curta duração (4 ou 8 horas), oferecidos por professores e pós-graduandos de diversas áreas. Para inscrição é necessário acessar o site www.sepex.ufsc.br. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão alerta para o fato de que a emissão de certificados será online.

A dança como recurso terapêutico na reabilitação; A economia solidária e práticas de feiras agroecológicas: Adolescência e aids; Aprender hidrologia para prevenção de desastres naturais; Assédio moral no trabalho e decorrências; Atualização Jurídica: adoção à luz da Lei 12.010/2009; Conservação de espécies ameaçadas de extinção; Como usar o cinema na sala de aula e Controlando o uso de gordura trans são apenas algumas das opções.

Há também capacitações com temas como Energia eólica para geração de eletricidade; Direitos indígenas; Gerenciamento do stress e relaxamento; Sexualidade e política: reflexões sobre o Movimento LGBT; Promoção de saúde bucal na infância; Primeiros socorros em acidentes domiciliares; Pais, filhos e a internet: mundo virtual, perigo real; Orquídeas – curso básico; Informação sobre propaganda e Uso racional de medicamentos.

Com o tema Ciência para todos, a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC será integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O evento faz do campus universitário um grande palco para demonstração das ações da universidade.

Este ano poderão ser visitados mais de 200 estandes com trabalhos nas áreas de comunicação, cultura, educação, meio ambiente, saúde e tecnologia. O objetivo é mobilizar a população, especialmente crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Os eventos buscam também mostrar a importância da produção do conhecimento na vida e no desenvolvimento do país.

Mais informações junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão: sepex@reitoria.ufsc.br | (48) 3721-9915

Por Arley Reis (Jornalista da Agecom) e Tifany Ródio (Bolsista de Jornalismo na Agecom)

Confira os temas:

Nesta listagem os minicursos estão organizados por setor. No site www.sepex.ufsc.br estão listados em ordem alfabética.

Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH)

1. (Neo)pentecostalismo e o espetáculo: discurso e mídia no protestantismo brasileiro.

2. ´Como ondas do mar agitadas por ventos contrários´ – nossa vida afetiva segundo Spinoza

3. A Contribuição da Educação na Gestão de Unidades de Conservação Ambientais

4. A dança como recurso terapêutico na reabilitação

5. A estrutura da obra Crítica da razão pura

6. Alfabetização de Jovens e Adultos: Compartilhando Experiências

7. Aposenta-Ação

8. Aposentadoria: Fim ou recomeço?

9. Aprender Hidrologia para Prevenção de Desastres Naturais. Parte 1.

10. Aprender Hidrologia para Prevenção de Desastres Naturais. Parte 2.

11. Assédio Moral no Trabalho e decorrências (danos) psicológicas

12. Conjugalidades homoeróticas: aspectos religiosos e jurídicos

13. Contribuições da psicologia na maternidade do Hospital Universitário/UFSC

14. Conversando sobre as dúvidas da escolha profissional com estudantes universitários

15. Diálogos entre Antropologia e Literatura

16. Diálogos entre Sociologia e Saúde – I

17. Diálogos entre Sociologia e Saúde – II

18. Diálogos transversais: Intercambio Argentina e Espanha.

19. Ecologia humana: pressupostos teóricos e empíricos

20. Empregabilidade? Quais os sentidos que o trabalho revela para você

21. Envelhecimento cerebral: diálogos entre neuropsicologia e terapia ocupacional no treino com jogos cognitivos

22. Estou chegando ao fim do curso universitário, o que fazer agora? A importância de planejar a carreira em tempos de mudança

23. Família e Gênero: políticas sociais e direitos humanos

24. Introdução a O Capital de Marx

25. Introdução aos Estudos sobre Deficiência

26. Introdução à mediação e outras técnicas consensuais de resolução de conflitos

27. Introdução à Teoria Axiomática Zermelo-Fraenkel

28. Música e Percussão nas Manifestações Populares do Nordeste Brasileiro

29. Neuropsicologia: a interface entre avaliação neuropsicológica e reabilitação cognitiva

30. O Constitucionalismo e as Revoluções: uma análise dos textos políticos das Revoluções Americana e Francesa.

31. O debate entre realismo e antirrealismo na filosofia da ciência atual

32. O indígena no Sul do Brasil: do histórico ao contemporâneo, da aldeia à sala de aula

33. O Naturalismo e a Filosofia da Ciência do Século XX

34. O uso do biofeedback para o controle da ansiedade

35. Oficina Cientista Social: profissão, vivência, ética e espírito crítico I, II

36. Olhares fotográficos na pesquisa em contextos urbanos: o campus da UFSC

37. Pífano: um estudo sobre os grupos e a construção do instrumento de bambu

38. Qualificação profissional e mercado de trabalho: ter um diploma basta?

39. Reciclando ´Lixo Orgânico´: A Alternativa do Minhocário

40. Saúde Mental e Trabalho: reflexões sobre os construtos

41. Sexualidade e Política: Reflexões sobre o Movimento LGBT

42. Sistema Único de Saúde (SUS): história e problematizações sobre saúde. E eu com isso?

43. Software Livre e Astronomia para o Ensino de Geografia

44. Subjetividade e História: Considerações acerca da produção do indivíduo moderno

45. Terapia Cognitivo-comportamental para o tratamento da obesidade

46. Um Panorama Histórico da Agropecuária na Ilha de Santa Catarina

47. Uma análise histórico-crítica das políticas públicas de saúde

48. Yoga e a neurociência: evidências científicas de uma técnica milenar para promoção da saúde.

49. Yoga e meditação para educação do cérebro executivo: minicurso prático-teórico

Centro de Ciências da Educação (CED)

1. Ética e Deontologia Profissional na Biblioteconomia

2. A fotografia como Documento

3. A Metodologia da Não-Violência e a Marcha Mundial pela Paz aplicadas na Escola.

4. A web 2.0 e sua colaboração no processo de ensino-aprendizagem: aportes a partir do ensino de línguas

5. Abordagens alternativas de temas de ciências: enfocando a leitura e a escrita.

6. Aprender a Ler e Escrever História

7. Biblioteconomia, que curso é este e para que serve?

8. Curso de batidas para cavaquinho

9. Eco Arte –

10. Eco Arte – Oficina de Reciclagem de Papel

11. Educação intercultural e diversidade: reflexões e experiências com autismo.

12. Estética e Educação Transformadora.

13. Etapas do Projeto e Relatório de Pesquisa

14. Geometria Dinâmica com o software educacional Geogebra

15. Gênero na Educação: Reflexões Sobre Algumas Práticas na Sala de Aula

16. Historiografia da educação e culturas escolares: arquitetura, espaço escolar e currículo

17. Introdução ao Teatro do Oprimido

18. Lei 10.639/03: possibilidades e desafios

19. Lei 10639/03: História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo escolar.

20. Linguagem e Comunicação na educação presencial e a distância

21. Normas da ABNT

22. O potencial pedagógico do Flash para Educação a Distância

23. Oficina de Comunicação Alternativa/Paralisia Cerebral

24. Os projetos escolares na história da educação: retrospectiva, perspectiva e crítica

25. Pais, filhos e a Internet: Mundo Virtual, Perigo Real

26. Participar, brincar e aprender: exercitando os direitos da criança na escola

27. Preservação de acervos culturais

28. Química Verde: (re)pensando a relação Química e Meio Ambiente

29. Relações raciais e currículo inclusivo: democracia e justiça escolar

30. Relações raciais e currículo inclusivo: democracia e justiça escolar – segundo encontro

31. Sabercultura: diálogo, movimento e interculturalidade no ciberespaço

32. Traduzindo a cultura do outro em textos de livros didáticos de Língua Espanhola

33. Volta ao mundo da capoeira infantil

34. Yoga na Aprendizagem: fundamentos e aplicações para a sala de aula

Centro de Ciências Jurídicas (CCJ)

1. A comunicação escrita em ambiente virtual de aprendizagem

2. Atualização Jurídica: Adoção à luz da Lei 12.010/2009

3. Blocos econômicos na África

4. Criminalização dos movimentos sociais e da pobreza

5. Crítica ao Ensino do Direito e Reforma Curricular

6. Direito e Literatura Infantil: Relações de Poder e Contos de Fada

7. Direito e Marxismo

8. Direitos Indígenas

9. História conceitual aplicada à História do Direito

10. Integração econômica no continente africano

11. O direito à angústia: uma análise a partir da literatura

12. O tratamento dos crimes políticos na 1ª Era Vargas (1930/1945)

13. Os 25 anos da Lei de Execução Penal e a falência do Sistema Penitenciário

14. Procedimentos para redigir, apresentar e normatizar um artigo jurídico ou projeto de monografia.

Centro Sócio-Econômico (CSE)

1. A construção do Próprio Futuro

2. Ciclos Sociais – a Dinâmica Básica da Sociedade Humana

3. Desenho Universal e a Perspectiva de Sociedade Inclusiva

4. Exercício e Formação Profissional do Assistente Social

5. Experiências de Intercâmbio: Programas e Vivências

6. Experiências em Cena VIII

7. Introdução à Economia do Meio Ambiente

8. Mediação Familiar

9. Reforço em Matemática para Economistas

10. SUS: a tensão entre o projeto da Reforma Sanitária e o projeto privatista

11. Trabalho e Pessoas com Deficiência

12. Trabalho e Sociabilidade: entre o trágico e o cômico

13. Uma introdução à Economia Experimental – Turma 1 e 2

Centro de Comunicação e Expressão (CCE)

1. A escrita cinematográfica: anonimato e fragmentos na representação do espaço urbano contemporâneo.

2. A internet como suporte e divulgação do trabalho artístico

3. A Pedagogia de Projetos nas Práticas de Ensino e Aprendizagem de Português

4. A presença da mulher na obra de Juan Rulfo

5. A Semântica na sala de aula: construindo sentido(s) no texto

6. A tradução brasileira da obra ´SUEÑOS´, de Francisco de Quevedo Y Villegas

7. A violência na literatura dos anos 1990

8. Afinal, o que ensinar na aula de Português? Redirecionamentos e Avaliações

9. Áudio livros – a difusão do conhecimento com inclusão

10. Algumas considerações sobre a leitura em sala de aula: espanhol como LE

11. Anjos ou Demônios em ´O Ateneu´

12. Aprendendo Português com Chico Buarque

13. Ações pedagógicas no ensino de língua estrangeira através de Gêneros Textuais

14. Como usar o cinema na sala de aula

15. Encadernação Copta

16. Ensinando Português com Chico Buarque

17. Ensino de leitura: considerações teóricas

18. Estudando a leitura: o papel do outro na formação do leitor

19. Estudo do espaço na literatura

20. Expressão corporal, movimento livre e conduzido através do teatro

21. Goldvarb2001

22. Google Sketchup – Conceitos Iniciais

23. Gravação, edição e postagem de vídeos no ambiente MOODLE (Turma 1)

24. Gravação, edição e postagem de vídeos no ambiente MOODLE (Turma 2)

25. Gravação, edição e postagem de vídeos no ambiente MOODLE (Turma 3)

26. História da Musica Popular Italiana nos anos 60

27. História das revistas culturais brasileiras no século XX

28. História do Cinema – Um breve percurso

29. Interpretação de Língua de Sinais em Vídeo

30. Interpretação simultânea LIBRAS/LP/LIBRAS: aspectos práticos e teóricos I

31. Interpretação simultânea LIBRAS/LP/LIBRAS: aspectos práticos e teóricos II

32. Introdução à Literatura Angolana

33. Jogo (de) Linguagem: de aparência em aparência

34. Jornalismo e divulgação científica para iniciantes

35. Latim para a Escola Fundamental

36. Leituras barrocas: Vínculos poéticos e usos teóricos – estudo clínico –

37. Letramento

38. Música Popular Brasileira, a canção como instrumento de cidadania cultural

39. O corpo em movimento no teatro

40. O ensino de línguas estrangeiras para crianças com o uso de atividades lúdicas: interface com gêneros textuais

41. O Mapa Semântico como recurso e norteador na elaboração de materiais didáticos para o ensino de espanhol língua estrangeira

42. O professor de língua estrangeira e a inclusão de alunos com deficiência

43. O que fazer com os textos dos alunos em sala de aula? Aspectos de Avaliação da Escrita.

44. objetos virtuais de aprendizagem

45. Oficina de artesanato: confecções de materiais para atividades pedagógicas

46. “O que é dito”: significado da sentença & significado do falante

47. Os estudos da Tradução: uma perspectiva teórica e Pratica

48. Panorama Contemporâneo de Literatura de Angola e Moçambique

49. Produção de vídeo para educação a distância

50. Projetos gráficos de livros para educação a distância

51. Referenciação e Construção de Sentido na Leitura

52. Semântica da Gradação

53. Teatro – Criação e Dramatização de Histórias a partir de materiais recicláveis

54. Teoria e Prática da Contação de Histórias: Causos de Franklin Cascaes

55. Teoria e prática do método cut-up de William Burroughs

56. Teorias da complexidade: a percepção e o caos, um desafio à interdisciplinaridade

57. Tradução de Poesia

58. Tradução Técnica: Armadilhas e Responsabilidades do Tradutor

59. Um estudo sobre a regularidade interpretativa e o conceito de sinonímia em metáforas

60. Un paseo por la utilización de los pronombres átonos en Español

Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM)

1. A História Mundial Revelada nos Livros de Daniel e Apocalipse

2. Cálculo de Kirby 1

3. Cálculo de Kirby 2

4. Cálculo de Kirby 3

5. Introdução ao Grafeq 2.12 e ao ambiente virtual com seqüências

6. Teoria de Homogeneização

Centro de Ciências da Saúde (CCS)

1. Adolescência e Aids: situações de risco e promoção da saúde

2. Assistência de saúde as crianças e adolescentes com estoma intestinal

3. Carne suína: teoria e prática

4. Controlando o uso de gordura trans

5. Cuidado a pessoa com diabetes mellitus na perspectiva da integralidade

6. Cuidando da sua saúde: Abordando qualidade de vida, alimentação e atividade física

7. Cuidando da sua saúde: Abordando qualidade de vida, alimentação e atividade física (Módulo II)

8. Espaço, ambiente, ambiência como necessidade humana

9. Gênero e desigualdade

10. Identificação e Gerenciamento da dor

11. Informação sobre Propaganda e Uso Racional de Medicamentos

12. Introdução à Pesquisa e Metodologia Científica

13. Mitos sobre alimentos regionais: feijão e melado

14. Novas abordagens em pesquisa qualitativa em Saúde

15. Noções Básicas de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos

16. Noções básicas do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC)

17. Nutrição na cirurgia bariátrica

18. O palhaço como fonte de alegria, criatividade e expressão corporal

19. Oficina de Arte Culinária Saudável com Grãos Germinados e/ou Brotados

20. Padronização de receitas culinárias e elaboração de fichas técnicas de preparação em restaurantes

21. Primeiros Socorros em Acidentes Domiciliares

22. Primeiros Socorros em Acidentes Domésticos

23. Promoção de saúde bucal na infância

24. Raciocínio clínico no diagnóstico médico

25. Reanimação Caridiopulmonar Pediátrica

26. Rotulagem nutricional de alimentos: conheça, compreenda e elabore

27. Suporte Básico e Avançado de Vida em Cardiologia

Centro de Ciências Biológicas (CCB)

1. Aprendendo a viver em casa no planeta terra: uma estratégia educacional

2. Cinelogia: instrumento de formação profissional.

3. Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção: Estudos de caso

4. Conservação ex situ e reintrodução de espécies ameaçadas: as experiências realizadas com a reófita Dyckia distachya na Usina Hidrelétrica Barra Grande

5. Danças Circulares Sagradas: expandindo a roda

6. Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV) – Dialogicidade entre Movimentos Camponeses e a Universidade

7. Frugivoria e dispersão de sementes

8. Gerenciamento do stress e relaxamento

9. Leituras do ENEM e possibilidades de relações entre ciência, tecnologia e sociedade na escola.

10. Manguezal e seus diversos aspectos

11. Minicurso em Neurociências – aula 1, 2 e 3

12. O papel do ácido fólico na prevenção de malformações congênitas: implicações genéticas e ambientais.

13. Oficina de pesquisa: método de gestão do conhecimento para a iniciação científica

14. Orquídeas – Curso Básico

15. Os mistérios da mente

16. Permacultura, Policultivos Inteligentes, a Agricultura Guarani no combate a fome e a miséria brasileira

17. Projeto Rondon: Compartilhando experiências

18. Projeto Rondon: Compartilhando vivências

19. Práticas em botânica no Campus da UFSC

20. Saúde na Comunidade: A Fisiologia do Perdão

21. Saúde na Comunidade: Entendendo um pouco mais sobre a gripe A e Os benefícios da geoterapia

22. Saúde na Comunidade: Puro, branco e mortal

23. Técnicas Histológicas Básicas para Confecção de Lâminas Didáticas para as Aulas de Biologia do Ensino Médio – Turma A, B e C

24. Uso de Origami no Ensino de Biologia

Centro Tecnológico (CTC)

1. Aprender Hidrologia para Prevenção de desastres Naturais

2. Cenários do Processo de Destilação

3. Criando Textos e Apresentações com LaTeX e LaTeX Beamer

4. Desenho Universal

5. Energia eólica para geração de eletricidade

6. Entendendo o desejo pela revolução digital

7. Ferramentas e métodos matemáticos para projeto e cinemática de robôs

8. Introdução a Gestão de Tecnologia Médico-Hospitalar – GTMH e a importância de Programas de controle de Qualidade em Equipamentos disponibilizados nos Estabelecimentos de Assistência à Saúde – EAS.

9. Introdução a Tecnologia do restauro I

10. Introdução ao Geoprocessamento

11. Introdução ao Sistema de Posicionamento Global (GPS)

12. Introdução à Avaliação do Ciclo de Vida de produtos

13. Introdução à Fabricação de Chips (Circuitos Integrados)

14. Introdução à Lógica Formal e Argumentação Lógica

15. Introdução à Tecnologia do Restauro II

16. Introdução à Tecnologia do Restauro III

17. Mashup na Web – aplicativo de banco de dados e Google Maps

18. NEJap – história, música, moda e língua japonesa

19. Obtenção de Compostos Bioativos utilizando Tecnologia Supercrítica

20. Oficina de capacitação para o Ambiente Moodle

21. Polímeros biodegradáveis – ênfase na produção de polihidroxialcanoatos

22. Produção e purificação de biodiesel – teoria e prática

23. Toxicologia Ambiental – Princípios e testes

Centro de Desportos (CDS)

1. Atividade Física para Idosos

2. Interação cérebro, sistema nervoso periférico e comportamento: uma abordagem fisiológica aplicada à psicologia.

3. Ludocapoeira

Centro de Ciências Agrárias (CCA)

1. Dinâmicas, jogos e a consciência pessoal e de equipe

2. Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV) – Dialogicidade entre Movimentos Sociais e Universidade

3. Fibras Alimentares e Saúde

4. Homeopatia e Fitoterapia Veterinária

5. Microencapsulação de ingredientes alimentícios

6. Minicurso Agricultura Urbana/Produção em pequenos espaços

7. Pastoreio Racional Voisin

Hospital Universitário (HU)

1. Aprendendo sobre pessoas com estoma intestinal

2. Biblioterapia Hospitalar: método de aplicação

3. Classe Hospitalar: a quem se destina?

4. Plano de Negócio para pequenos Empreendedores

5. Prática educativa em saúde através de grupos de convivência

6. Trash Tour de Bicicleta

Pró-Reitoria de Infra-Estrutura (PROINFRA)

1. Capacitação base de dados

2. Capacitação do Pergamum

3. Capacitação Portal CAPES

4. Capacitação portal de Periódicos da UFSC

5. Capacitação Recursos Portal da BU

Pró-Reitoria Desenvolvimento Humano E Social (PRDHS)

1. Condutas nas complicações agudas em pessoas com Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial

Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG)

1. Dicas de sobrevivência para alunos de graduação da UFSC 1

2. Dicas de sobrevivência para alunos de graduação da UFSC 2

3. Empreendedorismo acadêmico

4. Projeto conhecendo a UFSC: uma volta pelo campus sem sair da sala de aula

Galeria de Arte abre 25ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC

28/09/2009 09:08

A Galeria de Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, sala “Aníbal Nunes Pires”, abre nesta terça-feira, 29/9, a 25ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC. Com o “Encontro com os Artistas”, a abertura acontece às 18 horas. Em seguida, às 20 horas, haverá a apresentação do Coral da UFSC, sob regência de Miriam Moritz, e do Grupo de Dança Fazendo Corpo Mole, coordenado por Luciana Fiamoncini, do Centro de Desportos (CDS). A mostra fica aberta à visitação até 30 de outubro.

Ao todo foram inscritas 53 obras de 30 funcionários-artistas, sendo que este ano a mostra conta com vários artistas que participam pela primeira vez da exposição. Os trabalhos apresentados são em diversas técnicas: 28 pinturas; três desenhos; quatro gravuras (xilos); dez obras em tapeçaria, com bordados sobre retalhos; dois objetos/instalações; duas esculturas em cerâmica; três fotografias e um livro de artista.

Além de ser um momento de comemoração e de confraternização entre os colegas, a exposição é uma oportunidade para divulgar o trabalho artístico de funcionários da UFSC que, na maioria das vezes, têm se dedicado à arte como uma atividade paralela. Participam da mostra funcionários técnico-adminsitrativos e professores, tanto da ativa quanto aposentados.

A exposição nasceu do desejo de comemorar o Dia do Funcionário Público Federal, comemorado em 28 de outubro. É uma realização do Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

Funcionários-artistas da exposição:

Alzemiro Lídio Vieira

Ana Beatriz Cerisara (Anabea)

Ana Carine Garcia Montero (Nana Garcia)

Ana Maria Borges de Sousa (Ana Baiana)

Antonio Carlos da Silva

Bernardo Gonçalves Riso

Carlos Augusto Locatelli

Eladir Maria Anália Domingos

Eleonor Minho Conill

Gina Struffaldi Morato

Ilca Marlene Barcellos de Souza

Jacinta Vivien Soares

Jaime Baião

Julia Nobu Iguti da Silva

Maria Albaneza da Silva Fogaça

Maria de Lourdes Alves Borges (Dudi Borges)

Maria Esmênia Ribeiro Gonçalves

Maria Helena Bittencourt Westrupp (Leca Westrupp)

Marilene Jeremias

Nadir Ferrari

Neila Terezinha Rosa Bianchin

Olinda Evangelista

Rita de Cássia Schipmann Eger

Sonia Beltrame

Silvia Zanatta Da Ros

Telma Anita Piacentini

Teresa Adada Sell (Nina)

Vera Lícia Vaz de Arruda

Yara Regina Bianchini Mello

Zulma Neves de Amorim Borges

Serviço:

O QUÊ: 25ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC.

QUANDO: Abertura dia 29 de setembro, terça-feira, às 18 horas, Encontro com os Artistas, apresentação do Coral da UFSC e do grupo de dança Fazendo Corpo Mole. A visitação vai até 30 de outubro, de 2ª a 6ª, das 10h às 18h30min.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, campus da UFSC, Trindade, Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Galeria: (48) 3721-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br – www.dac.ufsc.br

Fonte: Sendy Cristina da Luz, Acadêmica de Jornalismo – Bolsista de Extensão no Departamento Artístico Cultural – DAC: SeCArte: UFSC

Projeto 12:30 recebe a banda Zaragatta

28/09/2009 09:07

A banda: repertório cover pop, reggae e rock

A banda: repertório cover pop, reggae e rock

Nesta quarta-feira, 30/9, o Projeto 12:30 recebe a banda Zaragatta. O show começa às 12h30min, na Concha Acústica da UFSC. É gratuito e aberto à comunidade.

A banda Zaragatta é de Florianópolis e existe há cinco anos. Tem um repertório cover pop, reggae, rock, passeando pelos clássicos nacionais e internacionais destes estilos. O grupo trabalha na divulgação do primeiro CD, com o título de Zaragatta, lançado em setembro de 2008. A produção é independente e concebida inteiramente em Florianópolis. É a primeira vez que a banda se apresenta no Projeto 12:30.

Segundo o dicionário Aurélio, Zaragatta significa algazarra, baderna, confusão. “Zaragatteiros são amigos e simpatizantes da banda Zaragatta, que curtem tudo isso na paz e na moral, porque é o que simbolizamos com nosso comportamento despojado, descontraído e cheio de energia, fazendo o agito com a interatividade da galera nos nossos shows.”, explicam os integrantes.

Os músicos:

Anderson Ertal – Guitarrista. Nasceu em 24 de janeiro de 1987 em Chapecó (SC) e aos 15 anos teve o contato definitivo com a guitarra, influenciado por bandas como Guns n’ Roses, Van Halen e Aerosmith. Tocou em diversos grupos da Grande Florianópolis, antes de se integrar à Zaragatta, em fevereiro de 2007. Exerce presença forte com performances marcantes nos palcos.

Gabriel Lucena Pereira Azevedo da Silveira – Contrabaixista. Nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 29 de agosto de 1977. Cresceu rodeado de livros e discos, em uma família que sempre valorizou a cultura e a proximidade com a natureza. Morou boa parte de sua vida em sua cidade natal, embora tenha vivido durante pouco mais de quatro anos no sul da França, em Toulouse. Estuda música desde os 9 anos e a partir dos 14 começou a estudar guitarra, já tendo feito vários cursos. Atualmente se dedica ao baixo. Em 2005 se formou no curso de Produção Fonográfica. Trabalhou durante seis anos em estúdios de produção musical no Rio de Janeiro e em 2007 veio para Florianópolis (SC), onde entrou para a Zaragatta.

Marcelo Souza Kalfetz – Baterista. Nascido em Florianópolis (SC), em 26 de novembro de 1980. Baterista há nove anos e vindo de família de músicos é autodidata e remanescente de bandas heavy metal, punk rock e trash metal da cena musical da Grande Florianópolis. É o mais novo integrante da banda Zaragatta.

Marcos Aurélio de Lara – Vocalista. Nasceu em Ivaiporã (PR), em 2 de agosto de 1970. Cantor, compositor, produtor, locutor e fundador da banda Zaragatta, veio para Santa Catarina em 2000. Nascido de uma família de músicos também é autodidata. Sempre viveu no meio musical, começando em 1982 e atuando profissionalmente desde 1988. O conhecimento adquirido no teatro completa sua postura irreverente, transformando sua performance em algo totalmente particular. Considera-se um cidadão do mundo, sempre preocupado com as questões sociais e ambientais.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48)

3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para

projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show acústico com Zaragatta.

QUANDO: Dia 30 de setembro, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447 – www.dac.ufsc.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e do músico.

Presidente da Fapesc entregará plano sobre desastres naturais no Vale do Itajaí

25/09/2009 16:39

O governador Luiz Henrique da Silveira receberá na segunda-feira (28/09) o Plano Integrado de Prevenção e Mitigação de Riscos de Desastres Naturais na Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí, aprovado por unanimidade ontem (28). O documento vai subsidiar o governo do Estado com sugestões de ações e políticas públicas capazes de agilizar atendimentos em emergências geradas por enchentes.

A entrega do plano será feita às 18h30 na Associação Comercial de Itajaí, por Diomário Queiroz, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Ele é o coordenador geral do Grupo Técnico Científico (GTC) criado em dezembro passado, na esteira das chuvas que alagaram várias regiões catarinenses, provocaram cerca de 3.000 deslizamentos de terra e o desabamento de milhares de casas.

Segundo Diomário, o plano se baseia na Política Nacional de Defesa Civil e abrange desde a prevenção de desastres, os resgates necessários e a reconstrução das obras atingidas, por meio de uma abordagem integral que implica no monitoramento do Rio Itajaí e principais afluentes desde a nascente até a foz.

“O problema é complexo. Temos de resolver as partes sem perder de vista o todo,” enfatiza um dos coordenadores técnicos do GTC, Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fapesc. Para tanto, o plano pretende congregar organizações públicas e privadas e dar a base comum para a implementação de uma política pública permanente para minimizar os efeitos não só de cheias, mas também de secas, tornados e outros fenômenos meteorológicos.

Entre as recomendações feitas por membros do GTC em reunião promovida pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí na quinta-feira (24) está a criação de uma Superintendência de Gestão de Riscos de Desastres e de um Conselho Superior de Gestão de Riscos de Desastres para o Vale do Itajaí. À medida que outros planos regionais forem desenvolvidos, serão criados conselhos similares em áreas distintas.

Além destas sugestões, o plano contém seis programas, 25 linhas de ação e 76 projetos. Para sua execução, depende de recursos financeiros que poderiam vir do Fundo Estadual de Recursos Hídricos e também de empresas ou investidores dispostos a aplicar dinheiro na mitigação dos desastres ocorridos na Bacia do Itajaí em troca de um bônus verde.

Informações adicionais: Jornalista Heloisa Dallanhol, telefones (48) 3215-1208/ 8418-1180, heloisa@fapesc.sc.gov.br.

Cultura, jornalismo e história na programação da TV UFSC

25/09/2009 16:21

No programa ‘Auditório’ desta semana assista a uma reportagem com a companhia ‘Teatro Mágico’, responsável pela abertura da Semana Ousada de Artes, uma parceira artística entre UFSC e Universidade do Estado de Santa Catarina. Nossos repórteres conversam também com os músicos da banda Immigrant. O grupo já tocou em show dos britânicos do Deep Purple. O programa ‘Auditório’ vai ao ar na sexta-feira (25/9), às 19h30.

O ‘Cotidiano’ se dedica à cobertura da Semana do Jornalismo da UFSC e entrevista uma série de profissionais da comunicação, entre eles Thais Itaqui, do programa ‘Profissão Repórter’, da Rede Globo. No quadro ‘Entenda o Cotidiano’, aprenda ‘economês’ e fique por dentro de termos desconhecidos da economia com aplicação em nosso dia-a-dia. O programa ‘Cotidiano’ é exibido terça e sexta-feira (29/9 e 02/10), às 20 horas. Em seguida, no UFSC Entrevista, Mayara Vieira conversa com a especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho, Edite Krawulski. Entre os temas, a importância do trabalho em nossas vidas tendo em vista que tudo gira em torno do que fazemos.

‘Sessão Cinema’ exibe ‘Um homem com uma câmera’, de Dziga Vertov. Realizado em 1929, filme é considerado a exploração visual máxima que a montagem pode oferecer. Alguns especialistas consideram Vertov o pioneiro da linguagem do videoclipe, outros o ‘pai’ do documentário. Não perca mais esse clássico da história do Cinema, segunda e quarta-feira (28 e 30/9), às 20h30.

‘Tome Ciência’, produzido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) estréia programa sobre ‘o grande desafio’, entendido como um problema fundamental em Ciência ou Engenharia, com grande impacto econômico, científico e social, cuja solução requer ações integradas a médio ou longo prazo. Quinta-feira (01/10), às 21 horas. Já o ‘Justiça do Trabalho na TV’ vai ao ar terça e quinta-feira (29/9 e 01/10) às 19h30. Esta semana, o tema é trabalho doméstico.

E se você perdeu a programação à noite, tem a oportunidade de assisti-la de manhã. Sempre a partir das 10 horas. Não esqueça, acompanhe tudo no canal 15 da NET.

Fonte: Andressa Braun (andressa.braun@gmail.com) / Jornalista Colaboradora TV UFSC

Diego Machado Vieira recebe distinção por desempenho acadêmico

25/09/2009 14:26

Diego Vieira e Alvaro Prata - foto Paulo Noronha/Agecom

Diego Vieira e Alvaro Prata - foto Paulo Noronha/Agecom

Diego Machado Vieira recebeu em cerimônia informal no gabinete do reitor a medalha e o diploma de mérito universitário. A distinção é um reconhecimento ao seu desempenho durante toda a fase acadêmica, no Curso de Graduação em Engenharia de Automação e Sistemas. Um caminho de sucesso que começou a traçar ainda por ocasião do vestibular, em 2004, quando conquistou o primeiro lugar na classificação geral da UFSC.

Diego é uma soma de sucessos no campo educacional. Em 2004 além do vestibular da UFSC também concorreu a uma vaga no Instituto de Tecnologia Aeronáutica – ITA, sendo aprovado em ambos. Ele destaca que optou pela UFSC após avaliar a qualidade das duas instituições e concluir serem ambas excelentes.

Em relação ao diploma de mérito universitário, normalmente é entregue durante a cerimônia de formatura. De acordo com o professor Armando Albertazzi Gonçalves Jr, houve um erro na avaliação naquela ocasião, em 2008. Um erro que agora é consertado. Albertazzi destaca que Diego ficou com uma diferença de alguns centésimos de pontos do aluno premiado na cerimônia, André Bittencourt. Uma releitura da legislação que instituiu o prêmio permitiu a correção, pois há previsão de empate sempre que a diferença for igual ou inferior a cinco centésimos.

A cerimônia de outorga da distinção contou com a presença do reitor, que entregou o prêmio, do vice-Reitor Carlos Alberto Justo da Silva, dos professores Armando Albertazzi, Carlos Alberto Schneider, Augusto Bruciapaglia, Ubirajara Franco Moreno e Julio Elias Normey Rico, além de colegas de trabalho da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras – CERTI , dos pais e da namorada de Diego Machado Vieira.

Por Mara Paiva/jornalista na Agecom

Autora do slogan comemorativo do cinquentenário da UFSC recebe certificado

25/09/2009 11:43

Momento histórico: primeiro ato oficial do cinquentenário

Momento histórico: primeiro ato oficial do cinquentenário

O reitor Alvaro Prata entregou nesta quarta-feira (23/9) o certificado de distinção à autora do slogan vencedor do concurso UFSC 50 anos, professora Magda do Canto Zurba, do Departamento de Psicologia da UFSC.

De acordo com a autora, sua participação se deu apenas com a intenção de colaborar, e ela ficou surpresa ao saber da vitória. A frase proposta por Magda, “Produzindo conhecimento para um mundo melhor”, será usada no selo comemorativo dos 50 anos da UFSC. O selo será lançado na cerimônia do 49º aniversário da universidade, no dia 18 de dezembro.

O chefe de Gabinete, José Carlos Cunha Petrus, ressaltou que a entrega do diploma à professora foi o primeiro ato oficial do cinquentenário da UFSC. O momento histórico contou com a participação do filho de Magda, de apenas seis anos, que fez questão de aproveitar a oportunidade para conhecer o reitor.

Em suas considerações sobre o slogan, Alvaro Prata disse que a frase o agradou porque dá a idéia de continuidade – produzindo – e abrange o contexto social – mundo melhor. Prata lembrou também que os 50 anos significam um momento de transição. “Novos caminhos são trilhados, é uma universidade moderna, uma expressão no Estado e assume dimensões internacionais”, destacou o reitor.

O concurso para escolha do slogan foi aberto no período de 12 de agosto a 9 de setembro. A seleção foi realizada por 11 membros de diferentes unidades da UFSC, que avaliaram 174 propostas enviadas por candidatos de diversos estados, inclusive de outros países.

Mais informações com Cléia Ramos pelo telefone (48) 3721-8602.

Para saber mais sobre os 50 anos da UFSC acesse: www.50anos.ufsc.br

Por Mara Paiva / Jornalista da Agecom

Fotos: Carolina Dantas / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Semana Ousada: três espetáculos estão programados para sábado

25/09/2009 10:04

A galinha degolada é outra opção

A galinha degolada é outra opção

O espetáculo Sonhos, uma viagem ao onírico, da Trupe Sonora Casa de Orates, fecha oficialmente às 20h30min deste sábado, dia 26, a 2ª 2ª Semana Ousada de Artes, promovida em conjunto pela UFSC e UDESC. Lançado em novembro de 2007, o show mistura música e teatro para contar a história é de um homem sem face, que aos olhos de um bobo da corte contempla sua cartola.

Na peça há seis personagens, representando diferentes arquétipos do sentimento humano. A apresentação será no Teatro Pedro Ivo (Centro Administrativo do governo do Estado, SC-401) e os ingressos podem ser trocados por kits com sabonete e pasta dental, que serão entregues aos pacientes do Hospital Universitário.

O grupo musical surgiu em 2003 em Itajaí e já conquistou os prêmios de melhor música no Festival da Canção Universitária da Univali, em 2005, e de melhor arranjo na fase regional do Festival Estadual de Música e Integração Catarinense (Femic), em 2006. As composições têm influências de música medieval, rock progressivo, jazz, músicas brasileira e latina. É possível baixar o CD “O artesão dos sonhos” no site www.casadeorates.com.br.

No teatro, uma das atrações do último dia da Semana é a montagem A galinha degolada, da Persona Companhia de Teatro e Teatro em Trâmite, que vem de uma temporada de sucesso em diferentes espaços da Capital. Com direção de Jefferson Bittencourt, a peça baseada em texto do escritor uruguaio Horacio Quiroga aborda, de forma ao mesmo tempo sensível e perturbadora, as relações conflituosas de um casal que tem quatro filhos com doença mental incurável. O espetáculo será mostrado no DAC/UFSC, às 20h.

Depois disso, às 21h30, no espaço alternativo do DAC, o grupo O’Gia apresenta uma sessão do ato performático Popol Vuh, baseado em trechos do livro homônimo dos maias quichés da Guatemala que tenta explicar simultaneamente a origem do mundo, a história dos reis e dos povos da América Central e a catástrofe da conquista espanhola. Esta montagem focaliza a vontade dos deuses de serem adorados, dando início à concepção da Terra e dos animais.

A 2ª Semana Ousada de Artes UFSC e UDESC está sendo realizada em diferentes espaços das duas universidades, com atrações nas áreas do cinema, teatro, dança, música, artes visuais, moda, design, arquitetura e filosofia. Organizada pela Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e pela Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), procura apresentar a Universidade como fonte de ousadia através de diferentes cursos, exposições, performances e espetáculos artísticos.

Há mais dados e a programação completa da Semana no site Sonhos, uma viagem ao onírico

Mais informações sobre a 2ª Semana Ousada podem obtidas na SecArte/UFSC, pelos fones 3721-8329 e 3721-9279, e no Núcleo de Comunicação do Ceart/UDESC, pelo fone 3321-8350. Contatos com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, podem ser feitos pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na UDESC, pelo fone 9912-3521.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Na Mídia: Primeiros contornos da UFSC Norte

25/09/2009 09:33

A pé ou de bicicleta é que os alunos do curso de engenharia de mobilidade se deslocarão dentro do campus da UFSC em Joinville. Uma prévia do projeto foi apresentado pela primeira vez ontem pela universidade, com destaque para ausência de carros, ao menos na área principal.

A previsão é começar a obra em 2009, mas vai depender da agilidade da terraplenagem, que ainda não tem empresa definida.

O coração do campus será uma grande e redonda praça, com grama, bancos, e espaço para convivência. Ao redor, serão erguidos a biblioteca, o restaurante universitário, o prédio administrativo e as primeiras salas de aula. Essa etapa, de cerca de 5 mil m2 de área aproveitada, precisa ficar pronta até março de 2011. É quando os primeiros 800 alunos do novo campus chegarão. Até lá, vão estudar em salas da Univille.

Em agosto de 2011, a segunda etapa de implantação deverá estar finalizada, com mais salas de aula e alguns laboratórios.

Um ano depois, em agosto de 2012, o projeto do campus inicial estará praticamente pronto. Os laboratórios mais complexos serão construídos atrás das salas de aula. Parte dessa estrutura ficará no terreno do Sinuelo, área plana de 100 mil m2, às margens da BR-101.

Em 2014, ano da Copa no Brasil, a Federal espera poder finalmente dizer: “Terminamos”. Nesta fase, moradias estudantis e hotéis de passagem, para professores e pesquisadores precisam estar finalizadas.

Haverá muito espaço para a natureza. A ala Norte, de cerca de 300 mil m2, será um parque. Os lagos previstos devem ajudar na absorção da chuva. Verdes também serão os limites de todo o campus. Faixas com árvores serão mantidas ou reforçadas para aumentar a barreira do som – o barulho vem especialmente da BR-101.

Para iniciar a construção ainda este ano, é preciso fazer a terraplenagem, orçada em R$ 2 milhões. A licitação para esta etapa tem de sair até 4 de novembro. Na obra inicial, será preciso reordenar 15 mil m3 de terra. Até agora, nenhum caminhão de barro foi movido. O campus pioneiro tem pela frente toneladas de dificuldades. As mais básicas são o fornecimento de energia, água durante e depois da obra.

Ontem, representantes da Celesc, Águas de Joinville, Prefeitura e governo do Estado reiteraram o apoio para essas necessidades. É preciso ainda pensar questões como tratamento de esgoto.

Há problemas complexos e até conhecidos, como a enrolada compra do terreno do Sinuelo. E a mudança de lugar de torres de alta tensão da Eletrosul, que cortam o campus bem no meio. “Estamos otimistas, há verba, e percebemos um grande esforço de vários setores para viabilizar esse campus”, disse Acires Dias, diretor-geral do campus Norte.

Tudo, inclusive a terraplenagem, depende de duas ações: a finalização do Eixo de Acesso-sul, que será a porta principal da universidade, e a área do Sinuelo, essencial para a entrada de maquinários para a construção.

rodrigo.stupp@an.com.br

Fonte: Jornal A Notícia / 24/9/2009

Especial Pesquisa: UFSC estuda pesca cooperativa entre golfinhos e pescadores em Laguna

25/09/2009 09:07

Homens e botos: transmissão de conhecimento

Homens e botos: transmissão de conhecimento

Assim como acontece entre seres humanos, a tradição da pesca cooperativa é repassada por gerações entre os golfinhos. Esta é uma das constatações de pesquisadores do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (Lamaq), do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, que há mais de 15 anos se dedicam a observar a interação entre o homem e o boto-da-tainha (Tursiops truncatus) na pesca artesanal em Laguna. Esta espécie chama atenção da comunidade científica nacional e internacional por sua relação única no mundo com pescadores artesanais.

Os pescadores aprendem sua atividade com parentes próximos, com os mais velhos ou ainda sozinhos, pela observação. Entre os golfinhos, o aprendizado acontece quando os filhotes acompanham as mães durante a pesca. “Cem por cento dos pescadores entrevistados contaram que o filhote, ainda pequeno, com alguns meses de idade, já acompanha a fêmea e que esta ensina a ele os movimentos usados na pesca cooperativa”, diz o professor Paulo César-Simões Lopes, coordenador do Lamaq e orientador do doutorando Fábio Daura, que em sua tese dá continuidade aos estudos nesse campo. Fábio, que também integra o projeto ´Ecologia e Conservação do boto-da-tainha (Tursiops truncatus)` vem atuando desde agosto de 2007 na região de Laguna.

“Nos dois casos a gente pode ver a transmissão de conhecimento. Homens e golfinhos, dentro de suas comunidades, aprendendo uma ação que é comum: a pesca. Como essa interação exige uma sincronia muito grande, explica porque isso não acontece em outros lugares. Foi preciso um indivíduo boto agir e que o pescador entendesse aquele comportamento para que eles começassem essa sincronia, que foi passando em gerações. Para isso se repetir em outro lugar não será fácil. Não da mesma forma.”, avalia Fábio. Prova disso, lembra, é que esta espécie de golfinho existe no mundo todo, com exceção dos mares polares, mas apenas na Muritânia (África), e no Sul do Brasil, interage com o homem na hora da pesca.

“Botos bons”

Mesmo entre os botos de Laguna há os que pescam sempre, ocasionalmente, e os que nunca atuam dessa forma. Por esse motivo, são classificados pelos pescadores como “botos bons” e “botos ruins”. Entender porque apenas alguns aprendem a cercar as tainhas não é simples. “É difícil investir neste grau de complexidade, mas a escolha deve estar relacionada à aprendizagem, que acontece pela transmissão de informações entre mães e filhos. Se os jovens tiverem estímulo, eles valorizarão o aprendizado”, explica o professor Paulo César-Simões Lopes.

Para os pesquisadores, um fator que pode contribuir para a não colaboração é o risco. “Já houve casos em que o boto foi tarrafeado. Outra vez um filhote foi pego pela rede, fugiu e nunca mais foi visto. Estes eventos não são propositais, os pescadores têm carinho pelo boto, são fatalidades”, conta Paulo Simões, lembrando que apensar da não intensionalidade, estas ocorrências são ameaças.

A pesca ilegal na região de Laguna também reforça esse problema. “Inclusive há conflito entre os pescadores que atuam ilegalmente e os que pescam artesanalmente com os botos. Alguns atuam como fiscalizadores. Fazem denúncias à polícia ambiental ou muitas vezes reclamam com a gente. Estes contribuem para a conservação dos botos”, complementa Fábio Daura.

Educação ambiental

Segundo o doutorando, a partir da relação afetiva e socioeconômica construída com os botos que até recebem nomes, a comunidade valoriza a presença do animal e defende sua conservação. Os pescadores também contribuem com as pesquisas, monitorando os indivíduos, gerando dados para seu acompanhamento e do ambiente lagunar.

A orientação e conscientização a partir do conhecimento é a finalidade das pesquisas, que buscam identificar impactos, suas causas e também práticas adequadas para manter a tradição. As ações nesse campo serão reforçadas em um projeto de educação ambiental que será iniciado na região com apoio da ONG Boto Flipper e Instituto Carijós. A intenção é visitar as escolas, fazer palestras, distribuir material informativo e dialogar com a população, a fim de preservar o boto-da-tainha.

Estudos complementares

Paulo César-Simões Lopes iniciou a pesquisa ´Ecologia comportamental do delfim Tursiops truncatus durante as interações com a pesca artesanal de tainhas`, na década de 90. O estudo deu origem ao livro ´Luar do Delfim`, que trata das interações, da transmissão de culturas e da biologia geral dos botos. Para dar continuidade ao que já foi feito, Fábio Daura desenvolve desde 2007 a pesquisa ´Ecologia e Conservação do boto-da-tainha região de Laguna: uso espacial, estimativa populacional e modelo conceitual de conservação`.

Entre os objetivos específicos de Fábio estão o levantamento do número de indivíduos que frequentam a região de Laguna, a identificação dos que colaboram com os pescadores e quais não têm essa prática e o mapeamento de como eles se distribuem na área. “Vamos tentar entender como eles se distribuem no complexo lagunar e como se organizam em sociedade”, conta Daura.

Dados já levantados e a organização de catálogos de identificação mostram que a população é pequena e residente na região durante todo o ano, se concentra na área onde há maior circulação de água e, conseqüentemente, de presas. São cerca de 60 indivíduos, dos quais aproximadamente a metade colabora com os pescadores.

Mais informações com o professor Paulo César-Simões Lopes ( lamaqsl@ccb.ufsc.br) ou com o doutorando Fábio Daura (daurajorge@yahoo.com.br) / Fone (48) 3721-9626

Por Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Com edição de Arley Reis / Jornalista da Agecom

Fotos: Fábio Daura / Lamaq

Saiba Mais

– Laguna é frequentada pelo golfinho Tursiops truncatus principalmente para alimentação. Com a observação de seu comportamento, percebeu-se que a interferência dos botos aumentou a eficiência na captura das tainhas por parte dos pescadores. Esta interação criou laços culturais de grande valor socioeconômico tanto para o homem como para os golfinhos.

– A interação acontece quando o boto cerca o cardume de tainhas e faz com que elas fiquem encurraladas. Nessa hora o boto mostra seu dorso arcado para fora da água ou bate com a cabeça na superfície, indicando a hora de jogar a tarrafa.

– Os golfinhos contribuem com os humanos porque ao pescar assim economizam energia. Quando deixam o peixe encurralado, não estão apenas ajudando a agrupar o cardume para o pescador, mas se beneficiam do ataque para capturar as tainhas que conseguem fugir das redes. Sem este trabalho cooperativo, os botos dificilmente conseguiriam pegar as tainhas em migração, pois elas são extremamente rápidas.

Leia mais sobre estudos da UFSC no Especial Pesquisa

Especial Pesquisa: Estudo sobre mortalidade de golfinhos da Amazônia é destaque em periódico internacional e chega à BBC

25/09/2009 09:03

Carolina no Lamaq: coleção reúne mais de três mil peças

Carolina no Lamaq: coleção reúne mais de três mil peças

Um artigo científico publicado no importante periódico Biodiversity and Conservation ganhou repercussão e se tornou, em agosto desse ano, matéria na BBC Earth News. O trabalho é de Carolina Loch, ex-aluna de Biologia da UFSC, sendo assinado em parceria com o professor Paulo César Simões-Lopes, do Departamento de Ecologia e Zoologia, coordenador do Laboratório de Mamíferos Aquáticos. O artigo tem ainda a colaboração de Miriam Marmontel, pesquisadora e coordenadora do Instituto de Pesquisas Mamirauá (IDSM), da Amazônia.

Com o título Conflicts with fisheries and intentional killing of freshwater dolphins (Cetacea: Odontoceti) in the Western Brazilian Amazon, o artigo fala sobre ataques feitos por pescadores a golfinhos da bacia do Rio Amazonas. O material é resultado de uma pesquisa realizada com o objetivo de monitorar a taxa de mortalidade dos golfinhos e peixes-boi da região.

Matança por motivos culturais

Durante o estudo, integrantes do Instituto de Pesquisas Mamirauá, liderados por Carolina Loch e Miriam Marmontel, recuperaram 18 carcaças do animal: 12 da espécie tucuxi (Sotalia fluviatilis) e seis do tipo boto cor-de-rosa (Inia geoffrensis). Os tucuxi foram encontrados flutuando no Lago Amanã, dentro da Reserva do Desenvolvimento Sustentável Amanã, e os botos cor-de-rosa estavam mortos no Lago Tefé.

O grupo identificou que três carcaças apresentavam lesões incomuns, marcas feitas por punhaladas e golpes de arpão. Além disso, nenhuma parte do corpo dos golfinhos foi arrancada. A conclusão é de que os pescadores estão matando os animais para eliminá-los, por temor de que roubem seus peixes e estraguem seus equipamentos de pesca. Os golfinhos são vistos como uma ameaça à sobrevivência. “Animais aquáticos como baleias, golfinhos e leões marinhos são frequentemente vistos como indesejáveis competidores na pesca”, explica Carolina Loch em entrevista à BBC.

A pesquisa destaca que crenças culturais e superstições também podem ser causas de algumas das mortes. A população local acredita que os botos se transformam em belos homens, para seduzir moças jovens e engravidá-las. Outros dizem que levam as pessoas para um mundo paralelo, abaixo da terra. Os mitos acabam induzindo as matanças, por medo ou para prevenir inesperados casos de gravidez.

“A tradição é tão forte que eu já vi certidões de nascimento com pai boto”, diz Carolina. “Lendas negativas ligadas à gravidez indesejada de mulheres e encantamento de pessoas devem ser respeitados como parte da cultura popular, mas podem ser esclarecidos e atitudes negativas com os animais devem ser desencorajadas.”, considera a bióloga. Segundo ela, outra prática comum é a venda dos órgãos reprodutivos e olhos como amuletos em mercados populares da região.

O estudo também mostra que há uma crescente tendência para utilização de carne e gordura de boto como isca para capturar um peixe chamado ‘piracatinga’ ou Calophysus macropterus. “Essa prática é, possivelmente, muito difundida na Amazônia brasileira e pode ameaçar seriamente a conservação dos botos”, alerta a pesquisadora.

A pesquisa foi realizada durante nove meses, em uma viagem feita no ano de 2005, quando Carolina Loch cursava Biologia na UFSC. “Costumo dizer que a Amazônia é um Brasil dentro do Brasil. A realidade é muito diferente e a cultura também. Fui para lá para trabalhar com educação ambiental e conscientização, principalmente em escolas, já que crianças não têm seus conceitos totalmente formados. Respeitando as crenças, procurei conscientizar que não é porque matar animais é um costume que precisa ser seguido.”.

Em entrevista para a BBC, ela reforça a idéia da conscientização: “Atividades de educação ambiental com escolas infantis são fundamentais para evitar conflitos no futuro. Golfinhos da Amazônia têm um importante papel na cultura local e os aspectos positivos dessa influência devem ser reforçados e encorajados” .

Na viagem, a bióloga pescava e tomava café com a comunidade, buscando uma maior aproximação. “A abordagem não poderia ser feita com uma postura fiscalizadora. Os golfinhos são vistos como competidores da única fonte de proteína que pescadores têm. Ter opção de outra carne é raro, só quando eles caçam outros bichos”, considera.

Sobre a repercussão do artigo, Carolina conta que abriu portas para futuros estudos e até despertou o interesse de terceiros produzirem um documentário sobre o assunto. “Nós fazemos o nosso trabalho despretensiosamente, com limitações financeiras, falta de patrocínio e dificuldades da própria profissão de biólogo, por amor à camisa. Ter esse reconhecimento é fantástico”.

A pesquisadora é graduada em Ciências Biológicas pela UFSC e tem Mestrado na Universidade Federal do Paraná. Sua linha de pesquisa é osteologia e morfologia esqueletal de cetáceos e pinípedes. Também está envolvida com mortalidade, recuperação de carcaças, preparação de material biológico, educação ambiental e conservação.

Atua como tutora de disciplina no ensino a distância da UFSC, é professora de ciências da prefeitura de Florianópolis e se prepara para o seu doutorado no próximo ano. Também é pesquisadora colaboradora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (Lamaq), da UFSC.

Laboratório de Mamíferos Aquáticos

O Laboratório de Mamíferos Aquáticos, ligado ao Departamento de Ecologia e Zoologia, foi aberto em 1988 e hoje possui um dos maiores e mais diversificados acervos de carcaças e ossos de animais. A coleção científica reúne mais de três mil peças preservadas de mamíferos aquáticos e terrestres. O coordenador é Paulo César Simões-Lopes, professor do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC.

Além de ser ambiente de pesquisas e realização de trabalhos de conclusão de curso, mestrado e doutorado, o laboratório recebe alunos da rede pública e privada, com agendamento prévio, cumprindo seu papel de educação ambiental, e participa de exposições e palestras.

Entre ossos, carcaças e animais conservados em líquido, falta espaço para abrigar mais espécies: o local está superlotado. Outra dificuldade é conseguir o transporte da universidade para fazer a coleta dos animais que são encontrados no litoral do Estado. Carolina Loch aproveita para manifestar a vontade de que, no futuro, seja construído um Museu de História Natural vinculado à UFSC, com uma estrutura maior e onde os alunos possam receber bolsas de estágio.

Mais informações com Carolina Loch pelo e-mail carolinaloch@yahoo.com.br

Laboratório de Mamíferos Aquáticos (Lamaq): (48) 3721-9626

Leia mais sobre estudos da UFSC no Especial Pesquisa

Por Tifany Rodio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Lucas Sampaio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Semana Ousada: espetáculo “Sonhos, uma viagem ao onírico” encerra programação

25/09/2009 08:31

A Trupe Sonora Casa de Orates será responsável por encerrar a 2ª Semana Ousada de Artes. O espetáculo “Sonhos, uma viagem ao onírico” será realizado no sábado (26/9), no Teatro Pedro Ivo, às 20h30min. Para a troca de ingressos é necessário um kit com sabonete e pasta de dente, que será doado ao Hospital Universitário. A troca deve ser feita na Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), segundo andar da Editora da UFSC, das 8h às 12h e das 14h às 18h, ou antes do espetáculo, se sobrarem ingressos.

A banda tem sete integrantes que também interpretam os personagens do espetáculo. “Sonhos” é o primeiro trabalho profissional do grupo, com roteiro, produção e composições próprias. O show, lançado em novembro de 2007, mistura música e teatro. A história é de um homem sem face, que aos olhos de um bobo da corte contempla sua cartola. Nela há seis personagens, representando diferentes arquétipos do sentimento humano. Eles vivem anseios e alegrias e embarcam em uma “viagem ao onírico”.

Os integrantes da Casa de Orates são Darlan Martins H. Junior (contrabaixo/ Colecionador de lembranças), Euclydes da Cunha Neto (guitarra, violão/ Louco), Júlio César Mendonça (bateria/ Filósofo), Marcelo Azeredo (flauta, voz e percussão/ Bruxo), Márcio de Novaes (violão e voz/ Viajante), Siara Bonatti (voz/ Boneca Onírica) e Jonata Gonçalves (Colecionador de Lembranças).

O grupo musical surgiu em 2003, na cidade de Itajaí, e já conquistou dois prêmios: melhor música no Festival da Canção Universitária da Univali, em 2005, e melhor arranjo na fase regional do Festival Estadual de Música e Integração Catarinense (Femic), em 2006. As composições têm influências de música medieval, rock progressivo, jazz, música brasileira e latina. De acordo com os integrantes, outras inspirações são buscadas em sonhos. É possível baixar o CD “O Artesão dos Sonhos” no site www.casadeorates.com.br

O nome da banda surgiu a partir da idéia do livro “O Alienista”, de Machado de Assis, sobre dramas psicopatológicos vividos por aqueles que estão no poder. O Alienista coloca todos da cidade no hospício para curá-los e questiona o que é a loucura. A palavra “orate” significa “louco”. O baterista Júlio César Mendonça explica: “Somos loucos não no sentido patológico da palavra, mas simplesmente no ato de permitirmo-nos sonhar, viajar e criar constantemente sem dar limites para imaginação”.

Mais informações com o grupo, pelo fone (47) 9113-7759 / (47) 9101-9199 / casadeorates@gmail.com

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Semana Ousada: sete peças de teatro marcam a sexta-feira

25/09/2009 08:28

Espetáculo baseado em poema maia-quiché da Guatemala

Espetáculo baseado em poema maia-quiché da Guatemala

Livro sagrado dos maias quichés da Guatemala, o “Popol Vuh” serviu de inspiração para o ato performático que o grupo O’Gia apresenta às 21h30 de sexta-feira, dia 25, no espaço alternativo do Departamento Artístico-Cultural da UFSC, no bairro Trindade, dentro da programação da 2ª Semana Ousada de Artes.

De autor anônimo, a obra, escrita em meados do século XVI sobre a pele de um veado, é uma tentativa de explicar simultaneamente a origem do mundo, a história dos reis e dos povos da América Central e a catástrofe da conquista espanhola. No Popol Vuh, os deuses criadores recorrem ao casal de adivinhos Ixpiyacoc e Ixmucane para realizar a criação, lançando a sorte dos humanos que serão preparados por seus formadores e progenitores.

O recorte preparado pelo O’Gia focaliza o aspecto da origem das quatro criações, que parte da vontade dos deuses de serem adorados, tendo início a concepção da Terra e dos animais. Depois de várias tentativas frustradas, os deuses buscam o conselho de seus sábios anciões para criar o humano ideal, que é feito à base dos nutrientes do milho misturados a outros ingredientes.

Com grande inteligência e beleza, o recém-nascido homem de milho causa espanto aos seus criadores, que temem ser por ele igualados. Desta maneira, os deuses condenam sua bela cria a viver na Terra com uma visão limitada que só percebe a matéria bruta ao seu redor. A direção é de Maris Viana e os ingressos, gratuitos, podem ser retirados no próprio DAC e na Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SecArte).

A programação cênica da sexta-feira na Semana Ousada, no entanto, prevê a apresentação de outras seis peças e leituras dramáticas, na UFSC e na UDESC. Uma delas é a montagem A galinha degolada, da Persona Companhia de Teatro e Teatro em Trâmite, que vem de uma temporada de sucesso em diferentes espaços da Capital. Com direção de Jefferson Bittencourt, a peça baseada em texto do escritor uruguaio Horacio Quiroga aborda, de forma ao mesmo tempo sensível e perturbadora, as relações conflituosas de um casal que tem quatro filhos com doença mental incurável. O espetáculo será apresentado no DAC/UFSC, às 20h.

Outro destaque do dia será a leitura dramática de “A cantora careca”, do dramaturgo romeno Eugène Ionesco, que estará na sala 402 do curso de Artes Cênicas da UFSC, às 14h. Texto que inaugurou o chamado “teatro do absurdo”, a peça estreou sem grande sucesso em Paris, em maio de 1950, mas com o tempo foi ganhando notoriedade e hoje é um clássico do teatro universal. A trama se passa na casa de uma família inglesa, mas o alcance da sua crítica à “impossibilidade da comunicação” extrapola esse universo restrito, discutindo o isolamento do homem quando imerso na banalidade do dia-a-dia.

Complementam a programação teatral de sexta-feira a peça “Ímpeto”, um exercício cênico dirigido por Pedro Bennaton que será mostrado às 12h no hall da Faed/UDESC; a montagem “Luísa”, que poderá ser vista às 19h no laboratório 2 do Ceart/UDESC; a peça “A ponte”, programada para às 20h30 no CFH/UFSC; e o espetáculo-solo de dança contemporânea “Rito de passagem”, que estará às 21h no Teatro Pedro Ivo.

Há mais dados e a programação completa da Semana no site www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

Mais informações sobre a 2ª Semana Ousada podem obtidas na SecArte/UFSC, pelos fones 3721-8329 e 3721-9279, e no Núcleo de Comunicação do Ceart/UDESC, pelo fone 3321-8350. Contatos com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, podem ser feitos pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na UDESC, pelo fone 9912-3521.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Semana de Ousada de Artes : Projeto 12:30 recebe a Banda Sized nesta sexta-feira

24/09/2009 17:16

Banda Sized - Divulgação

Banda Sized - Divulgação

A banda Sized é a atração desta sexta-feira, 25, na programação especial da 2ª Semana Ousada de Artes, no Projeto 12:30. O show acontece na Concha Acústica da UFSC a partir das 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

Sobre a banda

Há pouco mais de um ano na cidade de Florianópolis, alguns ex-integrantes da Sepulnation, banda cover do Sepultura, resolveram retirar seus sonhos da gaveta, nascendo a SIZED. O quarteto formado por Kavera (vocal/guitarra), Vitor (guitarra), Quira (baixo) e Ovo (bateria), realizam um Thrash Metal diferenciado. As influências são as mais diversas, pois cada integrante possui uma formação musical diferente, as composições possuem um diferencial, características de estilos diferentes, incluindo música brasileira.

Mesmo com o pouco tempo de existência, a SIZED lançou sua primeira Demo em janeiro desse ano, a qual esta sendo distribuída na cidade de São Paulo pelo selo Sujo Records. Mas as novidades para 2009 não param por ai. O primeiro CD oficial esta sendo trabalhado em parceria com o selo mineiro D.N.A. Productions, com previsão de lançamento até o fim do ano, além do agendamento de shows para divulgação do mesmo pela Europa em 2010.

2ª Semana Ousada de Artes UFSC e Udesc

A 2ª Semana Ousada de Artes UFSC e Udesc acontece até 26 de setembro em diferentes espaços das duas universidades. Conta com atrações nas áreas do cinema, teatro, dança, música, artes visuais, moda, design, arquitetura e filosofia, unindo as duas instituições públicas numa parceria artística e cultural.

Organizada pela Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e pela Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), procura apresentar a Universidade como fonte de ousadia através de diferentes cursos e espetáculos artísticos.

Mais informações sobre a Semana Ousada com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na Udesc, pelo fone 9912-3521. Mais dados e a programação completa podem ser acessados no site www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com a banda Sized.

QUANDO: Dia 25 de Setembro 2009, sexta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Domingo é Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos

24/09/2009 16:21

Domingo, dia 27 de setembro, é Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos. Diversas entidades comprometidas com a causa estarão promovendo, em todo o território nacional, campanhas de divulgação e adesão a essa iniciativa que constitui um ato de cidadania e solidariedade.

O Grupo Hércules SC programou uma série de atividades para levar a campanha às ruas, em panfletos com a ilustração cedida por Paulo Govêa, artista plástico da Capital, autor da obra Dois Sentimentos, e tendo como inspiração os dizeres da música Palavras ao Vento, de Marisa Monte/Moraes Moreira (direitos autorizados pelos

autores).

O presidente da entidade, Fernando Cezar Pereira dos Santos, e outros transplantados, familiares e simpatizantes, convidam a população catarinense a participar e aderir à proposta.

Atividades previstas para Florianópolis:

Reunião de capacitação para a divulgação:

24/9 – 19h – Auditório da FAPEU – UFSC – Trindade

Esclarecimentos e distribuição de folders:

26/9 – 10h – TICEN e Centro

27/9 – 15h – Feirinha da Lagoa e Parque de Coqueiros

Semana de 28/9 a 4/10: Estabelecimentos de Educação, Saúde, Comércio, Serviços

30/9 15h – Plenária da Assembléia Legislativa de SC

Divulgação via internet:

Voluntários em Ação – www.voluntariosonline.org.br

Esclarecimentos:

A Coordenadoria de Doações e Transplantes de Fígado Grupo Hércules de Santa Catarina já iniciou a mobilização de atividades referentes à data. A primeira ação aconteceu no último sábado pela manhã, com palestras para alunos do Instituto Estadual de Educação, como parte da Semana de Ciências. Ali foram divulgadas formas de contágio e prevenção das maiores causas dos Transplantes de Fígado: as hepatites B e C.

As maiores dúvidas e respostas sobre a decisão de quem deseja tornar-se doador são:

Como posso ser doador?

Atualmente, para ser doador no Brasil não é necessário deixar escrito qualquer documento. Basta comunicar aos familiares sobre o desejo da doação. A doação de órgãos só pode acontecer após autorização da família.

Que tipos de doadores existem?

Doador vivo – Qualquer pessoa saudável que concorde em ser doador. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial.

Doador falecido – pacientes com morte encefálica em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de hospitais que possuem coordenadoria capacitada para reconhecer e manter os possíveis doadores, geralmente vítimas de traumatismo crânio encefálico e AVC (derrame cerebral). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, a exemplo de qualquer outra cirurgia.

Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador falecido?

Coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, pele, ossos e tendão.

Para quem vão os órgãos?

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em Lista Única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde.

Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?

Não existe dúvida quanto ao diagnóstico. O diagnóstico da morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o doador, sempre com a comprovação de um exame complementar, respeitando os

critérios da Resolução CFM nº 1.480 de 08 de Agosto de 1997 – Critérios de Morte Encefálica.

Existem hospitais que realizam transplantes em Santa Catarina?

Sim, inclusive são referências nacionais que ocupam lugar de destaque pelo sucesso alcançado na sensível melhoria da qualidade de vida dos Transplantados.

Fonte: Hércules – Doações e Transplantes de Fígado

Grupo Hércules de Apoio a Portadores de Hepatites em SC

UP Estadual / Up Mun. Florianópolis

E-mail: astroblu08@gmail.com

Informações: (48) 9938-8336, (47) 9936-7477 e (49) 9963-0630

Diretor do Departamento de Cooperação Acadêmica fala sobre mobilidade estudantil

24/09/2009 15:56

A coordenadoria do Curso de Relações Internacionais da UFSC promoveu uma palestra com o diretor do Departamento de Cooperação Acadêmica da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Decad/Sinter), professor Paulo Emílio Lovato, sobre os serviços oferecidos pelo Departamento à comunidade acadêmica. O evento ocorreu no dia 17 de setembro no Auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE).

O diretor fez um breve histórico das atividades do DECAD/SINTER, falou sobre a internacionalização da UFSC com enfoque na mobilidade estudantil nos cursos de graduação e analisou o interesse dos alunos em ampliar os horizontes, do ponto de vista educacional e cultural. Além disso, destacou a “busca do diferencial” pelos alunos ao procurar mobilidade, considerando que o Brasil possui sistema de Ensino Superior de excelência. Até 2004, o intercâmbio movimentava uma média de 30 a 40 estudantes, para fora ou de fora do país. No segundo semestre de 2009, esse número chegou a 538 alunos.

Paulo Lovato apresentou diversos tipos de intercâmbios possíveis na Graduação: AUGM, PEC-G, PEC-PG, programas de formação científica, agências de fomento, mobilidade no Brasil e intercâmbio individual. Portugal é o principal parceiro nos programas com a UFSC, seguido pela França, Alemanha e Reino Unido.

A cooperação internacional entre a UFSC e a Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM) abre vagas para universidades públicas da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e do Chile e tem programas de escala estudantil e docente. O Programa Escala Estudantil oferece e abre de 18 a 20 vagas por ano, para os dois sentidos, e tem os custos de hospedagem e alimentação cobertos pela universidade anfitriã.

Nos programas de formação científica, que recebem apoio do Ministério das Relações Internacionais e do MEC, os estudantes passam dois meses em laboratórios de Instituições Federais de Ensino Superior do Brasil e podem obter passagens, hospedagem, alimentação e bolsa.

O Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G) oferece vagas em universidades federais para alunos de diversos países, em sua maioria países da África lusófona, com Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São-Tomé-e-Príncipe. A UFSC hoje tem cem alunos vindos através desse programa. No Programa de Estudante-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) oferecem bolsas de mestrado e doutorado a estudantes de país em desenvolvimento. A Capes oferece ainda programas com cooperação com França, Alemanha e Estados Unidos.

Para mobilidade entre as universidades federais do Brasil, o aluno interessado deve abrir um processo no DAE e entrar em contato com a outra instituição. O Banco Santander, além de oferecer um programa de mobilidade nacional, também proporciona outro programa luso-brasileiro. A UFSC, depois da USP, é a segunda universidade que mais recebe portugueses no Brasil.

Paulo Lovato também falou do intercâmbio individual, que pode ser realizado em vários países e pode ter ajuda do DECAD em acordos de cooperações e convênios, encaminhamento de processos e seleção dos alunos para as bolsas. Apesar das boas condições de estudo, não há bolsas disponíveis aos alunos sempre e algumas taxas, como as dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Austrália, são elevadas.

O diretor terminou a palestra ressaltando a importância dos intercâmbios “por diferença”. “É interessante para o aluno aprender algo em outra universidade que não aprenderia no Brasil ou na universidade que ele já está. Hoje, é um diferencial”, concluiu Lovato.

Com a proposta de incrementar a inserção da Universidade no cenário internacional, o Decad/Sinter promove o intercâmbio e a integração da UFSC com outras instituições acadêmicas e apoia ações em atividades de ensino e pesquisa, especialmente através da mobilidade de discentes, docentes e pessoal técnico.

Mais informações:www.sinter.ufsc.br

e

intercambio@reitoria.ufsc.br .

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Escolas católicas homenageadas na Alesc

24/09/2009 14:59

Em sessão solene, a filial catarinense da ANEC também firmou parceria com a Furb, para oferecer especialização em Fundamentos e Metodologias do Ensino Religioso

A Associação Nacional de Educação Católica (ANEC) instalou uma filial em Santa Catarina numa sessão solene que reuniu na quarta, dia 23, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, o arcebispo de Florianópolis, Dom Murilo Krieger, o vice-presidente da ANEC, Padre Marcelo Aquino, e outras autoridades. O Governo do Estado se fez representar pelo presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Diomário Queiroz, ex-reitor da UFSC.

Enquanto era Secretário de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia – em 2006 – Diomário estendeu o ensino religioso a todas as escolas públicas estaduais de educação básica. Na época, também foi convidado a escrever a contracapa do livro “Tecendo o saber confessional católico”, de Toni Jochem, distribuído durante o evento na Assembleia.

Na cerimônia, a deputada estadual Ada De Luca leu a moção de reconhecimento aprovada no plenário da Alesc no dia 21 de agosto e salientou a importância da ANEC, entidade que reúne 907 colégios e 80 instituições de ensino superior no Brasil.

“Estas instituições católicas atendem a mais de 1 milhão e meio de alunos, promovem cursos e estágios de formação profissional, ajudam a instalar hospitais universitários e também prestam serviços à população carente”, disse a deputada, acrescentando que estudou “a vida inteira em colégios de freiras”.

Da mesma forma, o ex-governador Casildo Maldaner é egresso de entidades filiadas à ANEC/SC. “No Seminário Sagrada Família havia uma disciplina severa que incluía levantar cedo, ir à missa e passar quase todo o dia nos estudos, sem esquecer da formação do caráter do estudante”, destacou, durante a solenidade.

“Muitos dos nossos princípios foram adquiridos nos bancos escolares”, acrescentou o presidente da Câmara Municipal de Florianópolis, Gean Loreiro. Na sessão solene, ele anunciou que os vereadores aprovaram ontem, por unanimidade, uma moção de aplauso ao Padre Marcelo Aquino – seu colega na mesa de autoridades e vice-presidente da ANEC, “pela iniciativa de ter trazido uma filial da entidade nacional ao nosso Estado”.

A ANEC tem sede em Brasília e é resultante da união de três instituições: AEC (Associação de Educação Católica), ANAMEC (Associação Nacional das Mantenedoras de Educação Católica) e ABESC (Associação Brasileira de Ensino Superior Católico). Elas se uniram em 2008 e iniciaram a instalação de filiais igualmente unificadas por todo o país.

Isso motivou a transformação da AEC catarinense, que existia há 34 anos, na ANEC/SC, coordenada pela Professora Rosa Assunta De Cezaro. “A ANEC está trazendo um novo olhar para a educação, mais voltado à realidade do mundo atual”, explicou ela.

O processo de mudança deve continuar sob a orientação do Pe. José Marinoni, reitor da Universidade D. Bosco, em Campo Grande, do Bispo D. Joaquim, da Diocese de Belo Horizonte e 17 membros por representatividade. As ações são coordenadas pelo Secretário Executivo Prof. Dilnei Lorenzi e pela Prof. Janaína Paims, ambos presentes à solenidade.

Fonte: Heloisa Dallanhol/ FAPESC

Centro de Cultura e Eventos recebe performance do Tentacle Ensemble

24/09/2009 12:18

A performance “Urbanóide & Bobby Fischer”, do Tentacle Ensemble Collective, é a atração desta quinta-feira, dia 24, às 20h30, no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, dentro da programação da 2ª Semana Ousada de Artes. O grupo define o espetáculo como “uma manobra onírica cuja interpretação realista desembarca no cotidiano”. Com Marcelo Armani, Marco Alexandre Silva da Silva, Fabiano Gummo e Lucas Moreira no elenco, o Tentacle levou a performance para o Moinhos Shopping, em Porto Alegre, na semana passada, dentro da agenda da Bienal B.

Os ingressos para o espetáculo podem ser trocados por um kit higiênico (sabonete e pasta dental) na Secretaria de Cultura e Arte (SecArte, no prédio da Editora da UFSC), das 14h às 17h, ou antes da performance, no Centro de Cultura e Eventos. O kit será destinado aos pacientes do Hospital Universitário.

Mais informações na SecArte pelos fones 3721-9297 e 3721-8304.

Semana Ousada: programação de quinta-feira traz mais debates, apresentações de dança e de videopoemas

24/09/2009 11:50

Comédia de Silveira Sampaio satiriza sociedade carioca

Comédia de Silveira Sampaio satiriza sociedade carioca

Cinco debates estão entre os destaques da 2ª Semana Ousada de Artes nesta quinta-feira, 24/9. Os encontros serão realizados no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), a partir de 15h, discutindo os temas ´A metafísica da linguagem nas veredas do Grande Sertão`; ´Husserl e Kandinsky: em busca da arte ideal` (16h); ´A arte como criadora do real` (17h); ´A tradução como problema filosófico: as explicações da poesia de Hölderlin` (19h). O último, às 20h, é ´Sobre Cézanne`.

Música

Na música, o dia começa com a presença do trio Mistura e Manda, às 12h30min, na Concha Acústica da UFSC. O grupo toca choro e música instrumental num repertório que vai dos choros tradicionais do início do século XX às melodias contemporâneas da nova música brasileira. Formado por Thiago Larroyd no bandolim, Pedro Cury no violão de sete cordas e Lê Souza no pandeiro, o trio exibe composições próprias e novos arranjos para a música de compositores como Tom Jobim, Baden Powell, Guinga, Edberto.

Às 18h é a vez do Grupo Molécula Sônica se apresentar no Centro de Ciências da Educação da UFSC. O objetivo da banda, formada pelo guitarrista Galvão, a pianista e violoncelista Tatyana e a violonista Flora, é criar um universo particular e caracterizado por uma atmosfera lúdica e onírica.

Dança

No Teatro Pedro Ivo, a partir de 20h, estão programados o primeiro e segundo ato da VIII Mostra Dança do Cefid (Udesc). Vinte grupos de dança farão apresentações de dois a oito minutos. Os ingressos podem ser adquiridos até quinta, na bilheteria do Teatro Pedro Ivo ou do Teatro Ademir Rosa (CIC), a partir de 13 horas, em troca de 1kg de alimento não-perecível.

Cinema

No cinema, a programação desta quinta-feira prevê o Intertela III, a partir de 15h, na Sala Preta (402), do Centro de Comunicação e Exptessão da UFSC. A proposta reúne videopoemas de até 5 minutos em DVD, a fim de divulgar e refletir sobre um gênero que se consolida como arte poética audiovisual. A mostra vai congregar trabalhos e reunir artistas e pesquisadores de literatura, cinema, teatro e outras áreas afins para apresentação, discussão de novos gêneros híbridos com os artistas que se disponham a testar essa experiência.

No Museu da Escola Catarinense acontece o terceiro dia da Mostra de Curtas Adultos Unisul/Udesc, às 19h, com cinco produções de alunos das duas instituições.

Teatro

No Teatrinho da UFSC, às 20h, o espetáculo “Triângulo Escaleno” será apresentado sob direção e produção de Carin Dell’Antonio e Mara Maria. Na história, Dr. Carneiro encontra o amante de sua esposa trancado no armário do seu quarto. Cheia de imprevistos, diálogos de gentilezas e mutuo entendimento, esta comédia de Silveira Sampaio retrata, satiricamente, os costumes da sociedade carioca dos anos 50.

Artes visuais

Sete exposições e intervenções artísticas fazem parte da Semana, ocupando espaços na UFSC e Udesc. A “Mostra [dois]: a entropia das coisas” pode ser vista no Museu da Escola Catarinense, reunindo obras de 12 artistas e um grupo de arte contemporânea. Outra coletiva, “Homenagem a Max Moura”, acontece na Galeria de Arte da UFSC, fazendo uma reverência ao pintor florianopolitano recentemente falecido. A mostra “Corpo masculino, olhares femininos” tem seu último dia de apresentação na quinta-feira, na sala Goiabeira do Centro de Eventos. A intervenção “Circuito Nova Paisagem” do artista Allison Silva no Hall do Centro de Eventos, ocorre, como as outras apresentações de Artes visuais, todos os dias da Semana, das 9h às 22h.

Moda

Outros sete eventos pertencem à área da moda, que tem na Udesc um curso conceituado. Na UFSC, das 9h às 22h, acontecem as exposições da Modateca do Centro de Artes (Ceart), “Figurinos de cinema” (Hall da Reitoria), “Trajos folclóricos dos Açores” (espaço cultural do NEA). Das 9h às 19h, haverá apresentação dos projetos Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC), o Publicar Moda da Udesc e o programa de extensão EcoModa do Ceart. Na Udesc, das 9h às 19h, será mostrado o trabalho da Teciteca do Ceart/Udesc, no Museu da Escola Catarinense.

Outras atividades – design, arquitetura, performance

Às 20h30min, no Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos, será apresentado o espetáculo Tentacle Ensemble Collective: “Urbanóide & Bobby Fischer”. Para obter o ingresso, é necessário levar um kit higiênico com sabonete e pasta dental. A troca pode ser feita quinta-feira, no hall do Ceart/Udesc, das13h às 15h30.

Também podem ser vistas as exposições dos alunos dos cursos de Design da UFSC, na sala Laranjeira, no 2º pavimento do Centro de Cultura e Eventos, das 9h às 22h, até quinta-feira. Já os trabalhos dos alunos Udesc estarão expostos, das 9h às 19h, no Museu da Escola Catarinense.

O curso de Arquitetura da UFSC responde por duas exposições: “Arquitetando sentidos: imagens, som, espaço e movimento”, na sala Aroeira, e “Arquitetura do imaginário”, na sala Pitangueira, no 2º pavimento do Centro de Cultura e Eventos. Ambas estarão expostas até quinta-feira, das 9h às 22h.

Há mais dados e a programação completa da Semana no site

www.semanaousada.ufsc.udesc.br

Mais informações podem obtidas na SecArte/UFSC, pelos fones 3721-8329 e 3721-9279, e no Núcleo de Comunicação do Ceart/UDESC, pelo fone 3321-8350. Contatos com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, podem ser feitos pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na UDESC, pelo fone 9912-3521.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Semana Ousada: sete peças de teatro marcam a sexta-feira

24/09/2009 11:34

Espetáculo baseado noem poema maia-quiché da Guatemala

Espetáculo baseado noem poema maia-quiché da Guatemala

Livro sagrado dos maias quichés da Guatemala, o “Popol Vuh” serviu de inspiração para o ato performático que o grupo O’Gia apresenta às 21h30 de sexta-feira, dia 25, no espaço alternativo do Departamento Artístico-Cultural da UFSC, no bairro Trindade, dentro da programação da 2ª Semana Ousada de Artes.

De autor anônimo, a obra, escrita em meados do século XVI sobre a pele de um veado, é uma tentativa de explicar simultaneamente a origem do mundo, a história dos reis e dos povos da América Central e a catástrofe da conquista espanhola. No Popol Vuh, os deuses criadores recorrem ao casal de adivinhos Ixpiyacoc e Ixmucane para realizar a criação, lançando a sorte dos humanos que serão preparados por seus formadores e progenitores.

O recorte preparado pelo O’Gia focaliza o aspecto da origem das quatro criações, que parte da vontade dos deuses de serem adorados, tendo início a concepção da Terra e dos animais. Depois de várias tentativas frustradas, os deuses buscam o conselho de seus sábios anciões para criar o humano ideal, que é feito à base dos nutrientes do milho misturados a outros ingredientes.

Com grande inteligência e beleza, o recém-nascido homem de milho causa espanto aos seus criadores, que temem ser por ele igualados. Desta maneira, os deuses condenam sua bela cria a viver na Terra com uma visão limitada que só percebe a matéria bruta ao seu redor. A direção é de Maris Viana e os ingressos, gratuitos, podem ser retirados no próprio DAC e na Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SecArte).

A programação cênica da sexta-feira na Semana Ousada, no entanto, prevê a apresentação de outras seis peças e leituras dramáticas, na UFSC e na UDESC. Uma delas é a montagem A galinha degolada, da Persona Companhia de Teatro e Teatro em Trâmite, que vem de uma temporada de sucesso em diferentes espaços da Capital. Com direção de Jefferson Bittencourt, a peça baseada em texto do escritor uruguaio Horacio Quiroga aborda, de forma ao mesmo tempo sensível e perturbadora, as relações conflituosas de um casal que tem quatro filhos com doença mental incurável. O espetáculo será apresentado no DAC/UFSC, às 20h.

Outro destaque do dia será a leitura dramática de “A cantora careca”, do dramaturgo romeno Eugène Ionesco, que estará na sala 402 do curso de Artes Cênicas da UFSC, às 14h. Texto que inaugurou o chamado “teatro do absurdo”, a peça estreou sem grande sucesso em Paris, em maio de 1950, mas com o tempo foi ganhando notoriedade e hoje é um clássico do teatro universal. A trama se passa na casa de uma família inglesa, mas o alcance da sua crítica à “impossibilidade da comunicação” extrapola esse universo restrito, discutindo o isolamento do homem quando imerso na banalidade do dia-a-dia.

Complementam a programação teatral de sexta-feira a peça “Ímpeto”, um exercício cênico dirigido por Pedro Bennaton que será mostrado às 12h no hall da Faed/UDESC; a montagem “Luísa”, que poderá ser vista às 19h no laboratório 2 do Ceart/UDESC; a peça “A ponte”, programada para às 20h30 no CFH/UFSC; e o espetáculo-solo de dança contemporânea “Rito de passagem”, que estará às 21h no Teatro Pedro Ivo.

Há mais dados e a programação completa da Semana no site www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

Mais informações sobre a 2ª Semana Ousada podem obtidas na SecArte/UFSC, pelos fones 3721-8329 e 3721-9279, e no Núcleo de Comunicação do Ceart/UDESC, pelo fone 3321-8350. Contatos com a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, podem ser feitos pelo telefone 9969-3464, e com a professora Claudia Maria Messores, na UDESC, pelo fone 9912-3521.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom