Notícias da UFSC

Estão prorrogadas até o dia 28 de outubro as inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade (PGAU-Cidade), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ligada ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo do Centro Tecnológico da UFSC, a pós-graduação oferece 20 vagas. O resultado da seleção deverá ser divulgado no dia 11 de novembro.

O programa tem como foco a cidade, abordada em estudos que privilegiam a interdisciplinaridade, os avanços da pesquisa científica e desafios presentes nas constantes transformações da realidade.

São quatro linhas de pesquisa: Urbanismo, cultura e história da cidade; Configurações regionais, planejamento urbano e meio ambiente; Habitação e cidade e Arquitetura da cidade. A formação incorpora abordagens consideradas fundamentais para entendimento da complexidade urbana, como a história, a cultura e as configurações regionais, a preservação ambiental e o planejamento urbano, a habitação, o projeto urbano e a cidade como arquitetura.

Em termos de infra-estrutura, a pós-graduação O PGAU-Cidade utiliza laboratórios do Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Entre eles, Laboratório de Urbanismo; Laboratório de Projeto; Laboratório de Documentação e Acervo; Laboratório de Conforto Ambiental. As atividades de pesquisa são organizadas em três grupos certificados pela UFSC e cadastrados no CNPq: Núcleo de História, Cultura e Desenho da Cidade; Núcleo de Investigação em Configuração e Morfologia na Arquitetura e Urbanismo; Grupo SITUS – Território, Arquitetura e Cidadania e Grupo de Pesquisa Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural.

O programa tem também desenvolvido trabalhos no contexto de duas redes nacionais de pesquisa: a rede Infosolo, criada em 2004, e o Projeto Inventário Nacional do Patrimônio Cultural da Saúde, criado em 2005.

Mais informações: www.pgau-cidade.ufsc.br / Fone: (48) 3721-7759 / pgaucidade@gmail.com

Quarta-feira, 14/10 – Concha Acústica

A Banda Cerveja Grátis – 600W – Malte MPB – Sabor Rock apresenta ao público da UFSC um repertório composto pela música popular brasileira. Será um show com canções de Caetano Veloso, Chico Buarque, Gonzaguinha, Vinícius de Moraes e Tom Jobim, entre outros grandes nomes da MPB. Em releituras as músicas são transportadas ao Rock`n`Blues progressivo.

Há pouco mais de um ano na estrada, o grupo é formado por músicos de

diferentes influências, inseridos no cenário musical de Florianópolis. Na atual fase, além de buscar aperfeiçoar sua sonoridade a cada show, começam a surgir as primeiras composições próprias.

Cerveja Grátis é composta por Nefferkturu, no baixo, Luisa Claire, guitarra e voz, Myriam Marques, em participação especial, Emerson Passos, na bateria e Carlinhos Lear, guitarra e voz.

Quinta-feira, 15/10 – Teatro da UFSC

O Projeto 12:30 Acústico apresenta o grupo Ambiente Musical Propício. Os músicos do A.M.P. trazem ao palco do Teatro da UFSC uma apresentação com releituras de composições de artistas consagrados e canções próprias com arranjos e roupagens alternativas. O show começa às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

Ambiente Musical Propício tem um som composto por músicas programadas em computador, previamente produzidas e executadas em estúdio pelos próprios integrantes. Nas performances ao vivo, os músicos incorporam a guitarra e o violão, além de scratches e pick-ups.

A dupla Murillo Valente e Junior Antonini aposta num formato diferenciado de som instrumental, dando novas versões a músicas conhecidas do grande público e lançando composições de autoria própria. O repertório é variado e inclui, além das composições próprias, canções de Caetano Veloso, Tom Jobim, Lobão, Living Colour, entre outros. Atualmente o A.M.P tem, além da versão instrumental, uma versão com vocal, com a participação da cantora Luana Laus.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta

semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As

apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do

campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço 1

O QUÊ: Show com Banda Cerveja Grátis

QUANDO: Dia 14 de outubro de 2009, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite: www.dac.ufsc.br

Serviço 2:

O QUE: Show Acústico com Ambiente Musical Propício

QUANDO: Dia 15 de outubro de 2009, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 Acústico no Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite: www.dac.ufsc.br

Fonte: Rodrigo Simões Chagas – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de

Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material

institucional e da Banda.

A Universidade Federal de Santa Catarina leva a seu Conselho Universitário na próxima terça-feira, 13/10, proposta de nova data para aplicação do Vestibular 2010. A alteração será necessária em função da coincidência com o período de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), determinado pelo Ministério da Educação para os dias 5 e 6 de dezembro.

O encaminhamento da UFSC é manter o percentual de 20% da nota do Enem no cômputo do vestibular e transferir o concurso dos dias 6, 7 e 8 de dezembro para o período de 19 a 21 (sábado, domingo e segunda-feira) do mesmo mês. Está também sendo estudada a possibilidade de que o prazo máximo para inscrições, estipulado como o dia 14 de outubro, seja prorrogado. Essa informação será divulgada na próxima semana. O calendário acadêmico do próximo ano não será alterado.

“É um momento difícil, estamos lidando com a vida de muitas pessoas”, lamenta o reitor Alvaro Toubes Prata, em relação aos problemas que envolvem o Enem. Segundo ele, toda a logística e conteúdo do concurso será mantida. Porém já é possível prever que a nova agenda altere a divulgação do resultado do concurso, tradicionalmente realizada antes do Ano Novo. Com a necessidade de espera do resultado do Enem, a divulgação do listão da UFSC deverá acontecer no final de janeiro.

”Vamos adiar o concurso em respeito à sociedade e também porque acreditamos na proposta do MEC”, informa o reitor. Ele lembra que a adoção do Enem no resultado do vestibular faz parte das ações que a instituição vem desenvolvendo em busca de uma maior inserção social.

De acordo com o presidente da Coperve, professor Julio Szeremeta, cerca de 23 mil pessoas já se inscreveram no vestibular da UFSC e cerca de dois terços se manifestaram favoráveis ao uso da nota do Enem como 20% do resultado do concurso. Estudantes que já fizeram sua inscrição e não tenham disponibilidade de realizar o concurso no novo período poderão solicitar devolução da taxa de inscrição.

A UFSC e o Enem:

A UFSC vai adotar a nota da prova objetiva do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (Novo Enem) como percentual de 20% no Vestibular 2010. Para compor sua nota do concurso com o Novo Enem o candidato deve fazer esta opção no formulário de inscrição. Mas, de acordo com a Coperve/UFSC, caso a composição com o conceito do Novo Enem prejudique o candidato, prevalece a nota do vestibular.

A Coperve alerta que a pontuação do Novo Enem que poderá ser adotada é somente a da prova objetiva. Com relação à redação, o estudante continuará sendo avaliado no vestibular pela própria UFSC. O Novo Enem será usado também na classificação para vagas remanescentes. Isso significa que se sobrarem vagas os candidatos serão avaliados somente a partir de sua colocação no Novo Exame Nacional do Ensino Médio.

Ações Afirmativas:

O concurso Vestibular UFSC/2010 também levará em conta o Programa de Ações Afirmativas, que estabelece 20% das vagas de cada curso para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Além disso, 10% serão destinadas para candidatos autodeclarados negros, que tenham também cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Caso as vagas não sejam preenchidas dentro desse requisito, as vagas destinadas a candidatos autodeclarados negros poderão ser preenchidas por estudantes que tiveram outra trajetória acadêmica. Sete vagas serão destinadas para candidatos autodeclarados indígenas.

Novos cursos e 6.021 vagas:

O Vestibular UFSC/2010 tem novo quadro de vagas. Com a aprovação de seis novos cursos, serão oferecidas 6.021 vagas em 82 graduações, nos campi de Florianópolis, Joinville, Curitibanos e Araranguá. No lançamento do Edital, no mês de agosto, eram 5.721 vagas, em 76 cursos. Em relação ao Vestibular UFSC/2009, os novos cursos que serão oferecidos pela UFSC são: Fonoaudiologia; Engenharia Eletrônica; Antropologia; Arquivologia; Geologia;

Licenciatura em Ciências Biológicas – Noturno e Museologia (em Florianópolis), além de Engenharia da Mobilidade (Joinville); Ciências Rurais (Curitibanos); Tecnologias da Informação e da Comunicação (Araranguá).

Resultado da isenção:

A UFSC divulgou nesta terça-feira, 6 de outubro, a lista dos 2.486 beneficiados com a isenção da taxa de inscrição em seu Vestibular 2010. Os nomes estão disponibilizados no site www.vestibular2010.ufsc.br e também nos locais das cidades de Santa Catarina em que foram distribuídos os formulários de isenção. Apenas 326 pedidos foram indeferidos e não caberá recurso referente às solicitações.

Os candidatos que obtiverem isenção total ou parcial da taxa de inscrição devem efetuar sua inscrição no Concurso Vestibular UFSC/2010 via internet, no site www.vestibular2010.ufsc.br , até 23h59min do dia 14 de outubro de 2009.

Os beneficiados com a isenção parcial devem efetuar o pagamento da importância de R$ 45 (quarenta e cinco reais), correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor da taxa, até o dia 15 de outubro. Os candidatos que já tenham realizado sua inscrição antes da divulgação das isenções deferidas devem imprimir uma segunda via do boleto bancário.

Os que obtiverem isenção total e que já tenham realizado sua inscrição antes da divulgação das isenções deferidas, deverão desconsiderar o boleto bancário.

Locais de divulgação dos beneficiados:

– Florianópolis – Coperve/UFSC – (48) 3721-9200

– Araranguá – UFSC – (48) 3721-6448

– Blumenau – Universidade Regional de Blumenau (FURB) – (47) 3321-0291

– Camboriú – Instituto Federal de Ensino (IFC) – (47) 2104-0800

– Canoinhas – Universidade do Contestado (UNC) – (47) 3622-9949

– Chapecó – Universidade Comunitária Regional de Chapecó (UNOCHAPECÓ) – (49) 3321-8166 e 3321-8100

– Criciúma – Escola Técnica General Oswaldo Pinto da Veiga (SATC) – (48) 3431-7509

– Curitibanos – Universidade do Contestado (UNC) – (48) 3721-6455 e 3721-6456

– Itajaí – Colégio Cenecista Pedro Antônio Fayal (Magistral Associados) – (47) 3348-8935

– Joaçaba – Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) – (49) 3551-2085 e 3551-2015

– Joinville – Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – (48) 3721-6451 e 3721-6452

– Lages – Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC) – (49) 3251-1022 e 3251-1051

– Tubarão – Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) – (48) 3621-3014

Mais informações no site www.vestibular2010.ufsc.br e também junto à Coperve: 48 3721-9200

Por Arley Reis e Margareth Rossi / Jornalistas da Agecom

O Conselho Universitário da UFSC se reúne na próxima terça, 13/10, a partir de 9 horas, na Sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira (Sala dos Conselhos), prédio da Reitoria. A reunião pode ser acompanhada ao vivo pela internet.

Pauta:

1 – Apreciação e aprovação da ata da sessão ordinária realizada em 29 de setembro de 2009.

2 – Alteração da data de realização do Vestibular UFSC/2010.

3 – Processo n.º 23080.035209/2009-93

Requerente: PRPE

Assunto: Proposta de alteração do artigo 18 da Resolução n° 005/CUn/98 que dispõe sobre pagamento de taxas em projetos de extensão na UFSC.

Relatora: Cons. Débora Perez Menezes

4 – Processo n.º 23080.035210/2009-18

Requerente: PRAE

Assunto: Proposta de alteração do artigo 8° da Resolução n° 009/CUn/2006 que dispõe sobre pagamentos de taxas em projetos de pesquisa na UFSC.

Relatora: Cons. Débora Perez Menezes

5 – Processo n.º 23080.083632/2009-59

Requerente: PREG

Assunto: Proposta de alteração da Resolução 005/CEPE/86, que trata das Normas para ingresso na carreira do Magistério Superior na Universidade de Santa Catarina.

Relator: Cons. Juarez Vieira do Nascimento

6 – Processo n.º 23080.031920/2009-79

Requerente: FAPEU

Assunto: Apreciação do Relatório 2008, aprovação da solicitação de registro e recredenciamento da Fundação de Amparo a Pesquisa e Expansão Universitária – FAPEU junto ao MEC.

Relator: Cons. Edemar Roberto Andreatta

7 – Processo n.º 23080.033495/2009-52

Requerente: FEPESE

Assunto: Apreciação do Relatório 2008, aprovação da solicitação de registro e recredenciamento da Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos – FEPESE junto ao MEC.

Relator: Cons. Felício Wesleing Margotti

8 – Processo n.º 23080.044520/2008-42

Requerente: PRAE

Assunto: Apreciação da Minuta de Resolução que dispõe sobre a realização de festas estudantis em espaços da Universidade Federal de Santa Catarina.

Relatora: Cons. Roselane Neckel

9 – Informes Gerais

Inicia nesta sexta-feira, 9/11, na cidade de Palhoça, a 16ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina (16° AÇOR). Durante três dias (9 a 11/10), o evento vai reunir o que há de mais autêntico e preservado da cultura de base açoriana no folclore, artesanato, gastronomia e religiosidade. A festa será realizada no centro da cidade, ao lado do Ginásio do Palhoção, com entrada franca. A Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina é uma promoção do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC e da prefeitura que recebe o evento.

O AÇOR acontece a cada ano em um município do litoral catarinense. Para esta edição estão programadas exposições, apresentações folclóricas, oficinas e exibição de documentários sobre a cultura açoriana, gravados em Santa Catarina e nos Açores. Participarão do encontro 52 instituições de 22 cidades do litoral catarinense, com estandes culturais e apresentações folclóricas. Serão mais de 40 grupos folclóricos, 50 apresentações, oito Cantorias do Divino Espírito Santo e dois shows musicais.

Em estandes culturais serão representados 32 municípios e instituições do litoral de Santa Catarina, com seu artesanato regional de base açoriana. Neste espaço, diversos artesões estarão produzindo e comercializando suas peças. Escolas municipais de Palhoça terão 11 estandes culturais, mostrando os conteúdos que foram trabalhados em sala de aula durante o ano, como Festa do Divino, engenhos de farinha de mandioca, lendas e benzeduras, Pão-por-Deus, arquitetura açoriana, entre outros.

No sábado, 10 de outubro, às 10 horas, na avenida Barão do Rio Branco, acontece o desfile folclórico dos grupos que atuarão nos três dias de festa. No domingo, também às 10 horas, será realizada o Encontro das Bandeiras do Divino Espírito Santo. Estão confirmadas oito cantorias (folias) e 15 bandeiras do Divino Espírito Santo de vários municípios para cantar e tocar durante a missa, na igreja matriz de Palhoça. Também funcionará na festa uma praça de alimentação, com pratos da culinária açoriana.

Entre as exposições estão ‘Os Açores’, do fotografo português Mauricio de Abreu; ‘Pesca artesanal em Palhoça’, organizada pela Fapesc; ‘A influência açoriana na arquitetura de Palhoça’, organizada pelo colégio Governador Ivo Silveira, e ´Açores`, com imagens do folclore, gastronomia e costumes de várias ilhas do arquipélago açoriano, de Joi Cletison, diretor do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da UFSC, entidade que criou a Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina.

“Um dos objetivos do NEA/UFSC quando criou a festa é que, em breve, tenhamos no litoral de Santa Catarina um corredor turístico-cultural com diversos eventos apresentando a nossa história e, principalmente, a cultura popular com o seu saber fazer”, destaca Joi. Ele lembra que atualmente o Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC atua em 46 municípios do litoral de Santa Catarina, com palestras, cursos, exposições e desenvolvimento de pesquisas que buscam conservar e divulgar os valores da cultura de base açoriana.

O AÇOR já foi realizado nas cidades de Itajaí, Imarui, Imbituba, Penha, Içara, Porto Belo, Garopaba, São José, Araquari, Tijucas e São Francisco do Sul; Barra Velha, Laguna e Governador Celso Ramos. A promoção é da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Prefeitura Municipal de Palhoça. A realização é do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC (Secretaria de Cultura e Arte), em conjunto com a Secretaria de Educação Municipal de Palhoça. Há também apoio cultural do Governo dos Açores, Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), J.A. Empreendimentos e construções e do CDL de Palhoça.

O folder com a programação do 16º AÇOR – Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina está no site www.nea.ufsc.br

Fotografias para divulgação podem ser baixadas no endereço www.nea.ufsc.br/download/16_ACOR.zip

Mais informações: www.nea.ufsc.br / Joi Cletison 48 9982-8938, Manoel 48 3279-1762, ou Jussara 48 3721-8605

Saiba Mais

Exposições:

Açores: Mostra imagens de ilhas do arquipélago, enfocando arquitetura, costumes e belezas

naturais. Fotografias de Joi Cletison.

A influência açoriana na arquiteta de Palhoça: Imagens da arquitetura luso-brasileira da cidade de Palhoça dos Séculos XIX e XX. Organização EEB Ivo Silveira.

Os Açores: Exposição do fotografo português Mauricio de Abreu, com imagens das freguesias rurais e tradições culturais no Arquipélago dos Açores.

A pesca artesanal em Palhoça: Exposição das diferentes técnicas de pesca artesanal mostrando a influencia açoriana neste processo. Organização: Fapesc

Fortalezas da Ilha de Santa Catarina: Maquetes do sistema defensivo da Ilha, construído no século XVIII pelo brigadeiro José da Silva Paes para proteger o Brasil Meridional.

Prefeituras que participam da Festa da Cultura Açoriana:

– Araquari

– Barra Velha

– Biguaçu

– Bombinhas

– Criciúma

– Florianópolis

– Gravatal

– Governador Celso Ramos

– Içara

– Itajaí

– Imbituba

– Itapema

– Jaguaruna

– Laguna

– Palhoça

– Paulo Lopes

– Penha

– Porto Belo

– São Francisco do Sul

– São José

– Santo Amaro da Imperatriz

– Sombrio.

Instituições:

– Associação Luso Açoriana de Itajaí

– ASSIART/ Imbituba

– Arquivo Público do Estado de Santa Catarina

– Consulado de Portugal em Florianópolis

– Casa dos Açores Ilha de Santa Catarina

– Casa da Cultura de Sombrio

– Escola de Oleiros de São José

– Fundação Cultural de Itajaí

– Fundação Municipal de Cultura de São José

– Fundação Genésio Miranda Lins

– Fundação de Cultura de Araquari

– Fundação Cultural de Bombinhas

– Fundação Franklin Cascaes

– Fundação Cultural de Porto Belo

– Fundação Cultural Ilha de São Francisco do Sul

– Fundação Cultural de Criciúma

– Grupo Folclórico Mistura

– Grupo Folclórico Alegria

– Grupo Arcos/Biguaçu

– Grupo Rancho Açoriano

– Grupo Folclórico Casa dos Açores de São Paulo

– Grupo Folclórico Reis do Oriente

– Grupo Folclórico Casa dos Açores do Estado do Rio Grande do Sul

– Grupo Cultural Cru de Teatro e Boi de Mamão

– Grupo Açor Sul Catarinense

– Grupo Folclórico da Terceira Idade do CDS/UFSC

– Olaria Beira-Mar/São José

– Instituto Boimamão/Bombinhas

– Santa Catarina Turismo (Santur)

– Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina / UFSC

– Museu Histórico de São Francisco do Sul

– Universidade Federal de Santa Catarina

Leia também: Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC promove 16º AÇOR no ano em que completa 25 anos

Pela primeira vez na história de Florianópolis, de 16 de outubro a 14 de novembro, a área de maior concentração de pessoas da cidade – o Terminal de Integração do Centro (TICEN) – será ambientada para receber uma mostra da diversidade da obra de Franklin Cascaes: exposição de 32 reproduções de esculturas, 26 desenhos, 10 manuscritos, exibição de quatro filmes sobre ele e sua obra, oficina e aulas de desenho, cinco shows musicais em diferentes pontos da cidade e 16 apresentações teatrais se somarão às interferências como distribuição de panfletos com benzeduras, simpatias e histórias dos escritos de Cascaes. Tudo isto faz parte da programação do projeto Cascaes 100+1.

Com toda a programação gratuita e um público estimado em mais de um milhão de pessoas, este projeto da Associação dos Amigos do Museu Universitário da UFSC é produzido pela Exato Segundo Produções Artísticas, com o patrocínio do Governo do Estado de Santa Catarina e da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte através do Funcultural. As ações contam com a parceria da Universidade Federal de Santa Catarina via Secretaria de Cultura e Arte (SecArte) e do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral; da Fundação Catarinense de Cultura; da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes e da Secretaria de Educação de Florianópolis. O projeto tem o apoio da COTISA, da Rádio CBN Diário, da Cinemateca Catarinense e do grupo Teatro em Trâmite.

“Em princípio pensamos numa mostra inteiramente de rua, com a distribuição de textos e imagens de Cascaes em panfletos para serem levados para casa. Depois aprofundamos este aspecto público e chegamos ao TICEN, local com maior circulação de pessoas por dia em Florianópolis. Cascaes em Trânsito é, portanto, uma exposição pública e panfletária em homenagem aos 101 anos de nascimento de Franklin Joaquim Cascaes (1908-1983)”, resume o curador e co-produtor da exposição, Fernando Boppré.

Para Guto Lima, produtor executivo, este projeto “dará uma gigantesca visibilidade às obras e ao próprio Cascaes, mas também é uma forma de devolver à população da Grande Florianópolis os registros culturais feitos por Franklin Cascaes ao longo de tantos anos”. Ele lembra que a idéia do evento começou a ser trabalhada ainda em 2007, para o que deveria ser uma celebração pelo centenário de nascimento de Cascaes em 2008 mas, ainda em 2005, a Associação dos Amigos do Museu Universitário Prof. Oswaldo Rodrigues Cabral já nascia precisamente com este propósito. Nesta época, lembra Bebel Orofino, “Gelci José Coelho, o Peninha, foi a pessoa que nos recebeu no Museu para a criação da AMU para que pudéssemos montar esta programação e, hoje, ele é também consultor do projeto”. Entretanto, a falta de recursos pelo Funcultural obrigou os produtores a adiarem o evento para este ano mas, de lá para cá, o evento ganhou muito em criatividade.

Só na parte musical, o projeto Festa pra Cascaes! programou para a

abertura no dia 16, no jardim do Palácio Cruz e Sousa, das 12 às 14 hs, show da banda Frankolino, formada por Denise de Castro, Marcelo Muniz, Baixinho, Jorge Lacerda, Silvia Beraldo, Carlos Augusto Vieira e Chico Thives, com convidados especialíssimos como Valdir Agostinho, seu Frankolino, e dona Bilica e seu Maneca. Das 17 às 19h sobem ao palco Gentil do Orocongo e Trio do Engenho seguidos pela banda Frankolino e a convidada Claudia Barbosa. No repertório, músicas populares e composições que abordam Franklin Cascaes e sua obra. Além disso, haverá shows itinerantes todos os sábados às 17h na Lagoa da Conceição, Ribeirão da Ilha, Pântano do Sul e Santo Antônio de Lisboa (ver programação em anexo).

Assim, a celebração Cascaes 100+1 inclui a mostra Cascaes em Trânsito com curadoria de Fernando Boppré e Bebel Orofino, interferências com mediação cênica com a Cia. Teatro em Trâmite; os shows musicais do projeto Festa pra Cascaes!, com produção de Airton Perrone; exibições de filmes, apresentação da peça Causos de Frankolino com Andréa Rihl; aulão sobre a obra de Cascaes com Gelci Coelho (Peninha); oficinas de aviõezinhos de papel com Maurício Muniz, e aulas de desenho com o artista plástico Diogo de los Campos. No total, nos 30 dias de evento serão desenvolvidas cerca de 50 atividades diferentes.

O evento, adiado por um ano, será a tão esperada e merecida homenagem da cidade ao seu mais popular escritor e relator de memórias. Como observa a curadora Bebel Orofino “Não é saudosismo reiterar a importância da obra de Cascaes, trata-se de discernir a particularidade estética e cultural de sua produção e compreender sua ousadia e vanguarda ao retratar as classes populares em seu cotidiano aqui no litoral de Santa Catarina”. De acordo com ela, 100+1 pretende “fazer eco ao seu discurso profético quando alerta para a especulação imobiliária, que pode tudo destruir se não assumirmos o compromisso de novas narrativas, assim como suas vacas-tatá a parir novos bezerros e as bruxas a coletar estrelas para semear um futuro um tanto obscuro”.

Fonte: AS Assessoria & Consultoria de Comunicação

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Cultura na Universidade é sempre tema no programa `Auditório`. Destaque é o show do grupo `Pouca Vogal`, formado por ex-integrantes das bandas `Engenheiros do Hawaii` e `Cidadão Quem`. Confira também a reportagem com um dos maiores estudiosos do santo sudário, José Humberto Resende. Esta sexta-feira (9/10), às 19h30.

`Sessão Cinema` abre a semana com um novo momento da história da 7ª Arte: o Expressionismo Alemão. Movimento estético reúne artes plásticas, literatura e arquitetura. Contraria o realismo e a verossimilhança. `O gabinete do Doutor Caligari`, de Robert Weine, vai ao ar terça-feira (13/10), às 11 horas e quarta-feira (14/10), às 20h30. Realizado em 1919, é pioneiro do gênero de terror. Introduz imagens, temas, personagens e expressões essenciais para a composição de outras obras como `Drácula` de Tod Browning e `Frankenstein`, de James Whale.

Atualização sobre temas universitários e do dia-a-dia é no programa `Cotidiano`. Acompanhe nesta terça e sexta-feira (13/10 e 16/10), às 20 horas, reportagens sobre a criação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Convergência Digital e também as condições dos recursos hídricos de Santa Catarina. Não perca ainda as últimas informações do Vestibular 2010 da UFSC e o quadro `Entenda o Cotidiano` com a escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016. Em seguida, Mayara Vieira conversa com a professora Marta Vanelli sobre os problemas e desafios da educação brasileira e a Conferência Nacional de Educação, cuja etapa estadual é realizada na Universidade de 13 a 15 de outubro. O `UFSC Entrevista` vai ao ar logo após o `Cotidiano`.

O programa `Primeiro Plano` exibe documentário sobre o dançarino Jaime Arôxa quinta-feira (15/10), às 20 horas. Na continuação, `Tome Ciência`, programa produzido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), discute inovação e novas ações neste aspecto. O `Justiça do Trabalho na TV` fala sobre sociedade e democracia. Vai ao ar terça e quinta-feira (13/10 e 15/10), às 19h30.

Para fechar a programação da semana, confira ainda os documentários produzidos com o apoio cultural do Itaú. `Aristocrata Clube` conta a história do primeiro clube negro do Brasil, criado em São Paulo, capital. `Trilogia do Corpo segundo um Cidadão Qualquer` mostra diferentes pontos de vista sobre o corpo, sobretudo artísticas. Imperdível. Vai ao ar quarta e sexta-feira (14/10 e 16/10), às 21h30. Ao `Aristocrata Clube` assista terça e quinta-feira (13/10 e 15/10), às 21h30.

E se você perdeu a programação à noite, tem a oportunidade de assisti-la de manhã a partir das 10 horas. Não esqueça, acompanhe tudo no canal 15 da NET. Programação completa no site www.tv.ufsc.br.

Andressa Braun

(DRT 01999-JP/SC)

Tel.: (48) 3952 1921/3952 1909

Com o tema Ciência para todos, a UFSC realiza de 21 a 24 de outubro a oitava edição de sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). Integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o evento faz do campus universitário um grande palco para demonstração das ações da universidade.

Este ano poderão ser visitados no pavilhão da Sepex, na Praça da Cidadania, mais de 200 estandes com trabalhos nas áreas de comunicação, cultura, educação, meio ambiente, saúde e tecnologia. Serão também oferecidos no período quase 300 minicursos gratuitos.

Entre os eventos paralelos estão o 19º Seminário de Iniciação Científica da UFSC, a I Feira do Inventor e as mostras Ver Ciência (documentários da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia) e Planet.move (mostra de filmes sobre meio ambiente e globalização). O objetivo é mobilizar a população em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação.

A programção já pode ser conferida no folder no evento.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Período: 21 a 24 de outubro

Local: Praça da Cidadania / Campus Trindade / Florianópolis

Horário de Visitação: Quarta à sexta: 9h às 19h / Sábado: 9h às 16h

Programação de Palestras:

Quarta-feira – 21/10

9h – Abertura da 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

Com autoridades e participação da Banda de Música do 63º Batalhão de Infantaria

Local: Palco da Sepex

16h – Inauguração do Projetor Digital do Planetário da UFSC

Local: Planetário

18h – Abertura do 19º Seminário de Iniciação Científica da UFSC

18h20min – ´O universo é finito?` – Palestra integrada à agenda do Ano Internacional da Astronomia

Convidado: Professor Kepler Oliveira / Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS)

20h30min – Estreia do espetáculo ´As Luas de Galileu`

Local: Teatro da Igrejinha – 21/10 – 20h30min

Quinta-feira – 22/10

10h30min – Concessão do título de doutor honoris causa ao naturalista Fritz Müller (In Memoriam)

Local: Auditório da Reitoria

16h – Mesa-redonda: Fritz Müller – o parceiro de Darwin em Santa Catarina

Convidados:

– Mario Cesar Cardoso de Pinna Vice-Diretor do Museu de Zoologia da USP) / Darwin e a Teoria da Evolução

– Luiz Fontes (Médico do IML de São Paulo) – O suporte de Fritz Müller à Teoria da Evolução e legado naturalístico

– Cezar Zillig (Médico neurocirurgião, autor de várias obras sobre Fritz Müller) Episódios da vida de Fritz Müller e sua correspondência com Darwin

– Sueli Maria Vanzuita Petry (Diretora do Arquivo Histórico de Blumenau) Tesouros do acervo Fritz Müller

18h30 – Leitura de poesias escritas por Fritz Müller

Lançamento da tradução do livro Für Darwin, 1864, escrito por Fritz Müller

Local: Auditório Garapuvu / Centro de Cultura e Eventos

Sexta-feira – 23/10

14h30min – Palestra Mês do Idoso: Viver Mais, viver melhor

Convidado: Renato Maia (International Association of Gerontology and Geriatrics, fundador do Virtual College of Gerontology and Geriatrics, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia)

Local: Auditório Garapuvu / Centro de Cultura e Eventos

Sábado – 24/10

15h – Premiação Estande mais interativo da Sepex

Premiação I Feira do Inventor-UFSC

Local: Palco da Sepex

Energia elétrica para 17.200 residências. Esse é o potencial energético dos aterros sanitários de Içara, Biguaçu e Itajaí, que juntos recebem cerca de 44 toneladas de lixo por mês. A avaliação leva em conta a capacidade de gerar energia a partir da biomassa.

Pensando na possibilidade de aproveitamento desse recurso, dois

alunos do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) buscaram determinar a capacidade de produção de biogás nos três aterros do estado catarinense.

Matheus Zaguini e Paulo Ecco trabalharam durante um ano no levantamento de dados. Sob orientação do professor Armando Borges, Matheus e Paulo realizaram os trabalhos como bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Pibic/CNPq) e apresentarão os resultados das pesquisas no 19º Seminário de Iniciação Científica da UFSC, nos dias 21 e 22 de outubro.

Os aterros e a geração de energia

Durante a decomposição o lixo é submetido à ação natural de bactérias, que liberam um conjunto de gases denominado biogás, recurso energético rico em metano (CH4). Para gerar energia a partir desse recurso é preciso analisar a concentração de metano, que pode variar entre 30 e 60%. Esse percentual depende do tipo de substância orgânica, da quantidade e do tempo que ela está em decomposição. Quanto maior for o aterro, e mais tempo ele estiver sendo operado, maior será a produção de biogás.

Os aterros sanitários, diferente dos lixões onde o lixo é somente

depositado, são construídos para reduzirem os danos ao meio ambiente. Têm uma camada de impermeabilização de base, sistema de coleta e tratamento do lixiviado (chorume), drenagem de águas pluviais, compactação e cobertura diária dos resíduos. Recebem também drenos (tubos de concreto que são colocados desde a base) para a coleta e tratamento de gases. Foi nestes pontos que os estudantes da UFSC mediram a vazão de biogás.

O aterro sanitário de Biguaçu, que foi criado em 1991, hoje recebe cerca de 20 toneladas por mês de resíduos e estima-se que receba mais 1,3 milhão de toneladas até 2013, ano de fechamento. Ao todo são 34 drenos que produzem, em média, 2.056,2 Nm³/h (volume de gás em m³, sob determinada pressão ‘N’, por hora) de biogás, com concentração de 57,3% de metano.

Segundo o engenheiro mecânico Alexandre Takahashi, que trabalha com o

aproveitamento de biogás para geração de energia, essa quantidade de gás pode representar 2.350.000 kWh/mês de energia elétrica. Considerando que uma residência gasta em média 250 kWh/mês de energia elétrica, o aterro de Biguaçu poderia gerar energia para 9.400 residências.

Já os aterros sanitários de Içara e Itajaí apresentam uma produção de biogás inferior. Isso porque são menores e mais novos em relação ao de Biguaçu. Segundo Takahashi, o aterro de Itajaí poderia produzir energia elétrica para 5.800 residências e o de Içara para 2.000. Matheus Zaguini prevê que a maior produção de biogás do aterro de Itajaí será em 2029, mesmo ano em que finaliza a deposição de lixo no local.

O aterro de Içara, criado em 2005, é o menor e o mais novo entre os

analisados. A pequena quantidade (sete toneladas de resíduos por mês), e o pouco tempo de operação, resultam uma baixa produção de biogás. Nesse aterro, além de estudar a emissão do gás, a intenção é analisar o tratamento de lixiviado, conhecido como chorume.

Redução de gases que provocam o efeito estufa

Os dois alunos atuaram junto ao Laboratório de Resíduos Sólidos (Lareso), ligado ao Departamento de Engenharia Sanitária Ambiental da UFSC. Como bolsista de iniciação científica, Paulo Ecco focou seus estudos nos aterros de Içara e Biguaçu. Matheus Zaguini, durante seis meses, estudou a vazão de biogás do aterro de Itajaí. Os dois estudantes trabalharam com conjunto com Vanessa Dias e Débora Oliveira, que estudaram o tema na pós-graduação em Engenharia Sanitária da UFSC.

O estudo não levou em conta somente a produção de energia elétrica. Foi desenvolvido também com foco na redução de gases que provocam o efeito estufa. O metano contribui 21 vezes mais para o aquecimento global do que o dióxido de carbono (CO2) e, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC), o CH4 proveniente dos aterros sanitários corresponde a até 20% de todo o metano produzido. Por esse motivo, a queima do biogás pode ser convertida em créditos de carbono.

Queima do chorume

O chorume é cerca de 100 vezes mais prejudicial aos lençóis freáticos do que o esgoto e atualmente o seu tratamento é feito em pequenas “lagoas”, o que afeta o meio ambiente. Por isso, são estudadas alternativas de evaporação desse líquido fazendo uso do biogás.

De acordo com o professor Armando, o tratamento do chorume com o uso do biogás é uma abordagem muito importante. Possibilita que o metano não seja jogado na atmosfera e ainda colabora com o tratamento de um liquido extremamente danoso, proveniente do próprio aterro.

Embora esse processo já seja adotado em alguns aterros sanitários, ainda são raros estudos sobre os resultados dessa evaporação. Segundo Débora Machado, cada lixiviado tem uma composição diferente porque é formado pelos diferentes materiais depositados no aterro, e como não existe um controle do que é depositado, fica difícil determinar os componentes químicos do chorume.

A equipe do Lareso está há dois anos estudando a queima do chorume em

um projeto piloto. Além da UFSC, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão realizando pesquisas na área. A intenção é desenvolver informação para conciliar o tratamento do biogás com o do lixiviado, em grande escala.

Seminário terá recorde de trabalhos

Durante os dias 21 e 22 de outubro alunos de graduação que desenvolveram projetos de pesquisa no último ano apresentam suas descobertas e constatações no 19º Seminário de Iniciação Científica da UFSC. É a oportunidade que os jovens cientistas universitários têm de mostrar seus trabalhos à comunidade e divulgar conhecimentos científicos. O evento faz parte da programação da 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC, que será realizada de 21 a 24 de outubro.

Com cerca de 740 trabalhos, o seminário deste ano estabeleceu novo

recorde, ultrapassando a marca de 1996 (neste ano foram apresentados 712 projetos). As pesquisas serão divididas em três áreas: Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da Vida. Ao todo são 480 bolsistas inscritos pelos programas de pesquisa da UFSC, que se somam a alunos voluntários e de outras instituições.

Segundo o professor Armando Borges, o projeto de iniciação científica é muito importante, pois viabiliza pesquisas e gera conhecimento. Além disso, motiva os estudantes. “Os projetos incentivam a pesquisa e animam os alunos, que continuam realizando estudos na universidade depois da graduação”, destaca o orientador.

Para Matheus e Paulo a iniciação científica é uma possibilidade de aplicar em campo o que foi estudado no curso. “Sem a bolsa e a oportunidade que o projeto possibilita, provavelmente não teríamos realizado a pesquisa”, conta Matheus, que usará os dados do aterro de Itajaí para elaborar seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Todos os projetos inscritos no Seminário de Iniciação Científica são

avaliados por uma comissão de professores da UFSC e por uma

comissão externa. Os seis melhores, dois de cada área, recebem o prêmio Destaque da Iniciação Científica. Os alunos premiados têm todas as despesas pagas para participar da Jornada de Iniciação Científica, evento que acontece durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), um dos principais eventos científicos do país.

Por Erich Casagrande / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Laboratório de Resíduos Sólidos (Lareso)

Mais Informações junto ao Laboratório de Resíduos Sólidos (Lareso) no

telefone 3721-7754, ou com os estudantes:

Paulo Ecco (48) 99775267 / pauloecco@hotmail.com

Matheus Zaguini (47) 99673909/ matheussz@hotmail.com

E com o professor Armando Borges / borges@ens.ufsc.br

A partir do vestibular 2010 a UFSC vai oferecer 60 vagas para o Curso de Bacharelado em Arquivologia. As aulas acontecem no 2º piso do prédio do Centro de Educação – CED, no período da manhã, com duração de oito semestres. O Curso será coordenado pelas professoras Eliana Maria Bahia e Ursula Blattmann, integrantes do comitê que apresentou e discutiu a proposta curricular do curso.

Das 60 vagas disponibilizadas, 30 serão preenchidas no primeiro semestre e 30 no segundo semestre de 2010. O Curso pertence ao campo de estudos da Ciência da Informação, instalado no CED, até então com oferta de formação nos Cursos de Bacharelado em Biblioteconomia (noturno) e Mestrado em Ciência da Informação.

A formação em Arquivologia visa capacitar um profissional apto a gerar conhecimento na área de gestão da documentação arquivística. O ingresso no mercado profissional encontra maior demanda nas áreas hospitalar, de comércio exterior, indústria, comércio e imagem.

Outras informações com a professora Eliana Maria Bahia pelo telefone (48) 3721-9304.

Por Mara Paiva/jornalista da Agecom

O professor do Departamento de Jornalismo, Elias Machado, que ocupa atualmente a diretoria de relações nacionais da Federação Brasileira de Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (SOCICOM) e a Secretaria da Confederação Ibero-americana de Associações Científicas e Acadêmicas (CONFIBERCOM), participará entre os dias 13 e 16 de outubro em Quito, no Equador, de uma série de atividades comemorativas aos 50 anos do Centro Internacional para Estudios Superiores de Periodismo para a América Latina (CIESPAL).

O programa da viagem prevê a participação, como palestrante, no Encuentro Nacional de Investigadores de la Comunicación, no dia 14, na Universidad Andina e no Seminário Internacional “Las ciencias de la comunicación en Iberoamérica, no dia 15 no CIESPAL. Além de ministrar conferências nestes dois eventos, o professor Elias Machado será empossado oficialmente, no dia 13, como Secretário da CONFIBERCOM e, no dia 16, integrará a comissão que vai discutir com a direção do CIESPAL a criação de um doutorado ibero-americano em comunicação. A delegação brasileira será composta ainda pelos professores José Marques de Melo, presidente da SOCICOM e da CONFIBERCOM e César Bolaño, presidente da Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comuniación, ALAIC.

A SOCICOM foi criada em setembro de 2008, em Natal, e congrega as principais associações acadêmicas da Comunicação no Brasil: SOCINE, INTERCOM, ABJC, COMPÓS, SBPJOR, FNPJ, FORCINE, ABRAPCORP, FOLKCOM, ALCAR, AB-CIBER E ULEPICC-Brasil. A CONFIBERCOM foi fundada em 19 de abril de 2009, na Ilha da Madeira, em Portugal, e conta com a participação de entidades científicas da Argentina, (FADECCOS), Bolívia, (ABOIC), Brasil, (SOCICOM), (INTERCOM) e (COMPOS), Espanha, (AE-IC), México, (AMIC) e Portugal, (SOPCOM), além de associações internacionais como ULEPICC, FELAFACS, ALAIC e LUSOCOM. A confederação pretende representar área de comunicação perante os órgãos públicos e os formuladores de políticas científicas na Ibero-américa.

Fonte: Elias Machado

Mais informações:Professor Elias Machado

http: //www.lapjor.cce.ufsc.br

Email: machadoe@cce.ufsc.br ou machado.e34@gmail.com

A necessidade de apontar soluções integradas, que alcancem todas as regiões do Brasil, está levando os governos estaduais, em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a criar o Programa Nacional de Projetos para Desastres Naturais. Uma reunião que acontece nesta quinta-feira, dia 8, na sede da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc), em Florianópolis, está discutindo a proposta, com a presença de representantes de outras fundações de fomento à pesquisa do país, MCT, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e universidades.

A intenção é dar início a um programa de prevenção e mitigação de desastres como enchentes, tornados, ressacas e deslizamentos de terra, unindo ações de caráter estrutural com a melhoria dos sistemas de informação e alerta à população.

A criação de um Centro Virtual de Controle e Alerta de caráter regional, o fortalecimento das Defesas Civis estaduais, o aprimoramento dos planos diretores dos municípios, a adoção de políticas públicas conseqüentes nesta área e o envolvimento das universidades e dos pesquisadores para gerar conhecimento e dar mais qualidades às informações preventivas são algumas das ações previstas no projeto.

“Queremos nos integrar mais com as esferas nacionais, como o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Finep e a Rede Clima, para obter os melhores resultados no combate ao impacto das catástrofes”, disse o presidente da Fapesc, Antonio Diomário de Queiroz. “Além de aperfeiçoar a infra-estrutura de monitoramento e das obras que corrijam os problemas existentes, é preciso reforçar a Defesa Civil, estabelecer políticas eficazes neste campo e ter mais agilidade na informação à sociedade sobre a iminência de desastres naturais”.

Santa Catarina pode dar uma grande contribuição neste sentido, porque criou no início deste ano, após a enchente de novembro de 2008, um grupo técnico para apontar soluções, sugerir medidas preventivas e propor estudos que indiquem boas práticas na ocupação do solo e na exploração dos recursos naturais. Projetos foram encaminhados ao governo federal para obter recursos, e ações práticas como a recuperação de radares e expansão da atual rede de informações estão em andamento para reduzir o impacto de fenômenos climáticos extremos como os que vêm se abatendo sobre Santa Catarina.

De acordo com o professor Fernando Fernandes de Aquino, técnico da Fapesc, um exemplo bem-sucedido de planejamento é o Plano Integrado de Prevenção e Mitigação de Riscos de Desastres Naturais na Bacia do Rio Itajaí, implementado em apenas três meses. “Em pouco tempo, conseguimos integrar as comunidades, a Defesa Civil e as autoridades municipais, e o hoje o plano já está nas mãos do governo”, diz ele. Existe uma percepção dos riscos e uma noção da vulnerabilidade dos municípios nesta área, tanto que 76 projetos já foram sinalizados e estão em condições de ser implementados, permitindo, por exemplo, a identificação de áreas de risco e a recuperação ambiental de regiões degradadas.

Sul e Sudeste – Presente na reunião, o diretor do Centro de Hidrografia da Marinha do Brasil, Antonio Fernando Garcez Faria, traçou um panorama sombrio do comportamento do clima global e sugeriu, com base em estudos internacionais, que os fatores antropogênicos, relacionados à ação humana, têm afetado mais o planeta do que os processos naturais que de tempos em temos alteram a temperatura e as condições de vida na terra. As regiões Sul e Sudeste do Brasil, onde há mais indústrias e a densidade demográfica é mais acentuada, são as que concentram maior incidência de desastres climáticos.

Para ele, apesar do aumento dos investimentos, há poucos recursos para o custeio e manutenção de redares, estações e bóias, em terra e no mar, reduzindo a eficiência do sistema de monitoramento. Mais de R$ 370 milhões foram incluídos no orçamento federal para melhorar os mecanismos de detecção de alterações do clima, facilitando o alerta à população na iminência de ocorrerem fenômenos extremos como tornados e tempestades.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

O Ato Performático Popol Vuh volta ao Espaço Alternativo do Teatro da UFSC hoje, às 22 horas. O espetáculo é baseado no poema maia-quiché da Guatemala Popol Vuh, registrado na língua quiché, no século XVI. A montagem é resultante do projeto de pesquisa e extensão Construindo Histórias no Teatro, que acontece no Departamento Artístico Cultural da UFSC, com a participação de jovens universitários e da comunidade catarinense.

Em seleção nacional, o projeto ´Popol Vuh: uma montagem cênica` foi contemplado pelo Programa Proext Cultura 2008, e recebeu apoio do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação. O trabalho tem direção de Maris Viana.

A apresentação de hoje integra a programação do IV Simpósio Roa Bastos de Literatura, que está sendo realizado no CCE da UFSC.

Informações no DAC – Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447.

Foto: Philipe Pimentel

O Misterioso Sumiço do Boi de Mamão é a opção que o Teatro da UFSC oferece em homenagem ao Dia das Crianças. A peça será exibida no domingo e também na segunda-feira (11 e 12/10), às 10 e 16 horas. Os ingressos serão vendidos apenas nos dias de apresentação, com bilheteria abrindo 40 minutos antes do espetáculo.

A peça é um divertido espetáculo de bonecos de luvas (fantoches em cerâmica). A história se inicia com quando surge um esperto detetive para desvendar o misterioso sumiço do Boi de Mamão.

Os principais suspeitos são investigados: a eindeira, o Mateus, a curandeira (a bruxa), a maricota, e a bernunça. Os demais personagens do Boi de Mamão continuam sumindo, até que a platéia se torna a principal suspeita. O surpreendente final para este mistério é revelado e todos participam da volta à roda do Boi de Mamão.

Duração: 40 min

Faixa Etária: de 0 a 12 anos, embora adultos tenham se divertido muito!

Produção, Texto e Direção: Danielle Coelho e Khalid Prestes

Bonequeiros: Danielle Coelho e Khalid Prestes

Músicas e Sonoplastia: Danielle Coelho e Khalid Prestes

Sobre o Grupo:

Neste espetáculo, Danielle Coelho e Khalid Prestes representam a Cia. Teatral Clã dos Nobres Arteiros. O “Clã” é um novo-velho grupo de teatro.

São um novo grupo de teatro de Florianópolis, iniciado em junho de 2008, os membros da Cia. já se conheciam, de anos e de outros grupos.

Oito artistas com ideais em comum, como a vontade de promover e produzir arte se reuniram e formaram o “Clã” tendo como sua 1° produção: “La Nuit du Cabaret”.

A Produtora do espetáculo, a Articulação Cultural Produções Teatrais, é composta por Danielle Coelho e Juliana Nunes que, além de produzirem espetáculos, ministram oficinas de teatro para crianças e adultos, além de diversas atividades que articulam no campo das artes cênicas. “Somos a manifestação da arte, usamos a arte como linguagem e o teatro é o nosso principal meio de comunicação, informação, educação, diversão e integração”. Somos “Articuladores Culturais, produtores e agitadores culturais”.

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina. Veja também a programação anual comemorativa dos 30 Anos do Teatro da UFSC, visitando o site www.dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: “O Misterioso Sumiço do Boi de Mamão” Teatro de bonecos de luvas

QUANDO: 11 e 12 de outubro, às 10h e às 16h.

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, em Florianópolis.

QUANTO: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia, venda no local (quarenta minutos antes do espetáculo)

CONTATO: Blog do grupo www.articulacaocultural.blogspot.c.

Visite: www.dac.ufsc.br

Fonte: José Wilson Fontenele – Acadêmico de Jornalismo, bolsista no Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC, com textos e fotos dos produtores.

Aparelho elétrico para lavar panelas, fogões, grelhas e similares; Contador móvel para exercícios; Emissor infravermelho antisequestro e assaltos; Estojo prático para higiene bucal; Plataforma de lavar roupa acoplada na parede e NinarBAby: banquinho que acalma o bebê estão entre os 32 trabalhos selecionados para exposição na primeira Feira do Inventor da UFSC. O evento será realizado durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, de 21 a 24 de outubro, na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria.

O objetivo da feira, promovida pelo Departamento de Inovação Tecnológica, ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, é disseminar ações de inovação tecnológica e reconhecer trabalhos desenvolvidos por inventores da UFSC, de outras instituições e independentes.

Os trabalhos foram selecionados quanto ao seu ineditismo, possibilidade de inserção no mercado e criatividade. Contar com depósito de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) foi requisito obrigatório para participação.

Durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC os inventos serão expostos e votados, por mérito técnico e votação popular, e receberão premiações.

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

Com o tema Ciência para todos, a UFSC realiza de 21 a 24 de outubro a oitava edição de sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). Integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o evento faz do campus universitário um grande palco para demonstração das ações da universidade.

Este ano poderão ser visitados mais de 200 estandes com trabalhos nas áreas de comunicação, cultura, educação, meio ambiente, saúde e tecnologia. Serão também oferecidos no período quase 300 minicursos gratuitos.

Entre os eventos paralelos estão o 19º Seminário de Iniciação Científica da UFSC, a I Feira do Inventor e as mostras Ver Ciência (documentários da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia) e Planet.move (mostra de filmes sobre meio ambiente e globalização).

O objetivo é mobilizar a população em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação.

Mais informações sobre a Feira de Inventores: Aluizia Aparecida Cadori / aluizia@reitoria.ufsc.br / Fone: (48) 3721-9628

Mais informações sobre a Sepex: sepex@reitoria.ufsc.br | (48) 3721-9915

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Primeira Feira do Inventor:

Independentes:

1 – Caixa ecológica

Ormíndio da Silva

2 – Aparelho elétrico para lavar panelas, fogões, grelhas e similares

Maria José de Lima Kurovski

3 – Celular solar

Flávio Crusius Bueno

4 – Contador móvel para exercícios

Flávio Crusius Bueno

5 – Interruptor esférico

Luís Roberto Marques da Silveira

6 – Cinto salva-vidas

Arnaldo Braga

7 – Dessanilizador /Purificador flutuante de água

Eulógio Emílio Martinez Neto

8 – Bicicleta estacionária rotulada

Cassiano Pinzon

9 – Cool therapy-1

Leila Maria Giongo Matta

10 – Cool therapy-2

Leila Maria Giongo Matta

11 – Emissor infravermelho antisequestro e assaltos

Christian Elias Tanajura Goulart

12 – Tosador para mudas de fumo

Rui dos Santos Cova

13 – Vara de pescar com espera

Renato Kieling Junior

14 – Plataforma de lavar roupa acoplada na parede

Salvador Francisco Tirloni; Adriana Seára Tirloni

15 – Lona graneleira interna à carroceria

Claudio Milano Guaragna e Tatiany Refatti da Silva Guaragna

16 – Endofácil

Arilton Trevisol; Sandra de Sousa Alves

Inventores UFSC

17 – Estojo prático para higiene bucal

Marcos Antonio Mendes Morais

18 – NinarBAby: banquinho que acalma o bebê

Emílio Takase

19 – Processo de controle microprocessado de um sistema de movimentação automática em dois eixos para aplicação em processos de soldagem e corte

Jair Carlos Dutra; Larry Fiori Ollé; Raul Gohr Júnior; Moisés Alves de Oliveira; Carlos Eduardo Iconomos Baixo; Paulo Roberto Armanini Júnior

20 – Dispositivo “parafuso-porca” de osso bovino liolifilizado para implante ortopédico e processo de esterelização do dispositivo

Lourival Boehs; Steferson Luiz Stares; Ricardo de Souza Magini

21 – Processo de larvicultura de camarões marinhos com etapa de recirculação da água em campo magnético e configuração de dispositivo de indução magnética para o mesmo

Paulo Roberto jardim Manso

22 – Corpos tridimensionais de celulose bacteriana, processo de produção e uso dos mesmos

Luismar Marques Porto

23 – Aparelho para Teste de fadiga e durabilidade de endoprótese em alta frequência

Fabrício Lima Brasil

24 – Aparelho para técnicas cirúrgicas de enxerto gengival livre e conjuntivo sub-epitelial

Cesar Augusto Magalhães Benfatti

25 – Composto absorvente, processado para sua preparação e processo para tratamento de efluentes

Antônio Augusto Ulson de Sousa

26 – Farinha de Palmeira-Real e processo de produção

Edna Regina Amante

27 – Sistema de análise de degradação de varistores de óxido de zinco(ZNO) utilizando os parâmetros do modelo Langevin modificado

Nelson Jhoe Batista; James Silveira; Patrick Kuo-Peng; Nelson Sadowski; João Pedro Assumpção Bastos, Renato Carlson.

28 – Medição da derivada da corrente de fuga usando o princípio da bobina de Rogowski para análise e diagnóstico do grau de degradação de para-raios

Nelson Jhoe Batista; James Silveira; Patrick Kuo-Peng; Nelson Sadowski; João Pedro Assumpção Bastos, Renato Carlson

29 – Método de raspador periodontal e acionamento

Marco Aurélio Bianchini

30 – Reator eletrônico para lâmpadas de vapor metálico utilizando técnicas de integração para correção do fator de potência e eliminação de ressonância acústica

Arnaldo José Perin; André Luiz Fuerback

31 – Conversores multíniveis unidirecionais do tipo elevador baseado na conexão de múltiplos conversores através de células de comutação de múltiplos estados

Marcelo Lobo Heldwein e Ivo Barbi

32 – Processo para modificar geneticamente leveduras SACCHAROMYCES, e seu uso em processos fermentativos de produção de metabólicos

Boris Juan Carlos Ugarte Stambuk

Representantes das Fundações de Amparo à Pesquisa do Brasil vão elaborar uma chamada pública nacional para projetos que previnam ou minimizem os efeitos de enchentes e outros fenômenos meteorológicos. A primeira reunião de trabalho para discutir o montante a ser disponibilizado para os estudos e outros detalhes acontece hoje, 8, das 8h30 às 17h30, no Centreventos Renato Archer, em Florianópolis.

Também devem participar do encontro pró-reitores de universidades públicas que conduzem pesquisas e membros do Grupo Técnico Científico (GTC) Prevenção a Desastres Naturais. A coordenação geral do GTC cabe ao professor Diomário Queiroz, presidente da instituição que promove o evento, a Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina).

“Com o apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), nós queremos formar uma Rede Nacional de Pesquisa para a Prevenção a Desastres Naturais”, explica o Dr. Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fapesc e um dos coordenadores técnicos do GTC. Ele expôs a idéia de criação de uma rede na última reunião do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, em agosto.

A proposta de torná-la nacional partiu do MCT, que acenou com R$30 milhões para financiar os melhores projetos. Esse total pode variar em função das necessidades das fundações, assunto que será debatido durante todo o dia

O encontro das FAPs ocorre no Centreventos recém inaugurado, no sexto andar do prédio do Celta, km 1 da SC 401.

Informações adicionais: Zenório Piana, telefones (48) 3215-1227, e-mail piana@fapesc.sc.gov.br.

Fonte: Fapesc

Na época de Galileo Galilei, a Terra era o centro do Universo. A contribuição do físico, matemático e astrônomo ao modelo heliocêntrico abalou a sociedade. Hoje as perguntas são mais amplas. “O Universo é Finito?” é o tema que o professor Kepler de Oliveira, do Instituto de Física da UFRGS, se propõe a abordar em mais uma palestra na UFSC integrada à agenda do Ano Internacional da Astronomia. O encontro será realizado no dia 21 de outubro, às 18h20min, no auditório Garapuvu, Centro de Cultura e Eventos.

“Discutiremos as evidências da expansão do Universo e do fato dele ser finito, tanto no tempo quanto no espaço, sua idade e como as observações indicam que a maior parte da energia e matéria do Universo ainda é desconhecida”, adianta o professor, que tem entre suas áreas de conhecimento astrofisica estelar; instrumentação astronômica e computação científica.

Ele lembra que a humanidade teve aos poucos que abandonar a noção de qualquer posição central no Universo. “No começo deste século o homem reconheceu que vive num planeta nada excepcional, em torno de uma estrela nada excepcional, o Sol, localizada quase na extremidade de uma galáxia normal, a Via Láctea”, destaca o pesquisador, que trabalha com estrelas anãs brancas pulsantes, com observações com o Whole Earth Telescope e com o Telescópio Espacial Hubble. “Nossa localização no Universo é insignificante”, mostra em textos sobre astronomia e astrofísica disponíveis para leitura na internet.

De acordo com o professor, a palestra vai abordar questões como a origem do Universo e as possibilidades de seu destino: ele se expandirá para sempre ou a expansão vai parar e haverá um novo colapso ao estado denso que levou a Big Bang? Vai mostrar avanços no conhecimento, como a verificação de que as galáxias estão se afastando uma das outras; a percepção de evidências sobre a expansão do Universo e as implicações cosmológicas da escuridão noturna. “A noite é uma prova de que o Universo teve um início”, ensina o professor, que foi astrônomo residente senior no telescópio SOAR (Southern Observatory for Astrophysical Research), instalado no Cerro Pachon, nos andes chilenos, lugar estratégico para observações científicas.

“Nosso objetivo é utilizar o Universo como laboratório, deduzindo de sua observação as leis físicas que poderão ser utilizadas em coisas muito práticas, desde prever as marés e estudar a queda de asteróides sobre nossas cabeças, até como construir reatores nucleares, analisar o aquecimento da atmosfera por efeito estufa causado pela poluição, estudos necessários para a sobrevivência e desenvolvimento da raça humana.”, explica o autor dos livros Astronomia e Astrofísica (Kepler Oliveira & Maria de Fatima Saraiva, Editora Livraria da Física, 2004) e Evolução e Interiores Estelares (livro e hipertexto – UFRGS, 2001).

O encontro é aberto e gratuito, integrado à agenda de palestras da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (veja abaixo).

As Luas de Galileu

Após a palestra acontece a estreia da pela ´As Luas de Galileu`, no Teatro-Igrejinha da UFSC, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo, do Departamento Artístico Cultura, Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. A Cia. de Teatro Bambolina Andattina (Metateatro) conduz a trama com cenas da vida de Galileu, sua paixão pelo saber e o embate com a Inquisição.

O espetáculo acontece dentro e fora do Teatro-Igreja, em meio ao público e em cinco espaços cênicos, fazendo uso da arquitetura original do prédio. A regência do coro vocal convidado é da maestrina Miriam Moritz. Assessoria do astrônomo Adolfo Stotz, do Grupo de Estudos em Astronomia. Em celebração ao Ano Internacional da Astronomia. Roteiro e Direção de Carmen Fossari.

Ciclo de palestras

O ciclo ´Grandes temas da astronomia moderna` já trouxe para a UFSC o físico Jorge Quilffeldt (Instituto de Biociências da UFRGS) e os astrônomos João Steiner (Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo; Jose Renan Medeiros (Departamento de Física Teórica e Experimental da UFRN); Carlos Wuensche (da Divisão de Astrofísica do INPE); Grazyna Stasinska (Observatório de Paris) e Augusto Damineli (Departamento de Astronomia do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP). A organização é do professor Antônio Kanaan, do Grupo de Astrofísica, ligado ao Departamento de Física da UFSC.

Mais informações:

Sobre o ciclo de palestras: (48) 3721-8238 / e-mail: astro@astro.ufsc.br

Com o palestrante: e-mail:kepler@if.ufrgs.br

Comissão organizadora da Sepex: sepex@reitoria.ufsc.br | (48) 3721-9915

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Palestras Sepex:

Quarta-feira – 21/10

9h – Abertura da 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

Com autoridades e participação da Banda de Música do 63º Batalhão de Infantaria

Local: Palco da Sepex

16h – Inauguração do Projetor Digital do Planetário da UFSC

Local: Planetário

18h – Abertura do 19º Seminário de Iniciação Científica da UFSC

18h20min – ´O universo é finito?` – Palestra integrada à agenda do Ano Internacional da Astronomia

Convidado: Professor Kepler Oliveira / Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS)

20h30min – Estreia do espetáculo ´As Luas de Galileu`

Local: Teatro da Igrejinha – 21/10 – 20h30min

Quinta-feira – 22/10

10h30min – Concessão do título de doutor honoris causa ao naturalista Fritz Müller (In Memoriam)

Local: Auditório da Reitoria

16h – Mesa-redonda: Fritz Müller – o parceiro de Darwin em Santa Catarina

Convidados:

– Mario Cesar Cardoso de Pinna Vice-Diretor do Museu de Zoologia da USP) / Darwin e a Teoria da Evolução

– Luiz Fontes (Médico do IML de São Paulo) – O suporte de Fritz Müller à Teoria da Evolução e legado naturalístico

– Cezar Zillig (Médico neurocirurgião, autor de várias obras sobre Fritz Müller) Episódios da vida de Fritz Müller e sua correspondência com Darwin

– Sueli Maria Vanzuita Petry (Diretora do Arquivo Histórico de Blumenau) Tesouros do acervo Fritz Müller

18h30 – Leitura de poesias escritas por Fritz Müller

Lançamento da tradução do livro Für Darwin, 1864, escrito por Fritz Müller

Local: Auditório Garapuvu / Centro de Cultura e Eventos

Sexta-feira – 23/10

14h30min – Palestra Mês do Idoso: Viver Mais, viver melhor

Convidado: Renato Maia (International Association of Gerontology and Geriatrics, fundador do Virtual College of Gerontology and Geriatrics, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia)

Local: Auditório Garapuvu / Centro de Cultura e Eventos

Sábado – 24/10

15h – Premiação Estande mais interativo da Sepex

Premiação I Feira do Inventor-UFSC

Local: Palco da Sepex

O Vestibular 2010 da UFSC oferece à comunidade a opção de um curso noturno de Licenciatura em Ciências Biológicas. A modalidade inicia no primeiro semestre do ano que vem com a oferta de 40 vagas. O curso terá duração de nove semestres, um a mais do que o período diurno, devido à necessidade de alguns ajustes ao período noturno.

Ainda que a oferta no período da noite esteja voltada ao atendimento de estudantes que estão no mercado de trabalho, o curso eventualmente vai precisar realizar atividades no período diurno. Observação de fauna e flora, amostragens, ações voltadas à comunidade, por exemplo, são atividades complementares impróprias para o período noturno, em função da segurança e também por apresentar dificuldades na sua realização.

A nova graduação amplia a atuação da UFSC em uma área que já é reconhecida. O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas foi considerado em 2009 pelo Guia do Estudante Abril como o quarto melhor do Brasil. No Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) conta com nota 4.

A formação na Licenciatura fornece habilidades voltadas à educação, conhecimento dos conceitos e fenômenos biológicos, o desenvolvimento de uma postura ético-profissional coerente e responsável e uma atitude crítica e reflexiva sobre os conhecimentos e suas implicações sociais.

O Centro de Ciências Biológicas, que oferecerá também a nova graduação, passou por uma ampla reforma a partir de 2006. Atualmente disponibiliza 80 vagas no curso diurno de Ciências Biológicas, nas modalidades Bacharelado e Licenciatura. É responsável também, desde 2007, pelo Curso de Ciências Biológicas na modalidade a distância, que atualmente atende os municípios de Pato Branco (PR), Araranguá, Canoinhas e Tubarão, em Santa Catarina.

Outras informações com o professor Alcir Luiz Dafre no telefone 3721-9444 ou pelo e-mail aldafre@ccb.ufsc.br.

Por Mara Paiva / Jornalista da Agecom

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Curso de Ciências Rurais é alternativa para quem reside no meio-oeste do Estado e regiões próximas

O Núcleo de Estudos sobre Populações Indígenas (NEPI) da UFSC realiza na quinta-feira, 8/10, a mesa-redonda ´Infância, saúde e educação indígena: reflexões a partir dos Maxakali (MG)`. O encontro acontece a partir de 18h30min, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Uma das convidadas é a antropólogo Micol Brazzabeni, da Universidade de Lisboa, que vai abordar o tema ´Procurando escola fora da escola: o caso etnográfico da escola indígena maxakali`. Participa também Myriam Alvares (PUC/MG), que vai falar sobre ´A criança: autonomia e mediação na construção da pessoa maxakali`. A debatedora é a professora Antonella Tassinari, do Departamento de Antropologia da UFSC.

Micol Brazzabeni é doutora pela Università degli Studi di Firenze e

pesquisadora de pós-doutorado na Universidade de Lisboa. Entre 2004 e 2005 desenvolveu pesquisa de campo entre os Maxakali, que resultou em sua tese de doutorado, publicada com o título La Scuola di Carta. Em sua apresentação tratará do processo de implantação da escola indígena maxakali e de formação de professores.

Os Maxakali, grupo etiquetado como ´verdadeiramente indígena` e por isso distante da sociedade majoritária, exprimem uma heterodoxia escolar que põe em discussão teorias, práticas, representações, relações e conhecimentos veiculados pela escola e através dela. Sugere que os professores e os alunos maxakali sejam vistos enquanto elementos dissidentes e críticos em relação às propostas educativas do Estado brasileiro.

Myriam Alvarez é professora da PUC/MG, pesquisadora do NUTI e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC. Sua apresentação discutirá a circulação das crianças e o sistema oficial de saúde Maxakali, abordando a presença de crianças indígenas na Casa do Índio em Belo Horizonte, sob os cuidados dos funcionários da FUNASA. Pretende refletir sobre as implicações da relação entre as novas práticas do sistema oficial de saúde e as concepções tradicionais sobre a construção da pessoa – a ênfase dada à autonomia da pessoa e à mediação das crianças entre os vários níveis da sociabilidade e da cosmologia.

Mais informações com a professora Antonella Tassinari (antonell@cfh.ufsc.br)

Reunir 50 apresentações folclóricas, entre elas 15 bandeiras do Divino Espírito Santo e oito cantorias (folias do Espírito Santo) na 16ª edição do AÇOR, na cidade de Palhoça, a partir desta sexta-feira (9/10), é uma das conquistas do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da UFSC no ano em que completa 25 anos. Implantado em 1984, junto ao Departamento Artístico Cultural da universidade, o NEA surgiu com o objetivo de realizar pesquisas para resgate da cultura açoriana. Hoje sua equipe trabalha também com a divulgação dessa tradição no estado de Santa Catarina.

“Nas últimas décadas do século XX houve um processo acelerado de transformação dos padrões culturais ao longo de todo o litoral, que produziu um distanciamento dos descendentes de açorianos e de sua cultura de origem. O NEA propõe-se a agir enquanto ainda existem valores vivos e fortes, ” explica o diretor do Núcleo, Joi Cletison.

O NEA conta, atualmente, com convênios e protocolos de cooperação com diversos organismos nacionais e internacionais. É estruturado em subcoordenações e um Conselho Deliberativo, formado por representantes de todas as prefeituras municipais do litoral do Estado, diversas fundações culturais e universidades regionais.

“Até os anos 90, o Núcleo conseguiu formar um corpo qualificado e realizou uma série de pesquisas sobre a cultura açoriana. Desde essa época trabalhamos para devolver o conhecimento apreendido junto com a comunidade. As ações só tendem a aumentar”, comemora o diretor. Ele explica que o trabalho comunitário atinge todo o litoral catarinense com cursos, palestras, mapeamento cultural e reciclagem para professores.

Também fazem parte do Núcleo associações e grupos folclóricos ligados à cultura açoriana, todos oficialmente constituídos e regulamentados. “Com o apoio das prefeituras e fundações do Conselho Deliberativo, e o aumento da participação de outros grupos e organizações, o processo já se tornou uma via de mão dupla. Tem gente envolvida de todo lugar, numa parceria voltada ao objetivo comum de divulgar a cultura açoriana”, complementa Joi.

Ele explica que membros do Conselho Deliberativo são representantes legais do NEA em suas regiões, o que permite um trabalho dinâmico que atinge mais de 40 municípios e um público estimado em mais de um milhão de pessoas.

Exemplos de ações do NEA:

Festa da Cultura Açoriana: O AÇOR acontece a cada ano em um município do litoral catarinense. Para este ano (9 a 11/10 no município de Palhoça) estão programadas exposições, apresentações folclóricas, oficinas e exibição de documentários sobre a cultura açoriana, gravados em Santa Catarina e nos Açores. Participarão do encontro 52 instituições de 22 cidades do litoral catarinense, com estandes culturais e apresentações folclóricas. Serão mais de 40 grupos folclóricos, 50 apresentações e dois shows musicais.

Em estandes culturais serão representados 32 municípios e instituições do litoral de Santa Catarina, com seu artesanato regional de base açoriana. Neste espaço, diversos artesãos estarão produzindo e comercializando suas peças. Escolas municipais de Palhoça terão 11 estandes culturais, mostrando os conteúdos que foram trabalhados em sala de aula durante o ano, como Festa do Divino, engenhos de farinha de mandioca, lendas e benzeduras, pão-por-deus, arquitetura açoriana, entre outros.

No sábado, 10 de outubro, às 10h, na avenida Barão do Rio Branco, acontece o desfile folclórico dos grupos que atuarão nos três dias de festa. No domingo, também às 10h, será realizada o Encontro das Bandeiras do Divino Espírito Santo. Estão confirmadas oito cantorias (folias) e 15 bandeiras do Divino Espírito Santo de vários municípios para cantar e tocar durante a missa, na igreja matriz de Palhoça. Também funcionará na festa uma praça de alimentação, com pratos da culinária açoriana.

Pesquisa e educação: O corpo técnico do Núcleo trabalha com pesquisa e também incentiva novos pesquisadores (professores e/ou alunos de especialização) a produzir trabalhos na área. São ministrados cursos e palestras a professores do ensino fundamental, médio e superior de Santa Catarina.

Mapeamento da cultura de base açoriana e sistema de dados: A equipe investiu no desenvolvimento de sistemas de informação acessíveis a pesquisadores, agentes comunitários, educadores, administradores e ao público profissional ou estudantil ligado à cultura, educação e turismo. Com o banco de dados, professores, pais e alunos da rede escolar, interessados na articulação da educação e cultura passaram a ter acesso a referências locais e regionais de forma estruturada, podendo tomar decisões e realizar atividades pedagógicas baseadas em informações fidedignas e atuais.

Em 2007 as informações do banco de dados foram organizadas em um cd-rom, que traz o resultado do mapeamento em 32 municípios, correspondentes a 71% da área de atuação do NEA. Para organização do material foram ministrados 38 cursos e envolvidos 639 pesquisadores, de 1994 a 2004. O programa envolveu, no levantamento de campo, 631 professores do ensino fundamental e médio, além de agentes culturais, alunos e pessoas interessadas em colaborar com o mapeamento da cultura açoriana.

Biblioteca do NEA: O Núcleo tem à disposição da comunidade uma biblioteca com vários títulos inéditos em Santa Catarina e um acervo de trajes típicos, peças de artesanato e gravações musicais.

Troféu Açorianidade: Foi instituído em 1996 através do Conselho Deliberativo do Núcleo. O objetivo é reconhecer o trabalho de instituições, pessoas e empresas que colaboram com a valorização da cultura açoriana. Este ano o troféu foi entregue no dia 21 de setembro, na solenidade de lançamento da 16ª Festa da Cultura Açoriana.

A escolha dos concorrentes é feita pelo Conselho Deliberativo, formado por 56 representantes das prefeituras municipais, universidades regionais e fundações culturais que atuam no litoral catarinense. Todos os anos são entregues 10 troféus com nomes que fazem menção às nove ilhas do Arquipélago Açoriano. A Ilha de Santa Catarina empresta o nome ao décimo troféu. As categorias são artista plástico, instituição de ensino superior, grupo folclórico, administração municipal, veículo de comunicação, personalidade, pesquisador, empresa/patrocínio, artesão e escola do ensino fundamental ou médio.

Mais informações: www.nea.ufsc.br / Joi Cletison (48) 9982-8938, Manoel (48) 3279-1762, ou Jussara (48) 3721-8605

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Representantes das Fundações de Amparo à Pesquisa do Brasil vão elaborar uma chamada pública nacional para projetos que previnam ou minimizem os efeitos de enchentes e outros fenômenos meteorológicos. A primeira reunião de trabalho para discutir o montante a ser disponibilizado para os estudos e outros detalhes ocorre nesta quinta-feira (8/10), das 8h30min às 17h30min, no Centreventos Renato Archer, em Florianópolis.

Também devem participar do encontro pró-reitores de universidades públicas que conduzem pesquisas e membros do Grupo Técnico Científico (GTC) Prevenção a Desastres Naturais. A coordenação geral do GTC cabe ao professor Diomário Queiroz, presidente da instituição que promove o evento, a Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina).

Com o apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia e da Finep(Financiadora de Estudos e Projetos), nós queremos formar uma Rede Nacional de Pesquisa para a Prevenção a Desastres Naturais, explica o Dr. Zenório Piana, Diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fapesc e um dos coordenadores técnicos do GTC.

Ele expôs a idéia de criação de uma rede na última reunião do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, em agosto.

A proposta de torná-la nacional partiu do MCT, que acenou com R$30 milhões para financiar os melhores projetos. Esse total pode variar em função das necessidades das fundações, assunto que será debatido durante todo o dia 8.

O encontro das FAPs ocorre no Centreventos recém inaugurado, no sexto andar do prédio do Celta, km 1 da SC 401.

Informações adicionais: Zenório Piana, telefones (48) 3215-1227, e-mail piana@fapesc.sc.gov.br.

Fonte: Fapesc

A Universidade Federal de Santa Catarina leva a seu Conselho Universitário na próxima terça-feira, 13/10, proposta de nova data para aplicação do Vestibular 2010. A alteração será necessária em função da coincidência com o período de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), determinado pelo Ministério da Educação para os dias 5 e 6 de dezembro.

O encaminhamento da UFSC é manter o percentual de 20% da nota do Enem no cômputo do vestibular e transferir o concurso dos dias 6, 7 e 8 de dezembro para o período de 19 a 21 (sábado, domingo e segunda-feira) do mesmo mês. Está também sendo estudada a possibilidade de que o prazo máximo para inscrições, estipulado como o dia 14 de outubro, seja prorrogado. Essa informação será divulgada na próxima semana. O calendário acadêmico do próximo ano não será alterado.

“É um momento difícil, estamos lidando com a vida de muitas pessoas”, lamenta o reitor Alvaro Toubes Prata, em relação aos problemas que envolvem o Enem. Segundo ele, toda a logística e conteúdo do concurso será mantida. Porém já é possível prever que a nova agenda altere a divulgação do resultado do concurso, tradicionalmente realizada antes do Ano Novo. Com a necessidade de espera do resultado do Enem, a divulgação do listão da UFSC deverá acontecer no final de janeiro.

”Vamos adiar o concurso em respeito à sociedade e também porque acreditamos na proposta do MEC”, informa o reitor. Ele lembra que a adoção do Enem no resultado do vestibular faz parte das ações que a instituição vem desenvolvendo em busca de uma maior inserção social.

De acordo com o presidente da Coperve, professor Julio Szeremeta, cerca de 23 mil pessoas já se inscreveram no vestibular da UFSC e cerca de dois terços se manifestaram favoráveis ao uso da nota do Enem como 20% do resultado do concurso. Estudantes que já fizeram sua inscrição e não tenham disponibilidade de realizar o concurso no novo período poderão solicitar devolução da taxa de inscrição.

A UFSC e o Enem:

A UFSC vai adotar a nota da prova objetiva do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (Novo Enem) como percentual de 20% no Vestibular 2010. Para compor sua nota do concurso com o Novo Enem o candidato deve fazer esta opção no formulário de inscrição. Mas, de acordo com a Coperve/UFSC, caso a composição com o conceito do Novo Enem prejudique o candidato, prevalece a nota do vestibular.

A Coperve alerta que a pontuação do Novo Enem que poderá ser adotada é somente a da prova objetiva. Com relação à redação, o estudante continuará sendo avaliado no vestibular pela própria UFSC. O Novo Enem será usado também na classificação para vagas remanescentes. Isso significa que se sobrarem vagas os candidatos serão avaliados somente a partir de sua colocação no Novo Exame Nacional do Ensino Médio.

Ações Afirmativas:

O concurso Vestibular UFSC/2010 também levará em conta o Programa de Ações Afirmativas, que estabelece 20% das vagas de cada curso para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Além disso, 10% serão destinadas para candidatos autodeclarados negros, que tenham também cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Caso as vagas não sejam preenchidas dentro desse requisito, as vagas destinadas a candidatos autodeclarados negros poderão ser preenchidas por estudantes que tiveram outra trajetória acadêmica. Sete vagas serão destinadas para candidatos autodeclarados indígenas.

Novos cursos e 6.021 vagas:

O Vestibular UFSC/2010 tem novo quadro de vagas. Com a aprovação de seis novos cursos, serão oferecidas 6.021 vagas em 82 graduações, nos campi de Florianópolis, Joinville, Curitibanos e Araranguá. No lançamento do Edital, no mês de agosto, eram 5.721 vagas, em 76 cursos. Em relação ao Vestibular UFSC/2009, os novos cursos que serão oferecidos pela UFSC são: Fonoaudiologia; Engenharia Eletrônica; Antropologia; Arquivologia; Geologia;

Licenciatura em Ciências Biológicas – Noturno e Museologia (em Florianópolis), além de Engenharia da Mobilidade (Joinville); Ciências Rurais (Curitibanos); Tecnologias da Informação e da Comunicação (Araranguá).

Resultado da isenção:

A UFSC divulgou nesta terça-feira, 6 de outubro, a lista dos 2.486 beneficiados com a isenção da taxa de inscrição em seu Vestibular 2010. Os nomes estão disponibilizados no site www.vestibular2010.ufsc.br e também nos locais das cidades de Santa Catarina em que foram distribuídos os formulários de isenção. Apenas 326 pedidos foram indeferidos e não caberá recurso referente às solicitações.

Os candidatos que obtiverem isenção total ou parcial da taxa de inscrição devem efetuar sua inscrição no Concurso Vestibular UFSC/2010 via internet, no site www.vestibular2010.ufsc.br , até 23h59min do dia 14 de outubro de 2009.

Os beneficiados com a isenção parcial devem efetuar o pagamento da importância de R$ 45 (quarenta e cinco reais), correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor da taxa, até o dia 15 de outubro. Os candidatos que já tenham realizado sua inscrição antes da divulgação das isenções deferidas devem imprimir uma segunda via do boleto bancário.

Os que obtiverem isenção total e que já tenham realizado sua inscrição antes da divulgação das isenções deferidas, deverão desconsiderar o boleto bancário.

Locais de divulgação dos beneficiados:

– Florianópolis – Coperve/UFSC – (48) 3721-9200

– Araranguá – UFSC – (48) 3721-6448

– Blumenau – Universidade Regional de Blumenau (FURB) – (47) 3321-0291

– Camboriú – Instituto Federal de Ensino (IFC) – (47) 2104-0800

– Canoinhas – Universidade do Contestado (UNC) – (47) 3622-9949

– Chapecó – Universidade Comunitária Regional de Chapecó (UNOCHAPECÓ) – (49) 3321-8166 e 3321-8100

– Criciúma – Escola Técnica General Oswaldo Pinto da Veiga (SATC) – (48) 3431-7509

– Curitibanos – Universidade do Contestado (UNC) – (48) 3721-6455 e 3721-6456

– Itajaí – Colégio Cenecista Pedro Antônio Fayal (Magistral Associados) – (47) 3348-8935

– Joaçaba – Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) – (49) 3551-2085 e 3551-2015

– Joinville – Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – (48) 3721-6451 e 3721-6452

– Lages – Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC) – (49) 3251-1022 e 3251-1051

– Tubarão – Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) – (48) 3621-3014

Mais informações no site www.vestibular2010.ufsc.br e também junto à Coperve: 48 3721-9200

Por Arley Reis e Margareth Rossi / Jornalistas da Agecom

O Núcleo de Estudos de Literatura, Oralidade e Outras Linguagens (NELOOL) da UFSC realiza, nos dias 8 e 9 de outubro, o “IV Simpósio Roa Bastos de Literatura”, onde professores e pesquisadores de instituições do Brasil e da Espanha discutirão o tema “Imaginários Bélicos”.

O evento, organizado em parceria com a professora Carmen Luna Sélles da Universidad de Vigo (Espanha), será realizado no Prédio B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC.

Em sua quarta edição, o simpósio concretiza contatos anteriores e conta com participações internacionais num projeto de pesquisa interinstitucional com a Universidad de Vigo e em trâmites com o Ministério de Cultura do Paraguai. “Aqui no Brasil, o Paraguai é uma incógnita e não se reconhece sua riqueza cultural. Neste sentido, o evento se propõe trazer à baila sua poesia, seu teatro e suas culturas indígenas, que não gostaríamos que fossem ‘condenadas’”, explica Alai Diniz, organizadora do evento.

As inscrições poderão ser feitas nos dias do simpósio, das 8h30min às 9h, no próprio local. Não serão cobradas taxas de inscrição e todo o público interessado está convidado e se inscrever e participar. Para aqueles que quiserem receber um certificado, será cobrada uma taxa de R$ 5,00. Durante os dois dias, das 8h às 19h40min, diversas mesas, conferências, exibições de documentários e performances serão realizados no Auditório Henrique Fontes e nas Salas Hassis, Adelmo e Drummond do CCE-B.

No primeiro dia, um dos destaques é a videoconferência “Autores del siglo de oro em la construcción del imaginário azañista” com o professor Manuel Angel Candelas da Universidad de Vigo, às 11h. No período da tarde, às 14h, está programada uma conferência com Susy Delgado, poeta, editora e assessora do Ministério da Cultura do Paraguai.

Durante toda manhã e tarde, a programação segue com mais mesas, performances e discussões sobre os imaginários bélicos. No dia 9, às11h, o professor Angel Rodriguez Gallardo, da Universidade do Vigo, falará em videoconferência sobre “Grafittis nos campos de concentración galegos: a pegada dos presos da guerra civil española” no Auditório Henrique Fontes.

A proposta é criar redes de transversalidade transatlântica para fustigar e contrapor-se à rigidez disciplinar e territorializada da cultura. “Há uma ousadia na busca de estudar a intermedialidade das manifestações culturais com os instrumentais da Teoria Literária. A guerra está na dificuldade que as artes cênicas têm de criar um público por isso o evento propicia o estudo da recepção teatral”, afirma Alai.

Para a organizadora, “a guerra se traduz nos romances, poemas, filmes que fazem do imaginário bélico uma obsessão da memória e da catástrofe que assola os sujeitos em um determinado período histórico. É do excesso de fala que não esconde o trauma e do silêncio que cala a história de vencidos, fugidos, omitidos e exilados, o que nos leva a refletir sobre a obra de Roa Bastos e de tantos outros escritores e dramaturgos que não podem ser entendidos na circunscrição de uma visão nacionalista da literatura”.

O artista paraguaio Augusto Roa Bastos (1917 – 2005) foi escritor, poeta, dramaturgo, jornalista e roteirista de cinema. Reconhecido em 1989 com o Prêmio Cervantes, importante premiação da língua espanhola, o artista tem sua obra traduzida em 25 idiomas. Entre as mais famosas, estão os livros Hijo de Hombre e Yo el Supremo.

Mais informações sobre o Simpósio pelo telefone 48 3721-6801 e pelo e-mail alai@cce.ufsc.br.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) concede às 15h30 de hoje, quarta-feira, 7/10, uma entrevista coletiva para explicar a proposta de alteração das datas de realização do Vestibular 2010, em vista da coincidência de datas com a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Estarão presentes na entrevista, marcada para o gabinete da Reitoria da UFSC, o reitor Alvaro Toubes Prata, a pró-reitora de Ensino de Graduação, Yara Müller, e o presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), Júlio Szeremeta.

Em reunião realizada na manhã de hoje entre o reitor, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, a Coperve e a Procuradoria Geral da Universidade, foi decidido encaminhar ao Conselho Universitário a proposta de transferir o Vestibular dos dias 6, 7 e 8 de dezembro para os dias 19, 20 e 21 do mesmo mês.

Com isso, a UFSC se adapta à decisão do Ministério da Educação de transferir o exame do ENEM, inicialmente marcado para os dias 3 e 4 de outubro, para 5 e 6 de dezembro, em vista do vazamento de uma prova, na semana passada.

A proposta da Reitoria será analisada na próxima reunião do Conselho Universitário, terça-feira, dia 13 de outubro, às 9h. Sendo acatada, o Vestibular será retardado em duas semanas, mantendo-se os horários, locais e a estrutura do concurso.

A UFSC também mantém a decisão de adotar a nota da prova objetiva do Novo Enem como percentual de 20% para o Vestibular 2010, em respeito à sociedade e coerente com sua política de ações afirmativas.

O telefone da Reitoria da UFSC é (48) 3721-9596.

O que é o Processo de Bolonha, do Sistema Universitário Europeu?

Como há um número crescente de estudantes europeus realizando intercâmbio na UFSC, e também cada vez mais estudantes nossos se deslocando para universidades europeias, é necessário disseminar algumas informações básicas sobre o atual Sistema Europeu.

Processo de Bolonha é o nome dado ao conjunto de medidas e ações sendo levadas a cabo na Europa “com vistas à construção de um espaço universitário europeu”, a partir de um documento conjunto publicado naquela cidade italiana em 1999. São ações que visam aumentar a mobilidade estudantil, dentro desse sistema europeu e para fora do continente. Os mecanismos adotados são um sistema de formação baseado em ciclos e a definição da carga de trabalho em um sistema de créditos e de conceitos chamado ECTS (European Credit Transfer System).

O sistema em ciclos é conhecido como LMD, porque as etapas denominam-se Licença, “Máster” e o Doutorado. O primeiro ciclo, a Licença (chamado pelos portugueses de Licenciatura, que vamos evitar para não confundir nosso programa de formação de professores), tem três anos de duração para um estudante em tempo integral. Frequentemente busca-se fazer com que essa formação básica também permita qualificação profissional.

A seguir, há o Máster (tal termo é adotado para não confundir com nosso Mestrado, ciclo bem estabelecido de pós-graduação stricto sensu), composto de dois anos de atividade. Esse total de cinco anos dá qualificações equivalentes a algumas formações nossas, como as Engenharias, Agronomia, Arquitetura, Farmácia, Psicologia, entre outras. Algumas vezes é usado o termo Mestrado Integrado também para formações com duração de seis ou sete anos, como Medicina ou Farmácia em alguns países. A conclusão desse segundo ciclo dá acesso ao Doutorado, previsto para uma duração de três anos, como já ocorria em diversos sistemas nacionais da Europa.

A esse sistema de ciclos somou-se um sistema de reconhecimento de atividades acadêmicas anterior ao próprio Processo de Bolonha, o chamado ECTS (European Credit Transfer System). Tal sistema, que se quer centrado no aluno, aloca créditos a disciplinas, cursos, estágios, projetos, monografias, dissertações e teses baseando-se em uma estimativa do trabalho necessário para que o estudante adquira determinadas competências, desenvolva habilidades, construa conhecimentos, isto é, atividades de formação.

Calcula-se que cada ano equivalha a 60 créditos ECTS e que um crédito seja equivalente a 25-30 horas do aluno. A maioria dos países e universidades prevê que um aluno em tempo integral dedique 1200 a 1600 horas anuais a suas atividades acadêmicas. Em nosso sistema de 36 semanas isso significaria que o estudante teria de 33 a 44 horas de atividades por semana.

É preciso ter em mente que isso se refere a atividades totais e não a horas presenciais, ou “de contacto”, como se diz em Portugal.

Embora haja críticas às medidas adotadas dentro do processo, principalmente de que seria um nivelamento por baixo dos diferentes sistemas existentes anteriormente ou de que ele visa a facilitar a transformação do ensino em mercadoria, ele é uma realidade. A crescente mobilidade estudantil exige que conheçamos o processo, para atender aos estudantes, para criticar e, se for o caso, modificar o sistema.

A seguir, listamos algumas perguntas frequentes que temos tentado responder. Nossas respostas não são definitivas. Esperamos as críticas e contribuições da comunidade universitária.

Paulo Lovato : Afinal, a quantas horas de trabalho presencial corresponde um crédito ECTS?

– Algumas universidades adotam parâmetros de que, a princípio, as chamadas horas de contato, estejam entre 33 e 40% da carga horária do aluno. Em casos como de projetos, estágios, monografias, esse percentual pode ser menor. Por outro lado, ele pode ser maior, desde que haja uma justificativa pedagógica para tal. Para trabalhar esse raciocínio, o pode-se imaginar com deveriam ser distribuídas o número de horas, por exemplo 120 em um semestre, de estudantes de disciplinas bem distintas como Teoria Literária, da Letras, ou Saúde da Criança da Medicina.

É interessante pensar sobre como deveria ser a carga de leitura, de redação e de práticas de alunos de Hipermídia, do Design Gráfico, ou de Lógica, da Filosofia. Mais do que resolver aspectos operacionais, esse exercício e a prática da mobilidade estudantil podem servir para refletirmos sobre nossas atividades na Universidade.

Paulo Lovato: Como se tem calculado os ECTS na mobilidade para a UFSC e de alunos da UFSC para a Europa?

– Temos estabelecido que dez a quinze horas do nosso sistema equivalem a um crédito, já que supomos que um estrangeiro precise de um tempo maior de estudo individual que em sala de aula.

Paulo Lovato : A licença equivale ao bacharelado ou à licenciatura?

– Isso tem sido visto caso a caso, como é feito nas universidades norte-americanas.

Paulo Lovato : O Máster, nossa graduação de cinco anos, dá acesso direto ao Doutorado?

– Em geral, os europeus têm aceitado, mas quando há disputa por bolsas, os alunos com Mestrado (o nosso) levam a melhor.

Paulo Lovato : Podemos reconhecer o “Máster” do sistema europeu como Mestrado?

– Para efeitos legais, como para acesso a posições como de professor assistente, não deve ser o caso. Para dar acesso ao Doutorado, deveria ser feita análise caso a caso, novamente como tem sido feito em outros países.

Esperamos que esse texto contribua para iniciar uma discussão sobre os procedimentos a adotar no caso de mobilidade de estudantes com o sistema europeu, e mais do que isso, que ele sirva para uma discussão de como se implementar em nossos cursos de graduação as noções de flexibilidade e de acesso à mobilidade expressos nas Diretrizes Curriculares das diferentes formações universitárias.

Por Paulo Lovato/ Diretor do Departamento de Cooperação Acadêmica da SINTER – lovato@reitoria.ufsc.br