UFSC, em parceria com a Unimed, promove ações preventivas

30/11/2009 14:16

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC – PRDHS, em parceria com a Coordenadoria de Prevenção ao Uso de Drogas e a Unimed da Grande Florianópolis, realiza no próximo dia 1º, no Centro Tecnológico, das 11h às 16h, mais uma das diversas ações de Medicina Preventiva e Promoção à Saúde durante o ano.

O foco será no controle de tabagismo, tanto para quem é fumante e deseja parar, quanto para quem não é e se preocupa com a saúde. A atividade, realizada mensalmente no Campus, integra o Programa Universidade Saudável.

Conferência comprova efeitos da interiorização dos investimentos em pesquisa

30/11/2009 12:49

O sucesso dos editais de pesquisa regionalizados, que atraíram mais de 400 projetos de todo o Estado, tornou ainda mais eloquentes os debates da III Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada nos dias 26 e 27 nas dependências da Unoesc, em Joaçaba. Uma das críticas à produção atual de pesquisa – também reforçada no evento – é a sua concentração nas universidades, onde nem sempre produzem resultados práticos consistentes. Por isso, o fato de 312 projetos terem sido selecionados, habilitando-se a dividir os R$ 18 milhões destinados pelo governo do Estado ao setor, foi saudado como uma indicação de que a interiorização do apoio à pesquisa é um avanço em Santa Catarina. As 36 Secretarias de Desenvolvimento Regional enviaram projetos, e 81 deles eram oriundos do Sistema Acafe, que congrega instituições superiores de caráter comunitário.

O encontro de Joaçaba, que preparou os subsídios catarinenses à IV Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, programada para maio de 2010 em Brasília, teve as presenças do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antônio Raupp, e do presidente da comissão organizadora da conferência nacional do próximo ano, Carlos Alberto Aragão. Também compareceram o governador Luiz Henrique da Silveira, o presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz, e a representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ana Lúcia Gabas, além de parlamentares da região, prefeitos e líderes de órgãos representativos das classes empresariais.

O governador do Estado fez um balanço positivo da evolução dos programas e investimentos em ciência e tecnologia de 2003 para cá e participou do lançamento do Prêmio Professor Caspar Erich Stemmer da Inovação Catarinense, cujas inscrições vão de 7 de dezembro deste ano a 8 de fevereiro de 2010, e da entrega do prêmio Mérito Universitário. Também foi distribuído o documento Política Catarinense de Ciência, Tecnologia e Inovação, aprovado pelo Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Conciti) em setembro deste ano e que consolida as políticas de Estado para esta área, apresentando um diagnóstico e estabelecendo diretrizes para a pesquisa e inovação em Santa Catarina.

Segundo Estado a realizar sua reunião preparatória, Santa Catarina também está desburocratizando os procedimentos de movimentação dos recursos pelos profissionais da pesquisa, por meio do Cartão Pesquisador, criado durante a conferência de Joaçaba. Isso elimina o uso de cheques, agiliza a prestação de contas Junto à Fapesc e transfere integralmente para o pesquisador a responsabilidade pela movimentação da verba recebida para desenvolver seu trabalho.

Os desafios do clima – Em seu pronunciamento, o governador Luiz Henrique informou que 1,3 milhão de jovens estão conectados à Rede Catarinense de Ciência e Tecnologia (RCT) e que, graças à expansão da cobertura da rede de energia elétrica, mais 39.500 propriedades rurais foram incluídas no rol das famílias que têm acesso às informações e aos recursos do mundo moderno. “A telemedicina permite a realização de 100 mil exames em todas as regiões do Estado, em tempo real, e houve um grande avanço das incubadoras e programas tecnológicos em Santa Catarina”, afirmou.

Ele falou também da necessidade de enfrentar a nova realidade do clima e instigou os cientistas e pesquisadores a encontrar soluções para problemas como as secas constantes, a mudança das temperaturas, as catástrofes climáticas e os desmoronamentos em regiões protegidas por mata nativa. E defendeu um grande plano de capacitação e uma rede de estações meteorológicas para prevenir fenômenos naturais que possam ameaçar a população catarinense.

Avanços no Estado – O presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz, falou do desenvolvimento local facultado pela pesquisa, da interiorização dos investimentos e do fortalecimento do sistema de ciência e tecnologia em Santa Catarina. “Estamos aproximando as universidades, o setor produtivo e o governo e provocando as mudanças necessárias para melhorar a qualidade de vida, sempre apostando na inovação e no empreendedorismo”, disse ele.

A demanda pelos recursos dos editais regionais indica que os R$ 16 milhões previstos este ano são insuficientes para atender às necessidades da comunidade científica, cujas ações são cada vez mais capilarizadas no Estado (os projetos apresentados somam R$ 18 milhões). Em sua palestra, a representante do MCT, Ana Lúcia Gabas, fez uma avaliação das políticas federais para a área de ciência e tecnologia, do trabalho feito em conjunto com os governos estaduais e da importância dos investimentos em setores estratégicos, da promoção da inovação nas empresas e da formação e capacitação de recursos humanos no setor.

Ações mais urgentes – O presidente da SBPC, Marco Antônio Raupp, disse que, diante da nova conjuntura global, o momento é de buscar novos paradigmas de sustentabilidade econômica e ambiental – o que requer capacidade permanente de inovação. “Os desafios devem ser encarados acima das questões ideológicas”, alertou ele, advertindo que “a certificação ambiental é vital para a sobrevivência das empresas”.

Raupp elencou cinco desafios que precisam ser superados no país: vencer os desequilíbrios regionais (70% da ciência, tecnologia e inovação são desenvolvidas na Região Sudeste), reduzir o fosso entre o conhecimento acadêmico e as necessidades do setor produtivo (relacionado ao uso inadequado da ciência acumulada na academia), investir na educação fundamental (por meio da formação de melhores professores), revisar as legislações (marcos regulatórios) que paralisam o desenvolvimento do país e priorizar as políticas públicas de ciência e tecnologia (que devem deixar de ser uma questão de governo para se transformar em política de Estado).

Desconcentração geográfica – O presidente da comissão organizadora da IV Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, Carlos Alberto Aragão, também defendeu a adoção de políticas de Estado para a área de CT&I, visando à busca da sustentabilidade. Ele prega maior atenção à inovação e tecnologia nas empresas e o investimento em áreas estratégicas, além de melhorias na distribuição geográfica da ciência, hoje concentrada em poucos estados da Federação.

Ao mesmo tempo, quer aprimorar o ensino da ciência nas escolas e a transformação desta em elemento que conduza ao desenvolvimento sustentável das empresas. Na Conferência Regional Sul, programada para Porto Alegre, os temas das sessões plenárias são inovação, sustentabilidade, educação e ciência e o novo papel da CT&I no cenário internacional.

Dependência estrangeira – Uma das palestras mais instigantes da conferência de Joaçaba foi feita pelo professor João Batista Calixto, da Coordenaria Especial de Farmacologia da UFSC, que está liderando a estruturação do Centro de Referência em Farmacologia Pré-clínica, no Sapiens Parque, em Florianópolis. Ele afirmou que o setor farmacêutico é “altamente deficitário” no Brasil, que é dependente da indústria estrangeira e não domina a cadeia produtiva de medicamentos.

“O país depende 100% da importação nesta área, porque as patentes são concentradas em praticamente cinco países do mundo”, disse ele. “Investir alto é prioritário nos países desenvolvidos, porque o mercado de medicamentos movimenta US$ 800 bilhões por ano”. Só o mercado brasileiro projeta um faturamento de US$ 12 bilhões em 2009.

O monopólio das patentes de medicamentos não é apenas uma estratégica econômica, mas também política, dos países desenvolvidos, lembra o professor. “Dez empresas concentram praticamente todo o mercado mundial do setor”. Por aqui, há 250 empresas trabalhando na área, mas elas vêm sendo incorporadas pelas multinacionais de remédios. Outra distorção é que 15% da população brasileira responde pela metade dos RS$ 12 bilhões que movimenta o mercado brasileiro. “Por isso, a tendência é o aumento no preço dos medicamentos consumidos por portadores de doenças crônicas”, alertou o professor Calixto.

O que agrava a situação é a ausência de pesquisas por parte das empresas. “Não há possibilidade de desenvolvimento tecnológico de ponta sem ciência básica de igual qualidade”, advertiu o professor. “O sistema de ciência e tecnologia é muito voltado para a universidade, que é uma indústria de papers”, alfinetou. Ele diz que na UFSC, por exemplo, são feitas algumas patentes, mas elas deveriam envolver mais as empresas. No Brasil, à exceção das estatais, poucas corporações têm desenvolvido patentes. Ao contrário da Coréia, por exemplo, onde a grande maioria das pesquisas está nas empresas, aqui 95% delas se encontram nas universidades, onde “os pesquisadores fazem clones deles mesmos”.

Segundo Calixto, do déficit de US$ de 95 bilhões da balança comercial brasileira, US$ 25 bilhões devem-se à importação de produtos químicos e remédios. “Precisamos exportar toneladas e toneladas de soja e café para importar chips e medicamentos”, denuncia. “É preciso mais comprometimento dos pesquisadores, que devem sair da zona de conforto dos departamentos das universidades e se envolver mais com as demandas do país”, dispara. “A ciência não tem pátria, mas o pesquisador sim”.

Os resultados das comissões e grupos de trabalho da III Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação, com documentos e sugestões, serão disponibilizados no site da Fapesc (www.fapesc.sc.gov.br) durante esta semana.

Florianópolis é escolhida como ´Capital da Química`

30/11/2009 10:40

A Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) proclamou 2011 como o Ano Internacional da Química. A agenda de comemorações será organizada pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Dentro da programação no Brasil, Florianópolis foi escolhida como a ´Capital da Química`.

“O encontro da Sociedade Brasileira de Química será em nossa Ilha, reunindo mais de quatro mil químicos de todo o país”, comemora o professor do Departamento de Química da UFSC, Edson Minatti, secretário regional da Sociedade Brasileira de Química.

Segundo ele, uma das ações de divulgação será o desenvolvimento do projeto Ilha da Química, que vai promover diversas atividades na cidade, atraindo químicos e outros cientistas dos principais paises para difundir essa ciência entre os jovens.

O objetivo do Ano Internacional da Química é celebrar as contribuições da química para o bem-estar da humanidade. “A química é fundamental para a nossa compreensão do mundo e do cosmos. As transformações moleculares são centrais para a produção de alimentos, medicina, combustíveis e inúmeros produtos manufaturados e naturais”, destacam os responsáveis pela comemoração.

A programação do Ano Internacional da Química também será inserida nas atividades da Década da Educação e do Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), estabelecida pela ONU. Assim, as atividades programadas para 2011 darão ênfase à importância da química para os recursos naturais sustentáveis. Além disso, no ano 2011 comemora-se o 100º aniversário do Prêmio Nobel em Química para Marie Sklodowska Curie, o que, de acordo com os organizadores, motivará uma celebração pela contribuição das mulheres à ciência.

Mais informações no site oficial: http://www.chemistry2011.org/ e com o coordenador do projeto Ilha da Química, professor Edson Minatti, secretário regional da SBQ, minatti@qmc.ufsc.br

Por Arley Reis / Com informações da Agência Fapesp

Inscrições para concurso público da UFFS devem ser feitas até esta quarta-feira

30/11/2009 09:21

Encerram nesta quarta-feira, 2/12, as inscrições para o concurso público que vai selecionar 133 servidores técnico-administrativos em Educação para a Classe D e 87 para a Classe E da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

Os interessados em concorrer a uma das vagas devem fazer a inscrição pelo site www.uffs.fepese.ufsc.br. O valor da taxa é de R$ 60 para os cargos de nível de classificação E e de R$ 30 para os de nível D. O vencimento básico será de R$ 1.747,83 para o nível de classificação E e de R$ 1.364,53 para os cargos da Classe D.

A realização do concurso será pela Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicas (Fepese). A prova, que será objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, será realizada para todos os cargos, no dia 13 de dezembro, a partir das 14h, nas cidades onde se situam os cinco campi da UFFS: Chapecó (SC), Cerro Largo e Erechim (RS) e Laranjei e Realeza (PR). Os locais e os horários da prova objetiva serão publicados no Diário Oficial da União e divulgados na internet, no endereço eletrônico www.uffs.fepese.ufsc.br, a partir do dia 9 de dezembro.

Das 133 vagas para técnico-administrativo em Educação, Classe D, 65 são para o campus de Chapecó; 18 vagas para Cerro Largo; 17 para Erechim; 16 para Laranjeiras do Sul; e 17 para Realeza. Dos cargos de Classe E, 41 vagas são para o campus de Chapecó; 12 para Cerro Largo; 10 para Erechim; 14 para Laranjeiras do Sul; e 10 para Realeza.

Serão selecionados servidores para os seguintes cargos de nível superior: administrador (8), auditor (1), arquiteto (2), economista (2), engenheiro (6), bibliotecário (8), contador (4), assistente social (3), arquivista (3), médico (3), jornalista (2), técnico em assuntos educacionais (6), secretário executivo (20), médico veterinário (2), nutricionista (3), pedagogo (6), psicólogo (2) e analista de tecnologia de informação (6).

Já as oportunidades de nível médio serão para assistente em administração (89), tradutor e intérprete de linguagem de sinais (3) e para técnico nas áreas de laboratório (12), tecnologia da informação (10), agropecuária (3), audiovisual (3), contabilidade (4), segurança do trabalho (3), telecomunicações (3) e telefonia (3).

Mais informações no site www.uffs.edu.br

Veja o Edital

Diretoria da Petrobras visita Instituto do Petróleo, Gás e Energia

30/11/2009 08:58

O Diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, e o gerente geral do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), Ricardo Beltrão, visitam as obras do Instituto do Petróleo, Gás e Energia (InPetro), em construção no Sapiens Parque, nesta segunda (30/11), às 14h30min.

Resultado da parceria entre Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Petrobras, o projeto soma investimentos de R$ 32 milhões e será inaugurado em 2010. Até o final do segundo ano de operação, a expectativa é gerar cerca de 150 empregos e, em longo prazo, empregar 500 pessoas e envolver cerca de 300 pesquisadores.

O Instituto vai se dedicar a pesquisa e desenvolvimento de tecnologia

voltada à energia renovável e à exploração do petróleo pré-sal. “Estamos em uma nova era de pesquisa, o InPetro é um marco na política de investimento em estudos relacionados à energia. Com o avanço das pesquisas, o país pode exportar muito mais do que petróleo e se consolidar como uma rede de bens e serviços”, avalia José Eduardo Fiates, diretor executivo do Sapiens.

Florianópolis na corrida tecnológica

Em uma área de 9 mil metros quadrados, o Instituto contará com laboratórios de pesquisa e um tanque experimental, onde será desenvolvido um sistema de visão submarina para monitorar estruturas e auxiliar no reparo de cascos de navios. Também vai contar três poços secos com 120 metros de profundidade para testar técnicas de bombeamento de petróleo utilizando outros líquidos e desenvolver tubos de fibra de vidro e de carbono, que são imunes à corrosão,

para uso nas plataformas.

Fonte: Adriana Maria / www.palavra.com.br

Programação Especial: TV UFSC reúne melhores documentários e entrevistas para exibição nas férias

30/11/2009 08:20

A TV UFSC apresenta nos meses de férias universitárias – dezembro a março – uma programação especial de documentários e entrevistas. Entre 19h30min e 22 horas, e 10 horas e 12h30min, no canal 15 da NET, assista às histórias de Milton Nascimento (Estrada Natural), Silvio Santos (Quanto vale o show?), Neide Mariarrosa (Ai, que saudades da Neide) e José Hamilton Ribeiro (José Hamilton Ribeiro: o repórter), entre outras grandes reportagens. Além disso, Débora Oliveira e Mayara Vieira conduzem os ‘UFSC Entrevista’. Elas conversam com diversos especialistas sobre os mais variados assuntos. Entre eles, filmes de animação com o diretor Igor Pitta Simões e as novidades dos recém-criados campi universitários de Joinville, Araranguá e Curitibanos com os diretores de cada um deles.

O programa ‘Primeiro Plano’, que reúne os documentários transmitidos ao longo da programação, vai ao ar sempre pela manhã, às 10 horas e 11h30min, e à noite, às 19h30min e 21 horas. O ‘UFSC Entrevista’ é exibido às 20h30min e 11 horas da manhã. Entre outros temas, Mayara Vieira conversa sobre prevenção de desastres naturais com a Secretária Nacional de Defesa Civil, Ivone Maria Valente, e também com o professor Alberto Lindner, um dos sucessores de Fritz Müller em sua área de pesquisa. A entrevista foi motivada pela outorga ao pesquisador falecido do título de professor Honoris Causa. Débora Oliveira é a responsável pela série de entrevistas com os diretores dos novos campi.

Confira a programação completa na página www.tv.ufsc.br e acompanhe tudo no canal 15 da NET.

Fonte: Andressa Braun/ Fone: (48) 3952-1921/3952-1909

Especial Pesquisa: UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

30/11/2009 08:11

Ostras estão entre as espécies usadas como biomarcadores

Ostras estão entre as espécies usadas como biomarcadores

O controle da poluição de ambientes costeiros e de recursos hídricos, ameaçados por esgotos industriais e domésticos, por metais pesados e pesticidas, é um desafio para o país. A inauguração de novas instalações para o Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica fortalecem a atuação da UFSC neste campo.

O Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica é um dos três setores que compõem o recém-inaugurado Núcleo de Estudos em Patologia Aquícola, implantado junto ao Departamento de Aquicultura, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC. Uma de suas principais competências é analisar organismos aquáticos, para identificação dos efeitos em nível molecular e bioquímico dos contaminantes presentes no ambiente. A nova estrutura do laboratório recebeu apoio financeiro da Finep, Fapesc, Ministério da Pesca e Aquicultura e da Petrobras.

As novas instalações fortalecem também a participação da universidade no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Toxicologia Aquática, que tem sede na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e conta como parceiros UFSC, UFPR, UEL, UFSCar e UFPE. O principal objetivo do instituto é identificar, com base em metodologias avançadas, biomarcadores em espécies da fauna brasileira (animais de água doce e marinha) que possam servir de parâmetros de referência para o estabelecimento de regulamentação ambiental.

“As necessidades atuais exigem que novas ferramentas sejam agregadas às metodologias clássicas para estabelecimento de critérios de qualidade de água e níveis de emissão de contaminantes no meio aquático, visando sua adequada preservação”, explica o professor da UFSC Afonso C.D. Bainy, que divide a coordenação do Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica com a professora Maria Risoleta Freire Marques. Bainy é também vice-coordenador do INCT em Toxicologia Aquática.

“Atualmente, a conservação dos recursos hídricos enfrenta um grande desafio devido ao significativo avanço do desenvolvimento urbano, agrícola e industrial no mundo todo”, preocupa-se o professor. Ele explica que o monitoramento da água consiste no método mais tradicional de acompanhamento da contaminação aquática, apresentando como vantagens a fácil coleta de amostras e a possibilidade de detecção de poluentes recentes. Mas tem como desvantagem a dificuldade de detecção de metais, pesticidades e hidrocarbonetos, quando estão em baixa concentração. Além disso, a simples presença de um determinado contaminante na água não implica que ele esteja produzindo algum efeito tóxico no ambiente e nos organismos expostos.

Por esse motivo, a legislação ambiental brasileira exige que se colete as amostras de água em campo e, em laboratório, sejam feitas análises químicas e ensaios ecotoxicológicos. “No entanto, os testes de toxicidade, especialmente os agudos, não determinam parâmetros suficientes para proteger o ambiente, pois geralmente estão associados à mortalidade dos indivíduos ou seu insucesso reprodutivo. Estes parâmetros não têm o caráter de previsibilidade dos efeitos tóxicos que potencialmente podem ser causados pelos contaminantes aquáticos, não antevendo e não permitindo, portanto, que ações preventivas sejam tomadas antes que danos maiores ao ambiente e à biota sejam causados”, explica o professor.

Segundo ele, em função destes desafios, cada vez mais se tornam estratégicas técnicas de monitoramento biológico, que utilizam organismos para detectar a presença de contaminantes. Essa tecnologia é possível pois os animais acumulam quantidades significativas de substâncias em seus tecidos ao longo do tempo, tanto a partir da água como da alimentação. As pesquisas avaliam também os efeitos biológicos destes contaminantes na espécie em estudo, correlacionando suas consequencias aos níveis de exposição.

Estes efeitos são chamados pelos pesquisadores de biomarcadores, pois representam as respostas bioquímicas, fisiológicas ou comportamentais, medidas em tecidos, fluídos corpóreos da espécie em estudo. São os biomarcadores que fornecem evidências de exposição e efeitos adversos da poluição química nos animais.

A natureza destas respostas pode antecipar possíveis mudanças em relação a populações, comunidades e ecossistema, sinalizando a necessidade de que medidas preventivas sejam adotadas e impactos sobre os ambientes seja evitados. De acordo com o pesquisador, o programa de pesquisa do INCT em Toxicologia Aquática pretende, de forma inédita, realizar a avaliação integrada de um grande número de biomarcadores para identificação, calibração e aplicação dos mais adequados, práticos e econômicos em políticas públicas.

“A expectativa é de que os resultados das atividades desenvolvidas no âmbito do INCT em Toxicologia Aquática tragam avanço científico e tecnológico marcante para o nosso país na área da Toxicologia Aquática, colocando o Brasil em situação de vanguarda na aplicação de biomarcadores de contaminação no estabelecimento de políticas públicas voltadas ao monitoramento da qualidade dos recursos hídricos e à conservação dos ecossistemas aquáticos”, complementa o professor Adalto Bianchini, da FURG, coordenador geral do instituto.

Mais informações na UFSC: Telefone: (48) 3721-6561 / e-mail: bainy@mbox1.ufsc.br

Saiba Mais:

O trabalho da UFSC com biomarcadores:

O Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica tem realizado nos últimos 13 anos diferentes estudos com mexilhões, ostras, camarões e peixes.

O grupo realiza pesquisas sobre os efeitos de esgoto doméstico bruto, óleo diesel, pesticidas e metais (zinco, chumbo) sobre algumas as espécies. São realizadas análises em laboratório, em condições controladas, e em campo, em ambientes impactados.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom/UFSC

UFSC celebra Dia da Astronomia e encerra agenda do Ano Internacional

30/11/2009 08:08

Nesta quarta-feira, 2 de dezembro, será comemorado o Dia da Astronomia e a UFSC celebrará a data com programação no Planetário e Observatório Astronômico. As atividades marcarão também o encerramento da agenda da universidade no Ano Internacional da Astronomia.

A programação inicia às 17h50min, em sessão com o novo projetor digital do Planetário. Segue com palestras e, a partir de 20h30min, o Observatório Astronômico recebe o público para contemplação do céu com telescópios.

O evento é uma realização do Grupo de Astrofísica, ligado ao Departamento de Física da UFSC, em parceria com o Comitê Nacional de Astronomia Amadora (CNAA), o Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) e o Planetário.

Programação:

17h50min – Sessão pública de planetário digital

Associação responsável: Planetário da UFSC

Em virtude do espaço limitado (38 assentos) serão distribuídas senhas/ingressos.

19h – Palestra ´O Dia da Astronomia em Florianópolis`

Apresentação: Alexandre Amorim

Associação responsável: Grupo de Estudos de Astronomia

Local: Auditório do Planetário (38 assentos)

19h45min – Palestra ´A ciência antes e depois de Galileu Galilei`

Apresentação: Adolfo Stotz Neto (GEA)

Associação responsável: Grupo de Estudos de Astronomia

Local: Auditório do Planetário

20h30min – Palestra sobre o Ano Internacional da Astronomia no Brasil e no mundo

Apresentação: Alfredo Martins (GEA)

Associação responsável: Grupo de Estudos de Astronomia

Local: Auditório do Planetário

20h30min – Observações astronômicas

Associação responsável: Grupo de Astrofísica/UFSC

Coordenação: Antônio Kanaan

Local: Observatório Astronômico da UFSC

Mais informações:

– Grupo de Astrofísica / (48) 3721-8238 / astro@astro.ufsc.br

– Grupo de Estudos em Astronomia: geraldomattos@hotmail.com / e 3721-9241 / 9914-5078

– Planetário: (48) 3721-9241

Leia também:

Projeto ´De Olho no Céu de Floripa` proporciona observações astronômicas durante todo o ano

– UFSC entra na era dos Planetários Digitais

Dia Internacional da Segurança em Informática será dedicado a Redes Sociais

30/11/2009 07:59

De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) o Brasil possui 56 milhões de computadores em uso, o que permite que 64,8 milhões de pessoas acessem a internet, em casa, no trabalho ou em lan houses. O Brasil ainda lidera o ranking mundial de tempo online por pessoa. Cada brasileiro fica em média 48 horas e 26 minutos por mês conectado na internet, 6 horas a mais que a média estadunidense. Para ajudar a proteger 1,4 bilhão de usuários mundiais da rede foi criado em 1988 o Dia Internacional da Segurança em Informática (DISI), celebrado no dia 2 de dezembro.

Em 2009, a sede nacional do DISI será a Universidade Federal da Bahia (UFBA), de onde serão transmitidas palestras online para todo o país sobre o tema deste ano: Segurança nas Redes Sociais. A ideia é mostrar como se pode adquirir um vírus nestes sites que permitem o fácil acesso de qualquer indivíduo, bem intencionado ou não. As palestras poderão ser acompanhadas no endereço www.rnp.br/eventos/disi/2009 e ao longo das apresentações perguntas poderão ser encaminhadas aos palestrantes pelo e-mail disi@cais.rnp.br.

Segundo o analista de tecnologia da informação ponto de presença da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa em Santa Catarina (PoP-SC/RNP), Guilherme Rhoden, que trabalha no Núcleo de Processamento de Dados da UFSC, a quantidade atual de vírus é muito grande e se atualiza constantemente, o que dificulta a ação dos programas antivírus. “A maioria do vírus é adquirida e repassada pelos próprios usuários”, alerta Rhoden.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) está presente em cada capital do país, além de outras grandes cidades, através de seu ponto de presença, que viabiliza o acesso à rede de internet acadêmica brasileira. Essa fiscalização é feita pelo Centro Atendimento a Incidentes de Segurança (CAIS) que recebe um alerta emitido por sensores e repassa o aviso ao contato de segurança de cada instituição e ao PoP mais próximo. Caso a instituição não resolva o problema, o PoP entra em contato com o responsável e solicita a verificação do sistema. Somente este ano foram 263.383 incidentes atendidos pelo CAIS.

Mais informações no site www.rnp.br/eventos/disi/2009/programacao.php ou com Guilherme Rhoden no telefone 3721-7535.

Erich Casagrande / Jornalista/Bolsista da Agecom

Orquesta de Câmara da UFSC se apresenta nesta terça no Teatrinho do DAC

27/11/2009 13:50

Uma apresentação envolvendo música e dança acontecerá no Teatro da UFSC nesta terça-feira, dia 1º de dezembro, às 20 horas. O espetáculo contará com a participação da Orquestra de Câmara, do coral e do grupo Madrigal da universidade, além do grupo de dança Fazendo Corpo Mole. O repertório trará clássicos da música mundial como Agnus Dei, passando por compositores brasileiros consagrados como Villa-Lobos, Dorival Caymmi e Noel Rosa.

O projeto “Orquestra de Câmara” foi criado em junho deste ano em uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArt) e do Departamento Artístico Cultural (DAC). É coordenado e regido por Miriam Moritz e formado por alunos da UFSC que recebem uma bolsa de extensão mensal.

A Orquestra de Câmara da UFSC tem por objetivo fomentar e difundir a música instrumental, proporcionando aos músicos em potencial, que compõem o corpo estudantil desta universidade, espaço para desenvolverem seus talentos artístico-musicais.

O projeto também visa divulgar a música erudita e popular, através de apresentações, e com isso incentivar a formação e a cultura local; incentivar sua participação no processo de interação entre universidade e sociedade; aprimorar o processo de ensino-aprendizagem através do envolvimento de estudantes em atividades de extensão. Atualmente o grupo é composto por uma flauta transversa, seis violinos, duas violas e dois violoncelos.

Outro grupo é o Madrigal da UFSC, constituído somente por alunos. Seu objetivo é desenvolver e divulgar a música vocal, erudita e popular. O grupo tem atualmente 12 membros, todos com bolsa de extensão, e possui um repertório da Renascença, que foi apresentado na peça teatral As Luas de Galileu, com direção de Carmen Fossari.

O coral da UFSC mantém suas atividades desde 1963. Seu repertório de música brasileira é acompanhado de violão, baixo e percussão, além do grupo de dança Fazendo Corpo Mole. O coral tem como objetivo principal promover e difundir o canto, bem como contribuir com a integração e a extensão cultural da universidade. Pretende também levar a seus coralistas conhecimento teórico e prático, num processo de aprendizagem e valorização da arte musical através do canto.

Programa:

1. Agnus Dei: Giovanni Francesco Grossi

2. Ahi. che quest’o occhi miei: Giovanni Palestrina

3. Oração de São Francisco – Arr: Jayme Amatnecks

4. Adagio in G minor: Tomaso Albinoni

5. Merceditas: Belmonte e Amarai – Arr: Irineu Melo

6. Quarteto Nº 1 (2º mov. Brincadeira): Villa Lobos

7. Adeste Fidelis: John Reading

8. White Christmas: Irving Berlin –

Arr: Marum Alexander

9. Conversa de Botequim: Noel Rosa –

Arr: Miriam Moritz

10. O Trenzinho do Caipira: Villa Lobos/Letra:

Ferreira Gullar – Arr: Amaury Vieira

11. O que é que a Baiana tem: Dorival Caymmi –

Arr: Miriam Moritz

12. Cantores do Rádio: Alberto R./João de Barro/

Lamartine Babo – Grupo de Dança Fazendo Corpo

Mole

13. Batuque Natalino do Menino Só: Ana Yara

Campos

14. Musica di Festa: arranjo para coro Carlo Pamiccià

15. Melodia Sentimental: Villa Lobos/Letra: Dora

Vasconcelos – Arr: Miriam Moritz

16. La Vie en Rose: Louiguy/Edith Piaf –

Arr: Miriam Moritz

17. Paixão e Fé: Tavinho Moura/Fernando Brant –

Arr: Geraldo Vianna

Serviço:

O QUÊ: Apresentação da Orquestra da UFSC, com o Coral da universidade, o Madrigal e o Grupo Fazendo Corpo Mole.

QUANDO: Dia 1º de dezembro de 2009, 20horas

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC, 20 horas

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: DAC: Miriam Moritz (48) 3721-9348.

Visite: www.dac.ufsc.br

Fonte: José Wilson Fontenele – Acadêmico de Jornalismo, bolsista no Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC.

UFFS lança edital para processo seletivo 2010

27/11/2009 13:19

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 26/11, o Edital 003/UFFS/2009, que abre inscrições ao Processo Seletivo 2010. As inscrições serão abertas entre 1º de dezembro de 2009 e 15 de janeiro de 2010.

A universidade oferece 2.160 vagas em 42 cursos nos campi de Chapecó (SC), Cerro Largo (RS), Erechim (RS), Realeza(PR) e Laranjeiras do Sul (PR). Para participar, o candidato deverá fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que vai acontecer entre os dias 5 e 6 de dezembro. O processo para ingressar na UFFS será realizado pela Coperve-UFSC e para fazer a inscrição o interessado deverá entrar no site www.uffs.ufsc.br

preencher o Requerimento de Inscrição, enviá-lo (via internet) e imprimir o Comprovante de Requerimento de Inscrição.

No ato, o candidato deverá informar quantos anos estudou em escola pública – esse dado fará parte da classificação final de ingresso. O estudante terá direito de optar por dois cursos de graduação, Opção 1 e Opção 2, oferecidos pela UFFS e relacionados no Quadro Geral de Vagas constante no Edital. Mas terá direito somente a uma inscrição. A confirmação da inscrição com os dados do candidato estará à disposição a partir do dia 29 de janeiro de 2010 no site www.uffs.ufsc.br, link confirmação da inscrição. Os candidatos que informarem seu endereço eletrônico no requerimento de inscrição também receberão a confirmação por e-mail. A nota final do candidato no Processo Seletivo UFFS/2010 será calculada com base nas notas obtidas nas provas do Enem/2009 – objetivas e de redação – e no número de séries do ensino médio que o candidato declarou ter cursado com aprovação em escola pública.

O candidato que obtiver nota igual a zero em qualquer uma das provas do Enem ou nota inferior a 30 na Redação será automaticamente excluído do Processo Seletivo UFFS/2010.

Cursos e vagas para cada Campus

O campus de Chapecó – sede da instituição – oferece 900 vagas distribuídas nos cursos de Administração (ênfase em Pequenos Empreendimentos e Cooperativismo – 50 vagas noturno e 50 vagas diurno), Agronomia (ênfase em Agroecologia – 50 diurno), Ciências da Computação (50 diurno e 50 noturno), Enfermagem (40 diurno), Engenharia Ambiental e Energias Renováveis (50 diurno), Licenciaturas em Filosofia, História, Geografia, Sociologia, Pedagogia (50 diurno e 50 noturno, para cada curso) e Português e Espanhol (30 diurno e 30 noturno).

No campus de Cerro Largo, haverá 330 vagas nos curso de Agronomia (ênfase em Agroecologia) (50 diurno), Desenvolvimento Rural e Gestão Agroindustrial (50 diurno), Engenharia Ambiental e Energias Renováveis (50 diurno), Licenciatura em Ciências: Biologia, Física e Química (150 noturno) e Licenciatura em Português e Espanhol (30 noturno).

No campus de Erechim, são 400 vagas e o candidato poderá optar pelos cursos de Arquitetura e Urbanismo (50 diurno), Agronomia (ênfase em Agroecologia) (50 diurno), Engenharia Ambiental e Energias Renováveis (50 diurno) e Licenciaturas em Filosofia, História, Geografia, Sociologia e Pedagogia (50 noturno para cada um dos cursos).

Há 270 vagas para Realeza, nos os cursos de Licenciatura em Ciências: Biologia, Física e Química (150 noturno), Licenciatura em Português e Espanhol (30 noturno), Nutrição (40 diurno) e Veterinária (50 diurno). Em Laranjeiras do Sul existem 260 vagas para os cursos são de Engenharia de Aquicultura (50 diurno), Agronomia (ênfase em Agroecologia – 50 diurno), Desenvolvimento Rural e Gestão Agroindustrial (50 diurno), Engenharia de Alimentos (50 diurno) e Licenciatura em Educação do Campo (30 diurno e 30 noturno).

Mais informações sobre a UFFS:

www.uffs.edu.br

Representante do Itamaraty divulga carreira diplomática para estudantes da UFSC

27/11/2009 12:09

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

O concurso público para provimento de vagas na carreira de diplomata está com matrículas abertas até o dia 13 de dezembro. Para divulgar o cargo e atrair candidatos o Ministério das Relações Exteriores (MRE), através do Instituto Rio Branco, enviou a Florianópolis o terceiro secretário Rafael Della Giustina Leal.

Em palestra dirigida aos estudantes da UFSC e realizada nesta quinta-feira, 26/11, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas, Della Giustina abordou aspectos da carreira diplomática no Brasil e no exterior, o processo de formação dos diplomatas brasileiros, e a forma de acesso. O uso de Ações Afirmativas para seleção de diplomatas representou outro aspecto destacado na divulgação, com oferta de vagas voltadas a afro-descendentes.

O diplomata mostrou satisfação e muito bom humor na explanação e conversa com os estudantes. Brincou a respeito das diversas confusões que são feitas em relação à profissão e procurou mostrar que não se trata de um trabalho destinado a gênios. Pelo contrário, todo brasileiro, com formação em nível superior em qualquer área do conhecimento, domínio da língua inglesa, idade superior a 18 anos, em dia com as obrigações do serviço militar e com as de eleitor, e com bons antecedentes, pode concorrer à vaga.

A forma de ingresso se dá através de concurso para o Instituto Rio Branco, órgão pertencente à estrutura do Itamaraty, responsável pela seleção e treinamento de diplomatas. Os aprovados passam por um estágio de dois anos nesta instituição. Nesse período exploram temas variados, como segurança e paz, normas de comércio e relações econômicas, laços de cooperação e amizade com outros paises, tráfico de drogas. Conforme o interesse do país, temas considerados bizarros, como a pimenta, por exemplo, são esmiuçados.

“Interessante é a jornada. A atividade em si é muito interessante”, disse Della Giustina. Ele definiu como requisito fundamental para a carreira encontrar prazer no estudo, em sua opinião, a principal característica da profissão. O diplomata necessita estar sempre estudando e é cercado por pessoas que também se dedicam a esta atividade, o que garante um convívio profissional de alto nível.

Aprovado em concurso realizado este ano, o diplomata é natural de Florianópolis, com graduação e mestrado em Engenharia de Controle e Automação pela UFSC. A palestra representou sua primeira missão oficial. É o ponto de partida para um profissional a quem compete representar o Brasil perante a comunidade de nações; colher as informações necessárias à formulação da política externa; participar de reuniões internacionais e nelas negociar em nome do país; assistir às missões no exterior, proteger os compatriotas e promover a cultura e os valores do povo brasileiro; e dar opiniões ao Presidente da República sobre assuntos que venham a ser solicitados.

Outras informações com a Coordenadoria do Curso Relações Internacionais, telefone (48) 3721-6785. Contatos com Rafael Della Giustina Leal pelo e-mail rgiustina@mre.gov.br.

Por Mara Paiva / Jornalista da Agecom

Workshop abordará gestão e reuso de água na indústria

27/11/2009 11:43

O Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC promove de 3 a 5 de dezembro o V Workshop sobre Gestão e Reuso de Água na Indústria. O encontro será realizado no Majestic Palace Hotel, em Florianópolis, com o objetivo de propiciar um fórum de discussão sobre o uso racional da água, seu tratamento, reuso e a legislação que diz respeito ao reaproveitamento.

A meta é integrar técnicos de órgãos governamentais da área ambiental, da indústria e pesquisadores para discutir as questões relacionadas à gestão e reuso de água na indústria. De acordo com os organizadores, serão abordados aspectos políticos, econômicos, ambientais e legais, vislumbrando um possível cenário de cobrança pelo uso da água.

O primeiro dia será dedicado à apresentação de trabalhos científicos desenvolvidos em universidades e centros de pesquisa. No segundo serão mostradas experiências de grandes empresas na área de gestão e tratamento de água/efluentes para fins de reuso. No terceiro dia será oferecido o curso de seis horas ´Maximizando ganhos através de ferramentas computacionais para projeto de redes de reuso de água`.

O evento leva em conta que cada vez mais se torna imperativo que as indústrias implantem sistemas de gestão da água, incluindo sua racionalização com modificação de processos, escolha do melhor método de tratamento para despejo e reaproveitamento total ou parcial. “Em muitas indústrias a gestão sistemática e o reuso de água poderão ser fatores preponderantes para sobrevivência”, lembra o coordenador do evento, professor José Carlos Cunha Petrus, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC.

Entre as empresas que já confirmaram apresentação de palestras estão Veolia Water Systems (subsidiária da Veolia Environnement, líder mundial na prestação de serviços na área do meio ambiente), Fluid Brasil (especializada em soluções de tratamento de água e efluentes), Koch Membrane Systems (líder mundial em desenvolvimento e fabricação de sistemas de filtração por membranas), Kurita do Brasil (desenvolvedora de soluções de engenharia para tratamento de água), Siemens (maior conglomerado de engenharia elétrica e eletrônica do País, com ações no desenvolvimento de soluções de infraestrutura sustentável para as cidades) e Petrobras.

O evento tem o apoio da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc), Conselho Regional de Química da 13ª Região, Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc), BRDE, Eletrosul, Petrobras e Caixa Econômica Federal.

Alunos têm 50% de desconto nas inscrições que poderão ser feitas através do site http://www.feesc.org.br/floripaworkshop.

Mais informações com o coordenador do evento, professor José Carlos Cunha Petrus, pelo e-mail: jpetrus@enq.ufsc.br

Graziela Régis Montenegro (financeiro): graziela@feesc.org.br

(48) 3231-4441

Jaqueline Freitas de Souza Justino: jaqueline@feesc.org.br

(48) 3231-4478

Por Tiago Pereira (Bolsita de Jornalismo) e Arley Reis (Jornalista da Agecom)

Centenas de participantes prestigiam Conferência Estadual de CT&I

27/11/2009 11:30

O anúncio de um cartão capaz de facilitar o acesso de pesquisadores a recursos do governo estadual e a concessão do Prêmio Mérito Universitário foram alguns dos muitos atos que marcaram o primeiro dia da III Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, que iniciou em Joaçaba na quinta-feira (26 de novembro).

O evento é organizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) para debater a implantação da Política Catarinense de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Na essência desta política está a valorização de todas as regiões de Santa Catarina”, disse o Secretário de Desenvolvimento Regional de Joaçaba, Jair Lorenzetti.

Prova de que ela já esta sendo posta em prática foi o recente lançamento de uma chamada pública por meio da qual 18 milhões de reais serão repartidos, de forma equitativa, para as 36 Secretarias de Desenvolvimento Regional do Estado. Para tanto, elas foram estimuladas a apresentar projetos de pesquisa segundo prioridades determinadas pelos respectivos Conselhos Regionais. “Os resultados superaram todas as expectativas”, salienta o presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz. “Recebemos mais de 400 projetos, dos quais 211 foram recomendados pela qualidade técnico-científica.”

“Nunca a ciência, a tecnologia e principalmente a inovação vieram para o interior do Estado”, acrescentou o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Jorge Mello. Também na abertura da conferência, sediada na Unoesc e prestigiada pelo reitor desta Universidade, Aristides Cimadon, o Governador Luiz Henrique da Silveira e o professor Diomário assinaram o documento que oficializa o Cartão Pesquisa do Banco do Brasil, idealizado para agilizar o repasse de recursos do governo estadual a projetos selecionados via chamada pública.

Contrapartidas de fundações de amparo e de outros parceiros do Ministério de C&T propiciaram, por exemplo, que os R$ 200 milhões reservados para implantar 123 Institutos do Milênio chegassem a R$ 605 milhões. O volume do investimento cresceu em diversos setores, especialmente para fomentar a inovação. “Temos vários programas ligados a empresas inovadora como o Prime e Pappe Subvenção”, citou Ana Gabas, representante do Ministro Sergio Rezende na III Conferencia Estadual, que vai preparar Santa Catarina para a IV Conferência Nacional de CT&I , programada para maio de 2010.

O evento de Joaçaba atraiu empresários, reitores, pesquisadores e representantes de universidades e do governo. O presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antonio Raupp, encerrou a programação matinal da Conferência, que está sendo transmitida ao vivo pelo site www.fapesc.sc.gov.br.

Por Heloísa Dallanhol/ Assessoria de Comunicação da Fapesc

Cotidiano.ufsc exibe especial sobre a Novembrada

27/11/2009 11:17

Na próxima segunda-feira, 30/11, o site www.cotidiado.ufsc trará um especial multimídia sobre a cobertura jornalística realizada durante a Novembrada, revolta popular ocorrida em Florianópolis em novembro de 1979.

Produzido pelos bolsistas e coordenadores do site, o especial relata o episódio e a apuração dos fatos a partir do ponto de vista de 11 jornalistas que estiveram diretamente envolvidos na cobertura da manifestação.

Para maiores informações: Profa. Maria José Baldessar / (48 – 99985181 ou 37219529)

Mestranda da UFSC é selecionada para cobrir conferência internacional sobre mudanças climáticas em Copenhague

27/11/2009 11:14

Paula Scheidt

Paula Scheidt

A mestranda Paula Scheidt, do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade (PGAU-Cidade) da UFSC, terá a oportunidade de presenciar um momento histórico para a questão ambiental mundial. É a décima quinta edição da Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que será realizada de 7 a 18 de dezembro em Copenhague, na Dinamarca. Paula fará parte de um seleto grupo de 40 jornalistas que receberão uma bolsa oferecida pela Climate Change Media Partnership, uma iniciativa de três instituições (Internews, Panos e IIED) para ajudar jornalistas de países em desenvolvimento a cobrirem a Conferência do Clima. Ela vai cobrir o evento para o Portal de Notícias CarbonoBrasil (www.carbonobrasil.com), do qual é editora. Paula é formada em jornalismo pela UFSC.

“Esta sensação de estar participando de algo histórico é o que nos move na profissão. Estar lá, e justamente numa edição que terá tanta relevância, me deixa extremamente feliz”, afirma Paula. A COP 15 assume tal importância no contexto ambiental mundial pois ali deverá ser fechado um novo acordo climático mundial que substituirá o Protocolo de Kyoto. O objetivo principal é colocar em evidência as recentes e preocupantes mudanças climáticas, bem como seus impactos no planeta.

Os 40 selecionados receberão uma preparação prévia, com orientações sobre fontes, cursos e diretrizes de trabalho. “Será um enorme desafio devido à dimensão do evento, mas me sinto bem preparada. Minha vontade de trazer um olhar diferenciado da cobertura massiva de agências internacionais servirá como um bom combustível para encarar o desafio”, comemora a jornalista, que desde 2003 realiza trabalhos de divulgação relacionados ao meio-ambiente e a questões ecológicas.

O objetivo de sua pesquisa junto ao Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade é compreender como a imprensa contribui para o entendimento do que é cidade. Para isso, Paula vai analisar notícias sobre meio ambiente e sistemas viários relacionadas à área conurbada de Florianópolis, publicadas nos jornais Diário Catarinense e A Notícia. A orientação é da professora Maria Inês Sugai.

Sobre o PGAU-Cidade

Criado em 2005, o Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade (PGAU-Cidade) oferece o curso de mestrado. A formação é aberta a pesquisadores, professores e profissionais que desenvolvam pesquisas e projetos de intervenção urbana e regional, para atuar em prefeituras e governos estaduais.

Novas inscrições serão abertas no período de 8 de setembro a 16 de outubro. São quatro linhas de pesquisa: ´Urbanismo, cultura e história da cidade´; `Configurações regionais, planejamento urbano e meio ambiente`; ´Habitação e cidade` e ´Arquitetura da cidade`. Comprometido com a formulação de respostas às demandas por uma maior sustentabilidade, o programa incorpora abordagens consideradas fundamentais para entendimento da complexidade urbana, como a história, a cultura e as configurações regionais, a preservação ambiental e o planejamento urbano, a habitação, o projeto urbano e a cidade como arquitetura.

O mestrado em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade é o segundo e mais recente programa implantado em Santa Catarina na área. O primeiro foi o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PósARQ), também oferecido pela UFSC.

Mais informações: paula.scheidt@carbonobrasil.com /(48) 3232-2133 / 48) 9982-7406

Mais informações sobre a COP 15 no site http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/cop-15

Sobre o PGAU – Cidade:

Tel: (48) 3721-7759

e-mail: pgaucidade@arq.ufsc.br

página: www.pgau-cidade.ufsc.br

Por Tiago Pereira / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Projeto 12:30: encerramento do ano com o Espetáculo Fille Faille

27/11/2009 11:08

O espetáculo Fille Faille em dois movimentos será a atração do último Projeto 12:30 do ano. Otávio Rosa e Isabelle Quimper prometem trazer ternura e nostalgia, humor e poesia ao palco do Teatro da UFSC. O show terá a participação especial de Marco Valente, baixista da banda Damadera. O show será quarta-feira, dia 2 de dezembro, na Concha Acústica da UFSC. Começa às 12h30min, é aberto à comunidade e a entrada é franca.

O espetáculo é constituído de dois momentos: no primeiro, Isabelle canta suas origens. Ela apresenta os dissabores de uma jovem mulher que se vê como uma falha, expondo o norte dela como num estado em que a neve, pesada, recobre suas lembranças. No segundo momento, ela se balança nas palavras reparadoras, no calor do som, no suspiro livre de uma falha onde dois olhares suaves desejam mudar pequenos mundos por onde passam.

Fille Faille em dois movimentos é um espetáculo de poesia, música e beleza.

Saiba Mais sobre os artistas:

Otávio Rosa é compositor e violonista. Fundou o Terra Brasilis duo ao lado de Edson Castel, com o qual gravou o CD Seiscordas, uma coletânea de trabalhos representativos da produção violonística catarinense. Recebeu o primeiro prêmio do Festival MPB Londrina 2001 na categoria Música Instrumental, com a composição Cristal e, unindo o duo e o “trovador” Jorge Gibbon, lançou em 2002 o CD Caminhos Cruzados, com composições

instrumentais do duo e as bem-humoradas canções de Gibbon.

Integrou o grupo Cravo-da-Terra de 2005 a 2009, com o qual gravou o CD Infinito Som, participou do Rumos Itaú Cultural e Acorde Brasileiro. Atualmente desenvolve um trabalho de música e poesia com a cantora e compositora Isabelle Quimper do Québec (CAN), e cursa bacharelado em violão na Udesc, com os professores André Moura e Luiz Mantovani.

Isabelle Quimper, cantora e compositora, nasceu dentro da perturbadora poesia do Grande Norte do Québec (Canadá), em Gagnon, cidade mineradora que hoje não existe mais, após o fechamento da mina. Desde os 7 anos, quer desembrulhar as palavras ao invés de balas e então compra um caderno para escrever. A partir daí a poesia não cessa de ocupar seu mundo interior. No caminho poético ela leva suas inspirações até a canção, o palco vem do grande norte dela mesma.

Isabelle estuda canto em várias escolas, teatro musical no Cégep Lionel-Groulx, e obtém também um diploma em Artes e Letras. Além disso, participa de uma comédia musical e uma revista musical sobre as canções do Québec durante os verões e produz seus próprios espetáculos nos cafés de Montreal. Isabelle soma diversas experiências cênicas para atender suas necessidades de unir a poesia à sua voz, oferecer as próprias composições poéticas, e obtém uma bolsa do governo do Québec-Jovens Voluntários para criar seu CD demo. Então, cria um espetáculo de suas canções originais e se apresenta em Montreal e Québec no Espaço Félix

Leclerc de L`Ile d`Orleans, inaugurado pela filha do grande poeta do

Québec.

Nos dias 30 de outubro e 1º novembro de 2008 se apresentou em

Florianópolis em dois eventos: no Floripa em Composição, organizado pelo Núcleo de Estudos Poéticos e Musicais (Nepom), e no Teatro da UFSC (ambos com o grupo Cravo-da-Terra). Graças à bolsa do Escritório Québec-América para a Juventude e Governo do Québec, pode realizar este projeto de colaboração e criação de um espetáculo com o grupo, que criou novos arranjos para suas canções poéticas, trazendo novas cores através dos sotaques brasileiros.

Marco Valente – baixista

Iniciou os estudos de música no Rio de Janeiro no ano de 1975. Em 1977 mudou-se para Florianópolis, para continuidade aos estudos em nível superior no Ceart/Udesc. Ao longo de 29 anos como contrabaixista fez parte de inúmeros trabalhos em grupos, acumula diversas participações em gravações de CDs.

Os grupos mais significativos dos quais fez parte foram Jazzida de 1983 a 1985; Estamos a Bordo de 1990 a 1996. Integrou a banda Ponte Aérea Instrumental, juntamente com os parceiros Juliano Diniz, Felipe Moritz, César Moreno e Rodrigo Paiva.

Marco Valente integra a coordenação do Projeto 12:30 junto ao

Departamento Artístico Cultural da UFSC e é membro fundador da

Associação de Profissionais de Música de Santa Catarina (Apmusica).

Suas maiores influências vêm do rock progressivo, estilo que marcou a década de 70, do Fusion, que nada mais é do que a união do Rock com a música instrumental, principalmente o jazz. Tem também em sua bagagem a influência do funk da década de 70 e algo do pop.

Projeto 12:30

É realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à

Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, as quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show acústico com Otávio Rosa e Isabelle Quimper e participação especial de Marco Valente

QUANDO: Dia 2 de dezembro de 2009, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Acesse: www.dac.ufsc.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de

Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material

institucional e da banda

Professora da UFSC lança livro que investiga a saúde dos estudantes

27/11/2009 10:53

A Saúde dos Estudantes – Uma abordagem em Saúde Pública, Nova Letra, 140 páginas, de Jane Maria de Souza Philippi, é um livro que vem no contexto da reflexão. Nele, a autora realiza uma investigação sobre a saúde dos estudantes da UFSC e aborda o conhecimento dos universitários sobre qualidade de vida, seus hábitos, sua percepção de saúde e o uso de suplementos alimentares. A obra será lançada no próximo dia 2, quarta-feira, às 17 horas, na Livraria Livros&Livros, Centro de Cultura e Eventos do Campus.

Jane, professora do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina, faz considerações sobre a importância da conscientização para mudança de hábitos e julga essencial a intervenção do professor na produção de conhecimento para a promoção e proteção da saúde dos acadêmicos.

Pesquisando temas como qualidade de vida, saúde do escolar, saúde da mulher, vigilância sanitária, saneamentos e alimentos, Jane Philippi lembra que educação, alimentação e atividade física são as colunas que sustentam a saúde do corpo. “A educação é o que se traz de casa somado ao conhecimento adquirido na escola, onde são obtidas informações sobre alimentos e atividade física e, claro, conhecimento para que se tenha um bom trabalho e uma vida com qualidade”.

Para ela, é preciso aprender a ter uma alimentação, a escolher os alimentos adequados. “Deve-se estar habituado a uma vida saudável desde a infância. É de pequeno que se aprende a fugir dos engordativos, dos entupidores de artérias, conservantes, aromatizantes e espumantes”, diz.

Farmacêutica-bioquímica formada pela UFSC em 1974, tem especialização em Saúde Pública pela Escola São Camilo, de São Paulo (1990), mestrado em Ciência dos Alimentos pela UFSC (1992) e doutorado em Engenharia de Produção, também pela UFSC, concluído em 2004.

Jane leciona para os cursos de Farmácia e Bioquímica, Medicina e Nutrição, do Centro de Ciências da Saúde. É subchefe do Departamento de Saúde Pública da UFSC e coordenadora do projeto de extensão Casa da Mulher Catarina.

Mais informações pelo fone 3721-9388.

Falece servidor aposentado da Pró-Reitoria de Pós-Graduação

27/11/2009 08:53

Faleceu aos 85 anos, de insuficiência respiratória, no último domingo (22/11), o servidor técnico-administrativo Joaquim Amaro Florindo.

O servidor era lotado na Pró-Reitoria de Pós-Graduação, com o cargo de vigilante aposentado. Foi admitido na universidade em 01/02/1971 e aposentou-se em 10/3/1995. Seu sepultamento já aconteceu no cemitério da Lagoa da Conceição, em Florianópolis.

Especial Pesquisa: UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

27/11/2009 08:34

Ostras estão entre as espécies usadas como biomarcadores

Ostras estão entre as espécies usadas como biomarcadores

O controle da poluição de ambientes costeiros e de recursos hídricos, ameaçados por esgotos industriais e domésticos, por metais pesados e pesticidas, é um desafio para o país. A inauguração de novas instalações para o Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica fortalecem a atuação da UFSC neste campo.

O Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica é um dos três setores que compõem o recém-inaugurado Núcleo de Estudos em Patologia Aquícola, implantado junto ao Departamento de Aquicultura, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC. Uma de suas principais competências é analisar organismos aquáticos, para identificação dos efeitos em nível molecular e bioquímico dos contaminantes presentes no ambiente. A nova estrutura do laboratório recebeu apoio financeiro da Finep, Fapesc, Ministério da Pesca e Aquicultura e da Petrobras.

As novas instalações fortalecem também a participação da universidade no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Toxicologia Aquática, que tem sede na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e conta como parceiros UFSC, UFPR, UEL, UFSCar e UFPE. O principal objetivo do instituto é identificar, com base em metodologias avançadas, biomarcadores em espécies da fauna brasileira (animais de água doce e marinha) que possam servir de parâmetros de referência para o estabelecimento de regulamentação ambiental.

“As necessidades atuais exigem que novas ferramentas sejam agregadas às metodologias clássicas para estabelecimento de critérios de qualidade de água e níveis de emissão de contaminantes no meio aquático, visando sua adequada preservação”, explica o professor da UFSC Afonso C.D. Bainy, que divide a coordenação do Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica com a professora Maria Risoleta Freire. Bayni é também vice-coordenador do INCT em Toxicologia Aquática.

“Atualmente, a conservação dos recursos hídricos enfrenta um grande desafio devido ao significativo avanço do desenvolvimento urbano, agrícola e industrial no mundo todo”, preocupa-se o professor. Ele explica que o monitoramento da água consiste no método mais tradicional de acompanhamento da contaminação aquática, apresentando como vantagens a fácil coleta de amostras e a possibilidade de detecção de poluentes recentes. Mas tem como desvantagem a dificuldade de detecção de metais, pesticidades e hidrocarbonetos, quando estão em baixa concentração. Além disso, a simples presença de um determinado contaminante na água não implica que ele esteja produzindo algum efeito tóxico no ambiente e nos organismos expostos.

Por esse motivo, a legislação ambiental brasileira exige que se colete as amostras de água em campo e, em laboratório, sejam feitas análises químicas e ensaios ecotoxicológicos. “No entanto, os testes de toxicidade, especialmente os agudos, não determinam parâmetros suficientes para proteger o ambiente, pois geralmente estão associados à mortalidade dos indivíduos ou seu insucesso reprodutivo. Estes parâmetros não têm o caráter de previsibilidade dos efeitos tóxicos que potencialmente podem ser causados pelos contaminantes aquáticos, não antevendo e não permitindo, portanto, que ações preventivas sejam tomadas antes que danos maiores ao ambiente e à biota sejam causados”, explica o professor.

Segundo ele, em função destes desafios, cada vez mais se tornam estratégicas técnicas de monitoramento biológico, que utilizam organismos para detectar a presença de contaminantes. Essa tecnologia é possível pois os animais acumulam quantidades significativas de substâncias em seus tecidos ao longo do tempo, tanto a partir da água como da alimentação. As pesquisas avaliam também os efeitos biológicos destes contaminantes na espécie em estudo, correlacionando suas consequencias aos níveis de exposição.

Estes efeitos são chamados pelos pesquisadores de biomarcadores, pois representam as respostas bioquímicas, fisiológicas ou comportamentais, medidas em tecidos, fluídos corpóreos da espécie em estudo. São os biomarcadores que fornecem evidências de exposição e efeitos adversos da poluição química nos animais.

A natureza destas respostas pode antecipar possíveis mudanças em relação a populações, comunidades e ecossistema, sinalizando a necessidade de que medidas preventivas sejam adotadas e impactos sobre os ambientes seja evitados. De acordo com o pesquisador, o programa de pesquisa do INCT em Toxicologia Aquática pretende, de forma inédita, realizar a avaliação integrada de um grande número de biomarcadores para identificação, calibração e aplicação dos mais adequados, práticos e econômicos em políticas públicas.

“A expectativa é de que os resultados das atividades desenvolvidas no âmbito do INCT em Toxicologia Aquática tragam avanço científico e tecnológico marcante para o nosso país na área da Toxicologia Aquática, colocando o Brasil em situação de vanguarda na aplicação de biomarcadores de contaminação no estabelecimento de políticas públicas voltadas ao monitoramento da qualidade dos recursos hídricos e à conservação dos ecossistemas aquáticos”, complementa o professor Adalto Bianchini, da FURG, coordenador geral do instituto.

Mais informações na UFSC: Telefone: (48) 3721-6561 / e-mail: bainy@mbox1.ufsc.br

Saiba Mais:

O trabalho da UFSC com biomarcadores:

O Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica tem realizado nos últimos 13 anos diferentes estudos com mexilhões, ostras, camarões e peixes.

O grupo realiza pesquisas sobre os efeitos de esgoto doméstico bruto, óleo diesel, pesticidas e metais (zinco, chumbo) sobre algumas as espécies. São realizadas análises em laboratório, em condições controladas, e em campo, em ambientes impactados.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom/UFSC

Encerra nesta sexta período para encaminhamento de sugestões para o Plano de Desenvolvimento Institucional

27/11/2009 08:24

A comunidade universitária tem até esta sexta-feira para participar da elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que vai definir as ações dos próximos cinco anos da Universidade Federal de Santa Catarina. A coleta de contribuições é realizada por meio de formulário eletrônico disponível na página www.pdi.ufsc.br, onde estudantes, professores e técnico-administrativos podem dar sugestões.

Também na página da universidade há um link que remete ao site, onde um formulário contém áreas para que os interessados em contribuir coloquem suas ideias. Um marcador de página está sendo distribuído no campus, também com o objetivo de chamar a atenção para a importância da participação da comunidade universitária na elaboração do plano.

Todas as instituições de ensino superior do país estão passando por esse processo, por exigência do Ministério da Educação. A minuta do PDI 2010-2014 é resultado de várias etapas cumpridas pela comissão de elaboração do plano, orientadas pelo Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre a “nova adequação dos procedimentos de elaboração e análise do PDI”.

O PDI é um documento administrativo que, historicamente, orienta as instituições superiores por um período de cinco anos. Na UFSC, após colher todas as contribuições de segmentos e gestores da comunidade universitária, a minuta será finalizada e levada ao Conselho Universitário para apreciação e aprovação.

O novo documento é uma atualização do PDI 2005-2009, elaborado com base na Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004. Ele é exigido no recredenciamento da instituição, assim como em situações de autorização de novos cursos e nos pedidos de financiamentos de apoio institucional. Tem principalmente a função de sistematizar o planejamento na instituição com um horizonte temporal de pelo menos um quinquênio.

A Secretaria de Planejamento e Finanças (Seplan), que coordena o PDI, é responsável também pela elaboração dos relatórios de atividades e do Plano de Ações e Metas da gestão. Responde igualmente pela avaliação da instituição, apoio à implantação dos novos campi, controle das despesas e investimentos e pelo planejamento estratégico, cujo horizonte contempla os 10 próximos anos.

Por Paulo Clovis / Jornalista da Agecom

Workshop divulga potencial da energia solar integrada às construções

26/11/2009 12:52

Telhado solar no HU cria espaço de descanso

Telhado solar no HU cria espaço de descanso

A UFSC sedia de 1º a 4 de dezembro o workshop ´Energia Solar Fotovoltaica Integrada à Edificação`. O objetivo é reunir arquitetos, profissionais da construção civil, pesquisadores, representantes do governo e outros agentes para conhecer experiências estrangeiras na área, discutir obstáculos e soluções e fazer articulações. O encontro é gratuito e será realizado no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Na geração de energia solar integrada à edificação módulos fotovoltaicos são associados à arquitetura para que além de produzir energia elétrica sirvam como elementos da construção, como telhado, fachada, clarabóia e balaustrada.

De acordo com os organizadores, atualmente essa integração representa um nicho relativamente pequeno do mercado em energia solar fotovoltaica, mas no futuro deve se tornar comum. O workshop busca difundir essa idéia, já que a pequena aplicação deve-se em boa parte ao pouco conhecimento que os arquitetos têm sobre as tecnologias fotovoltaicas e as possibilidades do módulo fotovoltaico como material de construção.

A agenda do workshop contempla palestras com convidados estrangeiros, debates e curso básico sobre tecnologias, projeto e instalação de sistemas fotovoltaicos. O curso é gratuito e as vagas já foram preenchidas.

A organização é da UFSC; Universidade de Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade de São Paulo (USP) e Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), com o patrocínio do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). Para o curso não há mais vagas (em poucos dias, todas já foram preenchidas), mas ainda é possível que os interessados se inscrevam nas palestras do primeiro dia.

UFSC tem exemplos de telhados solares no Hospital Universitário e Colégio de Aplicação

Em junho desse ano a UFSC inaugura três novos geradores solares fotovoltaicos que são exemplos de integração à construção. Dois deles estão instalados no campus, no Hospital Universitário e no Colégio de Aplicação. O terceiro está no aeroporto Hercílio Luz. No HU, a “miniusina” é formada por 15 módulos fotovoltaicos e cobre o telhado de um ambiente que é usado por qualquer pessoa que esteja na área do hospital. No Colégio de Aplicação o acesso é restrito, para uso dos estudantes como espaço de lazer, para lanchar e convivência. No Aeroporto Hercílio Luz, os módulos fotovoltaicos estão montados sobre a cobertura do Terminal de Carga Aérea. As estruturas geram por mês, em média, 200kWh de energia, equivalente ao consumo de uma residência de dois dormitórios, com duas a quatro pessoas.

Mais informações sobre inscrições: workshop_bipv@cti.gov.br

Atendimento de jornalistas com auxilio de Alexandre Montenegro (48) 8408-1498

Saiba Mais:

Palestras workshop ´Energia Solar Fotovoltaica Integrada à Edificação`

Terça-feira / 1/12

– 9h30min: Aplicações da energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas – teoria e praticantes estrangeiros

Com o professor Deo Prasad, diretor do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Universidade New South Wales, Sydney, Austrália

http://www.cerpa.unsw.edu.au/about/index.htm

– 10h45min: A energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas no escritório de arquitetura Rolf Disch

Com Tobias Bube, Marketing, Rolf Disch Architecture Office, Freiburg, Alemanha

http://www.rolfdisch.de/default.asp?id=1&sid=-123369632

14h: A energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas sob o enfoque do distribuidor e integrador

Com Luis Araujo, Gerente de Contas e Desenvolvimento de Negócios de Exportações, Solon, Berlin, Alemanha

http://www.solon.com/cw/en/

15h: A energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas sob o enfoque do distribuidor e integrador

Com René Medawar, Gerente de Vendas, Energiebau, Köln, Alemanha

http://www.energiebau.de/Home.2.0.html?&L=1

16h15min: A energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas e a certificação de equipamentos e componentes

Com Uwe Hupach, gerente do Grupo Módulos Cristalinos, TÜVRheinland, Köln, Alemanha

http://www.tuv.com/de/en/energy_and_environmental_technologies.html

17h15min: UFSC: Estado-da-arte das aplicações da energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas no Brasil

Com Ricardo Rüther – UFSC

Ações do MCT e CTI para o avanço das aplicações da energia solar fotovoltaica integrada a edificações urbanas no Brasil

Com Homero Schneider – Centro de Tecnologia da Informação Renato.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

NEPEGeo promove o I Colóquio Reflexões sobre o Ensino e Prática Docente em Geografia

26/11/2009 10:42

Acontece dia 1º de dezembro o I Colóquio Reflexões sobre o Ensino e Prática Docente em Geografia. O evento será no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), às 18h30min. A inscrição é gratuita e deve ser feita na hora. Basta levar os números do CPF e do RG, que no final do Colóquio serão emitidos certificados de participação.

O Colóquio Reflexões sobre o Ensino e Prática Docente em Geografia, organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Geografia (NEPEGeo), pretende abrir um canal de diálogo permanente entre os profissionais e acadêmicos que atuam ou querem atuar na área de ensino e pesquisa em Geografia. O evento terá a participação dos professores Nestor André Kaercher e Sandra Mendonça. O moderador será o professor Aloysio Araújo Junior, do programa de pós-graduação em Geografia da UFSC.

Sobre a importância do Colóquio, o coordenador e pesquisador do NEPEGeo, Aloysio Araújo Junior, afirma que “a experiência acadêmica tem demonstrado as dificuldades de professores e estudantes em refletir, transmitir e se apropriar sobre os conceitos fundamentais da ciência geográfica – notadamente na educação básica. É necessário se pensar e (re)fundar as noções de cidadania como um dos elementos de transformação social, especialmente num país com desigualdades regionais e sociais tão marcantes como é o Brasil”.

O NEPEGeo foi criado em 1994 e tem como um dos seus objetivos fomentar e promover ações que visem a discussão e pesquisas na área. Atualmente é constituído por professores e acadêmicos com interesse no ensino e pesquisa em geografia.

Sobre os participantes

Nestor André Kaercher possui licenciatura em Geografia e é mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (URGS). Tem doutorado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP). Desde 1996 é professor efetivo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul onde atua na Faculdade de Educação (FACED). Kaercher tem algumas obras publicadas como Um Globo em Suas Mãos: Práticas para a Sala da Aula e Desafios e Utopias no Ensino de Geografia.

Sandra Mendonça é graduada em Geografia pela UFSC e possui mestrado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professora do Colégio de Aplicação e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia/UFSC, na linha de pesquisa Geografia em Processos Educativos.

Mais informações pelo sitewww.ced.ufsc.br/nucleos/nugeo

ou pelo e-mail aloysio@ced.ufsc.br.

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Projeto oferece cursos para cidadãos italianos residentes no Paraná e Santa Catarina

26/11/2009 09:26

Fantini: gastronomia italiana de qualidade

Fantini: gastronomia italiana de qualidade

A Universidade Federal de Santa Catarina é parceira da Universidade dos Estudos de Teramo (Unite), da Itália, no projeto Valorização dos Produtos Agroalimentares de Qualidade (Vapraq), que investe na formação profissional de trabalhadores italianos que residem em países não-pertencentes à União Europeia. O projeto será apresentado oficialmente no dia 15 de dezembro, às 17h, no auditório da reitoria, e as aulas – abarcando três cursos, num total de 60 vagas – terão início em março de 2010 nas instalações da UFSC, em Florianópolis. Ao final do lançamento haverá degustação com produtos típicos da região.

Após mais de um ano de espera, o projeto obteve um financiamento no valor de 600 mil euros do Ministério do Trabalho, da Saúde e das Políticas Sociais da Itália, com co-financiamento da União Europeia. Seu público são cidadãos italianos residentes nos estados do Paraná e Santa Catarina, com idades entre 18 e 64 anos, que já concluíram a escolaridade obrigatória e tenham passaporte daquele país europeu.

A intenção dos promotores é repassar a comerciantes e a outros interessados o conhecimento das comidas típicas da gastronomia italiana de qualidade, além de aspectos econômicos ou relacionados à ética que caracterizam a experiência do Slow Food, movimento em expansão que defende a produção natural e sustentável – e que vem se difundindo também no Brasil. “Queremos melhorar as condições econômicas e culturais dos italianos que vivem no exterior”, diz o professor Andrea Fantini, da Facoltá di Agraria da Universitá degli Studi di Teramo, que é responsável pelo projeto.

Busca-se também oferecer a associações de pequenos agricultores biológicos a oportunidade de obter conhecimento direto (por meio de estágio na Itália) da experiência europeia na proteção de produtos típicos e locais. Outro atrativo é a possibilidade de qualificação na área do marketing agroalimentar, a fim de explorar as oportunidades criadas pela dinâmica do mercado e aumentar a atividade das empresas que já operam nesta área.

Os cursos – Um dos cursos é “A utilização dos produtos típicos na gastronomia de qualidade”, que tem 20 vagas e integrará o conhecimento básico sobre denominações de origem com experiências na cozinha, através do preparo de pratos, com a supervisão de um chef de Slow Food. O programa prevê 450 horas/aula, sendo 250 horas de teoria e exercícios práticos e 200 horas de estágio em empresas brasileiras. Outra opção é “Valorização dos produtos agroalimentares de qualidade”, com o mesmo número de vagas, que trata da aplicação dos princípios de marketing aos diversos componentes do sistema agroalimentar. A duração é de 460 horas.

Por fim, há o curso “Desenvolvimento de orientação ao mercado para empresas agroalimentares”, que tem duração de 310 horas e aprofunda a temática da globalização do mercado de alimentos, com destaque para os produtos típicos e de qualidade. A dinâmica do mercado brasileiro e mundial será um dos assuntos tratados neste módulo. A previsão é de encerrar o projeto em outubro de 2010, incluindo viagens e visitas a vindimas e fabricantes de azeite em território italiano.

A parceira europeia da Unite é a empresa Slow Food Italia, e no Brasil, além da UFSC, estão atuando a Associação de Agricultores Biológicos de Santa Catarina (Aecit) e a Federação dos de Associações de Abruzzeses no Brasil (Feabra), com sede em São Paulo.

O mentor – O professor Andrea Fantini veio pela primeira vez ao Brasil no início dos anos 80 e permaneceu três meses no país, conhecendo o vale do rio São Francisco e a região sul. Também fez projetos para o Gabinete de Planejamento do governo de Santa Catarina (Gaplan). Depois, em 1986, voltou como turista. Hoje, por meio de acordo, está cedido ao Centro de Ciências Agrárias da UFSC. Ele é economista agrário e professor do Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade de Teramo, cidade localizada na região de Abruzzo, na Itália.

Existe um acordo de mobilidade acadêmica envolvendo alunos e professores das duas universidades nas áreas de direito e ciências agrárias. A UFSC abriu, no ano passado, o curso de Ciência e Tecnologia Agroalimentar, que procura atender às demandas do mercado de trabalho nesta área, formando profissionais especializados em alimentos considerando os aspectos científicos, tecnológicos, bioquímicos, higiênico-sanitários e nutricionais no resultado final.

O professor Fantini diz que vem crescendo na Europa, e particularmente na Itália, o bom conceito da dieta mediterrânea, que se caracteriza não apenas por privilegiar alguns tipos de alimentos mais saudáveis como também por levar em conta a relação do processo produtivo com o meio ambiente. “É o equilíbrio do alimento nutritivo com um estilo de vida voltado para a sustentabilidade”, explica ele. Neste sentido, os princípios do Slow Food, movimento sem fins lucrativos, são primordiais. “As pessoas querem uma comida saudável, gostosa e que traga riqueza também para quem produz, e não só para quem comercializa”.

Contatos com o professor Andrea Fantini poder sem feitos pelo telefone (48) 9617-6106 ou pelo e-mail fantini@unite.it.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Foto: Paulo Roberto Noronha/Agecom