Semana Paulo Freire abordará práticas pedagógicas e temas da cultura popular e movimentos sociais

03/09/2009 15:38

O Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sedia de 14 a 16 de setembro a 2ª Semana Paulo Freire. Com o objetivo de reavivar o pensamento do grande educador brasileiro, serão discutidas as práticas pedagógicas e trabalhados temas da cultura popular e dos movimentos sociais.

A programação inclui mesas-redondas, oficinas e conferência de abertura sobre o tema “O pensamento de Paulo Freire e as práticas dos movimentos sociais na Região Sul do Brasil”, com a professora Elza Maria Fonseca Falkenbach.

As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de setembro, pela manhã, na Sala do Grupo Pandorga/CED, e o valor é de R$ 38 para professores e R$ 18 para estudantes e colaboradores. São 80 vagas. O evento tem o total de 40 horas de atividades. Serão emitidos certificados de participação. A promoção é do Grupo Pandorga: Pesquisa e Ação Cultural em Educação Popular Arte e Cidadania, do CED/UFSC.

Programação:

Local: Auditório do CED

Dia 14/9 – 16h – Conferência de abertura “O pensamento de Paulo Freire e as práticas dos movimentos sociais na Região Sul do Brasil”, com a professora Elza Maria Fonseca Falkenbach.

Dia 15/9

– 8h – Apresentação do Relatório de Pesquisa dos 10 anos do Grupo Pandorga.

– 14h – Mesa-Redonda “Pensamento de Paulo Freire e Práticas Pedagógicas”.

Dia 16/9

– 8h – Encontro de Cantadores de Boi de Mamão – Brincando de boi de mamão.

– 10h – Cultura Popular – Diálogos com Paulo Freire.

– 14h – Depoimento: Paulo Freire na relação com os pesquisadores: desafios na construção do saber.

– 16h – Oficinas de costura, plantio, aprendendo a brincar com o boi, arte no parque e cerâmica.

Outras informações com o professor Mauro Jeunehomme Tonon, pelo telefone (48) 3721-9336.

Margareth Rossi/Jornalista da Agecom

Inscrições abertas para Curso de Socorrismo Básico

03/09/2009 15:10

O Núcleo Multidisciplinar de Estudos sobre Acidentes de Tráfego (NAT Fogo – Resgate – Saúde) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está com inscrições abertas para o Curso de Socorrismo Básico (APH BÁSICO). As aulas serão realizadas entre os dias 14 e 20 de setembro, na UFSC, das 18h30 às 22h30, de segunda a sexta, e das 8h às 12h30, e das 14h às 18h30, no sábado e domingo.

O curso é destinado principalmente aos profissionais da área da saúde, policiais rodoviários, militares, bombeiros militares e comunitários, além de interessados em adquirir conhecimentos em primeiros socorros.

As aulas teórico-práticas têm como apoio, além da apostila digitalizada que é fornecida aos participantes, atrizes que simulam vítimas a serem atendidas. Os aprovados receberão certificados e brevê de Socorrismo Básico e os demais participantes, declaração de participação. É necessário que os participantes venham com roupas confortáveis.

As inscrições, no valor de R$ 300 (dividido em até quatro vezes) devem ser realizadas junto ao Núcleo, pelo telefone (48) 3235-3559, pelo e-mail natsaude@gmail.com ou pelo endereço www.natsaude.ufsc.br. É necessário que os participantes venham com roupas confortáveis.

Fonte: Núcleo Multidisciplinar de Estudos sobre Acidentes de Tráfego

8ª Sepex: inscrições para estandes, minicursos e talentos artístico-culturais são estendidas até 11 de setembro

03/09/2009 13:02

Foram prolongadas até o dia 11 de setembro (próxima sexta-feira) as inscrições para propostas de estandes, oferta de minicursos e apresentações artísticas durante na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Como há alterações com relação ao sistema de inscrições, e a mostra de painéis não será mais realizada isoladamente, a comissão organizadora considerou que seria positivo estender a possibilidade de participação da comunidade universitária por mais uma semana.

Este ano a Sepex será realizada de 21 a 24 de outubro e novamente está integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que terá como tema ´Ciência no Brasil`. As propostas para estandes devem ser encaminhadas por servidores da UFSC, no site www.sepex.ufsc.br, com a matrícula Siape.

Os trabalhos deverão ser apresentados dentro dos estandes, que terão um coordenador, e no máximo cinco atividades cadastradas. Estas atividades poderão ser inscritos sob a forma de pôsteres simples ou estendidos, vídeo, relatos, maquetes, oficinas, etc, e todos farão parte dos anais da Sepex. O objetivo das mudanças é privilegiar a interatividade com o público e estimular a melhoria da qualidade dos estandes.

Minicursos

Para oferta de minicursos poderão se inscrever servidores da UFSC e também estudantes de graduação e de pós-graduação, com Siape ou número de matrícula (veja mais informações abaixo). No ano passado foram quase 200 cursos de curta duração, com oferta de quase seis mil vagas à comunidade. Este ano as inscrições para participantes serão abertas em setembro.

Diversidade

Este ano será realizada durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC a 19ª edição do Seminário de Iniciação Científica (SIC). Está também sendo organizada a primeira Feira do Inventor UFSC. Além disso, um ciclo de palestras incluirá na Sepex as comemorações do Ano Internacional da Astronomia e do Ano Darwin. Haverá ainda programação especial relativa ao mês do idoso.

Mais informações e-mail: sepex@reitoria.ufsc.br / Fone: 48 3721-9915

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Sobre Minicursos:

•Para que sejam homologados e disponibilizados para a inscrição do público interessado, todos os minicursos deverão estar registrados como projetos de extensão no Departamento de Projetos de Extensão (DPE). Para tanto, é necessário preencher e aprovar o Formulário de Tramitação e Registro, disponível no site http://notes.ufsc.br/aplic/formext.nsf

•Se o minicurso tiver como ministrantes apenas estudantes da UFSC, não é necessário preencher e aprovar o Formulário de Tramitação e Registro. Neste caso, a atividade de extensão será protocolada no DPE com o número do registro geral da 8ª SEPEX.

•Os ministrantes devem enviar, para o DPE, uma cópia do Formulário de Tramitação e Registro do projeto de extensão e uma cópia de documento que comprove a reserva do local onde será realizado o minicurso. Não serão homologados os minicursos que não cumprirem esta exigência.

•O ministrante será o responsável para providenciar, além do espaço físico, todos os materiais e equipamentos necessários para a realização da atividade.

•A partir do dia 21/09/2009, se o minicurso for homologado, serão abertas as inscrições para o público interessado.

•Até o encerramento das inscrições para minicursos, os documentos exigidos para a sua homologação deverão ser entregues na Secretaria da SEPEX que funcionará no Departamento de Projetos de Extensão (2º andar do Prédio da Reitoria).

•Minicursos com documentação incompleta não serão homologados.

O Projeto 12:30 recebe o espetáculo Bailaoras

03/09/2009 11:47

O projeto 12:30 acústico dessa quinta-feira, dia 03, recebe uma apresentação do espetáculo Bailaoras, às 12h30min no Teatro da UFSC, gratuito e aberto à comunidade. A apresentação é uma mostra de bailes flamencos de diversos coreógrafos e interpretados por bailaoras, como são chamadas na Espanha as bailarinas flamencas. Foram criados para o espetáculo poemas com o tema “Bailaoras”, pelo poeta Valdemir Klamt.

Integrantes

Marilyn Mafra (diretora e bailarina), Cláudia Vilarouca (bailarina), Carolina Carvalho (bailarina), Jaqueline Cardoso (bailarina), Adriana Alves (bailarina), Suraya Helayel (bailarina).

Projeto Artístico Aire y Compás

O “Aire y Compás” (grupo que funcionou de 2004 a 2008), em 2009), adota o viés pedagógico, no qual os alunos de dança flamenca vivenciam em cena o que aprendem em sala de aula.

O “Grupo de Baile Flamenco Aire y Compás” surgiu com o objetivo de difundir a arte flamenca em Santa Catarina, produzindo os espetáculos e eventos “Danza” – 2008/2009/ “Bailaoras” – 2008/2009/ “Poesia Bailada” – 2007/ “Pocket Show Aire y Compás” – 2007/”Sarau Flamenco Aire y Compás” – 2006/ “Actuación Entre Flamencos” – 2006/ “Encontro Flamenco Aire y Compás” – 2005.

Marilyn Mafra (Direção)

Graduada em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina e cursando o último nível de Ballet Clássico pela Royal Academy of Dancing de Londres – Advanced 2. Iniciou no flamenco com Danny Souza e foi premiada na categoria solista profissional no I Festival Nacional de Flamenco em São Paulo (2002). Fez aulas com os espanhóis Rafaela Carrasco, Inmaculada Ortega, Marcos Jimenez, Manuel Liñan, Chiqui de Jerez, Alfonso Llosa e La China. Dirigiu e atuou em todos os espetáculos do Aire y Compás. Em 2009, se apresentou nos festivais “Viva Arena Multiuso” e “Festival de Inverno da Serra Catarinense”. É colaboradora do site Flamenco Brasil e foi colunista da revista Arte em Dança.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30

Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com “Bailaoras”

QUANDO: Dia 03 de Setembro de 2009, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 no Teatro da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e do grupo.

Agência de Notícias Ciência em Pauta recebe recursos do Programa de Extensão Universitária 2009

03/09/2009 08:30

Produzir material jornalístico de referência sobre Ciência, Tecnologia & Inovação no estado de Santa Catarina é um dos principais objetivos da Agência de Notícias Ciência em Pauta, projeto que acaba de ser contemplado com recursos do Programa de Extensão Universitária (Proext) do MEC.

Quatro projetos da UFSC foram selecionados. A Agência Ciência em Pauta está em fase de implantação e é uma atividade de extensão desenvolvida pelo Núcleo de Pesquisa em Linguagens do Jornalismo Científico (NUPEJOC), em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC e Agência de Comunicação (Agecom).

A agência terá um site e promoverá cursos e workshops sobre divulgação científica, além de uma publicação anual voltada para professores do ensino médio da cidade de Florianópolis. O projeto Ciência em Pauta começou em 2007, voltado para atividades de divulgação científica dentro da UFSC. A agência de notícias passa a atuar de forma regular ainda neste mês de setembro.

Vinte países da América Latina e Caribe discutem mecanismos de assistência humanitária para situações de desastres

02/09/2009 19:03

A 2ª Reunião Regional de Mecanismos Internacionais de Assistência Humanitária (II RRMIAH) teve início hoje (2 de setembro) em Florianópolis, Santa Catarina, promovida pelo Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na abertura o Ministro Milton Rondó Filho do Ministério das Relações Exteriores, presidiu a mesa acompanhado dos representantes da OCHA; do Ministério das Relações Exteriores; do Ministério da Integração Nacional (Secretaria Nacional de Defesa Civil); do Ministério da Agricultura e da Pesca; do Governo do Estado de Santa Catarina (Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania); e da Universidade Federal de Santa Catarina.

Após aprovação da agenda de trabalhos para os três dias de reunião, a senhora Liliana Lópes Ortiz, da Secretaria de Relações Exteriores do México apresentou as conclusões da Primeira Reunião Regional, ocorrida em setembro de 2008 na cidade do México.

Até o final da sexta-feira, dia 4, os representantes de vinte países e doze organizações deverão focar suas discussões na importância da articulação entre os países da América Latina e Caribe, com o objetivo de criar e manter ferramentas e mecanismos de comunicação eficientes à assistência humanitária. Está prevista também a elaboração de um documento final, denominado Plano de Ação de Florianópolis (PAF), que sirva como ferramenta e metodologia de trabalho, considerando as diferenças culturais, financeiras e jurídicas que influenciam as ações de cooperação entre os países em momentos de desastres.

Para a Secretaria Nacional de Defesa Civil, Ivone Maria Valente, o evento se destaca pela importância da cooperação de organismos internacionais se articularem na prática de assistência humanitária, uma vez que na ocorrência de desastres de grandes proporções, dificilmente cada país consegue atender individualmente suas necessidades.

Países participantes: Antigua e Barbuda, Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha (AECID), Estados Unidos, Granada, Guatemala, Haiti, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, São Cristóvão e Nevis, Suriname e Uruguai.

Organizações participantes: Estratégia Internacional para Redução de Desastres (EIRD); Secretaria-Geral da Organização dos Estados Americanos; Força Tarefa Inter-Agências sobre Mudança do Clima; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Programa Mundial de Alimentos; Organização Pan-Americana de Saúde; Escritório das Nações Unidas para Assuntos Humanitários (OCHA); Centro de Coordenação para a Prevenção de Desastres Naturais na América Central (CEPREDENAC); Federação Internacional da Cruz Vermelha; Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA); Comitê Internacional para Soberania Alimentar (CIP); e Iniciativa Cascos Blancos.

Informações: www.humanitaria.mre.gov.br

Fonte: Assessoria de Comunicação CEPED/UFSC

Sarah Cartagena – (48) 9998-0186, sarah@ceped.ufsc.br

www.ceped.ufsc.br

Instituto Nacional de Pesquisa Brasil Plural apoia lançamento de livro sobre a etnografia da música Guarani

02/09/2009 18:33

Área Indígena Pirajuy, Paranhos (MS).

Área Indígena Pirajuy, Paranhos (MS).

A música dos rituais xamanísticos realizados pelos índios Guarani Kaiová é tema de um livro que será lançado nesta sexta-feira, 4/9, na UFSC. ´Através do Mbaraka – Música, dança e xamanismo Guarani`, da professora Deise Lucy Oliveira Montardo, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), será apresentado às 19h, na sala 309 do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). O lançamento na UFSC tem apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Brasil Plural , integrado por pesquisadores da UFSC e da UFAM, entre outras instituições.

O livro ´Através do Mbaraka – Música, dança e xamanismo Guarani` é fruto da tese de doutorado de Deise e traz resultados de pesquisa de campo realizada durante oito meses. Nesse período a professora morou na casa de índios guarani kaiová, nhandeva e mbyá, nas áreas Amambai e Pirajuy, no Estado do Mato Grosso do Sul, e Mbiguaçu e Morro dos Cavalos, em Santa Catarina.

“O estudo revela a importância da música nas culturas ameríndias tropicais, especialmente no plano ritual, somando-se ao conjunto ainda pequeno de estudos sobre esse assunto”, informa a professora, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), integrante do Comitê Gestor do Instituto Brasil Plural.

“Apresento a narrativa da história de vida e da iniciação ao xamanismo da mulher que foi minha principal informante, Odúlia Mendes, chamando a atenção para como, tanto em sua vida, como nos mitos de criação guarani, os cantos e as danças são o caminho através do qual ocorre a comunicação e o encontro com as divindades e com os criadores ancestrais, e se viabiliza a continuidade da sobrevivência da Terra.”, explica a professora.

Segundo ela, com a análise do material musical, das letras das canções e das coreografias do ritual, são explorados diversos aspectos da teoria musical nativa e identificados dois gêneros: um relacionado à prece e outro à guerra. No gênero que a pesquisadora identificou estar relacionado à prece a ao sentimento de saudade, a xamã exorta os participantes a ouvir. “Enquanto ouvem, cantam e dançam há uma polifonia de vozes, da xamã, dos deuses, dos participantes, que vão se alternando enquanto é percorrido o caminho”, descreve a professora.

O outro gênero, relacionado à guerra, é acompanhado por coreografias de luta, movimentos de ataque e defesa descritos pelos informantes como um treino de habilidade para formação de guerreiros. “Os Guarani têm quinhentos anos de contato com o Ocidente, e neste trabalho, através do estudo da música nos seus rituais cotidianos e comparando com dados de outros grupos indígenas e de outros continentes, verifica-se como as práticas rituais são constitutivas da sua cultura”, avalia a professora.

Instituto Brasil Plural

O assunto abordado pelo livro está diretamente relacionado aos temas e linhas de pesquisa propostos pelo Instituto Brasil Plural, um esforço conjunto de pesquisadores de diferentes instituições, campos e especialidades da antropologia. A proposta do grupo é refletir sobre uma outra imagem sociocultural do Brasil, a partir de uma comparação entre a Amazônia e o Sul do Brasil. A coordenação é da professora Esther Jean Langdon, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC.

Povos indígenas, populações rurais, comunidades afro-descendentes, caboclos e agrupamentos religiosos estão entre os focos da entidade que receberá, nos próximos três anos, R$ 2,4 milhões para colaborar com a realização de estudos sobre a Amazônia e o Sul do Brasil. Os recursos são provenientes da CNPq, da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). De acordo com a professora Esther, a proposta contempla um amplo campo de pesquisas, de formação, de extensão e de intervenção, prevendo estudos comparativos entre as duas realidades.

“O objetivo maior do instituto é desenvolver, em ambas as regiões, um programa comparativo de pesquisas que permita sustentar, por um lado, atividades de formação avançada de cientistas sociais com uma visão mais ampla e articulada das várias realidades brasileiras, e por outro lado um conjunto de ações de divulgação e extensão e de subsídios para ações de intervenção e de políticas públicas”, detalha a professora.

Mesa-redonda

Antes do lançamento do livro haverá uma mesa-redonda com os professores Rafael José de Menezes Bastos (Núcleo de Arte, Cultura e Sociedade na América Latina e no Caribe), Sônia Weidner Maluf (Núcleo Estudos de Modos de Subjetivação e Movimentos Contemporâneos) e Esther Jean Langdon (Instituto Brasil Plural).

Mais informações sobre o livro com a professora Deise Lucy Oliveira Montardo, e-mail: deiselucy@ufam.edu.br / deiselucy@gmail.com

Mais informações sobre as propostas e formas de atuação do

Instituto com a professora Esther Jean Langdon, e-mail: jean@cfh.ufsc.br, Telefone: 48 3721-9714 – ramal 26 / secretariaibp@brasilplural.ufsc.br

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UFSC terá curso de licenciatura para indígenas em 2010

02/09/2009 18:07

A partir de julho de 2010, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) contará com o novo Curso de Licenciaturas dos Povos Indígenas do Sul da Mata Atlântica – Guarani, Kaingáng e Xokleng –. O projeto da Comissão Interinstitucional para Educação Superior Indígena (Ciesi) foi aprovado, em 6 de agosto deste ano, pelo MEC/Secad (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade) e visa a implantação e o desenvolvimento de cursos de licenciatura interculturais para a formação de professores indígenas em nível superior.

Foram selecionadas quatro instituições federais, sendo que a UFSC foi a única universidade escolhida das regiões Sul e Sudeste. As demais são a Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia. Serão oferecidas 120 vagas, sendo destinadas 40 para cada povo indígena que vive na parte meridional do Bioma Mata Atlântica: Guarani (ES, RJ, SP, PR, SC, RS), Kaingáng (SP, PR, SC, RS) e Xokleng (SC).

O regime será presencial, com duração de quatro anos. Porém, as aulas serão alternadas pelo Tempo Comunidade-Universidade, ou seja, uma parte do curso será ministrada na UFSC e em outro momento os professores irão até as aldeias, uma das exigências do Edital PROLIND. Por isso a importância do projeto ter sido aprovado na íntegra e receber recursos específicos (R$ 480 mil por ano). Segundo a coordenadora da Ciesi, professora Ana Lúcia Vulfe Nötzold, o Tempo Comunidade-Universidade faz com que os indígenas não se afastem de suas aldeias por um período muito longo.

O graduado no Curso de Licenciaturas dos Povos Indígenas do Sul da Mata Atlântica terá habilitação para atuar como professor em comunidades indígenas e em instituições de ensino. “A importância deste curso é instrumentalizar os indígenas para que eles possam trabalhar melhor com seus alunos nas suas comunidades, e também pela convivência dos indígenas com os estudantes e professores da UFSC, para que todos cresçam juntos, no convívio, na interculturalidade. Além do reconhecimento de que há povos indígenas no Sul do Brasil, pois quando se fala em “índios” muitos só pensam na Amazônia”, relata Ana Lúcia.

A graduação está em processo de construção, de definições. Será composta por professores de diversos segmentos da universidade, como os departamentos de História, Antropologia e Direito, Museu Universitário, além de outros que estão sendo consultados e/ou e convidados. Devido às especificidades da matriz curricular haverá contratações para disciplinas específicas, como Língua e História Indígena, Gestão Educacional Indígena e Território e Territorialidades.

A partir da 5ª fase, os graduandos terão que escolher entre três habilitações: licenciatura das Linguagens; em Humanidade; do Conhecimento Ambiental. O Departamento de História da UFSC é pioneiro em abrigar esse gênero de curso. Na modalidade de curso piloto terá um vestibular diferenciado, com ingresso de turma única e avaliações constantes durante a vigência, na expectativa de que se torne uma política permanente na Universidade.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9642, com a professora Ana Lúcia Vulfe Nötzold.

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Vestibular UFSC 2010: isenção da taxa de inscrição deve ser solicitada até 14 de setembro

02/09/2009 16:20

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe até o dia 14 de setembro solicitações para isenção da taxa de inscrição do Vestibular UFSC/2010. O concurso será realizado nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, abrindo 5.721 vagas para 76 cursos/habilitações, que serão oferecidos em Florianópolis e nos novos campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá. As inscrições para o concurso serão abertas de 15 de setembro a 14 de outubro, somente via internet, no site www.vestibular2010.ufsc.br.

Os pedidos de isenção devem ser feitos no site www.vestibular2010.ufsc.br, até o dia 14 de setembro, e os documentos encaminhados para a Coperve/UFSC até o dia 15 de setembro, através dos correios, ou postos de recebimento nas cidades de Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

A taxa de inscrição está mantida em R$ 90,00 e poderá ser concedida isenção total ou parcial (50%). Serão contemplados candidatos que comprovarem situação socioeconômica que impossibilite o pagamento. Serão também beneficiados professores que estiverem no efetivo exercício do magistério na rede pública de ensino de Estado de Santa Catarina, porém ainda não possuam nível superior (veja orientações detalhadas abaixo). A relação das isenções deferidas será divulgada no dia 6 de outubro, no site www.vestibular2010.ufsc.br e nos postos de recebimento.

Novidades

Entre as mudanças pedagógicas do Vestibular UFSC/2010 está a redistribuição das disciplinas no período de provas. Nos dois primeiros dias o candidato responde as questões objetivas, ficando redação e questões discursivas concentradas no terceiro e último dia do concurso.

O número de questões discursivas passa de três para seis. Além disso, o candidato deverá obter pelo menos três pontos no conjunto das discursivas (no Vestibular UFSC/2009 a exigência era não zerar nestas questões, que têm peso de 2,5 pontos cada). Outra mudança é que a pontuação da prova de redação foi alterada para 15, e a exigência de nota mínima passa para 6. No Vestibular UFSC/2009 a regra era obtenção de nota mínima 4 em uma escala zero a 10. Também foi alterado o número de questões da prova de Língua Portuguesa de 10 para 12, e de Língua Estrangeira de 10 para 8.

Do ponto de vista operacional a principal novidade é o retorno do início das provas para 14h, com entrada a partir de 13h e fechamento dos portões às 13h45min.

Novo Enem

Como já foi divulgado, a UFSC vai adotar a nota da prova objetiva do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (Novo Enem) como percentual de 20% no Vestibular 2010. Para compor sua nota do vestibular com o Novo Enem o candidato deverá fazer esta opção no formulário de inscrição no concurso. Mas, de acordo com a Coperve/UFSC, caso a composição com o conceito do Novo Enem prejudique o candidato, prevalece a nota do vestibular.

A Coperve alerta que a pontuação do Novo Enem que poderá ser adotada é somente a da prova objetiva. Com relação à redação, o estudante continuará sendo avaliado no vestibular pela própria UFSC. O Novo Enem será usado também na classificação para vagas remanescentes. Isso significa que se sobrarem vagas os candidatos serão avaliados somente a partir de sua colocação no Novo Exame Nacional do Ensino Médio.

Ações Afirmativas

O concurso Vestibular UFSC/2010 também levará em conta o Programa de Ações Afirmativas, que estabelece 20% das vagas de cada curso para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Além disso, 10% serão destinadas para candidatos autodeclarados negros, que tenham também cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Sete vagas serão destinadas para candidatos autodeclarados indígenas.

Novos cursos

Em relação ao Vestibular UFSC/2009, os novos cursos que serão oferecidos pela UFSC são: Fonoaudiologia e Engenharia Eletrônica (em Florianópolis), Engenharia da Mobilidade (Joinville), Ciências Rurais (Curitibanos) e Tecnologia da Informação (diurno e noturno, em Araranguá).

Outras sete novas graduações estão em avaliação pela Câmara de Ensino da UFSC e poderão ainda ser contempladas no Vestibular UFSC/2010: Engenharia de Energia (em Araranguá); Geologia, Antropologia, Arquivologia, Ciências Rurais (Bacharelado e Licenciatura) e Ciências Biológicas Licenciatura Noturno (no campus de Florianópolis). A expectativa é de que até o dia 15 de setembro se tenha uma definição com relação a estes novos cursos.

Mais informações junto à Coperve: 48 3721-9200

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Orientações para isenção:

Para solicitar a isenção o candidato deverá proceder da seguinte forma:

1 – Acessar o site www.vestibular2010.ufsc.br/isencao no período de 17 de agosto de 2009 a 14 de setembro de 2009 e preencher o formulário eletrônico de Requerimento de Isenção;

2 – Enviar para a Coperve, via internet, o formulário preenchido;

3 – Imprimir o Comprovante de Requerimento de Isenção da taxa de inscrição, assinando-o no local indicado;

4 – Anexar os documentos comprobatórios solicitados e anotar o número de folhas anexadas no requerimento impresso;

5 – Colocar o requerimento e a documentação em um envelope destinado à Coperve/UFSC – Solicitação de Isenção, identificando o remetente com o número do requerimento de isenção;

6 – Encaminhar o envelope contendo o requerimento assinado e a documentação anexada para a Coperve até o dia *15 de setembro de 2009*, através de um dos seguintes meios:

a) Via correios, através de SEDEX ou carta registrada com Aviso de Recebimento (AR), para *Coperve/UFSC, *Campus Universitário, Bairro Trindade, CEP 88040-900, Florianópolis, Santa Catarina;

b) Via Postos de Recebimento nas seguintes cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

Provas:

PROVA 1

Dia 06/12/2009 – 14h às 18h:

– Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (12 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Língua Estrangeira: Alemão, Espanhol, Francês, Inglês ou Italiano (08 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Matemática (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Biologia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

PROVA 2

Dia 07/12/2009 – 14h às 18h

– História (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Geografia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Física (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Química (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

PROVA 3

Dia 08/12/2009 – 14h às 18h

– Redação;

– 6 questões discursivas.

UFSC abre inscrições para sua primeira feira do inventor

02/09/2009 16:05

Estão abertas as inscrições para a I Feira do Inventor UFSC, que será realizada no período de 21 a 24 de outubro, durante a oitava edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). O objetivo é disseminar ações de inovação tecnológica desenvolvidas por inventores da UFSC, de outras instituições e independentes.

Interessados devem preencher formulário e encaminhar para o e-mail feiradoinventor@reitoria.ufsc.br, até o dia 20 de setembro. A primeira edição da feira prevê espaço para exposição de 40 participantes. Os inscritos serão pré-selecionados por uma comissão designada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC. A relação dos selecionados será divulgada no dia 1° de outubro.

Para participar o invento deve apresentar, obrigatoriamente, depósito de pedido de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Na seleção serão levados em conta critérios como ineditismo, possibilidade de inserção no mercado, criatividade e clareza das informações enviadas na inscrição. Veja o regulamento.

Ao final da feira os expositores serão premiados por mérito técnico e votação popular. A premiação por mérito técnico será um laptop 15” (primeiro lugar) e um laptop 10”. (segundo lugar). O invento mais votado pelos visitantes receberá um laptop 15”. A premiação será realizada em 24 de outubro, último dia da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

A feira será realizada na Praça da Cidadania, no campus da UFSC em Florianópolis, nos mesmos horários de funcionamento da 8ª Sepex: quarta a sexta-feira, das 9h às 19h, e sábado, das 9h e 16h. A organização é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, por meio de seu Departamento de Inovação Tecnológica.

Mais informações no site www.sepex.ufsc.br ou pelo endereço feiradoinventor@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia também:

– 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC recebe inscrições para estandes e oferta de minicursos

– Abertas inscrições para apresentações artísticas na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

Estudo sobre mortalidade dos golfinhos da Amazônia é destaque em periódico internacional e chega à BBC Earth News

02/09/2009 15:18

Carolina no Lamaq: coleção reúne mais de três mil peças

Carolina no Lamaq: coleção reúne mais de três mil peças

Um artigo científico publicado no importante periódico Biodiversity and Conservation ganhou repercussão e se tornou, em agosto desse ano, matéria na BBC Earth News. O trabalho é de Carolina Loch, ex-aluna de Biologia da UFSC, sendo assinado em parceria com o professor Paulo César Simões-Lopes, do Departamento de Ecologia e Zoologia, coordenador do Laboratório de Mamíferos Aquáticos. O artigo tem ainda a colaboração de Miriam Marmontel, pesquisadora e coordenadora do Instituto de Pesquisas Mamirauá (IDSM), da Amazônia.

Com o título Conflicts with fisheries and intentional killing of freshwater dolphins (Cetacea: Odontoceti) in the Western Brazilian Amazon, o artigo fala sobre ataques feitos por pescadores a golfinhos da bacia do Rio Amazonas. O material é resultado de uma pesquisa realizada com o objetivo de monitorar a taxa de mortalidade dos golfinhos e peixes-boi da região.

Matança por motivos culturais

Durante o estudo, integrantes do Instituto de Pesquisas Mamirauá, liderados por Carolina Loch e Miriam Marmontel, recuperaram 18 carcaças do animal: 12 da espécie tucuxi (Sotalia fluviatilis) e seis do tipo boto cor-de-rosa (Inia geoffrensis). Os tucuxi foram encontrados flutuando no Lago Amanã, dentro da Reserva do Desenvolvimento Sustentável Amanã, e os botos cor-de-rosa estavam mortos no Lago Tefé.

O grupo identificou que três carcaças apresentavam lesões incomuns, marcas feitas por punhaladas e golpes de arpão. Além disso, nenhuma parte do corpo dos golfinhos foi arrancada. A conclusão é de que os pescadores estão matando os animais para eliminá-los, por temor de que roubem seus peixes e estraguem seus equipamentos de pesca. Os golfinhos são vistos como uma ameaça à sobrevivência. “Animais aquáticos como baleias, golfinhos e leões marinhos são frequentemente vistos como indesejáveis competidores na pesca”, explica Carolina Loch em entrevista à BBC.

A pesquisa destaca que crenças culturais e superstições também podem ser causas de algumas das mortes. A população local acredita que os botos se transformam em belos homens, para seduzir moças jovens e engravidá-las. Outros dizem que levam as pessoas para um mundo paralelo, abaixo da terra. Os mitos acabam induzindo as matanças, por medo ou para prevenir inesperados casos de gravidez.

“A tradição é tão forte que eu já vi certidões de nascimento com pai boto”, diz Carolina. “Lendas negativas ligadas à gravidez indesejada de mulheres e encantamento de pessoas devem ser respeitados como parte da cultura popular, mas podem ser esclarecidos e atitudes negativas com os animais devem ser desencorajadas.”, considera a bióloga. Segundo ela, outra prática comum é a venda dos órgãos reprodutivos e olhos como amuletos em mercados populares da região.

O estudo também mostra que há uma crescente tendência para utilização de carne e gordura de boto como isca para capturar um peixe chamado ‘piracatinga’ ou Calophysus macropterus. “Essa prática é, possivelmente, muito difundida na Amazônia brasileira e pode ameaçar seriamente a conservação dos botos”, alerta a pesquisadora.

A pesquisa foi realizada durante nove meses, em uma viagem feita no ano de 2005, quando Carolina Loch cursava Biologia na UFSC. “Costumo dizer que a Amazônia é um Brasil dentro do Brasil. A realidade é muito diferente e a cultura também. Fui para lá para trabalhar com educação ambiental e conscientização, principalmente em escolas, já que crianças não têm seus conceitos totalmente formados. Respeitando as crenças, procurei conscientizar que não é porque matar animais é um costume que precisa ser seguido.”.

Em entrevista para a BBC, ela reforça a idéia da conscientização: “Atividades de educação ambiental com escolas infantis são fundamentais para evitar conflitos no futuro. Golfinhos da Amazônia têm um importante papel na cultura local e os aspectos positivos dessa influência devem ser reforçados e encorajados” .

Na viagem, a bióloga pescava e tomava café com a comunidade, buscando uma maior aproximação. “A abordagem não poderia ser feita com uma postura fiscalizadora. Os golfinhos são vistos como competidores da única fonte de proteína que pescadores têm. Ter opção de outra carne é raro, só quando eles caçam outros bichos”, considera.

Sobre a repercussão do artigo, Carolina conta que abriu portas para futuros estudos e até despertou o interesse de terceiros produzirem um documentário sobre o assunto. “Nós fazemos o nosso trabalho despretensiosamente, com limitações financeiras, falta de patrocínio e dificuldades da própria profissão de biólogo, por amor à camisa. Ter esse reconhecimento é fantástico”.

A pesquisadora é graduada em Ciências Biológicas pela UFSC e tem Mestrado na Universidade Federal do Paraná. Sua linha de pesquisa é osteologia e morfologia esqueletal de cetáceos e pinípedes. Também está envolvida com mortalidade, recuperação de carcaças, preparação de material biológico, educação ambiental e conservação.

Atua como tutora de disciplina no ensino a distância da UFSC, é professora de ciências da prefeitura de Florianópolis e se prepara para o seu doutorado no próximo ano. Também é pesquisadora colaboradora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (Lamaq), da UFSC.

Laboratório de Mamíferos Aquáticos

O Laboratório de Mamíferos Aquáticos, ligado ao Departamento de Ecologia e Zoologia, foi aberto em 1988 e hoje possui um dos maiores e mais diversificados acervos de carcaças e ossos de animais. A coleção científica reúne mais de três mil peças preservadas de mamíferos aquáticos e terrestres. O coordenador é Paulo César Simões-Lopes, professor do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC.

Além de ser ambiente de pesquisas e realização de trabalhos de conclusão de curso, mestrado e doutorado, o laboratório recebe alunos da rede pública e privada, com agendamento prévio, cumprindo seu papel de educação ambiental, e participa de exposições e palestras.

Entre ossos, carcaças e animais conservados em líquido, falta espaço para abrigar mais espécies: o local está superlotado. Outra dificuldade é conseguir o transporte da universidade para fazer a coleta dos animais que são encontrados no litoral do Estado. Carolina Loch aproveita para manifestar a vontade de que, no futuro, seja construído um Museu de História Natural vinculado à UFSC, com uma estrutura maior e onde os alunos possam receber bolsas de estágio.

Mais informações com Carolina Loch pelo e-mail carolinaloch@yahoo.com.br

Laboratório de Mamíferos Aquáticos (Lamaq): (48) 3721-9626

Leia mais sobre estudos da UFSC no Especial Pesquisa

Por Tifany Rodio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Lucas Sampaio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Site Cotidiano incentiva aprendizado hipermídia

02/09/2009 15:18

Para ser jornalista não basta mais apenas saber escrever. O mercado de trabalho exige, cada vez mais, que os profissionais da área estejam preparados para atuar em novas mídias e saber realizar funções variadas. Pensando nesse novo panorama profissional, o site de notícias Cotidiano, projeto de extensão do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), se adapta a experimentações de novos formatos de jornalismo online.

A proposta, coordenada pelos professores Maria José Baldessar e Helton Ricardo Barreto, é de utilizar recursos da hipermídia reunindo texto, áudio e vídeos para a veiculação de informações ligadas à UFSC e de interesse da comunidade universitária. Com linguagem própria para internet, os alunos têm a possibilidade de trabalhar com especiais hipermídia, infográficos, interatividade, slideshows e podcasts.

Maria José destaca a importância dessa “experimentação dentro dos processos de convergência de mídias sobrepostas” para a formação do jornalista, seja em pequenas notícias, reportagens ou especiais. Além disso, afirma que o projeto é um esforço para capacitar os alunos para o mercado de trabalho por meio de novas técnicas de ensino.

O Cotidiano é vinculado ao Núcleo de Televisão Digital Interativa (NTDI) da UFSC e conta com seis bolsistas, dois voluntários, além de colaboradores.

A partir de outubro, também será possível receber as notícias do Cotidiano em mídias locativas, como o celular. Para maiores informações, acesse www.cotidiano.ufsc.br ou acompanhe o Cotidiano no microblog Twitter, www.twitter.com/cotianoufsc.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9529, com a professora Maria José.

Por Cristiane Foroni Barrionuevo/Assessoria de Imprensa Cotidiano

Inscrições para estandes, minicursos e talentos artístico-culturais na 8ª Sepex encerram nesta sexta-feira

02/09/2009 13:43

Encerram nesta sexta-feira, 4 de setembro, as inscrições para propostas de estandes e oferta de minicursos durante na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Este ano o encontro será realizado de 21 a 24 de outubro e novamente está integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que terá como tema ´Ciência no Brasil`. As inscrições incluem também apresentação de talentos artísticos da UFSC na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão.

As propostas para estandes devem ser feitas por servidores da UFSC, no site www.sepex.ufsc.br, com a matrícula Siape. Este ano serão disponibilizados 200 espaços, praticamente o dobro dos anos anteriores, já que a mostra de painéis não será mais realizada isoladamente.

Os trabalhos deverão ser apresentados dentro dos estandes, que terão um coordenador, e no máximo cinco atividades cadastradas. A comissão organizadora esclarece que a inscrição da proposta de estande é uma reserva de espaço. A inscrição dos cinco trabalhos que vão compor esse espaço poderá ser feita até o dia 4 de setembro. Estes trabalhos poderão ser inscritos sob a forma de pôsteres simples ou estendidos, vídeo, relatos, maquetes, oficinas, etc, e todos farão parte dos anais da Sepex. O objetivo das mudanças é privilegiar a interatividade com o público e estimular a melhoria da qualidade dos estandes.

Minicursos

Para oferta de minicursos poderão se inscrever servidores da UFSC e também estudantes de graduação e de pós-graduação, com Siape ou número de matrícula (veja mais informações abaixo). No ano passado foram quase 200 cursos de curta duração, com oferta de quase seis mil vagas à comunidade. Este ano as inscrições para participantes serão abertas em setembro.

“A Sepex é um evento da universidade e é preciso que as unidades acadêmicas se organizem e participem desse grande momento”, disse o vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva no lançamento da oitava edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Ele lembrou o desafio de que o encontro se torne cada vez mais atraente para a comunidade.

Diversidade

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC congrega diferentes eventos. A UFSC realiza no mesmo período seu Seminário de Iniciação Científica (SIC). Além de avaliar estudantes que contam com bolsas de iniciação científica, em um formato proposto pelo CNPq (mostra de painéis e apresentações orais), o seminário é aberto à apresentação de trabalhos científicos de estudantes voluntários, tanto da UFSC como de outras instituições.

Como já é tradicional, o grande “circo” da Sepex será montado na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria da UFSC. A realização de uma feira de inventores, do Ilha de Oportunidades (evento em que empresas apresentam aos estudantes oportunidades de estágios e de colocações no mercado de trabalho) e de palestras relacionadas ao Ano Darwin e ao Ano Internacional da Astronomia são outras novidades que estão sendo organizadas para enriquecer a Sepex, um dos principais eventos de integração da UFSC com a comunidade.

Mais informações e-mail: sepex@reitoria.ufsc.br / Fone: 48 3721-9915

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Sobre Minicursos:

•Para que sejam homologados e disponibilizados para a inscrição do público interessado, todos os minicursos deverão estar registrados como projetos de extensão no Departamento de Projetos de Extensão (DPE). Para tanto, é necessário preencher e aprovar o Formulário de Tramitação e Registro, disponível no site http://notes.ufsc.br/aplic/formext.nsf

•Se o minicurso tiver como ministrantes apenas estudantes da UFSC, não é necessário preencher e aprovar o Formulário de Tramitação e Registro. Neste caso, a atividade de extensão será protocolada no DPE com o número do registro geral da 8ª SEPEX.

•De 13/07/2009 a 04/09/2009, os ministrantes deverão enviar, para o DPE, uma cópia do Formulário de Tramitação e Registro do projeto de extensão e uma cópia de documento que comprove a reserva do local onde será realizado o minicurso. Não serão homologados os minicursos que não cumprirem esta exigência.

•O ministrante será o responsável para providenciar, além do espaço físico, todos os materiais e equipamentos necessários para a realização da atividade.

•A partir do dia 21/09/2009, se o minicurso for homologado, serão abertas as inscrições para o público interessado.

•Até o encerramento das inscrições para minicursos, os documentos exigidos para a sua homologação deverão ser entregues na Secretaria da SEPEX que funcionará no Departamento de Projetos de Extensão (2º andar do Prédio da Reitoria).

•Minicursos com documentação incompleta não serão homologados.

Professora da PUC-SP fala de perspectivas para os cursos de Relações Internacionais

02/09/2009 13:15

A professora Flávia de Campos Mello, da PUC-SP, afirmou em aula magna do curso de Relações Internacionais, na manhã desta quarta-feira, dia 2, que o mercado tem hoje boas informações sobre a formação dos egressos desta área e que, portanto, as oportunidades de trabalho já não são tão restritas como foram até a década 90. Ela citou casos de ex-alunos da PUC paulista que hoje ocupam funções importantes em organismos internacionais, em entidades representativas do setor empresarial e até em órgãos de imprensa que mantêm analistas em nações estratégicas para as relações políticas e econômicas no mundo desenvolvido. A palestra foi realizada no auditório do Centro Sócio-econômico da UFSC, no campus da Trindade.

Também há, segundo a professora, cada vez mais oportunidades em empresas que operam no mercado externo e em organizações não-governamentais que acompanham, dependendo da amplitude de sua atuação internacional, as negociações comerciais que ocorrem em todos os cantos do planeta. Em sua fala, Flávia Mello fez um histórico da evolução das concepções acerca das relações internacionais como prática do corpo diplomático brasileiro e como disciplina nos cursos oferecidos por instituições superiores, desde os tempos em que a Universidade de Brasília e a PUC-RJ eram as grandes referências neste campo, ainda nos anos 70.

No início, disse ela, as relações internacionais tinham seu foco na diplomacia e nas questões militares, ou seja, em atores que propugnavam a paz ou que existiam para pensar a guerra. Depois, passaram a ser vistas dentro de uma dimensão multidisciplinar, até ganharem autonomia, adotando perspectivas teóricas próprias que buscavam compreender o sistema internacional. Esse enfoque, ainda eivado de carga ideológica, deu lugar à abordagem – em vigor no momento – que conflui para o diálogo com os mais diferentes campos do conhecimento. “Hoje, são menos perceptíveis as fronteiras entre o doméstico e o internacional, por causa do processo de globalização, que fez com que todos os fatos sociais, políticos e econômicos se tornassem também fatos internacionais”, afirmou a professora.

No Brasil, a política externa sempre foi monopolizada pelo Itamaraty, razão pela qual “todos os estudos se voltavam para o modelo de Estado como formulador de diretrizes das relações internacionais”, segundo Flávia Mello. Contudo, a partir dos anos 90, houve uma grande mudança na forma de inserção externa do país, com maior integração não só de agentes diplomáticos, mas também de empresários, no sistema internacional. Ficou para trás, assim, a fase em que poucos, além dos diplomatas, sabiam o que era discutido nas reuniões da Organização Mundial do Comércio (OMC), por exemplo.

No debate que se seguiu à aula magna, Flávia Mello respaldou um questionamento do professor Waldir Rampinelli, do Departamento de História da UFSC, que criticou a obsessão da diplomacia brasileira em buscar um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Para ela, o fato de a reforma da ONU ter saído definitivamente de pauta reforça o equívoco desse pleito do Brasil. Mesmo entendendo o anseio do país de ocupar um lugar mais representativo no sistema internacional, ela acha que o momento não é oportuno para isso, porque a ONU “não tem mais tanta importância na atualidade”.

A palestrante – A professora Flávia de Campos Mello tem graduação em Economia pela UFRJ, mestrado em Relações Internacionais pela PUC-Rio e doutorado em Ciência Política pela USP, com doutorado-sanduíche no Departamento de Relações Internacionais da London School of Economics and Political Science. Foi coordenadora da área temática de relações internacionais e membro da diretoria da Associação Brasileira de Relações Internacionais. Atualmente é uma das coordenadoras do Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais Unesp/Unicamp/PUC-SP. Em suas atividades de pesquisa e ensino, atua principalmente nos temas política internacional, negociações internacionais, globalização e política externa.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Fotos: José Antônio/ Jornalista na Agecom

Seminário discute o Tratado de Bolonha na UFSC

02/09/2009 12:02

Os professores visitantes da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), José Maria Carvalho Ferreira e Giovani Ehrhardt proferem, nesta quarta, dia 2, às 14h, no prédio da Pós-Graduação (ao lado da lanchonete), Sala 212, Centro Sócio-Econômico (CSE), a palestra “O Tratado de Bolonha: Desafios e Oportunidades. O paradigma dos Centros de Excelências”.

A presença dos professores na UFSC está prevista no projeto “Universidade e sociedade: cooperação transnacional e interinstitucional de conhecimentos em Educação Superior”, que tem o objetivo de conhecer e analisar o processo de transferência de conhecimentos científicos e tecnológicos do Socius da Universidade Técnica de Lisboa para o segmento empresarial a partir das diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional. O Centro de Investigação em Sociologia Econômica e das Organizações (Socius) é uma unidade de investigação integrada ao Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa, Portugal, creditada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, e classificada como ‘excelente’ desde 1999, no âmbito do Programa de Financiamento Plurianual de Unidades de Investigação e Desenvolvimento da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Esse projeto vem afirmar o convênio de cooperação, intercâmbio e assistência técnica que detém o Instituto de Pesquisa em Administração Universitária (Inpeau) e o Socius desde 2005. A parceria tem como interesse comum a área da Administração Universitária e busca propiciar, às instituições envolvidas, cobrir a demanda por níveis mais elevados de formação de profissionais para seus quadros de dirigentes superiores. O projeto financiado pela CAPES e Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) (AM).

Informações com o Inpeau: 3721-6646.

Por Ana Carine Montero/ Sistema de Comunicação Educativa/ Agecom

Capes amplia o número de instituições participantes do portal

02/09/2009 10:31

Mais 178 instituições terão acesso ao Portal de Periódicos da

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A solenidade de ampliação do Portal acontece em Brasília nesta terça-feira, 1º de setembro.

O evento será realizado no auditório do edifício-sede da Capes e

contará com a participação do presidente da Capes, Jorge Guimarães, dos diretores da Capes e dos reitores e dirigentes das instituições que vão assinar os termos de compromisso.

Com a ampliação, o número de instituições com acesso ao Portal passará de 99 em 2003 para 377 até o final deste ano. As entidades foram escolhidas entre as que possuem programas de pós-graduação recomendados pela Capes. Aidéia é incentivar o ensino e a pesquisa, de forma que os seus programas atinjam os níveis de excelência definidos pela Agência. Outra novidade é a ampliação do número de fundações de amparo à pesquisa (FAPs) usuárias do

Portal de Periódicos.

Os participantes terão acesso ao conteúdo ampliado do Portal e poderão consultar as informações das bases Scopus, Science Direct e ASTM International.

Os novos contratos com as bases Scopus e Science Direct foram

assinados pela Capes junto à editora holandesa Elsevier já visando tal ampliação.

Scopus

O Scopus é uma base referencial, ou seja, que dá acesso às

referências bibliográficas e ao resumo dos artigos, informações fundamentais para que se faça uma busca por textos completos. Multidisciplinar, ela indexa cerca de 38 milhões de registros, sendo 19 milhões de abstracts e referências produzidos a partir de 1996 e outros 19 milhões de registros publicados de 1823 a 1995. Inclui ainda buscas em 23 milhões de patentes e em 433 milhões de páginas de conteúdo científico confiável da internet.

O número de citações nesta base é utilizado para medir a relevância

no meio acadêmico de um autor, periódico ou instituição. Tais informações são utilizadas na avaliação trienal da Capes e serão utilizadas na atualização do Currículo Lattes. O Science Direct possibilita o acesso de professores e alunos a mais de 2 mil títulos de periódicos em texto completo em todas as áreas do conhecimento.

ASTM Internacional

A ASTM Internacional disponibiliza mais de 12 mil normas técnicas

ativas sobre materiais, produtos, serviços e sistemas. As normas são

utilizadas na padronização nas áreas de design, produção industrial e

comércio e são utilizadas por pesquisadores e técnicos do meio acadêmico e dos setores produtivo e governamental em mais de 120 países. O conteúdo da ASTM Internacional será acessado por 166 novos usuários do Portal.

Portal

O Portal de Periódicos da Capes é uma biblioteca virtual que assina e disponibiliza a professores, pesquisadores, funcionários e alunos de graduação e pós-graduação das instituições participantes conhecimento científico de alta qualidade, assinado junto a editores e sociedades científicas internacionais. São 15.475 títulos com textos completos, 126 bases referenciais, seis bases exclusivas para patentes, mais de 150 mil livros, normas, enciclopédias e estatísticas.

O Portal ainda oferece conteúdo gratuito selecionado, como bases de

livre acesso, periódicos nacionais com boa classificação no Programa Qualis, além das teses e dissertações defendidas no país desde 1987. Acesse o Portal de Periódicos.

www.periodicos.capes.gov.br

Professores da UFSC lançam livro sobre Cirurgia Ortognática

01/09/2009 17:04

O livro Estética Facial – A Cirurgia Ortognática passo a passo para Ortodontistas e Cirurgiões foi escrito pelos professores do curso de Odontologia José Nazareno Gil e Jonathas Claus. Lançado nacionalmente, em Fortaleza, dia 20 de agosto, durante o XX Congresso Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, terá sua noite de autógrafos, em Florianópolis, dia 2 de setembro, às 20h,no Hotel Majestic.

A obra conta uma experiência de 20 anos em Cirurgia Bucomaxilofacial, especialmente em Cirurgia Ortognática e apresenta uma filosofia de tratamento dos pacientes que apresentam deformidades dento-faciais. “Estas alterações na face são reflexo de um relacionamento incorreto dos maxilares e determinam alterações estéticas desfavoráveis, que estão associadas a uma importante deficiência mastigatória, respiratória, de fonação e de possíveis dores relacionadas à articulação da mandíbula com o crânio”, explica o autor, José Nazareno Gil.

Estética Facial é destinado a estudantes de odontologia, cirurgiões-dentistas, pós-graduandos em ortodontia e cirurgia, cirurgiões bucomaxilofaciais e ortodontistas.

“A linguagem direta e simples com que os autores abordam os temas torna a leitura bastante agradável. Os capítulos foram dispostos de forma ordenada e didática, o que envolve o leitor à medida que os mesmos se sucedem. Assuntos muito interessantes e atuais, como o traçado preditivo digital, as aplicações da osteotomia vértico-sagital e as questões de sequencia cirúrgica nas osteotomias combinadas, são abordados com muita propriedade” resenhou, o professor Paulo José Medeiros (UERJ).

Saiba mais sobre a cirurgia ortognática

A cirurgia ortognática é um tratamento indicado para pessoas que têm deformidades envolvendo os ossos da face e os dentes, que não as conseguiram corrigir com aparelhos ortodônticos. Isto se dá uma vez que o problema está no tamanho dos ossos do esqueleto e não somente na posição dos dentes, daí se faz necessário uma correção óssea.

As deformidades dos ossos da face podem se originar de distúrbios de crescimento, síndromes e anomalias específicas, traumas na face, ou serem de origem genética, dentre outros fatores.

A prática visa restabelecer o equilíbrio anatômico da face, das funções mastigatória, respiratória e da beleza estética, trazendo grandes benefícios aos pacientes operados, como a melhora da relação entre os dentes, músculos, ossos, respiração, fonação, posição da língua, articulação temporomandibular (ATM), mastigação, digestão e em muitos casos, no relacionamento social.

A cirurgia é indicada a partir dos 17 anos de idade – momento em que o crescimento dos ossos faciais já está no final. Ela é realizada totalmente por dentro da boca, não deixando cicatriz na face e, dependendo do porte da cirurgia e recuperação da anestesia, o paciente recebe alta no dia seguinte.

Alguns fatores que indicam a necessidade da cirurgia ortognática, podem ser percebidos facilmente. São eles: dificuldade na mastigação e deglutição, desgaste excessivo dos dentes, mordida aberta, profunda ou cruzada, aparência facial desarmônica, defeitos congênitos ou sequelas de trauma na face, queixo pequeno ou retraído, grande ou protuído, ou ainda desviado para um dos lados, mandíbula muito para frente ou projetada, muito para trás ou retruída, incapacidade de fechar os lábios sem esforço muscular, respiração bucal crônica, dor crônica na ATM , cefaléias e síndrome da apnéia obstrutiva do sono.

Sobre os autores

José Nazareno Gil é mestre e doutor em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, ex-residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital de Ipanema – RJ, fellow na Northwestern University Dental School, Chicago – USA em Cirurgia Ortognática. Atualmente é professor de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e de Implantodontia da UFSC e coordenador do Curso de Especialização e Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do HU – UFSC.

Jonathas Daniel Paggi Claus é especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pelo HU – UFSC. Atualmente é professor do Curso de Especialização e Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do HU – UFSC.

Mais informações: gil@ccs.ufsc.br

Por Maria Luiza Gil/bolsista de jornalismo da Agecom

Equipe do campus de Joinville faz primeira reunião de avaliação

01/09/2009 16:33

Equipe UFSC - diretor e vice/CTC- Pró-Reitora de Graduação

Equipe UFSC - diretor e vice/CTC- Pró-Reitora de Graduação

Foi realizada na segunda-feira, 24 de agosto, na sala da direção do Centro Tecnológico, uma reunião para a primeira avaliação da equipe do campus da UFSC – Florianópolis, que está atuando no campus de Joinville, ministrando o novo curso de Engenharia da Mobilidade.

Estiveram presentes Acires Dias, diretor do novo campus, que presidiu a reunião; a pró-reitora de Ensino de Graduação Yara Maria Rauh Müller; o diretor do Centro Tecnológico (CTC) Edison da Rosa, o vice-diretor do CTC Sebastião Roberto Soares; o professor Antonio Fortunato Marcon, diretor administrativo do campus e a equipe de professores.

O professor Acires disse que era um momento muito importante na expansão dos novos campi da UFSC esta primeira avaliação do novo projeto político-pedagógico que está sendo implementado em Joinville. Além disso a percepção dos professores pode ajudar nas novas edificações que estão sendo planejadas: 50 mil metros quadrados dentro do campus da UFSC Florianópolis e 24 mil metros quadrados nos outros campi.

É necessário, segundo o diretor do novo campus, pensar conceitos da relação professor-aluno, já que nos novos campi se está quebrando paradigmas que servirão como base para outras ações. Esclareceu ainda, que a avaliação seria um tanto subjetiva, a partir da experiência e o ponto de vista de cada um dos professores sendo, portanto, uma reunião histórica.

Fotos de Lucas Sampaio/bolsista de jornalismo na Agecom

Fotos de Lucas Sampaio/bolsista de jornalismo na Agecom

A primeira a falar foi a professora Rosimary Pereira, do Departamento de Matemática do CFM, que está ministrando Cálculo I. Para ela a experiência está sendo positiva, encontrando dificuldade apenas no uso do quadro interativo. A equipe de substitutos tem colaborado e foi aberta uma página no Moodle UFSC para tirar dúvidas, além de um fórum de discussão. Apesar do número tão grande de alunos – quase 200 – se tem conseguido uma boa divisão de teoria e prática.

O professor Jorge Luis Cunha da Silva, do Departamento de Física do CFM, falou a seguir. Ele está ministrando o curso de física e não teve problemas com o quadro interativo, por já dominar esta tecnologia, mas para manter a atenção de uma turma tão grande. Deixou como sugestão que seja feito um levantamento com os alunos, assim como estava sendo feito com os professores para sentir qual a percepção deles em relação ao comportamento dos professores, que assim teriam um feedback.

O professor Acires propôs que após a primeira rodada de provas seja então feito o questionário para se ter a avaliação dos alunos.

A professora Flávia Tereza Giordani, do Departamento de Matemática (CFM), que está ministrando a disciplina de Geometria Análitica, ficou impressionada com o interesse dos alunos, apesar do sistema intensivo de aulas teóricas pela manhã seguido de aulas práticas à tarde. Ela, também, sentiu necessidade de treinamento de uso do quadro interativo. A ideia é, após a chegada do novo mobiliário, estabelecer um plantão para tirar as dúvidas.

O professor José Antonio Mossmann, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos (CTC), é o responsável pela disciplina de Química Tecnológica. Ele não encontrou dificuldade no uso do quadro interativo, pois já dominava esta tecnologia, nem de ter pela frente uma turma tão grande de alunos, pois já tivera a experiência antes. Para complementar a matéria e a tornar mais atrativa já foram programadas visitas a empresas, como de tratamento de efluentes.

A professora Lucilene Inês Gargioni de Souza, do Departamento de Expressão Gráfica (CCE) – está ministrando Desenho. Para ela a mudança foi grande, porque na UFSC suas turmas são em torno de 25 alunos. Para ministrar para quase 200 o conteúdo precisa ser diferenciado, mas está encontrando boa aceitação por parte dos alunos que já haviam cursado a cadeira dada de outro modo. A estrutura foi montada de forma animada, a partir da neurociência e os alunos propõem os problemas a partir da teoria exposta e os conhecimentos adquiridos. Eles devem fazer a representação gráfica das informações, o que implica em muita atenção às aulas.

O professor Álvaro Guillermo Rojas Lezana, diretor acadêmico do Campus, ministra com o professor Acires a disciplina de Introdução à Engenharia da Mobilidade.

Também foi informado, pela direção do campus, que deve ser realizado um concurso, ainda este semestre, para efetivar professores para as nove disciplinas. A partir de 2010 as aulas se distribuiriam normalmente, mas com assuntos conexos. Os professores mais experientes teriam algumas reuniões de orientação com os novos.

A professora Yara ressaltou a importância da discussão deste modelo para ajudar a estruturar outros cursos e da infraestrutura para ir se melhorando cada vez mais os novos campi.

O professor Acires fez uma avaliação geral: “A nossa percepção é de que o plano político pedagógico, da forma com foi estruturado, está permitindo os professores e alunos vivenciarem a experiência de desdobrar os temas que estão estudando numa visão teórica e numa visão prática do assunto que está sendo tratado. Isso poderá fomentar uma organização diferenciada por parte do aluno, quando estiver estudando o conteúdo da disciplina, seja ela de ´matemática, física ou desenho. O que queremos é que o aluno perceba que toda boa prática depende de um bom conteúdo teórico. Assim, ao ler um texto de física ou matemática ou fundamentos de engenharia o aluno perceba a teoria que fundamenta os argumentos do autor do texto, para depois investir sobre o como se poderá resolver o problema. Ao fazer isso, ele poderá relacionar o resultado com o os fundamentos teóricos.

Todos sabemos que muitas tecnologias hoje existente são efêmeras. Contudo os fundamentos teóricos e as técnicas de resolver problemas são perenes. Se fizermos nossos alunos compreenderem isso, o conhecimento que está sendo ministrado no Curso de Engenharia da Mobilidade (CEM) terá permanência.

É importante também realçar que estamos atentos aos rendimento dos alunos durante o semestre. Tanto do ponto de vista das evasões quanto das aprovações. Sabemos que o que está sendo feito no CEM atualmente não reflete, em grande parte, ao que foi programado. Isso porque hoje as aulas são dadas em módulos semanais de duas disciplinas por semana. Isso poderá afetar um pouco a avaliação dos alunos. Para tanto iremos fazer mais duas reuniões com os professores que hoje estão ministrando as aulas. A ideia é que os atuais professores façam da atividade de ensino também uma atividade de pesquisa, observando tudo o que poderá ou deverá ser alterado, melhorado, reestruturado para os próximos semestre.

Também pode ser observado que os professores estão contentes com os resultados até aqui obtido, do ponto de vista do interesse dos alunos.”

Mais informações: acires@emc.ufsc.br; lezana@eps.ufsc.br e marcon@ecv.ufsc.br

Por Alita Diana/jornalista da Agecom/UFSC

UFSC é a 134ª melhor universidade do mundo no Ranking Webometrics

01/09/2009 15:51

A UFSC está posicionada entre as 150 melhores universidades do mundo, de acordo com nova edição do Ranking Webometrics (www.webometrics.info). Na pesquisa que analisou 17 mil instituições acadêmicas no mundo é a terceira entre as brasileiras, ocupando a 134º posição. A primeira universidade brasileira no ranking é a Universidade de São Paulo (USP), na 38ª colocação mundial; a segunda é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 115ª colocada.

Em relação ao ranking publicado no primeiro semestre de 2009 a UFSC obteve uma melhoria significativa. No levantamento anterior era a sétima universidade na América Latina e a 304ª no mundo. No ranking global anterior, entre as federais, a UFSC figurava como a terceira, atrás da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Harvard e a Universidade de Stanford, todos dos Estados Unidos, ocupam os três primeiros lugares do novo Ranking Webometrics.

O levantamento é uma iniciativa do Cybermetrics Lab, um grupo de pesquisa do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha. Desde 2004 o ranking é publicado duas vezes por ano. A metodologia considera as análises quantitativas de conteúdos disponibilizados na web, especialmente aqueles relacionados a processos de geração e comunicação acadêmica de conhecimento científico.

De acordo com os organizadores, o objetivo original do ranking era promover a publicação na Web. Apoiar iniciativas de Acesso Livre a publicações científicas e de material acadêmico são metas atuais. “Pretendemos motivar instituições e pesquisadores a ter uma presença na web que reflita com precisão as suas atividades”, descrevem os responsáveis.

Ranking Webometrics – Julho 2009

1 – Massachusetts Institute of Technology – EUA

2 – Harvard – EUA

3 – Universidade de Stanford – EUA

4 – Universidade Berkeley da Califórnia – EUA

5 – Universidade Cornell – EUA

6 – Universidade Madison de Wisconsin – EUA

7 – Universidade de Minnesota – EUA

8 – Instituto de Tecnologia da Califórnia – EUA

9 – Universidade Urbana Champaign de Illinois – EUA

10 – Universidade de Michigan – EUA

38 – Universidade de São Paulo – Brasil

115 – Universidade Estadual de Campinas – Brasil

134 – Universidade Federal de Santa Catarina – Brasil

152 – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil

196 – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Brasil

204 – Universidade de Brasília – Brasil

241 – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil

Mais informações: www.webometrics.info

Na UFSC, junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão: (48) 3721-9846

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Livro sobre etnografia da música Guarani será lançado na UFSC dia 4

01/09/2009 15:34

Professora Deise Luy O. Montardo ( UFAM)

Professora Deise Luy O. Montardo ( UFAM)

No dia 4 de setembro, às 19h, na Sala 309 do Centro de Filosofia e Ciências humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina, será realizado o lançamento do livro “Através do Mbaraka – Música, dança e xamanismo Guarani”, de autoria da professora Deise Lucy Oliveira Montardo (UFAM) e lançado pela Edusp – Editora da Universidade de São Paulo.

Antes do lançamento haverá uma mesa-redonda com os professores Sônia Weidner Maluf (Núcleo Estudos de Modos de Subjetivação e Movimentos Contemporâneos), Esther Jean Langdon (Instituto Brasil Plural) e Rafael José de Menezes Bastos (Núcleo de Arte, Cultura e Sociedade na América Latina e no Caribe). Haverá uma sessão de autógrafos durante a qual os livros serão vendidos.

O assunto abordado pelo livro está diretamente relacionado aos temas e linhas de pesquisa que são propostos pelo Instituto Brasil Plural. O trabalho de campo da autora durou oito meses, envolvendo os índios kaiovás, nhandevas e mbyás, com o objetivo de realizar uma etnografia da música Guarani, descrevendo suas estruturas musicais e os aspectos de uma teoria musical nativa.

A pesquisa revela a importância da música nas culturas ameríndias tropicais, especialmente no plano ritual, somando-se ao conjunto ainda pequeno de estudos sobre a matéria.

Deise Lucy é coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – PPGAS/MA/UFAM no Departamento de Antropologia Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e faz parte do Comitê Gestor do Instituto Brasil Plural, tendo participado do Colóquio Antropologias em Performance.

O Colóquio, realizado nos dias 27 a 29 de maio, teve como proposta promover uma articulação entre as diversas abordagens acerca dos estudos de performance, reunindo pesquisadores dos Estados Unidos, Argentina e Brasil. Um dos objetivos foi formar uma rede de integração de diversos polos de pesquisa, especialmente das regiões sul e norte do país, integrando pesquisadores de instituições do Estado (UFSC e UDESC), do Amazonas (UFAM e UFPA), entre outras (UFRGS, UFSM, UFPR, USP, Unicamp, UFRJ e UnB).

O Instituto Nacional de Pesquisas Brasil Plural é um esforço conjunto de vários pesquisadores, de diferentes instituições,campos e especialidades da antropologia, para propor e refletir sobre uma outra imagem sociocultural do Brasil, a partir de uma comparação entre a Amazônia e o Sul do Brasil.

Mais informações sobre as propostas e formas de atuação do

Instituto pelo www.brasilplural.ufsc.br

e secretariaibp@brasilplural.ufsc.br

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Saiba mais:

O Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) tem como metas mobilizar e agregar, de forma articulada, os melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do país.

UFSC tem quatro Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia

UFSC cria comitê para racionalizar recursos

01/09/2009 11:26

Uma das sugestões é aproveitar a luz solar e água da chuva

Uma das sugestões é aproveitar a luz solar e água da chuva

Com a finalidade de padronizar as ações desenvolvidas para administrar a UFSC, o reitor Alvaro Prata criou um Comitê para Racionalização de Recursos, cuja portaria foi assinada ontem(31), pela manhã, no gabinete, tendo como presidente o professor João Carlos dos Santos Fagundes. O comitê está vinculado à Secretaria de Planejamento (Seplan).

O grupo é formado ainda por Érico Porto Filho, da Seplan, Luiz Antonio Zenni, do Etusc, Lourival Pierre, da Prefeitura do Campus, Mário Kobus, Gabinete do Reitor e Marcelo Fontanella Webster, da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS). Também fazem parte do subcomitê os professores Fernando Soares Pinto Sant’Ana, Alina Gonçalves Santiago, Edson Bazzo e Roberto Lamberts.

O reitor destacou a necessidade de se padronizar as ações administrativas, lembrando que até então cada setor compra equipamento, realiza reforma, construção de prédios, entre outras coisas, sem que se tenha qualquer tipo de orientação. Por isso Prata recomendou que o grupo eleja as prioridades a serem atacadas imediatamente. Ele sugeriu a criação de mecanismos, por exemplo, para que as novas construções aproveitem melhor a luz solar e a água da chuva, assim como tenham medidores de energia elétrica exclusivos.

Mário Kobus salientou que os dirigentes da universidade são professores, médicos, engenheiros, que não têm formação especifica para administrar. Já o presidente do comitê, João Carlos dos Santos Fagundes, destacou a importância de se padronizar as ações na universidade, pois ela atende aproximadamente 42 mil pessoas, que não podem mais ser administradas sem critérios.

Fagundes ressaltou que vai ser necessário escolher padrões para utilização de recursos, o que envolve toda a comunidade universitária. Ele disse que a consolidação do comitê deve facilitar a vida da instituição e adiantou que as reuniões vão ser inicialmente periódicas para planejamento e eleição das áreas mais críticas.

Ele observou ainda que a expectativa para o encaminhamento de soluções para os problemas da universidade é grande e acredita que o avanço obtido com o resultado do trabalho do comitê vai ser bom, mas “primeiro temos que colocar a universidade dentro de normas seguras”.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Foto: Carolina Dantas/bolsista de Jornalismo na Agecom

Abertas as inscrições de trabalhos para a 25ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC

01/09/2009 09:34

Pintura de Albaneza Fogaça (2008)

Pintura de Albaneza Fogaça (2008)

Estão abertas, de 1º a 18 de setembro de 2009, as inscrições para a 25ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC. Poderão se inscrever professores e servidores técnico-administrativos dos quadros da universidade, ativos ou aposentados. As inscrições e a entrega das obras deverão ser feitas na Galeria de Arte, no andar térreo do prédio do Centro de Convivência.

O formulário de inscrição está disponível no site www.dac.ufsc.br, no link da Galeria de Arte, e também poderá ser solicitado pelo e-mail galeriadearte@dac.ufsc.br ou retirado na própria galeria. O formulário deverá ser preenchido e impresso em duas vias para entrega na Galeria de Arte da UFSC. Não serão aceitas inscrições enviadas por e-mail.

Continuando a boa experiência dos anos anteriores, neste ano também acontecerá o “Encontro com o Artista” na abertura do evento. Este é um momento em que os artistas expositores poderão fazer breves relatos, partilhando com o público, e com outros colegas e artistas, suas experiências sobre as trajetórias pessoais e o processo de criação das suas obras. O “Encontro com o Artista” faz parte das atividades de Ação Educativa e Cultural da Galeria de Arte da UFSC. Os expositores interessados em fazer comunicações ou palestras durante a abertura da mostra deverão mencionar essa intenção no momento da inscrição.

A abertura da exposição e o encontro com os artistas estão programados para o dia 29 de setembro, terça-feira, às 18 horas. Para essa abertura também está agendada a apresentação do Coral da UFSC. A exposição ficará aberta para a visitação até 30 de outubro de 2009.

Obra de C. Locatelli

Obra de C. Locatelli

Para a exposição, cada artista poderá inscrever até dois trabalhos, escolhendo entre várias categorias, como desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia, tecelagem, tapeçaria e instalação, entre outras. Os trabalhos deverão ser entregues em condições de serem expostos, com molduras ou outro suporte, conforme a técnica da obra.

As obras deverão ser inéditas e recentes (executadas entre os anos de 2000 e 2009), não tendo sido apresentadas em eventos realizados anteriormente na UFSC, devendo estar em perfeito estado de conservação. Não serão aceitos trabalhos em artesanato. Dependendo do número de inscrições, a curadoria da exposição poderá optar por apresentar apenas uma obra por artista.

As obras deverão ser entregues em embalagens resistentes (por exemplo: pastas plásticas poliondas, embalagens ou envelopes feitos de papelão ou outro papel apropriado). As embalagens deverão ser identificadas com o nome e o contato do autor, para facilitar o manuseio e a sua devolução.

Além de ser um momento de comemoração e de confraternização entre os colegas, a exposição é também uma oportunidade para divulgar o trabalho artístico de funcionários da UFSC que, na maioria das vezes, têm se dedicado à arte como uma atividade paralela às suas atividades profissionais na instituição.

A exposição nasceu do desejo de comemorar o Dia do Servidor (Funcionário) Público Federal, 28 de outubro. Edições anteriores contaram com o apoio da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC, do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina – SINTUFSC e da Associação dos Professores da UFSC – APUFSC.

Este é um ano de dupla comemoração: 25 anos de realização da Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC e 20 anos de implantação da Galeria de Arte da UFSC.

A exposição é uma realização do DAC – Departamento Artístico Cultural / Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Inscrição para a 25ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC.

QUANDO: De 01 a 18 de setembro de 2009, de 2ª a 6ª-feira, das 10h às 18h30min.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, andar térreo do Centro de Convivência, campus Trindade, Florianópolis.

QUANTO: Gratuito. Aberto a professores e servidores técnico-administrativos dos quadros da UFSC, ativos ou aposentados.

CONTATO: galeriadearte@dac.ufsc.br ou (48) 3721-9683, de 2ª a 6ª-feira, das 10h às 18h30min.

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional.

www.dac.ufsc.br