Semana da Cultura Pop Japonesa debate questão sociocultural dos jovens nipônicos

21/08/2009 17:49

Na Semana da Cultura Pop Japonesa não se pode esperar menos: palestrante e espectadores falam japonês. A discussão sobre moda e comportamento logo começou a fazer sentido, bastou trocar o idioma.

A UFSC foi escolhida como palco do evento, que teve como abertura a palestra ´Moda e comportamento dos Jovens de Harajuku`, de Elizete Kayo Kozuma Ishikawa, graduada em Estilismo em Moda pela Universidade Estadual de Londrina e mestre na cultura de Harajuku pela Universidade de Tóquio. A Semana da Cultura Pop Japonesa foi organizada pela Associação Nipo-Catarinense e o Consulado Geral do Japão em Curitiba, e conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) UFSC.

Harajuku é um bairro de Tóquio onde se encontram todas as novidades da moda jovem. Meijijinguubashi, uma ponte ao lado da estação de Harajuku, tornou-se um ponto turístico do bairro. Todo domingo muitos jovens da capital e de outras províncias encontram-se nesse lugar para passar a tarde com seus amigos. E por se vestirem de forma diferente atraem espectadores, que não se cansam de tirar fotos.

Foi a curiosidade de saber por que aqueles jovens se vestiam daquela maneira que levou Elizete ao Japão para estudar essa moda. “O que se nota é que os jovens sentem-se tão à vontade que o lugar, apesar de público, é utilizado como se fosse privado”, conta.

Após dois anos de estudo, ela concluiu que aquele encontro era uma manifestação da identidade desses jovens, ou uma busca por ela, uma troca de estilos, um conhecer de pessoas com afinidades, que gostam das mesmas bandas e se vestem como elas. O que se observa nesse lugar, segundo a pesquisadora, é que eles se definem como pessoas com dificuldades de relacionamento. E em Meijijinguubashi, têm a oportunidade de encontrar com facilidade – por causa das roupas características – pessoas da mesma tribo, ver os amigos e mostrar a sua moda, a sua identidade.

Essa identidade é caracterizada por Elizete como não somente a imagem que o jovem passa, mas também, e principalmente, o reflexo dos sentimentos desse jovem, que geralmente não pode expressá-los por causa da repressão que sofre, ou por causa do mau relacionamento com a família e colegas da escola. Em Meijijinguubashi encontram-se aqueles que experimentam diferentes estilos para encontrar o seu, e aqueles que já têm o seu e querem expressá-lo. Esse último, entende a pesquisadora, conseguiu encontrar a sua identidade, ou seja, um modelo de si mesmo, que só é descoberto quando esta imagem é aceita pelas pessoas ao seu redor.

Por meio de um questionário, Elizete constatou que grande parte dos jovens de Meijijinguubashi têm de 16 a 22 anos e são estudantes. A pesquisadora também observou que a ponte é freqüentada na sua maioria (90%) por meninas.

Elizete reparou também que, apesar de ser um lugar livre, Meijijinguubashi possui regras, que no entanto não são estipuladas por ninguém. Elas são descobertas e seguidas conforme o jovem vai se familiarizando com o local e as pessoas. Entre elas está a consciência na utilização do local – que é permitida pela prefeitura desde que não obstrua a passagem nem produza lixo; o bom comportamento – para que nenhuma ideia negativa seja vinculada ao nome da banda que estão representando e a relação com os espectadores e fotógrafos – que devem ser bem tratados se pedirem permissão para fazer as fotos.

As regras de conduta são levadas a sério pelos jovens. E cada estilo representa uma identidade. A pesquisadora os ordenou em sete grupos:

Visual-Kei Cosplay – os adeptos se vestem exatamente como os integrantes das bandas de rock (visual-kei);

Visual-Kei Fashion – Os representantes utilizam alguns elementos e compõem seu visual inspirado nas bandas, mas não se caracterizam de forma idêntica aos integrantes;

Lolita Fashion – o visual segue o estilo boneca e princesa;

Gothic and Lolita Fashion – são mais darks, e se dizem mais chiques. Usam, em sua maioria, a cor preta;

Decora Fashion – segundo a pesquisadora, “é o mais japonês dos estilos”. Busca misturar todos os elementos coloridos, divertidos e infantis;

Takuya Angel – criado por estilistas. Usa kimonos e mistura influências animes e roupas coloridas; e

Alternativo – seus representantes não se enquadram em nenhum outro estilo, pois não têm tribo.

A pesquisadora explica ainda que a busca pela própria identidade está ligada também aos sentimentos de cada indivíduo. Não importa se uma pessoa se veste igual à outra ou se tem gostos semelhantes. A identificação com esses signos deve fazer com que quem os adota se sinta bem e à vontade.

Mais informações pelos sites www.nipocatarinense.org.br ou www.secarte.ufsc.br, ou então pelo telefone (48) 3224-4982, com Elidio Yocikazu Sinzato, presidente da Associação Nipo-Catarinense.

Por Maria Luíza Gil/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto: Elizabete Kayo Kozuma Ishikawa

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Entrevista: Elizete Kayo Kozuma Ishikawa analisa o comportamento dos jovens japoneses

Mesa-redonda discute problemas e perspectivas de afrodescendentes

21/08/2009 13:18

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

“África no Brasil: problemas e perspectivas” foi o tema da mesa que aconteceu nesta quarta-feira (19), no auditório do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O encontro fez parte do seminário internacional “Um outro olhar sobre África: história e perspectivas”. A coordenadora foi Juliana Regazoli, integrante do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFSC. Participaram a professora Fabiane Popinigis, o professor Marcos Rodrigues da Silva e o professor Marcelo Tragtemberg.

Fabiane Popinigis, que é pós-doutoranda no Departamento de História da UFSC, onde ministrou por dois anos a disciplina História da Africa, falou sobre a História da África e da diáspora no Brasil, apontando a importância do ensino e pesquisa sobre o continente africano como forma de modificar as concepções europocêntricas aprendidas tanto no ensino médio quanto no meio universitário. Popinigis afirmou que a aprovação da lei 10.639 é um ganho importantíssimo, fruto de demandas dos movimentos sociais, e que é preciso fazer valer a lei, instrumentalizando profissionais do ensino para ministrar os cursos de História da África e cultura afro-descendente. Além disso, as temáticas referentes ao continente africano devem estar presentes em outras matérias e disciplinas também.

O professor Marcos Rodrigues da Silva, do Departamento de História da Universidade Regional de Blumenau (FURB), debateu principalmente sobre elementos que unem os afrodescendentes. Silva acredita que esses aspectos sejam o legado de identidade, a herança simbólica, a memória e as tradições religiosas. O professor falou da grande empatia que os afro-brasileiros sentem um pelos os outros, apesar da falta de parentesco. “Para aprender a tradição africana é preciso ouvir muito e falar pouco, ter uma tradição oral” diz Silva.

O último participante, o professor Marcelo Tragtemberg, do Departamento de Física da UFSC, integrante da Comissão de Acompanhamento de Ações Afirmativas, falou sobre escravidão negra, esmagamento cultural e política de branqueamento. Também apresentou diversas estatísticas sobre educação, comparando brancos e negros. Para Tragtemberg, só a educação não basta, é preciso interferir em outros campos. O professor levantou questões como “o que acontece depois deles se formarem?” e “como dissolver o preconceito?”. Também mostrou benefícios das ações afirmativas.

O seminário internacional “Um outro olhar sobre África: história e perspectivas” foi uma iniciativa do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFSC, formado por professores e estudantes africanos, brasileiros da universidade e de outras instituições, que propõem uma abordagem contemporânea sobre seu continente.

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Gripe A: Administração Central orienta diretores administrativos e acadêmicos em relação às gestantes

21/08/2009 11:21

Comunciado da Administração Central da UFSC:

Recomendação aos diretores administrativos e acadêmicos em relação às gestantes, quanto à gripe H1N1:

Considerando que o Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiu uma notificação aos empregadores de Santa Catarina que determina que as gestantes sejam afastadas de funções que necessitem de contato com o público, para evitar o contágio com a gripe A, a Administração Central da UFSC adota as medidas emanadas por aquele órgão e determina às chefias o seu cumprimento.

Caso não seja possível afastar as gestantes do contato com o público, elas deverão ser dispensadas, assim como as que necessitam do transporte coletivo para ir ao trabalho.

Reiteramos que qualquer caso suspeito verificado deverá ser informado às autoridades competentes, quais sejam, a Vigilância Epidemiológica, ANVISA, Secretarias de Saúde, ou a qualquer posto de atendimento à saúde pública.

Agosto de 2009

Leia também:

– Administração Central orienta professores em relação à gripe A e providencia álcool em gel para unidades

Semana traz diversidade e cultura na programação da TV universitária

21/08/2009 11:13

Na semana de 24 a 28 de agosto a TV UFSC aposta em uma programação notavelmente cultural. Também tem vez o conhecido programa “Auditório”, que estreia nesta sexta-feira (21/8), às 19h30. Entre outros quadros, você assiste a uma reportagem sobre as pesquisas da vacina contra o vírus HIV, realizadas na universidade. Confira também a agenda completa para a semana.

Segunda-feira, às 20h30min, você tem a oportunidade de ver A Idade de Ouro do cineasta Luis Buñuel. Realizado em 1930, reforça a proposta surrealista para o cinema e conta com a colaboração de Salvador Dali. Ao tratar de um caso de amor louco, Buñuel ataca igreja e burguesia.

Os já conhecidos quadros “Justiça do Trabalho na TV” e “Tome Ciência” debatem Gripe A e alternativas energéticas em combustão. O primeiro vai ao ar terça e quinta-feira, às 19h30min. O programa produzido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) estreia na quinta-feira, às 21 horas, e é reapresentado na segunda-feira, às 19h30min. No “UFSC Entrevista”, seguindo a série de entrevistas com os diretores dos novos campi universitários, saiba mais sobre o campus de Araranguá com Sérgio Peters. Terça e sexta-feira, às 20 horas.

Quinta-feira, também às 20 horas, você tem a oportunidade de conhecer a vida e carreira da cantora Neide Mariarrosa. O programa “Primeiro Plano”, apresentado por Suélen Ramos, traz Ai, que saudades da Neide, documentário produzido pelas jornalistas Fernanda Peres e Taise Bertoldi. A cantora começou na rádio Guarujá como radioatriz e locutora. Durante o tempo que ficou no Rio protagonizou um show de samba no Copacabana Palace, defendeu canções de Edu Lobo e Pixinguinha em Festivais da Canção e passou a conhecer e conviver com músicos do calibre de Baden Powell.

E se você perdeu a programação à noite, tem a oportunidade de assisti-la de manhã. De segunda a sexta-feira, a partir das 10 horas. Não esqueça, acompanhe tudo no canal 15 da NET.

E fique atento! No próximo mês, a TV UFSC estreia novo programa, o “Cotidiano”. Informação sobre a universidade na medida para você.

Por Andressa Braun (andressa.braun@gmail.com)

Jornalista colaboradora UFSC TV

UFSC abre inscrições para sua primeira feira do inventor

21/08/2009 09:24

Estão abertas as inscrições para a I Feira do Inventor UFSC, que será realizada no período de 21 a 24 de outubro, durante a oitava edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). O objetivo é disseminar ações de inovação tecnológica desenvolvidas por inventores da UFSC, de outras instituições e independentes.

Interessados devem preencher formulário e encaminhar para o e-mail feiradoinventor@reitoria.ufsc.br, até o dia 20 de setembro. A primeira edição da feira prevê espaço para exposição de 40 participantes. Os inscritos serão pré-selecionados por uma comissão designada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC. A relação dos selecionados será divulgada no dia 1° de outubro.

Para participar o invento deve apresentar, obrigatoriamente, depósito de pedido de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Na seleção serão levados em conta critérios como ineditismo, possibilidade de inserção no mercado, criatividade e clareza das informações enviadas na inscrição. Veja o regulamento.

Ao final da feira os expositores serão premiados por mérito técnico e votação popular. A premiação por mérito técnico será um laptop 15” (primeiro lugar) e um laptop 10”. (segundo lugar). O invento mais votado pelos visitantes receberá um laptop 15”. A premiação será realizada em 24 de outubro, último dia da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

A feira será realizada na Praça da Cidadania, no campus da UFSC em Florianópolis, nos mesmos horários de funcionamento da 8ª Sepex: quarta a sexta-feira, das 9h às 19h, e sábado, das 9h e 16h. A organização é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, por meio de seu Departamento de Inovação Tecnológica.

Mais informações no site www.sepex.ufsc.br ou pelo endereço feiradoinventor@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia também:

– 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC recebe inscrições para estandes e oferta de minicursos

– Abertas inscrições para apresentações artísticas na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

Encontro divulga tecnologia para controle de tráfego nas cidades

21/08/2009 08:53

Diferencial: visão global da malha viária

Diferencial: visão global da malha viária

Disseminar tecnologias para controle do tráfego urbano é um dos objetivos de um encontro que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Sebrae/SC promovem na próxima quinta-feira, 27/8. O evento será realizado no auditório do Centro de Educação Empresarial do Sebrae/SC, a partir de 10h, com a presença do professor Markos Papageorgiou, da Universidade Tecnológica de Creta (Grécia), especialista em controle de tráfego urbano e rodoviário.

No encontro será apresentado o projeto ´Plataforma integrada para gerência de sistemas automatizados`, apoiado pelo Sebrae, Finep, e CNPq. Desenvolvido pela UFSC com colaboração do pesquisador da Universidade Tecnológica de Creta, o estudo permitiu a concepção e implantação de uma plataforma computadorizada para gerência da operação viária, atualmente em operação piloto na cidade de Macaé (RJ). O sistema é formado por uma central de controle de tráfego por área em tempo real e um sistema de informações geográficas via internet. O projeto teve a colaboração de três empresas nacionais: Brascontrol, ATMC e Tech-Inov.

“As cidades modernas sofrem com o trânsito cada vez mais intenso causado pelo crescimento da frota de automóveis particulares e pela falta de opções para ampliação das malhas viárias. É imperativo dotá-las de métodos modernos de gerência da operação viária que garantam o melhor uso possível da infra-estrutura existente”, considera o professor Werner Kraus Junior, pesquisador do Departamento de Automação e Sistemas que coordena o projeto na UFSC.

No encontro Werner vai apresentar os resultados da implantação em Macaé, mostrando as tecnologias empregadas e a melhoria significativa do trânsito com o controle em tempo real. O professor Papageorgiou vai falar sobre técnicas avançadas para controle de tráfego.

O auditório do Centro de Educação Empresarial do Sebrae/SC fica na rua Osmar Cunha, 278, Centro de Florianópolis.

Mais informações na UFSC com o professor Werner Kraus, fone 48 3721-7685 / e-mail: werner@das.ufsc.br

Junto ao Sebrae pelo fone (48) 3221-0898

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

– O Projeto de Controle de Tráfego por Área em Tempo Real (Contreal) permitiu o desenvolvimento de softwares que adaptam os semáforos ao fluxo de veículos de forma automática e instantânea, com base na medição do tráfego feita por sensores instalados nas vias.

– O sistema evita retenções desnecessárias, proporcionando economia de combustível e tempo, e ajusta-se de forma autônoma a situações inesperadas, como acidentes de trânsito.

– O controle em tempo real é uma alternativa ao sistema de planos fixos, em que os tempos dos semáforos são programados de acordo com a hora do dia, com base em contagens manuais do tráfego.

Especial Pesquisa: UFSC aprova implantação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital

21/08/2009 08:29

Desafio: desenvolver conteúdos para diversas mídias

Desafio: desenvolver conteúdos para diversas mídias

Na TV digital, um programa de auditório com especialistas em saúde, discutindo temas do cotidiano, como o stress – e telespectadores participando de suas casas, pelo controle remoto. Na internet, exames disponibilizados em bancos de dados e sala de laudo virtual, para agilizar o atendimento ao paciente e evitar deslocamentos de cidades do interior para a capital.

Responsável pelo desenvolvimento e implementação de conteúdos e serviços como estes, a UFSC já deu suporte à implantação da Rede Catarinense de Telemedicina e desenvolveu projetos para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Interativa. Agora, com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Convergência Digital (INCoD), vai ampliar e aprimorar os benefícios que as tecnologias de informação e comunicação podem proporcionar para a qualificação dos serviços de saúde.

Com a aprovação do instituto, proposto em parceria com pesquisadores de instituições de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro (veja abaixo), a equipe do projeto Cyclops, ligado ao Departamento de Informática e de Estatística da UFSC, receberá financiamento de cerca de R$ 4 milhões para ampliar a pesquisa nesse campo.

A proposta prevê desenvolvimento de tecnologias, conteúdos e serviços, direcionados tanto ao cidadão quanto a profissionais da área de saúde. E para veiculação dos produtos em pelo menos três plataformas: internet, telefonia móvel de banda larga e televisão digital interativa.

Serviços para o médico e o cidadão

Para o profissional da saúde um dos focos será proporcionar a segunda opinião e a discussão de casos. Serviços do gênero já foram desenvolvidos pelo grupo Cyclops, como a Sala de Laudo Virtual, que funciona na internet, e o ambiente assíncrono de segunda opinião formativa e discussão de casos, criado para o Programa Telessaúde Brasil. Agora as funcionalidades desses serviços serão ampliadas e aprimoradas.

Para o cidadão serão desenvolvidos sistemas para marcação de consultas em postos de saúde ou unidades ambulatoriais, além de mecanismos para consulta a prontuário e resultados de exames – e experimentações serão realizadas tanto via TV digital, como telefonia móvel e internet. Também nesse campo o grupo Cyclops já possui experiências anteriores. Um aplicativo ´Consulta a prontuário` foi desenvolvido para o Portal de Saúde, de demonstração do Sistema Brasileiro de TV Digital.

“A partir desse conjunto de serviços o instituto permitirá a realização de testes para estudo e validação de linguagens e formatos de conteúdo, dos recursos de interatividade e segurança de dados em cada uma das plataformas tecnológicas e mídias”, explica o professor Aldo von Wangenhein, do Departamento de Informática e de Estatística da UFSC, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital. Segundo ele, os estudos vão permitir também a elaboração de um conjunto de Cadernos de Recomendações que será material de referência para a futura disponibilização de serviços de atenção à saúde e outros de estrutura similar.

Educação em saúde

A educação a distância em saúde é outro foco do instituto. Nesse campo serão pesquisados conteúdos e linguagens para as diversas mídias, mas um grande potencial é vislumbrado em relação à TV digital. Suas possibilidades serão direcionadas a aproximar a população dos serviços de saúde, além de atender a profissionais, oferecendo conteúdo técnico-científico para capacitação e atualização.

No campo da TV digital a proposta do instituto será conquistar o telespectador para que ele aproveite as informações de saúde. Para a equipe, um dos desafios é garantir o diálogo com o telespectador, para que os recursos de interatividade sejam explorados.

Uma das metas é o desenvolvimento de um conjunto de quatro treinamentos voltados a profissionais da Estratégia de Saúde da Família, especialmente agentes comunitários de saúde. Os programas serão veiculados na TV digital, através da TV Cultura de Santa Catarina, e via internet, a partir do Núcleo de Telessaúde de Santa Catarina, englobando a Rede Catarinense de Telemedicina.

A idéia é também trabalhar com um canal de TV na internet e com a telefonia móvel de banda larga. Temas prévios selecionados são hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, câncer de pele com enfoque no pescador ou câncer de cavidade bucal, além de gravidez na adolescência. Também nesse caso a expectativa do grupo é gerar Cadernos de Recomendações, para a futura produção de conteúdo para serviços de educação a distância.

Qualidade e segurança

Ao mesmo tempo em que proporcionam uma série de vantagens, sistemas de telemedicina trazem preocupações relacionadas à segurança, confiabilidade, privacidade, eficiência e eficácia da tecnologia. O radiologista em um centro médico recebe imagens com resolução apropriada para efetuar sua avaliação? Os dados e informações do paciente estão protegidos do acesso de pessoas não autorizadas? Existirão erros de trocas de informações de exames?

Levando em conta estas e outras preocupações, a equipe do INCoD vai trabalhar também no sentido de proteger o público de tecnologias de telemedicina não testadas e inseguras. Entre os objetivos está a concepção de um padrão de referência para o desenvolvimento e manutenção de software e serviços em telemedicina. Os estudos e testes deverão também colaborar com a elaboração de normas e padrões para informática em saúde e telemedicina no Brasil. Uma série de outras metas, experimentações e desafios envolvem a telefonia móvel.

Impactos na saúde

“A TV digital interativa e a telefonia móvel de banda larga permitirão a implementação de um grande número de serviços inovadores na área da saúde, que aumentarão o grau de inclusão social, democratização da informação e melhoria de serviços de saúde”, defende Aldo, lembrando que estes avanços podem estar tanto em termos gerenciais e operacionais como clínicos.

“No Brasil, em especial, em função de características geográficas e da penetração e disseminação que as mídias televisão e telefonia móvel possuem, a migração da oferta de serviços de saúde, tanto ao profissional como ao cidadão, da internet para outras mídias, será de extrema importância tanto para a expansão e agilização da oferta de serviços como para a gestão da saúde pública”, considera o pesquisador.

E ele lembra que a expectativa da equipe vai além do avanço do uso das mídias na saúde. “Todas as técnicas de preparo e apresentação de conteúdos terão aplicação em outras áreas, que poderão se beneficiar da convergência tecnológica”, acredita Aldo.

Desafio: integração das mídias

O conceito de convergência digital é ainda bastante vago. Aplicado à tecnologia, o termo convergir significa agregar funções. A convergência digital pode então ser definida como a unificação de funções, que passam a utilizar uma única infraestrutura para prover serviços que requeriam equipamentos, canais de comunicação, protocolos e padrões independentes. A partir de cenários e possibilidades de aproveitamento desse potencial, a equipe do INCoD traça metas para seus trabalhos.

Um cenário que pode ser imaginado é uma criança mordida por uma aranha e familiares com inúmeras dúvidas, já que existem no Brasil pequenas aranhas marrons com picada indolor, mas cujo veneno possui ação lenta e causa necrose do tecido, pode gerar ferimentos profundos e com vários centímetros de extensão.

Em Santa Catarina e alguns outros estados já existem bancos de imagens de animais peçonhentos, como é o caso do Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina [www.cit.sc.gov.br]. Além de acessar esse banco de dados, se a família da vítima possui um celular que tira fotos, pode obter imagens do animal e também do aspecto da lesão, e enviar ao CIT/SC (que já trabalha de forma rotineira com o recebimento de fotos de celular). No futuro, a família poderá também consultar a mesma base de imagens e instruções sobre o que fazer na TV.

Para aprimorar e ampliar esse tipo de serviço, a equipe do INCoD, em parceria com o CIT, trabalha com o objetivo de desenvolver uma plataforma tecnológica que agregue em uma base de dados toxicológicos a coleta, o armazenamento, o tratamento, a atualização, o gerenciamento das informações estatísticas e sua recuperação. A meta é proporcionar o acesso às informações de qualquer lugar e através de qualquer dispositivo ou meio de comunicação, por meio de uma interface única, ou funcionalmente equivalente.

“Na esmagadora maioria das aplicações hoje em uso, talvez à exceção dos aplicativos de home-banking, o desenvolvimento ainda é voltado apenas para uma plataforma. A convergência é o resultado da criatividade do usuário, que faz um serviço ser convergente através da manipulação criativa de mídias e plataformas”, avalia o professor Aldo von Wangenhein, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital. Ele lembra que esse é o caso do serviço de informações toxicológicas do CIT, em que usuários fazem “malabarismo” entre telefone, Internet e foto no celular para integração. A meta da equipe do INCoD é tornar a convergência uma realidade em cenários do gênero, e dessa forma colaborar com a melhoria da qualidade dos serviços de saúde.

Mais informações com o professor Aldo von Wangenheim / e-mails: awangenh@inf.ufsc.br / Fone: (48) 3721-9942

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Parceiros por estado:

Santa Catarina

UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

– LAPIX – Laboratório de Processamento de Imagens e Computação Gráfica

– LabTelemed – Laboratório de Telemedicina

– NTDI – Núcleo de Televisão Digital Interativa

– LED – Laboratório de Ensino a Distância

UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí

– LQPS- Laboratório de Qualidade e Produtividade de Software

Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC)

– Núcleo de Telemedicina e Telessaúde de Santa Catarina

Sapiens Parque

TV Cultura de Santa Catarina – Fundação Jerônimo Coelho

Micromed Biotecnologia

São Paulo

– FMRP-USP – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo

– CTI – Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer

– ICMC-USP – Universidade de São Paulo – Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação

– GBdI – Grupo de Bases de Dados e Imagens

– UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo

Rio de Janeiro

– FIOCRUZ – Fundação Instituto Oswaldo Cruz

Cyclops

O Grupo Cyclops e o Grupo de Pesquisas em Informática Médica nasceram em 1997, tornando-se um projeto que desenvolve sistemas de informação hospitalar, principalmente nas áreas de telemedicina, prontuário eletrônico, sistemas de arquivamento e comunicação de sinais e imagens médicas, planejamento cirúrgico e suporte automatizado para diagnóstico por imagem.

Rede Catarinense de Telemedicina

A iniciativa evita que milhares de pacientes de cidades do interior de Santa Catarina se desloquem até um centro de referência para fazer exames. Para isso, foram implantados equipamentos para exames, como o eletrocardiograma, em diversos postos de saúde do estado. A partir destas unidades, o exame é realizado no próprio município e publicado no Portal de Telemedicina. Com apoio de comissões de avaliação, formadas por médicos, esse modelo leva a opinião do especialista ao interior do estado. O Grupo Cyclops e seus laboratórios associados deram suporte ao desenvolvimento desse modelo.

Rede Universitária de Telemedicina (RUTE)

A UFSC também faz parte de um grupo de 20 instituições de ensino que formam a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), criada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com apoio da Associação Brasileira de Hospitais Universitários. A rede conecta hospitais universitários de instituições de ensino e pesquisa de todo o país e promove a colaboração entre grupos de pesquisa em saúde. Uma das metas é o aprimoramento e validação de novas metodologias para a melhoria do atendimento à população e a redução de custos com as trocas de informações entre os hospitais.

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Últimos dias de inscrições para concursos públicos de professores e técnico-administrativos da UFSC

20/08/2009 17:03

Vagas para técnico-administrativos

As inscrições para o concurso público destinado à contratação de técnico-administrativos na UFSC vão até o dia 25 de agosto, terça-feira e devem ser feitas pelo site www.ufsc.br, link

Concursos.

O Edital 037/DDPP/2009 disponibiliza vagas para os cargos de Nível C, D e E da carreira, para exercício no campus de Florianópolis, bem como para os novos campi da UFSC de Araranguá, Curitibanos e Joinville.

Concurso público para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (ex-colégios agrícolas vinculados à UFSC)

Inscrições até 25 de agosto. São 14 vagas para Camboriú e 15 para Araquari, todas para servidores técnico-administrativos, cargos de Nível D e E. Consulte o Edital nº 048/IFC/2009.

Vagas para professores efetivos

Estão abertas até às 20h do dia 26 de agosto, via internet, as inscrições para concurso público que vai selecionar professores efetivos para diversas áreas de conhecimento na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A remuneração varia de R$ 2.345,23 a R$ 6.848,85, de acordo com a classe (Adjunto ou Assistente) e regime de trabalho.

Os candidatos deverão entregar até às 18h do dia 26 de agosto, ou enviar via SEDEX, com data de postagem até o dia 26 de agosto, no Departamento de Ensino ao qual o concurso está vinculado, os seguintes documentos: cópia do Comprovante de Requerimento de Inscrição; cópia do documento de identidade, cujo número foi informado no Requerimento de Inscrição.

São oferecidas 39 vagas no Campus de Florianópolis para docentes nas áreas de Biologia, Artes Cênicas, Língua Inglesa, Literatura, Ciência da Informação, Língua Portuguesa, Geografia, Francês, Educação Física, Filosofia, Psicologia, Geografia, Direito, Física, Enfermagem, Medicina, Odontologia, Administração, Serviço Social, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Arquitetura e Urbanismo, Estatística e Ergonomia.

Os interessados devem acessar o endereço www.ufsc.br, link “Concursos”. Caso o candidato não possua acesso à internet, será disponibilizado computador, no Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas, localizado no andar térreo do Prédio da Reitoria, Campus Universitário, das 14h às 18h, no período até o dia 26 de agosto (exceto sábados, domingos e feriados).

O concurso público constará de: Prova Didática; Trabalho Escrito; Prova de Títulos; Prova Prática, a critério do Departamento de Ensino. O concurso tem validade de um ano a partir da publicação do resultado no Diário Oficial da União.

Veja o Edital 083/DDPP/2009.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9212.

Por Paulo Fernando Liedtke / Agecom

Concurso para escolher slogan dos 50 anos da UFSC é aberto à comunidade em geral

20/08/2009 16:28

Termina em 9 de setembro as inscrições para o concurso que escolherá o slogan comemorativo dos 50 anos da Universidade. Os concorrentes podem enviar sua sugestão pelo site www.50anos.ufsc.br. A frase vencedora será utilizada na promoção, divulgação, propaganda e publicações referentes ao evento.

As inscrições são gratuitas e abertas à participação da comunidade interna e externa à UFSC. A autoria da frase pode ser individual ou conjunta. A divulgação do vencedor será feita pelo site do evento, no dia 16 de setembro, a partir das 10 horas.

Os slogans serão avaliados quanto à gramática correta da Língua Portuguesa, a ligação ao tema proposto, a criatividade e o número de caracteres, que não pode passar de 50, contando os espaços em branco. Não serão aceitos slogans exibidos anteriormente ao público.

O vencedor, além de ter seu trabalho veiculado durante o evento de comemoração dos 50 anos da UFSC, nos selos comemorativos da Instituição e em todas as outras divulgações, receberá um certificado de participação e vitória do concurso.

Não haverá premiação financeira. Os direitos de autor do slogan premiado serão transferidos para a UFSC a título universal e gratuito.

Mais informações no site www.50anos.ufsc.br ou pelos telefones (48) 3721-8602 e 3721-9519, com Cléia Silveira Ramos ou Claudete Ferreira, membros da comissão organizadora do evento.

Por Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo da Agecom

2ª Mostra ´FICA na UFSC` traz o melhor do cinema ambiental

20/08/2009 16:23

Começa no dia 24 de agosto a 2ª Mostra de Cinema Ambiental `FICA na UFSC`, resultado da 11ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), realizada no mês de junho em Goiás. O evento na Universidade apresentará as obras premiadas, terá entrada gratuita e filmes legendados.

A mostra será realizada nos auditórios do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e do Centro de Ciências da Educação (CED), com apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), do Centro das Ciências da Educação (CED) e da Agência Goiânia de Cultura Pedro Ludovico Teixeira.

Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga, o FICA surgiu em 1999, sob coordenação geral do cineasta João Batista de Andrade. Foi idealizado com objetivos ambiciosos, como valorizar o cinema, discutir amplamente a questão ambiental, conquistar o título de Patrimônio da Humanidade para a Cidade de Goiás, movimentar o setor cultural, gerar riquezas (como cultura e informação), empregos e fomentar o turismo.

De acordo com os organizadores, o festival busca se fortalecer como palco das discussões da temática ambiental dentro de um conceito amplo, que combine desenvolvimento com a melhor qualidade de vida no planeta. Nesse aspecto, abre espaço para as discussões do desenvolvimento sustentável não apenas na tela, mas com oficinas, mesas-redondas, palestras e outras atividades que levam a uma ampla abordagem das questões do meio ambiente. Por essa linha de ação busca ainda reforçar a consciência para a melhor relação homem/natureza.

A organização da II Mostra é do professor Leandro Belinaso Guimarães e do Grupo Tecendo (Estudos Culturais e Educação Ambiental), com promoção do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental e do mesmo grupo.

Mais informações com Leandro Guimarães, através do telefone (48) 8833-3447 ou do e-mail lebelinaso@uol.com.br e no site www.grupotecendo.com.br.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação:

24 de agosto (segunda-feira) – Auditório do CCE:

14h: – Exibição do filme Onde sonham as formigas verdes? (de Werner Herzog), seguida de debate com Leandro Belinaso Guimarães (UFSC), Ana Maria Preve (Udesc) e Fernando Noal (UFSC).

25 de agosto (terça-feira) – Auditório do CCE:

14h – Abertura da mostra com exibição de audiovisuais produzidos por alunos da Prática de Ensino de Biologia da UFSC, seguida de debate.

16h – C’Est Pas Grave (Não é Nada) – Ficção, 10min, 2008, direção: Yacine Sersar – França.

– Corumbiara – Documentário, 118 min, 2009, direção: Vincent Carelli – Pernambuco/Brasil.

18h30min – Resignificar – Documentário, 16min 35seg, 2009, direção: Sara Vitória – Goiás, Brasil

– A Sea Change (Mudança no Mar) – Documentário, 86min, 2009, direção: Barbara Ettinger – Estados Unidos.

26 de agosto (quarta-feira) – Auditório do CED:

14h – Arrakis – Documentário, 23min, 2008, direção: Andrea Di Nardo – Itália

– A Árvore da Música – Documentário, 80min, 2009, direção: Otávio Juliano – São Paulo/Brasil.

16h – Mar de Dentro – Documentário, 14min, 2008, direção: Paschoal Samora – São Paulo/Brasil.

– A Próxima Mordida – Documentário, 33min 30seg, 2009, direção: Ângelo Lima – Goiás/Brasil.

– Pa Verdens Bund (Por Trás do Mundo) -. Programa televisivo (partes 1 e 2) – 2008, direção: Jakob Gottschau – Dinamarca

18h30min – Bode Rei, Cabra Rainha – Documentário, 48min, 2008, direção: Helena Tassara – São Paulo, Brasil

– Dying in Abundance (Morrendo em Abundância) – Documentário, 51min, 2008, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia

Premiados do 11° FICA:

Troféu Jesco Von Putkamer – R$ 25 mil – Melhor média-metragem.

Arrakis – Arrakis é um documentário-tributo poético a lugares e vítimas do progresso industrial na Itália. Cenas de fábricas fechadas proporcionam o plano de fundo para uma voz mudada pela doença. É a nova voz de Silvestro Capelli. Silvestro Capelli, trabalhador formado na Breda Foundry, Sexto São Giovanni, foi submetido a uma laringectomia devido a um tumor causado pela exposição ao amianto. Capelli diz: “Todos sabiam, mas ninguém falou nada. Os sindicatos sabiam, os diretores sabiam, o comitê de saúde local sabia: todos, menos os trabalhadores. Eles nos condenaram à morte e à invalidez…”.

Menção Honrosa (sem premiação em dinheiro) – Melhor média-metragem.

Dying in Abundance (Morrendo em Abundância) – Um punhado de companhias multinacionais arranjou uma forma de controlar o “coração” dos alimentos que nós colocamos na mesa todos os dias: as próprias sementes e, portanto, a produção agrícola global. Corretoras do mundo desenvolvido fazem especulações em negócios relacionados a alimentos, aumentando e abaixando os preços, jogando com o direito fundamental de milhões de pessoas de terem acesso à comida. Enquanto isso, quase um bilhão de pessoas no planeta estão subnutridas e 25.000 morrem de fome a cada dia. Há a possibilidade de a Terra não ser mais capaz de alimentar sua população? A evidência prova o contrário! A crise dos alimentos que ficará na história ocorre num momento em que o planeta está produzindo mais comida do que nunca. “Morrendo em Abundância” revela o Absurdo ante os nossos olhos, as interconexões de um sistema pelo qual, enquanto há comida suficiente, ela é tão cara que os pobres não podem pagar.

Troféu João Bennio – R$ 40 mil – Segunda melhor produção goiana.

A Próxima Mordida – Desde 1992, com a inauguração do Porto de Suape em Recife, os tubarões intensificaram os ataques contras os banhistas e surfistas. Os depoimentos dos moradores, pescadores, surfistas e ambientalistas narram como a degradação do meio ambiente contribuiu para o crescente número de vítimas de ataque de tubarões na Região Metropolitana de Recife, Pernambuco.

Menção Honrosa (sem premiação em dinheiro) – Melhor média-metragem.

Bode Rei, Cabra Rainha – No Nordeste semi-árido, na região da Caatinga, no sertão, enfim, é costume dizer-se que não é o homem quem cria o bode, mas o bode quem cria o homem. Diz-se também que do bode se aproveita até o berro. Assim é de fato. E é por isso que, neste documentário, os personagens principais são esses animais: o bode e a cabra. Muitas vezes tratados pelo sertanejo como seres quase humanos, companheiros de infortúnios e jornadas, eles carregam muita história. Isso todo mundo sabe.

Troféu Acari Passos – R$ 25 mil – Melhor curta-metragem.

Mar de Dentro – Velhos pescadores recorrem à memória afetiva para contar suas histórias de aventuras e amores. Em um cenário onde o tempo parece ter parado para ouvi-los, eles se recordam da época em que viviam no mar e do mar. Em meio ao cotidiano, os depoimentos das personagens vão se misturando no decorrer do filme para formar um só discurso. Como se as histórias pudessem criar um único fio da memória, tão forte e presente como o próprio mar na vida de cada um deles.

Troféu José Petrillo – R$ 40 mil – Primeira melhor produção goiana.

Resignificar – Vivemos num tempo de profundas contradições. De um lado, há sinais de que parcela da humanidade começa a se despertar para a finitude dos recursos naturais. Do outro, as facilidades proporcionadas pelo avanço tecnológico e os interesses de mercado desencadeiam um ciclo de consumo vicioso e altamente oneroso. O resultado, dentre outros, é a geração de um tipo de lixo que muitos, se quer, se deram conta de suas conseqüências para o meio ambiente: o tecnológico. Ninguém parece escapar da responsabilidade sobre sua geração, nem mesmo os produtores de audiovisuais que se dedicam a discutir.

Menção Honrosa (Sem premiação em dinheiro) – Melhor curta-metragem.

C’Est Pas Grave (Não é Nada) – Um homem comum, uma mulher envolvida com a ecologia visitam a sala do extinto Museu Nacional de História Natural de Paris…

Troféu Imprensa (Sem premiação em dinheiro) – Melhor filme, eleito pelos profissionais da imprensa que participam da cobertura do XI FICA.

A Árvore da Música – O IBAMA considera o pau-brasil como espécie da flora em perigo de extinção. A música de Beethoven, Brahms, Schubert e seus herdeiros musicais não pode ser executada sem o arco de violino moderno, mas os arcos de alta qualidade só podem ser feitos a partir da madeira do pau-brasil, encontrado apenas nas matas brasileiras. O paralelo entre a extinção do pau-brasil e seu efeito na música é a espinha dorsal do documentário. O futuro da música depende de uma árvore à beira da extinção.

Troféu Cora Coralina – R$ 50 mil – Grande prêmio do XI FICA, conferido ao maior destaque do Festival.

Corumbiara – Em 1985, o indigenista Marcelo Santos, denuncia um massacre de índios na Gleba Corumbiara (RO), e Vincent Carelli filma o que resta das evidências. Bárbaro demais, o caso passa por fantasia, e cai no esquecimento. Marcelo e sua equipe levam anos para encontrar os sobreviventes. Duas décadas depois, “Corumbiara” revela essa busca e a versão dos índios.

Troféu Carmo Bernardes – R$ 35 mil – Melhor longa-metragem.

A Sea Change (Mudança no Mar) – Imagine um mundo sem peixes. As mudanças climáticas afetam mais do que o ar que respiramos; o aumento de dióxido de carbono, o valor oculto da vida moderna, está se dissolvendo nos oceanos. Cientistas em todo o mundo estão, agora, medindo e documentando o aumento da acidez oceânica, um estado que continuará por milhões de anos. A maior parte das peixarias experimentará um ascendente colapso. Essa questão minimamente reportada é vivenciada, em particular, por Sven Huseby. Criado em comunidades pesqueiras desde a Noruega ao Alasca a Seattle, o único senso de identidade de Sven é estritamente vinculado à vida e ao conhecimento das marés.

Troféu Carmo Bernardes – R$ 25 mil – Melhor série televisiva.

Pa Verdens Bund (Por Trás do Mundo) – Neste milênio, países pelo mundo prometeram reduzir o número de pessoas que vivem na pobreza extrema em 50%, antes de 2015. Em algumas partes do mundo, a implementação do então chamado “objetivo do milênio” está encaminhada – entretanto, muitos países africanos tem ficado para trás. A intenção desta série é dar uma idéia sobre a luta árdua que muitas pessoas na África precisam passar por até atingir uma meta muito importante: Sobreviver. Nessa série, nós reunimos mendigos e camponeses afetados pela mudança climática e pela seca – e o garoto Zenabu, que luta pelo seu direito de frequentar a escola. (Capítulo 1: Os Mendigos em Addis Ababa – 28min 30seg / Capítulo 2: Quando a Chuva Cai – 28min 30seg).

Aprovada criação do Colégio de pró-reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação das Ifes

20/08/2009 15:45

O Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) aprovou, em sua última reunião ordinária, realizada nos dias 18 e 19 de agosto na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) a criação do Colégio de pró-reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação das Instituições Federais de Ensino Superior, o Copropi-Ifes. O coordenador do grupo será o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria, Hélio Leães.

O fórum terá por atribuições assessorar a Andifes nos assuntos relacionados às áreas de Pós-graduação, Pesquisa e Inovação, identificando as necessidades nacionais e regionais em tais áreas, propor às agências de fomento a adoção de políticas para implementação das soluções apresentadas, elaborar estudos e projetos de desenvolvimento nas áreas de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, estimular e promover intercâmbios e cooperações de interesse dos órgãos da área de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação das Ifes e contribuir para a disseminação e divulgação da produção de Ciência e Tecnologia das Ifes.

O colégio terá reuniões ordinárias semestrais e extraordinárias por convocação da Andifes e o seu coordenador será o representante das Ifes no Fórum de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação das Instituições de Ensino Superior brasileiras, o Foprop, do qual os pró-reitores das federais continuam participando.

De acordo com Hélio Leães, a criação do Colégio é uma antiga reivindicação dos pró-reitores, com o objetivo de terem um ambiente junto à Andifes para discutir especificidades do sistema federal de Educação Superior em relação à pesquisa, pós-graduação e inovação. O presidente da Andifes, reitor Alan Barbiero (UFT) considera este um passo muito importante, pois poderão ser aprofundadas demandas das universidades federais, o que era mais difícil no ambiente heterogêneo do Foprop.

Pautas do Copropi

O presidente da Andifes e o coordenador do Copropi destacaram a importância do Colégio na implantação do Programa de Apoio à Pós-Graduação das Ifes (PAPG-Ifes), proposta da Associação para alavancar a criação de cursos de mestrado e doutorado afim de corrigir assimetrias entre as regiões do país e entre áreas do conhecimento no que tange à pós-graduação. “A criação do Copropi é fundamental, especialmente neste momento, com o PAPG-Ifes. Este Colégio vai nos ajudar muito”, afirmou o presidente da Andifes, reitor Alan Barbiero.

Segundo Hélio Leães, além do PAPG-Ifes também serão pautas do Colégio discussões como a revalidação de diplomas estrangeiros de pós-graduação, a inovação tecnológica e o fortalecimento dos Núcleos de Inovação Tecnológica (Nits). “Queremos discutir aspectos com o apoio da Andifes e ser um Colégio pró-ativo na sugestão de políticas públicas para a pesquisa, pós-graduação e inovação tecnológica”, afirmou o pró-reitor.

Fonte: Andifes – Por Ana Paula Vieira – 20 de agosto de 2009 12:15

Vestibular UFSC 2010: edital é divulgado, com abertura do período para isenção da taxa de inscrição

20/08/2009 15:36

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou em 17 de agosto o Edital do Vestibular UFSC/2010. O concurso será realizado nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, abrindo 5.721 vagas para 76 cursos/habilitações, que serão oferecidos em Florianópolis e nos novos campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá. As inscrições serão abertas de 15 de setembro a 14 de outubro, somente via internet, no site www.vestibular2010.ufsc.br.

Com a divulgação do edital a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve/UFSC) abre também o período para solicitar isenção da taxa de inscrição. Os pedidos devem ser feitos via internet, até o dia 14 de setembro, e os documentos encaminhados para a Coperve/UFSC até o dia 15 de setembro, através dos correios, ou postos de recebimento nas cidades de Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

A taxa de inscrição está mantida em R$ 90,00 e poderá ser concedida isenção total ou parcial (50%). Serão contemplados candidatos que comprovarem situação socioeconômica que impossibilite o pagamento. Serão também beneficiados professores que estiverem no efetivo exercício do magistério na rede pública de ensino de Estado de Santa Catarina, porém ainda não possuam nível superior (veja orientações detalhadas abaixo). A relação das isenções deferidas será divulgada no dia 6 de outubro, no site www.vestibular2010.ufsc.br e nos postos de recebimento.

Novidades

Entre as mudanças pedagógicas do Vestibular UFSC/2010 está a redistribuição das disciplinas no período de provas. Nos dois primeiros dias o candidato responde as questões objetivas, ficando redação e questões discursivas concentradas no terceiro e último dia do concurso.

O número de questões discursivas passa de três para seis. Além disso, o candidato deverá obter pelo menos três pontos no conjunto das discursivas (no Vestibular UFSC/2009 a exigência era não zerar nestas questões, que têm peso de 2,5 pontos cada). Outra mudança é que a pontuação da prova de redação foi alterada para 15, e a exigência de nota mínima passa para 6. No Vestibular UFSC/2009 a regra era obtenção de nota mínima 4 em uma escala zero a 10. Também foi alterado o número de questões da prova de Língua Portuguesa de 10 para 12, e de Língua Estrangeira de 10 para 8.

Do ponto de vista operacional a principal novidade é o retorno do início das provas para 14h, com entrada a partir de 13h e fechamento dos portões às 13h45min.

Novo Enem

Como já foi divulgado, a UFSC vai adotar a nota da prova objetiva do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (Novo Enem) como percentual de 20% no Vestibular 2010. Para compor sua nota do vestibular com o Novo Enem o candidato deverá fazer esta opção no formulário de inscrição no concurso. Mas, de acordo com a Coperve/UFSC, caso a composição com o conceito do Novo Enem prejudique o candidato, prevalece a nota do vestibular.

A Coperve alerta que a pontuação do Novo Enem que poderá ser adotada é somente a da prova objetiva. Com relação à redação, o estudante continuará sendo avaliado no vestibular pela própria UFSC. O Novo Enem será usado também na classificação para vagas remanescentes. Isso significa que se sobrarem vagas os candidatos serão avaliados somente a partir de sua colocação no Novo Exame Nacional do Ensino Médio.

Ações Afirmativas

O concurso Vestibular UFSC/2010 também levará em conta o Programa de Ações Afirmativas, que estabelece 20% das vagas de cada curso para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Além disso, 10% serão destinadas para candidatos autodeclarados negros, que tenham também cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Sete vagas serão destinadas para candidatos autodeclarados indígenas.

Novos cursos

Em relação ao Vestibular UFSC/2009, os novos cursos que serão oferecidos pela UFSC são: Fonoaudiologia e Engenharia Eletrônica (em Florianópolis), Engenharia da Mobilidade (Joinville), Ciências Rurais (Curitibanos) e Tecnologia da Informação (diurno e noturno, em Araranguá).

Outras sete novas graduações estão em avaliação pela Câmara de Ensino da UFSC e poderão ainda ser contempladas no Vestibular UFSC/2010: Engenharia de Energia (em Araranguá); Geologia, Antropologia, Arquivologia, Ciências Rurais (Bacharelado e Licenciatura) e Ciências Biológicas Licenciatura Noturno (no campus de Florianópolis). A expectativa é de que até o dia 15 de setembro se tenha uma definição com relação a estes novos cursos.

Mais informações junto à Coperve: 48 3721-9200

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Orientações para isenção:

Para solicitar a isenção o candidato deverá proceder da seguinte forma:

1 – Acessar o site www.vestibular2010.ufsc.br/isencao no período de 17 de agosto de 2009 a 14 de setembro de 2009 e preencher o formulário eletrônico de Requerimento de Isenção;

2 – Enviar para a Coperve, via internet, o formulário preenchido;

3 – Imprimir o Comprovante de Requerimento de Isenção da taxa de inscrição, assinando-o no local indicado;

4 – Anexar os documentos comprobatórios solicitados e anotar o número de folhas anexadas no requerimento impresso;

5 – Colocar o requerimento e a documentação em um envelope destinado à Coperve/UFSC – Solicitação de Isenção, identificando o remetente com o número do requerimento de isenção;

6 – Encaminhar o envelope contendo o requerimento assinado e a documentação anexada para a Coperve até o dia *15 de setembro de 2009*, através de um dos seguintes meios:

a) Via correios, através de SEDEX ou carta registrada com Aviso de Recebimento (AR), para *Coperve/UFSC, *Campus Universitário, Bairro Trindade, CEP 88040-900, Florianópolis, Santa Catarina;

b) Via Postos de Recebimento nas seguintes cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

Provas:

PROVA 1

Dia 06/12/2009 – 14h às 18h:

– Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (12 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Língua Estrangeira: Alemão, Espanhol, Francês, Inglês ou Italiano (08 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Matemática (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Biologia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

PROVA 2

Dia 07/12/2009 – 14h às 18h

– História (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Geografia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Física (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);

– Química (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas).

PROVA 3

Dia 08/12/2009 – 14h às 18h

– Redação;

– 6 questões discursivas.

Administração Central orienta professores em relação à gripe A e providencia álcool em gel para unidades

20/08/2009 15:33

A Administração Central está orientando os professores para que fiquem atentos quanto aos sinais de gripe. Todas as pessoas que tiverem contato direto com alguém que teve diagnóstico positivo para a gripe A, devem permanecer em casa por cinco dias, a contar do contato, e procurar assistência médica no caso de aparecerem os sintomas.

O professor que verificar em sala de aula que um aluno está com gripe forte deve solicitar que ele se retire, além de encaminhá-lo imediatamente à um posto ou ambulatório médico para diagnóstico. A chefia imediata deverá ser comunicada.

A Administração Central também está providenciando álcool em gel para as diversas unidades da Universidade.

Leia mais sobre a gripe A aqui.

Uso do álcool em gel nas mãos para evitar a nova gripe requer cuidados

DICAS PARA USAR O ÁLCOOL GEL COM SEGURANÇA

Quantidade do produto

– Não usar em grande quantidade para não ressecar a pele. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o equivalente a “um grãozinho de ervilha” para as duas mãos é suficiente.

Número de aplicações

– Usar muitas vezes ao dia pode ressecar a pele, mesmo quando o produto tiver hidratante. O ideal é aplicar o álcool em gel quando as mãos estiverem sujas ou contaminadas – após espirrar ou assoar o nariz, por exemplo.

Lavar as mãos

– Sempre que possível, é aconselhável trocar o álcool em gel pelo sabonete, de preferência, de glicerina, que agride menos a pele.

Hidratação da pele

– Para evitar que a pele fique ressecada pelo uso do álcool em gel, é aconselhável aplicar creme para mãos de três a quatro vezes por dia.

Álcool para limpeza

– Especialistas divergem sobre o uso de álcool em gel para limpeza nas mãos. A Sociedade Brasileira de Dermatologia e o Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo dizem que pode ser usado se for álcool puro, sem outros detergentes. A Sociedade Brasileira de Infectologia e a Associação Brasileira da Indústria de Produtos de Limpeza, porém, dizem que o álcool para limpeza deve ser aplicado somente em utensílios e superfícies.

Ingestão

– O álcool gel não pode ser ingerido porque é altamente tóxico. No entanto, não é prejudicial se uma criança, por exemplo, levar a mão à boca após aplicar o produto.

Proteção

– O álcool em gel elimina bactérias que estão nas mãos, mas não as protege de novas contaminações.

Percentual de álcool

– O mais indicado é a solução com 70% de álcool e 30% de água, afirmam os médicos.

Álcool líquido

– Especialistas afirmam que a solução líquida não deve ser usada para higiene da mão por ser inflamável e ressecar a pele. Não é aconselhável também misturar o álcool líquido com água porque, segundo os especialistas, produtos químicos não podem ter sua composição alterada.

Fonte: G1 – Associação Brasileira da Indústria de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo, Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Infectologia

8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC recebe inscrições para estandes e oferta de minicursos

20/08/2009 15:31

Fotos: Jones Bastos / Agecom

Fotos: Jones Bastos / Agecom

Estão abertas as inscrições para propostas de estandes e oferta de minicursos durante na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Este ano o encontro será realizado de 21 a 24 de outubro e novamente está integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que terá como tema ´Ciência no Brasil`. As inscrições devem ser feitas até o dia 4 de setembro e incluem também apresentação de talentos artísticos da UFSC na 8ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão.

As propostas para estandes devem ser feitas por servidores da UFSC, no site www.sepex.ufsc.br, com a matrícula Siape. Este ano serão disponibilizados 200 espaços, praticamente o dobro dos anos anteriores, já que a mostra de painéis não será mais realizada isoladamente.

Os trabalhos deverão ser apresentados dentro dos estandes, que terão um coordenador, e no máximo cinco atividades cadastradas. A comissão organizadora esclarece que a inscrição da proposta de estande é uma reserva de espaço. A inscrição dos cinco trabalhos que vão compor esse espaço poderá ser feita até o dia 4 de setembro. Estes trabalhos poderão ser inscritos sob a forma de pôsteres simples ou estendidos, vídeo, relatos, maquetes, oficinas, etc, e todos farão parte dos anais da Sepex. O objetivo das mudanças é privilegiar a interatividade com o público e estimular a melhoria da qualidade dos estandes.

Minicursos

Para oferta de minicursos poderão se inscrever servidores da UFSC e também estudantes de graduação e de pós-graduação, com Siape ou número de matrícula (veja mais informações abaixo). No ano passado foram quase 200 cursos de curta duração, com oferta de quase seis mil vagas à comunidade. Este ano as inscrições para participantes serão abertas em setembro.

“A Sepex é um evento da universidade e é preciso que as unidades acadêmicas se organizem e participem desse grande momento”, disse o vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva no lançamento da oitava edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Ele lembrou o desafio de que o encontro se torne cada vez mais atraente para a comunidade.

Diversidade

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC congrega diferentes eventos. A UFSC realiza no mesmo período seu Seminário de Iniciação Científica (SIC). Além de avaliar estudantes que contam com bolsas de iniciação científica, em um formato proposto pelo CNPq (mostra de painéis e apresentações orais), o seminário é aberto à apresentação de trabalhos científicos de estudantes voluntários, tanto da UFSC como de outras instituições.

Como já é tradicional, o grande “circo” da Sepex será montado na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria da UFSC. A realização de uma feira de inventores, do Ilha de Oportunidades (evento em que empresas apresentam aos estudantes oportunidades de estágios e de colocações no mercado de trabalho) e de palestras relacionadas ao Ano Darwin e ao Ano Internacional da Astronomia são outras novidades que estão sendo organizadas para enriquecer a Sepex, um dos principais eventos de integração da UFSC com a comunidade.

Mais informações e-mail: sepex@reitoria.ufsc.br / Fone: 48 3721-9915

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Sobre Minicursos:

•Para que sejam homologados e disponibilizados para a inscrição do público interessado, todos os minicursos deverão estar registrados como projetos de extensão no Departamento de Projetos de Extensão (DPE). Para tanto, é necessário preencher e aprovar o Formulário de Tramitação e Registro, disponível no site http://notes.ufsc.br/aplic/formext.nsf

•Se o minicurso tiver como ministrantes apenas estudantes da UFSC, não é necessário preencher e aprovar o Formulário de Tramitação e Registro. Neste caso, a atividade de extensão será protocolada no DPE com o número do registro geral da 8ª SEPEX.

•De 13/07/2009 a 04/09/2009, os ministrantes deverão enviar, para o DPE, uma cópia do Formulário de Tramitação e Registro do projeto de extensão e uma cópia de documento que comprove a reserva do local onde será realizado o minicurso. Não serão homologados os minicursos que não cumprirem esta exigência.

•O ministrante será o responsável para providenciar, além do espaço físico, todos os materiais e equipamentos necessários para a realização da atividade.

•A partir do dia 21/09/2009, se o minicurso for homologado, serão abertas as inscrições para o público interessado.

•Até o encerramento das inscrições para minicursos, os documentos exigidos para a sua homologação deverão ser entregues na Secretaria da SEPEX que funcionará no Departamento de Projetos de Extensão (2º andar do Prédio da Reitoria).

•Minicursos com documentação incompleta não serão homologados.

Ano Internacional da Astronomia: pesquisadora do Observatório de Paris fala na UFSC sobre vida e morte das estrelas

20/08/2009 15:25

Nebulosa de Órion está entre as mais estudadas Nascimento, vida e morte das estrelas são temas de uma nova palestra na UFSC em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia . O encontro será realizado na terça-feira, 25 de agosto, a partir de 19h, no auditório da Reitoria.

A convidada é a pesquisadora francesa Grazyna Stasinska, do Observatório de Paris. Especialista em nebulosas, Grazyna fará uma palestra com o título ´Porque as estrelas são importantes para nós`.

“Vou explicar que é dentro das estrelas que se formam os elementos químicos. Também vou abordar a possibilidade de vida em outros planetas”, adianta a especialista em nebulosas, regiões de formação de estrelas e de galáxias.

Grazyna veio ao Brasil para participar da 27ª Assembleia Geral da União Astronômica Internacional, que aconteceu no Rio de Janeiro neste mês. Ministra a palestra na UFSC a convite do Grupo de Astrofísica, equipe ligada ao Departamento de Física com quem desenvolve pesquisas.

A professora nasceu e se formou na França. Desenvolveu sua tese de doutorado no Observatório de Paris, em 1978. No início dos anos 70 passou 18 meses no Instituto Astronômico e Geofísico de São Paulo. “Foi naquele tempo que aprendi o português”, conta a estudiosa que tem colaboradores em vários paises, especialmente no Brasil, México, Polônia e Ucrânia. Também é responsável por uma pesquisa envolvendo cerca de 80 participantes da França e da Polônia, país de suas raízes.

Grazyna colabora desde o ano 2004 com o grupo do professor Roberto Cid Fernandes, do Departamento de Física da UFSC, estudando o conteúdo de centenas de milhares de galáxias, para entender sua formação e evolução. Um dos resultados de maior destaque foi a identificação de um grupo de galáxias que ela chamou de “aposentadas”, porque pararam de formar estrelas há muito tempo. O trabalho foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society (jornal da Royal Astronomical Society) e, no Brasil, foi destacado na Folha de São Paulo.

O ciclo ´Grandes temas da astronomia moderna` já trouxe para a UFSC os astrônomos Jorge Quilffeldt (do Instituto de Biociências da UFRGS, que falou sobre astrobiologia, água e vida no sistema solar e além; João Steiner (do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo, que ministrou palestra com o tema Buracos negros, cemitérios cósmicos; Renan Medeiros (do Departamento de Física Teórica e Experimental da UFRN, que abordou o tema Os Novos Mundos do Cosmos e Carlos Wuensche (da Divisão de Astrofísica do INPE, que trouxe para a UFSC palestra sobre a radiação cósmica de fundo.

Os encontros são realizados no auditório da Reitora, a partir das 19h. Após as palestras há sessão de observação do céu com telescópios, no Observatório Astronômico da universidade.

Mais informações: astro@astro.ufsc.br / fone 3721-8238

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

“Galáxias Aposentadas”

Alguns resultados do estudo realizado pela pesquisadora francesa Grazyna Stasinska com participação da UFSC:

– Os astrônomos são capazes de analisar a luz emitida pelo gás quente galáctico e distinguir as galáxias onde o gás é aquecido predominantemente por estrelas recém-nascidas.

– Uma galáxia que trabalha de verdade possui um suprimento grande de gás que pode ou se condensar, formando novas estrelas, ou espiralar, como água pelo ralo, para dentro dos buracos negros com massas milhões de vezes maiores que a do Sol que a maioria das galáxias têm em seus núcleos.

– Existe um tipo duvidoso de galáxia, chamado de Liners, sigla em inglês para regiões de emissão nuclear de baixa ionização.

– O estudo de Grazyna em colaboração com a UFSC propõe uma explicação para a origem de parte das Liners. De acordo com essa pesquisa, algumas Liners podem ser galáxias “aposentadas”, que não têm mais gás para trabalhar e só têm estrelas velhas.

– Nos estudos foi usado um programa de computador desenvolvido pelo professor da UFSC Roberto Cid Fernandes em 2005 para analisar a luz de mais de meio milhão de galáxias obtidas pelo SDSS (Sloan Digital Sky Survey), um grande esforço de mapeamento do céu que usa um telescópio de 2,5 metros de diâmetro no sul dos EUA.

– O software, chamado de Starlight, analisou a luz de cada galáxia, separando a contribuição de suas estrelas por “faixa etária”.

Fonte: Brasileiros descobrem que galáxias “aposentadas” se disfarçam de ativas

Reportagem de Igor Zonerkevic / colaboração para a Folha de S.Paulo / publicada em 22/09/2008

Comédia “A Farsa do Advogado Pathelin” é atração comemorativa dos 30 anos do Teatro da UFSC

20/08/2009 15:16

O espetáculo “A Farsa do Advogado Pathelin” sobe aos palcos do Teatro da UFSC de 21 a 23 de agosto, de sexta-feira a domingo, às 20 horas. A apresentação faz parte das atrações comemorativas dos 30 anos do Teatro da UFSC e é uma realização da Cia. Teatro Sim…Por Que Não?!!!

Os ingressos são gratuitos e quem quiser garantir o seu poderá retirá-lo com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, nesta quinta e sexta-feira, das 14h às 17h. Por se tratar de espetáculo gratuito, os ingressos garantirão o acesso ao Teatro até às 20 horas. Após esse horário, os eventuais lugares vagos serão liberados para o público excedente.

Em comemoração dos 30 anos do Teatro da UFSC, o Departamento Artístico Cultural da UFSC (DAC) organizou uma programação especial, com vários espetáculos da cidade para este ano. São 13 peças que se apresentarão no palco do teatro até dezembro deste ano. A abertura da temporada aconteceu em maio.

Veja o blog com a programação comemorativa completa, textos sobre os espetáculos e breves textos históricos sobre o Teatro da UFSC pelo site www.dac.ufsc.br.

Sinopse

“A Farsa do Advogado Pathelin” fala sobre um advogado empobrecido, Pedro Pathelin, que assegura à mulher Guilhermina de que possui um plano para conseguir alguma fazenda. Vai à loja de um mercador de fazendas e o elogia, levando toda uma peça de pano. O vendedor não quer vender fiado, mas Pathelin o convida para jantar aquela noite, quando haverá pato assado, e ele será pago.

Pathelin vai embora e o vendedor fica se rejubilando pelo alto preço pelo qual vendeu uma fazenda tão ordinária. Pathelin entrega o tecido à esposa e quando o convidado chega para jantar Pathelin mete-se na cama e a esposa diz que ele não podia ter comprado fazenda alguma por estar doente há algumas semanas. O vendedor vai embora e volta logo depois, quando Pathelin então finge um ataque de loucura. O mercador se convence de que foi enganado pelo diabo.

Algum tempo depois o mercador leva ao tribunal um pastor que lhe comeu várias ovelhas. O pastor contrata Pathelin como seu advogado e este se mascara para não ser reconhecido enquanto o mercador faz sua acusação, alegando dor de dentes. Quando o mercador identifica Pathelin, reclama sua peça de pano. O juiz interroga o pastor a quem Pathelin instruiu como devendo responder somente com balidos.

O juiz dá ganho de causa ao pastor e o mercador sai do tribunal dizendo que vai até a casa de Pathelin ver se “Você está aqui ou lá”. Quando Pathelin pede seus honorários ao pastor, este responde somente com balidos.

Sobre a montagem da peça

Um divertido espetáculo para todas as idades, que já fez mais de 200 apresentações. Participou de vários festivais nacionais e internacionais de teatro e recebeu 09 prêmios. Com este espetáculo a atriz Berna Sant’Anna ganhou o prêmio de melhor atriz do CONESUL e do Festival Isnard Azevedo de 1997. Berna Sant’Anna e Nazareno Pereira com suas interpretações também receberam o prêmio de melhor atriz e melhor ator Catarinense de 1997. No mesmo ano Júlio Maurício ganhou o prêmio de melhor diretor catarinense com o mesmo espetáculo.

O texto, que é considerado uma obra-prima do gênero, foi escrito em torno de 1460, e seu autor é desconhecido. O mérito desta farsa é eminente: ela é verdadeiramente sem igual pelo jorro da verve cômica, pela leveza do diálogo, pela habilidade da intriga, pelo salto das situações, pela verdade às vezes dura e pouca perceptível dos caracteres. Mas esta comédia da astúcia – enganador e enganado – parece bem celebrar sem reservas o triunfo do dolo (erro intencional) e do embuste, da patifaria: raramente se representou com tal vigor uma humanidade dominada em busca do lucro ilegítimo e desnudada de ilusões idealistas. Esse cinismo sem fraqueza provém de uma imoralidade natural do autor ou do retrato realista de uma época corrompida?

Para esta montagem, o grupo fez uma oficina de interpretação farsesca com Neyde Veneziano (SP), que resgata a forma de atuação da época. Os figurinos, inspirados na Idade Média, são de Norma Ribeiro (RJ) e o projeto cenográfico de William Pereira (SP). A direção do espetáculo é de Júlio Maurício.

Fazem parte do elenco: Berna Sant`Anna, Ismar Medeiros, Leon de Paula, Nazareno Pereira e Valdir Silva.

Histórico do grupo

O “Teatro Sim… Por Que Não?!!!” mantém um constante trabalho de aprimoramento de seus integrantes, sempre às voltas com oficinas, cursos e estudos. Na nossa concepção, o artista nunca está pronto, esta sempre vivenciando um permanente processo de desenvolvimento. O nosso produto “espetáculo” decorre de um processo, e não de um objetivo em si próprio.

Dentro dessa filosofia montamos: “As Aventuras de Mestre Nasrudin” (1991 a 1995), “Paralelos” ( 1994 e a995), “A Farsa do Advogado Pathelin” (1996 a 2009), “Livres e Iguais” (1999 a 2009), “Rei Frouxo, Rei Posto! (2001 a 2004), “… E o Céu Uniu dois Corações” (2005 a 2007) e “O Pupilo quer ser Tutor” (2007 e 2009).

Com nossos espetáculos já circulamos por 14 estados brasileiros participando dos principais festivais do teatro do país, além de representar o Brasil em Festivais na Argentina e França.

Fazemos teatro, não este ou aquele, apenas teatro. Um teatro que permite ao público fazer distintas leituras do mesmo espetáculo. Um teatro com preocupações estéticas e sociais. Teatro como uma das mais sérias brincadeiras já criadas.

Teatro da UFSC

O Teatro da UFSC é um edifício que faz parte do conjunto histórico da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. A data de fundação da paróquia é de 1853. O conjunto de edifícios foi adquirido pela UFSC em meados da década de 1970 e compreende a Igrejinha, o Teatro (antigo Salão Paroquial) e a Casa do Divino (edifício destinado ao culto do Espírito Santo por ocasião da festa).

Com a reforma dos edifícios, em 1978 a UFSC destinou a Igrejinha ao Coral da UFSC e outras atividades musicais, e, em maio de 1979, numa ação conjunta da Universidade e do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC junto ao Instituto Nacional de Artes Cênicas, foi inaugurado o Teatro da UFSC. A Casa do Divino foi reformada para abrigar as salas para cursos e oficinas de Artes Plásticas e outras atividades

Segundo Carmen Fossari, diretora de teatro no Departamento Artístico Cultural da UFSC, “nestes 30 anos, o fato de ser um espaço quase franciscano não impediu de ter sido, e ser, um celeiro de novos artistas, e de ter uma contribuição indelével ao fazer teatral em Florianópolis, de uma forma mais moderna e despojada”.

Segundo Zeca Pires, diretor do Departamento Artístico Cultural da UFSC, “Esta é uma programação com grupos catarinenses a quem a UFSC sempre trabalhou oferecendo um espaço digno para apresentarem seus espetáculos”.

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo teatral “A Farsa do Advogado Panthelin”, realização da Cia. Teatro Sim…Por Que Não?!!!

QUANDO: Nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 2009, sexta a domingo, às 20 horas.

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.

QUANTO: Entrada gratuita e aberta à comunidade.

Contato: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-944 ou www.dac.ufsc.br

Contato: Cia Teatro Sim… Por Que Não?!! (48)9972-3052

Fonte: Joice Balboa, Acadêmica de Jornalismo – Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e fornecido pelos grupos. Contato Notícias: (48) 3721-9348 ou noticias@dac.ufsc.br

Produtividade na administração pública de 1995 a 2006 foi maior do que no setor privado

20/08/2009 10:26

A administração pública é mais produtiva do que o setor privado. Esta foi uma das conclusões a que chegou o estudo Produtividade na Administração Pública Brasileira: Trajetória Recente, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O IPEA avaliou a evolução da diferença de produtividade entre esses dois setores entre 1995 e 2006. “Em todos os anos pesquisados, a produtividade da administração pública foi maior do que a registrada no setor privado. E essa diferença foi sempre superior a 35%”, afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ao divulgar o estudo.

“No último ano do estudo [2006], por exemplo, a administração pública teve uma produtividade 46,6% maior [do que a do setor privado]. O ano em que essa diferença foi menor foi 1997, quando a pública registrou produtividade 35,4% superior à da privada”, disse Pochmann.

O estudo diz que entre 1995 e 2006 a produtividade na administração pública cresceu 14,7%, enquanto no setor privado esse crescimento foi de 13,5%. “Há muita ideologia e poucos dados nas argumentações de que o Estado é improdutivo, e os números mostram isso: a produtividade na administração pública cresceu 1,1% a mais do que o crescimento produtivo contabilizado no setor privado, durante todo o período analisado”.

Segundo o Ipea, a administração pública é responsável por 11,6% do total de ocupados no Brasil. No entanto representa 15,5% do valor agregado da produção nacional. “A produção na administração pública aumentou 43,3% entre 1995 e 2006, crescimento que ficou mais evidente a partir de 2004. No mesmo período, os empregos públicos aumentaram apenas 25%. Isso mostra que a produtividade aumentou mais do que a ocupação”, argumenta o presidente do Ipea.

“Esse estudo representa a configuração de uma quebra de paradigma, porque acabou desconstruindo o mito de que a produtividade do setor público é ineficiente”, concluiu Pochmann.

Entre os motivos que justificariam o aumento da eficiência produtiva da administração pública, Pochmann destacou as recentes inovações, principalmente ligadas às áreas tecnológicas que envolvem informática; os processos mais eficientes de licitação; e a certificação digital, bem como a renovação do serviço público, por meio de concursos – o que teria, segundo o presidente do Ipea, aumentado o nível de profissionalização do servidor público.

“Há também a questão da democratização e controle dos gastos públicos, principalmente posteriores à Constituição de 1988, que adotou políticas mais participativas para o Estado”, complementou Pochmann.

O estudo diz, ainda, que os estados que introduziram lógica privada na administração pública estão entre os que apresentaram piores índices de produtividade.

Fonte: Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

Show com Cravo-da-Terra no Projeto 12:30 Acústico

19/08/2009 18:13

O Projeto 12:30 Acústico desta quinta-feira, dia 20, recebe o show do Grupo Cravo-da-Terra. O evento será no Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, às 12h30mim. Gratuito e aberto à comunidade.

O Cravo-da-Terra usa a pesquisa da música tradicional do sul, sudeste e nordeste do Brasil para formar a base de suas composições e a fonte de inspiração para seus arranjos. Seus cinco integrantes utilizam instrumentos de sopro, corda e percussão e, em busca da simplicidade e da singeleza, convidam o público para uma viagem pela música brasileira.

No ano de 2000 o grupo tornou-se conhecido e respeitado por sua particularidade sonora, assim como pela poesia destilada em suas canções. No início, a banda tocava em em bares e cafés da cidade de Florianópolis, o que rendeu arranjos preciosos para clássicos da MPB. No ano de 2001 o grupo desenvolveu uma pesquisa com compositores da cidade. Desta pesquisa surgiu um repertório com quatorze músicas, apresentado em auditórios, teatros e bares da cidade. Foi a partir do ano de 2002 que o grupo começou a dedicar-se às suas próprias composições.

O primeiro CD do “Cravo-da-Terra” foi sendo construído sem pressa: cinco anos foi o tempo que separou a formação do grupo e o lançamento do CD. Durante esse tempo, o grupo realizou pesquisas, ensaiou limites e alcançou uma maneira muito particular de fazer música. Neste primeiro disco estão registradas quatorze músicas, entre instrumentais e canções, compostas e arranjadas pelo grupo, que passeiam muito perto da música tradicional brasileira sem, porém, residir dentro dela.

No ano de 2007 a banda começou a trabalhar no segundo CD intitulado “Infinito Som”, lançado em junho de 2008. No “Prêmio Catavento”, o reconhecimento de melhor cantora concedido à Ive Luna pela Rádio Cultura AM, reconhecimento também visto na seleção no Programa Rumos do Itaú Cultural.

Ive Luna – Vocal – Flauta Transversal – Percussão

Graduada em Educação Artística com Licenciatura Plena em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), onde também fez sua pós-graduação em Teatro, tornando-se mestre. Cursou a escola de teatro Casa Ventoforte (SP) durante os anos de 1991 e 1992. Nestes mesmos anos teve aulas de canto lírico com Cida Moreira (SP) e participou do Grupo Cupuaçu de Pesquisa e Danças Populares (SP). Participou do grupo Teatro Jabuti (Florianópolis, SC), de 1996 a 2003, como atriz e musicista, assumindo a direção musical, a pesquisa e as composições das trilhas sonoras de seus espetáculos. Em julho de 2007 recebeu o troféu Cata-Vento da Rádio Cultura AM de São Paulo, como melhor cantora do circuito nacional independente. Além de atividades artísticas desenvolve também, desde 1991, trabalhos relacionados a arte-educação em projetos, eventos e escolas.

Mateus Costa – Vocal – Contrabaixo Acústico

Instrumentista e arranjador em diferentes estilos musicais desde 1989. Participou de corais com o Maestro Carlos Lucas Besen (ETFSC, 1991-1998) e Rute Gebler (UDESC, 1983). Foi arranjador e regente do grupo Urubá (Madrigal e Banda, 1996-1999). Integrou a Orquestra Sinfônica do Estado de Santa Catarina (OSSCA) e o Quinteto de Cordas da OSSCA (1996-1999). Participou da Orquestra Municipal de Florianópolis (1998), da Camerata de Florianópolis (1999) e da Orquestra de Câmara do IMCARTI – Instituto de Música Canto e Arte de Itajaí (1997). Deu aulas de musicalização infantil para crianças de zero a três anos no Berçário Arcângelo (1997 – 2004).

Marcelo Mello – Violino, Viola, Violão, Vocal

Iniciou seus estudos na escola de Musica do Teatro Carlos Gomes, em Blumenau. Foi bolsista da Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Participou de concurso de música em Brasília, Blumenau, Curitiba e Itajaí. Apresentou-se como violinista e violista na Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, em Porto Alegre, na Orquestra de Câmara de Blumenau e da Orquestra de Câmara Municipal de Florianópolis. Atualmente é professor de violino e instrumentista na área da musica popular brasileira.

Otávio Rosa – Violão – Vocal

Violonista e compositor, fundou o Terra Brasilis duo ao lado de Edson Castel com o qual gravou o cd SEISCORDAS, uma coletânea de trabalhos representativos da produção violonística catarinense; recebeu o primeiro prêmio do Festival MPB Londrina 2001 na categoria Música Instrumental com a composição “Cristal” e, unindo o duo e o “trovador” Jorge Gibbon, lançou em 2002 o cd Caminhos Cruzados, com composições instrumentais do duo e as bem humoradas canções de Gibbon. Participou de diversos grupos de Música Instrumental Contemporânea; atualmente cursa bacharelado em violão na UDESC com os professores André Moura e Luiz Mantovani.

Rodrigo Paiva – Percussão – Vocal

Natural de São Paulo/SP, reside atualmente em Florianópolis/SC. Graduado em música pela UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina e Mestre em música pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas, é professor nos cursos de graduação em Música da UDESC, da UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí e do Conservatório de Música Popular Cidade de Itajaí. Músico profissional desde 1989, exerce suas atividades como professor em aulas particulares, oficinas, workshops e cursos de formação continuada para professores; como pesquisador em música e como instrumentista em shows e gravações nas áreas de música popular e erudita. Atualmente integra, além do grupo Cravo-da-Terra, a orquestra Camerata Florianópolis.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show acústico com Cravo da Terra.

QUANDO: Dia 20 de Agosto de 2009, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 Acústico no Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e do músico.

Colégio de Aplicação da UFSC inaugura Acervo de Memória Educacional dia 26

19/08/2009 17:55

Acontece no dia 26 de agosto a inauguração do Acervo de Memória Educacional (AME) do Colégio de Aplicação (CA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento será às 16h, na Sala dos Professores do CA. O AME está localizado no prédio administrativo do Colégio de Aplicação e abriga uma coleção documental sobre a cultura escolar e formação de professores na UFSC desde a fundação do Colégio, em 1961.

A documentação foi gerada ao longo de anos de atividades administrativas e educacionais do corpo docente e discente da escola, compondo-se, dentre outros, de relatórios, atas, boletins, diários de classe, carteiras estudantis, acervo fotográfico esportivo e festivo, publicações didáticas e trabalhos de alunos. No entanto, todos os documentos encontravam-se sem qualquer condição de pesquisa e corria o risco de perda definitiva de informação.

O Projeto “Acervo documental, memória educacional e formação de professores”, financiado pelo Ministério da Educação, do Programa de Consolidação das Licenciaturas, e sob a coordenação das professoras do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSC Maria de Fátima Sabino Dias, Izabel Christine Seara e Suzani Cassiani, e em parceria com a professora Ivonete Silva Souza, do Colégio de Aplicação, formou uma equipe multidisciplinar de técnicos e estagiários de diversas áreas para o tratamento técnico da massa documental. Parte da documentação foi inventariada, higienizada, codificada, acondicionada em pastas especiais e arquivadas verticalmente em uma estante deslizante, com recuperação dos dados, visando sua utilização por estudantes, pesquisadores e professores.

Reconhecer que a documentação gerada na rotina escolar pode se transformar em patrimônio cultural é uma preocupação ainda muito tímida nos ambientes educacionais, o que torna o Colégio de Aplicação da UFSC uma referência em acervo escolar no Estado de Santa Catarina. Democratizando a informação, o acervo estimula a interação entre universidade e escola, através da preservação da memória escolar.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-8639.

Fonte: Colégio de Aplicação da UFSC

Hall da Reitoria sedia exposição de bonecas típicas da cultura japonesa

19/08/2009 17:39

Fotos: Carolina Dantas / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Carolina Dantas / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Até sexta-feira, 21 de agosto, o hall da Reitoria da UFSC recebe exposição promovida pela Semana da Cultura Pop Japonesa. A mostra reúne três temas: ´Hinamatsuri e Dia das Crianças`, ´Armaduras, Arcos e Elmos` e ´Cosplay`.

No local é possível ver as bonecas do Hinamatsuri (festival das bonecas ou Dia das Meninas), uma festa típica japonesa comemorada no dia 3 de março. Como manda a tradição, bonecas que representam o imperador, a imperatriz, serviçais e músicos com vestimentas tradicionais são dispostos em plataformas cobertas com panos vermelhos. A data é comemorada para desejar saúde e felicidade às meninas.

No ritual do Dia das Crianças, bonecos são trajados com vestes, armaduras, flechas e espadas, lembrando os samurais. A festa acontece no dia 5 de maio para proteger os meninos de acidentes e doenças. A mostra também traz roupas, armaduras e adereços usados em lutas medievais. O termo Cosplay representa a brincadeira de fantasiar-se com trajes de personagens japoneses. No local é possível ver roupas de mangás, animês, games e da banda Nalice Mizer.

Para quem gosta de plantas, há Ikebanas, uma arte com arranjos de flores, e um jardim japonês com bonsais, árvores em miniatura cultivadas em vasos de cerâmica. Outros elementos da cultura japonesa também podem ser conhecidos, como origamis, kimonos, OBI (faixa que amarra kimonos), TABI (meia com espaço entre os dados) e GETA (sandália de madeira usada com trajes de verão).

Ainda no hall da Reitoria estão expostos desenhos com a técnica Sumi-ê. A pintura tradicional chinesa é feita com Suzuri (recipiente para preparação da tinta), Fude (pincel feito com pêlo de ovelha ou texugo), Kami (papel de arroz) e Sumi (tinta fabricada com a fuligem de plantas e cola).

Workshops

Os workshops de Manga acontecem nesta quarta (19/8), às 18h30min, quinta, às 14h, e sexta, às 18h30min. O de Origami avançado será na quinta, às 18h. Os cursos são na Sala Harry Laus, na biblioteca da UFSC, com uma taxa de R$10.

A programação dessa quinta-feira segue com o workshop Forja da Espada, às 16h, em frente à Reitoria. O encontro vai demonstrar como é o processo de forjar peças de aço a altas temperaturas. A partir de um bloco, mostra como o metal é trabalhado em sua forma pura até se transformar em lâmina.

O último dia do evento, sexta-feira (21/8), será marcado pelas palestras ´A Neurociência e os jogos cognitivos`, com Emilio Takase, ´Jovem Japonês de Hoje`, com RyokoFukuhara e ´Mitos e Lendas dos Guerreiros Japoneses`, ministrada por Anderson Tsukiyama.

Exibição de filme e anime

Na quarta e quinta-feira, às 20h, no auditório da Reitoria, será apresentado o filme Yamazakura (Cerejeira Silvestre). O filme é baseado no livro de Shuhei Fujisawa, mesmo escritor de Semishigur, e dirigido por Tetsuo Shinohara, também diretor de Hatsukoi (Primeiro Amor, 2000). A história conta como é o cotidiano de uma pequena vila de agricultores no período Edo, e reflete os valores fundamentais da cultura e das tradições japonesas. A classificação é de 12 anos e a entrada é franca.

Na quinta-feira é a vez do anime ´Cowboy Bebop`, do diretor ShinichiroWatanabe. A aventura de ficção é baseada numa série de sucesso da TV, com efeitos de animação impressionantes e ação ininterrupta. No planeta Marte, dias antes da festa do dia das bruxas de 2071, vilões explodem um caminhão na Highway One, espalhando um vírus que provoca centenas mortes. Temendo um ataque bioquímico ainda mais devastador, uma recompensa astronômica é oferecida pela captura da pessoa responsável pela destruição. O filme é legendado, classificação indicada para 16 anos.

O evento é organizado pela Associação Nipo-Catarinense e pelo Consulado Geral do Japão em Curitiba, com o apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) UFSC.

Confira a programação completa da Semana da Cultura Pop Japonesa no site www.nipocatarinense.org.br ou www.secarte.ufsc.br

Saiba mais sobre o evento pelo telefone (48) 3224-4982, com Elidio Yocikazu Sinzato.

Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Acadêmica investiga a construção de pessoas com deficiência

19/08/2009 17:29

Anahi Guedes de Mello, aluna do Curso de Graduação em Ciências Sociais, apresentou nesta terça, 18/08, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) “Por uma Abordagem Antropológica da Deficiência: pessoa, corpo e subjetividade”.

Com foco sobre as questões de construção da pessoa, do corpo e da subjetividade, a estudante investigou de forma qualitativa um universo de pessoas com deficiência visual e física, ligados em algum grau ao ativismo. Em sua pesquisa Anahi aborda a deficiência como um regime de subjetivação.

“Por que essa proposta de conceber a deficiência como um modo de subjetivação? Que a deficiência é parte constitutiva da identidade das pessoas com deficiência, isso eu já sabia como nativa. Mas, como pesquisadora, eu questionei se em relação às outras deficiências esse processo operava na mesma ´lógica` que eu via e já experimentara (com certo desgosto, é verdade) na surdez, a partir das oposições ou categorias acusatórias entre surdos oralizados e surdos sinalizados”, explicou Anahi.

A estudante encontrou o tom de sua experiência etnográfica no discurso das pessoas com deficiência entrevistadas através da análise da forma como dão sentido à deficiência. Observou que alguns de seus interlocutores gostam de ter deficiência, criando para si uma bioidentidade social a partir dela. Outra observação etnográfica relevante remete ao aproveitamento da deficiência como uma rica oportunidade de aprendizado, de crescimento e de amadurecimento, característica comum a todos os participantes.

Na narrativa dos entrevistados é possível identificar uma ressignificação da deficiência a partir do momento em que os sujeitos tomam consciência de si, através de um processo simbólico de auto-aceitação da realidade do corpo deficiente como um outro modo de existência corporal. A auto-aceitação também é observada através de estratégias de subjetivação, que se dá na forma de abordar a deficiência em piadas, de atribuir apelidos carinhosos às próteses, as quais são tratadas como extensão de seu corpo, e das práticas de ativismo.

A banca composta pela professora e orientadora Sônia Weidner Maluf e os professores Adriano Nuernberg, Everton Luis Pereira e Esther Jean Langdon, foi enfática em destacar a consistência do levantamento teórico realizado por Anahi. Os docentes comentaram o potencial do tema, considerado como uma proposta de grande relevância e base para muitos outros estudos na área das Ciências Sociais.

Por Mara Paiva/ Jornalista na Agecom

Fotos: Lucas Sampaio/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Seminário do Programa Conexões de Saberes discute os desafios da universidade

19/08/2009 16:43

Ações são desenvolvidas na Serrinha

Ações são desenvolvidas na Serrinha

O Programa Conexões de Saberes: diálogo entre a universidade e as comunidades populares da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) organiza o seu 3º Seminário “Os desafios da universidade hoje: saberes, diversidade e inclusão social”, que acontecerá nos dias 20 e 21 de agosto, no auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE). O evento é gratuito e podem participar interessados em geral.

A programação contará com duas mesas temáticas: uma sobre ações afirmativas, no dia 20, às 19h, e outra sobre a relação entre a produção de saberes científicos e outros saberes não-científicos (popular, religioso), no dia 21, às 9h, que contará com a participação do professor Jessé Souza, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), do presidente da União Florianopolitana das Entidades Comunitárias (UFECO), Modesto Azevedo, e do padre Helcion Ribeiro, da Arquidiocese de Curitiba.

O “Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as comunidades populares” é um programa desenvolvido pelo Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC), que busca acolher estudantes de origem popular destinando-lhes bolsas de extensão, para que, de um lado, protagonizem ações de ensino/pesquisa/extensão junto às comunidades de origem, e de outro estejam inseridos em atividades acadêmicas voltadas para a avaliação e proposição de políticas de acesso e permanência plena nas universidades, valorizando suas trajetórias escolares e existenciais e os saberes daí decorrentes.

Fotos: Projeto Conexões de Saberes

Fotos: Projeto Conexões de Saberes

Na UFSC, assim como nas outras Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) que integram o Conexões de Saberes, o programa se desenvolve em três linhas concomitantes:

– Político-institucional – enraizamento do Programa na agenda política das IFES, visando contribuir para a formulação de uma política nacional de ações afirmativas destinadas à democratização do acesso e da permanência de estudantes de origem popular na universidade. O Programa estabelece uma articulação, coordenada por Corina Martins Espíndola, com a Comissão de Acompanhamento e Avaliação das Ações Afirmativas.

– De formação acadêmica – formação acadêmica dos estudantes de origem popular participantes do Programa como pesquisadores e extensionistas, visando sua atuação qualificada, do ponto de vista social e técnico-científico, em diferentes espaços sociais, nas comunidades populares e na universidade. A coordenação pedagógica do Programa é realizada pela professora Maria del Carmen Cortizo.

– De interação comunidade e universidade – implementação de projetos de extensão-ensino-pesquisa que promovam o encontro e a troca de saberes e fazeres entre as comunidades populares e a universidade. A coordenação geral dos projetos é realizada pelo professor Gilson Braviano.

Confira a programação completa:

20/8 – 18h30 – Abertura

19h – Mesa temática sobre Ações Afirmativas.

21/8 – 9h – Mesa temática sobre Produção de Conhecimento e Inclusão Social, com o professor Jessé Souza, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o presidente da União Florianopolitana das Entidades Comunitárias (UFECO), Modesto Azevedo, e o padre Helcion Ribeiro, da Arquidiocese de Curitiba.

21/8 – 14h – Apresentação das ações de extensão dos conexistas.

Outras informações pelo site www.conexoes.ufsc.br.

Livro analisa processo de exclusão na economia familiar

19/08/2009 10:48

A obra “Agronomia agrícola familiar e a centralização do capital” é produto da dissertação de Bruno José Loebens, mestre em Economia pela UFSC, orientando do professor recém-aposentado Idaletto Malvezzi Aued, do Programa de Pós-Graduação em Economia. Para ser publicado pela Editora da UFSC, o trabalho acadêmico recebeu ajustes e acréscimos habituais, de forma a alcançar todos os interessados.

Loebens parte da premissa que a agricultura familiar está passando por um processo de exclusão decorrente da centralização do dinheiro e dos bens, inerente ao modo de produção capitalista e ao modo liberal. Com isso, fundamenta seu referencial teórico nas conclusões de Marx de seu emblemático Capital: a Crítica da economia política. Para ampliar as perspectivas, busca outros autores que também teorizaram sobre o tema.

Usa como estudo de caso o modelo de agricultura familiar de Tunápolis, extremo oeste de Santa Catarina, desde a sua colonização. Analisa, através de estudo da organização social, produção e evolução socioeconômica, as transformações da agricultura para a agroindústria – os agronegócios – que vêm fazendo com que pequenos agricultores percam seu espaço não só no pequeno município, mas em todo o Estado, onde o modelo de pequenos agricultores e de agricultura familiar sempre foi exemplar. Como consequência, decorre um aumento da população dos sem-terra e de migrações para as cidades.

Loebens é professor universitário e vem de família de agricultores gaúchos que migraram para o município de Itapiranga, Santa Catarina, de onde Tunápolis se desdobrou.

Contatos com o autor Bruno José Loebens: (48)-9125-1506; (49) 3225-0717 (comercial) e (49) 3241-1892 (residencial).

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Semana da Cultura Pop Japonesa tem programação gratuita

19/08/2009 09:20

Na programação, shows, exposições e cursos

Na programação, shows, exposições e cursos

Entre os dias 18 e 23 de agosto será realizada a Semana da Cultura Pop Japonesa no campus da UFSC em Florianópolis. O evento conta com uma vasta programação gratuita para os amantes dos costumes orientais, como a exibição do tradicional filme de samurai Yamazakura, sessões de animês e demonstrações da arte marcial Tai-Chi-Chuan.

Entre as principais atividades estão as exposições “Armaduras, Arcos e Elmos” e “Hinamatsuri e Dia das Crianças”. Esta última mostra como é o ritual do Dia das Crianças, que na cultura japonesa é dedicado aos meninos, e a festa típica Hinamatsuri, conhecida como Festival de Bonecas.

O evento também traz as tradicionais cerimônias de chá, demonstrações de como vestir Kimono e palestras com temas diversos, como “Mitos e Lendas dos Guerreiros Japoneses” e “Moda e Comportamento dos Jovens de Harajuku”, uma região de Tokyo que reúne jovens conhecidos pela excentricidade de suas roupas.

Os workshops de origami básico e avançado, Mangá e Cosplay são as únicas atividades cobradas, com o valor de R$10. A matrícula deve ser feita antecipadamente na sede da Associação Nipo-Catarinense, na Avenida Hercílio Luz, ou na hora dos cursos, se ainda houver vagas.

Escolas podem agendar visitas à exposição pelos telefones (48) 9989-2219, com Albertina Fonseca, e 9608-9500, com Hisae Y Kaneoya. Após o passeio, os alunos assistem a um filme japonês e participam de uma aula de Origami temático.

A abertura da semana terá shows do Grupo de Taiko da Associação Nipo-Catarinense e da cantora lírica japonesa Masami Ganev. A cerimônia acontece às 18h30min da terça-feira, 18 de agosto, no hall da Reitoria. Logo após, às 20h, no auditório da Reitoria, a orquestra escola da Fundação Cultural Franklin Cascaes se apresenta.

O evento é organizado pela Associação Nipo-Catarinense e pelo Consulado Geral do Japão em Curitiba, com o apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) UFSC.

Confira a programação completa da Semana da Cultura Pop Japonesa no site www.nipocatarinense.org.br ou www.secarte.ufsc.br

Saiba mais sobre o evento pelo telefone (48) 3224-4982, com Elidio Yocikazu Sinzato.

Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Criação da UFFS é aprovada pela Comissão de Justiça do Senado

18/08/2009 19:57

Foi aprovada na sessão desta terça, 18/8, pela Comissão de Justiça do Senado Federal, a criação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Na próxima terça-feira, 25/8, será analisado pela Comissão de Educação, tendo como relatora a senadora Ideli Salvatti.

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), considerada estratégica no programa de interiorização do ensino público superior no País, começará a funcionar em 2010 com 2.160 alunos (distribuídos em 21 cursos), que serão selecionados pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pela política de ações afirmativas.

Reflexo do debate desenvolvido no seio dos movimentos sociais e comprometida com a identidade das populações locais, as vocações regionais foram definidoras na escolha dos cursos em cada um dos campi em Santa Catarina (Chapecó), Paraná (Realeza e Laranjeiras do Sul) e Rio Grande do Sul (Erechim e Cerro Largo). Em conjunto, os campi atenderão 396 municípios, beneficiarão cerca de 3,7 milhões de habitantes e a intenção é somar 10 mil vagas em até quatro anos.

Doação do terreno – Na última sexta-feira, 14/8, foi realizada a doação do terreno para a construção da sede da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), doada pelo empresário chapecoense Nilso Folle.

A área de terra de aproximadamente um milhão de metros quadrados, localizada próximo ao município de Guatambu, foi entregue à Prefeitura de Chapecó, responsável por garantir a infraestrutura no novo terreno, como a luz, água, rede de fibra ótica e o acesso. A Prefeitura doará o terreno à UFSC, tutora da nova universidade, que vai repassá-lo à UFFS assim que a lei de criação for sancionada pelo presidente Lula. Além disso, a tutora auxiliará no processo de instalação da reitoria da nova universidade.

Como entrar – O processo seletivo dos 2.160 estudantes que vão entrar na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em março de 2010, será realizado em duas partes: pelo resultado da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pelo conjunto das ações afirmativas, contemplando alunos de escolas públicas e que moram nas regiões de abrangência da instituição. Ou seja, o critério por mérito será integralmente definido pelo Enem, havendo uma bonificação para estudantes originários de estabelecimentos públicos e para os que residem no entorno das áreas onde os campi serão A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a tutora da nova instituição e tem um de seus docentes mais destacados, o professor Dilvo Ristoff, na presidência da comissão de implantação.

Uma preocupação da comissão é com a criação de cursos voltados para as vocações regionais, concentradas na produção agroindustrial e agropecuária e na geração de energia. Por isso, dentro dessas grandes áreas, haverá opções como Agronomia (com ênfase em agroecologia), Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, Aqüicultura e Medicina Veterinária. “Durante os últimos anos discutimos bastante com o Ministério da Educação, as lideranças locais e os movimentos sociais para que fossem levadas em conta as necessidades regionais, que são bastante específicas”, diz Ristoff.

Também a área das licenciaturas, visando à formação de professores, foi contemplada, atendendo a outra demanda detectada nessas regiões. Enfermagem, Nutrição e Ciências da Computação fecham a lista de cursos oferecidos pela UFFS. Os investimentos previstos até a conclusão do processo, em 2012, chegam a R$ 306 milhões.

Embora ricas na produção agroindustrial, as áreas cobertas pelos cinco pólos da nova universidade têm sérios problemas de distribuição de renda e sempre foram desassistidas no campo da educação – nunca houve ali uma universidade federal gratuita. “A política do governo Lula vem priorizando a expansão do ensino federal público, tanto que 100 novos campi em todo o país estão interiorizando o acesso e abrindo novas alternativas de formação em áreas hoje dominadas por instituições estaduais, comunitárias e privadas”, afirma Dilvo Ristoff. Outro fato a considerar é que o Plano Nacional de Educação quer elevar de 30% para 40%, até 2011, a participação das instituições públicas no total das matrículas no ensino superior no Brasil.

A UFFS é uma das quatro grandes universidades consideradas estratégicas nesse processo de expansão e interiorização do ensino federal público – as outras são a Universidade da Integração Latino-americana, a Universidade da Integração Luso-afro-brasileira e a Universidade da Integração Amazônica. Situada num ponto em que os três estados do sul fazem fronteira com a Argentina, a UFFS vai cobrir uma região que viu sua economia estagnar e que perdeu população em vista da litoralização acentuada, sobretudo em Santa Catarina. As propriedades minifundiárias foram sendo absorvidas por latifúndios, a massa salarial sustentada pelas agroindústrias não consegue expandir seu poder aquisitivo e muitas famílias se deslocaram para os estados do centro-oeste do país ou se tornaram proprietárias de terras no Paraguai. “O PIB dessas regiões é 40% menor que o da média da região sul e muitos agricultores dependem hoje da venda do leite para sobreviver”, afirma o professor Dilvo.

Envolvimento local – A implantação dos cinco campi contará com o apoio das prefeituras dos municípios-sede, que assumiram a responsabilidade de doar os terrenos onde as futuras instalações físicas serão construídas. Um dos requisitos colocados pela comissão de implantação foi a disponibilização de uma área de 100 hectares onde ficarão os campi permanentes, já que por enquanto as aulas serão ministradas em espaços alugados. No caso de Laranjeiras do Sul, por exemplo, as atividades serão desenvolvidas num prédio novo cedido pela Universidade Estadual do Centro-oeste do Paraná (Unicentro). Ali, o terreno para o futuro campus foi comprado pelas prefeituras da cidade e dos municípios de Rio Bonito, Porto Barreiro e Nova Laranjeiras.

Já em Campo Largo, o período letivo de 2010 vai começar num seminário, que será comprado para sediar posteriormente a Casa do Estudante. Também em Erechim as aulas têm início num seminário que vem sendo reformado pela prefeitura e que será alugado pela UFFS. Em Realeza, as instalações serão cedidas pela prefeitura até a construção da sede própria da universidade. E, em Chapecó, a área definitiva – com 900 mil metros quadrados, mais 180 mil metros de florestas – ficará na saída para o município de Guatambu. Na cidade que vai sediar a universidade, as atividades do primeiro ano terão lugar num prédio de três andares na saída para a BR-282.

Como construir prédios é apenas um dos passos para a instalação e funcionamento da nova universidade, Dilvo Ristoff está cuidando também da contratação de 150 professores e 120 técnicos, ainda em 2009, para tocar as atividades imediatamente. Dentro de quatro anos, a meta é contar com 500 professores e 400 funcionários, admitidos sempre por meio de concurso. Serão nomeadas equipes pro-tempore, com os diretores de cada campi, mais os coordenadores pedagógicos e administrativos. Haverá 20 pró-reitores e 30 diretores, responsáveis por suas respectivas unidades.

A participação dos movimentos sociais, fenômeno que se encaixa dentro da política do governo federal para a área da educação, e a formação cidadã, de forte conteúdo social, são destacadas pelo professor Dilvo Ristoff no processo de implantação da UFFS. “Os cursos e disciplinas estimularão os estudantes a conhecerem o entorno, a região onde vivem e a própria história da Fronteira Sul”, diz ele. Ele também ressalta a inclusão da literatura regional como disciplina obrigatória nos cursos de Letras, com cada campus destacando a produção dos autores de seu estado.

Apoio logístico – Tutora da nova universidade, a UFSC disponibilizou duas salas nas instalações do Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (Inpeau), localizado no Centro Sócio-econômico, mais uma secretária e pessoal administrativo, para dar apoio ao professor Dilvo Ristoff. Além dele, dentre os docentes da UFSC, fazem parte da comissão de implantação os professores Bernadete Limongi e Gelson Luiz Albuquerque, além do ex-reitor Antônio Diomário de Queiroz, atual presidente da Fapesc. Os professores Dilvo, Bernadete Limongi e Paulo Rodolfo Pinto da Luz compõem a equipe que presta dedicação exclusiva à instalação da universidade.

Mais informações com o professor Dilvo Ristoff, pelo fone (48) 3721-6646.