UFSC abre inscrições para sua primeira feira do inventor

26/08/2009 17:50

Estão abertas as inscrições para a I Feira do Inventor UFSC, que será realizada no período de 21 a 24 de outubro, durante a oitava edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). O objetivo é disseminar ações de inovação tecnológica desenvolvidas por inventores da UFSC, de outras instituições e independentes.

Interessados devem preencher formulário e encaminhar para o e-mail feiradoinventor@reitoria.ufsc.br, até o dia 20 de setembro. A primeira edição da feira prevê espaço para exposição de 40 participantes. Os inscritos serão pré-selecionados por uma comissão designada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC. A relação dos selecionados será divulgada no dia 1° de outubro.

Para participar o invento deve apresentar, obrigatoriamente, depósito de pedido de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Na seleção serão levados em conta critérios como ineditismo, possibilidade de inserção no mercado, criatividade e clareza das informações enviadas na inscrição. Veja o regulamento.

Ao final da feira os expositores serão premiados por mérito técnico e votação popular. A premiação por mérito técnico será um laptop 15” (primeiro lugar) e um laptop 10”. (segundo lugar). O invento mais votado pelos visitantes receberá um laptop 15”. A premiação será realizada em 24 de outubro, último dia da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

A feira será realizada na Praça da Cidadania, no campus da UFSC em Florianópolis, nos mesmos horários de funcionamento da 8ª Sepex: quarta a sexta-feira, das 9h às 19h, e sábado, das 9h e 16h. A organização é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, por meio de seu Departamento de Inovação Tecnológica.

Mais informações no site www.sepex.ufsc.br ou pelo endereço feiradoinventor@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Programa de aperfeiçoamento leva profissionais da mineração à França

26/08/2009 15:31

Até 8 de setembro estão abertas as inscrições para concorrer a três bolsas de estudos na França, especificamente nas instituições do Centre d´Études Superieures et Matières Prémieres (Cesmat). O Cesmat firmou um convênio para Cooperação Técnica e Científica com a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), mediante o qual as duas instituições lançaram um programa de aperfeiçoamento para profissionais que atuem em Santa Catarina em atividades ligadas à mineração.

Podem se candidatar graduados em Geologia, Engenharia de Minas, Ciências Agrárias ou Ciências Ambientais que tenham mestrado ou pós-graduação superior na área de abrangência da Chamada Pública 006/2009. Os autores dos melhores projetos de pesquisa que preencherem os demais requisitos da chamada receberão passagens aéreas para ir à França (e voltar ao Brasil), além de cotas mensais de R$ 3.260 para permanecer naquela nação, por até um ano.

A ajuda financeira totaliza R$125.448,24 e será repassada pela Fapesc. Em contrapartida, o Cesmat bancará os cursos nas suas escolas, o acompanhamento acadêmico e os custos com deslocamentos dos bolsistas, para fins pedagógicos. “Este Centro de Estudos é formado pelas respeitadas Grandes Écoles da França”, salienta a Coordenadora Geral da Cooperação Internacional da Fapesc, Professora Sonia Pereira Laus.

Os cursos oferecidos iniciam em 1 de outubro de 2009. Os interessados deverão consultar o Edital 06/2009 no site www.fapesc.sc.gov.br e buscar informações sobre os diversos cursos oferecidos na página www.cesmat.asso.fr (textos em francês, inglês e espanhol).

Para mais informações, contatar Sonia Laus, pelo e-mail sonialaus@fapesc.sc.gov.br no fone 3215-1232, das 13 às 19 horas.

Por Heloísa Dallanhol/ Assessoria de COmunicação da Fapesc

UFSC sedia III Congresso Brasileiro de Enfermagem Pediátrica e Neonatal

26/08/2009 10:04

O Departamento de Enfermagem da UFSC, em parceria com o Hospital Universitário e o Hospital Infantil Joana de Gusmão, organizam nos dias 6, 7 e 8 de agosto, no Centro de Eventos da UFSC, o III Congresso Brasileiro de Enfermagem Pediátrica e Neonatal (CBEPN) e o XVI Encontro Catarinense de Enfermagem Pediátrica (ECENPE).

Também fazem parte da programação nove cursos pré-evento e um concurso, que ocorrerão no dia 5, no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Com temas relacionados a tendências, desafios e novas tecnologias da enfermagem, os cursos serão ministrados por doutores e enfermeiros de diversas instituições do Brasil. O concurso, realizado pela Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras (SOBEP), é para obtenção do título de Especialista em Enfermagem Pediátrica e de Especialista em Enfermagem Neonatal e ocorrerá das 9h às 13h.

A finalidade dos eventos, segundo a professora Ana Izabel Jatobá de Souza, da comissão de divulgação, é atender as demandas de atualização de conhecimentos fundamentais na área neonatal, pediátrica e herbiátrica. Além disso, incentivar o diálogo entre os profissionais da área, favorecendo a troca de experiências. “O principal destaque do Congresso é a estreita conexão entre a necessidade de se cuidar do mundo para cuidar dos neonatos, crianças e adolescentes e vice-versa. Durante estes dias, estaremos discutindo também as novas perspectivas na atuação da enfermagem em relação a transplantes, doação de órgãos, células-tronco, genética e segurança”, relata Ana Izabel.

O debate sobre a diminuição da mortalidade infantil, um dos Objetivos do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), será prioridade durante o 3º Congresso Brasileiro de Enfermagem Pediátrica e Neonatal.

A programação científica conta com palestras ministradas por profissionais de diferentes instituições de ensino, pesquisa e assistência. Haverá uma palestra com a professora convidada Mary Jo Gilmer, da Universidade de Vanderbilt – USA, especialista na área de cancerologia pediátrica e cuidados paliativos.

Atividades culturais, Sessões Coordenadas e cirandas de idéias também constam na programação. Nas Sessões Coordenadas os participantes vão apresentar oralmente suas produções científicas, divididas em seis áreas temáticas. Já as cirandas de idéias constituem-se em espaços com o mesmo propósito das mesas-redondas. “Escolhemos essa denominação por se tratar de um evento da área pediátrica e entendemos a ciranda como um grande entrelaçado que integra diversos saberes”, justifica Ana Izabel.

Os valores para participar vão de R$ 170 a R$ 370, segundo o nível de profissionalização do inscrito. Interessados nos cursos pré-evento devem escolher um dos oferecidos na página www.cbepn.com.br/inscricao.php e somar ao valor do evento. Os de quatro horas custam R$ 30 e, os de oito horas, R$ 45. Para o envio de trabalhos deve-se seguir as orientações contidas no site.

Inscrição, programação completa e mais informações: www.cbepn.com.br

Contato: (48) 3721-9480, ramal 44, ou cbepnfloripa@yahoo.com.br.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC firma acordos na área da aquicultura com a Noruega

26/08/2009 09:14

Delegação brasileira no Aqua Nor

Delegação brasileira no Aqua Nor

Uma missão brasileira chefiada pelo ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, esteve no evento Aqua Nor, um dos maiores do mundo na área de pesca e aquicultura que ocorreu em Trondheim, na Noruega, do dia 18 a 21 de agosto. O ministro assinou diversos acordos de cooperação tecnológica, intercâmbio acadêmico e pesquisa com o objetivo de promover o desenvolvimento da pesca e aquicultura no Brasil.

A professora Débora Machado Fracalossi, do Departamento de Aquicultura do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC, fez parte da delegação brasileira que esteve presente na Noruega. De acordo com Débora, os noruegueses veem boas perspectivas nas áreas de pesca e aquicultura brasileiras, uma vez que há excelentes oportunidades para colaboração.

Foram assinadas cartas de intenções (LOI – letter of interest) para

colaboração de pesquisa entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e o Instituto Norueguês de Veterinária (NIV), bem como entre a UFSC e a Norwegian University of Life Sciences (UMB) – universidade onde Débora está trabalhando como professora e pesquisadora visitante.

Um dos acordos, firmado pelo Ministério, pelo o Instituto de Pesquisas Marinhas da Noruega e o NIV, vai permitir que as universidades brasileiras, que tenham curso na área da pesca e aquicultura, possam fazer intercâmbio de alunos e professores.

Além disso, os representantes das universidades que faziam parte da delegação, enviaram ao ministro uma carta solicitando que a Noruega e os países do Reino Unido sejam incluídos nos editais de cooperação internacional da CAPES e do CNPq.

Por Natália Izidoro/ bolsista de jornalismo da Agecom

Criação da UFFS é aprovada pelo Senado

25/08/2009 19:21

Foi aprovada por unanimidade na sessão desta terça, 25/8, pela Comissão de Educação do Senado Federal, a criação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Na terça passada, 18/08, o processo já havia sido aprovado pela Comissão de Justiça do Senado e a Comissão de Educação marca a última instância pela qual o processo precisava tramitar.

Depois dessa etapa, como o processo já havia passado pela Câmara e pelo Senado sem qualquer alteração, é necessário um prazo de cinco dias a fim de ser sancionado pelo presidente Lula. Depois disso, a lei passa a vigorar e a Universidade Federal da Fronteira Sul começa a existir de fato. A sessão teve como relatora a senadora Ideli Salvatti.

Para o professor Dilvo Ristoff, presidente da Comissão de Implantação da UFFS, há muito o que comemorar. “Este é um dia histórico para a educação superior de Santa Catarina. Agora temos uma universidade federal que atende a todo o oeste catarinense, o noroeste do Rio Grande do Sul e o sudoeste paranaense”.

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), considerada estratégica no programa de interiorização do ensino público superior no País, começará a funcionar em 2010 com 2.160 alunos (distribuídos em 21 cursos), que serão selecionados pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pela política de ações afirmativas.

Reflexo do debate desenvolvido no seio dos movimentos sociais e comprometida com a identidade das populações locais, as vocações regionais foram definidoras na escolha dos cursos em cada um dos campi em Santa Catarina (Chapecó), Paraná (Realeza e Laranjeiras do Sul) e Rio Grande do Sul (Erechim e Cerro Largo). Em conjunto, os campi atenderão 396 municípios, beneficiarão cerca de 3,7 milhões de habitantes e a intenção é somar 10 mil vagas em até quatro anos.

Doação do terreno – Na última sexta-feira, 14/8, foi realizada a doação do terreno para a construção da sede da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), doada pelo empresário chapecoense Nilso Folle.

A área de terra de aproximadamente um milhão de metros quadrados, localizada próximo ao município de Guatambu, foi entregue à Prefeitura de Chapecó, responsável por garantir a infraestrutura no novo terreno, como a luz, água, rede de fibra ótica e o acesso. A Prefeitura doará o terreno à UFSC, tutora da nova universidade, que vai repassá-lo à UFFS assim que a lei de criação for sancionada pelo presidente Lula. Além disso, a tutora auxiliará no processo de instalação da reitoria da nova universidade.

Como entrar – O processo seletivo dos 2.160 estudantes que vão entrar na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em março de 2010, será realizado em duas partes: pelo resultado da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pelo conjunto das ações afirmativas, contemplando alunos de escolas públicas e que moram nas regiões de abrangência da instituição. Ou seja, o critério por mérito será integralmente definido pelo Enem, havendo uma bonificação para estudantes originários de estabelecimentos públicos e para os que residem no entorno das áreas onde os campi serão A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a tutora da nova instituição e tem um de seus docentes mais destacados, o professor Dilvo Ristoff, na presidência da comissão de implantação.

Uma preocupação da comissão é com a criação de cursos voltados para as vocações regionais, concentradas na produção agroindustrial e agropecuária e na geração de energia. Por isso, dentro dessas grandes áreas, haverá opções como Agronomia (com ênfase em agroecologia), Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, Aqüicultura e Medicina Veterinária. “Durante os últimos anos discutimos bastante com o Ministério da Educação, as lideranças locais e os movimentos sociais para que fossem levadas em conta as necessidades regionais, que são bastante específicas”, diz Ristoff.

Também a área das licenciaturas, visando à formação de professores, foi contemplada, atendendo a outra demanda detectada nessas regiões. Enfermagem, Nutrição e Ciências da Computação fecham a lista de cursos oferecidos pela UFFS. Os investimentos previstos até a conclusão do processo, em 2012, chegam a R$ 306 milhões.

Embora ricas na produção agroindustrial, as áreas cobertas pelos cinco pólos da nova universidade têm sérios problemas de distribuição de renda e sempre foram desassistidas no campo da educação – nunca houve ali uma universidade federal gratuita. “A política do governo Lula vem priorizando a expansão do ensino federal público, tanto que 100 novos campi em todo o país estão interiorizando o acesso e abrindo novas alternativas de formação em áreas hoje dominadas por instituições estaduais, comunitárias e privadas”, afirma Dilvo Ristoff. Outro fato a considerar é que o Plano Nacional de Educação quer elevar de 30% para 40%, até 2011, a participação das instituições públicas no total das matrículas no ensino superior no Brasil.

A UFFS é uma das quatro grandes universidades consideradas estratégicas nesse processo de expansão e interiorização do ensino federal público – as outras são a Universidade da Integração Latino-americana, a Universidade da Integração Luso-afro-brasileira e a Universidade da Integração Amazônica. Situada num ponto em que os três estados do sul fazem fronteira com a Argentina, a UFFS vai cobrir uma região que viu sua economia estagnar e que perdeu população em vista da litoralização acentuada, sobretudo em Santa Catarina. As propriedades minifundiárias foram sendo absorvidas por latifúndios, a massa salarial sustentada pelas agroindústrias não consegue expandir seu poder aquisitivo e muitas famílias se deslocaram para os estados do centro-oeste do país ou se tornaram proprietárias de terras no Paraguai. “O PIB dessas regiões é 40% menor que o da média da região sul e muitos agricultores dependem hoje da venda do leite para sobreviver”, afirma o professor Dilvo.

Envolvimento local – A implantação dos cinco campi contará com o apoio das prefeituras dos municípios-sede, que assumiram a responsabilidade de doar os terrenos onde as futuras instalações físicas serão construídas. Um dos requisitos colocados pela comissão de implantação foi a disponibilização de uma área de 100 hectares onde ficarão os campi permanentes, já que por enquanto as aulas serão ministradas em espaços alugados. No caso de Laranjeiras do Sul, por exemplo, as atividades serão desenvolvidas num prédio novo cedido pela Universidade Estadual do Centro-oeste do Paraná (Unicentro). Ali, o terreno para o futuro campus foi comprado pelas prefeituras da cidade e dos municípios de Rio Bonito, Porto Barreiro e Nova Laranjeiras.

Já em Campo Largo, o período letivo de 2010 vai começar num seminário, que será comprado para sediar posteriormente a Casa do Estudante. Também em Erechim as aulas têm início num seminário que vem sendo reformado pela prefeitura e que será alugado pela UFFS. Em Realeza, as instalações serão cedidas pela prefeitura até a construção da sede própria da universidade. E, em Chapecó, a área definitiva – com 900 mil metros quadrados, mais 180 mil metros de florestas – ficará na saída para o município de Guatambu. Na cidade que vai sediar a universidade, as atividades do primeiro ano terão lugar num prédio de três andares na saída para a BR-282.

Como construir prédios é apenas um dos passos para a instalação e funcionamento da nova universidade, Dilvo Ristoff está cuidando também da contratação de 150 professores e 120 técnicos, ainda em 2009, para tocar as atividades imediatamente. Dentro de quatro anos, a meta é contar com 500 professores e 400 funcionários, admitidos sempre por meio de concurso. Serão nomeadas equipes pro-tempore, com os diretores de cada campi, mais os coordenadores pedagógicos e administrativos. Haverá 20 pró-reitores e 30 diretores, responsáveis por suas respectivas unidades.

A participação dos movimentos sociais, fenômeno que se encaixa dentro da política do governo federal para a área da educação, e a formação cidadã, de forte conteúdo social, são destacadas pelo professor Dilvo Ristoff no processo de implantação da UFFS. “Os cursos e disciplinas estimularão os estudantes a conhecerem o entorno, a região onde vivem e a própria história da Fronteira Sul”, diz ele. Ele também ressalta a inclusão da literatura regional como disciplina obrigatória nos cursos de Letras, com cada campus destacando a produção dos autores de seu estado.

Apoio logístico – Tutora da nova universidade, a UFSC disponibilizou duas salas nas instalações do Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (Inpeau), localizado no Centro Sócio-econômico, mais uma secretária e pessoal administrativo, para dar apoio ao professor Dilvo Ristoff. Além dele, dentre os docentes da UFSC, fazem parte da comissão de implantação os professores Bernadete Limongi e Gelson Luiz Albuquerque, além do ex-reitor Antônio Diomário de Queiroz, atual presidente da Fapesc. Os professores Dilvo, Bernadete Limongi e o engenheiro Paulo Roberto Pinto da Luz compõem a equipe que presta dedicação exclusiva à instalação da universidade.

Mais informações com o professor Dilvo Ristoff, pelo fone (48) 3721-6646.

Inscrições para apresentação de trabalho na 11ª Semana da Biologia terminam dia 27 de agosto

25/08/2009 16:34

O PET-Biologia, o Centro Acadêmico (CA), a Simbiosis ( Empresa Junior) e o GEABIO promovem de 31 a agosto a 3 de setembro, a 11ª Semana da Biologia. O evento conta com palestras, mostras culturais, saídas de campo, nove minicursos e apresentação de trabalhos com posterior premiação.

As inscrições ficarão abertas até o dia 28 de agosto (sexta-feira) e podem ser feitas através de: semanadabioufsc@gmail.com ou no PET-Biologia, localizado no Centro de Ciências Biológicas (CCB), no mesmo corredor da Direção e Secretaria do curso. O valor é de R$ 15 e, para aqueles que quiserem realizar uma das vivências (saídas de campo) programadas para o dia 29, há um custo adicional de R$ 5.

As palestras e mostras culturais são abertas a quaisquer interessados. Os que se inscreverem têm direito a assistir a um minicurso, apresentar dois pôsteres, expôr cinco fotografias e apresentar um PPCC. Haverá premiação para os melhores trabalhos de cada categoria.

Até o dia 27 (quinta-feira), os resumos dos pôsteres devem ser enviados para o e-mail semanadabioufsc@gmail.com e, as fotografias (reveladas no tamanho 20×25), entregues no PET-Biologia. O título do PPCC pode ser passado na hora da inscrição no PET ou pelo mesmo e-mail.

Os PPCCs (Prática Pedagógica como Componente Curricular) são trabalhos realizados ao longo do curso de Biologia, em diferentes disciplinas, que servem como materiais lúdicos e didáticos para o ensino e educação do curso. “É um momento de expor seus trabalhos para professores, ou futuros professores, de Ensino Fundamental, Médio ou Superior”, esclarece Renata Plucenio da comissão organizadora da Semana.

Serão realizadas no sábado que antecede o evento (29), durante todo o dia, das 8 às 18h, saídas de campo para vivenciar trabalho do biólogo e pesquisador em diferentes áreas e locais. “Haverá uma saída a Bombinhas vivenciando o estudo da Biologia Marinha; saída a RPPN de Brusque, vivenciando o trabalho de coleta de dados de mamíferos e de botânica; no CETAS, vivenciando o trabalho do biólogo na recuperação de animais silvestres e no Instituto Çarakura, vivenciando trilhas, bioconstrução e permacultura”, explica Renata.

No primeiro dia do evento haverá o “Bio na Rua”, em que os graduandos levarão as pesquisas que realizam no CCB para expor em frente à Catedral do centro da Cidade. Acontecerá também a Abertura da Semana da Biologia, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), com uma palestra sobre a problemática do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (PEST). Para os dias seguintes, estão marcados minicursos, palestras e mostras culturais sobre temas relacionados à Biologia.

O site do evento é www.semanadabio.ufsc.br.

Por Natália Izidoro / Bolsista de jornalismo da Agecom

Programação:

31 de agosto (segunda-feira)

Manhã e tarde (8h às 18h): Bio na Rua

Noite (às 19h no auditório do CCJ): Palestra de Abertura “Parque Estadual da Serra do Tabuleiro: uma área ameaçada em Santa Catarina” com Luis H.F. Pimenta (geógrafo do PEST)

1º de setembro (terça-feira)

Manhã: Minicurso

Tarde:

– 14h no auditório do CCJ: Palestra: “Atuação do CCB no Projeto Rondon” com Natalia Hanazaki (ECZ-CCB)

– 15h no auditório do CCJ: Discussão do Currículo de Ciências Biológicas com Adriana Mohr (MEN-CED) e Kieiv R.S. Moura (MOR-CCB)

Noite (às 18h no auditório do CCJ): Exibição do filme científico “Língua das Mariposas, do diretor José Luis Cuerda”, seguido de uma discussão coordenada pelo professor Leandro Belinaso Guimarães, do CED.

2 de setembro (quarta-feira)

Manhã: Minicurso

Tarde:

– 14h no auditório da Reitoria: Palestra “Efeitos psicotrópicos de Cannabis sativa L.” com Reinaldo N. Takahashi (FMC-CCB)

– 15h no auditório da Reitoria: Mesa-redonda “Mamíferos extintos do Pleistoceno no Brasil” com Castor Cartelle Guerra (PUC-MG), Alceu Ranzi (UFSC) e Jorge Ferigolo (Fundação Zôo-Botânica, RS)

Noite: Mostra cultural

3 de setembro (quinta-feira)

Manhã: Minicurso

Tarde:

-14h no CCB – Centro de Ciências Biológicas

– Sala 508: Mostra PPCC

– Sala 509: Mostra de Fotografia

– Sala 511: Mostra de Pôster

-16h na sala 512 no CCB: Palestra e debate “Avaliação de atividades didáticas em escola na região da Lagoa do Peri” coordenados por Narjara Zimmermann (MED-CED)

Noite: Mostra Cultural

Vivências:

1.Cetas – Rio Vermelho (vagas: 25).

2.Biologia Marinha (Bombinhas) – (vagas: 20).

3.Brusque – (vagas: 30).

4.Çarakura – Ratones (vagas: 20).

Minicursos:

1.Etnobiologia e Conservação – Natalia Hanazaki, ECZ-CCB (vagas: 20) – CCB 511

Objetivo de analisar aspectos da etnobiologia voltados para conservação da natureza. Para isto serão abordados os temas relacionados como o uso dos recursos e manejo de espécies, sua importância e seu significado para as comunidades, sendo apresentadas possíveis metodologias de pesquisa.

2. Introdução à Florística e Fitossociologia – Cássio Daltrini Neto e Tatiane Beduschi, mestranda PGECO, CCB (vagas: 10) – CCB 513

Conceitos relacionados à fitossociologia, métodos (parcelas e ponto-quadrante), parâmetros fitossociológicos e Índices de Diversidade e Similaridade. Introdução à morfologia botânica e às principais famílias encontradas na Mata Atlântica. Caracterização dos principais estágios sucessionais.

3.Farmacologia: mecanismos de ação e estratégias para o desenvolvimento de fármacos – José Eduardo da S. Santos, do Departamento de Farmacologia – FMC – CCB (vagas: 16) – Auditório do Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ) – CCB.

Neste curso discutiremos quais são as etapas envolvidas no desenvolvimento de medicamentos para uso em seres humanos, incluindo a fase pré-clínica e clínica. Serão discutidos conceitos básicos de farmacologia e a inserção no profissional biológo nesse campo. Haverá

uma prática demonstrativa ilustrando alguns modelos pré-clínicos para o pré-clínico de novas substâncias.

4.Bioestatística – Malva I. M. Hernández, ECZ-CCB (vagas: 20) – Sala do Ensino a Distância – EaD

O curso tem por objetivo auxiliar o aluno na compreensão e interpretação de dados numéricos, incluindo coleta, descrição e apresentação de dados, elaboração de testes de hipóteses e realização de análises com a utilização de testes estatísticos. Coleta de dados, amostragem. Tipos de variáveis. Apresentação tabular e representação gráfica. Medidas de tendência central e dispersão. Testes de hipóteses e intervalos de confiança. Noções básicas sobre testes estatísticos: teste ‘t’ e qui-quadrado.

5.Ecologia de águas profundas – Alberto Lindner, ECZ-CCB (vagas: 30) – CCB 508

A diversidade de ambientes marinhos. O que é Mar Profundo? – definições e histórico de estudos em águas profundas. Técnicas de estudo da fauna marinha de águas profundas. Submarinos tripulados e não tripulados. Biodiversidade bentônica em substratos consolidados e não consolidados. Evolução da biodiversidade marinha. O estudo do mar profundo no Brasil. Pesca e conservação de ambientes de águas profundas.

6. Passeio histórico pelo desenvolvimento da Imunologia – Carlos Zanetti, MIP-CCB (vagas: 30) – CCB 509

Serão apresentadas as diferentes concepções da função do sistema imune, desde o nascimento da Imunologia como Ciência até os dias atuais, discutindo-se as razões históricas que inauguram esta Ciência como sendo um sistema bélico de defesa contra microrganismos, destacando-se as incongruências deste conceito e as tentativas subseqüentes para se estabelecer uma visão que acomode todas as diferentes atividades do sistema imunológico.

7. Poluição ambiental: remediação e controle – Melissa P. Mezzari, Bolsista de Pós-Doutorado na Engenharia Sanitária – CTC (vagas 30) – CCB 512

Estrutura, funcionamento e dinâmica de ecossistemas. Efeitos da ação antrópica sobre os ecossistemas. Classificação dos poluentes. Fontes e efeitos da poluição ambiental sobre os sistemas biológicos. Remediação de águas subterrâneas e solos: métodos de análise, contenção e remoção dos poluentes. Desenvolvimento sustentável.

8.Geoprocessamento aplicado às Ciências Biológicas – Wesley de Paula, graduando de Física-CFM (vagas: 16) – Laboratório Morfo-Funcional do Departamento de Biologia Celular

Minicurso de Geoprocessamento aplicado a Biologia, utilizando ArcGIS. O principal objetivo do minicurso é propiciar suporte para quaisquer tipos de dados que possam ser coletados, estruturados, mapeados e analisados através do processamento de dados geográficos. Serão introduzidos conceitos básicos de: Cartográfia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. O aluno será introduzido ao software ArcGIs onde será capaz de interpretar, analisar e elaborar mapas voltados para trabalhos de biologia

9.Técnicas de amostragem para pesquisa em vegetação e artrópodes com enfoque no ambiente de Restinga – Biólogos: Anderson Santos de Mello Carlos Eduardo Cereto, Fabiano Fabian Albertoni e Mônica Antunes Ulysséa; Graduando: André Ganzarolli Martins. (vagas: 12) – Laboratório de Ecologia – ECZ

Conceituação, formação, caracterização da vegetação e legislação do ambiente de Restinga. Áreas de Restinga na Ilha de Santa Catarina, com ênfase na restinga da Lagoa Pequena. Técnicas de coleta: iscas de sardinha, winkler, pitfall, arraste, guarda-chuva entomológico e puçá d’água. Amostragem qualitativa da vegetação, coleta e herborização. Procedimentos em laboratório: triagem, montagem e identificação de espécimes e simulação da criação de banco de dados.

Livro fala sobre as atuais tecnologias utilizadas na educação

25/08/2009 16:09

Caminhos e trajetórias para uma educação que acontece sobre novos suportes de informação e comunicação são avaliados na obra “Educação a distância sem distância.

Com lançamento marcado para sexta,28 de agosto,o livro “Educação a distância sem distância” é uma obra que sinaliza caminhos e trajetórias para uma educação sem distância. O objetivo dos autores é contribuir para um melhor entendimento da tarefa educativa com o uso das tecnologias da informação e comunicação. Com selo da editora Pandion a publicação é assinada pelos professores da UFSC Mariano Castro Neto, Arsênio José Carmona Gutiérrez e Vania Ribas Ulbricht.

A obra teve sua origem na tese de Mariano Castro Neto, professor do Colégio de Aplicação. Tese que recebeu dois prêmios, um em 2005 pelo MEC/CNPq/CAPES/SEED/PAPED, e o segundo em 2007, pelo ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância, em excelência em Educação a Distância.

“As contribuições apresentadas neste livro não só provocam uma reflexão aprofundada sobre a teoria da interatividade como sinalizam caminhos e trajetórias para uma educação sem distância, superando as medidas tempo e espaços tradicionalmente conhecidas. Revelam espíritos inquietos e investigadores e o comprometimento dos autores para com a sua área de atuação”, destaca Mariano.

O lançamento acontece no hall do MIS, no Centro Integrado de Cultura – CIC, às 19h, nesta sexta, dia 28.

Outras informações : (48) 9982-9061 ou editorapandion@editorapandion.com.br

Por Mara Paiva/ jornalista da Agecom

Círculo de Leitura de Florianópolis traz Lauro Junkes como convidado

25/08/2009 09:31

Lauro Junckes: reconhecimento

Lauro Junckes: reconhecimento

Lauro Junkes é o convidado da 45ª edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, que será realizada no dia 27 de agosto, quinta-feira, às 17 horas, no mini-auditório Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC. Como é de praxe, a exemplo dos convidados anteriores, Junkes, que possui graduação em Letras e em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestrado em Literatura também pela UFSC e doutorado em Linguística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1993), falará de suas primeiras leituras, dos livros e artigos publicados e autores prediletos.

Foi professor titular da UFSC até 2005, quando se aposentou, mas continua como voluntário na pós-graduação em Literatura. Pesquisador da área de Letras, com ênfase em Literatura Catarinense, atua principalmente nos campos da poesia, história e crítica literária. Desde 2002 integra o Conselho Estadual de Cultura do Estado de Santa Catarina e é o atual presidente da Academia Catarinense de Letras.

É autor, entre outros livros, de Roteiro da Poesia Brasileira, – Simbolismo; Travessias; A Literatura de Santa Catarina – Síntese Informativa; O mito e o rito – uma leitura de autores catarinenses; O faro da raposa e O leão faminto.

Criado pelo ex-diretor da EdUFSC, o poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura de Florianópolis é um projeto que permite ao convidados e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann, Mário Prata e Flávio José Cardozo foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

Segue entrevista com o convidado do Círculo de Leitura, Lauro Junkes:

Quais são as suas leituras atuais?

Entre as muitas leituras que sempre desenvolvo, simultaneamente, faço destaque, hoje, para o último romance de Salim Miguel – Jornada com Rupert. Talvez não seja o melhor dos romances por ele escritos, porém, como ele mesmo observa, decidiu não tratar dos seus “turcos”, mas retomar um projeto há sessenta anos engavetado e falar dos “alemães”, com quem conviveu – em São Pedro de Alcântara e em Rachadel/Antônio Carlos – no período ainda da infância e adolescência no Brasil. O autor, entretanto, focaliza os alemães de Blumenau, destacando o “rebelde sonhador” Rupert, sobretudo na década de 1940, e não os da região aludida. O romance denuncia forte influência da linguagem cinematográfica, bem como muito adequados fluxos de pensamento e de sensações. Tenha-se, sempre, presente que a narrativa é conduzida por Salim Miguel, de modo que os alemães são vistos por ele, que não deixa de assinalar um contraponto entre o Dr. Blumenau capitalista e o Dr. Fritz Müller socialista; é o Salim, leitor de Machado de Assis, que também vai concluindo com um capítulo de negativas: “Não tem amigos. Não considera os parentes. Não deixou ninguém para trás”; é o Salim catarinense que, na personagem Ilze, insinua o retrato de Lausimar Laus, autora de uma trilogia romanesca sobre os alemães no Vale do Itajaí, introduzindo através desta a poetisa Maura de Senna Pereira; é o Salim sempre envolvido com a memória que, com o protagonista, vai “buscando se desembaraçar do passado que não quer desprender-se dele”, em troca do ”rumo a um incerto futuro”.

Como poderíamos melhorar o índice de leitura em SC e no País?

Esta não é pergunta para responder em poucas palavras. São múltiplas as causas que provocam a diminuição da leitura, sobretudo entre jovens. Contento-me, aqui, com focalizar um aspecto apenas: a leitura nas escolas. Se nossos professores não estiverem preparados e entusiasmados, se não transmitirem aos alunos boa iniciação à leitura, entusiasmo e motivações para a mesma, abrindo a elas a viagem pelo imaginário, se não fizerem as crianças e adolescentes lerem livros bem escolhidos e orientados, e nunca por simples obrigação, o futuro dos leitores se projetará cada vez mais negro. E as indicações respeitem as faixas etárias, as regiões, o contexto social de cada escola e seus alunos. A palavra essencial será “entusiasmo”.

Fale um pouco sobre o momento vivido pela literatura catarinense?

Santa Catarina, há algumas décadas, não precisa amargar nenhum complexo de inferioridade em relação à produção literária: poesia, romance, conto, crônica… oferecem ótimos textos para qualquer leitor. Nosso mais grave problema é o da “circulação do livro”, pois continuamos formando pequenas ilhas culturais cercadas de desconhecimento pelas demais. Talvez seja essa uma das razões que leitores e escolas prefiram escritores de outros estados, best-sellers de fórmulas mágicas, literatura traduzida projetada pela mídia. Será, outrossim, necessário tomar consciência de uma ameaça: não estará a classe dos escritores quase superando aquela dos leitores???

Mais informações com Alcides Buss (9972-3045) e entrevistas com Lauro Junkes (3233-1015).

Foto: Paulo Roberto Noronha/Agecom

Ano Internacional da Astronomia: ciclo traz especialistas para popularização do conhecimento sobre o universo

25/08/2009 08:53

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

O ciclo ´Grandes temas da astronomia moderna`, desenvolvido pela UFSC em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia, continua trazendo para Florianópolis personalidades nos estudos sobre o universo. Nesta terça-feira, 25/8, a partir de 19h, no auditório da Reitoria, a universidade recebe a pesquisadora Grazyna Stasinska, do Observatório de Paris, especialista em nebulosas, regiões de formação de estrelas e de galáxias.

Já ministraram palestras abertas ao público os pesquisadores Jorge Quilffeldt, João Steiner, Renan Medeiros e Carlos Wuensche, abordando temas que fascinam, como vida fora do sistema solar, planetas extraterrestres e buracos negros.

Em março, o professor Jorge Quillfeldt,do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), lotou o auditório da Reitoria, falando por quase uma hora e meia sobre a hipótese exobiológica, que trata da possíbilidade de existir vida fora da terra. O palestrante, coordenador da primeira disciplina de graduação sobre o assunto numa universidade federal (“Exobiologia”), falou sobre os principais achados na procura recente por indícios de vida microscópica em corpos do sistema solar.

Em abril, João Evangelista Steiner, pesquisador reconhecido no país e também internacionalmente por sua contribuição à astronomia, lotou mais uma vez o auditório da Reitoria. Especialista em astrofísica estelar, galáxias, quasares e astronomia óptica, com mais de 80 artigos publicados em revistas internacionais (e passagens pela direção do Instituto de Estudos Avançados da USP; pela presidência da Sociedade Astronômica Brasileira; secretaria geral da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência; direção de Ciências Espaciais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do Laboratório Nacional de Astrofísica), Steiner trouxe para a UFSC o tema buracos negros.

Sua fala teve duração de cerca de uma hora – e se prolongou por mais 1h20min, para atender aos questionamentos da platéia, formada não apenas por físicos e astrônomos, mas por professores e estudantes de ciências biológicas, engenharia, letras e economia, entre outras áreas, além de pessoas da comunidade.

Maio foi mês de receber em Florianópolis o astrônomo e professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Renan de Medeiros, Integrante de vários consórcios internacionais de caçadores de planetas, José Renan lembrou que, em 1995, 51 Pegasi B, o primeiro planeta descoberto fora do Sistema Solar, quebrou a solidão cósmica, ao ser anunciado na revista Nature. Desde então já foram descritos 320 sistemas planetários, 40 com dois ou mais astros, o que leva a cerca de 400 planetas. Todos orbitam estrelas dentro de nossa galáxia, a Via Láctea. “É um avanço impressionante”, destacou o professor em sua palestra, que apresentou uma visão geral sobre a grande aventura humana em busca de planetas extrassolares.

O convidado de junho foi o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Carlos Alexandre Wuensche, estudioso de temas como cosmologia, emissão galáctica em microondas, instrumentação em radioastronomia e radiação cósmica de fundo. “A radiação cósmica de fundo é a mais antiga fonte de observação direta do Universo de que dispomos e uma evidência sólida de que o modelo do Big Bang é a melhor descrição do processo de criação do Universo”, explicou Carlos, que há anos estuda os “ruídos” do universo.

Em setembro o convidado será Augusto Damineli, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP). Envolvido com ações de popularização da astronomia há vários anos, o astrônomo escreveu a coluna ´De olho no céu`, na Revista Fapesp, de divulgação científica da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Especialista em estrelas massivas, é membro do comitê diretor do projeto dos telescópios Gemini, autor de livros, diversos artigos e programas de TV na área de divulgação científica. Entre seus trabalhos mais recentes estão estudos sobre a estrela Eta Carinae, uma das maiores já descritas e sobre a qual é uma das autoridades no assunto.

Em outubro, mês da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, Florianópolis vai receber o astrofísico Kepler Oliveira, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS). Ex-presidente da Sociedade Astronômica Brasileira e da União Astronômica Internacional, Kepler trabalha com estrelas anãs brancas pulsantes, com o Whole Earth Telescope e com observações do telescópio espacial Hubble. É membro do Conselho Técnico Científico do Laboratório Nacional de Astrofísica do CNPq e autor de livros e materiais didáticos sobre astronomia, entre eles ´Evolução e Interiores Estelares` .

O ciclo ´Grandes temas da astronomia moderna` tem coordenação do professor Antônio Kanaan, do Grupo de Astrofísica da UFSC. As palestras são realizadas a partir de 19h, no auditório da Reitoria, e após o encontro o público é convidado a contemplar o céu noturno com telescópios do Observatório Astronômico da universidade.

Mais informações: (48) 3721-8238 / e-mail: astro@astro.ufsc.br

Na Agecom: (48) 3721-9601 / arleyreis@gmail.com

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Com informações obtidas no site Ano Internacional da Astronomia

A Astronomia

É uma das ciências mais antigas e deu origem a campos inteiros da Física e da Matemática. Teve papel fundamental na organização do tempo e do espaço explorados pela humanidade. Forneceu as ferramentas conceituais para a astronáutica, para a análise espectral da luz, para a fusão nuclear, para a procura de partículas elementares. Os observatórios sempre estiveram na fronteira da óptica, da mecânica de precisão, da automação, da detecção e processamento de sinais. Hoje telescópios no solo e no espaço captam informações em todas as faixas do espectro eletromagnético, desde os raios-gama a ondas longas de rádio. Teve e tem profundo impacto no conhecimento.

O Ano Internacional da Astronomia

O uso pioneiro da luneta para observação do céu, com descobertas que revolucionaram a astronomia e impactaram a ciência, completa 400 anos em 2009. Para comemorar essas conquistas a Unesco, por sugestão da União Astronômica Internacional, decretou 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. Eventos estão programados por todo o mundo. Atividades no Brasil serão amplas e diversificadas. A expectativa é de que o entusiasmo que as pessoas têm pelas descobertas astronômicas sensibilize para a ciência, melhore o ensino de ciências e atraia jovens para a carreira científica.

Intercâmbio de pesquisadores e GT de Comunicação mobilizam Confap

24/08/2009 19:32

Uma apresentação sobre o funcionamento e as formas de apoio oferecidas pela DFG, Agência Alemã de Pesquisa, marcou, na sexta-feira (21/08), a Reunião do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). O representante da Agência, Helmut Galle, que também é professor da Universidade Estadual de São Paulo, falou sobre os investimentos e a presença no Brasil da agência que, na Alemanha, desempenha papel semelhante ao do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Galle conta que o DFG já possui parcerias com algumas agências brasileiras, como a Finep. No caso das Fundações de Apoio à Pesquisa (FAPs), a agência alemã já trabalha há três anos com a Fapesp, de São Paulo. Essa parceria resultou em um edital em 2007 e outro em 2009, que já incorpora as experiências do primeiro. Nos editais, os pesquisadores alemães apresentam sua proposta para o DFG e os pesquisadores brasileiros, para a Fapesp. As propostas, redigidas em inglês, são avaliadas de acordo com os critérios de cada instituição. “As agências não precisam alterar seus programas ou estrutura para esse trabalho em conjunto”, aponta.

O representante propôs a criação de um documento que permita o financiamento de projetos pelas FAPs em seus estados em parceria com o DFG. A proposta será analisada pelo Confap.

A reunião do Confap acontece em Campo Grande (MS) e conta com a participação de representantes das 23 FAPs do país, entre eles o diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fapesc, Dr. Zenório Piana.

GT Com

Ainda na parte da manhã, foi apresentada ao Confap a proposta de atuação do Grupo de Trabalho em Comunicação (GTCom). O grupo, formado pelos assessores de comunicação das FAPs, tem como objetivo propor ações na área de Difusão e Popularização da Ciência e também estudos que irão subsidiar as decisões do Conselho nessa área.

Seguindo as diretrizes propostas para os GTs, foi constituído um núcleo gestor formado pelas jornalistas Heloisa Dallanhol, da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc); Mirna Feitoza, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam); Mônica Costa, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern); e Vanessa Fagundes, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que assumiu a coordenação.

Entre as propostas de ação apresentadas está um diagnósticos da real situação das assessorias ou departamentos de comunicação das FAPs. “Isso permitirá conhecer a realidade dos estados e traçar projetos maiores, inclusive em cooperação”, explica Vanessa. “Hoje, a comunicação é estratégica para a consolidação da área de ciência, tecnologia e inovação e para a própria continuidade das FAPs. O Confap tem essa percepção e por isso o momento é oportuno para aprimorar as ações já desenvolvidas e sugerir novas”, completa.

Para saber mais, ligue para Heloisa Dallanhol no 3215-1208 ou envie e-mail para heloisa@fapesc.sc.gov.br. Outras informações sobre o DFG no site www.dfg-br.com.

Por Heloísa Dallanhol/ Assessoria de COmunicação da Fapesc

Vestibular UFSC 2009: Departamento de Administração Escolar divulga 23ª, 24ª e 25ª chamadas

24/08/2009 18:59

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou através do edital n°43 a 23ª chamada do processo seletivo realizado em dezembro, e dos editais n°44 e 45 a 24ª e 25ª chamadas do Vestibular Suplementar (6ª chamada do Vestibular Suplementar para o campus de Florianópolis e 6ª do Vestibular Suplementar para Joinville)

As matrículas devem ser realizadas até esta sexta, 28/08, nos respectivos campi.

Mais informações: (48) 3721-6533, 3721-6547 e 3721-9331.

Confira os editais:

Edital Nº 43 – 23ª chamada do Vestibular 2009

MEDICINA

09254084 RODRIGO DOS SANTOS GRANDINI 0311202-0 3091278196/RS 95

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

09228052 LUCIANO ANDRADE MACHADO 0310841-4 5244126/GO 69

ARQUITETURA E URBANISMO

09231068 CICERO ANDRADE AVILA 0323524-6 8073771506/RS 11

09231069 ANA CRISTINA DEGASPARI ABRAHãO SAAD 0316361-0 47617952/SP 74

09231070 ALINE CRISTINA PIRES 0301075-9 5776454/SC 75

09231071 LUíS FELIPE DA CUNHA BRONAUT 0311881-9 5475267/SC 76

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

BRUNO MANICA 0310155-0 4067197/SC 116

ALEXANDRE DE LIMAS SANTANA 0320302-6 5688560/SC 117

ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

CAMILA DA CRUZ RAMOS DE ARAUJO 0309774-9 55872921/SC 24

AMANDA LUIZA BUERGER 0320185-6 54405270/SC 84

ROBERTO BARISSON TARABORELLI 0321778-7 357925415/SP 85

CAMILA BARBOSA DE AMORIM 0315630-3 460533290/SP 86

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ELÉTRICA

HILBERTO SPECK NETO 0314703-7 3945494/SC 52

ENGENHARIA QUÍMICA

HENRIQUE ALIPIO PERINA 0328933-8 103416116/PR 16

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

MAURECI MARCELO VELTER JúNIOR 0309856-7 43907318/SC 80

09230069 ANDJARA PEDRERO CONSENTINO 0320346-8 466442014/SP 81

GEOGRAFIA (noturno)

09209044 ANNI CORINALDESI AROS 0382249-4 5980003/SP 9

09209046 ISRAEL LUKAS LAZZARI 0327426-8 54511135/SC 36

09209047 RAFAEL BRITO SILVEIRA 0333213-6 4386276/SC 37

09209048 LEONARDO RIBEIRO CARDOSO 0331635-1 41045157/SC 38

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

09225053 LUÍS EDUARDO DE MORAES 0381610-9 4541161/SC 22

09225054 LUCAS BOCK DA COSTA 0305492-6 47717272/SP 64

EDUCAÇÃO FÍSICA – Bacharelado

09264043 GUILHERME MENEGAZ DE ALENCASTRO 0324778-3 48168882/SC 54

AGRONOMIA

Segundo semestre 09286065 PAULO JOSE QUEIROZ FEREZIN 0328206-6 328090852/SP 88

Edital n° 44 – 24ª Chamada, 6ª chamada do Vestibular Suplementar em Florianópolis

FONOAUDIOLOGIA (noturno)

09251106 BIANCA BREDA MEIRA 0403703-0 4126687/SC 96

09251107 ERIKA ARAUJO FERNANDEZ 0402081-2 5444084/SC 97

09251108 BÁRBARA CARVALHO MEIRELES 0401292-5 519904/SC 98

09251109 BRUNA FERNANDA DIAS 0403644-1 4405006/SC 99

09251110 JERUSA JORDÃO COELHO 0405430-0 52753042/SC 100

09251111 JÉSSYKA LEAL 0400310-1 47499150/SC 101

09251112 FRANCINE LUCIA DA SILVA 0400264-4 48880833/SC 102

QUÍMICA – Licenciatura

09213054 VITOR JEREMIAS MONTICELLI 0404646-3 5210966/SC 42

09213055 GABRIELA BORBA MONDO 0402583-0 6095668676/RS 43

09213056 ANE CAROLINE DA SILVA 0401070-1 46101179/SC 44

09213057 MARIA OLIVIA FRAGA 0480157-1 53632770/SC 45

ENGENHARIA ELETRÔNICA

09221059 LUANA DE OLIVEIRA 0404828-8 5355340/SC 47

09221060 MARIANA SCHAEFER FELIPE 0400387-0 50772350/SC 48

09221061 VINICIUS BISOL DA SILVA 0400827-8 54006015/SC 49

BIBLIOTECONOMIA (noturno)

09226067 THAÍS GONÇALVES MORENO 0403849-5 50918770/SC 22

LETRAS – LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – Licenciatura

09277029 KAMILLA CLAUDINO PIRES 0500004-1 5331361/SC 26

Edital n° 45 – 25ª Chamada, 6ª chamada do Vestibular Suplementar em Joinville

As matrículas deverão ser feitas no campus de Joiville (Univille).

ENGENHARIA DA MOBILIDADE (Campus Joinville)

09260365 RAFAEL STANGHERLIN DA SILVA 0401005-1 5083726/SC 332

09260366 JONAS HENRIQUE LOI 0400442-6 5347701/SC 333

09260367 THAISA VOIGT 0404170-4 4930889/SC 334

09260368 ISRAEL DAVI ZEFERINO 0404133-0 48483443/SC 335

09260369 MARIANNA MURARA 0400498-1 53470508/SC 336

09260370 LUCAS DA SILVEIRA DALRI 0400770-0 5027667/SC 337

09260371 JEFERSON LINZMAIER 0400220-2 4377694/SC 338

09260372 RODRIGO MALLMANN 0401777-3 48577871/SC 339

09260373 LUIZA HELENA CARNEIRO 0404629-3 53889584/SC 340

09260374 ROBERTA FRASSON MACARINI 0401040-0 49214314/SC 341

Programa ´Vivência e integração voltados a alunos de Ações Afirmativas` tem inscrições prorrogadas

24/08/2009 17:09

Oportunizar aos estudantes um espaço de vivência, integração e orientação do cotidiano na Universidade é o objetivo do Programa ´Vivência e integração voltados a alunos de Açoes Afirmativas` (VIVAA), que teve suas inscrições prorrogadas até o dia 31/08.

As atividades terão início no dia 1° de setembro e serão realizadas no Serviço de Atendimento Psicológico (SAPSI) da UFSC, das 18h às 21h, sempre às terças-feiras, num total de seis encontros. O SAPSI fica na Clínica da Psicologia.

O programa tem como público-alvo os alunos da UFSC, principalmente os calouros e aqueles que ingressaram através do Programa de Ações Afirmativas.

São oferecidas 20 vagas e as inscrições, gratuitas, devem ser feitas das 8h30min às 11h30min e das 14h30min às 17h30min, na Sala da Comissão de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas (PAAs), localizada no 2º andar do prédio da Editora Universitária, pelo telefone (48) 3721-8248 ou pelo e-mail comissaopaa@reitoria.ufsc.br.

O Programa será coordenado pelo Laboratório de Informação e Orientação Profissional (LIOP) e está sendo realizado pela Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Programa de Ações Afirmativas da UFSC. O LIOP é um dos projetos de Extensão do Serviço de Atendimento Psicológico do Departamento de Psicologia, diretamente ligado aos cursos de graduação e de mestrado em Psicologia da Universidade.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8248.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Programa de Formação Continuada para professores da UFSC solicita sugestões de temas para novos cursos

24/08/2009 16:21

O Programa de Formação Continuada (Profor) procura definir as necessidades dos docentes e convida todos os professores efetivos dos centros da universidade a enviarem suas sugestões. Ele é organizado de forma flexível, com eventos em modalidade presencial e não presencial, no qual os docentes podem se inscrever em eventos, disciplinas, ou temas de seu interesse, organizando seu próprio programa de formação.

Ricardo Silveira, coordenador do programa fala da importância do programa: “Como os professores concursados provêm de diversas áreas, nem sempre trazem em sua formação, as qualificações necessárias para o exercício da atividade docente. Por isso, o PROFOR foi criado com o objetivo de prover uma formação continuada aos professores visando sua capacitação e seu aperfeiçoamento para o exercício da atividade docente. Criou-se assim a idéia de que o programa visa somente os professores em estágio probatório, no entanto ele é aberto a participação de todo o corpo docente da UFSC sem nenhuma distinção”.

Os professores da UFSC podem organizar cursos e palestras para serem oferecidos e oferecer vagas para o programa em suas disciplinas nos cursos de pós-graduação. Este programa conta com a colaboração de diversos Centros de Ensino e os temas desenvolvidos abordam diferentes áreas do conhecimento, com enfoque especial para os de cultura geral, formação pedagógica e gestão universitária. Os cursos e oficinas são ministrado tanto por professores da própria UFSC, como atividade de extensão, quanto por convidados externos.

Dentre os cursos em andamento organizados pelo Profor, estão o de “Tecnologia de Comunicação Digital e Transposições Didáticas”, “Mediação Pedagógica em Educação a Distância”, “Formação docente, uma abordagem dentro do campo CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade)” e o minicurso “Apresentação e Normalização de trabalhos acadêmicos”.

Serão oferecidas também oficinas de capacitação para o ambiente virtual moodle (software livre, de apoio à aprendizagem) já nos meses de agosto, setembro e outubro. Para o fim do ano, 7 de dezembro, está marcada a palestra “A Interdisciplinaridade na Universidade do Século XXI”. Para realizar a inscrição, em quaisquer das atividades, é necessário o acesso de participante no site, disponível somente para professores da UFSC.

”A importância do PROFOR, no meu ponto de vista é fundamental para a qualificação do ensino na UFSC, pois se fundamenta na troca de experiência entre as diversas áreas do conhecimento e no constante desafio ao aprimoramento do corpo docente. Seu caráter multidisciplinar permite que os professores possam manter contato com as melhores práticas docentes e a constante reflexão sobre o seu trabalho e sua missão”, concluiu Ricardo.

As sugestões deverão ser enviadas para dpa@reitoria.ufsc.br ou podem ser dadas pelo telefone 3721-8307.

O site é:

www.profor.ufsc.br

Saiba mais sobre o Profor

O Profor foi implementado pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG/UFSC) em 2002 e é atualmente coordenado pelo professor Ricardo Azambuja Silveira. Com o propósito de oferecer oportunidades de formação e atualização a todos os seus professores, o Profor visa atender à dinâmica das transformações técnico-científicas e sócio-culturais. Ele também atende, de forma diferenciada, aos professores que estão em estágio probatório, espécie de avaliação em que o servidor de cargo efetivo se submete para verificar se ele merece ou não se estabilizar no serviço público.

Por Natália Izidoro / Bolsista de jornalismo da Agecom

Obra reúne artigos dos principais especialistas do mundo em óleos e gorduras

24/08/2009 13:09

A edição: parceria entre UFSC e UNICAMP

A edição: parceria entre UFSC e UNICAMP

Pesquisadores do Brasil, Argentina, México, Chile, Canadá e Bélgica são autores de capítulos do livro ´Temas Selectos em Aceites Y Grasas, Volume 1`. Lançado nos Estados Unidos, durante o Annual Meeting & Expo, da American Oil Chemists Society, o livro integra série de três volumes que se propõe a cobrir uma lacuna na bibliografia da área de óleos e gorduras comestíveis. As próximas edições estão sendo organizadas. Finalizada, a obra vai reunir artigos de cientistas e técnicos de universidades, centros de pesquisa e indústrias de 14 países e reconhecido prestígio internacional.

“É um projeto ambicioso. Poucos entre os principais especialistas do mundo nesse campo ficaram de fora”, informa a professora da UFSC Jane Mara Block, pesquisadora do Laboratório de Óleos e Gorduras, ligado ao Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias da UFSC. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Óleos e Gorduras (SBOG), ela divide a edição do primeiro volume com o professor Daniel Barrera-Arellano, pesquisador no Laboratório de Óleos e Gorduras da Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP, atual presidente da SBOG.

A expectativa dos organizadores é de que a obra se torne referência para estudantes, pesquisadores e profissionais que atuam na área. “Os artigos mostram o que realmente se utiliza no mundo nesse campo e foi editado em espanhol para atender a demanda da América Latina”, explica Daniel, que atua especialmente nas áreas de tecnologia de óleos e gorduras e aproveitamento de sub-produtos.

O primeiro volume traz 14 capítulos que abordam o processo de produção desde a obtenção de matérias-primas até o processamento dos óleos. Entre os temas contemplados estão obtenção e refino de óleos e gorduras, preparação de matérias-primas, extração, degomagem, neutralização, clarificação e desodorização. Há ainda capítulos sobre processos de modificação de óleos e gorduras (hidrogenação, interesterificação e fracionamento), análise e controle de qualidade e aspectos ambientais. Os volumes 2 e 3 terão como temas Química e Aplicações de Óleos e Gorduras.

Apesar das gorduras estarem associadas a doenças cardiovasculares, seu consumo adequado é vital para o organismo. Constituintes indispensáveis na alimentação, azeites e gorduras são fontes de vitaminas e compostos funcionais, de ácidos graxos essenciais e de energia para as funções orgânicas. Nos alimentos estão relacionados com a textura, o sabor e a cor, melhorando sua aparência e sabor. Estão também presentes em cosméticos, produtos farmacêuticos, na indústria química e de biocombustíveis. Segundo os organizadores da nova série, o grande desafio é transformar matérias-primas, óleos e gorduras em produtos com níveis de saturação adequados, com processos que não impliquem efeitos adversos para a saúde.

O primeiro volume pode ser adquirido por meio da Sociedade Brasileira de Óleos e Gorduras: www.oleosegorduras.org.br ou na Editora Blucher www.blucher.com.br

Mais informações: jmblock@cca.ufsc.br ou daniel@fea.unicamp.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Foto: Paulo Noronha / Agecom

Governo, setor produtivo e universidades discutem política catarinense para a ciência e tecnologia

24/08/2009 13:00

Casa cheia hoje (24) na Fapesc – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica – para a reunião do Conselho Superior da Fapesc, composto pelas universidades, setor produtivo, entidades e o próprio governo que discutiram, entre outros assuntos, a proposta básica para definição da política catarinense de ciência, tecnologia e inovação. O documento consiste no direcionamento estratégico de governo, instituições educacionais e agentes econômicos e sociais para o avanço do conhecimento, o desenvolvimento de novas tecnologias, a concepção e incorporação de inovações que contribuam para a melhoria da qualidade de vida de todos os habitantes de Santa Catarina, de forma sustentável. A UFSC esteve representada no evento.

O encontro de hoje serviu especialmente para a análise e o aperfeiçoamento da versão que ainda vai passar pelo crivo do governador Luiz Henrique e pela primeira reunião do Conciti – Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação – a ser realizada em setembro. Segundo o presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz, desde a década de 1980 o Estado começou a se firmar na área de ciência, tecnologia e inovação, acrescentando que as transformações mais importantes aconteceram de 2003 para cá com a participação da academia, do setor empresarial e do próprio governo. Citou como avanços os marcos regulatórios, destacando-se aí a Lei Catarinense de Inovação, e a estruturação do sistema pela atuação da Fapesc. “Essa política vai marcar a primeira reunião do Conciti, que também coincidirá com a inauguração do auditório Renato Archer, uma homenagem ao ex-ministro de Ciência e Tecnologia”, observou Queiroz.

Diomário de Queiroz lembra que a política catarinense de ciência, tecnologia e inovação, composta, além do Estado e da academia, pelos setores sistêmicos da economia (indústria, comércio e agropecuária), está baseada em alguns pressupostos como, por exemplo, o uso da pesquisa como forma de contribuir para a preservação e a valorização do meio ambiente e o compromisso com Santa Catarina de solidificar o processo de descentralização. E reforça o desenvolvimento regionalizado e a política de desconcentração científica. “Ela também abre perspectivas para o efetivo cumprimento da Constituição Estadual, que prevê a aplicação anual de 2% das receitas correntes do Estado em ciência, tecnologia e inovação, recursos repartidos entre a Fapesc e a Epagri”, conclui.

Mais informações com Antônio Diomário de Queiroz pelos fones 3215-1210 e 9963-2200.

Campus da UFSC em Curitibanos também adota trote solidário

24/08/2009 12:55

O novíssimo curso de Ciências Rurais, implantado pela UFSC no campus de Curitibanos, também incentiva o trote solidário entre os calouros. Nesta terça-feira, 25/8, entre 13h30min e 17h, os estudantes participam de doação de medula óssea. A atividade será realizada na Universidade do Contestado, na Avenida Leoberto Leal 1904, Bairro Universitário Waldemar Ortigar.

O trote solidário prossegue no dia 1 de setembro, com coleta de sangue no Hospital Hélio Anjos Ortiz, no horário das 9h às 12h e entre 13h30min e 17h. Além de doares, os estudantes atuarão como incentivadores dessa ação.

Ciclos de formação

O curso de Ciências Rurais está organizado em dois ciclos. Concluído o primeiro, de três anos, o graduado poderá dar por encerrada sua formação, recebendo o título de Bacharel em Ciências Rurais, ou poderá buscar, dentro das opções oferecidas, os conhecimentos indispensáveis à profissão que deseja seguir, seja de formação tecnológica, científica ou pedagógica. Esta fase caracteriza o segundo ciclo, profissionalizante.

Prevendo a mobilidade acadêmica e o atendimento a esta fase profissionalizante, as quatro opções de formação profissional atualmente existentes no campus Florianópolis da UFSC, no Centro de Ciências Agrárias (Agronomia, Engenharia de Aqüicultura, Zootecnia e Ciência e Tecnologia Agroalimentar) poderão atender parte da demanda dos egressos do curso de Ciências Rurais do campus Curitibanos.

“O objetivo é assegurar a todos os egressos do Curso de Ciências Rurais a oportunidade de avançar os estudos no segundo ciclo e obter sua formação profissional”, informa o professor Darci Trebien, diretor-geral do novo campus de Curitibanos

Além disso, inicialmente oferecendo apenas Ciências Rurais, o campus da UFSC em Curitibanos já prepara novidades para 2010. O planejamento prevê para o ano que vem a implantação dos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Agroindústria e Licenciatura em Ciências Rurais.

Mais informações: 48 3721-6456 ou 48 3721-6455.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Investindo em ideias é tema de ciclo de palestras na UFSC

24/08/2009 10:08

A AIESEC Florianópolis promove nesta quinta-feira, 27/8, a segunda edição do evento Faça a Diferença (FaD), que terá como tema “Investindo em Ideias”. No encontro, a organização pretende colocar em pauta como uma empresa ou projeto pode ser desenvolvido com o objetivo de atrair investidores.

Incentivar o empreendedorismo inovador é um dos objetivos do evento,

organizado por jovens da AIESEC da capital catarinense. A entidade atua há 7 anos em Santa Catarina e está sediada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), modelo desenvolvido em todo o mundo pelas unidades de 107 países. A AIESEC é uma organização internacional que estimula os jovens a explorar e desenvolver seu potencial para criar um impacto positivo na sociedade.

No evento do dia 27, serão três palestras com referências catarinenses e nacionais em empreendedorismo e investimentos. O diretor executivo do Sapiens Parque, José Eduardo Fiates, abre o ciclo com a palestra tema do FaD, em que abordará como se dá o processo de investimento em ideias. Em seguida, Marcelo Cazado, diretor do primeiro grupo de investidores anjo de Florianópolis, o Floripa Angels, irá apresentar o perfil de quem investe em projetos inovadores e ideias de negócios.

Por fim, Guilherme Jacob, empreendedor da Akakia, uma das franquias de cosméticos que mais cresce no país, irá compartilhar sua experiência e como ideias inovadoras podem se transformar em empreendimentos de sucesso.

“Faz parte da missão da AIESEC capacitar os seus membros para que se formem líderes socialmente responsáveis. Empreendedorismo e inovação fazem parte de uma formação completa de uma liderança, com uma visão voltada para o mercado. Fizemos um recorte do assunto, focando em como desenvolver idéias para buscar investimentos”, explica Jerusa dos Santos, vice-presidente de marketing da AIESEC em Florianópolis.

A programação do evento pode ser conferida no site http://investindoemideias.com.br. As inscrições custam R$ 30, sendo R$ 15 para estudantes. Todo o valor arrecadado será destinado para o projeto Business to people, que financia a vinda de intercambistas estrangeiros para trabalhar em organizações não governamentais da Grande Florianópolis e para a própria manutenção das ações de responsabilidade social da AIESEC.

O FaD é uma realização da AIESEC em Florianópolis, com o apoio do SEBRAE, Dialetto Comunicação e o blog Tecnologia e Inovação Santa Catarina.

Serviço

Ciclo de Palestras Faça a Diferença – Investindo em Ideias

Onde: Auditório da Reitoria da UFSC

Data: 27 de agosto, às 18 horas

Programação:

17h30min – Recepção

18h – Palestra 1 “Investindo em ideias” com José Eduardo Fiates (Sapiens

Parque)

19h – Palestra 2 “Quem investe em ideias?” com Marcelo Cazado (Floripa

Angels)

20h – Palestra 3 “Ideias inovadoras, empreendimentos” com Guilherme Jacob

(Akakia)

21h – Mesa-redonda: Perguntas e Respostas

21h30min – Coquetel de encerramento

Inscrições: R$ 30 / R$ 15 para estudantes

Mais informações: http://investindoemideias.com.br

Projeto 12:30 apresenta show com a Banda The RU

24/08/2009 09:21

Influências: Red Hot Chilli Peppers e Faith no More

Influências: Red Hot Chilli Peppers e Faith no More

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, dia 26/08, recebe o show da banda The RU. O show será na Concha Acústica da UFSC, tem início às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

The RU surgiu em meados de 2007, com a idéia de montar uma banda de rock entre alunos de História da UFSC. A estreia da banda foi no dia 2 de abril de 2008, com clássicos do rock. Em 2009 a banda acrescenta musicas próprias ao repertório.

Agora trabalha cada vez mais com o seu próprio som e suas

músicas, tentando fazer um som com uma levada groove e com influências do funk rock.

O som do The Ru é influenciado por bandas como Red Hot Chilli Peppers, Faith no More, Pearl Jam, Rage Against the Machine, Incubus e Infections Groove. Normalmente a banda se apresenta em festas promovidas pelos cursos da UFSC. Já tocou em bares no bairro da Lagoa da Conceição, porém ainda preza por um maior espaço fora da universidade.

Conta com Guilherme Pereira no vocal; Andrei Kotchergenko na guitarra; Lucas Villela na bateria; Guilherme de Almeida no baixo; e André Mello, mais conhecido como Carrinho, na guitarra.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. Apresenta semanalmente espetáculos de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na concha cústica, e quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em apresentações dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Banda The RU

QUANDO: Dia 26 de agosto de 2009, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite: www.dac.ufsc.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de

Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material

institucional e da Banda.

Mostra traz para UFSC o melhor do cinema ambiental

24/08/2009 08:50

A UFSC sedia esta semana (24, 25 e 26/8) a 2ª Mostra de Cinema Ambiental ´FICA na UFSC`, resultado da 11ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), realizada no mês de junho, em Goiás. O evento na universidade apresentará as obras premiadas, terá entrada gratuita e filmes legendados.

A mostra será realizada nos auditórios do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e do Centro de Ciências da Educação (CED), com apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), do Centro das Ciências da Educação (CED) e da Agência Goiânia de Cultura Pedro Ludovico Teixeira.

Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga, o FICA surgiu em 1999, sob coordenação geral do cineasta João Batista de Andrade. Foi idealizado com objetivos ambiciosos, como valorizar o cinema, discutir amplamente a questão ambiental, conquistar o título de Patrimônio da Humanidade para a Cidade de Goiás, movimentar o setor cultural, gerar riquezas (como cultura e informação), empregos e fomentar o turismo.

De acordo com os organizadores, o festival busca se fortalecer como palco das discussões da temática ambiental dentro de um conceito amplo, que combine desenvolvimento com a melhor qualidade de vida no planeta. Nesse aspecto, abre espaço para as discussões do desenvolvimento sustentável não apenas na tela, mas com oficinas, mesas-redondas, palestras e outras atividades que levam a uma ampla abordagem das questões do meio ambiente. Por essa linha de ação busca ainda reforçar a consciência para a melhor relação homem/natureza.

A organização da II Mostra é do professor Leandro Belinaso Guimarães e do Grupo Tecendo (Estudos Culturais e Educação Ambiental), com promoção do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental e do mesmo grupo.

Mais informações com Leandro Guimarães, através do telefone (48) 8833-3447 ou do e-mail lebelinaso@uol.com.br e no site www.grupotecendo.com.br.

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação:

24 de agosto (segunda-feira) – Auditório do CCE:

14h: – Exibição do filme Onde sonham as formigas verdes? (de Werner Herzog), seguida de debate com Leandro Belinaso Guimarães (UFSC), Ana Maria Preve (Udesc) e Fernando Noal (UFSC).

25 de agosto (terça-feira) – Auditório do CCE:

14h – Abertura da mostra com exibição de audiovisuais produzidos por alunos da Prática de Ensino de Biologia da UFSC, seguida de debate.

16h – C’Est Pas Grave (Não é Nada) – Ficção, 10min, 2008, direção: Yacine Sersar – França.

– Corumbiara – Documentário, 118 min, 2009, direção: Vincent Carelli – Pernambuco/Brasil.

18h30min – Resignificar – Documentário, 16min 35seg, 2009, direção: Sara Vitória – Goiás, Brasil

– A Sea Change (Mudança no Mar) – Documentário, 86min, 2009, direção: Barbara Ettinger – Estados Unidos.

26 de agosto (quarta-feira) – Auditório do CED:

14h – Arrakis – Documentário, 23min, 2008, direção: Andrea Di Nardo – Itália

– A Árvore da Música – Documentário, 80min, 2009, direção: Otávio Juliano – São Paulo/Brasil.

16h – Mar de Dentro – Documentário, 14min, 2008, direção: Paschoal Samora – São Paulo/Brasil.

– A Próxima Mordida – Documentário, 33min 30seg, 2009, direção: Ângelo Lima – Goiás/Brasil.

– Pa Verdens Bund (Por Trás do Mundo) -. Programa televisivo (partes 1 e 2) – 2008, direção: Jakob Gottschau – Dinamarca

18h30min – Bode Rei, Cabra Rainha – Documentário, 48min, 2008, direção: Helena Tassara – São Paulo, Brasil

– Dying in Abundance (Morrendo em Abundância) – Documentário, 51min, 2008, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia

Premiados do 11° FICA:

Troféu Jesco Von Putkamer – R$ 25 mil – Melhor média-metragem.

Arrakis – Arrakis é um documentário-tributo poético a lugares e vítimas do progresso industrial na Itália. Cenas de fábricas fechadas proporcionam o plano de fundo para uma voz mudada pela doença. É a nova voz de Silvestro Capelli. Silvestro Capelli, trabalhador formado na Breda Foundry, Sexto São Giovanni, foi submetido a uma laringectomia devido a um tumor causado pela exposição ao amianto. Capelli diz: “Todos sabiam, mas ninguém falou nada. Os sindicatos sabiam, os diretores sabiam, o comitê de saúde local sabia: todos, menos os trabalhadores. Eles nos condenaram à morte e à invalidez…”.

Menção Honrosa (sem premiação em dinheiro) – Melhor média-metragem.

Dying in Abundance (Morrendo em Abundância) – Um punhado de companhias multinacionais arranjou uma forma de controlar o “coração” dos alimentos que nós colocamos na mesa todos os dias: as próprias sementes e, portanto, a produção agrícola global. Corretoras do mundo desenvolvido fazem especulações em negócios relacionados a alimentos, aumentando e abaixando os preços, jogando com o direito fundamental de milhões de pessoas de terem acesso à comida. Enquanto isso, quase um bilhão de pessoas no planeta estão subnutridas e 25.000 morrem de fome a cada dia. Há a possibilidade de a Terra não ser mais capaz de alimentar sua população? A evidência prova o contrário! A crise dos alimentos que ficará na história ocorre num momento em que o planeta está produzindo mais comida do que nunca. “Morrendo em Abundância” revela o Absurdo ante os nossos olhos, as interconexões de um sistema pelo qual, enquanto há comida suficiente, ela é tão cara que os pobres não podem pagar.

Troféu João Bennio – R$ 40 mil – Segunda melhor produção goiana.

A Próxima Mordida – Desde 1992, com a inauguração do Porto de Suape em Recife, os tubarões intensificaram os ataques contras os banhistas e surfistas. Os depoimentos dos moradores, pescadores, surfistas e ambientalistas narram como a degradação do meio ambiente contribuiu para o crescente número de vítimas de ataque de tubarões na Região Metropolitana de Recife, Pernambuco.

Menção Honrosa (sem premiação em dinheiro) – Melhor média-metragem.

Bode Rei, Cabra Rainha – No Nordeste semi-árido, na região da Caatinga, no sertão, enfim, é costume dizer-se que não é o homem quem cria o bode, mas o bode quem cria o homem. Diz-se também que do bode se aproveita até o berro. Assim é de fato. E é por isso que, neste documentário, os personagens principais são esses animais: o bode e a cabra. Muitas vezes tratados pelo sertanejo como seres quase humanos, companheiros de infortúnios e jornadas, eles carregam muita história. Isso todo mundo sabe.

Troféu Acari Passos – R$ 25 mil – Melhor curta-metragem.

Mar de Dentro – Velhos pescadores recorrem à memória afetiva para contar suas histórias de aventuras e amores. Em um cenário onde o tempo parece ter parado para ouvi-los, eles se recordam da época em que viviam no mar e do mar. Em meio ao cotidiano, os depoimentos das personagens vão se misturando no decorrer do filme para formar um só discurso. Como se as histórias pudessem criar um único fio da memória, tão forte e presente como o próprio mar na vida de cada um deles.

Troféu José Petrillo – R$ 40 mil – Primeira melhor produção goiana.

Resignificar – Vivemos num tempo de profundas contradições. De um lado, há sinais de que parcela da humanidade começa a se despertar para a finitude dos recursos naturais. Do outro, as facilidades proporcionadas pelo avanço tecnológico e os interesses de mercado desencadeiam um ciclo de consumo vicioso e altamente oneroso. O resultado, dentre outros, é a geração de um tipo de lixo que muitos, se quer, se deram conta de suas conseqüências para o meio ambiente: o tecnológico. Ninguém parece escapar da responsabilidade sobre sua geração, nem mesmo os produtores de audiovisuais que se dedicam a discutir.

Menção Honrosa (Sem premiação em dinheiro) – Melhor curta-metragem.

C’Est Pas Grave (Não é Nada) – Um homem comum, uma mulher envolvida com a ecologia visitam a sala do extinto Museu Nacional de História Natural de Paris…

Troféu Imprensa (Sem premiação em dinheiro) – Melhor filme, eleito pelos profissionais da imprensa que participam da cobertura do XI FICA.

A Árvore da Música – O IBAMA considera o pau-brasil como espécie da flora em perigo de extinção. A música de Beethoven, Brahms, Schubert e seus herdeiros musicais não pode ser executada sem o arco de violino moderno, mas os arcos de alta qualidade só podem ser feitos a partir da madeira do pau-brasil, encontrado apenas nas matas brasileiras. O paralelo entre a extinção do pau-brasil e seu efeito na música é a espinha dorsal do documentário. O futuro da música depende de uma árvore à beira da extinção.

Troféu Cora Coralina – R$ 50 mil – Grande prêmio do XI FICA, conferido ao maior destaque do Festival.

Corumbiara – Em 1985, o indigenista Marcelo Santos, denuncia um massacre de índios na Gleba Corumbiara (RO), e Vincent Carelli filma o que resta das evidências. Bárbaro demais, o caso passa por fantasia, e cai no esquecimento. Marcelo e sua equipe levam anos para encontrar os sobreviventes. Duas décadas depois, “Corumbiara” revela essa busca e a versão dos índios.

Troféu Carmo Bernardes – R$ 35 mil – Melhor longa-metragem.

A Sea Change (Mudança no Mar) – Imagine um mundo sem peixes. As mudanças climáticas afetam mais do que o ar que respiramos; o aumento de dióxido de carbono, o valor oculto da vida moderna, está se dissolvendo nos oceanos. Cientistas em todo o mundo estão, agora, medindo e documentando o aumento da acidez oceânica, um estado que continuará por milhões de anos. A maior parte das peixarias experimentará um ascendente colapso. Essa questão minimamente reportada é vivenciada, em particular, por Sven Huseby. Criado em comunidades pesqueiras desde a Noruega ao Alasca a Seattle, o único senso de identidade de Sven é estritamente vinculado à vida e ao conhecimento das marés.

Troféu Carmo Bernardes – R$ 25 mil – Melhor série televisiva.

Pa Verdens Bund (Por Trás do Mundo) – Neste milênio, países pelo mundo prometeram reduzir o número de pessoas que vivem na pobreza extrema em 50%, antes de 2015. Em algumas partes do mundo, a implementação do então chamado “objetivo do milênio” está encaminhada – entretanto, muitos países africanos tem ficado para trás. A intenção desta série é dar uma idéia sobre a luta árdua que muitas pessoas na África precisam passar por até atingir uma meta muito importante: Sobreviver. Nessa série, nós reunimos mendigos e camponeses afetados pela mudança climática e pela seca – e o garoto Zenabu, que luta pelo seu direito de frequentar a escola. (Capítulo 1: Os Mendigos em Addis Ababa – 28min 30seg / Capítulo 2: Quando a Chuva Cai – 28min 30seg).

Encontro divulga tecnologia para controle de tráfego nas cidades

24/08/2009 08:42

Diferencial: visão global da malha viária

Diferencial: visão global da malha viária

Disseminar tecnologias para controle do tráfego urbano é um dos objetivos de um encontro que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Sebrae/SC promovem nesta quinta-feira, 27/8. O evento será realizado no auditório do Centro de Educação Empresarial do Sebrae/SC, a partir de 10h, com a presença do professor Markos Papageorgiou, da Universidade Tecnológica de Creta (Grécia), especialista em controle de tráfego urbano e rodoviário.

No encontro será apresentado o projeto ´Plataforma integrada para gerência de sistemas automatizados`, apoiado pelo Sebrae, Finep, e CNPq. Desenvolvido pela UFSC com colaboração do pesquisador da Universidade Tecnológica de Creta, o estudo permitiu a concepção e implantação de uma plataforma computadorizada para gerência da operação viária, atualmente em operação piloto na cidade de Macaé (RJ). O sistema é formado por uma central de controle de tráfego por área em tempo real e um sistema de informações geográficas via internet. O projeto teve a colaboração de três empresas nacionais: Brascontrol, ATMC e Tech-Inov.

“As cidades modernas sofrem com o trânsito cada vez mais intenso causado pelo crescimento da frota de automóveis particulares e pela falta de opções para ampliação das malhas viárias. É imperativo dotá-las de métodos modernos de gerência da operação viária que garantam o melhor uso possível da infra-estrutura existente”, considera o professor Werner Kraus Junior, pesquisador do Departamento de Automação e Sistemas que coordena o projeto na UFSC.

No encontro Werner vai apresentar os resultados da implantação em Macaé, mostrando as tecnologias empregadas e a melhoria significativa do trânsito com o controle em tempo real. O professor Papageorgiou vai falar sobre técnicas avançadas para controle de tráfego.

O auditório do Centro de Educação Empresarial do Sebrae/SC fica na rua Osmar Cunha, 278, Centro de Florianópolis.

Mais informações na UFSC com o professor Werner Kraus, fone 48 3721-7685 / e-mail: werner@das.ufsc.br

Junto ao Sebrae pelo fone (48) 3221-0898

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

– O Projeto de Controle de Tráfego por Área em Tempo Real (Contreal) permitiu o desenvolvimento de softwares que adaptam os semáforos ao fluxo de veículos de forma automática e instantânea, com base na medição do tráfego feita por sensores instalados nas vias.

– O sistema evita retenções desnecessárias, proporcionando economia de combustível e tempo, e ajusta-se de forma autônoma a situações inesperadas, como acidentes de trânsito.

– O controle em tempo real é uma alternativa ao sistema de planos fixos, em que os tempos dos semáforos são programados de acordo com a hora do dia, com base em contagens manuais do tráfego.

Última semana para inscrições nos cursos gratuitos de estudos interdisciplinares

24/08/2009 08:39

Prosseguem até sexta-feira, 28/8, as inscrições para cursos gratuitos no campo dos estudos interdisciplinares oferecidos pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC. Neste semestre os temas são ´Ciência, Tecnologia e Sociedade` e ´Liderança e Gestão no Estado e na Sociedade do Século XXI`.

As inscrições devem ser feitas na secretaria da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão ou no Departamento de Projetos de Extensão, no segundo andar do prédio da Reitoria. Serão disponibilizadas 40 vagas para cada curso. Os encontros são gratuitos e direcionados a pessoas com nível superior completo, da universidade e também da comunidade em geral, além de graduandos da UFSC, a partir da 6ª fase. As vagas serão distribuídas igualmente entre alunos e público em geral. As aulas serão ministradas no Centro de Ciências Agrárias, às quintas-feiras, entre 19h e 22h, no período de 10/09 a 26/11/09.

Os estudantes poderão integrar a atividade ao seu histórico escolar na forma de horas de extensão. Ao final de cada curso será emitido um Certificado de Conclusão para participantes que tenham frequência igual ou superior a 75% e tenham preenchido os requerimentos acadêmicos para sua aprovação.

Ciência, Tecnologia e Sociedade

O curso neste campo será coordenado pelo professor Irlan von Linsingen, do Departamento de Engenharia Mecânica, do Centro Tecnológico da UFSC. Uma das metas é promover uma aproximação formal das engenharias com o enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade. Com abordagens fundamentadas na história, sociologia e filosofia da tecnologia, o curso tem como meta uma maior compreensão do processo de mudança e assimilação tecnológica, com superação do afastamento entre as ciências humanas, as ciências exatas e a tecnologia.

“Do ponto de vista pedagógico buscamos uma mudança qualitativa no processo de formação profissional com vistas a uma atuação técnica criativa e crítica, numa sociedade em que cada vez mais ciência e tecnologia se apresentam como valores substanciais”, destaca o professor Irlan. Segundo ele, a capacitação é destinada também àqueles que desejam debater, estudar e refletir sobre os principais tópicos e problemas que interferem e transformam a vida social e o ambiente. Serão oferecidas 30 vagas para 12 encontros semanais de três horas. As aulas iniciam no dia 10 de setembro e serão realizadas Às quintas-feiras, entre 19 e 22 horas.

Liderança e gestão

O curso ´Liderança e Gestão no Estado e na Sociedade do Século XXI` será também desenvolvido em 12 encontros semanais de três horas. As aulas acontecerão às quintas-feiras, entre 19h e 22h, a partir de 10 de setembro. São oferecidas 40 vagas. A coordenação é do professor Gregório Jean Varvakis Rados, do Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento, ligado ao Centro Tecnológico da UFSC.

Uma das metas é buscar a aproximação entre engenharia, mídia e a gestão do conhecimento, destacando suas contribuições na reflexão sobre o homem no início de século XXI. O curso deverá desenvolver competências para que os participantes compreendam e utilizem o referencial teórico específico do campo interdisciplinar relacionado com engenharia, mídia e a gestão do conhecimento.

“Vamos buscar romper com um curso cuja base seja apenas uma disciplina de gestão ou tecnologia. Partimos do pressuposto de que para compreender os desafios da condição humana e da sociedade neste novo milênio é necessário partir de múltiplas abordagens que se complementam e enriquecem”, explica o professor Gregório. “A fixação unilateral em uma ciência fragmenta nossa compreensão da realidade e distorce a busca de uma compreensão global e integrada do ser humano. Adotar uma perspectiva interdisciplinar não significa menosprezar o valor de cada tradição ou área de conhecimento, mas, partindo delas, buscar compreender problema, objetos e temáticas que as perpassam e, ao mesmo tempo, as transcendem”, complementa.

Informações sobre as datas de inscrição serão em breve divulgadas pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão.

Mais informações: (48) 3721 9344 – dpe@prpe.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Galeria de Arte da UFSC abre exposição coletiva da Aaplasc – Homenagem a Max Moura

21/08/2009 19:09

Max Moura e sua obra fotográfica com intervenção no negativo

Max Moura e sua obra fotográfica com intervenção no negativo

Abre à visitação pública nesta terça-feira, 25/08, às 19h, na Galeria de Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, a Exposição Coletiva da Associação dos Artistas Plásticos de Santa Catarina (Aaplasc). A mostra comemora os quinze anos da Associação e os vinte anos de implantação da galeria da Universidade, “numa parceria para celebrar o que temos de melhor nas Artes Visuais”, enfatiza o presidente da Associação, Ivan de Sá.

A exposição é também uma homenagem ao artista plástico catarinense Max Moura, falecido recentemente, e que também foi um dos presidentes da Aaplasc. Nessa mostra, ele terá um espaço especial na galeria, onde algumas de suas obras serão apresentadas ao público. As obras escolhidas para essa homenagem, provenientes de alguns acervos locais, têm a curadoria de Neno Brazil.

Segundo o presidente da Aaplasc, “a inquietação criadora de Max, a maneira com que assumiu os desafios de sua época, o seu coleguismo e a sua ética profissional fazem dele um excelente exemplo dos ideais que a Aaplasc busca alcançar. Sua contribuição agregou uma constante atualização e um consequente amadurecimento do fazer artístico em nosso Estado”.

A exposição apresenta cerca de 40 obras, em várias técnicas, incluindo instalações, esculturas, cerâmicas, objetos, pinturas e gravuras, mostrando a diversidade da produção dos artistas da Aaplasc. Cada artista exporá apenas uma obra de pequeno formato, devido às dimensões do espaço e à grande quantidade de expositores. As obras não estarão à venda nessa exposição.

Ivan de Sá destaca que a Aaplasc é uma entidade que reúne os mais expressivos artistas de nosso Estado, e tem representantes no Conselho Estadual de Cultura e na Comissão de Seleção de Obras Públicas e seus artistas ocupam cargos de relevância em vários órgãos ligados à Cultura Catarinense.

Ainda segundo o presidente, “o conjunto das obras expostas, onde cada autor utiliza-se das mais diferentes técnicas e suportes, dá uma ideia ao público expectador do nível atingido por alguns dos mais representativos artistas atuantes em Santa Catarina, que integram o quadro social da Aaplasc, hoje, sem dúvida, qualitativamente uma das mais importantes associações de artistas plásticos do sul do País”.

Sobre a Galeria de Arte da UFSC

A Galeria de Arte da UFSC, que completa vinte anos de atuação neste mês de agosto, tem se consolidado como espaço de referência para exposições no Estado de Santa Catarina. Local de estudo e apreciação da arte, realiza workshops e encontros com artistas, ampliando o acervo de obras de arte que promovem a humanização do campus. Apresenta trabalhos de diversos artistas plásticos locais, nacionais e estrangeiros, em uma dezena de exposições individuais ou coletivas em que cerca de 60 artistas apresentam seus trabalhos para um público da ordem de 10 mil pessoas por ano.

Espaço cultural com localização privilegiada dentro do campus da UFSC, a Galeria de Arte tem programação permanente e realiza uma nova exposição a cada mês. Com sala de exposição denominada Aníbal Nunes Pires, e área de 220m², dispõe de infra-estrutura necessária à realização de mostras de qualquer natureza.

As exposições realizadas na Galeria de Arte têm possibilitado que se ofereça à comunidade universitária um “Encontro com o Artista”. O objetivo desse encontro é possibilitar que o artista que expõe na universidade possa fazer uma comunicação do seu trabalho para a comunidade universitária, artistas e professores de arte da rede pública de ensino. Nesses encontros o artista tem a oportunidade de falar sobre o processo criativo da sua obra, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte.

Nessa aproximação entre o artista e a comunidade também são relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos. “O encontro é uma oportunidade para socializar o conhecimento que é produzido nos ateliês e na academia”, enfatizam os coordenadores do projeto da Galeria.

Um dos objetivos do espaço é mostrar propostas com linguagens contemporâneas em várias técnicas que proporcionem à comunidade universitária o debate, discussão e conhecimento de novas técnicas do fazer artístico. Diversos artistas de Santa Catarina e de outras regiões do Brasil já realizaram exposições na Galeria, tanto em exposições individuais, como coletivas, a exemplo de grupos de artistas do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Além dos brasileiros, a presença de artistas estrangeiros foi marcada por exposições como a do argentino Alejandro Pita, da austríaca Moje Menhardt e do designer de cerâmica do Museu Guggenhein de Nova York, o norte-americano Gene Anderson. Ele, além da exposição, realizou um workshop, durante um mês, com um grupo de ceramistas locais, o que resultou numa obra que está afixada em parede externa de edifício da UFSC.

Para artistas interessados em expor na UFSC, a Universidade oferece a infra-estrutura física, com sala de exposições, sala de apoio de montagem/desmontagem, pequena copa e banheiro. Além disso, a Universidade também oferece a impressão de cerca de 700 convites modelo padrão para serem encaminhados pela instituição e pelos artistas. A equipe do Departamento Artístico Cultural (DAC), que administra a galeria, oferece os serviços de apoio administrativo, bem como de apoio à divulgação junto à imprensa local, que tem dado grande visibilidade às atividades nessas duas décadas de trabalho. As obras que forem selecionadas deverão ser encaminhadas e retiradas por conta dos artistas expositores. A abertura de inscrições de propostas para exposições em 2010 deverá acontecer ainda neste segundo semestre de 2009.

A galeria está localizada no andar térreo do prédio do Centro de Convivência do campus, e faz parte do DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC.

Serviço

O quê: Exposição Coletiva da AAPLASC – Homenagem a Max Moura.

Quando: Abertura: Dia 25 de agosto de 2009, terça-feira, às 19 horas. Visitação: Até 25 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30min.

Onde: Galeria de Arte da UFSC, andar térreo do Centro de Convivência, Florianópolis.

Quanto: Gratuito e aberto à comunidade.

Contato: Galeria (48) 3721-9683 – galeriadearte@dac.ufsc.br – www.dac.ufsc.br

Contato com a Aaplasc: Ivan de Sá (48) 3233-2789 ou 8421-2222 aaplasc@gmail.com

Fonte: [CW] DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos expositores

Entrevista: Elizete Kayo Kozuma Ishikawa analisa o comportamento dos jovens japoneses

21/08/2009 18:18

Elizete Kayo Kozuma Ishikawa participou da Semana da Cultura Pop Japonesa, abrindo o evento com a palestra ´Moda e comportamento dos Jovens de Harajuku`. Graduada em Estilismo em Moda pela Universidade Estadual de Londrina e mestre na cultura de Harajuku pela Universidade de Tóquio, a pesquisadora analisa, nesta entrevista, o comportamento dos jovens que frequentam a ponte Meijijinguubashi e também fala um pouco da cultura nipônica em geral.

Quando e por que surgiu essa manifestação em Meijijinguubashi?

Este encontro dos jovens de Harajuku iniciou-se nos início dos anos 90, quando a Banda Visual Kei “X”, posteriormente chamada de “X-Japan” estava no auge da carreira. Meijijinguubashi era o local de encontro dos fãs das bandas Visual-Kei, que de lá se direcionavam para os shows musicais. Dessa forma, foram se juntando os fãs de variadas bandas Visual-Kei, e formando vários grupos. Era possível identificar através do Cosplay (cópia idêntica da roupa dos integrantes), a banda favorita de cada grupo. A roupa auxiliava na procura do grupo de sua preferência, para que pudessem trocar informações e idéias a respeito da banda favorita.

Você falou que Harajuku aceita melhor as diversidades que outros lugares do Japão. A que você atribui essa melhor aceitação?

Na época em que Harajuku surgiu, havia várias lojas de produtos japoneses destinadas aos turistas. O local então acabou se tornando o ponto de encontro de várias culturas. Dizem que desde essa época Harajuku tinha um ar diferente, ar de país diferente.

Após um tempo, muitos designers, músicos e artistas começaram a abrir seus escritórios em Harajuku. E, posteriormente, o próprio bairro começou a fazer projetos com o objetivo de torná-lo o bairro de moda.

Lojas eram abertas e, quando a grife começava a crescer, a marca saía de Harajuku , migrando para locais maiores, instalando-se em ambientes também maiores, deixando assim o local para novos criadores. Diziam que, se o criador tivesse sucesso em Harajuku, ele faria sucesso em qualquer outro lugar do Japão. Harajuku é como se fosse a escada para subir ao palco. Por essas razões é que Harajuku se tornou um bairro que acolhe os jovens. Lá os jovens podem experimentar, apresentar as novas criações ou composições. O interessante é que os jovens criam e o bairro apoia esse movimento. O bairro dá essa liberdade a eles.

Existe preconceito dos nativos mais conservadores em relação a esses encontros?

Há preconceitos da parte dos conservadores sim, de alguns. Mas não que isso seja criticado a ponto dos jovens não poderem mais se reunir ali. Acho que isso vem da cultura japonesa; eles olham com os olhos de preconceito, mas não ficam criticando ou tentando impedir. Olham, mas fazem de conta que não estão olhando, o tempo vai passando e isso acaba se tornando normal.

E entre os diferentes grupos, encontra-se algum tipo de discriminação?

Entre os grupos também há um certo preconceito em relação aos estilos. Percebe-se que estilos muito diferentes dos que são vistos em Meijijinguubashi, não são aceitos tão naturalmente. Mas eles não chegam a brigar por essas coisas. Só deixam de se relacionar entre eles. Se essas pessoas continuarem frequentando Meijijinguubashi, mostrando o quanto quer fazer parte dos frequentadores de Meijijinguubashi, com o tempo são aceitas.

Você também falou sobre a discriminação que eles sofrem na escola. Em que esse encontro contribui para que esses alunos enfrentem o problema?

Esses jovens que sofrem ijime – ato de excluir alguém de um grupo social e não tratá-lo com respeito, que em muitos casos leva a pessoa ao suicídio – são aqueles que têm algo de diferente em relação aos outros. Mesmo os que não sofrem de ijime, pelo fato de ter que viver sempre numa certa linha, de sempre ter que se preocupar com as opiniões dos outros, já têm um motivo para estarem descontentes com a sua vida cotidiana.

Entrevistei vários jovens que diziam sofrer esse preconceito. Um fotógrafo amador que conheci frequenta aquele lugar há 10 anos. Ele tem um bom relacionamento com os jovens, e por isso descobriu que há muitos que já tentaram suicídio, ou que saíram de casa porque brigaram com os pais.

A meu ver, esses jovens sofrem porque a imagem que eles construíram de si mesmos não estão sendo aceitas, ou imaginam que não serão aceitas pelas pessoas ao seu redor. Esse encontro contribui para que os jovens se sintam mais seguros e tranquilos em relação a si mesmos. Lá não há ijime; reúnem-se pessoas com os mesmos objetivos, gostos (banda) ou problemas, elevando, assim, sua autoestima. Eles se ajudam, um compreendendo o outro.

Você contou que muitos deles se sentem mais naturais e sinceros quando estão lá. Por quê?

Porque lá eles se sentem em casa. Não têm a necessidade de “fazer de conta”. Podem se vestir, conversar, se expressar como quiserem. A maioria dos jovens não conta às suas famílias e amigos que são os frequentadores de Meijijinguubashi, por medo de serem rejeitados. Outros jovens não têm um bom relacionamento com os amigos e familiares, por isso não conseguem se expressar da forma como querem diante dessas pessoas. Portanto, em Meijijinguubashi, eles encontram indivíduos com os mesmos problemas. Assim, se sentem bem à vontade para se expressarem.

Essa necessidade de autoafirmação por meio de roupas e por aceitação em tribos não pode ser entendida como falta de personalidade ou futilidade?

Pode haver esse tipo de opinião sim. Para muitos pode até ser. Pois esta autoafirmação pode ser realizada de outras formas; não há necessidade de usar aquelas roupas extravagantes. Mas, no caso deles, foi representada por meio de roupas porque eles se identificaram com as Bandas Visual-kei (roupa, música, letras de música) e é muito mais fácil e prazeroso realizar a autoafirmação com algo com que se identifica.

Para os japoneses esse comportamento não representa só estilo ou moda. Essa é uma manifestação do psicológico deles?

Sim, a moda está servindo como um instrumento importantíssimo para se entender, se expressar, para descobrir a própria identidade ou imagem. A moda facilita a criação de laços de amizade com pessoas de mesmo interesse e gostos, pois isso também auxilia na busca da identidade. Em Meijijinguubashi reúnem-se jovens que querem se expressar através da moda.

Como esses jovens se sentem sendo tratados como um ponto turístico?

O que eles buscam naquele local é a atenção dos espectadores. Mesmo que sejam criticados por algumas pessoas, eles ficam felizes só das pessoas olharem e prestarem atenção neles. Muitos pedem para tirar fotos, conversam com eles, o que contribui para elevar sua autoestima e aumentar a autoconfiança.

Como a moda avalia e absorve essa cultura?

Acho que cada pessoa teria uma opinião diferente quanto a isso, mas no meu ponto de vista, tudo isso é moda. A moda tem um papel importantíssimo na sociedade. Ela reflete a cultura, a sociedade, o dia a dia das pessoas que vivem cada época. Eu acho que o comportamento dos jovens de Meijijinguubashi revela a situação atual da sociedade japonesa. Ou seja, a moda é utilizada como um instrumento para transmitir o interior dos jovens.

O que poderia se aplicar dessa moda aqui no Brasil?

Eu acho que o estilo Visual-Kei Fashion ou Style seria mais fácil de ser aplicada aqui no Brasil, como um estilo e não como cosplay, por ser semelhante ao estilo punk. Já podemos ver uns adeptos deste estilo em Curitiba, integrantes de bandas de rock de músicas japonesas.

Também acho que o estilo Lolita não seria difícil de ser aplicado, mas não completamente da forma como ela é no Japão, e sim com a inserção de alguns elementos desse estilo na composição. Por exemplo, fazer umas saias com rendinhas ou laços de cetim, um estilo mais “menininha”. Nesse ponto, acho que o Estilo Gothic & Lolita Fashion seria mais fácil de ser aceito, também por ter um pouco do estilo punk.

Mais informações pelos sites www.nipocatarinense.org.br ou www.secarte.ufsc.br, ou então pelo telefone (48) 3224-4982, com Elidio Yocikazu Sinzato, presidente da Associação Nipo-Catarinense.

Por Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Fotos: Elizete Kayo Kozuma Ishikawa

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