Advogado propõe novo modelo de regulação da TV Digital

25/06/2009 09:52

No livro TV Digital e Comunicação Social: Aspectos Regulatórios. TV´s privada, pública e estatal, que será lançado no dia 1º de julho na Assembléia Legislativa, em Florianópolis, o advogado Ericson Meister Scorsim, doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em TV Digital, apresenta um conjunto de propostas para a regulação da televisão por radiodifusão (aberta). “Apresento um novo modelo de serviço público de televisão, plural e inovador, focado na efetivação dos direitos fundamentais protegidos na Constituição de 1988 e a serviço do desenvolvimento econômico-social do Brasil”, diz.

Para as TVs comerciais, Scorsim defende um novo modelo regulatório, mais voltado à liberdade de radiodifusão, com o afastamento do regime de concessão de serviço público e com flexibilidade para acompanhar a evolução das tecnologias e a dinâmica do mercado.

Segundo ele, a Conferência Nacional de Comunicação, que será realizada no final deste ano, será uma oportunidade histórica para a discussão das mudanças da legislação do setor de comunicação social.

Scorsim diz que a natureza do serviço de televisão está em direta conexão com os direitos fundamentais à liberdade de expressão, à informação, à comunicação social, à cultura, à educação, ao lazer e liberdade de iniciativa econômica. “A intensidade da regulação do serviço de televisão irá variar conforme o meio técnico empregado para a difusão dos sinais de televisão”, afirma.

O advogado e escritor Ericson Meister Scorsim é graduado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Mestre em Direito – UFPR, Doutor em Direito – USP e sócio da Bornholdt Advogados, de Joinville.

Previamente ao lançamento do livro, o autor fará palestra sobre o “Regime de Concessão do Serviço Público de Televisão”. Para mais informações visite o site: www.tvdigital.adv.br

Entrevistas com Juliana Wilke (julianawilke@hotmail.com), fones (48) (48)3235.1874/9127.9930, ou com o autor, Ericson Meister Scorsim, fones (47) 3451.5700/9971.6996.

Encontro divulga experiência de estudantes contemplados em cooperação Franco-Brasileira na área de Engenharia

24/06/2009 17:03

Será realizada na UFSC nesta sexta-feira, 26/6, mesa-redonda com participantes do Programa de Cooperação Franco-Brasileira na Área da Formação de Engenheiros (Brafitec). O encontro acontece no auditório do Departamento de Engenharia Mecânica, a partir de 14h30min, com a participação de estudantes brasileiros ex-bolsistas e alunos franceses que estão na UFSC.

O Programa Brafitec (Brasil/França Ingénieur Technologie) é uma iniciativa da Capes e da Conférence des Directeurs des Écoles Françaises d`Ingénieurs. Tem apoio do Ministère des Affaires Étrangères e do Ministère de l`Enseignement Supérieur et de la Recherche da França. O objetivo é fomentar parcerias institucionais nas especialidades de engenharia, estimulando o intercâmbio de estudantes de graduação.

Para o biênio 2009/2010 uma nova proposta do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC foi aprovada para cooperação com a rede Institut National des Sciences Appliqueés (INSA) de Escolas de Engenharia da França. Em 2007 e 2008 foi possível enviar para a França nove alunos por ano, com bolsas de seis meses do Brafitec/Capes. Nesse período os jovens cursaram disciplinas como alunos dos INSAs de Lyon, Rouen, Rennes ou Toulouse e, em seguida, realizaram estágios de seis meses, em empresas francesas.

As inscrições para uma nova etapa do Programa Brafitec devem ser realizadas entre 1° de março e 12 de abril de 2010. Podem se candidatar estudantes de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Materiais, que estejam cursando a 6º ou 7º fase em 2009/1, com IAA maior ou igual a 7,0.

O coordenador do Programa Brafitec – UFSC/INSA é o professor Júlio Cezar Passos, do Departamento de Engenharia Mecânica.

Mais informações: http://www.emc.ufsc.br/brafitec / jpassos@emc.ufsc.br / 48 3721-9379 (Ramal 217)

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Benefícios concedidos aos estudantes:

• Bolsa mensal;

• Auxílio instalação

• Seguro Saúde

• Passagem Aérea (ida e volta).

Objetivos do programa:

• Favorecer a formação multicultural e a abertura mundial aos estudantes dos dois países,

• Preparar os novos engenheiros para um mundo mais globalizado do ponto de vista tecnológico,

• Proporcionar estágios internacionais aos estudantes, de forma que os engenheiros recém formados se sintam mais experientes e preparados para enfrentar as dificuldades do início de carreira,

• Dar aos estudantes a oportunidade de cursar disciplinas que não constam na grade curricular do curso de origem,

• Incentivar a inovação pedagógica nos professores dos dois países com a ajuda de ferramentas modernas de informação (softwares didáticos, multimídia, formação a distância, etc.),

• Promover debates entre os professores sobre os diferentes métodos didáticos aplicados nas disciplinas no sentido de incentivar o aprendizado,

• Implantar no decorrer dos próximos anos as inovações pedagógicas observadas no país visitante,

• Buscar a diplomação dupla.

MEC reconhece 266 novos cursos de mestrado e doutorado

24/06/2009 16:23

Novos cursos de mestrado e doutorado foram reconhecidos pelo Ministério da Educação nesta sexta-feira, 19. No total, foram 266, em todas as regiões do país: Norte, 14; Nordeste, 66; Sudeste, 116; Sul, 54; e Centro-Oeste, 16. Os cursos estão divididos em nove grandes áreas do conhecimento: ciências agrárias, ciências biológicas, ciências da saúde, ciências exatas e da terra, ciências humanas, ciências sociais aplicadas, engenharias, linguística, letras e artes e multidisciplinar.

O Diário Oficial da União publicou duas portarias do MEC reconhecendo os cursos aprovados com conceitos entre 3 e 5 pelo Conselho Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Reconhecimento – O processo para o reconhecimento de um curso de pós-graduação e a consequente validade nacional do diploma tem três estágios. Primeiro, os mestrados e doutorados devem passar por avaliação do CTC-ES para ser considerados cursos recomendados pela Capes. Depois, pela avaliação e aprovação do Conselho Nacional de Educação e só após a publicação do ato do ministro da Educação, os cursos são definidos como reconhecidos.

Para ser recomendados, os cursos são submetidos à Avaliação das Propostas de Cursos Novos de Pós-graduação, parte do rito estabelecido para a admissão de novos programas e cursos ao Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG). Ao avaliar as propostas de cursos novos, a Capes verifica a qualidade de tais propostas e se elas atendem ao padrão de qualidade requerido pelo nível de formação e encaminha os resultados desse processo para, nos termos da legislação vigente, fundamentar a deliberação do Conselho Nacional de Educação sobre o reconhecimento de tais cursos e sua incorporação ao SNPG.

Veja a lista completa dos novos cursos reconhecidos. Mais informações na pagina eletrônica da Capes.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Capes – Sexta-feira, 19 de junho de 2009 – 19:07

Mestrado profissional terá normas próprias para credenciamento e avaliação

O Ministério da Educação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicaram nesta terça-feira, 23, no Diário Oficial da União, a Portaria Normativa nº 7, com normas específicas para credenciamento e avaliação de cursos de mestrado profissional. Com a medida, o MEC espera que muitas instituições que oferecem cursos de especialização — pós-graduação lato sensu — de excelência apresentem propostas para transformá-los em mestrados voltados para o campo profissional.

Dentre as principais normas anunciadas, destacam-se as várias possibilidades de trabalhos de conclusão de curso possíveis – além da tradicional dissertação –, e o requisito de que parte do corpo docente seja composta não apenas por mestres e doutores, mas que tenham também formação específica na área em que lecionarão, e professores com experiência profissional reconhecida.

Entre as vantagens da criação de uma área específica para avaliação de novos cursos de mestrado profissional na Capes, como já ocorre na área do mestrado acadêmico, o ministro enumerou os ganhos mútuos para alunos e instituições de ensino superior. “A academia ganha uma interação muito mais efetiva com o mundo do trabalho. Os cursos terão o interesse de mais pessoas, já que permitem a consolidação de um itinerário formativo de quem quiser seguir direto para um doutorado, além de permitir alcançar, com vantagem, as metas do plano anual da pós-graduação.”

Para Haddad, com a criação de regras para avaliação e credenciamento diferentes das existentes para os mestrados acadêmicos, muitas áreas podem ser beneficiadas. “Podemos colocar no mestrado profissional alunos de odontologia, por exemplo, que hoje não têm uma residência na área, ou mesmo os de residências médicas, que poderão sair direto para um doutorado.”

Jornalismo — Para o ministro Fernando Haddad, outra área que pode ser bastante beneficiada com a ampliação da oferta de mestrados profissionais, a partir das novas regras da Capes, é o jornalismo. Na opinião dele, o que o mercado busca não é o fim dos cursos na área. “Penso que a expectativa dos veículos não é a extinção, mas a qualificação dos cursos de jornalismo. Muitos países não têm a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão, mas têm bons cursos superiores. O jornalismo é um dos pilares da democracia, não podemos desconsiderar as especificidades do exercício da profissão. Mais do que habilidades e competências, um curso de jornalismo deve trabalhar os valores da prática jornalística, preparar bem o profissional que fará a intermediação da informação para o público. Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, o mestrado profissional em jornalismo deve ganhar força”, afirmou.

Veja a Portaria Normativa nº 7, publicada no Diário Oficial da União.

Fonte: Luciana Yonekawa – MEC – 23 de junho de 2009 – 11:32

Na Mídia: Estádios da Copa podem virar usinas solares

24/06/2009 15:43

Simulação de cobertura fotovoltaica no Maracanã/ UFSC

Simulação de cobertura fotovoltaica no Maracanã/ UFSC

O primeiro passo para transformar a Copa 2014 em símbolo de sustentabilidade ambiental já foi dado. Um projeto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em parceria com o Instituto Ideal prevê a transformação dos estádios da Copa em geradores de energia solar. Além de criar arenas autossustentáveis, a energia gerada poderia ser revendida ao sistema elétrico em boa parte dos casos.

Apesar de sintonizada com as principais exigências da sociedade, a ideia pode encontrar alguns entraves para sua aplicação. Batizado de Estádios Solares, o projeto tem como grande desafio atrair investidores privados ou públicos, já que seu custo de implantação e manutenção supera o da energia convencional.

O pesquisador Ricardo Rüther, doutor do Laboratório de Energia Solar (LABSolar) da UFSC, é um dos entusiastas do projeto. Ele destaca o potencial solar do Brasil – superior em 40% ao da Alemanha, onde foi disputada a Copa 2006 – e acredita que o Mundial brasileiro deve ser aproveitado para promover formas limpas de geração de energia.

Custos caem 5% ao ano

“Sem dúvida é mais barato comprar energia do sistema convencional, mas devemos tomar a Copa do Mundo como vitrine. Imagine a visibilidade que um projeto desses traria ao Brasil”, afirma Rüther. Para o pesquisador, as autoridades brasileiras têm que adotar o projeto como “política de Estado”. Quanto aos custos, afirma que estão caindo 5% ao ano, o que tornaria o sistema viável logo após a Copa 2014.

Um exemplo de implantação bem sucedida do sistema é o Stade de Suisse Wankdorf, em Berna, capital da Suíça. Com 10.738 células solares, o estádio gera 1,134 GWh (gigawatts-hora) de energia por ano, segundo o LABSolar.

No Brasil, estudos preliminares desenvolvidos pelo LABSolar em parceria com o Instituto Ideal para quatro estádios da Copa 2014 (Maracanã, Beira-Rio, Mineirão e Fonte Nova) mostram que o investimento necessário para a instalação das placas em cada uma das estruturas varia de R$ 18 milhões a R$ 42 milhões. A energia gerada e não aproveitada pelos estádios poderia ser revendida ao sistema de distribuição, diz o pesquisador.

Mas, este não é o caso do Maracanã, por exemplo, o estádio mais cotado para receber a final da Copa 2014. O estudo do LABSolar projeta a instalação de placas fotovoltaicas numa superfície de 23 mil metros quadrados na cobertura do estádio. Empregando a tecnologia mais avançada, a de placas de silício policristalino, o Maracanã seria capaz de gerar 72% da energia que consome. Ao custo de 43 milhões de reais, o maior estádio do Brasil produziria 4.806 MWh por ano, enquanto seu consumo foi de 6.651 MWh, em 2007, e tende a crescer com a realização da Copa.

Além do custo das placas e da instalação, o sistema gera custos administrativos de cerca de 1% do valor da implantação ao ano. O payback (tempo necessário para o retorno do investimento) é de 30 anos, próximo da média de outras formas de geração de energia. Rüther concorda que este não é um modelo economicamente competitivo, o que acaba afastando investidores privados. Para o pesquisador, a solução mais viável é que as próprias companhias de energia implantem e administrem o sistema através de financiamentos subsidiados.

“A linha de financiamento é a grande dificuldade no Brasil. O modelo que pretendemos apresentar é o de empresas de energia que banquem a implantação do sistema com juros subsidiados. Assim, os investidores dos estádios não teriam que arcar com os custos de implantação”, afirma Rüther.

E já há investidores interessados. O banco de fomento alemão KFW e a GTZ, agência germânica de desenvolvimento, estão no Brasil para discutir a viabilidade técnica e econômica do projeto. Na segunda-feira (22/6) reuniram-se com representantes do governo mineiro e técnicos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para discutir a viabilidade do projeto no complexo Mineirão-Mineirinho. Nos dias 24 e 25 fazem reunião com a Eletrobrás, em Santa Catarina. Se conseguirem viabilizar os acordos, a Copa 2014 será a primeira com estádios alimentados com energia limpa.

Leia no Portal Copa 2014

Jovens pesquisadores representam a UFSC na 61ª Reunião Anual da SBPC

24/06/2009 15:25

Estudantes recebem prêmio Destaques da Iniciação Científica

Estudantes recebem prêmio Destaques da Iniciação Científica

Seis alunos de graduação representarão a UFSC no maior encontro científico da América Latina, a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Os estudantes participarão da 16ª Jornada de Iniciação Científica, que será realizada durante a Reunião da SBPC, de 12 a 17 de julho, em Manaus, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC vai custear, além da inscrição, a hospedagem e o transporte dos jovens pesquisadores.

Os estudantes inscritos para a SBPC foram vencedores do Prêmio Destaques da Iniciação Científica, entregue em abril. Bruna Ribeiro Mileo, Cristiane Regina Muller, Diego Barneche Rosado, Raphael Antônio de Camargo Serafim, Viviane Vieira e Diana Treml apresentaram projetos na 18ª edição do Seminário de Iniciação Científica, realizado na UFSC em outubro de 2008. Pela qualidade de seus trabalhos, foram selecionados entre mais de 500 alunos contemplados com Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP/UFSC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) que participaram da mostra.

Com recursos do CNPq e da própria universidade, a UFSC investe cerca de 14 milhões anuais na iniciação científica, oferecendo cerca de 500 bolsas por ano. As bolsas permitem a participação dos acadêmicos em projetos de diferentes áreas e deflagram, em muitos casos, a carreira de pesquisador. O ambiente da SBPC, que reúne milhares de cientistas, professores, estudantes de graduação e de pós-graduação deve ser mais um incentivo ao grupo de jovens cientistas da UFSC.

Saiba Mais:

Diversidade e atualidade nos trabalhos

Aproveitamento do óleo da amêndoa de pêssego

O crescente interesse das indústrias farmacêuticas e alimentícias por produtos naturais motivou o trabalho de Bruna Ribeiro Mileo, do Curso de Engenharia de Alimentos, do Centro Tecnológico da UFSC. O projeto ´Avaliação de solventes e técnica de extração na obtenção do óleo de amêndoa do pêssego` foi direcionado ao principal resíduo do processamento dessa fruta, que é o seu caroço. Ele é constituído por uma amêndoa rica em óleo, mas normalmente é destinado à alimentação animal. Uma das maneiras de aproveitar este resíduo é extrair óleo da amêndoa.

O objetivo de Bruna em seu projeto de iniciação científica foi avaliar a técnica de obtenção e uso de diferentes solventes no rendimento do óleo de amêndoa de pêssego. As técnicas de extração utilizadas foram convencionais (soxhlet, maceração com fracionamento e hidrodestilação), mas o trabalho foi também vinculado a um projeto de mestrado que estudou uma técnica alternativa, a extração supercrítica. Além disso, foi estudado o potencial aromatizante do óleo de amêndoa de pêssego em um alimento. O produto selecionado para a aplicação foi o sorvete. O trabalho foi orientado pelo professor Julian Martinez, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos.

Zoneamento do Parque Ecológico Municipal de Palhoça

A pesquisa de Cristiane Regina Muller, do Curso de Geografia, teve como objetivo realizar a caracterização biogeográfica e levantar o histórico de criação do Parque Ecológico Municipal de Palhoça/SC, para elaborar uma proposta de zoneamento de acordo com a legislação ambiental vigente. Esta unidade de conservação engloba a maior parte dos manguezais do município de Palhoça/SC. No entanto, seu processo de implementação não foi concluído e a situação de conservação é problemática, em virtude da indefinição dos seus limites, da forte pressão de urbanização no entorno e sobre a área, que dificultam sua gestão.

Segundo a estudante, por meio do mapeamento foi possível observar que o manguezal apresentou uma redução de 44,070 hectares, correspondente à diminuição de aproximadamente 10% em relação à área original na época de criação da unidade de conservação. O estudo foi orientado pela professora Ângela da Veiga Beltrame, do Departamento de Geociências.

Projeto Ilhas do Sul

O projeto que contou com a colaboração do estudante Diego Barneche

Rosado, do Curso de Biologia (atualmente cursando Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC), possibilitou um diagnóstico sobre as comunidades de peixes próximas a cinco ilhas catarinenses. Foram realizados 89 mergulhos, entre dezembro de 2007 e abril de 2008, em 10 pontos localizados em cinco ilhas. Três pertencem à Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (Rebio) e são protegidas por lei (Ilha da Galé, Ilha Deserta e Ilha do Arvoredo) e duas não têm restrição explícita à pesca, mas são importantes patrimônios ecológicos (Ilha do Campeche e arquipélago das Ilhas de Moleques do Sul).

O projeto ´Estrutura da comunidade de peixes recifais de ilhas

catarinenses costeiras, com ênfase em biogeografia e conservação` foi

orientado pelo professor Sergio Ricardo Floeter, do Departamento de Ecologia e Zoologia. Utilizando o método de censo visual (contagem de indivíduos), o estudo não detectou diferenças significativas nos valores de biomassa de espécies-alvo de pesca entre ilhas localizadas na reserva e em outras sem proteção. “A quantidade atual de grandes predadores, como meros, garoupas e tubarões é muito baixa comparada ao existente nas décadas de 50 e 60, o que é muito preocupante”, afirma Diego. A pesquisa alerta para o fato de que a fiscalização na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo pode não estar contendo a pesca ilegal.

Nanopartículas de prata

O estudante do Curso de Química, Raphael Antônio de Camargo Serafim, direcionou sua iniciação científica ao estudo e preparação de materiais ferrofluidos de óxido de ferro e a sua impregnação em polímeros específicos (plásticos), proporcionando materiais para a indústria tecnológica. Os materiais poliméricos modificados podem ser empregados no tratamento do câncer e miomas uterinos, em técnicas conhecidas como embolização e magnetohipertermia. As nanopartículas de prata são estudadas como possibilidade de gerar uma terapia menos agressiva. Levadas com um cateter até o tumor, elas atuam de forma concentrada no local, evitando que células

saudáveis sejam afetadas, como ocorre nos tratamento como a quimioterapia.

O projeto também se valeu de resultados sobre a ação antimicrobiana dos materiais poliméricos impregnados por nanopartículas de prata, já que esse metal é um poderoso bactericida com ação potencializada quando em proporção nanométrica. Raphael desenvolveu seu trabalho junto ao Laboratório de Síntese Inorgânica e Nanocompósitos (LabSiN), ligado ao Departamento de Química, com orientação do professor César Vitório Franco. As análises e caracterizações essenciais foram realizadas em parceria com o Laboratório Central de Microscopia Eletrônica, Laboratório Interdisciplinar de Materiais e Laboratório de Microbiologia do Hospital Universitário.

Relações familiares

A estudante Viviane Vieira, do Curso de Psicologia, direcionou sua pesquisa de iniciação científica ao estudo das relações familiares, fazendo uma comparação entre famílias que moram na Capital e outras que vivem em cidades do interior de Santa Catarina. O objetivo foi identificar, por meio de questionários, como mães avaliavam seus ambientes de criação (físico, social e familiar) durante a infância, quais eram as características de seus relacionamentos na adolescência e quais as estratégias reprodutivas adotadas na idade adulta.

Participaram do estudo 50 mães residentes em três cidades catarinenses – Florianópolis e duas cidades do interior. O estudo mostrou que na capital as mães apresentam maior escolaridade e renda, assim como têm menos filhos. No interior, as participantes indicaram escolaridade menor e maior número de filhos e de parceiros amorosos.

Foi também possível identificar que o estresse familiar e as escassas condições materiais na infância têm reflexos no modo como as mulheres direcionam a sua formação familiar, incluindo número de parceiros, de filhos e espaçamento entre os nascimentos. Um relatório foi enviado para a cidade do interior oeste, descrevendo os resultados e recomendando políticas públicas direcionadas às relações entre mãe e criança, essenciais para o desenvolvimento do indivíduo. A pesquisa ´Investimento e cuidado parentais: aspectos biológicos, ecológicos e culturais` foi orientado pelo professor Mauro Luís Vieira, do Departamento de Psicologia.

Transgênicos na indústria de alimentos

Na área de Ciências da Vida um dos destaques da iniciação científica foi a estudante Diana Treml, do Curso de Engenharia de Alimentos, trabalho desenvolvido no Laboratório de Biologia Molecular do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Sua pesquisa verificou se produtos que contém soja e são comercializados em Florianópolis estão de acordo com o decreto brasileiro sobre rotulagem de organismos geneticamente modificados em alimentos. Essa legislação estabelece que os produtos contendo acima de 1% de OGM devem conter esta informação no rótulo: “contém transgênico”.

Foram analisadas 59 amostras não rotuladas: 47 produtos cárneos (mortadela, empanado, presunto e salsicha), além de 12 derivados de soja (proteína texturizada, extrato de soja e farinha de soja). Entre as amostras analisadas, 52 foram positivas para presença de soja e destas seis foram positivas para presença da soja Roundup Ready (RR), primeiro organismo geneticamente modificado liberado para produção e comercialização no Brasil.

Como a legislação exige a rotulagem quando os produtos contêm acima de 1% de OGM, as seis amostras positivas foram submetidas à quantificação. Após a análise foi verificado que apenas uma das amostras apresentava uma quantidade de soja RR superior a 1%, sendo necessária a sua rotulagem. O trabalho indica que a legislação referente à rotulagem de OGM está sendo cumprida pelas indústrias de alimentos. A pesquisa foi orientada pela professora Ana Carolina Maisonnave Arisi, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Por Tiago Pereira / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto geral estudantes: Jones Bastos / Agecom

Mais informações:

– Bruna Ribeiro Mileo (brunamileo@hotmail.com)

– Raphael Antonio de Camargo Serafim (raphaelserafim@hotmail.com)

– Cristiane Regina Muller (crix0201@yahoo.com.br)

– Viviane Vieira (viviane1105@yahoo.com.br)

– Diego Barneche Rosado (diego.barneche@gmail.com)

– Diana Treml (dizinha_16@hotmail.com)

Jornalismo promove semana de defesas dos trabalhos de conclusão de curso

24/06/2009 15:12

Começa na segunda-feira, dia 29/6, às 8h30, a programação das defesas públicas dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Jornalismo da UFSC, desenvolvidos no primeiro semestre deste ano. As sessões são abertas ao público e ocorrem, de segunda a sexta-feira, em seis horários: às 8h30min e 10h30, pela manhã; 13h30, 15h30 e 17h30, à tarde; e às 19h, no período noturno.

Apresentações no auditório Henrique Fontes, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Dois trabalhos que utilizam a mais recente tecnologia de TV Digital e Alta Definição (HDTV) serão mostrados no auditório do Laboratório de Ensino a Distância.

Ao todo são 28 trabalhos em diferentes suportes: vídeo, texto, grandes reportagens, assessoria de comunicação, especiais multimídia, webjornalismo, projetos editoriais e gráficos e áudio.

Entre os trabalhos estão histórias como a de Arcendino, que sustenta a família com o trabalho na prisão e Jeserton, que guardava o salário para comprar um revólver. Outro projeto é um guia multimídia on-line, que reúne todas as informações sobre o programa de trabalho nos EUA, o Summer Work/Travel.

Há um projeto que procura traçar um perfil biográfico sobre o diretor e roteirista Ody Fraga e um vídeo documentário focado no início do telejornalismo internacional da Rede Globo de Televisão. E um livro-reportagem, que pretende levar ao conhecimento do público brasileiro os aspectos políticos, sociais e econômicos que envolvem a disputa pelo território do Saara Ocidental, a última colônia africana.

Há também um documentário em vídeo que procura dar voz aos transexuais, mostrar suas vidas, histórias e opiniões, assim como a explicação da medicina e psicologia a fim de esclarecer ao grande público o que é a transexualidade. Outro vídeo divulgar a doença celíaca (DC) e a importância de seu diagnóstico para a saúde pública atual.

Na área de webjornalismo há um projeto que funciona como exercício prático para oferecer ao público uma ferramenta de estudos sobre a arte flamenca. Uma grande reportagem em texto de 12 páginas para a edição brasileira da revista Rolling Stone, tendo como principal elemento a narrativa. Outro TCC tentará traçar uma linha que situe o leitor na importância do guano no Peru, e como a exploração dos recursos naturais traz prejuízos.

Há ainda uma grande reportagem-perfil em texto, para revista impressa, que mostra a vida e o trabalho do artista gráfico e editor de livros Cleber Teixeira. E uma série de três reportagens em texto para encarte especial de jornal sobre os principais aspectos da mineração do carvão na região sul de Santa Catarina, principalmente em Criciúma e arredores.

Um vídeo propõe mostrar à sociedade o trabalho que é realizado atualmente na Penitenciária Estadual de Florianópolis e na Colônia Agrícola de Palhoça, as oficinas de trabalho e os produtos fabricados pelos presos, bem como as implicações do trabalho para a vida dos apenados. Um projeto apresenta, sob a forma de especial multimídia, as particularidades do momento político vivido pelo Paraguai e de que forma as atitudes do novo governo vão influenciar política, social e economicamente, o próprio país e, principalmente, o Brasil.

Além disso, há um trabalho de planejamento da Assessoria de Imprensa para o Tribunal de Justiça de Santa Catarina e outro que prevê a implantação de uma assessoria de comunicação em ambiente coorporativo, estudando o caso específico da empresa IESDE Brasil S/A

No suporte de texto, há ainda duas grandes reportagens sobre a questão agrária no Paraguai. E em áudio o programa Universidade em Conexão, transmitido na forma de podcast, ou seja, na forma de arquivos MP3 para downloads na internet.

A programação completa pode ser acessada no site www.jornalismo.ufsc.br

Mais informações: aureo@cce.ufsc.br

Flávio José Cardozo participa do Círculo de Leitura na UFSC

24/06/2009 14:48

Contista, cronista e tradutor, Flávio José Cardozo é o convidado da 44ª edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, que será realizada às 17h, nesta quinta-feira, dia 25, no miniauditório Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC. Ele falará de suas primeiras leituras, da passagem pelo seminário de Turvo, onde foi apresentado aos grandes clássicos da literatura, das lembranças da paisagem inóspita de Guatá, onde viveu a infância, de seus escritos e dos livros e autores prediletos, que revisita frequentemente, na tentativa da “redescobrir” suas peculiaridades e o prazer que elas proporcionam.

A infância, a extração do carvão, a vida difícil nas minas e a Serra do Rio do Rastro estão presentes em vários livros do escritor. Num deles, “Guatá”, ele retrata o ambiente, os personagens, as figuras ímpares de sua terra, e o trem que levava de Lauro Müller para o mundo, até Tubarão, a “cidade grande”, e ainda o rádio Zenith que trazia as notícias do restante do planeta, e os faroestes exibidos no cineminha da vila. A serra foi descrita desta forma em uma entrevista: “muralha enorme, misteriosa, azulada, em cima da qual eu sabia que existiam povoados e cidades inatingíveis, campos e casas que no inverno, dizia-se, se cobriam de branco”.

Outra vertente importante na obra do escritor são os contos ambientados na Ilha de Santa Catarina, onde mora desde 1975. O livro de estréia, “Singradura”, investiga os tipos, os falares e o modo de vida do morador ilhéu. O mesmo aconteceu em “Zélica e outros”, que volta a explorar a paisagem física e humana da Ilha e personagens dos vilarejos interioranos. “Longínquas baleias” mescla contos dos livros anteriores e acrescenta novos textos. Também vieram vários volumes de crônicas (“Água do pote”, “Beco da lamparina”, “Tiroteio depois do filme”) e incursões pela literatura infantil.

Aos 71 anos, Flávio Cardozo está longe de abandonar a atividade literária. No momento, ele prepara o livro “Sopé”, com 22 textos que reúnem impressões da região de Guatá, Orleans, vale do rio Tubarão e da Serra do Rio do Rastro. A edição é da Unisul, vem ilustrada pelo pintor Tércio da Gama e deve ser lançada em Lauro Müller, em agosto deste ano. Além disso, ele e o escritor Jair Francisco Hamms estão preparando uma edição a quatro mãos de um volume de crônicas, nos moldes do que Cardozo fez com Silveira de Souza no livro “Trololó para flauta e cavaquinho”, lançada no início desta década.

BREVE ENTREVISTA

Como foram seus primeiros contatos com a leitura?

Flávio – Foi na escolinha primária de Guatá, perto de Lauro Müller, onde os livros ocupavam meia prateleira de um armário, que descobri o fascínio da palavra. Eram as histórias das 1001 Noites e de Ali Babá que nos transportavam para bem longe da vilazinha escondida no pé da serra. Depois vieram os volumes de uma coleção organizada pelo professor Henrique da Silva Fontes e adotada pelas escolas do Estado. E na farmácia do seu Lindomar, perto de casa, ganhávamos o almanaque do ano, também com leituras interessantes. Foi ali que descobri as aventuras de Jeca Tatu e de outros personagens de Monteiro Lobato.

Mais tarde, já no seminário, onde entrei aos 11 anos, aprendi muito com os 18 volumes da coleção Tesouro da Juventude, que reunia de tudo – literatura, história e ciência, sempre adaptadas para crianças e adolescentes. Lembro de ter sido marcado pela leitura de “Coração”, livro de Edmondo de Amicis escrito em forma de diário, contando a rotina de uma escola primária italiana logo após a reunificação.

Qual foi o papel do seminário na formação do leitor e escritor Flávio Cardozo?

Flávio – No período que passei entre os padres, a leitura teve grandes progressos. Fomos em mais de 20 garotos para o seminário, em Turvo, perto de Araranguá, o que era uma espécie de fuga dos limites e da pobreza de Guatá. Ali, tive contato com os romances da coleção Terramarear, organizada por Monteiro Lobato, e o privilégio de ter um bom professor de português que nos introduziu na leitura de poesias de boa qualidade.

Dali para frente, quais foram as leituras que mais o marcaram?

Flávio – Sempre fui um leitor dos clássicos, de “Dom Quixote”, de Shakespeare, de Camões, de Fernando Pessoa, aos quais volto sempre. No Brasil, nunca deixo de reler Machado de Assis, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos e Clarice Lispector.

Por conta de um trabalho feito pela Record, a sua editora, você tem feito muitas palestras em escolas. Como vê a relação das novas gerações com a leitura?

Flávio – É uma luta muito grande, mas vejo como fundamental o papel dos professores em aproximar os pequenos leitores da literatura. É comovente ver como eles se empenham neste sentido. Os mestres são os grandes aliados do escritor para despertar o interesse dos jovens pelos livros. Só assim há alguma chance de aumentar os índices de leitura junto a esse pessoal. Tenho conversado com crianças, com estudantes do ensino médio e com universitários, mas o que tem me proporcionado as maiores alegrias são os pequenos, pela emoção com que se envolvem com os livros.

O CÍRCULO

Criado pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann e Mário Prata foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

Contato com o escritor Flávio José Cardozo pode ser feito pelo telefone (48) 3235-1393.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Foto: Márcio H. Martins/FCC

Fapesc oferece mais de 200 bolsas para introduzir estudantes na pesquisa científica

24/06/2009 14:31

Até 3 de julho estão abertas as inscrições para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Alunos de escolas públicas catarinenses que preencherem os requisitos da Chamada Pública 003/2009 e forem selecionados pelo mérito receberão cotas mensais de R$ 100, ao longo de um ano, para fazer os estudos propostos.

Na última edição do programa, 210 estudantes foram contemplados para abordar temas variados, usando metodologia científica. “As pesquisas relativas ao meio ambiente foram as mais representativas e resultaram em educação ambiental para os estudantes e a população local”, diz Ana Paula Rupp Hamms, coordenadora de projetos da Fapesc.

Conscientizar a comunidade escolar quanto a ações cotidianas que favorecem a preservação do meio ambiente foi o objetivo de um estudo sobre as causas do aquecimento global, realizado em Joinville. Outro propôs o aproveitamento de resíduos orgânicos como fonte de geração de biogás e biofertilizante em Santa Rosa do Sul, onde os resultados do estudo foram divulgados entre técnicos e produtores rurais conhecimentos para disseminar novas formas de produção de energia. Um terceiro informou sobre os malefícios causados pelo destino inadequado dado às baterias em Mafra.

Nova Chamada

Em 2009, poderão concorrer às bolsas alunos das 7ª e 8ª séries do

ensino fundamental e quem faz o 1º ou o 2º ano do ensino médio ou profissionalizante. Todos devem ser orientados por professores do ensino médio das escolas públicas ou professores vinculados a universidades ou centros de pesquisa.

A análise e a seleção dos projetos serão feitas por um Comitê Avaliador no dia 20 de julho. Os resultados devem estar na homepage www.fapesc.sc.gov.br em 21 desse mês. No segundo semestre começa a liberação das cotas mensais que totalizam R$ 252 mil . Dois terços do valor virá do CNPq e um terço da Fapesc. Serão reservadas 10 bolsas para alunos do ensino médio premiados na Gincana do Milênio, promovida pela Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, UFSC, Fapesc e Fundação Certi.

Mais detalhes em https://www.fapesc.sc.gov.br/arquivos/26052009cp_2009_03.pdf

ou pelo fone 32 15 12 35, com Ana Paula R. Hamms.

Vestibular 2009: UFSC divulga décima segunda chamada de calouros

24/06/2009 13:56

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC divulgou o Edital 29, referente à décima segunda chamada de calouros 2009. Os estudantes contemplados devem fazer sua matrícula até 30 de junho, no DAE.

Estudantes contemplados:

Ciências da Computação

Segundo semestre

PEDRO LEHMKUHL DAMIANI

LUIZ ALBERTO LAUS DA ROSA

GLAUCIA DE PáDUA DA SILVA

Engenharia de Alimentos

Segundo semestre

CLARA ROMEU DANTAS

Engenharia Química

Segundo semestre

CARINA DOS SANTOS RODRIGUES

Zootecnia

Segundo semestre 9288044

THAÍS COELHO BEDINOTE

Falece professor Paulo Meksenas do Departamento de Estudos Especializados em Educação

24/06/2009 09:12

professor Paulo Meksenas

professor Paulo Meksenas

Faleceu segunda-feira, dia 22 de junho, o professor Paulo Meksenas, do Departamento de Estudos Especializados em Educação, ligado ao Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC. O enterro foi realizado na terça, no cemitério do Itacorubi. Tinha 49 anos e faleceu em decorrência de um câncer. Era docente da UFSC desde 1994.

Meksenas era Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, mestre em Didática e doutor em Educação, também pela USP.

O professor também atuava no Programa de Pós-Graduação em Educação. Lecionava Educação e Epistemologia e Pesquisa e Prática Pedagógica. Coordenava a pesquisa Euclides da Cunha: a ciência como pedagogia da militância. Também coordenou: Modernidade e pesquisa no Padre Antonio Vieira — análise de alguns sermões; Modernidade e educação — o ibero-americanismo e algumas ideias pedagógicas e Pedagogia da ação política popular: duas histórias de militâncias.Orientou dissertações, monografias e participou de mais de uma dezena de bancas.

Publicou vários livros, dentre eles: Educação e Sociedade (2005); Cidadania, Poder e Comunicação (2002) e Pesquisa Social e Ação Pedagógica: conceitos, métodos e práticas (2001) Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida (1985)

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

com informações do Currículo Lattes:

http://lattes.cnpq.br/1322364629265544

Certificado pelo professor em 9/6/2009

Polydoro Santiago ganha placa de prata no HU

23/06/2009 11:09

A direção do Hospital Universitário da UFSC homenageou ontem (22) com placa de prata o seu fundador, o professor Polydoro Ernani de São Thiago, por ocasião do centenário de seu nascimento. Estiveram presentes o vice-reitor da UFSC, professor Carlos Alberto Justo da Silva; o Secretário Municipal de Saúde, João José Cândido da Silva; o vice-diretor do HU, professor Felipe Felício; o presidente da Academia Catarinense de Medicina, Antônio Sbyssa e, representando a família o filho, o também médico Luis Carlos Polydoro Filho.

O professor Polydoro foi lembrado pelos presentes como o fundador da Academia Catarinense de Medicina e o fundador e primeiro diretor do Hospital Universitário. “Do seu esforço nasceu o HU,” enfatizou Felipe Felício. Já o Secretário de Saúde do Município, João Cândido, o recordou como “professor, ser humano correto e uma pessoa feliz”.

“Para o professor Polydoro as pessoas não eram doenças, mas pessoas e ficava muito aborrecido quando um aluno seu via a doença em primeiro lugar”, observou o vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto da Silva. Para o filho, Luis Carlos, o pai foi tão espetacular que o arrastou também para a Medicina.

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Foto: Paulo Roberto Noronha

20º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação será realizado em Florianópolis

23/06/2009 10:48

Com o tema “20 anos de Informática na Educação: Repensar, reciclar, reutilizar e revitalizar”, será realizado o 20º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE), em Florianópolis, de 17 a 20 de novembro, que visa divulgar a produção científica nacional na área de Informática na Educação. A organização é da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Promovido anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) também busca proporcionar um ambiente para a troca de experiências e idéias entre profissionais, estudantes e pesquisadores nacionais e estrangeiros que atuam em pesquisa científica e tecnológica nesta área e em áreas correlatas. A programação consta de minicursos, workshops, sessões técnicas, palestras e mesas-redondas, ministradas por palestrantes de destaque nacional e internacional.

O evento tem caráter multidisciplinar e é dirigido a profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação das áreas de Computação, Design, Informática, Educação, Engenharia, Psicologia, e ensino de Ciências de um modo geral. Ao longo dos 20 anos, o SBIE tem contado também com uma grande participação de professores de ensino médio e fundamental público e privado, bem como gestores de Educação interessados na temática mediada por Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

As propostas de trabalho a serem submetidas deverão ser enviadas até 17 de agosto e enquadrar-se em uma das três categorias: artigo completo; artigo resumido; minicurso. As inscrições on-line podem ser feitas até o dia 14 de novembro através do site www.sbie2009.inf.ufsc.br.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9726 e 8407-7100, com o engenheiro Ivan Rezende Coelho, ou pelo e-mail sbie2009@inf.ufsc.br.

Margareth Rossi / jornalista da Agecom

Sinter faz plantão nesta quinta para receber inscrições ao Programa de Bolsas Luso-Brasileiras do Banco Santander

23/06/2009 10:38

A Secretaria de Relações Internacionais – SINTER fará plantão nesta quinta-feira (25), das 18h30min às 20h, para receber inscrições ao Programa de Bolsas Luso-Brasileiras do Banco Santander dos alunos dos cursos de Arquitetura, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Design, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Materiais, Jornalismo, Matemática, Medicina e Psicologia, escolhidos para participar da edição atual. Os interessados em realizar as inscrições devem comparecer com histórico escolar e atestado de matrícula emitidos pelo DAE, e preencher o formulário que se encontra na Secretaria.

Como critério para a seleção de estudantes será utilizado o Índice de Aproveitamento Acadêmico (IAA), e entre os cincos melhores IAAs dos inscritos de cada curso caberá a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) selecionar o aluno com maior necessidade.

O Programa representa uma oportunidade para estudantes de graduação aprofundarem sua formação acadêmica e vivenciarem diferentes práticas culturais. Lançado no ano de 2007, está na terceira edição, dessa vez oferecendo dez bolsas de €3300 (três mil e trezentos euros) para permanência durante um semestre em uma das 15 universidades portuguesas participantes.

O prazo final para as inscrições vai até o dia 29 de junho.

Outras informações estão disponibilizadas na página da Sinter, www.sinter.ufsc.br, fone +55 (48)3721-8224.

Por Mara Paiva/ Jornalista na Agecom

Inscrições para o Sinapse da Inovação alcançam mais de mil ideias

22/06/2009 17:57

O programa Sinapse da Inovação – Operação: SC-2009 encerrou as inscrições no dia 15/6. Com objetivo de transformar boas ideias em negócios de sucesso, o programa contou com 1.743 propostas inscritas, vindas das oito mesorregiões de SC. O coordenador do programa, Prof. Antonio Rogério de Souza, diretor executivo do Centro Incubador de Empreendedores, Novos Conhecimentos e Idéias Avançadas da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), destaca que a maior parte das ideias foi originada em universidades e centros de pesquisa. “No total, tivemos 1.562 proponentes cadastrados de todo o Estado”, explica.

Na fase de captação, os proponentes apresentaram suas ideias de produtos ou processos inovadores, que foram submetidas à votação, sugestões e comentários no blog do portal do programa ( www.sinapsedainovacao.com.br) até o dia 19/6.

Na próxima etapa, será desenvolvido o projeto do empreendimento das ideias pré-selecionadas e os proponentes participarão de curso de capacitação realizado em parceria com a rede SENAI nas mesorregiões de Santa Catarina, por meio de ensino a distância.

Sobre o Sinapse da Inovação – Operação: SC-2009:

O Sinapse da Inovação foi desenvolvido para estabelecer uma “comunidade” de empreendedores, de modo que se viabilize a discussão permanente de ideias inovadoras geradas em teses, dissertações, trabalhos científicos e tecnológicos, desenvolvidos por estudantes, professores e outros profissionais dos diferentes setores da economia. A Fapesc e a Finep são as financiadoras do programa, que é executado pela Fundação Certi e conta com patrocínio do Diário Catarinense.

A meta é criar pelo menos 60 novas empresas no Estado e, com isso, incrementar as incubadoras regionais, gerando novos empregos e novas fontes de renda. Essas empresas receberão R$ 50 mil da FAPESC/FINEP a título de subvenção para alavancagem de seus negócios.

Concebida dentro da estratégia de descentralização, a Operação SC-2009 abrange as oito mesorregiões do Estado de Santa Catarina (Grande Florianópolis, Litoral Norte, Norte, Oeste, Meio-Oeste, Serrana, Sul e Alto Vale). Em cada uma delas são formados comitês-gestores, liderados pelo padrinho regional (empresário local), e integrados pelo responsável técnico e representantes de instituições apoiadoras. Na atual fase do programa, o grupo terá a tarefa de fazer a gestão das avaliações das ideias submetidas em sua mesorregião.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fundação CERTI

Publicação apresenta o trajeto do curso de Engenharia Mecânica na UFSC desde sua criação

22/06/2009 17:42

Com o objetivo de registrar a passagem dos 45 anos de existência do curso de graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina, um grupo de profissionais do próprio Departamento decidiu resgatar a história de sua implantação. O resultado do intenso trabalho de pesquisa está acessível a leitores e críticos na publicação “Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina. História e contribuições 1962-2008”. O professor Carlos Locatelli, do Curso de Jornalismo, é responsável pela organização da obra.

Dividido em oito capítulos, distribuídos de forma cronológica em 138 páginas, a publicação mostra os fatos e as pessoas importantes na construção dessa história. Repleto de informações e de registros fotográficos, o livro resgata acontecimentos que contribuíram de forma decisiva para transformar a UFSC em uma instituição de excelência na área de Engenharia Mecânica.

A falta de registros documentais de eventos e fatos relevantes exigiu dos organizadores coletar as informações através da técnica de entrevistas com pessoas que fizeram parte da construção do Departamento. Para justificar essa ausência de registros, vale ressaltar que o curso foi o primeiro da área de engenharias a ser oferecido na UFSC e no Estado, com o primeiro vestibular realizado no ano de 1962, época que o ensino superior era uma atividade emergente em Santa Catarina.

Na parte final do livro é apresentado um perfil atual do Departamento de Engenharia Mecânica, com detalhes sobre os cursos de graduação, programas de pós-graduação, principais grupos, núcleos e laboratórios de ensino e pesquisa.

Por Mara Paiva/ Jornalista na Agecom

CHARGE DA SEMANA

22/06/2009 17:14

CHARGE DA SEMANA – Restaurante exclusivo para fumantes. “Proibido não fumar!”

Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

Idosos se mobilizam pelo cumprimento do programa Floripa Ativa

22/06/2009 10:40

Será realizada nesta terça-feira, 23/06, a partir de 14h, uma mobilização em frente à Secretaria Municipal de Saúde (da avenida Beira Mar Norte) com idosos participantes de programas de atividade física no município de Florianópolis.

O objetivo da manifestação é buscar junto à secretaria ações em prol do Programa Floripa Ativa, especialmente a contratação dos profissionais de Educação Física aprovados no último concurso, para assim reiniciar as atividades que estão paradas em alguns Centros de Saúde e garantir a continuidade daquelas que estão acontecendo.

O Floripa Ativa é um programa de exercícios físicos que funciona desde de 2006 junto aos Centros de Saúde do município de Florianópolis e atende cerca de 200 idosos que apresentam comorbidades leves e moderadas. A atividade é desenvolvida por meio de uma parceria entre a UFSC, Udesc e Prefeitura Municipal de Florianópolis.

“Temos um trabalho que faz parte da Rede Docente Assistencial e do Pró-saúde II, no qual a universidade faz a sua parte, e a prefeitura esta deixando de cumprir a dela”, lamenta a professora Tania Bertoldo Benedetti, do Departamento de Educação Física da UFSC.

Mais informações na UFSC com a professora Tania Bertoldo Benedetti / Departamento de Educação Física /(48) 3721-8564 / 3721-9062 / benedetti@cds.ufsc.br / 9967-2548

Também com Simone: 9956-6071

Flávio José Cardozo participa do Círculo de Leitura na UFSC

22/06/2009 10:32

Contista, cronista e tradutor, Flávio José Cardozo é o convidado da 44ª edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, que será realizada às 17h, nesta quinta-feira, dia 25, no miniauditório Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC. Ele falará de suas primeiras leituras, da passagem pelo seminário de Turvo, onde foi apresentado aos grandes clássicos da literatura, das lembranças da paisagem inóspita de Guatá, onde viveu a infância, de seus escritos e dos livros e autores prediletos, que revisita freqüentemente, na tentativa da “redescobrir” suas peculiaridades e o prazer que elas proporcionam.

A infância, a extração do carvão, a vida difícil nas minas e a Serra do Rio do Rastro estão presentes em vários livros do escritor. Num deles, “Guatá”, ele retrata o ambiente, os personagens, as figuras ímpares de sua terra, e o trem que levava de Lauro Müller para o mundo, até Tubarão, a “cidade grande”, e ainda o rádio Zenith que trazia as notícias do restante do planeta, e os faroestes exibidos no cineminha da vila. A serra foi descrita desta forma em uma entrevista: “muralha enorme, misteriosa, azulada, em cima da qual eu sabia que existiam povoados e cidades inatingíveis, campos e casas que no inverno, dizia-se, se cobriam de branco”.

Outra vertente importante na obra do escritor são os contos ambientados na Ilha de Santa Catarina, onde mora desde 1975. O livro de estréia, “Singradura”, investiga os tipos, os falares e o modo de vida do morador ilhéu. O mesmo aconteceu em “Zélica e outros”, que volta a explorar a paisagem física e humana da Ilha e personagens dos vilarejos interioranos. “Longínquas baleias” mescla contos dos livros anteriores e acrescenta novos textos. Também vieram vários volumes de crônicas (“Água do pote”, “Beco da lamparina”, “Tiroteio depois do filme”) e incursões pela literatura infantil.

Aos 71 anos, Flávio Cardozo está longe de abandonar a atividade literária. No momento, ele prepara o livro “Sopé”, com 22 textos que reúnem impressões da região de Guatá, Orleans, vale do rio Tubarão e da Serra do Rio do Rastro. A edição é da Unisul, vem ilustrada pelo pintor Tércio da Gama e deve ser lançada em Lauro Müller, em agosto deste ano. Além disso, ele e o escritor Jair Francisco Hamms estão preparando uma edição a quatro mãos de um volume de crônicas, nos moldes do que Cardozo fez com Silveira de Souza no livro “Trololó para flauta e cavaquinho”, lançada no início desta década.

BREVE ENTREVISTA

Como foram seus primeiros contatos com a leitura?

Flávio – Foi na escolinha primária de Guatá, perto de Lauro Müller, onde os livros ocupavam meia prateleira de um armário, que descobri o fascínio da palavra. Eram as histórias das 1001 Noites e de Ali Babá que nos transportavam para bem longe da vilazinha escondida no pé da serra. Depois vieram os volumes de uma coleção organizada pelo professor Henrique da Silva Fontes e adotada pelas escolas do Estado. E na farmácia do seu Lindomar, perto de casa, ganhávamos o almanaque do ano, também com leituras interessantes. Foi ali que descobri as aventuras de Jeca Tatu e de outros personagens de Monteiro Lobato.

Mais tarde, já no seminário, onde entrei aos 11 anos, aprendi muito com os 18 volumes da coleção Tesouro da Juventude, que reunia de tudo – literatura, história e ciência, sempre adaptadas para crianças e adolescentes. Lembro de ter sido marcado pela leitura de “Coração”, livro de Edmondo de Amicis escrito em forma de diário, contando a rotina de uma escola primária italiana logo após a reunificação.

Qual foi o papel do seminário na formação do leitor e escritor Flávio Cardozo?

Flávio – No período que passei entre os padres, a leitura teve grandes progressos. Fomos em mais de 20 garotos para o seminário, em Turvo, perto de Araranguá, o que era uma espécie de fuga dos limites e da pobreza de Guatá. Ali, tive contato com os romances da coleção Terramarear, organizada por Monteiro Lobato, e o privilégio de ter um bom professor de português que nos introduziu na leitura de poesias de boa qualidade.

Dali para frente, quais foram as leituras que mais o marcaram?

Flávio – Sempre fui um leitor dos clássicos, de “Dom Quixote”, de Shakespeare, de Camões, de Fernando Pessoa, aos quais volto sempre. No Brasil, nunca deixo de reler Machado de Assis, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos e Clarice Lispector.

Por conta de um trabalho feito pela Record, a sua editora, você tem feito muitas palestras em escolas. Como vê a relação das novas gerações com a leitura?

Flávio – É uma luta muito grande, mas vejo como fundamental o papel dos professores em aproximar os pequenos leitores da literatura. É comovente ver como eles se empenham neste sentido. Os mestres são os grandes aliados do escritor para despertar o interesse dos jovens pelos livros. Só assim há alguma chance de aumentar os índices de leitura junto a esse pessoal. Tenho conversado com crianças, com estudantes do ensino médio e com universitários, mas o que tem me proporcionado as maiores alegrias são os pequenos, pela emoção com que se envolvem com os livros.

O CÍRCULO

Criado pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann e Mário Prata foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

Contato com o escritor Flávio José Cardozo pode ser feito pelo telefone (48) 3235-1393.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Foto: Márcio H. Martins/FCC

Reitores planejam programa para impulsionar pós-graduação nas universidades federais

22/06/2009 10:20

Os reitores das universidades federais querem impulsionar a pós-graduação e o desenvolvimento científico no país, especialmente em regiões como o Norte e o Nordeste. Em parceria com os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência e Tecnologia (MCT), está em elaboração um projeto para reestruturar os programas de mestrado e doutorado nas instituições federais. A ideia é lançar o Programa de Apoio a Pós-Graduação (PAPG) ainda em 2009.

A proposta é inspirada no Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que ampliou vagas e campi em todo o país. De acordo com o novo presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Alan Barbiero, a pós-graduação brasileira é um exemplo internacional e cresceu muito nos últimos anos, mas necessita superar algumas desigualdades.

“Precisamos expandir ainda mais, principalmente no sentido de reduzir as assimetrias regionais. A pós-graduação cresceu, mas de forma concentrada, majoritariamente na Região Sudeste. Precisamos de uma política mais agressiva para que ela avance nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, defende Barbiero, que é reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Barbeiro avalia que as regiões que receberam novos campi universitários com o Reuni agora precisam consolidar o processo com um “forte incentivo à pós-graduação”.

“Quando você cria um curso de mestrado ou doutorado naquela média cidade, você atende uma demanda da sociedade e estimula o desenvolvimento científico daquela região. Nós estamos vivendo um momento em que o desenvolvimento do país se interiorizou. As regiões mais dinâmicas não estão restritas ao Rio de Janeiro e a São Paulo”, compara.

O programa deverá investir na infraestrutura de laboratórios, na formação e na fixação de mestres e doutores no território nacional de forma equitativa. Além da predominância de grupos de pesquisa em regiões específicas do país, a Andifes avalia que os trabalhos também se concentram em certas áreas do conhecimento. O objetivo do PAPG é acabar com essa discrepância.

“A pós-graduação hoje se concentra em áreas do conhecimento como as ciências biológicas e agrárias, mas outras áreas como as humanas tiveram um desenvolvimento mais tímido”, aponta.

Segundo Barbiero, o projeto foi bem recebido pelos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende. Será formada uma comissão para definir as linhas principais do programa e a ideia é que haja previsão no orçamento das pastas para 2010. Na primeira fase do PAPG, os recursos vão vir de programas que já são voltados para o investimento em pesquisa. Segundo Barbiero, ainda não foi estabelecido o montante que será necessário para fazer essa reestruturação.

“O MEC e o MCT vão ser protagonistas, mas a gente busca uma ação interministerial articulada, incluindo os ministérios da Agricultura, da Indústria e Comércio, a Casa Civil e a própria Confederação Nacional da Indústria. Vamos fortalecer a pós-graduação como elemento estratégico do desenvolvimento nacional”, afirma.

Amanda Cieglinski, da Agência Brasil

Projeto 12:30 apresenta show da Banda Sociedade Soul

22/06/2009 10:09

Nesta quarta-feira, 24/5, o Projeto 12:30 receberá o show da banda Sociedade Soul. O evento acontece às 12h30min, ao ar livre, na Concha Acústica da UFSC, na praça central do campus universitário, é gratuito e aberto à comunidade.

Sociedade Soul é uma banda cheia de influências. As referências vão desde quadrinhos, artes plásticas e cinema marginal, passando pela malandragem, o sexo, o amor e a humanidade, até viagens espaciais e mulheres de outros planetas, uma espécie de realidade fantástica que permite absolutamente qualquer parâmetro. Além disso, é possível observar um romantismo sacana e malemolente que se mistura perfeitamente ao som refinado e envolvente que a banda desenvolve.

Com inspiração direta do Original Funk dos anos 70 e de clássicos do gênero, como Funkadelic, Black Rio, Curtis Mayfield, Jorge Ben, Tim Maia e de James Brown, a Sociedade Soul possui um groove sintonizado com o futuro, mesclando ainda a linguagem da música eletrônica com o tempero latino de ritmos como a salsa e o samba.

A banda é formada por alunos e ex-alunos do curso de música da Udesc – Gustavo Barreto na bateria, André FM nos vocais, Nego Aurélio no baixo e Diego Carqueja nos teclados.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48)

3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para

projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com Sociedade Soul

QUANDO: Dia 24 de Junho de 2009, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e dos músicos.

´Tangos, el exílio de Gardel` será exibido nesta quarta-feira no Ciclo de Cinema Argentino

22/06/2009 09:48

Carlos Gardel. Foto divulgação

Carlos Gardel. Foto divulgação

O próximo filme do Ciclo de Cinema Argentino – entre gaúchos e compadritos será exibido nesta quarta-feira, 24/6, às 16h, no Auditório Henrique Fontes, do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. ´Tangos, o exílio de Gardel`, do diretor Fernando Solanas foi estreado em 1985, com a Argentina saindo de uma terrível ditadura imposta pelos militares. O diretor é Solanas, que já era um cineasta dos mais conceituados no país vizinho, e lidera um grupo de artistas que pioneiramente começam a fazer um balanço daqueles “anos de chumbo”, mal haviam eles acabado.

Ao contrário do que costumam argumentar certas figuras tupiniquins, sempre buscando justificar o injustificável, trata-se de um filme criado no calor da hora, quase sem nenhuma perspectiva

histórica dos acontecimentos que inundaram de sangue a Argentina. E o que é mais significativo, feito sem nenhuma gota de rancor, muito pelo contrário.

Percebe-se no filme um profundo e cálido sentimento de solidariedade para com um país que se encontrava em frangalhos do ponto de vista afetivo e emocional. Contagia, também, por ser uma criação estética que, apesar da dureza e mesmo da tragédia dos temas que trata, não perde nunca o sentido do humor diante dos acontecimentos, por pior que eles sejam. O que não deixa de ser um avanço admirável em termos do comportamento argentino em geral, tão propício a altas temperaturas, difíceis de serem mantidas e suportadas nestes tempos gelados da pós-modernidade.

O filme de Solanas, composto por uma equipe afinadíssima de artistas, incluindo figuras geniais como Piazzolla e um dos maiores cantores de tango jamais vistos, Roberto Goyeneche, consegue atingir um equilíbrio surpreendente entre a indignação típica daquele gaucho argentino, que teve no Martin Fierro sua mais perfeita representação, e a picardia portenha tão pouco conhecida fora da Argentina. É bom lembrar que o habitante de Buenos Aires, muitas vezes, é compreendido de forma algo redutora, quando visto apenas pelo viés melodramático tão difundido pelo tango. Melhor

dizendo, por um determinado tipo de tango.

Quanto aos acontecimentos dramáticos, são difíceis de resumir, ao mesmo tempo em que o enredo básico é muito simples, já que corresponde a um grupo de artistas argentinos que se refugiam em Paris, em torno de 1980, como forma de fazer frente aos duros tempos da ditadura. E lá enfrentam todas as dificuldades típicas que assolam os latino-americanos para se estabelecerem nos chamados países do primeiro mundo. No caso, tentam encenar em Paris o que chamam de uma tanguedia, intitulada justamente El exílio de Gardel, o mesmo título do filme que estamos vendo, o que sugere, ou melhor, explicita mesmo a estrutura em espelho do filme. Há outros espelhamentos interessantes que poderão ser conferidos.

O título em si já se constituía em uma afronta à ditadura do general Videla, já que, como se sabe, Gardel, o símbolo maior da Argentina, nunca esteve exilado. O fato gera um dos momentos mais dramáticos do filme, quando algumas cenas da tanguedia são

vistas por personalidades argentinas de passagem por Paris. Personalidades, claro, vinculadas ao regime militar do momento, e que se retiram no meio do ensaio aberto, indignadas com a “mentira histórica”. Claro, a mensagem da tanguedia e, por espelhamento, do próprio filme que assistimos, é explícita: se o maior ídolo do país encontra-se exilado, todo o país está no exílio. Não importa se o fato ocorreu ou não, se Gardel esteve alguma vez exilado ou não. Trata-se de uma metáfora evidente, mas sabemos todos os simpatizantes desse tipo de governo não costumam primar pela inteligência.

Enfim, o que realmente importa é que “os filhos de Gardel”, naquele momento – 1980 – estavam, ou se sentiam, exilados, mesmo que estivessem em Buenos Aires ou qualquer outro lugar do país. Por isso, aliás, que a tanguedia é composta a quatro mãos por Juan Uno e Juan Dos, que se comunicam por telefone e tentam levar adiante, e concluir, uma confusa peça musical “que não encontra o seu final”, numa clara alusão ao pesadelo que estavam vivendo não poucos argentinos.

Para concluir: de certa forma, e pelos motivos expostos no início, pode ser mais importante para nós, brasileiros, assistir a esse filme hoje do que para os argentinos. Pelo menos no que se refere ao que um narrador machadiano chamaria sutilmente de “capítulo dos tapetes”. Ou, mais grosseiramente, como talvez deva ser o caso, do “capítulo revisão histórica decente.”

O Ciclo de Cinema Argentino – entre gaúchos e compadritos é organizado pelo Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos Literários Latino-Americanos . Tem apoio do Instituto Cervantes, Programa de Pós-Graduação em Literatura e Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE).

Por Cláudio Celso Alano da Cruz / Professor de Literatura da UFSC

Mais informações: (48) 37219288 – Ramal: 203

UFSC prioriza evolução qualitativa da pós-graduação

22/06/2009 09:00

Química é uma das áreas que já alcançou excelência

Química é uma das áreas que já alcançou excelência

Com 56 mestrados e 42 doutorados, contemplando todos os seus 11 centros de ensino e a maioria dos cursos de graduação, a UFSC tem novos desafios no campo da pós-graduação. Atualmente, mais do que criar novos programas, ações para consolidar as áreas que já são bem avaliadas, e elevar aquelas que ainda não chegaram a patamares de excelência, direcionam os esforços da instituição.

“A correção de assimetrias e a evolução harmoniosa para patamares cada vez mais altos de qualidade está entre nossos desafios”, ressalta a Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSC, professora Maria Lúcia de Barros Camargo.

Avaliações

A pós-graduação brasileira é avaliada por comitês de área da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Há um acompanhamento anual e uma avaliação trienal de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-Graduação. Os resultados desse processo são expressos em notas na escala de 1 a 7 (veja no infográfico).

A última avaliação trienal foi realizada em 2007 – e a UFSC ficou entre as 20 instituições melhor colocadas no ranking da pós-graduação. Entre os 50 programas da universidade avaliados na época, 75% receberam conceito 4 e 5, 10% ficaram com conceito 6 e 7. Os 15% restantes ficaram com nota 3. As pós-graduações em Direito, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Farmacologia, com conceitos 6, e Química, com conceito 7, representam a UFSC no Programa de Excelência Acadêmica (Proex).

Em 2008, incluindo as conceituações emitidas para as novas áreas (agora são 57 programas), a UFSC fica com um conceito médio de 4,35 – e computando apenas os doutorados, passa a 4,64. “Temos uma boa média em nível nacional, mas também temos bastante espaço para evoluir qualitativamente e nos colocamos a meta de atingir médias de avaliação mais próximas de 5”, informa a professora Maria Lúcia, que desde 2008 divide suas pesquisas no campo da teoria literária com o comando da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC.

Partida conceituada

Um dado importante é que a UFSC tem aprovado novos programas já com bons conceitos. Em 2009, por exemplo, inicia o doutorado em Estudos da Tradução com conceito 5. Os outros cursos recomendados em 2008, e que estão sendo implementados em 2009 – Multicêntrico em Ciências Fisiológicas (Mestrado e Doutorado); Biologia Celular e do Desenvolvimento (M e D) e Saúde Pública (D) – iniciam com conceito 4. Os programas recomendados em 2007 e implementados em 2008 também nasceram acima do ponto de partida mínimo, que é a nota três: Administração (D); Bioquímica (M e D); Ciências Médicas (M e D) e Ecologia (M) foram implantados com nota 4.

Visão institucional

Diante desse cenário, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação concentra esforços na elevação da qualidade de cursos que têm conceito três. Estão nesse patamar Agroecossistemas; Biologia Vegetal; Ciência da Computação; Engenharia de Produção; Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade; Ciência da Informação; Design e Expressão Gráfica; Jornalismo; Nutrição e Ciências Contábeis.

Há também um olhar cuidadoso sobre as áreas que ainda apresentam assimetrias. É na de Sociais Aplicadas que se concentra o maior percentual de conceitos 3 – e também o maior número de programas apenas com cursos de mestrado -. À exceção da Pós-Graduação em Direito, que é programa de excelência, com conceito 6, a nota máxima nessa área é o 4.

Para trabalhar estes desafios, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação vem realizando reuniões periódicas com coordenadores, especialmente dos cursos nota 3, auxiliando nas auto-avaliações e estabelecimento de estratégias para elevar sua qualidade. Com autonomia para gerenciar parte dos recursos encaminhados pela Capes por meio do PROF (Programa de Fomento à Pós-Graduação), a pró-reitoria vem também priorizando apoio financeiro para os cursos que ainda não alcançaram patamares de excelência.

Autonomia

Esse aporte é possível em função de um sistema de pisos e tetos adotado pelo Comitê Gestor do PROF na UFSC, com o objetivo de propiciar um desenvolvimento mais harmonioso do sistema de pós-graduação. “É essa autonomia com relação aos investimentos que permite à UFSC fazer um planejamento institucional e ter condições de estabelecer metas para reduzir os cursos com nota três”, explica a pró-reitora.

Além disso, em 2008, ano que marcou a mudança de gestão na UFSC, a área de pós-graduação passou por um diagnóstico, o que levou ao estabelecimento de metas de curto e médio prazo. Foi um momento de estabelecer prioridades. Resultado importante desse diagnóstico é o desenvolvimento de um sistema informatizado para controle financeiro do PROF.

“Hoje todos os coordenadores podem verificar constantemente seus orçamentos”, exemplifica a pró-reitora Maria Lúcia. O software para atender essa demanda foi desenvolvido pelo Núcleo de Processamento de Dados (NPD) e implantado em outubro do ano passado – e viabilizou o acompanhamento da execução financeira com transparência e confiabilidade pelos programas e pela pró-reitoria.

Controle informatizado

Agora analistas do NPD também trabalham no aperfeiçoamento do programa de controle acadêmico da pós-graduação (CAPG), que permite inscrições para os processos de seleção nos diversos campos oferecidos pela UFSC. Estender as funções gratificadas a coordenadores e chefes de expediente estão também entre as metas da pró-reitoria para valorizar as funções administrativas que estão à frente da pós-graduação.

Criar doutorados junto aos cursos que só contam com mestrado, implantar programas interdisciplinares que atendam a novos perfis de formação e ampliar a internacionalização também fazem parte do planejamento institucional da UFSC – principal centro de pós-graduação de Santa Catarina -.

Saiba Mais:

Pós-Graduação Interinstitucional

Em áreas em que está consolidada, a UFSC colabora com a implantação da pós-graduação em outras instituições e em outros estados. É o caso do doutorado em enfermagem, oferecido pela UFSC em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio do programa ´Acelera Amazônia`. O doutorado interinstitucional (Dinter) tem como meta viabilizar a formação de doutores fora dos grandes centros educacionais, em instituições com maior carência de recursos humanos.

Em 2008 a UFSC ofereceu três cursos do tipo Dinter. Além da UFPA, com o CEFET-SC e associadas (Unochapecó, Unoesc e UnC), na área de Educação Científica e Tecnológica, com apoio Capes e Fapesc; em Lingüística, em parceria com a UFAM. Também participou de cursos do tipo Mestrado Interinstitucional (Minter): Educação Física, com a Unoesc; enfermagem com a Unochapecó, e de Engenharia Civil, com o Cefet/MG.

Mestrados Profissionais

Além disso, foi encerrado este ano o mestrado profissional em Engenharia Elétrica, em parceria com a WEG, e está em andamento o mestrado profissional em transporte, com o Instituto de Competências Empresariais – ICE/FIAT, em Engenharia Civil. Foi recomendado pela Capes, para início em 2009, o mestrado profissional em Farmacologia.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

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Congressos nas áreas de Controladoria, Contabilidade e Finanças serão realizados na UFSC

22/06/2009 08:55

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realiza nos dias 5 a 7 de novembro (quinta-feira a sábado), simultaneamente, o 3º Congresso UFSC de Controladoria e Finanças e o 3º Congresso UFSC de Iniciação Científica em Contabilidade, no Centro de Cultura e Eventos. Os eventos visam reunir e favorecer o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre profissionais, estudantes, professores e pesquisadores das áreas de Contabilidade, Controladoria e Finanças de todo o Brasil.

As inscrições estão abertas e podem se inscrever estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores e profissionais das áreas de contabilidade, administração, economia, engenharia de produção, direito e áreas afins. Os interessados na submissão de artigos têm até o dia 19 de julho para enviar os trabalhos.

Para obter informações sobre os prazos para inscrição e submissão de trabalhos, conhecer as áreas temáticas e a programação dos eventos visite a página dos Congressos no endereço www.ccn.ufsc.br/congresso.

Mais informações pelos telefones (48) 3721-9383 e 3721-6620 ou pelos e-mails congresso@cse.ufsc.br e depccn@cse.ufsc.br, com os professores Ernesto Fernando Rodrigues Vicente e Orion Augusto Platt Neto, do Departamento de Ciências Contábeis (CCN).

UFSC sedia nesta segunda-feira a II Jornada de Pesca e Turismo

22/06/2009 08:44

Será realizada na segunda, dia 22, a partir das 9h, no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, a II Jornada Pesca e Turismo. A promoção é do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudo da Imagem e do Grupo de Antropologia Urbana e Marítima, ambos da UFSC.

Na agenda, sessões temáticas sobre pesca, trabalho e gênero, turismo, consumo e alimentação, corpo e performance.

Mais informações: 3721-9890 ou e-mail luciana@cfh.ufsc.br.

Programação

Manhã

9h às 9h15min – Abertura

9h15min às 10h15min – Exibição do filme “O Motor” e debate com o realizador, Matias Godio – NAVI/GAUM/PPGAS)

10h15min às 10h45min – Palestra com o professor Jarbas Bonetti (PPGGeo)

“A dimensão ambiental em Pesca e Aqüicultura”

10h45min às 12h30min – Sessão temática Turismo, Consumo e Alimentação

Coordenação: Professor Jarbas Bonetti (PPGGeo)

“A Marca do Peixe: critérios, valores e representações determinantes na compra de pescados em Florianópolis” – Maria Elisabeth Goidanich (NAVI/GAUM/PPGICH)

“A festa da tainha e suas representações turísticas e de identidade na Barra da Lagoa” – Doutoranda Ricardo Lanzarini (NAVI/GAUM/PPGICH)

“Performances de gênero entre pescadores e suas famílias a partir do uso de novas tecnologias de comunicação e informação”-Sandra Rubia Silva (NAVI/GAUM/PPGAS)

“Vadinho e a vida; pesca, alimentação e arte” – Sérgio Giron (NAVI/GAUM)

Tarde

14h às 14h30min

Palestra com a professora Gilka Girardello (PPGE)

“Crianças da pesca”

14h30 às 15h45min

Sessão temática Corpo e Performance

Coordenação: Profa. Gilka Girardello (PPGE)

“Corpo-tempo-espaço: a pesca artesanal da tainha na comunidade da Barra da Lagoa” – com Fernando Gonçalves Bitencourt (NAVI/GAUM/PPGAS)

“Lazer dos pescadores: um estudo etnográfico das práticas de lazer na Barra da Lagoa/SC” – Viviane Teixeira Silveira (NAVI/GAUM/PPGICH)

15h45 às 16h15

Palestra com o professor Rafael Bastos

“Revisitando a Ilha – Sobre a Farra do Boi e Outros Assuntos Ilhéus 20 Anos Depois”

16h15 às 18h

Sessão temática Pesca, Trabalho e Gênero

Coordenação: Professor Rafael Bastos

“Pesca da Tainha no Campeche: relações de sociabilidade feminina” – Doutoranda Angela Maria de Souza (NAVI/GAUM/PPGAS)

“As mulheres e as águas: relações de gênero e memória em comunidades pesqueiras do extremo sul do Brasil” – Gianpaolo K. Adomilli (FURG)

“Mulheres e peixes: ser pescadora no litoral do Paraná” – Luciana Pinheiro (NAVI/GAUM/PPGICH)

“No descasque do camarão, tessituras de redes femininas” – Rose Gerber (EPAGRI/NAVI/GAUM)

18h às 18h30min

Palestra de Encerramento – Gianpaolo K. Adomilli (FURG)

“Saber tradicional, modernização e territorialidade na pesca embarcada: o caso dos pescadores de São José do Norte – RS”

5º Encontro de Mobilização e Orientação para o Controle Social acontece nesta segunda

19/06/2009 18:15

Com a finalidade de estimular o controle dos cidadãos sobre as ações e gastos públicos, realiza-se no Salão de Eventos da UFSC, na segunda feira (22) o 5º Encontro de Mobilização e Orientação para o Controle Social. A atividade faz parte do Programa “Olho Vivo no Dinheiro Público” e enfatizará em especial os Conselhos Municipais de Políticas Públicas. Na oportunidade também acontece a divulgação oficial da criação do Observatório Social de Florianópolis.

O encontro é uma promoção da Controladoria Geral da União (CGU), em parceria com as Prefeituras Municipais de Florianópolis e São José, Tribunal de Contas (TC) e Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPU), Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRFB), Grupo Estadual de Educação Fiscal de Santa Catarina, UFSC e Observatório Social de Maringá.

Após a cerimônia de abertura do encontro, às 14h, a CGU ministra a palestra Ações, controles e Orientações do Órgão – A importância dos Conselhos Municipais. Na seqüência o Observatório Social de Maringá fará abordagem sobre a experiência dos observatórios sociais, o TCE fornecerá orientações aos Conselheiros Municipais e o MP vai esclarecer os participantes sobre a campanha “O que você tem a ver com a corrupção”.

O Programa “Olho Vivo no Dinheiro Público”, iniciou-se nacionalmente em novembro de 2003 e foi elaborado a partir das constatações contidas nos relatórios do Programa de Fiscalização por Sorteios Públicos da CGU. As ações desse programa visam à promoção da ética, prevenção à corrupção e estímulo à transparência. A realização da atividade dentro de ambientes educacionais também é parte da estratégia do Programa que busca despertar nas comunidades escolares e universitárias o interesse pelo controle social e promover a reflexão e o debate sobre esses temas.

Para outras informações, entre em contato com a CGU através do e-mail cgusc@cgu.gov.br.