Inscrições para vagas extras no NDI devem ser feitas quarta e quinta-feira

12/05/2009 18:30

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC divulgou o edital de vagas extras destinadas aos filhos de técnico-administrativos da universidade. São 24 vagas e as inscrições devem ser feitas nos dias 13 e 14 de maio, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do NDI.

As inscrições podem ser efetuadas por todas as categorias, inclusive docentes e estudantes da UFSC, independentemente do número de vagas oferecidas.

QUADRO DE VAGAS MATUTINO

Grupo – Vagas – Categoria de Nascimento

1 – 1 vaga – 01/12/08 a 01/07/08

2A – 1 vaga – 30/06/08 a 01/02/08

5 – 2 vagas – 31/07/05 a 01/08/04

6 – 3 vagas – 31/07/04 a 02/03/04

7A – 3 vagas – 01/03/04 a 01/08/03

7B – 5 vagas – 31/07/03 a 02/03/03

Total = 15 vagas

QUADRO DE VAGAS VESPERTINO

Grupo – Vagas – Categoria de Nascimento

2A – 2 vagas – 30/06/08 a 01/02/08

5 – 1 vaga – 31/07/05 a 01/08/04

6 – 5 vagas – 31/07/04 a 02/03/04

7B – 1 vaga – 31/07/03 a 02/03/03

Total = 9 vagas

São oferecidas 15 vagas para o turno matutino e nove vagas para o turno vespertino. O não preenchimento por falta de inscritos em determinada categoria acarretará a redistribuição entre as demais categorias.

Os documentos necessários para a inscrição são: comprovante atual de vínculo com a UFSC (xerox do contracheque); fotocópia da certidão de nascimento da criança; comprovante de pagamento da taxa de inscrição, feito na agência do Banco do Brasil do Campus Universitário (depósito em Conta Única da União). Cada candidato poderá ter apenas uma inscrição.

O sorteio será realizado no dia 20 de maio, às 15h, no auditório do NDI. A divulgação dos resultados será feita no mural de entrada do Núcleo. A matrícula das crianças selecionadas deverá ser feita nos dias 25 e 26 de maio, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do Núcleo.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9432 ou pelo e-mail ndi@ced.ufsc.br.

Margareth Rossi /Jornalista da Agecom

Volkswagen Route 2009: palestra mostra a estudantes da UFSC qual o segredo do “cheirinho” de carro novo

12/05/2009 16:02

Quem é que não se sente satisfeito quando entra em um carro zero quilômetro e sente aquele cheirinho de novo? Proporcionar esse prazer é uma estratégia das montadoras, que realizam diversos estudos para estabelecer a medida certa para esse odor não causar desconforto. Foi sobre esse “perfume” e de como ele surge no veículo, que Maria de Lourdes Feitosa, da Volkswagen, falou em uma palestra na UFSC. O encontro fez parte da programação Volkswagen Route 2009, que esteve presente na Universidade Federal de Santa Catarina durante a semana de 4 a 8 de maio.

Maria de Lourdes lembrou que a produção de um veículo envolve muitas etapas. Montagem do chassi e do motor, freios e sistemas de segurança, parte elétrica e mecânica, e também a escolha de determinados materiais responsáveis pelo cheiro. Sim, há uma etapa da produção na qual são definidos que materiais serão ou não usados no interior do veículo, considerando o cheiro que produzem em uma temperatura determinada. O carpete, o forro, a borracha da porta, todas as peças que formam o interior, inclusive os tubos do sistema de ventilação, são submetidos a um teste: eles são cheirados, literalmente.

Cheirar é o trabalho de Maria de Lourdes. Formada em química pela Universidade de São Paulo (USP) ela trabalha há 11 anos como coordenadora de times na análise de laboratório para a Volkswagen, no Brasil e na Argentina. Possuidora de um olfato aguçado, foi treinada na Alemanha para distinguir odores dos materiais usados no carro. O trabalho dela e o de sua equipe consiste em queimar uma pequena amostra do produto, sentir o cheiro e memorizá-lo. Depois todos entram em um carro zero quilômetro, que está estacionado sob o sol, com uma temperatura interna de cerca de 60°Celsius. Assim buscam sentir quais cheiros podem gerar desconforto ao consumidor. Em uma escala que vai de 1, imperceptível, a 6, insuportável, o cheiro deve ficar em 2, perceptível sem incômodo.

A palestra deixou claro que há uma grande preocupação das montadoras de veículos quando a questão é o cheiro de carro novo. Acontece que o odor remete diretamente a uma lembrança ou a uma sensação que já é conhecida pelo cérebro. Por exemplo, os brasileiros gostam deste perfume porque o associam ao novo, ao fato de terem comprado algo, de possuírem algo recém-produzido, portanto é prazeroso. Mas, para a maioria dos europeus, esse mesmo cheiro remete a outra lembrança, a de produtos químicos. Logo, não gostam dessa sensação e quando menos sentirem, melhor.

Feitosa explica que é justamente porque o olfato estabelece uma ligação direta com o sistema nervoso humano que ele é tão importante. “Essa ligação não prevê o nosso controle, estamos sempre dando um cheiradinha”, brincou. Basta respirar para sentir o cheiro do ambiente e o associar a algo. Agora, se o cheiro é bom ou ruim, vai depender do que ele lembra.

A Volkswagen Route 2009 está rodando o país apresentando o Projeto 180 dias para mudar seu mundo, que objetiva associar a produção acadêmica com a política ambiental de ecoeficiência da companhia. Cada instituição pode inscrever até três projetos. Os alunos que elaborarem o melhor projeto aplicável poderão conhecer a cultura do automóvel nas cidades de Berlim e Wolfsburg, na Alemanha.

Mais informações sobre o Volkswagen Route 2009 pelo site www.vw.com.br/route ou pelo e-mail emmersonribeiro@hotmail.com.

Por Erich Casagrande/bolsista de Jornalismo na Agecom

Fapesc e Finep bancam R$ 3 milhões para fomentar inovação

12/05/2009 15:47

Até 15 de junho estão abertas as inscrições para a etapa estadual do programa Sinapse da Inovação Sinapse (Sistema de Incubação Acelerada de Projetos, Soluções e Empreendimentos), lançado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Centro de Cultura e Eventos, nesta segunda-feira (11). Hoje (12), haverá nova apresentação do programa em Chapecó, no Centro de Eventos Plínio de Nês, e na quinta-feira (14), o mesmo será detalhado no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul. Ao todo, serão oito eventos para divulgar o Sinapse, cujo objetivo principal é transformar idéias em negócios, segundo o professor Carlos Alberto Justo da Silva, reitor em exercício da UFSC, durante a solenidade promovida naquela instituição.

“Dentro das universidades temos um potencial muito grande que, na maioria das vezes, não é transformado em produtos de interesse da sociedade”, afirmou o professor Antonio Rogério de Souza, coordenador geral do Sinapse. Ele anunciou que está on line o portal do programa, pelo qual as propostas podem ser submetidas e discutidas. “Essas idéias vão passar por uma espécie de funil”, disse, acrescentando que elas podem ser desenvolvidas mediante a criação de uma empresa ou pela transferência da tecnologia a uma empresa já existente.

Cada uma das 60 propostas selecionadas receberá R$ 50 mil da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a título de subvenção. “Temos o privilégio de ter o financiamento conjunto de R$ 3 milhões para contemplar 60 projetos de inovação tecnológica. Isso será algo histórico”, afirma o professor Carlos Alberto Schneider, superintendente da Fundação Certi (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras).

A avaliação final será feita por especialistas da Fapesc e da Finep no dia 10 de agosto, mas qualquer pessoa pode acompanhar o andamento do processo pelo site www.sinapsedainovacao.com.br. A Chamada Pública referente ao programa Sinapse da Inovação – Operação: SC-2009 pode ser acessada em www.fapesc.sc.gov.br/arquivos/05052009CP_Sinapse_02_2009.pdf.

Fonte: Fapesc

Programas de intercâmbio dão formação mais sólida a alunos da UFSC

12/05/2009 11:09

Divulgação

Divulgação

Cada vez mais procurados pelos estudantes, os programas de intercâmbio dão ao aluno a possibilidade de aprender uma nova língua e conhecer outra cultura. Além disso, o intercambista é desafiado a controlar os gastos a distância dos pais e se inserir em um novo círculo social, o que gera um grande aprendizado. De acordo com a Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter), nesse semestre, 69 alunos da UFSC viajaram para o exterior através de convênios da universidade, cinco a mais que no mesmo período do ano passado. E, para 2009.2, um número ainda indefinido de estudantes começa a se preparar para deixar o Brasil.

Um desses convênios reúne três instituições norte-americanas e duas brasileiras, além da UFSC. O programa Interidisciplinaridade em Letras e Cinema: UFSC, UFMG, UNEB, WSU, NYU e UCLA selecionou três alunos do curso de Letras – Inglês para aperfeiçoarem os estudos entre os meses de setembro e dezembro de 2009. Um deles é Diogo Brüggemann, aluno da sétima fase que vai, pela primeira vez, a um país de língua inglesa. “Estarei estudando em uma universidade norte-americana (New York University – NYU), o que vai contribuir imensamente para minha vida acadêmica”, pondera. Além dele, Leonardo Silva vai para a Wayne State University (WSU) e Fabrício Coelho para a University of California (UCLA).

Os escolhidos receberão ainda uma bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que viabiliza o convênio através de um acordo com o Fund for the Improvement of Postsecondary Education (Fipse), do governo norte-americano. Serão financiados o transporte, as taxas das universidades, uma parte do seguro de saúde obrigatório e o auxílio moradia. Outros gastos ficam por conta do aluno. “Meus pais estão me apoiando e ofereceram ajudar com parte das despesas, porém a maior parte será arcada com o dinheiro que venho economizando nos últimos anos”, conta Diogo.

Coordenadora do programa na UFSC e professora do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras, Anelise Corseuil informa que o convênio já possibilitou o intercâmbio de 26 alunos da UFSC, em sete anos de existência. “Também trouxemos oito professores norte-americanos para ministrarem cursos no Programa de Pós-Graduação em Inglês (PPGI)”, conta. Mas não são apenas os brasileiros que se beneficiam. Além de professores do PPGI também participarem de seminários e palestras nos Estados Unidos, outros 16 alunos de lá vieram para a UFSC desde o início do programa.

Ashton Kramer é norte-americana e também estuda a língua inglesa, na WSU, em Detroit. Ela veio ao Brasil através do convênio, no semestre passado, e garante que foi uma experiência única. “Conhecer pessoas não só do Brasil, mas de todo o mundo, mudou completamente a minha visão sobre meu próprio país”, avalia. Ashton, que recebeu bolsa integral da Fipse, conta ainda que nunca teria aprendido português se não tivesse que falar todos os dias. Mas ela revela: “Sinto falta do Brasil e dos amigos que fiz com freqüência. O único problema do meu intercâmbio é que ele acabou muito cedo”.

Para quem já foi, sobram histórias e dicas. Silvia Biehl formou-se no Curso de Letras – Inglês em 2007 e esteve na WSU em 2004. Aos futuros bolsistas, ela diz que é importante pesquisar sobre a cidade antes do embarque, para estar preparado. “Aconselho também a irem com bastante energia, já que as disciplinas exigem muita leitura e estudo diário”, alerta. Silvia conta ainda que sentiu saudades da família no começo do intercâmbio, mas com o tempo acabou se acostumando. “A única coisa realmente difícil foi a comida do refeitório da moradia estudantil, bem diferente da comida brasileira”.

Mais informações:

Site do programa CAPES-FIPSE na UFSC: www.capes-fipse.ufsc.br

Profa. Anelise Corseuil – Coordenadora do projeto CAPES-FIPSE na UFSC: hcorseuil@terra.com.br

Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais da UFSC – Sinter: (48) 3721-8739 – www.sinter.ufsc.br

Por Júlio Ettore Suriano / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Solenidade marcou 5º aniversário do Centro de Cultura e Eventos

12/05/2009 10:34

Uma solenidade que contou com a presença do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, de professores, alunos e trabalhadores técnico-administrativos, além de diretores e dos pró-reitores, marcou a passagem do 5º aniversário ao Centro de Cultura e Eventos da UFSC, na tarde de segunda-feira (11/05). O evento serviu para fazer um resgate histórico da construção, inauguração e funcionamento do espaço, que veio suprir não apenas uma necessidade interna da universidade, mas também uma demanda da capital do Estado.

A partir desta terça-feira, está aberta ao público, na entrada do Centro de Eventos, uma exposição fotográfica que mostra a retomada das obras, em 2002, detalhes do edifício sendo erguido e imagens posteriores à inauguração, como congressos, formaturas e shows.

Em nome da UFSC, discursou o reitor em exercício, professor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná), que reconheceu o esforço e dedicação da equipe coordenada pelo diretor do Departamento de Cultura e Eventos, Luiz Roberto Barbosa. Ele destacou que o espaço tem sido fundamental para a democratização das formaturas na universidade. “Antes, a Administração ficava quase excluída desse processo por conta da comercialização das solenidades de formaturas”, lembrou.

O reitor em exercício também frisou que esse centro aumentou a autonomia da UFSC na organização de congressos, seminários e outros eventos importantes. Dessa forma, acrescentou, a instituição tem colaborado para a realização de uma vocação natural do Estado, que é o turismo de eventos. Ele falou ainda da humanização do campus e da integração do Centro de Cultura com outros espaços, como o Centro de Convivência, que ajudam a manter por mais tempo os estudantes dentro da universidade.

Na solenidade de segunda-feira, também foi homenageado o arquiteto David Ferreira Lima, filho do fundador da UFSC e autor do projeto do Centro. Ele destacou a importância do espaço para Florianópolis e o Estado e disse que sua construção foi uma conquista da comunidade e resultado do esforço de muitas pessoas, incluindo ex-reitores como Diomário de Queiroz, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz e Lúcio José Botelho.

A secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges, ressaltou o papel de referência assumido pelo Centro de Cultura e Eventos. O desafio, segundo ela, é ampliar cada vez mais as atividades culturais em áreas como cinema, teatro e música dentro da universidade. Para isso, reivindicou novos investimentos, ao mesmo tempo em que elogiou a equipe do Departamento de Cultura e Eventos, citando o trabalho de Luiz Roberto Barbosa, que “cuida daqui como se fosse sua casa”. No final, Barbosa agradeceu a colaboração recebida e a participação de todos os seus colaboradores.

A estrutura – De 2004 para cá, o Centro de Cultura recebeu 384 eventos culturais e técnicos nacionais e internacionais, atingindo um público de cerca de 555 mil pessoas. Até abril deste ano aconteceram no espaço 339 cerimônias, nas quais 11.786 alunos receberam outorga de grau. Para atender à comunidade, o Departamento criou o programa Vitrine Cultural, que já ofereceu 52 minicursos grátis de artesanato, beneficiando 850 pessoas de toda a região. Muitos desses participantes transformam o conhecimento adquirido em fonte de renda, aumentando seus ganhos, a qualidade de vida de suas famílias e a própria auto-estima.

Com 8 mil metros de área construída e auditório para 1.371 lugares, o Centro é constituído por três pisos, sendo que o primeiro, inteiramente climatizado, conta com quatro salas, camarim masculino e feminino, praça de alimentação com 240 cadeiras, agência de viagens, livraria e papelaria, loja de reprografia e fotografia, agência bancária, telefones públicos e sanitários.

No segundo piso é onde estão os grandes espaços para congressos, formaturas, simpósios, seminários, workshops, feiras e outros eventos, incluindo o auditório Garapuvu, com 704 lugares na Plenária Um e 667 na Plenária Dois. No último piso existem cinco salas com mobiliário, com capacidade que varia de 40 a 100 lugares, espaço para projeção e, como nos demais pisos, pontos de rede e sanitários. Toda a área do prédio é coberta por rede sem fio (wirelles).

Mais informações com o diretor do Departamento de Cultura e Eventos, Luiz Roberto Barbosa, pelo fone (48) 3721-9360.

Por Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

UFSC promove o “Antipoesia” com os professores convidados César Cuadra e Rhina Martínez André

12/05/2009 10:16

O Núcleo de Estudos de Literatura, Oralidade e Outras Linguagens (NELOOL) e a Pós-Graduação em Literatura (PGL) da UFSC promovem, nos dias 18, 19 e 20 de maio, o “Antipoesia: palestras e minicurso”, com os professores Rhina Landos Martínez André (UFMT) e César Cuadra (Universidad de Chile).

A programação está aberta a todos os interessados. Inscrições podem ser feitas no NELOOL, Sala 419, CCE-B, com certificado a R$ 5, pelo e-mail kakahbaier@yahoo.com.br ou pelo telefone (48) 3721-9288, ramal 230.

Programação

“Todo es poesia, menos la poesía: una introducción a la antipoesía de Nicanor Parra”, com César Cuadra, 18 de maio, às 16h30, no Centro de Cultura e Eventos.

“Roque Dalton e a poesia de El Salvador”, com Rhina Landos Martínez André, 19 de maio, às 10h, no auditório do CCE-B.

“Mentiría si digo que miento”, minicurso sobre a antipoesia de Nicanor Parra, com César Cuadra, dias 19 e 20 de maio, das 14h às 16h, no auditório do CCE-B.

O evento está sendo organizado pela doutoranda em Letras Antonia Javiera Cabrera Muñoz, com supervisão da professora Alai Garcia Diniz e colaboração dos bolsistas Karin, Eliana, Valdir e Marcos.

Informações pelo e-mail marcosmendes26@yahoo.com.br.

Currículo dos palestrantes

Rhina Landos Martínez André, professora e crítica salvadorenha, estudou letras e pedagogia na Universidade Centro-americana José Simeón Cañas (1982), doutorando-se em literatura hispano-americana pela USP com tese sobre Roque Dalton. Professora titular da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), e membro de corpo editorial da Polifonia (UFMT), atua principalmente nos seguintes temas: literatura de testemunho, Roque Dalton, poesia, representação.

César Cuadra, poeta, professor e crítico chileno, estudou filologia hispânica na Universidade Complutense de Madri de 1978 a 1984, doutorando-se cum laude na mesma universidade com tese sobre Nicanor Parra. Principais publicações: Nicanor Parra en serio & en broma (1997), Conjuro de ser y no ser (2005) e La cultura después de la cultura (no prelo). Professor de literatura na Universidade do Chile, é também gerente geral da Sociedade de Autores Nacionais de Teatro, Cinema e Audiovisuais do Chile (ATN).

Encontro sobre planejamento urbano traz para Santa Catarina pesquisadores de renome

12/05/2009 10:03

Referência na Amazônia

Referência na Amazônia

Bertha Becker, Emir Sader e Ananya Roy são três grandes nomes que estarão presentes no XIII Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ENAnpur), que será realizado de 25 a 29 de maio, no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Profundos conhecedores das áreas em que atuam – Amazônia, ciências políticas e planejamento urbano – os conferencistas apresentarão suas idéias, opiniões e conhecimentos em relação ao tema do evento: Planejamento e gestão do território: escalas, incertezas e conflitos. A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano Regional (Anpur) realiza encontros nacionais de dois em dois anos, desde 1986, e esta é a primeira vez que o evento será em Santa Catarina

Décadas dedicadas à Amazônia

A primeira conferência do evento será com a geógrafa, perita em Geografia Política da Amazônia, Bertha Becker. Natural do Rio de Janeiro, Becker é doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realizou pós-doutorado no Departamento de Estudos e Planejamento Urbanos do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e atualmente é professora Emérita da UFRJ, além de consultora sobre a Amazônia para instituições e governos.

Com 78 anos, 35 dedicados ao estudo da Amazônia, a geógrafa já percorreu inúmeras vezes os estados do norte do país em trabalhos de campo sobre a floresta e é referência mundial no assunto. Testemunha da atual situação e da devastação das últimas três décadas, ela defende um modelo de exploração sustentável da floresta, tornando-a economicamente rentável por meio de um sistema de “cadeias produtivas”. A proposta de Becker, diferente de outros que buscam o fechamento total da Amazônia, vê justamente na integração da população local com a ciência e tecnologia a possibilidade de atribuir valor econômico à floresta que está em pé e verde, incluindo toda a cultura que vive sob suas folhas e margens.

Becker, autora de 15 obras, recentemente lançou o livro ´Um Futuro para a Amazônia`, pela editora Oficina de Textos. A publicação busca despertar o interesse dos jovens para a discussão que se faz sobre a floresta amazônica, pensando no futuro.

Visão social

Outro destaque do evento é a conferência de Emir Sader. Paulistano, nascido em 1943, Sader é mestre em Filosofia Política e doutor em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente leciona na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e é Secretário Executivo do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO).

Sader é um dos maiores cientistas políticos brasileiros e está ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT). No ano de 2006, quando Fidel Castro completou 80 anos, o político brasileiro foi o porta-voz do PT nas comemorações que se realizaram em Cuba. Sader também é um dos fundadores e idealizadores do Fórum Social Mundial, que teve sua primeira edição no ano de 2001, em Porto Alegre.

Com mais de 90 livros publicados, como autor ou organizador, Sader é profundo conhecedor da política latino-americana e das revoluções que por aqui aconteceram. Entre os livros em que o cientista participou estão ‘A transição no Brasil: da ditadura à democracia?’; ‘Cuba, Chile e Nicarágua: o socialismo na América Latina’ e ‘Cartas a Che Guevara – O mundo trinta anos depois’. A mais recente obra lançada pelo autor é ‘A nova toupeira: os caminhos da esquerda latino-americana’, lançado em fevereiro. Sader também escreve freqüentemente sobre política para seu blog: www.cartamaior.com.br

Política da pobreza

Ananya Roy realizará a terceira e última conferência do ENAnpur. Nascida na índia e formada nos Estados Unidos, Roy é Ph.D em Planejamento Urbano pela Universidade da Califórnia em Berkeley. Na mesma universidade foi congratulada com dois prêmios, primeiro com o Distinguished Teaching Award 2006 referente ao mais notável professor do ano, e ainda no mesmo ano, com Golden Apple Teaching Award, eleita pelos alunos como a melhor professora.

Roy é autora do livro City Requiem, Calcutta: Gender and the Politics of Poverty (Cidade Réquiem, Calcutá: Gênero e Política da Pobreza), que analisa a estrutura da cidade indiana sobre os aspectos do planejamento urbano relacionado com a política exercida sobre e pelas pessoas de menor renda.

Agenda

As três conferências serão realizadas no auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. A primeira com Bertha Becker, sobre o tema ´O governo do território no novo milênio: trajetórias amazônicas` acontecerá no dia 25 de maio, às 19h30min. Emir Sader se apresenta às 11h30 do dia seguinte, abordando o tema ´América Latina: de berço a túmulo do neoliberalismo?`. Ananya Roy realiza a última conferência no dia 28 de maio às 11h30min, sobre Planejamento e Gestão Espacial da Pobreza.

O encontro

O Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional O ENAnpur congrega profissionais, pesquisadores, professores e estudantes de diferentes áreas. Este ano são esperados mais de mil participantes, entre geógrafos, arquitetos, sociólogos e historiadores.

Durante os cinco dias do encontro cerca de 350 trabalhos serão apresentados nas sessões temáticas durante o período da tarde. Outros 50 temas serão abordados nas sessões livres, à noite, além daqueles que serão debatidos pela manhã nas mesas-redondas.

Os assuntos, desde mudanças climáticas em diversas escalas até os conflitos em cidades latino-americanas, estão diretamente ligados ao objetivo de buscar idéias e soluções no âmbito urbano regional.

Para inscrições e mais informações acesse o site www.xiiienanpur.ufsc.br

Mais informações também com a professora Maria Inês Sugai, e-mail: misugai@uol.com.br / Fone (48) 3721-9393 e 3721-9550

Por Erich Casagrande / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto cedida por Bertha Becker para a Revista Ciência Hoje

Conferência com Salim Miguel inicia atividades do ano da França no Brasil

12/05/2009 09:47

Salim Miguel (à dir): "geração centrada na cultura francesa"

Salim Miguel (à dir): "geração centrada na cultura francesa"

Uma conferência com o escritor e jornalista Salim Miguel marcou o início das comemorações na UFSC do ano da França no Brasil. A conferência foi realizada na Sala Elke Hering, na Biblioteca Universitária, nesta segunda (11/05). Prestigiaram o evento a Secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Alves Borges, o Diretor do Departamento Artístico Cultural, Zeca Pires, os professores Arno Blass e Paulo Lovatto, a diretora da BU, Narcisa Amboni, e também a escritora Eglê Malheiros, esposa de Salim.

Com o foco voltado para o aspecto cultural das relações com a França, Salim Miguel realizou abordagens principalmente sobre a produção cinematográfica daquele país. Um assunto sobre o qual demonstrou ter bastante intimidade, tanto que preferiu mudar a definição de “conferência” para “bate-papo”. “Eu sou de uma geração centrada na cultura francesa”, explicou o escritor, que também traz em seu currículo a atuação como roteirista de cinema.

A conferência representou a arrancada para uma série de atrações artísticas e culturais dentro da programação do chamado França.Br 2009. O conjunto de atividades visa aprofundar as parcerias franco-brasileiras e a consolidar as relações bilaterais nas áreas comercial, universitária e econômica. O objetivo da promoção é mostrar aos brasileiros a realidade da França contemporânea e ampliar as oportunidades de intercâmbio entre os dois países.

Mais informações na Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SeCArte) pelo fone 3721-8304.

Por Mara Paiva/ Jornalista na Agecom

Foto: Paulo Noronha/ Agecom

Confira a programação

12 de maio

10h Palestra com Maria Lúcia Camargo e Paulo Lovatto

Tema: Intercâmbio da UFSC com a França

11h Palestra com Claire Delfosse, da Universidade de Lyon-2

Tema: Terroir

14h Palestra com Luciana Wrege Rassier da Université de La Rochelle

Tema: Intercâmbio da UFSC com a Universidade de La Rochelle

15h Palestra com Luciana Wrege-Rassier e Drª Mônica Cristina Corrêa

Tema: Tradução de obras literárias Francês-Português e Português-Francês

Local: Sala Elke Hering – Biblioteca Universitária

17 de junho

12h30 Apresentação do Grupo Francês ‘Les Apostrophés’ como parte da programação do Festival Internacional de Animação – FITA

Local: Concha Acústica

16 a 18 de junho

Encontro Internacional de Teatro na UFSC com a presença dos professores franceses Christophe Bident (Université Paris VII) e Dominique Rabaté (Université Bordeux III)

Local: Auditório Henrique Fontes – CCE e Centro Cultural Arquipélago (Agronômica-Fpolis-SC)

11 e 12 de setembro

Palestra com Marie-Helene Brousse – Université Paris VIII/Ecole de la Cause Freudinne

Tema: ‘Sintoma e Semblante’ – IV Jornada da Seção de Santa Catarina da Escola Brasileira de Psicanálise

Local: Auditório da Reitoria

Filmes

12 de maio

12h30 Filme Francês ‘Jules et Jim’ (1962) – 105`

Direção: François Truffaut

Local: Sala Elke Hering – Biblioteca Universitária

13 de maio

12h30 Filme Francês ‘Pickpocket’ (1959) – 75`

Direção: Robert Bresson

Local: Sala Elke Hering – Biblioteca Universitária

14 de maio

12h30 Filme Francês ‘Madame Bovary’ (1991) – 131`

Direção: Claude Chabrol

Local: Sala Elke Hering – Biblioteca Universitária

15 de maio

12h30 Filme Francês ‘Le Samourai’ (1967) – 105`

Direção: Jean-Pierre Melville

Local: Sala Elke Hering – Biblioteca Universitária

Exposições

11 de Maio

Abertura da Exposição de Fotos da França – Vitor Carlson

Local: Centro de Cultura e Eventos

11 a 15 de maio

Abertura da Exposição de Livros de Literatura Francesa

Local: Biblioteca Universitária da UFSC

Setembro

Painéis sobre história da Psicanálise na França

Local: Hall da Reitoria

5 a 16 de Outubro

Exposição de fotos de Paris

Local: Centro de Cultura e Eventos

Projeto Cinema Chá & Cultura exibe O Mensageiro (The Go-Between)

11/05/2009 19:14

Radicado na Inglaterra, o diretor norte-americano Joseph Losey começou sua carreira nos anos 40 e seu primeiro longa, O menino dos cabelos verdes, filme anti-belicista, marcou o início de uma trajetória logo interrompida pelo macartismo, que o levou a sair dos Estados Unidos no início dos anos 50. Na Inglaterra obteve reconhecimento apenas a partir do filme de 1963, O Criado.

O filme O Mensageiro (The Go-Between) foi a terceira e última colaboração de Joseph Losey com o dramaturgo Harold Pinter, que roteirizou, o romance homônimo de L.P. Hartley. Neste, a famosa frase de abertura “The past is a foreign country: they do things differently there” dá inicio ao relato das memórias de Leo (vivido na fase adulta por Michael Redgrave) relativas ao período em que conviveu com membros da aristocracia britânica.

Vencedor da Palma de Ouro em 1971, O Mensageiro merece um olhar atento. A próxima sessão do projeto Cinema, Chá & Cultura será nesta sexta-feira, 15/5, e ajudará a refinar esse olhar. O convidado é o professor Mauro Pommer, coordenador do Curso de Cinema da UFSC. Pommer é pós-doutor em cinema na Universidade da Califórnia, Los Angeles, Doutor em Arts et Sciences des Arts – Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne), Mestre em Filosofia pela UFMG e Graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela PUCMG, atuando principalmente no estudo de narrativa e roteiro cinematográficos, estética e análise de filmes.

Promovido pela Fundação Cultural Badesc e pela Cultura Inglesa de Florianópolis, Cinema, Chá & Cultura é um projeto dedicado à exibição de filmes relativos a obras literárias da tradição anglófona. Para os idealizadores, Anelise R. Corseuil (UFSC), Brígida de Miranda (Udesc), Leon de Paula (Udesc) e Maria Cecília de M. N. Coelho (PUC/SP), os encontros são uma oportunidade de exibir filmes variados e de promover a discussão sobre as relações entre literatura (principalmente a dramática) e suas adaptações para o cinema.

A atividade, gratuita, começa às 18h, com uma conversa sobre a peça e o filme, durante a qual os participantes poderão se servir de chá, feito ao modo inglês por Rosa Ferreira, gerente da Cultura Inglesa de Florianópolis. Em seguida ocorre a exibição do filme, legendado e em formato DVD.

Informações:

Fundação Badesc: R. Visconde de Ouro Preto, 216 – Florianópolis – 3224-8846 fundacaocultural@badesc.gov.br

Cultura Inglesa: R. Rafael Bandeira, 335 – Florianópolis – 3224-2696 recepcaofln@culturainglesa-sc.com.br

Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas abre inscrições

11/05/2009 18:28

Está aberto o processo de seleção para doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PGFis) da UFSC. As inscrições deverão ser realizadas até o dia 3 de novembro na secretaria do curso, no Centro de Ciências Biológicas da universidade. O edital pode ser acessado no site www.pgfis.ccb.ufsc.br/doutorado.php

Serão disponiblizadas quatro vagas, distribuídas por quatro orientadores nas linhas de pesquisa Fisioecologia de Animais Aquáticos e Terrestres; Fisioecologia e Farmacologia da Dor; Controle do Metabolismo Energético e da Ingestão Alimentar e Neurofisiologia e Comportamento. Para se inscrever, o candidato deve enviar os documentos necessários para o endereço da PGFis, juntamente com o projeto de pesquisa a ser desenvolvido.

Para a classificação final será utilizada a média ponderada das pontuações obtidas nas apresentações dos projetos (que terá peso dois) e na análise do Currículo Lattes (que terá peso um) de cada candidato. Os resultados serão publicados até 15 dias após o término do período de seleção. Os selecionados terão 90 dias para realizar as respectivas matrículas junto à secretaria do curso.

Mais informações: www.pgfis.ccb.ufsc.br/doutorado.php ou com o coordenador do curso, Moacir Serralvo Faria no e-mail serralvo@ccb.ufsc.br

Secretaria: (48) 3721-9444 ou 3721-9235

Por Tiago Pereira / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Especial Pesquisa: tese vai descrever ações do MEC para combater homofobia

11/05/2009 17:24

Felipe: previsão de defesa em 2011

Felipe: previsão de defesa em 2011

Desde os anos 60, os movimentos em favor da diversidade vêm ganhando força no mundo. No Brasil, embora ainda exista um longo trabalho a ser feito para combater a homofobia, o sexismo e o racismo, o Ministério da Educação produziu importantes avanços nos últimos cinco anos. Essas e outras considerações estimulam a pesquisa ´Gênero e diversidade na escola: análise das políticas de combate à homofobia no Ministério da Educação (2004-2008)´, que está sendo desenvolvida por Felipe Martins, no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas.

O foco do trabalho é um dos maiores sinais desse avanço, segundo o autor. O programa Gênero e Diversidade na Escola (GDE), executado pelo MEC desde 2006, capacita professores de 5ª a 8ª séries para tratarem nas salas de aula a diversidade sexual, além de raça e gênero, nas escolas da rede pública de ensino. Mas, para a sua criação, foram necessários acontecimentos e esforços políticos e institucionais, analisados com calma por Felipe e sua orientadora, a professora Miriam Grossi, do Departamento de Antropologia da UFSC.

Segundo o autor, tudo começa com uma “ruptura” – seja ela boa ou má – na condução do país depois da eleição presidencial de 2003. Movimentos sociais da chamada “política de identidade” – onde incluem-se negros, mulheres e os grupos GLBT –, envolvidos na fundação do Partido dos Trabalhadores, na década de 80, pressionaram o governo para a criação de políticas de apoio à diversidade. Assim, foi lançado, em maio de 2004,o programa Brasil sem Homofobia, com o objetivo de fortalecer a cidadania e os direitos da população GLBT. Felipe garante, porém, que os méritos não são apenas do governo Lula. “São atos de gestão, mas contaram com ações desenvolvidas anteriormente”, destaca.

Dois meses depois, o MEC criou a Secad – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade –, que tem como uma das atribuições pensar políticas públicas para a diversidade na educação. Essas políticas, como a promoção de encontros e elaboração de material didático sobre o assunto, foram identificadas por Felipe e separadas em cinco grupos. Um deles é a formação de professores, onde se inclui o programa Gênero e Diversidade na Escola.

Sensibilizar professores para enfrentar temas difíceis, como a diversidade cultural que encontram na sala de aula, ou que os alunos trazem ao cotidiano da escola. Em linhas gerais, esse é o objetivo do GDE, que foi realizado como teste em março de 2006 pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com o MEC e outras instituições. Foram capacitados 865 professores, oriundos de cinco estados (RJ, MG, MS, PR, RO), em 200 horas, sendo 170 delas na modalidade a distância.

Como sucesso da versão piloto, o GDE foi encampado pelo Governo Federal e lançado em maio do mesmo ano. Hoje o programa está maior em números, tanto de estados atendidos quanto de professores matriculados. Só em Santa Catarina, uma parceria entre a Secretaria de Educação a Distância da UFSC e o MEC atende a cerca de 500 participantes distribuídos em dez municípios. A duração também aumentou para quatro meses. “O GDE é importante porque dá acesso a um campo de estudo além do senso comum para desconstruir formas de discriminação”, completa Felipe, que é biólogo e mestre em educação.

A previsão é de que a tese seja concluída em 2011. O estudo conta também com a co-orientação da professora Joana Maria Pedro, do Departamento de História da UFSC.

Mais informações: complex.lipe@gmail.com, www.nigs.ufsc.br

Por Júlio Ettore Suriano / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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Grupo de Estudos em Oralidade e Performance realiza colóquio ´Antropologias em Performance`

11/05/2009 13:30

Debates abordarão modos de conceber a performance

Debates abordarão modos de conceber a performance

O Grupo de Estudos em Oralidade e Performance (Gesto) da UFSC realiza, no período de 27 a 29 de maio o colóquio ´Antropologias em Performance`. O evento pretende debater os vários modos de conceber a performance a partir de uma perspectiva antropológica e suas implicações. O colóquio acontece nos auditórios do Centro de Ciências da Educação (CED) e Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade.

A discussão também quer remeter à importante reflexão sobre como os estudos de performance dialogam criticamente com a própria concepção do que é a antropologia enquanto disciplina, como sua prática é afetada, e como seu referencial teórico é transformado pelas questões advindas dos estudos de performance.

O evento propõe ainda um diálogo em que seja possível refletir sobre a multiplicidade de influências deste campo, e explorar o potencial dos estudos de performance como perspectivas críticas e experimentais para a análise da vida social em todas as suas dimensões.

O colóquio´Antropologias em Performance` reunirá pesquisadores ligados a diversos núcleos de pesquisa em performance em universidades no Brasil, Argentina e Estados Unidos. O convidado especial deste encontro é Richard Bauman (Professor Emeritus, University of Indiana, EUA), cujos trabalhos nos anos 70 são um dos marcos inaugurais deste campo, e cuja produção contemporânea continua a ter marcante influência nos estudos sobre performance.

Mais informações: www.gesto.ufsc.br ou pelo e-mail gestoufsc@gmail.com. Fone (48) 3721-9714

Programação

27 de maio

Local: LAS – CFH


18:00 hs – Noite de abertura

Circus Negro

Direção: André Carreira

– Exposição de livros

28 de maio

Local: Auditório CED


08:30 hs – Abertura do Colóquio

09:00 hs – Palestra: Prof. Dr. Richard Bauman

(University of Indiana, EUA)

10:30 – 12:30 hs: Mesa:

PERFORMANCE E ORALIDADE

Coordenação:

– Dra. Rita de Cássia Oenning da Silva (UFSC)

Participantes:

– Profa. Dra. Luciana Hartmann (UFSM)

– Prof. Dr. Fernando Fischman (Universidad

de Buenos Aires, Argentina)

– Profa. Dra. Vânia Z. Cardoso (UFSC)

13:30 – 17:00 hs: Mesa:

IMAGENS E PERFORMANCE

Coordenação:

– Profa. Dra. Sônia W. Maluf (UFSC)

Participantes:

– Prof. Dr. Marco Antônio Gonçalves (UFRJ)

– Profa. Dra. Ana Rocha e Dr. Rafael Devos

(UFRGS)

– Prof. Dr. Scott Head (GESTO)

18:00 hs – Palestra: Prof. Dr. John Dawsey (USP)

20:00 hs – Teatro em Performance

29 de maio

Local: Mini-auditório CFH


08:30 – 10:30 hs: Mesa: hs: Mesa:

FESTAS EM PERFORMANCE

Coordenação:

– Profa. Dra. Antonella Tassinari (UFSC)

Participantes:

– Profa. Dra. Regina Müller (Unicamp)

– Prof. Dr. Sérgio Ivan (UFAM)

– Prof. Dr. José Maria da Silva (UNIFAP)

11:00 – 13:00 hs: Mesa:

TEATRO DA PERFORMANCE

Coordenação:

– Dnda. América Larraín (UFSC)

Participantes:

– Profa. Dra. Giselle Guilhon (UFPA)

– Profa. Dra. Selma Baptista (UFPR)

– Prof. Dr. André Carreira (UDESC)

Local: auditório CFH

14:00 hs – Palestra: Profa. Dra. E. Jean Langdon (UFSC)

15:00 – 17:00 hs: Mesa:

MÚSICA E PERFORMANCE

Coordenação:

– Prof. Dr. Rafael José de Menezes Bastos (UFSC)

Participantes:

– Prof. Dr. Acácio Piedade (UDESC)

– Profa. Dra. Deise Lucy Montardo (UFAM)

– Profa. Dra. Elizabeth Lucas (UFRGS)

17:00 hs – Imagens em Performance: Exibição de vídeo

– “Retratos, gestos, vozes e silêncio” – 8 min

Luciana Hartmann

– “Septimazo B-Boy-Bogotá” – 5 min

“Bullerengue: baile cantado” – 5 min

Marcela Pinilla

– “Sistema de Animação” – 1h 30min

Guilherme Ledoux, Alan Langdon

20:00 hs – Noite de encerramento

Acordo técnico garante formação nas áreas de Propriedade Intelectual e Combate à Pirataria em Santa Catarina

11/05/2009 11:58

No dia 12 de maio (terça-feira) será assinado um acordo técnico entre o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Governo do Estado, universidades catarinenses e instituições representando o setor produtivo, visando a promover e difundir, no Estado de Santa Catarina, a área de Propriedade Intelectual (PI), Combate à Pirataria e Ética Concorrencial, bem como de temas correlatos, através de seminários e cursos, em 2009 e 2010.

A assinatura desse acordo se dará às 19h, no auditório do Centro Administrativo do Governo, em Florianópolis, após a realização do Seminário de sensibilização com o tema “Propriedade Intelectual como Instrumento Estratégico para o Desenvolvimento Industrial e Tecnológico”.

No seminário, que será o primeiro evento previsto pelo acordo, serão apresentadas informações conceituais sobre o tema, além de exemplos e estudos de caso de instituições bem sucedidas na correta utilização da Propriedade Intelectual nas suas atividades e no combate à pirataria. O público-alvo desse evento, em torno de 70 pessoas, representa diversos atores inovadores, incluindo professores e pesquisadores de Instituições de Ensino Superior, Representantes do Governo e de Instituições Parceiras, e demais profissionais ligados à área de CT&I, combate à pirataria e ética concorrencial interessados no tema.

Estarão envolvidos neste acordo o Estado de Santa Catarina, através da Secretaria de Estado de Coordenação e Articulação, a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (FAPESC) e a Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Também participam a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A (EPAGRI), a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE), através das 16 universidades associadas, o Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina (IEL/SC), o Instituto Federal de Educação Tecnológica (IF-SC) e a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI-SC).

Nos dias 13, 14 e 15 de maio acontecerá o primeiro módulo do curso de formação, em nível básico, nas dependências do Centro de Formação da Polícia Militar do bairro Trindade, em Florianópolis. Mais dois outros cursos, em nível médio e elevado, estão programados para este ano, em data e locais a serem definidos.

Gestão de tecnologia e inovação

A professora Marzely Gorges Farias, coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da UDESC, lembrou que a Lei no 10.973/04, conhecida como Lei de Inovação, sancionada em 02 de dezembro de 2004, reconheceu a importância da gestão de tecnologia e estabeleceu a criação de Núcleos de Propriedade Intelectual em Instituições de Ciência e Tecnologia, que são as principais geradoras de conhecimento no Brasil. Nesse sentido, é fundamental que existam iniciativas que estimulem a participação de um crescente número de atores em atividades inovadoras, ao mesmo tempo em que sejam criadas condições para que instituições de C&T implementem unidades de gerenciamento de tecnologia com foco especial em PI. Por isso destacou a importância da regulamentação e implementação da Lei Catarinense de Inovação.

Mais informações: (48) 3321-8193 ou (47) 9972-4072 ou cipi.udesc@hotmail.com

Programação

09h30– Credenciamento

10h- Mesa-redonda: Propriedade Intelectual e Combate a Pirataria: Política Pública e INPI

Palestrantes:

Política pública industrial e de Inovação – Prof. Dra. Marzely Gorges Farias – UDESC: Coordenadora da Coordenadoria de Inovação e Propriedade Intelectual

Política Pública de combate a pirataria e crimes contra a Propriedade Intelectual – Sr Jair Schmitt, Secretaria de Estado de Coordenação e Articulação / Comitê estadual de combate à pirataria e crimes contra a Propriedade Intelectual

O INPI no combate à contrafação – Dr. Sergio M. Paulino de Carvalho, Diretor de Articulação e Informação Tecnológica do INPI

11h30- Intervalo para o Almoço

12h50h- Palestra: Introdução à Propriedade Intelectual

Palestrante
: Prof. Dr. Luis Otávio Pimentel – UFSC: Propriedade Intelectual: introdução

14h30– Coffee break

14h50 – Mesa-redonda: Propriedade Intelectual: Indicação Geográfica e Gestão e comercialização de Cultivares

Moderador:
Sergio Paulino de Carvalho – INPI

Palestrantes:

PI: Gestão e Comercialização de Cultivares – Dr. Edson Silva – Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da EPAGRI

PI: Indicação Geográfica – Representante INPI

15h40– Perguntas

16h – Mesa-redonda: Propriedade Industrial e Informação Tecnológica

Moderador:
ACAPI – Associação Catarinense de Propriedade Intelectual – Professor Edemar Antonini

Palestrantes:

Uso da Informação Tecnológica contida nos documentos de patentes – Sra. Luciana Goulart de Oliveira – INPI

Sistema de PI e Informação Tecnológica – Empresário Marcos Lichtblau, M.Eng – Diretor de Recursos da Automatisa Sistemas Ltda.

16h50– Perguntas

17h10– Coffee Break

17h30 – Palestra Magna: A importância da Propriedade Industrial no Contexto do Desenvolvimento Tecnológico e Industrial

Palestrante: Dr Jorge de Paula Costa Ávila, Presidente do INPI

18h30- Palestra: A importância da Inovação e Propriedade Intelectual para o Estado de Santa Catarina

Palestrante:
Prof. Dr Antônio Diomário Queiroz, Presidente do FAPESC

19h – Cerimônia de Assinatura de Acordo de Cooperação INPI e SC

Pronunciamento das autoridades

20h00 – Coquetel

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fapesc

Centro de Cultura e Eventos comemora cinco anos de atividades

11/05/2009 11:53

Uma solenidade que contará com a presença do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, de operários que trabalharam na construção e de servidores que ajudam na manutenção do prédio marca, às 16h30 de hoje (11/05), a passagem do 5º aniversário ao Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Uma exposição fotográfica mostra a retomada das obras, em 2002, detalhes do edifício sendo erguido e imagens posteriores à inauguração, como formaturas e eventos. A retrospectiva tem a coordenação do Departamento de Cultura e Eventos da UFSC, com projeto gráfico do Sistema de Identidade Visual/Agecom.

A entrega da obra à comunidade ocorreu em 9 de maio de 2004, com um show do cantor Arnaldo Antunes. Depois dele, passaram pelo palco do Centro de Eventos artistas como Jair Rodrigues, Paulinho da Viola, Fernanda Abreu, Arrigo Barnabé e Tetê Espíndola. O auditório principal também recebeu a Escola do Balé Bolshói e sediou lançamentos de CDs de músicos catarinenses. O espaço abrigou um congresso da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o Circuito Cultural do Banco do Brasil e um grande número de seminários, simpósios e formaturas.

Com 8 mil metros de área construída, auditório para 1.371 lugares e amplos espaços para cursos e reuniões, o Centro de Cultura e Eventos veio suprir não apenas uma grande necessidade interna da Universidade, mas também uma demanda da capital do Estado, que se ressentia da falta de um local bem localizado capaz de sediar diversos eventos simultâneos, com autonomia técnica e infra-estrutura dignas dos centros de convenções das principais cidades brasileiras.

Uma das contribuições mais visíveis do Centro para a comunidade universitária foi a possibilidade de realizar formaturas sem custo para os estudantes. As cerimônias de colação de grau dos cursos de graduação da UFSC passaram a ser feitas ali, sob a coordenação do Departamento de Cultura e Eventos, com a participação dos Centros de Ensino e das Comissões de Formaturas. Até abril deste ano aconteceram no espaço 339 cerimônias, nas quais 11.786 alunos receberam outorga de grau.

O departamento responsável adotou um protocolo padrão para as formaturas, respeitando as especificidades de cada curso e possibilitando a participação de todos os formandos, de forma igualitária, independente de sua condição econômica. Além da estrutura física, a Universidade também fornece becas, capelos, decoração, sala de recepção para os formandos, som e a própria organização e execução da solenidade. Todas as cerimônias de colação de grau, assim como alguns eventos científico-culturais, são transmitidos em tempo real pela Internet e posteriormente os vídeos são disponibilizados no site do departamento (www.eventos.ufsc.br).

O Centro de Cultura e Eventos é constituído por três pisos, sendo que o primeiro, inteiramente climatizado, conta com quatro salas, camarim masculino e feminino, praça de alimentação com 240 cadeiras, agência de viagens, livraria e papelaria, loja de reprografia e fotografia, agência bancária, telefones públicos e sanitários. Toda a área do prédio é coberta por rede sem fio (wirelles).

No segundo piso é onde estão os grandes espaços para congressos, formaturas, simpósios, seminários, workshops, feiras e outros eventos. O auditório Garapuvu tem 1.371 lugares, sendo 704 na Plenária Um e 667 na Plenária Dois. Nesse mesmo piso há quatro salas multifuncionais, com capacidade para 45 lugares cada uma. Por terem paredes removíveis, essas salas podem ser convertidas em espaço único para 300 pessoas e usadas como salão, área de exposições e de estandes. Há ainda um hall com 800 metros quadrados que pode ser utilizada para diversos fins e por onde circula grande quantidade de pessoas todos os dias.

No último piso existem cinco salas com mobiliário, com capacidade que varia de 40 a 100 lugares, espaço para projeção e, como nos demais pisos, pontos de rede e sanitários.

Nesses cinco anos, o Centro de Cultura recebeu 384 eventos culturais e técnicos nacionais e internacionais, atingindo um público de cerca de 555 mil pessoas. Para atender à comunidade, o Departamento criou o programa Vitrine Cultural, que já ofereceu 52 minicursos grátis de artesanato, beneficiando 850 pessoas de toda a região. Muitos desses participantes transformam o conhecimento adquirido em fonte de renda, aumentando seus ganhos, a qualidade de vida de suas famílias e a própria auto-estima.

Mais informações com o diretor do Departamento de Cultura e Eventos, Luiz Roberto Barbosa, pelo fone (48) 3721-9360.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

CHARGE DA SEMANA

11/05/2009 11:17

CHARGE DA SEMANA – Eleição de Zuma coloca poligamia sob holofote

Futuro presidente sul-africano tem 3 mulheres; “eu amo todas”, afirma ele. Prática comum nas zonas rurais do país tem status legal e opõe tradicionalistas às massas urbanas mais voltadas para EUA e Europa (Manchete divulgada na Folha de S.Paulo, de 24/04, pág. A10, Seção Mundo)

Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

UFSC aprova Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia na área de refrigeração

08/05/2009 19:01

Refrigeração magnetocalórica: protótipo de demonstração

Refrigeração magnetocalórica: protótipo de demonstração

A capacidade do homem de gerar frio para conservar alimentos foi uma revolução no século XX e se tornou indispensável. Há décadas o refrigerador é um equipamento fundamental para a sociedade moderna, servindo como indicador da qualidade de vida. Mas, sofisticados em seu design, os refrigeradores convencionais apresentam limitações que desafiam o avanço científico e tecnológico. A crise energética mundial e a preocupação ecológica também exigem sistemas mais eficientes e métodos alternativos de refrigeração. É nesse nicho que atua há mais de 20 anos uma equipe da UFSC aprovada no Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT).

Desenvolver soluções criativas e inovadoras em tecnologias de refrigeração é a missão do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Refrigeração e Termofísica, que receberá R$ 4,8 milhões nos próximos três anos. Melhor compreensão e domínio dos fenômenos relacionados à produção de frio (com estudos sobre a física de transferência do calor, por exemplo) e desenvolvimento de novas aplicações e tecnologias são focos do trabalho que será coordenado pela equipe do Polo (Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica), ligado ao Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC. O setor reúne cerca de 100 pessoas, entre professores, pesquisadores, técnicos e estudantes.

Os desafios

A produção de sistemas de refrigeração mais eficientes do ponto de vista energético (produção de frio com menor consumo de energia elétrica) tem um forte apelo ambiental. As geladeiras estão presentes na grande maioria dos lares e, apesar de um consumo individual de energia relativamente baixo, têm participação importante na matriz energética nacional. A parcela de energia elétrica consumida pelo setor residencial em aplicações de refrigeração (essencialmente refrigeradores domésticos) é estimada em 8% da energia elétrica consumida no país.

Além disso, ainda hoje grande parte da produção de frio é feita por compressão mecânica de vapor, uma tecnologia que existe há mais de um século. Desenvolver novas formas de gerar frio estão entre os desafios da equipe do Polo, que há anos atua em parceria com a indústria de refrigeração – e a partir do Instituto vai trabalhar com o Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (CEFET/SC) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Inovações

Do ponto de vista teórico, uma ação estratégica para o grupo é aprofundar os conhecimentos em Física da Transferência de Calor. “Essa tem se destacado nos últimos anos como uma das mais importantes áreas da fronteira do conhecimento em engenharia e ciências térmicas”, destaca o professor Jader Barbosa, pesquisador do Polo que organiza um minicurso para receber este ano na UFSC o professor Massoud Kaviany, da Universidade de Michigan.

Jader explica que o conhecimento nesse campo é fundamental para o desenvolvimento de novos materiais, novos processos de fabricação e tecnologias de conversão de energia. Isso porque propicia entendimento dos fenômenos elementares, em escala atômica, sobre os quais se fundamenta a transferência de calor, base da refrigeração.

Do ponto de vista tecnológico, além de buscar o aprimoramento de diferentes componentes dos sistemas tradicionais de refrigeração, a equipe investiga novas formas de gerar frio. Entre elas, a refrigeração magnetocalórica, que se baseia na mudança de temperatura observada em alguns materiais quando submetidos a um campo magnético.

Apesar do efeito magnetocalórico ser conhecido há mais de um século, apenas recentemente, com a descoberta de ligas especiais, tem se tornado possível sua exploração em refrigeração perto da temperatura ambiente. Grupos de pesquisa nos Estados Unidos, Japão e França já desenvolveram protótipos de refrigerados magnéticos. O primeiro protótipo de demonstração do Polo estará em funcionamento até o final do ano, acredita Jader.

É por meio da colaboração com professores e pesquisadores do Laboratório de Materiais e do Departamento de Física da UFSC que o Polo investiga diversos aspectos da refrigeração magnetocalórica, uma tecnologia limpa, silenciosa e com grande potencial para redução de consumo de energia no futuro.

No contexto da tecnologia convencional de compressão de vapores, são também investigados novos fluidos refrigerantes. Os refrigeradores e os condicionadores de ar de automóveis, por exemplo, usam hidrofluorocarbonos (HFCs), gases de efeito-estufa, que podem contribuir para mudanças climáticas se escaparem para a atmosfera. A busca por fluidos refrigerantes que não agridam o meio ambiente e não contribuam para o aquecimento global tem motivado a pesquisa nesta área.

Entre os gases estudados está o dióxido de carbono (CO2) e uma demonstração de seu potencial em sistemas de refrigeração foi feita nas Olimpíadas 2008, em Pequim, com o uso em refrigeradores para a venda de bebidas energéticas e refrigerantes. A tecnologia que foi para Pequim passou pelos laboratórios do Polo.

Metamorfose

O domínio cada vez maior do conhecimento faz também com que os pesquisadores vislumbrem mudanças nos conceitos relacionados à refrigeração doméstica – e pensem em metamorfoses na clássica geladeira. Ao invés de reservar espaço para esse equipamento na cozinha, imagine gavetas refrigeradas em armários, atendendo a necessidade de diferentes temperaturas. Ao invés de um frigobar no quarto, gavetas resfriadas. Aplicações avançadas, como roupas e calçados com capacidade de resfriamento, são também vislumbradas, assim com o maior controle sobre o condicionamento de ambientes.

Outra demanda importante que o grupo busca atender é a necessidade de miniaturizar os sistemas de refrigeração. Como a alta temperatura é inimiga da eletrônica (quanto maiores os níveis de temperatura, menor o tempo de vida e menor a capacidade de processamento de um computador, por exemplo), entre os 15 laboratórios do Polo, um deles proporciona estudos para miniaturização de sistemas de refrigeração a partir do desenvolvimento e de ensaios de pequenos trocadores de calor para o resfriamento de componentes como chips de computadores.

Atrair para o Polo pesquisadores nacionais e internacionais, gerando programas avançados de cooperação científica, e formar profissionais competentes e empreendedores são também metas do novo instituto. “A visão do grupo é ser referência na geração de conhecimentos avançados em refrigeração”, frisa o professor Alvaro Prata, pesquisador do Polo que em 2008 assumiu a reitoria da UFSC, mas não abriu mão de responder pela coordenação do novo instituto, formado a partir do grupo de pesquisa que ajudou a fundar há mais de 20 anos.

Mais informações: (48) 3721-9397 / www.polo.ufsc.br / E-mail: polo@polo.ufsc.br

Saiba Mais:

Parceria universidade-empresa

O Polo, setor que abriga o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Refrigeração e Termofísica da UFSC, é um conjunto de 15 laboratórios de ponta. É um prédio que conta com 2,5 mil metros quadrados e foi construído em colaboração com a Embraco, líder no campo de refrigeração. Contou também com apoio de agências governamentais de fomento à pesquisa e pós-graduação (Finep e Capes), da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc) e da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

A parceria histórica da UFSC com a Embraco iniciou na década de 80, a partir do trabalho do Núcleo de Pesquisa em Refrigeração, Ventilação e Condicionamento de Ar (NRVA). Nessa época foram desenvolvidos estudos para produção do primeiro compressor de refrigeração com tecnologia 100% nacional. Há vários anos diversas outras empresas são parceiras da equipe.

Por Arley Reis /Jornalista da Agecom

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Galeria de Arte da UFSC recebe exposição individual PAÍSagem – Permitido Tocar

08/05/2009 18:57

Montagem com detalhes de obras da artista

Montagem com detalhes de obras da artista

A Galeria de Arte da UFSC abre na terça-feira, dia 12/05, a exposição PAÍSagem – Permitido Tocar, da artista belga, residente em São Paulo, Marie-Ange Giaquinto. A mostra apresenta pinturas-objetos maleáveis em diversas cores e tamanhos, obras dimensionais e tridimensionais, penduradas no teto e outras nas paredes da galeria.

Marie-Ange estará presente no dia da inauguração, às 18h30min, para o “Encontro com o Artista”, ocasião em que fará uma palestra abordando aspectos da História da Arte. A artista pretende fazer a apresentação do tema “Quando a Cor Domina”, ilustrando com slides, onde a finalidade é mostrar artistas, cuja obra, em determinado período, foi dominada ou abstraída pela cor. A partir da teoria da cor, exemplificando de Turner à Anish Kapoor, num total de 12 artistas representativos na História da Arte, sem esquecer os brasileiros, entre eles Ianelli.

Nesse encontro a artista terá a oportunidade de falar sobre o processo criativo de suas obras, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte.

A exposição poderá ser visitada até o dia 12 de junho. A entrada é gratuita e aberta à comunidade. A Galeria funciona no edifício do Centro de Convivência da UFSC.

PAÍSagem – Permitido Tocar

PAÍSagem , com obras que representam floresta, troncos de árvores e paisagem, permite que o público interaja com as obras, possibilitando uma experiência pictórica pela materialidade do tato.

A exposição mostra cerca de 25 obras, apresentadas como pintura e instalação artística, em “pintura-maleável”, como define a artista, para explicar que são pinturas sem chassi. Algumas foram produzidas a partir do ano de 2000, a maioria em 2007/8.

Numa parte da mostra, os “troncos das árvores” são pinturas objeto-maleável, tridimensional, com medidas variadas (acrílico sobre tela e arame), em diversas cores e tamanhos, que estarão penduradas no teto, permitindo a circulação entre elas e o manuseio pelo público. Numa parede da galeria, a tela Floresta é uma pintura medindo 100 x 300 cm.

Em outras paredes da galeria, as “Paisagens-Maleáveis”, num conjunto de telas abauladas, nas dimensões 114 x 43 cm, que representam paisagens urbanas, rurais, marítimas como se fossem pinturas sobre os troncos, que dialogam com a mostra.

A técnica de pintura utilizada é a da veladura (sfumato) caracterizada pela sobreposição de camadas finas de tinta acrílica salientando as cores luminosas, transparentes que vibram e mudam conforme o movimento.

Segundo a professora Victoria Granero, “quando penduradas, estas ‘Pinturas-objeto maleável’ se movimentam, como móbiles, respondendo ao ar que as impulsiona de forma sutil; luzes e sombras vão surgindo e a cor, magnífica, resplandece com a luz do sol”.

Marie-Ange Giaquinto

Marie-Ange, 55 anos, nascida em Bruxelas, Bélgica, reside em São Paulo (SP). É formada em Educação Artística e Habilitação em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes de São Paulo, 1977, e fez estágio no atelier de Odette Gregoire, maître-emailleur, em Bruxelas, 1974.

Segundo a professora Victoria Granero, “Marie pertence à linhagem dos grandes artistas como Lígia Clark, Arcangelo Ianelli, os construtivistas russos Naum Gabo, El Lissisky, que com tanta sensibilidade, propuseram reflexões metafísicas, matemáticas, abrindo caminhos inusitados desvendaram sua alma”.

Desde 1976 a artista vem realizando diversas exposições individuais e coletivas no Brasil, sobretudo em São Paulo, como a mostra individual realizada no Museu de Arte de São Paulo (MASP), e internacionais, realizadas na França, Espanha e no Japão.

Sobre o seu contato com a arte, a artista comenta: “Eu diria que nasci artista, minha avó Jeanne de Saulnier era pintora em Bruxelas (só a conheci quando eu era bebê). Eu passei uma parte da minha vida cercada com seus quadros e seus livros de arte, que meus pais trouxeram para o Brasil. A minha trajetória na pintura é individual, sem professor, sem aula, sem pertencer a nenhum grupo. Mas é enorme a lista de artistas que eu admiro”.

Exposições Individuais:

– 2000 Galeria Alliance Française de São Paulo

– 1995 Itaú Galeria : Goiânia e Campo Grande

– 1985 Centro Municipal de Cultura, Guarujá, SP

– 1984 Itaú Galeria Penápolis, SP

– 1983 Museu de Arte de São Paulo, MASP

Exposições Coletivas:

– 2007 VII Exposition Internacional, Museu de l’Esmalt Contemporani, Tarragona, Espanha

The 20th International Cloisonne Jewelry Contest, Pola Museum Ginza, Tokio, Japan

– 2006 VI Recontre Internationale de l’Email, Morez, France

– 2005 VI Exposition Internacional, Museu de l’Esmalt Contemporani, Tarragona, Espanha

The 18th International Cloisonne Jewelry Contest, Pola Museum Ginza,Tokio, Japan

– 2004 Espaço Cultural Conjunto Nacional de São Paulo

– 2003 V Recontre Internationale de l’Email, Morez, France

Casa da Cultura de Santo Amaro, São Paulo

– 2002 Espaço Cultural Citibank de São Paulo

Estação Júlio Prestes de São Paulo

– 2001 Núcleo Brasileiro da Arte do Esmalte, Nubrae, São Paulo

– 2000 Artes Plásticas na galeria Meta 29, São Paulo

– 1992 Galeria de Arte A Hebraica, São Paulo

– 1986 Galeria do Salão Nobre do IV Centenário, São Paulo

– 1985 Galeria Cine Metrópole de São Paulo

– 1984 Simposi Internacional Audiovisual d’Esmalts, CIDAE, Barcelona

– 1983 Paço das Artes de São Paulo

VI Biennale Internationale l’Art de l’Email, Limoges, France

– 1980 Centro de Divulgação Artística de São Paulo

1979 Aliança Francesa de São José dos Campos, SP

– 1978 42° Salão de Belas Artes de São Paulo

– 1976 Feira da Cultura e Lazer, promovido pelo SESC, Barretos e Ribeirão Preto, SP

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Serviço:

O QUE: Exposição individual “PAÍSagem”, de Marie-Ange Giaquinto, com instalação de pinturas maleáveis.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência.

QUANDO: Abertura e “Encontro com o Artista”: Dia 12 de maio de 2009, terça-feira, às 18h30. Visitação de 12/05 a 12/06, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Galeria de Arte: (48) 3721-9683 ou galeriadearte@dac.ufsc.br – www.dac.ufsc.br

Fonte: Joice Balboa, Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC, com material fornecido pela artista. ¬¬¬¬¬Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

Semana de História reúne pesquisadores da UFSC, Uruguai, Argentina e Portugual

08/05/2009 17:58

A quinta edição da Semana de História acontece de 11 a 15 de maio na UFSC. Esse ano a semana será multitemática e conta com a presença das pesquisadoras Graciela Sapriza (Uruguai) e Andréa Andújar (Argentina). Elas apresentarão as palestras “Género, memoria y dictadura en Uruguay” e “Movimientos piqueteros em la Argentina: memoria y gênero”. Também foi convidado para o evento o professor Luiz Oosterbeek (Portugal) que apresentará as palestras “Povoamento e adaptação nas origens do agropastorismo” e “Arqueologia, Gerenciamento e Inclusão social: novos paradigmas”. Oosterbeek ministrará ainda o minicurso “Práxis Arqueológica”.

Os professores do Departamento de História da UFSC Adriano Luiz Duarte e Rogério Luiz de Souza, que recentemente concluíram pós-doutorado, também apresentarão suas pesquisas na Semana. Na quinta-feira à noite será realizado o “Debate Historiográfico: perspectivas e caminhos” com professores da UFSC. A V Semana de História também irá exibir filmes e documentários nos cinco dias do evento, sempre ao meio-dia.

Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público, mas para receber o certificado de participação os interessados devem se inscrever enviando um e-mail com nome completo, RG e número de matrícula (se houver) para vsemanadehistoria@gmail.com até o sábado (09/05) ou procurar a organização do evento na segunda-feira, no local. A promoção é do Centro Acadêmico do Curso de História.

A programação completa está disponível em www.semanahistoria.blogspot.com

Por Andréia Lubini / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Universidade comemora quatro décadas do Woodstock

08/05/2009 17:34

Quarenta anos depois, o maior festival de música de todos os tempos será revivido na Universidade Federal de Santa Catarina. É o UFSCtock!, evento artístico-cultural organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) em comemoração às quatro décadas de realização do revolucionário festival Woodstock. O UFSCtock! será realizado nos dias 29 e 30 de maio, no campus da Trindade. O evento é gratuito e aberto à comunidade.

O objetivo é dar maior visibilidade ao cenário musical e artístico alternativo, divulgando bandas e projetos locais e nacionais. “A universidade é a vanguarda cultural da cidade. Nós queremos resgatar a cultura em Florianópolis, trazer um público para renovar essa cultura”, afirma o Marino Mondek, membro do diretório.

Até o dia 11 de maio, o DCE seleciona bandas de para apresentação no festival. “Queremos dar espaço a bandas que não são tão conhecidas, que têm menor visibilidade. Há muitos estudantes que têm um grupo e não conseguem lugar para tocar”, diz Mondek. Os interessados devem realizar a inscrição pela internet, no site www.dce.ufsc.br.

O evento não contará apenas com apresentações musicais. A comissão organizadora prevê diversas atividades culturais pelo campus. Apresentações de grupos do Curso de Artes Cênicas da UFSC, saraus e exibições circenses também estão na agenda do festival. O DCE ainda pretende refazer a pintura do pavimento da rua em frente ao pátio da Reitoria.

Mais informações pelo site do DCE www.dce.ufsc.br. Fone 3721-9308

Por Paulo Rocha Azevedo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC realiza Vestibular Suplementar e para formação na Língua Brasileira de Sinais

08/05/2009 16:14

Estão abertas na UFSC as inscrições para o Vestibular Suplementar, que oferece 655 vagas em oito cursos, nos campi de Florianópolis, Joinville, Araranguá e Curitibanos. As inscrições devem ser feitas até 8 de junho, somente pela Internet: www.vestibular2009suplementar.ufsc.br.

As isenções da taxa de inscrição (R$ 90,00) devem ser solicitadas no site www.vestibular2009suplementar.ufsc.br. A data limite para envio do requerimento de isenção e da documentação comprobatória é o dia 14 de maio.

As provas serão realizadas de 12 a 14 de julho, das 14h às 18h, em locais que serão definidos posteriormente. Nos dois primeiros dias serão realizadas as provas objetivas, e no terceiro estão previstas a redação e seis questões discursivas.

Libras

Depois de oferecer na modalidade a distância a primeira licenciatura da América Latina em Letras com habilitação na Língua Brasileira de Sinais (Libras), a UFSC abre este ano inscrições para a modalidade presencial. Serão oferecidas para o segundo semestre de 2009, no campus de Florianópolis, 40 vagas, distribuídas em dois cursos: Licenciatura em Letras-Libras e Bacharelado em Letras-Libras.

As inscrições estão abertas até 8 de junho, e devems er feitas pela internet, no site http://www.vestibular2009libras.ufsc.br/. O objetivo da licenciatura é formar docentes para atuar no ensino de Libras, a língua gestual usada pela maioria dos surdos brasileiros e reconhecida por lei. O bacharelado forma tradutores e intérpretes.

Os candidatos devem ter concluído ou estar em vias de concluir o ensino médio e apresentar fluência em Libras. O concurso será realizado no dia 5 de julho, das 14h às 18h, em uma única etapa. A prova terá 20 questões de conhecimentos gerais, que serão projetadas em Libras, e dez questões em língua portuguesa.

A taxa de inscrição é de R$ 50,00. Assim como acontece nos demais vestibulares da UFSC, o candidato que apresentar situação que impossibilite o pagamento pode solicitar isenção. Esse processo deve ser feito via internet (www.vestibular2009libras.ufsc.br/isencao), até o dia 13 de maio, a partir do preenchimento do requerimento de isenção e apresentação dos documentos comprobatórios.

O vestibular para a área de Libras também leva em conta o Programa de Ações Afirmativas implantado pela UFSC. Serão reservadas 20% das vagas de cada curso para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino; 10% das vagas para candidatos autodeclarados negros, que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino e seis vagas para candidatos autodeclarados indígenas.

Veja o Edital

Mais informações sobre o Vestibular-Libras pelo telefone (48) 3721-9200 / Site http://www.vestibular2009libras.ufsc.br/

Saiba Mais:

Cursos e Vagas do Vestibular Suplementar

Florianópolis

Educação do Campo (diurno) – 50 vagas

Fonoaudiologia (noturno, com atividades complementares no período vespertino) – 40 vagas

Biblioteconomia (noturno) – 35 vagas

Licenciatura em Química – 20 vagas

Engenharia Eletrônica (diurno) – 30 vagas

Joinville

Engenharia da Mobilidade (diurno) – 200 vagas

Curitibanos

Ciências Rurais (diurno) – 180 vagas

Araranguá

Tecnologia da Informação e Comunicação – 100 vagas (50 noturno e 50 diurno)

Projeto 12:30 recebe grupo Sonido

08/05/2009 15:52

O grupo: música popular sul-americana

O grupo: música popular sul-americana

O Projeto 12:30 da próxima quarta-feira, dia 13/05, recebe o show do grupo Sonido. O show será na Concha Acústica da UFSC, tem início às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

Sonido é um grupo de Florianópolis que toca música popular sul-americana. Foi através de pesquisas feitas sobre ritmos do Brasil, Bolívia, Argentina, Peru e Uruguai que o grupo montou a base de seu repertório. Porém, o resgate e a reprodução dessas músicas tradicionais não é o foco do grupo, e sim a realização de um trabalho baseado na releitura destes gêneros por meio de composições próprias e também de compositores contemporâneos.

A produção atual é desenvolvida a partir de ritmos como samba, baião, frevo, marcha rancho, ijexá, maracatu (Brasil), landó, festejo (Peru), saya (Bolívia), candombe, murga (Uruguai), chacarera, zamba, chamamé, huayno (Argentina).

Por meio do Sonido o grupo tenta proporcionar uma maior comunicação entre os países latino-americanos, no que diz respeito à tradição e produção musical. Afinal, estes países têm hoje, além de preservadas as mais distintas tradições, uma arte contemporânea elaborada e criativa.

Sonido é formado por Carlos Lamarque (instrumentista, compositor e arranjador), Maiara Felipe Morais (flautista, compositora e arranjadora), Mauro Borghezan (Baterista), Paola Gibram (acordeonista e pianista), Romi Martinez (voz) e Eduardo Pimentel (Violonista).

Saiba mais sobre os músicos:

Carlos Lamarque iniciou seus estudos sobre o baixo elétrico em 1998, em Florianópolis, onde nasceu. Participou de cursos e workshops com renomados músicos nacionais, como André Neiva, Arismar do Espírito Santo, Jorge Oscar, Pascoal Meirelles, Jorge Elder, Lula Galvão, Sérgio Freitas, Itiberê Zwarg, Tiago do Espírito Santo, Arthur Maia e André Mehmari.

Desde então se aperfeiçoa no estudo do baixo elétrico, com ênfase para a diversidade rítmica brasileira e ritmos folclóricos da Argentina, Peru, Uruguai, Bolívia e Cuba. Carlos está cursando Licenciatura em música pela Universidade do Estado de Santa Catarina. É baixista, compositor do grupo Sonido.

Trabalha como professor de baixo elétrico, violão, teoria musical e prática de conjunto desde 2003, lecionando em várias escolas de música como Sol da Terra, Hélio Amaral, Allegro Vivace e Fazendo Arte.

No primeiro semestre de 2006 morou em Buenos Aires, onde estudou o baixo elétrico e o Folclore Latino-Americano com o renomado baixista Willy González, reconhecido como um dos grandes expoentes na pesquisa e divulgação do folclore latino-americano. Em Buenos Aires, Carlos tocou ao lado de alguns músicos como Mariel Barreña, Pablo Gindre, Nacho Alvarez, Federico Beilinson e Joaquin Zaidman.

No mesmo ano coordena uma oficina de composição musical em escolas de comunidade carentes da Grande Florianópolis pelo projeto “TIM músicas nas escolas”, e ministra workshops sobre o baixo elétrico, arranjo e improvisação, prática de banda, produção musical e folclore latino-americano pelo projeto “Talentos”, para músicos de Florianópolis.

Carlos Lamarque atuou nos grupos Ararim-Oró (música nordestina), Quarteto Arreio Sem Freio (música instrumental brasileira), Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, Salsera Dinamita (Música Cubana) Sonido Trio (Música Latino Americana), Duo Sencillo (Música Latino-Americana), Fernanda Rosa Quarteto (Música Popular Brasileira), Quarteto Truncado (Música Instrumental Brasileira), Sambango (Música Instrumental Brasileira), Maria Preá (Música Popular Brasileira) Verônica Kimura Quarteto (Música Popular Brasileira).

Realizou a composição e arranjos de trilhas para curtas-metragens como “Sonido” (Animação – Julho de 2007) dirigido por Fernanda Fraiz e Cibele Rosa e “Leste do Sol, Oeste da Lua” (Animação – Janeiro de 2008, dirigido pó Patrícia Monegatto Lopes).

Na moda, trabalhou com Jean Genganel (Dj Dada) na trilha da RenauxView por Udesc no Santa Catarina Moda Contemporânea, trabalhou na sonorização da entrada do Canatiba em 2008 com a consultoria da Brand-a-porter, nesse último ano trabalhou no desfile de formatura criando trilha original para os desfiles de Letícia Waldow e Isabella Villalon que foram também apresentados no Floripa Fashion do dia 06/09. Realizou a trilha ao vivo do desfile da marca de roupa infantil Petit-Pavê, compondo e arranjando as músicas.

Maiara Felippe Moraes começou a estudar flauta transversal aos 13 anos de idade com a flautista e saxofonista Silvia Beraldo, em Florianópolis. Participou de diversas oficinas de música (Curitiba, Itajaí e Tatuí) tendo aulas com Lea Freire, Michel Debost, Toninho Carrasqueira, Andréa Ernest Dias e Vinicius Dorin (flauta), Arismar do Espírito Santo, Itiberê Zwarg, Paulo Moura (prática de conjunto), Robertinho Silva (percussão), entre outros.

Em 2003 começa a dar aulas na Escola Livre de Música Compasso Aberto, onde ainda dá aulas de flauta transversal, teoria musical e preparatório para vestibular.

Em 2006 estuda no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, em Tatuí. Lá têm aulas individuais e semanais de improvisação com André Marques, Paulo Braga, Fábio Leal (prática de conjunto), Cléber Almeida, (percussão), Alexandre Bauab (prática de choro) e Edson Beltrami (flauta erudito).

Faz parte, desde 2004, do grupo de música instrumental Poré Poré, que já dividiu o palco com Arismar do Espírito Santo, Vinícius Dorin, Tavinho Moura e Sinfonética Comunitária Flutuante. Com este grupo apresentou-se também em bares e teatros (CIC, Sesc Florianópolis), além de um show pelo Circuito Cultural Banco do Brasil.

Em 2006 faz participação especial no show de lançamento do CD de Arismar do Espírito Santo e no primeiro semestre de 2007 participa de um show com Ronaldo Saggiorato. Ainda em 2007 participa da gravação de duas faixas do CD “Sergio Coelho – Trombone”, participando inclusive do lançamento do mesmo na Oficina de Música de Curitiba (Jan/2008).

Desde março de 2008 integra a Orquestra a Base de Sopro de Curitiba, cujo CD “Mestre Waltel” está concorreu ao Prêmio Tim 2008. Maiara também é aluna do curso de música (licenciatura) da Udesc.

Mauro Borghezan nasceu em 1981 em Santarém – PA. Mudou-se para Florianópolis aos dois anos de idade e iniciou seus estudos na bateria em 1999 com os professores Sebastião Gomes e Ernesto Quiroga. Atuou em bandas de pop, rock e blues até o inicio de 2004, quando, ainda em 2004, estuda com os professores Cristiano Fortes e Flávio Teixeira e participa de cursos em festivais e workshops.

Estudou com músicos renomados como Arismar do Espírito Santo, Vinícius Dorin, Robertinho Silva, Itiberê Zwarg, Pascoal Meirelles, Thiago do Espírito Santo, André Mehmari, entre outros.

Trabalha como professor de bateria desde 2003 e leciona em vários conservatórios como Compasso Aberto, Thalentus e no Colégio Menino Jesus. Tem estudado coordenação e independência na bateria, abordando a enorme variedade rítmica do Brasil, além de especializar-se também no jazz, e nos ritmos folclóricos de países da América Latina, como Cuba, República Dominicana, Porto Rico, Jamaica, Peru, Uruguai e Argentina.

Mauro Borguezan atuou como baterista em grupos como Trio Kos, Poré Poré (dividindo palco com nomes como Arismar do Espírito Santo, Vinícius Dorin, Tavinho Moura, Sinfonética Comunitária, Mariana Zwarg, Joana Queiroz e Hermeto Pascoal), Quarteto Arreio sem Freio, Quarteto Budega, Salsera Dinamita, Jazz n` Bossa, Senderos, Kramer, Rafael Calegari, Luiz Gustavo Zago, Carlos Ribeiro Júnior, Silvia Beraldo, Arial Coelho, Leonardo Garcia, Rogério Piva, Cássio Moura, Arnou de Mello, Cristian Faig, Tatiana Cobbet, Marcoliva, Denise de Castro, Abgela Jurkevicz, Mariel Barreña, Pablo Gindre, Damián Vernis, Alejandro Santos, Dennis Liechtmann, Billy Newman, Ralph Pritikin, Glauco Solter, Ronaldo Sagioratto, entre outros.

Atualmente se apresenta frequentemente com Romy Martinez Quarteto, Bossa Nossa Trio, Quebra com Jeito, Quarteto All Jazzera, Leandro Fortes Quarteto, André Maia, Luciano Bilu, Luiz Meira e Alessandro Kramer.

Paola Gibram é mineira. Em Minas estudou piano erudito na academia de música de Lorenzo Fernandez. Desde que se mudou para Florianópolis trabalha com música popular e apresenta-se com grupos de choro, forró, samba, maracatu, entre outros gêneros musicais, como o tango. Foi integrante do Sexteto Instrumental Catarinense, com o qual gravou o CD “Raízes Trançadas”. Em 2008 esteve em turnê pela Espanha com o grupo Margem Esquerda. Em festivais de música teve aulas com Toninho Ferragutti, Alessandro Kramer (Bebê), Cláudio Dalzberg, Delia Fisher e Itiberê. É graduanda do curso de música pela Udesc e graduada em Ciências Sociais pela UFSC.

Romy Martinez é nascida em 1983, Ciudad Del Este – Paraguay. Inicia seus estudos musicais aos 7 anos. Integra por vários anos o Coral da Itaipu Binacional sob direção de Herman Dário Escobar. Em 2005 se muda para o Brasil e inicia sua graduação pela Udesc. Desde 2006 vem se apresentando em Florianópolis com a Sonido, alem de tocar com Wslley Risso.

Já fez shows com a Ilha Big Band, Rafael Calegari Quarteto e Ronaldo Saggiorato. Em 2008 concluiu sua graduação com uma pesquisa sobre os recursos interpretativos empregados no canto popular.

Eduardo Pimentel é instrumentista e compositor de música instrumental, músico profissional em guitarra, violão e cavaquinho. Especializado em jazz-rock, rock, flamenco e música brasileira. Aos 10 anos de idade começou a ter aulas de violão clássico. Foi destaque do mês com a banda Brasil Papaya na revista Guitar Player em novembro de 1997. Estudou guitarra com Nelso Faria, Lula Galvão, Heraldo do Monte entre outros. E violão com Mauricio Carrilho, Tito Gonzáles, Zezo Ribeiro, Roberto Corrêa, Roberto Rezende, Agilmar Medeiros, Miguel Aragon, Flávio “Biga” Marques. Estudou improvisação com Sílvia Beraldo, Pascoal Meirelles e Jorge Hellder, além de outros cursos importantes. Em 2005, graduou-se em Engenharia de Produção Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Participa dos álbuns: Aromáticos, Alexandre Fortkamp, Festivais de música do SESC SC, Marcos Gaiteiro, Tereza Virgínia, “No dorso do rinoceronte” E. Pagotto e S. Mansani (2007). Grava com Silva Beraldo a trilha sonora de Zeca Pires “A Antropóloga” e grava também trilha para o curta “Desilusão” de Bob Barbosa.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48)

3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para

projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com o grupo Sonido

QUANDO: Dia 13 de Maio de 2009, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Ano Internacional da Astronomia: professor José Renan de Medeiros, da UFRN, fala sobre os ´Novos mundos do Cosmos`

08/05/2009 14:58

O astrônomo e professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Renan de Medeiros, integrante de vários consórcios internacionais de caçadores de planetas, é o convidado de mais uma palestra integrada às comemorações do Ano Internacional da Astronomia na UFSC. O encontro será realizado na próxima quarta-feira, 13/5, no auditório da Reitoria, a partir de 19h, com o tema ´Os novos mundos do Cosmos`. Após a palestra o público será convidado a contemplar o céu com os telescópios do Observatório Astronômico da UFSC.

“Mas, afinal, onde eles se encontram, os outros Mundos do Cosmos?”, pergunta o professor. Segundo ele, a resposta começou a ser construída em outubro de 1995, na cidade de Florença, Itália, quando Michel Mayor, astrônomo da Universidade de Genebra, Suiça, e seu então jovem assistente Didier Queloz, anunciaram a descoberta de um planeta gigante, com características de Júpiter, orbitando uma estrela solitária da constelação de Pégasus. Desde então, cerca de 370 novos planetas foram descobertos fora do Sistema Solar, orbitando os mais diversos tipos de estrelas.

“Estrelas anãs, estrelas subgigantes, estrelas gigantes, estrelas binárias, pulsares… tudo que é de natureza estelar parece abrigar planeta ou sistemas planetários”, destaca o professor, que em sua palestra apresentará uma visão geral sobre a grande aventura humana em busca de planetas extra-solares. O astrônomo fará também uma apresentação das características e particularidades destes planetas, falando de suas semelhanças e diferenças em relação aos do Sistema Solar.

De acordo com Medeiros, a descoberta destes novos mundos quebraram a solidão cósmica. Mas ele questiona: “Serão mundos habitados ou apenas mundos de solidão? A busca continua!”, instiga o pesquisador, Ph.D. pela Université de Genéve, Suíça, ex-presidente da Sociedade Astronômica Brasileira e da Comissão Brasileira de Astronomia. Atualmente é membro do Comitê Assessor Física-Astronomia do CNPq, desenvolvendo atividades em astronomia e astrofísica estelar, com ênfase em temas como rotação estelar, magnetismo estelar e exoplanetologia. É autor dos livros Teia do Tempo (2005) e Meu céu, o céu de cada um, céu de todos nós (2006), ambos pela Zian Editora.

Mais informações: (48) 3721-8238 / e-mail: astro@astro.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Ciclo de palestras:

A organização do ciclo ´Grandes temas da astronomia moderna` é do Grupo de Astrofísica, ligado ao Departamento de Física da UFSC, com coordenação do professor Antônio Kanaan. Após as palestras o público é convidado a contemplar o céu no Observatório Astronômico da UFSC.

Veja abaixo a agenda do ciclo. Alguns temas ainda estão sendo definidos

Março / 30/03 Jorge Quilffeldt – Instituto de Biociências / Universidade Federal do Rio Grande do Sul – “Astrobiologia : Água e

Vida no Sistema Solar e além”

Abril / 13/04 João Steiner – Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP) – “Buracos negros, cemitérios cósmicos”

Maio / 13/05 Renan Medeiros – Departamento de Física Teórica e Experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DFTE/UFRN) – “Os Novos Mundos do Cosmos”

Junho / Carlos Wuensche – Divisão de Astrofísica / Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Agosto / Guillermo Tenorio-Taglia – TTBD

Setembro / Augusto Damineli – Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP) – “Procura de vida fora da Terra”

Outubro / Kepler Oliveira – Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS)

Novembro / Laerte Sodré – Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP) – “Matéria Escura”

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia o que já foi publicado sobre o Ano Internacional da Astronomia no site da UFSC:

– Palestra mostra como buracos negros são importantes para estudo da arquitetura do universo

– Ano Internacional da Astronomia: palestra sobre exobiologia lota auditório da Reitoria

– Projeto ´De Olho no Céu de Floripa` proporciona observações astronômicas durante todo o ano

– Universidade integra equipes para divulgar Ano Internacional da Astronomia

Inscrições para vagas extras no Núcleo de Desenvolvimento Infantil devem ser feitas nos dias 13 e 14 de maio

08/05/2009 14:52

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC divulgou o edital de vagas extras destinadas aos filhos de técnico-administrativos da universidade. São 24 vagas e as inscrições devem ser feitas nos dias 13 e 14 de maio, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do NDI.

As inscrições podem ser efetuadas por todas as categorias, inclusive docentes e estudantes da UFSC, independentemente do número de vagas oferecidas.

QUADRO DE VAGAS MATUTINO

Grupo – Vagas – Categoria de Nascimento

1 – 1 vaga – 01/12/08 a 01/07/08

2A – 1 vaga – 30/06/08 a 01/02/08

5 – 2 vagas – 31/07/05 a 01/08/04

6 – 3 vagas – 31/07/04 a 02/03/04

7A – 3 vagas – 01/03/04 a 01/08/03

7B – 5 vagas – 31/07/03 a 02/03/03

Total = 15 vagas

QUADRO DE VAGAS VESPERTINO

Grupo – Vagas – Categoria de Nascimento

2A – 2 vagas – 30/06/08 a 01/02/08

5 – 1 vaga – 31/07/05 a 01/08/04

6 – 5 vagas – 31/07/04 a 02/03/04

7B – 1 vaga – 31/07/03 a 02/03/03

Total = 9 vagas

São oferecidas 15 vagas para o turno matutino e nove vagas para o turno vespertino. O não preenchimento por falta de inscritos em determinada categoria acarretará a redistribuição entre as demais categorias.

Os documentos necessários para a inscrição são: comprovante atual de vínculo com a UFSC (xerox do contracheque); fotocópia da certidão de nascimento da criança; comprovante de pagamento da taxa de inscrição, feito na agência do Banco do Brasil do Campus Universitário (depósito em Conta Única da União). Cada candidato poderá ter apenas uma inscrição.

O sorteio será realizado no dia 20 de maio, às 15h, no auditório do NDI. A divulgação dos resultados será feita no mural de entrada do Núcleo. A matrícula das crianças selecionadas deverá ser feita nos dias 25 e 26 de maio, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do Núcleo.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9432 ou pelo e-mail ndi@ced.ufsc.br.

Margareth Rossi /Jornalista da Agecom

Parceiro de Charles Darwin: professora da UFSC assina artigo sobre Fritz Müller na revista Scientific American Brasil

08/05/2009 14:21

Parceiro de Charles Darwin

Pesquisador alemão Fritz Müller, naturalizado brasileiro, em longa correspondência com Darwin, forneceu evidências empíricas da consistência da seleção natural

por Margherita Anna Barracco e Cezar Zillig

Neste ano em que se comemoram o bicentenário do nascimento de Charles Darwin e os 150 anos do livro A origem das espécies, poucos sabem como idéias inovadoras e transformadoras do pensamento humano nessa área chegaram ao Brasil. Na realidade, elas foram introduzidas por um pesquisador alemão, naturalizado brasileiro, conhecido por Fritz Müller, personagem excêntrico e progressista que viveu boa parte de sua vida em Santa Catarina, entre Blumenau e Nossa Senhora do Desterro, antigo nome de Florianópolis. Müller deixou uma obra naturalística enorme, que contribuiu para fundamentar e enriquecer a teoria da evolução das espécies por seleção natural de Darwin e projetou o Brasil no cenário da culta ciência européia. Infelizmente, o legado de Müller é pouco conhecido entre nós, mesmo entre a comunidade de biólogos e professores que não divulgam sua obra.

Johann Friedrich Theodor Müller, seu nome completo, nasceu na Alemanha, numa pequena aldeia (Windischholzhausen) da Turíngia, próximo à cidade de Erfurt. Filho mais velho de um pastor evangélico, desde cedo revelou seu interesse pela Natureza, influenciado por Hermann Blumenau, amigo de seu avô, e de quem receberia profunda influência.

Atraído pelas ciências naturais e matemática Müller ingressou na Universidade de Berlim, onde, em 1844, obteve o grau de doutor em filosofia (história natural) aos 22 anos, defendendo uma tese sobre as sanguessugas da região de Berlim. Nessa ocasião já pensava em imigrar, empolgado pelas aventuras e descrições do Brasil feitas por Hermann Blumenau – fundador da cidade que leva seu nome, em Santa Catarina. Em 1845 torna-se professor ginasial em Erfut, mas devido a suas crenças liberais e temperamento rebelde abandona o posto. No mesmo ano, decide cursar medicina na Universidade de Greifswald (1845-1848) como meio de facilitar sua migração.

Leia o artigo na íntegra, na revista Scientific American Brasil

Atuação da arqueologia na atualidade é tema de curso durante a V Semana de História

08/05/2009 13:35

Entre os dias e 11 e 13 de maio, das 14h às 18h, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED), será realizado o minicurso Práxis Arqueológica, ministrado pelos professores convidados Luiz Oosterbeek (IPT – Portugal) e Rossano Lopes Bastos (IPHAN/IPT). A atividade, aberta ao público em geral, faz parte da programação da V Semana de História, que será realizada de 11 a 15 de maio na UFSC. Entre os temas a serem trabalhados estão a atuação da arqueologia na atualidade, métodos e técnicas, estatuto epistemológico da disciplina e gestão patrimonial e de território.

Luiz Oosterbeek é português, licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1982), PhD (1994) pelo University College London, com equivalência ao grau de doutor em Pré-História e Arqueologia pela Universidade do Porto (1995). Atualmente é professor coordenador do Departamento de Território, Arqueologia e Patrimônio do Instituto Politécnico de Tomar, diretor do Gabinete de Relações Internacionais do Instituto Politécnico de Tomar, diretor do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação e professor convidado da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Rossano Lopes Bastos é brasileiro, graduado em Arqueologia pela Universidade Estácio de Sá (1982), mestre (1994) em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutor (2002) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é arqueólogo da 9ª Superintendência Regional do IPHAN em São Paulo. É professor convidado do Mestrado Quaternário e Pré-História, do programa Erasmus Mundus.

Informações com Daniela pelo fone 8403-9551.