Espetáculo “Mi Muñequita” abre temporada comemorativa dos 30 anos do Teatro da UFSC

19/05/2009 18:53

Em comemoração aos 30 anos do Teatro da UFSC, o Departamento Artístico Cultural (DAC) organizou uma programação especial, com vários espetáculos da cidade para este ano. São 13 peças que se apresentarão no palco do teatro até dezembro deste ano. A abertura da programação comemorativa será com o espetáculo “Mi Muñequita”, no dia 22/5, às 20 horas, no Teatro da UFSC. A peça fica em cartaz de 22 a 24/5, de sexta-feira a domingo. A entrada é franca.

Mi Muñequita conta a história de La Nena, uma menina que, para crescer, precisa se libertar da violência de sua família desajustada: La Madre, El Padre e El Tio. Para tanto ela conta com a ajuda de La Huerfanita, sua boneca preferida. El Presentador é o mestre de cermônias que nos conduz através do show de variedades perverso, engraçado e surpreendete. A família de Mi Muñequita está no palco para nos divertir com o seu drama.

Mi Muñequita tem direção de Renato Turnês, produção executiva de Renato Cristofoletti e elenco com Alvaro Guarnieri, Malcon Bauer, Milena Moraes, Monica Siedler, Paulo Vasilescu e Sabrina Gizela.

A peça é uma realização da Ponte Cultural – Escritório de Produção, produtora que tem como sócio o produtor Renato Cristofoletti, e está desde 1998 no mercado, em Santa Catarina, reunindo profissionais que se associam para desenvolver projetos específicos. No currículo, produções apresentadas em Florianópolis e São Paulo, Canadá e Portugal, onde representou o Estado de Santa Catarina com a produção do espetáculo “Imaginária Ilha Catarina”, na Expo`98, em Lisboa.

Veja o blog do espetáculo em: http://mmunequita.blogspot.com/

Veja o blog com a programação comemorativa completa, textos sobre os espetáculos e breves textos históricos sobre o Teatro da UFSC pelo site www.dac.ufsc.br. “É uma programação com grupos catarinenses a quem a UFSC sempre trabalhou oferecendo um espaço digno para apresentarem seus espetáculos”, comenta Zeca Pires, diretor do Departamento Artístico Cultural da UFSC.

Teatro da UFSC

O Teatro da UFSC é um edifício que faz parte do conjunto histórico da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. A data de fundação da paróquia é de 1853. O conjunto de edifícios foi adquirido pela UFSC em meados da década de 1970 e compreende a Igrejinha, o Teatro (antigo Salão Paroquial) e a Casa do Divino (edifício destinado ao culto do Espírito Santo por ocasião da festa).

Com a reforma dos edifícios, em 1978 a UFSC destinou a Igrejinha ao Coral da UFSC e outras atividades musicais, e, em maio de 1979, numa ação conjunta da Universidade e do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC junto ao Instituto Nacional de Artes Cênicas, foi inaugurado o Teatro da UFSC. A Casa do Divino foi reformada para abrigar as salas para cursos e oficinas de Artes Plásticas e outras atividades

Segundo Carmen Fossari, diretora de teatro no Departamento Artístico Cultural da UFSC, “nestes 30 anos, o fato de ser um espaço quase franciscano não impediu de ter sido, e ser, um celeiro de novos artistas, e de ter uma contribuição indelével ao fazer teatral em Florianópolis, de uma forma mais moderna e despojada”.

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

Mi Muñequita, de Gabriel Calderón

Entre o drama e a comédia, o espetáculo Mi Muñequita conta a história de uma adolescente que usa sua boneca preferida, La Huerfanita, para enfrentar e se libertar da violência gerada pela própria família. A menina, que se chama La Nena, vive com seus parentes desajustados, La Madre, uma mulher frustrada, El Padre, um homem ausente e El Tio, um senhor rancoroso, em um perverso jogo de adultos que inclui traumas e vinganças.

O enredo apresenta situações grotescas e também muito engraçadas, onde seus personagens cantam e dançam seus risos, dores e amores, no ritmo de um humor quase negro. Com narrativa moderna, a peça conta ainda com El Presentador, o mestre de cerimônias que nos conduz no espetáculo.

O texto original, de Gabriel Calderón, faz enorme sucesso no Uruguai, em cartaz há quatro anos, onde ganhou e foi indicado a vários prêmios por texto, direção e atuação. Esta é a primeira vez que a obra é adaptada para a língua portuguesa.

Na versão tupiniquim, traduzida por Esteban Campanela e com direção de Renato Turnes, Mi Muñequita ganha novas cenas e improvisos. O tom melodramático, tão comum na estética latina, é o ponto forte desta obra tragicômica. “Optamos também por manter os nomes das personagens em espanhol, que são na verdade arquétipos, como o pai e a mãe, assim como a trilha sonora, para reforçar o clima latino. Mas inserimos muita coisa, que acabou tornando a adaptação ainda mais engraçada”, afirma Turnes, experiente ator, que pela primeira vez assina a direção de um espetáculo profissional.

O resultado desta montagem é um show de variedades bizarro, freak-show doméstico, que mescla inspirações no repertório das TVs sensacionalistas, no mundo cão, no circo e no teatro do melodrama. A TV, o sensacionalismo, assim como a interferência direta do público em um drama privado, influenciaram muito a estrutura da peça.

A peça é repleta de memórias sensoriais latinas, como Almodóvar, as músicas românticas dos anos 70, do figurino desta década, do filme Cria Cuervos, de Carlos Saura, entre outras referências da infância tanto do diretor como do elenco.

Mi Muñequita é uma obra teatral que faz rir e faz chorar, ou chorar de rir. Com seu excesso de sentimentos desesperados, tragédia e comédia se tornam estilos dramáticos inseparáveis e indistinguíveis.

A montagem deste espetáculo produzido pela Ponte Cultural foi viabilizada através do Prêmio Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Franklin Cascaes, em 2008, e integrou o projeto de itinerância do SESC/SC de 2009, o EmCena Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Peça Mi Muñequita, abertura da temporada comemorativa dos 30 anos do Teatro da UFSC

QUANDO: De 22 a 24 de maio de 2009, de sexta a domingo, às 20 horas.

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade. Garanta o seu ingresso retirando-o com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, na quinta e sexta-feira, das 14 às 17 horas.

CONTATO: Produtora Ponte Cultural: (48) 3224-4379 – mmunequita@gmail.com e http://www.mmunequita.blogspot.com/

Contato: DAC/Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – www.dac.ufsc.br

Textos complementares:

HISTÓRICO, POR CARMEN FOSSARI

As casas destinadas ao teatro acompanham o fazer humano desde a Grécia Antiga, quando eram construídas em encostas, inicialmente de madeira e após em pedra de forma circular. Foram o berço dos dois primeiros gêneros teatrais: Tragédia e Comédia, apresentados para públicos numerosos, talvez equivalentes aos modernos estádios de futebol, embora infinitamente mais significativos, dada a população da época.

Quando em Florianópolis só havia um teatro no centro da cidade, embora já houvessem outros abandonados ou extintos – como o hoje restaurado Teatro da UBRO -, no ano de 1978, a UFSC passa a administrar o espaço da Antiga Igreja Matriz da Trindade, destinando aquele espaço à musica.Em 1978, a UFSC inaugura a reforma da igrejinha, com a pintura mural do Hassis. Os edifícios haviam sido adquiridos alguns anos antes.

Ao lado, em ruínas, o antigo salão paroquial aguçou-nos à criação de um teatro fora do centro da cidade, que fosse capaz de abrigar as produções experimentais do teatro que realizávamos junto ao Grupo Pesquisa Teatro Novo, recém nato, bem como pudesse dar suporte às produções teatrais da cidade de Florianópolis, em pautas superiores ao usual único fim de semana cedido às produções locais.

Em maio de 1979, numa ação conjunta da Universidade e do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC junto ao Instituto Nacional de Artes Cênicas, foi inaugurado o Teatro da UFSC, hoje carinhosamente o dizemos Teatrinho da UFSC. Era a gestão do Professor Caspar Eric Stemmer, homem culto, que muitas vezes ficava inconformado com o teor das montagens que realizávamos. Embora contrariado, nunca interferiu, nem a favor nem contra, nas constantes lutas junto ao Departamento de Censura Federal, face às nossas montagens junto ao GPTN e dos grupos teatrais convidados em temporadas no Teatro da UFSC.

Nestes 30 anos, na história desta casa de espetáculos da UFSC, muitas produções puderam fazer temporadas mais longas, ou seja, apresentarem-se mais que um fim de semana com suas produções. O fato de ser um espaço quase franciscano não impediu de ter sido, e ser, um celeiro de novos artistas, e de ter uma contribuição indelével ao fazer teatral em Florianópolis, de uma forma mais moderna e despojada, contribuindo às montagens “postas em cena”.

Encontros, Festivais, Semanas de Teatro, Mostras de Teatro Educação, Teatro na América Latina, Oficinas, Montagens e Companhias Internacionais, Bonecos, Títeres, Luz Negra, Clássicos, Autores Catarinenses, Teatro de Animação, Teatro Universitário, ENTEPOLA e FITAFLORIPA puderam encenar a sua arte ali naquele palco das “tábuas mágicas” junto à UFSC.

Um fator relevante, desde a sua criação, é a priorização da pesquisa teatral efetuada nas montagens do Grupo Pesquisa Teatro Novo, que ali tem sua sede, bom como nos grupos que surgiram a seguir como o Grupo de Teatro de Adolescentes, coordenado por Zélia Sabino, Grupo O`Gia de Teatro, Coordenado por Maris Viana, e as experiências teatrais de Teatro Educação através de Propostas Cênicas coordenadas por Biange Cabral.

Esta Casa de Espetáculos continuará a ofertar à comunidade as novas produções teatrais nascidas no seio da UFSC e adjunto receberá as novas produções advindas da comunidade, associando-se a outros organismos da UFSC que abraçam a comunidade. Uma casa de espetáculos é o HU da alma humana, através da representação de seus totens culturais.

VIVA NA TRINDADE OS TRINTA ANOS DE TEATRO DA UFSC!

Carmen Lúcia Fossari

Diretora de Teatro do DAC – UFSC

HISTÓRICO, POR CLÓVIS WERNER

Espaço de Artes Cênicas integra conjunto histórico da paisagem cultural do bairro da Trindade, em Florianópolis

O Teatro da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina é um edifício que faz parte do conjunto histórico da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. O conjunto compreende a Igrejinha, o Teatro e a Casa do Divino.

Segundo o historiador catarinense Oswaldo Rodrigues Cabral, a freguesia da Santíssima Trindade de Trás do Morro foi a última a ser criada na ilha de Santa Catarina. A Trindade já era lugar conhecido por ser caminho para a Lagoa, e em 1756 recebeu grupo de colonizadores açorianos.

A primeira capela local data de 1848, e em 23 de março de 1853 foi criada a Paróquia da Santíssima Trindade, conforme registro da paróquia.

Pela construção arquitetônica de que se utiliza, o pesquisador português Manuel Gandra diz que o culto do Divino Espírito Santo, sob a forma de Império, é uma expressão própria e exclusiva do mundo lusíada, que não encontra semelhança para as comemorações homônimas em mais nenhum local do universo católico.

Em 1938, passando por reformas, a antiga igrejinha recebeu a torre frontal, incorporada ao edifício. E em meados da década de 1950, foi construído o Salão Paroquial, entre a igrejinha e a Casa do Divino, no terreno de acesso ao cemitério, que havia nos fundos. A construção do salão, acompanhada de perto pelo padre da paróquia, contou com a participação efetiva da comunidade; alguns alunos do vizinho grupo escolar Olívio Amorim e presidiário do Estado, que ajudavam nas mais diversas tarefas.

Em pesquisa realizada com antigos moradores do bairro, a partir das suas vivências no conjunto de edifícios, nas chácaras vizinhas e nos arredores, o antigo Salão Paroquial, além de ser local de reuniões e de eventos religiosos, também foi palco para a comunidade apresentar as suas peças teatrais, os dramas, como chamavam, em que grupos de jovens realizavam suas temporadas com peças sobre vários temas.

Também o cinema ganhou espaço no salão, e uma platéia assídua se deleitava com as projeções de filmes em preto e branco, atenta, mesmo sentada em rústicos bancos de madeira.

O bairro vem assistindo a mudanças mais intensas desde algumas décadas. Em 1961, o Governo do Estado doou à União, para incorporação à Universidade Federal de Santa Catarina, os terrenos da Trindade pertencentes a antiga Fazenda Modelo Assis Brasil. A partir dessa fazenda, também conhecida como Posto da Monta, outros terrenos foram sendo adquiridos pela Universidade, como o terreno da paróquia onde estava a antiga igrejinha da Trindade.

A UFSC, valorizando o conjunto histórico da comunidade, decidiu reformar e destinar os edifícios para as Artes. Assim, a igrejinha foi destinada ao Coral da UFSC, e em 1978 o seu interior recebeu a pintura mural Humanidade, do artista catarinense Hassis, que havia morado parte da sua vida no bairro.

No ano seguinte, em maio de 1979, numa ação conjunta da Universidade e do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC junto ao Instituto Nacional de Artes Cênicas – Inacen, o Teatro da UFSC foi inaugurado, e, desde então, a comunidade passou a contar com mais este espaço para as Artes Cênicas na cidade.

A Casa do Divino foi reformada para abrigar as salas para cursos e oficinas de Artes Plásticas e outras atividades

A UFSC possui uma tradição em teatro, com espetáculos produzidos e veiculados pelo Departamento Artístico Cultural. Com trabalho de mais de três décadas, o DAC mantém grupos de teatro, como o Grupo Pesquisa Teatro Novo, o grupo da Oficina de Teatro Para Adolescentes e o Grupo O’Gia, e acumula a experiência da realização estadual da Mostra de Teatro Educação e do recente Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis. Além disso, mantém oficinas de teatro permanentes, com ampla trajetória na formação de atores em Santa Catarina. Entre elas, destaca-se a OPT (Oficina Permanente de Teatro). Soma-se a esta experiência, a criação do Curso de Artes Cênicas da UFSC, e a realização da I Semana de Teatro da UFSC em 2008.

Com 108 lugares e equipamentos cênicos, o Teatro da UFSC é usado, preferencialmente, para atividades de Teatro. Em fins da década de 1980 e meados da de 1990, o teatro recebeu algumas reformas estruturais, como a ampliação do palco, inclinação da platéia com rampas para acesso de deficientes e a troca da cobertura. Desde 2005, outras benfeitorias vêm sendo realizadas gradativamente no teatro, como a instalação de novas poltronas na platéia, pintura interna, troca de carpet e do piso dos camarins, que em 2008 receberam novas bancadas com espelhos. As cortinas foram trocadas e foram adquiridos novos refletores para o palco.

Estas são algumas das ações que visam maior conforto e segurança para o público e para os atores. O conjunto da Igrejinha da UFSC, que abriga o teatro, auditório, oficinas e salas de apoio administrativo, teve a pintura externa totalmente reformada.

O DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC é uma consolidação do trabalho realizado há anos na Igrejinha da UFSC e em outros setores afins da Universidade, pois, nestas mais de quatro décadas de existência da instituição, as transformações de seção a núcleo, à divisão e a departamento viabilizaram a criação de uma pró-reitoria, embrião da atual Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

Para atendermos à crescente população da comunidade e oferecermos projetos de Arte com qualidade, é preciso que sejam ampliados os investimentos para que o espaço cultural do DAC seja indicador de excelência na Universidade.

Lugar de Memória do bairro, há mais de cento e cinqüenta anos, os edifícios da atual Igrejinha da UFSC, com a antiga Casa do Divino e o cinqüentenário edifício do Teatro, continuam diante da praça da Trindade, de frente para o coração do bairro, como se fossem personagens, acompanhando e participando das histórias da sua gente, contribuindo há várias décadas, através da Arte, para a construção de uma sociedade mais humana e mais justa.

Clóvis Werner

Historiador, com pesquisa sobre a Antiga Igrejinha da Trindade, e Promotor Cultural do Departamento Artístico Cultural da UFSC.

SOBRE A PRODUTORA/REALIZADORA PONTE CULTURAL

A Ponte Cultural – Escritório de Produção é uma produtora que tem como sócio o produtor Renato Cristofoletti. Desde 1998 no mercado, em Santa Catarina, reunindo profissionais que se associam para desenvolverem projetos específicos.

Entre suas principais produções em teatro se destacam:

“A Tempestade”, 2002, direção de Osvaldo Gabrieli. Texto clássico de W. Shakespeare com adaptação de Marcelo Rubens Paiva. No elenco grupo XPTO e Sérgio Mamberti. O espetáculo comemorou os 30 anos de carreira do ator. Estreou em novembro no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

“Blasfêmeas”, 2003, direção de Rafael Oliveira. Livre adaptação do texto El Rey de Sodoma, de Fernando Arrabal. Comédia musical que conta a estória de quatro mulheres que tentam reerguer um

bordel.

“Auto da Estrela Guia”, 2003, Direção Wladimir Soares. Musical apresentado no centro de Florianópolis, reunindo 200 profissionais entre atores, músicos, cantores, bailarinos e artistas circenses e alpinistas. O espetáculo fez parte da programação oficial do Natal das Luzes da cidade de Florianópolis.

“Castelo de Cartas”, 2004, Direção Jefferson Bittencourt com a Cia

Persona de Teatro

“Teatro de Quinta”, 2004/08, Direção Wladimir Soares (primeira versão). Show de humor com esquetes.

“Feitiço Andaluz”, 2005, Direção Wladimir Soares e José Faleiro.

Monólogo com a atriz Margarida Baird inspirado na obra de Garcia Lorca.

No Exterior

Realização de performances no pavilhão do Brasil na Expo`98, em Lisboa, Portugal, 1998;

Produtora do espetáculo “Imaginária Ilha Catarina”, representante do Estado de Santa Catarina na Expo`98, Lisboa, Portugal, 1998.

“Folie de Couleurs”, 2002, direção de Marisa Naspolini e Rafael Oliveira. Espetáculo de teatro e dança sobre a diversidade cultural do Estado de Santa Catarina. Temporada de 01 mês em Quèbec, Canadá, na programação da Expo Quèbec.

Fonte: [CW] e Joice Balboa, Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Departamento Artístico Cultural – DAC: SECARTE: UFSC, com material fornecido pelo grupo. Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

Cine Paredão exibe filme sobre o massacre dos refugiados palestinos nos campos de Sabra e Shatila

19/05/2009 18:41

O projeto Cine Paredão desta sexta (22/5) exibirá o filme Valsa com Bashir (“Vals Im Bashir”,Israel – 2008), que foi indicado à Palma de Ouro em Cannes (2008) e ao Oscar de melhor filme estrangeiro (2009). O longa foi exibido no Festival do Rio e ainda é inédito em Santa Catarina. O documentário, em forma de animação, trata do massacre dos refugiados palestinos nos campos de Sabra e Shatila, em Beirute, Líbano, pelos milicianos cristãos maronitas. Não se sabe ao certo o número de mortos, que ultrapassaram dois mil.

O massacre ocorreu em uma área diretamente controlada pelo exército israelense, durante a Invasão do Líbano de 1982, entre 16 e 18 de setembro daquele ano. A Corte Suprema de Israel considerou o Ministro da Defesa do país, Ariel Sharon, pessoalmente responsável pelo massacre, por ter falhado na proteção aos refugiados.

O filme é parte dos esforços do diretor israelense Ari Folman em reconstruir suas próprias memórias do massacre, que ocorreu, durante a guerra que participou, como soldado, com apenas 19 anos.

Valsa com Bashir foi premiado com o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro (2009) e também recebeu o César – prêmio maior do cinema francês- de melhor filme estrangeiro de 2009, entre outros prêmios e indicações.

A sessão acontece às 20h, nas Colinas do Bosque, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Em caso de chuva o filme será exibido no auditório do CFH.

Waltz with Bashir

Waltz with Bashir

Ari Folman

Israel, 2008

Saiba mais sobre o projeto:

Filmes raros são exibidos na UFSC no ´Cine Paredão`

Todas as sextas-feiras, a partir das 20h, nas colinas do bosque da UFSC, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), funciona o projeto Cine Paredão. Criado por quatro estudantes do curso de Ciências Sociais, a proposta é utilizar os espaços ociosos da universidade para exibição filmes que são de difícil acesso à comunidade. “Queremos incentivar o pessoal a realizar apresentações de teatro e música, por exemplo, a utilizar o espaço da UFSC de outra forma”, afirma Milena Abreu Chiaranda, uma das criadoras do projeto.

Atualmente com exibições apenas de filmes em longa-metragem, os responsáveis pretendem abrir espaço para produções da comunidade. “Estamos estudando começar as sessões um pouco mais cedo para passar filmes que as pessoas nos mandem, obras de videoarte ou curtas-metragens de máximo 15 minutos. Também queremos ampliar o projeto, utilizando outros espaços da universidade”, diz Milena.

O Cine Paredão funciona desde maio de 2008 e conta com o apoio da direção do CFH e da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SeCArte). Milena lembra que, em caso de chuva, os filmes serão exibidos no auditório do CFH. As sessões são gratuitas.

Mais informações com Milena Abreu Chiranda pelo e-mail luamilenar@hotmail.com.

Por Alita Diana e Paulo Rocha Azevedo / Jornalista e Bolsista da

Agecom

Colóquio discute os sistemas de espaços livres urbanos brasileiros

19/05/2009 18:28

Entre os dias 21 e 22 de maio será realizado o Colóquio Os Sistemas de Espaços Livres e a Constituição da Esfera Pública Contemporânea em Florianópolis, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFSC. O evento é voltado para alunos, técnicos e pesquisadores envolvidos com a temática.

O evento visa contribuir para o projeto de pesquisa nacional desencadeado pelo projeto QUAPÁ – SEL, do Laboratório da Paisagem, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), grupo reconhecido por suas pesquisas nacionais na área de paisagismo. Além de aprofundar as discussões sobre os espaços livres urbanos das cidades contemporâneas brasileiras e o seu papel na constituição na esfera pública, abordar e investigar o sistema de espaços livres (SEL) da cidade de Florianópolis, SC, buscando o aprimoramento das pesquisas, conceitos, metodologias e proposições dentro do âmbito da arquitetura paisagística.

Na programação estão previstas seis palestras, no auditório do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, sempre em dois turnos, das 8h30 às 12h e das 14h às 18h. São 60 vagas para os interessados em participar do evento. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail quapasel.floripa@gmail.com.

O colóquio contará com a participação dos alunos da disciplina ARQ 5633 – Planejamento Arquitetônico e Paisagismo I do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo/UFSC, alunos do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo/ UFSC, alunos da University of Florida/USA (graças ao intercâmbio decorrente do Convênio UFSC/UF e que virão a Florianópolis exclusivamente para participar deste colóquio), técnicos do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis – IPUF, pesquisadores integrantes do projeto em rede nacional (Os sistemas de espaços livres e a constituição da esfera pública contemporânea no Brasil) e professores do Departamento de Arquitetura e Urbanismo/UFSC e FAU/USP.

O Grupo SEL-Florianópolis

Inicialmente, o núcleo de estudos SEL- Florianópolis se organizou com base em trabalhos de dissertações, pesquisa, extensão, conclusão de curso de graduação desenvolvidos nos curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo e no Programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo – PosARQ da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que abordam direta ou indiretamente os Espaços Livres. A estruturação metodológica tem buscado direcionar a pesquisa a três níveis de trabalho: escala macro (região e município); escala meso (perímetro urbano) e escala micro (recorte de bairros e de espaços livres expressivos).

Informações pelo e-mail quapasel.floripa@gmail.com.

Paulo Rocha / bolsista de Jornalismo na Agecom

69° Seminário Brasileiro de Análise debate economia matemática, fenômenos oceânicos e atmosféricos

19/05/2009 17:50

Entre os dias 20 e 22 de maio, no Hotel Praiatur, Balneário dos Ingleses, Florianópolis, será realizado o 69° Seminário Brasileiro de Análise (SBA), organizado pelo Departamento de Matemática da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O encontro tem como objetivo estimular o intercâmbio científico entre seus participantes, propiciando uma oportunidade para troca de idéias de modo que se tome conhecimento do que está sendo feito, em pesquisa, pela comunidade matemática de Análise e suas aplicações. Durante o Seminário serão apresentados trabalhos concluídos, ou versões preliminares de trabalhos científicos que estão em andamento.

A abertura do evento será às 14h, e contará com a presença do reitor Alvaro Prata. A conferência de abertura será ministrada pelo professor Gustavo Perla Menzala, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LNCC-MCT-IM-UFRJ), sobre o tema “Remarks on the overdamping for a class of dissipative models”.

Na programação, minicursos e comunicações nas áreas de Análise Funcional, Equações Diferenciais Ordinárias, Equações Diferenciais Parciais, Otimização Física Matemática, Matemática Aplicada, Programação Não-Linear, Economia Matemática, Fenômenos Oceânicos e Atmosféricos.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9558, ramal 4318, pelo e-mail coordenador@mtm.ufsc.br ou pelo site http://www.mtm.ufsc.br/69sba/.

Hospital Universitário da UFSC realiza 1º Encontro de Implante Coclear

19/05/2009 17:36

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realiza no dia 22 de maio o 1º Encontro de Implante Coclear do Hospital Universitário (HU). O evento, organizado pelo Núcleo de Fonoaudiologia do hospital, será realizado no anfiteatro do HU, com atividades durante todo o dia. O implante coclear é utilizado para recuperar a audição no caso de perda profunda nos dois ouvidos. É um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, também conhecido como “ouvido biônico”.

O objetivo do encontro é promover a integração entre usuários do implante, candidatos e profissionais da área, estimulando o desenvolvimento da técnica em Santa Catarina. A programação será divida em duas partes. Durante a manhã, a partir de 8h, o evento é direcionado para candidatos, usuários e seus familiares. Uma palestra abordará o diagnóstico da deficiência auditiva, a indicação do implante coclear, conceitos e esclarecimentos sobre o processo cirúrgico e possíveis complicações. Em um segundo momento, a partir de 10h, serão mostradas as novas tecnologias, dicas e cuidados com o dispositivo. Está também prevista uma mesa-redonda com usuários e familiares.

A programação para profissionais começa à tarde, a partir de 14h, com descrição do programa de implante coclear em Florianópolis, abordagens sobre as novidades técnico-científicas relacionadas à deficiência auditiva, acompanhamento pós-cirúrgico dos usuários de implante coclear, reabilitação auditiva e depoimentos.

Aparelho auditivo x Implante coclear

Os aparelhos auditivos amplificam ou intensificam os sons e, em alguns casos, não oferecem benefícios às pessoas com uma perda severa da audição nos dois ouvidos. Não importa quão intenso é o som produzido pelo aparelho, um ouvido com deficiência profunda da audição não poderá processar a informação devido à extensão da lesão.

Um implante coclear não amplifica os sons. É um dispositivo eletrônico que estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, transmitindo o sinal elétrico para o nervo auditivo, o que permite à pessoa perceber o som. Hoje existem no mundo mais de 100.000 usuários de implante coclear.

Em Santa Catarina, a cirurgia para o implante é feita apenas em clínicas particulares. Em 2007 o HU realizou pela primeira vez esse tipo de procedimento através do Sistema Único de Saúde (SUS), mas devido à falta de uma portaria que habilite os hospitais públicos a desenvolverem a técnica, o procedimento não voltou a se repetir.

Para Maria Madalena Pinheiro, fonoaudióloga do Laboratório de Estudos da Voz e Audição do Hospital Universitário da UFSC, promover o encontro entre usuários do implante, candidatos e profissionais da área servirá de estímulo para o desenvolvimento desse procedimento em Santa Catarina.

“É uma área que não existe em hospitais públicos do estado. Aqui, temos toda a estrutura e os profissionais capacitados, mas ainda falta sermos credenciados pela Secretaria de Saúde. Muitas vezes temos que encaminhar os pacientes para São Paulo, o que acaba saindo caro. Queremos mostrar que é melhor se o trabalho for realizado aqui”, destaca a fonoaudióloga.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9118, no Laboratório de Estudos da Voz e Audição da UFSC ou com Luciana Cardoso (9911-4722).

Paulo Rocha e Tiago Pereira / bolsistas de Jornalismo na Agecom

Projeto 12:30 apresenta show com a banda Cultivo

19/05/2009 16:09

Nas apresentações grupo busca diálogo com o público

Nas apresentações grupo busca diálogo com o público

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, dia 20, recebe o show do grupo Cultivo. A apresentação será na Concha Acústica da UFSC, a partir de 12h30min. É gratuito e aberto à comunidade.

A banda Cultivo tem base no reggae original jamaicano e recebe

influências de vários outros estilos, principalmente música brasileira. Seu repertório é formado principalmente por músicas próprias, em português e inglês, e também alguns covers.

A banda propõe na apresentação um diálogo com o público, lançando questões sobre a relação entre homem e natureza. O objetivo é compartilhar experiências de vida e estimular a consciência espiritual.

Cultivo teve origem em janeiro de 2004, quando os amigos integrantes das extintas bandas Ganjah Zumba, Jahmin e Canoazu, se reuniram para formar o conjunto. Eles eram de São Paulo e se mudaram para Florianópolis.

O primeiro trabalho foi uma produção independente. O CD, com 12 músicas e chamado Árvore Urbana, foi produzido, gravado e editado pelos próprios integrantes. Agora a banda acaba de gravar seu segundo CD, intitulado Orgânico, com 19 músicas.

A banda é formada por Pedro Angi (Pedrada) no vocal, Kristian Korus no baixo, Cristian Jonatan na bateria, Ângela Montes no backing vocal, Danilo Becaccia na Guitarra Base, Caio no teclado e Alex na percussão.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com a banda Cultivo.

QUANDO: Dia 20 de Maio, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite: www.dac.ufsc.br

CONTATO CULTIVO: Contato: 3334-2637 / 3338-9425 pedrocultivo@hotmail.com

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Semana Arte e Pensamento no Século XXI termina nesta quarta

19/05/2009 11:06

A programação da Semana Arte e Pensamento no Século XXI, promovida pela Secretaria de Cultura e Arte, prossegue às 14h30 desta terça-feira (19/05) no Centro de Cultura e Eventos da UFSC com a discussão sobre “Memória e desmemoria em Beckett”, comunicação do professor Sérgio Medeiros acerca do dramaturgo irlandês Samuel Beckett, seguida pela apresentação de uma peça breve de sua autoria, “A Última Gravação”, com direção de Dirce Waltrick do Amarante e interpretação de João Pedro Garcia. Com 25 minutos de duração, a encenação mostra um homem que comemora seu 69º aniversário mas, próximo da morte, revê seu passado, externando os conflitos decorrentes de sua percepção do mundo. Toda a programação da Semana tem entrada franca.

Às 15h30, a atriz e diretora de teatro Carmen Fossari vai falar sobre aspectos da obra do dramaturgo espanhol Fernando Arrabal, na palestra “Fernando, em seus Arrabaldes Infindos”. A diretora o considera “um criador contemporâneo de olhar atento e pensamento tão imenso como os cinco continentes aonde chegam suas obras e suas tempestades filosóficas”.

Durante três horas, a partir das 16h30, haverá performances cênicas, seguidas de debates. São esquetes em que temas como a espera, a passagem do tempo, a exaustão e o estresse cotidiano se transformam em matéria-prima para a arte da interpretação. No final, o ator Célio Alves fará uma homenagem a Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido, falecido no início de maio, lendo trechos de sua obra. Esta etapa da programação culmina com uma apresentação do grupo de poetas Corpo de Letra.

Às 19h30, a Siedler Cia. de Dança apresenta a coreografia “Assinatura”, fruto de um projeto da A O’ctus Cia. de Atos, de São José, contemplada com o Prêmio Funarte de Dança Klaus Viana 2007. O espetáculo mescla dança, performance, artes plásticas, música e softwares que permitem a manipulação e o tratamento de imagens em tempo real. Formado por dois solos e com direção artística e interpretação de Elke Siedler, ele estreou em Florianópolis em maio do ano passado e já foi apresentado no Teatro Cacilda Becker, no Rio de Janeiro. “Assinatura” é definido pelo grupo como “um solo de dança contemporânea que transita pela temática da identidade, explorando as relações da criadora-intérprete com imagens e objetos de cena que reportam a fatos específicos de sua vida”.

Quarta-feira – A Semana Arte e Pensamento termina na quarta-feira, com debates sobre política cultural, cinema e as tecnologias do audiovisual. Na primeira parte da programação, a partir das 14h30, uma discussão acerca da universidade e as políticas públicas de cultura envolve representantes da Secretaria de Cultura e Arte, o Diretório Central de Estudantes (DCE), a Apufsc e o Sintufsc.

Uma palestra sobre o “Cinema Expandido”, sob a responsabilidade da professora de cinema Clélia Mello, dá prosseguimento ao evento, às 17h30. Ela vai abordar o contexto e as experiências do hibridismo entre as artes aplicados ao universo cinematográfico. Às 18h30, o professor Mauro Pommer faz a palestra “Cinema e Tecnologia do Audiovisual”, abordando aspectos como a revalorização das salas de cinema como espaço de informação e entretenimento e a importância do repertório fílmico como registro de uma etapa da história da arte.

A Semana Arte e Pensamento no Século XXI será fechada às 19h30 com o Sarau Boca de Cena, projeto de extensão da UFSC criado por Juliana Impaléa e Flávia Tomaz que busca divulgar a produção artística de Florianópolis, dando oportunidade para que a música, a poesia, o teatro, a dança e as artes visuais sejam levadas ao grande público. Vão participar da sessão desta quarta-feira, entre outros, o grupo de dança Kirinus, as bandas Os Desclassificados e Os Encaipirados, os atores Aline Maciel e George França e os poetas Jozé Amorim e Indiana Nicolletti.

PROGRAMAÇÃO

Terça-feira – 19 de maio

14h30 – Memória e Desmemoria em Beckett – Sérgio Medeiros

15h30 – Fernando, em seus Arrebaldes Infindos – Carmen Fossari

16h30 – Artes Cênicas (performance) – Alaí Garcia

19h30 – Espetáculo “Assinatura” – Siedler Cia. de Dança

Quarta-feira – 20 de maio

14h30 – A Universidade e a Política Cultural (debate) – DCE, APUFSC, Sintufsc, SeCArte

17h30 – Cinema Expandido – Clélia Mello

18h30 – Cinema e Tecnologia do Audiovisual – Mauro Pommer

19h30 – Sarau Boca de Cena

Mais informações pelo fone (48) 3721-8304 e no site www.secarte.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

CHARGE DA SEMANA

19/05/2009 11:01

CHARGE DA SEMANA – Florianópolis, Capital Internacional do Turismo

Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

Mateus Costa e Fernanda Rosa sobem ao palco do Projeto 12:30 Acústico

19/05/2009 09:39

A Corda em Si conta com os músicos Mateus Costa e Fernanda Rosa. A dupla traz uma proposta de sonoridade com uma formação instrumental raramente encontrada: um contrabaixo acústico e voz. Através dessa combinação, apresenta uma releitura de músicas de autores já consagrados como Chico Buarque e Vinícius de Moraes.

No Projeto 12:30 Acústico eles apresentam músicas de autores contemporâneos como Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Edu Lobo, Milton Nascimento, Fernando Brant, João Bosco, Paulo Soledade, Chico César e Aldir Blanc. A direção musical está por conta de Perla Ferreira.

Saiba mais sobre os músicos:

FERNANDA ROSA – voz e arranjos. A cantora, Fernanda Rosa, é gaúcha e, desde 2003, realiza apresentações em bares e restaurantes de Florianópolis. Atualmente cursa a graduação em Música na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), e estuda técnica vocal com a professora Samira Hassan.

Também atua como professora de canto e freqüentemente participa de cursos e workshops em festivais de música. Em 2006 gravou sete faixas do CD “Lenga la Lenga – jogos de copos e mãos” coordenado pelos professores Sergio Freitas e Viviane Beineke, CD que esteve entre os três finalistas do Prêmio TIM de Música – Categoria Música Infantil. Em 2008 recebeu no Festival da canção em Timbó, categoria nacional, o 3o lugar como melhor interprete de canções brasileiras.

MATEUS COSTA – contrabaixo acústico e arranjos. Graduando em Licenciatura em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarinha (UDESC), é instrumentista e arranjador em diferentes estilos musicais desde 1989. Participou de corais com o Maestro Carlos Lucas Besen (CEFET – SC, 1991-1998) e Rute Gebler (UDESC, 1983).

Foi arranjador e regente do grupo Urubá (Madrigal e Banda, 1996-1999). Integrou a Orquestra Sinfônica do Estado de Santa Catarina (OSSCA) e o Quinteto de Cordas da OSSCA (1996-1999). Participou da Orquestra Municipal de Florianópolis (1998), da Camerata Florianópolis (1999) e da Orquestra de Câmara do IMCARTI – Instituto de Música Canto e Arte de Itajaí (1997). Deu aulas de musicalização infantil para crianças de zero a três anos no Berçário Arcângelo (1997 – 2004.

Estudou contrabaixo com Maria Helena Salomão e Gustavo Fontes. Participou de gravações com compositores e de grupos locais como Cravo da Terra; Silvio Mansani; Neno Miranda e Lagusta lá Guê.

PERLA FERREIRA – direção e produção musical. É graduada em Música (2007) pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC e professora substituta na Rede Municipal de Ensino de Florianópolis. Atualmente é professora colaboradora no curso de Graduação em Música da UDESC, onde leciona Regência Coral.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas às quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show acústico com A Corda em Si.

QUANDO: Dia 21 de Maio de 2009, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 Acústico no Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, em

Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

CONTATO A Corda em Si: acordaemsi@yahoo.com.br>

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e do músico.

Violências contra gays, lésbicas e simpatizantes é tema de concurso de cartazes

19/05/2009 08:52

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

O hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC está com uma exposição de cartazes sobre a temática combate à homofobia, lesbofobia e transfobia. O material foi selecionado por meio de um concurso promovido pelo Núcleo de Identidade de Gênero e Subjetividades (NIGS/CFH), dirigido a alunos de 12 a 20 anos do ensino fundamental e médio das escolas públicas da grande Florianópolis. O objetivo da promoção é problematizar as temáticas das violências contra estes grupos e também divulgar a data de 17 de maio como Dia Municipal de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia.

Os 19 cartazes inscritos foram produzidos em cartolina e mostram cenas e notícias de violências, agressões, discriminações e formas de superação do preconceito. Na abertura da exposição, sexta-feira, 15/5, os visitantes votaram no cartaz de sua preferência. Outra etapa da seleção vai acontecer através da avaliação de uma comissão julgadora que deve escolher três cartazes. O prêmio para o aluno selecionado em 1º lugar será destinado à biblioteca da escola onde estuda e consiste em uma coleção de livros sobre gênero e sexualidades. O 2º e 3º colocados também levam para a biblioteca de suas escolas exemplares de livros sobre o mesmo tema. Participam da seleção as escolas de educação básica Intendente José Fernandes, Jurema Cavalazzi, Doutor Paulo Fontes e Ildefonso Linhares.

A promoção faz parte do Projeto Papo Sério, do NIGS, coordenado pela professora Miriam Pillar Grossi. O grupo começou a atuar em 2007 e desde então leva às escolas, em de oficinas, o tema da compreensão sobre diversidade sexual, consciência do corpo e das identidades pensadas e construídas na sociedade e como estas relações se estabelecem e circunscrevem o cotidiano.

Mais informações 3721-9890 ramal 25 ou com Vinicius Kauê Ferreira – vinikaue@hotmail.com.

Por Mara Cloraci / Jornalista da Agecom

Especial Pesquisa: tese vai descrever ações do MEC para combater homofobia

18/05/2009 19:14

Desde os anos 60, os movimentos em favor da diversidade vêm ganhando força no mundo. No Brasil, embora ainda exista um longo trabalho a ser feito para combater a homofobia, o sexismo e o racismo, o Ministério da Educação produziu importantes avanços nos últimos cinco anos. Essas e outras considerações estimulam a pesquisa ´Gênero e diversidade na escola: análise das políticas de combate à homofobia no Ministério da Educação (2004-2008)´, que está sendo desenvolvida por Felipe Martins, no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas.

O foco do trabalho é um dos maiores sinais desse avanço, segundo o autor. O programa Gênero e Diversidade na Escola (GDE), executado pelo MEC desde 2006, capacita professores de 5ª a 8ª séries para tratarem nas salas de aula a diversidade sexual, além de raça e gênero, nas escolas da rede pública de ensino. Mas, para a sua criação, foram necessários acontecimentos e esforços políticos e institucionais, analisados com calma por Felipe e sua orientadora, a professora Miriam Grossi, do Departamento de Antropologia da UFSC.

Segundo o autor, tudo começa com uma “ruptura” – seja ela boa ou má – na condução do país depois da eleição presidencial de 2003. Movimentos sociais da chamada “política de identidade” – onde incluem-se negros, mulheres e os grupos GLBT –, envolvidos na fundação do Partido dos Trabalhadores, na década de 80, pressionaram o governo para a criação de políticas de apoio à diversidade. Assim, foi lançado, em maio de 2004,o programa Brasil sem Homofobia, com o objetivo de fortalecer a cidadania e os direitos da população GLBT. Felipe garante, porém, que os méritos não são apenas do governo Lula. “São atos de gestão, mas contaram com ações desenvolvidas anteriormente”, destaca.

Dois meses depois, o MEC criou a Secad – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade –, que tem como uma das atribuições pensar políticas públicas para a diversidade na educação. Essas políticas, como a promoção de encontros e elaboração de material didático sobre o assunto, foram identificadas por Felipe e separadas em cinco grupos. Um deles é a formação de professores, onde se inclui o programa Gênero e Diversidade na Escola.

Sensibilizar professores para enfrentar temas difíceis, como a diversidade cultural que encontram na sala de aula, ou que os alunos trazem ao cotidiano da escola. Em linhas gerais, esse é o objetivo do GDE, que foi realizado como teste em março de 2006 pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com o MEC e outras instituições. Foram capacitados 865 professores, oriundos de cinco estados (RJ, MG, MS, PR, RO), em 200 horas, sendo 170 delas na modalidade a distância.

Como sucesso da versão piloto, o GDE foi encampado pelo Governo Federal e lançado em maio do mesmo ano. Hoje o programa está maior em números, tanto de estados atendidos quanto de professores matriculados. Só em Santa Catarina, uma parceria entre a Secretaria de Educação a Distância da UFSC e o MEC atende a cerca de 500 participantes distribuídos em dez municípios. A duração também aumentou para quatro meses. “O GDE é importante porque dá acesso a um campo de estudo além do senso comum para desconstruir formas de discriminação”, completa Felipe, que é biólogo e mestre em educação.

A previsão é de que a tese seja concluída em 2011. O estudo conta também com a co-orientação da professora Joana Maria Pedro, do Departamento de História da UFSC.

Mais informações: complex.lipe@gmail.com, www.nigs.ufsc.br

Por Júlio Ettore Suriano / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia mais no Especial Pesquisa

´O Jornalismo na Internet Móvel` é tema de aula magna do Mestrado em Jornalismo

18/05/2009 19:12

´O Jornalismo na Internet Móvel` será o tema da aula magna do semestre no Mestrado em Jornalismo da UFSC. A conferência será ministrada pelo professor António Fidalgo, fundador da Biblioteca Online de Ciências da Comunicação (www.bocc.ubi.pt) e ex-vice reitor da Universidade da Beira Interior, de Portugal, onde atualmente dirige o Laboratório de Comunicação Online (Labcom).

A aula magna será realizada nesta terça-feira (19/5), a partir das 14h30min, no Auditório do Centro de Comunicação e Expressão(CCE). A entrada é franca e a conferência será transmitida ao vivo pela internet no site www.posjor.ufsc.br.

Informações: 3721-6610 ou posjor@cce.ufsc.br.

Sarau Boca de Cena fecha a Semana Arte e Pensamento

18/05/2009 18:34

O projeto de extensão Sarau Boca de Cena encerra na quarta-feira, 20/5, a `Semana Arte e Pensamento`, produzida pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. O sarau é um projeto de extensão da UFSC que promove a integração cultural em Florianópolis. Apresentações no Centro de Cultura e Eventos, a partir de 19h30min.

Bandas:

Os Desclassificados

Juliana Impaléa, Michel Góes e Fabiano Kavera

Os Encaipirados

Dança:

Grupo Kirinus

Ev.

Zélia Anita Viviani e Manuel Barbosa

Poesia:

Jozé Amorim

Indiara Nicoletti Ramos

Teatro:

Aline Maciel e George França

Curtas:

O Heterônimo (Câmera Olho Filmes)

Intervalo Comercial (Câmera Olho Filmes)

Informações: www.saraubocadecena.com / contato: julianaimpalea@yahoo.com.br

Instituto de Estudos Latino-Americanos discute África e traz a Florianópolis o Circuito Cultural Lusófono

18/05/2009 15:32

Os músicos Filipe Mukenga e Vadú

Os músicos Filipe Mukenga e Vadú

O Instituo de Estudos Latino-Americano (IELA) da UFSC recebe em Florianópolis o Circuito Cultural Lusófono, que é promovido nos países de língua portuguesa pelo Instituto Cultural Lusófono (ICL), em colaboração com a ONG Etnia-Cultura e Desenvolvimento, sediada em Portugal. O objetivo é, segundo Nícia Nogara, representante da Etnia para o Sul do Brasil, “oportunizar ao maior número de pessoas conhecer as expressões culturais contemporâneas e tradicionais dos povos do universo da língua portuguesa”.

A idéia de trazer o circuito para Florianópolis e discutir cooperação cultural com países de língua portuguesa do continente africano surgiu em função de que, apesar de não trabalhar com o tema África, o IELA não é indiferente ao que acontece naquela região da periferia capitalista – tal qual é a América Latina. Assim, lembrando que no dia 25 de maio é celebrado o Dia de África, data que marca o estabelecimento da Organização da Unidade Africana em 1963, O IELA assume a proposta de refletir a situação destes países que sofrem ainda hoje os males do tempo colonial.

A proposta é realizar no dia 21 de maio, às 10h, no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE), uma conferência que tratará do tema ´Cooperação Cultural com os Países de Língua Portuguesa/África: oportunidades e desafios`, sempre dentro de uma visão crítica que supere as tradicionais políticas marcadas pelo eurocentrismo, tanto daqui como da Europa. Participam da mesa o presidente do IELA, Nildo Ouriques, o presidente da ONG Etnia, Mario Alves e Roberto Isaias da Rede Moçambicana para a Diversidade Cultural.

No período da noite, a partir das 19h30min, também no auditório do CSE, será a vez da parte cultural com uma mostra de fotografias e a apresentação, com violão e voz, dos músicos Filipe Mukenga, de Angola e Vadú, de Cabo Verde, com a participação especial do poeta César Felix (Cesinha).

Para o presidente da ONG Etnia, Mario Alves, que também irá a Joaçaba “a realização do Circuito no Sul do Brasil é muito importante, possibilitando novas perspectiva para futuras parcerias em projetos culturais ligados aos países de língua portuguesa”. Nildo Ouriques, do IELA, aposta neste evento como um importante

primeiro passo do Instituto na discussão das questões referentes à África, enfrentando também aí a visão eurocêntrica de mundo.

Tanto o espetáculo artístico-cultural quanto a conferência são gratuitos e abertos ao público.

Os músicos

Filipe Mukenga – Cantor e compositor angolano, nascido em Luanda. Começou nos anos 60, com música pop, mas jamais destoando do espírito da época. É uma referência na música daquele país, inventor de ritmos e influenciador de outros tantos músicos, inclusive brasileiros como Djavan.

Vadu – Nasceu na capital de Cabo Verde, na ilha de Santiago. Sobrinho de Zezé e Zeca Nha Reinalda, dois grandes nomes da cena musical de Santiago, tem nas veias o mesmo fervilhar de intuição e genuinidade inevitavelmente herdado. Em 1990 estudou em Cuba

durante três anos, bebeu da corrente musical cubana, rasgou novos horizontes e fertilizou a sua inspiração. Debruçado nas suas raízes com base nos ritmos populares e estilos do interior de Santiago – Batuco, Tabanka e o Funaná – evidencia as dificuldades da juventude vivida num ambiente urbano duro, um alerta para as prioridades sociais e culturais do país.

Mais informações: 3721-9297 – ramal 37

UFSC promove evento sobre Antipoesia

18/05/2009 14:43

O Núcleo de Estudos de Literatura, Oralidade e Outras Linguagens (Nelool) e a Pós-Graduação em Literatura (PGL) da UFSC promovem, nos dias 18, 19 e 20 de maio, o ´Antipoesia: palestras e minicurso`, com os professores Rhina Landos Martínez André (UFMT) e César Cuadra (Universidad de Chile).

A programação está aberta a todos os interessados. Inscrições podem ser feitas no Nelool, Sala 419, CCE-B, com certificado a R$ 5, pelo e-mail kakahbaier@yahoo.com.br ou pelo telefone (48) 3721-9288, ramal 230.

Programação

“Todo es poesia, menos la poesía: una introducción a la antipoesía de Nicanor Parra”, com César Cuadra, 18 de maio, às 16h30min, no Centro de Cultura e Eventos.

“Roque Dalton e a poesia de El Salvador”, com Rhina Landos Martínez André, 19 de maio, às 10h, no auditório do CCE-B.

“Mentiría si digo que miento”, minicurso sobre a antipoesia de Nicanor Parra, com César Cuadra, dias 19 e 20 de maio, das 14h às 16h, no auditório do CCE-B.

O evento está sendo organizado pela doutoranda em Letras Antonia Javiera Cabrera Muñoz, com supervisão da professora Alai Garcia Diniz e colaboração dos bolsistas Karin, Eliana, Valdir e Marcos.

Informações pelo e-mail marcosmendes26@yahoo.com.br.

Currículo dos palestrantes

Rhina Landos Martínez André, professora e crítica salvadorenha, estudou letras e pedagogia na Universidade Centro-americana José Simeón Cañas (1982), doutorando-se em literatura hispano-americana pela USP com tese sobre Roque Dalton. Professora titular da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), e membro de corpo editorial da Polifonia (UFMT), atua principalmente nos seguintes temas: literatura de testemunho, Roque Dalton, poesia, representação.

César Cuadra, poeta, professor e crítico chileno, estudou filologia hispânica na Universidade Complutense de Madri de 1978 a 1984, doutorando-se cum laude na mesma universidade com tese sobre Nicanor Parra. Principais publicações: Nicanor Parra en serio & en broma (1997), Conjuro de ser y no ser (2005) e La cultura después de la cultura (no prelo). Professor de literatura na Universidade do Chile, é também gerente geral da Sociedade de Autores Nacionais de Teatro, Cinema e Audiovisuais do Chile (ATN).

Simpósio discutirá vacinas, inflamações e doenças infecciosas

18/05/2009 14:30

A UFSC promove nos dias 28 e 29 de maio o II Simpósio Sul de Imunologia. O evento será realizado no Hotel Quinta da Bica D’água, bairro Carvoeira, em Florianópolis, e vai tratar de temas como vacinas, inflamações, doenças infecciosas e interação entre microorganismos e o sistema imunológico humano.

A imunologia é o ramo da biologia e da medicina que estuda o sistema imunológico – aquele que se encarrega de defender o organismo contra bactérias, vírus e tumores, entre outros agentes promotores de doenças. “É importante o acontecimento de um evento regional que trate desse tema, que é tão amplo. A imunologia ainda não é muito estudada e pesquisada, nem mesmo em nossa universidade. É válido chamar atenção para o assunto e colocá-lo em evidência”, destaca Aguinaldo Pinto, professor do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFSC e um dos organizadores do simpósio.

O objetivo é promover a troca de conhecimentos entre pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de universidades catarinenses com profissionais de outros centros de pesquisa, com o intuito de gerar novas idéias, estreitar colaborações e atrair mais recursos para a área em Santa Catarina, além de fortalecer os vínculos entre pesquisadores, profissionais e alunos do estado interessados no tema.

Contando com a participação de pesquisadores da UFSC, USP, Unesc, Fiocruz, UFMG, UEL e PUC/RS, o simpósio terá conferências e mesas-redondas nos períodos da manhã e da tarde. A abertura está prevista para 8h30min do dia 28. A programação pode ser consultada no site www.lia.ufsc.br/simposio2009

As inscrições poderão ser feitas até o dia 25 de maio através da página compras90.fapeu.ufsc.br/scripts/fapeu.pl/swfwfap135. Será cobrada uma taxa de R$ 30,00 por participante. São esperados aproximadamente 150 alunos (graduação ou pós) para as palestras e mesas-redondas. “São alunos dos cursos de Biologia, Farmácia e Medicina, principalmente. Mas acho que é interessante para toda a área da saúde”, destaca o professor Aguinaldo.

O evento tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Santa Catarina (CNPq) e da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do estado de Santa Catarina (Fapesc).

Mais informações pelo telefone (48) 3721-5206, com os professores Aguinaldo R. Pinto ou André Báfica, e-mail: simposio-imuno@ccb.ufsc.br

Por Tiago Pereira/Bolsista de Jornalismo na Agecom

Jornada temática problematiza a comemoração da abolição da escravatura

18/05/2009 14:03

O Colégio de Aplicação sedia, nesta quinta (21/5), a jornada temática ´Arte e literatura na construção de conhecimentos étnico-raciais`. O evento tem como objetivo problematizar a comemoração do dia 13 de maio – da abolição da escravatura – como data cívica de referência à liberdade no país.

“Queremos afirmar a importância de discussões e a recuperação da memória crítica acerca da construção da opressão e da resistência coletivas no interior das relações inter-raciais no Brasil”, esclarece a organizadora do evento, professora Vânia Beatriz Monteiro da Silva, tutora do Pet Pedagogia.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail ajaquesdesouza@gmail.com ou no Colégio de Aplicação no dia do evento.

Informações com a professora Vânia(48)9957-7322 ou com Amanda (bolsista PET, 9615-0505).

Programação

14h – Coreografia baseada em dança africana: crianças da EEB Jurema Cavallazzi (Projeto Malungo)

14h20 – Palestra “Meninas e meninos negr@s na literatura infantil brasileira: (des)velando preconceitos”. Eliane Debus, professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

16h – Apresentação do documentário ´Olhos azuis` (Jane Elliot).

Evento debate o ensino da música nas universidades

18/05/2009 12:47

O compositor e saxofonista Livio Tragtenberg, autor de óperas e de obras instrumentais, sinfônicas e eletroacústicas, fala às 14h30min dessa segunda-feira (18/05) sobre o “Ensino da música na universidade”, dentro da Semana Arte e Pensamento no Século XXI, que a Secretaria de Arte e Cultura realiza no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, no campus da Trindade. Com ele estará na mesa a professora Tereza Virginia de Almeida, também compositora, poeta e cantora, que desenvolve pesquisas sobre as diferentes formas de relação entre música e literatura e coordenou o Dicionário de Música Popular em Santa Catarina (edição on-line). Todos os eventos têm entrada gratuita.

Livio Tragtenberg gravou vários discos, destacando-se o intitulado “Temperamental”, feito em parceria com Wilson Sukorski e Décio Pignatari. Tem realizado apresentações no Brasil e no exterior. É autor dos livros “Artigos Musicais”, uma coletânea de artigos especializados publicados no jornal Folha de S.Paulo, e “Contraponto”, publicado pela Editora da USP. Também criou a Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo e a Nervous City Orchestra em Miami (EUA), além da Blind Sound Orchestra, com músicos cegos tocando filmes mudos. Foi professor de composição musical no Departamento de Música da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na PUC-SP.

A programação da tarde prossegue com as palestras “Anti-Poesia”, às 16h30min, sob a responsabilidade de César Cuadro, e “Ópera no Século XXX: o Futuro está no Passado?”, às 17h30min, com Alessandro Pinzani, professor de ética e filosofia, que discutirá os rumos de um gênero artístico considerado conservador e sua função no panorama da arte contemporânea. Por fim, às 19h30min, Livio Tragtenberg volta para a palestra “Personas Sonoras”, um “diálogo” produzido com músicos de rua de diferentes partes do planeta, além de uma interação musical ao vivo do compositor ao sax, clarone e sanfona.

Terça-feira

A Semana Arte e Pensamento prossegue às 14h30min de terça-feira (19/05) com o tema “Memória e desmemoria em Beckett”, comunicação do professor Sérgio Medeiros sobre o dramaturgo irlandês, seguida pela apresentação de uma peça breve de sua autoria, “A Última Gravação”, com direção de Dirce Waltrick do Amarante e interpretação de João Pedro Garcia. Com 25 minutos de duração, a encenação mostra um homem que comemora seu 69º aniversário mas, próximo da morte, revê seu passado, externando os conflitos decorrentes de sua percepção do mundo.

Às 15h30min a atriz e diretora Carmen Fossari vai falar sobre aspectos da obra do dramaturgo espanhol Fernando Arrabal, na palestra “Fernando, em seus Arrabaldes Infindos”. A diretora o considera “um criador contemporâneo de olhar atento e pensamento tão imenso como os cinco continentes aonde chegam suas obras e suas tempestades filosóficas”.

Durante três horas, a partir das 16h30min, haverá várias performances cênicas, a cargo de Alaí Garcia, seguidas de debates e discussões, culminando com uma apresentação do grupo de poetas Corpo de Letra. Às 19h30min, a Siedler Cia. de Dança apresenta a coreografia “Assinatura”. A Semana termina na quarta-feira, com debates sobre a política cultural nas universidades, o cinema e as tecnologias do audiovisual, fechando com o Sarau Boca de Cena.

Programação atualizada:

Segunda-feira – 18 de maio

14h30min – O Ensino da Música na Universidade – Livio Tragtenberg e Tereza Virgínia de Almeida

16h30min – Anti-poesia – César Cuadro

17h30min – Ópera no Século XXI: o Futuro está no Passado? – Alessandro Pinzani

19h30min– Personas Sonoras – Livio Tragtenberg

Terça-feira – 19 de maio

14h30min – Memória e Desmemoria em Beckett – Sérgio Medeiros

15h30min – Fernando, em seus Arrebaldes Infindos – Carmen Fossari

16h30min – Artes Cênicas (performance) – Alaí Garcia

19h30min – Espetáculo “Assinatura” – Siedler Cia. de Dança

Quarta-feira – 20 de maio

14h30min – A Universidade e a Política Cultural (debate) – DCE, APUFSC, Sintufsc, SeCArte

17h30min – Cinema Expandido – Clélia Mello

18h30min – Cinema e Tecnologia do Audiovisual – Mauro Pommer

19h30min – Sarau Boca de Cena

Mais informações pelo fone (48) 3721-8304 e no site www.secarte.ufsc.br

Exposição e mesa-redonda debatem lesbofobia, homofobia e transfobia

18/05/2009 12:25

Para marcar o Dia Internacional de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia (17/05) a UFSC sedia nessa terça-feira (19/05) debate sobre o tema. A mesa-redonda ´Homofobia, lesbofobia, transfobia: subjetividades, discriminação e conflitos` contará com Anelise Fróes (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social PPGAS/UFSC), Felipe Fernandes (PPGAS/UFSC) e Luciana de Melo Nunes dos Anjos, da Associação em Defesa dos Direitos Homossexuais da Grande Florianópolis (ADEH). O debate começa às 9h no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Uma exposição de cartazes também fica até terça no hall do CFH. Os 19 cartazes foram produzidos por alunos dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas da Grande Florianópolis, para participarem de concurso com o objetivo de divulgar o Dia Municipal de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, instituído em Florianópolis. Os vencedores receberão livros e revistas sobre gênero e sexualidade para integrar a biblioteca de suas escolas.

O concurso foi promovido pelo Projeto Papo Sério, desenvolvido pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) do Laboratório de Antropologia Social da UFSC com o apoio do Pró-Etensão UFSC.

Mais informações podem ser obtidas através do telefone: 3721-9890, ramal 25 ou com Vinicius Kauê Ferreira – vinikaue@hotmail.com

Visite o site do – NIGS

Por Felipe Fernandes, com a colaboração de Carla Cabral

Vestibular 2009: divulgada décima chamada de calouros

18/05/2009 10:46

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC divulgou a décima chamada de calouros 2009 no Edital nº 24. Os 42 contemplados devem realizar sua matrícula no período de 18 a 22 de maio, no Departamento de Administração Escolar (DAE).

O edital pode ser acessado aqui.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-6553, 3721-6533, 3721-6547 e 3721-9331

´II Feira Estudantil Redescobrindo a Matemática` mostra que os números também podem divertir

18/05/2009 09:52

Acontece nesta segunda-feira (18/05) a ´II Feira Estudantil Redescobrindo a Matemática` (Fermat). Durante o dia cerca de 700 estudantes, de 6ª à 9ª série do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio, serão estimulados a compreender a matemática além dos números e cálculos. A feira acontece no hall do piso superior do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, das 9h às 17h.

Ao todo estão programadas 18 atividades. As fixas, num total de sete, serão realizadas sob o monitoramento dos alunos da UFSC e têm duração de 15 minutos cada, como a Oficina de Origami: ao fazerem dobraduras com papel, os participantes aprendem sobre a geometria e os ângulos encontrados nesta arte japonesa. Outra atividade fixa é o CineMat, que busca despertar o interesse para a área através da sétima arte.

Há também as atividades de competição que, através de jogos como o dominó, pretendem mostrar que a matemática também diverte. Durante todo o dia os participantes podem ainda se divertir em umas das oito atividades livres como a Linha do Tempo, que contará a história da matemática, ou o Mundo de Pitágoras, que mostrará as diversas aplicações de um dos teoremas mais conhecidos pelos estudantes do ensino fundamental.

Mais informações no site www.pet.mtm.ufsc.br ou no telefone 3721-6809.

Por Erich Casagrande/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Departamento de Administração Escolar divulga edital para transferências e retornos

18/05/2009 09:23

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou nesta segunda (18/05) o edital nº 23 de admissão por transferências e retornos. São 408 vagas distribuídas em 28 cursos. Os candidatos têm até o dia 29 de maio para requerer as vagas junto das secretarias das coordenadorias de curso. O edital completo pode ser acessado aqui.

São quatro as modalidades de ingresso: transferência interna e retorno de aluno-abandono; transferência externa; retorno de graduado e permanência.

Outras informações podem ser obtidas através do telefone 3721-9707.

Em 20 de maio , o DAE solicitou também a divulgação do Edital nº 25, com retificações ao edital nº 23, em relação às vagas para o Curso de Pedagogia, que pode ser acessado em

Edital nº 25.

Semana Arte e Pensamento no Século XXI inicia na segunda

15/05/2009 17:46

A arte e o debate de idéias estarão em alta na próxima semana na Universidade Federal de Santa Catarina. De segunda-feira, dia 18, até quarta, 20, a Semana Arte e Pensamento no Século XXI oferecerá palestras e intervenções artísticas, abordando as funções do teatro, do cinema, da música e da poesia no panorama do novo século. Diálogos musicais, comunicações, apresentações teatrais, cursos e eventos do projeto de extensão Sarau Boca de Cena fazem parte da programação, que terá como sede o Centro de Cultura e Eventos da UFSC, no campus da Trindade.

Voltada a alunos, professores, servidores da UFSC e à comunidade em geral, a semana vai discutir temas como universidade e política cultural e o ensino da música no ambiente universitário. Um dos convidados é o compositor e saxofonista paulista Livio Tragtenberg, que escreve música para teatro, vídeo, cinema e instalações sonoras. O professor e escritor Sérgio Medeiros, a diretora de teatro Carmen Fossari, a compositora Tereza Virgínia de Almeida, os professores de cinema Mauro Pommer e Clélia Mello e o professor de Ética e Filosofia Alessandro Pinzani estão entre os demais participantes do evento.

Na Semana, o público poderá acompanhar, por exemplo, uma discussão sobre a função da ópera, gênero considerado “conservador”, no panorama da arte contemporânea, e um “diálogo” produzido por Livio Tragtenberg com músicos de rua de diferentes partes do planeta, além de uma interação musical ao vivo do compositor ao sax, clarone e sanfona. Uma comunicação de Sérgio Medeiros, seguida da apresentação da peça “A Última Gravação”, mostrará o conflito entre o mundo interior e o mundo exterior na visão do dramaturgo irlandês Samuel Beckett.

A atriz e diretora Carmen Fossari vai falar, no dia 19, sobre aspectos da obra do dramaturgo espanhol Fernando Arrabal. Na tarde de encerramento, destaque para a palestra de Clélia Mello, que vai analisar o conceito de “cinema expandido”, caracterizado por dialogar com vários gêneros artísticos, e para a abordagem do professor Mauro Pommer sobre os rumos do cinema diante das novas tecnologias de produção e exibição cinematográfica.

O DESTAQUE

Compositor e saxofonista, Livio Tragtenberg tem no currículo muitas obras instrumentais, sinfônicas, eletroacústicas e também ópera. Em 1987, ganhou o Prêmio Vitae para a composição da ópera “Inferno de Wall Street”. Em 1991, recebeu uma bolsa da Fundação Guggenheim para composição da ópera “Tatuturema”. Gravou vários discos, destacando-se o intitulado “Temperamental”, feito em parceria com Wilson Sukorski e Décio Pignatari. Tem realizado apresentações no Brasil e no exterior. É autor dos livros “Artigos Musicais”, uma coletânea de artigos especializados publicados no jornal Folha de S.Paulo, e “Contraponto”, publicado pela Editora da USP.

Filho do sociólogo Maurício Tragtenberg, Livio criou a Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo e a Nervous City Orchestra em Miami (EUA), além da Blind Sound Orchestra, com músicos cegos tocando filmes mudos. Foi professor de composição musical no Departamento de Música da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na PUC-SP. É também um dos sócios fundadores da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica.

A PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira – 18 de maio

14h30 – O Ensino da Música na Universidade – Livio Tragtenberg e Tereza Virgínia de Almeida

16h30 – Todo es poesía, menos la poesía: una introducción a la antipoesía de Nicanor Parra – César Cuadra

17h30 – Ópera no Século XXI: o Futuro está no Passado? – Alessandro Pinzani

19h30 – Personas Sonoras – Livio Tragtenberg

Terça-feira – 19 de maio

14h30 – Memória e Desmemoria em Beckett – Sérgio Medeiros

15h30 – Fernando, em seus Arrebaldes Infindos – Carmen Fossari

16h30 – Artes Cênicas (performance) – Alaí Garcia

19h30 – Espetáculo “Assinatura” – Siedler Cia. de Dança

Quarta-feira – 20 de maio

14h30 – A Universidade e a Política Cultural (debate) – DCE, APUFSC, Sintufsc, SeCArte

17h30 – Cinema Expandido – Clélia Mello

18h30 – Cinema e Tecnologia do Audiovisual – Mauro Pommer

19h30 – Sarau Boca de Cena

Mais informações pelo fone (48) 3721-8304 e no site www.secarte.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Projeto 12:30 apresenta show com a banda Cultivo

15/05/2009 17:40

Nas apresentações grupo busca diálogo com o público

Nas apresentações grupo busca diálogo com o público

O Projeto 12:30 de quarta-feira, dia 20/5, recebe o show do grupo Cultivo. A apresentação será na Concha Acústica da UFSC, a partir de 12h30min. É gratuito e aberto à comunidade.

A banda Cultivo tem base no reggae original jamaicano e recebe

influências de vários outros estilos, principalmente música brasileira. Seu repertório é formado principalmente por músicas próprias, em português e inglês, e também alguns covers.

A banda propõe na apresentação um diálogo com o público, lançando questões sobre a relação entre homem e natureza. O objetivo é compartilhar experiências de vida e estimular a consciência espiritual.

Cultivo teve origem em janeiro de 2004, quando os amigos integrantes das extintas bandas Ganjah Zumba, Jahmin e Canoazu, se reuniram para formar o conjunto. Eles eram de São Paulo e se mudaram para Florianópolis.

O primeiro trabalho foi uma produção independente. O CD, com 12 músicas e chamado Árvore Urbana, foi produzido, gravado e editado pelos próprios integrantes. Agora a banda acaba de gravar seu segundo CD, intitulado Orgânico, com 19 músicas.

A banda é formada por Pedro Angi (Pedrada) no vocal, Kristian Korus no baixo, Cristian Jonatan na bateria, Ângela Montes no backing vocal, Danilo Becaccia na Guitarra Base, Caio no teclado e Alex na percussão.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com a banda Cultivo.

QUANDO: Dia 20 de Maio, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite: www.dac.ufsc.br

CONTATO CULTIVO: Contato: 3334-2637 / 3338-9425 pedrocultivo@hotmail.com

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de

Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SECARTE: UFSC, com material

institucional e dos músicos.

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Especial pesquisa: dissertação investiga mídia e ressalta complexidade do tráfico internacional de mulheres

15/05/2009 17:10

Anamaria: abordagem da mídia é simplista

Anamaria: abordagem da mídia é simplista

“Quando pensava em tráfico de mulheres, eu associava imagens de mulheres sequestradas e presas em casas de prostituição. Essa ideia de violação grosseira de direitos humanos me incomodava. Em 2006, preparando o projeto para o mestrado, decidi estudar esse tema justamente pelo fato de não lembrar ao certo como eu tinha concebido aquela imagem do tráfico de mulheres para exploração sexual”.

É assim que Anamaria Marcon Venson explica a escolha do tema de seu mestrado. Com a dissertação ´Rotas do desejo: tráfico de mulheres e prostituição como estratégia migratória na Folha de São Paulo e no El País (1997-2007)`, orientada pela professora Joana Maria Pedro, junto ao Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, Anamaria investigou como a imprensa abordou esse assunto na última década.

“Procurei bagunçar, desordenar, decompor certas imagens comumente reconhecidas sobre o tráfico e que são veiculadas na mídia, sem deixar de reconhecer exclusões e violências, para tentar mostrar a complexidade desse problema”, explica a mestre em História Cultural.

Em sua pesquisa Anamaria analisou grandes jornais como a Folha de São Paulo, de maior circulação no Brasil, e o El País, de maior difusão na Espanha. Foram contabilizadas 253 notícias relacionadas ao tráfico de mulheres entre 1997 e 2007. No El País 70 e na Folha de São Paulo 174.

“Os jornais abordaram o tráfico em torno daquela velha armadilha de vítima enganada ou puta oportunista, que é simplista e não dá conta de explicar a complexidade dessas migrações”, avalia a pesquisadora. Segundo ela, entre as 174 notícias publicadas no jornal brasileiro, 78 tratavam principalmente de operações policiais relacionadas ao tráfico. “Esse dado, somado à análise das publicações, mostra que o assunto é problematizado, de modo geral, como uma questão moral e de polícia”, destaca Anamaria. Na Espanha, El País deu visibilidade a contextos em que migrantes vítimas de tráfico estariam sendo obrigadas à prostituição. Falou também de deportações.

“Os dois jornais multiplicaram explicações sobre como essas mulheres teriam sido vítimas de sua própria tolice, enganadas por homens e também resgatadas por outros homens. A Folha de São Paulo tratou de redes de migração para prostituição que funcionariam muitas vezes por força de engano, e de mulheres que faziam da prostituição uma estratégia migratória tratando-as como oportunistas”, analisa Anamaria.

Em sua dissertação ela cita a Pesquisa Sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual, que mapeou as rotas de tráfico no Brasil e indicou que a Espanha é o principal destino de brasileiras adultas. Lembra também outros estudos que mostram os motivos pelo qual a Espanha é alvo da migração de brasileiras para trabalhar na indústria do sexo. Entre eles estão fatores econômicos, vontade de conhecer lugares novos e de certo glamour, e até mesmo um desejo de fugir de padrões de gênero percebidos como mais rígidos e discriminatórios no Brasil.

“Isso não significa que o tráfico internacional de pessoas, naquele sentido que pressupõe coação, violência, intenção de exploração, não exista. O problema é que migrações voluntárias, prostituição voluntária, prostituição forçada, tráfico e turismo sexual sejam confundidos e tratados como se fossem a mesma coisa, apagando a diversidade e a complexidade dessas situações”, considera Anamaria, que atualmente integra o Instituto de Estudos de Gênero da UFSC. Em 2008, seus estudos sobre o tráfico internacional de mulheres conquistaram o terceiro lugar na categoria graduados, no I Prêmio Libertas: Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Brasil.

O concurso foi promovido pelo Ministério da Justiça em parceria com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). De acordo com os organizadores, o objetivo é incentivar a reflexão sobre este crime que é hoje a terceira atividade comercial ilícita mais lucrativa do mundo, ficando atrás somente do contrabando de drogas e armas. Os idealizadores do concurso pretendem incorporar os trabalhos como subsídios para novas políticas públicas.

Mais informações com a pesquisadora pelo e-mail anamariamarcon@yahoo.com.br

Por Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia mais sobre o trabalho de Anamaria na entrevista:

Maria Luiza Gil: Você pode sintetizar algumas das análises decorrentes dos textos publicados na Folha de São Paulo e no El País?

Anamaria Marcon: Minha intenção inicial foi investigar como a imprensa problematizou o tráfico internacional de mulheres na última década. Essa análise me obrigou a estudar e a refletir profundamente acerca daquilo que entendemos como prostituição, trabalho sexual, mercado do sexo, e mesmo acerca de nossas ideias sobre as mulheres, sobre a sexualidade e sobre feminismos.

O fato de que a modalidade de tráfico mais noticiada nos jornais que pesquisei ter sido o tráfico de mulheres para exploração sexual não constitui simples evidência da realidade, mas é efeito de certa maneira de entender as mulheres, a prostituição e as migrações contemporâneas. Essas referências são efeito e reforço de um modelo de gênero muito problemático, em que se imagina que homens são mais capazes de decidir migrar voluntariamente, enquanto mulheres são construídas como vítimas passivas.

O próprio Protocolo de Palermo, normativa internacional que define o tráfico e que vigora desde 2003, coloca mulheres ao lado de crianças como pessoas que precisam de proteção especial, oficializando certa ideia de vulnerabilidade feminina. Esse entendimento tem sérias implicações práticas, pois ao mesmo tempo em que mulheres são infantilizadas, violências contra migrantes homens são apagadas e mesmo negadas. Por certo que esse modo de conceber as mulheres é estrategicamente utilizado tanto pelos governos para justificar políticas de controle da mobilidade das pessoas, quanto pelas organizações de combate ao tráfico para arrecadar financiamento, quanto pelos traficantes e mesmo pelas mulheres que se envolvem nessa atividade, que jogam o jogo da vítima quando julgam conveniente.

Maria Luiza Gil: A imprensa é culpada por essa imagem pré-concebida de que a mulher é sempre vítima nesses casos?

Anamaria Marcon: De modo geral, enquanto o jornal brasileiro tratou de redes de migração para prostituição junto ao discurso que noticiou repressão policial e moral à prostituição, enquanto na Espanha falou-se de exploração sexual de migrantes ao tempo que se falou de deportações.

É importante enfatizar que eu não procurei nos jornais uma explicação ordenada do tráfico, mas justamente o contrário. As ideias sobre o tráfico de mulheres que circulam em nossa sociedade são elaboradas em função de certos objetivos, são atravessadas por um cálculo. A discussão sobre o tráfico é movida por diferentes interesses, como por exemplo o lobby feminista, os direitos humanos, países que recebem migrantes preocupados com as fronteiras nacionais, preocupações com o crime organizado.

Então, aquilo que se entende como tráfico de pessoas não é resultado da escolha ou da decisão de um sujeito individual ou de um grupo. Não é sozinha que a editoria de um jornal, ou um grupo de funcionárias do governo, ou quem seja, decide vitimizar ou criminalizar as envolvidas em redes de tráfico ou mesmo definem quem elas são. Desse modo, a editoria tem em mira notícias que vendam o jornal, os governos têm em mira uma resposta a cobranças da sociedade e às relações internacionais, operadores dos direitos humanos pretendem diminuir as violências que acontecem no curso do tráfico, valendo-se, algumas vezes, de distorções discursivas conscientes para atingir seus objetivos.

Essas articulações, encadeando-se, invocando-se e se propagando, encontrando em outra parte apoio e condição, esboçam finalmente dispositivos de conjunto. Assim, a manchete midiática, o depoimento daquela envolvida, a fala da juíza e da delegada, o discurso acadêmico, as conferências de profissionais do sexo, a opinião da pesquisadora, todos esses discursos se encadeiam para constituir o fenômeno do tráfico. O que eu procurei fazer foi bagunçar, desordenar, decompor certas imagens comumente reconhecidas sobre o tráfico e que são veiculadas na mídia, sem deixar de reconhecer exclusões e violências, para tentar mostrar a complexidade desse problema contemporâneo.

Maria Luiza Gil: Em sua opinião, por que esses jornais dão aos leitores a ideia de que as mulheres que vão se prostituir no exterior são forçadas e enganadas?

Anamaria Marcon: Tentei mostrar que os jornais constituíram o tráfico em foco de atenção em torno daquela velha armadilha dicotômica vítima/débil – puta/infratora. Os textos dos jornais não estão desassociados do momento histórico do qual são produtos e há, portanto, uma intrínseca conexão entre tais contextos e os contextos históricos nos quais estão inseridos.

O discurso midiático tenta seduzir ou induzir à leitura sobre um ponto de vista, elabora argumentos que possam convencer as pessoas de que determinada informação é importante, mas, ao mesmo tempo, de maneira circular, também joga com ideias correntes na sociedade para chamar a atenção de quem lê. Não podemos esquecer que o jornal é, acima de tudo, um produto, é vendido como mercadoria. O texto jornalístico se apropria de valores do público-alvo para vender sua produção, utiliza estratégias para nos convencer da importância de determinada informação e se apropria de valores constituídos nas relações sociais para induzir à leitura, mas, ao mesmo tempo, produz os objetos que recorta, reinventando a cultura.

Portanto, nada aqui é visto como evidência. Os dois jornais que pesquisei multiplicaram explicações sobre como essas mulheres teriam sido vítimas de sua própria tolice, enganadas por homens e também resgatadas por outros homens. Mas, ao mesmo tempo, a Folha de São Paulo, especificamente, tratou de redes de migração para prostituição que funcionariam muitas vezes por força de engano e também falou de mulheres que faziam da prostituição uma estratégia migratória tratando-as como “oportunistas”. Esse entendimento é efeito e reforço daquilo que certa parcela da população está pensando, afinal os textos dos jornais estão sempre em jogo com as expectativas de leitores e leitoras.

Vários estudos recentes e aprofundados vêm mostrando que essa noção dicotômica de vítima enganada ou puta oportunista, usada para explicar movimentos transnacionais de mulheres para inserir-se no mercado sexual, e que é veiculada também nos jornais que analisei, é simplista e não dá conta de explicar a complexidade dessas migrações.