Teatro da UFSC recebe apresentação do musical “Árvore Sagrada – A Lenda do Berimbau”

28/11/2008 17:10

Acontece no Teatro da UFSC neste domingo, 30 de novembro, a apresentação do musical “Árvore Sagrada – A Lenda do Berimbau”, em duas sessões, uma às 17h e outra 20h, ambas com uma hora de duração.

Com apresentações já realizadas em Florianópolis no Teatro Álvaro de Carvalho e no Centro de Cultura e Eventos da UFSC em 2007, o Bando encerra este ano de atividades com uma mostra da cultura afro-brasileira, compartilhando como público a arte integrada.

Inspirado na lenda da Árvore Sagrada, tradição oral afro-brasileira, o musical traz para o palco do Teatro da UFSC uma colagem de música, dança e teatro, tudo comandado pelo som do berimbau, o instrumento sagrado da capoeira. O espetáculo é inspirado em elementos da ecologia social.

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

SERVIÇO:

O QUE: Espetáculo Musical “Árvore Sagrada – A Lenda do Berimbau”,

QUANDO: Dia 30 de novembro de 2008, domingo, às 17h e às 20 horas

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Inteira: R$ 15,00 e meia: R$ 7,50

CONTATO: (48) 9912-9943

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material do grupo.

Cantata de Natal em dezembro no Templo Ecumênico da UFSC

28/11/2008 17:08

Está marcado para o dia 3 de dezembro de 2008, no Templo Ecumênico da UFSC, o lançamento do Mutirão de Natal, que contará com a apresentação do “Vivace Coral”, da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A Cantata de Natal acontece às 20 horas e o valor do ingresso será de 1kg de alimento não perecível ou cesta básica. A meta é a de arrecadar cerca de 240 toneladas de alimento. A promoção do evento é da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), agência humanitária internacional de pessoas comprometidas em servir aos menos afortunados. A ADRA atua em 125 países desde 1984. Em Santa Catarina já são mais de 300 postos de atendimento.

O Coral “Vivace” já existe há mais de 10 anos e conta com 80 componentes, muitos deles alunos da UFSC, com várias apresentações no CIC, TAC, em cidades do Estado e em algumas capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Desde 2005, o Mutirão de Natal viabiliza um Natal melhor para milhares de famílias carentes em todo o Estado. Este ano, através do Programa Mesa Brasil, do SESC, serão beneficiados o Conselho Comunitário Forquilhinhas, em São José e o Centro de Educação Infantil Canarinho, em Palhoça.

Na UFSC, o professor Joel Santos Souza, do Departamento de Matemática, do Centro de Física e Matemática (CFM) é o representante da ADRA. Contatos podem através dos telefones 3234-2722 e 9142-1303 ou e-mail: jsouza@mtm.ufsc.br

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Teatro da UFSC recebe espetáculo de Dança Egípcia

28/11/2008 17:04

Grupo Bastet -Estúdio de Danças Egípcias

Grupo Bastet -Estúdio de Danças Egípcias

Acontece no Teatro da UFSC neste sábado, 29/11, a apresentação do espetáculo de Dança Egípcia e sua Evolução, com o grupo Bastet Estúdio de Danças Egípcias, e convidados.

O espetáculo conta a história evolutiva da arte da dança do ventre desde sua origem até os dias atuais. Uma arte cuja trajetória teve início no Egito, na Mesopotânia , na Índia e outros lugares, e com o tempo sofreu modificações e influências de outras culturas, bem como a árabe, espanhola e a indiana.

Serão apresentadas diversas danças com várias modalidades que contarão a história dessa dança. O trabalho do grupo é monitorado pela professora e bailarina Ângela Timm, profissional há mais de doze anos, que vem se apresentando em diversos lugares, e que também é especialista na dança da serpente. A professora diz que seu maior cuidado sempre foi conquistar respeito a esta arte tão deturpada e distorcida pelo desconhecimento e preconceito.

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

SERVIÇO:

O QUE: Espetáculo Dança Egípcia e sua Evolução, com o Grupo Bastet Estúdio de Danças Egípcias

QUANDO: Dia 29 de novembro de 2008 às 21 horas

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Ingressos antecipados pelo celular ou no dia, a R$20,00

CONTATO: (48) 8415-0125, 8407-8119 ou 9626-1734

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material do gurpo.

Observação de Vênus, Júpiter e Lua em conjunção nesta segunda

28/11/2008 16:39

O Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) do Planetário da UFSC convida toda a comunidade para ver a “Conjunção, Vênus, Júpiter e Lua” do mês de dezembro de 2008. Quem observar o fenômeno da terra, poderá ver os três corpos celestes praticamente alinhados.

A observação será feita a partir das 18h30min na Avenida Beira-Mar Norte, próximo ao bar Koxixos, e o fenômeno dura cerca de 3 horas.

O planetário vai colocar a disposição do publico telescópios e binóculos, além de profissionais do planetário e do GEA para dar explicações sobre astronomia.

Em caso de tempo nublado ou chuvoso a observação será suspensa.

Data: 1º de dezembro de 2008 – Segunda-feira

Local: Av. Beira Mar Norte, próximo ao Bar Koxixos

Endereço: Agronômica – Florianópolis – Santa Catarina

Horário: A partir das 18:30h –

Tel para informações (48) 3721.9241

Gratuito

Faleceu o professor Ismael Ulysséa Neto

28/11/2008 16:07

O Centro Tecnológico da UFSC comunica, com pesar, o falecimento, do professor Ismael Ulysséa Neto, do Departamento de Engenharia Civil (ECV). O professor Neto faleceu na madrugada, desta sexta, dia 28, e está sendo velado na Igreja Episcopal de Araranguá, na rua XV de Novembro. O enterro será às 18 horas.

Terminou sua graduação em Engenharia Civil pela UFSC em 1976. Concluiu mestrado em Engenharia de Transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1980, e doutorado em Planejamento de Transportes pela University of Bristol (Inglaterra), em 1989.

Foi professor titular do curso de Engenharia Civil, tanto na graduação como na pós-graduação. Seu trabalho com ênfase em Planejamento e Organização do Sistema de Transporte. Possuía três projetos de pesquisa. Na Universidade, exerceu o cargo de chefe de departamento do ECV (1992-1994), além de coordenar um núcleo de pesquisa e fazer parte do conselho do centro.

Mais informações:

Currículo Lattes.

Fonte: Tomás Petersen / bolsista de jornalismo/ Nucom/ CTC

Programação diversa marca o I Congresso Brasileiro de Saúde mental

28/11/2008 16:01

A programação do I Congresso Brasileiro de Saúde Mental, que acontece de 3 a 5 de dezembro no Centro de Cultural e Eventos da UFSC, não tem apenas palestras e mesas-redondas. Os interessados em música podem conferir a apresentação do grupo carioca Harmonia Enlouquece na abertura do evento, às 20h do dia 3, no auditório Garapuvu. A banda de MPB, formada por usuários e profissionais do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro, já lançou dois discos e abriu shows de artistas como Zélia Duncan e Cidade Negra. Também na solenidade, os gaúchos do Black Confusion, formado por usuários do Centro de Atenção Psicossocial de Porto Alegre, apresentarão um Hip Hop que trata de temas como a reforma do sistema psiquiátrico.

E para quem quer participar das discussões do evento, abertas à comunidade, há uma grande variedade de temas. Sobre a desinstitucionalização do sistema psiquiátrico, pode ser conferida a oficina do Grupo de Pesquisa em Políticas da Saúde/Saúde Mental da UFSC, às 11h do dia 3, na sala Goiabeira. Já a reforma psiquiátrica é tema do simpósio `Análise e Perspectivas de 30 Anos da Reforma Psiquiátrica, às 15h30min do mesmo dia, e da conferência `Reforma Psiquiátrica do Brasil`, às 10h30min do dia 4. Ambos acontecerão no auditório Garapuvu e contarão com a presença de professores de diferentes universidades.

As políticas do Ministério da Saúde para o combate às drogas serão discutidas às 16h30min do dia 3, na sala Calêndula, com a presença de Giovana Quaglia, funcionária da área de saúde mental do ministério. Já na manhã do dia seguinte, às 11h, professores e funcionários de diferentes centros de atenção psicossocial (CAPS) compõem o simpósio `Avanços e Desafios a Usuários de Álcool e outras Drogas`, no mesmo local.

E não é só a realidade brasileira que será debatida. O médico cubano Raul Gil Sánchez, do Centro Comunitário de Salud Mental de Regla, e o pesquisador Angel Hernáes, da Universitat Rovira i Virgili, na Cataluña (Espanha), vão abordar os sistemas de saúde mental dos seus países, às 14h do dia 3, no auditório Garapuvu, no simpósio intitulado `Sistemas de Salud Mental, Una Perspectiva Internacional: Cuba y España`. O simpósio será coordenado pelo ex-reitor da UFSC, professor Lúcio José Botelho. Além deles, o argentino Gregorio Kasi, da Universidad Popular de las Madres de Plaza de Mayo, em Buenos Aires, estará presente na roda de conversa `Desafios da Saúde Mental na América Latina`, que acontece às 15h30min do dia 5, na sala Calêndula.

A Associação Brasileira de Saúde Mental realiza uma assembléia geral às 16h30min do dia 4, no auditório Garapuvu, para escolha da nova diretoria da entidade. E em seguida, às 21h, os participantes poderão se descontrair na `Festa das Máscaras`, que acontece no Hi-Fi Bar e Lounge, próximo à UFSC. Para os que não tiverem máscara, usuários do Centro de Atenção Psicossocial de Florianópolis vão confeccionar e vender algumas unidades.

Mais informações

Programação completa do I CBSM: http://www.congressodesaudemental.ufsc.br

Presidente da comissão organizadora: professor Walter Ferreira, fone (48) 9608 5271

Por Júlio Ettore Suriano / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Ministro de C&T reconhece mérito de pesquisadores da UFSC

28/11/2008 14:31

Pesquisadores da UFSC vão formar em Santa Catarina quatro Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs). Entre eles está o reitor Álvaro Toubes Prata, que foi a Brasília participar de uma solenidade na qual o Ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, anunciou os valores a serem repassados a cada grupo contemplado.

Ligado ao Departamento de Engenharia Mecânica, Prata receberá aproximadamente R$4.790.000,00 para constituir o Instituto Nacional de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica. Quase R$10 mil a mais vão ser destinados ao Instituto Nacional de Catálise em Sistemas Moleculares e Nanoestruturados, coordenado por Faruk Nome Aguilera, do Departamento de Química. “Só podemos ganhar porque temos muitos trabalhos publicados (na área de atuação do instituto), reconhecidos nacional e internacionalmente”, justifica Haidi Fiedler Nome, esposa de Faruk e pesquisadora de sua equipe. “Agora vamos ficar ainda mais fortalecidos.”

Quem também ganha força com a conquista de R$4.200.000,00 para criar o Instituto Nacional de Convergência Digital em Saúde é Aldo von Wangenheim. Ele já coordena o Núcleo Santa Catarina da Rede Universitária de Telemedicina e de outras entidades voltadas à informatização de serviços médicos, por citar uma de suas ações.

Nesse sentido, a telemedicina tem permitido que pessoas dos mais distantes pontos do território catarinense enviem exames via Internet para serem analisados por especialistas da capital. Von Wangenheim é professor dos Programas de Pós-graduação em Ciência da Computação e em Engenharia e Gestão do Conhecimento e dos cursos de graduação em Ciências da Computação e Medicina.

Em breve será analisada a possibilidade de repassar a um quarto grupo de pesquisadores da UFSC recursos do Programa de INCTs. Metade do total reservado aos Institutos a serem implantados em território catarinense virão da Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina).

Seu presidente, Diomário Queiroz, ressalta que “são recursos assegurados pelo governo estadual com o respaldo do Conselho Superior da Fapesc para viabilizar a estruturação do Sistema Nacional de C&T.” Diomário foi à capital federal para prestigiar o lançamento dos INCTs a convite do ministro Sérgio Rezende e de Marco Antonio Zago, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Contatos disponíveis em Florianópolis hoje:

Prof. César Zucco, Diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc e membro do Comitê de Coordenação dos INCT, fone 3215 1220.

Por Heloísa Dallanholl/Fapesc

Governador Luiz Henrique decreta Luto Oficial em Santa Catarina

28/11/2008 10:31

O governador Luiz Henrique anunciou a decretação de Luto Oficial no estado de Santa Catarina, por três dias, a partir desta quinta-feira (27/11), através do Decreto 1.908, assinado na última quarta-feira (26). O texto na íntegra encontra-se a seguir.

DECRETO No 1.908, de 26 de novembro de 2008

Decreta Luto Oficial.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, usando da competência privativa que lhe confere o art. 71, incisos I e III, da Constituição do Estado, e

CONSIDERANDO o profundo pesar de todo o povo catarinense em razão da tragédia ocasionada pelas enxurradas que assolam o Estado de Santa Catarina;

CONSIDERANDO o sentimento de solidariedade a familiares das vítimas que sofrem irreparáveis perdas humanas;

CONSIDERANDO que o momento enseja espírito de união fraterna e superação dos graves danos sofridos por municípios catarinenses, para que cidadãos e famílias atingidas possam voltar com segurança e dignidade aos seus lares e, assim, reconstruírem suas vidas;

D E C R E T A :

Art. 1o Fica decretado Luto Oficial em todo o território catarinense, no período de 3 (três) dias, a contar do dia 27 de novembro do corrente ano, em sinal de pesar pelas vítimas fatais das enxurradas que assolam este Estado.

Art. 2o Todos os órgãos da administração pública direta e indireta do Estado manterão, durante este período, Luto Oficial.

Art. 3o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Florianópolis, 26 de novembro de 2008.

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Ivo Carminati

Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação

UFSC oferece curso de Toxicologia Clínica – aspectos emergenciais

27/11/2008 16:21

O Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina que funciona no Hospital Universitário da UFSC promove o curso Toxicologia Clínica Aspectos Emergenciais, que será realiado de 10 a 12 de dezembro de 2008 no Auditório do Hospital Universitário das 18h30min às 22h.

A inscrição , ao custo de R$20, deverá ser efetuada diretamente no Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina — CIT/SC.

O evento visa também instrumentar os interessados em estágio no CIT/SC e tem como público-alvo estudantes de Farmácia, Medicina, Enfermagem e demais interessados.

Inscrições: No CIT/SC – Hospital Universitário (das 14h às 18h a partir desta segunda, 1º de dezembro).

Nº vagas: 100

Informações: professora Marlene Zannin

Telefone: (48) 3721- 9083

Projeto Cine Paredão realiza a última sessão nesta sexta

27/11/2008 15:55

O Projeto Cine Paredão exibe nesta sexta-feira, 28 de novembro, às 20h, o filme A Concepção. Esta será a última sessão do ano, e a primeira vez que um filme brasileiro é apresentado. O evento é aberto ao público e gratuito.

Os filmes costumam ser projetados ao ar livre, atrás do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), nas Colinas do Bosque. No caso de chuva, a sessão é transferida para o Auditório do CFH.

O projeto Cine Paredão vem sendo realizado desde maio deste ano, a cada quinze dias. As sessões são promovidas por graduandos do Curso de Ciências Sociais, com o apoio da Coordenação do Curso, da Direção do CFH e da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte).

Sobre o filme:

A Concepção

Ano: 2006

Direção: José Eduardo Belmonte

Sinopse:

Alex (Juliano Cazarré), Lino (Milhem Cortaz) e Liz (Rosane Holland) são três filhos de diplomatas que dividem um grande apartamento em Brasília.

Os pais de todos estão sempre longe, apenas pagando as contas. Ninguém trabalha,estuda ou tem qualquer objetivo. O cotidiano é sexo, drogas e rock`n`roll. Então aparece X (Matheus Nachtergaele), que se torna uma espécie de guru deste grupo, que não mostra nenhuma vontade de pensar nada por si mesmo. E o guru propõe que se siga daqui para a frente o “concepcionismo”. Essa confusa doutrina de vida prega a “morte do ego”. Todo mundo queima os próprios documentos e mergulha cada vez mais numa rotina de excessos.

Informações: Milena: luamilenar@hotmail.com

Por Tifany Ródio/bolsista de jornalismo da Agecom

Sexta-feira termina a exposição sobre a trajetória de Sílvio Pleticos na Galeria de Arte da UFSC

27/11/2008 14:56

Formas Poéticas

Formas Poéticas

Esta sexta-feira, 28/11, é o último dia para visitar a exposição “Trajetória Artística de Sílvio Pléticos”, que reúne parte do acervo de um dos mais importantes e internacionalmente reconhecidos artistas plásticos de Santa Catarina. A exposição está na Galeria de Arte da UFSC, vinculada ao Departamento Artístico Cultural (DAC-SECARTE), e tem sido considerada como uma das mais expressivas mostras realizadas na Galeria. O período de visitação vai até esta sexta-feira, das 10h às 18h30min, no andar térreo do Centro de Convivência da UFSC.

A exposição é uma homenagem ao artista que foi convidado para realizar essa mostra individual, em que serão apresentados cerca de 40 trabalhos, dentre eles, sete esculturas em gesso ou resina patinada e cerca de 30 pinturas, com dimensões que variam dos 40cm a mais de dois metros de comprimento. Há trabalhos de várias épocas, sendo alguns deles produzidos especialmente para essa mostra.

Sílvio Pléticos, desenhista, pintor e professor de arte, veio da região dos Bálcãs (sudeste europeu), e tem residência fixa em Florianópolis desde 1967, tendo passado por Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre e Passo Fundo (RS). Praticante de uma arte inclassificável, que consegue reunir e reinventar movimentos vanguardistas como o cubismo, expressionismo e surrealismo como base para uma nova forma de pintura, Pléticos ainda dedica um diálogo exclusivo com o público da comunidade universitária.

Durante a mostra, Silvio Pleticos participou do projeto “Encontro com o Artista”, em que falou do processo criativo e das técnicas utilizada na sua obra, e relatou parte da sua trajetória de vida, o que causou profundo interesse do público presente. Com 85 anos de vida, o artista dá uma demonstração de vitalidade, criatividade e disposição para a produção artística.

O Artista

Sílvio Pléticos é artista plástico e professor reconhecido mundo afora pelo seu trabalho. Nasceu em 1924 na então italiana cidade de Pula, atualmente pertencente ao território croata. Ainda jovem, ao encontrar um pedaço de vidro no chão, compôs sua primeira obra com folhas secas, uma asa de borboleta e um pedaço de papel de chocolate. Ao colocar outro vidro por cima, afirmou: “Eu fiz um quadro”, fato que marcou o início de uma trajetória promissora, porém com muitos empecilhos.

Órfão, o artista morou por seis anos em um orfanato, e passou por várias profissões manuais, como sapateiro, marceneiro, ferreiro, confeiteiro, pedreiro, entre outras. A partir de 1939, iniciou seus estudos em Milão, na Itália. Tendo vivido o contexto da Segunda Guerra Mundial, – o artista inclusive foi recrutado como soldado -, e com origem em uma região da Europa marcada por diversos conflitos étnicos e separatistas, Sílvio Pléticos assimilou, na guerra, uma sensibilidade artística que marcaria toda a sua obra. A primeira mostra foi em 1945, ao final da Segunda Guerra e a pedido do comandante, para aproveitar o “clima de alegria e reestruturação social”.

Posteriormente, durante um emprego como ajudante de pedreiro, conheceu autoridades que o ajudaram a ingressar na Escola de Arte Aplicada de Zagreb (capital da Croácia) como ex-combatente, em 1947. Lá estudou até 1954, e especializou-se em pintura mural. Em 1961, casado e já exercendo o ofício de professor de arte, veio para o Brasil.

Pléticos, hoje com 84 anos (registrados em cartório), interessa-se pela arte não somente pelo valor estético, mas também pelo seu respaldo social. Um dos principais elementos de sua obra é a figura do peixe, que representa a fartura, pela época em que o alimento era escasso para o artista. Sua trajetória profissional pode ser assim descrita:

1952 – Primeira exposição: uma coletiva em Pula.

1954/59 – Professor de desenho e pintura nas escolas de Vondnjan, Fazana e Jursici – Iugoslávia.

1961/66 – Catedrático de desenho e pintura na Faculdade de Artes Plásticas de Ribeirão Preto, São Paulo (SP) – Brasil.

1967 – Professor de desenho e pintura na Escola de Arte de Passo Fundo (RS).

1968/72 – Responsável pelos cursos de desenho e pintura do Museu de Arte de Santa Catarina.

1972 – 1°Prêmio “Salão Sesquicentenário da Independência”, Florianópolis (SC). 1°Prêmio “salão SAPISC”, Florianópolis (SC). Bienal Nacional, São Paulo.

1975 – 1°Prêmio – “Salão Istria Nobilíssima”, Trieste – Itália.

1976 – Individual “Galeria ARS Artis”, Florianópolis (SC). Catarinenses na “Maison de France”, Rio de Janeiro. Bienal Nacional, São Paulo.

1977 – IV Bienal de Artes Visuais, Porto Alegre (RS).

1978 – “Palazzo Constanzi”, Trieste – Itália. Individual Galeria “Victor Meirelles”, Florianópolis (SC).

1979 – Coletiva “Villa Manin de Passariano”, Udine – Itália.

1980 – Individual “Galeria Verde Vale”, Itajaí (SC). Casa de Cultura, Florianópolis (SC). “Sete Grandes Nomes da Pintura Brasileira”, Florianópolis (SC).

1981 – “Hours Concours”, Coletiva Pan´Arte, Florianópolis (SC). III Mostra de Desenho Brasileiro (convidado), Curitiba (PR). Galeria Açu-Açu, Blumenau (SC), individual “Stúdio de Artes”, Florianópolis (SC).

1982 – Individual “Max Stolz Galerie”, Florianópolis (SC).

1983 – “A Ilha Revisitada”, Museu de Arte de Santa Catarina.

1984 – Panorama Catarinense de Arte Pintura 84 (itinerante).

1985 – Exposição Arte na Primavera, Shopping Center Itaguaçu, Florianópolis (SC).

1986 – Individual Galeria Espaço de Arte, Florianópolis (SC). Individual no Teatro Carlos Gomes, Blumenau. 25 anos de Brasil, Museu de Arte de Santa Catarina.

1994 – Espaço Cultural Fernando Becker – BADESC, Florianópolis (SC).

1995 – Individual Espaço de Arte Açu-Açu.

1996 – Coletiva “A Ilha em Buenos Aires”, Argentina.

A partir de 1996 Pléticos continua com suas atividades: mostras coletivas e individuais, palestras, cursos, membro de júris de seleção e premiações em diversas cidades do país, porém não registra mais essas passagens profissionais. No Salão Nacional Victor Meirelles (2003), o Museu o agraciou com uma retrospectiva de 25 anos.

2008 – Exposição de pinturas com Albernaz e Pimenta, na Helena Fretta Galeria de Arte, Florianópolis, SC: de 24/06 a 05/07/2008. Ano de comemoração dos 20 anos de criação da Galeria.

Instituto Sílvio Pléticos

Em homenagem simbólica ao artista, foi fundado em São Pedro de Alcântara, município próximo a Florianópolis, em 19 de julho de 2004, o Instituto Sílvio Pléticos que tem caráter representativo, educativo e beneficiente, com personalidade jurídica própria e sem fins lucrativos, políticos ou religiosos. Foi criado para desenvolver ações cidadãs nas áreas artístico-cultural, educacional, turística, ecológica e de assistência social. Foi escolhido o nome de Sílvio Pléticos por ser este um cidadão conceituado em São Pedro de Alcântara e um grande Artista Plástico de renome Internacional.

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUE: Exposição “Trajetória Artística de Sílvio Pléticos”, com pinturas e esculturas do artista

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência

QUANDO: Até dia 28 de novembro de 2008, sexta-feira, das 10 às 18h30min

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: www.dac.ufsc.br – Galeria: (48) 3721-9683 ou galeriadearte@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] e Gustavo Bonfiglioli, acadêmico de jornalismo – Assessoria de Imprensa DAC: SECARTE: UFSC

Lévi-Strauss faz 100 anos nesta sexta 28 de novembro

27/11/2008 14:22

Claude Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss

O antropólogo Claude Lévi-Strauss completa 100 anos em 2008. Nasceu em Bruxelas, Bélgica, em 28 de novembro, mas viveu quase toda sua vida na França.

Também professor e filósofo, é considerado o pai da Antropologia Estrutural e um dos mais importantes intelectuais do século XX. É doutor honoris causa por várias universidades do mundo, incluindo a USP, onde lecionou na década de 1930. Ele continua em atividade.

Sua influência sobre a formação de antropólogos no mundo inteiro é incontestável. Eventos em todas as partes marcam e celebram a data.

A UFSC promoverá vários eventos com a marca de “Lévi-Strauss faz 100 anos” que se iniciarão em dezembro e se estenderão pelo ano de 2009.

Algumas obras

Um dos seus livros mais consagrados é Estruturas Elementares de Parentesco (1949), até hoje referência para estudos sobre família.Seu texto Raça e História (1952), encomendado pela Unesco (órgão da ONU), foi um libelo definitivo contra o racismo ao desmontar o conceito de raça e a idéia da superioridade de culturas humanas, questionando também a noção de progresso. Elucidou o conceito de etnocentrismo que mostra que o olhar sobre o outro, outras culturas, outras sociedades é construído, geralmente, a partir de nossos próprios valores.

A relação com o Brasil foi eternizada no livro Tristes Trópicos (1955), sobre a estadia no país entre 1935 e 1938, quando lecionou na recém-fundada USP, colaborando na sua implantação. No livro registra seu “batismo etnográfico” feito com os grupos indígenas da região centro-oeste como os Bororo, os Caduveo, os Nambikwara, os Tupi-Kawahib Nos anos 1990, publicou um importante depoimento sobre a cidade de São Paulo, tendo como base sua vivência ali nos 1930.

Atividades

Lévi-Strauss foi ligado à administração do CNRS (Centre Nacional de la Recherche Scientifique ) – Centro Nacional da Pesquisa Científica, fundado em 1939; à administração do Museu do Homem (Paris); ocupou cadeira na École Pratique des Hautes Études e no Collège de France. Foi um entusiasta e um dos grandes apoiadores do Museu de Quai de Branly (Paris), inaugurado em 2006 e que tem como chamada “o local onde as culturas dialogam”, reunindo um gigantesco acervo antropológico de coleções de todos os continentes e tendo recebido grande parte do acervo do Museu do Homem. O museu nesta sexta, dia 28, promove uma Jornada Especial “Claude Lévi-Strauss a 100 ans”, com acesso livre das 11h às 21h.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Saiba o que vai ser realizado na UFSC

– UFSC comemora os 100 anos e Lévi-Strauss

ARTIGO: Crise econômica pode se estender por mais alguns anos

27/11/2008 11:53

Crise ou tragédia

É de conhecimento de todos nós que as economias mundiais passam por uma crise que poderá se estender por mais alguns anos. Muitos ficam chocados, outros acreditam ser o declínio do capitalismo, outros vaticinam o fim da economia americana; outros alardeiam outros precedentes que estão por vir; outros criticam por criticar; outros fazem predições precipitadas e negativas, etc.

O que não falta numa situação delicada dessas são pessoas para colaborar em tornar a vida mais difícil para todos: o mundo vai desabar, vai acabar. A impressão é que existe um processo obsessivo pelas coisas ruins e até temos a impressão de que o mal supera o bem. Não é preciso dizer isso pelas condicionantes da atual crise, pois basta olhar o noticiário das mortes decorrentes da violência urbana das cidades e da humilhação humana sofrida pelas populações menos favorecidas que vivem em constante insegurança, sem um lar, sem educação, sem um teto, sem esgoto, sem água encanada, sem oportunidades para uma recreação cultural, etc.

Mas, não é nada disso. O que estamos presenciando é fruto de nossa evolução. As crises são reflexos de nossa conduta e de nossa evolução. Algumas delas podem até ser programadas por uma pessoa ou um grupo, mas, em sua maioria, revela o nosso despreparo para os valores sublimes da vida. Assim, devemos olhar a dinâmica do contexto da vida humana para aprender o que os fenômenos estão querendo nos dizer. Prudência e uso do bom senso devem servir de guia para nossas atitudes pessoais em prol de nosso equilíbrio, já dizia René Descartes.

No mundo em que vivemos existem pessoas de todas as naturezas. Somos frutos não apenas de nossas gerações anteriores e de nossos cromossomos individuais (DNA), mas, de um contexto social, político e econômico, que vivemos, de experiências em vidas anteriores. Daí a importância em usarmos o bom senso, a razão, a lógica e a sabedoria para saber apreciar e viver melhor e dignamente. Esse comportamento pode nos levar ao último grau para se alcançar a sabedoria: a humildade. Somos em realidade pequeninos seres diante da majestosa Criação Divina. Nosso orgulho e egoísmo constituem o elemento central dos desequilíbrios e das crises de toda ordem.

O homem é um ser complexo, integral, dinâmico e espiritual. Sua fisionomia revela as marcas do tempo decorrente dos fluídos degenerativos ou positivos da mente que acopla experiências diversas. Detém valores espirituais que ainda desconhecemos. A evolução da trajetória humana mostra quantas crises já passamos. As civilizações e as nações sofreram duros golpes e todas as crises levaram a mudanças antes não pensadas ou mesmo desejadas.

Embora com inúmeras dificuldades em todas elas aprendemos muito. Muitas teorias surgiram para tentar explicar as nossas tragédias individuais e coletivas. Assim nasceram inúmeras teorias para explicar o homem e também para explicar os fenômenos da natureza. Sem nenhuma exceção, as diversas teorias científicas ainda são frágeis para explicar toda a nossa complexidade e nossa caminhada aqui na Terra.

No rol desta crise surgem inúmeras indagações. Dentre elas, pode-se colocar a questão central: porque as teorias econômicas não conseguem evitar tragédias como essas e nem mesmo explicá-las convincentemente! A resposta está no interior do homem. Evoluímos muito em tecnologia e muito pouco em moral.

Enquanto estamos no topo das decisões elaborando políticas públicas, supostamente corretas, elegantes e bem formuladas, nas periferias das cidades, no chão das fábricas, nos diversos segmentos econômicos e sociais e, na maioria dos lares, há um desrespeito entre os homens, há desequilíbrios que levam os seres humanos à fobia, ao desequilíbrio e a loucura emocional, ao desconforto, etc. Falar é mais fácil, porém, agir presencialmente em prol dessas mudanças é mais difícil.

As crises são reflexos de nossas condutas irracionais e emocionalmente desequilibradas. No centro dessa questão está a concepção do poder, do querer e do ter materialmente. O ser homem reluta em escolher o caminho mais fácil: o do amor, preferindo trilhar o caminho da dor. Não obstante constatar tudo isso, ele, o homem, reluta em aceitar e buscar o consenso, mediar o conflito com objetivos nobres. Assim, ele sofre o retorno imediato, pois, a lei da ação e da reação (Issac Newton) é uma verdade inconteste.

A crise em curso não é nova e nem aconteceu nas últimas semanas. Ela é fruto do desenvolvimento das economias que vem tentando vários modos de viver, de atuar politicamente, de praticar novos conceitos, de novas teorias; enfim, de testar vários procedimentos de conduzir a escolha humana. Nos erros e acertos, as tragédias nos conduzem a indagações de toda ordem. Para analisá-las com uma melhor estrutura e apóio à análise é preciso retomar a 1907 quando ocorreu o primeiro crash da bolsa nos USA e, em seguida, a 1929. Outras crises no período 1930-2008 tiveram seus desdobramentos, sendo a presente, apenas os reflexos do que vinha acontecendo.

O que a nossa sociedade ainda pratica neste início do Século XXI é contraditória a existência e a permanência de uma paz mundial. A tragédia humana maior não está na queda dos valores dos títulos e derivativos financeiros ou mesmo da desconfiança das autoridades mundiais, mas, do sofrimento humano decorrente das guerras, da abusiva concentração da riqueza em mãos de poucos, do desamor, da ignorância quanto aos valores morais e espirituais, dentre outros.

O que podemos fazer diante disso! Não é preciso ser nenhum profeta para afirmar que as teorias em curso sejam elas de qualquer origem, autor ou gênio, não conseguirão resolver o problema mais grave da natureza humana: a falta de amor. No tocante a economia, a crise terá efeitos diversos e ainda prolongados, uma vez que não se trata de um pequeno problema, mas, de um grandioso problema que afeta a todos de forma instantânea e rápida. No rol das decisões mundiais, países, governantes, organizações de toda ordem e as pessoas, estarão reformularão suas políticas econômicas e atitudes, trazendo um novo tempo de mudanças que são importantes para as futuras gerações. Surgirá como decorrência uma nova ordem econômica e uma agenda mais convincente para equacionar os problemas mundiais que são alarmantes em todos os campos: educação, pobreza, distribuição de renda, meio ambiente, energia, etc.

O momento é vital e de grande importância para se revitalizar a ECONOMIA como ciência. Novas idéias devem surgir, novas propostas devem submergir a luz do conhecimento e novos pensamentos estarão sendo apreciados. Seria de grande irresponsabilidade de todos nós se vaticinarmos o fim e a derrocada das economias com um fim em si mesmo. A vida humana não será destruída por uma crise apenas.

Por fim, gostaria de lembrar que não viemos a este mundo para humilhar ou maltratar as pessoas, mas, para aprender a viver equilibradamente, amando e respeitando nossos irmãos.

Pense nisso. Não se aflija diante das crises pessoais ou coletivas. Busque a sua paz interior nesses momentos difíceis da vida e da tragédia humana. Assim, você estará colaborando para a busca da ordem e do equilíbrio da vida humana em sua caminhada aqui no Planeta Terra.

João Randolfo Pontes

Professor do Departamento de Economia da UFSC

pontesjrp@gmail.com

UFSC arrecada o equivalente a dez caminhões de donativos

27/11/2008 10:17

A campanha realizada pela UFSC em solidariedade aos desabrigados pelas cheias já entregou à Defesa Civil do Estado equivalente a dez caminhões de doações. Segundo o presidente da Associação Amigos do HU, Narciso Policarpo, um dos coordenadores da campanha, a maior necessidade agora é de material de limpeza, higiene pessoal e alimentos não perecíveis.

A organização da campanha, que envolve também a Pró-Reitoria de Infra-Estrutura, solicita ainda que as sacolas com os donativos sejam identificadas com o seu conteúdo, facilitando, assim, a triagem do material. Já a Defesa Civil reivindica a participação de mais voluntários para a separação das doações.

Informações pelos fones 3721-9537, 3721-9270 com Jair e Lúcia, e 9119.3865, com Narciso.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Fotos: Jones João Bastos

Exposição sobre a ditadura militar no Brasil pode ser visitada no hall da Reitoria até sexta-feira

27/11/2008 10:13

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Até sexta-feira, 28/11, fica exposta no hall da Reitoria da UFSC a mostra ‘Direito à memória e à verdade – A Ditadura no Brasil’. A exposição é composta de painéis com imagens e textos, que contam a história da ditadura militar do Brasil, chamando a atenção para os principais acontecimentos ano a ano, de 1964 a 1985.

Fotos marcantes destacam a resistência da população aos atos repressivos dos militares, como as imagens de passeatas dos estudantes, manifestações da sociedade civil, greve dos metalúrgicos de Osasco e guerrilheiros. As imagens mostram alguns desaparecidos e mortos na época, e também fazem referência ao AI5, aos Anos de Chumbo e ao movimento das Diretas Já.

A exposição faz parte do projeto ‘Direito à memória e à verdade’, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR). Os painéis foram organizados para comemorar os 27 anos da promulgação da Lei da Anistia no Brasil, e foram mostrados à comunidade pela primeira vez em Brasília, em 2006. Agora, através de uma parceria com a Fundação Luterana de Diaconia e Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação, percorrem várias cidades para marcar os 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos.

Mais informações com Fernando Ponte, pelo telefone (48) 3721-9250, ramal 35

Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Alunos do Colégio de Aplicação mostram trabalhos do folclore da Ilha

27/11/2008 09:40

O Espaço Estético do Colégio de Aplicação está apresentando a mostra ‘Ressignificando o Conhecimento Entre as Malhas da Cultura’. A exposição, fruto do trabalho desenvolvido pelos alunos das séries iniciais do colégio sobre o folclore ilhéu, em especial o boi-de-mamão. São desenhos, bonecos, pinturas que resgatam a visão infantil sobre as brincadeiras dos “antigos”.

Um dos destaques é o boneco de pano Diolindo, um pescador vestido de maneira bem peculiar para um manezinho: camisa xadrez, calção azul, meias soquete, luvas pretas, relógio digital, colete de lã e um protetor solar FPS 50. A criatividade não tem limites. Diolindo é xodó e tirou fotos com muitos dos alunos.

Além do característico boneco há charadas, livretos sobre brincadeiras antigas e, é claro, vários bois-de-mamão feitos pelas crianças. É, com certeza, uma das mostras mais coloridas que já passaram pelo Espaço Estético.

Tudo isso foi feito para divertir e ensinar, já que este é o propósito do projeto ‘um Caminho Diferente para Ler e Escrever’. O folclore serve de base para que as crianças possam estudar história, matemática, português, arte entre outras matérias do ensino fundamental.

Na mediação das produções dos alunos estiveram presentes os professores Kamila Heffel Farias, Fabíola Cirimbelli Burigo Costa, Rafael Martins Gonçalves, Roberta Lopes Pedro, Marilei Maria da Silva, Cássia Chalá Machado, Isabel Gomes e a coordenadora do projeto, Maria Elza de Oliveira Lima. Também participaram do projeto os bolsistas Mônica Cechinel, Daiany de Oliveira, Humberto Pires Júnior e Juciara Guimarães Carvalho.

Visitação: até 19/12 das 7h30min às 18h30min

Local: Espaço Estético do Colégio de Aplicação

http://www.ca.ufsc.br/espaco.estetico/

Por Thomas Michel/bolsista de Jornalismo/Espaço Estético

Goteiras comprometem sede dos aposentados e pensionistas da UFSC

27/11/2008 09:10

Aposentados não sabem mais a quem recorrer

Aposentados não sabem mais a quem recorrer

Fundada em 1992, com a finalidade de congregar servidores técnico-administrativos e professores aposentados e pensionistas da UFSC, a Associação dos Aposentados e Pensionistas (Apopen) ocupa sala no piso superior do Centro de Convivência, no Campus. No local eles promovem atividades recreativas, viagens e confecção de roupas para distribuir em creches e asilos da Capital. A entidade abriga cerca de 450 associados.

Segundo a presidente da entidade, Maria do Carmo Raitz, desde 2007 a sala que ocupam apresenta problemas no telhado, embora a universidade tenha contratado uma empresa para as reformas. O trabalho foi realizado, mas as goteiras continuam.

Há cerca de um ano a diretoria da Apopen vem realizando uma verdadeira peregrinação pelos corredores da Reitoria e da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis. Paredes encarunchadas, móveis danificados, cheiro forte de mofo, aparelhos eletrônicos queimados, pisos escorregadios deixam a direção desolada. “Não temos mais o que fazer”, lamenta Maria do Carmo Raitz. Com as últimas chuvas, a situação se agravou, tornando impossível a permanência e atividades no local.

Para a presidente, isso é uma falta de respeito porque nós “fomos, somos e seremos a universidade”, desabafa. Ela alega estar cansada dessa situação, salientando que através da entidade muitos aposentados reencontraram razão para viver. A diretoria da associação diz que quer providências definitivas, não as soluções paliativas que vêm sendo tomadas.

Outras informações com Maria do Carmo Raitz, fones. 3721.8242 ou 8422.6606.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Foto: Jones João Bastos

UFSC divulga resultados de transferências e retornos para o primeiro semestre de 2009

27/11/2008 08:48

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC divulgou o Edital 47, com o resultado dos processos deferidos pelas coordenadorias dos cursos de graduação para o preenchimento de vagas no semestre de 2009/1, através de transferências e retornos.

De acordo com o Calendário Escolar, as matrículas deverão ser realizadas com orientação da respectiva coordenadoria do

curso, no período de 1 a 14 de dezembro.

Os requerentes que obtiveram classificação por Transferência Externa deverão retirar no DAE, com urgência, o Atestado de Vaga para apresentação à Instituição de Ensino Superior de origem, para obtenção da Guia de Transferência. As aulas do primeiro semestre letivo de 2009 iniciarão no dia 2 de março.

Veja o Edital

Mais informações junto à coordenadoria do respectivo curso de graduação.

Pré-Vestibular da UFSC promove aulão solidário

27/11/2008 08:24

Estão abertas as inscrições para o VI Aulão Solidário do Pré-Vestibular da UFSC. Este ano as revisões serão realizadas nos dias 7 e 8 de dezembro, das 8h às 12h, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Serão 800 vagas para a comunidade. As inscrições devem ser feitas no site http://www.cursinho.ufsc.br. O aluno deverá doar 1kg de alimento mais R$ 3,00 para cada dia do Aulão. Os alimentos e recursos arrecadados serão encaminhados às vitimas da enchente em Santa Catarina.

O Aulão terá a participação de 25 professores, que abordarão as disciplinas de matemática, física, química, biologia, geografia, história, gramática, literatura, inglês e espanhol.

O Pré-Vestibular Popular faz parte do Projeto de Inclusão da UFSC. Nos vestibulares públicos de 2008 o cursinho aprovou 125, alcançando índice de 25% de aprovações ― um aumento de 70% em relação a 2006. Além de oferecer aulas, o programa possui um trabalho de acompanhamento dos estudantes durante sua trajetória na universidade, dando suporte e incentivando a permanência na instituição.

“Muitos desses alunos não teriam condições econômicas para pagar um cursinho pré-vestibular para concorrer em condições de igualdade com os demais candidatos”, avalia o coordenador do projeto, Otavio Augusto Auler Rodrigues.

Segundo a Pró-Reitora de Ensino e Graduação, Yara Maria Rauh Muller, o número crescente de alunos do Pré-Vestibular da UFSC aprovados nos últimos três anos pressupõe melhorias constantes nos processos pedagógicos e administrativos do Programa de Inclusão da universidade.

Mais informações: 3721-8319

e-mail: cursinho@cursinho.ufsc.br

Site: http://www.cursinho.ufsc.br

SC terá Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia

26/11/2008 17:38

Serão anunciados amanhã (27/11) os quatro grupos catarinenses de pesquisa que dividirão o bolo de R$520 milhões com equipes de outros estados para constituir Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). Os contemplados estão entre “a nata dos pesquisadores do Brasil e têm renome internacional”, diz o Prof. César Zucco, diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Ele integra o Comitê de Coordenação dos INCT e afirma que este programa tem uma concepção diferente da maioria pois não financia pequenos projetos e sim pesquisas de ponta que visem a formação de recursos humanos, entre outros objetivos.

A Fapesc bancará metade do dinheiro destinado aos INCTs a serem implantados em território catarinense. “Estes recursos serão aplicados em institutos capazes de dar suporte ao desenvolvimento do Estado em áreas estratégicas como tecnologias de informação aplicadas à saúde”, exemplifica o presidente da Fundação, Diomário Queiroz.

Ele foi convidado pelo Ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, para presenciar o anúncio dos grupos selecionados para formar os INCTs às 11h de quinta-feira (28/11), em Brasília. A solenidade acontecerá no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão responsável pelo repasse de verbas e acompanhamento do programa juntamente com o Comitê de Coordenação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.

Especial Pesquisa: pós-doutorando da UFSC ganha primeiro lugar no Prêmio José Pedro de Araújo

26/11/2008 15:21

Filipi: desvendando potencial para produção de fitoterápicos

Filipi: desvendando potencial para produção de fitoterápicos

Filipe Silveira Duarte, Pós-Doutorando do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ganhou o primeiro lugar do Prêmio José Pedro de Araújo deste ano.

O trabalho premiado tem o título ´Estudo pré-clínico das ações centrais da planta Polygala sabulosa A. W. Bennett (Polygalaceae) em roedores`, e foi desenvolvido no Laboratório de Neurofarmacologia (UFSC), sob orientação da professora Thereza C. M. de Lima.

Através de testes em camundongos e ratos, Filipe provou que a planta Polygala sabulosa, conhecida como timuto-pinheirinho, tem propriedades que diminuem a ansiedade e convulsões nos animais.

Filipe Duarte receberá o prêmio no dia 6 de dezembro, no II Congresso de Fitoterápicos do Mercosul e VI Reunião da Sociedade Latino-Americana de Fitoquímica, na Universidade de Minas Gerais, em Belo Horizonte (MG).

A Fundação José Pedro de Araújo é uma instituição privada que premia anualmente o melhor trabalho científico do Brasil na área de plantas medicinais. Este ano, o prêmio foi de R$ 20 mil. A fundação incentiva, através das premiações, a pesquisa das propriedades medicinais da flora brasileira, a produção nacional de conhecimento e o desenvolvimento dessa área.

Saiba mais:

O estudo premiado trata das propriedades medicinais da planta Polygala sabulosa, conhecida popularmente como timuto-pinheirinho, que se desenvolve no Planalto Meridional Sul.

A pesquisa começou em 2000, durante o mestrado de Filipe Silveira Duarte, e teve continuidade no doutorado. Em 2006, Filipe também ganhou o primeiro lugar no Prêmio Juarez Aranha Ricardo pela pesquisa que já havia desenvolvido com a mesma planta.

Filipe testou em camundongos um extrato feito da planta com solventes orgânicos. Ele dava uma dose oral aos animais e depois de uma hora avaliava suas reações. Os camundongos eram observados em um labirinto: antes da dose eles andavam próximos às paredes, porque se sentiam desprotegidos. Depois de receber o extrato eles passaram a andar em espaços mais vazios e abertos, mostrando um comportamento menos ansioso e menos amedrontado.

Depois disso, foi necessário isolar as substâncias da ‘sopa’ e testar uma a uma para ver qual era a responsável pelo efeito. Filipe descobriu que quatro das sete substâncias isoladas da planta têm a capacidade de diminuir a ansiedade dos ratos.

Após uma temporada de estudos em Buenos Aires, o pesquisador concluiu que estes efeitos centrais da planta podem ser atribuídos a uma ação de suas substâncias em proteínas específicas (receptores) do cérebro que modulam o comportamento de camundongos. Com esse experimento uma das utilidades da planta foi descoberta: ela tem a capacidade de agir como um controlador de ansiedade e depressão.

Filipe descobriu também uma outra característica da espécie. Aplicando doses do extrato da planta por via oral em ratos, e depois injetando substâncis que provocam convulsões, constatou que os animais não apresentaram crises convulsivas. Com esse resultado, a planta também poderia ser utilizada nos tratamentos de pessoas que têm crises epilépticas.

O próximo passo foi investigar os efeitos colaterais. O pesquisador fez estudos toxicológicos, como exames bioquímicos, hematológicos e histopatológicos, e não observou alterações tóxicas relevantes. Até chegar a ser um medicamento comercial para humanos, os efeitos da planta precisam ser testados em outros animais, e mais estudos precisam ser realizados. Filipe diz que esse processo é demorado.

O pesquisador pretende continuar o estudo paralelamente a outros projetos. “Meu trabalho é um retorno à sociedade, uma contribuição, já que futuramente pode ser desenvolvido um medicamento fitoterápico, com menos efeitos colaterais.”, diz Filipe Duarte.

O Laboratório de Neurofarmacologia da UFSC ficou também com o terceiro lugar na premiação, com o trabalho ´Atividade neurofarmacológica da casca dos frutos da espécie Passiflora edulis variedade flavicarpa (maracujá): uso potencial como ansiolítico e antidepressivo`.

Por Tifany Rodio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Mais informações: 48 3721 9491 / duartefilipe@hotmail.com

Florianópolis discute saúde mental

26/11/2008 13:55

´Divergências e aproximações` é o tema do I Congresso Brasileiro de Saúde Mental, que acontece de 3 a 5 de dezembro no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O evento pretende congregar, pela primeira vez em um mesmo espaço, profissionais de diversas áreas como saúde pública, psicologia, serviço social e antropologia. Além de palestras e minicursos, estão confirmadas apresentações musicais, oficinas e rodas de conversa. Quase 2.500 pessoas estão inscritas no encontro que terá a apresentação de 1.460 trabalhos científicos.

Entre os palestrantes, o congresso receberá a visita de três pesquisadores estrangeiros: Gregorio Kazi, diretor da Universidad Popular de las Madres de Plaza de Mayo, em Buenos Aires; o cubano Raul Gil Sanches, da Universidad de Havana; e Angel Martinez Hernaes, da Universitat Rovira i Virgili, na Cataluña (Espanha). Outros 58 nomes nacionais de destaque na saúde mental estarão presentes. Entre eles, o médico Adalberto Barreto, que há quase 20 anos trabalha com a Terapia Comunitária, que se propõe cuidar da saúde comunitária em espaços públicos e valoriza a prevenção da saúde mental.

Nova visão sobre a loucura

Segundo Walter Ferrreira, presidente do congresso e professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC, o evento pretende aproximar o usuário dos profissionais do sistema de saúde mental no Brasil, trazê-lo para “um espaço de diálogo com quem fala dele”.

Walter alerta que o evento foge do entendimento tradicional da loucura. “O encontro traz a visão da saúde mental como de todos nós. A grande mensagem é que saúde mental não é coisa de louco, extravasa para várias situações de nossas famílias”, informa o professor.

Ele também contextualiza a importância do encontro lembrando que o Brasil passa por momentos de transição nesse campo, com necessidade de definição, integração e operacionalização de novos serviços para substituição do modelo assistencial de tratamento da saúde mental, hoje centrado nos hospitais e institutos psiquiátricos. Segundo ele, a expectativa atual é de que redes de atenção se formem e que pacientes e famílias recebam apoio mais integral.

“Precisamos mudar a lógica de atenção”, defende o professor, lembrando que o congresso será também uma oportunidade de aproximação entre profissionais e ex-usuários do sistema de saúde. Exemplos são as apresentações do grupo de Hip Hop Black Confusion, formado por usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), de Porto Alegre, e da banda Harmonia Enlouquece, criada no Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro.

Primeira edição

Esta é a primeira edição do Congresso Brasileiro de Saúde Mental, realizado pela Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme). Criada em 2007 e presidida por Walter, a entidade pretende integrar diferentes áreas, além de incentivar o diálogo entre a comunidade técnica e os serviços de saúde. Segundo o professor, Florianópolis tem se destacado porque “tem um movimento criativo dos usuários, além de profissionais militantes”.

O congresso tem o apoio de diversas instituições públicas, desde a Prefeitura Municipal de Florianópolis até o Ministério da Saúde e o Ministério Público Estadual. Na UFSC, colaboram para o evento o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e o Centro de Ciências da Educação (CED), o Hospital Universitário, as pró-reitorias de Assuntos Estudantis (PRAE) e Pós-Graduação (PRPG), o Gabinete do Reitor e os departamentos de Saúde Pública e Enfermagem, ambos do Centro de Ciências da Saúde (CCS), da UFSC.

Mais informações:

Site do evento: www.congressodesaudemental.ufsc.br/

Presidente da comissão organizadora: professor Walter Ferreira, fone (48) 9608 5271

Por Júlio Ettore Suriano (Bolsista de Jornalismo na Agecom) e Arley Reis (Jornalista da Agecom)

Mário Feijó lança Filhos da enxurrada na Biblioteca Universitária da UFSC

26/11/2008 12:33

Artista plástico, poeta administrador de empresas, editor de livros e funcionário aposentado da UFSC, o manezinho Mário Feijó, que adotou a gauchesca Capão da Canoa para morar, lança no próximo dia 3, às 18 horas, na Biblioteca Universitária, o livro Filhos da enxurrada, publicado pela Editora Secco.

Membro da Academia de Letras e Artes de Porto Alegre desde fevereiro de 2008, Feijó sempre esteve envolvido com a arte de escrever. Publicou em 2007 a obra poética Permita-se e em outubro de 2008 Os filhos da chuva, ambos pela Editora Secco, o último com 20 ilustrações de 11 alunas suas de desenho artístico. Recentemente foi classificado em um concurso nacional de poesia, promovido pela Abraci, com julgamento final no dia 8 de dezembro na Academia Brasileira de Letras.

Feijó tem pós-graduação em Administração de Cooperativas pela UNISINOS-RS. Na UFSC, trabalhou de 1979 a 1999, quando aposentou-se. De 1992 a 1999 foi editor da Revista de Ciências Humanas, onde editou 30 números. Foi editor e revisor de livros. Escreve no site www.recantodasletras.com desde julho de 2007, ultrapassando a marca de 41.000 leituras.

Publica na revista eletrônica mensal Caderno Literário desde março 2008. Foi Presidente da Associação dos Artistas Plásticos de Capão da Canoa e dá aulas como orientador em cursos de desenho artístico em Capão da Canoa pelo terceiro ano consecutivo, agora executando oficinas de arte. Voluntário na Casa de Cultura Érico Veríssimo é vice-presidente do Departamento de Escritores do Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

Contatos pelo e-mail marfeijo@hotmail.com.

Unimed Grande Florianópolis conquista prêmio nacional com case sobre a UFSC

26/11/2008 12:27

Anualmente a Unimed Brasil realiza a Convenção Nacional do sistema. O encontro reúne cooperativas de todo Brasil com objetivo de discutir e debater sobre diferentes temas ligados ao sistema e à saúde. No encontro também são entregue prêmios como o Experiências de Sucesso do Sistema Unimed no Brasil, que a Unimed Grande Florianópolis conquistou este ano com o case sobre a UFSC.

Ao todo, a categoria teve a participação de 46 trabalhos e o case da UFSC foi reconhecido em função do grande empenho da Cooperativa em negociar a renovação do contrato junto à Universidade, que tem previsão de atender mais de 10 mil pessoas até março de 2009, transformando-se no segundo maior plano da Unimed no Estado, depois do SC Saúde.

Diretores da Cooperativa da Capital estiveram em Gramado (RS) para receber o prêmio e apresentar o vídeo sobre o projeto, gravado tanto na Unimed como na UFSC e que relata o case inscrito. O prêmio foi entregue durante a 38ª Convenção Nacional da Unimed, que aconteceu entre os dias 21 e 24 de outubro.

Mulheres da comunidade Chico Mendes lançam livro em Florianópolis

26/11/2008 11:41

Inspiradas na obra “Mulheres de Cabul”, da premiada fotógrafa inglesa Harriet Logan, Catarina Francisca de Souza, Daniele Braga Silveira, Janete Osvaldina Marques, Lídia Almeida, Maria do Carmos Apolinário e Jussara Fátima dos Santos, a Sara, enfrentaram o desafio de fazer um livro sobre suas experiências.

Localizada no bairro Monte Cristo, em Florianópolis, a comunidade Chico Mendes é resultado de uma ocupação de terra realizada em 1990 por diversas famílias, na sua grande maioria oriundas do interior do Estado. Desde então os moradores da comunidade tecem uma história de luta e resistência. E foi neste contexto que as mulheres da Chico se encontraram, cresceram e amadureceram juntas. O livro, editado pela Cia. dos Loucos, que também edita a revista bimestral Pobres & Nojentas, conta histórias de lutas, desafios, de momentos tristes e de alegria, de fantasias e desejos.

A organização do livro foi feita pela educadora Sandra C. Ribes, com fotografias de Sônia Vill e projeto gráfico e diagramação de Sandra Werle e Marcela Cornelli. Os depoimentos das mulheres foram gravados em fitas e depois redigidos e editados por Sandra Ribes. Antes de conseguirem apoio das jornalistas da revista Pobres & Nojentas, que circula há três anos em Florianópolis, Sandra e as mulheres bateram de porta em porta de grandes empresas da Capital. Mas seu pedido de apoio sempre foi negado. Agora, concretizando o sonho de conseguirem publicar o livro, elas querem compartilhar com outras pessoas suas histórias, a luta pela valorização das mulheres e o resgate da auto-estima de quem sempre teve que lutar e enfrentar preconceitos na família e na sociedade.

Iniciativa tem apoio da Casa Chico Mendes – Fundada por educadores, a Casa Chico Mendes acompanhou o processo de ocupação da comunidade, com ações voltadas às crianças, adolescentes, jovens e famílias, com o objetivo de possibilitar a vivência de experiências que contribuam para a humanização das relações, o resgate da auto-estima e a construção da cidadania, atuando nas áreas da Educação, dos Direitos Humanos, da Cidadania e da Cultura.

Foi em meio a esse processo que se formou o Grupo de Mulheres Tecendo Vida – integrado pelas autoras – que nasceu há mais de dez anos, com a proposta de oportunizar encontros para diálogo sobre vivências, assim como trocar informação e formação quanto aos instrumentais a serem utilizados no acesso aos direitos de cidadania.

O lançamento do livro tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC, SINTUFSC, e da Letra Editorial.

Serviço

Lançamento do livro Mulheres da Chico (Cia. dos Loucos, 40 páginas)

Dia 1º de dezembro de 2008

Hora: 19 horas

Local: saguão da Reitoria da UFSC

Mais informações com Sandra C. Ribes, organizadora do livro, pelo fone 3240.8425.

Outras contatos: Elaine Tavares, 9907.8877 – Míriam Santini de Abreu, 9619.5895 – Sandra Werle, 9931.8881