Feirão de livros da EdUFSC funciona até 22h nesta quinta-feira

17/06/2008 10:56

Em função da grande procura fora do horário habitual (das 9h às 18h), a EdUFSC decidiu estender até às 22h, nesta terça (17/06) e na quinta-feira (19/06), o atendimento ao público no feirão de livros que realiza na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, na Trindade. Até dia 27, livros e revistas da editora podem ser adquiridos com descontos de 50% a 80%. A editora também vem recebendo muitas consultas por telefone e e-mail sobre a feira e as obras colocadas à disposição do público.

Entre os cerca de 300 títulos que vão ser oferecidos na feira estão novidades como A Guerra Santa Revisitada: Novos Estudos sobre o Movimento do Contestado, volume organizado por Márcia Janete Espig e Paulo Pinheiro Machado, e o romance Homens e Algas, de Othon d’Eça, que chega à quinta edição. Há ainda três importantes relançamentos da Série Didática: Fundamentos de Sistemas Hidráulicos (3ª edição), Cartografia: Representação, Comunicação e Visualização de Dados Espaciais (2ª edição) e A Interpretação de Imagens Aéreas: Noções Básicas e Algumas Aplicações nos Campos Profissionais (5ª edição).

Com desconto de 50%, podem ser adquiridos títulos que ainda não foram lançados, como Fernando de Azevedo: Sociólogo e Educador, organizado por Olinda Evangelista e Silvia Lima, e Lugares, Sujeitos e Conhecimentos: a Prática Docente Universitária, que teve a organização das professoras Suzani Cassiani, Diana Carvalho de Carvalho, Mériti de Souza e Adriana da Costa. Outro livro interessante é As Imagens do Outro sobre a Cultura Surda, de Karin Strobel. A EdUFSC também está lançando o CD-ROM Fundamentos da Cor, de Berenice Santos Gonçalves e Alice T. Cybis Pereira.

A coleção Ipsis Litteris, que publica obras literárias de novos autores, e as revistas editadas por diferentes centros e departamentos da UFSC têm 80% de desconto sobre o preço de capa. “Repassamos para o leitor o que seria a comissão dos distribuidores e lojistas”, afirma o diretor de Marketing da EdUFSC, Fernando Wolff. Ele diz que muitas pessoas procuram um título na feira – como algum livro da Série Didática que será utilizado em atividades acadêmicas – e acabam encontrando outras obras de seu interesse.

Realizado duas vezes por ano, o evento atrai a comunidade universitária e também gente de fora da UFSC, especialmente dos bairros vizinhos. “Além de vender nosso produto, buscamos incentivar a leitura, praticando preços acessíveis a um grande número de pessoas”, diz Wolff.

Mais informações podem ser obtidas com o diretor da Editora da UFSC, Luiz Henrique de Araújo Dutra, pelo telefone (48) 3721-9686, e com o diretor de Marketing, Fernando Wolff, no fone 3721-8735.

Direitos do autor e interesses públicos são discutidos na UFSC

17/06/2008 10:37

Aberto nesta segunda-feira (16/06), será encerrado hoje no auditório da Reitoria o 2º Congresso de Direito de Autor e Interesse Público, que acontece de forma integrada com o Fórum Nacional de Direito Autoral, organizado pela UFSC em parceria com a Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com o apoio do Ministério da Cultura (MinC). A abertura do congresso foi presidida pelo professor Luiz Otávio Pimentel, diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFSC, representando o reitor Alvaro Toubes Prata. Para o coordenador do Programa de Direito Autoral do MinC, Marcos Alves de Souza, “o evento está inovando em temas nunca discutidos antes e no conhecimento de uma política autoral baseada nos interesses públicos”.

Segundo Alves de Souza, há três aspectos que devem nortear o acesso à cultura, ao conhecimento, aos criadores e aos investidores. O primeiro está inserido no Interesse Público versus Direito Autoral, que propicia a criação de novas obras. O segundo aspecto é quando os Direitos Autorais são respeitados para que a cultura seja expandida, e o terceiro é no sentido de que as regras autorais dêem garantias mais viáveis ao acesso dos criadores. Ele anunciou também que o Ministério da Cultura, através do Fórum Nacional de Direito Autoral, vai promover em 2008 e 2009 uma série de oficinas que pretendem viabilizar políticas estratégicas para valorizar a criação no País.

O evento, que tem como apoiadores a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do MEC, e a Fundação José Arthur Boiteux (FUNJAB), vai ao encontro a outras iniciativas já realizadas pela UFSC e pela Escola de Direito de São Paulo da FGV com o objetivo de estimular uma abordagem crítica e profunda acerca do Direito da Propriedade Intelectual, analisando os interesses públicos e econômicos envolvidos na questão do Direito de Autor e o Interesse Público.

O primeiro dia do congresso teve, entre outros, os painéis “A Sociedade Digital e o Consumidor”, com o professor José de Oliveira Ascensão, da Universidade de Lisboa, e “Tecnologia da Informação e Direito Autoral”, apresentado pelo professor Manoel J. Pereira dos Santos, da FGV/GVLAW. Toda a programação de hoje (17/06) está destinada à apresentação de papers.

Especial Pesquisa: Série de matérias mostra produção do conhecimento na UFSC

17/06/2008 10:25

Imagem: Sinmec

Imagem: Sinmec

Universidade desenvolve simuladores para Petrobras

Estudantes americanos fazem intercâmbio na UFSC e ajudam em projeto de telescópio robótico

Pesquisadores discutem projetos conjuntos em defesa das águas subterrâneas

Liberação de estudos com células-tronco embrionárias estimula trabalho na UFSC

Brinquedos coloridos chamam atenção

Brinquedos coloridos chamam atenção

UFSC inicia montagem de pequeno Museu de Ciência

Finep aprova 4,6 milhões para modernização da infra-estrutura de pesquisa na UFSC

Seminários divulgam experiências do Programa Nacional de Alimentação Escolar em Santa Catarina

Números confirmam destaque da UFSC no trabalho cooperativo com empresas

UFSC implanta ´embrião` de um Museu de Ciência

Inscrições para evento sobre propagandas de medicamentos e de alimentos vão até 10 de junho

Estudo gera instrumento para avaliação nutricional e sensorial de bufês de café da manhã

UFSC acompanha desinstitucionalização do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina

Estudo mostra que combinação morfina-medicamento contra impotência sexual pode diminuir inflamação

Projeto da UFSC reduz pela metade uso de água potável em casa de Ratones

– UFSC aprova projeto em edital de apoio à agricultura familiar

– Estudo da UFSC recebe menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2007

– Finep aprova mais de 1,7 milhão para que UFSC execute projetos nas áreas de genômica e proteômica

– Laboratório POLO da UFSC é um dos contemplados do Pronex

– Trabalhos do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem são premiados

– UFSC inaugura Laboratório Central de Microscopia Eletrônica

– UFSC contribui para identificação de comunidades quilombolas

– Estudantes da UFSC têm dicas para sobremesas mais saudáveis

– Parceria entre UFSC e Natura resulta em desenvolvimento de novos cosméticos

– Capes eleva conceito de 11 cursos de pós-graduação da UFSC

– Pesquisa sobre traduções de obras italianas em estudo na UFSC

– Obesidade infantil em Florianópolis é tema de pesquisa na UFSC

– Estudante da UFSC busca processos limpos e econômicos para o tratamento de resíduos hospitalares

– Jovem pesquisador: Estudante de agronomia caracteriza populações de xaxim para conservar a espécie em extinção

– Acadêmica da UFSC ganha Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo

– Trabalho estabelece composição nutricional do berbigão da Reserva Extrativista Marinha Pirajubaé

– Trabalho estabelece composição nutricional do berbigão da Reserva Extrativista Marinha Pirajubaé

-Doutoranda da UFSC recebe prêmio em simpósio na Alemanha

-UFSC comemora dez anos de produção solar de energia elétrica

-Estudo relaciona ansiedade, depressão e consumo de álcool entre jovens

-UFSC colabora com esforço nacional de estudo do biodiesel

-Pós-graduandos da UFSC recebem menção honrosa na Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia

-Consumo de medicamentos em comunidades indígenas é tema de dois estudos da UFSC

– Projeto do Departamento de Ecologia e Zoologia estuda pesca artesanal na Baía Norte

– UFSC estuda nanocápsulas com princípio ativo do açafrão para tratamento do câncer de pele

– Coletânea debate novos arranjos familiares e parcerias numa perspectiva transdisciplinar

– UFSC desenvolve tecnologia para recuperação de florestas degradadas

– Estudante da UFSC prepara livro sobre feijoada

– UFSC estuda células-tronco a partir de placenta e de cordão umbilical

– UFSC e Epagri lançam espécies melhoradas da goiabeira-serrana

– Fazendas marinhas diversificam produção em Santa Catarina

– Laboratório recebe financiamento para continuar pesquisas com vacina contra a AIDS

– Pesquisa comprova presença do subtipo C do vírus da AIDS em Santa Catarina

– Projeto da UFSC sobre utilização da água de coco verde ganha prêmio nacional

– Pesquisa da UFSC pode garantir a segurança no consumo de moluscos

– Laboratório da UFSC é peça-chave na pesquisa e no controle da leishmaniose em Santa Catarina

– Laboratório de Moluscos Marinhos participa de projeto de coletores de mexilhão

– Trabalho com samambaia-preta rende Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2006 para mestranda da UFSC

– Professores da UFSC participam da assinatura do convênio entre Sebrae e Acavitis para produção de vinhos finos

– Pesquisa analisa homicídios na Região Metropolitana de Florianópolis

– UFSC assina acordos e marca implantação de seu Núcleo de Inovação Tecnológica

– Pesquisador aborda em livro a formação econômica de SC

– Núcleo que pesquisa cuidado de pessoas com doenças crônicas completa 20 anos

– Pastoreio Voisin da UFSC mostra as vantagens de um manejo racional dos pastos

– Pesquisadores da UFSC desenvolvem bala de erva-mate

– Pesquisas da UFSC constroem com as comunidades rurais conhecimentos para desenvolver usos alternativos da floresta

– Estudo mostra como funciona o mercado imobiliário em áreas de pobreza da região metropolitana de Florianópolis

– Análise de vegetais consumidos em Florianópolis é apresentada na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Projeto que busca proporcionar ‘status de café’ à erva-mate será mostrado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Professores da UFSC se unem para construir o primeiro Museu de Ciências do Estado

Repórter especial de O Estado de São Paulo lança livro e profere palestra na UFSC

17/06/2008 09:50

Qual será o destino dos jornais impressos em um mundo que se rende cada vez mais à rapidez e facilidade da internet? Essas e outras questões são abordadas no livro O Destino do Jornal (Editora Record, R$ 40, 272 páginas). O autor do livro, jornalista de O Estado de São Paulo, Lourival Sant’Anna estará na UFSC nesta terça-feira, 17/6, proferindo palestra sobre o tema. Às 19h, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão

A obra discute o futuro do jornalismo impresso diante de uma crise até então nunca vista no meio, provocada pela massificação da internet. Os brasileiros passam cada vez mais tempo on-line, e essa é uma tendência mundial. No ano de 2007, foi registrado que o brasileiro passava em média 21 horas e 20 minutos navegando na internet todo o mês. Ao longo dos anos, com a popularização dos computadores e mais opções para se conectar ao cybermeio, os números vêm crescendo, e os sites de notícias ganhando um público cada vez mais cativo.

Os argumentos desenvolvidos no livro giram em torno de três aspectos: a intensificação da concorrência, a mudança dos hábitos de leitura e a inovação tecnológica. O livro de Sant’Anna conta ainda com a opinião dos editores dos três maiores jornais do país sobre a questão: Rodolfo Fernandes, do jornal O Globo, Otávio Frias Filho, da Folha de São Paulo e Sandro Vaia, diretor de redação de O Estado de São Paulo até outubro de 2006.

Mais informações com Aureo Moraes / Coordenador do Curso de Graduação em Jornalismo da UFSC / e-mail: aureo@cce.ufsc.br

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Ex-reitor da UFSC é eleito presidente da Abipti Sul

17/06/2008 09:42

O ex-reitor da UFSC e atual presidente da Fapesc – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de SC – Antônio Diomário de Queiroz, é o novo presidente da Região Sul da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (Abipti). Diomário apresenta um currículo que inclui, entre outros cargos, a presidência da Andifes e a Secretaria de Estado da Educação.

Doutor em Economia do Desenvolvimento pela Universidade de Paris I, atual dirigente da Fapesc, Diomário pretende articular as colaborações e interesses da Região Sul de forma participativa. Vai enfatizar também os esforços para a implementação em nível nacional e nos Estados da Lei de Inovação, do PAC-Inovação e ações concretas para fortalecimento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. A escolha deverá projetar ainda mais o trabalho desenvolvido pela Fundação e universidades catarinenses.

Especial pesquisa: estudantes americanos fazem intercâmbio na UFSC e ajudam em projeto de telescópio robótico

17/06/2008 08:59

Telescópio está no Observatório Pico dos Dias (MG)

Telescópio está no Observatório Pico dos Dias (MG)

No mês de julho a UFSC recebe um reforço no projeto de telescópio robótico que desenvolve em parceria com o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA). A ajuda vem de seis estudantes americanos que viajam para Florianópolis por meio de um intercâmbio financiado pela National Science Foundation (NSF), órgão equivalente ao CNPq brasileiro. A entidade direciona bolsas para que alunos de graduação dos Estados Unidos tenham oportunidade de uma experiência fora do país.

Na UFSC os estudantes americanos serão integrados ao trabalho desenvolvido pelo Grupo de Astrofísica, ligado ao Departamento de Física. Estão previstos intercâmbios em 2008, 2009 e 2010, com estadias no Brasil de um mês e meio a cada ano. A primeira temporada está agendada para o período de 10 de julho a 20 de agosto.

Os estudantes vêm do campus de OsweGo, da Universidade do Estado de Nova York, onde trabalha o professor Shashi Kanbur, colaborador do Grupo de Astrofísica da UFSC. São alunos de graduação de cursos como física, astrofísica e ciência da computação, que já estão estudando português e passando por seminários preparatórios em seu país.

“É interessante que estejamos capacitando estudantes de fora e também é útil que tenhamos a contribuição deles no projeto de telescópio robótico”, avalia Antônio Kanaan, professor do Grupo de Astrofísica da UFSC. “O trabalho será multiplicado por seis”, brinca o estudante Paulo Henrique Silva, “braço direito” de Kanaan na concepção e implementação dos sistemas computacionais de comando do equipamento.

Robotização

O projeto de telescópio robótico tem apoio do CNPq e do Instituto do Milênio Megalit (Instituto do Milênio para Evolução de Estrelas e Galáxias na Era dos Grandes Telescópios: Implementação de Instrumentação para o SOAR e GEMINI). O trabalho está permitindo a automação de um equipamento de pequeno porte, de 40 centímetros de diâmetro, especialmente comprado para esse fim. O telescópio está no Observatório Pico dos Dias, em Itajubá, Minas Gerais.

Kanaan explica que um telescópio robótico é diferente, e bem mais complexo, do que um telescópio remoto. O remoto permite, basicamente, o controle à distância. Mas não dispensa a atuação do astrônomo no seu comando. Já o robótico, além de ser gerenciado remotamente, é um equipamento “inteligente”. Ele é capaz de abrir ou fechar a cúpula do observatório em condições climáticas adversas, de acertar a direção do alvo que deve ser observado e o foco. Além disso, atua de maneira autônoma na realização das observações, a partir de uma lista com seqüência de alvos e especificações.

No projeto de telescópio robótico desenvolvido em parceria com o LNA, o sistema computacional responsável pelo funcionamento autônomo do equipamento está sendo desenvolvido na UFSC. Segundo Kanaan, um software básico de automação está pronto.

“Um dos aspectos mais importantes do sistema é que ele está com módulos bem organizados, e permite que novas funções sejam acopladas. Além disso, chegamos a uma programação que é adaptável a outros telescópios”, explica o professor. Por ter esse desenho versátil, o sistema possibilita que os estudantes americanos colaborem, participando de tarefas bem específicas.

“Chegamos a um ponto em que podemos delegar pequenas tarefas”, comemora Kanaan. “Eles também vão aprender o valor científico de um telescópio robótico”, complementa o astrofísico que estuda estrelas anãs-brancas e, em 2004, em um trabalho conjunto com Travis Metcalf, da Universidade Harvard, e Michael Montgomery, de Cambridge, nos Estados Unidos, participou da descoberta de uma estrela cujo núcleo, cristalizado, é um gigantesco diamante.

Os textos produzidos pelo Grupo de Astrofísica destacam que a robotização traz esperança de que outras descobertas importantes no campo da astrofísica sejam possíveis. A equipe defende que equipamentos do gênero requerem investimentos de capital relativamente modestos e permitem realizar ciência competitiva e de alto impacto, complementar aos estudos realizados com grandes e caros telescópios de 8 a 10 metros de diâmetro.

A automação do equipamento possibilita melhores condições para execução de projetos de longo prazo e que requerem repetidas observações – como o monitoramento da evolução do brilho de estrelas e de galáxias. Além de participarem do desafio de expandir essas possibilidades de estudos trabalhando no projeto de telescópio robótico, os estudantes americanos terão a oportunidade de conhecer a cultura da Ilha de Santa Catarina.

Mais informações sobre a visita dos estudantes e sobre o projeto de telescópio robótico com o professor Antônio Kanaan, e-mail: kanaan@astro.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Núcleo do Projeto Telessaúde na UFSC recebe gestores municipais de 56 cidades catarinenses

16/06/2008 18:30

Serão realizadas no auditório do Hospital Universitário da UFSC esta semana novas atividades relacionadas ao Programa Telessaúde Brasil – Programa Nacional de Telessaúde Aplicado à Atenção Básica. Na terça-feira, 17/6, a partir de 8h30min, serão feitas apresentações sobre o programa para gestores municipais de saúde e representantes do Programa de Saúde da Família de Santa Catarina. Nesta primeira etapa participarão 56 cidades catarinenses.

Às 15h, com a presença de representantes do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Educação e UFSC, será realizada solenidade de entrega de computadores a cada um dos municípios integrados ao projeto. Além de receber os equipamentos, os representantes municipais participarão do primeiro módulo do curso “Utilização de tecnologias de Ensino a Distância”.

Orientado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde, o Projeto Piloto de Telessaúde ocorrerá simultaneamente em nove estados brasileiros, com um Núcleo de Telessaúde por estado. Participam Amazonas, Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina o núcleo está sediado no Hospital Universitário.

O Núcleo Telessaúde de Santa Catarina foi criado para pesquisa, desenvolvimento e aplicação de tecnologias para a área, assim como para a prática do ensino, pesquisa e assistência a profissionais do Programa de Saúde da Família.

Para isso, são disponibilizados serviços de capacitação a distância, além da criação de uma rede composta por 100 municípios, ampliada por meio das cidades que já compõem a Rede Catarinense de Telemedicina (RCTM) – totalizando 160 municípios.

A RCTM, que está atuando como motivador e ponto de partida para a implantação do Telessaúde no estado, é um projeto desenvolvido pela UFSC em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que disponibiliza o acesso via internet a imagens, sinais e laudos médicos gerados a partir de estabelecimentos de saúde em todo o Estado.

Para maiores informações ligue para (48) 3721-8158 – Cristiane e Harley

UFSC abre processo seletivo simplificado para professor substituto para o Colégio Agrícola de Araquari

16/06/2008 18:04

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

EDITAL Nº 037/DDPP/2008, de 12 de junho de 2008.

O Diretor, em exercício, do Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas – DDPP, da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, da Universidade Federal de Santa Catarina, no uso de suas atribuições, torna público a abertura de inscrições com vista ao Processo Seletivo Simplificado para contratação de Professor Substituto, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária nos termos da Lei n 8.745/93.

1. Das inscrições:

1.1. Período de Inscrição: 16/06/2008 a 20/06/2008. Caso não haja candidatos inscritos no período acima especificado, o prazo de inscrição ficará automaticamente prorrogado por igual período.

1.2. Horário: das 10:00 às 12:00 h e das 14:00 às 17:00 horas.

1.3.Locais: As inscrições serão realizadas na Secretaria do Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira – CASCGO ( Rod 280, Km 27 – Araquari – SC ) cascgo@mbox.ufsc.br , fone (0XX47) 3447 7200;

1.4. Taxa de Inscrição: R$ 20,00 (vinte reais), que deverão ser creditados na Conta Única do Tesouro Nacional, Banco do Brasil, Agência 4201-3, conta corrente 170500-8, código de recolhimento 153 163 152 37 288 836. Esta taxa, uma vez recolhida, não será restituída em hipótese alguma.

1.5. No ato da inscrição o candidato deverá apresentar cópia do “Curriculum Vitae”, comprovantes dos requisitos exigidos no presente edital e comprovante de recolhimento da taxa de inscrição.

1.6. Somente serão aceitos diplomas de Graduação e Pós -Graduação reconhecidos pelo MEC. Os diplomas de Graduação e Pós-Graduação obtidos em instituição estrangeira, serão aceitos mediante sua revalidação no Brasil. A revalidação do diploma estrangeiro deverá ser comprovada no ato da inscrição.

2. Do Concurso

2.1: Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira – CASCGO

Campo de Conhecimento: Informática.

Processo: 23080.021558/2008-47

Nº de vagas: 01 ( uma )

Regime de Trabalho: 20 ( vinte ) horas semanais.

Requisitos: Graduação em Informática, ou Graduação em Sistemas de Informação ou, Graduação em Ciências da Computação, ou Graduação com Habilitação na área.

2.2: Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira – CASCGO

Campo de Conhecimento: Geografia.

Processo: 23080.021562/2008-13.

Nº de vagas: 01 ( uma )

Regime de Trabalho: 40 ( quarenta ) horas semanais.

Requisitos: Graduação em Geografia com Licenciatura Plena; 02 (dois) anos de experiência com Educação de Jovens e Adultos (comprovada).

3:Remuneração:

3.1: Professores de 1º e 2º Graus: Regime de 20 horas semanais – Graduação “ C “: R$ 1.079,00; Especialização “ D “: R$ 1.079,00; Mestrado “ E “: R$ 1.079,00; Doutorado “ E “: R$ 1.079,00.

3.2: Professores de 1º e 2º Graus: Regime de 40 horas semanais – Graduação “ C “: R$ 1.079,00; Especialização “ D “: R$ 1.188,25; Mestrado “ E “: R$ 1.541.72; Doutorado “ E “: R$ 1.850,08.

4. Das Disposições Gerais

4.1. O candidato aprovado será contratado nos termos da Lei nº 8.745/93, e perceberá remuneração de acordo com a titulação apresentada no ato da contratação e conforme os valores estabelecidos no presente edital.

4.2. A seleção dos candidatos ficará a critério do Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira – CASCGO.

4.3. O candidato selecionado será contratado por tempo determinado, por um período de até 12 (doze) meses e poderá sofrer prorrogações de até 12 (doze) meses, conforme a legislação vigente.

4.4. O candidato que for professor do Magistério Superior e do I e II Graus das Instituições Federais de Ensino, não poderá ser contratado nos termos da Lei n 8.745/93.

4.5. O candidato que ocupar cargo público, que não o de Magistério, poderá ser contratado desde que ocupe cargo técnico científico e que tenha compatibilidade de horário comprovada.

4.6 Os candidatos que já exerceram a função de Professor Substituto nos termos da Lei n 8.745/93, não poderão ser novamente contratados com fundamento nesta Lei, antes de decorridos 24 (vinte e quatro) meses do seu contrato anterior.

4.7. Os Candidatos Estrangeiros deverão comprovar no ato da inscrição o Visto Temporário V ou Visto Permanente, de acordo com a legislação vigente.

4.8. O prazo de validade do Processo Seletivo Simplificado será de 01 (um) ano, a contar da data da homologação do resultado no Diário Oficial da União.

CLESAR LUIZ LOCH

Festival Internacional de Teatro de Animação começa nesta quarta-feira

16/06/2008 17:50

Atores manipulam e interagem com os bonecos

Atores manipulam e interagem com os bonecos

O 2º FITAFloripa começa na quarta-feira, 18 de junho. A Cie. Philippe Genty, da França, abre oficialmente o evento, com o espetáculo “La Fin des Terres”, às 20h, no Teatro Ademir Rosa do Centro Integrado de Cultura (CIC). O evento ocorre em diferentes teatros, ruas e espaços da cidade, de 18 a 22 de junho. Participam 15 grupos nacionais e quatro internacionais. Exposições de bonecos, uma oficina e mesas de conversa com estudiosos e especialistas também compõem a programação.

O grupo húngaro Mikropódium Family Puppet Theatre inaugura o festival com o espetáculo “Stop”. Bonecos em miniatura de golfinho, bailarina, palhaço, etc. interagem a partir de técnica apurada, com gestos naturais como os dos seres vivos. O tamanho pequeno dos objetos exige uma proximidade e permite interatividade com o público. As apresentações acontecem dia 18, no Centro de Criatividade em Arte (CRIA ), às 9h30h; na Concha Acústica da UFSC, às 12:30h, pelo Projeto 12:30, e no Largo da Alfândega, às 15h. A duração é de 60 minutos e a classificação é livre.

Logo após, o Largo da Alfândega é colorido pelo desfile dos grupos Teatro Jabuti e Boi-de-Cá. O Teatro Jabuti, de Florianópolis, encena “O Grande Jabuti-Açu ou: A Besta Fera”. É uma intervenção inspirada no universo circense e nos números medievais, em que “monstros” presos em enormes gaiolas apresentavam números mostrando seus dotes incomuns. O Boi-de-Cá, também da ilha, representa a cultura catarinense com o boi-de-mamão.

Abertura

“La Fin des Terres” é de autoria do veterano francês que dá nome ao grupo: Philippe Genty, um dos principais criadores em teatro de animação do mundo. Envolvido com teatro de animação desde a década de 1960, ele é internacionalmente reconhecido pela forma como funde teatro visual com diversas linguagens artísticas. Assim como outras peças do diretor, esse espetáculo trabalha com o inconsciente, em cenas que remetem ao onírico e ao surreal, com seres enigmáticos e seres fantásticos.

Alguns bonecos chegam a ultrapassar as dimensões do elenco, e os atores não só os manipulam, mas interagem com eles. Genty une, de forma peculiar, técnicas visuais com o jogo teatral humano e de objetos animados e com as coreografias da bailarina Mary Underwood, co-diretora da peça. A companhia está em turnê internacional, tendo apresentado no Brasil em festivais de Belo Horizonte e Londrina, e seguirá para São Paulo e Rio de Janeiro após as apresentações no FITAFloripa.

Além da abertura oficial do evento, a companhia se apresenta na quinta-feira, 19 de junho, às 20h, também no Teatro Ademir Rosa do Centro Integrado de Cultura. O ingresso para o espetáculo “La Fin des Terres” é R$30 (inteira) e R$15 (meia). Para as demais atrações do festival, a inteira é R$10 e a meia, R$5. A entrada á franca para estudantes de escola pública. Confira a programação completa em

2º FITAFloripa

Oficina

O 2º FITAFloripa oferece a oficina “Caçadores de Sombras”, ministrada pelo Grupo de Estudos Transformações na Poética da Linguagem, do CEART/UDESC. Ela possibilita o descobrimento e a experimentação das sombras como linguagem artística. Os participantes podem conhecer os diferentes tipos de telas, estudar os focos luminosos para projeção de silhuetas e o uso de diversos materiais na obtenção de sombra e projeção de silhuetas em telas.

O aluno também terá noções básicas sobre a história do Teatro de Sombras. Será estimulada a criação de cenas utilizando técnicas aprendidas na oficina. Os encontros acontecem de quarta a sexta-feira, 18 a 20 de junho, de 8:30h às 12:30h. São 15 vagas e as inscrições são feitas por e-mail. A taxa de inscrição é de 20 reais. Os interessados precisam mandar nome completo, data de nascimento, RG, escolaridade e um pequeno texto de interesse para fitafloripa@hotmail.com.

Exposições

Duas exposições compõem o 2º FITAFloripa. Os acervos podem ser vistos no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, de 18 a 21 de junho, de 9h às 20h, e no dia 22 de junho, das 9h às 18h. “Wajang: Teatro de Bonecos da Indonésia” traz a coleção particular da arte educadora Conceição Rosière, que trabalha com Teatro de Bonecos desde 1981. São 15 bonecos em couro, três bonecos esculpidos em madeira e seis bonecos Wajang Golek (figuras tridimensionais).

“Brinquedo Brincadeira – A Alegria do Nordeste” é uma exposição interativa de títeres tradicionais brasileiros da pesquisadora, colecionadora e curadora de exposições na área, Magda Modesto. As técnicas de interpretação empregadas são várias: luva, vara, varetas, entre outras, com inúmeras articulações de boca, olho, língua, corpo e até cabeças que saem. São 70 bonecos, 15 passagens e 11 colchas de retalho – ambientação do panorama social do Nordeste; os “retalhos de uma sociedade”, segundo a curadora. O ambiente, o enfoque, os personagens e as citações das passagens procuram envolver o visitante no jogo teatral do espectador participante.

Mesas de Conversa

Serão realizados dois encontros com estudiosos, artistas, estudantes e interessados em Teatro de Animação, no sábado, dia 21 de junho, de 9:30h às 12:30h e no domingo, dia 22, de 13:30h às 16h. As mesas de conversa terão lugar na Sala Goiabeira do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, Trindade. Os convidados são Ana Maria Amaral, diretora do O Casulo BonecObjeto; Conceição Rosière, bonequeira e estudiosa do Teatro de Bonecos; Magda Modesto, pesquisadora e colecionadora; Valmor Beltrame, diretor teatral e bonequeiro; Renato Perré, presidente da Associação Brasileira de Teatro e Bonecos, com mediação da diretora de teatro Eliane Lisboa.

Realização

As realizadoras: Sassá Moretti e Zélia Sabino

As realizadoras: Sassá Moretti e Zélia Sabino

O 2º FITAFloripa é idealizado pela arte educadora Sassá Moretti, coordenadora geral do evento, e pela professora de teatro Zélia Sabino, coordenadora executiva. É uma realização do FITAFloripa e da Universidade Federal de Santa Catarina, através do Departamento Artístico Cultural (DAC)/ SeCArte

O evento conta com apoio institucional da Universidade do Estado de Santa Catarina, da Fundação Municipal Franklin Cascaes e da Fundação Catarinense de Cultura; apoio cultural do Guaraná Antarctica e Cerâmica Eliane; apoio do Supermercado Angeloni, Metropolitana Viagens & Turismo, Calamar Café, Communauté Française de Belgique, Consulado da França em São Paulo, Água Mineral Da Guarda e Metalúrgica Riosulense. Os patrocinadores são Funcultural/SC, Secretaria de Estado de Turismo Cultura e Esporte de Santa Catarina, Caixa Econômica Federal e Ministério da Cultura.

Serviço:

O QUE: 2º FITAFloripa, Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis QUANDO: De quarta-feira a domingo, 18 a 22 de junho de 2008

ONDE: Teatros, espaços abertos e instituições

QUANTO: Espetáculo “La Fin des Terres” – R$30 (inteira) e R$15 (meia)

Outros espetáculos – R$10 (inteira) e R$5 (meia)

Oficina “Caçadores de Sombras” – R$20

Espetáculos de rua, exposições e mesas de conversa – Gratuito

CONTATO: FITAFloripa (48) 37219348, fitafloripa@hotmail.com.

Coordeção Geral – Sassá Moretti (48) 99675424, Coordenação Executiva – Zélia Sabino (48) 84077593.

Visite 2º FITAFloripa

Fonte: Adriana Seguro – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de imprensa do DAC-SeCArte-UFSC, para a divulgação do 2º FITAFloripa.

Projeto 12:30 apresenta dois espetáculos do Festival Internacional de Teatro de Animação

16/06/2008 17:42

Mikropódium Family Puppet Theatre

Mikropódium Family Puppet Theatre

O Projeto 12:30 vai receber dois espetáculos do FITA, Festival Internacional de Teatro de Animação. As apresentações serão na Concha Acústica da UFSC, nos dias 18 e 19 de junho, têm início às 12h30min e são gratuitas e abertas à comunidade.

A atração na quarta-feira, dia 18, é espetáculo Stop, da companhia Mikropódium Family Puppet Theatre, da Hungria. A companhia traz uma peça de teatro de bonecos, dirigida por Lénárt András, concebida para ser apresentada ao ar livre, em locais movimentados, com luz natural. Sem texto, a montagem conta com uma trilha sonora de músicas clássicas e instrumentais. Os bonecos são em miniatura e mesmo sendo muito pequenos (golfinho, sereia, bailarina e palhaço) têm a naturalidade de seres vivos. A duração é de uma hora e a classificação é livre.

Na quinta-feira, dia 19 o espetáculo vai ser “Teatro, que história é essa?”, da Companhia Teatro Filhos da Lua, de Curitiba. Com direção de Mauro Zanatta, a peça apresenta momentos significativos da história do Teatro: Grécia antiga, Commédia Dell`Arte, Shakespeare, Bertold Brecht, teatro do absurdo e teatro brasileiro – com homenagem ao dramaturgo, ator e diretor paranaense Laerte Ortega.Através dos personagens Aristides e Brunholo é proposto um elo entre a arte e o dinamismo da sociedade contemporânea. O espetáculo tem duração de 50 minutos.

Programação do Festival:

2º FITAFloripa

Realização

O 2º FITAFloripa é idealizado pela arte educadora Sassá Moretti, coordenadora geral do evento, e pela professora de teatro Zélia Sabino, coordenadora executiva. É uma realização do FITAFloripa e da Universidade Federal de Santa Catarina, através do Departamento Artístico Cultural (DAC)/ SeCArt

O evento conta com apoio institucional da Universidade do Estado de Santa Catarina, da Fundação Municipal Franklin Cascaes e da Fundação Catarinense de Cultura; apoio cultural do Guaraná Antarctica e Cerâmica Eliane; apoio do Supermercado Angeloni, Metropolitana Viagens & Turismo, Calamar Café, Communauté Française de Belgique, Consulado da França em São Paulo, Água Mineral Da Guarda e Metalúrgica Riosulense. Os patrocinadores são Funcultural/SC, Secretaria de Estado de Turismo Cultura e Esporte de Santa Catarina, Caixa Econômica Federal e Ministério da Cultura.

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), apresenta atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo do FITA no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 18 e 19 de junho, quarta e quinta-feiras, às 12h30min

QUANTO: Gratuitos e abertos ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Joana Neitsch – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC/SeCArt/UFSC

UFSC reúne coordenadores, tutores e intérpretes do curso de Letras-Libras

16/06/2008 16:57

Com a presença de coordenadores locais, tutores, intérpretes da língua de sinais e pessoal técnico de 16 pólos de educação a distância, foi aberto nesta segunda-feira (16/6) o Programa de Formação do Curso Letras-Libras da UFSC. O reitor Alvaro Prata esteve presente na abertura do evento no Centro de Comunicação e Expressão (CCE), que reúne até sexta-feira profissionais vinculados a 12 universidades e três centros de educação tecnológica (Cefets), além da própria UFSC, que é responsável pela coordenação desses pólos espalhados pelo País. Entre as instituições presentes estão a Universidade de Campinas (Unicamp), a Universidade de Brasília (UnB) e as universidades federais da Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul.

No encontro, que congrega cerca de 120 pessoas, estão sendo contratadas as pessoas que vão trabalhar nos pólos que oferecem o curso de graduação em Libras. Eles também passam por uma semana de treinamento, que consiste em palestras ministradas por profissionais da UFSC sobre temas como Gestão dos Pólos, Ambiente Virtual de Aprendizagem, Educação de Surdos, Estudos Lingüísticos e Estudos da Tradução.

Até o início deste ano, o curso oferecia apenas a opção licenciatura, que capacita profissionais para darem aulas de Libras. Desde janeiro, o curso de graduação em Letras-Libras também está habilitado a formar tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais, na opção bacharelado. Assim, além de formar professores, o curso pode graduar tradutores e intérpretes para atuar em salas de aulas onde estudam pessoas surdas. As aulas a distância do curso começarão no dia 28 de junho.

A coordenadora geral do curso, Ronice Muller de Quadros, diz que a iniciativa da UFSC é pioneira no Brasil e que começou em 2006, com nove pólos, expandindo a rede a cada ano a partir de então. Isso é resultado do próprio movimento dos surdos e da legislação que incluiu a língua de sinais como disciplina obrigatória nos cursos de Letras.

Presente pela primeira vez num encontro do curso, o intérprete Kerson Kleber, do Cefet/RN, já atua há 15 anos em salas de aula e considera que seu trabalho é “um importante elo entre a comunidade surda e a comunidade ouvinte”. “É uma atividade de extrema responsabilidade e que exige postura ética em relação ao que está sendo dito e traduzido”, afirma.

Dentro da programação do encontro será feito na quarta-feira, dia 18, às 17h30, o lançamento do livro As imagens do outro sobre a cultura surda (Editora da UFSC), de Karin Lilian Strobel, no hall do auditório do Centro de Comunicação e Expressão. A autora, nascida no Paraná, tem uma longa história de envolvimento com os movimentos que lutam pelo reconhecimento da língua de sinais e com outras mobilizações que permitiram avanços na compreensão dos chamados “estudos surdos”.

Mais informações no site www.libras.ufsc.br ou no telefone (48) 3721-6586.

Livro analisa vida e legado do sociólogo e educador Fernando de Azevedo

16/06/2008 15:44

Considerado um dos mais importantes intelectuais brasileiros do século XX, Fernando de Azevedo teve participação ativa na reforma da educação no Distrito Federal e em São Paulo, a partir de 1927, e ajudou a criar a USP, em 1934. Apresentando-se como “sociólogo brasileiro”, seu modelo de modernização da sociedade e de busca de soluções para os problemas do País passava pelos investimentos em educação, e as idéias que defendeu foram partilhadas por vários mestres agregados sob a denominação de “renovadores”. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Sociologia durante 25 anos, membro da Academia Brasileira de Letras e recebeu, em 1943, o Prêmio Machado de Assis, da ABL.

O trabalho deixado pelo professor é analisado no livro “Fernando Azevedo: Sociólogo e Educador”, de Olinda Evangelista e Silvia Lima, que a Editora da UFSC lança no dia 17 de junho, às 17h30, no hall do Centro de Ciências da Educação (CED), em Florianópolis. Na mesma ocasião, a EdUFSC faz o lançamento de “Lugares, Sujeitos e Conhecimentos: a Prática Docente Universitária”, volume organizado por Suzani Cassiani, Diana Carvalho de Carvalho, Mériti de Souza e Adriana da Costa.

Olinda Evangelista e Silvia Lima dizem que seu livro interessa a uma ampla gama de pessoas, de professores da escola básica e estudantes universitários e pesquisadores da área educacional. O texto traz informações sobre a vida e o trabalho do Fernando de Azevedo, seu papel como intelectual, sociólogo e educador e a importância que teve como formador de um pensamento que ainda está presente no Brasil. As autoras fazem uma análise de suas obras sociológicas diretamente ligadas à educação e de sua experiência na formação de professores de nível superior em diferentes instituições de ensino no País.

Fernando de Azevedo nasceu em Minas Gerais, em 1894, e morreu em São Paulo, aos 80 anos. Começou seu aprendizado com os jesuítas e estudou as línguas grega e latina, literatura antiga, filosofia e história. Abandonou a vida religiosa para estudar Direito, e logo depois de formado foi professor e jornalista, tendo publicado artigos do O Estado de S.Paulo, que nos anos 20 abriu espaço para o debate político em torno das transformações por que passava o País – contexto no qual a educação ganhou destaque especial.

A partir da década de 30, Azevedo participou de movimentos que discutiam os rumos da educação no Brasil e foi diretor da coleção de estudos Brasiliana, até 1956. Paralelamente, continuou lecionando em diversas instituições de ensino, sempre a partir de perspectivas inovadoras. Professor por muitos anos, contribuiu para a formação de muitos intelectuais e tem, entre seus “discípulos”, nomes como Antônio Cândido de Mello e Souza e Florestan Fernandes.

Entre os livros que publicou aparecem “Princípios de Sociologia” (Melhoramentos, 1935), “A Educação e seus Problemas” (Melhoramentos, 1937), “Brazilian Culture” (The Macmillan Company, Nova York, 1943), “As Universidades no Mundo de Amanhã” (Nacional, 1947), “A Cidade e o Campo na Civilização Industrial e outros Estudos” (Melhoramentos, 1962), “Dicionário de Sociologia” (Globo, 1958) e “Histórias de Minha Vida” (José Olympio, 1971).

As autoras

Olinda Evangelista é professora do Centro de Educação (CED) da UFSC. Doutorou-se em História da Educação pela PUC/SP e realizou pós-doutorado na área de Formação Docente na Universidade do Minho, em Portugal. Publicou, entre outros, os livros “Iluminismo às Avessas: Produção de Conhecimento e Políticas de Formação Docente”, pela editora DP&A, do Rio de Janeiro, e “Formação de Professores: Perspectivas Educacionais e Curriculares”, em co-autoria Maria Célia M. de Moraes e José A. Pacheco, pela Porto Editora, da cidade do Porto.

Silvia Lima leciona no Colégio de Aplicação, vinculado ao CED. É mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC. Participa do Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (Lefis), atuando na formação continuada de professores de Sociologia das escolas públicas de Santa Catarina.

Contato com a professora Olinda Evangelista pode ser feito pelo telefone (48) 3338-3384. A professora Silvia Lima pode ser contatada através do fone (48) 3236-1240.

Fernando de Azevedo: Sociólogo e Educador

Olinda Evangelista e Silvia Lima

Editora da UFSC – Série Geral

128 p. – R$ 25,00

Por Paulo Clovis / Jornalista da Agecom

Publicação da EdUFSC discute a formação continuada de professores

16/06/2008 15:40

Resultado da participação das autoras como docentes nas atividades oferecidas pelo Programa de Formação Continuada (Profor), organizado pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFSC, o livro “Lugares, Sujeitos e Conhecimentos: a Prática Docente Universitária” será lançado terça-feira, dia 17, no hall do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina. A obra sai pela EdUFSC e tem como organizadoras as professoras Suzani Cassiani, Diana Carvalho de Carvalho, Mériti de Souza e Adriana da Costa. Na mesma ocasião, haverá o lançamento do livro “Fernando de Azevedo – Sociólogo e Educador”, de Olinda Evangelista e Silvia Lima, também pela EdUFSC.

O volume contém 10 artigos que discutem a produção e disseminação do conhecimento, abordando questões como as relações entre ciência e tecnologia, contexto social e educação, processos de ensino e aprendizagem, avaliação e formação pedagógica e dimensão corporal inerente à atuação docente. “Esta coletânea se apresenta como um dos frutos de procurar mostrar, por meio de diferentes abordagens e enfoques, como o domínio disciplinar da educação se constitui e a que funções responde no cenário moderno e contemporâneo”, dizem as organizadoras na apresentação.

Entre os artigos incluídos na publicação estão Disciplina de Metodologia do Ensino nos Cursos de Formação Inicial e Continuada de Professores: Dimensão Legal e Pedagógica” (Marcos Laffin e Neide Arrias Bittencourt), Educação a Distância: Mediação Pedagógica Diferenciada (Araci H. Catapan), Voz, Professor e Conhecimento: Interações em Movimento na Sala de Aula (Janice Westphal Román Nappi) e Reflexões sobre o Ensino Superior Tecnológico à Luz da Ruptura do Paradigma Positivista” (Fabiana Thomé da Cruz e Walter Antonio Bazzo).

Num dos trechos do livro (no artigo Educação Tecnocientífica e Avaliação: uma Abordagem Alternativa”), Irlan von Linsingen, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, afirma: “O processo educacional e sua avaliação devem ter como questão básica o fato de que o mundo real do desenvolvimento tecnocientífico e a intervenção ambiental é um mundo altamente complexo, e essa complexidade, que se traduz em incerteza na caixa-preta da ciência-tecnologia, não pode ser ocultada dos estudantes. A complexidade é algo que, em qualquer caso, deve dissolver-se através da discussão conceitual e empírica, assim como através da tomada de decisões valorativas, sem ser considerada um ponto de chegada curricular através da acumulação unidirecional de informação aproblemática”.

Mais informações podem ser obtidas na Editora da UFSC, pelo fone (48) 3721-9408.

Lugares, Sujeitos e Conhecimentos: a Prática Docente Universitária

Suzani Cassiani, Diana Carvalho de Carvalho, Mériti de Souza e Adriana da Costa (org.)

Editora da UFSC – Série Geral

186 p. – R$ 29,00

Por Paulo Clovis / Jornalista da Agecom

Livro fala da imagem do outro sobre a cultura surda

16/06/2008 15:35

A Editora da UFSC programou para as 17h30 do dia 18, quarta-feira, o lançamento do livro “As imagens do outro sobre a cultura surda”, de Karin Lilian Strobel, no hall do auditório do Centro de Comunicação e Expressão, na Trindade. O evento faz parte da agenda do Programa de Formação do Curso Letras-Libras, que está sendo realizado esta semana no CCE, com a participação de tutores, intérpretes, coordenadores e pessoal técnico dos 15 pólos de Libras da Universidade espalhados pelo País. A autora, nascida no Paraná, tem uma longa história de envolvimento com os movimentos que lutam pelo reconhecimento da língua de sinais e com outras mobilizações que permitiram avanços na compreensão dos chamados “estudos surdos”.

Em seu Estado, Karin Strobel foi professora em diferentes níveis

educacionais e atuou na formação de alunos surdos e de profissionais da área. A experiência da autora inclui ainda um período dentro da equipe pedagógica do Departamento de Educação Especial da Secretaria de Educação do Paraná. Trabalhou como voluntária para a Associação dos Surdos de Curitiba (ASC) e atualmente é diretora-presidente da Federação Nacional de Educação e Interpretação dos Surdos (Feneis).

Em Santa Catarina, Karin começou a carreira acadêmica com pesquisas relacionadas à história da educação de surdos. Formada em Pedagogia, com especialização na área da surdez, ela está concluindo doutorado na UFSC com o tema de tese “Surdos: vestígios culturais não registrados na história”. Atualmente, trabalha para a equipe de Letras/Libras da universidade, atuando como tutora e professora em três disciplinas. Nos anos em que ensinou professores, instrutores e intérpretes da língua de sinais, percebeu o quanto é importante ver o outro e perceber como o outro a percebe, enquanto surda.

O livro traz uma série de questionamentos e reflexões acerca da forma como a sociedade vê os indivíduos surdos. Um deles diz respeito à cultura e à existência de um “povo surdo” ou de uma “comunidade surda”. A certa altura, a autora afirma: “A cultura surda exprime valores, crenças que, muitas vezes, se originaram e foram transmitidas pelos sujeitos surdos de gerações passadas ou de seus líderes bem sucedidos, através das associações de surdos”.

Um dos capítulos da obra se ocupa dos vários artefatos culturais do

indivíduo surdo que o diferenciam dos sujeitos ouvintes. Um exemplo é a experiência visual, que analisa o uso da percepção proporcionada por outro sentido (a visão) para ler nos movimentos dos lábios do interlocutor as palavras e frases que este articula.

O artefato lingüístico é a língua de sinais, um aspecto fundamental da cultura surda, mas que abarca também os gestos denominados “sinais emergentes” ou “sinais caseiros” de sujeitos das zonas rurais ou isolados de comunidades surdas que procuram entender o mundo através dos experimentos visuais e se comunicam apontando e criando sinais próprios, pois não têm conhecimento de sons e palavras.

Há, ainda, o peso da família nessa relação, amplamente documentada a partir de casos que a autora acompanhou em sua experiência com famílias de pais e filhos surdos. Em alguns casos, pode ocorrer que crianças surdas não se achem diferentes do resto do mundo, pois crêem que os sujeitos ouvintes é que são “estranhos” ou “diferentes” delas. Em outros, até bichos domesticados – como cachorros e gatos – se habituam a entender as ordens dadas em língua de sinais ou arranjam maneiras de ajudar os membros surdos.

Karin Strobel fecha o livro sugerindo que os sujeitos ouvintes interessados em se aproximar da cultura surda visitem e freqüentem suas comunidades, ou seja, associações, igrejas, convenções, escolas de surdos, teatros e eventos esportivos onde elas se reúnem. Considera importante também conviver com os sujeitos surdos em situações formais e informais e buscar, por meio da leitura, saber sobre todos os artefatos culturais do povo surdo. Não menos importante, segundo ela, é procurar respeitar e valorizar as peculiaridades do povo surdo, investindo numa construção intercultural, na troca e na aproximação harmoniosa entre as duas culturas.

Maiores informações sobre a autora e o livro podem ser obtidas com a professora Ronice Müller de Quadros, da equipe de Letras/Libras da UFSC, pelo fone (48) 3721-6586.

As imagens do outro sobre a cultura surda

Karin Strobel

Editora da UFSC – Série Geral

118 p. – R$ 24,00

Leia também:

UFSC reúne coordenadores, tutores e intérpretes do curso de Letras-Libras

UFSC inicia montagem de pequeno Museu de Ciência

16/06/2008 15:34

Brinquedos coloridos chamam atenção

Brinquedos coloridos chamam atenção

A UFSC iniciou nesta segunda-feira, 16/6, a montagem de oito brinquedos interativos de grande porte no campus universitário. Os equipamentos estão sendo implantados entre o Planetário e o Observatório Astronômico. Um giroscópio, uma bicicleta suspensa, gangorras, balanços e um ´telefone sem fio`, estão entre os instrumentos que darão origem a um pequeno museu de ciência ao ar livre na universidade.

A iniciativa associa a possibilidade de que a UFSC amplie suas atividades de divulgação da ciência ao desafio de sensibilização de autoridades para a construção do primeiro museu de ciência do Estado – o Parque Viva a Ciência, projetado para o aterro da Baía Sul, em Florianópolis (leia mais abaixo).

Enquanto a proposta do parque aguarda liberação do terreno, já solicitado à Secretaria de Patrimônio da União, a UFSC monta seu cantinho da ciência. Com os oito brinquedos, adquiridos de fabricantes que produzem materiais para museus de outros estados, vai incentivar crianças e adultos a tomarem contato com conceitos importantes, curiosos e complexos da física.

Mas, explica Nelson Canzian da Silva, um dos professores envolvidos com o projeto, não há a expectativa de que a visitação seja uma aula sobre acústica, gravidade, ressonância magnética ou oscilação. “Há diferentes filosofias relacionadas aos parques de ciência”, lembra o professor que há anos se preocupa com a popularização de conceitos da física.

Segundo ele, uma concepção bastante comum leva em conta que as pessoas não vão a um museu para aprender sobre física ou outra ciência. É preciso dar ao visitante a liberdade de ser guiado por sua curiosidade e, se ele quiser dirigir perguntas aos monitores, procede dessa forma. Ou simplesmente experimenta e interage com aquilo que chama mais sua atenção, fica sensibilizado com os equipamentos e acaba tomando contato com um novo vocabulário.

O professor lembra que o processo lúdico e de encantamento com os equipamentos pode funcionar como uma introdução ao mundo da ciência. No caso de visitas de escolas, abre possibilidades para que os assuntos sejam retomados em sala de aula.

Implantado com recursos do CNPq e da Finep, o pequeno museu ao ar livre da universidade será também mais uma possibilidade para recepção dos estudantes nas visitas agendadas pelo projeto ´Venha conhecer a UFSC`. Esse projeto permite que, todas as semanas, estudantes de colégios de ensino fundamental e médio façam um tour pela universidade. Localizados junto ao Planetário e ao Observatório Astronômico, os novos equipamentos vão ampliar a interação da sociedade com a UFSC.

Outras informações com o professor Nelson Canzian, fone 3721 9234, e-mail: canzian@fsc.ufsc.br / ou com Edna Silva, fone 3721-9241

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Equipamentos que serão instalados na UFSC:

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

– Giroscópio

– Bicicleta Suspensa

– Cadeira Auto-Elevatória

– Balanços Desiguais

– Gangorras assimétricas

– Conjunto de Tubos Seletores de Freqüência

– Tubos de Atraso de Som

– Refletores parabólicos

O Parque Viva a Ciência

A proposta do Parque Viva a Ciência é implantar, no aterro da Baía Sul, em Florianópolis, nas proximidades do Armazém Vieira e do Terminal Urbano do Saco dos Limões, um espaço voltado para o lazer, a educação e a divulgação científica.

Á frente da iniciativa está a Associação Parque Viva a Ciência, uma instituição sem fins lucrativos, criada em 2006 para articular pessoas e recursos necessários à criação de um museu de ciências interativo em Florianópolis. Através dessa associação a proposta vem sendo negociada junto a diversas instâncias, entre elas Prefeitura Municipal de Florianópolis, Câmara de Vereadores, Governo do Estado, Assembléia Legislativa e Governo Federal.

A iniciativa prevê a construção de um Centro de Divulgação Científica, com espaços para exposições permanentes e temporárias, com instalações e equipamentos interativos sobre temas da Antropologia, Biologia, Engenharia, História, Física, Matemática e Química. O centro deve também abrigar biblioteca, auditório, salas de aula e laboratórios. O projeto do parque Inclui ainda a implantação, no mesmo terreno, de um Planetário, pistas para caminhadas, ciclovia, praça de esportes, parque infantil , lanchonete, restaurante e estacionamento.

Visite o site que traz informações sobre a proposta: www.vivaciencia.ufsc.br/

Rede docente-assistencial de Florianópolis participará da Pesquisa Nacional de Prevalência de Aleitamento Materno

16/06/2008 15:01

Florianópolis, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde, juntamente com todas as capitais brasileiras, estará realizando a “II Pesquisa Nacional de Prevalência do Aleitamento Materno”, cujo objetivo é avaliar a situação alimentar nos menores de um ano de idade. A pesquisa será concomitante a segunda etapa da campanha de poliomielite, prevista para ocorrer de 9 a 22 de agosto de 2008.

A primeira pesquisa sobre a prevalência de aleitamento materno ocorreu em 1999, quando Florianópolis foi a segunda capital com maior prevalência de aleitamento materno exclusivo até os 4 meses de idade (53,3%).

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com o apoio da Rede docente-assistencial está recrutando interessados em participar como pesquisadores na etapa de coleta de dados. Serão aceitos estudantes de nível superior da área da saúde e de cursos técnicos em enfermagem. Professores interessados em coordenador equipes também poderão participar.

Inscrições de estudantes até 30 de junho no sítio da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis:www.pmf.sc.gov.br/saude

Inscrição de professores: horto@nfr.ufsc.br

Informações adicionais pelo e-mail: prevaleitamento@gmail.com

Fonte: Professora Maria do Horto Fontoura Cartana

Coordenadora do Curso de graduação em Enfermagem da UFSC

Repórter especial de O Estado de São Paulo lança livro e profere palestra na UFSC

16/06/2008 14:15

A UFSC recebe nesta terça-feira, 17/6, Lourival Sant`Anna, repórter especial do jornal O Estado de S.Paulo. O evento será realizado às 19h, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão. O jornalista vai falar sobre a situação dos grandes jornais brasileiros em um momento histórico para o meio, que sofre uma crise sem precedentes em várias partes do mundo com a massificação da internet. Afinal, o jornal impresso diário vai acabar? Se ele sobreviver, em que condições isso acontecerá?

Lourival Sant`Anna lança também na UFSC o livro ´O Destino do Jornal`. Na obra, além de vasculhar as tendências internacionais e a realidade nacional, o jornalista revela o pensamento dos leitores brasileiros e dos editores dos três maiores jornais do país sobre tais questões: Rodolfo Fernandes, de O Globo; Otavio Frias Filho, da Folha de S.Paulo, e Sandro Vaia, que foi diretor de redação de O Estado de S.Paulo até outubro de 2006.

Mais informações com Aureo Moraes / Coordenador do Curso de Graduação em Jornalismo da UFSC / e-mail: aureo@cce.ufsc.br

UFSC sedia 2º Congresso de Direito de Autor e Interesse Público

16/06/2008 14:09

Nos dias 16 e 17 de junho será realizado na UFSC, no auditório da Reitoria, o 2º Congresso de Direito de Autor e Interesse Público. O evento é organizado pela universidade em parceria com a a Escola de Direito e GVlaw (FGV/SP), tendo o apoio do Ministério da Cultura (MinC).

O congresso se realizará de forma integrada com o Fórum Nacional de Direito Autoral lançado pelo Ministério da Cultura (MinC), que representa um importante passo para a retomada da presença do Estado na formulação de políticas públicas para um tema cada vez mais contemporâneo e estratégico num contexto de ambiente digital e convergência tecnológica.

O evento vai ao encontro com outras iniciativas já realizadas pela UFSC e da Escola de Direito de São Paulo da FGV, objetivando estimular uma abordagem crítica e profunda acerca do Direito da Propriedade Intelectual analisando-se nesta oportunidade, em especial, os interesses públicos e econômicos envoltos na questão do Direito de Autor e o interesse público.

O congresso tem como apoiadores a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do MEC e da Fundação José Arthur Boiteux (FUNJAB). O renomado jurista José de Oliveira Ascensão fez a abertura e o encerramento dos debates. Outros especialistas na área também estarão presentes.

No transcorrer do evento serão abordados temas que têm sido objeto de ampla discussão no Brasil e no exterior na área do Direito de Autor nos tópicos dos diferentes painéis:

* Sociedade Digital e o Direito do Consumidor

* Tecnologia da Informação e Direito Autoral

* A Função Social do Direito de Autor

* Revisão da Lei de Direitos Autorais

* Direito de Autor e Desenvolvimento

A metodologia adotada privilegia a apresentação das palestras individuais em temas específicos, em painéis temáticos compostos por um expositor, um debatedor e um moderador, ao que será seguido de debate geral, provocado por perguntas ou observações dos participantes.

A programação completa está no endereço www.direitoautoral.ufsc.br/programacao.php.

Informações: direitoautoral@ccj.ufsc.br ou (48) 3233-0390 (Fundação Boiteux)

Fonte: Coordenação Científica: professores Marcos Wachowicz (CCJ/ UFSC) e Manoel J. Pereira dos Santos (GVlaw/SP)

Feira da EdUFSC oferece livros com descontos de até 80%

16/06/2008 12:36

Lançamentos como Franklin Cascaes – O Mito Vivo da Ilha, de Adalice Araújo, e O Novo Conto Catarina, organizado por Regina Carvalho, poderão ser adquiridos por R$ 11,50 e R$ 10,00, respectivamente, no novo Feirão da EdUFSC, que vai de 16 a 27 de junho na Praça da Cidadania, em frente à reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, na Trindade. Os interessados em livros e nas revistas da Editora da UFSC terão descontos de 50% a 80% nas duas semanas de duração do evento, que funcionará das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira.

Entre os cerca de 300 títulos que vão ser oferecidos na feira estão novidades como A Guerra Santa Revisitada: Novos Estudos sobre o Movimento do Contestado, volume organizado por Márcia Janete Espig e Paulo Pinheiro Machado, e o romance Homens e Algas, de Othon d’Eça, que chega à quinta edição. Há ainda três importantes relançamentos da Série Didática: Fundamentos de Sistemas Hidráulicos (3ª edição), Cartografia: Representação, Comunicação e Visualização de Dados Espaciais (2ª edição) e A Interpretação de Imagens Aéreas: Noções Básicas e Algumas Aplicações nos Campos Profissionais (5ª edição).

Com desconto de 50%, podem ser adquiridos títulos que ainda não foram lançados, como Fernando de Azevedo: Sociólogo e Educador, organizado por Olinda Evangelista e Silvia Lima, e Lugares, Sujeitos e Conhecimentos: a Prática Docente Universitária, que teve a organização das professoras Suzani Cassiani, Diana Carvalho de Carvalho, Mériti de Souza e Adriana da Costa. Outro livro interessante é As Imagens do Outro sobre a Cultura Surda, de Karin Strobel. A EdUFSC também está lançando o CD-ROM Fundamentos da Cor, de Berenice Santos Gonçalves e Alice T. Cybis Pereira.

A coleção Ipsis Litteris, que publica obras literárias de novos autores, e as revistas editadas por diferentes centros e departamentos da UFSC têm 80% de desconto sobre o preço de capa. “Repassamos para o leitor o que seria a comissão dos distribuidores e lojistas”, afirma o diretor de Marketing da EdUFSC, Fernando Wolff. Ele diz que muitas pessoas procuram um título na feira – como algum livro da Série Didática que será utilizado em atividades acadêmicas – e acabam encontrando outras obras de seu interesse.

Realizado duas vezes por ano, o evento atrai a comunidade universitária e também gente de fora da UFSC, especialmente dos bairros vizinhos. “Além de vender nosso produto, buscamos incentivar a leitura, praticando preços acessíveis a um grande número de pessoas”, diz Wolff.

Mais informações podem ser obtidas com o diretor da Editora da UFSC, Luiz Henrique de Araújo Dutra, pelo telefone (48) 3721-9686, e com o diretor de Marketing, Fernando Wolff, no fone 3721-8735.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Filmes de Zeca Pires são exibidos na Unicamp

16/06/2008 11:48

Fotos de Claudio Silva

Fotos de Claudio Silva

O cineasta catarinense Zeca Pires, atual diretor do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, terá sete de seus filmes exibidos na Universidade de Campinas (Unicamp) a partir desta segunda-feira (16/6). A Mostra Zeca Nunes Pires inclui os curtas “Ilha”, “Perto do Mar”, “Manhã”, “Ponte Hercílio Luz – Patrimônio da Humanidade”, “Caminhos do Divino” e “Farra do Boi” (os últimos dois com co-direção de Norberto Depizzolatti) e o longa-metragem “Procuradas”. As exibições serão na Casa do Lago, espaço cultural da Unicamp, e vão até quinta-feira, 19.

O cineasta já está em Campinas, onde também vai falar sobre seus filmes e sobre o cinema feito em Santa Catarina, além de dar um depoimento para a TV Unicamp. “Esta é a primeira retrospectiva de minha carreira”, ressalta o diretor. O convite para a mostra partiu do diretor da Casa do Lago, Avelino Bezerra, que assistiu o curta “Caminhos do Divino” em uma viagem a Florianópolis e procurou Zeca Pires para conversar sobre o seu trabalho.

“Manhã” (1989), o primeiro filme do diretor, tem 11 minutos de duração e narra o cotidiano de um leiteiro do interior catarinense que vê suas tarefas abrupta e equivocadamente interrompidas. O documentário “Farra do Boi” (1992, 26 minutos) mostra as origens e a prática da brincadeira do boi em comunidades do litoral do Estado. Outro documentário, “Ponte Hercílio Luz” (1996, 35 minutos), traz o depoimento de historiadores, operários, populares, artistas e personalidades sobre o maior símbolo de Florianópolis.

O filme seguinte foi “Ilha” (2001, 15 minutos), que narra o reencontro de uma jovem com o pai após 25 anos de afastamento e ausência de qualquer contato. “Perto do Mar” (2002, 21 minutos) é outro curta de ficção, baseado no conto “O velho da Praia Vermelha”, de Salomão Ribas Jr. E “Caminhos do Divino” (2005, 22 minutos) mostra a tradição da procissão do Divino Espírito Santo e como ela é praticada na Ilha de Santa Catarina.

O único longa que está na retrospectiva é “Procuradas” (2004, 96 minutos), feito com José Frazão, que mistura ficção e documentário para narrar o sumiço de duas garotas de programa que saem para um passeio de veleiro com executivos. Este e outros filmes do diretor serão reunidos em DVD que vai ser lançado até o final do ano.

A Antropóloga

Com cerca de 90% das imagens captadas na Costa da Lagoa, o filme retrata Florianópolis com uma nova visão. A protagonista Malu (Larissa Bracher), antropóloga açoriana, resgata com grande suspense os mistérios da cultura popular e do folclore da Ilha. O enredo de “A Antropóloga” é também uma homenagem às tradições populares de Florianópolis, pois o eixo central da trama que envolve Malu em surpreendentes descobertas teve inspiração na obra do artista e pesquisador da cultura açoriana Franklin Cascaes.

Imagem do filme A Antropóloga

Imagem do filme A Antropóloga

A idéia da produção é estrear o longa em 2008 como parte das comemorações do centenário de Franklin Cascaes. A montagem do longa é realizada por Giba Assis Brasil, da Casa de Cinema de Porto Alegre. Silvia Beraldo responde pela criação da trilha, que envolve o som de uma viola portuguesa de 15 cordas gravado nos Açores. A Produção Executiva é de Maria Emília de Azevedo. O roteiro foi criado por Tânia Lamarca e Sandra Nebelung, a partir de um argumento de Tabajara Ruas.

O elenco do filme é composto, quase que totalmente, por profissionais catarinenses. Entre os atores, apenas Larissa Bracher veio do Rio de Janeiro. Além de gostar do trabalho da atriz, Zeca Pires queria alguém com um olhar estrangeiro sobre os nativos. O elenco local é composto por Jackie Sperandio, Luige Cútulo, Rafaela Rocha de Barcelos, Sandra Ouriques, Severo Cruz, Eduardo Bolina, Paula Petrella, Ricardo Von Busse, Antonella Batista, Édio Nunes, Pedro Paulo Pitta, Fernanda Marcondes, e Aline Maciel. Todos participaram de um trabalho de preparação de elenco de três semanas, realizado pelo diretor teatral Celso Nunes.

Fonte: Adriana Seguro – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de imprensa do DAC-SECARTE-UFSC.

Contatos com Zeca Pires podem ser feitos pelo fone (48) 9971-7951.

Primeiro escalão tem dois novos nomes

16/06/2008 11:13

Luiz Alberton

Luiz Alberton

O reitor Alvaro Toubes Prata oficializou hoje (16/06) duas mudanças no primeiro escalão da UFSC. Guilherme Júlio da Silva deixa a Secretaria de Planejamento e Finanças por motivo de saúde. Assume no seu lugar o professor Luiz Alberton, do Departamento de Ciências Contábeis. Em função de compromissos de trabalho (traduções e pesquisas), José Roberto O´Shea deixa a Pró-Reitoria de Pós-Graduação. A nova pró-reitora é a professora Maria Lúcia de Barros Camargo, do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas.

As equipes montadas pelos pró-reitores deverão ser mantidas. “Não haverá qualquer processo de descontinuidade”, sublinhou o chefe do Gabinete, José Carlos Cunha Petrus. Guilherme e O´Shea lamentaram suas saídas. As tarefas iniciadas, segundo o reitor Alvaro Prata, não serão interrompidas.

Maria Lúcia Camargo

Maria Lúcia Camargo

Os novos integrantes da Reitoria serão apresentados hoje (16/06), às 14h, na reunião dos pró-reitores, coordenada pelo reitor e pelo vice Carlos Alberto Justo da Silva. Na ocasião será discutida também a organização da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex).

Pesquisadores discutem projetos conjuntos em defesa das águas subterrâneas

15/06/2008 18:03

Integrantes da Rede Guarani/Serra Geral (SAIG), que congrega pesquisadores envolvidos num programa de preservação da qualidade das águas subterrâneas no sul do Brasil, vão participar de um encontro com representantes do Projeto de Proteção e Uso Sustentável do Sistema Aqüífero Guarani (Projeto SAG) em Montevidéu, a partir desta segunda-feira, visando a iniciar as trocas de informações e experiências na defesa de uma das maiores reservas de água doce do mundo. A missão também visitará universidades em Buenos Aires e projetos de pesquisa em execução na fronteira do Brasil com o Uruguai.

O Projeto SAG, sediado em Montevidéu, é financiado pelo GEF (Fundo Global para o Meio Ambiente) através do Banco Mundial e já desenvolve muitas pesquisas, por meio de agências internacionais, numa área gigantesca que abrange partes expressivas do Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina, para o melhor conhecimento das características geológicas e hidrogeológicas desse aqüífero.

Por sua vez, a rede brasileira envolve diversas instituições catarinenses, incluindo a UFSC e as principais universidades comunitárias da área de ocorrência dos aqüíferos Guarani e Serra Geral, para que sejam utilizados os respectivos laboratórios nas pesquisas sobre o tema. A reunião com o SAG tentará viabilizar um convênio que aproxime as duas redes no estabelecimento de normas jurídicas de consenso, eliminando eventuais superposições.

“Estamos construindo uma aproximação e buscando acordos de cooperação”, diz a coordenadora geral da Rede, Maria de Fátima S. Wolkmer, professora da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). O contato interpessoal e a possibilidade de desenvolver um trabalho conjunto, em que a colaboração mútua estimule a soma das experiências das duas equipes de pesquisa jurídica, são vistos com bons olhos pelos pesquisadores.

Já há bases locais de estudo das águas subterrâneas nos laboratórios da UFSC, Uniplac e Udesc (Lages), Unoesc (Joaçaba), UnoChapecó, Universidade do Contestado (Concórdia) e da Epagri. Na UFSC serão utilizados, além dos recursos bibliográficos e computacionais do curso de Direito, os laboratórios do Departamento de Geociências e dos centros de Ciências Agrárias e Ciências Biológicas.

Além da diferença de escala, a principal diferencial da rede SAIG em relação ao SAG é que ela integra o estudo das águas subterrâneas dos dois sistemas aqüíferos, o Guarani e o Serra Geral, e o das águas superficiais. “Nossa visão é sistêmica, pensa a qualidade da água e do meio ambiente de forma integral”, diz Maria de Fátima. “Não há como estudar só um sistema, pela integração entre eles, que provoca uma troca constante de águas”, reforça o professor Luiz Fernando Scheibe, do Departamento de Geociências da UFSC.

O Aqüífero Guarani tem uma área total aproximada de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, da qual cerca de 12,8% é constituída por zonas de afloramento, a maior parte delas (67,8%) no Brasil. No restante da sua área de ocorrência, o aqüífero encontra-se sotoposto às rochas vulcânicas da formação Serra Geral, que constituem um importante aqüífero do tipo fraturado. Falhamentos de grande porte fazem a ligação entre ambos, que passam então a constituir o chamado Sistema Aqüífero Integrado Guarani/Serra Geral (SAIG/SG).

O volume de água do Aqüífero Guarani é maior que o dos demais sistemas, sendo também protegido pela Serra Geral. Contudo, as estiagens dos últimos anos no Oeste Catarinense têm forçado os usuários (Casan, indústrias, suinocultores e avicultores, empreendimentos turísticos) a aumentarem a utilização das águas subterrâneas, por meio de poços tubulares de grande profundidade. “Defendemos uma nova cultura sobre o uso da água para a exploração sustentável dessa grande riqueza da humanidade, com a redução do desperdício e da contaminação por esgotos, dejetos da suinocultura e também das monoculturas intensivas, em vista do uso de grandes quantidades de agrotóxicos e de fertilizantes que contêm fósforo e nitrogênio”, diz o professor Rogério Portanova, um dos coordenadores da área jurídica da Rede.

Em seu trabalho, a rede conta com R$ 2 milhões provenientes da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc) e do CTHidro (via Agência Nacional de Águas/ANA e CNPq), além de R$ 4,25 milhões assegurados por meio de emenda coletiva aprovada pela unanimidade da Frente Parlamentar Catarinense em Brasília. Esse respaldo dos deputados e senadores é vista pelos pesquisadores como “uma atitude pioneira de apoio aos estudos sobre o sistema integrado pelos aqüíferos Guarani e Serra Geral, que juntos formam uma das maiores reservas transfronteiriças de água doce do mundo, congregando, desta forma, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai”.

Atualmente, a Rede Guarani/Serra Geral conta com a participação de técnicos, professores e estudantes dos três estados do sul, interessados em garantir a integridade das águas em toda a região.

Mais informações sobre o tema podem ser obtidas com a professora Maria de Fátima S. Wolkmer, coordenadora da Rede, pelos fones (48) 3334-3273, (48) 9616-4325 e (49) 3251-1000 e e-mail mfwolkmer@yahoo.com.br; professor Rogério Portanova, fones (48) 3237-4156 e 9972-7463; e professor Luiz Fernando Scheibe, fones (48) 3721-8813, 3233-1228 e 9963-7208 e e-mail scheibe2@gmail.com.

Núcleo do Projeto Telessaúde na UFSC recebe gestores municipais de 56 cidades catarinenses

13/06/2008 18:00

Serão realizadas no Hospital Universitário da UFSC na próxima semana novas atividades relacionadas ao Programa Telessaúde Brasil – Programa Nacional de Telessaúde Aplicado à Atenção Básica. Na terça-feira, 17/6, a partir de 8h30min, serão feitas apresentações sobre o programa para gestores municipais de saúde e representantes do Programa de Saúde da Família de Santa Catarina. Nesta primeira etapa participarão 56 cidades catarinenses.

Às 15h, com a presença de representantes do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Educação e UFSC, será realizada solenidade de entrega de computadores a cada um dos municípios integrados ao projeto. Além de receber os equipamentos, os representantes municipais participarão do primeiro módulo do curso “Utilização de tecnologias de Ensino a Distância”.

Orientado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde, o Projeto Piloto de Telessaúde ocorrerá simultaneamente em nove estados brasileiros, com um Núcleo de Telessaúde por estado. Participam Amazonas, Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina o núcleo está sediado no Hospital Universitário.

O Núcleo Telessaúde de Santa Catarina foi criado para pesquisa, desenvolvimento e aplicação de tecnologias para a área, assim como para a prática do ensino, pesquisa e assistência a profissionais do Programa de Saúde da Família.

Para isso, são disponibilizados serviços de capacitação a distância, além da criação de uma rede composta por 100 municípios, ampliada por meio das cidades que já compõem a Rede Catarinense de Telemedicina (RCTM) – totalizando 160 municípios.

A RCTM, que está atuando como motivador e ponto de partida para a implantação do Telessaúde no estado, é um projeto desenvolvido pela UFSC em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que disponibiliza o acesso via internet a imagens, sinais e laudos médicos gerados a partir de estabelecimentos de saúde em todo o Estado.

Para maiores informações ligue para (48) 3721-8158 – Cristiane e Harley

UFSC recebe coordenadoras do programa Universidade Aberta do Brasil

13/06/2008 17:15

A Diretora do Departamento de Educação a Distância (dEaD) da UFSC, Araci Hack Catapan, recebeu nesta sexta-feira, 13 de junho, na Sala dos Conselhos, duas coordenadoras do programa Universidade Aberta do Brasil: a coordenadora geral de articulação acadêmica Nara Maria Pimentel e a coordenadora geral de supervisão e fomento Grace Tavares Vieira. Elas vieram à UFSC para expor a atual situação do UAB para os coordenadores dos cursos da UFSC que integram o programa.

A Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um programa da Diretoria de Educação a Distância (DED) da Capacitação de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) com parceria da Secretaria de Educação a Distância (SEED) do Ministério da Educação(MEC). Compõem a nova CAPES, entre outras diretorias, a Diretoria de Educação a Distância cujo diretor é Celso José da Costa e a Diretoria de Educação Básica Presencial, cujo diretor é o professor Dilvo Ivo Ristoff.

A professora Araci explicou à platéia como está estruturado, atualmente, o dEaD, com o Lead, Hiperlab e Lantec produzindo materiais para os cursos e a SeAD sendo responsável pela gestão dos pólos em Santa Catarina. Atualmente estão funcionando e em fase de implantação cerca de 20 cursos, englobando as licenciaturas e pós-graduações.

Nara Pimentel fala da UAB - foto Jones Bastos

Nara Pimentel fala da UAB - foto Jones Bastos

Nara Pimentel disse que sempre fica feliz em voltar à UFSC onde adquiriu experiência no ensino a distância. Para ela o diferencial de qualidade que está ganhando o ensino a distância nacional é fazer ensino a distância agregando as universidade públicas que já realizam educação de qualidade.

Falou também da importância de integrar a nova CAPES, o que significou a institucionalização da secretaria de ensino a distância no MEC. O trabalho da Diretoria de Educação a Distância tem sido árduo já que a equipe se compõe de cerca de 30 pessoas, incluindo as coordenações e o volume de trabalho é enorme com quase 600 projetos em 850 pólos.

Nara explicou que as funções de sua coordenação são as de articulação e aproximação com as universidades, verificar as demandas dos municípios e avaliação dos cursos nos pólos.

O que se verificou é que muitos municípios aderiram ao programa se candidatando a pólo sem que houvesse condições para tal. Muitos cursos foram aprovados, mas ainda não tiveram condições de ser implementados.

A prioridade do programa é a formação de professores nas licenciaturas, sendo que o foco é que as universidades atuem em graduação preferencialmente no âmbito de seu Estado e para as pós-graduações em âmbito regional. Mas o que se verificou, na prática, é que os municípios, conforme o referencial geográfico têm demandas diferentes.Muitos não privilegiam cursos de licenciaturas, mas suas demandas são de cursos de administração, economia e gestão pública. A partir desta constatação o curso piloto de administração está sendo reestruturado para gestão pública. Também está sendo estruturado um mestrado a distância em gestão pública, além das especializações em gestão ambiental e gestão em saúde.

Uma das funções da DED é o acompanhamento e avaliação do processo de implantação do sistema UAB. Há muitas experiências inovadoras e é preciso compartilhá-las. Também é importante o incentivo à pesquisa e à formação permanente, além de implantar uma biblioteca digital e física com o material didático produzido para os cursos.

Outra área importante é a de implementação, acompanhamento e avaliação do Programa de formação para a diversidade, que tem como áreas temáticas: educação de jovens e adultos na diversidade; educação no campo; educação ambiental; relações étnico-raciais e gênero e diversidade na escola. Uma ação, já em fase de execução, da Diretoria é a de enviar 400 a 600 livros para cada pólo, atendendo demandas dos professores e visando formar bibliotecas. Nessa perspectiva será feito um treinamento para formar auxiliares de biblioteca que possam gerir este material, para que mais adiante se possa até ter a contratação efetiva de bibliotecários para os municípios.

A professora Rosângela Schwarz Rodrigues informou que a UFSC vai oferecer, nos cursos da UAB, uma pós-graduação em gestão de bibliotecas escolares.

Também foi discutida a questão do uso do material didático produzido para os pólos para fins de educação presencial nas universidades. Nara esclareceu que era preservada a autoria para o material produzido e desde que não fosse cobrado dos alunos, poderia ser usado, livremente, nas aulas das universidades.

Outro assunto levantado foi o da necessidade de uma verba especial para impressão, para os alunos, de material que é disponibilizado digitalmente.

O professor Darlei Dall´Agnol, coordenador do curso de Filosofia a distância da UFSC, lembrou que, recentemente, foi assinado, pelo governo federal, a volta da obrigatoriedade da filosofia no ensino médio, gerando uma grande demanda de formação de professores.

Também foi lembrado o problema que a lei eleitoral que restringe gastos seis meses antes das eleições causará para a continuidade e até para implantação do programa nos municípios.

O professor Carlos Alberto Justo da Silva, reitor em exercício, falou sobre a preocupação da formação dos profissionais de saúde distanciados do SUS. Afirmou que a saída encontrada pela UFSC foi a interlocução com o ambiente real de atuação nas prefeituras e outros órgãos e que essas mudanças no início geram medos, mas não são as mudanças políticas que legitimam o trabalho da universidade e sim a sociedade.

Para ele os pólos devem se aproximar das forças sociais para garantir processos de institucionalização. Disse ainda que a atual administração não pensa o ensino, a pesquisa e a extensão como um tripé, por que parecem atividades paralelas que, portanto, não se encontram, mas como um mosaico que se integra. Uma idéia de canadense de universidade, na qual a universidade pertence aos locais onde está inserida. Reafirmou a importância do ensino a distância pelo valor de derrubar muros, mas tendo-se em conta que ele não é uma ferramenta em si. O ensino a distância é uma ferramenta pedagógica e não uma finalidade.

Informações sobre o Departamento de Educação a Distância (dEaD) telefone: 3721-8325

Por Alita Diana/jornalista na Agecom

Inscrições para concurso DOCTV IV devem ser feitas até 11 de julho

13/06/2008 16:55

Estão abertas, até 11 de julho, as inscrições ao concurso “DOCTV IV BRASIL”. O processo visa selecionar 35 programas originais de documentários de 52 minutos no país, sendo um deles em Santa Catarina. O vencedor receberá R$ 110 mil para sua produção. Promovido pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC), Fundação Padre Anchieta – TV Cultura/SP, Empresa Brasileira de Comunicação (TV Brasil), com o apoio da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas, o concurso será realizado, em Santa Catarina, pela TV Cultura/SC, com o apoio da Cinemateca Catarinense.

O regulamento do DOCTV BRASIL IV está disponível no site wwww.tvcultura.ufsc.br. O concurso busca a autosustentabilidade da produção audiovisual brasileira através da regionalização da produção de documentários, da articulação de um circuito nacional de teledifusão – com exibição dos documentários vencedores nos estados em rede pública de TVs – e a criação de ambientes de mercado para o documentário brasileiro.

Desde 2003 já foram co-produzidos 127 documentários com a marca DOCTV, entre as edições Brasil I, II e III, carteiras especiais estaduais e o DOCTV IBERO-AMÉRICA (este último reúne autoridades audiovisuais nacionais, TVs públicas e educativas, e associações de produtores independentes de 13 países da América Latina, além de Portugal e Espanha).

O documentário vencedor do DOCTV BRASIL III em Santa Catarina foi “Dykia Distachya”, de Jonas Edson Varela Pinto e dirigido por Iur Gomes. Tratou da primeira extinção consentida, pelos órgãos ambientais responsáveis, de uma espécie vegetal. No caso da hidrelétrica de Barra Grande, construída no Rio Pelotas, divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, o lago inundou para sempre o habitat natural das últimas populações da bromélia Dickya distachya.

Somente pessoas físicas podem apresentar projetos de documentários. O programa em Santa Catarina tem o patrocínio da Tractebel Energia.

Mais informações podem ser obtidas com a Secretaria da TV Cultura/SC, pelo fone (48) 3228 – 0800, ou com o coordenador local do programa, o jornalista Aderbal Filho, pelos fones (48) 3243-7588 ou 9127-9166.