CHARGE DA SEMANA
CHARGE DA SEMANA – O karateca e a barata
Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom
CHARGE DA SEMANA – O karateca e a barata
Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom
O Palacete Niemeyer, de exatos cem anos, acumulou outra função além de servir como memória viva da história de Joinville: passou a abrigar, desde a sexta-feira (12/09) o Pólo de Ensino a Distância da UFSC. A cerimônia contou com as presenças do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná), do chefe de gabinete Carlos Cunha Petrus, do pró-reitor de Infra-estrutura, João Batista Furtuoso, da senadora Ideli Salvati, do deputado federal Cláudio Vignatti, autoridades do governo do Estado e da prefeitura de Joinville, além de representantes do Banco do Brasil, instituição que, através de um termo de comodato, efetuou a cessão de uso da edificação para a UFSC.

Alunos criaram o hábito de se reunir para estudar
Professores e gestores públicos como foco – Araci Hack Catapan, diretora do Departamento do Ensino a Distância da UFSC, esclarece que a disseminação da educação a distância está atrelada ao programa Universidade Aberta Brasil, do governo federal, que prevê a formação prioritária de professores que já lecionem e também de gestores públicos. E a oferta de cursos só tende a aumentar. “A partir de 2009 teremos os cursos de Ciências Econômicas e a pós-graduação em Gestão Pública, além da reedição dos cursos de Matemática e Administração, que por enquanto, têm, cada um, uma turma”. Somando os quatro cursos, serão mais de 200 vagas oferecidas em Joinville no próximo ano.
A senadora Ideli Salvati enfatizou o processo de interiorização pelo qual a Universidade vem passando. “A UFSC completou 47 anos, mas até bem pouco tempo a instituição era ilhada. A criação de pólos a distância – este é o 16° – leva a universidade a vários cantos do Estado. Começamos com os pólos, e logo atrás vem a interiorização com os campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá”. A senadora ainda enfatizou a expansão do ensino superior realizada em todo o país. “O MEC anunciou recentemente que em 2009 serão ofertadas 227 mil vagas nas universidades federais. Em 2003 esse número era de 113 mil”.
O vice-reitor ainda reforçou que a tecnologia não deve ser vista como um fim, e sim como um instrumento para que a educação possa ser disseminada. A implantação do campus da UFSC na cidade também é assunto recorrente em Joinville, do qual a reitoria alimenta expectativas. “Recentemente voltava de uma viagem a Curitiba, e parei para admirar o terreno onde a universidade será construída. Percebi que não enxergo mais uma fazenda; já vejo o campus naquela área. Fiz uma foto do campo com umas vaquinhas, e sei que daqui a vinte anos essa foto será histórica”.
Dois anos de dificuldades – A imagem é chavão, mas as lágrimas derramadas por Fernanda Mayer, de 20 anos, depois que inspecionou as instalações do pólo de Joinville carregavam em si dois anos de dificuldades enfrentadas para realizar um sonho: ser professora de Matemática da rede pública de ensino.
O projeto de restauração do Palacete Niemeyer foi concebido pelo arquiteto Roberto Tonera – que também assina a execução das obras – , do Escritório Técnico Administrativo da UFSC (Etusc), e teve a participação de alunos na fase de levantamento dos danos que existiam na edificação, a fim de colocarem em prática o que aprenderam na disciplina de Restauro, do curso de Arquitetura e Urbanismo, ministrada pelo professor Sérgio Nappi.

As obras levaram dois anos para serem concluídas
Hábito registrado – Antes de subir as escadas, Fernanda e sua amiga Patsy Balsanelli, junto com outros colegas, posavam para fotos tiradas pela imprensa local, empunhando os livros espalhados pelas mesas na pequena sala de estudos. Enquanto o jornalista registrava os alunos, a força do hábito ditava a pose: uns explicavam aos outros o que liam nos livros, já quase esquecidos da máquina voltada para eles.
Apesar de a modalidade a distância prever 20% de aulas presenciais, os alunos de Matemática se transformaram em uma turma unida. “Demorou três meses até conseguirmos um espaço para assistir às aulas presenciais. Nesse meio tempo fizemos grupos de quatro, oito e até dez pessoas, revezando as casas para as tardes de estudo”, relembra Fernanda.
Caminhos que levaram a distância – Durante essas tardes de estudo Fernanda e a funcionária pública Patsy, de 22 anos, tornaram-se amigas, talvez por compartilharem do mesmo sonho. Aos 16 anos Patsy prestou o vestibular da UFSC para o curso de Matemática no campus de Florianópolis. Passou, mas os pais não a deixaram ir porque era muito jovem. Iniciou depois Engenharia Ambiental em uma instituição particular, e não levou o curso adiante por causa das altas mensalidades. Quando soube do curso a distância em Matemática, viu que havia aparecido a oportunidade que esperava. “Quem sabe, enquanto termino o curso, o campus da UFSC em Joinville é construído, então posso tentar emendar um mestrado, depois um doutorado…”.
Nossa conversa é interrompida pela chegada de Glasiele João, de 21 anos, que carrega as amigas para o segundo andar do Palacete, onde está sendo realizado o coquetel de inauguração. “Estava me sentindo perdida aqui em cima sem vocês”, declara, entre os risos que sempre lhe acompanham. As três são apontadas como o “trio mais jovem” da turma.
“Que maravilha, uma cantina!”, exclama Fernanda. “Várias vezes tivemos que sair da escola em que fazíamos as aulas presenciais para almoçarmos no centro, pois não havia nenhum local por perto onde pudéssemos comprar comida”. Escolas fechadas em sábados chuvosos ou em dias de prova somam-se à lista de dificuldades que os alunos tiveram que enfrentar. Mas a perseverança e a boa vontade arranjaram cantos para os estudos e guloseimas para os intervalos. “Os tutores nos ajudaram muito. Um deles, o Luciano de Aguiar, chegou a comprar lanches para distribuir entre nós. E era tudo contadinho!”, relembra Glasiele.
Esforço redobrado – Indagadas sobre como é fazer uma faculdade a distância, as três afirmam que o nível de exigência é bastante alto. “É difícil, e nós nos esforçamos muito. Exige disciplina e muito tempo de estudo. A gente pensa que por ser a distância é mais fácil, mas é justamente o contrário”, afirma Fernanda. Glasiele aponta o preconceito que ainda existe em relação à modalidade. “As pessoas não vêem a educação a distância com bons olhos. Então explicamos que é da UFSC, que tem credibilidade, além de um ótimo material didático e do suporte dos tutores”.
Além das cadeiras relacionadas à matemática, o curso também inclui disciplinas como Pedagogia, Filosofia e Educação e Sociedade, a fim de formar professores que dominem a matéria que lecionam mas que também saibam ministrá-la de forma humana e eficaz.
Fernanda já estreou como professora. Através de um projeto em parceria com a Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc), ela dá aulas de reforço aos sábados na Escola Bolshoi. “Estar em contato com os alunos é uma experiência fantástica. Nunca vou esquecer a primeira vez que me chamaram de professora”.
Texto e fotos: Cláudia Reis/ jornalista na Agecom
Despertar nova visão da matemática em alunos e professores é o objetivo da I Feira Estudantil Redescobrindo a Matemática, que será realizada no dia 16 de setembro no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O evento é um projeto desenvolvido pelo Programa de Educação Tutorial do Curso de Matemática, em parceria com o Laboratório de Estudos de Matemáticas e Tecnologias (Lemat).
Entre 9h e 17h, dez estandes apresentarão ao público jogos e brincadeiras que ao mesmo tempo divertem e ensinam os conceitos matemáticos. Oficinas de origami, sudoku, tangram, jogos de raciocínio, palavras cruzadas e caça-palavras são algumas das atividades. A feira é voltada para alunos da 5ª série ao 3º ano do ensino médio, e a organização prevê a participação de cerca de 700 alunos.
A idéia do evento partiu dos alunos que integram o PET-Matemática, a fim de integrar a comunidade ao conteúdo produzido no meio acadêmico. O PET é um programa da Secretaria Superior de Educação que reúne grupos de estudantes universitários, sob a tutoria de um docente, para desenvolverem projetos que associem ensino, pesquisa e extensão. Os principais objetivos do programa são contribuir para a qualidade da formação acadêmica dos alunos de graduação e estimular o desenvolvimento da função social do ensino superior.
Mais informações com Thiane pelo telefone 3721- 6809 ou pelo e-mail grupo@pet.mtm.ufsc.br . Escolas interessadas também podem ligar para agendar horários de visitas.
Por Cecília Cussioli/ Bolsista de Jornalismo na Agecom
O Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina (NEA/UFSC) realiza a partir dessa segunda-feira o Colóquio 260 anos do Povoamento Açoriano no Brasil Meridional. O encontro será realizado até quarta-feira, 17/9, no auditório da Reitoria.
O objetivo é comemorar os 260 da chegada dos casais açorianos para povoar o Sul do Brasil, especialmente o Estado de Santa Catarina, e divulgar a herança e as tradições deixadas na cultura do povo litorâneo catarinense. A conferência de abertura (Do Amazonas ao Prata. Os açorianos no povoamento do Brasil – os casais e levas de militares) será ministrada às 10h, pelo professor José Damião Rodrigues, da Universidade dos Açores. Às 15h30min, o museólogo Gelci José Coelho, o Peninha, fala sobre ´Herança Açoriana na obra de Franklin Cascaes`.
Na programação que se estende por três dias, mesas-redondas, palestras, comunicações, exposições, mostra de artesanato, apresentações de danças folclóricas, cantoria do Divino e feira de livros. Os debates focarão a cultura de base açoriana e sua contribuição na formação do Estado Catarinense, além de tornar público novos estudos sobre o tema.
Veja a programação
Mais informações (48) 3721-8605 / 9982 8938 (com Joi Cletison, diretor do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC)
Um estado com boa qualidade de vida, bons índices educacionais e onde grande parcela da população tem acesso aos serviços de saúde. É contraditório pensar que, mesmo assim, seis cidades de Santa Catarina estejam entre os 25 municípios brasileiros com maior incidência de AIDS.
Florianópolis, São José, Itajaí e Balneário Camboriu estão entre estas localidades catarinenses com altos índices de infecção ― e também são objeto da pesquisa ´Qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/Aids`, coordenado pela professora do Departamento de Enfermagem da UFSC, Betina H. Schlindwein Meirelles.
A proposta foi elaborada em 2005, em parceria com o Núcleo de Estudos e Assistência em Enfermagem e Saúde às Pessoas com Doenças Crônicas (Nucron), grupo de pesquisa vinculado à Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC que se dedica a estudar e compreender a vida e a saúde de pessoas com doenças crônicas. A meta do estudo é mapear, em termos qualitativos e quantitativos, a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/AIDS nas cidades selecionadas.
Para isso, foram realizadas entrevistas a partir de roteiro pré-elaborado e também aplicado o instrumento WHOQOL-HIV Bref, elaborado por um grupo de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliação da qualidade de vida dos portadores do HIV.
A professora explica que hoje a Aids é considerada uma doença crônica pela OMS, pois a sobrevida, tempo de vida após o diagnóstico, é cada vez maior. “Ouvimos falar muito na melhoria na qualidade de vida, e não apenas em função dos medicamentos”, explica. A pesquisadora atribui essa questão não apenas aos medicamentos, que apresentam resultados cada vez mais eficazes, mas também a forma como as pessoas estão encarando a doença e a vida após o diagnóstico.
O trabalho coordenado por Betina conta atualmente com duas alunas realizando o levantamento de dados. A mestranda Fernanda Arzuaga Vieira, que trabalha em Itajaí na coleta e análise de informações para a etapa quantitativa da pesquisa, e Isabela Zeni, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), que trabalha em São José com sete pacientes, na etapa qualitativa do projeto.
A fase de seleção dos entrevistados foi realizada com base nos programas públicos de atendimento e, segundo Betina, não houve grandes dificuldades nesse processo. “Embora tenham um perfil socioeconômico bem variado, são pessoas abertas, que gostam de falar, pois vêem nas pesquisas uma perspectiva de melhora para sua própria realidade”, explica a professora. Todos os entrevistados se mantêm anônimos, e mesmo nos relatórios da equipe são identificados por codinomes.
Segundo a professora, a bolsa Pibic possibilitou que uma nova etapa fosse iniciada, pois o financiamento da pesquisa por outro órgão de fomento ainda não foi viabilizado. “O programa de iniciação científica do CNPq também é importante pois os bolsistas nos dão auxílio administrativo, se dedicam ao projeto e desenvolvem espírito de pesquisa, além de outras habilidades”, avalia a professora. Ela informa que entre as atividades desenvolvidas pela bolsista está também uma pesquisa bibliográfica em bases de dados, que resultará em um artigo científico para a publicação em revista especializada.
A etapa de coleta de dados em Florianópolis e Balneário Camboriu ainda não foi iniciada e depende de novos financiamentos, mas as entrevistas realizadas em São José e Itajaí já permitem que a equipe apresente os primeiros resultados. A professora conta que a forma com que esses pacientes encaram a vida após o diagnóstico é um fator que vem mudando a medida em que os remédios evoluem, e a AIDS é cada vez mais desmistificada. Mesmo tendo algumas limitações físicas em função da doença, os pacientes avaliam sua qualidade de vida como positiva e satisfatória, pois embora seja incurável, a doença lhes trouxe um sentimento de cuidado consigo para poder viver bem.
O estudo mostrou também que o período mais complicado é logo depois que o paciente recebe o diagnóstico, pois junto vêm os conflitos com os outros e consigo mesmo. Outro fator que pode ser atribuído à elevação da qualidade de vida desses pacientes é o intenso combate à AIDS, que vem sendo feito pelos serviços públicos de saúde. “Esse aumento é resultado de muitos fatores, bem como de serviços mais estruturados. As pessoas se sentem bem atendidas e acolhidas”, conta a professora.
Mais informações com a professora Betina H. Schlindwein Meirelles, e-mail: betinam@ccs.ufsc.br / fone: 3721 9480
Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo na Agecom
Saiba Mais:
– O Brasil é hoje o país com o maior número de contágios na América Latina. São 730 mil portadores da doença.
– A cada ano, 30 mil brasileiros contraem o HIV.
– Em Santa Catarina, o primeiro registro de contaminação foi em 1984.
– De acordo com o último levantamento feito pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), em 2005, 217 dos 293 municípios catarinenses apresentam casos de contaminação.
– Desde 1984 quase 17 mil catarinenses foram contaminados pelo vírus.
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde/ Diretoria de Vigilancia Epidemiológica
O sentido do olfato revelou-se um meio eficaz para o diagnóstico precoce do mal de Parkinson, doença neurodegenerativa que atinge 1% da população mundial. A conclusão veio de um estudo realizado por pesquisadores do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que confirmaram que a redução da sensibilidade olfativa e a perda de habilidades cognitivas antecedem os sintomas motores clássicos da doença.
A perda do olfato é um dos primeiros sintomas do mal de Parkinson. Os prejuízos olfatórios estão associados à perda dos neurônios dopaminérgicos, característica da doença. Esses neurônios produzem a dopamina, substância neurotransmissora de impulsos relacionados com os movimentos musculares.
Para estudar esse processo experimentalmente, o grupo da UFSC trabalhou com uma neurotoxina conhecida pela sigla MPTP, substância que também provoca a morte dos neurônios produtores de dopamina. A pesquisa foi feita com o uso de ratos de laboratório – investigações com humanos e outros primatas são mais difíceis de serem realizadas em virtude de questões éticas.
Introduzida por via intranasal, a neurotoxina MPTP induziu nos roedores alterações comportamentais e neuroquímicas semelhantes às notadas em portadores de Parkinson. Prejuízo olfativo foi a primeira alteração percebida nos animais. “Os procedimentos adotados permitiram uma análise mais precisa dos estágios da doença e a descoberta de novos sintomas”, disse o farmacologista Rui Daniel Prediger, um dos integrantes do grupo de pesquisa da UFSC.
“No futuro, após aprimoramento do estudo, testes periódicos de olfato, que são simples e baratos, deverão ser aplicados em pessoas a partir de 50 anos com a finalidade de diagnosticar a doença precocemente”, aposta Prediger. Juntamente com esse teste, serão feitos outros para descartar resultados equivocados (falsos positivos), já que existem fatores de risco para alterações olfativas, como envelhecimento, tabagismo e alergias respiratórias.
O teste
Para investigar o olfato dos animais, os pesquisadores usaram uma caixa de madeira dividida em dois compartimentos separados por uma porta. Em um, puseram serragem nova, sem cheiro, com a qual nunca tinham tido contado; no outro, colocaram serragem familiar aos animais, impregnada com seu próprio odor. Os ratos que não receberam MPTP ficaram muito mais tempo no ambiente ‘familiar’, enquanto aqueles com prejuízo olfativo permaneceram igual período de tempo nos dois compartimentos, mostrando-se incapazes de diferenciá-los.
Substância negra (área do cérebro afetada na doença de Parkinson) de ratos normais (no alto, à esquerda) e de ratos que receberam doses da neurotoxina MPTP (à direita). Nas fotos de baixo, vê-se a imagem computadorizada de parte do cérebro de um indivíduo normal (esq.) e de outro acometido pelo mal de Parkinson (dir.). Fotos: Rui Daniel S. Prediger.
Logo após o primeiro dia de aplicação da toxina, os animais já apresentavam danos olfativos. Semelhante ao observado na condição clínica, os ratos que receberam MPTP só desenvolveram problemas motores tardiamente, três semanas após a administração da toxina. O teste, desenvolvido por Prediger durante seu doutorado, realizado na UFSC, é empregado atualmente em laboratórios de pesquisa da Alemanha e dos Estados Unidos.
Além da eficiência do modelo experimental desenvolvido para pesquisar o mal de Parkinson, outro diferencial inovador do estudo catarinense é a constatação de que a doença pode ser causada por uma toxina ou um agente químico presente no meio ambiente que alcançaria o organismo a partir da cavidade nasal.
“A incidência de Parkinson pode aumentar em indivíduos expostos a agrotóxicos ou a metais pesados como alumínio e manganês”, afirma o farmacologista. Não se sabe ao certo qual a causa principal da doença; sabe-se apenas que 10% dos casos são de origem genética.
A doença
Os números impressionam. Cerca de 66 milhões de pessoas são acometidas pelo mal de Parkinson no mundo, o equivalente a 20 vezes a população do Uruguai ou à soma das populações da Espanha, Suécia e Portugal. No Brasil há aproximadamente 400 mil parkinsonianos por volta dos 55 anos.
A doença de Parkinson só é diagnosticada quando cerca de 60% dos neurônios que produzem dopamina estão degenerados e os níveis da substância ficam reduzidos a 20%. É uma doença com progressão bem mais lenta se comparada com o mal de Alzheimer, podendo ficar até oito anos `em silêncio`.
O fato de o processo neurodegenerativo já estar bastante avançado quando o diagnóstico é feito com base nos sintomas motores pode ser um dos responsáveis pela falta de efetividade clínica dos diversos tratamentos usados para combater a doença. Portanto, a identificação dos pacientes nos estágios iniciais da doença parece essencial para o sucesso de qualquer terapia e meta médico-social.
Luan Galani
Especial para a CH On-line / PR
Será realizado de 2 a 5 de novembro em Florianópolis o XII Simpósio Brasileiro de Paleobotânica e Palinologia. A Paleobotânica é o ramo da Biologia que estuda os fósseis mineralizados das plantas que existiram no planeta – e a Palinologia é uma sub-divisão deste campo que estuda os restos de pólen fossilizados.
Os objetivos do simpósio são propiciar intercâmbio de idéias, explorar novas fronteiras no conhecimento e buscar perspectivas de estudo e integração de diferentes ferramentas e a sua aplicação nas diferentes áreas.
A realização do evento em Florianópolis integra as comemorações do centenário da Coluna White, estudo realizado pelo Americano Israel White na Serra do Rio do Rastro, entre os anos de 1904 e 1906.O estudo foi um marco histórico na evolução do conhecimento da geologia no Brasil.
A comissão organizadora é composta por representantes da UFSC, UFRGS, da Unisinos e da Ulbra. O encontro tem apoio de agências de fomento, da Petrobrás e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).
Mais informações pelo site http://www.xiisbpp.com.br/index.html / Também pelo telefone 48 3721 – 8544 com a professora Sheila, ou sheila@ccb.ufsc.br
O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC abre inscrições no período de 15 a 17 de setembro para o sorteio de 17 vagas destinadas aos filhos de técnico-administrativos da Universidade.
As inscrições, que podem ser efetuadas por todas as categorias, inclusive docentes e estudantes, independentemente do número de vagas oferecidas, devem ser feitas na Secretaria do NDI, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Podem se inscrever crianças nascidas de 1º/8/2004 a 31/7/2005; de 1º/8/2003 a 31/7/2004; de 1º/8/2002 a 31/7/2003; de 2/3/2002 a 31/7/2002; de 1º/8/2003 a 31/7/2004 e de 2/3/2002 a 31/7/2002.
São oferecidas 12 vagas para o turno matutino e cinco vagas para o turno vespertino. O não preenchimento por falta de inscritos em determinada categoria acarretará a redistribuição entre as demais categorias.
Os documentos necessários para a inscrição são: comprovante atual de vínculo com a UFSC (xerox do contracheque); fotocópia da certidão de nascimento da criança; comprovante de pagamento da taxa de inscrição, feito na agência do Banco do Brasil do Campus Universitário (depósito em Conta Única da União). Cada candidato poderá ter apenas uma inscrição.
O sorteio será realizado no dia 24 de setembro, às 15h, no auditório do NDI. A divulgação dos resultados será feita no mural de entrada do Núcleo. A matrícula das crianças selecionadas deverá ser feita nos dias 29 e 30 de setembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do Núcleo.
Outras informações pelo telefone (48) 3721-9432 ou pelo e-mail ndi@ced.ufsc.br.
Margareth Rossi /Jornalista da Agecom

Tema polêmico é abordado com humor
O trabalho que é uma criação coletiva com base em improvisações e trechos de obras de autores como Arrabal, Bernard Marie-Koltès e Shakespeare, deu origem a um roteiro ousado e supreendente. Gil Cangotti e Aleonce são ladras e assassinas perigosas que sentem a necessidade de se transformarem em pessoas boas e, assim, aceitas pela sociedade. Em busca de seus objetivos, elas vêem na Bíblia fonte de inspiração e interpretam trechos das escrituras sagradas.
O espetáculo é protagonizado e dirigido por Alê Gandolfi e Gilca Rigotti. A assistência de direção é de Carla Santos. A iluminação é assinada por Leandro Gass com a operação de Caroline Farenzena. No apoio técnico Ana Lúcia Gerlach.
O espetáculo: criação coletiva
Direcionado ao público adulto e com 50 minutos de duração, o trabalho é o resultado de uma pesquisa sobre drag queens, que começou em 2002. A iniciativa foi do ator Alê Gandolfi, enquanto aluno de artes cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O estudo do ator sobre o universo trans foi compilado na monografia ´Quem é ela? – A unicidade da drag queen enquanto fenômeno teatral`, aprovada em 2005 com nota máxima.
No sexto ano de trabalho já foram feitas seis montagens, apresentadas em diversos espaços teatrais da Capital. Entre os eventos que o grupo participou estão o Encontro da Associação Brasileira de Pesquisadores de Artes Cênicas (Abrace) e o Festival Nacional de Teatro Isnard de Azevedo.
Serviço:
O que: Espetáculo Trans.Veadas
Onde: Teatro da UFSC
Quando: sábado, 13/9, às 21h / domingo, 14/9, às 20h.
Quanto: R$ 20,00 (meia entrada para estudantes e idosos)
Recomendação Etária: 16 anos.
Mais informações: (48) 3209 3772/9921 2706/ (Alê Gandolfi) , 9618 3066 (Gilca Rigotti) /9916 7950 (Carla Santos), 9938 1059/ 3247 1259 (Analú). E-mail: expressoprod@hotmail.com
Fonte: Assessoria de Imprensa DAC – SECARTE – UFSC/Expresso Produções Cênicas, com texto e imagem de divulgação do grupo
Acontecem neste final de semana no Teatro da UFSC as últimas apresentações da montagem infantil ´O Patinho
Pateta`. O espetáculo será realizada no sábado e domingo (13 e 14/9) às 16h. O ingresso é R$10. Estudantes, crianças de até 12 anos e idosos pagam meia entrada.
O texto é do autor gaúcho Pedro Delgado, premiado três vezes no concurso Funarte de dramaturgia, como escritor de literatura para infância e juventude. O cômico Patinho Pateta foi escrito em 1999, baseado na música O Pato, de Vinícius de Moraes, e encenado nesse mesmo ano na cidade de Porto Alegre.
O enredo – O espetáculo acontece no terreiro que pertence a uma senhora solitária, chamada Mil Pintinhas, nome que lhe foi dado por seus animais de estimação: um marreco, uma galinha, um cavalo e agora uma ninhada de pintos e o patinho, o mais mimado do terreiro. Dona Mil Pintinhas, sentindo-se muito só em sua casa, resolveu comprar um ovo de pato na venda do seu Zezé, na cidade. O ovo ficou 45 dias chocando embaixo da Dona Galinha, durante o período em que chocava uma ninhada de pintinhos.
A intenção de Dona Mil Pintinhas era, assim que o Patinho nascesse, trazê-lo para viver dentro de sua casa e amá-lo como se fosse seu próprio filho. Só que Dona Mil Pintinhas não contava que Dona Galinha, vendo o zelo e o carinho com que o Patinho era tratado, começasse a sentir ciúmes e a achar que seus filhotes estavam sendo desprezados. Ela declara, então, guerra contra o Patinho.
O grupo – O espetáculo tem direção de Alê Gandolfi e Gilca Rigotti. O elenco é composto por Ana Lúcia Gerlach, Carla Santos, Alê Gandolfi e Gilca Rigotti. Direcionado ao público infantil e com 50 minutos de duração, o trabalho é o primeiro direcionado para crianças feito pelo grupo, que é composto por atores profissionais e educadores de teatro em instituições de Florianópolis e região. Três dos integrantes são formados em artes cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
No sexto ano de trabalho já foram feitas seis montagens, apresentadas nos mais diversos espaços teatrais da Capital. Entre os eventos que o grupo participou estão o Encontro da Associação Brasileira de Pesquisadores de Artes Cênicas (ABRACE), Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo, Temporada teatral em Porto Alegre.
SERVIÇO:
O QUÊ: Espetáculo O Patinho Pateta
ONDE: Teatro da UFSC
QUANDO: 13 e 14 de setembro, às 16h.
QUANTO: R$ 10,00 (meia entrada para estudantes, crianças até 12 anos e
idosos)
CLASSIFICAÇÃO: Livre
CONTATO: Alê Gandolfi 32093772/99212706 e expressoprod@hotmail.com ou com o DAC 3721-9447 / 3721-9348 – Visite www.dac.ufsc.br
Fonte: Gustavo Bonfiglioli, Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de
Imprensa DAC – SECARTE – UFSC, com texto e imagem de divulgação do grupo.
O sentido do olfato revelou-se um meio eficaz para o diagnóstico precoce do mal de Parkinson, doença neurodegenerativa que atinge 1% da população mundial. A conclusão veio de um estudo realizado por pesquisadores do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que confirmaram que a redução da sensibilidade olfativa e a perda de habilidades cognitivas antecedem os sintomas motores clássicos da doença.
A perda do olfato é um dos primeiros sintomas do mal de Parkinson. Os prejuízos olfatórios estão associados à perda dos neurônios dopaminérgicos, característica da doença. Esses neurônios produzem a dopamina, substância neurotransmissora de impulsos relacionados com os movimentos musculares.
Para estudar esse processo experimentalmente, o grupo da UFSC trabalhou com uma neurotoxina conhecida pela sigla MPTP, substância que também provoca a morte dos neurônios produtores de dopamina. A pesquisa foi feita com o uso de ratos de laboratório – investigações com humanos e outros primatas são mais difíceis de serem realizadas em virtude de questões éticas.
Introduzida por via intranasal, a neurotoxina MPTP induziu nos roedores alterações comportamentais e neuroquímicas semelhantes às notadas em portadores de Parkinson. Prejuízo olfativo foi a primeira alteração percebida nos animais. “Os procedimentos adotados permitiram uma análise mais precisa dos estágios da doença e a descoberta de novos sintomas”, disse o farmacologista Rui Daniel Prediger, um dos integrantes do grupo de pesquisa da UFSC.
“No futuro, após aprimoramento do estudo, testes periódicos de olfato, que são simples e baratos, deverão ser aplicados em pessoas a partir de 50 anos com a finalidade de diagnosticar a doença precocemente”, aposta Prediger. Juntamente com esse teste, serão feitos outros para descartar resultados equivocados (falsos positivos), já que existem fatores de risco para alterações olfativas, como envelhecimento, tabagismo e alergias respiratórias.
O teste
Para investigar o olfato dos animais, os pesquisadores usaram uma caixa de madeira dividida em dois compartimentos separados por uma porta. Em um, puseram serragem nova, sem cheiro, com a qual nunca tinham tido contado; no outro, colocaram serragem familiar aos animais, impregnada com seu próprio odor. Os ratos que não receberam MPTP ficaram muito mais tempo no ambiente ‘familiar’, enquanto aqueles com prejuízo olfativo permaneceram igual período de tempo nos dois compartimentos, mostrando-se incapazes de diferenciá-los.
Substância negra (área do cérebro afetada na doença de Parkinson) de ratos normais (no alto, à esquerda) e de ratos que receberam doses da neurotoxina MPTP (à direita). Nas fotos de baixo, vê-se a imagem computadorizada de parte do cérebro de um indivíduo normal (esq.) e de outro acometido pelo mal de Parkinson (dir.). Fotos: Rui Daniel S. Prediger.
Logo após o primeiro dia de aplicação da toxina, os animais já apresentavam danos olfativos. Semelhante ao observado na condição clínica, os ratos que receberam MPTP só desenvolveram problemas motores tardiamente, três semanas após a administração da toxina. O teste, desenvolvido por Prediger durante seu doutorado, realizado na UFSC, é empregado atualmente em laboratórios de pesquisa da Alemanha e dos Estados Unidos.
Além da eficiência do modelo experimental desenvolvido para pesquisar o mal de Parkinson, outro diferencial inovador do estudo catarinense é a constatação de que a doença pode ser causada por uma toxina ou um agente químico presente no meio ambiente que alcançaria o organismo a partir da cavidade nasal.
“A incidência de Parkinson pode aumentar em indivíduos expostos a agrotóxicos ou a metais pesados como alumínio e manganês”, afirma o farmacologista. Não se sabe ao certo qual a causa principal da doença; sabe-se apenas que 10% dos casos são de origem genética.
A doença
Os números impressionam. Cerca de 66 milhões de pessoas são acometidas pelo mal de Parkinson no mundo, o equivalente a 20 vezes a população do Uruguai ou à soma das populações da Espanha, Suécia e Portugal. No Brasil há aproximadamente 400 mil parkinsonianos por volta dos 55 anos.
A doença de Parkinson só é diagnosticada quando cerca de 60% dos neurônios que produzem dopamina estão degenerados e os níveis da substância ficam reduzidos a 20%. É uma doença com progressão bem mais lenta se comparada com o mal de Alzheimer, podendo ficar até oito anos `em silêncio`.
O fato de o processo neurodegenerativo já estar bastante avançado quando o diagnóstico é feito com base nos sintomas motores pode ser um dos responsáveis pela falta de efetividade clínica dos diversos tratamentos usados para combater a doença. Portanto, a identificação dos pacientes nos estágios iniciais da doença parece essencial para o sucesso de qualquer terapia e meta médico-social.
Luan Galani
Especial para a CH On-line / PR
O Centro de Cultura e Eventos da UFSC dá continuidade nesta sexta-feira, dia 12, às cerimônias de formaturas referentes ao primeiro semestre de 2008. Até 18 de outubro serão realizadas 24 solenidades para 37 cursos de graduação.
Desde 2004 a universidade oferece colação de grau gratuita aos formandos. São fornecidos becas, capelos, mestres de cerimônia, decoração interna do auditório, iluminação e som, cadeiras, equipes de limpeza, apoio, segurança e coordenadores para o evento. O planejamento, a organização e a execução ficam sob responsabilidade do Departamento de Cultura e Eventos, que disponibiliza ainda uma sala para a recepção dos formandos e reserva, por aluno, dois lugares na platéia a convidados especiais.
Luiz Roberto Barbosa, diretor do Centro de Cultura e Eventos, enfatiza que todos os estudantes devem, desde o começo da faculdade, estar cientes desta gratuidade. “Todos terão a mesma formatura, independentemente do nível socioeconômico”, diz. Ele lembra que antigamente muitos alunos não participavam da cerimônia por falta de recursos financeiros que custeassem as despesas com a empresa responsável pela organização do evento.
Além disso, as solenidades podem ser assistidas ao vivo pelo site www.eventos.ufsc.br, no qual também são disponibilizados para download os arquivos em vídeo. Os alunos têm ainda a possibilidade de contratar empresas especializadas em fotografias e filmagens, que devem se credenciar junto à UFSC com cinco dias de antecedência. O custo é responsabilidade dos formandos.
Todas as formaturas são realizadas no auditório Guarapuvu, com capacidade para 1.371 pessoas. O espaço já proporcionou 220 colações de grau desde 2004. De acordo com Luiz Roberto, são 55 formaturas, em média, por ano, cada uma com uma lotação aproximada de 1.300 pessoas,
Cerimônias de colação de grau programadas para esta semana:
– 12/9, sexta-feira, às 19h30 – Curso de Direito
– 13/9, sábado, às 10h – Curso de Educação Física
-13/9, sábado, às 15h – Curso de Design
– 13/9, sábado, às 15h – Curso de Jornalismo
– 13/9, sábado, às 19h30 – Curso de Letras
Mais informações pelos telefones (48) 3721-9781, 3721-9360 e 3721-9559 ou pelo site www.eventos.ufsc.br.
Por Isis Martins Dassow / Bolsista de Jornalismo na Agecom
O princípio da fraternidade, chamado de “princípio esquecido”, pode ser aplicado diariamente nas diferentes atividades jurídicas. Essa foi uma das idéias defendidas nesta quinta-feira, no primeiro painel realizado no período da tarde durante a I Jornada Sul Brasileira Direito e Fraternidade. A mesa foi composta por pelo juiz Paulo César Filippon, pela promotora Helen Crystine Corrêa Sanches; pela advogada Maria Helena Fonseca, além da escrivã Vânia Beatriz Frank.
Os palestrantes lembraram que a fraternidade não é como a solidariedade ― é algo ainda maior. De acordo com os convidados, atuar com fraternidade é se colocar na posição do outro, buscar a melhor solução para os envolvidos e tratar as partes como pessoas, e não como letras em um processo judicial.
Segundo a promotora Helen Crystine, que atua na área da infância e juventude, até o Conselho Tutelar está mudando. Os ambientes frios e formais são substituídos por salas acolhedoras para que as crianças e adolescentes se sintam protegidas, e não intimidadas.
A importância de se estabelecer uma relação de confiança e respeito com o próximo foi enfatizada por Vânia Beatriz, que trabalha como escrivã em uma delegacia de Piçarras. O convívio diário com testemunhas ou criminosos a fez perceber que as pessoas precisam ser ouvidas com atenção e interesse.
A I Jornada Sul Brasileira Direito e Fraternidade aconteceu durante toda a quinta-feira, 11/09, no auditório da Reitoria, e discutiu uma nova visão do Direito – um Direito mais social e humano. O evento foi organizado pela UFSC e pelo Centro de Ciências Jurídicas, com o apoio da Escola Superior do Ministério Público do Estado de Santa Catarina, Ministério Público do Estado de Santa Catarina, Escola dos Magistrados de Santa Catarina, Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Ordem dos Advogados do Brasil-Seccional de SC, Corte Catarinense de Mediação e Arbitragem, Centro Operacional da Infância e da Juventude de SC e Centro Acadêmico XI de Fevereiro, entre outras entidades.
Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos de exposições anteriores
Retire o formulário de inscrição na própria Galeria ou solicite-o pelo e-mail galeriadearte@dac.ufsc.br
Continuando a boa experiência dos anos anteriores, neste ano também acontecerá o “Encontro com o Artista” na abertura do evento. Este é um momento em que os artistas expositores poderão fazer breves relatos, partilhando com o público, com outros colegas e artistas, suas experiências sobre as trajetórias pessoais e o processo de criação das suas obras. O “Encontro com o Artista” faz parte das atividades de Ação Educativa e Cultural da Galeria de Arte da UFSC. Os expositores interessados em fazer comunicações ou palestras durante a abertura da mostra, deverão mencionar essa intenção no momento da inscrição.
A abertura da exposição e o encontro com os artistas estão programados para 30 de setembro, terça-feira, às 18h30min. Para essa abertura também está agendada a apresentação do Coral da UFSC. A exposição ficará aberta para a visitação até 24 de outubro de 2008.
Cada artista poderá inscrever até dois trabalhos, escolhendo entre várias categorias, como desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia, tecelagem, tapeçaria e instalação, entre outras. Os trabalhos deverão ser entregues em condições de serem expostos, com molduras ou outro suporte, conforme a técnica da obra.
Além de ser um momento de comemoração e de confraternização entre os colegas, a exposição é também uma oportunidade para divulgar o trabalho artístico de funcionários da UFSC que, na maioria das vezes, têm se dedicado à arte como uma atividade paralela às suas atividades profissionais na instituição.
A exposição nasceu do desejo de comemorar o Dia do Servidor (Funcionário) Público Federal, dia 28 de outubro. A edição da mostra de 2007 contou com o apoio da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC e do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina – Sintufsc.
A exposição é uma realização do DAC – Departamento Artístico Cultural / Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.
SERVIÇO:
O QUÊ: Inscrição para a 24ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC.
QUANDO: Até 24 de setembro de 2008, de 2ª a 6ª, das 10h às 18h30min.
ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência.
QUANTO: Gratuito, aberto aos professores e técnicos-administrativos da UFSC, da ativa e aposentados.
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO: Retire-o na Galeria ou solicite-o pelo e-mail da Galeria
CONTATO: Galeria: (48) 3721-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br
Fonte: [CW] DAC:SECARTE:UFSC
Evento traz Ruy Castro, Marcelo Tas, José Geraldo Couto, Arthur Dapieve, Fausto Macedo entre outros convidados.
A 7ª Semana do Jornalismo da UFSC é organizada por alunos do curso e acontece de 15 a 19 de setembro. A programação inclui palestras, minicursos teóricos e práticos, exibições de documentários e trabalhos de conclusão de curso.
É necessária a inscrição apenas para os minicursos, no site www.semanadojornalismo.ufsc.br e ainda há vagas remanescentes. A sétima edição promete inovar no formato, com um maior enfoque no
conteúdo das discussões, em cinco mesas redondas, que convergem para o tema ética na profissão.
Os assuntos das mesas são: a informação e o entretenimento no jornalismo esportivo; o suicídio como notícia; a cobertura eleitoral; os limites do jornalismo investigativo; a criação do Conselho Federal de Jornalismo.
Entre os participantes estão os jornalistas Arthur Dapieve, Fausto Macedo, José Geraldo Couto, Marcelo Ferla, Roger Rodriguez e Sergio Murillo de Andrade. A Semana conta ainda com a presença de convidados renomados para palestras. Fred Melo Paiva falará sobre jornalismo cultural; Ruy Castro, sobre biografia e crônicas, a professora Cremilda Medina (USP), sobre graduação em jornalismo; o coordenador do projeto Donos da Mídia, James Görgen, sobre o sistema central de mídia no Brasil.
Na palestra de encerramento, o apresentador do CQC (Band) Marcelo Tas e o diretor Diego Barredo abordarão assuntos relacionados ao programa. Apenas para esse evento, é necessário levar 1 kg de alimento não-perecível.
Programação:
2ª feira, 15/9
9h-12h:
Minicursos
13h-14h30: Exibição de documentário
14h30-16h: Apresentação de trabalhos de conclusão de curso
16h30-18h30: Mesa de Discussão: Jornalismo Esportivo: informação ou
entretenimento
José Geraldo Couto Mediador: Rodrigo Faraco
19h: Fred Melo Paiva
Palestra de abertura
3ª feira, 16/9
9h-12h:
Minicursos
13h-14h30: Exibição de documentário
14h30-16h: Apresentação de trabalhos de conclusão de curso
16h30-18h30: Mesa de discussão: O suicídio como
notícia
Convidados:
Marcelo Ferla, Arthur Dapieve , Laura Coutinho
Mediador: Professor Francisco Karam
19h: Ruy Castro
Palestra sobre Biografia e crônica
4ª feira, 17/9
9h-12h:
Minicursos
13h-14h30: Exibição de documentário
14h30-16h: Apresentação de trabalhos de conclusão de curso
16h30-18h30: Mesa de discussão: Cobertura jornalística
eleitoral
Convidados: Fausto Macedo, Rhodrigo Deda, Cesar Valente
Mediador: Professor Elias Machado
19h: Cremilda Medina
Palestra sobre Graduação em Jornalismo
5ª feira, 18/9
9h-12h:
Minicursos
13h-14h30: Exibição de documentário
14h30-16h: Apresentação de trabalhos de conclusão de curso
16h30-18h30: Mesa de discussão: Jornalismo Investigativo: quais os limites da Investigação
Convidados:Roger Rodríguez, Giovani Grizotti, Marco
Braga, Carlos Wagner
Mediador: Professor Mauro Cesar
6ª feira, 19/9
10h – Palestra: Políticas de Comunicação e o Sistema Central de Mídia no Brasil, com James Görgen (coordenador do Projeto Donos da Mídia).
13h-14h30: Exibição de documentário
14h30-16h: Apresentação de trabalhos de conclusão de curso
16h30-18h30: Mesa de discussão: Criação do Conselho Federal de
Jornalismo
Convidados:
Sergio Murillo de Andrade, Márcio Vicari, Maurício Tuffani
Mediador: Professora Tattiana Teixeira
19h: Marcelo Tas e Diego Barredo
Palestra sobre o programa CQC / Band
22h: Festa de Encerramento
Mais informações no site www.semanadojornalismo.ufsc.br, pelo e-mail
perguntasdasemana@gmail.com ou com Juliana Sakae (9609-6772) e Adriana Seguro (9917-2353).
Fonte: Assessoria de Imprensa da VII Semana do Jornalismo da UFSC
Estão abertas as inscrições para o II Congresso Catarinense de Saúde Coletiva, que acontecerá na UFSC nos dias 11 a 14 de novembro.O evento está sendo promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e pelo Departamento de Saúde Pública da UFSC.
O tema do congresso é ´20 anos de SUS: desafios políticos, éticos e operacionais`. Para integrar os diversos setores da saúde coletiva no campo da informação, o encontro promoverá intercâmbio de idéias e experiências entre entidades, profissionais da área de saúde e usuários do sistema.
O Sistema Único de Saúde, o SUS, foi criado pela Constituição Federal de 1988 com o objetivo de permitir que a população brasileira tivesse acesso à saúde. Desde a sua criação, passa por um processo constante de aprimoramento e desenvolvimento.
Mais informações e Inscrições pelo site http://www.saudecoletiva.ufsc.br/ ou e-mail saudecoletiva@ccs.ufsc.br
Por Luíza Fregapani / Bolsista de Jornalismo na Agecom
Incorporar o princípio da fraternidade nas práticas jurídicas. Este é o objetivo e o compromisso do Movimento Comunhão e Direito, idealizador da ‘1ª Jornada Sul Brasileira de Direito e Fraternidade’ realizada nesta quinta-feira, 11 de setembro, no auditório da Reitoria. Os 280 inscritos acompanharam durante todo o dia palestras e debates com a presença de importantes personalidades do meio jurídico.
Na cerimônia de abertura estavam presentes a professora Olga Maria de Oliveira, diretora do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UFSC; a professora Yara Maria Müller, pró-reitora de ensino e graduação, representando o reitor, e o desembargador Francisco José Rodrigues, presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Participaram também o promotor Marcelo Gomes e Silva; o professor Ubaldo César Balthazar, coordenador do Curso de Direito e Brigitte Remor May, vice-presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses. Bruno Crasnek, vice-presidente do Centro Acadêmico do Curso de Direito, representou os estudantes.
A data do evento não foi escolhida ao acaso. No dia em que o mundo lembra o atentado aos Estados Unidos em 2001, a jornada busca superar a destruição nas relações sociais, colocando a fraternidade como o principal instrumento para alcançar este objetivo. “Na estrutura global, se não trabalharmos em cima do princípio fraternal, nunca iremos superar as angústias e conflitos entre os povos”, lembrou Francisco José Rodrigues.
A professora Olga Maria de Oliveira destacou que a fraternidade é um caminho ainda pouco explorado nas relações humanas. “Na construção da democracia, dos três princípios que a constituem, a fraternidade permanece esquecida”, afirma. A professora se refere aos princípios da Revolução Francesa, que são a base das constituições federais democráticas: liberdade, igualdade e fraternidade. “Como ser um mundo mais solidário e justo se os órgãos que resolvem conflitos não incorporam a fraternidade?”, questionou o professor Ubaldo César Balthazar.
A discussão que envolve fraternidade e relações humanas não é exclusiva do Direito. Especialistas de outras áreas foram chamados para o diálogo que pretende encontrar um caminho positivo para integrar os princípios de comunhão e solidariedade não só à justiça, mas a toda sociedade. “Temos que ter humildade e admitir que o Direito sozinho não vai resolver os problemas da sociedade. Por isso nunca podemos esquecer que por trás de cada processo e protocolo existe uma pessoa com sentimentos e ações humanas”, ressaltou o procurador Marcelo Gomes e Silva.
Fraternidade e Constituição
O evento iniciou com a palestra do promotor de justiça do estado do Sergipe e professor de Direito Constitucional da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Carlos Augusto Alcântara Machado. A palestra ‘A Fraternidade como Categoria Jurídica Constitucional’ abordou como encontrar elementos da fraternidade que possam ser incorporados ao que diz a Constituição. O palestrante alertou que esta não é uma questão fácil. A fraternidade é associada na maioria das vezes ao campo místico e religioso, que se desenvolve espontaneamente. Já a justiça possui características coativas – e como obter uma fraternidade coativa? Segundo Carlos Augusto é possível. “A justiça e a fraternidade não são elementos excludentes. A explicação está na construção das Constituições Federais, inclusive a brasileira” explica.
As Constituições são definidas a partir de três lemas: liberdade, igualdade e fraternidade. A importância que cada um possui em uma sociedade e em seus órgãos de poder depende do contexto histórico. Na origem dos movimentos democráticos, o principal anseio era a liberdade, formando assim o Estado Liberal, que interfere menos, principalmente na economia.
Após a Primeira e Segunda Guerra Mundial, o holocausto e os Estados Totalitários, há o advento de um Estado Social, preocupado em garantir a igualdade. O professor Carlos Augusto apontou a chegada de um terceiro Estado, o Fraternal, que garantiria espaço para a consagração dos direitos da fraternidade e solidariedade.
A Constituição brasileira de 1988 (em vigor), assim como a Declaração dos Direitos Humanos da ONU, incorporam em seus decretos os princípios fraternos e solidários. No artigo terceiro da Constituição Federal está exposto: “para a construção de uma sociedade solidária, livre e justa”. Enquanto o documento da ONU declara, “todos devem agir um com o outro no espírito de fraternidade”. “É função dos jurídicos garantir os princípios determinados pela constituição”, finalizou o promotor.
Por Cecília Cussioli / Bolsista de Jornalismo na Agecom
A Escola de Administração Fazendária (ESAF) está com inscrições abertas para o 3º Concurso de Monografia da Controladoria Geral da União (CGU). A participação é gratuita e os prazos finais para a entrega das monografias terminam no dia 6 de outubro para carta registrada e 13 de outubro para envio de encomenda expressa. O concurso visa estimular pesquisas voltadas à prevenção e ao combate à corrupção no Brasil como forma de incentivar a participação do cidadão no controle da Administração Pública, identificar iniciativas bem-sucedidas na área e colher proposições de políticas e ações que possam ser adotadas por governos e sociedade.
Na categoria universitários podem concorrer candidatos que estejam matriculados em instituição de ensino superior, com premiação de R$ 6.000,00 para o 1º colocado e R$ 3.000,00 para o segundo. Já na categoria profissional podem participar candidatos que tenham, no mínimo, diploma de graduação. A premiação para esta categoria será de R$ 20.000,00 para o primeiro colocado e R$ 10.000,00 para o segundo. Todos receberão também certificado de vencedor.
Serão aceitas inscrições de monografia de cursos de graduação concluídos a partir de 2007 para a categoria universitários. Podem concorrer trabalhos individuais e em grupo de candidatos de qualquer nacionalidade, idade ou formação acadêmica. Somente serão aceitas as inscrições de candidatos portadores de diploma ou matriculados em instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC.
As inscrições deverão, obrigatoriamente, ser encaminhadas à Escola de Administração Fazendária-ESAF – 3º Concurso de Monografias da CGU – Diretoria de Educação – Dired – Rodovia BR 251 – KM 4 – Bloco “Q” – 71.686-900 – Brasília DF, através de via carta registrada e via encomenda expressa.
Informações: Site www.esaf.fazenda.gov.br ou www.cgu.gov.br e ainda através do e-mail: concurso-cgu.df.esaf@fazenda.gov.br
Por Celita Campos/jornalista na Agecom
A Comissão do Projeto Político Pedagógico de Criação do curso de graduação em Arquivologia da UFSC promove no dia 22 de setembro um seminário no auditório do Centro de Convivência para discutir a implantação de um curso superior na área. Os organizadores são professores do Departamento de Ciência da Informação e atuam em consonância com o projeto Reuni do Governo Federal.
Ao longo dos seus 35 anos, o Curso de Graduação em Biblioteconomia desenvolveu sistematicamente avaliações de sua prática pedagógica, buscando aprimorar constantemente a qualidade de ensino da Biblioteconomia. Esse processo de avaliação exigiu discussões entre alunos e professores, com o objetivo de formatar as características do profissional que o curso deve formar. A criação do novo currículo foi um dos resultados desse trabalho, assim como o desenvolvimento de estágio obrigatório já na terceira fase e a inserção de estudantes e professores em diferentes cenários de atuação a partir do estabelecimento de parcerias com outras instituições.
O seminário deve reunir mais de 150 pessoas entre estudantes, professores, arquivistas, bibliotecários de empresas privadas, instituições públicas e demais interessados. O cronograma da programação é o seguinte: 8 horas, credenciamento; 8h30m, solenidade de abertura; 9h30m, palestra do professor José Maria Jardim, da Universidade Federal Fluminense, sobre “A situação do ensino da arquivologia no Brasil”. Às 11 horas, nova palestra com Ana Maria Soares, que fala sobre “Arquivo público do Estado: expectativa e horizontes da arquivologia em Santa Catarina”.
Às 14 horas, a professora Janice Gonçalves da Udesc fala sobre a “Construção do campo arquivístico em Santa Catarina”. O encerramento da programação está marcado com a mesa redonda “Ensino da arquivologia em Santa Catarina”, tendo como participantes os professores Janice Gonçalves, José Maria Jardim e a arquivista Ana Maria Soares.
Outras informações podem ser obtidas com Fernanda Maria de Carvalho, no fone (48) 3721. 9304, no horário das 14 às 17 horas, ou no email nanda_art@hotmail.com
Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) inaugura nesta sexta-feira, dia 12 de setembro, às 17h, o Pólo de Educação a Distância de Joinville. A unidade funcionará no Palacete Niemeyer, situado ao lado da Câmara de Vereadores e do Banco do Brasil, no centro do município.
A UFSC estará representada pelo vice-reitor, Carlos Alberto Justo, pelo pró-reitor de Infra-Estrutura, João Batista Furtuoso, e pelo chefe de Gabinete do Reitor, José Carlos Petrus. A solenidade contará também com a presença de representantes municipais e estaduais, entre eles prefeituras, governo do Estado, vereadores, deputados e senadores.
Os cursos oferecidos serão na área de Licenciatura, seguindo as principais demandas da região. Segundo o projeto, a maioria das vagas deve ser destinada aos professores da rede pública de ensino que estão em sala de aula e ainda não possuem a graduação em nível superior, uma das exigências do Ministério da Educação (MEC) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
Palacete Niemeyer
Um termo de comodato entre a UFSC e o Banco do Brasil para cessão de uso, foi fundamental para o processo de restauro do palacete, cujas obras foram iniciadas em 2006 pela universidade. O prédio é uma das mais antigas construções históricas de Joinville (1905-1908), de estilo Eclético, representa um valioso patrimônio histórico para a cidade e evoca os primórdios da colonização. Definido como monumento cultural, segundo critérios artísticos e urbanísticos, o palacete constitui-se numa singular solução de partido arquitetônico assimétrico e como um importante ponto de referência visual, na cabeceira da Rua do Príncipe. Construído no mesmo local onde foi instalada a terceira e última sede da Colônia Dona Francisca, foi tombado pelo município como Patrimônio Histórico e Cultural.
Campus da UFSC em Joinville
Em abril deste ano, foi lançada a pedra fundamental do campus da UFSC em Joinville, que deve começar a funcionar em 2009. Nos próximos meses deverão ser definidos todos os cursos e, em breve, será licitada a construção do prédio da nova universidade.
O campus de Joinville será instalado numa área de 1,2 mil hectares na chamada Curva do Arroz, na BR-101, próximo ao trevo de acesso a Araquari e São Francisco do Sul, na BR-280. O orçamento federal deste ano prevê a destinação de R$ 13 milhões para o início das obras. O processo de interiorização da UFSC inclui também a criação de campi em Araranguá e Curitibanos, onde as obras físicas já foram iniciadas.
Mais informações e entrevistas:
Carlos Alberto Justo (Vice-reitor) – (48) 3721-6018
João Batista Furtuoso (Pró-reitor de Infra-estrutura) – (48) 3721-6317
José Carlos Petrus (Chefe do Gabinete) – (48) 3721-6042
Por Margareth Rossi /Jornalista da Agecom
Estão prorrogadas até sexta, 12 de setembro, as inscrições para interessados em apresentar trabalhos na forma de painéis e em estandes, assim como para ministrar minicursos na 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. A sétima edição da Sepex será realizada de 22 a 25 de outubro, integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Este ano o tema da semana é Evolução & Diversidade.
Os cadastros devem ser feitos no site www.sepex.ufsc.br. A inscrição para apresentação de trabalhos, na forma de painel ou estande, é exclusiva para professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação e de pós-graduação da UFSC.
Estandes
A Comissão Organizadora da Sepex sugere que os departamentos se organizem internamente e mostrem vários projetos num único estande, facilitando o gerenciamento e promovendo a interação entre os projetos. Os espaços possuem as seguintes medidas: 2,00m de altura x 2,00 m de largura x 2,00m de fundo.
Para inscrição é importante que a equipe fale sobre a interatividade que proporcionará com público, pois esse requisito será levado em conta na avaliação para concessão do espaço. A Comissão Organizadora esclarece que não se responsabilizará pelo fornecimento de mesas, cadeiras, equipamentos ou acessórios para os estandes. A montagem interna (colocação de equipamentos, móveis etc.) é responsabilidade dos grupos que forem contemplados.
Painéis:
Os painéis (baners) possuem as seguintes medidas: 0,80m x 1,20m e mínimo de 60 x 42 centímetros (A2) e serão afixados em suportes no pavilhão do evento. Foi definido o uso de um único baner para cada suporte. As despesas de montagem serão dos participantes.
Minicursos
Assim como no caso dos painéis e estandes, ministrar minicursos é atividade exclusiva para professores, técnico-administrativos e alunos de graduação e de pós-graduação da UFSC. As inscrições das propostas devem ser realizadas até 10 de setembro, para que posteriormente as vagas sejam oferecidas à comunidade.
Os ministrantes deverão enviar, para o Departamento de Projetos de Extensão (DPE), uma cópia do Formulário de Tramitação e Registro do projeto de extensão e uma cópia de documento que comprove a reserva do local onde será realizado o minicurso. Não serão homologados os minicursos que não cumprirem essa exigência. O ministrante será o responsável por providenciar, além do espaço físico, todos os materiais e equipamentos necessários para a realização da atividade. A inscrição para participantes dos minicursos iniciará no dia 26 de setembro, prosseguindo até o dia 10 de outubro.
Mais informações no site www.sepex.ufsc.br
Por Arley Reis / Jornalista da Agecom
Esteja atento às datas da Sepex:
– SEPEX: 22 a 25 de outubro de 2008
– Inscrições
– Painéis / Estandes (trabalhos) e Ministrantes de Minicursos
Inicio: 28/07/2008 / Término: 14/09/2008
– Para participantes de minicursos
Inicio: 26/09/2008 / Término: 10/10/2008
Lançado ontem (11) na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, o livro “Educação em e para os Direitos Humanos. Discursos críticos e temas contemporâneos”. O livro é organizado pelos professores Theophilos Rifiotis e Tiago Hyra Rodrigues, ambos pesquisadores da UFSC na área de violência e direitos humanos.
A obra é resultado de trabalhos desenvolvidos no projeto “Educação em e para os Direitos Humanos em Santa Catarina”, financiado pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), e pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, da Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH). A realização é do Laboratório de Estudos das Violências (Levis) da UFSC.
Além de resultar no livro, o projeto permitu a realização de cursos de formação para educadores de Santa Catarina na área de Direitos Humanos, na produção de material didático de apoio, como uma cartilha de textos e um audiovisual. O conjunto de atividades prevê também a consolidação do Comitê Catarinense de Educação em Direitos Humanos.
Rifiotis e Hyra Rodrigues partem do princípio que a educação e Direitos Humanos é plural e não pode ser restrita a conceitos e definições abstratas ou a um conjunto de garantias jurídicas ditadas por dispositivos normativos. E têm por objetivo debater com os profissionais de educação de Santa Catarina (professores e gestores), da rede pública de ensino e das redes particulares caminhos para ampliar atividades em torno do tema nas escolas.
Na introdução, a educação em e para Direitos Humanos é concebida como um conjunto de direitos fundamentais e imprescindíveis. Os fundamentos filosóficos, sociais e políticos e documentos e declarações internacionais sobre os Direitos Humanos e seus reflexos na legislação brasileira, principalmente a Constituição de 1988, também são abordados. O foco principal é trabalhar a dimensão vivencial dos Direitos Humanos.
“Entendemos que há um conjunto de conhecimentos interdisciplinares e transversais que possibilitam um olhar crítico sobre os Direitos Humanos e que precisa ser discutido no processo de formação, formal ou informal, das crianças e adolescentes. Através de temáticas diversas, como violência, gênero, etnia, minorias sociais e étnicas, meio ambiente, é possível identificar múltiplas relações e exemplos que envolvem e são envolvidos pelo universo dos Direitos Humanos”, afirma Rifiotis.
Para os autores, o desenvolvimento da educação para os Direitos Humanos depende da consolidação de práticas educativas e da presença desse debate no ambiente escolar. O livro é uma coletânea que pode ser utilizada por educadores como um panorama crítico em torno dos temas que envolvem a dimensão e implicações políticas dos Direitos Humanos em suas diversas instâncias.
A publicação contém artigos de diversas origens, datas e perspectivas, sendo organizado em três partes. Na primeira, questões fundamentais sobre a dimensão política e estratégica das lutas pelos Direitos Humanos focam a dimensão ética, o protagonismo social e o acesso à informação. Na segunda, são apresentados e discutidos quatro marcadores sociais da diferença: etnicidade e direitos indígenas, dimensão étnico-racial, juventude e gênero. Finalmente, encerra com um conjunto de “questões contemporâneas”, como meio ambiente, violências, infância e direitos, educação e infância, e diversidade sexual.
A coletânea tem por objetivo colaborar com aqueles que se dedicam à promoção da cidadania no Brasil e ser instrumento para os educadores. Os autores esperam contribuir para que os Direitos Humanos sejam considerados criticamente e propicie a criação de novas perspectivas que favoreçam a participação e o engajamento dos sujeitos sociais como protagonistas da construção desses direitos.
Sobre os autores:
Theophilos Rifiotis é professor do Departamento de Antropologia da UFSC e coordenador do LEVIS (Laboratório de Estudos das Violências/UFSC).
Tiago Hyra Rodrigues doutorando do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da UFSC e pesquisador do LEVIS (Laboratórios de Estudos das Violências/UFSC).
Mais informações: Assessoria de Comunicação – Barbara Arisi
fone: + 48 9105 1977 / e-mail: barbara.arisi@gmail.com
Estão abertas as inscrições para o III Curso de Especialização em Gestão de Arquivos Públicos e Empresariais, coordenado pela professora Eliana M. dos Santos Bahia, do Departamento de Ciência da Informação.
Com o objetivo de capacitar para a área da administração de arquivos e na organização de documentos de organizações públicas e privadas, o curso tem início no dia 10 de outubro e duração de um ano. A inscrição custa R$ 75 e deve ser feita na FAPEU, até o dia 19 de setembro.
O curso vai acontecer às sextas-feiras, no período da tarde e da noite, e aos sábados durante a manhã e a tarde, no Laboratório de Conservação e Restauração (Labcon), Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC. Com um total de 450 horas/aula, oferece em seu programa disciplinas relacionadas à arquivologia, à análise documentária e à conservação de documentos. Um dos objetivos do curso é capacitar professores para atuarem na área do ensino da arquivologia.
São oferecidas 40 vagas para profissionais com nível superior, que devem ter curriculum vitae documentado. A matrícula ocorre entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro. Além da inscrição, o valor do curso é de 12 parcelas de R$ 240. Inscrições devem ser feitas com Karla, na FAPEU, pelo telefone (48) 3721-8767.
Mais informações pelo mesmo telefone ou com a professora Eliana M. dos Santos Bahia pelo e-mail bahia@cin.ufsc.br.
Confira o programa do curso:
• Introdução à Arquivologia (15 h/a) Raimundo
N. Macedo dos Santos – Doutor
• Arquivos Empresariais (30 h/a) Maria de Lourdes Blatt Ohira – Mestre
• Gestão Integrada da Inf. e Conhecimento. Organização Pública e Privada (30 h/a) Raimundo N. Macedo dos Santos-Doutor
• Análise Documentária (30 h/a) – Nair Yumiko Kobaski – Doutora
• Contexto Sócio Econômico da Informação (15 h) – Francisco das C.de Souza – Doutor
• Gestão e prática em Arquivo Digital (30 h/a) Ursula Blattmann – Angel Godoy – Doutor
• Gerenciamento e Serviços de Informação – (30 h/a) – Gregório Varvakis- Doutor
• Arquivo Intermediário (30 h/a) Eliana M. dos Santos Bahia – Mestre
• Planejamento e Gestão de Unidades de Informação (30h/a)Ursula Blattmann- Doutora
• Conservação de documentos em vários suportes (30 h/a) – Eliana M. dos Santos Bahia – Mestre
• Metodologia da Pesquisa Histórica (15 h/a) Maria Teresa Santos Cunha – Doutora
• Arquivo Permanente – 30 hs – Eliana M. dos Santos Bahia – Mestre
• Metodologia do Ensino Superior (60 h/a) Francisco das C. de Souza – Doutor
• Estágio em Arquivo (75 h/a) Eliana M. dos Santos Bahia
Por Leticia Arcoverde/bolsista de jornalismo na Agecom
Os candidatos à prefeitura de Florianópolis participam de debate nesta quinta-feira, dia 11 de setembro, a partir das 19h, no auditório do Centro de Cultura e Eventos. O evento está sendo promovido pelo Centro Acadêmico XI de Fevereiro, representante dos alunos do Curso de Direito da UFSC. Todos os sete candidatos aceitaram participar do debate. Estarão presentes: Afrânio Bopré (PSOL), Ângela Albino (PC do B), César Souza Júnior (DEM), Dário Berger (PMDB), Esperidião Amin (PP), Joaninha de Oliveira (PSTU) e Nildomar Freire (PT).
“O debate será uma oportunidade da comunidade universitária participar ativamente da vida política”, destacam os organizadores. Os interessados podem enviar sugestões de perguntas através do site www.caxif.ufsc.br. As perguntas feitas durante o debate serão sorteadas. As demais serão entregues a cada candidato para que sejam respondidas e divulgadas.
Previsto para terminar às 22h, o encontro será dividido em cinco blocos. O primeiro será de apresentação dos candidatos; no segundo os presentes formulam perguntas para seus concorrentes; o terceiro contará com a participação acadêmica, através das perguntas feitas pelos presentes e enviadas pelo site; o quinto e ultimo é reservado para considerações finais.
Mais Informações: Luiz Felipe Gondin Ramos, fone 3721-9997 ou e-mail caxif_ccs@yahoo.com.br
Por Cecilia Cussioli / Bolsista de Jornalismo na Agecom
Professora, filósofa, colaboradora das revistas Cult e Vida Simples e integrante da equipe do programa Saia Justa, do canal GNT, Marcia Tiburi é uma das atrações da Semana Ousada de Artes, que a Universidade Federal de Santa Catarina e a Udesc realizam entre os dias 22 e 26 de setembro em Florianópolis. No dia 25, às 16h30, ela vai participar de um debate sobre estética contemporânea chamado “O que é estética hoje?”, no auditório do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. No mesmo dia e local, às 18h30, lança dois livros recentes, editados em 2008: “Filosofia em comum” e “Mulheres, filosofia ou coisas do gênero”.
Em livros e artigos, as reflexões de Marcia Tiburi se espraiam por temas como ética, criação artística, indústria cultural, democracia e a filosofia na vida cotidiana. “Filosofia em comum – Para-ler junto” (Record) tem, segundo a autora, o objetivo de “mostrar que a filosofia é o modo de pensar de cada um que se qualifica e organiza, que aprende a se perceber e que, a partir daí, estabelece comunicação com o outro”. Para ela, a filosofia “é muito mais uma criação coletiva, que se faz junto com o outro, pelo diálogo, pela conversação, do que uma teoria que tem a pretensão de dizer a verdade (…)”.
O outro livro a ser lançado na Semana Ousada de Artes é “Mulheres, filosofia ou coisas do gênero”, que traça a relação entre as mulheres e a filosofia no Brasil. Trata-se de uma reunião de textos de Marcia e de colegas estudiosas da filosofia de diversas universidades brasileiras que começou a nascer em 2006, sendo somente agora editada pela Edunisc. Outros livros da autora são “As mulheres e a filosofia” (Unisinos, 2002), “Uma outra história da razão” (Unisinos, 2003), “Filosofia cinza – Melancolia e o corpo nas dobras da escrita” (Escritos, 2004), “O corpo torturado” (Escritos, 2004), “Magnólia” (Bertrand Brasil, 2005) e “A mulher de costas” (Bertrand Brasil, 2006).
Marcia Tiburi é professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Fundação Armando Álvares Penteado, ambas de São Paulo, e publicou textos sobre filosofia e temas afins nas revistas Vida Simples, Cult, BemStar e De Mulher para Mulher, além dos jornais Zero Hora e Folha de S.Paulo. Foi finalista do Prêmio Jabuti, em 2006, pelo romance “Magnólia”, que integra uma série que batizou de Trilogia Íntima.
Outros convidados – Para discutir a estética contemporânea, a programação da Semana Ousada de Artes contará ainda com as presenças de João Vicente Goulart, Vinícius Figueiredo e Claudia Drucker. Figueiredo abordará o tema “Estética e ciência modernas” e a palestra de Drucker será sobre “A decadência do gosto”.
Informações sobre a Semana Ousada de Artes podem ser obtidas pelos telefones (48) 3721-9279 (UFSC) e 3321-8350 (Udesc) ou no site www.semanaousada.ufsc.udesc.br. O evento tem a coordenação de Maria de Lourdes Alves Borges, da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, e Claudia Maria Messores, da Udesc.
Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista da Agecom