Edital de transferência para a UFSC em 2009 é divulgado pelo Departamento de Administração Escolar

20/10/2008 09:11

O Departamento de Administração Escolar (DAE) publicou nesta segunda-feira (20/10) o edital n° 46 de divulgação das vagas para transferências e retornos para o primeiro semestre de 2009. Os candidatos têm até o dia 31/10 para efetuar o requerimento junto às secretarias de coordenadorias de curso.

No total são 446 vagas distribuídas em 25 cursos. São três modalidades de ingresso: retorno de aluno-abandono da UFSC e transferência interna (nos casos de mudança de turno, habilitação do mesmo curso e troca de curso); transferência externa e retorno de graduados na própria UFSC ou em outra instituição federal de ensino superior.

O edital pode ser acessado aqui.

Mais informações com o Departamento de Administração Escolar: (48) 3721 9607.

UFSC fará perícias médicas de funcionários da Procuradoria Geral da União

17/10/2008 16:11

Reitor Prata  e o procurador Sérgio Boabaid assinam o termo

Reitor Prata e o procurador Sérgio Boabaid assinam o termo

A Universidade Federal de Santa Catarina e a Procuradoria Geral da União assinaram termo de cooperação a fim de oficializar a realização de perícias médicas de funcionários da Procuradoria pela junta médica da UFSC.

A Universidade já vem prestando o serviço não oficialmente ao Ibama e ao IBGE, e agora abarcará os cerca de 30 funcionários da Procuradoria.

Sérgio Boabaid, procurador-chefe da Procuradoria Geral da União em Santa Catarina, enfatizou a dificuldade que os funcionários tinham para realizar as perícias. “Como nossos servidores, em sua maioria, provinham de órgãos federais diversos, as perícias eram descentralizadas. A parceria que ora firmamos com a UFSC irá padronizar esse procedimento”.

Marcelo Webster, do Departamento de Desenvolvimento de Atenção Social e à Saúde da UFSC, explicou que o trabalho de uma junta médica leva em consideração vários aspectos. “É necessário equilibrar questões técnicas, subjetivas e ponderar que se lida com o ser humano e suas complexidades”.

O reitor Alvaro Prata ressaltou que o trabalho da Procuradoria junto à UFSC – representada pelo chefe da Procuradoria Geral da União na UFSC, Nilto Parma – é fundamental à instituição. “A assessoria da Procuradoria nos permite atuar da maneira mais correta possível. A Universidade tem que estar muito próxima do que é justo. Ouvimos relatos da comunidade que nos levam, algumas vezes, a reconhecer nossos equívocos. Queremos que a comunidade nunca tenha razão quando questionar a conduta da UFSC. Queremos fazer as coisas certas”.

Informações com Marcelo Webster (3721 9030) e Nilto Parma (3721 6014).

UFSC é sede do XIX Congresso Latinoamericano e do Caribe sobre Espírito Empresarial

17/10/2008 13:50

‘Novas empresas em um novo mundo’ é o tema do XIX Congresso Latinoamericano y del Caribe sobre Espíritu Empresarial realizado pela primeira vez no Brasil. O evento acontece entre os dias 21 e 23 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. A organização é Federal de Santa Catarina, em parceria com a Universidade ICESI/Colômbia.

O congresso coloca em pauta temas relacionados ao empreeendedorismo embasados no contexto atual descrito por Thomas Friedman em “O mundo é plano: Uma breve história do século XXI”, em que fala de um mundo sem limites físicos, onde as comunicações transpassam as fronteiras, os produtos e capitais circulam por todo mundo e as tecnologias difundem-se rapidamente. Essa nova forma de fazer e desenvolver empresas justifica a temática do evento: ‘Novas empresas em um novo mundo’, que busca conscientizar empresários da América Latina a desenvolver competências necessárias para colaborar com o crescimento econômico e social dos países.

O público estimado para esta edição é de mil pessoas, entre alunos, servidores, professores e interessados em desenvolver suas empresas e conhecer experiências que estão acontecendo no ramo mundialmente. A inscrição pode ser efetuada no site www.clee2008.ufsc.br, onde está a programação completa do evento que será distribuída em conferências, painéis, apresentação de artigos e oficinas. Servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes da UFSC têm direito a inscrições gratuitas e devem fazer seu cadastro no site do evento. A ficha deve ser preenchida normalmente e quando for informado o tipo de participante, o valor para pagamento será zerado.

Estarão presentes conferencistas renomados como o suíço Ronald Degen, vice-presidente do Conselho de Administração da Masisa – líder na América Latina na produção e comercialização de painéis de madeira para móveis. Vencedor de doze prêmios “Gold Book Awards”(EUA), três “Top de Marketing” (Brasil) e um “Marketing Best” (Brasil), Ronald Degen tem como tema de sua palestra: ‘Empreendedorismo: Uma filosofia para o desenvolvimento econômico sustentável, a inclusão social e a redução da pobreza’.

Empresários de destaque também integram a equipe de palestrantes do XIX Congresso: Nelson Füchter Filho, da Le Monde Citroën apresentará a palestra: ‘A Trajetória de uma Família Empreendedora’ e Roberto Henrique Barreiros da Silva, o Beto, fundador do restaurante Box 32 falará sobre o sucesso de seu estabelecimento localizado no Mercado Público de Florianópolis há 24 anos: ‘Sabor de Sucesso: Como 15m² Ficaram Famosos no Mundo Inteiro’.

Mais informações no site www.clee2008.ufsc.br.

Por Mayara Schmidt Vieira / Estudante do Curso de Jornalismo da UFSC

7ª Sepex: visitantes farão parte de estudo e poderão provar queijos e sorvetes probióticos

17/10/2008 13:06

Fotos: Jones Bastos

Fotos: Jones Bastos

Além de ser um espaço de integração com a comunidade, a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC proporciona a execução de etapas de algumas pesquisas. É o caso do estudo da mestranda em Ciência dos Alimentos Carlise Fritzen Freire. Sob orientação da professora Elane S. Prudêncio, desde junho de 2007 Carlise desenvolve seu projeto de mestrado, que consiste na produção de queijos minas frescal probióticos. A última fase de testes, a análise sensorial com consumidores, será realizada na Sepex, que acontece de 22 a 25 de outubro, em frente à Reitoria da UFSC. O público terá a oportunidade de experimentar e avaliar duas variedades do queijo desenvolvido pela mestranda.

Alimentos probióticos são adicionados de microorganismos vivos e consumidos regularmente ajudam no funcionamento do intestino. No Brasil são principalmente leites fermentados, mas em outros países há outros produtos. Carlise busca novas possibilidade e durante esse ano realizou diversos testes nos queijos que desenvolveu.

“Para que um produto seja considerado probiótico, a legislação prevê que ele tenha um mínimo de microorganismos em seu interior durante todo o prazo de validade`, explica. As duas variedades trabalhadas na pesquisa foram pré-selecionadas durante uma primeira etapa de testes sensoriais, realizada no Laboratório de Análise Sensorial, no Centro de Ciências Agrárias da UFSC. Segundo Carlise, a Sepex será um ambiente ideal para a nova avaliação, por abranger a comunidade, caracterizando um grupo bastante heterogêneo.

Cada visitante que provar o queijo responderá a dois pequenos questionários: um sobre o conhecimento em alimentos probióticos e outro que será uma ficha de avaliação do produto degustado. Após a Sepex, Carlise e sua orientadora converterão as opiniões expressas nas fichas de avaliação em dados estatísticos, para verificar a aceitação do público.

Além disso, todos os visitantes receberão um folheto explicativo sobre alimentos probióticos. “Os probióticos não são medicamentos. O seu consumo regular é que gera efeitos benéficos no organismo. Seu consumo diário é revertido em saúde”, esclarece Carlise. A mestranda ressalta que os microorganismos presentes nos produtos probióticos são fornecidos por uma empresa, com certificado de segurança, para que todos possam consumir os produtos tranqüilamente.

Sorvete probiótico

Os alimentos probióticos encontrados no mercado geralmente são bebidas lácteas, pois o ambiente refrigerado é adequado para a manutenção da quantidade mínima de microorganismos exigida pela lei. Desenvolver um produto diferenciado é o principal desafio da mestranda em Ciência dos Alimentos Juliana Lorenz. Ela trabalha em um alimento desse tipo inédito no Brasil – o sorvete probiótico.

Juliana iniciou com uma etapa de testes, pois acreditava-se que os microorganismos não sobreviveriam em quantidade adequada no sorvete. A solução encontrada foi revestir as bactérias com um gel, para que elas se mantivessem vivas durante os dois anos de validade do produto. Ao longo da pesquisa, a mestranda concluiu que também era possível que os microorganismos sobrevivessem de forma livre no sorvete, sem que fosse necessário o processo de revestimento.

Serão levadas para o público durante a Sepex duas variedades de sorvete de morango, fornecidas pela Amoratto, empresa parceira de Juliana no estudo. Além de experimentar, assim como no caso do queijo probiótico, os visitantes responderão um questionário sobre a aceitação do produto e a intenção de compra.

A expectativa da mestranda é de que o público aprove o sorvete, que segundo ela é bastante parecido com os já existentes. “É um produto saudável e diferenciado, com maior valor nutricional. É também uma demanda do mercado, das pessoas que hoje procuram uma alimentação e um modo de vida mais saudável”, avalia Juliana.

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Mais informações:

– Sobre o queijo minas frescal probiótico: Carlise Fritzen Freire / carlisebf@hotmail.com / (48) 3721-5366 / (48) 9912-4319.

– Sobre o sorvete probiótico: Juliana Lorenz / julianalorenz@hotmail.com / (48) 3721-5368 / 48 8842-3881

Saiba Mais:

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

A sétima edição da Sepex será realizada de 22 a 25 de outubro, em frente à Reitoria. O “grande circo” da Sepex terá quase seis mil metros quadrados, está sendo montado na Praça da Cidadania da UFSC, para uma mostra de trabalhos em mais de 100 estandes interativos e 1.300 painéis. Outros 600 projetos serão apresentados no Seminário de Iniciação Científica, evento paralelo à Sepex.

No período serão também oferecidos mais de 200 cursos gratuitos de curta duranção, que já tiveram as inscrições encerradas com quase seis mil participantes. Será ainda realizada durante a semana a inauguração de oito equipamentos interativos que dão início à construção de um parque de ciência no campus universitário.

Este ano a Sepex está integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Os objetivos são os mesmos: ressaltar a importância da produção do conhecimento na vida da população e no desenvolvimento do País.

Mais informações sobre a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres (debora@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9716) ou com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos (monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-8305)

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7ª Sepex: expositores devem estar atentos aos prazos para montagem de banners e estandes

17/10/2008 11:03

Responsáveis por mais de 100 estandes e mais de mil banners, os expositores da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa da UFSC devem estar atentos às orientações disponibilizadas no site www.sepex.ufsc.br. Este ano a localização pode ser feita em um mapa, no site da Sepex. Veja as orientações de montagem e desmontagem também abaixo.

Este ano a estrutura da Sepex tem quase 6 mil metros quadrados. A mostra está organizada nas áreas de Comunicação, Cultura, Direitos Humanos, Educação, Meio Ambiente, Tecnologia, Trabalho e Saúde. A montagem de estandes e colocação dos banners deve ser feita na terça-feira, 21/10, das 13h às 18h.

O 18º Seminário de Iniciação Científica será realizado em um setor paralelo. Quase 600 estudantes que contam com bolsas apresentação seus trabalhos. A montagem também deve ser feita na próxima terça, das 13h às 18h.

Para visitação ao público, a Sepex funcionará de 22 a 25 de outubro. De quarta a sexta-feira, entre 9h e 21h. No sábado a visitação inicia às 9h e encerra às 17h.

Atenção expositores:

Informações IMPORTANTES sobre a sua participação na 7ª SEPEX:

Estandes:

1 – Você deverá ver a localização e a numeração do seu ESTANDE no site da SEPEX, onde será disponibilizada uma planta geral do pavilhão do evento;

2 – A montagem será feita impreterivelmente no dia 21/10/2008 das 13h às 18h

3 – A desmontagem será impreterivelmente no dia 25/10, das 17h às 19h. Após este período, a Coordenação da SEPEX não se responsabiliza por equipamentos deixados no pavilhão, pois a estrutura será desmontada.

4 – Os estandes deverão estar abertos e interagir com o público no período que a SEPEX estiver aberta: de 22 a 24/10, das 9h às 21h, e em 25/10, das 9h às 17h.

5 – A conferência para a publicação nos Anais da 7ª SEPEX será feita em dois momentos: dia 22/10, no período matutino, e no dia 25/10, no período vespertino.

6 – O responsável pelo estande deverá registrar todos os equipamentos e móveis com o pessoal da Segurança do Campus (Departamento de Segurança Física e Patrimonial – DESEG).

Somente serão assegurados os equipamentos registrados. O documento, disponível no site da SEPEX (DOC – 110kb), deve ser preenchido, assinado e entregue a Segurança do Campus na montagem do estande. Sugere-se que os responsáveis montem seu estande e depois chamem um representante da Segurança.

NÃO SERÁ PERMITIDO:

– Que os estandes permaneçam sem atendimento ao público e/ou que sejam desmontados antes do encerramento do evento, sob pena de que os trabalhos não sejam incluídos nos anais.

IMPORTANTE: caso o estande fique por mais de uma hora vazio e sem atendimento ao público, a Comissão Organizadora excluirá este estande da mostra, retirando todos os equipamentos e utilizando seu espaço para outro fim. Caso ocorra algum problema que impossibilite as atividades no estande, o fato deverá ser informado à Comissão Organizadora, no estande 65;

– Alteração no posicionamento e formato dos estandes.

Banners (painéis):

1 – Você deverá ver a localização e a numeração do seu BANNER no site da SEPEX, onde será disponibilizada uma planta geral do pavilhão do evento;

2 – A montagem será feita impreterivelmente no dia 21/10, das 13h às 18h

3 – A desmontagem do pavilhão e retirada de seu banner será impreterivelmente no dia 25/10, das 17h às 19h. Após este período a Coordenação da SEPEX não se responsabiliza pelos banners deixados no pavilhão, pois a estrutura será desmontada;

4 – A conferência para a publicação nos Anais da 7ª SEPEX será feita em dois momentos: dia 22/10 no período matutino e no dia 25/10 no período vespertino. Os banners que não estiverem afixados em seus locais não farão parte da publicação dos Anais da 7ª SEPEX;

5 – Sugere-se que o autor do banner visite o local onde o mesmo está afixado, mas NÃO é exigido pela comissão organizadora a permanência no local.

NÃO SERÁ PERMITIDO:

– Afixação do banner após o início do evento, ou retirada do banner antes do encerramento, pois neste caso não serão apresentados nos anais do evento;

– Mudança do posicionamento do banner para estandes ou outros painéis;

– Apresentação de banners que não correspondam aos dados de inscrição do trabalho no sistema online da SEPEX.

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Semana de Teatro: Romário Borelli apresenta espetáculo sobre o Contestado nesta sexta-feira

17/10/2008 10:14

Romário Borelli: palestra-espetáculo

Romário Borelli: palestra-espetáculo

A Semana de Teatro da UFSC encerra nesta sexta-feira, dia 17/10. Para fechar a programação, um dos maiores músicos do teatro brasileiro, Romário José Borelli, traz a sua peça “Muito Além do Contestado”, uma espécie de palestra-espetáculo, que mistura dramaturgia, música e informação sobre a Guerra do Contestado, conflito armado ocorrido por questões territoriais entre os estados de Santa Catarina e Paraná, de 1912 a 1916.

Romário, que já trabalhou com a direção musical de importantes montagens no teatro brasileiro, como o espetáculo Roda Viva, de Chico Buarque, fecha a programação da Semana de Teatro da UFSC com um espetáculo que mistura história e arte. Será às 20h, no Teatro da UFSC, com entrada gratuita.

Após a apresentação do espetáculo, ainda no Teatro da UFSC, Romário Borelli realizará uma Sessão de Autógrafos do livro da peça “O Contestado”, de sua autoria.

Muito Além do Contestado

“Muito Além do Contestado” é uma apresentação musical, com textos interpretados e outros narrados pelo ator e compositor do texto teatral “O Contestado”, também de Romário Borelli. O sempre atual tema de uma guerra estabelecida pelos limites dos estados de Santa Catarina e Paraná, porém antes de tudo a luta pelo direito À terra, sob o manto messiânico.

O texto já está na 22ª montagem, algumas destas antológicas, que já se inserem na história cultural de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A peça faz parte do currículo do curso de doutorado em teatro da ECA/USP.

Este encontro cênico-musical dados importantes sobre a cultura e história regionais, ilustradas com sua poética várias vezes premiada. Ao mesmo tempo em que Romário Borelli interpreta as músicas, ele fala da dramaturgia, da história do Contestado e de algumas das montagens da peça.

Romário Borelli, catarinense de Porto União, é dramaturgo, musicista e historiador. Além de “O Contestado”, é autor das peças “O Figurante Invisível” e “Olhos e Ouvidos”. Músico do Teatro de Arena, fez a peças “Arena Conta Zumbi”, “Arena Conta Tiradentes” e “Feira Paulista de Opinião”. Foi diretor musical da Cia. Paulo Autran, na qual fez a direção musical de “Morte e Vida Severina” e “Macbeth”. Além disso, trabalhou como músico da peça “Roda Viva”, de Chico Buarque.

A Semana de Teatro da UFSC

O campus da UFSC, que ainda vibra com o sucesso da Semana Ousada de Artes UFSC-Udesc, ocorrida em setembro, assistiu a um evento cultural com enfoque nas artes cênicas. De 13 a 17 de outubro, aconteceu a Semana de Teatro da UFSC, em diversos espaços culturais da universidade.

Essa nova injeção artística deu continuidade à proposta da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC de transformar e promover a cultura no ambiente universitário. A SeCArte realizou a Semana de Teatro da UFSC em conjunto com o seu Departamento Artístico Cultural (DAC) e com o Curso de Artes Cênicas da UFSC, implementado neste ano no Centro de Comunicação e Expressão(CCE).

Serviço:

O QUÊ: Último dia da Semana de Teatro da UFSC, que traz a peça “Muito Além do Contestado”, de Romário Borelli

ONDE: Teatro da UFSC

QUANDO: Sexta-feira, 17/10, às 20 horas

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – SECARTE – UFSC – Telefone:(48) 3721-9348 ou 3721-9447 – dac@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br.

Veja outras informações no site da Semana: www.semanadeteatro.ufsc.br ,

Coordenação Geral da Semana: Carmen Lúcia Fossari

Fonte: Gustavo Bonfiglioli, Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa DAC – SECARTE – UFSC, com texto e fotos de divulgação.

Professor da UFSC é o primeiro convidado de Diálogos com o Conhecimento

17/10/2008 10:09

O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina e a Assembléia Legislativa de Santa Catarina promovem no dia 20 de outubro, segunda-feira, às 10 horas, na Sala de Imprensa da Alesc, a primeira edição de “Diálogos com o Conhecimento” com o professor de Economia da UFSC, e presidente do IELA, Nildo Ouriques. O tema será a crise nos Estados Unidos e na economia.

“Diálogos com o Conhecimento” é um projeto que tem como dinâmica a realização de uma ação mensal para aproximar o Sindicato dos Jornalistas dos filiados e esses das temáticas relevantes para ampliar o conhecimento para a vida para o trabalho.

A proposta do “Diálogos” é organizar uma conversa em pequeno grupo -prioritariamente formado de jornalistas – com pessoas especializadas em determinadas áreas do conhecimento, seja ele formal ou popular. O objetivo é que a pessoa possa apresentar um panorama sobre o assunto em foco e ser sabatinada pelos jornalistas, promovendo

assim uma melhor compreensão acerca dos temas complexos da conjuntura e propiciando a melhoria da qualidade dos textos. Com este projeto pretende-se que os jornalistas possam ficar sempre em dia com os temas mais quentes da atualidade, priorizando um

olhar independente e alternativo sobre os fatos.

Fonte: IELA/UFSC

Oito formaturas da UFSC serão realizadas no Centro de Cultura e Eventos

16/10/2008 18:17

O Centro de Cultura e Eventos da UFSC dá continuidade nesta sexta-feira e sábado, dias 17 e 18 de outubro, às cerimônias de formaturas referentes ao primeiro semestre de 2008. Totalizam, nesta semana, 24 solenidades para 37 cursos de graduação.

Desde 2004 a universidade oferece colação de grau gratuita aos formandos. São fornecidos becas, capelos, mestres de cerimônia, decoração interna do auditório, iluminação e som, cadeiras, equipes de limpeza, apoio, segurança e coordenadores para o evento. O planejamento, a organização e a execução ficam sob responsabilidade do Departamento de Cultura e Eventos, que disponibiliza ainda uma sala para a recepção dos formandos e reserva, por aluno, dois lugares na platéia a convidados especiais.

Luiz Roberto Barbosa, diretor do Centro de Cultura e Eventos, enfatiza que todos os estudantes devem, desde o começo da faculdade, estar cientes desta gratuidade. “Todos terão a mesma formatura, independentemente do nível socioeconômico”, diz. Ele lembra que antigamente muitos alunos não participavam da cerimônia por falta de recursos financeiros que custeassem as despesas com a empresa responsável pela organização do evento.

Além disso, as solenidades podem ser assistidas ao vivo pelo site www.eventos.ufsc.br, no qual também são disponibilizados para download os arquivos em vídeo. Os alunos têm ainda a possibilidade de contratar empresas especializadas em fotografias e filmagens, que devem se credenciar junto à UFSC com cinco dias de antecedência. O custo é responsabilidade dos formandos.

Todas as formaturas são realizadas no auditório Guarapuvu, com capacidade para 1.371 pessoas. O espaço já proporcionou 220 colações de grau desde 2004. De acordo com Luiz Roberto, são 55 formaturas, em média, por ano, cada uma com uma lotação aproximada de 1.300 pessoas.

Cerimônias de colação de grau programadas nesta semana:

– 17/10, sexta-feira, às 19h30 – Curso de Biblioteconomia

– 17/10, sexta-feira, às 19h30 – Curso de Pedagogia

– 18/10, sábado, às 10h – Curso de Ciências da Computação

– 18/10, sábado, às 10h – Curso de Sistemas de Informação

– 18/10, sábado, às 15h – Curso de Engenharia de Alimentos

– 18/10, sábado, às 15h – Curso de Engenharia Química

– 18/10, sábado, às 19h30 – Curso de Arquitetura e Urbanismo

– 18/10, sábado, às 19h30 – Curso de Engenharia Civil

Mais informações pelos telefones (48) 3721-9781, 3721-9360 e 3721-9559 ou pelo site www.eventos.ufsc.br.

Por Isis Martins Dassow / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC sorteia 59 vagas para 2009

16/10/2008 17:39

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC abre inscrições no período de 28 a 30 de outubro para o sorteio de 59 vagas destinadas aos filhos de técnico-administrativos e docentes da Universidade para o ano de 2009.

As inscrições, que podem ser efetuadas por todas as categorias, inclusive estudantes, independentemente do número de vagas oferecidas, devem ser feitas na Secretaria do NDI, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Podem se inscrever crianças nascidas de 1º/7/2008 a 1º/12/2008; 1º/2/2008 a 30/6/2008; 1º/8/2007 a 31/1/2008; 1º/8/2005 a 31/7/2006; 1º/8/2004 a 31/7/2005; 2/3/2004 a 31/7/2004; 1º/8/2003 a 1º/3/2004; 2/3/2003 a 31/7/2003.

São oferecidas 39 vagas para o turno matutino e 20 vagas para o turno vespertino, sendo 54 para servidores técnico-administrativos e cinco para docentes. O não preenchimento por falta de inscritos em determinada categoria acarretará a redistribuição entre as demais categorias.

Os documentos necessários para a inscrição são: comprovante atual de vínculo com a UFSC (xerox do contracheque); fotocópia da certidão de nascimento da criança; comprovante de pagamento da taxa de inscrição, feito na agência do Banco do Brasil do Campus Universitário (depósito em Conta Única da União). Cada candidato poderá ter apenas uma inscrição.

O sorteio será realizado no dia 13 de novembro, às 15h, no auditório do NDI. A divulgação dos resultados será feita no mural de entrada do Núcleo. A matrícula das crianças selecionadas deverá ser feita nos dias 26 e 27 de novembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do Núcleo.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9432 ou pelo e-mail ndi@ced.ufsc.br.

Margareth Rossi /Jornalista da Agecom

UFSC reúne profissionais de endodontia do Sul do Brasil

16/10/2008 15:09

Está programado para os dias 24 e 25 de outubro o primeiro encontro de Endodontia, o ENDO NA ILHA 2008, que tem como objetivo promover a integração entre os profissionais da área e ex-alunos dos cursos de especialização. A Endodontia é uma especialidade odontológica que previne e trata as enfermidades na polpa dental.

A programação inclui dois cursos com os professores Ronaldo Araújo Souza, da Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências, e Mário Tanomaru Filho, da Unesp. São oferecidas 200 vagas e a inscrição deve ser feita via Internet. As taxas variam de R$ 50 a R$ 150.

Informações e inscrições no site http://endodontiaclinica.odo.br/blog/?p=265

Por Luíza Fregapan/bolsista de Jornalismo na Agecom

VAGAS LIMITADAS (200)

Novos Valores:

Profissionais: R$ 150

Alunos dos cursos de Especialização: R$ 100

Acadêmicos: R$ 50

CURSOS COM OS PROFESSORES:

Prof. Ms. Ronaldo Araújo Souza

Disciplina de Endodontia – FBDC – BA

Preparo do canal

Limite apical de instrumentação

Conceito de patência e limpeza do forame

Obturação do canal

Vedamento hermético – realidade ou mito?

O papel da obturação no tratamento endodôntico

Prof. Dr. Mário Tanomaru Filho

Disciplina de Endodontia – Unesp – SP

Tratamento endodôntico de dentes com lesão periapical – como obter sucesso.

Curativo de demora – quando e o que utilizar

Obturação de canais radiculares – escolha do material obturador.

Organização: Disciplinas de Endodontia / UFSC – Jackeline – (48) 3721-9549

DIA 24/10/2008 – SEXTA-FEIRA – 20h – Jantar de confraternização – Não incluso

DIA 25/10 – ENCONTRO DE PROFESSORES e LÍDERES

Local: Auditório do CCS – UFSC –9 h

http://endodontiaclinica.odo.br/blog/?p=265

Seminário discute os 20 anos da Constituição Federal e os direitos indígenas

16/10/2008 14:58

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sedia o Seminário 20 anos da Constituição Federal e os Direitos Indígenas, no dia 21 de outubro, das 9h às 17h, no auditório da Reitoria. O evento promoverá uma discussão sobre os direitos assegurados à comunidade indígena do país pela Constituição de 1988, entre eles o ensino fundamental regular ministrado em língua portuguesa; a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem; a organização social, costumes, línguas, crenças e tradições; os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

Podem participar estudantes das ciências sociais e jurídicas, professores, participantes de movimentos sociais e interessados em geral. A inscrição é gratuita e pode ser feita no dia e local do evento. Será fornecido certificado de participação.

A organização do seminário é dos departamentos de Antropologia/Nepi, de História/Labhin, de Direito/Gpaju e Museu Universitário(SeCArte) da UFSC, Comissão Guarani Nhemonguetá, Comissão de Apoio aos Povos Indígenas (Capi), Conselho Indigenista Missionário Regional Sul (Cimi) e Conselho de Missão junto com Povos Indígenas (Comin). E apoio da Associação dos Professores da Universidade Federal de Santa Catarina (Apufsc) e da Cáritas Regional de Santa Catarina.

Saiba mais no endereço http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/cf.pdf.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-8210 e 3233-5866 ou pelo e-mail cimisul.floripa@terra.com.br.

Programação

9h – Abertura

9h30min às 12h – Mesa 1 – O Estado brasileiro e os direitos indígenas na Constituição Federal de 1988

– Deborah Duprat – coordenadora da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão Índios e Minorias do Ministério Público Federal

– Cacique Hyral Moreira – estudante de Direito da Univali e coordenador Comissão Guarani Nhemonguetá

– Silvio Coelho dos Santos – coordenador do Núcleo de Estudos de Povos Indígenas/UFSC

Coordenação da mesa: Thais Luzia Colaço – professora em Antropologia Jurídica/UFSC

14h às 17h – Mesa 2 – Depois de 20 anos: Legislação infra-constitucional e aplicação dos direitos indígenas em Santa Catarina – Os desafios da questão fundiária, saúde e educação

– Paulo Machado Guimarães – assessor Parlamentar e assessor Jurídico do Cimi

– Cacique Aniel Priprá – TI Ibirama La Klãnõ

– Valmor Mendes de Paula -TI T Chimbangue

– Werá Tupã – coordenador da Comissão Guarani Nhemonguetá

– Analúcia Hartmann – procuradora da República em Santa Catarina

Coordenação da mesa: Clovis Brighenti – membro do Cimi Regional Sul

Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Semana de Teatro: atriz peruana apresenta peça com método alemão

16/10/2008 13:40

Fiorella Kollmann: espetáculo internacional

Fiorella Kollmann: espetáculo internacional

Nesta quinta-feira, 16/10, penúltimo dia da Semana de Teatro da UFSC, a atriz peruana Fiorella Kollman encena a peça “Mi Querida Neurosis”, de sua direção. Através de sua personagem clown (teatro de palhaços), Fiorella concebe, sozinha, um espetáculo cênico que aplica o método Galli de fazer teatro, criado na Alemanha. A apresentação será às 20h, no Teatro da UFSC, com entrada gratuita.

Ainda nesta quinta-feira acontece o “Diálogos sobre a cena: Teatro Brasileiro, Grupos Opinião e Arena”, com o dramaturgo e músico Romário Borelli. O diálogo acontece entre 15h e 17h,na Igrejinha da UFSC.

Mi Querida Neurosis e o método Galli

“Mi Querida Neurosis” é o espetáculo internacional convidado da Semana de Teatro da UFSC. Trata-se de uma apresentação encenada e autodirigida por Fiorella Kollman que visa integrar elenco e público ao “jogo cênico”. Embora interpretada por atriz solo, seu clown, a peça é construída com a participação dos espectadores.

Proposta: forma alternativa de fazer teatro

Proposta: forma alternativa de fazer teatro

Fiorella Kollman teve, em 2006, seu primeiro contato com grupo de teatro Galli, na Alemanha, onde se formou. Desde então, passou a aplicar no Peru o método Galli, uma forma alternativa de fazer teatro criada pelo filósofo, escritor, ator, clown e diretor alemão Johannes Galli há mais de 20 anos. O método usa a liberdade e a vitalidade da atuação espontânea e da expressão corporal como forma de estimular o autoconhecimento.

Mesmo antes de se especializar nessa corrente, Fiorella atua desde 2000 como professora de teatro, clown e capacitadora, realizando workshops para crianças, jovens e adultos em escolas, empresas, instituições, centros de ensino e projetos sociais.

Maiores informações podem ser acessadas no site de Fiorella Kollman: www.declown.com

A Semana de Teatro da UFSC

O campus da UFSC, que ainda vibra com o sucesso da Semana Ousada de Artes UFSC-Udesc, ocorrida em setembro, agora realiza um evento cultural com enfoque nas artes cênicas. De 13 a 17 de outubro, acontece a Semana de Teatro da UFSC, em diversos espaços culturais da universidade. Essa nova injeção artística dá continuidade à proposta da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC de transformar e promover a cultura no ambiente

universitário.

A SeCArte realiza a Semana de Teatro da UFSC em conjunto com o seu Departamento Artístico Cultural (DAC) e com o Curso de Artes Cênicas da UFSC, implementado neste ano no Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Para maiores informações, visite o site www.semanadeteatro.ufsc.br

Serviço:

O QUÊ: Penúltimo dia da Semana de Teatro da UFSC, com a peça “Mi Querida Neurosis”, de Fiorella Kollman

ONDE: Teatro da UFSC

QUANDO: Quinta-feira, 16/10, às 20h

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – SECARTE – UFSC – Telefone:

(48) 3721-9348 ou 3721-9447 – dac@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br. Visite também o site da Semana: www.semanadeteatro.ufsc.br

Coordenação Geral da Semana: Carmen Lúcia Fossari

Fonte: Gustavo Bonfiglioli, Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa DAC – SECARTE – UFSC.

Biblioteca expõe trabalhos de alunos do Neti

16/10/2008 13:22

Podem ser vistos ainda hoje (16/10) no hall da Biblioteca Central da UFSC os trabalhos selecionados no concurso literário “Casa do Saber Gerontológio II”, que faz parte do projeto Varal Itinerante “Terezinha Rovaris”, com obras de alunos do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti) da Universidade. Num novo momento, segundo a direção, serão expostos os trabalhos apresentados através de convite feito a todas as turmas de cursos do Neti para que participem do varal, no hall da reitoria da UFSC.

O concurso literário “Casa do Saber Gerontológico” foi um projeto de conclusão do Curso de Formação de Monitores de Ação Gerontológica, executado pelos formandos de dezembro de 2004 Olga Manfredini de Pena, Adonai Pereira e Harry Edgar Stadtänder. Já o Varal Literário Itinerante “Terezinha Rovaris” é um projeto das formandas 2008/2 do CFMAG, Eddy Frantov, Carmen Dall’Lgna e Raquel M. Liberato.

O objetivo do projeto de resgate e recriação do varal itinerante é motivar, divulgar, promover e valorizar o potencial das pessoas idosas, dentro do processo educacional. Isso leva em conta us princípios do Neti (acreditar na possibilidade do homem aprender durante toda a sua vida; reconhecer o potencial do idoso e incentivar sua participação nas questões sociais brasileiras).

O Varal Literário Itinerante pretende alavancar estes princípios, incentivando o intercâmbio cultural entre Neti, Universidade, grupos de convivência para idosos e instituições de longa permanência.

EdUFSC terá espaço para mostrar seus livros na Sepex

16/10/2008 11:57

Foto: Jones Bastos / Agecom

Foto: Jones Bastos / Agecom

A Editora da UFSC vai participar da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que vai de 22 a 25 de outubro no campus da Trindade. No Espaço do Livro Universitário, como fez em anos anteriores, a EdUFSC dará descontos de 20% nas edições próprias e de 10% nos títulos de outras editoras. Entre as universidades cujos livros estarão à venda aparecem a Unicamp, a Unesp, a UFMG, a UnB e a Fiocruz. A editora também acaba de imprimir e disponibilizar o Catálogo 2008/2009, que traz a lista completa de suas publicações, divididas em séries voltadas para segmentos específicos de leitores.

A EdUFSC firmou-se, nos seus 27 anos de existência, como uma das principais editoras universitárias do país. Publicou mais de mil títulos e chegou a finalizar um livro por semana, superando os 50 títulos por ano, sem contar as reedições. A Série Didática é uma das mais conhecidas, por oferecer temas voltados para os conteúdos estudados em sala de aula, em diferentes cursos da Universidade. É por isso que alguns títulos desta série estão entre os mais vendidos do gênero no país e são objeto de constantes reedições.

Entre os livros oferecidos pela editora estão clássicos como “Macbeth”, de Shakespeare, “Seráfita”, de Balzac, “Madame Hermet e outros contos fantásticos”, de Guy de Maupassant, além de obras de Victor Hugo, Saint-Exeupéry e Edgar Alan Poe. A literatura catarinense, nas séries Geral e Ipsis Litteris, traz nomes como Cruz e Sousa, Ernani Rosas, Othon D’Eça, Lausimar Laus, Salim Miguel, Almiro Caldeira, Duarte Schutel, Guido Wilmar Sassi, Donaldo Schüler, Júlio de Queiroz e Dennis Radünz.

Entre os títulos que despertam atenção, dentro e fora de Santa Catarina, em feiras das quais a EdUFSC participa, estão “A escalada da ciência” (de Brian L. Silver), “A geografia cultural” (Paul Claval), e “Imperialismo e luta de classes no mundo contemporâneo” (James Petras). Na Série Ethica, há obras abordando o pensamento de Kant, Habermas e Tugendhat. E há boas opções também nas séries Nutrição, Enfermagem e Tra(duz)ir. Outros títulos de grande interesse são “Sociologias da alimentação – Os comedores e o espaço social alimentar”, de Jean-Pierre Paulain, “TV digital e produção interativa”, de Fernando Crocomo, e “O casal violento”, de Domingo Caratazzolo.

– Mais informações podem ser obtidas no site www.editora.ufsc.br, no e-mail edufsc@editora.ufsfc.br

– Também com o diretor da Editora, Luiz Henrique Dutra, ou com Fernando Wolf, nos telefones (48) 3721-9408, 3721-9605 e 3721-8735.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

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7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

16/10/2008 08:54

Foto: Jones Bastos / Agecom

Foto: Jones Bastos / Agecom

A 7° Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC, que está programada para os dias 22 a 25 de outubro, também terá contadores de histórias. O grupo “A hora da história” faz parte do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI), vinculado ao Departamento de Projetos de Extensão da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

Os integrantes, todos com mais de 50 anos, realizam trabalho voluntário nas escolas públicas e asilos de Florianópolis e São José, contando histórias que são escolhidas de acordo com o perfil do público.

José Manuel Carvalho Lima, coordenador do grupo, diz que o trabalho de contador de histórias é gratificante e que a alegria e o interesse dos ouvintes é a recompensa de seu trabalho.

Atualmente o grupo tem a participação de 14 voluntários, e desenvolve estudos e pesquisas para inserir pessoas idosas no meio acadêmico, como agentes transformadores da sociedade. O estande funcionará no período de 22 a 25 de outubro e as histórias serão contadas durante todo o dia.

Mais informações sobre o grupo “A hora da história” pelo número (48) 3721-9445. E sobre a Sepex no site www.sepex.ufsc.br

Por Luíza Fregapani/Bolsista de Jornalismo na Agecom

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7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

16/10/2008 08:41

O estudo: parceria entre universidades

O estudo: parceria entre universidades

Os visitantes da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC poderão interagir com insetos – colocar um besouro na mão e ver de pertinho um louva-deus ou um bicho-pau. Também vão aprender sobre libélulas, borboletas, formigas e besouros no estande ´Fauna de Insetos na Mata Atlântica: Biodiversidade e Interações`.

O espaço está sendo organizado pelos laboratórios de Abelhas Nativas (Lanufsc), de Entomologia Médica (Lemed), de Biologia de Formigas e de Ecologia Terrestre e Animal, todos ligados ao Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina. O estande é um dos 150 que estarão abertos à visitação em frente à Reitoria, de 22 a 25 de outubro, durante a 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC – evento da universidade integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

O espaço vai permitir a divulgação de resultados de pesquisas que fazem parte do Programa Mata Atlântica. A partir dessa iniciativa, em colaboração com a Universidade Federal de Pernambuco, a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal do Paraná, a UFSC desenvolve pesquisas para saber mais sobre a fauna e flora do que resta da Mata Atlântica no Brasil. Esse ecossistema é berço de cerca 20 mil espécies de plantas, incluindo mais de 70% das bromélias existentes no mundo – e essa espécie e suas interações com insetos são o foco dos estudos que são desenvolvidos com apoio do CNPq e do Ministério Federal para Formação e Pesquisa da Alemanha (BMBF).

O projeto iniciou em 2002 e agora está em sua segunda fase. Até 2005 foram pesquisadas a fauna e a flora de regiões de Mata Atlântica primária e secundária em Santa Catarina, com enfoque em seis espécies de bromélias. O levantamento resultou em um inventário de cerca de 300 espécies de invertebrados que se relacionam com essa espécie, interagindo com suas flores ou seu “tanque”.

A segunda fase da pesquisa, de 2006 a 2009, está direcionada aos chamados “visitantes florais”, os animais que têm relação com as flores das bromélias. O trabalho já foi exposto na Sepex no ano passado, mas agora o foco passou das bromélias para os animais que se relacionam com elas. “Queremos voltar a atenção para as diversas espécies de insetos da Mata Atlântica”, conta a professora Josefina Steiner, uma das pesquisadoras. O projeto é coordenado pelo professor Carlos Brisola Marcondes, do Lemed/UFSC, e pela bióloga Anne Zillikens, da Universidade de Tübingen.

No estande serão expostas gavetas entomológicas com exemplares de insetos fixados, que foram encontrados nas bromélias. O espaço também vai contar com um datashow para apresentações direcionadas a diferentes faixas-etárias, além de exemplares de bromélias. Pela primeira vez, terá animais vivos, que serão apresentados e explicados.

Parte deste material vivo está sendo trabalhado junto ao projeto de extensão “Diversidade de insetos do Parque Ecológico do Córrego Grande”, voltado para a educação ambiental e conservação. A proposta é desenvolvida pelos professores Malva Isabel Medina Hernández e Benedito Cortês Lopes, com alunos do Curso de Ciências Biológicas.

Por Letícia Arcoverde / Bolsista de Jornalismo na Agecom/UFSC

Mais informações:

Professor Carlos Brisola: cbrisola@mbox1.ufsc.br / 48 3721-5208

Professora Josefina Steiner steiner@mbox1.ufsc.br / 48 3721- 6509

Professor Benedito Cortes Lopes / bclopes@ccb.ufsc.br / (48) 37215518

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Programa de Intercâmbio Escala Estudantil AUGM/UFSC divulga alterações em edital

15/10/2008 18:55

O Secretário de Relações Institucionais e Internacionais, no uso de suas atribuições, torna pública através do Edital nº 004/SINTER/2008 a alteração do Edital n°003/SINTER/2008, que trata do Programa de Intercâmbio Escala Estudantil AUGM/UFSC.

Entre outras alterações prorroga as inscrições até o dia 31/10/2008 que podem ser realizadas no Departamento de Cooperação Acadêmica (DECAD) localizado no 3º andar do Prédio da FAPEU, no horário das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30.

Programa de Intercâmbio Escala Estudantil

1º e 2º semestres de 2009

EDITAL Nº 004//SINTER/ 2008

Florianópolis, 15 de outubro de 2008.

O Secretário de Relações Institucionais e Internacionais, no uso de suas atribuições, torna pública a alteração do Edital n°003/SINTER/2008, conforme especificado a seguir:

1 – Alterar o art. 3º, modificando o quadro de vagas conforme a seguir:

2009/1

Curso – Universidade – Vaga

Administração – UNR – Rosário – 1

Administração – UNT – Tucuman – 1

Agronomia – UNL – Santa Fé – 1

Arquitetura – UNLP – La Plata – 1

Ciências Sociais/ Ciências Políticas – UNER – Entre Rios – 1

Direito UNL – Santa Fé – 1

Engenharia Química – UDELAR – Montevideo – 1

Jornalismo – USACH – Santiago – 1

Nutrição – UNL – Santa Fé – 1

Serviço Social – UBA – Buenos Aires – 1

2009/2

Curso – Universidade – Vaga

Economia – UNC – Córdoba – 1

Economia – UDELAR – Montevideo – 1

Engenharia Civil – UNA – Assunção – 1

Filosofia – UNT – Tucuman – 1

História – UNC – Córdoba – 1

Nutrição – UNL – Santa Fé – 1

Pedagogia – USACH – Santiago – 1

Psicologia – UBA – Buenos Aires – 1

Serviço Social – UNC – Córdoba – 1

2 – Alterar o art. 4º para prorrogar o prazo das inscrições, o qual passa a ter a seguinte redação:

“Art. 4º As inscrições serão realizadas no período de 2 a 31 de outubro de 2008, no Departamento de Cooperação Acadêmica (DECAD) da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (SINTER), localizado no 3º andar do Prédio da FAPEU, no horário das 8h30min às 11h30min e das 14h30min às 17h30m.”

3 – Alterar o inciso IV e V do art. 6º, os quais passam a ter a seguinte redação:

IV – Carta de intenção especificando quais contribuições o intercâmbio na América do Sul trará para a formação acadêmica, profissional e pessoal do candidato (no máximo duas páginas, A4, espaço duplo)”;

V – Apresentar proposta de atividades extracurriculares a serem desenvolvidas na UFSC, como forma de disseminação da experiência e dos conhecimentos adquiridos durante o intercâmbio (no máximo duas páginas, A4, espaço duplo); e”

4 – Alterar o caput do art. 7º e seus incisos II e III, os quais passam a ter a seguinte redação:

“Art. 7º A seleção será feita por comissão de, no mínimo, 3(três) professores, nomeados pelo Secretário da SINTER.”

II – Segunda Fase

Entrevista somente para alunos selecionados na fase documental, de acordo com o cronograma estabelecido pelo DECAD/SINTER, no período de 10 a 13 de novembro de 2008.

III – Resultado Final do processo seletivo

A partir do dia 17 de novembro de 2008, na página eletrônica www.sinter.ufsc.br.”

5 – Alterar o caput do art. 9º e seu inciso VI, o quais passam a ter a seguinte redação:

Art. 9º Os estudantes selecionados para o programa deverão cumprir os seguintes deveres e obrigações:”

VI – Dos Casos Omissos

Os casos omissos neste Edital serão dirimidos pela comissão de seleção (art.7º).”

Prof. Enio Luiz Pedrotti

Secretário

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Programa de Intercâmbio Escala Estudantil AUGM/UFSC recebe inscrições.

2ª Jornada de Nutrição do Hospital Universitário da UFSC começa nesta quinta-feira

15/10/2008 18:18

A 2ª Jornada de Nutrição do Hospital Universitário (HU) da UFSC será realizada nos dias 16 e 17 de outubro, no auditório da Reitoria. O evento irá abordar a atuação do nutricionista na prática clínica, através de mesas-redondas e conferências ministradas por médicos e nutricionistas de diversos estados do país.

Entre os temas previstos para as atividades estão “A atuação do nutricionista no atendimento hospitalar humanizado”; “Dietas vinculadas às crenças e aos estilos de vida”; “O uso do leite humano pasteurizado em prematuros internados em unidade neonatal”; “Alergias e intolerâncias alimentares”; “O uso de pré e probióticos em indivíduos infectados pelo HIV”; “O cuidado no envelhecer”.

As inscrições poderão ser feitas no dia e local do evento ou pelo site www.hu.ufsc.br. São 200 vagas e o valor é de R$ 120 para estudantes e de R$ 200 para profissionais da área e outros interessados.

O evento, organizado pelo Serviço de Nutrição e Dietética do HU, busca atualizar os profissionais da área e discutir a atuação com ética e conhecimento para um melhor atendimento à população.

Veja a programação completa no site www.hu.ufsc.br.

Mais informações pelos telefones (48) 3721-9879 e 3721-3014 ou pelo e-mail jornadanutricaohu@hotmail.com.

Tifany Ródio/ bolsista de Jornalismo da Agecom

Servidor já pode simular aposentadoria pela Internet

15/10/2008 16:50

A Controladoria Geral da União (CGU) disponibiliza ao servidor público o Simulador de Aposentadoria. Trata-se de uma ferramenta que permite ao servidor verificar, na Internet, as regras constitucionais de aposentadoria e uma data provável, de acordo com os dados incluídos no Simulador, que são de responsabilidade do usuário.

O Simulador foi desenvolvido pela CGU com o objetivo de facilitar a auditoria e a fiscalização dos processos de concessão de aposentadoria dos servidores públicos regidos pela Lei nº 8.112/1190 .

Além disso, a ferramenta simula todas as possibilidades de aposentadoria previstas na Constituição, trazendo também a oportunidade para que servidores públicos estaduais e municipais utilizem o simulador, já que estão submetidos às Emendas Constitucionais nº 20/1998, 41/2003 e 47/2005.

O Simulador de Aposentadoria do Servidor Público está disponível no site da CGU.

Fonte: Andifes – Por Danielle Sousa – 15 de outubro de 2008

Seminário aborda o saneamento ambiental no Brasil e em Santa Catarina

15/10/2008 15:39

O 9º Seminário de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (Semesam – UFSC) será realizado entre os dias 27 e 30 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos. Com a temática “Saneamento Ambiental no Brasil: Problemáticas e Novas Perspectivas”, o evento homenageia os 30 anos do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade. A abertura será no dia 27, às 18h, com a palestra “O Panorama Geral do Saneamento e Importância”.

A programação inclui palestras, mesas-redondas, minicursos e apresentação de trabalhos técnicos, que vão discutir a situação do saneamento no Brasil e no Estado de Santa Catarina, os aterros sanitários, a poluição atmosférica, o uso do lodo de esgoto, o reuso de águas residuárias, diferentes tipos de companhia de gestão, entre outros temas. As inscrições devem ser feitas pelo site www.semesam.ufsc.br.

Os interessados podem escolher somente um dos minicursos abaixo, que serão ministrados das 9h às 12h, com carga horária de nove horas:

– Inundações e Deslizamentos: professor Masato Kobiyama – UFSC (58 vagas restantes);

– Testes Toxicológicos e Genotóxicos: Equipe do Laboratório de Toxicologia Ambiental (LabTox) – UFSC (72 vagas restantes);

– Teoria de Geoprocessamento: professora Cláudia Corseuil – UFSC (53 vagas restantes).

Desde 1999, o evento é realizado pela Empresa Júnior de Engenharia Sanitária e Ambiental (Ejesam) da UFSC. A programação completa desta edição pode ser consultada no site www.semesam.ufsc.br.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-7751 ou pelo e-mail semesam.ufsc@gmail.com.

Por Tifany Ródio / bolsista de Jornalismo na Agecom

Jovens pesquisadores: estudante de psicologia investiga perfil de vítimas de assédio moral no trabalho

15/10/2008 15:28

Identificar e analisar as principais características de trabalhadores que registram queixa contra os patrões. Esse foi o principal objetivo de uma pesquisa realizada por Cinara Invitti, estudante do Curso de Psicologia da UFSC. Durante um ano, a aluna, sob orientação da professora Suzana da Rosa Tolfo, avaliou 14 casos de denúncia documentados na Delegacia Regional do Trabalho de Santa Catarina. A partir do contato com os registros, Cinara traçou um perfil das vítimas que denunciam. O trabalho ´Assédio Moral no trabalho por chefias` será apresentado durante o 18º Seminário de Iniciação Científica, nos dias 23 e 24 de outubro.

Diferente do assédio sexual, que está relacionado à agressão física, o moral diz respeito à violência psicológica. É caracterizado por condutas abusivas que ocorrem repetidamente no ambiente de trabalho, como discriminação e humilhação pública. Esse tipo de violência é até mais comum e menos denunciada que a primeira. Uma pesquisa neste campo realizada pela PUC-SP aponta que no Brasil 42% dos trabalhadores apresentam histórias de humilhação e constrangimento.

Esses dados são baseados apenas no número de casos registrados. Estima-se que o número real de trabalhadores que sofrem assédio moral ultrapasse 65%. Na maior parte dos casos que não são denunciados, a vítima não tem conhecimento de que se trata de agressão. “O principal instrumento de combate ao assédio moral é a informação”, alerta Cinara.

Entre os registros analisados pela graduanda em psisologia da UFSC, 90% eram de pessoas entre 21 e 39 anos, sendo sete homens e cinco mulheres – e 70% possuem pelo menos o ensino médio completo. Atividades simples e físicas, como empacotador e auxiliar de manutenção, configuram as principais ocupações dos assediados. As queixas são de ofensas verbais, humilhações e advertências públicas, ameaça constante de demissão, perseguição, isolamento, boatos, excesso de trabalho e revista de pertences.

“Os dados do estudo não indicam um novo perfil de vítimas. Eles mostram que as pessoas com baixa escolaridade, idade muito avançada ou sem experiência profissional têm medo de denunciar ou simplesmente desconhecem seus direitos”, explica Cinara.

Segundo ela, as vítimas alegam que os chefes praticam tais atos por preconceito ou abuso de autoridade. Segundo a análise, as situações que levam as chefias ao assédio moral são envolvimentos dos trabalhadores com atividade sindical, licença médica e deficiência física. Há também registros de agressões contra portadores de HIV, pessoas que pertencem a outra classe racial ou se negam a assinar documentos que não são de sua responsabilidade, entre outras ocorrências.

O trabalho iniciado em agosto do ano passado abriu a possibilidade para novas pesquisas. Cinara iniciou um projeto chamado ´Violência Psicológica no Trabalho: caracterização de ocorrência de assédio moral por chefias`, que identificará a freqüência da violência no ambiente de trabalho e as estratégias que caracterizam o assédio moral e que são mais empregadas pelos superiores. Desta vez, além do contato com o registro, a aluna coletará informações com as vítimas e trabalhadores em geral por meio da aplicação de um questionário, para detectar as características do relacionamento entre patrão e empregado.

Para os interessados em contribuir com a pesquisa, respondendo ao questionário, basta entrar em contato com Cinara por meio do e-mail: cinara_invitti@yahoo.com.br / Fone: (49) 9964-2803

Contato com a orientadora do trabalho, professora Suzana da Rosa Tolfo: 3721-8575

Por Cecilia Cussioli / Estudante do Curso de Jornalismo da UFSC

Saiba Mais:

Entrando no mundo da pesquisa

A UFSC conta atualmente com 480 bolsas de iniciação científica. No total, há um investimento anual de mais de 14 milhões – recursos do CNPq e da própria universidade. As bolsas com valores entre R$ 300,00 e R$ 380,00 permitem a participação dos acadêmicos em grandes projetos e deflagram, em muitos casos, a carreira de pesquisador – para diversos estudantes é uma preparação para que ao concluir a graduação já ingressem no mestrado.

Na próxima semana, de 22 e 23 de outubro, os bolsistas do período agosto/2007 a julho/2008 apresentam seus trabalhos no 18º Seminário de Iniciação Científica (SIC) da UFSC. Integrado à sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, o encontro é direcionado à divulgação e avaliação dos estudantes. Este é mais um evento da UFSC na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Mais informações sobre a iniciação científica na UFSC pelo fone (48) 3721-9332.

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7ª Sepex: UFSC inaugura parque de ciência ao ar livre

15/10/2008 14:29

Equipamentos aguardam a inauguração

Equipamentos aguardam a inauguração

A UFSC inaugura em outubro, durante a sua Semana de Ensino Pesquisa e Extensão (Sepex), um pequeno parque de ciência ao ar livre. São oito equipamentos interativos, localizados entre o Planetário e o Observatório Astronômico.

Uma solenidade no dia 23 de outubro, às 11h, marca a abertura do setor que oferecerá às escolas de ensino fundamental e médio novas oportunidades para o ensino. No período da tarde, o setor será aberto aos visitantes da Sepex, com dois monitores em cada um dos equipamentos. Na semana seguinte, a visitação poderá ser agendada por escolas, no site do projeto ´Venha Conhecer a UFSC´

“São equipamentos que ajudam os visitantes a vivenciarem experiências que podem induzir o interesse pela ciência. Eles representam o embrião de um parque temático que se pretende implementar no aterro da Baía Sul”, explica a professora Débora Peres, pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC. Ela lembra que o futuro Parque Viva Ciência deverá contar com vários equipamentos externos, como os que serão inaugurados na UFSC, com um novo Planetário e Museu de Exposições. “A UFSC está à espera da autorização para uso da área por parte da Secretaria do Patrimônio da União, para viabilizar esse novo projeto destinado à comunidade catarinense”, informa a pró-reitora.

Gangorras assimétricas

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Entre os equipamentos que serão inaugurados na UFSC estão um giroscópio, uma bicicleta suspensa, uma cadeira auto-elevatória, gangorras, balanços e refletores parabólicos. São “brinquedos” que podem incentivar crianças e adultos a iniciarem o contato com conceitos importantes, curiosos e complexos da física.

Mas, explica Nelson Canzian da Silva, um dos professores envolvidos com o projeto, não há a expectativa de que a visitação seja uma aula sobre acústica, gravidade, ressonância magnética ou oscilação. “Há diferentes filosofias relacionadas aos parques de ciência”, lembra o professor que há anos se preocupa com a popularização de conceitos da física.

Segundo ele, uma concepção bastante comum leva em conta que as pessoas não vão a um museu para aprender sobre física ou outra ciência. É preciso dar ao visitante a liberdade de ser guiado por sua curiosidade e, se ele quiser dirigir perguntas aos monitores, procede dessa forma. Ou simplesmente experimenta e interage com aquilo que chama mais sua atenção, fica sensibilizado com os equipamentos e acaba tomando contato com um novo vocabulário. O professor destaca que esse processo lúdico e de encantamento com os equipamentos pode funcionar como uma introdução ao mundo da ciência.

Saiba Mais:

Equipamentos que serão inaugurados na UFSC:

– Giroscópio

– Bicicleta Suspensa

– Cadeira Auto-Elevatória

– Balanços Desiguais

– Gangorras assimétricas

– Conjunto de Tubos Seletores de Freqüência

– Tubos de Atraso de Som

– Refletores parabólicos

Mais informações com a professora Débora Peres Menezes

Fone: 3721-9716

E-mail: debora@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Projeto 12:30 tem atração nacional nesta quarta com o músico mineiro Nelson Ângelo

15/10/2008 11:08

O músico Nelson Ângelo

O músico Nelson Ângelo

Nelson Ângelo se apresenta no Projeto 12:30 nesta quarta-feira, dia 15 de outubro. O show será na Concha Acústica da UFSC, tem início às 12h30 e é gratuito e aberto à comunidade.

Minas em meu Coração é o nome do novo CD do compositor, músico, arranjador e cantor Nelson Ângelo. Considerado um dos mais criativos e respeitados artistas da música brasileira contemporânea, o músico mineiro, que desde a década de 1960 mora no Rio de Janeiro, estará acompanhado por um contra-baixista, um baterista e um tecladista.

Nelson Ângelo iniciou seus estudos de violão aos 10 anos e se profissionalizou em 1966, atuando em clubes noturnos e bares. Foi nesta época que conheceu Milton Nascimento e junto com ele participou do movimento cultural conhecido como Clube da Esquina. No final dos anos 60, se transferiu para o Rio de Janeiro, onde reside até hoje.

O seu novo trabalho Minas em meu Coração traz as influências das experiências musicais vividas no interior e na capital. A música se desenrola num roteiro conceitual entre as viagens e experiências, relembrando um passado recente. Uma conversa musicada sobre o Sudeste brasileiro, o sertão e as cidades que fizeram parte de sua vida.

O CD conta com a participação de Robertinho Silva, Luiz Alves, Carlos Malta, Roberto Marques, Jodi Gren, Kiko Continentino, Ana Martins, Ricardo Costa, Paula Santoro, Paulo Guimarães, Cristiano Alves, Hugo Pilger, Edu Neves, Kundera Valdez, Mateus Ceccato, Zezinho da Sanfona, Solis Festero, Guto Wirtti e Armire Durvin.

O projeto Minas em meu Coração é patrocinado pelo PPC da Petrobrás e pela Comgas, com o apoio da Lei Rouanet e do Governo do Brasil.

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, o projeto apresenta atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através

dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show do músico mineiro Nelson Ângelo, no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 15 de outubro de 2008, quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Luís Knihs – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – SECARTE – UFSC

Congresso reforça liderança da UFSC na área de Língua de Sinais

15/10/2008 10:48

O I Congresso Nacional de Pesquisa em Interpretação e Tradução de Língua de Sinais, realizado nos dias 9 e 10 em Florianópolis, ajudou a consolidar a liderança da Universidade Federal de Santa Catarina no processo de difusão e aplicação da Língua de Sinais no Brasil. O congresso, que atraiu mais de 400 pessoas e teve palestras, oficinas e debates com pesquisadores nacionais e estrangeiros, serviu para trocar informações e mostrar os resultados das pesquisas realizadas no Programa de Pós-graduação em Tradução UFSC, divulgando as investigações que vêm aprimorando o trabalho de interpretação/tradução de Língua de Sinais.

De acordo com a coordenadora do curso de Letras-Libras da UFSC, Ronice Muller de Quadros, o congresso tinha as metas de socializar a produção de conhecimento na área e qualificar a formação de professores e pesquisadores nos cursos de Letras-Libras no país. Seu foco foram os intérpretes e tradutores de Língua de Sinais, profissionais que “vêm se destacando em decorrência do alto índice de pesquisadores e acadêmicos surdos no espaço universitário”. Porém, apesar da visibilidade lingüística presente na atuação do intérprete e do tradutor, a atenção dispensada a esses profissionais ainda é reduzida, fruto de muitos esforços realizados no meio acadêmico.

A professora considerou “excelente” o nível das palestras, incluindo a realizada pela professora Trudy Schafer, da Northeast University, de Massachusetts, EUA, que falou sobre o modelo Cokely do processo de interpretação. O presidente da World Association of Sign Language Interpreters (Wasli), Juan Carlos Druetta, também participou, abordando o papel do intérprete surdo para os povos surdos.

Voltado para intérpretes e tradutores de Língua de Sinais, surdos e outros interessados no tema, o congresso procurou estimular mais profissionais de interpretação e tradução a apresentarem suas pesquisas e os resultados obtidos nas áreas da educação, tradução e lingüística e, também, traçar metas e objetivos de organização e formação para profissionais neste campo.

Reconhecimento – A UFSC é referência em Língua de Sinais, em lingüística voltada para este segmento e, agora, também em estudos de tradução e interpretação em Libras. Por isso, existe a intenção de realizar o congresso sempre em Florianópolis, assegurando a sua periodicidade.

Além dos cursos presenciais, a Universidade coordena cursos a distância em 17 instituições de ensino do país, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), a Unicamp e a Universidade de Brasília (UnB). As universidades federais de Goiás e Mato Grosso já buscam subsídios para implantar cursos próprios, mas enfrentam a falta de pessoal especializado – lacuna que a UFSC está tentado suprir, por meio de sua pós-graduação em Tradução. “Aqui também precisamos de concurso para os cursos presenciais em 2009”, alerta a professora Ronice.

Além do da licenciatura e do bacharelado, a UFSC oferece o primeiro programa em nível de pós-graduação em Tradução em Língua de Sinais (PGET) do país, o Programa de Pós-graduação em Lingüística (PPGL) e o Grupo de Estudos Lingüísticos Surdos, todos vinculados ao Centro de Comunicação e Expressão, onde funciona também o Grupo de Estudos Surdos (GES).

“Desde o início, trabalhamos harmonicamente com o ensino, a pesquisa e a extensão, de forma estruturada, o que talvez explique o fato de estarmos na dianteira”, diz Ronice. A Lei de Libras (nº 10.436) é de 2002, regulamentada pelo decreto 5.626, de 2005, ano em que a UFSC implantou o seu curso. “Nossas ações são desdobramentos do decreto”, afirma a professora.

O próximo congresso, marcado para 2011, também será realizado na UFSC, mas Ronice de Quadros acredita que ele terá amplitude maior, atraindo participantes de toda a América Latina e exigindo espaços mais amplos do que os utilizados agora para comportar todos os interessados. “Queremos manter o caráter tri-anual do evento, para que as pesquisas realizadas na área possam ser apresentadas”, afirma.

Uma das metas da professora Ronice é garantir que a Universidade realize concurso para a contratação de professores para as aulas presenciais, que hoje prestam serviços em caráter temporário, sem vínculo oficial com a instituição. Também é objetivo do grupo da UFSC que as escolas públicas contratem, como manda a lei, professores bilíngües e professores com o português como segunda língua, que se juntariam aos professores e intérpretes de Língua de Sinais que já existem em alguns estabelecimentos. “Isso promoveria uma efetiva inclusão dos alunos surdos ao processo educacional”, afirma ela. Única profissional da Universidade com especialização na área, Ronice de Quadros sonha com cursos de Pedagogia bilíngüe e de Português como segunda língua para surdos na instituição. Mesmo com as dificuldades, ela afirma que a reitoria e o Centro de Comunicação e Expressão têm demonstrado boa vontade e apoiado todos os pleitos do curso de Letras-Libras.

O curso de Letras-Libras tem um site (www.libras.ufsc.br) onde podem ser encontrados textos, publicações, imagens, vídeos, jogos e informações diversas. O telefone para contato é (48) 3721-6568.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

UFSC lembra aniversário de Franklin Cascaes

15/10/2008 10:35

Cascaes dedicou a vida a divulgar a cultura açoriana

Cascaes dedicou a vida a divulgar a cultura açoriana

O menino corre ladeira abaixo. Os pés tocam rápido o chão de barro, mas são lentos em comparação à sua vontade de chegar. O encontro é marcado por risos e conversas empolgadas, porém o menino se mantém calado: só os adultos têm a palavra. Ele não se importa; em vez de falar, prefere escutar as histórias contadas pelos jornaleiros.

O sertão de São José, naquele ano de 1918, entretinha suas crianças com o cheiro da terra molhada, a passarinhada pulando de árvore em árvore e os pés de goiaba e laranja cheios de fruta. As muitas brincadeiras tinham vez quando a molecada não precisava auxiliar os pais na roça – naquele tempo, não se tinha filho pra bonito, mas sim para ajudar no trabalho.

Apesar de todas as atividades, a região parava com a chegada dos jornaleiros, que, depois dos mutirões de colheita da mandioca e do café, se reuniam com os moradores do local para contar dos causos vividos em suas andanças atrás de mais trabalho. A noite caía e o breu que envolvia homens e crianças servia de tela para o cinema imaginário que o menino Franklin vislumbrava a partir das histórias dos jornaleiros. Tintas coloridas faziam surgir na tela pescadores e bruxas, boitatás e balaieiros, gentes simples e outras cheias de segredos que habitavam a região de cultura açoriana.

O menino foi crescendo e as tintas coloridas se materializaram no preto traçado pelo nanquim. Os desenhos, soube-se depois, não eram obras isoladas, mas parte de todo um inventário documentado por Franklin Joaquim Cascaes – ou Seo Francolino, como os pescadores costumavam trata-lo: serviam de ilustrações para histórias do povo de origem açoriana. As esculturas em barro tinham a mesma função. “Ele ia a campo, pro Pântano do Sul, Ribeirão, confirmar essas histórias.

Ele fez ciência, e transformou esse conhecimento em arte. Cascaes entendia que o desenho seria agradável pras crianças, que não tinham o hábito da leitura. Quando ilustrava as histórias ele acreditava, e tinha razão, que o desenho – tão estranho -, ia te cativar para ler o conto. E Cascaes extrapola: faz por escrito, não satisfeito, ilustra, não satisfeito, faz a escultura. E a maioria das esculturas têm acessórios: balainho, peneirinha, reminho, canoinha, tudo isso ele fazia”, explica Peninha, ou Gelci José Coelho, diretor do Museu Universitário de 1996 até maio de 2008, grande admirador de Cascaes, incentivador e amigo do artista em seus últimos anos de vida.

Centenário – As histórias de Cascaes, no ano de 2008, quando ele completaria cem anos de vida no dia 16 de outubro – e já contabilizou 25 de sua partida no dia 15 de março –, são conhecidas

por toda a Ilha Bruxólica, por Santa Catarina, pelo Brasil afora e também por países de língua portuguesa, em grande parte pela divulgação que Peninha se incumbiu de fazer enquanto o mestre era vivo – trabalho que ainda desempenha com afinco e abnegação.

Peninha e a obra do mestre

Peninha e a obra do mestre

Sempre disponível no Museu Universitário – quando não estava fora ministrando palestras sobre a cultura açoriana -, Peninha recebia turistas e jornalistas, professores e alunos, e recontava as histórias em seus mínimos detalhes. O broche da UFSC era fincado na camisa todos os dias, e ele ainda se diz encabulado na hora em que é solicitado a falar sobre o mestre. A timidez então dá lugar a um jeito de contar e encantar que, percebemos, é o segredo para que o nome de Cascaes tenha chegado a tantos lugares.

Talvez a magia das cores pintadas nas telas que os jornaleiros traziam ao menino Franklin tenham lhe acompanhado por toda a vida. A intensidade do relacionamento com a professora Elizabeth Pavan Cascaes lhe deixou fortes matizes de saudade quando ela partiu subitamente, em 1970. Abatido, o artista abandonou estudos, obras e tudo o que dizia respeito à temática que sempre o fascinou. Durante os treze anos que viveu sem Beth, Cascaes nunca se recobrou totalmente. Igualmente fortes, ainda que não tão brilhantes, foram as cores que lhe pintaram o discípulo, em 1973. O rapaz Gelci sempre se identificara com a obra de Cascaes, por ser seu conterrâneo, por ter familiaridade com as olarias e por também ter sido uma criança que cresceu envolto em causos açorianos. Numa época em que os desenhos e esculturas do professor Franklin eram desconsiderados pelos artistas em voga e pela própria academia, Peninha organizou exposições e divulgou seu nome por onde quer que fosse.

Tesouro – No dia em que encontrou os manuscritos de Cascaes, guardados no fundo de um armário junto de todas as roupas de Beth, quatro anos depois de sua morte, Peninha insistiu em lê-los. Cascaes condicionou: “se tu vieres aqui nos sábados eu leio pra ti”. “Ele queria companhia. Solitário, não tinha ninguém pra dialogar. Aí, monótono, lia as histórias, e eu me encantava! E fui cavando informação para descobrir mais a respeito do que ele contava. Passei a dizer que voltaria no domingo, para continuarmos a leitura. Com o tempo, ele começou a se mostrar satisfeito em ver que eu apreciava os contos e a amizade então foi surgindo”, relembra Peninha.

O museólogo conta que animar o professor era tarefa árdua. Seu ateliê vivia abandonado. Durante a organização de uma exposição, perceberam que um dos conjuntos estava incompleto. Peninha solicitou a Cascaes para fazer a peça novamente, e diante da recusa do mestre, provocou: “bem que eu estava desconfiado que essas obras não foram esculpidas pelo senhor, e sim por seus alunos, pois eu nunca vi nada ser feito aqui…”. A reação foi imediata. “Ele ficou furioso! Pegou uma argila velha, abandonada no chão, botou água e mandou: ‘amassa esse barro!’.

E eu amassei sem parar. Ele passava, apertava com o dedão e dizia que não estava bom. E eu continuava amassando, e ele não se dava por satisfeito. Mas eu não desistia, até uma hora em que ele colocou a argila em cima do torno, pegou os esteques e claf, claf, claf, apareceu a figura! Fiquei maravilhado, e comecei a incitá-lo, lembrando de figuras típicas, que foram surgindo, uma a uma, até que no fim da tarde o que ele havia produzido não era brincadeira…”.

O presépio montado todo ano na frente do Museu Universitário teve como primeira função chamar a comunidade à UFSC para conhecer suas obras. Feito com barba-de-velho, sementes e flores – como explica o museólogo, “já mostrava a necessidade de preservar a natureza da ilha” -, não surgiu naquele ano de 73, mas muito antes, confeccionado e exposto na Catedral pelo próprio Cascaes, na época em que Peninha ainda era menino. “Ele criou o hábito de montar exposições embaixo da Figueira: fincava os moirões na terra, em volta da árvore, e aplicava as figuras ali. Como eram peças estranhas, enchia de gente pra ver. Era tanta gente que a Rádio Guarujá, em uma dessas exposições, se instalou embaixo da Figueira para que as pessoas falassem, pela rádio, o que viam. E isso era a década de 60!”.

Questão de marketing – Mau tempo nunca foi desculpa para que Cascaes não divulgasse a cultura açoriana. “Ele tinha uma kombi sem janela, onde escrevia, na lataria, poemas de profundo amor pela Ilha. Nos dias de chuva colocava suas obras na kombi e ia para pontos estratégicos, como os pátios das escolas. A visão que esse homem tinha…quem é que não ia parar pra ler uma coisa escrita numa kombi?”, questiona Peninha.

Os anseios de poder levar a literatura oral a outros meninos, como ele foi um dia, é que impulsionaram todo o trabalho do professor Franklin. O discípulo Gelci, absorvendo seus conhecimentos, tomou para si a responsabilidade, também como forma de retribuir todo o aprendizado proporcionado pelo mestre. “Fui privilegiado em ter, durante dez anos, um professor ao vivo, exclusivo, orientador e mestre só pra mim. Ninguém teve uma universidade tão maravilhosa como a minha, ninguém teve!”.

Em 2000, o então estudante de Jornalismo da UFSC Francis Silvy aceitou a sugestão de Peninha e produziu o vídeo Embalaiá, sobre a confecção de balaios, apresentando-o em sua banca de conclusão de curso. O audiovisual traz o museólogo como entrevistador e personagem que, ao mesmo tempo, apresenta as técnicas e aprende um pouquinho mais com seus conterrâneos.

A repercussão do documentário é grande. “Ainda ontem eu estava na rodoviária, na banca de revistas, um garoto me viu e disse: ‘olha, eu sou teu fã!’, eu nem o conheço, respondi ‘mas eu não sou artista’. Ele tinha visto o filme dos balaios mais de dez vezes! E começou a contar detalhes e falas dos entrevistados… Então o vídeo alcançou seu objetivo, que é a nova geração valorizar esse conhecimento”. As manifestações a respeito do documentário são freqüentes. Os mais antigos param o museólogo para lhe assegurar que se sentiram prestigiados com a história, e não raras são as conversas sobre a obra que acabam em lágrimas saudosas.

Além de Embalaiá, foram realizados também Enxó da Ribeira, a respeito da construção artesanal de canoas a partir de um único tronco, e Religiosidade Popular, que explora as diversas expressões da religiosidade tradicional.

Novos tempos, novo museu – Atuando oficialmente no Museu desde 1975, quando ainda era denominado Museu de Antropologia, Peninha completou 12 anos na direção prevendo sua aposentadoria. A obra de Cascaes, toda registrada e organizada em ala especial, espera a finalização do Pavilhão de Exposições do Museu, que poderá abrigar mostras de fôlego. Morador recente da Enseada do Brito, no município de Palhoça, Peninha espera continuar, nessa região, o trabalho cultural que sempre desenvolveu desde muito cedo.

Eles quiseram ser jornaleiros. Meninos que foram, cada qual em sua época, influenciados desde pequetitos pelos contos fantásticos da Ilha, encontraram-se depois, numa parceria de vida, que tinha como objetivo a concretização da profissão do divulgar. Mestre e discípulo, separados, juntos e depois novamente separados, seguiram sempre em nome daquelas histórias que embalaram suas infâncias, a encantar outros meninos como eles.

Fragmentos bruxólicos da Ilha da Magia

As bruxas, Peninha logo avisa, são um fragmento da obra do professor Franklin. É que, como o assunto é envolto por mistérios, acaba atraindo maior interesse. E aí é que aconteceu um fenômeno curioso. “Cascaes vai a vários pontos da Ilha conversar com as pessoas a respeito das bruxas. E começa a ficar preocupado. ‘Eles estão esquecendo as histórias!’, ele dizia, porque nunca lembravam dos causos até o fim, deixando a narrativa pela metade”.

Foi preciso Cascaes ir até os Açores, em 1979, para entender o que se passava com os moradores da ilha. Relembra Peninha: “Ele tinha levado um questionário que abordava diversos itens, mas quando mencionava a literatura oral, os causos estranhos das bruxas, as pessoas pediam licença, ‘ai, um instantinho só que eu já volto’, e iam embora. Até o dia em que um homem, observando a cena, confidenciou: ‘ah, não se pode falar das mandrengas, porque atrai’. Aí entendemos que nossa gente jamais esqueceu das histórias: apenas não as contam para não chamar as bruxas. Não é impressionante?”.

“Um dia terrível” – As lendas bruxólicas se perpetuam, no entanto, porque significam uma forma de garantir o controle materno sobre a família. “Muitas dessas histórias nunca aconteceram. Essa prática é resultado da inteligência das mulheres da Ilha que, para impor uma educação repressora, criavam esses causos, metendo medo na gurizada. É assim ó: a mulher tem o dia inteiro ocupado, ela não pára. Quando a turma chega da roça, antes das horas mortas – às seis da tarde -, a ceia já está pronta. O filho, então, avisa: ‘ô mãe, eu vou cear mas depois vou na casa do Maneca‘. Só que as famílias eram distantes. A mãe respondia: ‘Que bom que tu vais. Eu fiz este beiju e queria mandar pra mãe do Maneca, mas não tive tempo de bater perna até lá, assim já entregas pra ela, e vê como é que eles vão’”.

No momento em que a família senta à mesa, continua Peninha, a mãe conta: “Tu não sabes o que aconteceu aqui hoje: não tem o Seu Jorge lá das Aranhas? Ele queria negociar um boi de engenho aqui e foi atacado por uma bruxa.”, e a história se desenrola no caminho que o filho terá que passar para chegar à casa de Maneca. “Foi um despautério, chamaram a benzedeira! A Dona Zica, aqui da localidade, não estava, tiveram que chamar outra lá não sei onde, hoje foi um dia terrível!”.

O incidente os faz lembrar de outros parecidos e, no final do jantar, a mãe consegue seu intento: “o rapaz se amua num canto, alega que está cansado e desiste da visita. A mãe não queria que ele fosse porque o filho volta tarde e no outro dia o trabalho na roça não rende”. A história é contada ao amigo para justificar a falta, e no fim do dia toda a localidade já está sabendo do ataque da bruxa.

Mães católicas não mentem – Peninha explica: “Por que todo mundo acreditou e ninguém questionou a história? Primeiro porque foi a mãe que contou, e mãe não mente. E ela é católica. Católica também não mente, porque é pecado. A história passa a ser uma verdade. Só que chega na outra casa com outro tom, né? E foi assim que as mulheres criaram imensas histórias, e o Cascaes registrou”. Mesmo inventando os causos, as mulheres têm medo de atrair as supostas bruxas. Para contá-las então, primeiro fazem uma reza braba de proteção.

A literatura oral sobre as bruxas ainda é prática corrente nos dias de hoje. Há que ligue pro Museu atrás de Peninha, pedindo auxílio porque as bruxas estão rondando a casa: o cavalo amanheceu com a crina e o rabo cheio de tranças. “Eu pergunto se eles têm alguma criança que ainda não foi batizada, então eles lembram: ‘ah, o filho do vizinho, é pequenininho ainda’”. O museólogo explica a relação: a crença se espalhou através da Igreja Católica, ainda nos tempos da Inquisição. “As mulheres detinham imensa sabedoria. Enquanto os homens caçavam, elas observavam a natureza. Com o passar dos anos as bruxas se tornaram as chamadas benzedeiras”.

Treze raio tem o sóli

treze raio tem a lua

Sarta Diabo prô inferno

questa alma não é tua.

Tosca marosca

Rabo de rosca

vassoura na tua mão

relho na tua bunda

e agulhão nos teus pés

Por riba do silvado

e por debaixo do telhado

São Pedro, São Paulo, São Fontista

por riba da casa São João Batista

Bruxa tatará-bruxa

tu não me entre nesta casa

nem nesta comarca toda

Por todos os santos dos santos, Amém.

*Reza benzedeira do livro “O Fantástico na Ilha de SC”, de Franklin Cascaes

Por Cláudia Schaun Reis /Jornalista na Agecom

Foto: James Tavares

Mais informações junto ao Museu Universitário: 48 3721 8821