II Congresso de Saúde Coletiva discute os desafios enfrentados pelo SUS

10/11/2008 08:45

Começa nesta terça-feira (11/11) o II Congresso de Saúde Coletiva. O evento será realizado no Centro de Eventos da UFSC, já contabiliza 900 inscritos e está sendo promovido pelo Programa de Pós Graduação em Saúde Pública e pelo Departamento de Saúde Pública da UFSC.

O tema do congresso é 20 anos de SUS: desafios políticos, éticos e operacionais. Para integrar os diversos setores da saúde coletiva no campo da informação, o evento promoverá intercâmbio de idéias e experiências entre entidades, profissionais da área de saúde e usuários do sistema.

Haverá a participação de palestrantes renomados de diversas universidades brasileiras, como é o caso de Rubem Mattos, da UERJ, que participará da Conferência Integridade, Responsabilidade e Solidariedade: desafios políticos e éticos para o SUS, na terça feira às 19h e de Lilia Blima Schraiber, da USP, que falará sobre Interfaces da violência e a saúde na contemporaneidade: desafios para o SUS, na quinta-feira às 13h30.

Outros dois palestrantes que também merecem destaque são Elma Lourdes Campos Zoboli, da UFSC e Carlos Botazzo, de São Paulo, que irão participar da mesa-redonda sobre os Desafios éticos para a consolidação do SUS, na sexta feira, às 15h.

Serão expostos também mais de 220 pôsteres ao longo do congresso, com temas como saúde bucal, obesidade, doenças mentais, além de diversas propostas para os problemas enfrentados pelo SUS.

A programação completa pode ser conferida no endereço www.saudecoletiva.ufsc.br/Programacao_cientifica.pdf

Mais informações sobre o II Congresso de Saúde Coletiva no site www.saudecoletiva.ufsc.br ou pelo e-mail saudecoletiva@ccs.ufsc.br

Por Luíza Fregapani/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Secretário do Ministério do Meio Ambiente elogia pioneirismo e abrangência do projeto do Aqüífero Guarani

07/11/2008 17:19

Presente na solenidade de apresentação da segunda etapa dos projetos de pesquisadores do Sul do Brasil sobre os aqüíferos Guarani e Serra Geral, nesta sexta-feira (07/11), em Florianópolis, o secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Vicente Andreu, elogiou o pioneirismo e o caráter único da iniciativa, marcada por “grande abrangência, integração e mobilização interdisciplinar e interinstitucional”, segundo suas palavras. A reunião, realizada na sede da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), ocorreu depois que o secretário sobrevoou as principais áreas de estudos sobre os aqüíferos, no Planalto Serrano catarinense.

O presidente da Fapesc, Diomário Queiroz, destacou o papel político e a participação do Governo Federal e das universidades no projeto, que tem o objetivo de gerar conhecimentos técnicos e científicos para a proteção e uso sustentável das águas subterrâneas no Estado. A coordenadora do projeto, professora Maria de Fátima S. Wolkmer, ressaltou o fortalecimento e a potencialização das pesquisas visando ao uso responsável dos recursos hídricos nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ela enfatizou o caráter de referência do projeto, que é modelo nacional e internacional neste campo. O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Alvaro Prata, foi representado pelo professor Jorge Campagnolo.

O encontro serviu igualmente para a apresentação das metas para o projeto do aqüífero. Segundo o professor Rogério Portanova, da UFSC, entre os marcos jurídicos alinham-se a interdisciplinaridade, o envolvimento com a comunidade, a cooperação local, estadual, nacional e internacional e a comparação com experiências de outros países na conservação de recursos naturais. Também houve a colocação de objetivos em relação à hidrologia e aos recursos ambientais, à avaliação da qualidade da água dos rios formados pelas fontes dos dois sistemas e aos aspectos relativos às políticas públicas, educação e tecnologia, capacitação e educação ambiental.

Além dos R$ 7 milhões já assegurados, foi apresentada pelo Fórum Parlamentar Catarinense, esta semana, uma emenda no orçamento da União solicitando outros R$ 13 milhões para investir nesse mega-projeto.

A Rede Guarani-Serra Geral vem sendo, desde 2005, objeto de atenção de pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa e órgãos de governo do Sul do Brasil que buscam soluções para reduzir o comprometimento das águas subterrâneas na região. Só um dos sistemas, o aqüífero Guarani, se coloca como um dos maiores reservatórios de água do planeta, mas vem sendo crescentemente ameaçado pela poluição dos recursos hídricos e pela infiltração de dejetos de suínos e produtos químicos usados na agricultura.

O projeto envolve universidades, secretarias de Estado, organizações científicas, Governo Federal e fundações de apoio à pesquisa. Entre as instituições com atuação marcante estão a UFSC, a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), a Universidade do Estado (Udesc) e a Fundação José Boiteux (Funjab). Entre outras atribuições, os técnicos dessas universidades formulam modos de preservar as águas subterrâneas mediante estudos feitos em parceria nos três estados sulinos e estabelecer um marco legal com vistas à gestão transfronteiriça do sistema, que ocupa quatro países da América do Sul.

Mais informações podem ser obtidas com a coordenadora da rede, Maria de Fátima S. Wolkmer (professora da Uniplac), pelo fone 9616-4325; o presidente da Fapesc, Diomário Queiroz, fone 9963-2200; o professor Luiz Fernando Scheib (UFSC), fone 9963-7208; o diretor de Pesquisa Agropecuária da Fapesc, Zenóbio Piana, fones 3215-1227 e 8802-5794; Márcia Patrícia Hoeltgebaum, também da Fapesc, fone 3215-1210; e o deputado federal Edison Andrino, membro do Fórum Parlamentar Catarinense, fone 9980-2014.

Por Paulo Clóvis Schmtz/ Jornalista na Agecom

Estão abertas as inscrições para simpósio de Teologia e Literatura

07/11/2008 15:16

Estão abertas as inscrições para simpósio de Teologia e Literatura

A presença de personagens bíblicos na literatura, cinema, pintura e música contemporânea representam o foco de estudos do simpósio coordenado por Salma Ferraz, que integra evento voltado a discussão de religiões e religiosidades.

Estão abertas as inscrições para o Simpósio de Teologia e Literatura, evento coordenado por Salma Ferraz de Azevedo e Oliveira, escritora e professora do CCE da UFSC. Este simpósio acontece dentro das atividades previstas para o III Simpósio Internacional sobre Religiosidades, Diálogos Culturais e Hibridações, que se realiza de 21 a 24 de abril de 2009, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O simpósio coordenado por Salma pretende ser um espaço para discutir aspectos da Teologia e Literatura, a migração dos personagens bíblicos para os romances contemporâneos, a intertextualidade entre Literatura e Teologia, o hipertexto entre Teologia e Cinema, entre Teologia e Pintura, Teologia e Música, e os estudos e a abordagem da bíblia enquanto literatura judaico-cristã.

O ramo de estudos comparados debatidos dentro do III Simpósio Internacional é tradicional em países como a Alemanha e Estados Unidos. Em países latinos como o Chile e Argentina, está presente há mais de uma década e no Brasil é mais recente. Aqui no país o interesse dos pesquisadores de várias universidades surgiu de forma simultânea. Para agregar os pesquisadores do Brasil e da América Latina foi fundada em 2007, no Rio de Janeiro, a Alalite – Associação Latino Americana de Literatura e Teologia.

Outras informações estão disponíveis no site

www.simposioreligioes.ufms.Br/main.php?lang-br

Por Mara Paiva/ Jornalista da Agecom

Café Filosófico-Literário: palestra aborda ´metafísica como terra do nunca`

07/11/2008 09:36

Os temas ´metafísica` e ´romances filosóficos` estão na programação desta sexta-feira, 7/11, último dia do Café Filosófico-Literário. A primeira edição do encontro foi promovida pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC com o objetivo de intensificar os debates culturais dentro do campus, com abertura à participação de interessados de toda a comunidade.

Mais informações pelo fone (48) 3721-8329.

Programação:

07/11 – Sexta-feira (Local: Teatro da Igrejinha no DAC)

– 14h – Palestra ´A metafísica como terra do nunca`, com Luiz Hebeche – CFH

– 15h – Palestra ´Existem romances filosóficos`, com Alessandro Pinzani – CFH

– 16h30min – Palestra ´A anfisbena existe`, com Raul Antelo – CCE

– 17h30min – Palestra ´Mr. Hyde e o Fim da Literatura`,com Vinicius

Figueiredo – UFPR

Núcleo de Estudos da Terceira Idade promove Premiação Cultural e Varal Literário

07/11/2008 08:32

Será realizada na segunda-feira, 10 de novembro, a premiação do concurso Casa do Saber Gerontológico III, lançado pelo Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) da UFSC. A cerimônia acontece no Auditório da Reitoria, a partir de 14h.

O concurso tem como objetivo valorizar a produção literária dos participantes dos cursos, oficinas e grupos do NETI. Os inscritos escreveram crônicas, poesias contos ou histórias de vida. Os trabalhos estão sendo analisados por uma comissão julgadora composta por três profissionais do meio literário. Os cinco melhores serão premiados com o troféu ´Professora Neusa Mendes Guedes` – uma homenagem a uma da fundadoras do NETI.

Durante a premiação, haverá exposição de um Varal Literário, no hall da Reitoria. Serão mostradas crônicas, poemas e sonetos produzidos por alunos do Núcleo de Estudos da Terceira Idade. O objetivo é reativar e divulgar a produção literária dos participantes, com a participação de alguns dos produtores dos trabalhos expostos.

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade é vinculado ao Departamento de Projetos de Extensão da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

Mais informações no site www.neti.ufsc.br, fone 3721 9445

Por Luíza Fregapani / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Aluna da UFSC recebe prêmio nas XVI Jornadas de Jovens Pesquisadores em Montevideo

07/11/2008 08:11

Trinta e dois estudantes da UFSC apresentaram trabalhos nas XVI Jornadas de Jovens Pesquisadores da Associação de Universidades Grupo Montevideo. Entre eles, 18 foram selecionados para apresentação oral.

Mirelle Papaleo Koelzer, estudante do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC que apresentou o trabalho intitulado ´Projetos de espaços públicos livres para todos`, recebeu o prêmio de melhor trabalho da área do ´Núcleo Disciplinar: Investigación e Innovación para la inclusión social`.

O evento coordenado na UFSC pelo Departamento de Articulação

Institucional (DEARTI), da Secretaria de Relações Institucionais e

Internacionais (SINTER), aconteceu no período de 27 a 29 de outubro, na Universidad de la República, em Montevideo, Uruguay.

Fonte: Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais / Sinter

Secretário vem conhecer segunda etapa do projeto do Aqüífero Guarani

06/11/2008 12:48

O secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Vicente Andreu, vai sobrevoar na manhã desta sexta-feira, dia 7, as principais áreas de estudos sobre os aqüíferos Guarani e Serra Geral, no Planalto Serrano catarinense. À tarde, às 14h, ele estará na Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), em Florianópolis, para acompanhar a apresentação da segunda etapa dos projetos dos pesquisadores sobre o assunto. Esta semana, foi apresentada pelo Fórum Parlamentar Catarinense uma emenda no orçamento da União solicitando mais R$ 13 milhões para investir nesse mega-projeto, criado com o objetivo de gerar conhecimentos técnicos e científicos para a proteção e uso sustentável das águas subterrâneas no Estado.

A Rede Guarani-Serra Geral vem sendo, desde 2005, objeto de atenção de pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa e órgãos de governo do Sul do Brasil que buscam soluções para reduzir o comprometimento das águas subterrâneas na região. Só um dos sistemas, o aqüífero Guarani, se coloca como um dos maiores reservatórios de água do planeta, mas vem sendo crescentemente ameaçado pela poluição dos recursos hídricos e pela infiltração de dejetos de suínos e produtos químicos usados na agricultura.

O projeto envolve universidades, secretarias de Estado, organizações científicas, Governo Federal e fundações de apoio à pesquisa. Entre as instituições com atuação marcante estão a UFSC, a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), a Universidade do Estado (Udesc) e a Fundação José Boiteux (Funjab). Entre outras atribuições, os técnicos dessas universidades formulam modos de preservar as águas subterrâneas mediante estudos feitos em parceria nos três estados sulinos e estabelecer um marco legal com vistas à gestão transfronteiriça do sistema, que ocupa quatro países da América do Sul.

Mais informações podem ser obtidas com a coordenadora da rede, Maria de Fátima S. Wolkmer (professora da Uniplac), pelo fone 9616-4325; o professor Luiz Fernando Scheib (UFSC), fone 9963-7208; o diretor de Pesquisa Agropecuária da Fapesc, Zenóbio Piana, fones 3215-1227 e 8802-5794; Márcia Patrícia Hoeltgebaum, também da Fapesc, fone 3215-1210; e o deputado federal Edison Andrino, membro do Fórum Parlamentar Catarinense, fone 9980-2014.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Prata empossa novos membros na CPPD

06/11/2008 12:33

CPPD: mandato de dois anos

CPPD: mandato de dois anos

Para cumprir um mandato de dois anos, a nova formação da Comissão Permanente do Pessoal Docente da UFSC tomou posse na manhã de hoje, (6), no gabinete do reitor e em seguida, teve a primeira reunião para a escolha do Presidente e Vice-Presidente da CPPD. O Reitor Álvaro Prata disse que tem grande expectativa com relação a esse grupo porque a comissão desempenha um papel importante na universidade e os olhos da sociedade estão voltados para a instituição, que precisa ter um pessoal com postura ética. Fazem parte do grupo professores das carreiras do Magistério da Educação Superior, da Educação Básica e representantes do Conselho Universitário.

Designados por portaria do Reitor, a nominata ficou assim constituída: os representantes da carreira do magistério da educação superior são os professores Antonio Carlos de Souza (CCE), Vera Lúcia Teixeira(CCJ), Mário Aurélio Aguiar Teixeira, Estevão Valmir Torelly Riegel e Murillo José Nunes Abreu Júnior (CCS). Os representantes do magistério da educação básica são os professores Ana Cristina de Araújo Waltrick (CA), Antonio Farias Filho e Rose Elaine de Liz Waltrick (NDI).

Já para o Conselho Universitário o grupo ficou assim composto: Rubens Onofre Nodari (CCA), Fernando Augusto da Silva Cruz (CTC) e Márcia Vieira Cardoso (CA). As suplências ficaram com os professores Luciana Fiamoncini (CDS), Rui Daniel Schroder Prediger (CCB) e Sueli Regina de Oliveira (CASCGO).

Outras informações no fone 3721.8324 ou 3721 9307.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Foto: Jones João Bastos

Franklin Cascaes é tema de colóquio na UFSC

06/11/2008 11:18

A Secretaria de Cultura e Arte e o Museu Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina promovem o Colóquio Conversando sobre Franklin Cascaes nesta quinta e sexta-feira, às 19h, no auditório do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral.

O evento, comemorativo ao centenário de nascimento do artista Franklin Joaquim Cascaes, conta com a presença de artistas, professores, pesquisadores e restauradores que conduzirão as conversas sobre a vida e a obra de Franklin Cascaes e o histórico de seu acervo na instituição.

A primeira conversa será nesta quinta-feira, às 19h, com Anamaria Beck, Gelci José Coelho “Peninha” e Vanilde Rohling Ghizoni. Anamaria Beck é antropóloga, pós-doutora em Antropologia e foi diretora do Museu Universitário de 1977 a 1982. Peninha, também ex-diretor do Museu, é museólogo e trabalhou com Cascaes. Vanilde é conservadora-restauradora da Empresa Memória Conservação-Restauração de Bens Culturais Ltda. Desenvolve atividade de conservação-restauração na Divisão de Museologia do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral desde 2003, trabalhou no acondicionamento das obras em papel do artista Franklin Cascaes e no projeto de restauro de suas esculturas.

No dia 7, sexta-feira, a conversa contará com as presenças de Fernando Boppré, Kellyn Batistella e José Rafael Mamigonian. Fernando, historiador, atualmente é mestrando em História Cultural pelo Programa de Pós-Graduação em História da UFSC. É o autor do blog Arte por Extenso. Kellyn é bacharel em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina e mestre em Teoria Literária pela UFSC. Atualmente é docente no Centro Universitário Leonardo da Vinci, na Universidade do Sul de Santa Catarina e na Estácio de Sá. Desenvolve pesquisa plástica em Artes, com participações em salões nacionais de artes visuais. José Rafael é diretor e produtor de cinema independente e atualmente colabora na realização de um vídeo-documentário sobre a obra de Franklin Cascaes. Dirigiu o longa metragem “Seo Chico: um retrato”.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8819 ou pelo e-mail secarte@reitoria.ufsc.br.

UFSC apóia o Programa Santa Catarina Alfabetizada

06/11/2008 10:46

A professora Yara Maria Rauh Müller, pró-reitora de Ensino de Graduação da UFSC, representou o reitor Alvaro Prata em reunião realizada com o secretário da Educação, Paulo Bauer, para tratar do Programa Santa Catarina Alfabetizada, que visa a eliminar o analfabetismo no Estado. Sendo uma instituição que abriga pessoas das mais diversas origens e camadas sociais, a UFSC tem boas condições de difundir o programa, que consiste no convencimento de pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar a freqüentarem aulas de alfabetização a serem oferecidas em todas as regiões catarinenses. As inscrições para essas atividades vão até o dia 14 de novembro.

O programa adota critérios e normas do PDE (Programa Brasil Alfabetizado), do Ministério da Educação, e começou com uma campanha nos meios de comunicação para identificar e sensibilizar os analfabetos a participarem das aulas. Para obter sucesso nessa empreitada, o governo criou a figura do “padrinho do analfabeto”, ou seja, pessoas escolarizadas que se tornam co-responsáveis na identificação, inscrição, acompanhamento e apoio a quem precisa ser alfabetizado para exercer plenamente a cidadania. Santa Catarina tem cerca de 200 mil analfabetos, mas está atrás apenas do Distrito Federal no ranking dos estados com melhores índices de alfabetização.

“Pelas suas características, a Universidade Federal alcança um público diversificado, amplo, e pode ajudar a atrair analfabetos para o programa”, afirma a professora Yara Muller. Ela diz que as turmas terão em torno de 15 alunos e tutores-professores que podem até ser alunos de graduação da instituição. A distribuição das turmas depende do número de inscritos e dos locais onde residem.

Além da UFSC, apóiam o programa do governo do Estado a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), a Associação Catarinense de Mantenedoras Particulares de Educação Superior (Ampesc), a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (Cefet/SC), a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetaesc), a Federação da Agricultura do Estado (Faesc), a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil em Santa Catarina (ADVB/SC) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL).

Mais informações sobre o Programa Santa Catarina Alfabetizada podem ser obtidas no site www.sed.sc.gov.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Pesquisadores da UFSC estudam ostras que podem produzir pérolas

06/11/2008 10:11

Estudos são com a ostra perlífera nativa

Estudos são com a ostra perlífera nativa

Um estudo a ser financiado com verbas do governo estadual pode abrir caminho para a produção de pérolas em Santa Catarina. Ele vai dar subsídios para prevenir doenças em cultivos experimentais de uma espécie ainda não disponível no mercado nacional, no qual só há ostras comestíveis e nenhuma perlífera.

O projeto foi selecionado via chamada pública do Prêmio Mérito Universitário, programa mantido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). A entidade repassará R$ 300 por mês ao longo de um ano à bolsista contemplada, Ana Carolina Zanandrea, aluna do Curso de graduação em Engenharia de Aqüicultura, e ela poderá concorrer a uma premiação quando enviar o relatório final sobre suas conclusões. O trabalho se insere numa pesquisa mais abrangente que o doutorando Rafael Alves realiza no Departamento de Aqüicultura da Universidade Federal de Santa Catarina.

Ambos são orientados pela professora Aimê Rachel Magenta Magalhães, diretora do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, e estudam a ostra perlífera nativa Pteria hirundo. “Ela faz uma pérola muito bonita, é nativa do Brasil e tem grande ocorrência no litoral catarinense”, explica a professora. “Também é saborosa, o que une o útil ao agradável.”

Em âmbito mundial, a aqüicultura movimentou mais de 56 bilhões de dólares em 2000. Deste total, 23,5% veio da produção de moluscos e beneficiou principalmente populações carentes da

Ásia. Também a Polinésia Francesa e as Ilhas Cook geram divisas com a venda de pérolas.

O cultivo de ostras na Ilha de Santa Catarina começou nos anos 80, com apoio da UFSC. Desde então a atividade vem se expandindo e constituindo alternativa de renda para muita gente, a ponto de ser considerada por muitos como o projeto da Universidade que mais trouxe impacto positivo para as comunidades litorâneas de Santa Catarina.

A fim de garantir os lucros do setor produtivo, é necessário levantar dados que auxiliem a compreender melhor os fenômenos de mortalidade que causam prejuízos em fazendas marinhas. “A gente vê que o pessoal reclama quando está perdendo animais por conta de alguma doença”, diz Ana Carolina. Ela vai focar seu estudo numa infecção por fungo que afeta o músculo que liga as duas conchas da ostra Pteria Hirundo, cultivada apenas experimentalmente no Laboratório de Mexilhões da UFSC. A enfermidade é popularmente chamada de “mal do pé”, e pode matar a ostra porque ela não pode mais abrir e fechar, explica Rafael. “Ela provoca quebra de 10% na produção.”

O mal do pé ainda não tem cura, porém pode ser prevenida com medidas simples como “respeitar a capacidade do local”, nas palavras de Ana Carolina. “Quando o produtor coloca um grande número de animais num pequeno espaço é mais fácil um passar para o outro.”

Mesmo que não matem, algumas enfermidades debilitam as ostras e diminuem seu valor econômico pela má aparência da pérola, que sai deformada.

Normalmente nos animais do gênero Pteria cultivam-se pérolas em formato de meia esferas (mabé ou blister), ou seja, com uma lado achatado e que pode ser colado a bases de brincos ou pingentes. “Ela foi eleita entre centenas de espécies por produzir a melhor pérola”, salienta a professora Aimê. “Vale lembrar que a ostra não produz espontaneamente a ´meia pérola´, a qual surge do mecanismo de defesa do molusco, que recobre com camadas de minerais o corpo estranho colocado em sua concha. Dentro dela, ambos convivem em harmonia.”

Geralmente é o homem que promove a formação de pérolas nos cultivos, colocando moldes plásticos nas conchas. Entretanto, se entrar um grão de areia, ele pode ser coberto de nácar e virar uma pérola como aquela encontrada na Fenaostra deste ano, por pura sorte.

O cultivo de ostras perlíferas em escala comercial sequer começou, mas pode se tornar realidade em poucos anos, se depender de agências de fomento ao desenvolvimento sustentável como a Fapesc.

Para saber mais, contate Rafael Alves pelo e-mail bioralves@uol.com.br ou fone 9960-8982.

Por Heloisa Dallanhol / Programa de Jornalismo Científico da Fapesc

Doutorado em Enfermagem analisa teses brasileiras sobre sífilis e tuberculose

06/11/2008 09:56

Pesquisa realizada junto ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC pelo professor Luiz Alberto Peregrino Ferreira mostra que as teses brasileiras sobre sífilis e tuberculose, defendidas no Brasil entre 2004 e 2006, estão fundamentadas no conceito de contágio ou nos pressupostos sobre a contagiosidade formulados por Girolamo Fracastoro, em 1546.

A banca examinadora de avaliação foi integrada pelos professores Maria de Lourdes de Souza – orientadora, Romero Fenili – Vice Reitor da FURB, Maria Antonieta Rubio Tyrrell – diretora da Escola de Enfermagem Anna Neri e presidente da ALADEF; Maria Itayra Coelho de Souza Padilha – coordenadora do doutorado do PEN-UFSC e Maria Bettina Camargo Bub – coordenadora de Relações Internacionais do PEN- UFSC.

De acordo com Ferreira, professor titular da UFSC, sua pesquisa confirma a atualidade dos conceitos definidos por Fracastoro e evidencia que o seu pensamento e a sua obra são um marco teórico apropriado para orientar os estudos sobre doenças infecciosas. “O trabalho de Girolamo Fracastoro relacionado com o contágio transcendeu o tempo e o espaço se constituindo em legado à humanidade”, declarou.

Alguns dados demonstram que a seleção das teses de doutorado em 36 programas de pós-graduação, em universidades ou centros de pesquisa classificados com notas de 5 a 7 na avaliação da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, 19 delas (79.16%) trataram do tema tuberculose e cinco (20,84%) da sífilis.

Quanto ao ano de defesa, seis (25%) foram defendidas em 2004, onze (45,83%) em 2005 e sete (29,16%) em 2006. O conceito ou as aproximações ao conceito definido por Fracastoro em 1546 foi encontrado em 16 (66,66%) teses, sendo duas sobre sífilis e 14 sobre tuberculose. Do total de teses, 23 (95,83%) apresentavam uma ou mais citações de pressupostos sobre a contagiosidade, apresentados por Fracastoro, sendo 19 teses sobre tuberculose e quatro teses sobre sífilis. “O estudo das doenças é uma questão que está associada à história das diferentes civilizações e por isso precisa ser abordado”, arrematou Luiz Alberto Ferreira.

Contatos com Maria de Lourdes pelos fones 3721-9725.

Luciana Soledad Filippa/Agecom

lufilippa@hotmail.com

Círculo de Leitura recebe pesquisadora e escritora Zahide Muzart

06/11/2008 08:33

Focos: literatura e memória; mulheres e literatura

Focos: literatura e memória; mulheres e literatura

A professora e escritora Zahide Lupinacci Muzart é a convidada da nova edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, que acontece nesta quinta-feira (6/11), a partir de 17h, na Sala Adelmo Genro Filho, no novo prédio do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Aposentada após lecionar por mais de 20 anos nos cursos de graduação e pós-graduação em Literatura da Universidade, ela continua orientando dissertações e teses na mesma instituição e não abriu mão de sua vocação de pesquisadora.

Ao longo da carreira, concentrou seus estudos sobre as relações entre literatura e memória e, em especial, mulheres e literatura, além de haver escrito textos sobre Cruz e Sousa, João Cabral de Melo Neto, Machado de Assis, Clarice Lispector, Delminda Silveira e Harry Laus, entre outros.

Zahide Muzart graduou-se em Letras Neolatinas pela PUC/RS, fez doutorado na Faculte des Lettres et Sciences da Université de Toulouse-Le Mirail e pós-doutorado na Ecole des Hautes Etudes em Sciences Sociales, ambas em Paris. Em dois volumes, seu livro Escritoras brasileiras do século XIX resgata nomes que não foram devidamente reconhecidos, entre eles os de Júlia Lopes de Almeida e Ana Luísa de Azevedo e Castro – esta, autora do primeiro romance catarinense, D. Narcisa de Vilar, cuja reedição ajudou a organizar.

Além de suas leituras prediletas, Zahide falará, no evento de quinta-feira, sobre a literatura catarinense, que figura entre suas linhas de pesquisa. Ela destaca temáticas ligadas à terra, como as das imigrações alemã (Urda Klueger e Lausimar Laus), libanesa (Salim Miguel em Nur) e açoriana (Almiro Caldeira). E há ainda o fantástico de Franklin Cascaes e Péricles Prade. “Mas”, ressalva, “para ser escritor do mundo, como queria ser considerado Harry Laus, não é necessário sair de sua terra. Veja-se o exemplo de Miguel Torga: embora preso à sua aldeia portuguesa, é um grande autor”.

O CÍRCULO

O Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Oldemar Olsen Jr., Fábio Bruggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques e Mário Prata foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

BREVE ENTREVISTA

Como foram seus primeiros contatos com a leitura? Seus pais tinham o hábito de ler e a estimularam ao convívio precoce com os livros?

Zahide – Meus pais tinham uma boa biblioteca e desde a idade de quatro anos, nos aniversários e natais, recebíamos livros de presente. Meu pai viajava muito e nos trazia livros. Por isso, sempre associo presente a livro! Alegria a livro! Felicidade a livro! Os livros na casa de meus pais estavam em posição de honra, já que na minha infância não existia televisão…

Que leituras foram mais marcantes até a adolescência? E depois, que livros e autores mais a conquistaram? Cite alguns deles.

Zahide – Até a adolescência, Monteiro Lobato, a partir de Reinações de Narizinho, a coleção Menina e Moça, de autores franceses, publicada pela José Olympio, romances como os da sra. Leandro Dupré, os da série de aventuras da editora Globo de Porto Alegre, os volumes do Tesouro da Juventude, Alice no país das maravilhas, contos de fadas de Andersen (edição da Globo com maravilhosas ilustrações de Nelson Boeira Faedrich), Grimm e Perrault. Aventuras: Gulliver em Lilliput, Simbad, o marujo, Dom Quixote, Robinson Crusoé adaptados, romances da coleção Rosa, o Antigo Testamento, além de Shakespeare. Uma salada!

Depois, lê-se muito em função dos cursos que se faz. Muita literatura francesa: Camus, Sartre, românticos como Victor Hugo e Musset. Mas, ao lado dos escritores estudados na faculdade, lia muito as inglesas Jane Austen e Charlotte Brontë e por aqui Jorge Amado, O tempo e o vento de Erico Veríssimo, os contos de Clarice Lispector, os contos de Lygia Fagundes Telles e muito Machado de Assis, além de alguns portugueses como Eça de Queiroz e os russos Dostoievski e Guerra e paz de Tolstoi.

Em que medida a leitura influenciou sua opção pelo magistério e pelo mundo da literatura?

Zahide – Pouca influência. Na verdade, eu queria seguir outros caminhos – um delas era a medicina, e o outro, a carreira de pianista. Esta gorou por defeito ósseo nos polegares, a de medicina porque não havia curso científico em minha cidade natal e fiz a escola Normal. O meu amor pelas línguas estrangeiras e pelas viagens decidiu-me pelo curso de Letras Neolatinas e, uma vez formada, não havia outras opções na época…

As escolhas na vida são estranhas e, muitas vezes, ditadas por circunstâncias. No entanto, ao fazer o estágio de docência da escola Normal, apaixonei-me pelo ensino e nunca mais deixei de lecionar, embora a paixão real tenha sido pelo ensino médio, em um curso noturno onde lecionei cinco anos, em que as alunas eram todas empregadas domésticas, empregadas em lojas, todas ganhando muito pouco e sacrificando-se muitíssimo para estudar. Então o professor também era obrigado a fazer um grande esforço para interessá-las e para motivá-las à leitura.

O resgate da literatura feita por mulheres no Brasil ocupou boa parte de seus anos de pesquisa. Essa produção ainda está por ser melhor avaliada e valorizada?

Zahide – Ocupou e ocupa. Tanto na editora Mulheres, com a republicação de obras de mulheres do passado, como na pesquisa apoiada pelo CNPq, continuamos na tarefa de resgatar escritoras esquecidas.

Essa produção está em alta nos cursos de pós-graduação, com dissertações de mestrado e teses de doutorado que analisam dezenas de escritoras brasileiras do século XIX. Os dois primeiros romances escritos por brasileiras entraram em vestibulares: Ursula, no Maranhão e no Piauí, pois a autora é maranhense, e D. Narcisa de Villar, no vestibular da UFSC, já que Ana Luísa de Azevedo Castro é autora do primeiro romance de catarinense.

No periódico Rascunho, do Paraná, o jornalista Luiz Ruffato publica uma série de artigos sobre Júlia Lopes de Almeida. O reconhecimento crítico é mais lento, mas cresce, sem dúvida.

O que está lendo no momento?

Zahide – Nunca leio um livro somente… Estou lendo Os sobreviventes, de Luiz Ruffato, A louca da casa, de Rosa Montero, e relendo A família Medeiros, de Júlia Lopes de Almeida, para reeditar, além de Poemas de António Machado (por prazer), sonetos de Luiz Delfino (por imposição do ofício) e um romance interessante de Jean Rhis, Ancho Mar de los Sargazos.

Mais informações com a professora Zahide Muzart pelo fone (48) 3233-2164 ou pelo e-mail zahide@floripa.com.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Documentário sobre a Operação Barriga Verde representa SC no DOCTV

06/11/2008 08:19

O documentário Audácia, projeto de Chico Pereira, foi o escolhido para representar Santa Catarina no DOCTV IV, programa de fomento à produção e teledifusão do documentário brasileiro nascido em 2003 como política da Secretaria do Audiovisual, em parceria com a Fundação Padre Anchieta (TV Cultura), para a estruturação do setor voltado à produção de documentários e à TV Pública.

Audácia é uma obra de caráter reflexivo que tem como pano de fundo a Operação Barriga Verde, que em pleno regime militar nos 70 levou à prisão, em Santa Catarina, 42 pessoas entre jovens idealistas, antigos militantes, jornalistas, professores e operários. Segundo Pereira, diretor e autor do roteiro, a idéia é de se fazer uma leitura áspera e ao mesmo tempo delicada, de atitudes que se pautaram pelo instinto de sobrevivência, assumindo uma qualidade de crônica de histórias particulares com enfoques intimistas. Não por acaso, a supervisão de conteúdo ficou para Celso Martins da Silveira Júnior, autor de, entre outros livros, Os quatro cantos do Sol: Operação Barriga Verde, publicado pela Editora da UFSC (EdUFSC) e Editora José Boiteux.

Contatos podem ser feitos pelo fone (48) 9963-1739, pereirachico@yahoo.com.br

Laboratório de História Indígena da UFSC contribui para a revitalização das práticas culturais Kaingang

06/11/2008 08:15

Fotos: Labhin

Fotos: Labhin

Um projeto de extensão idealizado por membros do Laboratório de História Indígena (Labhin) da UFSC tem como objetivo principal fortalecer a auto-estima e fazer com que crianças indígenas entrem em contato com sua própria cultura. ´Cipó-Guambé, Taquaruçu e Anilina: a cultura material Kaingang como fator de inclusão social` foi aprovado pelo Ministério da Cultura (MEC) no ano passado e está em fase de finalização.

Coordenado pela professora Ana Lúcia Vulfe Nötzold, também coordenadora do Labhin, o projeto possibilitou que alunos da Escola Indígena de Ensino Fundamental Paiol de Barro, localizada dentro da Terra Indígena Xapecó, vivenciassem todas as etapas da produção de artesanato típico dos Kaingang. Talita Daniel Salvaro, mestranda em História Cultural na UFSC e subcoordenadora do projeto, explica que a equipe do Labhin viu na escola o ambiente adequado para que essas crianças entrassem em contato com práticas inerentes à cultura indígena, que devido às transformações culturais estão se reelaborando.

“Como seus pais estão em sua maioria inseridos no mercado de trabalho e em outras atividades, esses hábitos se tornam cada vez mais distantes das crianças”, explica. Durante três dias, a equipe da UFSC, os professores, membros da comunidade e as crianças coletaram e prepararam a matéria-prima necessária para que fossem produzidos os artesanatos. Concluída esta etapa, cerca de 30 alunos puderam produzir arcos, flechas, balaios e outros artefatos a partir das plantas coletadas.

“Quando fomos pegar a matéria-prima, pôde-se perceber que as crianças conheciam as raízes e sementes, e estavam bastante familiarizadas com aquele universo, o que faltava era a percepção dessa sabedoria”, argumenta Talita.

Com o financiamento do MEC, foram produzidas cerca de 500 mochilas para os alunos e professores da escola. Talita explica que a intenção de distribuir as mochilas foi, além de possibilitar que as crianças carregassem o material escolar de forma adequada, fazer com que elas estabelecessem relação entre a mochila e os cestos cargueiros, que há algum tempo eram largamente utilizados pela aldeia para carregar alimentos e roupas.

A experiência será documentada em um livro, que está em fase de finalização, com as fotos da produção dos utensílios. O plano inicial é que sejam impressos mil exemplares, mas Talita acredita que possa haver interessados em adotar o projeto e imprimir uma tiragem maior, para que o trabalho possa atingir um público ainda maior. O projeto também engloba livro com atividades sobre cultura material, como jogo de 7 erros, palavra cruzada, e desenhos para colorir . A obra será usada como material didático pela escola, que a partir do projeto incluiu a disciplina Arte Kaingáng em sua grade curricular.

“Esse livro tem um potencial muito bom para ser utilizado como material didático, tanto para crianças indígenas que podem fortalecer e valorizar sua identidade e como por crianças não-indígenas que têm no material uma possibilidade de conhecer novas culturas”, comemora o grupo de pesquisadores. O Labhin também prevê expor as fotografias que integram o livro na UFSC.

O projeto foi um dos primeiros aprovados pelo MEC para estudos com povos indígenas na Região Sul. Talita explica que é uma tendência acharmos que os índios estão apenas na região Norte: “Não é apenas porque o índio assiste TV e anda de carro que ela não se identifica mais com os valores e com a cultura de sua comunidade, é na sua auto-afirmação que se encontra o principal fator de identidade étnica”.

Mais informações: 3721-9642

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leita também: Exposição e palestras marcam os dez anos do Laboratório de História Indígena,

Café Filosófico-Literário prossegue até sexta-feira

06/11/2008 07:48

Encontros iniciaram na quarta-feira

Encontros iniciaram na quarta-feira

A programação da primeira edição do Café Filosófico-Literário da UFSC prevê quatro palestras nesta quinta-feira. O evento está sendo realizado desde ontem (5/11) no auditório da Igreginha do Departamento Artístico Cultural. ´Habermas e a reformulação da teoria crítica` é tema de um dos encontros (veja abaixo).

Durante três dias, o Café Filosófico-Literário promove discussões com filósofos e escritores sobre obras atuais de filosofia e literatura, com o objetivo de intensificar os debates culturais dentro do campus, com abertura à participação de interessados de toda a comunidade.

Promovido pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, o evento busca recriar o ambiente de refinamento intelectual que predominava nos salões europeus do século XVIII, freqüentados por Voltaire, La Rochefoucault e Mme. De Pompadour.

Mais informações pelo fone (48) 3721-8329.

Programação:

06/11 – Quinta-feira (Local: Teatro da Igrejinha no DAC)

– 14h – Palestra ´Habermas e a reformulação da teoria crítica`, com

Delamar Dutra – CFH

– 15h – Palestra ´A ilusão da desilusão. Da sedução da análise à

fascinação da técnica`, com Celso Braida – CFH

– 16h30min – Palestra ´Cansaço e fuga pânica: questões blanchotianas`, com Sérgio Medeiros – CCE

– 17h30min – Palestra ´John Cage e a poética do silêncio`, com Alberto Eller – CCE

– 19h30min – Apresentação do Coral da UFSC

07/11 – Sexta-feira (Local: Teatro da Igrejinha no DAC)

– 14h – Palestra ´A metafísica como terra do nunca`, com Luiz Hebeche -CFH

– 15h – Palestra ´Existem romances filosóficos`, com Alessandro Pinzani – CFH

– 16h30min – Palestra ´A anfisbena existe`, com Raul Antelo – CCE

– 17h30min – Palestra ´Mr. Hyde e o Fim da Literatura`,com Vinicius

Figueiredo – UFPR

Última semana para adesão ao plano de saúde sem carência

06/11/2008 07:47

Última semana para adesão ao plano de saúde sem carência

Servidores técnico-administrativos e docentes da UFSC têm até o dia 11 deste mês para aderirem, sem carência, ao plano de saúde firmado com a Unimed. Até lá, das 13h30 às 17h30, uma equipe da empresa operadora do plano estará à disposição dos interessados no térreo do Centro de Cultura e Eventos da Universidade para realizar os procedimentos de adesão.

Para isso, continuam sendo solicitados os documentos pedidos até agora. O servidor titular deve preencher e assinar o formulário e o termo de adesão, anexando cópias do último contracheque, do RG, do CPF e do comprovante de residência.

Para os dependentes ou agregados, são exigidos o comprovante do grau de parentesco e/ou de cônjuge e cópias do RG e do CPF. Para filhos entre 21 e 24 anos, pede-se o comprovante de matrícula em curso reconhecido pelo MEC.

Mais informações na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS), pelo fone (48) 3721-9030, ou no site www.ufsc.br, ícone “Plano de saúde”.

Seminário discute alimentos orgânicos e outras alternativas na alimentação escolar

06/11/2008 07:45

‘Alimentos orgânicos e outras alternativas’ é tema do penúltimo seminário em uma série de seis encontros que têm como objetivo divulgar as experiências bem-sucedidas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em Santa Catarina.

Estão programadas nove palestras para o evento que acontece nos dias 6 e 7 de novembro, no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail assessoria.cecanesc@gmail.com.

Os seminários são promovidos pelo Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar de Santa Catarina (Cecane/SC). O Cecane/SC é um projeto do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, desenvolvido em Santa Catarina pelo Departamento de Nutrição da UFSC. A iniciativa é desenvolvida em quatro linhas de atuação, sendo que uma delas é divulgar as experiências do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no Estado.

Do total de seis seminários propostos para 2008, cinco já foram realizados, todos na UFSC, tendo como público-alvo pessoas de todos os municípios do Estado envolvidas no programa de alimentação escolar.

Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação:

Quinta-feira, 6/11

– 8h30min às 9h: Credenciamento

– 9h às 10h:

Palestra ‘A experiência da Rede de Agroecologia do Território Serra Catarinense com o Programa de Aquisição de Alimentos’

Palestrante Natal João Magnanti (Engenheiro Agrônomo)

– 10h15min às 11h30min:

Palestra ‘Morango orgânico, biscoitos coloniais e alimentos funcionais na merenda escolar de Cocal do Sul (SC)’

Palestrante Ana Paula Canuto (Nutricionista)

– 13h30min às 14h30min:

Palestra ‘Alimentos Orgânicos e Coloniais/Regionais na Alimentação Escolar, no Município de Urussanga (SC)’

Palestrante Christiane Concer (Nutricionista)

– 14h30min às 15h30min:

Palestra ‘Alimentos Orgânicos e Coloniais/Regionais na Alimentação Escolar, no Município de Coronel Martins e Jupiá (SC)’

Palestrante Daiane de Lima Martins (Nutricionista)

– 15h45min às 16h45min:

Palestra ‘Hortas Orgânicas Escolares – A experiência do Município de Itajaí (SC)’

Palestrante Susana Beatriz da Costa Cunha (Professora)

– 16h45min às 17h45min:

Palestra ‘Produtos Orgânicos e Alimentação Escolar no Município de Concórdia (SC)’

Palestrante Sirlei Michelotti (Nutricionista)

Sexta-feira, 7/11

– 8h30min às 9h30min

Palestra ‘Produção Agroecológica de Hortaliças’

Palestrante Círio Parizotto (Engenheiro Agrônomo)

– 9h45 às 10h45min

Palestra ‘Programa Merenda Forte – Inclusão da Carne Suína na Merenda Escolar, no município de Xanxerê (SC)’

Palestrante Karlla Ferreira Perro Filappi (Nutricionista)

– 10h45min às 11h45min

Palestra ‘Produção Animal Orgânica: O bem-estar influindo na qualidade do alimento’

Palestrante Ana Maria de Andrade Mitidiero (Médica Veterinária)

– 11h45min às 12h: Avaliação do Seminário

Mais informações pelo telefone (48) 3721- 9784 com Ileana ou Paulo

UFSC cria programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas

05/11/2008 16:33

Estão abertas na UFSC até o dia 19 de dezembro as inscrições para o Mestrado em Ciências Fisiológicas, aprovado este ano pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A seleção está programada para o período de 11 a 20 de fevereiro de 2009. O objetivo é formar mestres com capacidade de ensinar e desenvolver projetos científicos, empregando métodos e técnicas usuais de fisiologia e farmacologia. O início da primeira turma será em março de 2009.

O programa de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas foi criado pelo Centro de Ciências Biológicas da UFSC em parceria com a Sociedade Brasileira de Fisiologia. Foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em outubro de 2008, com conceito 4. Conta com quatro linhas de pesquisa: Fisiologia e Farmacologia da Dor; Neurofisiologia e Comportamento; Controle do Metabolismo Energético e da Ingestão Alimentar e Fisioecologia de Animais Aquáticos e Terrestres.

O Mestrado e Doutorado na área fazem parte do Programa Multicêntrico de Pós Graduação em Ciências Fisiológicas, uma associação entre a UFSC e outras universidades (chamadas Instituições Nucleadoras) com elevada conceituação pela Capes. Estas instituições são a Universidade Federal de Minas Gerais (Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, conceito 7 pela Capes), Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (Programa de Pós-Graduação em Fisiologia, conceito 7), Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas (Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Humana, conceito 6), Universidade Federal do Rio de Janeiro (Programa de Pós-Graduação em Ciências: Fisiologia, conceito 6) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Programa de Pós-Graduação em Fisiologia, conceito 5).

Com esta associação, o estudante poderá ser assistido por dois orientadores, um pertencente a UFSC (necessariamente), e outro pertencente a uma das Instituições Nucleadoras (opcional). O estudante será matriculado e terá seu diploma emitido pela UFSC, onde realizará boa parte do seu trabalho (dissertação ou tese). Porém, deverá escolher entre as outras universidades para cursar as disciplinas necessárias à integralização da carga horária exigida, de acordo com as oferecidas pela mesma.

Informações sobre o Mestrado em Ciências Fisiológicas no site http://www.ccb.ufsc.br/informativo_cfs.htm e também com o professor do Departamento de Ciências Biológicas Moacir Serralvo, pelo telefone 3721-9352 (ramal 214), ou pelo e-mail serralvo@ccb.ufsc.br

Mais informações sobre o Programa Multicêntrico de pós-graduação no site http://www.sbfis.org.br/multicentrico.asp

Por Luíza Fregapani/Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC oferece nova edição do curso ´Controlando o uso de gorduras trans`

05/11/2008 15:26

A UFSC oferece no dia 11 de novembro nova edição do curso ´Controlando o uso de gorduras trans`. A capacitação será ministrada pelas palestrantes Vanessa Hissanaga (mestranda em Nutrição/UFSC); Djuliana Corsi, Juliana Pastore e Mariana Gloria (graduandas em Nutrição/UFSC), sob a orientação da professora Rossana Pacheco da Costa Proença, do Departamento de Nutrição. O curso é oferecido em uma parceria do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições e a empresa junior Nutri Jr/UFSC, com apoio do Centro de Ciências da Saúde, Vitao e Livraria Catarinense.

O objetivo é proporcionar conhecimentos sobre o que são gorduras trans, qual a diferença em relação as demais gorduras e quais seus efeitos para a saúde humana. As aulas também vão capacitar para a identificação da presença de gorduras trans nos produtos alimentícios industrializados, possibilitando escolhas mais saudáveis, além de fornecer informações de substituições de gêneros alimentícios nas preparações culinárias que podem apresentar gorduras trans em suas composições.

Inscrições: R$10,00 na Nutri Jr./UFSC / 3721-5123 / nutrijr_mkt@yahoo.com.br / www.nutrijr.ufsc.br / www.nuppre.ufsc.br

Contatos: NUPPRE (37219020); Vanessa (9623 3777); Daniele (8451 3638) e Djuliana (8412 5851).

Escultura do boitatá reforça legado de Franklin Cascaes na UFSC

05/11/2008 13:49

O lançamento. Fotos: Jones Bastos / Agecom

O lançamento. Fotos: Jones Bastos / Agecom

Uma escultura de 13 metros de altura representando o ente folclórico conhecido como boitatá vai integrar o espaço visual da UFSC. O lançamento do projeto aconteceu na manhã desta quarta-feira (05/11) no Centro de Cultura e Eventos da Universidade. Projetada pelo artista plástico Laércio Luiz da Silva, a obra “Boitatá Incandescente” possui estrutura metálica e será construída a partir de vigas de ferro em forma de I retiradas da ponte Hercílio Luz durante os trabalhos de reforma. A escultura ficará no lago entre os Centros de Eventos e de Convivência e tem inauguração marcada para o dia 18 de dezembro, quando a Universidade comemora seu 48º aniversário.

O projeto “Boitatá na Ilha da Magia” foi idealizado por Laércio Luiz há 10 anos, com o objetivo de homenagear um grande nome da terra, o artista e pesquisador Franklin Cascaes. Apesar da proposta contar com aprovação do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina, demorou muito tempo para sair do papel. Agora, dentro dos festejos referentes ao centenário de nascimento de Cascaes, ela será executada. Ao apreciar a maquete do projeto, João Evangelista de Andrade Filho, administrador do MASC, fez o seguinte comentário: “A peça pelo que me foi dado apreciar guarda um vínculo de linguagem com a arte gráfica de Cascaes, o que a torna particularmente interessante.”

A obra faz uma releitura dos escritos de Franklin Cascaes acerca do boitatá, entidade cuja gênese o museólogo Gelcy Coelho, o Peninha, identificou na cultura de base açoriana, que “sempre foi influenciada por aspectos do imaginário dos indígenas e africanos”. O arquiteto e professor César Floriano dos Santos, colaborador de Laércio Luiz no projeto, ressaltou que a obra possui uma “linguagem altamente contemporânea” e será montada de forma a ser bem visualizada e fotografada pelos visitantes da Universidade.

O artista responsável pela criação do projeto utilizará na confecção da escultura cinco peças de seis metros que darão sustentação à estrutura. Hoje, ele entregou ao reitor da UFSC, Alvaro Prata, uma pequena obra feita a partir de um parafuso da ponte Hercílio Luz que extraiu da sucata que usará na confecção da escultura. Participam do processo de elaboração final da obra professores e alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Engenharia Mecânica da Universidade.

Em sua fala, o reitor disse que o projeto faz parte das iniciativas que visam à humanização do campus e que “o boitatá dará mais visibilidade e proteção à Universidade”. Ele ressaltou que a UFSC sedia atualmente mais de um evento por dia, em média, e que no presente caso junta o lado artístico com o tecnológico, que se complementam dentro da instituição. Também participaram da solenidade a secretária de Cultura e Arte da Universidade, Maria de Lourdes Borges, e o pesquisador e escritor Nereu do Vale Pereira, presidente da Comissão Catarinense de Folclore e membro do Conselho Estadual de Cultura.

O artista – Laércio Luiz dos Santos nasceu em São João Batista, no Vale do Tijucas, e é reconhecido nacional e internacionalmente por seu estilo nada convencional. Desde muito cedo mostrou aptidões para a arte. Aos nove anos, movimentou a cidade natal com a projeção de uma fotonovela utilizando uma lata de banha sem o fundo, vela e um carretel com as imagens. De lá partiu para o mundo, onde possui trabalhos selecionados em berços da arte, como Amsterdã. Curioso e criativo, é autor do projeto de uma casa feita com fibras de bananeira, que a Universidade de São Paulo mantêm em exposição. Seu currículo inclui também inúmeras participações em muitas mostras e feiras.

Outras informações podem ser obtidas pelo fone 3721-9360, ou com Laércio pelo fone 9060-6890.

Por Mara Paiva e Paulo Clóvis Schmitz / Jornalistas na Agecom

Vice-reitor recebe comissão de trabalhadores técnico-administrativos

05/11/2008 12:49

Uma comissão de representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc) foi recebida na manhã de hoje (05/11) pelo vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, para agendar a marcação de uma audiência pública e discutir temas de interesse da categoria, como a adoção da jornada de seis horas na instituição. Embora nada tenha sido decidido, existe a disposição da Administração Central de marcar a audiência para este mês de novembro, quando o sindicato pretende envolver outras entidades e representantes da sociedade no debate de assuntos que considera de interesse não apenas da Universidade, mas de toda a população.

Já o reitor Alvaro Prata, que na mesma hora participava do lançamento do projeto “Boitatá no Campus da UFSC” no Centro de Cultura e Eventos, disse que a Universidade está aberta ao diálogo e que as reivindicações dos trabalhadores fazem parte de um processo de negociação que é rotineiro dentro da instituição. “O que é preciso levar em conta”, segundo ele, “é a defesa do serviço público e o cumprimento da lei”.

Neste sentido, segundo o reitor, a redução da jornada de trabalho não encontra, no momento, respaldo legal e “colide, de certa forma, com as expectativas da sociedade em relação à Universidade”. Ele afirmou que “a bandeira é importante, mas carece hoje de legitimidade”. Mesmo assim, Prata se diz disposto a conversar com o Sintufsc sobre esta e outras pautas de interesse da comunidade universitária.

Abertas inscrições sobre bolsas de estudos para curso de pós-graduação sobre o Irã Contemporâneo

05/11/2008 11:54

A Faculdade de Relações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores da República Islâmica do Irã, no âmbito do desenvolvimento de cooperações culturais e científicas entre os dois países, tem a intenção de realizar um curso de pós-graduação com duração de um ano na área de estudos do Irã Contemporâneo, no mês de dezembro.

O curso terá a duração de um ano e contará com disciplinas de História, Política do Irã, Revolução Islâmica, Política Externa Iraniana, Conhecimento do Islã, Política e Estado no Irã, Organizações Internacionais do Irã e Oriente Médio.

O candidato deverá ter diploma de graduação, preferencialmente na área de ciências humanas, e apresentar certificado de proficiência em língua inglesa, duas cartas de recomendação, cópia do histórico escolar (com média geral necessariamente acima de 7,0), além do formulário preenchido e cópia do passaporte. O interessado também deverá ter menos de 30 anos.

Mais informações sobre os requisitos de admissibilidade e informação de custeio: e-mail: sir.macis@gmail.com, ou fax +98 21 22 80 27 42.

Também junto à Embaixada: fax (61) 3244-9640 / e-mail georgia@webiran.org.br.

Fonte: Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais / Sinter

Núcleo de Psiquiatria do HU recebe reconhecimento em congresso nacional

05/11/2008 11:50

Formado há cinco anos para abrigar o curso de Residência Médica em Psiquiatria, o Núcleo de Psiquiatria do Hospital Universitário da UFSC recebeu elogios e o reconhecimento dos mais importantes pesquisadores presentes ao Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado em Brasília. Resultado de parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Universidade Federal de Santa Catarina e formado por professores e seis estudantes, o setor presta atendimento ambulatorial a pacientes de várias regiões catarinenses no Centro de Treinamento do HU, que funciona em um prédio no final da área do hospital, próximo ao Grêmio dos Servidores do HU.

O Congresso Brasileiro de Psiquiatria é o terceiro mais importante no mundo e reúne pesquisadores de renome nacional e internacional de institutos universidades tradicionais como USP, UFMG, UFRG, UFRJ, que têm reconhecida experiência na área.

A cada evento são feitas seleções de trabalhos para apresentação em momentos especiais. Este ano oito trabalhos foram escolhidos, entre eles o do Núcleo de Psiquiatria da UFSC. O caso “Da Psicose à Realidade: Até Quando Esperar?”, relata um caso de esquizofrenia que está sendo tratado há algum tempo no núcleo, através de medicamentos, atenção especial da família e reintrodução no meio social. Como resultado, o paciente evoluiu de tal maneira que foi aprovado no vestibular da UFSC e apresenta bom rendimento escolar.

Na opinião do residente Henrique Marques Fogaça, integrante da equipe de pesquisadores juntamente com Ana Heloisa Batista Gonçalves, isso é resultado do reconhecimento do trabalho que vêm sendo realizado no setor.”É um verdadeiro prêmio”, comemora. O trabalho foi coordenado pelos médicos Geder Grohs e Eduardo Pimentel.

Outras informações podem ser obtidas no fone 3721.8293.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis cadastra lavadores de carros do Campus

05/11/2008 10:43

Os 32 lavadores de carros que atuam no Campus da UFSC foram cadastrados pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE). A finalidade é a de promover aproximação com esse pessoal e monitorar a atividade de cada um nos devidos locais de trabalho. O projeto é do professor Cláudio Amante, pró-reitor de Assuntos Estudantis, e do servidor Dalton Barreto, que diante do número de reclamações que a universidade recebia diariamente, sentiram-se na obrigação de identificar o pessoal e regularizar a sua atividade. A partir de agora eles também passam a ser identificados por um colete amarelo com o brasão da UFSC subscrito PRAE e a inscrição “lavador de carro” nas costas.

Cláudio Amante (esq.) apresenta o novo uniforme

Cláudio Amante (esq.) apresenta o novo uniforme

No cadastramento, os lavadores tiveram que comprovar ter bons antecedentes, endereço fixo e se comprometerem a respeitar o público que solicita seus serviços. O projeto passou pelo crivo da Procuradoria Geral da UFSC. Em cada ponto de lavação foram instaladas uma tomada e uma torneira, mas os lavadores pagam taxa para cobrir as despesas.

A coordenação do projeto está sob a responsabilidade do diretor da Central de Segurança do Campus, Leandro Luiz de Oliveira. Segundo ele, alguns lavadores são parceiros da segurança do Campus há muitos anos, informando sobre carros suspeitos que circulam nos centros de ensino e pessoas que vivem rondando os veículos nos estacionamentos. “Alguns resultados dessa parceria já podem ser observados”, salientou Oliveira.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Fotos:Paulo Roberto Noronha/Agecom