Notícias da UFSC

Ambiente de natureza exuberante, onde o canto dos pássaros ainda não é abafado pelo ruído alucinante dos automóveis, e que fica melhor ainda com aquele cheiro adocicado do incenso e uma música relaxante, o cantinho do Projeto Amanhecer está localizado depois do Hospital Universitário da UFSC. Atuando junto ao HU desde 1998, oferecendo cerca de 20 terapias, como a Cromoterapia e o Reiki, o trabalho busca despertar na comunidade universitária um olhar para o bem-estar interior e uma maneira de viver e trabalhar melhor.

O trabalho é realizado por 45 terapeutas voluntários, muitos já formados no curso de Naturologia Aplicada, da Unisul. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. A procura pela espiritualidade com fé em Deus e a busca para o alívio da depressão e tensões diárias no ambiente profissional já levaram cerca de oito mil alunos, professores e servidores técnico-administrativos, integrantes do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI), funcionários das fundações vinculadas à UFSC e das empresas terceiriza-das que atuam no HU a freqüentarem as salas do projeto. Outro objetivo do Amanhecer é desenvolver programas de prevenção, reabilitação e pesquisa no campo da naturologia e saúde do trabalhador para servir como referência na verdadeira integração ensino/serviço/articulação teoria/prática.

Muitos daqueles que precisam de atendimento terapêutico são encaminhados pelo Serviço Social da UFSC, que trabalha junto aos funcionários e à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis. Segundo a coordenadora do Projeto Amanhecer, Gilvana Pires Fortkamp, “os estudantes nos procuram para tratar mais da parte emocional”. O tratamento é distribuído em até quatro sessões, mas há casos que necessitam de mais atendimentos. Tudo grátis. A colaboração dos usuários pode ser feita através de doações de café, bolachas (lanches distribuídos durante o atendimento), incensos e também algum material que a própria pessoa vai utilizar. Essas doações são aceitas pela equipe devido ao fato de o projeto não ter sido contemplado ainda com recursos financeiros que assegurem a sua continuidade.

Aos poucos o Amanhecer está sendo conhecido no meio universitário e já possui duas extensões: uma no Centro de Ciências Agrárias, no bairro do Itacorubi, com atendimentos de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 18h, e outra no Núcleo de Desenvolvimento Infantil, apenas para atender aos professores.

Informações: (48) 3721-8055, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30, ou www.hu.ufsc.br/~proj_amanhecer

Por Celita Campos/ Jornalista na Agecom

A UFSC sedia de 21 a 23 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos, o XIX Congresso latino-americano e do Caribe sobre espírito empresarial, que discutirá a formação de novas empresas no novo mundo.

O objetivo do evento é difundir as várias políticas, estratégias e mecanismos que estão sendo praticados em diversos países do mundo para fortalecer a aparição de novas empresas e o crescimento das já existentes no ambiente globalizado e mostrar os programas implementados, resultados de pesquisas e estudos aplicados que estão acontecendo na América Latina. A programação inclui painéis, oficinas e apresentações de artigos.

O evento é fruto de uma parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade ICESI e visa o desenvolvimento das competências empresariais necessárias coerentes com o novo mundo empresarial, colaborando para o crescimento econômico e social dos países da América Latina com base na competitividade e na sustentabilidade.

Para inscrições e maiores informações acesse na página do Congresso www.clee2008.ufsc.br ou pelo email: sergio@ctc.ufsc.br ou ao telefone (48) 3721-8325.

Por Luciana Soledad Filippa/Agecom

Nesta segunda-feira (13/10), dentro do projeto Escola do Mar de Florianópolis, alunos da rede municipal de ensino vão fazer a primeira saída de estudos. Em uma scuna, 45 jovens e adolescentes percorrerão o trajeto entre a Praia do Forte, Ilha de Anhatomirim e Ilha do Ratones.

Conforme a Coordenadora do programa, Silvane Dalpiaz, a intenção é fazer com que os estudantes tomem conhecimento da importância das riquezas marinhas que envolvem a Ilha de Santa Catarina. O projeto, ligado à Secretaria Municipal de Educação, prevê ainda este ano mais nove viagens.

A Escola do Mar é um espaço de referência para tratar de educação ambiental, ecologia e reciclagem. O objetivo é discutir temas do meio ambiente mostrando principalmente a necessidade de preservação e proteção da fauna e flora das diversas formas de vida aquáticas. Conforme Silvane Dalpiaz, o município busca construir uma política de educação ambiental que concilie a vocação turística da cidade, que é o mar, com a vocação econômica da região, baseada na pesca e na maricultura.

A escola é realidade na capital catarinense desde final de abril, quando foi assinado um convênio entre a prefeitura e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O órgão funciona no prédio da Casa de Administração da Fortaleza de São José da Ponta Grossa.

De acordo com a coordenadora da Escola do Mar, a escolha do local para implantação do projeto levou em conta a proximidade com os encostas, praias, mangues, restingas, bem como o apelo histórico-cultural da região. Além disso, a comunidade já contava com um prédio público, dotado de infra-estrutura inicial satisfatória para o começo dos trabalhos de educação ambiental.

Pelo projeto, a unidade vai atender estudantes da rede municipal de Florianópolis e de outras redes públicas ou privadas. O local deve ser aberto também a universidades de Santa Catarina e de outros estados do país. O prédio está sendo estruturado com materiais e equipamentos, assim como está sendo formada uma equipe de trabalho, constituída por engenheiro de aqüicultura, biólogo, pedagogos e auxiliares operacionais e administrativos.

Além da UFSC, são parceiros do Escola do Mar o Instituto de Geração de Oportunidades (IGEOF), Floram, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), Instituto Carijós, Associação de Maricultores do Norte da Ilha e associações de moradores.

Contatos para imprensa

Silvane Dalpiaz (Coordenadora da Escola do Mar): 3251 6102 /9902-7208

Pedro Rodrigues da Silva (Chefe do Departamento de Ensino Fundamental

da SME): 3251-6102/9161-1555

Ricardo Medeiros (Assessor de Imprensa da SME): 3251-6099/8411-0911

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Florianópolis

A partir desta segunda, os acadêmicos da UFSC poderão participar de um Ciclo de Palestras promovido pela AIESEC, organização com 60 anos de atuação, gerida por jovens universitários e recém-graduados, presente em 106 países.

Criada, a princípio, com o objetivo de promover a paz entre as nações e disseminar conhecimentos, a AIESEC expandiu seus horizontes e, atualmente, possibilita que os seus membros desenvolvam habilidades através de uma experiência que integra o trabalho dentro de um dos seus escritórios, a gestão de equipes que visa à formação de líderes, e a participação no Programa de Intercâmbio Profissional.

Em Florianópolis há sete anos, a organização hoje apresenta 107 membros e só neste semestre proporcionou que seis jovens partissem rumo ao exterior, através do Programa de Intercâmbio Profissional, para atuar nas suas empresas parceiras e colocar em prática o conhecimento adquirido ao longo da graduação.

Sobre o evento

Durante o Ciclo de Palestras, que se estende até o dia 15, quarta-feira, serão discutidos os temas planejamento de carreira, formação de líderes, negócios sustentáveis, comunicação empresarial e investimento. Todas as palestras acontecem a partir das 18 horas, no auditório do CTC.

No dia 13, abertura do evento, a professora mestre em psicologia pela UFSC Geruza Tavares D’ Avila irá dirimir as dúvidas dos estudantes em relação ao planejamento de carreira, dando enfoque na área de empreendedorismo. Na seqüência, a palestra “Por dentro do líder. Existe um perfil ideal?” será ministrada por José Geraldo Recchia, diretor-presidente da Caliper no Brasil e abordará dicas de como proceder para identificar potenciais líderes. O palestrante destaca que “nenhum líder nasce pronto, e as inúmeras empresas em ascensão possuem líderes que foram lapidados por meio da valorização e do investimento em seus potenciais”.

A segunda noite será dedicada ao debate sobre negócios sustentáveis através de uma mesa redonda composta por Raphael Rodrigues, consultor de Responsabilidade Corporativa do SESI-SC, Mario Correa de Sá e Benevides, Diretor de Sustentabilidade da Tractebel Energia, Pedro Schenini, professor de Administração da UFSC, com ênfase em Administração de Empresas, Plínio Sombrio, diretor da IONICS, organização parceira da AIESEC e pioneira na avaliação da sua gestão de responsabilidade corporativa, e Giovani Amboni, consultor de Gestão Ambiental da Intec. A discussão será mediada por Raquel Zanatta, membro da AIESEC em Florianópolis, líder do projeto de Responsabilidade Corporativa em empresas de Tecnologia da Informação, Moving Beyond Tecnology.

No encerramento do evento o jornalista e sócio-diretor da Dialetto Comunicação Estratégica Rodrigo Lóssio irá apresentar a palestra intitulada “Estratégias de Comunicação: mercado, sociedade, imprensa e internet”. Para fechar o Ciclo, o professor Jurandir Sell Macedo Júnior, doutor em Finanças Comportamentais e mestre em Engenharia Econômica pelo Programa de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina, com ampla experiência prática e gestor de carteira de ações na Bovespa há 22 anos, ministrará a palestra “O que aprendi em 25 anos operando na Bolsa”, apresentada na Expo Money de São Paulo.

O evento é gratuito e para efetuar a inscrição os interessados devem contatar o escritório da AIESEC em Florianópolis através do telefone 48 3721-6578. Mais informações no site www.aiesec.org.br/florianopolis.

Serviço:

Ciclo de Palestras em Comemoração ao Aniversário de 7 anos da AIESEC em Florianópolis

Data: de 13 a 15 de outubro

Local: auditório professor Luiz Antunes Teixeira (Teixeirão), do Centro Tecnológico da UFSC

Inscrições gratuitas através do telefone 48 3721-6578.

Celso Nunes é diretor, encenador e professor, e está vinculado a companhias e espetáculos marcantes desde os anos de 1970. Estudou direção na Sorbonne, na França, entre 1966 e 1969. Lá conheceu e estagiou com o diretor polonês Jerzy Grotowski, e passou a introduzir sua técnica no Brasil, em especial nas suas primeiras montagens.

Em 1975, formou com alunos da EAD-ECA (Universidade de São Paulo – USP) o grupo Pessoal do Victor montando Victor ou As Crianças no Poder, de Roger Vitrac. Entre os alunos estavam Paulo Betti e Eliane Giardini. A companhia ganhou prêmios importantes e montou textos de peso como Os Iks, de Peter Brook (1977), e no ano seguinte, A vida é Sonho, do dramaturgo espanhol Calderón de la Barca. Nunes deu aulas na USP até 1978.

Dirigiu em 1970 O Interrogatório, de Peter Weiss, sobre os processos antinazistas, quando foi inaugurado o Theatro Studio São Pedro, encenação que lhe garantiu o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte, APCA. Em 1972, encenou A Viagem, adaptação que Carlos Queiroz Telles realiza sobre o poema Os Lusíadas, de Camões, em uma grandiosa montagem produzida por Ruth Escobar, com cenografia inspiradora de Hélio Eichbauer e mais de 100 pessoas em cena.

Para Fernanda Montenegro e Fernando Torres, dirigiu, em 1973, Seria Cômico…Se Não Fosse Sério, adaptação realizada por Dürrenmatt sobre um texto de August Strindberg, obtendo ótimo resultado. O mesmo se confirmou com Coriolano, de William Shakespeare, que contou com Paulo Autran como protagonista, em 1974.

Em 1976, obteve novo grande sucesso com Equus, peça de Peter Shaffer, cenografia de Marcos Flaksman, e outra participação de Paulo Autran, dessa vez como o psicanalista que trata o jovem psicótico interpretado por Ewerton de Castro.

Uma criação ousada foi realizada, em 1977, com Marilena Ansaldi: transpor para um espetáculo os conteúdos do livro de Wilhelm Reich, Escuta Zé!. Num hábil jogo cenográfico, obteve grande rendimento de Rodrigo Santiago na interpretação do psiquiatra, e de Marilena como o anônimo personagem-título. A realização deixa sua marca na tendência emergente do teatro/dança.

Patética!, a proibida peça de João Ribeiro Chaves Neto sobre o assassinato de Wladmir Herzog, foi liberada em 1980 e ganha, nas mãos de Celso, uma sensível e calorosa expressão, com destaque para Lilian Lemmertz e Ewerton de Castro entre os intérpretes. Novamente com Fernanda Montenegro, conduz As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, o inquietante texto de Fassbinder, que fez a estrela angariar prêmios em parceria com Juliana Carneiro da Cunha, hoje uma das principais atrizes do Théatre du Soleil, na França. Renata Sorrah o convidou para encenar, em 1984, uma obra difícil de Botho Strauss – Grande e Pequeno – sobre uma mulher atormentada que passa a procurar seu passado depois de ver seu casamento desfeito.

Encenou Rei Lear, de William Shakespeare, Galileu Galilei, de Bertolt Brecht, Baton, de Walcyr Carrasco, Ninguém Paga, Ninguém Paga, de Dario Fo, Honra, de Joanna Murray-Smith, Molly Sweeney, de Brian Friel entre mais de 50 outras encenações.

Nos anos de 1990, o diretor foi dos palcos para a área terapêutica. Nunes passou a estudar o Rolfing, método de integração das estruturas humanas pela manipulação dos tecidos conjuntivos e a reeducação pelo movimento, criado por Ida Rolf. Formou-se como rolfista e professor de movimento e mudou-se para Florianópolis, na busca de um local mais tranqüilo para desenvolver seus atendimentos. Hoje está certificado como Advanced Rolfer.

Além de professor em diversos cursos, escolas e workshops, implantou e dirigiu o departamento de teatro da Unicamp. Titulou-se doutor em 1990, com uma tese sobre direção teatral, pela ECA/USP. Na Unicamp, fundou o Departamento de Artes Cênicas, em 1976, que administrou e onde lecionou até se aposentar.

No passado foi casado com a atriz Regina Braga, com quem teve dois filhos: o ator Gabriel Braga Nunes e a fisioterapeuta Nina Braga Nunes.

Leia mais sobre a Semana de Teatro da UFSC:

Programação completa.

Abertura.

A programação da Semana de Teatro da UFSC será iniciada na hoje (13/10), às 20h, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Após a solenidade de abertura do evento, que nessa primeira edição homenageia o diretor e encenador Celso Nunes, será apresentado o espetáculo “Sonhos”, do Grupo Pesquisa Teatro Novo, do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC. A peça possui direção e roteiro de Carmen Fossari, que também é coordenadora geral da Semana. A entrada é gratuita.

Sonhos – O espetáculo Sonhos, apresentado pelo Grupo Pesquisa Teatro Novo, resulta de um trabalho árduo de pesquisas referentes ao Teatro de Imagens, uma vertente do Teatro de Animação. Carmen Fossari pontua que a inspiração foi influenciada pelo Teatro Negro De Praga. No palco, imagens sobrepostas formam um imenso caleidoscópio, e o publico vai construindo seu texto por pura imagem apresentada. As cenas, todas em luz negra, fazem os objetos, máscaras, títeres e cenários possuírem uma luz própria.

Grupo Pesquisa Teatro Novo – Criado no ano de 1976, o Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN) atua há décadas à frente da comunidade catarinense, trabalhando com espetáculos de Teatro de Rua, Bonecos e encenações em casas de espetáculos.

O Grupo tem um currículo invejável pelas montagens realizadas e prêmios conquistados nos diversos festivais dos quais já participou, em nível estadual, nacional e internacional. Com estas participações trouxe ao Brasil o I Entepola (Encontro de Teatro Popular Latino Americano) realizado em Florianópolis em 1996. A partir de 1995, o grupo passou a integrar o CLATP – Circuito Latino-Americano de Teatro Popular. Neste sentido, o GPTN já realizou oficinas no México, Paraguai e Chile, e recebeu oficineiros do Peru, Argentina, Chile e Uruguai.

No ano de 1979, o Grupo gestionou projeto junto ao INACEN – Instituto Nacional de Artes Cênicas (RJ) que resultou na criação do Teatro da UFSC. Já fez oito temporadas teatrais pelo Chile e atuou com seu repertório ainda em Porto Rico, Argentina, Paraguai e México. Desde a sua criação, o Grupo Pesquisa tem a direção artística de Carmen Fossari. Ao todo, já foram produzidos mais de 60 espetáculos, em diversos gêneros teatrais.

A Semana de Teatro da UFSC – O campus da UFSC, que ainda vibra com o sucesso da Semana Ousada de Artes UFSC-Udesc, ocorrida em setembro, agora realiza um evento cultural com enfoque nas artes cênicas. De 13 a 17 de outubro, acontece a Semana de Teatro da UFSC, em diversos espaços culturais da universidade. Essa nova injeção artística dá continuidade à proposta da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC de transformar e promover a cultura no ambiente universitário. A SeCArte realiza a Semana de Teatro da UFSC em conjunto com o seu Departamento Artístico Cultural (DAC) e com o Curso de Artes Cênicas da UFSC, implementado neste ano no Centro de Comunicação e Expressão(CCE).

Serviço:

O quê: Primeiro dia da Semana de Teatro da UFSC

ONDE: Centro de Cultura e Eventos da UFSC

QUANDO: Segunda-feira, 13/10

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – SECARTE – UFSC – Telefone:

(48) 3721-9348 ou 3721-9447 – dac@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br

Coordenação Geral da Semana: Carmen Lúcia Fossari

Leia mais sobre a Semana de Teatro da UFSC:

Programação completa.

Celso Nunes é o homenageado da primeira edição.

Fonte: Gustavo Bonfiglioli, Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de

Imprensa DAC – SECARTE – UFSC.

O Pré-Vestibular Popular da UFSC realiza neste domingo, 12/10, às 9h, no Centro de Eventos da UFSC, um Aulão de Literatura. Serão trabalhados todos os livros do vestibular da UFSC, Udesc, Acafe e Cefet. Haverá participação especial da Cia de Teatro Vanguarda.

A atividade é aberta a estudantes que não façam parte do cursinho. Os ingressos podem ser adquiridos na hora (R$5,00 + 1 kg de alimento não perecível) ou através do site do Cursinho da UFSC: www.cursinho.ufsc.br

A proposta do pré-vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina é criar oportunidades para estudantes carentes ingressarem no ensino superior. Através do Programa Inclusão para a Vida, as pró-reitorias de Ensino de Graduação (PREG) e de Assuntos Estudantis (PRAE) disponibilizam vagas para o cursinho, que está em funcionamento desde 2003.

Mais informações: (48) 3721-8319 ou 8834-0706

www.cursinho.ufsc.br

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realiza outro importante evento cultural neste mês. De 13 a 17 de outubro, acontece a primeira Semana de Teatro da UFSC, em diversos espaços do campus universitário. O evento, em sua primeira edição, homenageia o reconhecido diretor paulista Celso Nunes, e foi criado com o intuito de estimular e ampliar o público consumidor de teatro, com peças gratuitas e abertas à comunidade.

O campus, que ainda vibra com o sucesso da Semana Ousada de Artes UFSC-Udesc, ocorrida de 21 a 26 de setembro, agora realiza um evento cultural com enfoque nas artes cênicas. Essa nova injeção artística dá continuidade à proposta da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC de transformar e promover a cultura no ambiente universitário. A SeCArte realiza a Semana de Teatro da UFSC em conjunto com o seu Departamento Artístico Cultural (DAC) e com o Curso de Artes Cênicas da UFSC, implementado neste ano no Centro de Comunicação e Expressão (CCE).

A programação conta com cinco dias de espetáculos gratuitos, que ocorrem no Centro de Cultura e Eventos da UFSC ou no Teatro da UFSC, sempre às 20h.

O objetivo é apresentar à comunidade uma amostra do que é produzido na UFSC, como a peça “Sonhos”, espetáculo de luz negra com o Grupo Pesquisa Teatro Novo / DAC e três peças curtas, de autores diversos, com grupo de alunos do Curso de Artes Cênicas / CCE. Somam-se aos espetáculos produzidos pela UFSC, o teatro de Ingrid Koudela – sobre os Sete Pecados Capitais, de Peter Brüghel -, com grupo universitário de Sorocaba-SP, o Teatro de Rua da clown alemã Fiorella Kollmann e a palestra cênica de Romário José Borelli “Muito além do Contestado”.

No período vespertino, a Semana de Teatro realiza “diálogos sobre a cena”: com a encenadora do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade de Sorocaba (UNISO) Ingrid Koudela – que apresenta a peça “Chamas na Penugem”; com a atriz peruana Fiorella Kollmann – que apresenta a montagem ‘Clowns”; com o dramaturgo e músico Romário Borelli, e com Lou Hamad, especialista em figurino para teatro e cinema, ministrante da Oficina Permanente de Teatro do DAC/UFSC.

Os eventos são gratuitos e abertos à comunidade em geral.

Veja a seguir a programação completa da Semana de Teatro da UFSC

ESPETÁCULOS – DIÁLOGOS SOBRE A CENA – LANÇAMENTO DE LIVRO

Dia 13 de outubro – segunda-feira

SONHOS (luz negra) – GRUPO PESQUISA TEATRO NOVO – DAC/SECARTE/UFSC

Direção: Carmen Fossari. Um espetáculo que une técnicas distintas numa linguagem própria. Máscaras Neutras de Le Coq, Teatro Negro de Praga, Mágica e Teatro de Bonecos. Sem falas, a exceção do poema de Bertold Brecht: “Um Homem é um Homem”.

Hora e Local: 20 horas – Auditório Garapuvu – Centro de Cultura e Eventos

Dia 14 de outubro – terça-feira

DIÁLOGOS SOBRE A CENA: O ENCENADOR .

Professora INGRID KOUDELA

Mediadores: professor Walmor Beltrame (UDESC) e professora Beatriz A.Vaz Cabral (UFSC).

Hora e Local: das 15h às 17 horas – Teatro da UFSC – DAC

SOMBRAS NA PENUGEM – TEATRO UNIVERSIDADE DE SOROCABA

Dramaturgia e Encenação de Ingrid Koudela. GRUPO DO CURSO DE LICENCIATURA EM TEATRO. UNIVERSIDADE DE SOROCABA, SP.

O espetáculo aborda – a didática alegórica simbólica em Brueghel – o velho. Trata-se de uma série de procedimentos vinculados à pedagogia do teatro, cujo ponto de partida é a leitura de imagens para propor um “teatro de figuras”.

Hora e Local: 20 horas – Auditório Garapuvu – Centro de Cultura e Eventos

Dia 15 de outubro – quarta-feira

DIÁLOGOS SOBRE A CENA: O ATOR NO PERSONAGEM CLOWN

Atriz-Professora FIORELLA KOLLMANN.

Hora e Local: das 15 às 17 horas – Igrejinha da UFSC – DAC

TRÊS PEÇAS CURTAS – GRUPO ESTUDANTES DE ARTES CÊNICAS – CCE -UFSC. Direção: Fernando de Mesquita Faria: CLARO – DAVID IVES, MARDRA – EUGENE IONESCO e VÔO SOBRE O OCEANO – BERTOLT BRECHT

Hora e Local: 20 horas – Teatro da UFSC – DAC

Dia 16 de outubro – quinta-feira

DIÁLOGOS SOBRE A CENA: TEATRO BRASILEIRO, GRUPOS OPINIÃO E ARENA – Dramaturgo e músico ROMÁRIO BORELLI

Hora e Local: das 15 às 17 horas – Igrejinha da UFSC – DAC

MI QUERIDA NEUROSIS – Lima – Peru / GROUPE THETRE GALLI – Alemanha

Direção e Atuação: Fiorella Kollmann. Minha querida Neurose é o espetáculo internacional convidado da Mostra. Trata-se de uma apresentação que visa integrar elenco e público ao “jogo cênico”, e, embora interpretado por atriz solo, sua CLOWN, constrói a peça com a participação do público.

Hora e Local: 20 horas – Teatro da UFSC – DAC

Dia 17 de outubro – sexta-feira

DIÁLOGOS SOBRE A CENA: O FIGURINO ATRAVÉS DA HISTÓRIA, SEU SIGNIFICADO. LOU HAMAD – professora OPT-DAC

Hora e Local: das 15 às 17 horas – Igrejinha da UFSC – DAC

MUITO ALÉM DO CONTESTADO / ROMÁRIO JOSÉ BORELLI – Autor, músico ator e dramaturgo. Apresentação musical, com textos interpretados e outros narrados pelo ator e compositor do texto teatral O CONTESTADO. O sempre atual tema de uma guerra estabelecida pelos limites dos estados de Santa Catarina e Paraná, porém antes de tudo a luta pelo direito a terra, sob o manto messiânico.

Hora e Local: 20 horas – Teatro da UFSC – DAC

Sessão de Autógrafos

Livro da peça: O CONTESTADO, de ROMÁRIO JOSÉ BORELLI

Hora e Local: Saguão do Teatro da UFSC – DAC às 22 horas

SERVIÇO

O QUÊ: Semana de Teatro da UFSC

ONDE: Diversos espaços culturais da UFSC

QUANDO: De 13 a 17 de outubro de 2008

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – SECARTE – UFSC – Telefone: (48) 3721-9348 ou 3721-9447 – dac@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br

Leia mais sobre a Semana de Teatro da UFSC:

Abertura.

Celso Nunes é o homenageado da primeira edição.

Fonte: Gustavo Bonfiglioli, Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa DAC – SECARTE – UFSC.

O livro ´Liga, Roda, Clica` será lançado nesta sexta-feira, 10 de outubro, às 18h, na Barca dos Livros, Lagoa da Conceição. A obra reúne textos que são resultados de pesquisas realizadas pelo Centro de Educação da UFSC (CED), em parceria com outras universidades. Os estudos desenvolvem o mesmo tema: a relação entre mídia, cultura e infância.

A publicação discute a evolução das tecnologias de comunicação e da cultura contemporânea, que são mudanças sentidas principalmente pelos professores, e em como elas influenciam o modo de trabalhar com as crianças.

São abordadas questões como o papel das mediações na experiência das crianças com a mídia; a produção cultural infantil diante da tela da TV à Internet; a mídia-educação na formação de crianças, jovens e professores; os jovens e a Internet; e a formação dos professores.

O ´Liga, Roda, Clica`, da Papirus Editora, foi escrito por Edmir Perrotti, Gilka Girardello, Ingrid Dittrich Wiggers, Maria Isabel Orofino, Maria Luiza Belloni, Monica Fantin, Píer Cesare Rivotella, Rosa Maria Bueno Fischer e Telma Anita Piacentini. A organização é de Gilka Girardello e Monica Fantin.

Serviço:

Data: Sexta-feira, 10 de outubro

Local: Barca dos Livros

Rua Senador Ivo D’Aquino, 103

Lagoa da Conceição

Mais informações: gilka@floripa.com.br

Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Estão abertas as inscrições para o 5º Encontro Ibero-Latino-Americano de Governo Eletrônico e Inclusão Digital que será realizado nos dias 14 e 15 de outubro, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O evento é fruto de uma parceria entre a UFSC e a Universidade de Zaragoza (Unizar-Espanha), que promovem intercâmbio de pesquisas sobre a utilização pelas administrações públicas das novas tecnologias da informação e comunicação.

Atualmente o Governo Eletrônico (E-gov) é visto como uma tendência global perceptível em todos os países, os quais têm concentrado esforços para o desenvolvimento de políticas públicas de inclusão digital, de padrões em termos de tecnologias da informação e comunicação, as chamadas TICs.

As pesquisas e trabalhos sobre E-gov e Inclusão Digital, em particular neste evento, destaca as atividades dos professores/pesquisadores Aires José Rover e Marcos Wachowicz pela UFSC, visando construir uma rede latinoamericana sobre o desenvolvimento de políticas públicas comuns, e do professor Fernando Galindo, que por parte da Universidade de Zaragoza-Espanha, tem implementado grupos de trabalhos conjuntos com professores/alunos de ambas as universidades, para partilhar experiências e conduzir investigações sobre o estabelecimento de autoridades certificadoras

que, nos respectivos países (Brasil e Espanha) irão atuar na infra estrutura do Governo Eletrônico.

Assim as questões relativas à Governança Eletrônica, à Inclusão Tecnológica como instrumento de formação da cidadania e as Estratégias Reguladoras na Sociedade do Conhecimento permeiam as investigações e os debates dos painéis que serão apresentados neste quinto encontro.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.infojur.ufsc.br/egov/encontro_05/contato.php.

Mais informações pelo telefone (48) 3233-0390 ou pelo site www.infojur.ufsc.br/egov.

PROGRAMAÇÃO

14 de outubro de 2008 (terça-feira)

14h30 – Credenciamento

15h – Acesso à documentação jurídica em Brasil e Espanha

Fernando Galindo (Espanha)

Aires José Rover (Brasil)

Mediador: Olsen da Veiga (Brasil)

16h30 – Governo eletrônico Argentina e Uruguai

Ricardo Piana (Argentina)

Andrés Saravia (Uruguay)

Mediador: Orides Mezzaroba (Brasil)

18h – Intervalo

18h30 – Linguagens e sistemas integrativos

João Alberto de Oliveira Lima (Brasil)

Denilson Sell (Brasil)

Mediador: Fernando Gauthier (Brasil)

15 de outubro de 2008 (quarta-feira)

15h – Novas tecnologias e inclusão digital

Neri dos Santos (Brasil)

Fernando Spanhol (Brasil)

Mediador: Alice Cybis Pereira (Brasil)

16h30 – E-gov na segurança pública

Marcelo Durante (Brasil)

Emmanuel Henrique Balduíno de Oliveira (Brasil)

Mediador: José Cella (Brasil)

18h – Intervalo

18h30 – Fluxo de informações pessoais no Egov

Danilo Doneda (Brasil)

Alexandre Atheniense (Brasil)

Mediador: Marcos Wachowicz (Brasil)

A Association Internationale des Etudiants en Sciences Economiques et Commerciales (Aiesec) em Florianópolis promove um Ciclo de Palestras em comemoração ao seu aniversário de sete anos. O evento será realizado de 13 a 15 de outubro, no auditório Professor Luiz Antunes Teixeira (Teixeirão), no Centro Tecnológico (CTC).

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (48) 3721-6578. As vagas são limitadas.

Programação

13/10 – segunda-feira

18h – Abertura

18h30 – “Planejamento de Carreira”, Geruza Tavares D`Avila, mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, onde ministra a disciplina de orientação e planejamento de carreira.

19h40 – Intervalo

20h – “Por dentro do Líder. Existe o Perfil Ideal?”, com José Geraldo Recchia, presidente da Caliper no Brasil. Psicólogo formado pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Administração de Empresas pela FGV e especialização em Recursos Humanos, Programação Neuro-Lingüística e Análise Transacional.

21h30 às 22h – Confraternização

14/10 – terça-feira

19h às 22h – Mesa-redonda “Negócios Sustentáveis”

– Raphael Rodrigues, consultor de Responsabilidade Corporativa do SESI-SC, atuante em Gestão de Responsabilidade Corporativa – GRC, elaboração de Código Ética, Balanço Social e GRI (Global Report Initiave). Possui experiência na GRC de indústrias de transformação nacional e internacional;

– Mario Correa de Sá e Benevides, diretor de Sustentabilidade da Tractebel Energia;

– Pedro Schenini, professor de Administração da Universidade Federal de Santa Catarina, com ênfase em Administração de Empresas, atuando, principalmente, nos seguintes temas: desenvolvimento sustentável, competitividade, estratégias sustentáveis e gestão ambiental;

– Plínio Sombrio, diretor da IONICS, empresa pioneira na avaliação da sua gestão de responsabilidade corporativa entre as empresas de Tecnologia da Informação de Florianópolis;

– Giovani Amboni, consultor de Gestão Ambiental da Intec.

Mediadora:

– Raquel Zanatta, membro da Aiesec em Florianópolis, líder do projeto de Responsabilidade Corporativa em Empresas de Tecnologia da Informação, Moving Beyond Tecnology.

15/10 – quarta-feira

18h30 – “Estratégias de Comunicação: mercado, sociedade, imprensa e internet”, com Rodrigo Lóssio, jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, sócio-diretor da Dialetto Comunicação Estratégica.

20h10 – Intervalo

20h30 às 22h – “O que aprendi em 25 anos operando na Bolsa”, com Jurandir Sell Macedo, doutor em Finanças Comportamentais e mestre em Engenharia Econômica pelo Programa de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É professor Adjunto da UFSC, onde ministra a disciplina de Finanças Pessoais e Finanças Comportamentais. Foi diretor técnico do Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros e primeiro diretor regional de Santa Catarina da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento de Mercado de Capitais (Apimec). É membro orientador do Instituto Nacional de Investidores (INI), possui ampla experiência prática e é investidor e gestor de carteira de ações na Bovespa há 22 anos.

Fonte: Aiesec Florianópolis

As dificuldades encontradas na tradução da língua portuguesa para a língua de sinais foram abordadas pela professora Ronice Muller de Quadros dentro da programação da manhã desta sexta-feira (10.10) do I Congresso Nacional de Pesquisa em Interpretação e Tradução de Língua de Sinais, que acontece no auditório da reitoria da UFSC e, através de telão, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. O evento envolve mais de 430 pessoas de todo o país e termina hoje, com quatro oficinas a serem realizadas no período da noite.

A palestrante, que é coordenadora do curso de Letras-Libras da UFSC, mostrou a enorme distância entre a tradução convencional, feita a partir do texto escrito para outro texto em idioma diferente, e aquela que é realizada para a linguagem de sinais. Além da necessidade de agregar a voz e os gestos, há barreiras técnicas e as dificuldades de transpor termos que nem sempre são de uso corrente na língua dos surdos. Ela utilizou a palavra “longitudinal” para exemplificar como é preciso criar sinais para determinadas expressões que são corriqueiras na língua escrita mas parecem incompreensíveis para indivíduos que têm outro código de comunicação.

A produção de vídeos para o público-alvo dos cursos é outro desafio, pelo aparato técnico que requer e pelas barreiras de transcrição para a língua de sinais. Cerca de 200 vídeos por mês são produzidos no curso de Letras-Libras, cujo acervo já tem 5 mil vídeos diferentes, utilizados nas atividades pedagógicas.

Afirmando que o tradutor também é autor e, por vezes, se transforma em ator (quando precisa fazer uma gravação em vídeo), a professora Ronice de Quadros abordou ainda a questão da visibilidade do tradutor, que é polêmica nas traduções tradicionais mas não incomoda quem trabalha com a língua de sinais. Afinal, diz ela, o intérprete está ao lado do palestrante ou do professor, e às vezes até rouba a cena, tornando-se mais presente do que ele.

Textos e idéias – Também participou do congresso a professora americana Trudy Schafer, da Northeast University, que falou sobre “A abordagem Gish para a análise textual”. Ela utilizou o exemplo do filme “O mágico de Oz”, com Judy Garland, para mostrar que nem sempre é pela palavra que se entende o texto. Na produção de Victor Fleming, a menina Dorothy tinha o sonho de chegar à ‘nascente’ do arco-íris, e esse desejo é mais expresso pelo gestual do que por palavras. “É preciso interpretar as idéias contidas no texto”, afirmou. “Mais que as palavras, na língua de sinais as idéias são a base para a interpretação de uma mensagem”.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista da Agecom

Uma visita feita à Biblioteca Universitária pelos professores e alunos do curso de Biblioteconomia, na noite de quinta-feira (09.10), abriu caminho para tornar a BU um laboratório de ensino para a graduação na área. A visita fez parte da programação comemorativa aos 35 anos do curso de Biblioteconomia e Documentação da UFSC, que durante três dias promoveu debates e uma conversa com os candidatos à direção do centro, no auditório do Centro de Educação (CED).

De acordo com a diretora da Biblioteca Universitária, Narcisa de Fátima Amboni, a intenção é unir esforços para formar profissionais reflexivos, dentro da visão de que o aprendizado se dá também na prática e no contato com todas as rotinas da atividade. “Foi um encontro histórico”, resumiu a diretora, que mostrou aos alunos e professores de Biblioteconomia a missão, o papel e a estrutura da BU.

A programação de aniversário do curso, aberta quarta-feira (08.10), incluiu a participação da professora Alvaceli Lusa Braga, responsável pela implantação da graduação, em 1973. O evento envolveu também o Centro Acadêmico de Biblioteconomia, o Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB) e outras entidades.

A passagem dos 35 anos do curso serviu para a discussão das tendências da biblioteconomia na universidade, com a presença dos alunos e professores, da coordenação, da Comissão de Acompanhamento do Projeto Político-pedagógico do curso e da pós-graduação em Ciências da Informação.

Santa Catarina assumiu a liderança brasileira em termos de inclusão digital, segundo o Mapa das Desigualdades Digitais no Brasil, divulgado pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana. Isso porque quase um quinto dos 10 % mais pobres – 18,4% – tem acesso à Internet via Rede Catarinense de Ciência e Tecnologia – RCT – que está beneficiando em torno de 1 milhão de catarinenses com acesso gratuito.

Os dados constam do Relatório de Atividades 2007 da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica – Fapesc – que mostra que falta pouco para chegar a 100% de cobertura de conexões não comerciais à Internet nas escolas estaduais. Do total de 1.310, 1.094 estão conectadas à Rede Catarinense de Ciência e Tecnologia, que chega a 980 mil estudantes de escolas estaduais, desde a educação infantil ao ensino médio, ou seja, quase metade dos 1,8 milhão de alunos da rede pública de ensino em Santa Catarina.

A Fapesc apóia também o Sapiens Parque, implantado numa área de 4,5 milhões de metros quadrados ao norte da Ilha de Santa Catarina, com suporte da Universidade Federal de Santa Catarina e idealizado para atrair empreendimentos e projetos inovadores nos segmentos de turismo, serviços, tecnologia e meio ambiente.

O documento mostra ainda que a Fundação aposta nas Chamadas Públicas para beneficiar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação nas diversas áreas de conhecimento e nos programas de Bolsas de Iniciação Científica, Apoio a Núcleos de Excelência em CT&I (Pronex) e Jovens Pesquisadores. E pelo menos 14 projetos de pesquisa voltados a minimizar o impacto das atividades humanas na mudança climática foram financiados com quase R$ 1 milhão repassados pela Fapesc.

A Fapesc estruturou o Fundo Especial de Proteção do Meio Ambiente (Fepema), está financiando pesquisas no valor de R$ 490 mil com o objetivo de estudar as espécies de flores e plantas ornamentais de clima temperado, cultivadas e nativas e ampara um Inventário Florístico-Florestal, gerando novas informações para a elaboração da lista de espécies vegetais ameaçadas de extinção em Santa Catarina.

Em parceria com o CNPq, Agência Nacional de Águas e universidades, entre as quais a UFSC, a Fundação está financiando dois projetos para a proteção e uso sustentável das águas do Sistema Integrado Aqüífero Guarani/Serra Geral, por meio de uma Rede de Pesquisa Regional de Universidades e Centros de Pesquisas.

Com a palestra Proficiência Lingüística dos Intérpretes da Língua de Sinais: o olhar dos avaliadores a professora Maria Cristina Pires Pereira, da Universidade Federal de Santa Catarina, iniciou a programação da tarde de hoje(09/10) o Congresso Nacional de Pesquisa em Interpretação e Tradução de Língua de Sinais.

A professora apresentou para um público de cerca de quatrocentas pessoas as conclusões obtidas através da investigação dos critérios utilizados pelos membros das bancas de avaliação para conferir proficiência na língua de sinais. Sua proposta é tentar definir o que, na sinalização dessas pessoas, indica que elas falam bem ou não a língua. Os aspectos considerados por Maria Cristina mostraram que ainda há muito a ser investigado sobre o assunto, devido à complexidade presente nessa avaliação, em que entram em consideração aspectos como a prosódia, a expressão, o andamento, a articulação e fatores sociolingüísticos.

Os dados apresentados pela professora são conclusões obtidas através de dissertação, defendida por ela em 2008, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) com o título “Testes de proficiência lingüística em Línguas de Sinais: as possibilidades para os intérpretes de Libras”. A pesquisa representou uma abertura no caminho de Maria Cristina para estudos futuros, que agora pretende analisar itens como a falta de consenso sobre as terminologias; a definição do que significa falar bem; a necessidade de rever a metodologia de ensino para os ouvintes e, em relação aos interpretes da língua de sinais, a necessidade de se criar nos cursos um novo módulo com informações específicas para a categoria.

Por Maiva Paiva/ Jornalista na Agecom

Foto: Jones Bastos

Mais de 430 pessoas participaram, na manhã desta quinta-feira (09.10), da abertura do I Congresso Nacional de Pesquisa em Interpretação e Tradução de Língua de Sinais, no auditório da Reitoria da UFSC. Elas vieram de vários estados brasileiros para conhecer os avanços e tendências no campo da interpretação e tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras), participar de oficinas e assistir a palestras sobre temas como as necessidades formativas dos profissionais da área, fronteiras literárias da tradução e interpretação, o papel do intérprete para os povos surdos e políticas públicas na formação de intérpretes de língua de sinais.

A abertura do encontro teve a presença, entre outros especialistas e profissionais, do presidente da Federação de Intérpretes de Língua de Sinais, Ricardo Sander, e da presidente da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, Karin Lílian Strobel. Os organizadores ressaltaram a importância do encontro, que é pioneiro e ajudará a estabelecer prioridades para quem trabalha nesta área. “Há muito para ser feito no Brasil”, admitiu a coordenadora do curso de Letras-Libras da UFSC, professora Ronice Muller de Quadros.

Uma parte dos participantes do congresso assistiu a solenidade e as primeiras palestras no auditório do CCE, pela impossibilidade de abrigar todos os inscritos na Reitoria. Um momento marcante foi a interpretação do Hino Nacional pelo estudante Rimar Ramalho Segala, que faz mestrado na UFSC na área de Estudos da Tradução. Em sua fala, Karin Strobel enfatizou a relevância histórica do encontro, por permitir, num evento sem precedentes no Brasil, uma ampla troca de experiências não apenas entre professores, mas também com alunos e intérpretes, “para todos caminharmos juntos”.

O presidente da Federação de Intérpretes de Língua de Sinais, Ricardo Sander, afirmou que as conquistas dos sujeitos surdos são “uma caminhada em construção”. Em outros tempos, afirmou ele, os intérpretes “estavam escondidos, envergonhados, anônimos”, mas hoje são identificados pelos estudantes como seus amigos, porque têm o diferencial de conhecer a língua de sinais. Em vista do encontro em Florianópolis, ele disse estar convencido de que “nosso trabalho será muito melhor a partir da semana que vem”.

Na primeira palestra do evento, a professora Cristina Lacerda, da Universidade Metodista de Piracicaba (SP), abordou a atuação do intérprete de Libras nos espaços educacionais. Ela disse que a discussão das necessidades formativas é importante para os profissionais e que “nem todos os estados e municípios têm dado o devido valor ao intérprete na língua de sinais”. Para ela, a legislação avançou muito nos últimos anos neste campo, mas está longe o tempo em que todos os intérpretes terão formação superior, como preconiza a lei. “Estas e outras questões operacionais estão a descoberto, e temos que nos importar com elas”, alertou.

A programação desta sexta-feira no I Congresso Nacional de Pesquisa em Interpretação e Tradução de Língua de Sinais prevê quatro palestras, abordando aspectos como a tradução da língua portuguesa para a língua de sinais e o papel do intérprete surdo para os povos surdos. Também haverá oficinas com os professores e técnicos Aaron Rudner, Ana Regina de Souza, Rimar Segala e Maria Cristina Pires Pereira.

Livros em exposição – Aproveitando a realização do evento, a Editora da UFSC está oferecendo suas publicações aos participantes. Entre os livros estão três títulos voltados para o público-alvo do congresso: “As imagens do outro sobre a cultura surda”, de Karin Strobel, “A política educacional de integração/inclusão – Um olhar do egresso surdo”, de Paulo César Machado, e “Teorias de aquisição da linguagem”, de Ingrid Finger e Romnice Muller de Quadros.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3721-6586.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Fotos: Jones João Bastos

A UFSC realiza nos dias 22 e 23 de outubro seu 18º Seminário de Iniciação Científica (SIC). O encontro integrado à sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC é direcionado à divulgação e avaliação dos trabalhos de estudantes de graduação – são os “jovens cientistas” da UFSC. Este é mais um evento da UFSC integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Este ano quase 600 estudos deverão compor a mostra, que é também um momento de avaliação dos acadêmicos que contam com Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP/UFSC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), do CNPq. A abertura do evento será no dia 22 e outubro, com a palestra ´A importância da Iniciação Científica na Pós-graduação`, ministrada pela professora Maria Lúcia de Barros Camargo, Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSC. Em seguida, às 10h30min, o tema em foco será ´A importância da Iniciação Científica na Pesquisa`. O assunto será abordado pelo professor Faruk Jose Nome Aguilera, do Departamento de Química da UFSC, membro da Academia Brasileira de Ciências. As duas palestras serão realizadas no Auditório do Centro de Convivência.

No período da tarde iniciam as apresentações de painéis, na Praça da Cidadania da UFSC. Os trabalhos serão organizados nas áreas de Ciências Humanas e Sociais (bolsistas cujos orientadores pertençam ao Centro de Comunicação e Expressão, Centro de Ciências Jurídicas, Centro de Educação, Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro Sócio-Econômica); Ciências da Vida (bolsistas com orientadores do Centro de Ciências Agrárias, Centro de Ciências Biológicas, Centro de Ciências da Saúde e Centro de Desportos); além da área de Ciências Exatas e da Terra (estudantes com orientadores do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas e Centro Tecnológico).

No dia 23 serão realizadas as apresentações orais, também organizadas por áreas de conhecimento. Estes trabalhos são selecionados pelas Comissões de Centro do Programa Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC/CNPq).

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9332

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom e Rafael Hertel / Estudante do Curso de Jornalismo da UFSC

Para lembrar:

XVII Seminário de Iniciação Científica

03-10-2007 10:47:26 – Jovem pesquisador: Trabalho estabelece composição nutricional do berbigão da Reserva Extrativista Marinha Pirajubaé

Os berbigões produzidos na Reserva Extrativista Marinha de Pirajubaé, em Florianópolis, são boas fontes de minerais, como sódio, potássio, cálcio e magnésio. São também fontes de proteína e apresentam baixo valor calórico e teores de gordura. A avaliação contou com a colaboração da estudante de Nutrição Stella Lemke, bolsista de iniciação científica da UFSC…

03-10-2007 12:46:17 – Jovem pesquisador: Acadêmica da UFSC ganha Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo

XVI Seminário de Iniciação Científica

– INICIAÇÃO CIENTÍFICA: projeto estuda como população do Pântano do Sul se relaciona com a vegetação de restinga

– INICIAÇÃO CIENTÍFICA: projeto da UFSC valoriza resíduos da maricultura

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove a Semana da Vivência ao Paradesporto, no período de 20 a 24 de outubro. Idealizado pela turma da 3ª fase de Licenciatura em Educação Física da universidade, o evento tem a finalidade de oferecer subsídios para a prática paradesportiva na 1ª Edição Paradesportiva dos Jogos Internos da Educação Física (Parajinef), que acontece entre os dias 7 e 15 de novembro.

A palestra de abertura será ministrada por Josiane Lima, medalha de bronze no remo, nos jogos Paraolímpicos de Pequim, na prova do skiff duplo misto, classe TA, no dia 20 de outubro, às 18 horas, no Centro de Desportos (CDS).

Durante a semana da vivência serão oferecidas oficinas e palestras, com o objetivo de mostrar a visão das pessoas com deficiência em relação ao esporte, o que contribuirá para a formação de profissionais mais capacitados e humanos.

As oficinas serão ministradas pelos professores de Educação Física da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef), nas seguintes modalidades: atletismo, natação, goallball, futsal, basquete, handebol, vôlei e tênis.

As inscrições devem ser feitas no Centro de Desportos, até o dia 17 de outubro e a taxa de inscrição é de R$ 10. Os participantes receberão um certificado de 20 horas.

Mais informações pelo e-mail parajinef@gmail.com ou pelo site www.parajinef.wordpress.com.

Por Luíza Fregapani/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira (20/10):

18h – 20h – Palestra de Abertura

20h – 22h – Goallball

Terça-feira (21/10):

18h – 20h – Futsal/Tênis

20h – 22h – Tênis/Futsal

Quarta-feira (22/10):

18h – 20h – Handebol/Natação

20h – 22h – Natação/Handebol

Quinta-feira (23/10):

18h – 20h – Basquete/Atletismo

20h – 22h – Atletismo/Basquete

Sexta-feira (24/10):

18h – 20h – Vôlei

20h – 22h – Palestra de encerramento

Com o tema “Constituição Brasileira, Direitos Humanos e Educação”, a 31ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação congregará, no período de 19 a 22 de outubro de 2008, em Caxambu, MG, 84 Programas de Pós–Graduação em Educação, 22 Grupos de Trabalho e um Grupo de Estudo, em mais uma demonstração pública da inserção da ANPEd na comunidade científica nacional e internacional e da vitalidade da pesquisa e pós-graduação em educação no Brasil.

Pesquisas, reflexões e propostas sobre a Educação, nos contextos nacional e internacional, serão divulgadas e debatidas em conferências, apresentações de trabalhos e pôsteres, intercâmbios de pesquisas, sessões especiais, sessões-conversa, minicursos, debates, exposições, filmes e vídeos, atos públicos, lançamentos de livros e encontros das associações congêneres que, dado seu formato, encontram acolhida. Nesses espaços, serão celebrados e discutidos os Direitos Humanos e a Constituição Brasileira, cujos parâmetros podem ser apreendidos no conjunto da produção científica da área, e, cada vez mais, afirmados e defendidos nas manifestações político-acadêmicas dos grupos que constituem a ANPEd.

Nessa 31ª Reunião Anual, a ANPEd, mais uma vez, em clima de fraternidade e respeito acadêmico, debaterá problemas da educação nacional e internacional com importantes contribuições do grande acervo de conhecimento produzido pelos pesquisadores presentes, pelos grupos de pesquisa e pelos estudos e discussões nos programas de pós-graduação espalhados por todo o território nacional, numa demonstração inequívoca da capacidade, da pujança intelectual e do compromisso social dos educadores com a Nação brasileira.

Mais informações no site www.anped.org.br/reunioes/31ra/inicio.htm.

Fonte: ANPEd

A universidade sedia de 8 a 10 outubro, no Centro de Cultura e Eventos, o 2º Congresso UFSC de Controladoria e Finanças e o 2º Congresso UFSC de Iniciação Científica em Contabilidade. A programação inclui palestras, apresentações de trabalhos, fórum e painel. A organização é do Departamento de Ciências Contábeis da universidade.

O objetivo dos eventos é reunir e favorecer o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre profissionais, estudantes, professores e pesquisadores das áreas de contabilidade, controladoria e finanças de todo o Brasil. O público-alvo é composto por pessoas interessadas em contabilidade, administração, economia, engenharia de produção e direito, assim como de áreas afins.

Nesta quinta-feira, um painél colocará em debate a utilização de simuladores e atividades lúdicas no ensino da contabilidade, e será apresentado por professores e alunos de Pós-Graudação em Ciências Contábeis na UFSC. Às 16h, Wilson José Watzko, diretor da WEG S.A. ministra palestra de encerramento, com o tema “Implantação de ERP: WEG, um caso de sucesso”.

Alunos de graduação e pós-graduação, professores e profissionais da área apresentarão cerca de 80 trabalhos. Para o último dia do evento estão programadas duas visitas a pontos turísticos de Florianópolis e uma visita aos pavilhões da Oktoberfest, em Blumenal. Os custos destas atividades não estão incluídos na inscrição.

Mais informações: www.ccn.ufsc.br/congresso

e-mail: congresso@cse.ufsc.br, congresso@ccn.ufsc.br, depccn@cse.ufsc.br

Telefones: (48) 3721-9383 e (48) 3721-6620, com Professor Ernesto Fernando R. Vicente

Por Isis Martins, bolsista de Jornalismo na Agecom

CNPq anuncia vencedores do Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Cientifica 2008

No total, foram avaliados 147 trabalhos. Gabriela Ecco, aluna do curso de Ciências Biológicas, ganhou o 3º lugar com o trabalho “Inibição da ligação de AtMYB2 ao DNA pelo Óxido Nítrico envolve S-nitrosilação em Cisteína”, sob a orientação do professor Hernan Terenzi.

Sai o resultado do 6º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Cientifica. Concedido anualmente pelo CNPq/MCT, o prêmio é um reconhecimento aos trabalhos de destaque entre os bolsistas de Iniciação Científica do CNPq e às instituições participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) que contribuíram de forma relevante para o alcance das metas do Programa.

As comissões julgadoras das três áreas (Ciências da Vida, Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes e Ciências Exatas, da Terra e Engenharias) reuniram-se no último dia 02 no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e analisaram os relatórios enviados pelas instituições.

No total, foram avaliados 147 trabalhos, sendo 37 da área de Ciências Exatas, da Terra e das Engenharias; 39 de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes; e 38 de Ciências da Vida. Neste ano, foram enviados trabalhos de 82 instituições, das quais 67% são universidades públicas, 17% universidades privadas e 16% institutos de pesquisa.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi agraciada na categoria Mérito Institucional, por apresentar o maior índice de egressos titulados na pós-graduação. No total são nove agraciados, sendo três por cada grande área, na categoria Bolsista de Iniciação Científica:

Ciências de Vida

O trabalho ganhador do 1º lugar na área de Ciências da Vida foi do bolsista Diego Dantas Almeida, da Universidade do Rio Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), intitulado “Análise do transcriptoma de glândulas de veneno da aranha Loxoscele laeta”, sob a orientação do prof. Matheus de Freitas Fernandes Pedrosa.

O 2º lugar foi para bolsista Lívia Weijenborg Campos, da Universidade de São Paulo (USP), com o trabalho “Avaliação da resposta imune em modelo de co-inflamação alergia x tuberculose”, sob a orientação da profa. Vânia Luiza de Perón Bonato.

Já Gabriela Ecco, da Universidade Federal da Santa Catarina (UFSC) ganhou o 3º lugar com o trabalho “Inibição da ligação de AtMYB2 ao DNA pelo Óxido Nítrico envolve S-nitrosilação em Cisteína”, sob a orientação do prof. Hernan Terenzi.

Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes

Em Ciências Humanas e Sociais, Letras e Arte, a bolsista Ingrid Fonseca Casazza, bolsista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e estudante da Universidade Federal Fluminense (UFF), ganhou o 1º lugar com o trabalho intitulado “A Defesa Médica do Brasil Central (1917-1940)”, sob a orientação da Profa. Nísia Verônica Trindade de Lima.

A aluna Maristela Ferro Nepomuceno, da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), ganhou o 2º lugar com o trabalho “Fatores gerenciais na inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho”, na qual teve como orientadora a profa. Maria Nivalda de Carvalho-Freitas.

Em 3º lugar ganhou a bolsista Ana Cláudia Sant’Anna, da Universidade de Brasília (UnB), com o trabalho “Valoração econômica e florestas nacionais”, sob a orientação do prof. Jorge Madeira Nogueira.

Ciências Exatas, da Terra e Engenharias

Na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias, Ricardo Baiotto, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), tendo como orientador o prof. Frank Patrick Missell, ganhou o 1º lugar com o trabalho “Construção de aparato experimental e análise de ruído Barkhausen”.

Já o 2º lugar foi para Maria Clara Leite Scaldaferri, da Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com o trabalho intitulado “Estudo da reação de sulfeto de hidrogênio com o radical nitrato”, sob a orientação do prof. André Silva Pimentel.

Ana Teresa Gardini Mendes, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ficou com o 3º lugar com o trabalho “Estudo das propriedades magnetocalóricas e estruturais de ligas metálicas da série Gd_1-x_Pr_x_Ni_2_”, tendo como orientador o prof. Alexandre Magnus Gomes Carvalho.

Visita ao Reino Unido

O Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica conta com o patrocínio do British Council que premiará, nesta edição, a bolsista Ingrid Fonseca Casazza, que ganhou o primeiro lugar da área de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes, com uma visita aos centros de excelência no Reino Unido.

Comissão julgadora

A comissão julgadora de Ciências da Vida contou com a participação de Manoel Barral Neto, da Fundação Oswaldo Cruz–BA, Elibio Leopoldo Rech Filho, da Embrapa/DF, e Raul Machado Neto, da Universidade de São Paulo (USP).

Já a comissão de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes foi representada pela Yvonne Maggie de Leers C. Ribeiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Regina Zilbermann, da Universidade Federal do Rio Grande Sul (UFRGS), e Edgar Salvadori de Decca, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Já a comissão de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias foi representada por Jailson Bittencourt de Andrade, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Antônio Martins Figueiredo Neto, da Universidade de São Paulo (USP), e José Ricardo Bergmann, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRIO).

O Prêmio será entregue na abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília, no dia 20 de outubro.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CNPq – 8 de outubro de 2008

Termina hoje(9)no auditório do Centro de Convivência, o Seminário da Comunidade sobre Segurança na UFSC, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc) em parceria com o Departamento de Segurança (DESEG). O evento visa debater entre a comunidade universitária propostas que serão apresentadas no 18º Seminário Nacional sobre Segurança nas IFES, que acontecerá na UFSC de 10 a 14 de fevereiro de 2009, no Auditório da Reitoria. Até às 12 horas, o capitão Flávio Roberto Ivanoski, comandante da 40ª Companhia da PM e o deputado Amauri Soares discutem “Violência na Comunidade, Saúde e Educação para a Vida”.

Ontem (8),o diretor do DESEG, Leandro Luiz de Oliveira, iniciou o seminário fazendo uma exposição do funcionamento do setor. Detalhando as características do Campus, Leandro expôs as dificuldades enfrentadas pela equipe: são 40 mil pessoas por dia circulando na UFSC, utilizando 10 mil veículos. Relatou que de 8 a 10 carros por dia são encontrados abertos nos estacionamentos. O quadro de funcionários torna-se insuficiente. Desde 1993 sem concurso público para vigilante, considerada uma categoria em extinção no serviço público, apenas 74 servidores prestam serviço no setor, contra cem trabalhadores terceirizados. Oliveira projeta que nos próximos oito anos restarão somente vinte trabalhadores do quadro.

Fazendo um comparativo com outras universidades, Leandro Oliveira relatou que em 32 instituições os vigilantes possuem porte de arma e convênios com a Polícia Militar, experiências que não acontecem na UFSC. Um grande aliado para combater a criminalidade no campus da UFSC é o monitoramento eletrônico, pois 560 câmaras filmadoras e 260 sistemas de alarme ajudam no controle do patrimônio.

A Associação dos Alunos de Pós-Graduação (APG) esteve representada no evento pela acadêmica Mara Catarina, que iniciou sua fala criticando a terceirização no serviço público: “uma forma de transferência de dinheiro público para a iniciativa privada”. Catarina reclamou que contratam pessoas sem compromisso com a vida universitária. Criticou o uso excessivo das filmagens como forma de criminalização dos movimentos sociais: “são verdadeiros Big Brothers”. A estudante citou exemplos da Universidade Federal da Bahia onde a presença da polícia muitas vezes instala um clima de guerra no campus. Finalizou questionando: “Quem estamos protegendo? Qual patrimônio?”

Pela Associação dos Professores (Apufsc), falou a professora aposentada Albertina Dutra, defendendo campanhas de conscientização para a comunidade universitária. A reitoria esteve representada pelo diretor do Departamento de Gestão, Programação e Acompanhamento, Jair Napoleão Filho, que relatou os investimentos que estão sendo feitos no setor de segurança, com recursos anuais na média de R$ 117 mil. Foram adquiridos dois veículos, rádios comunicadores e novos uniformes para os vigilantes. Napoleão comentou o empenho da administração na retirada dos “flanelinhas” do campus, no cadastro dos artesãos e lavadores de carros, como medidas de controle interno.

Mais informações: www.sintufsc.ufsc.br ou 37219220.

Paulo Fernando Liedtke/Agecom

Foto: Ricardo Casarini

Em um dos metros quadrados mais caros de Florianópolis, a Avenida Beira Mar Norte, grande parte dos edifícios têm problemas de isolamento acústico. Uma pesquisa de mestrado do Curso de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFSC mostra que nos últimos anos a proteção sonora oferecida pelos valorizados prédios residenciais deteriorou-se em torno de 3 dB – e o ruído urbano aumentou, pelo menos, 6 dB(A).

O artigo ´Evolução histórica do isolamento sonoro de fachadas residenciais – estudo de caso: Florianópolis`, foi aceito para apresentação no XII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Entac 2008), que está sendo realizado em Fortaleza, de 7 a 10 de outubro. Será também apresentado em novembro no VI Congreso Iberoamericano de Acústica (FIA 2008), em Buenos Aires.

Escrito com base na dissertação de mestrado da arquiteta Cíntia de Queiroz, com orientação da professora Elvira Viveiros, do Grupo de Acústica Arquitetônica e do Meio Ambiente, ligado ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, a pesquisa avalia a evolução do isolamento sonoro das fachadas residenciais ao longo dos anos e confronta os dados com a evolução do ruído urbano. “O isolamento sonoro médio das fachadas pouco se alterou ao longo dos anos, mesmo com toda evolução tecnológica no setor da construção civil”, alertam as autoras.

Em relação ao tráfego urbano, foram coletados dados oficiais de volume de veículos nos diferentes períodos em estudo, o que possibilitou estimar o crescimento do ruído. Os dados mostram que o volume de tráfego urbano na região praticamente dobrou no período de 20 anos. “Conclui-se que o nível sonoro urbano na região aumentou, pelo menos, 6 dB(A) em 50 anos. Esses níveis são comparáveis aos de Copacabana no Rio de Janeiro ou aos de Madrid, Barcelona, e Valencia na Espanha, por isso podemos considerá-los muito altos, principalmente por serem valores médios, que não levam em conta o efeito dos horários de pico, onde o volume de tráfego é maior que no restante do dia.”, destacam as autoras, chamando atenção para um contra-senso.

“A indústria da construção civil utiliza-se de novos materiais e usufrui do aprimoramento de técnicas construtivas, reduzindo o tempo de obra e minimizando custos. No entanto, no Brasil, essa evolução não se refletiu em melhor qualidade das edificações no que se refere o conforto acústico”, avaliam. “O progresso, observado pelo ponto de vista da qualidade acústica das habitações, tem se oposto ao bem-estar da população”, reforçam as arquitetas.

O panorama descrito reflete um conflito das edificações brasileiras da atualidade: enquanto o ruído urbano aumenta continuamente, o isolamento sonoro perde eficiência – destacam as autoras, compartilhando a preocupação com o problema já levantado por outros estudiosos do tema.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

– O total de edificações multifamiliares na Avenida Beira Mar Norte com registro na SUSP é de 63 unidades. Foram selecionadas para o estudo as localizadas entre a Avenida Mauro Ramos e a Ponte Hercílio Luz. O universo pesquisado foi de 40 edifícios, de diferentes anos de construção.

– Metodologicamente, o estudo envolveu o levantamento de todas as edificações da avenida, através dos registros oficiais do município. A partir daí, foi criado um banco de imagens dos edifícios. A pesquisa envolveu ainda a coleta de informações in-loco e levantamento nas construtoras e/ou administradoras de condomínios, resultando em um quadro com as principais características dos edifícios, como ano de aprovação do projeto, materiais das vedações e espessura de parede das fachadas frontais.

– Para quantificar o índice de redução sonora das fachadas frontais dos edifícios multifamiliares foi adotado o programa Acoubat Sound, que permite a simulação computacional do desempenho da fachada através da inserção de dados dos elementos que a compõem.

Mais informações: Cintia de Queiroz / e-mail: cintiaserra@yahoo.com / fone: (48) 3348-1788/ 8442 0400

O Centro de Cultura e Eventos da UFSC dá continuidade nesta sexta-feira, dia 10 de outubro, às cerimônias de formaturas referentes ao primeiro semestre de 2008. Até 18 de outubro serão realizadas 24 solenidades para 37 cursos de graduação.

Desde 2004 a universidade oferece colação de grau gratuita aos formandos. São fornecidos becas, capelos, mestres de cerimônia, decoração interna do auditório, iluminação e som, cadeiras, equipes de limpeza, apoio, segurança e coordenadores para o evento. O planejamento, a organização e a execução ficam sob responsabilidade do Departamento de Cultura e Eventos, que disponibiliza ainda uma sala para a recepção dos formandos e reserva, por aluno, dois lugares na platéia a convidados especiais.

Luiz Roberto Barbosa, diretor do Centro de Cultura e Eventos, enfatiza que todos os estudantes devem, desde o começo da faculdade, estar cientes desta gratuidade. “Todos terão a mesma formatura, independentemente do nível socioeconômico”, diz. Ele lembra que antigamente muitos alunos não participavam da cerimônia por falta de recursos financeiros que custeassem as despesas com a empresa responsável pela organização do evento.

Além disso, as solenidades podem ser assistidas ao vivo pelo site www.eventos.ufsc.br, no qual também são disponibilizados para download os arquivos em vídeo. Os alunos têm ainda a possibilidade de contratar empresas especializadas em fotografias e filmagens, que devem se credenciar junto à UFSC com cinco dias de antecedência. O custo é responsabilidade dos formandos.

Todas as formaturas são realizadas no auditório Guarapuvu, com capacidade para 1.371 pessoas. O espaço já proporcionou 220 colações de grau desde 2004. De acordo com Luiz Roberto, são 55 formaturas, em média, por ano, cada uma com uma lotação aproximada de 1.300 pessoas.

Cerimônias de colação de grau programadas nesta semana:

– 10/10, sexta-feira, às 18h – Curso de Física

– 10/10, sexta-feira, às 18h – Curso de Matemática

– 10/10, sexta-feira, às 18h – Curso de Química

– 10/10, sexta-feira, das 18h30 às 22h30 – Culto de Formatura do Curso de Psicologia, no Templo Ecumênico da UFSC

– 11/10, sábado, às 10h – Curso de Psicologia

– 11/10, sábado, às 15h – Curso de História

– 11/10, sábado, às 15h – Curso de Geografia

– 11/10, sábado, às 19h30 – Curso de Ciências Sociais

– 11/10, sábado, às 19h30 – Curso de Filosofia

Mais informações pelos telefones (48) 3721-9781, 3721-9360 e 3721-9559 ou pelo site www.eventos.ufsc.br.

Por Isis Martins Dassow / Bolsista de Jornalismo na Agecom

O 1º Congresso Nacional de Pesquisa em Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais, que acontece quinta e sexta-feira (9 e 10/10) na UFSC, contará com palestra da professora Trudy Shafer, da Northeast University, Massachusetts. Ela é uma dos 11 palestrantes do evento e falará sobre o modelo Cokely do processo de interpretação nesta quinta, às 15h, no auditório da Reitoria da UFSC. Segundo a professora Ronice Muller de Quadros, coordenadora do Curso de Bacharelado em Letras/Libras da UFSC, uma das organizadoras do evento, a universidade de Trudy foi a primeira dos Estados Unidos a oferecer um curso de graduação em formação de intérpretes em língua de sinais.

Além de palestras, o evento terá uma mesa-redonda e quatro oficinas. Devido à grande procura, as inscrições, que estavam previstas para acontecerem até a hora do evento, foram encerradas há cerca de duas semanas, com 432 inscritos. Para garantir que todos possam assistir às palestras, que acontecerão no auditório da Reitoria, a organização providenciará a reprodução ao vivo por videoconferência no auditório do Centro de Comunicação e Expressão.

Para Ronice, o evento é um momento de socializar a produção de conhecimento na área, além de consolidá-la. Ela conta que a UFSC foi escolhida para sediar a edição de estréia do evento por ter sido a primeira universidade da América Latina a implantar um curso de Licenciatura em Letras/LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais, em 2006, e também o Bacharelado, em 2008. Atualmente, o curso, que funciona na modalidade à distância, conta com 950 alunos na primeira modalidade e 450 na última. Eles estão distribuídos por todas as regiões do Brasil, em 15 estados.

O congresso é organizado pelo Programa de Pós-graduação em Lingüística (PPGL), o Programa de Pós-Graduação em Tradução (PGET) e o Grupo de Estudos Lingüísticos Surdos, do Centro de Comunicação e Expressão, juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Educação e o Grupo de Estudos Surdos (GES), do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Mais informações: www.congressotils.cce.ufsc.br ou pelo e-mail congressotils@ead.ufsc.br

Contato com a professora Ronice Quadros: 3721 6586 / 9981 2711

Por Júlio Ettore Suriano / Estudante do Curso de Jornalismo na UFSC